Fisiologia e sua Aplicação sobre Florescimento e Isoporização da Cana-de-açúcar
“Miguel Angelo Mutton”
Sertãozinho - SP
AGRONEGÓCIO CANAVIEIRO
CRISE FINANCEIRA GLOBAL
TRANSIÇÃO HISTÓRICA
NOVOS PLAYERS
PODER DE NEGOCIAÇÃO“STATUS” INTERNACIONAL AOS
BIOCOMBUSTÍVEIS BRASILEIROS
1/3 PROCESSAMENTO DA CANA GRUPOS NACIONAIS ⇒ CAPITAIS INTERNACIONAIS
Bungue, Cargill, Dreyfuss, etc.Raízen e Copersucar/CTC
Nova Estatura ao Setor
PETROBRÁSConsumidora Produtora
ETANOLBIODIESEL
Governo priorizou a extração de petróleo Pré-salDecisão econômica que inibe a nossa Matriz EnergéticaDécadas para que se esgote todo Combustível FóssilMaurílio Biagi Filho – “Estamos numa saia justa...”
A transição que vivemos pode ser o início de uma nova era bem mais promissora que a anterior....
Agroindústria ocupa 8 milhões ha ⇒ 20 bilhões litros etanol (30) e pode ser mais...
Independentemente do Pré-sal... A oportunidade dos combustíveis renováveis é imensa...
O que estamos esperando ???Elaboração de um plano energético que contemple os gargalos agrícolas, industriais , logísticos e tecnológicos?
Últimos 40 anos nenhum ramo da economia nacional cresceu tanto e continuamente quanto a agroindústria canavieira.
Competitividade e Sobrevivência“Ser competitivo é ter a maior produtividade entre
todos os seus concorrentes”
Sobrevivência
Qualidade – Preferência do Cliente
Produtividade
Competitividade
ProjetoProdução
Projeto Fabricação
Segurança do Cliente
AssistênciaPerfeita
Entregano Prazo
CustoBaixo
Estágio 1: ENFOQUE NO PRODUTO
Estágio 2: ENFOQUE NO PROCESSO
Estágio 8: ENFOQUE LEGAL
Estágio 7: ENFOQUE ESTRATÉGICO
Estágio 6: ENFOQUE NO CLIENTE
Estágio 5: ENFOQUE NA SOCIEDADE
Estágio 4: ENFOQUE HUMANISTA
Estágio 3: ENFOQUE NO SISTEMA
OBJETIVO FINAL DA PRODUÇÃO
Maximização⇒ Menores Custos
Produção quantitativa = ProdutividadeProdução qualitativa = Qualidade Matéria-prima
AGRÍCOLA
INDÚSTRIA
Eficiência na ProduçãoRendimentos
QUALIDADE
Conformidade às Especificações. Satisfação do Cliente. Prazo e pontualidade de entrega,
condições de pagamento, atendimento pré e pós-venda, flexibilidade, etc....
Posicionamento estratégico da empresa perante o Mercado.
QUALIDADE Qualidade não é suficiente.
Satisfação do cliente outras entidades envolvidas com as atividades da Empresa.
Qualidade Total satisfação total do cliente, "stakeholders“ e excelência organizacional da empresa.
AÇÚCAR - MERCADO ATUALCliente exige Pol,
CorPureza
Penaliza Falta de PadrãoPol BaixaCor elevada e cinzasPresença Dextrana e AmidoMistura de grãos
MERCADO ATUAL - ÁLCOOLCliente exige Pureza,
Graduação alcoólicaAusência Contaminantes
Penaliza Falta de PadrãoGraduaçãoAcidezComposição Inadequada
NECESSIDADES DA INDÚSTRIA
Baixos Níveis de Impurezas
Menor Tempo de Processamento
Matéria-prima de qualidade
SATISFAÇÃO DO CLIENTE
Pontas
mud
ança
s fis
ioló
gica
s
Variedades
Fonte : Stupiello (1985)
COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA DA CANA-DE-AÇÚCAR
CANA
FIBRA(10-16%)
CELULOSEPENTOSANAS (XILANAS E ARABANAS)LIGNINA
CALDO(84-90%)
AÇÚCARES(15,5-24%)
ÁGUA(75-82%)
SÓLIDOS SOLÚVEIS(10-25%)
SACAROSE (14,5-24%)GLICOSE (0,2-1,0%)FRUTOSE (0,0-0,5%)
NÃOAÇÚCARES(1,0-2,5%)
ORGÂNICOS (0,8-1,8%)
INORGÂNICOS (0,8-1,8%)
Gomas, Ceras,Aminoácidos, Ácidos Orgânicos, Corantes, Compostos Fenólicos etc
SiO2, K2O,Cl, P2O5, CaO, MgO, Fe2O3, Na2O, SO3, Cu+2etc
1 p/açúcar
Cana Pesagem Amostragem Descarga Lavagem Preparo Extração do Caldo
Armazenamento caldo 2 p/álcool
EFEITOS NO PROCESSAMENTO ???
RECEPÇÃO DE CANA
1 Caldo Tratamento de Concentração Cozimento Secagem Açúcarcaldo
torta de xarope melfiltro
Xarope mel
Anidro2 Caldo Tratamento de Tanque de preparo mosto Fermentação vinho Destilação Álcool
caldo do mosto Hidratado
torta defiltro Tratamento do vinhaça óleo álcool de
leite de levedura fúsel segunda
OUTROS COMPOSTOS
Maturação adequada
O MILAGRE DA NATUREZAFOTOSSÍNTESE
SOL (ENERGIA) + CO2 O2 + AÇÚCARES
Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio e Outros elementos
Absorção Água e NutrientesRaízes e Pelos Absorventes
Rearranjo dosAçúcares comNitrogênio e
Enxofrepara formar
Proteinas
Respiração eManutenção da
Vida
AÇÚCAR ACUMULADONOS COLMOS Pragas,
Doenças eAdversidades
Transformação dos Açúcares em Gorduras e
Outras Biomoléculas
Bainha
Anéis decrescimento
Feixes vasculares
GemaPrimórdiosradiculares
Entrenós
Nervura central
Nervuras
Lâmina
FONTE
Colmo
RESERVATÓRIO
Efeitos sobre a Qualidade da
Matéria-prima
Açúcares nos colmos Maior Pureza
Maturador Testemunha
Início de Safra
Panini, 2012
Açúcares nos colmos Maior PurezaMenores teores de
Açúcares Redutores
Açúcares da Cana
Redutores
Glicose
Frutose
Sacarose
Não Redutor
HO
OH
OH H CH2OH
HOCH2
HOCH2
H HO
H
H
HH
H
O
OO
OH H
CH2OH
HOCH2
H HO
HO
OH H
H
HO
OH
OH H
HOCH2
H
HH
H
OH
O
Açúcares Redutores (Glicose e Frutose)
Maiores proporções:Canas imaturasCana com elevado tempo de entregaCana com excesso de impurezas vegetaisCana bisadaCana brocada
Glicose e Frutose: formação de cor
8482
9482
10482
11482
12482
13482
1,9 3,9 5,9 7,9Glicose + Frutose caldo Primário (%/BRIX)
Y = 8777,61215 + 557,15609 X (** r = 0,75019)
CO
R IC
UM
SA C
aldo
Cla
rific
ado
(UI)
Glicose e Frutose: formação de cor
Glicose+Frutose caldo Primário (%/BRIX)Y = 324,78179 + 68,02763 X (** r = 0,71876)
341
441
541
641
741
841
941
1,1 3,1 5,1 7,1 9,1
Cor
açú
car V
HP
(UI)
Glicose e Frutose: formação de cor
O acréscimo de 1,0 % / Brix de Glicose + Frutose no
Caldo Primário =
557 unidades de COR no clarificado 68 unidades de COR no açúcar VHP
Açúcares nos colmos Maior PurezaMenores teores de
Açúcares Redutores
Redução de impurezas vegetais, ácidos, compostos fenólicos, amido e gomas.
STUPIELLO, 1999
Correlação entre maturação e ácido aconítico
1,2684,0016,289Co 6710,8093,1018,23121,0184,1216,7010Co 80140,7389,1717,46131,0892,6517,0313Co 860321,0393,0115,98141,4489,8818,8812Co 77141,3292,6217,21161,2588,9318,4813CoM 72191,1192,0916,69141,1178,5011,1315Co 7400,8089,5619,1517
Ácido aconítico% BrixPurezaPol
canaIdade
(meses)Variedades
Fonte: Mane et al., 2002.
TEOR DE FENÓIS TOTAIS DA CANA
300
400
500
600
700
800
900
CALDO BAINHA FOLHA PALMITO
CALDO BAINHA FOLHA PALMITO
mg
cate
quin
a/kg
LEITE, 2000
COR ICUMSA DO CALDO MISTO
90001100013000150001700019000210002300025000
CALDO CALDO + BAINHA
CALDO + FOLHA
CALDO + PALMITO
80 mg catequina/kg 120 mg catequina/kg
CO
R I
CU
MSA
EM
UI
LEITE, 2000
COR ICUMSA DO CALDO CLARIFICADO
9000
11000
13000
15000
17000
19000
21000
CALDO CALDO + BAINHA
CALDO + FOLHA
CALDO + PALMITO
80 mg catequina/kg 120 mg catequina/kg
CO
R I
CU
MSA
EM
UI
LEITE, 2000
Caldo de cana: materiais coloridos.
COR
Ácidos orgânicos + Compostos complexos(precursores de cor e compostos fenólicos)
Açúcares Redutores Compostos Nitrogenados(processamento/estocagemex: melanoidinas)
Compostos Coloridoscaramelização da sacaroseem altas temperaturas
AÇÚCAR CRISTAL BRANCO
81
101
121
141
161
181
27 37 47 57 67COMPOSTOS FENÓLICOS TOTAIS (mg/Kg)
COR
ICU
MSA
Y = 19,93241 + 2,28315 X (** r = 0,76587)
SIMONI, et al. 2006
AÇÚCAR CRISTAL - VHP
129
329
529
729
929
1129
1329
39 89 139 189 239 289COMPOSTOS FENÓLICOS TOTAIS (mg/Kg)
COR
ICU
MSA
Y = 10,90252 + 3,59981 X (** r = 0,72985)
SIMONI, et al. 2006
AÇÚCAR CRISTAL - BRANCO E VHP
-125
75
275
475
675
875
1075
1275
-15 85 185 285COMPOSTOS FENÓLICOS TOTAIS (mg/Kg)
COR
ICU
MSA
Y = -45,20672 + 3,85152 X (** r = 0,91809)
SIMONI, et al. 2006
0%
15%
30%
60%
30
35
40
45
50
55
60
65
70
380 400 420 440 460 480
Compostos fenólicos caldo (ug/mL)
Viab
ilidad
e ce
lula
r fin
al
ferm
enta
ção
(%)
VIABILIDADE DO FERMENTO EM PRESENÇA DE COMPOSTOS FENÓLICOS
RAVANELI, 2010
Amido Varietal
Relação fósforo/amido
Desenvolvimento vegetativo ⇒ Menor
Maturação ⇒ Aumenta
Condições estresses (irrigação, potássio); geada
Colheita mecanizada (pontas)
FERMENTEC, 2006
FERMENTEC, 2006
Maior teor de amido
STUPIELLO, 2009
IMPACTOS CAUSADOS PELO AMIDO
Perdas industriais
Comportamento do teor de amido % sólidos durante o processamento
Fonte: Alexandre (1954)
Produto Variação MédiaCaldo misto (mg/L) 157 – 460 -
Xarope (% sólidos) 0,072 – 0,118 0,137
Melaço (%) 0,35 – 0,70 -
Açúcar bruto (%) 0,025 – 0,10 0,049
Açúcar branco (%) 0,012 – 0,070 0,031
Açúcar refinado 0,00 – 0,029 -
Amido
Redução durante o processoCristais (incorporação progressiva)
Camada Amido % (peso)Filme de mel na superfície do cristal 0,200Primeira camada do cristal (35%) 0,071Segunda camada do cristal (40%) 0,022Terceira camada do cristal (25%) 0,019Núcleo central 0,027**Alta concentração devido a baixa pureza da sementeFonte: Wei Chen, 1968
Distribuição do amido nas várias camadas dos cristais de açúcar bruto
Amido
Açúcares nos colmos Maior PurezaMenores teores de
Açúcares Redutores
Maior aproveitamento da matéria-prima - ponta
Redução de impurezas vegetais, ácidos, compostos fenólicos, amido e gomas.
Caldo de colmos despontados e sem ponta
Componentes Caldo de colmo despontado
Caldo de colmo com ponta
pH 5,44 5,34
Cor 6.280 77.660
Polissacarídeos Totais (ppm) 1.352 20.044
Dextrana (ppm) 372 3.498
Amido (ppm) 710 4.037
Taxa Filtração (min) 15 130
GODSHALL, 1999
Florescimento...
Característica desejável para omelhorista e indesejável para aprodução
Efeito fisiológico
Qualidade da matéria prima
Efeito Fisiológico do Florescimento
diminuição dos teores de auxinas; movimento de outros hormônios
para o meristema apical que setransforma em meristema floral;
mudanças na distribuição da água; redistribuição de nutrientes; diminuição das reservas de
carbohidratos do sistema radicular; excreção de K e N pelo sistema
radicular; processo de isoporização
(independente e variável)
Isoporização
Principais Reflexos sobre a Qualidade da Matéria-prima
BRIX DO CALDO
10111213141516171819202122232425
1 2 3 4 MÉDIA
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
SP 70-1143 – Usina Éster
POL DO CALDO
10111213141516171819202122232425
1 2 3 4 MÉDIA
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
FIBRA DA CANA
10
11
12
13
14
15
16
17
18
1 2 3 4 MÉDIA
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
POL DA CANA
10
11
12
13
14
15
16
17
18
1 2 3 4 MÉDIA
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
ART DO MOSTO (g açúcar invertido/L)
150
160
170
180
190
200
1 2 3 4
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
ACIDEZ TOTAL DO MOSTO(mg H2SO4/100 mL)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1 2 3 4
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
ACIDEZ VOLÁTIL DO MOSTO(mg CH3COOH/100 mL)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1 2 3 4
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
NITROGÊNIO TOTAL DO MOSTO(mg N/L)
0
100
200
300
400
500
600
700
800
1 2 3 4
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
FÓSFORO INORGÂNICO DO MOSTO(mg P2O5/L)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
1 2 3 4
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
POTÁSSIO DO MOSTO(mg K2O/L)
800
900
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
1700
1800
1900
2000
1 2 3 4
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
VIABILIDADE DA LEVEDURA (%)
60
65
70
75
80
85
90
95
100
1 2 3 4
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
BROTAMENTO (%)
0
1
2
3
4
5
1 2 3 4
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
EFICIÊNCIA FERMENTATIVA (%)
80
85
90
95
100
1 2 3 4
CANA SEM INFLORESCÊNCIA CANA COM INFLORESCÊNCIA
FURLAN, 1995
Perda de PesoAumento do teor de fibras e queda no volume de caldo extraídoImpermeabilização da fibra, dificultando a embebição Bagaço com baixa densidade, dificultando alimentação da moendaBagaço com cana isoporizada ⇒ dificuldades de queima ⇒quedas na pressão de vapor
Data Cana Bagaço
22/06 5,23 4,48 sem Isoporização
23/06 9,08 4,5524/06 6,47 4,7525/06 7,41 4,75
Média 7,05 4,63
25/06 7,45 3,95com
Isoporização
25/06 6,43 3,96com
Isoporização
Média 6,94 3,96
Pressão de vapor gerado pela queima do bagaço nas caldeiras
Cana isoporizada ⇒ caldo de baixa transparência no decantador, com bagacilho em suspensão
Variedades com elevados índices de florescimento e isoporisação, apresentam teores adequados de P no caldo ⇒ clarificação (???)
Fósforo (P2O5)
Floculação Primária
Floculação Secundária
(KAMPEN, 1996)
Clarificação do caldo extraido
9999
10499
10999
11499
11999
12499
12999
71 121 171 221
P2O5 Solúvel Caldo Primário (mg/L)Y = 14688,57992 - 18,56657 X (* r = -0,60492)
P2O5 x CORC
OR
ICU
MS
A C
aldo
Cla
rific
ado
(UI)
312
412
512
612
712
812
912
64 114 164 214 264
P2O5 Solúvel Caldo Primário (mg/L)Y = 1198,65906 - 3,24741 X (** r = -0,78714)
P2O5 x CORC
or d
o aç
úcar
VH
P (U
I)
Fósforo (P2O5)
O acréscimo de 100 ppm de P2O5 no Caldo Primário =
1856 unidades de COR no clarificado 324 unidades de COR no açúcar VHP
Por que Inibir o Florescimento ?
• Minimizar a perda de peso• Perda de qualidade• Redução na densidade de carga
• Facilitar o gerenciamento da safra
• Redução no volume de caldo
FONTOURA, 2012
FONTOURA, 2012
FONTOURA, 2012
Monteiro, 2012
Frutal, MG
Monteiro, 2012
Frutal, MG
Monteiro, 2012
Populina, SP
Monteiro, 2012
Populina, SP
Monteiro, 2012
Monteiro, 2012
FONTOURA, 2012
FONTOURA, 2012
0
5
10
15
20
25
30
35IA
C87
-339
6
IAC
87-3
410
IAC
89-3
124
IAC
91-2
195
IAC
91-5
155
PO88
-62
SP80
-184
2
TESTEMUNHA ETEFON
FLORESCIMENTO (%)
CAPUTO 2006 e 2007
0
5
10
15
20
25
30
35
IAC
87-3
396
IAC
87-3
410
IAC
89-3
124
IAC
91-2
195
IAC
91-5
155
PO88
-62
SP80
-184
2
TESTEMUNHA ETEFON
ISOPORIZAÇÃO (%)
CAPUTO 2006 e 2007
17,518
18,519
19,520
20,521
21,5
IAC
87-3
396
IAC
87-3
410
IAC
89-3
124
IAC
91-2
195
IAC
91-5
155
PO88
-62
SP80
-184
2
TESTEMUNHA ETEFON
BRIX % CALDO
CAPUTO 2006 e 2007
85
87
89
91
93
95IA
C87
-339
6
IAC
87-3
410
IAC
89-3
124
IAC
91-2
195
IAC
91-5
155
PO88
-62
SP80
-184
2
TESTEMUNHA ETEFON
PUREZA % CALDO
CAPUTO 2006 e 2007
1313,5
1414,5
1515,5
1616,5
17IA
C87
-339
6
IAC
87-3
410
IAC
89-3
124
IAC
91-2
195
IAC
91-5
155
PO88
-62
SP80
-184
2
TESTEMUNHA ETEFON
POL % CANA
CAPUTO 2006 e 2007
125
130
135
140
145
150
155
160IA
C87
-339
6
IAC
87-3
410
IAC
89-3
124
IAC
91-2
195
IAC
91-5
155
PO88
-62
SP80
-184
2
TESTEMUNHA ETEFON
A T R (kg/t)
CAPUTO 2006 e 2007
020406080
100120140160180
IAC
87-3
396
IAC
87-3
410
IAC
89-3
124
IAC
91-2
195
IAC
91-5
155
PO88
-62
SP80
-184
2
TESTEMUNHA ETEFON
PRODUTIVIDADE DE COLMOS (t/ha)
CAPUTO 2006 e 2007
10
15
20
25
30
35IA
C87
-339
6
IAC
87-3
410
IAC
89-3
124
IAC
91-2
195
IAC
91-5
155
PO88
-62
SP80
-184
2
TESTEMUNHA ETEFON
TONELADAS DE POL POR HECTARE (TPH)
CAPUTO 2006 e 2007
135 140 145 150 155 160 165
0 5 10 15 20 25 30 35
IAC87-3396
IAC87-3410
IAC89-3124
IAC91-2195
ETEFON TESTEMUNHA
FLORESCIMENTO
A T R
135 140 145 150 155 160 165
A T R
0 5 10 15 20 25 30 35
IAC87-3396
IAC87-3410
IAC89-3124
IAC91-2195
ETEFON TESTEMUNHA
ISOPORIZAÇÃO
135 140 145 150 155 160 165
0 5 10 15 20 25 30 35
IAC91-2195
IAC91-5155
PO88-62
SP80-1842
ETEFON TESTEMUNHA
FLORESCIMENTO
A T R
135 140 145 150 155 160 165
A T R
0 5 10 15 20 25
IAC91-2195
IAC91-5155
PO88-62
SP80-1842
ETEFON TESTEMUNHA
ISOPORIZAÇÃO
QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA NA INDÚSTRIA EM ÁREA TRATADA COM ETHREL
Usina Santa Adelaide Período 24-25/05; 02-03/06 (com maturador) e 09-10/06 Diversas variedades, início safra Dose: 2,0 L/ha (240g i.a./L) Vazão: 40 L de Calda/ha Avaliações: Laboratório Industrial
(MARCHEZONI & CASTRO, 1993)
RESULTADOS OBTIDOS
(MARCHEZONI & CASTRO, 1993)
Período Cana Moída (t)
Rendimento (kg/t)
Açúcar Produzido
(kg)
Sacos de 50 kg
24-25/05 11.030 95 1.047.850 20.957
02-03/06 11.520 102 1.175.040 23.501
09-10/06 13.300 100 1.330.000 26.600
35.850 71.058
Diferença: 2.076 sacos de 50 kg
(MARCHEZONI & CASTRO, 1993)
Itens Controle Ethrel Diferença %l
Moagem (t) 12,165 11,520
Pol Cana 12,54 12,85 0,31 2,47
Fibra % Cana 12,24 12,30 0,06 0,49
Extração % 92,14 93,89 1,75 1,90
Pureza Caldo 85 87 2 2,35
Qualidade do Caldo Claro Baixa/ regular ótima
Eficiência Geral % 81,60 84,83 3,23 3,96
Eficiência Relativa % 92,73 93,90 1,17 1,26
Rendimento Industrial (kgs/t)
97,50 102,00 4,50 4,62
RESULTADOS OBTIDOS
Embebição mais difícil Alimentação da moenda comprometida ⇒ baixa densidade do bagaço (flocos) O bagaço isoporizado apresenta dificuldades de queima, causando queda na pressão de vaporCaldo decantado de baixa transparência com bagacilho em suspensão Presença de bagacilho em suspensão em outros setores da fábricaQueda de Produção e Eficiência Industrial
Canas Isoporizadas ou Chochadas
Inibição do Florescimento Redução da Isoporização ⇒ melhor qualidade da fibra ⇒ melhor extração (embebição mais adequada) Ganho PCC Melhor queima do Bagaço nas Caldeiras Melhora na Decantação do Caldo (redução de bagacilho) Melhor desempenho das Centrifugas separadoras de Fermento
Cana Tratada com Maturador
CONSIDERAÇÕES A produção com qualidade preconiza o processamento de cana madura.
Matéria-prima de qualidade ⇒teores elevados de ART epureza, baixo florescimento eisoporização.
CONSIDERAÇÕES
O processamento de cana imaturaresulta em redução na Eficiência eRendimentos Industriais, mais queproporcionais à redução da observadapara a Matéria-prima entregue. Reflexos diretos sobre os custos deprodução ⇒ Rentabilidade.
Profa. Dra. MÁRCIA JUSTINO ROSSINI MUTTON Departamento de TECNOLOGIA – FCAV/UNESP
Fone/Fax: (0xx16) 32092675 E mail: [email protected]
O B R I G A D A
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