Filsofo alemo Fundador da filosofia crtica Immanuel Kant
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Contexto Histrico Renascimento: Luta contra o princpio da
autoridade. Busca o reconhecimento de que os poderes humanos por si
mesmos seriam capazes de orientar-se sem tutela alguma. Iluminismo:
Revoluo cientifica Galileu Fsica e astronomia Tecnologia Conhecer a
natureza e domin-la. Razo: politico, econmico, moral e
religioso.
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Kant e a Filosofia Crtica Teoria do Conhecimento Immanuel Kant
(1724-1804)
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Critica da razo Pura Qual o verdadeiro valor dos nossos
conhecimentos ? O que conhecimento? Razo Segundo Hume: as ideias da
razo correspondem mesmo realidade? O que pode ser conhecido
legitimamente? Que tipo de conhecimento no tem fundamento?
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Epistemologia - Crtica da Razo Pura (1781) Prolegmenos e a toda
a Metafsica Futura (1783) tica - Crtica da Razo Prtica (1788)
Fundamentao da Metafsica dos Costumes (1785) Esttica - Crtica da
Faculdade de Julgar (1791) Filosofia da Religio - A Religio nos
Limites da Simples Razo (1793)
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No tempo de Kant, a filosofia era dominada por duas correntes:
Racionalistas Empiristas A nica fonte de conhecimento verdadeiro a
razo A nica fonte de conhecimento verdadeiro a experincia Plato,
Agostinho de Hipona, Descartes... Locke, Hume...
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Racionalismo: tudo que pensamos vem de ns mesmos Empiristas:
tudo que conhecemos vem dos sentidos KANT: o conhecimento deve
constar de juizos universais.
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Tipos de Juzos: Racionalistas Empiristas Juzos Sintticos: So
puramente explicativos, sendo que o objeto no acrescenta nada ao
contedo j conhecido. Juzos Analticos: O predicado acrescenta alguma
coisa no expressa pelo sujeito.
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por isto que a filosofia no progrediu de modo seguro desde os
gregos at Kant: por isto que a filosofia no progrediu de modo
seguro desde os gregos at Kant: 1. Os racionalistas no podem
afirmar nada de novo. 2. Os Empiristas no podem afirmar qualquer
coisa de modo universal. Contexto Filosfico
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Porm, as cincias matemticas e a fsica tm evoludo e de modo
seguro.... Mas por qu? Por que se utilizam de Juzos... Sintticos a
priori (O conhecimento no fruto nem s do sujeito, nem s do objeto,
mas de uma sntese entre sujeito e objeto)
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Contexto Filosfico Sintticos: (do objeto) O predicado destes
juzos acrescenta um conhecimento novo ao sujeito a priori: (do
sujeito) Existem estruturas, ou condies de possibilidade no sujeito
que conhece, que o condicionam a este dado tipo de conhecimento,
mas garantem a sua universalidade.
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O conhecimento humano no uma reproduo passiva de um objeto por
parte do sujeito, mas construo ativa do objeto por parte do
sujeito.
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Sensibilidade e Entendimento O conhecimento constitudo de algo
que recebemos de fora, da experincia e algo que j existe em ns
mesmos. Portanto anterior a qualquer experincia. Fora: matria do
conhecimento empirista Ns: forma do conhecimento racionalista
Sensibilidade: receptiva obtemos as representaes exteriores.
Entendimento: faculdade de pensar produzir conceitos
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Sensibilidade O SUJEITO PRECISA ORGANIZAR AS COISAS ENTENDER O
ESPAO E O TEMPO EM QUE EST A SUA VOLTA Tempo Espao
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Entendimento Faculdade de julgar Impresses dos sentidos =
conceitos puros Substncia isto Causalidade tal coisa e causa de
outra Existncia isto existe
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A Herana Kantiana Idealismo Transcendental Aquilo que d a
condio de possibilidade da experincia, ou seja, que trata dos
conceitos anteriores ao objeto e no dos objetos como tal. Os
objetos regulam-se pelo nosso conhecimento. Critica da razo pura:
Primeira: Materialistas a matria anterior ao espiritual e o
determina Positivistas o saber positivo ou seja reduo a descrio dos
fenmenos a filosofia a mera sntese dos resultados das diversas
cincias particulares.
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Segunda: Idealistas: a razo impe formas anteriores ao contedo
dado pela experincia. Mudanas Histricas Mudanas Histricas: Rev.
Francesa Independncia dos EUA implantao do terror na Frana Era
Napolenica Nacionalismo imperialismo
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O Positivismo de Comte
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O cientificismo do sculo XVIII Sc XVIII Revoluo Industrial Nova
mentalidade A cincia considerada o nico conhecimento possvel e o
mtodo das cincias naturais o nico vlido. A cincia ou a razo
tcnico-cientfica o novo deus da modernidade.
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Augusto Comte (1798 - 1857) Comte e a lei dos trs estados o
teolgico: mentalidade mtica- os fenmenos resultam da ao dos deuses.
o metafsico: contexto da razo filosfica em que se busca explicar a
origem e o destino do universo. o positivo: contexto do
aparecimento da cincia a maturidade do esprito humano.
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O pensamento positivista O positivismo leva s ltimas
conseqncias o papel reservado razo de descobrir o as relaes
constantes e necessrias entre os fenmenos (leis invariveis-
determinismo). Quanto aos fenmenos humanos, essa viso expulsa deles
a noo de liberdade. Qual o papel reservado filosofia? Sistematizar
as cincias. O positivismo o suicdio da filosofia (Garca
Morente)
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Comte e o Positivismo Comte reconhece que a matemtica desde a
Antiguidade teria atingido o estado positivo e a considera
instrumento das outras cincias. Classificao cronolgica das cincias:
astronomia, fsica, qumica, fisiologia (biologia) e fsica social
(sociologia). Esta a mais complexa e concreta... Comte se diz o
fundador da sociologia, usa os modelos da biologia para explicar a
sociedade como um organismo coletivo organicismo.
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Comte e o Positivismo Comte afirma que apenas uma elite teria
capacidade de desenvolver a parte frontal do crebro, sede da
faculdade superior, e conclui que a maioria dos seres humanos devem
ser moldados e dirigidos a fim de garantir o progresso dentro da
ordem. Voc lembra de ter visto o lema Ordem e Progresso em algum
lugar? A sociologia de Comte gira em torno de ncleos constantes: a
famlia, o trabalho, a ptria, a religio. Apesar da viso
conservadora, Comte no desejava voltar ao passado nem eliminar o
progresso.
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Comte e o Positivismo Nenhum grande progresso pode efetivamente
se realizar se no tende finalmente para a evidente consolidao da
ordem. O conceito de cincia comteano a de um saber acabado. A
religio da humanidade A rgida construo terica comteana culmina com
a concepo da religio positiva (atribui-se isto deteriorao da sua
sade mental).
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A religio Positiva Segundo o socilogo Lolita O. Benoit a
ideologia religiosa esteve presente desde os escritos na forma
ainda obscura do poder espiritual moderno, e finalmente no Curso de
filosofia positiva, obra principal de Comte, foi pensada como
imanente sociologia. Comte pretendia refundar o poder espiritual em
princpios no- teolgicos Igreja Positivista.
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O Positivismo no Brasil O positivismo exerceu grande influncia
no pensamento latino- americano. 1876- Sociedade Positivista do
Brasil 1881 Igreja e Apostolado Positivista do Brasil, no Rio de
Janeiro (Miguel Lemos e Teixeira Mendes) Lus Pereira Barreto e
Benjamim Constant. Os adeptos do positivismo eram jovens da
pequeno-burguesia comercial pertencentes s cidades em crescimento X
aristocracia rural.
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MATERIALISMO HISTRICO
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A EXPLICAO DA HISTRIA A PARTIR DE FATORES MATERIAIS; ECONOMICOS
Ou seja, No mais pelos Heris e personagens No mais pelas ideias-
helenismo, positivismo, cristianismo ou Deus 1.No lugar das ideias
est os fatos materiais 2.No lugar dos heris est a luta de
classes.
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1.A realidade no pode ser compreendida apenas pelas ideias, mas
tambm pela atividade humana. 2.No basta Teorizar 3. O valor est na
vida concreta e a sua transformao
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FORAS PRODUTIVAS Condies materiais de produo, como ferramentas,
mquinas, utilizadas segundo orientao tcnica
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RELAES DE PRODUO Formas pelas quais os homens se organizam para
executar a atividade produtiva
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Foras produtivas + relaes de produo = MODO DE PRODUO
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Marx identificou modos de produo especficos, como asitico, o
antigo, o germnico, o feudal e o capitalista. Cada qual representa
passos sucessivos no desenvolvimento da produo privada. Por
apresentarem condies diferentes, a derrocada de um modo significava
a ascenso de outro.
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A HISTORICIDADE E A TOTALIDADE
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Marx conseguiu imprimir s anlises da sociedade a idia de
totalidade. Cada sociedade, em seus vrios aspectos produo, famlia,
formas de poder, religio constitui um conjunto.
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Mas, a metafsica pode fazer uso de juzos Sintticos a priori?
Contexto Filosfico
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1 nvel do conhecimento 1 nvel: Conhecimento sensvel Percepes
EspaoTempo Sensibilidade Fenmenos Nmeno = coisa em si A construo do
conhecimento, numa primeira fase - sensibilidade ou receptividade
feita atravs desta faculdade que est equipada com as intuies puras
do espao e do tempo. Podemos organizar os fenmenos em percepes. A
este nvel do conhecimento podemos chamar nvel da intuio.
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Numa segunda etapa - a do entendimento - os fenmenos
estabelecem relaes entre si, organizando as percepes
correspondentes, atravs da faculdade da imaginao, num nvel superior
que chamaremos de representao ou de conhecimento, atravs do auxlio
de um conjunto de regras a priori designadas de categorias -
quantidade, qualidade, relao e modalidade. Em sentido prprio s
neste momento podemos falar de conhecimento, pois s aqui os
objectos so pensados. Este conhecimento ser constitudo por um
conjunto de juzos sintticos a priori que se identificam, na prtica,
com o conhecimento cientfico. 2 nvel do conhecimento
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2 nvel: Conhecimento Cientfico Juzos sintticos a priori
Entendimento Relao Modalidade Qualidade Quantidade Conceitos puros
Conhecer EspaoTempo 1 nivel: Conhecimento sensvel Sensibilidade
Percepes Fenmenos Nmeno = coisa em si Percepes
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Este edifcio no ficaria completo se Kant no pensasse um nvel
superior completamente metafsico constitudo, no por conhecimentos
mas, por um conjunto de ideias reguladoras do qual faz parte a
faculdade da razo. Estes ideais, por oposio sensibilidade, so
perfeitamente vazios, tendo como finalidade estabelecer a unidade
racional de todo o conhecimento. A nvel cientfico, os objectos
nunca sero conhecidos em si mesmos enquanto noumeno); s podem mesmo
ser conhecidos como algo para ns (como fenmenos) porquanto tm de se
submeter a um conjunto de regras ou princpios a priori. A razo
Ideais reguladores Juzos sintticos a priori Razo Deus AlmaMundo
Conceitos racionais Pensar
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Esquema do processo de conhecimento em Kant Pensar Conhecer
EspaoTempo 1 nivel: Conhecimento Sensivel 2 nvel: Conhecimento
Cientfico Sensibilidade Percepes Intuies Sensveis Fenmenos =
objectos Ideais reguladores Juzos sintticos a priori Entendimento
Razo Nmeno = coisa em si Relao Modalidade Qualidade Quantidade
Causalidade Deus AlmaMundo Conceitos racionais Conceitos puros
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C ONTEXTO F ILOSFICO necessrio analisar a legitimidade da
pretenso metafsica (filosfica): necessrio chamar a razo ao mais
grave dos seus deveres, que o conhecimento de si mesma; necessrio
formar um tribunal que sustente as suas pretenses legtimas e
condene as que no tem fundamento; este tribunal no pode ser outro
seno a crtica da razo pura (Crtica da Razo Pura, A 11-12)
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Contexto Filosfico Como? Analisando criticamente a atividade da
mente humana com o objetivo de descobrir o seu funcionamento e
estabelecer o valor de suas pretenses.
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Contexto Filosfico Como? Trs so as operaes da mente humana: 1.
Apreenso (intuio: formao de idias primrias) 2. Juzo (unir afirmando
e separar negando dois conceitos) 3. Raciocnio (encadeamento lgico
de juzos)
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Como? Trs so as operaes da mente humana: 1. Apreenso Esttica
Transcendental 2. Juzo Analtica Transcendental. 3. Raciocnio
Dialtica Transcendental. Crtica da Razo Pura