FI C H A DE I DE NTI FI C A ÇÃ O:
A lun o : H e l d e r S amu e l S an to s Fe r n an des
N º . d e A lun o : 10 103 7 4
C u rs o : D es i gn d e E q u ip amen t o
I ns t i tu i ção : Es co l a Su p er io r d e t e cno lo g i a e G es t ão – In s t i t u to
P o l i t é cn i co d a Gu ar d a
E mp res a : S cu l p t ech
R u a S i lv a Br in co , 3 2 2
4 4 65 -2 65 S ão M amed e d e In f e s t a
M a to s in ho s -Po r t o
T e l e f on e : +35 12 209 2 42 05
T e l emó v e l : +3 51 915 5 26 66 7
C o r r e i o e l ec t ró n i co : i n f o t r i d ax i s . com
Sup erv i s o r d e Es tá g i o : N un o Ra f ae l d e Li m a Ro l o
C a t eg o r i a n a E mpres a : P r op r i e t á r io
Gra u A ca démi co : A r q u i t e c t o
D u r ação d e E s t ág io : 2 80 h o r as
In í c i o d o Es t ág i o : 1 7 d e Se t emb r o d e 2 0 13
C on c l us ão do E s t ági o : 5 d e N ov em b ro d e 2 01 3
Pro f es so r O ri en ta do r : En gen h e i ro J o ão Mi r an d a , d o cen te d a
E ST G/ IP G
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Helder Fernandes - 2013
PL A N O DE EST ÁGI O C U RR I CUL AR
O p re s en te Es t ág i o C u r r i cu l a r , t em com o p r in c ip a l o b j ec t i vo a
f o rm ação académica , a t r av é s d e t a r e f as e a c t iv idad es qu e
p r op o r c io n em um a ap r end iz agem d e co mp et ên c i as p ro f i s s io n a i s
n um amb i en t e r e a l d e t r ab a lh o e q ue co n t r i bu am p a r a a m ai s v a l i a
d os p ro du t os ou p r o j ec to s d es env o lv i do s n a em pr e s a aco lh edo r a
( S cu lp t ech ) .
O e s t ág i o con t empla a i n t eg r ação n a em p re s a , o con h ec im en to
d a t e cn o l o g ia u t i l i z ada p a r a d es envo lv im en to d e p ro tó t i po s e o
co n t ac t o com os m ét od os d e acab am en to e con s t ru ção do s m esmo s .
P r ev ê - s e a u t i l i z ação d e so f t w a re t r i d im ens io na l com o o
S o l i dWo rk s , R h i no ce r os , In v en to r e a i nd a o A u to cad , e s t e s
s o f t w ar e s p os s i b i l i t a r am ao es t ag i á r i o a ap r end iz agem e p r á t i c a d e
t od as a s fu nc io na l i d ad es n eces sá r i a s ao d es env o l v im en to dos
p r o j ec t os .
N o d eco r re r do es t ág i o po d er ão a in d a s e r s o l i c i t ad os ou t r os
t r ab a lh os , como a con ceção d e no v os p ro du to s ou p ro du to s
e s p ec i a i s a p ed id o d e c l i en t es e com s i g i l o p ro f i s s i on a l .
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Helder Fernandes - 2013
R ES U MO DO T R AB ALH O
A e l ab or ação d o r e l a t ó r io , a f i gu r a - s e com o cu lmi n ar d o
p e r í od o d e es t ág i o q u e fo i d e s en vo l v id o en t r e o m ê s d e S e t em b ro e
o m ês de N ov emb r o d e 20 13 em co n t ex to l ab or a l n a emp r es a
S cu lp t ech s ed ead a em S ão M am ed e In f e s t a .
A o l on go d o e s t ág i o fo r am d es en vo l v i do s , e s s en c i a lmen t e ,
t r ê s p r o j ec t os as soc i ados à co n cep ção d e p ro t ó t ip os . O p r im e i r o
p r o j ec t o , u t i l i z ou o co r t e e g r av ação a l a z e r p a r a a con s t r ução do
p r o t ó t i po f i n a l d e u m can dee i r o . O segu n do p ro j ec t o , u t i l i z ou u m a
m áqu i n a C NC p a r a co ns t r u ção de um p r o t ó t i po f i n a l d e u m a m es a .
O t e r ce i r o e ú l t imo p r o j ec to , u t i l i zo u u m a m áqu in a d e p ro to t ip agem
r áp i d a p a r a r ep rod u ção do eq u i p amen to i d ea l i z ad o qu e f o i u ma
can e t a .
O p ro p r i e t á r i o , S r . N un o Ro l o , ap re s en to u o s p ro j ec to s a
d e s en vo lv e r , a s s im co m o, o b j ec t i vo s e m e t as a cu mp r i r p a r a c ad a
t r ab a lh o . A pó s a ap r e s en tação dos p r o j ec to s b em co m o o s
o b j ec t iv os , f o i i n i c i ad a a p r im ei r a f ase d o p r o j ec to e que co ns i s t i u
n a p es qu i s a n ão só s ob r e os ob j ec to s qu e ex i s t em mas t amb ém
s ob r e a t e cno l o g i a q u e env o l v e cad a p r o j ec to p r op os t o . Em s egu i d a ,
o s p r o j ec to s f o r am r ap i d am en t e e sb o çad os e d i s cu t i do s p a r a m elh or
en t en d im en to dos p r ob l emas e pos t e r io rm en t e av ança r p a ra a
t e r ce i r a f as e do p ro j ec to q ue con s i s t i u n a m od e l ação 3 D e 2 D , em
S o l i dWo rk s , R h in oce r o s ou In v en t o r e A u t ocad .
N o d eco r re r do e s t ág i o , f o r am a i nd a f e i t o s ou t r os t r ab a l ho s ,
b a s ead os n a mo d e l ação e con cep ção d e p ro tó t ip os , maq u e t es e
o u t r os ob j ec t os , i n s e r i do s n o ambi en t e p r od u t i vo da p r óp r i a
em pr e s a .
i i i
Helder Fernandes - 2013
OB JET I VOS
O s o b j e t iv os d e s t e e s t ág i o con s i s t i am na r ea l i z ação de t r ês
t r ab a lh os . O p r i me i ro t i nh a com o ob j ec t i vo o de s en ho 2 D p ar a
c r i a ção d e u m p r od u t o e qu e u t i l i z a - s e a t e cn o lo g i a l a se r ( co r t e e
g r av ação ) , e s t e p ro j e to t i nh a d e s e r a i nd a p ro duz i do em p eças
ú n i cas s em en ca ixe , e nu m a f as e po s t e r i o r t i n h a de s e r f e i t o o
e s tu do d e en ca ix e s e mo n t agem m anu a l d e um o b j ec t o .
O s egun do t r ab a l ho t i n h a com o o b j ec t i vo o d e senh o 2D p a r a
c r i a ção d e um p r od u to , u t i l i z an do a t e cn o l og i a CN C ,
p os t e r io rm en t e o de s enh o 3 D p a ra m aq u i n ação d e p eças co mpl ex as
e po r f im a m on tagem m an u a l e a cab am en to s .
O t e rce i r o e ú l t im o t r ab a l ho con s i s t i a n a m od e lação 3 D
av an çad a p a r a p r o to t i pagem , c r i a ção de mol d es e f ab r i c ação .
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Helder Fernandes - 2013
A GR A DE C IMEN TOS
G o s t av a d e ag r ad ece r a t od os aq ue l es q u e con t r i bu í ram pa r a a
r e a l i z ação d o m eu e s t ág i o , e q u e m e ap o i a r am e d e r am f o r ça p a r a
co ns egu i r co n cr e t i z a r um d os m eu s ob jec t i vo s .
E m p ar t i cu l a r , ag r ad ece r a t o do s os meu s co l egas d a empr e s a
S cu lp t ech p e l a fo r ma aco lh edo r a com o m e r ecebe r am, p e l a
d i s po n i b i l i d ad e e p ac i ên c i a q u e semp r e t i v e ram p a ra m e a ju d a r em
n o d es env o lv im en to e co n c r e t i z ação d o s p ro j ec tos . Em e s pec i a l
go s t av a d e ag r ad ece r ao m eu su p er v i so r A rq . Nu no Ra f ae l Li m a
R o l o pe lo emp enh o e d i s po n ib i l i d ad e t o t a l n o acomp anh am ento dos
p r o j ec t os i d ea l i z ad os e con c r e t i z ad os e p e l a d i spo n i b i l i d ade
f i nan ce i r a q u e m e f o i c ed i d a p a r a a co ns t r u ção do s mes mo s , não
m eno s im po r t an t e , ag r ad ece r a t o dos o s o u t ro s co l egas q ue m e
p r e s t a ram apo i o f un d am ent a l n a aqu i s i ç ão d e com p et ên c ia s q u e me
a j ud a r am ao s i s t ema d e f un c i on am en t o d a emp r es a .
A gr ad ece r t amb ém ao m eu o r i en t ado r , E n genh e i r o J o ão
M i rand a pe l a d i spo n i b i l i d ade qu e d em on s t ro u p a r a t u do o q ue f o i
n ece ss á r io .
P o r f im , u m gr ande ag r ad ec im en to ao s meus p a i s e avó s po r
t od o o e s fo r ço f inan ce i r o e em ot i vo q u e semp r e m e d e ram e p e l o
q u e b a t a l h a r am p ara qu e eu p ud ess e r ea l i z a r um s on ho .
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Helder Fernandes - 2013
Í N DI CE D E T EXTO
F IC H A DE ID E N T IF IC A Ç Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i
P LA N O D E EST Á GIO C U RR IC U LA R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i i
R ES UM O D O TR ABA LH O D ESE N V OLV ID O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i i i
O BJ EC T IV O S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i v
A G RA D EC IM E N TO S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v
IN D IC E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v i
IN D IC E D E FIG U R A S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v i i i
IN D IC E D E ES QUE M AS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x
LIS T A D E A BR E VIA T U R AS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x i
1 – IN T R O D UÇÃ O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1 . 1 - D ES IG N D E E QUIP A M E N T O E O PR O TÓ T IP O . . . . . . . . 2
2 – C AR AC TER IZA Ç Ã O DA E MPR ES A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 . 1 – IN T R O D UÇÃ O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 . 2 – C ID A D E S Ã O MA M ED E IN FE S TA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 . 3 – EMPR ES A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 . 3 . 1 – SC U LP T EC H . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 . 3 . 2 – O BJ EC T IV O S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 . 3 . 3 – IN S T A LA Ç Õ ES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 . 3 . 4 – C O LA BO R A D ORE S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 . 3 . 5 – C LIE N T E S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 – O BJ EC T IV O S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3 . 1 – O BJ EC T IV O S DO TR A BA LH O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4 - ME T OD O LO G IA PR OJ EC T UA L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4 . 1 - M ET O D O LO G IA P R OJ ECT U AL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0
5 – TR A BA LH O D ESE N V O LV ID O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2
5 . 1 – IN T R O D UÇÃ O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3
5 . 2 – SP O T LIG H T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 6
5 . 3 – M ES A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0
5 . 4 – C A NE T A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5
5 . 5 – OU TR OS PR OJ EC T O S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 8
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Helder Fernandes - 2013
6 – C O NC LU S Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 9
6 . 1 – C O NC LU S Ã O E CR IT IC A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 0
B IB L IO G R A F IA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 3
R E FERÊ NC IA S ESCR IT A S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 4
R E FERÊ NC IA S D IG IT A IS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 4
7 – AN E XO S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 6
A N EX O 1 – E sb oço s p ro j ec t o Sp o t l i gh t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 7
A N EX O 2 – C and ee i r o Sp o t l i gh t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 8
A N EX O 3 – M aqu in ação d a m es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 0
A N EX O 4 – P r o tó t i po f in a l d a m es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 4
A N EX O 5 – P r o tó t i po f in a l d a can e ta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 8
A N EX O 6 – O u t ro s t r ab a l ho s (M ol des e R es i na s ) . . . . . . . . . . . . . . 6 2
A N EX O 7 – O u t ro s t r ab a l ho s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 7
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Helder Fernandes - 2013
Í N DI CE D E FI GUR A S
F i g . 1 – Lo gó t ip o da emp r es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
F i g . 2 – M ar ca d a em p re s a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
F i g . 3 – M áqu in a de co r t e l a s e r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3
F i g . 4 – M áqu in a CN C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4
F i g . 5 – M áqu in a de p ro t o t ip agem r áp id a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 5
F i g . 6 – Esq u em a s i mpl i f i c ad o do p roce s so d e t r ab a l ho do
can d ee i ro ( f on te : e l abo r ação p ró p r i a ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 6
F i g . 7 – Esb o ço s do ab a ju r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 7
F i g . 8 – M od e lação 3 D e 2 D do ab a j u r ( f on t e : e l abo r ação
p r óp r i a ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 8
F i g . 9 – P ro tó t ip o f i n a l do can d ee i ro Sp o t l i gh t ( f on te : e l ab o r ação
p r óp r i a ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 9
F i g . 1 0 – P r o t ó t i po f in a l d a m es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0
F i g . 1 1 – Es tu do s de m ecan i smo d a m es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1
F i g . 1 2 – Es tu do f in a l do m ecan i sm o d a m es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1
F i g . 1 3 – Mo d e l ação 3D d a m es a ( f on te : e l ab o ração
p r óp r i a ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2
F i g . 1 4 – M aq u i nação d a m es a em CNC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 3
F i g . 1 5 – P r o t ó t i po f in a l d a m es a ( f on t e : e l abo r ação
p r óp r i a ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 3
F i g . 1 6 – Mo d e l ação 3D d a can e t a ( f on t e : e l ab or ação
p r óp r i a ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5
F i g . 1 7 – P r o t ó t i po f in a l d a can e t a ( f on t e : e l ab or ação
p r óp r i a ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 6
F i g . 1 8 – P r im ei ro s e sb o ço s do ab a j u r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 8
F i g . 1 9 – Es bo ço f in a l do p adr ão p ar a o ab a ju r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 8
F i g . 2 0 – Es bo ços d os co mp o n en t es e m ed id a s do can dee i r o . . . . . . . 3 9
F i g . 2 1 – D es enh o t é cn i co d o cand ee i ro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 0
F i g . 2 2 – D es enh o t é cn i co d o ab a ju r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1
F i g . 2 3 – Peça s d e m on tagem d o can d ee i ro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 3
F i g . 2 4 – P r o t ó t i po f in a l d o cand ee i ro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 3
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Fi g . 2 5 – M aq u i n ação d a p r i m ei r a peça d a m es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 5
F i g . 2 6 – M aq u i nação d a s egu nd a p eça d a m es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 5
F i g . 2 7 – D es enh o t é cn i co d a m es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 6
F i g . 2 8 – P r o t ó t i po f in a l d a m es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 8
F i g . 2 9 – P r o t ó t i po f in a l d a m es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 8
F i g . 3 0 – M es a mon t ad a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 9
F i g . 3 1 – D es mo nt agem d a m es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 9
F i g . 3 2 – M es a d esm on t ad a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 0
F i g . 3 3 – P r o t ó t i po f in a l d a can e t a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2
F i g . 3 4 – P r o t ó t i po f in a l d a can e t a e po r meno r d a m ar ca . . . . . . . . . . . . 5 2
F i g . 3 5 – D es enh o t é cn i co d a can e t a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 3
F i g . 3 6 – D es enh o t é cn i co d a can e t a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 4
F i g . 3 7 – G aba r i to p a r a r e a l i z ação d e m ol de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 6
F i g . 3 8 – Mo ld e d e s i l i co n e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 6
F i g . 3 9 – Mo ld e d e s i l i co n e t r a t ado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 7
F i g . 4 0 – E nch i men t o do m old e com r es in a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 7
F i g . 4 1 – G a ba r i to em M D F com d es mo ld an t e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 8
F i g . 4 2 – V az am en to da es pu m a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 8
F i g . 4 3 – P r o t ó t i po f i n a l d a p eça em re s in a c r i s t a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 9
F i g . 4 4 – Peça o r i g i n a l e u m a peça o b t i d a a t r avé s do m olde . . . . . . . . 5 9
F i g . 4 5 – Bo rb o l e t a f e i t a em M D F . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 1
F i g . 4 6 – Bo rb o l e t a f e i t a em M D F e ac r í l i co . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 1
F i g . 4 7 – Ex t en s ão f e i t a em MD F . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2
F i g . 4 8 – P r o t ó t i po f in a l d a ex t ens ão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2
F i g . 4 9 – B r in d e f e i to em ac r í l i co . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3
F i g . 5 0 – B r in d e f e i to em con t r a p l acad o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3
F i g . 5 1 – E ns a io de acab amen t os no pad r ão c r i a d o pa r a o ab a ju r do
can d ee i ro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 4
F i g . 5 2 – A cab am en to d o p ad r ão co mpl e t am en t e s eco . . . . . . . . . . . . . . . . 6 4
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Í N DI CE D E ES QUE MAS
E s qu em a 1 - Mo nt agem e d es mo nt agem d a m es a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 4
E s qu em a 2 - Mo nt agem d a can e ta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7
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L IST A DE A BRE VI AT U R AS
m m M i l í me t ro
A r q . A r q u i t e c t o
P ro f . P ro f e s so r
S . S ão
c m cen t ím et r o
C NC C on t r o l e N um ér i co com put o r i z ad o
F i g . F i gu r a
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1 . 1 – DES IG N D E EQ UIP A M E N T O E O PR O TÓ T IP O
O d es i gn d e equ ip am en t os é ho j e em d ia um a ac t iv i d ad e
n ece ss á r i a p a r a o d e s en vo l v im en t o d e p r od u t os , equ ip am en t os ,
p r o j ec t os e a t é o rgan iz ação e co n hec im en t o do mu nd o i n du s t r i a l ,
v i s t o se r um a ac t iv id ad e q u e s e d es en v o lv e em p ro l d o b em es t a r ,
s egu r ança e d a s us t en t ab i l i d ad e . O d e s i gn d e equ ip am en to
d e s en vo lv e um a ac t iv i d ad e c r i a t i v a qu e con s i s t e n a d e t e r mi n ação
d e p ro p r i ed ad es f o r ma i s p a r a p r od uz i r o b j ec t os co m as
c a r ac t e r í s t i ca s n ece s s á r i as á ad ap t ação en t r e o u t i l i z ad o r e o
p r od u t o , p a r a q ue ex i s t a es t e con t ac to p e r f e i to , qu a lq ue r t i p o d e
p r od u t o p ass a p o r f a s es d ev id amen te con s t ru íd a s a t é à f a s e do
p r o t ó t i po o nd e o c l i en t e i r á t e r o p r im e i r o con t ac to rea l com o
o b j ec t o c r i ad o . O p r o t ó t i po co ns i s t e em des en vo lv e r o b j ec t os qu e
p e rm i t em ao d e s i gne r e s t ab e l ece r con tac t o com a s p eças e p e r ceb e r
q u a i s as d e f i c i ên c i a s d o p r od u to em t e rm os s en so r i a i s , p o r ou t ro
l ado p e rm i t e t amb ém ob t e r um pr im e i r o o b j ec to f í s i co pa r a
d emo ns t r açõ es e ap r e s en t açõ es ou a t é m esmo p a r a s e r em r ea l i z ad os
t e s t es q u e p er mi t am d e t ec t a r e co r r i g i r a l gun s e r ro s n a co n cep ção ,
p a r a d ep o i s av an ça r p a r a a p ro du ção in du s t r i a l s e fo r e s s e o
o b j ec t iv o . D es t e mo d o o p r o tó t i po é f u n dam ent a l p a r a a ad ap t ação
e ap r im o ram en t o do s ob j ec to s d e mane i r a a q u e s e j am dev id am en t e
u t i l i z ado s e s egu ros p a r a os u t i l i z ado re s .
“… Pr o t o t yp es p r ov i d e t h e means f o r ex ami n in g d e s i gn
p r ob lems an d ev a l u a t i n g s o l u t i on s . S e l ec t i n g t he fo cus o f a
p r o t o t yp e i s t h e a r t o f i d en t i f yi n g t h e m os t i mp or t an t op en d es i gn
q u es t io ns . ” [ 1 ]
H o ud e an d Hi l l – Wh a t do P ro t o t yp es P r o t o t yp e?
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2 . 1 – IN T R O D UÇÃO
O e s t ág i o cu r r i cu l a r r e a l i z ad o na em p r es a Scu l p t ech ,
en qu ad ra - s e n a u n id ad e cu r r i cu l a r do 3 º an o d o cu rs o d e D es i gn d e
E q u ip amen t o d a E s co l a S up e r i o r d e T ecno l o g i a e G es t ão do
In s t i t u t o P o l i t écn ico d a G ua r d a . A em pr e s a es t á s ed i ad a em S ão
M amed e d e In f e s t a n a ru a S i l v a Br i n co n o d i s t r i t o d o Po r to .
2 . 2 – C id ad e S ão Mam ede In f e s t a
A c id ad e d e S ão Mam ede d e In f e s t a , é u m a c id ade con hec i da
d ev i do á p rox im id ad e com o P or to , j á n o t em po d a o cup ação
r o man a S . M am ed e a s s umi a p ap e l d e d e s t aq u e com o es p aço
p r iv i l eg i ado d e imp l an t ação d a s i n f r ae s t r u t u ra s d e l i gação en t r e o
P or to i m ed i a t am en t e a su l , com o u t r as l o ca l i d ad es m ai s
i mp or t an t e s , s i t u adas a No r t e .
A ac t u a l c id ad e d e S . M am ed e d e In f e s t a t em ce r ca d e 25 m i l
h ab i t an t es e 19 90 0 c i d ad ão s e l e i t o r e s .
2 . 3 – EMPR ES A
2 . 3 . 1 – S cu lp t ech
A S cu l p t ech é um a em pr e s a p o r tu gu esa q u e p oss u i um a m ar ca
d e s i gn ada d e T r id ax i s , é u m a em p re s a m ov i d a po r p es s o as
m ot i v ad as , p e r s i s t en t es e com v on t ad e d e v en ce r e qu e pa r t i l h am a
m esm a v i s ão daqu i lo qu e Po r t u ga l nece s s i t a , amb i ção , i n ov ação ,
co nh ec i m en t o , op or t un i d ad es e m ui t a p e r s i s t ên c i a . É um a em pr e s a
r eco nh ec i d a pe lo t r ab a l ho á rd uo e ap r imo r ado q u e ap re s en t a no s
s eus p ro j ec to s e co m um po r t f ó l i o r i co e m ui t o v as t o se j a a n í v e l
n ac io na l como i n t e r n ac i on a l .
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2 . 3 . 2 – O BJ EC T IV O S
A em p r es a S cu lp t eck p r e t en d e con so l id a r o s eu
p os i c io n am en to n o m er cado n ac i on a l e i n t e rn ac i on a l , p r o cu r an do
o f e r ecer s emp r e ao s c l i en t es u m s e r v i ço ú n i co e p e r s on a l i z ad o ,
m an t en do o r i go r e q u a l i d ad e n os se r v i ços . P r e t en de a i nd a c r i a r
s o l u çõ es in ov ado r as e d es en vo lv e r con ce i to s q u e p ro po rc i on em um a
m ai s v a l i a no s s eus p r o j ec t os , ga r an t i nd o com p et ên c i a s n a s a cçõ es
co m u m a ac tu ação d em on s t r ad a co m t o t a l l ea l d ad e e
t r an sp a r ên c i a . [ 2 ]
2 . 3 . 3 – IN S T A LA Ç Õ ES
N o qu e r es p e i t a às i n s t a l açõ es , a emp re s a S cu l p t ech t em s ede
em S . M am ed e d e In f e s t a , r u a S i lv a Br i n co n º 3 22 , a s i n s t a l açõ es
s ão com po s t as p o r um a o f i c in a n o ré s d o ch ão e o s es c r i t ó r i os e
s a l a d e r eu n iõ e s no 1 º an d a r .
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Fig. 1 – Logótipo da empresa Fig. 2 – Marca da empresa
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2 . 3 . 4 – C O LA BO RA D OR ES
A c tu a lm en te a empr e s a con t a com t r ês p e s s o as n o t o t a l , d as
q u a i s um a é r es po ns áv e l p e l a v e r t en t e co mer c i a l e os r es t an t es p e l a
co mp on en t e t é cn i ca d o s p r o j ec t os , com id ad es com pr eend id a s en t r e
o s 30 e os 6 1 ano s .
2 . 3 . 5 – C LIE N T E S
A S cu l p t ech en con t r a - s e no m er cad o nac i on a l e i n t e r nac io n a l .
O s p r in c i p a i s c l i en t es en con t r am - s e em v á r i a s á r eas s end o e l as ,
a r q u i t e c t u r a , d es i gn de p r od u t o , j o e l ha r i a e es cu l t u r a .
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3 . 1 – O BJ EC T IV O S D O TR A BA LH O
N es t e es t ág i o , o p r in c i p a l o b j ec t iv o s e r i a ap l i c a r e
d e s en vo lv e r t o do s o s co nh ec i m en t o s adq u i r i do s d u r an t e o s t r ês
an os de f o r mação , m un in do o es t ag i á r i o p a r a o mu nd o de t r ab a l ho .
D a r ao e s t ag i á r io a p o ss ib i l i dad e d e co n t ac t a r co m p es so as j á
i n t eg r ad as n o m er cad o , com ex p e r i ênc i a , e a in da r eco lhe r t o d as a s
i n fo rm açõ es n ecessá r i as d e c l i en t e s q ue con t ac t am a em pre s a p a r a a
r e a l i z ação d e p ro j ec t os .
O t rab a l ho r ea l i z ad o p e l o es t ag i á r i o t i nh a co mo o b j ec t i vo
t am b ém , o d es env o l v im en t o d as cap ac i d ad es t écn i ca s p a r a a
ex ecu ção d e p r o tó t i po s e o co n t ac t o com o u t ro s m ecan i sm os
u t i l i z ado s n a p r od u ção d o s m esm os , a s s im co mo , t e cn o l o gi a ,
s o f t w ar e e o co nhec im en t o s ob r e os m é to do s d e p r odu ção , e s t e
p r o cess o v e r i f i cou - s e no d eco r r e r d o e s t ág io , d an d o uma
p e r sp ec t i v a do mu nd o d a p r o t o t i p agem av an çad a ao e s t ag i á r i o , b em
co mo to do s os p r o ce s so s u t i l i z ad os p a r a a con s t r ução do s m esm os .
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4 . 1 – M E TO D O LO G IA PR OJ EC TU A L
C om o d eco r r e r do es t ág i o , e a r ea l i z ação dos t r ab a l ho s
p r op os tos , f o i n eces s á r io o uso de uma m eto do lo g i a p ro j ec t ua l , q ue
d e t e r min ou as e t apa s a p e r co r r e r n o p r o ce sso d e d e s i gn .
O s p ro j ec to s p r op os to s pe lo A r q . N u n o R o l o , e s t av am
i ns e r i do s em ob j ec t iv os qu e a emp r esa S cu lp t ech t i n h a , em mo s t r a r
a l gum as comp on en t es d a m ai s r ecen te t e cn o l o g ia e t é cn i cas
u t i l i z ad as pa r a a r e a l i z ação d e p ro j ec t os ao s a c tu a i s e p os s ív e i s
c l i en t es .
N o s p r im ei ro s b r i e f i n gs , f o i p ed i do ao e s t ag i á r i o q u e f i z es se
u m a p equ en a p e sq u i s a s ob r e a t e cno l og i a ex i s t en t e n a emp r e s a p a ra
u m a m el ho r co mp r eens ão d as c a r ac t e r í s t i c as da s m áqu in as
u t i l i z ad as n a p ro to t i p agem .
N u ma e t ap a s egu i n t e , e com aces so j á ao p l an o e ob jec t iv os
d o t r ab a l ho s egu i ram -s e as p r i m ei r as p es qu i s as e esb o ço s so b r e o
t r ab a lh o a r e a l i z a r , n o f im d e cad a f ase e r a f e i t o um br i e f i n g com o
A r q . N un o R o l o e o u t r os co l ab o r ado r e s p a r a a co mp reen s ão do
o b j ec t o a i d ea l i z a r . E s t a r e co l ha d e d ad os e o s b r i e f in gs r e a l i z ad os
b a s ear am - s e num p r o cess o d e s in c ron i a , o u s e j a , compa r ação do s
p r od u t os j á ex i s t en t e s pe r mi t i nd o um a co m pr eens ão m ai s d e t a l h ad a
d os p ro du t os ex i s t en t es n o m er cado , e d e d i ac ro n i a , qu e pe r mi t e um
co nh ec i m en t o h i s tó r i co d a ev o l ução dos p r od u t os .
In i c i a - s e a s s im , a e t ap a , d e c r i a t i v i d ad e , qu e r es u l t a d a
s ín t e s e d e in fo rm açõ es a s s i mi l adas na s e t ap a s an t e r i o r es , com o j á
r e f e r i d as , o b r i e f i ng e a s r e co lh a s d e d ado s , b em como a d e f i n i ção
d e p r ob lem as . Du r an t e t o do o p ro ce sso d e e l ab or ação dos p r o j ec t os ,
f o i ap l i c ad a a m e tod o l o g ia p r o j ec t u a l a c im a d e sc r i t a .
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P o r ém, ex i s t i r am s i tu açõ es t an t o n o p r o j ec t o d a m es a co mo
n o p ro j ec to do cand ee i r o , h ou v e neces s i d ad e d e s e r e to rn a r á f a s e
p r o j ec t u a l p a ra e l im in ação d e a l gun s p r ob lem as .
A p róx im a e t ap a es t á l i gada à r ep r e sen t ação em 3D e 2D do s
p r o j ec t os d e v i s ua l i z a r o p r od u to de um a fo rm a m ai s po rm eno r i z ada
e m a i s p róx im a d o r ea l , co ns egu i nd o a s s im , d e t ec t a r f a lh a s se j a no
m ecan i sm o com o no s acab am en to s d os p ro du t os . P ar a a co n cep ção
d a s m od e laçõ es fo r am u t i l i z ado s vá r io s p r o gr a m as in f o rm át i cos
s end o e s t es , o IN V E NT OR , RH IN O C ERO S e So l i dWo r ks , o
s o f t w ar e 2 D u t i l i z ad o f o i o A u t o cad .
A ú l t im a e t ap a , d e p r o t ó t i po , qu e r es u l t a n a con c r e t i z ação do
p r o t ó t i po r ea l d o ob j ec to c r i ado on de en v o lv eu v á r i as t é cn ica s d e
co ns t r u ção e a cab am en to s b em co mo so lu çõ es p a r a o fu nc i on am en t o
d os p r od u t os qu e fo r am f e i t os a um a e s ca l a r eduz id a .
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5 . 1 – IN T R O D UÇÃO
Q u and o i n i c i ado o e s t ág i o , n o d i a 17 d e S e t em b ro d e 201 3 , e
ap ós um a ap r es en tação d a em p re s a e s eus co l abo r ado r es , f o i f e i t a
u m a p equ en a ap r esen t ação d e t r ab a l ho s , p a r a m e lh or com p reens ão
d o s i s t em a com erc i a l d a emp r es a , bem com o c l i en t e s e á r ea s q ue
r ep r es en t am a m ai o r f a t i a do t r aba l ho r ea l i z ado n a em p r esa
S cu lp t ech . A pó s o p r i m ei ro d i a de ad ap t ação f o i p r o po s t o ao
e s t ag i á r i o a e l abor ação d e u m p ro jec t o qu e i a ao en con t r o d a
u t i l i z ação d a m áqu in a d e co r t e l a se r ( F i g . 3 ) p a r a q u e fo s s e
en t en d id o t od o o p r o ces so d e co r t e e g r av ação b em com o o
s o f t w ar e fu n c io n a l d a m áqu i n a .
P o r ém, apó s a l gum a p es qu i s a de r e f e r ên c i as e d e m ate r i a i s
q u e po d em s e r u t i l i z ad os p a r a co r t e e g r av ação , f o r am f e i tos t e s t es
cu jo ob j ec t i vo e r a o d e c r i a r um p ad r ão q u e fo s s e com po s t o p or
co r t e s e g r av açõ es . E s t e p ro j ec to f o i i n i c i a l m en t e e sb o çad o à m ão
l i v r e p a ra m el ho r co mp r een s ão d as zo n as d e co r t e e g r av ação e
d epo i s d i g i t a lm en te a t r av és do Au to cad . A o i n i c i a r a mod e l ação 3 D
f o i u t i l i z ad o o p r o gr am a in fo r má t i co So l i dWo rk s .
1 3
Fig. 3 – Máquina de corte laser
Helder Fernandes - 2013
O s egu n do p ro j ec to p r op os to con s i s t i a em c r i a r um o b j ec to
q u e u t i l i z a s s e a t e cn o l o g ia C NC ( F i g . 4 ) com o f im d e mo s t r a r ao s
c l i en t es e f u t u ros c l i en t es as po t en c ia l i d ad es d a m áq u in a de C NC
( F i g . 4 ) . E s t e p ro j ec t o n eces s i t ou d e u m a p es qu i s a e u m es tu do
m ai s com pl e t o p a ra co m pr eend e r os p r o b l em as e d esv io s qu e a
t e cno l o g i a ap r es en ta , b em com o o ob jec t o a s e r c r i ado e o m at e r i a l
a s e r t r ab a lh ado .
N es t e s egun do p ro j ec t o , n ecess i t ou -se d e um a p es qu i s a m a i s
av an çad a d e r e f e rên c ia s v i s to s e t r a t a r d e um a t e cno l o g ia m ai s
co mpl ex a e co m ma i s po rm eno r es ao n ív e l do fu n c io n amen to , po i s
o s m at e r i a i s n e l a ap l i c ad os s ão po r v ez es co nd ic io n ad os em t e rm os
d e acab amen t os e p os t e r i o r mo n t agem . Es t e p r o j ec to fo i
i n i c i a l m en t e e fec tuad o à m ão l i v r e com d iv e rs os es t ud os a t rav és d e
m aqu e t e s ex p e r i m en t a i s p a r a pe r cebe r o m ecan i s mo e a co ns t r u ção
d a m es a e d epo i s d i g i t a lm en t e a t rav és dos p r o gr am as in f o rm á t i co s
A u to cad (d es enh o 2 D ) , R h i no ce ro s e s o l i dWo r ks ( d es enho 3D ) .
1 4
Fig. 4 – Máquina CNC
Helder Fernandes - 2013
O t e r ce i ro e ú l t imo t r ab a l ho p ro po s to co ns i s t i a nu ma can e ta ,
e f az i a p a r t e d e um b r i nd e q u e a emp r e s a i r i a o f e r ecer a pos s í v e i s
c l i en t es q u e s e r i am en co n t r ad os m ed i an t e a ex po s i ção e d i vu l gação
d os s e r v i ços n o con t ex to d o fe s t i v a l “ i n ” q ue s e r e a l i zo u em Li s bo a
n a F IL. P o r ém, após a l gum a p es qu i s a d e r e f e r ên c i a s j á ex i s t en t es e
d e f i n i ção d o t empo p a r a a con ce p ção d o t r aba lh o , o e s t ag i á r io
ap r e sen t ou a p r op os t a p a r a a r e a l i z ação do t r aba lh o s egu id am en t e
r e a l i z ou -s e um b r i e f in g p a r a co ns o l id ação d as i d e i a s , v i s t o q u e , o
o b j ec t iv o e r a o de d e s env o lv e r um p r o du to p a r a mo s t r a r aos
c l i en t es a s p o t en c i a l id ad es d a m áq u i n a de p r o t o t i pagem r áp i da
( F i g . 5 ) .
D ep o i s d e t od o o p r o ces so c r i a t i v o e d e d e sen vo l v im en to do
p r o j ec t o , i n i c io u -se a m o d e l ação 3 D o n de f o i u t i l i z ado o p r o gr am a
i n fo rm át i co So l idWo r ks e R h i no ce ro s .
1 5
Fig. 5 – Máquina de prototipagem rápida
Helder Fernandes - 2013
5 . 2 – SP O T LIG H T
O p ro j ec to SP O T LIG H T co ns i s t i u n a c r i a ção de um can dee i ro
q u e u t i l i z as s e m a te r i a i s co mp at ív e i s à u t i l i z ação na m áqu i n a de
co r t e l a s e r e co m cu s t os r eduz id os .
D e aco r do com o su p e rv i so r f o r am d ef i n id os p r azo s e me t as a
a t i n g i r d e m an e i r a a ga r an t i r u m t r ab a l ho com qu a l i d ad e . P a r a q ue
i s s o acon t eces s e fo i p ed id o ao e s t ag i á r i o qu e fo s s e rea l i z and o o
t r ab a lh o e no f i m d e cad a d i a es s e t r ab a lh o fo s s e d i s cu t i do com os
co l ab or ado r es neces s á r io s ao d es env o l v im en t o do p r o j ec t o . Ass im,
o t r ab a l ho t an t o d o e s t ag i á r i o co mo de t od os os c o l ab o r ado r e s , t ev e
a p a r t i c i p ação d e to d os os m em b ro s da equ ip a Scu l p t ech .
Fo i r e a l i z ad o o e s tu do s ob r e os p ro du to s , o b j ec to s e
p o t en c i a i s r e f e r en c i a s a s e r em u t i l i z ad as , a s s im com o m at e r i a i s e
f o rm as .
1 6
Fig. 6 – Esquema simplificado do processo de trabalho
Helder Fernandes - 2013
O s p r i me i ros es bo ço s à m ão l i v r es (AN E X O 1 ) j á t i v e ram em
co n t a t o d as as r e fe r ên c i a s . D u r an t e a s r eu n iõ e s com os r es t an t es
co l ab or ado r es , o es t ag i á r i o ap re s en tou a r e co lh a d e in f o rm ação ,
p e sq u i sa e es boço s a t é en t ão d e s en vo lv i d as , t en d o s i do
d i recc io nado e e sco lh i do s os es bo ço s qu e i am ao enco n t ro d o s
o b j ec t iv os in i c i a i s p r op os tos .
A p ós a d e l ib e r ação d e to do s o s i n t e r v en i en te s o co nce i to
an do u em vo l t a do p ad r ão p or tu gu ês co m o f i m d e , á m ed i d a qu e se
a cen d ess e a l uz d o can d ee i ro fo s s e p ro j ec t ad a n as p a r ed es o p adr ão
d e s en h ad o n o ab a j u r d e fo rm a a ob t e r u m a h a rm oni a e um am bi en te
ex t r em am en te ag r ad áv e l .
1 7
Fig. 7 – Esboços do abajur
Helder Fernandes - 2013
P as so u -s e en t ão p a r a a mo de l ação 3 D p a r a um a me l ho r
p e r cep ção do q u e po d e r i a v i r a s e r o p r o j ec to f i n a l .
P a r a ap l i ca r no p ro tó t ip o d o can d ee i r o f o r am es co lh i do s o
M D F d e t r ê s m i l ím et r os , po r s e r um m at e r i a l com p at í v e l com o
f u n c io n am en to d a m áqu i n a e q ue env o l v i a cus t os r ed uz i do s . Os
acab am en t o s f o r am f e i tos em v er n i z p a r a um a m elh o r l e i t u r a d a s
g r av açõ es f e i t a s a l a s e r , um a v ez qu e , ao s e r f e i t o o t e s t e co m
o u t r o t i po d e acab am en t o o s r e su l t ad os p r e t en d id os n ão e r am
s a t i s f a t ó r io s .
E f ec t u a r am -s e t amb ém e s tu do s d e d im ens ões q ue v i r i am a s e r
ap l i c ad os n a p eça f i na l , t end o em con t a a s med i d as re co m en d ad as
p a r a co ns t r u ção de can dee i r os d e m esa . Qu an to à s m ed id a s d o
can d ee i ro , f o i ap r es e n t ad a um a m ed i da d o ab a ju r d e 3 0 cm d e l ado ,
a l t u r a máx im a d o can d ee i ro d e 5 7 cm e a b a s e com 15 cm d e l ado ,
d and o r ea l ce à es t ru tu r a p r i nc ip a l q u e s e r i a o ab a ju r .
1 8
Fig. 8 – Modelação 3D e 2D do abajur
Helder Fernandes - 2013
T end o a f a s e de e s tu do d a e s t ru t u ra e d e m a t e r i a i s s ido
d e f i n i d a e p r o j e c t ad a em 3D , p as so u -s e pa r a a f a se d e co ns t r u ção
d o p ro tó t ip o ( AN EX O 2 ) .
1 9
Fig. 9 – Protótipo do candeeiro Spotlight
Helder Fernandes - 2013
5 . 3 – M ES A
E s t e s egu nd o p ro j ec t o con s i s t i u n a c r i a ção d e um a m esa q u e
f o s s e f á c i l d e a r ru m ar e d e t r ans por t a r , e s t a m es a t e r i a d e s e r
co ns t r u í d a co m a u t i l i z ação d a m áqu i n a d e C NC p a r a q u e
p os t e r io rm en t e fo s s e ap r e s en t ad a co mo um exem plo d as
p o t en c i a l i d ad es de s t e eq u ip amen t o .
C om o j á fo i r e fe r i do , o o b j ec t i vo e r a o d e con ceb er u m
o b j ec t o q u e p e rmi t i s s e m os t r a r a s p o t en c i a l i d ad es d a máq u i n a d e
C NC na con s t ru ção d e p r o tó t ip os com a l gu m r i go r , em m at e r i a i s
d i f í c e i s de t r aba lha r e co m um d esen h o comp l ex o , a s s i m como a
f o rm a e fu n ção da m esa , co n t ud o o es t ag i á r io e f ec t uo u es tu do s d a
f o rm a ( F i g . 1 1 e 1 2 ) , ad i c io n an do m ai s e l em en t os d e mo n t agem ,
a l t e r and o a comp os i ção con v en c i on a l d a s p a t a s d a m esa , s end o q u e ,
e s t a s t e r i am d e p e r t en ce r à mes a como um to do , min imizan do t od os
o s d e f e i t os p ro vo cad os p e l a p a r t e d e m on tagem f ix a d as p a t as ( F i g .
1 0 ) .
2 0
Fig. 10 – Protótipo final da mesa
Helder Fernandes - 2013
Fo r am ap re s en tado s ao s co l ab o r ad o r es , o s es tu dos do
m ecan i s m o d a m esa ( F i g . 11 ) b em com o a fo rm a e s co lh i d a p a r a a
co ns t r u ção d a m es a ( F i g . 1 2 ) , (AN E X O 4 ) , q u e co ns i s t i a em
u t i l i z a r p a t a s mó v e i s p a r a u m a f ác i l a r r um aç ão e a in d a um a fo rma
q u e mo s t r as s e a com pl ex id ad e da co ns t r ução d a mes a .
2 1
Fig. 12 – Estudo final do mecanismo da mesa
Fig. 11 – Estudos de mecanismo da mesa
Helder Fernandes - 2013
P a r a a p ro du ção d o p ro t ó t ip o d a m esa d e 1 22 0 mm d e
co mp r i men t o , 30 0 m m d e a l t u r a e 9 00 mm d e l a r gu r a , f o i u t i l i z ad o
m ad e i r a d e p in ho pa r a a e s t ru tu r a po rq u e s en do um a m ade i r a mac i a
p e rm i t i r i a ao e s t ag i á r io r e a l i z a r a cab am en t os em z on as d e l i c ad as
s em g r and e es fo rço , f o ram a in da u t i l i z adas v a r i as p eças d e
s e r r a l ha r i a co mo do b r ad i ça s p a r a o fun c io n am en to d a m es a .
T a l com o no p r o j ec t o an t e r io r , apó s t od os o s e s tu do s t e r em
s id o de f in i do s , f o i d e s env o lv id a a f as e d e mo d e l ação 3D ( F i g . 1 3 )
p a r a o b t en ção d e d ad os q u e es c l a r ece ss em a v i ab i l i d ad e do
p r o t ó t i po .
2 2
Fig. 13 – Modelação 3D da mesa
Helder Fernandes - 2013
P a r a a f a s e d e p r odu ção , fo i n ece ss á r io o r gan iza r um a r eu n i ão
p a r a s e r em d eb a t id os os po n t os c r í t i cos do p r o j ec t o t en do s i do
n ece ss á r io r e co r r e r a e l em en t os d e se r r a lh a r i a imp r ov i s ado s p a r a
c o ns t r u ção do p r o tó t i po a u ma e s ca l a m ai s r eduz id a t endo v i s to qu e
o v o lu m e f in an ce i ro n eces s á r io p a ra a co ns t r u ção do p ro tó t ip o e ra
g r an d e .
T e r min ado s to d as a s co r r ecçõ es e a ju s t am en t os , i n i c i ou - s e a
f a s e d e p ro du ção do p r o t ó t i po ( F i g .1 4 ) ( A NE X O 3 e 4 ) .
2 3
Fig. 14 – Maquinação da mesa em CNC
Fig. 15 – Protótipo final da mesa
Helder Fernandes - 2013
P a r a s e r e a l i z a r a m on tagem d a m es a e p a t as , ( F i g . 1 5 ) f o r am
n ecess á r i as 10 2 d o b r ad i ça s p a r a un ião d as m esm as e 4 a ld r ab as
p a r a t r an cam en to da s d u as p a r t es d a mes a .
O p r o ces so d e a r ru m ação d a m es a e u t i l i z ação env o l ve t r ês
f a s es co mo é ex p l i cad o no s egu in t e esq u em a ( Es qu ema 1 ) .
2 4
Montagem Desmontagem
Legenda: movimento ; trancamento e destrancamento
Esquema 1: Montagem e desmontagem da mesa
Helder Fernandes - 2013
5 . 4 – C A NE T A
N es t e ú l t im o t r aba lh o f o i p ed id o ao e s t ag i á r io q u e p r od uz i s s e
u m a can e t a qu e fo s s e p os t e r i o rm en te p ro duz i d a n a máq u i n a de
p r o t o t i p agem r áp i da , e s sa c an e t a d eve r i a t e r a m a r ca em r e l ev o e
d ev e r i a s e r co ns t i t u íd a ap enas po r du as p eças s em co n t a r com a
ca r ga , e s t e p ro j ec to d ev e r i a s e r p r oduz id o com m ed id as r eduz id as
p a r a p ou pan ça d e m at e r i a l .
Fo i p ed i do ao e s t ag i á r io qu e r ea l i z as s e um t r ab a lh o q u e
en vo lv e ss e a m áq u i n a d e p r o t o t i p agem r áp i d a , com o f i m de s e r
p r od uz i do e p os t e r i o rm en te o f e r ec i d o a c l i en t es qu e v i s i t a s s em o
s t an d da T r id ax i s no f e s t i v a l “ IN ” em Li s b o a en t r e os d i as 1 4 e 1 7
d e No v emb r o d e 201 3 .
N es t e ú l t im o t r ab a l ho o t em po l i mi t ou a ex ecu ção e c r i a ção
d o ob j ec t o . A ss i m o p ro j ec to f o i d e sen v o lv id o em co n jun to e num
s ó d i a , f o i f e i t a a r e co l h a d e in f o r m ação , p e sq u i s a e e sb o ço s p e lo
e s t ag i á r i o , e p o s t e r i o r m en t e f o r am f e i tos a j us t e s em con ju n t o co m
o s co l abo r ad o r es em t e rm os d e d e s enh o p a r a s e p o d e r av an çar p a r a
a mo d e l ação 3 D ( F ig . 1 6 ) .
2 5
Fig. 16 – M o d e l ação 3 D d a can e t a
Helder Fernandes - 2013
O p ro j ec to fo i i n i c i a l m en t e p r op os to p e l o e s t ag i á r io , com
acab am ent os e s ó co m u ma co r , m as t en do em con t a o ob j ec t iv o f o i
d e ix ado ao c r i t é r i o dos o u t ro s co l abo r ad o r es a a l t e r ação da s
c a r ac t e r í s t i ca s d a can e ta .
A f o rm a d a can e t a f o i d e l i n ead a a t ravés d o o b j ec t i vo que e r a
d e f i c a r s em pr e em p é , d a í ex i s t i r a nece s s id ad e d e con cen t r a r m ai s
m ass a n a b as e d a can e ta d and o po r f im u ma fo rm a có n i ca .
P a r a a p r od u ção d a can e ta ( F i g . 17 ) , fo i u t i l i z ad o um pó
c e r âmi co qu e é o pó qu e a m áqu i n a de p r o to t ip agem r áp i d a u t i l i z a
p a r a r e c r i a r a s p eça s p ro j ec t ad as , e s t a p eça n ão n eces s i t ou d e
acab am en t os , v i s t o q u e , a m áq u i n a e o s m at e r i a i s u t i l i z ad as j á t êm
acab am ent os d epo i s d e e s t a rem con c l u í do s , ap enas n ece s s i t ou de
c i ano c r i l a to qu e é u m a co l a l í qu i d a ex t rem am en t e f o r t e p a r a t o rn a r
a p eça m a i s com p ac t a e s ó l i d a ( A NE XO 5 ) .
2 6 Fig. 17 – Protótipo final da caneta
Helder Fernandes - 2013
A mo nt agem r ea l i z a - s e d e aco rd o com o q u e é ap r es en t ado no
e s qu em a s egu i n t e . ( e s qu em a 2 )
2 7
Sequencia
Fases
3ª 2ª 1ª
Esquema 2 – Montagem da caneta
a)
b)
c)
d)
Legenda:
a) Corpo superior
b) Mola
c) Carga
d) Corpo inferior/base
Helder Fernandes - 2013
5 . 5 – OU TR OS PROJ EC TOS
O e s t ag i á r io co l ab o ro u t am bém n a co n cep ção de ou t ros
p r o j ec t os , n ão inc l u íd os n o p ro gr am a d e es t ág i o , on d e f o ram
d es en vo lv i do s e sbo ços , com p et ên c i as e m at e r i a i s p a ra mo ld es .
E s t e s p r o j ec t os co ns i s t i r am em v ár i os t r ab a l hos p ro p os t os à
em pr e s a e s e u s co l abo r ad o r es p a ra co ns t ru ção d e v á r ios t i po s d e
o b j ec t os e m aqu e tes . ( A NE X OS 6 e 7 )
A p a r t i c i p ação d o e s t ag i á r i o n es t e s t r ab a l ho s f o i a n í ve l d e
m od e l ação 3D , 2 D, ap r end izagem d e t é cn i ca s p a r a co ns t ru ção d e
a l gum as p eça s .
A p a r t i c ip ação d o e s t ag i á r i o a n í ve l d a m od e lação 3D e r a
e f ec t i va , p o r qu e ex i s t i am m od e laçõ es co m f a l h as , e r ro s e p o r vez e s
ap a r ec i am p r o j ec t os i n acab ado s , o qu e s e t o rn av a um i nco n ven i en t e
p a r a d ep o i s s e r e a l i z a r o p ro t ó t ip o d a p eça . Pa ra a l ém da
m od e l ação o e s t ag i á r io i n t e r v i nh a t amb ém n a concep ção d o
p r o t ó t i po p a r a a s s im i l a r t od o con h ec im en to da t é cn i ca u t i l i z ad a n a
co ns t r u ção e a cab am en to .
2 8
Helder Fernandes - 2013
2 9
Helder Fernandes - 2013
6 . 1 – C O NC LU S ÃO E CR IT IC A
D u r an t e o e s t ág i o n a S cu lp T ech , fo i p oss ív e l r e a l i z a r t r ê s
p r o j ec t os , t od os e l e s com a l gum a im po r t ân c i a , u m a v ez q u e se
t r a t av am d e ob jec to s q u e t e r i am con tac t o com os c l i en t es , p a r a q u e
a s p eças t i v e s s em s emp r e um i mp ac t o p os i t i vo o es t ag i á r io t ev e
s emp r e a p r eocupação d e t r ab a l h a r n os s eu s p ro j ec to s com o
o b j ec t iv o d e t e r i de i as a c t ua i s e i no vad o r as b em com o des env o l ve r
u m t r ab a lh o s emp re p a r t i c i p a t i vo em p r o jec to s a d es env o l v er p e l a
eq u i p a da S cu lp t ech .
O e s t ag i á r i o d es env o l v eu um a m et odo lo g i a d e t r aba lh o em
q u e pô de ap l i c a r as t é cn i ca s q u e d e sen vo lv eu d u ran t e t o d a a s ua
f a s e d e ap ren d iz agem e fo rm ação .
A t ro ca d e i d e i as co m o s r es t an t es co l abo r ad o r es d a emp r e s a
e r am con s t an t es , nu m a p ro cu r a d e en t r ea ju d a e d e p e r ceb e r m el ho r
o fu n c i on am en to e o b j ec t iv os d a emp re s a .
T end o em co n t a a r e a l i d ad e ac t u a l , o e s t ag i á r i o co nc lu iu q u e ,
o q u e é l e cc io n ad o d u r an t e t o d a a f a se d e f o r m ação académi ca , n ão
é s u f i c i en t e em a l gu m as f a s es d e p ro j ec t o m as , em ou t r as f a s es d e
p r o j ec t o é ba s t an t e b o a , o qu e q u e r d i z e r qu e p a r a o es t ag i á r io fo i
u m a g r an d e a j ud a p a r a o f u t u ro . C on tu do , só s e re co nh ece a
i mp or t ân c i a d e d e t e r mi n ad a i n fo rm ação q uand o co n f ro n tad a com a s
n ece ss i d ad es d a r ea l i d ad e . Des t e m od o , o de s i gn é ex t r em am ente
n ece ss á r io em emp r e s as como a S cu lp t ech m as n ão é s u f i c i en t e
p a r a m an te r a em p re s a no m er cad o , s ão n ece ss á r i a s o u t r as
f e r r am en t as q u e s e d ed i cam a o u t r as v e r t en t es d a emp r es a m as em
co n j un t o e com d ed i cação d e t od as as p a r t es é p os s ív e l s egu i r em
f r en t e u l t r ap as s an do vá r i a s b a r r e i r a s .
T o da e s t a ex p er i ên c i a f o i m ui t o en r i qu eced o ra , n ão só em
t e rm os p r o f i s s io n a i s m as t am b ém p es so a lm e n t e .
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Q u an to às p r in c ip a i s d i f i cu l d ad es q u e o e s t ag i á r io se
d ep a ro u , fo i p r i n c i p a lm en t e o t empo qu e f o i n eces s á r i o p a r a a
i d ea l i z ação do s p r o j ec t os , p a r a ap r end iz agem de s o f t w ar e s ,
m od e l ação d e peças e d ep o i s a con s t ru ção do s p ro t ó t i po s .
Q u an to á r e a l i z ação e d u ração d o es t ág i o , a s 28 0 ho r as fo r am
i ns u f i c i en t es , um a v ez q u e to da a ap r en d iz agem e co nh ec im en to , t a l
co mo to das as f a ses d o p ro j ec to , c a r ecem d e p es qu i s a mu i t o es t ud o
e d ed i cação . D a í , ap ós a co nc lu s ão d o e s t ág io f o i p r o po s t o ao
e s t ag i á r i o con t in ua r a ap r e s en ta r - se n o lo ca l d e e s t ág io p a r a
co n t i nu a r a co l ab o r a r co m a emp r e s a a t é á co nc l us ão da
l i c en c i a t u ra , co ns egu i nd o d e s en vo l v er m ai s p r o j ec t os e a j ud a r a
em pr e s a no u t r os p r o j ec to s . Fo i p ro po s t o p e l a emp r e sa S cu lp T ech ,
ao e s t ag i á r io , o e s t ág i o p r o f i s s io n a l após a con c lu são d a
l i c en c i a t u ra , com o o b j ec t i vo d e l h e p r o po r c i on a r m ai s f o r m ação ,
d and o - l he a o po r tu n i d ad e d e de s en vo lv e r ma i s com pe tên c ia s no
m un do d o D es i gn .
O cu r so d e D es i gn d e eq u i pam en t o n ece s s i t a d e a l gu m as
ac t ua l i z açõ es v i s to qu e , ex i s t em a i nd a a l gum as l acu n as n a
f o rm ação d os a lu no s no qu e d i z r es pe i t o aos mé to do s de ex ecu ção
d e p ro j ec to e à r e a l i d ad e do t r ab a lh o , com o o t empo r ea l d e
ex ecu ção d e um t rab a lh o , s o f tw a r e ma i s u t i l i z ad o p a ra m od e l ação
3 D e n a fa s e d e co ns t ru ção de p r o t ó t ip os e m aq ue t es n ão ex i s t e
r i go r , m a t e r i a l e t écn i ca s av an çad as pa r a co ns t r u ção e a cab am en to
d e p ro j ec t os . D eve r i am s e r f e i t a s p a r ce r i as com emp r e s as q u e
p os s am d i s p on i b i l i z a r s e rv i ço s e m at e r i a i s p a r a a ex ecu ção d e
t r ab a lh os p r á t i cos e a in d a p a ra a l ém d o s o f t wa r e l e cc i on ado
d u r an t e o cu r so d ev e r i am s e r f e i t a s ac t u a l i z açõ es p a r a qu e o a l un o
t i v es s e m ai s con tac t o com ou t r os s o f t w a r es e q u an do en t ra s s e no
m er cad o n ão es t r anh à - s e a ex i s t ên c i a d e l es e s u as p o t en c i a l id ad es .
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P or f im d ev e r i a m ex i s t i r m a i s v i s i t a s a emp r es a s q ue t r ab a lh am
co m t ecn o l o g ia d e u l t im a ge r ação e q u e t êm um a m et od o l o g ia d e
t r ab a lh o b em d e l i nead a pa r a qu e o a lu n o po ss a pe r ceber t o d as a s
l i gaçõ es e f a s es q ue um p r o j ec to im pl i ca e q u e n ecess i t a .
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R E FERÊ NC IA S ESCR IT A S
S an t ’A n a , P ed ro , C a r l os ; Le i r i a , M ar i sa ( 2 01 2) . A rq u i t e c t os
A n ón imo s ( 1 ª ED IÇ Ã O) , C as a l d e C am b r a , C a l e i do scó p i o -
E d i ção e A r t e s G r áf i c as , S . A .
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C o l o gne , Al emanh a , Tas ch en .
R E FERÊ NC IA S D IG IT A IS
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[ 2 ] http://www.tridaxis.com/#!__main-pt;
[ 3 ] w w w.S cu l p t ech . b i z ;
[ 4 ] w w w. t r id ax i s . co m ;
[ 5 ] A cesso s : d u r an t e t od o o e s t ág io ;
[ 6 ] w w w. d es i gn boo m. com;
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[ 8 ] w w w. a l on m ero n .com;
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[ 1 0 ] w ww .k r am w ei s s h aa r . com ;
[ 1 1 ] w ww .m agi s des i gn . com;
[ 1 2 ] w ww .v i t r a . com ;
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[ 1 4 ] w ww . i kea . com ;
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[ 1 6 ] w ww .m eo .p t ;
[ 1 7 ] w ww . tm n . p t ;
[ 1 8 ] w ww .z co rp . co m;
A cess os : Du r an t e t o d o o es t ág i o .
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Fig. 18 – Primeiros esboços do abajur
Fig. 19 – Esboço final do padrão para o abajur
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Fig. 20 – Esboços dos componentes e medidas do candeeiro
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A
E
D
C
B
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Fig. 24 – Protótipo final do candeeiro
Fig. 23 – Peças de montagem do candeeiro
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Fig. 26 – Maquinação da segunda peça da mesa
Fig. 25 – Maquinação da primeira peça da mesa
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Fig. 29 – Protótipo final da mesa
Fig. 28 – Protótipo final da mesa
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Fig. 31 – Desmontagem da mesa
Fig. 30 – Mesa montada
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Fig. 32 – Mesa desmontada
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Fig. 34 – Protótipo final da caneta e pormenor da marca
Fig. 33 – Protótipo final da caneta
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Fig. 38 – Molde de silicone
Fig. 37 – Gabarito para realização de molde
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Fig. 40 – Enchimento do molde com resina
Fig. 39 – Molde de silicone tratado
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Fig. 42 – Vazamento da espuma
Fig. 41 – Gabarito em MDF com desmoldante
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Fig. 44 – Peça original e uma peça obtida através do molde
Fig. 43 – Protótipo final da peça em resina cristal
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Fig. 45 – Borboleta feita em MDF
Fig. 46 – Borboleta feita em MDF e Acrílico
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Fig. 47 – Extensão feita em MDF e com o aproveitamento
de outras peças retiradas de um aspirador
Fig. 48 – Protótipo final da extensão
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Fig. 50 – Brinde feito em contraplacado
Fig. 49 – Brinde feito em acrílico
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Fig. 52 – Acabamento de padrão completamente seco
Fig. 51 – Ensaio de acabamentos no padrão criado para o
abajur do candeeiro
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