1
Os ácaros fitoseídeos na limitação natural do
aranhiço-vermelho
Raul RodriguesRaul Rodrigues
Escola Superior Agrária de Ponte de Lima – [email protected]
1Mestrado em Agricultura BiológicaMestrado em Agricultura Biológica
Utilização de pesticidas na agricultura
2
2
Limitação natural contra o aranhiço vermelho Limitação natural contra o aranhiço vermelho Panonychus ulmi Panonychus ulmi (Koch)(Koch)
Posição sistemática
• Phylum: Arthropoda Von Siebold 1854• Phylum: Arthropoda Von Siebold, 1854
– Subphylum: Chelicerata Heymons, 1901
• Classe: Aracnida Krantz, 1978
– Subclasse: Acari Krantz, 1978
»Ordem: Acariformes Zachvatkin, 1922Ordem: Acariformes Zachvatkin, 1922
» Família: Tetranychidae Donnadieu, 1875
» Género: Panonychus Yokohama
» Espédcie: Panonychus ulmi (Koch)4
3
Morfologia
• Ovo larva protoninfa deutoninfa adulto .
5
Ovos de Inverno
Diâmetro: 0,14 – 0,15 mmColoração: Vermelho intensoFormato: arredondados, achatados na parte superiorPresença de um pedicelo
4
Locais de postura
7
Ovos de Verão
Diâmetro: 0,1 mm
C l ã V lh i tColoração: Vermelho intenso
Formato: arredondados, ligeiramente achatados na parte superior
5
Particularidades dos ovos de Inverno e de Verão
Não apresentam dimorfismo
Revestidos por uma camada (corio) e por uma
camada cerosa com função protectora
9
Adultos
• Octópodos
• Dimorfismo sexual pronunciadopronunciado
10
6
O adultos
♂i
♀• Corpo oval (0 7 mm) • mais pequenos
• corpo mais estreito• maior mobilidade
• Corpo oval (0,7 mm)
• Cor avermelhada
• pêlos/protuberâncias
11
• Corpo com maior desproporção entre os diâmetros longitudinal e transversal
• Pernas parecem muitomaiores, mas são sensivelmente do tamanho das da fêmea
♂♂
Bioecologia
• Reprodução:– via sexual fêmeas (2n)
– partenogénese (arrenótoca) machos (n)
12
7
Ciclo de vidaCiclo de vida
0,4 mm
0,3 mm
0,5 mm
0,4 mm
13
0,2 mm 0,1 mm
Hibernação
O d I
Ciclo de vidaCiclo de vida
• Ovos de Inverno:– Posturas: Agosto‐Outubro/Novembro Diapausa
– Quebra da Diapausa: • > necessidade de frio em zonas frias• < necessidade de frio em zonas mais quentes
– Final da Diapausa: • Fim Fevereiro
– Eclosão:• início rebentação
14
8
Eclosão dos ovos de inverno
Ciclo de vidaCiclo de vida
Início da Primavera: Região Centro e Sul
Até Abril: Região Norte – Proximidade do botão rosa
15
Ciclo de vida
• Ovos de Inverno larvas
• Dirigem-se para as folhas – procura de alimento
• Imobilização (protocrisálida)• 1ª muda protoninfas
P t i f
16
• Protoninfas• Após um período de intensa alimentação Nova
imobilização (deutocrisálida) 2ª muda deutoninfas
9
Ciclo de vida
• Deutoninfas
• Período de alimentação• Nova Imobilização (teliocrisálida)• 3ª muda adultos
• Adultos
17
Adultos• Machos amadurecem primeiro que as fêmeas• Fixam-se junto das teliocrisálidas acasalamento logo
após a emergência• Dimorfismo sexual pronunciado
Ciclo de vida
• Deutoninfas
• Período de alimentação• Nova Imobilização (teliocrisálida)• 3ª muda adultos
• Adultos
18
Adultos• Machos amadurecem primeiro que as fêmeas• Fixam-se junto das teliocrisálidas acasalamento logo
após a emergência• Dimorfismo sexual pronunciado
10
Eclosão
• Ovos de Verão postura nas folhas
19
Fertilidade
• Baixa fertilidade– 35‐50 ovos/fêmea
• Elevado potencial reprodutivo– sucessão de gerações anuais
• 6 gerações anuais Norte6 gerações anuais Norte
• 10 gerações anuais Sul
20
11
Ciclo de vida
• dependente das condições ambientais– incubação dos ovos: 20 dias a 13 ºC
• Duração do ciclo evolutivo:– Primavera:18‐20 dias
V ã 7 8 di– Verão: 7‐8 dias
– Outono: 20‐25 dias
21
Distribuição
• Início da vegetação:g ç– tipo agregativo
• Durante o período vegetativo– mais aleatoriamente busca de alimento
22
12
Relação entre populações estivais e ovos de Inverno
• Pomares muito atacados– Redução da quantidade de alimentoç q– Deterioração da qualidade do alimento– Competição baixo nível de posturas de inverno
• Pomares pouco atacados– Disponibilidade de alimento (quantidade e qualidade) pode
conduzir a elevadas de posturas de inverno
• Pomares em equilíbrio– Relação positiva entre densidade de Verão e ovos de inverno
23
Relação entre ovos de Inverno e populações primaveris
72,5% 70,3% 67,1% 75,3% 92,5% 80,1% 75,8%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
100,00%
24
27,5% 29,7% 32,9%24,7%
7,5%
19,9%24,2%
0,00%
10,00%
20,00%
,
testemunha tebufenpirade1 tebufenpirade2 fenazaquina piridabena fenepiroximato média
% viáveis % inviáveis
Fig. Comparação da percentagem de ovos viáveis e inviáveis de Panonycus ulmi(Koch) nas diversas modalidades ensaiadas (Rodrigues, 2000).
13
Relação entre ovos de Inverno e populações estivais
• Não se pode inferir sobre esta relação
25
Influência da temperatura e humidade no desenvolvimento do P. ulmi
• Primavera– Humidade: influencia o desenvolvimento embrionário e pós‐
embrionárioembrionário
– Primaveras chuvosas elevada mortalidade larvar
– HR > 80% eclosão
• VerãoHR > 43% e T=15ºC – 32 ºC favoráveis ao– HR > 43% e T=15ºC – 32 ºC favoráveis ao desenvolvimento embriónário do aranhiço vermelho
– T > 28‐30 ºC desfavoráveis ao desenvolvimento do P. ulmi
26
14
Factores que favorecem o desenvolvimento dos ácaros
• Adubações azotadas
• sensibiliade varietal
• escolha do porta‐enxerto/vigor
• intensificação cultural
• podas intensas
• Selectividade dos pesticidas
27
Natureza e importância dos estragos
28
15
Prejuízos
• Directos– Baixa produçãoBaixa produção
– Fraca qualidade dos frutos
• Diferidos– Ataques primaveris mais importantes que ataques estivais
• Consequências no ano seguinte:– Possibilidade de alternância
29
Os princípios da Protecção Integrada na regulação do P. ulmi
• Estimativa do risco– Potencial
– imediato
• Nível económico de ataque????
• Escolha dos meios de protecção
30
16
Estimativa do risco / NEAEstimativa do risco / NEA
Época de observação
Método de amostragem
Órgãos a amostrar
NEA
Inverno
Lupa binocularMét. Baillod
1000 ovos porInvernoEstado A
2 segmentos2 gomos
30 árvores
1000 ovos por
Amostra
Até Maio Estado F-J
Obs. visual1/3 inf. do ramo
M: 50-65% foc
P: 40% foc
Junho/Julho Obs. visual M: 50-75% foc
31
Junho/Julho1/3 méd. do ramo P: 50% foc
AgostoObs. visual 1/3 sup. ramo
M: 45-50% foc
P: 30% foc
O aranhiço‐amareloTetranychus urticae Koch
32
17
O aranhiço‐amareloTetranychus urticae Koch
33
A luta biológica
Os fitoseídeos na limitação natural do aranhiço
vermelho
18
ZetzeliaCrisopídeos
Fitoseídeos
Aranhiço vermelho
35Stethorus Antocorideos
36
O que são os fitoseídeos?
19
Posição sistemáticaPosição sistemáticaPhylumPhylum: : ArthropodaArthropoda VonVon SieboldSiebold, 1854, 1854
S b h lS b h l Ch li tCh li tSubphylumSubphylum:: ChelicerataChelicerata HeymonsHeymons, 1901, 1901
Classe: Classe: AracnidaAracnida KrantzKrantz, 1978, 1978
Subclasse: Acari Krantz, 1978
Ordem: Parasitiformes Zachvatkin, 1952Ordem: Parasitiformes Zachvatkin, 1952
Família: Phytoseiidae Berlese, 1914
Typhlodromus, Kampimodromus. Phytoseius
Phytoseiulus, Amblyseius
Euseius, Neoseiulus..etc
2250 espécies 2250 espécies identificadasidentificadas
40 novas espécies/ano40 novas espécies/ano
FitoseídeosFitoseídeos: ácaros livres terrestres:: ácaros livres terrestres:– Durante o Inverno: locais de hibernação
– Durante o período vegetativo: folhagem
20
MorfologiaMorfologia
• Ovo larva protoninfa deutoninfa adulto .
morfologia
• Ciclo de vida:O l i l b ilh t– Ovo: oval incolor e brilhante
– Larva: exápodas, s/ dimorfismo sexual
– Protoninfa: octópodas, c/ dimorfismo sexual
– Deutoninfa: Excepto N. fallacis
– Adulto: coloração esbranquiçada:• Avermelhada ácaros fitófagosg
• Amarelada alimento à base de polen
40
22
43
Bioecologia
• Passagem de larva a protoninfa:
– Alimentação obrigatória
– Alimentação facultativa
– Sem alimentação
44
23
Bioecologia
• Reprodução:Pseudo arrenótoca:– Pseudo-arrenótoca:
• Machos (n)• Fêmeas (2n)
– Necessidade de várias cópulas para maximizarem a produção de ovosD ã d ó l– Duração da cópula
• T. Pyri – 4-6 horas a 21ºC e 14 –38 horas a 16 ºC
45
Bioecologia
• Taxa de fecundidade: nº ovos/fêmea/dia
– 0,7 – T. Pyri a 4,9 – P. Persimilis– Valor médio: 1,1 – 3 ovos/dia
• Tempo de vida:– Pré‐postura – poucos dias– Postura – 15‐30 dias– Pós postura – variável
• Tempo de vida dos machos: – < 25% que as fêmeas
46
24
Bioecologia
• Locais de postura:Página inferior das folhas– Página inferior das folhas
• Distribuição dos adultos:– Junto à nervura central no 1/3 inferior
• T. Pyri ‐ nervura
• E. finlandicus: ‐ toda a folhaf
T. pyri
Bioecologia• Locais de postura:
– Folhas – pág. Inferior, junto à nervura centralFolhas com ácaros alimento– Folhas com ácaros alimento
• Interrupção da actividade reprodutiva:– Outubro/Novembro
• Indução à diapausa:ç p– Fêmea adulta fecundada– Fotoperíodos curtos e baixas temperaturas– Em simultâneo com os tetraniquídeos
48
25
Bioecologia• Saída de diapausa:
– Início da primavera
Q d f t í d t t t– Quando o fotoperíodo e a temperatura aumentam
– Mais precoce que os tetraniquídeos
– Início das posturas algumas semanas após
– Não necessitam de frio para quebrar a diapausa
– Elevada taxa de mortalidade (80‐90%)
• Espécies sem diapausa transgénicas– G. occidentalis
49
Bioecologia• Duração do ciclo de vida:
– Temperatura
Higrometria– Higrometria
– Tipo de alimento
• HR±80% favorável ao desenvolvimento dos ovos e estados imaturos
• HR próxima da saturação: ligeiramente fatal para• HR próxima da saturação: ligeiramente fatal para os ovos
50
26
Selecção das espécies a utilizar em luta biológica
• Porquê os fitoseídeos?– Possuem características biológicas, que os tornamg , q
mais eficazes relativamente a outros grupos deauxiliares1. Elevada resposta numérica e funcional – que lhes permite
reagir rapidamente a aumentos de densidade populacionalda presa, adquirindo um bom sincronismo com esta.
2. Possibilidade de algumas espécies sobreviverem utilizandofontes alternativas de alimento .
3. Baixas necessidades nutricionais por indivíduo – regulaçãodo fitófago a baixas densidades populacionais
4. Possibilidade de aquisição de resistência a pesticidas
51
O que é a Luta biológica?
52
O inimigo do meu inimigo…..……é meu amigo
27
Modalidades de Luta biológicaModalidades de Luta biológica
1 1 –– Luta biológica clássicaLuta biológica clássica
2 2 –– Tratamento biológicoTratamento biológico
3 3 –– Luta biológica neoLuta biológica neo--clássicaclássica
53
3 3 Luta biológica neoLuta biológica neo clássicaclássica
4 4 –– limitação natural (manipulação do habitat)limitação natural (manipulação do habitat)
1 1 –– Luta biológica clássicaLuta biológica clássica
Modalidades de Luta biológicaModalidades de Luta biológica
1 1 Luta biológica clássicaLuta biológica clássica
-- Introdução de auxiliares:Introdução de auxiliares:
fitoseídeos, Sfitoseídeos, Stethorus punctilum, Crysoperla carneatethorus punctilum, Crysoperla carnea
Orius Orius sp. Antocorídeos, etc…sp. Antocorídeos, etc…
54
28
Modalidades de Luta biológicaModalidades de Luta biológica
2 2 –– Tratamento biológicoTratamento biológico
-- largadas largadas inoculativasinoculativas
predador
presa
55
-- largadas largadas inundativasinundativaspresa
predador
Modalidades de Luta biológicaModalidades de Luta biológica
4 4 –– Limitação natural:Limitação natural:G tã d h bit tG tã d h bit t
56
-- Gestão do habitatGestão do habitat-- valorização dos auxiliaresvalorização dos auxiliares--IntroduçãoIntrodução--transferência de auxiliarestransferência de auxiliares
29
Condições necessárias para haver Condições necessárias para haver limitação naturallimitação natural
1 1 –– Conhecer as espéciesConhecer as espécies-- identificaçãoidentificação-- particularidades biológicas particularidades biológicas -- dinâmica populacional dinâmica populacional
f it dá i d ti idf it dá i d ti id
57
-- efeitos secundários dos pesticidasefeitos secundários dos pesticidas
Conhecer as espécies:Conhecer as espécies:Quais são?Quais são?
Para que servem?Para que servem?Como e quando actuam?Como e quando actuam?
O l d á fi ídO l d á fi íd
58
O exemplo dos ácaros fitoseídeosO exemplo dos ácaros fitoseídeos
30
Uff! Com código de barras era muito
mais fácilUff! Com código de barras era muito
Conhecer as espécies:Conhecer as espécies:sistemáticasistemática
preparações
mais fácil
59
preparações
preparaçõespreparações
Para que servem? Bioecologia
60
31
Tipo I. Predadores especializados de espécies de Tetranychus sp.
• Monófagos
• Associadas a ácaros de teia densa (Tetranychus sp).
• Efectivos a elevadas densidades populacionais de Tetranychus sp.
• Elevado potencial reprodutivo
• Espécies: P. persimilis, P. macropilis
61
Papel desempenhado na luta biológica:
• Largadas inundativas Bombardeamento biológico
• Associados a espécies de teias densasA t já l lif i
Tipo II. Predadores selectivos de ácaros tetraniquídeos
• Apresentam já alguma polifagia• Elevado poder agregativo (< Tipo I)• Preferência por T. urticae• Espécies: N. californicus e algumas do género Typhlodromus
Papel desempenhado na luta biológica:
62
Papel desempenhado na luta biológica:• Introduções periódicas
– Largadas inundativas e inoculativas
32
• Elevada polifagia.
Á i li
Tipo III. Predadores generalistas
• Ácaros, insectos e outros alimentos
• Estão permanentemente nas culturas
• Baixo poder agregativo
• Espécies: T. pyri, N. cocumeris, N. barkeri, A. Andersoni, K. aberrans
63
Papel desempenhado na luta biológica:• Introduções periódicas:
– Largadas inoculativas
Elevada polifagia
Tipo IV - Predadores generalistas -Polenfagos especializados
– Elevada polifagia
– Baixo poder agregativo
– Elevado potencial reprodutivo na presença de pólen
– Espécies: Euseius stipulatus, E. finlandicus,
64
Papel desempenhado na luta biológica:• Introduções periódicas
– Largadas inoculativas
33
Selecção das espécies a utilizar em luta biológica
Predadores de Protecção: predador
– Efectivos a baixas densidadespopulacionais
– Tipos: III e IV
presa
predadorPredadores de Limpeza:
65presa
p
– Efectivos a elevadas densidadespopulacionais
– Tipos: I e II
Dinâmica populacional
66
34
Dinâmica populacional
67
7,0
8,0
9,0
2003 2004
1 2 8765432114131211109876543 1211109
Dinâmica populacional de Typhloddromus pyri em vinha:Ponte de Lima, 2003 e 2004
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
Form
as m
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fito
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ção
flora
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68
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ul
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23-A
go
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et
20-S
et
04-O
ut
35
Dinâmica populacional de Typhloddromus pyri em vinha, nas castas Loureiro, Pedernã (Arinto) e Trajadura):
Ponte de Lima, 2003 e 2004
7 5
8,08,59,0
2003 2004
2,0
2,53,03,5
4,04,55,0
5,56,06,5
7,07,5
form
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Phy
tose
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1 2 8765432114131211109876543 1211109
flora
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69
0,00,51,0
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ut
250
275
300
325
30
35machos+fêmeas
% machos2003 2004
Evolução da razão entre sexos para Typhlodromus pyri Scheuten em vinha. Ponte de Lima, 2003 e 2004
50
75
100
125
150
175
200
225
Mac
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go
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go
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et
20-S
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04-O
ut
0
36
Dinâmica populacional de Typhloddromus pyri em vinha:Arcos de Valdevez, 2003 e 2004
9,02003 2004
2,0
3,0
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5,0
6,0
7,0
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Form
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go
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04-O
ut
Dinâmica populacional de Typhloddromus pyri em vinha, nas castas Loureiro, Pedernã (Arinto) e Trajadura:
Arcos de Valdevez, 2003 e 2004
14,0 2003 2004
4,0
5,0
6,0
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8,0
9,0
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2003 2004
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37
CastasCastas
Loureiro Pedernã Trajadura
Vilosidade: Loureiro > Pedernã > Trajadura
Evolução da razão entre sexos para Typhlodromus pyri Scheuten em vinha. Arcos, 2003 e 2004
275
300
325
35
40
machos+fêmeas% machos
2003 2004
75
100
125
150
175
200
225
250
275
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15
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ut
0
5
38
Dinâmica populacional de fitoseídeos em macieiraPonte de Lima, 2003 e 2004
3,5
4,0
2003 2004
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
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eos/
folh
a 1110987654321121110987654321
75
0,0
0,5
22-A
br
6-M
ai
20-M
ai
3-Ju
n
17-J
un
1-Ju
l
15-J
ul
29-J
ul
12-A
go
26-A
go
9-Se
t
23-S
et … … … …
19-A
br
3-M
ai
17-M
ai
31-M
ai
14-J
un
28-J
un
12-J
ul
26-J
ul
9-A
go
23-A
go
6-Se
t
20-S
et
4-O
ut
Dinâmica populacional de fitoseídeos nas cultivares de macieira Royal gala e Golden SmootheePonte de Lima, 2003 e 2004
6,5
7,02003 2004
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
Form
as m
óvei
s de
fito
seíd
eos/
folh
a
Royal Gala
Golden Smoothee
1110987654321121110987654321
76
0,0
0,5
1,0
1,5
8-A
br
22-A
br
6-M
ai
20-M
ai
3-Ju
n
17-J
un
1-Ju
l
15-J
ul
29-J
ul
12-A
go
26-A
go
9-Se
t
23-S
et … … … …
19-A
br
3-M
ai
17-M
ai
31-M
ai
14-J
un
28-J
un
12-J
ul
26-J
ul
9-A
go
23-A
go
6-Se
t
20-S
et
4-O
ut
39
Dinâmica populacional de fitoseídeos em macieiraBraga, 2003 e 2004
1 3
1,4
1,52003 2004
0 3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
1,3
form
as m
óvei
s de
fito
seíd
eos/
folh
a
1 765432112111098765432 12111098 13 14
77
0,0
0,1
0,2
0,3
8-A
br
22-A
br
6-M
ai
20-M
ai
3-Ju
n
17-J
un
1-Ju
l
15-J
ul
29-J
ul
12-A
go
26-A
go
9-Se
t
23-S
et … … …
19-A
br
3-M
ai
17-M
ai
31-M
ai
14-J
un
28-J
un
12-J
ul
26-J
ul
9-A
go
23-A
go
6-Se
t
20-S
et
4-O
ut
Dinâmica populacional de fitoseídeos em macieira, nas cultivares Royal Gala e Golden Smoothee
Braga, 2003 e 2004
1 3
1,4
1,52003 2004
0 3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
1,3
form
as m
óvei
s de
fito
seíd
eos/
folh
a
1 765432112111098765432 12111098 13 14
78
0,0
0,1
0,2
0,3
8-A
br
22-A
br
6-M
ai
20-M
ai
3-Ju
n
17-J
un
1-Ju
l
15-J
ul
29-J
ul
12-A
go
26-A
go
9-Se
t
23-S
et … … …
19-A
br
3-M
ai
17-M
ai
31-M
ai
14-J
un
28-J
un
12-J
ul
26-J
ul
9-A
go
23-A
go
6-Se
t
20-S
et
4-O
ut
40
2003
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
seíd
eos
(abu
ndân
cia
rela
tiva)
E. stipulatusK. aberransT. pyri
acio
nal
0%
10%
20%
03-Jun 17-Jun 01-Jul 15-Jul 29-Jul 12-Ago 26-Ago 09-Set 23-Set
Fito
2004
60%
70%
80%
90%
100%
ndân
cia
rela
tiva)
E. stipulatusK . aberransT. pyri
âmic
a po
pula
Evolução da abundância relativa das espécies mais frequentes no pomar de Ponte de Lima.Evolução da abundância relativa das espécies mais frequentes no pomar de Ponte de Lima.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
14-Jun 28-Jun 12-Jul 26-Jul 09-Ago 23-Ago 06-Set 20-Set 04-Out
Fito
seíd
eos
(abu
n
Din
2 0 0 3
3 0 %
4 0 %
5 0 %
6 0 %
7 0 %
8 0 %
9 0 %
1 0 0 %
oseí
deos
(abu
ndân
cia
rela
tiva)
E . s tip u la tu s
A . a n d e rs o n i
acio
nal
0 %
1 0 %
2 0 %
2 0 -M a i 0 3 -J u n 1 7 -J u n 0 1 -J u l 1 5 -J u l 2 9 -J u l 1 2 -A g o 2 6 -A g o 0 9 -S e t 2 3 -S e t
Fito
2 0 0 4
6 0 %
7 0 %
8 0 %
9 0 %
1 0 0 %
ânci
a re
lativ
a)
E . s tip u la tu sA . a n d e rs o n iN . ca lifo rn icu s
âmic
a po
pula
Evolução da abundância relativa das espécies mais frequentes no pomar de Braga.Evolução da abundância relativa das espécies mais frequentes no pomar de Braga.0 %
1 0 %
2 0 %
3 0 %
4 0 %
5 0 %
1 7 -M a i 3 1 -M a i 1 4 -J u n 2 8 -J u n 1 2 -J u l 2 6 -J u l 0 9 -A g o 2 3 -A g o 0 6 -S e t 2 0 -S e t 0 4 -O u t
Fito
seíd
eos
(abu
ndâ
Din
41
Padrão espacial das distribuições
Agregado Aleatório Regular
Loureiro Trajadura
81
Loureiro Trajadura
CastasCastas
Loureiro Pedernã Trajadura
Vilosidade: Loureiro > Pedernã > Trajadura
42
Casta na log a Ab b ± SEb r2 Equaçãoc
Loureiro 52 0,27 1,872 1,36*** 0,93*** log S2 = 0,272+1,359 log m (b)
Pedernã 52 0,27 1,847 1,23*** 0,95*** log S2 = 0,266+1,233 log m (ab)
Padrão de agregação de Typhlodromus pyri em vinhaLei da potência de Taylor
Trajadura 49 0,25 1,763 1,18*** 0,96*** log S2 = 0,246+1,175 log m (a)
Casta n α β r2 Equaçãob
Padrão de agregação de Typhlodromus pyri em vinhaRegressão de Iwao
83
Loureiro 52 0,744*** 1,32* 0,919*** m* = 0,744+ (a)
Pedernã 52 0,549*** 1,279* 0,939*** m* = 0,549+ (a)
Trajadura 49 0,400*** 1,298* 0,922*** m* = 0,400+ (a)
Loureiro
y = 24,186Ln(m) + 51,46440
60
80
100
120
folh
as o
cupa
das
P(I)
Trajadura
y = 21,734Ln(m) + 54,32420
40
60
80
100
folh
as o
cupa
das
P(I)
Modelo empírico
y , ( ) ,R2 = 0,919; n = 52; p < 0,001
0
20
0 2 4 6 8 10 12
Nº médio de formas móveis de fitoseídeos por folha
% d
e f
R2 = 0,876; n = 49; p < 0,001
0
20
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
Nº médio de formas móveis de fitoseídeos por folha
% d
e
Trajadura
60
80
100
pada
s (P
I)
Loureiro
80100
das
(PI)
Modelo binomial (Wilson & Room, 1983)
0
20
40
60
0 1 2 3 4 5 6 7Nº médio de formas móveis de fitoseídeos por folha
% f
olha
s oc
u
P̂P̂
0204060
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12Nº médio de formas móveis de fitoseídeos por folha
% f
olha
s oc
upad
Relação entre a percentagem de folhas ocupadas observada e a densidade média de formas móveis de fitoseídeos por folha, para as castas em estudo.
Regressão entre P(Î) e P(I)R2 = 0,884
Regressão entre P(Î) e P(I)R2 =0,963
43
Valores previstos da percentagem de folhas ocupadas, para diferentes densidades populacionais
de fitoseídeos, através dos modelos empírico e de Wilson & Room (1983).
Amostragem Presença/ausência
Loureiro Trajadura
Media Empírico(%)
Wilson & Room (%)
empírico(%)
Wilson & Room (%)
0,20 13 20 19 29
0,40 29 35 34 42
0,60 39 46 43 53
0,80 46 56 49 61
1,00 51 64 54 68
1,50 61 78 63 81
2 00 68 87 69 882,00 68 87 69 88
3,00 78 95 78 96
4,00 85 98 84 98
5,00 90 99 89 99
6,00 95 100 93 100
7,00 99 100 97 100
8,00 102 100 100 100
Dimensão da amostra
95% INTERVALO DE95% INTERVALO DE
Loureiro Trajadura
Dimensão da amostra requerida para estimar a densidade populacional de fitoseídeos por folha nas castas Loureiro e Trajadura,
quantificadas em função do erro padrão da média e do intervalo de confiança da média a 95%.
ERRO PADRAO DA MEDIA 95% INTERVALO DE CONFIANÇA
15% 20% 25% 15% 20% 25%
233 131 84 897 504 323
150 84 54 575 323 207
115 65 42 443 249 160
96 54 35 369 207 133
83 47 30 320 180 115
64 36 23 246 139 89
DensidadeERRO PADRAO DA MEDIA 95% INTERVALO DE
CONFIANÇA
15% 20% 25% 15% 20% 25%
0,2 296 166 106 1136 639 409
0,4 167 94 60 641 361 231
0,6 119 67 43 459 258 165
0,8 94 53 34 362 204 130
1,0 78 44 28 301 169 108
1,5 56 32 20 215 121 78
2 0 44 25 16 170 96 61 53 30 19 205 115 74
46 26 17 178 100 64
41 23 15 158 89 57
37 21 13 143 81 52
34 19 12 131 74 47
32 18 11 122 69 44
30 17 11 114 64 41
2,0 44 25 16 170 96 61
2,5 37 21 13 141 80 51
3,0 32 18 11 122 68 44
3,5 28 16 10 107 60 39
4,0 25 14 9 96 54 35
4,5 23 13 8 87 49 31
5,0 21 12 7 80 45 29
(S2=1,872m1,359) (S2=1,763m1,175)
47
Efeitos secundários dos pesticidas
toda e qualquer acção bem definida, diferente
daquela para a qual o referido pesticida foi
utilizado, seja ela benéfica ou não, imediata ou
não e que resulta de utilizações autorizadas pelos
93
não e que resulta de utilizações autorizadas pelos
serviços oficiais (Benson et al., 1978).
Efeitos secundários dos pesticidas•Acção sobre os próprios inimigos das culturas
-ao aparecimento de fenómenos de resistência;
ã b f fl•acção sobre a fauna e a flora, -em especial sobre o predadores naturais;
•efeitos nas próprias plantas tratadas, -fitotoxidade, efeitos tróficos, resíduos nos frutos e alterações de gosto;
•efeitos ao nível do solo,
94
,-como os resultantes dos resíduos por tratamento directo, arrastamento e decomposição de plantas tratadas;
•efeitos ao nível da água, - através da acumulação de resíduos nos canais, ribeiros, rios e mares.
48
Insecticidas de origem natural
B thuringiensis
C. BrancoP. LimaProdutos ensaiados
B. thuringiensis(Dipel)
P. plumifer (92%) T. phialatus (96%)
B thuringiensis
P. LimaProdutos ensaiados
95
B. thuringiensis(Dipel)
E. Stipulatus (54%)
T. pyri (41%)
inócuo Medianamente tóxico Moderadamente tóxico Tóxico
Substância T4 T7 T14 T21 T35
Insecticidas de origem natural(Ponte de Lima, 2005)*
activa T4 T7 T14 T21 T35
Beauveria bassiana(Botanigard®) 1 1 1 1 1
piretrinas(Pelitre Hort®) 1 1 2 1 1
1
rotenona(Rotenobiol®) 1 1 1 1 1
96
* Dados não publicados
96inócuo Medianamente tóxico Moderadamente tóxico Tóxico
49
Fungicidas – aplicações múltiplas(anti‐míldio)
1ª aplic
1ª aplic
1ª aplic
1ª aplica
3ª aplic
3ª aplic
3ª aplic
3ª aplic
ensaiados
oxicloreto cobre(Cozi 50)
BelmontePenafielMonçãoP. LimaProdutos
P l if (98%) T hi l t (77%) T i (100%) T hi l t (98%)
97
P. plumifer (98%) T. phialatus (77%)K. aberrans (15%)
T. pyri (100%) T. phialatus (98%)
97inócuo Medianamente tóxico Moderadamente tóxico Tóxico
Fungicidas
sulfato de cobre
3ª aplicação2ª aplicação1ª aplicação
hidróxico de cobre
óxido cuproso
T. phialatus: 71% T. pyri: 23%
98
T. phialatus: 71% T. pyri: 23%
T. pyri: 73%, T. phialatus : 26
enxofre(Stulln®)
3ª aplicação2ª aplicação1ª aplicação
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