A fotografia como expressão da arte
Pioneirismo na Fotografia Artística
História da fotografiaA evolução da fotografia
desde a câmera escura atéas câmeras digitais
Mitos e Verdadessobre a fotografia digital
10 Dicas de fotografiaAprenda a melhorar a
qualidade de suas fotos
1ª
ediç
ão -
Set/2014
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
A EVOLUÇÃO DA FOTOGRAFIA DESDE A CÂMARA ESCURA ATÉ AS CÂMARAS DIGITAIS
A primeira pessoa no mundo a tirar uma verdadeira fotografia - se a definirmos como uma imagem inalterável, produzida pela ação direta da luz - foi Joseph Nicéphore Niepce, em 1826. Ele conseguiu reproduzir, após dez anos de experiências, a vista descortinada da janela do sótão de sua casa, em Chalons-sur-Saône.
Por volta de 1822, Niepce já trabalhara com um verniz de alfalto (betume da Judéia), aplicado sobre vidro, além de uma mistura de óleos destinada a fixar a imagem. Com esses materiais, obteve a fotografia das construções vistas da janela de sua sala de trabalho - após uma exposição de oito horas. Contudo aquele, sistema heliográfico era inadequado para a fotografia comum, e a descoberta decisiva seria feita por um cavalheiro muito mais cosmopolita: Louis Daguerre. Ela ocorreu em 1835, quando Daguerre apanhou uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata, e que apesar de exposta não apresentara sequer vestígios de uma imagem, e guardou-a, displicentemente, em um armário. Ao abri-
lo, no dia seguinte, porém, encontrou sobre ela uma imagem revelada. Criou-se uma lenda em torno da origem do misterioso agente revelador - o vapor de mercúrio -, sendo atribuído a um termômetro quebrado
Entretanto, é mais provável que Daguerre tenha despendido algum tempo na busca daquele elemento vital, recorrendo a um sistema de eliminação. Em 1837, ele já havia padronizado esse processo, no qual usava chapas de cobre sensibilizadas com prata e tratadas com vapores de iodo e revelava a imagem latente, expondo-a à ação do mercúrio aquecido. Para tornar a imagem inalterável, bastava simplesmente submergi-la em uma solução de aquecida de sal de cozinha. A Arte da fotografia nasceu em 1822, quando o físico francês Nicéphore Niepce (1765-1833), eternizou a primeira imagem da realidade em uma chapa de metal. Logo depois, uma coincidência: o francês Louis Daguerre (1787-1851) e o britânico William Henry Talbot (1800-1877), anunciaram, separadamente, em janeiro de 1839, suas
Ainda na Grécia antiga, o filósofo Aristóteles (384-322 a.C.) constata que raios de luz solar, durante um eclipse parcial, atravessando um pequeno orifício, projetam na parede de um quarto escuro, a imagem do exterior. Este método primitivo de produzir imagens recebe o nome de câmara escura, usada pela primeira vez com utilidade prática pelos árabes, no século XI, para observar os eclipses.Nesta primitiva câmara, encontram-se os princípios básicos da
Ainda na Grécia antiga, o filósofo Aristóteles (384-322 a.C.) constata que raios de luz solar, durante um eclipse parcial, atravessando um pequeno orifício, projetam na parede de um quarto escuro, a imagem do exterior.
Pode-se perceber que a fotografia não é descoberta de um único homem. Muitas experiências de alquimistas, físicos e químicos sobre a ação da luz, foram de extrema relevância no contexto da fixação de imagens. As descobertas se entrelaçam no mundo de domínio da fotoquímica.
A história da fotografia está, portanto, diretamente ligada ao estudo da luz e dos fenômenos óticos.
Nesta primitiva câmara, encontram-se os princípios básicos da câmera fotográfica.
1100 - Abu-Ali al Hasan (965-1034), astrônomo e óptico árabe, em obra que publica, descreve a idéia da formação de imagens, através da utilização dos primitivos conceitos de câmara escura (muito próximo do que seus sucessores, séculos a frente, chamariam de correto).
1580 - Friedrich Risner descreve uma câmara portátil, mas a publicação só é feita após sua morte na obra Optics de 1606.
1604 - Ângelo Sala, cientista italiano, observa um composto químico a base de prata escurecia quando exposto ao Sol.
1790 - Thomas Wedgood, obtém grande sucesso na captação de imagens, sobre um pedaço de couro branco, mas os traços não sobrevivem. Nesta época, ele não conhece uma técnica eficiente para fixar a imagem.
A primeira fotografia
1826 - Joseph Nicéphore Niépce, no início do século XIX, trabalha com litografia. Pesquisa por dez anos substâncias que captem uma imagem em uma placa metálica (cobre polido).
1839 - sete de janeiro - Louis Jacques Mandé Daguerre (1787-1851), divulga o processo de Daguerreotipia e, em 19 de agosto , a Academia de Ciências de Paris, divulga ao público. Surge a primeira forma popular de fotografia. O tempo de exposição é em torno de 4 mil segundos.
1900 - Willian Henry Jackson (1843-1942), norte-americano, no fim do século XIX e início do século XX, faz algo mais do que gravar um acontecimento, usa suas fotos para persuadir e convencer. Fotos do oeste americano, da área de YELLOWSTONE
1935 - A Kodak lança o primeiro cromo colorido - Kodachrome.
1936 - A Agfa lança o Agfacolor - um distinto sistema de cores para um cromo colorido.
1941 - A Kodak lança o primeiro negativo colorido - Kodacolor.
1939 a 1945 - A Segunda Guerra Mundial, muitos são os avanços na área da fotografia, desde o desenho de novas lentes até o intercâmbio de lentes.
1947 - Surge a câmera de fotos instantânea, A Polaroid, baseada em um processo desenvolvido pelo físico americano Edwin H. Land.
1949 - Surge o Polaroid em preto e branco.1963 - Surgem o Polaroid em cores e a
Nos anos 2000, as máquinas digitais também começam a ocupar espaço, em especial no fotojornalismo, onde a rapidez de circulação e edição de imagens justificam a pequena perda na qualidade de impressão.
Nos anos 2000, as máquinas digitais também começam a ocupar espaço, em especial no fotojornalismo, onde a rapidez de circulação e edição de imagens justificam a pequena perda na qualidade de impressão. Contudo, nada, absolutamente nada substitui o olhar artístico e atento do fotógrafo.
2005 - as máquinas digitais ganham força em todo o mundo, resoluções e pixels avançados fazem da foto digital o diferencial para fotorreportagens . As máquina digitais amadoras viraram "febre" entre os adolescentes e os apaixonados por fotografia. Em todo lugar que se aglomeram pessoas, registra-se a presença de inúmeras câmeras digitais de diversas resoluções, megas e modelos... registrando tudo o que acontece ao redor, produzindo fotos descontraídas e irreverentes muitas com o intuito apenas de serem descarregadas em um micro para a divulgação na internet e divertimento. O digital também chega a fotografia social, inúmeros eventos são hoje fotografados com câmeras digitais com alta tecnologia,
Alguns,fotógrafos na tentativa de melhorar a qualidade da imagem, diminuíam o tamanho do orifício, mas a imagem escurecia proporcionalmente, tornando-se quase impossível ao artista identificá-la. Este problema foi resolvido em 1550 pelo físico milanês Girolano Cardano, que sugeriu o uso da lente biconvexa junto ao orifício, permitindo desse modo aumentá-lo, para se obter uma imagem clara sem perder sua nitidez
produzindo belíssimos álbuns e books de festas de 15 anos, casamentos e outros, com muito realismo, retratando realmente os fatos acontecidos no evento.
Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia.
Pioneirismo para legiti
A fotografia como expressão artística
ronista da transformação tecnológica e
Ccultural da sociedade americana na virada do século XX, Alfred Stieglitz (1864
– 1946) dedicou seus 50 anos de carreira à legitimação da fotografia como uma forma de expressão artística. Além de fotógrafo, é conhecido pelas galerias que administrou em Nova Iorque e por seu forte envolvimento com arte moderna, sendo responsável por introduzir muitos movimentos e artistas de vanguarda europeus nos Estados Unidos. Nascido em Nova Jersey, Stieglitz era o mais velho de seis filhos de uma família judia alemã que emigrou para os Estados Unidos em 1849. Cresceu em um ambiente confortável e teve acesso a uma boa educação, com ênfase incomum em cultura e arte. Em 1881, foi concluir os estudos na Alemanha e cursou química fotográfica com o aclamado Dr. Hermann Wilhelm Vogel. A partir daí, embora permanecesse um apreciador de ciência, música e literatura, seus interesses se tornaram basicamente os campos da arte visual e da fotografia. Um de seus estudos, feito em
1889, revela sua fascinação com os possíveis papé i s da lu z e em espec ia l com as possibilidades da fotografia como uma forma de expressão. Quando suas capacidades como fotógrafo começavam a se tornar reconhecidas no exterior, Stieglitz voltou para Nova Iorque e se engajou em campanhas para promover o reconhecimento de seu ofício como arte. Por se recusar a vender suas fotos e a procurar qualquer outro emprego, recebeu ajuda de seu pai para se associar na Photochrome Engraving Company. Stieglitz exigia uma qualidade tão alta à produção e pagava tão bem seus funcionários que nunca conseguia ter lucro. Ainda assim, nos três anos que permaneceu na sociedade, tornou-se um mestre nas artes da f o t o g r a v u r a , a d q u i r i n d o t o d o s o s conhecimentos gráficos que tornariam célebres s e u s p r ó x i m o s p r o j e t o s : p u b l i c a ç õ e s especializadas. Abraçado à sua crença no potencial estético da fotografia, passou a editar publicações. Primeiro a revista American Amateur Photographer; depois, a Camera Club
mar a fotografia artística
f New York e o célebre periódico oCamera Notes, uma associação d e f o t ó g r a f o s a m a d o r e s
entusiastas. Quando o coletivo passou a se mobilizar contra suas políticas editoriais rigorosas e restritivas, rompeu com o grupo para fundar a Photo-Secession em parceria com fotógrafos como Edward Steichen e Gertrude Käsebier. Stieglitz se tornaria o presidente do espaço de exposições da publicação, a Galeria 291, responsável por despertar no público e na crítica norte-americana interesse pelos modernos movimentos de arte europeus. Nessa época, S t ieg l i t z deu vazão a seu e n v o l v i m e n t o c o m P i c t o r i a l i s m o , movimento artístico pioneiro no campo da fotografia. Influenciado principalmente pelo Impressionismo, o Simbolismo e o
á na segunda década do século XX, jpelos movimentos Cubista e Dadaista —, ele buscava expressar sentidos e evocar
sensações através da fotografia. Sieglitz foi um de seus principais representantes. Para ele, era comum tratar a foto como uma pintura, fazendo intervenções sobre o negativo usando pincéis, produtos químicos e outros instrumentos. O contexto de sua atuação profissional é fundamental para que se compreenda a diferença entre as imagens produzidas no fim do século XIX e no início do século XX. No primeiro momento, as fotografias de St iegl i tz evidenciavam o vapor da industrialização: o cotidiano aparecia envolto pela névoa, com um primeiro plano nítido e paisagens esmaecidas, quase misteriosas, ao fundo. Na transição para o novo século, o Pictorialismo sofreu influência de movimentos art íst icos voltados a uma arte mais abstrata. As texturas e intervenções até então usadas perderam espaço para a precisão visual e os temas urbanos. Nesse período, Stieglitz
passou a priorizar planos abertos com maior profundidade de campo que revelavam vários elementos em uma mesma cena. Já na primeira década do século, compôs uma série de imagens noturnas emblemáticas que sugerem o célere crescimento de Nova Iorque, mas foi apenas anos mais tarde, já em 1930, que se referiu diretamente às transformações urbanas com uma série de registros de arranha céus, alguns já construídos, outros em construção. Muitos interpretam essas imagens de prédios, com padrões abstratos e tensões entre a luz e a sombra, como representantes da dualidade de sentimentos que nutria pela cidade, um misto de ódio e fascinação. Stieglitz era perfeccionista de forma quase patológica: detestava tudo o que não era feito com total dedicação, característica evidente em sua própria obra. Valorizava o poder da fotografia para comunicar a pureza, o frescor e a honestidade que residia na
Stieglitz se tornaria o responsável por despertar o
interesse nos movimentos europeus de vanguarda
rópria personalidade do artista. É por isso que pesperava tanto daqueles com quem trabalhava — o que explica as constantes
brigas que surgiam em seus relacionamentos. Após o encerramento das atividades do jornal e da galeria, em 1917, Stieglitz passou a desenvolver um trabalho mais pessoal, um multi-facetado retrato daquela que seria sua futura esposa e eterna modelo, a pintora Georgia O’Keeffe. No início dos anos 1920, realizou o que chamou de Equivalentes, imagens de nuvens e do céu feitas para demonstrar sua crença de que em artes visuais são as formas, e não assuntos específicos, os responsáveis por transmitir um significado emocional e psicológico. Nas décadas finais de sua vida, fotografava com cada vez menos frequência por conta de sua saúde, e quando o fazia, era da janela de sua galeria. As poucas imagens desse período são realizações impressionantes pelo poder de síntese que têm em relação ao resto de sua obra. Para muitos, elas contam a história das diferentes fases de seu desenvolvimento até sua consagração como fotógrafo — e como um dos maiores defensores da fotografia na história.
Transformando Luz em RecordaçõesTransformando Luz em Recordações
Mitos e verdades sobreFOTOGRAFIA DIGITAL
MEGAPIXELS: Quanto mais, melhor!
DEPENDE!
Dizer que “depende” é a melhor das
respostas, serve para tudo.
Não sou doido de concordar, mas
tenho que admitir que, em grande
parte das situações, a frase tem lá seu
fundo de verdade. Contexto é tudo.
Resolução pura e simples, precisa
estar associada a uma série de
fatores para nos dar os melhores
resultados.
Um deles é a pouco citada
densidade de pixels.
Quanto maior o sensor,
maiores os receptores de luz
individuais, e mais límpido é o sinal
que produzem. Isso significa que
existe um limite para a quantidade de
receptores que podemos colocar em
uma dada área do sensor – a tal da
densidade de pixels.
Outra das respostas é a qualidade da
ótica.
Lentes de baixa qualidade produzem
uma imagem mais borrada, que é
reproduzida em toda a sua falta de
detalhes pelo sensor.
300PPI para impressão.
MITO!
Outro mito comum é o da resolução
para impressão. Na impressão,
costumamos considerar a resolução
padrão de 300ppi (pixels por
polegada), seja qual for o processo
– o que não é bem a realidade.
A regra dos 300ppi vale apenas
para minilabs. Impressoras offset
(leia-se gráficas) trabalham com o
conceito de linhas, ou lineatura.
Explicando de uma maneira bem
simplista, cada substrato, ou
superfície imprimível, suporta uma
determinada quantidade de linhas
impressas por polegada. Abaixo
disso, você está subutilizando a
superfície, que poderia conter mais
detalhe. Acima disso, corre o risco
de as linhas impressas “grudarem”
umas nas outras, porque a tinta
sempre espalha – mais em alguns
tipos de substrato, menos em outros,
mas sempre espalha, no fenômeno
conhecido como ganho de ponto.
Informe-se com seu impressor e
você utilizará muito melhor a
capacidade de captura de sua
câmera.
Mitos e verdades sobreFOTOGRAFIA DIGITAL
Monitor calibrado reproduz exatamente as cores
MITO!
Um dos mais famosos mitos da
fotografia digital é relacionado ao
gerenciamento de cores: é
aquele que reza que podemos
ver exatamente o que será
impresso, utilizando um monitor
calibrado.
O uso do monitor calibrado não é
só recomendável, é praticamente
obrigatório, mas há algumas
limitações inerentes ao sistema.
Por exemplo, o fato de que um
monitor é simplesmente incapaz
de reproduzir determinados tons.
Alguns tons de ciano, por
exemplo, estão completamente
fora do mapa de reprodução de
cores de qualquer monitor.
Várias vezes fui consultado sobre
aplicativos de interpolação por
fotógrafos que desejavam fazer
imagens para outdoor – imaginando
que fossem necessárias dezenas de
megapixels, backs digitais ou
sofisticados sistemas de interpolação.
Ignoravam uma das mais importantes
partes da equação: a distância de
visualização.
As contas que realizamos logo
acima, relacionando lineatura e
resolução, têm como base a
distância padrão de visualização.
Revistas, jornais e livros são objetos
que seguramos nas mãos, raramente
a uma distância maior do que 50cm.
No instante em que aumentamos
essa distância, nossa percepção de
detalhes e contraste se modifica, e já
não há necessidade de uma
resolução tão elevada.
Preciso de um Back digital para fazer outdoor.
MITO!
RAW é inviável em eventos sociais.MITO!
Ao longo dos últimos anos, o formato Raw
tem ganhado cada vez mais adeptos
entre os fotógrafos profissionais – mas
ainda não conquistou os fotógrafos de
eventos sociais. Um dos motivos é a crença
de que o tamanho e a necessidade de
processamento tornam o fluxo de trabalho
mais lento, e que a diferença de
qualidade não é visível pelo cliente final.
Mas o fato é que o trabalho em Raw
apenas exige uma certa preparação
prévia e otimização do fluxo – cumprida
essa etapa, o trabalho em Raw fica tão ou
mais ágil do que sua contraparte em JPEG.
WYSIWYG?WYSIWYG?
Be Sure!Be Sure!
D I C A S P A R A F O T O S
Hoje em dia o acesso fácil à
tecnologia e principalmente
às câmeras digitais fez com
que a fotografia digital
c r e s c e s s e b a s t a n t e .
Entretanto, não basta ter
uma câmera para tirar
ótimas fotos, para isso é
preciso conhecer ao menos
algumas técnicas e dicas de
f o t o g r a fi a , e e n t ã o
preparamos aqui algumas
dicas que vão ajudar aos
iniciantes nesse mundo.
Composição da fotografia
Sem dúvidas, a imagem digital
d e m o c r a t i z o u o m e i o
fotográfico. O número de fotos
disparadas por pessoas é cada
vez maior, e as coisas não
param por aí:
Estas mesmas pessoas estão
compartilhando estes arquivos
com amigos e familiares na
i n t e r n e t .
É fácil botar a culpa na câmera
quando as imagens não saem
tão legais quanto as que vemos
na rede. Porém, ao seguir
algumas orientações você pode
melhorar a qualidade de suas
fotos - sem ter que investir muito
10 DICAS DE FOTOGRAFIA PARA
I N I C I A N T E S
Aprenda a melhorar a qualidade de suas fotos
Um erro extremamente comum de 1iniciantes em fotografia, é usar o flash para
toda foto. O alcance do flash em geral varia
entre poucos metros, chegando, nas câmeras
digitais compactas, em média a no máximo
cinco metros. Assim sendo, não adianta usar o
flash quando estiver no meio da multidão em
um show por exemplo, pois a única coisa que
conseguirá é iluminar as cabeças das pessoas
à frente. O flash, além de ser útil para fotografar
pessoas e objetos próximos em ambientes de
baixa luminosidade, também tem um uso
conhecido como “flash de preenchimento”,
que é quando o objeto a ser fotografado es tá con t ra a lguma fon te de luz .
Fique atento ao fundo do objeto a ser 2fotografado: um fundo muito colorido ou com
muitos objetos pode tirar a atenção do objeto
principal a ser fotografado. Para dar mais destaque
ao objeto em primeiro plano que se deseja
fotografar, procure fundos mais homogêneos nas
formas, e com cores mais suaves ou que criem um
c o n t r a s t e c o m o p r i m e i r o p l a n o .
Estas são apenas algumas dicas básicas, mas que
já ajudam o iniciante em fotografia a melhorar a
qualidade das fotos. Experimente brincar com as
configurações da sua câmera, utilize novos
e n q u a d r a m e n t o s , n o v o s â n g u l o s .
Estrutura Básica: A posição dos 4diferentes elementos no enquadramento
- é o coração da fotografia.
A regra de ouro mais fácil de aprender e
l e m b r a r é a R e g r a d o s T e r ç o s .
Em suma, basta dividir o quadro em nove
quadrados de tamanho mais ou menos
similar. Tente dispor o objeto da foto neste
plano de acordo com suas l inhas e
intersecções, então imagine a figura principal
dividida nestes nove quadrados. Isto lhe dará
uma perspectiva mais interessante do que se
o objeto estivesse localizado bem no meio do
enquadramento. Muitas câmeras novas
projetam uma grade segundo a Regra dos
Terços.
Ajuste a compensação de exposição, 5contanto que você não esteja no modo
completamente manual, sua câmera digital toma
decisões que determinam a exposição de uma
i m a g e m . .
No geral, as máquinas digitais definem uma
exposição apropriada com base na claridade
correta de um cartão cinza de 18%. Na verdade,
é por causa dele que há modos de cena
especiais para a neve ? sem ele, a câmera
deixaria o branco do gelo num tom acinzentado.
A imagem está muito clara ou escura? Explore os
inúmeros modos disponíveis nas câmeras
modernas, ou simplesmente tente compensar
um pouco de exposição. Diversas delas
possuem um botão físico para isso, identificado
pelo símbolo +/-.
Cuidado com o equilíbrio de branco, a câmera irá equilibrar o nível de branco automaticamente 3a partir do tipo de iluminação do ambiente no qual você está fotografando. Diferentes níveis de
luz geram cores distintas ? a luz do sol parece bem azul, do tungstênio, amarela e a fluorescente,
um pouco esverdeada. Em muitos casos, a câmera irá detectar espontaneamente em que tipo de
iluminação você se encontra, e assim ajustará a cor das foto.
Escolha o modo correto. Sua 6câmera deverá apresentar os níveis
dos modos fotográficos que oferece.
Você pode definir desde uma operação
t o t a l m e n t e a u t o m a t i z a d a , a t é
configurações de cena bem específicas.
Quando estiver fotografando uma ação
rápida, você pode escolher a opção
Prioridade de Obturador (?S?) e assim
aumentar a velocidade de captação de
imagem? deixá-lo em 1/125 segundo ou
mais ajudará a congelar o movimento.
Não se esqueça do processo de 9postagem. Procure usar um programa
como o Picasa ou o iPhoto para organizar
suas fotos. Ele lhe ajudará a cortar, corrigir
as corres, ajustar a exposição, remover
olhos vermelhos e desenvolver outras
edições. A edição básica de uma foto pode
a judar a me lho ra r sua qua l idade
d r a s t i c a m e n t e .
Cortar um pouco a foto pode ajudar em
termos de enquadramento, e você também
pode girar a imagem para alinhar o
horizonte. O objetivo é conseguir uma boa
foto ao natural, mas não há mal nenhum em
Seja seletivo, é fácil 8tirar uma centena de fotos em poucas horas quando se usa tecnologia digital. Entretanto, não d e s c a r r e g u e simplesmente todo seu cartão de memória e jogue tudo no Facebook. Gaste mais um pouco de tempo verificando as fotos para e l i m i n a r â n g u l o s redundantes e descartar imagens que estejam fora
de foco ou sem estrutura.
Use um tripé ou um monopé, as vezes, a melhor 0maneira de conseguir uma ótima foto é aproveitar
melhor o tempo. Ao utilizar um tripé você poderá definir
melhor o enquadramento, e pode vir a calhar?
juntamente com o timer da própria câmera?
Uma câmera compacta não exige um tripé caro,
embora gastar um pouco mais em marcas como
Manfrotto ou Gitzo resultará em menos frustração do
que barganhas duvidosas. Aqueles que usam
câmeras digitais de reflexo por lente precisam tomar
cuidado ao escolher um tripé, já que os pés e o suporte
deverão dar uma boa sustentação à câmera.
Um monopé/tripé, ajudará a estabilizar suas imagens.
Pense na i luminação, 7preste atenção na origem e
quantidade de luz disponível ao
tirar fotos. Quando se fotografa
em ambientes externos é
importante tomar cuidado para
não captar uma pessoa que
tenha o sol às suas costas.
Se você está fotografando um
monumento ou um ponto de
referência ? onde não há
flexibilidade para ajustar sua
posição, utilize o flash para
p r e e n c h e r a s s o m b r a s
you can
See more.