FACULDADE TEOLÓGICA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS LOGOS
ANANIAS CÂNDIDO DINIZ
EVANGELISMO A MISSÃO MÁXIMA DA IGREJA
LORENA
2018
ANANIAS CÂNDIDO DINIZ
EVANGELISMO A MISSÃO MÁXIMA DA IGREJA
Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do Título de Bacharel em Teologia à comissão julgadora da FAETEL - Faculdade Teológica de Ciências Humanas e Sociais Logos, sob a Orientação do professor XXXXXXXXX.
LORENA2018
JULGAMENTO
FAETEL - Faculdade Teológica de Ciências Humanas e Sociais Logos Bacharel em Teologia
Comissão de Doutores e Mestres
________________________________________
Nome do Professor Dr. Ou MSc. Professor Orientador
________________________________________Nome do Professor Dr. Ou Me.
________________________________________Nome do Professor Dr. Ou Me.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho de Conclusão de Curso, Àquele que me chamou a vida e colocou no meu ser a essência do Seu Ser Divino. Dedico a minha filha e esposa que tem sido meu braço direito na minha aplicação durante todo o curso e bálsamo constante na luta. E aos mestres que me
instruíram com carinho desde o início da minha vida acadêmica.
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a Deus que foi o incentivo especial, toda honra e louvor a Ele.
RESUMO
O dicionário define o Evangelismo assim: “Zelo em propagar o evangelho”. No Novo Testamento o Evangelismo pode ser definido da seguinte maneira: “O emprego da palavra de Deus para os crentes, com o sincero desejo no coração de ganhar almas para cristo, em todo o lugar, em todo tempo e por todos os meios”. Evangelismo vem da palavra evangelho, cujas raízes são: a palavra grega “evangelion”, que significa boas novas; e “evangelizo” que significa trazer ou anunciar boas novas. A palavra evangelho torna-se mais significativa quando estudamos o verbo hebraico “bissar”, que significa “anunciar, contar e publicar”. Este verbo e aplicado em Is. 41:27; Sl 40:9-10; 68:11-12, que proclama a vitória universal de Jeová sobre o mundo. Portanto evangelismo é anunciar as boas novas de Jeová; é proclamar o evangelho
de Jeová ao povo, concretizado no nascimento e ressurreição de Jesus Cristo (Lc 2:9-11 ; Mc 16:6-9). Cada crente devia considerar o trabalho de evangelismo pessoal como uma honra e grande privilégio que e lhe confiado a fazer pelo seu Mestre. O crente devia reconhecer que não somente é grande privilégio, mas também é a sua responsabilidade diante de Deus de testificar de Jesus às almas perdidas, e fazer tudo ao seu alcance para trazê-las a salvação em Jesus Cristo. O verdadeiro crente tendo bebido da água da vida que é Jesus, e tendo provado como é doce e bom servi-lo devia ter em si o ardente desejo de encaminhar os outros a eterna salvação que só se acha em Cristo, o filho de Deus. Os crentes, bem como as igrejas de hoje devem ser evangélicas e principalmente evangelísticas. Não basta serem somente evangélicos. Tem de ser evangélicas.
Palavras-chave: Missiologia. Evangelismo. Missão e Igreja evangélica.
ABSTRACT
The dictionary defines evangelism as this: "Zeal in spreading the gospel." In the New Testament Evangelism can be defined as follows: "The use of the word of God for believers, with a sincere desire in the heart to win souls to Christ, everywhere, at all times and by all means." Evangelism comes from the word gospel, whose roots are: the Greek word "evangelion", which means good news; and "evangelizo" which means to bring or proclaim good news. The word gospel becomes more meaningful when we study the Hebrew verb "bissar", which means "to announce, to count and to publish". This verb is applied in Is. 41:27; Ps 40: 9-10; 68: 11-12, which proclaims the universal victory of Jehovah over the world. Therefore evangelism is to proclaim the good news of Jehovah; is to proclaim the gospel of Jehovah to the people,
concretized in the birth and resurrection of Jesus Christ (Luke 2: 9-11, Mark 16: 6-9). Every believer should consider the work of personal evangelism as an honor and great privilege that he is entrusted to do for his Master. The believer should recognize that it is not only a great privilege, but it is also his responsibility before God to testify of Jesus to the lost souls, and to do all in his power to bring them salvation in Jesus Christ. The true believer having drunk of the water of life which is Jesus, and having tasted how sweet and good it is to serve him, should have in him the ardent desire to lead others to the eternal salvation which is found only in Christ, the Son of God. Believers, as well as today's churches, must be evangelical and especially evangelistic. It is not enough just to be evangelical. It has to be evangelical.
Keywords: Missiology. Evangelism. Mission and Evangelical Church.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................9
1 DEFINIÇÃO DE MISSIOLOGIA..........................................................................11
2 A TAREFA MISSIONÁRIA..................................................................................12
2.1 A natureza da tarefa missionária..................................................................12
2.2 A tarefa missionária é espiritual....................................................................12
2.3 A tarefa missionária é bíblica........................................................................12
2.4 A tarefa missionária é feita de fé..................................................................13
2.5 A tarefa missionária é humana.....................................................................13
2.6 A tarefa de ganhar almas.............................................................................14
3 PERFIL DO MISSIONÁRIO OU GANHADOR DE ALMAS.................................15
3.1 Condições necessárias para um próspero ganhador de almas....................16
4 EVANGELISMO PESSOAL................................................................................17
4.1 O que é evangelismo?..................................................................................17
4.2 O significado do evangelismo.......................................................................18
4.3 A finalidade do evangelho............................................................................21
4.3.1 Anunciar à Cristo (Jo 1:36)....................................................................21
4.3.2 Levar Homens à Cristo (1:46)................................................................21
4.3.3 Alistar vidas para o serviço de Cristo (At 11:25-26)...............................21
4.4 A necessidade do evangelismo....................................................................21
4.4.1 Mostra a condição espiritual dos pecadores..........................................22
4.4.2 Mostrar o pensamento divino.................................................................22
4.4.3 A amplitude do evangelismo..................................................................22
4.5 O evangelismo e sua história.......................................................................24
4.5.1 Sua origem.............................................................................................24
4.6 Qualidade de quem faz evangelização pessoal...........................................26
4.7 O evangelismo e a igreja..............................................................................27
4.7.1 Seu enfoque...........................................................................................27
4.7.2 A evangelização na defensiva................................................................28
4.7.3 A Evangelização na ofensiva.................................................................29
4.8 O êxito do evangelho....................................................................................29
4.8.1 Sua vida pessoal....................................................................................29
4.8.2 Sua vida intelectual................................................................................30
4.8.3 Desculpas do ser humano.....................................................................30
4.8.4 Sua vida espiritual..................................................................................30
4.8.5 Seu campo de ação...............................................................................31
4.8.6 Determinação (Jo 1:35-46)....................................................................31
4.8.7 A Persistência (Jo 4:1-30)......................................................................32
4.8.8 Compaixão (Mt 23:37; 14:14).................................................................32
4.8.9 Dependência do Espírito Santo..............................................................32
4.8.10 Oração (I Ts 5:17)..................................................................................33
4.8.11 Como principiar a conversação..............................................................33
4.8.12 Atitudes negativas na conversação........................................................33
4.8.13 Atitudes positivas na conversação.........................................................34
5 EVANGELISMO EM MASSA..............................................................................35
5.1 Preparação antes do início da evangelização em massa do pregador:.......35
5.2 Da equipe:....................................................................................................35
5.3 Da igreja:......................................................................................................35
5.4 Durante a cruzada:.......................................................................................36
5.5 A programação.............................................................................................36
5.6 O equilíbrio...................................................................................................36
5.7 Não demorar fazendo o apelo......................................................................36
5.8 Logo após o apelo, orar pelos enfermos, antes que esfrie o ambiente........36
5.9 Visitação: A alma do evangelismo pessoal...................................................37
5.10 Precauções que devem ser tomadas antes de iniciar o trabalho de visitação pessoal - Mateus 10:16..........................................................................................38
5.11 Simplicidade e prudência..............................................................................38
6 EVANGELIZAÇÃO LOCAL E TRANSCULTURAL..............................................40
7 MISSÃO NACIONAL...........................................................................................42
8 O MISSIONÁRIO E SEU RELACIONAMENTO COM DEUS..............................44
CONCLUSÃO............................................................................................................46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................48
9
INTRODUÇÃO
Não se pode negar que o mundo está vivendo os piores dias de sua história.
A humanidade nunca esteve tão distante de Deus. Nunca os valores cristãos foram
tão vilipendiados e desprezados, nem a moral tão deturpada. Jamais, em nenhum
momento da história, os homens serviram tanto os demônios ao invés de servirem a
Deus. As guerras e seus rumos fazem-se por toda parte. O desenvolvimento
armamentista é mais intenso do que qualquer outro período da história. Nunca antes
homens produziram armas tão sofisticadas e poderosas para ceifar vidas humanas.
Contrastando tristemente com essa situação, as igrejas tradicionais estão
regredindo na área do Evangelismo. A igreja católica deteriorou-se, as Igrejas
Evangélicas estão estagnadas. Enquanto isso, as falsas religiões crescem,
semeando heresias e enganando o povo.
Dizer que aí reside o maior problema da Igreja é uma realidade. Jamais foi tão
aplicável aos cristãos a acusação constante de hebreus 5.12, que diz: “porque
devendo já ser mestre pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar
quais sejam os primeiros rudimentos da Palavra de Deus; e vos haveis tais que
necessitais de leite e não de alimento sólido”.
Eis aí o segredo. A Evangelização do mundo não é tarefa de um grupo, de
uma igreja ou de uma denominação; é responsabilidade de todos os cristãos. É
preciso que todo o povo de Deus ponha as mãos no arado, dedicando suas forças e
recursos para realização da obra de Deus.
A ordem é esta: “mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir
sobre vós; e serão testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e
Samaria e até os confins da terra”. At 1:8. A proclamação de Boas Novas pelos
cristãos deve começar em casa, prosseguindo até as mais distantes regiões da
terra. Não há tempo a perder, não há outra opção.
Ou assumimos a nossa responsabilidade, ou daremos contas a Deus por ver
o mundo perecer diante de nossos olhos, sem nada fazermos para amenizar o
sofrimento de milhares de pessoas que escorregam para o inferno sem conhecer a
Deus.
Devemos cumprir o IDE do Nosso Senhor Jesus Cristo porque nessa ordem
está implícita a Evangelização local, nacional e trans-cultural. (Mc 16. 15-16).
10
O momento exige emergência porque o pecado está dominando o mundo e
infestou com esse mau a raça homem e ameaça a própria existência da
humanidade, talvez não seria missões cristãs se o pecado não fosse uma séria
realidade mundial.
A presença marcante do pecado no mundo torna-se necessária com urgência
a salvação do homem e isso será possível somente através de missões cristãs.
O assunto que abordaremos a seguir refere-se a mais sublime missão que
está reservada à Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo – a evangelização do mundo.
Pela importância e profundidade, para o povo de Deus, o assunto merecia
apreciação mais profunda; porém devido à carência de espaço, a matéria foi
resumida e apresenta os aspectos mais interessantes.
Focalizando diversas fases atinentes ao trabalho do ganhador de almas,
desde sua preparação até o momento em que a alma evangelizada é salva por
Jesus. Uma boa parte do estudo mostra como o ganhador de almas deve proceder
para alcançar os que estão presos por Satanás.
O estudo ficaria incompleto se nele não fosse incluído e abordado a maneira
especial do trabalho missionário em todos os sentidos.
11
1 DEFINIÇÃO DE MISSIOLOGIA
Missiologia é a ciência que trata da missão bíblica da igreja, e que formula os
princípios e os métodos para estender a igreja a todo mundo. A Missiologia é muito
importante para os missionários e evangelistas, para ajudá-los a definir sua tarefa
com maior clareza, como também os princípios mediante os quais podem cumprir
melhor o seu chamado. Além de fazerem um estudo cuidadoso da Bíblia e de seus
princípios, e que tem um grande envolvimento com as demais Ciências Sociais.
É a ciência que tem por objetivo o estudo do cumprimento da grande
comissão que o Senhor Jesus entregou a sua igreja. A Missiologia dedica-se
principalmente, ao caráter Transcultural da tarefa evangelizadora. (Dic. Teol.)
Definir missões não é fácil, pois trata-se essencialmente, de cumprir as
ordens dadas por Nosso Senhor Jesus Cristo em favor da salvação da humanidade.
Missão é de responsabilidade da igreja, no seu papel de enviar missionários aos
campos que já estão maduros. George Peter dá a seguinte definição “Missões é o
envio de pessoas autorizadas, além das fronteiras da igreja neotestamentária (que
diz respeito ao novo testamento) e sua influência evangélica imediata”.
Ordem missionária: Onde está a ordem? A ordem Missionária está em
(Mateus 28:19-20) “portanto IDE”. A ordem é imperativa. Jesus já havia cumprido
uma missão terrestre. Agora ele estava passando sua missão aos seus discípulos:
“assim como o pai me enviou, eu vos envio a vós” (Jo 20:21) para o imperativo IDE.
O ponto de partida para entender “missões cristãs” é implícito na ordem do
Senhor Jesus, antes mesmo de enfrentar a cruz (Lc 24.44-48); e, é o
empreendimento que visa pregar o evangelho e estabelecer igrejas de Cristo em
toda parte do mundo.
Missões cristãs representam o empreendimento missionário que surgiu do
coração de Deus (Jo 1:29; Jo 3:16; Jo 17:2; II Co 5:19-20; I Jo 2:2) e nada mais é do
que o cumprimento do mandamento de Jesus para evangelizar o mundo.
Missões faz parte da vida da igreja (Mc 16:15) e essa responsabilidade está
exposta na Bíblia, que é o manual de missões.
12
2 A TAREFA MISSIONÁRIA
2.1 A natureza da tarefa missionária
A tarefa missionária traz em si algo de natureza elementar, algo que nem os
séculos, circunstâncias, nem culturas podem mudar. Há algo chamado “tarefa
imutável”. Há também, algo inerente à tarefa que porta uma natureza relativa, algo
que exige adaptação. A menos que esses dois aspectos sejam claramente
percebidos pela mente e nela mantidos, a causa missionária parecerá confusa e o
desígnio indefinido. Apresento aqui quatro aspectos imutáveis da natureza
missionária:
2.2 A tarefa missionária é espiritual
A tarefa missionária é essencialmente e supremamente comprometida com o
Espírito Santo. Assim como a salvação originou-se no eterno plano de Deus e foi
obtida historicamente na pessoa de Cristo, o eterno Filho de Deus, a administração
e efetivação da salvação foram encarregadas ao Espírito Santo. Apenas o Espírito
Santo pode tornar real a salvação obtida no Calvário. Ele é o atual administrador,
não apenas da salvação, mas também de missões, a propagação do precioso
evangelho de Deus a respeito de Jesus Cristo. Isso pode ser percebido no livro de
Atos dos Apóstolos. Seu instrumento é a palavra de Deus, e seus são a igreja de
Cristo e os clientes individuais chamados para o serviço de missões específicas.
2.3 A tarefa missionária é bíblica
O capítulo anterior procurou estabelecer a premissa de que a tarefa
missionária é uma tarefa bíblica. Uma tarefa missionária não fundada em
interpretações bíblicas precisa, será esporádica e irregular. O que se aplica a
missões e certamente aplicável ao missionário. Assim nossa mensagem que
provém da Bíblia e é, por ela determinado, o mesmo acontece com nosso
13
desígnio. A grande comissão não anuncia o total desígnio divino à igreja. Isso
é encontrado em todo o Novo Testamento, porém a grande comissão
realmente anuncia a estrutura básica e os elementos fundamentais de nosso
desígnio Missionário. Encontramos tanto nossa mensagem quanto nosso
designo na palavra de Deus, pois a tarefa missionária é uma tarefa bíblica.
2.4 A tarefa missionária é feita de fé
Deus ordenou que o cristianismo fosse uma religião de fé. Do ponto de vista
objetivo, o cristianismo é uma religião de revelação sobrenatural. Do ponto de vista
subjetivo, uma religião fé. A fé é o olho espiritual que observa á Deus, que percebe
Cristo como Salvador e Senhor, que entende a Bíblia como palavra de Deus, que
aceita a tarefa missionária como propósito a vontade de Deus, que descobre
missões como resultado natural da obra de Cristo, que missões é um elemento
inerente do chamado a salvação e submissão obediente às inclinações do Espírito
Santo. Sem a fé é impossível agradar a Deus; a fé é fundamental para a vida e todo
o empreendimento cristão. Não há uma obra espiritual verdadeiramente cristã que
não seja também uma obra de fé. Superior ao mundo é uma qualidade exigida da
tarefa missionária moderna, na Pátria e fora dela. Só a fé nos levará aos triunfos de
Cristo. “Ora, a fé e a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que
não se veem” (Hb 11:1).
2.5 A tarefa missionária é humana
Deus escolheu instrumentos humanos para executar sua tarefa nos corações
humanos dentro de uma sociedade humana rodeada por esfera humana. O
cristianismo evangélico subestimou grandemente esse vital ou essa essência da
tarefa missionária. O homem não vive isoladamente ou em vácuo; ele vive em
sociedade e dentro de uma cultura. O homem é um ser de interação (age
reciprocamente). O Apóstolo Paulo reconhece de forma singular que missões era
uma tarefa humana que envolvia o homem em todas as suas relações e com sua
identidade nacional, social e cultural. Assim, ele procurou identificar-se o máximo
14
possível com a camada nacional e social da humanidade a fim de introduzir o
evangelho de forma inteligente e aceitável (I Co 9:16-23). Missões realmente
exigem sacrifícios de muitas maneiras. As exigências de missões são tão
desencorajadoras para o não espiritual quanto são para o espiritualizado. Missões
operam absolutamente dentro da esfera humana; Deus usa apenas seres humanos
que conseguem operar com Ele dentro dessa tarefa (II Pe 1:12).
2.6 A tarefa de ganhar almas
A Razão para ganhar almas é que nos leva à tão grande tarefa:
Ganhar almas foi a grande finalidade da vida de Jesus aqui na terra (Lc
19:10).
O nosso mundo está perdido. (Pv 24:11-12).
A salvação do mundo depende da nossa responsabilidade (Ez 33:8-11;
I Tm 2:4).
Como crerão se não tem quem pregue (Rm 10:14).
É uma ordem que o senhor Jesus nos deu (Mt 28:19-20; Mc 16:15-18).
Ganhar almas é um privilégio de todo crente (Mt 10:32).
Somente o evangelho de Cristo tem poder para salvação do mundo
(Rm 1:16).
Porque fomos salvos para esta tarefa (I Pe 2:9; Lc 8:39).
a) É uma tarefa sublime (Mt 4:19; I Co 3:9).
b) É uma tarefa espiritual (II Co 5:20).
c) É uma tarefa divina (Lc 19:10).
d) É uma tarefa urgente (Jo 9:4).
Ganhar almas é uma dívida que todos os crentes têm com o Senhor Jesus
(Rm 1:14-15). Somente os crentes poderão fazer a obra (Lc 9:13; Mt 10:8; At 1:14-
15).
3 PERFIL DO MISSIONÁRIO OU GANHADOR DE ALMAS
15
Quem pode ser considerado um verdadeiro missionário ao ganhador de
almas:
Aquele que leva a mensagem Salvadora do Evangelho aos que ainda
não o conhecem;
Aquele que recebe seu ministério diretamente de Cristo (Ef 4:11);
Aquele que carrega consigo uma marca especial (marca de ganhador
de almas) (Gl 6:17);
Aquele que é cônscio de suas responsabilidades de ganhador de
almas. (II Tm 4:5);
Pode ser usado por vários dons espirituais;
Aquele que tem autoridade contra a força do mal;
Aquele que tem conhecimento da língua e costumes de onde vai fazer
a obra;
Aquele que prega o evangelho;
Hoje não é diferente, pois o pastor tem que pedir aprovação de Deus;
Convicção própria da salvação (I Jo 5:13);
Testemunho da palavra (II Co 5:18);
Mudança na vida material e espiritual;
Testemunho do Espírito Santo;
Aquele que tem realmente sentido Chamado de Deus em sua vida;
Aquele que estuda a palavra de Deus (I Pe 3:15; II Tm 2:15; Hb 4:12).
Não é a sabedoria deste mundo que irá resolver, mas sim a sabedoria de Deus, se
desejar bom êxito na conquista das almas.
Aquele que tem convicção de que a Bíblia é totalmente inspirada por
Deus (Lc 24:27-44; II Pe 1:20-21; I Tm 3:16);
Comunhão constante com Cristo (Gl 2:2; Jo 15:4-5);
Ter amor e compaixão pelas almas (Mt 9:36; Mc 1:41; Mc 12:31; I Co
9:22);
Submissão a Espírito Santo (I Co 6:19-20; At 10:19-20; 11:12);
Nascido de novo e batizado no Espírito Santo;
Vida consagrada pelo jejum e oração.
3.1 Condições necessárias para um próspero ganhador de almas
16
Ser convertido ( Lc 22:32; At 11:21);
Ter bom testemunho (I Tm 3:7; II Rs 4:9);
Viver aquilo que pregam;
Ser irrepreensível, para não ficar reprovado (I Co 9:27; Is 52:11);
Ser exemplo para ganhar almas sem pregar (I Pe 3:1-2; Gn 23:6; II Rs
4:9), porque:
a) Passa a ser respeitado (Mc 6:17).
b) Passa a ter um bom nome (Pv 22:1).
c) Passa a ter uma boa fama (Pv 15:30; II Rs 4:22; Mt 14:1).
d) Passa a ser considerado (I Co 4:1).
e) Passa a ser estimado (At 5:13).
4 EVANGELISMO PESSOAL
17
O evangelismo pessoal é o método mais frutuoso na grande comissão
designada pelo divino Mestre - João 15:16 o mesmo Jesus deu-nos o exemplo
quando falou a Samaritana e com Zaqueu, com Nicodemos, com Pedro, Filipe,
Natanael e em muitas outras vezes deu-nos o exemplo do evangelismo pessoal.
“ELE” não somente praticou o evangelismo pessoal, mas também ordenou
aos seus discípulos que os fizessem, isto está constituído nas palavras citadas em
Lucas 10:1 “Enviou-os de dois em dois”. Sim porque este é o método mais eficiente
na gloriosa tarefa de ganhar almas.
Os discípulos no Pentecostes, valeram-se deste método de evangelização em
todo o seu ministério. Exemplo: Filipe e o Eunuco -Atos 8:26-40; Paulo - Atos 13:7;
16,13,14; 30-40.
Os grandes Evangelistas da História Contemporânea, quais sejam D.L.
Moody, Finey e outros, foram verdadeiros gigantes no evangelismo pessoal.
E Deus que em nós nestes dias, em que as comunicações, a conversa e o diálogo
têm-se tomado muito importante em todos os setores da vida, valha-nos deste
método para a conversão de preciosas almas para o Reino de Deus.
A evangelização do mundo é tarefa suprema da igreja e de cada crente em
particular. Não é tão somente dos pastores, os obreiros consagrados ao ministro da
palavra, devem ganhar almas, “Porque quem ganha almas, sábio é” - Prov. 11:30.
4.1 O que é evangelismo?
A Igreja Evangélica é como uma represa de água pura, quem quiser da água
pura e gostosa, tem que subir a rampa para chegar até onde a água está guardada.
A Igreja Evangelística também, como uma represa de água pura; mas esta
tem encanamentos que levam a água pura para toda a comunidade e as nações do
mundo. Os encanamentos são os crentes cheios de amor e compaixão pelas almas
perdidas e cheios de poder do Espírito Santo, poder este que dá um ardente desejo
no coração do crente de trabalhar sem cessar para Jesus.
Nós encontramos na Bíblia muitos versículos e passagens sobre quais
podemos buscar este importante trabalho de ganhar almas para Cristo, como: Lucas
19:10; João 4:20; 20:21; Atos 8:4; I Pedro 4:10; Mateus 28:19-20, etc.
Os mandamentos de Jesus acerca deste trabalho são explícitos:
18
1- “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mt. 20:19);
2- “Ide, por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16:15).
Para quem Jesus falou essas palavras? Quem são os seus discípulos? Quem
são os discípulos de Cristo hoje, em nossos dias? Quando lemos estes versículos,
devemos pensar e determinar para quem Jesus estava falando quando disse: “Ide,
eu vos envio”.
Certamente Jesus estava falando para todos os crentes (seus discípulos) de
todas as raças e tempos e lugares.
A evangelização devido ser uma ordem direta de Jesus, conforme os textos
acima, é muito importante: para o crente salvo tomar como uma tarefa a ser cumprida.
Na igreja primitiva todos os crentes (At 4:31), tinham o desejo ardente de anunciar o
evangelho, tinham o amor de Deus em seus corações pelas almas perdidas. As
perseguições do dia a dia não tiravam o ânimo deles, mas confiados na mensagem de
Jesus (Jo 16:33), cada vez mais se enchiam do poder de Deus para continuarem o
trabalho, pois eles haviam visto e ouvido (At 4:20) tudo que foram realizados pelo seu
querido Mestre, portanto, não podiam parar.
Todo aquele que tiver esta chamada deve estar convicto de uma salvação
completa, e certo do poder que Jesus tem para salvar ainda hoje, pregar aquilo que
enche o seu interior, e cair na graça do povo (At 2:47) para que o Senhor acrescente a
cada dia aqueles que deverão ser salvos.
4.2 O significado do evangelismo
Assim como a palavra evangelho é de muito valor, da mesma forma a sua
derivação, evangelismo. Para termos uma real compreensão, de seu valor na
mensagem salvífica, é necessário vermos algumas definições.
1- Evangelismo é a tarefa de testemunhar de Cristo aos perdidos.
2- Evangelismo é a tarefa de levar homens a Cristo.
3- Evangelismo é alistar vidas ao serviço de Cristo.
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4- Evangelismo é obedecer e proclamar as boas novas, anunciar a humildade a
salvação em Cristo Jesus, pregar e ensinar demonstrando convicção de que
Ele veio redimir e salvar os pecadores.
Exemplo: a) Jesus foi o exemplo, fazendo assim (Lc 4:18; Mt 11:5).
b) Os apóstolos obedeceram o “IDE” de Jesus, (Lc 9:6).
c) A Igreja primitiva continuou assim, (At 8:4, 25:40).
O evangelismo pessoal se completa no coletivo; não devem ser separados,
pois os dois fazem o evangelismo completo. Neste capítulo enfatizamos o
evangelismo pessoal, e veremos que é dever de cada crente salvo ser um
evangelista pessoal. Sempre devemos dar aquilo que recebemos (Mt 10:8), pois o
ganhador de almas é sábio (Pv. 11:30).
O único de muita gente ouvir a verdade salvadora é através do evangelismo
pessoal. Verdades concernentes a vida espiritual que levarão o pecador a tomar
uma decisão e levar muitos crentes a um novo encontro com Deus. Para uma
decisão ao lado de Cristo uma renovação de vida, temos que permitir que o
evangelismo opere pelo poder do Espírito Santo. Quando isso acontece, o Espírito
Santo convence o pecador do seu pecado. Muitos vivem no pecado, por não
conhecerem sua força e sua destruição. Este mal está no meio da sociedade e a
igreja terá que dar o alarme dessa doença maligna chamada pecado.
a) O evangelismo pessoal expõe o pecado
O que é o pecado
a) É a falta de comunhão com Deus (I Jo 1:3-6);
b) É estar destituído da glória de Deus (Rm 3:23);
c) É declínio espiritual (Gl 3:3);
d) É não fazer a vontade de Deus (Sl 143:10; Mt 6:10);
e) É blasfêmia ao Espírito Santo (Mt 12:31);
f) É delito contra toda manifesta vontade de Deus.
b) O evangelismo pessoal mostra a providência de Deus
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Esta providência diz respeito a solução divina para o pecado, que não só
destrói o homem, como também motiva a ira divina sobre sua criatura. Era
necessário salvar o pecador, mas antes Deus tinha que amá-lo, e o amor da
seguinte forma:
A) Enviando seu Filho (Jo 3:16; Jo 1:1-14);
B) Entregando uma missão a seu Filho (Lc 19:10; I Jo 8);
C) Aceitando a obra efetuada por seu Filho (I Co 15:3-4, ls 53; Rm 4:24-25,
Hb 9:12; I Jo 4:9-10).
c) O que fazer para ser salvo (At 16:3 1).
Somente o evangelismo mostra a direção certa para se chegar à salvação. É
interessante notarmos que a salvação não vem pelas boas obras (Ef 2:8-9), nem por
pertencer a igreja (denominação).
O Evangelismo orienta o pecador nos seguintes assuntos:
a) Arrepender-se (Ez 18:31; ls 55:7);
b) Crer em Jesus Cristo (At 16:31; Rm 10:9-10; Jo 5:24);
c) Confessar (1 Jo 1:9; Rm 10:9-10);
d) Entregar a vida a Cristo (Jo 1:12; Sl 37:5; Ap 3:20);
e) Confiar nas Escrituras (Jo 5:39;.10 10:35; II Tm 3:16).
d) Mostrar que Deus faz com os salvos
O Homem natural necessita de inúmeras coisas, porém nenhuma o satisfaz
espiritualmente, mas a salvação em Cristo preenche todos os vazios da sua vida.
Tudo isso porque:
a) Deus o perdoa (I Jo 1:9; ls 1:18);
b) Deus o justifica (Hb 10:16-17);
c) Deus o reconcilia (Rm 5:10; II Co 5:18; Ef 2:15-16; Cl 1:19-20);
d) Tornar-se filho de Deus (Jo 1:12-13; 3.3; II Co 5:17; Ap 21:7);
e) Deus habita em seu coração (Ez 36:26-27; Ap 3:20; I Jo 3:24);
f) Deus o levará para morar eternamente com Ele (Ap 21:3), Jesus anunciou
isso (Jo 14:3) e pediu isso ao Pai (Jo 17:24).
4.3 A finalidade do evangelho
21
Há muitos que pensa que evangelismo é um passatempo, um serviço para
férias, e outros chegam a dizer que evangelismo é um meio pelo qual a igreja veio se
auto propagar como instituição filantrópica.
Sua finalidade vai muito além de um simples passatempo, e é de mais valor do que
uma Simples propaganda comercial.
4.3.1 Anunciar à Cristo (Jo 1:36).
Seu objetivo não é outro senão informar a respeito do plano de Deus para
salvar os pecadores, através de Cristo (At 3:12-26), tirando-o da cegueira espiritual.
4.3.2 Levar Homens à Cristo (1:46).
O evangelismo tem como objetivo persuadir o Homem quanto a sua triste
condição pecaminosa, e mostrar-lhe o caminho da salvação (At 26:25-29).
4.3.3 Alistar vidas para o serviço de Cristo (At 11:25-26).
Sua finalidade é apresentar ao pecador o Senhor Jesus como o salvador fiel e
compassivo. É bom lembrarmos, que a verdadeira vida cristã, é uma vida de
trabalho e dedicação ao serviço do Mestre.
4.4 A necessidade do evangelismo
Evangelismo não é uma simples técnica, mas uma radiografia que localiza e
mostra a doença espiritual do pecador, e também nos mostra o cuidado e a provisão
de Deus para com a sua criatura.
22
4.4.1 Mostra a condição espiritual dos pecadores
a) A cabeça doente (ls l:5);
b) A garganta é um sepulcro (Rm 3:13);
c) A boca cheia de maldição (Rm 3:14);
d) Olhos altivos (ls 2.11);
e) A testa de bronze (Is 48:4-6);
f) O coração de pedra (Ez 11:19);
g) Pés velozes para derramar sangue (Rm 3:15);
h) Muitas feridas e chagas (ls 1:6);
i) Mortos no pecado (Ef 2:1).
4.4.2 Mostrar o pensamento divino
a) Suas almas têm alto valor (Mc 8:36-37; Lc 15:7,13 e 15).
b) Estão como ovelhas perdidas (Mt 9:36).
c) A volta de Cristo na dependência do evangelismo (Mt 24:14). Jesus deu
exemplo (Mt 4:23). Paulo (Cl 1:23; Rm 10:17-21).
4.4.3 A amplitude do evangelismo
Pregar as boas novas de Jesus Cristo, não é privilégio dos pastores e missionários,
mas de todos quanto nosso Senhor Jesus Cristo chamar à salvação.
a) Revelada no Velho Testamento (Ez 3:16-27).
b) Revelada no ministério de Cristo Enviou 70 crentes (Lc 10:1-24);
Enviou os 12 discípulos (Lc 9:12);
Enviou o Homem de Gadara (Lc 8:35-39).
c) Revelada nas primeiras atividades cristãs
23
Todos Testemunhavam (At 4.3 1). 2- Estêvão testemunhou (At 6:8-10);
Os que iam fugindo à perseguição (At 83:4);
Varões chiprios e cirinenses (At 11:20-21).
d) Sua recompensa
Evangelizar é propiciar a benção de Deus sobre nós. E sair da inércia, e viver uma
vida cristã vitoriosa e dinâmica.
Tornar-se sábio (Pv. 11:30);
Cobre pecados (Tg 5:19-20);
Pés formosos (ls 52:7);
Retorno Jubiloso (ls 52:7);
Talentos desenvolvidos (Mt 25:29; ver v. 14; Lc 19:13).
e) A necessidade do evangelismo - todos os homens são pecadores e precisam de um salvador - Gálatas 3:22 - Romanos 3:23
Cristo morreu por todosMateus 11:28;
I Timóteo 2:6;
Isaías 53:5;
II Coríntios 5:14-l5.
f) Todos nós temos recebido. Todos nós devemos dar.Mateus 10:8;
I Coríntios 9:22;
João 1:16;
I Coríntios 9: 19.
g) Arrependimento para todos os homens.
II Pedro 3:9;
24
Atos 17:30;
Atos 2:38;
Lucas 13:3.
h) A grande necessidade do Brasila) As religiões;
b) O estado espiritual;
c) Os ensinamentos religiosos nas escolas públicas;
d) O interesse do povo em geral em religiões.
4.5 O evangelismo e sua história
Evangelismo não é novidade. Não é técnica originada pelos reformadores, e
nem tampouco pela igreja do século XX. E por estes motivos, muitos têm
negligenciado o evangelismo, por não saberem a sua história.
4.5.1 Sua origem
O instrumento usado por Deus, para divulgação de Sua maravilhosa
mensagem, é o evangelismo, Este trabalho é de iniciativa divina. Não é produto da
mente humana, mas nasceu no seio de Deus, isto é, a vontade de salvar a Sua
criatura. Portanto, evangelismo é uma flor que se desabrochou no coração divino.
Na Trindade
a) Deus originou (Gn 3:15; ls 6:8).
Nestes dois versículos encontramos a promessa de libertação, e o apelo
divino para divulgar Seus desígnios.
b) Cristo o cumpriu (Jo 3:1-3; Lc 23:29-43; Jo 4:1-30).
A vida de Cristo aqui na terra, Suas palavras, Suas obras e Suas ações,
sempre estiveram em completa harmonia com a vontade divina. Sua preocupação
era: “Cumprir toda justiça”(Mt 3:15).
25
c) O Espírito Santo o divulgou (At 13:2; Jo 16:8-11).
É por intermédio do Espírito Santo que a mensagem divina é divulgada.
Cristo disse: “Mas, quando vier o Consolador... Ele testificará de mim” (Jo
15:26).
Cristo sabia que a obra do Espírito é testificar. O Espírito Santo envia homens
para pregar, e através deles convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo.
Em todas as ruas, bairros, cidades, estados países continentes, o Espírito
Santo quer divulgar a mensagem salvadora de Cristo.
Nos seus se seguidores
a) Os apóstolos:
b) Evangelizar foi o fogo nos corações dos apóstolos. Eles não conseguir
calados (At 4:20).
c) André evangelizou Pedro (Jo 1:40-42)
d) Filipe evangelizou Natanael (Jo 1:45)
e) Pedro evangelizou Cornélio (At 10:30-43).
f) A samaritana (Jo 4:28-30 e 39).
g) Os grandes pregadores
Evangelizar sempre foi o tema da vida e mensagem dos grandes pregadores.
h) D.L. Moody disse: "Usa-me Senhor para o alvo que lhe agrada”. se: “Usa-
me Senhor para o alvo que lhe agrada".
i) Henrique Martyn. Dele está escrito: “Ajoelhou-se na praia da Índia e disse:
Aqui quero ser gasto inteiramente por Deus".
j) Paul Yonggi Cho pediu ao Senhor: "Quero mil almas por ano e depois
pediu mil almas por mês, e Deus lhe deu".
4.6 Qualidade de quem faz evangelização pessoal
a) Demonstrar convicção
26
Entre as muitas qualidades exigidas do evangelista pessoal, além da
conversão e da certeza da salvação, está a convicção absoluta naquilo que crê. Jó
escreveu: “Eu sei que o meu Redentor vive” ( Jo 19:25). O apóstolo Paulo não teve
dúvida: “Eu sei em quem tenho crido” (II Tm 1:12). A falta de segurança na
exposição das verdades da salvação passa a idéia de que o pregador não está
muito convicto daquilo que prega e não permite ao Espírito Santo usar a Palavra
para atingir o coração do ouvinte, isto porque “se a trombeta der sonido incerto,
quem se preparará para a batalha?” (II Tm 2:15).
b) Ter o senso de oportunidade
Ter o senso de oportunidade é não deixar passar a hora e aproveitar as
circunstâncias favoráveis. O evangelista pessoal está sempre atento aos fatos e a
tudo que o cerca, pois uma situação inesperada pode ser o ponto de partida para
ganhar uma alma. Felipe ia caminhando para Gaza, deixando para traz um poderoso
avivamento em Samaria (At 8:1-8) e aparentemente desperdiçando tempo, pois diz a
biblia que a região estava deserta. Mas, eis que de repente surge alguém numa
carruagem lendo o profeta Isaías. Essa era a oportunidade de ouro que não podia
ser desperdiçada e Felipe não perdeu tempo. Aqui fica também uma lição: aqueles
que se consideram pregadores de grandes multidões devem ter o senso de valor de
uma alma assim como Felipe teve.
c) Conhece as diferentes reações do pecador
O pregador manifesta diferentes reações à palavra pregada. Cabe ao
evangelista pessoal conhecê-las e saber lidar com elas. Há os que se mostram
indiferentes, enquanto outros estão interessados. Há os que desejam a salvação,
mas, acham impedidos, enquanto outros não crêem que podem ser salvos. Há os
que se consideram fracassados e não sabem como ser restaurados. Enfim, há
diferentes situações, mas para cada um existe uma resposta convincente nas
escrituras. É necessário que o evangelista pessoal as conheça e permita que o
Espírito Santo as use no momento adequado.
27
4.7 O evangelismo e a igreja
A vida espiritual e o crescimento da igreja, depende exclusivamente do
trabalho de evangelismo. Evangelismo está intrinsecamente ligado com o
desenvolvimento do corpo de Cristo. Muitas igrejas estão acomodadas com cultos
rotineiros. Não sabem eles que o evangelismo tira a igreja da rotina e traz vida
vibrante para seus membros.
4.7.1 Seu enfoque
Evangelismo é trazer almas para a igreja; é agregar vidas em torno de Cristo.
Quando ocorre este “êxodo”, ou seja, a saída de almas do mundo, a igreja tem de
cuidar dessas pessoas. Suas vidas têm muito valor e por isso a igreja tem de estar
preparada para ajudá-las nas seguintes áreas:
a) Área Devocional (Mt 6.5-13)
Oração, leitura bíblica, Reverência.
A Igreja deve orientar o crescimento espiritual e a formação da semelhança
de Cristo fortalecerá e firmará o neófito, dando-Ihe força para enfrentar o Diabo, a
carne e o mundo.
b) Área Doutrinária (Hb 6.1-3)
A igreja deve se preocupar em doutrinar sabiamente o novo convertido.
Mostrar-lhe as bases bíblicas que sustentam o Cristianismo e transmitir-lhe os são
ensinamentos a respeito da salvação, justificação, santificação, tendo sempre em
mira o presente a volta de Cristo.
c) Área do Discipulado (Mc 3:14; Mt 28:19-20)
A igreja deve ensinar o novo convertido e integrá-lo nos serviços de
evangelização. O novo convertido é um instrumento na mão da igreja, para salvação
28
de outras almas.Temos que aproveitar este potencial que muitas vezes não damos o
mínimo valor. É bom lembrarmos que o primeiro amor é o momento em que o
indivíduo realmente salvo entrega-se totalmente, sem reservas, Aquele que o salvou
e o libertou, e a única forma que ele encontra para retribuir ao seu Senhor, é
assinando uma folha em branco e deixando que Deus dite o seu querer para ele.
d) Visitação
lsto começou no Éden da parte de Deus (Gn 3:8 a). Deus fez esta visita,
mesmo quando Adão e Eva tinham falhado (v. 6). A visita deixa marcas de amor,
mesmo que envolva disciplina (vv. 16-19). O mesmo Deus que o visitou também
providenciou a recuperação daquele casal (Jo 3:16). Hoje Ele ainda corrige (Hb
12:6-10). Jesus nos mostra conforme Mateus 25:35-46, que uma visita leva paz,
gozo, união e desejo de unidade completa.
4.7.2 A evangelização na defensiva
Para entendermos este parágrafo é necessário analisarmos algumas
passagens bíblicas tais como: Rm 1:16 que nos diz: “O Evangelho de Cristo, pois é
o poder de Deus”. Paulo estava dizendo que não tinha receio de ir a Roma, para
pregar o evangelho, porque o poder do Evangelho seria seu escudo; nada tinha que
temer.
Em At 8:3-4; 9:31 vemos a igreja sendo perseguida, os crentes sem distinção
de sexo, sendo maltratados, aprisionados, porém animados, sempre pregando a
mensagem das boas novas. Era a igreja marchando, lutando por seu ideal. Era os
crentes depositando confiança nas palavras nas palavras de Jesus, que disse: “Eis
que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. A igreja era
como soldados avançando sob o comando de Jesus Cristo.
4.7.3 A Evangelização na ofensiva
Além de defesa, o evangelho é também ataque. É com ele que a igreja vence
os seus inimigos. Quantos que têm se levantando contra a marcha da igreja. Tem
29
sido inúmeros os seus inimigos, mas a convicção e confiança da igreja naquele que
a salvou, foi mais forte do que o poderio dos imperadores que apareceram em seu
caminho. Em Mateus 16:88b temos a resposta do seu triunfo.
4.8 O êxito do evangelho
Ser evangelista é como disse certo pregador: “É viver como se cristo tivesse
morrido ontem, ressuscitado hoje e voltasse amanhã”. Isto significa que nossa vida
deve estar em perfeita comunhão com Cristo e que devemos estar inteiramente
integrados na obra de Deus. Deixe que o evangelismo domine todas as áreas de
sua vida.
4.8.1 Sua vida pessoal
Para ser um autêntico evangelista, você deve andar de acordo com o modelo
bíblico, pois quando for falar aos pecadores, sua vida não estará em contradição
com suas palavras. Portanto, o evangelista pessoal deve ser:
a) Uma nova criatura (Jo 3:5);
b) Um verdadeiro crente (At 9:15);
c) Um cristão de vida exemplar (At 3:4; l Pe 2:12);
d) Uma pessoa afável e cheia de simpatia (I Co 9:19);
e) Ser cheio do Espírito Santo (At 1:8; 2:4; 4:8; 7:55).
4.8.2 Sua vida intelectual
O evangelista é uma pessoa que está a par dos problemas dos homens, e
não só isso: ele tem a resposta certa para o momento certo. Portanto, ele deve:
30
a) Manejar bem a palavra de Deus (2 Tm 2:15; At 7:2-53);
b) Conhecer os Homens e suas desculpas (Jo 4:16-18).
c) Conhecer as seitas, religiões mais comuns;
d) Saber o que se passa no mundo.
4.8.3 Desculpas do ser humano
a) Não faço mal a ninguém; resposta (Rm 3:23; Is 64:6; Tg 2:10; Mc 16:16;
Lc 16:15; Jo 3:3-6);
b) Procuro ser cristão; resposta (At 10:1-6; Mt 16:24; Ef 2:8);
c) Não posso deixar tudo; resposta (Mc 8:36-37; Sl 16:11; I Co 2:9; Lc 18:29-
30);
d) Tenho medo de fracassar; resposta (Sl 37:28; Rm 14:4; Jo 10:28-29; ll Co
1:2-9).
e) Não posso entender; resposta (I Co 2:14; Rm 11:33; I Co 1:18).
4.8.4 Sua vida espiritual
O evangelista não pode esquecer no seu ministério, que o evangelismo é uma
obra de caráter espiritual. Paulo disse: “Porque não temos que lutar contra a carne e
o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes
das trevas” (Ef 6:12). Ele deixou bem claro o que o evangelista deve fazer:
a) Deve orar com fervor (At 3:1; 4:31; 10:9);
b) Deve ler a bíblia (Hb 4:12);
c) Deve meditar na sua missão (Ter o desejo de ver as almas salvas - I Tm
4:15);
d) Deve ir à casa de Deus (At 3:1; Sl 122:1).
4.8.5 Seu campo de ação
31
Não podemos conceber a ideia de um evangelista fechado entre quatro
paredes. Querem-se evangelizar, teremos que deixar o nosso comodismo, o
conforto de nosso púlpito e ir até os pecadores aonde eles estão. Desta forma
estaremos alargando o nosso campo de ação.
a) A família;
b) No trabalho (oficina, fábrica, escritório...);
c) Nas escolas (principalmente noturnas...);
d) Os profissionais (médicos, dentistas, advogados...);
e) Os comerciantes (padaria, açougue...);
f) Nas conduções (ônibus, trem...);
g) As crianças;
h) Os amigos;
i) As entidades (hospitais, presídios, creches...).
“Amplia o lugar da tua tenda, esteja atento as perguntas de seus filhos, eles
precisão de sua ajuda e compreensão, eles precisam do seu tempo e muito carinho.
Olhai para o rebanho sem se esquecer dos de tua casa, a familia unida em oração e
meditação vence todas as batalhas.
4.8.6 Determinação (Jo 1:35-46)
É o momento em que o crente coloca a mão no arado para evangelizar. Ele
sente a necessidade incontida de testemunhar de Cristo a alguém. É o momento em
que ele permite, que a palavra de Deus se cumpra em sua vida. Ele abre o coração
para o “ide de Cristo” (Mc 16:15). Muitas vezes ele não tem nenhum cargo
eclesiástico, mas se apossa da identidade divina e da autoridade divina, como dada
a Moisés em Ex 3:14; 4:16, e avança em busca das almas.
Determinação é: “Salvai alguns, arrebatando-os do fogo” (Jd 23; Pv 24:11).
4.8.7 A Persistência (Jo 4:1-30)
O verdadeiro evangelista não desanimará diante da primeira dificuldade que
aparecer. A sua posição diante de Deus é esta: “Não desistirei enquanto não ver
32
almas rendendo-se aos teus pés Senhor!”. No seu ouvido é nítida a voz “A Palavra
de Deus não voltará vazia” (ls 55:11). Sim, ela não voltará vazia mesmo.
a) Quando a pessoa não se converte;
b) Quando a pessoa acha que para ela não há solução;
c) Quando a pessoa o agride.
4.8.8 Compaixão (Mt 23:37; 14:14).
a) O exemplo de Cristo (Mt 15:32; 20:34; Hb 2:17);
b) Exortação a termos compaixão (Mt 18:24; Rm 12:15).
4.8.9 Dependência do Espírito Santo
Perguntaram a um homem importante qual o segredo do seu sucesso.
Respondeu: “Eu tive um amigo", e, deixou bem claro para todos que, sem a ajuda
daquele amigo sua vida teria sido um fracasso total. Ele o ajudara, nas horas difíceis
e o apoiara. Aquele amigo o amava, tinha fé nele e fizera com que sua vida tivesse
valor. Nós temos um Amigo deste quilate! É o Espírito Santo: amigo prometido por
Jesus para realizar Sua obra.
a) O Espírito Santo testifica de Cristo (Jo 15:26);
b) Espírito Santo convence o mundo (Jo l6:8);
c) Espírito Santo nos guia (Jo 16:30);
d) Espírito Santo nos ensina e faz lembrar (Jo 14:26);
e) Espírito Santo é o nosso dinamus (Dinamite).
4.8.10 Oração (I Ts 5:17)
A oração é chave da vitória.
33
a) Para que Deus nos mostre com quem falar;
b) Para que Deus nos guie no que falar;
c) Para que as nossas palavras se tornem poderosas.
4.8.11 Como principiar a conversação
a) Por meio de uma pergunta
“O Sr. e crente? -Desperta curiosidade;
“O Sr. e feliz?” Desperta um desejo;
“O Sr. já ouviu falar de Cristo?” Desperta uma necessidade.
b) Por um assunto comum (Água - Jo 4:13).
“A morte de um artista conhecido”.
“Uma catástrofe”;
“O conflito mundial”;
“Os vícios, drogas, prostituição...".
c) Por meio de uma literatura (At 8:27-31).
"folheto";
“Curso bíblico";
“Jornal ou revistas evangélicas".
4.8.12 Atitudes negativas na conversação
Não ter pressa. (A pressa é inimiga da perfeição;
Evitar a polêmica. (Deus não é Deus de confusão);
Nunca ofender a pessoa. (Não queremos tirá-lo de uma religião, mas do
pecado);
4.8.13 Atitudes positivas na conversação
Educação. (“Com licença”; “por favor”; “obrigado”; “não há de quê”; “pois
não”);
Sorriso. (Transmite amizade e convicção de suas opiniões);
34
Respeito. (Coloca o evangelista em pleno campo de ação, sem nenhum
problema, principalmente quando a pessoa for de sexo oposto);
Atenção. (As suas respostas e gestos dependerão da reação do seu
evangelismo);
Partir do conhecido para o desconhecido. (Não usar palavras
desconhecidas. Trabalhe dentro da concepção do evangelizado no que
diz respeito a: Deus, Espírito Santo, Salvação, etc);
Contar a sua experiência com Cristo;
Orar com a pessoa, mesmo que ela não queira aceitar a Cristo.
5 EVANGELISMO EM MASSA
Os movimentos evangelísticos em massa poderão produzir grandes
resultados fala o reino de Deus. Na Igreja Primitiva, havia dois tipos de evangelismo:
em massa e pessoal (At 19:10).
35
O evangelismo em massa tem uma desvantagem, só poderá alcançar as
pessoas que frequentam as cruzadas ou os cultos ao ar livre, etc. E nunca poderá
alcançar os milhares que não frequentam as cruzadas, etc.
5.1 Preparação antes do início da evangelização em massa do pregador:
a) Preparo espiritual;
b) Preparo intelectual;
c) Preparo físico.
5.2 Da equipe:
a) Estar no mesmo Espírito;
b) Trabalhar em perfeita harmonia.
5.3 Da igreja:
a) Despertar a fé da igreja;
b) Levar toda a igreja em oração;
c) Usar faixas, cartazes, folhetos apropriados, anúncios em jornais, em
rádios, etc;
d) Convites especiais às autoridades constituídas do município e demais
pessoas. (I Co 9:22).
5.4 Durante a cruzada:
a) O objetivo tem que ser o único “ganhar almas”;
b) Não promover igrejas;
c) Não promover o pregador;
36
d) Não promover cantores;
e) Não promover o pastor da igreja.
5.5 A programação
a) Tem que ser uma programação alegre e atraente;
b) Música apropriada espiritual;
c) Boa comunicação com público;
d) Falar sempre palavras positivas ao público.
5.6 O equilíbrio
a. Iniciar o trabalho na hora certa;
b. Dar oportunidade ao pregador na hora certa.
5.7 Não demorar fazendo o apelo.
5.8 Logo após o apelo, orar pelos enfermos, antes que esfrie o ambiente.
Existem muitos meios de Evangelização:
a) Cultos públicos na igreja;
b) Campanha de reavivamento;
c) Escola dominical;
d) Escolas veranais para crianças;
e) Cultos Dominicais para Crianças;
f) Cultos nos hospitais, nas cadeias, nos asilos e orfanatos;
g) Culto ao ar livre;
h) Literatura evangélica;
i) Evangelismo pessoal;
37
j) Programas radiofônicos;
k) Cartas de evangelização;
l) Campanhas de visitas de natureza evangelísticas;
m) Hinos Especiais;
n) Programas na Televisão.
De todos esses meios de evangelização, o evangelismo pessoal é o meio que
produz mais frutos para o reino de Deus. A Igreja de Colosso não começou com um
grande culto de avivamento sob a direção do apóstolo Paulo, mas, sim, com o
resultado fiel do testemunho e obra pessoal de um Epafras.
O conhecido pregador de autor Dr. J.C. Peck, disse certa vez: “Se eu tivesse
a certeza que me restava somente dez anos de vida eterna, e a condição do entrar
no céu e ter a vida eterna, fosse ganhar mil ou dez mil almas para Cristo, dando-me
a oportunidade de escolher em ganhá-las pela pregação em cultos públicos ou pelo
evangelismo pessoal, escolheria sempre o evangelismo pessoal.
5.9 Visitação: A alma do evangelismo pessoal
O evangelismo pessoal se pratica de diversas maneiras, segundo a
orientação do Espírito Santo. Mas a vida deste trabalho é a visitação de Casa e de
lugar em lugar. É assim que se dá continuidade às obras que talvez tenham sido
iniciadas no trem, no ônibus, na rua, etc. É impossível praticar evangelismo pessoal
sem um programa ativo de visitação, porque esse método de trabalho faz parte do
plano de Deus.
O trabalho de visitação pessoal começou no Éden, pelo próprio Deus. Gn.
3:8, e continuou através da história do Velho Testamento. Abraão foi visitado por
Deus várias vezes; Moisés, Salomão, Samuel, Elias e outros. Era o método por
excelência de Deus para familiarizar seu povo com sua presença e também com
suas leis.
Passado o período da velha dispensação, Deus enviou Seu Filho para um
programa mais intenso, dar continuidade no trabalho de visitação ao seu povo.
Lucas 1:77-78. E assim sem trégua Jesus percorria todas as cidades e aldeias,
Mateus 9:35. Visitou o lar dos irmãos: Lázaro, Maria e Marta; foi a casa de Zaqueu,
38
o publicano; à casa de Simão, o leproso; visitou a sogra de Pedro que jazia com
febre e muitos receberam sua benfazeja visita.
Findando o Seu Ministério terrestre deixou atrás de Si o eloquente exemplo
do trabalho pessoal. Enfermos, atribulados, pecadores sem paz, etc. E os visitou
deixando-lhes conforto e salvação. E, assim, muitos foram curados, outros
confortados e beneficiados de muitas maneiras.
5.10 Precauções que devem ser tomadas antes de iniciar o trabalho de visitação pessoal - Mateus 10:16
Por ser um trabalho de inestimável valor, o "Ministério de visitação pessoal",
reveste-se das mais variadas circunstâncias, as quais devem ser aproveitadas como
oportunidades de ganharmos uma alma para Jesus. Lembremo-nos que º texto
chave que esta lição e Mateus 10:16.
5.11 Simplicidade e prudência
Vejamos algumas das precauções que se deve tomar;
a) Evitar visitas em horários de refeições, salvo se houver prévia combinação
para esse horário.
b) Não efetuar visita em local e horário de trabalho; nessas circunstâncias só se
deve entregar folhetos e formular rapidamente um convite para as reuniões, e
combinar uma visita em local e horários próprios.
c) Evitar desperdício de tempo, com assuntos extras e profanos, os quais sejam
esportes, política, etc. Pode, porém se aproveitar desses assuntos para entrar com a
mensagem do evangelho.
Exemplos: Ao político fala-se do reino de Cristo no coração.
Ao esportista fala-se da “carreira” para ganhar a taça celeste, assim por diante. Veja-
se os exemplos de João 4, Lucas 21, etc.
d) Faça tudo que sua visita seja “Angélica” e deixe a atmosfera do lar visitado
impregnado do BOM CHEIRO DE CRISTO, ll Cor 2:15. Não demore; não fale mal de
ninguém, não ralhe com as crianças.
39
e) Quando tiver que visitar Presídios, Hospitais, etc, procura-se sempre que o
que ganha almas, sábio é, (Prov.11:30).
f) Não se sabendo o sistema da família, deve se evitar ao menos nas primeiras
visitas, visitar - lhes quando aí só estiverem mulheres; salvo se o visitador for de
sexo feminino.
Observação: Outros pormenores. O Evangelho ativo irá descobrir à medida
que for pondo mãos ao arado: Porque só se aprende a arar a terra arando o terreno.
Ver hino 394 - “Quem sua mão ao arado já pôs”.
6 EVANGELIZAÇÃO LOCAL E TRANSCULTURAL
A igreja deve iniciar sua evangelização, pelo local onde estiver instalada,
mesmo porque Jesus quando mandou que seus discípulos iniciassem a
evangelização do mundo, que eles iniciassem por Jerusalém onde eles ficaram até
serem revestidos de poder do alto, pelos motivos:
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a) Em primeiro lugar é necessário um quartel-general para coordenação da
evangelização da cidade sede, e o envio de missionários para outras localidades;
b) E foi exatamente isso que eles fizeram, iniciando por Jerusalém a
evangelização;
c) De início, a igreja de Jerusalém teve um acréscimo de três mil almas e
o seu crescimento não experimentou qualquer estagnação. (At 2:41,47)
d) Pouco tempo a igreja em Jerusalém já estava apta a prestar
assistência às
e) Congregações da Judéia e à igreja que já estava nascendo em
Samaria. (At 8:4; 9:31);
f) Igreja e pessoas em que seus próprios vizinhos nunca ouviram falar do
evangelho, jamais serão igrejas obreiras missionárias.
g) Elas estão destinadas a vergonha e ao desaparecimento “e Delas não
se ouvirá lembranças da na eternidade”;
h) A igreja que não evangelizar está fadado ao fracasso e até mesmo
corre o risco de fechar suas portas;
Portanto, se quisermos realmente atingir os objetivos nacionais e
internacionais da grande comissão, precisamos implantar uma evangelização local,
forte.
A igreja em sua missão divina substituiu a Israel nação, como instrumento de
Deus na pregação do evangelho e em busca do pecador, a Bíblia Sagrada diz: “ Ide,
pregai o Evangelho a toda criatura”.
Basta somente que a igreja adquira mais consciência de sua missão máxima
que é evangelizar; a igreja precisa sair no poder e na graça de Deus, e na
autoridade do nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, na unção do Espírito Santo, e
na audácia dos Apóstolos e no fervor profético e na revelação de Cristo.
O que nós necessitamos hoje é de uma renovação da autoridade que Cristo
nos concedeu e um despertamento do Alto. E como faremos isto! Somente através
do jejum e da oração, pela fé e submissão aos seus preceitos. Tudo isso a igreja
tem que fazer porque o ápice disso tudo é o homem, que foi feito para adorar,
glorificar e servir lealmente a Deus e é considerado o Zênite (ponto mais elevado) na
revelação divina.
Antes da criação do universo, Deus já havia planejado a redenção e a
restauração da semelhança divina que o homem viria perder com pecado. (Ef 1:4).
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A missão evangelizadora da igreja é um plano de Deus por meio da qual a
perfeita semelhança de Deus e Jesus Cristo poderá ser implantada no homem caído
e essa missão pode ser assim sintetizada: tornar Deus conhecido em toda
majestade de sua pessoa, dar a conhecer a oferta de perdão, de sua graça e do
poder transformador.
A natureza divina, em sua música pelo pecador, foi muito bem definida como
missão centrífuga e centrípeta (centrífuga - significa o que se afasta do centro e
centrípeta - significa o que se dirige para o centro) a um só tempo. Isto significa que
Deus vai ao encontro do homem; após o homem ter aceitado Jesus Cristo, ele é
trazido para perto de Deus preparado e depois enviado novamente a ganhar outras
almas perdidas. Ao buscar o perdido (Lc 19:10) em círculos cada vez mais amplos,
ele não se dará por satisfeito até que o evangelho seja pregado no mundo inteiro (Mt
24:14; Mc 13:10).
Esse preço já foi pago pelo sangue de seu filho Jesus Cristo, a fim de
comprar para Deus os que procedem de toda tribo, língua e nações. (Ap. 5:9).
A razão principal da ordem evangelizadora deve ser o Teocentrismo (Deus no
centro) e quanto ao meio e a motivação para evangelizar torna-se antropocêntrica (o
homem no centro) porque ao homem foi determinada essa missão e se nós não
tivermos o cuidado suficiente ela se tornará em evangelização egocêntrica ( o “Eu” o
“homem” tomado como centro) de todo o interesse evangelístico, será voltado para a
realização pessoal e ambições vãs, porém tal sentimento é anti-bíblico, porque se
assim agir o seu galardão será recebido aqui na terra. O missionário ou evangelista
não reivindica mérito nenhum para o seu sucesso e somente para a glória de Deus (I
Co 9:16-17).
7 MISSÃO NACIONAL
Israel recebeu de Deus uma vocação missionária, pois a nação deveria ser a
luz e redenção de outras nações gentias, não soube avaliar a dimensão do amor e
da misericórdia de Deus para com todos os homens. O povo de Israel não entendia
a visão universal de Deus.
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Quando Jesus chamou os seus primeiros discípulos, prometeu fazer
daqueles pescadores profissionais “pescadores de homens”. O que Ele queria dizer
com isso! De que modo Ele concretizou sua afirmação.
Em primeiro lugar Ele tirou-os de suas ocupações diárias para uma
espécie de aprendizado. A preparação para o serviço foi o objetivo de Jesus em
escolher os “Doze”.
a) Conforme Marcos 3:14-15 “ Então designou os doze para estar com
Ele e para os enviar a pregar e exercer a autoridade de curar os enfermos e expelir
demônios”. Ele exigia que nenhum dos discípulos deveria deixar de desfrutar da vida
de Mestre, a qual compartilhava com os doze.
b) Em segundo lugar, Jesus deu a seus discípulos autoridade e
responsabilidade em sua missão de pregar o evangelho, além de eles outorgarem
confiança e um sentimento de realização.
c) Ele não permitiu aos doze que quando enviados, levasse consigo
dinheiro, provisão extra de alimentos ou roupas (Lc 9:3), para que aprendesse a
usufruir tão somente da dependência de Deus e a exercitarem a fé. Jesus os
revestiu com autoridade divina para expelir demônios e curar os enfermos (Lc 9:1-2).
d) Em terceiro lugar, Jesus instrui os discípulos sobre o reino (por meio de
parábolas), sobre a igreja “A pedra não é Pedro, pois Jesus substitui petra (uma
pedra fundamental ou grande), por petros (um fragmento de pedra). Pedro, porém,
foi uma das Pedras que na qual a igreja foi construída no decorrer dos séculos” (Mt
16:18-20; 18:15-20; Jo 10:1-18) e sobre liderança humilde (Jo 13:13-17; Lc 22:24-
30). Deu-lhes lições sobre adoração, sobre oração (Jo 4:21-24). Havia necessidade
de que os mesmos fossem orientados com respeito à vida e a família de Deus e a lei
de Cristo (Mt 5:7).
Não podemos nos conformar com o crescimento da igreja local; infelizmente
alguns pastores sentem-se de tal forma realizados com florescimento de suas
igrejas locais, que se esquecem das outras metas evangelísticas traçadas por
Cristo.
Tomamos como exemplo a igreja que estava em Jerusalém, que atingiu
rapidamente seus objetivos que foram traçados por Cristo Jesus. Os obreiros não
ficaram encerados no cenáculo, nem se limitaram a adoração no templo. Felipe, por
exemplo, deslocou-se para Samaria, onde além de anunciar o evangelho fez muitos
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sinais e maravilhas (At 8:6). Pedro foi para Cesaréia, evangelizar uma família
Romana (At 10:24-26).
Em nosso país precisamos nos esforçar muito para nos atingir plenamente as
metas da grande comissão; há cidades e vilas que ainda não foram evangelizadas.
O que está nos faltando? Se nos falta alguma coisa, vamos pedir ao nosso
Pai, pois a obra Dele e nós dependemos de sua ajuda. Infelizmente, porém, não
estamos colocando com prática o método que nos legou o Senhor Jesus. Se
levarmos em conta e compararmos com a igreja primitiva, que evangelizou
Jerusalém, nós não conseguimos ir além da Judéia e fizemos pouco ou quase nada
pelos Samaritanos.
Além de evangelizar os judeus, os discípulos tinham que evangelizar os que
vinham de fora, para residir em Jerusalém e esse povo recebeu o nome de
prosélitos.
O cristianismo é a primeira religião Proselitista (Proselitismo - é o esforço
concentrado, metódico e sistemático para se fizer seguidores. A grande comissão
fez do cristianismo a religião mais Proselitista do mundo. Caso contrário a religião de
Cristo teria desaparecido como se fosse uma mera seita judaica e não missionária
da história, pois o evangelho não é uma mensagem alternativa, é única e exclusiva.
O próprio Jesus afirmou que é uma questão de vida ou morte (Jo 17:3), o que
também está firmado no velho testamento (Dt 30:19-20).
Vamos esforçarmos para evangelizar a nossa Pátria, para atingirem os
marcos fixados pelo mestre.
Finalmente, podemos sintetizar do seguinte modo o modelo evangélico para a
formação de missionários, era preciso que eles se empenhassem para que o caráter
de Jesus ganhasse forma em suas vidas e tornasse parte dela.
8 O MISSIONÁRIO E SEU RELACIONAMENTO COM DEUS
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Deus poderia ter enviado anjos para evangelizar o mundo, mas não o fez,
poderia ter irradiado a mensagem das alturas celestes, mas não o fez, ou poderia ter
utilizado uma espécie de televisão celestial, mas também não o fez.
Deus preferiu que o próprio homem salvo ganhasse outros pecadores, os
anjos almejaram pregar o evangelho (I Pe 1:12), mas esta tarefa foi reservada para
os salvos.
Somente quem experimentou a salvação pode pregar que Jesus salva. Os
anjos, criados sem pecado, não precisam da salvação; não podem, portanto,
testemunhar da mesma, tão pouco os anjos necessitam de curas ou livramentos de
tentações e perigos e não podem testemunhar destes milagres.
Portanto somente os salvos poderão pregar que Jesus salva cura, liberta e
batiza com o Espírito Santo porque já experimentaram.
O missionário ou evangelista a fim de continuar seu ministério para o qual foi
chamado, deve:
a) Ter a certeza de sua salvação;
b) Ter confiança na palavra de Deus;
c) Deve ser abnegado;
d) Ser homem puro;
e) Ser homem zeloso;
f) Ser cheio do Espírito Santo;
g) Ter uma cultura geral e espiritual adequada;
h) Ter vida santificada;
i) Ter caráter cristão;
j) Ter experiência de vida material e espiritual sem mácula;
k) Ter chamada divina;
l) Ter vida devocional;
m) Ter sempre a unção e ser continuamente cheio do Espírito Santo;
n) Não tentar ministrar sem a ajuda do Espírito Santo;
o) Procurar e receber o Batismo no Espírito Santo;
p) Buscar a presença de Deus, regularmente em sua vida;
q) Exercer sua linguagem de oração como parte do fluxo do Espírito
Santo em sua vida;
r) Esperar que seu relacionamento seja cheio do Espírito, o ajude a falar
com confiança, coragem e compreensão espiritual;
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s) Falar ousadamente sobre Jesus;
t) Pedir que o Espírito Santo confirme seu testemunho, etc.
CONCLUSÃO
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Ao concluirmos este pequeno estudo, chegamos à conclusão de que a
primazia e consciência de missões na Bíblia Sagrada e que Deus é um Deus de
missões. Ele deseja missões. Ele ordena missões. Ele exige missões. Ele tornou
missões em possibilidades através de seu Filho Jesus Cristo. Ele tornou missões
uma realidade ao enviar o Espírito Santo. O Cristianismo Bíblico e Missões estão
organicamente interligados.
Missões estão ligadas à própria natureza do cristianismo e é um verdadeiro
fruto de nossa fé pessoal e de um relacionamento adequado com Deus, iluminado
pela compreensão espiritual cristianismo bíblico.
Todo o verdadeiro filho de Deus seja criança ou ancião deve possuir um
desejo ardente de ganhar almas para Cristo. O mestre nos chamou para sermos
“pescadores de homens”, “arrebatadores de almas” e “suas testemunhas”.
Para cumprirmos a missão suprema, é necessário, termos um conhecimento
bíblico e usar na prática a palavra de Deus, de modo convincente e com autoridade
do Espírito Santo. Paulo, apóstolo aos gentios na sua II epístola à Timóteo, capítulo
2:4-15, nos da uma síntese da grande responsabilidade que temos para com as
almas perdidas, e nosso Pai celestial, quando nos diz: “Procura apresentar-te a
Deus, aprovado, como obreiro de que não tem de que se envergonhar, que maneja
bem a palavra da verdade.
Há um conhecimento profundo e prático dos métodos e técnicas na arte do
evangelismo pessoal, os crentes devem acrescentar o calor do seu coração, um
sentimento de urgência em alcançar os perdidos que será manifestado se for dado
ouvidos a palavra em II Cor 5:14-15 - “Porque o amor de Cristo nos constrange … e
Ele morreu e todos para que os que vivem não vivem não vivam mais para si, mas
para aquele que por eles morreu e ressuscitou”.
Um coração cheio de amor à Cristo e incendiado pelo Espírito Santo é a
marca do verdadeiro ganhador de almas. Paulo estava transbordando desta
maravilhosa verdade quando disse: ”Em nada tenho minha vida por preciosa,
contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do
Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (At 20:24).
Finalmente, irmãos só o ganhador de almas, cujo coração é um mar de amor,
ardendo como uma fornalha de ouro derretido, é que poderá subir, ora descer ao
mais profundo abismo de corrupção, afim de arrebatar as almas do fogo. Que o
Espírito Santo possa usar a palavra de Deus, e que por meio desta, muitos crentes
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possam ser cheios do Espírito, habilitados para o serviço do mestre e venham
conduzir muitas almas a Cristo.
Em atos 18:9-10 - “... não temas, mas fala e não te cales, pois tenho muito
povo nesta cidade”.
O evangelismo hodierno. Nos dias em que vivemos tudo está mais difícil, mas
isto para os salvos em Cristo não é novidade, pois esperamos a vinda gloriosa do
Senhor Jesus Cristo.
Quanto mais se aproxima este dia, o diabo (nosso adversário) se levanta
contra os escolhidos de Deus, e sua arma mais poderosa tem um alvo: destruir as
bases do evangelho puro. Ele está usando homens e mulheres, sábios ou leigos
com um falso ensino, fazendo para afastar aqueles que se aproximam de Deus. Mas
sabemos que as bases do evangelho puro estão em Cristo, a Pedra Viva (Mt 16:18; I
Pe 2:4).
No evangelismo pessoal, o evangelista deve ter certeza da eficácia do seu
trabalho. O evangelho é o poder de Deus (Rm 1:16); seu trabalho agrada a Deus
(Rm 10:15); fomos nomeados para dar fruto para o Senhor (Jo 15:16).
Deus está contemplando as suas criaturas. Seu coração sofre quando seus
filhos gemem aos pés do sofrimento. Ele se entristece quando os jovens se
entregam aos vícios, roubo, prostituição. Ele também sofre quando um lar se
desmorona. Sim, Ele está vendo isto! Mas Ele não vai dar uma solução? Não, Ele já
mandou seu Filho para morrer em favor da humanidade.
Então estão todos perdidos? Não, Deus deixou a igreja de Jesus Cristo
incumbida de entregar a mensagem de salvação. A humanidade está nas mãos da
igreja. Ah, se as igrejas se conscientizassem da sua participação no plano divino da
salvação. Ah, se todas as igrejas evangélicas se tornassem igrejas evangelísticas! É
hora, irmãos, de sairmos do comodismo.
A mensagem de Jesus Cristo deve ser pregada. O sentimento de Deus
precisa ser sentido pela igreja. Vamos alegrar o coração do Pai Celestial
evangelizando por todos os meios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
48
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BÍCEGO, V. Manual do Evangelismo Pessoal. 1 ed.CPAD, 1980.
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PÍTEM, G. Teologia Bíblica de Missões. 2 ed.CPAD, 2000.
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Apostila de Evangelismo Pessoal.
DINIZ, Pr. Ananias Cândido. Apostila de Missiologia.
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