2020
8.591 exabytes
1.227exabytes
130 exabytes
Ano2005 2010
(para 1.227 EB)Cloud share >4%
(para 2.837 EB)16%
2012 2015
52 exabytes 462 exabytes
40.026 exabytes(40 zettabytes)
14.996 exabytes(para 40.026 EB)
>37%
Quantidade total de dadosDados na núvem
Fon
te: I
DC
. Th
e D
igit
al U
niv
erse
in 2
02
0 (
20
12
)
50
40
30
10
10
0
América do Norte Europa Ásia - Pacífico
Fon
te: T
he
Econ
omis
t In
telig
ent
Un
it
29%
40%
31% 31%34% 35%
26%
47%
27%
Maior que 10%
Menor que 10%
Sem investimento
Comunicaçãomáquina a máquina:Ásia está liderando
M2M - Divisão de mercadopelo mundo (2013)
AméricaLatina
África
Asia
Europa
Américado Norte
19%
7%
4%
40%
29%
Fonte: GSMA
Fatos e Previsões:Bilhões de Coisas, Trilhões de Dólares
Bilhões de Objetos em Rede
Necessário: Padrões
Até 2020, aproximadamente 26 bilhões de objetos estarão conectados entre si
na internet. Mas a Internet das Coisas carece de padrões técnicos.
Em um futuro próximo, bilhões de equipamentos estarão conectados uns aos outros
– tudo, desde o pote de iogurte que te lembra de comer seu conteúdo, até a cidade
inteligente, onde os dados são coletados e analisados em tempo real para que o
trânsito ua melhor, a água é fornecida mais ecientemente, e os recursos são
utilizados mais economicamente. A expressão “Internet das Coisas” (IoT) foi criada
pelo pioneiro da tecnologia, o britânico Kevin Ashton em 1999. Sua denição tem
mudou desde então. Até agora, diz Ashton, a Internet tem sido quase completamente
dependente de pessoas pelo fornecimento de informações. Mas no futuro, as coisas
serão capazes de inserir dados elas mesmas. Será como se a rede for depositada sobre
o mundo físico, ligando e processando a abundância de dados gerados pelas coisas
“inteligentes” e sensores onipresentes. Com isto espera-se revelar padrões e fazer
tudo, desde energia até logística, transparente e potencialmente aberto a otimização
em tempo real.
De acordo com a empresa de consultoria de negócios, Gartner, aproximadamente 26
bilhões de objetos estarão conectados entre si na Internet das Coisas até 2020. Se
você acrescentar os laptops, computadores e smartphones, que serão em torno de 7
bilhões em 2020, Gartner chega a 33 bilhões de objetos. A pesquisa de mercado e
empresa de consultoria International Data Corporation (IDC) prevê quase o mesmo
número. Ela estima que 32 bilhões de objetos estarão conectados à internet até 2020,
e que estes produzirão dez por cento de todos os dados gerados no mundo. Um
estudo recente da MIT Technology Review antecipa 28 bilhões de coisas conectadas
com a Internet.
Não importa se são 28, 32 ou 33 bilhões – já que o número de dispositivos e sensores
em rede aumenta, eles criarão um crescente e inédito uxo de dados. Grandes
quantidades de informação precisarão ser coletadas, analisadas e armazenadas.
Em seu “Relatório de Tecnologia de Informação Global” de 2013, a empresa de
consultoria de estratégia internacional, Booz & Company estudou os efeitos sociais e
econômicos da digitalização. De acordo com esse estudo, um aumento de 10% na
taxa de digitalização do país eleva 0,75% do produto interno bruto (PIB) per capita e
reduz 1.02% na taxa de desemprego. Apenas como o benefício deste crescimento
econômico será distribuído é, no entanto, uma pergunta em aberto. “Esta riqueza
pode tanto ser concentrada nas mãos de poucos, ou ela pode criar oportunidades
para bilhões de pessoas”, diz Erik Brynjolfsson ((LINK)), professor de gerenciamento e
sistemas de informação no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A Internet
das Coisas é, portanto, uma visão do futuro com vasto potencial econômico. Apenas o
quão vasto é imprevisível; mas de acordo com Gartner, gerará um valor agregado de
1,9 trilhões de dólares em diversos setores até 2020. A IDC prevê ganhos de 8,9
trilhões e dólares. Logo, as empresas estão investindo neste campo promissor.
Segurança em Risco?Esta evolução pode ser uma ótima notícia para o mercado, mas elas são tendências
preocupantes para os defensores da privacidade de dados. Quando a rede prossional
Spiceworks conduziu uma pesquisa sobre este assunto, foi descoberto que 59% dos
respondentes não estavam efetivamente preparados para as possíveis consequências
para suas empresas. Além disso, um estudo recente feito pela HP mostrou que os
fabricantes de produtos conectados à internet tomam uma abordagem
despreocupada para suas seguranças. Criptograa pobre, combinada com informação
desnecessária e ainda delicadamente privadas, senhas fracas, e interfaces de usuários
inadequadas poderiam levar os aparelhos conectados à internet a um risco de
segurança ainda maior. Em nove de cada dez aparelhos, por exemplo, usuários
precisaram fornecer dados pessoais, incluindo, em alguns casos, detalhes de cartões
de crédito. Quando combinado com conexões criptografadas utilizadas para a
comunicação, é um dos maiores riscos de segurança, de acordo com o estudo.
Como resultado da falta de segurança em IT, a revista de comércio alemã
Computerwoche prevê um mundo de pessoas, aplicações, e aparelhos que coexistem
em um estado caótico e inseguro ao longo de trilhões de senhas que fazem tudo
ainda mais complicado e inseguro. A identidade das coisas e dos usuários é a chave
para a comunicação simples e segura dentro de um quadro de identicação aberto e
baseado em padrões. Ao atribuir uma identidade a cada coisa e cada usuário, torna-se
possível rastrear todo acesso em um estilo transparente.
Gitta Rohling
A China, por exemplo, está planejando investir 5 bilhões de yuan renmimbi (RMB
equivale a cerca de 606 milhões de euros) na indústria da Internet das Coisas até
2015. Por exemplo, ela criou o Instituto de Tecnologia Internet das Coisas Chengdu,
na Província de Sichuan, que está desenvolvendo uma “cápsula de cuidados da
saúde”. Os moradores da vila serão aptos a entrar em uma cápsula do tamanho de
uma cabine telefônica e obter um diagnóstico e a prescrição de um médico localizado
em um hospital distante. Quando se trata de uma comunicação sem o
máquina-a-máquina, os países asiáticos estão exercendo um papel de liderança com
mais de 50 milhões de conexões, de acordo com a GSM Association, o grupo de
comércio internacional de operadores de rede móvel da GSM. O maior contribuinte
aqui é a China, com mais de 39 milhões de conexões.
As indústrias que Gartner espera que tenham maior benefício da Internet das Coisas
inclui a manufatura, cuidados da saúde e seguro. Mais que qualquer outro, a
manufatura de produtos beneciará porque eles terão uma síntese precisa de seus
inventários e do consumo e esgotamento de matérias primas e componentes a
qualquer momento, e será capaz de reagir rapidamente às mudanças no mercado e
nas preferências do consumidor. Nos cuidados com a saúde, roupas equipadas com
sensores serão aptas a detectar quando pessoas idosas caírem – e chamar por ajuda
se elas não se moverem após a queda. Pequenos recipientes contendo medicamentos
“saberão” se seus donos tomaram seus remédios prescritos ou não – e enviarão
e-mails ou mensagens de texto lembrando, quando necessário. Outro mercado
importante é o dos lares inteligentes que são conectados à Internet e controlados e
monitorados por uma central. A empresa de consultoria Deloitte & Touche estima que
o mercado dos lares inteligentes terá um volume de 4,1 bilhões de euros até 2017
somente na Europa.
Zigbee. A empresa de pesquisa de mercado Navigant Research relata que em 2012,
quase 40 milhões de aparelhos ao redor do mundo eram equipados com Zigbee.
Em 2020, tal quadro espera crescer para mais de 200 milhões – um crescimento de
mais de 5 vezes em apenas oito anos. Por outro lado, abordagens completamente
novas também estão sendo testadas: pesquisas na Universidade de Washington
desenvolveram sensores sem baterias que podem ligar-se à comunicação sem o com
outros aparelhos. Eles utilizam a atenuação de ondas de rádio como um caminho de
sinais – uma tecnologia que pode permitir uma expansão signicativa na Internet
das Coisas.
Um obstáculo impedindo o crescimento da
Internet das Coisas é a falta de padrões
técnicos. Estes padrões asseguram que todos
os aparelhos de todos os fabricantes possam
comunicar entre si. A tecnologia chave para
conectar objetos do dia-a-dia às redes é a
identicação da rádio frequência (IRF), na
qual os dados de um chip são transmitidos
via links sem o. De acordo com a IDTechEx,
o mercado de IRF tem um volume total de
8,89 bilhões de dólares em 2014
(comparado aos 7,77 bilhões de dólares em
2013). IDTechEx estima que este volume
cresça para 27,31 bilhões até 2024.
A IRF, no entanto, não é mais o único padrão
industrial. Sensores estão agora sendo
conectados pela WLAN, Comunicação por
Campo de Proximidade (NFC), Bluetooth, e
A Internet das coisas: Uma visão com enorme potencial econômicoAumento ano-a-ano em invesmentos em IoT (% dos interpelados)
Crescimento dos dados baseados em nuvem como umapercentagem do total de dados
Top Related