FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR M~O DE OBRA
PELAS EMPRESAS:
O CASO DA INDUSTRIA DE TRANSFORMAÇ~O
ANTONIO PEDRO DE AGUIAR FREIRE
TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO INSTITUTO DE POS-
GRADUAÇ~O E PESQUISA EM ADMINISTRAÇ~O DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS
NECESSARIOS PARA OBTENÇ~O DO GRAU DE MESTRE EM CIENCIAS
(M.Sc.) EM ADMINISTRAÇ~O
Apr-ovada por-:
Pr-of. Cláudio Roberto Contador-
(Pr-esidente)
Pr-of. Eduar-do Facó Lemgr-uber-
Pr-of. Car-los Alber-to Cosenza
RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL
SETEMBRO DE 1992
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CItNCIAS JURíDICAS E ECONÔMICAS
INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO
COPPEAD
FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR MÃo DE OBRA
PELAS EMPRESAS:
O CASO DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMACÃO
ANTONIO PEDRO DE AGUIAR FREIRE
MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO
PROF.ORIENTADOR: CLÃUDIO ROBERTO CONTADOR
RIO DE JANEIRO
1992
Ui
FREIRE, ANTONIO PEDRO DE AGUIAR (*)
Fatores Determinantes da Demanda por Mão de Obra pelas
Empresas; O Caso da Indústria de Transformação (Rio de Janeiro)
1992
VI, 107 p. 29,7 cm (COPPEAD/UFRJ, M.Sc., Administração,
1992)
Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPEAD.
1. Emprego 2. Demanda por Mão de Obra
I. COPPEAD/UFRJ
II. Título (série)
(*) Antonio Pedro de Aguiar Freire, nascido em 05/09/59 é Engenheiro Civil formado pela UFRJ (1981), tendo atuado como Engenheiro em centrais Elétricas de Furnas S.A. e Nuclebrás Engenharia S.A .. Em 1984, iniciou suas atividades na Ârea de Consultoria Financeira e Projetos de Investimentos, e a partir de 1987, também em Consultoria de Avaliações e Perícias Técnicas. Concluiu seu curso de Mestrado em Administração na COPPEAD no ano de 1991. Atualmente é Analista Financeiro Senior da Mesbla Lojas de Departamentos S.A.
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço todo o incentivo, apoio e paciência do
meu professor orientador, e seu elevado espirito de cooperação
desde nossos primeiros contatos em sala de aula até a
elaboração final desta tese.
Gostaria de dedicar esta tese à minha familia
e todas as pessoas que conviveram comigo neste periodo, às
quais não pude dar toda a atenção que elas realmente merecem.
v
Resumo da Tese Apresentada à COPPEADjUFRJ como parte dos
requisitos necessários para a obtenção do grau de Mestre em
Ciências (M.Sc.)
FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR MÃo DE OBRA
PELAS EMPRESAS:
O CASO DA INDUSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
ANTONIO PEDRO DE AGUIAR FREIRE
Setembro 1992
Orientador: Prof. Cláudio Roberto Contador
Programa Mestrado em Administração
RESUMO
Este trabalho objetivou desenvolver um modelo empírico, através de regressões múltiplas que explicasse o comportamento da expectativa líquida da demanda por mão de obra pelas empresas. utilizou-se basicamente os dados trimestrais provenientes das sondagens conjunturais realizadas pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, sem excluir porém a possibilidade da inclusão de outras variáveis explicativas.
Confirmou-se resultados anteriores que comprovaram a irrelevância da variação do salário real, e do nível de preços como determinantes na demanda por mão de obra.
Como resultado final desta pesquisa empírica, são classificadas como variáveis explicativas da expectativa líquida do comportamento da demanda por mão de obra no períOdO de 1970 a 1989: a expectativa líquida da demanda por mão de obra do período anterior, o investimento (variação líquida das respostas da capacidade produtiva) do período anterior, da expectativa líquida sobre a procura global e da capacidade ociosa observada.
vi
Abstraet of Thesis presented to COPPEADjUFRJ as partial
fulfillment of the requirements for the degree of Master of
Seienee (M. Se. )
DETERMINANTS OF THE DEMAND FOR LABOR
BY THE FIRMS:
THE CASE OF TRANSFORMATION INDUSTRY
ANTONIO PEDRO DE AGUIAR FREIRE
September 1992
Chairman Prof. Cláudio Roberto Contador
Department: Mestrado em Administração
ABSTRACT
This work develops an empirieal model, based on multiple regressions to analyze the behavioural net expeetation of firms' labor demando Quartely data from the eonjunetural surveys of the Brazilian Institute of Eeonomy of Getúlio Vargas Foundation was used not exeluding the possibility of ineluding other independent variables.
This study eonfirms earlier results whieh elaim that the real wage and the variation of priee levei are not determinants faetors of labor demando
As a result of this empirieal investigation, we eoneluded that the variables that explain the behavioural net expeetation of labor demand for the period of 1970 and 1989 are: the net expeetation of labor demand lagged one periodj the net expeetation for global demandj the net expeetation for investment lagged one period and the observed idle eapaeity.
1
íNDICE
AGRADECIMENTOS •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• i i i
RESUMO I ABSTRACT •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• i v
CAPÍTULO I INTRODUÇÃO ••••••••••••••••••••••••••••••• 2
CAPÍTULO II - PESQUISA E REVISÃO BIBLIOGRÃFICA •••••••• 4
CAPÍTULO III - ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLOGIA ••••••• 18
CAPÍTULO IV - RESULTADOS EMPíRICOS ••••••••••••••••••• 35
CAPíTULO V - CONCLUSÕES ••••.....••••.••••••••••.•.•.• 64
REFER!NCIAS BIBLIOGRÃFICAS ••••••••••••••••••••••••••• 66
AP!NDICES
I. Nomenclatura •• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..69
II. Dados ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 71
XII. Quadros de Resultados ..••.••••.•••.••••. .••• • 77
IV. Relação das Indústrias de Transformação ••••••••• 89
2
I. INTRODUÇÃO
A importância de se tentar compreender os
mecanismos que influenciam a demanda por mão de obra pelas
empresas industriais é vital. Entendendo a influência destes
fatores, seremos capazes de formular uma politica de emprego
realmente eficiente, descobrindo como e de que forma atuar para
a efetiva melhoria do nivel de vida de nossa pais.
Vârios aspectos influenciaram de forma decisiva
a escolha deste tema. Entre eles a relativa facilidade de
acesso às fontes de consulta, o farto material fornecido pelo
meu professor orientador, e ainda por ter trabalhado
preliminarmente neste tema na Cadeira de Moeda e Crédito, onde
obtive os subsidios necessârios à metodologia de pesquisa
utilizada. Tenho plena convicção de ter escolhido um tema que
convergiu com os meus interesses como mestrando pesquisador,
e também como administrador.
o objetivo desta tese é desenvolver um modelo
empirico que explique o comportamento da expectativa da demanda
por mão de obra pelas empresas, analisando o caso do setor da
Indústria de Transformação. Este modelo utilizarâ basicamente
os dados provenientes das Sondagens conjunturais1 , realizadas
pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio
Vargas, não excluindo porém a possibilidade da inclusão de
outras variâveis explicativas.
1 Tratam-se de dados estatisticos de levantamentos trimestrais de opinião junto a empresas industriais, incluindo os setores bâsicos da indústria, e também as micro, pequenas e médias empresas. Por refletirem a opinião de empresârios, consti tuem um interessante e valioso material para pesquisa acadêmica.
3
Esta tese refere-se ao nivel de emprego formal
na Indústria de Transformação, descartando de ante-mão qualquer
tipo de subemprego2 e emprego informal.
No Capitulo II apresentamos a pesquisa e revisão
bibliográfica com o "estado da arte". No terceiro Capitulo
apresentamos o modelo metodológico e os aspectos teóricos da
nossa pesquisa. O Capitulo IV mostra os resultados empiricos
obtidos, juntamente com a descrição genérica de todo o processo
estatistico. No Capitulo V temos as conclusões do nosso
trabalho, e ainda algumas sugestões para novas pesquisas nesta
área.
Os apêndices mostram informações complementares
e de referência rápida, tais como nomenclatura das variáveis
utilizadas, banco de dados, correlogramas e autocorrelogramas,
quadros de resultados e lista das indústrias de transformação.
2 O subemprego é traduzido por um residuo do setor formal do emprego e definido alternativamente pela ausência de laço empregaticio formalizado ou pela insuficiência dos niveis de produtividade e de renda, face aos niveis compativeis com aqueles do núcleo capitalista da economia e com a subsistência da familia trabalhadora.
4
11. PESQUISA E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A revisão e pesquisa bibliográfica procurou
cobrir grande número de publicações e artigos acadêmicos em
âmbito nacional que tratavam de questões relativas ã mão de
obra. E ainda alguns estudos acadêmicos concernentes ao mesmo
assunto em outros países. 3
Um estudo realizado pela AMA (1987), American
Management Association, relatou os resultados obtidos através
de 210 questionários enviados ã empresas que reduziram seus
efetivos de mão de obra, num período de 18 meses, entre Janeiro
de 1986 e Agosto de 1987. Cinquenta e seis porcento das
respostas referem-se ã Indústrias de Transformação, o restante
é referente principalmente ã organizações prestadoras de
serviços.
Perguntada a principal razão da redução do nível
de emprego, cinquenta e cinco porcento dos respondentes
afirmaram, ser a queda da procura pelos produtos vendidos pela
empresa a principal causa. Uma observação interessante foi
acrescentada no sentido de que os trabalhadores de linha de
produção são seguramente os primeiros a sentir o efeito de uma
contração nos negócios, porém são os primeiros a ser
readmi tidos numa retomada de crescimento. Esta observação afeta
diretamente o setor de indústrias de transformação.
Logo atrás, foi apontada uma segunda razão para
a redução, quarenta e cinco porcento dos respondentes afirmaram
3 A investigação bibliográfica de pesquisa a ser seguido nesta hipóteses a serem testadas.
ajudou a desenhar o caminho tese, sugerindo diversas
5
que a otimização da utilização de pessoal seria responsãvel
pela diminuição do nivel de emprego.
De uma maneira geral, constatou-se que a redução
de tamanho numa empresa ê devida à consequências da própria
atividade organizacional, normalmente independente do
crescimento ou contração da economia como um todo.
O termo otimização da utilização de pessoal,
significa essencialmente, menos pessoas trabalhando de forma
mais eficiente, ou ainda máquinas realizando trabalho antes
feito por homens. Contudo, estudos de tempo e movimento,
melhores sistemas de treinamento, e remuneração financeira
baseada no "out put" de produto, ao invés de horas trabalhadas,
pode, e na verdade isto ocorre, incrementar a produtividade dos
operários mesmo com velhas máquinas.
A tecnologia de informação tem impacto
significativo, nos empregos de colarinho branco. O trabalho de
um gerente intermediário, pode ser definido de uma maneira
geral como, selecionador e disseminador de informação. Um
gerente com um microcomputador, especialmente se ele estiver
conectado à outros ou à um mainframe, pode receber, analisar
e distribuir informação com velocidade e eficiência
incomparável.
Tecnologia contudo, não ê o único fator
preponderante como determinante da demanda por mão de obra. A
própria evolução da teoria de administração, modificou todas
as relações dentro de uma empresa. A distância top-bottom, foi
reduzida, e as modificações tornaram obsoletas as estruturas
6
pesadas e inchadas. Hoje tende-se a utilizar uma mão de obra
auto-administrada, eliminando supervisores intermediários.
Há ainda um outro aspecto, que vai ao encontro
de uma meta de maximização de riqueza (uma utilização melhor
do capital), que é a contratação de serviços externos ou por
tempo parcial, sem vínculo empregatício. Isto tende a canalizar
uma maior demanda por mão de obra para o setor de serviços.
Isto na verdade é uma grande tendência no mundo atual.
Fusões e aquisisões, foi apontado como o
principal fator em 11,4% das respostas. A explicação estaria
na eliminação de redundâncias de atividades e mais uma vez o
impacto maior seria na gerência intermediária. A mesma
publicação AMA (1987) realizou uma pesquisa que indicou que num
grupo de 300 companias, mais de meio milhão de empregos de
gerência intermediária foram cortados como consequência de
fusões e aquisições.
Poucos respondentes afirmaram ser a idade dos
trabalhadores, um fator significativo. E apenas 4% em toda a
amostra, apontou como preponderante na redução da força de
trabalho, a obsolescência da planta de uma indústria.
Hickley (1987), afirma existir um senso geral
entre os executivos de grandes corporações, de que haverá uma
contínua redução na força de trabalho, até o final deste
século, e os principais motivos apontados seriam os seguintes:
Competição global
Mudanças de filosofia corporativa
Modificação nas necessidades de staff e atividades de
suporte
Mudanças em produtos e serviços
Mudança para uma economia de informação e serviços
Avanço em tecnologia de informação
7
Há porém um enfoque bastante peculiar, nesta
nova forma de agir. Antigamente a redução na mão de obra, era
o primeiro caminho adotado para a redução de custos e aumento
de lucros marginais. Agora, existem muitas outras opções que
podem produzir o mesmo resultado, e a redução no contingente
de mão de obra, tornou-se via de regra, a última opção para
obter um maior lucro.
em:
Algumas práticas adotadas atualmente, consistem
aumentar a eficiência da força de trabalho,
empregando generalistas, ao invés de especialistas,
atuando em diversos niveis simultaneamente dentro da
empresa.
utilização de conceitos como Just-in-Time, para
redução de custos indiretos.
utilização de mão de obra auto-administrada, com
responsabilidade total pela elaboração e os
resultados finais.
trabalhos realizados em casa (poupando custos para
a empresa)
reavaliação do espaço utilizado no trabalho
reavaliação de opções de transporte
refinanciamento de débitos de longo prazo
automatização de rotinas administrativas
trabalho compartilhado, e emprego compartilhado
8
Uma constatação bastante evidente, é com relação
à participação do insumo "mão de obra", na composição do custo
final dos produtos industriais, houve um grande decréscimo
nesta participação, sugerindo que atualmente o setor de
serviços seja muito mais intensivo em mão de obra, que o setor
industrial.
As indústrias devem encarar a realidade de novas
técnicas, conceitos e diversificação. Agora é a hora do setor
de serviços.
No clâssico livro "A Terceira Onda", Toffler
(1980) levanta muito bem esta questão, afirmando que no final
da década de 50 e no começo da década de 60, quando a automação
começou a atingir maiores proporções, muitos economistas e
sindicalistas de diversos países, previram o desemprego em
massa. Em vez disso ocorrer, o nível de emprego expandiu-senos
países de alta tecnologia. Encolheu o setor de fabricação, e
ampliou-se os setores de colarinhos brancos e serviços.
Toffler (1987) cita o FinanciaI Times, numa
afirmação de que qualquer tentativa de relacionar os níveis de
emprego, com qualquer investimento em mecanização e automação,
apontarâ uma quase completa falta de correlação. Como exemplo,
o Japão teve a mais alta taxa de investimento em alta
tecnologia no período 1963/1973, e ao mesmo tempo obteve o
maior índice de crescimento no emprego. Jâ a Grã-Bretanha, não
investiu muito em alta tecnologia no mesmo período, e mostrou
o menor índice de emprego.
Num estudo desenvol vido por Salm (1982)
analisando a questão do emprego em países em desenvolvimento,
9
concluiu-se que ao adotar-se uma politica de absorção de mão
de obra, ter-se-ia que observar as perspectivas de curto e
médio prazo. Este estudo sugere que o nivel de emprego é uma
variável com uma grande correlação com o nivel de
desenvolvimento econômico, e nesta linha de pensamento, as
autoridades governamentais costumam atrelar a politica de
emprego à politica de desenvolvimento econômico, acreditando-se
que o ritmo e volume dos investimentos irão determinar o
dinamismo do mercado de trabalho. Para uma politica de emprego
eficaz, no médio prazo, a absorção de mão de obra depende
essencialmente do ritmo de expansão do PIB (os defensores desta
teoria, chegam a afirmar que uma expansão anual de 6,5% do PIB,
permitiria a demanda por cerca de 1,5 milhão de novos
empregos). Ao adotar uma politica de emprego baseada no
incremento do Produto Interno Bruto, adotar-se-ia as seguintes
medidas complementares:
controlar, na medida do possivel distorções que
elevem artificialmente o preço da mão de obra, e
baixem o preço dos bens de capital.
encorajamento de atividades com utilização mais
intensi va em mão de obra, tendo o cuidado de não
orientar o pais para uma especialização em tais
setores.
evitar a introdução prematura, de técnicas "labor
saving" .
No curto prazo, o desemprego ocorreria em função
de medidas anti-inflacionárias adotadas pelo Governo, que
invariavelmente, implicam em restrição ao crédito de curto e
10
longo prazo e corte de despesas orçamentárias, gerando uma
redução acentuada no capital de giro das empresas, e nos
investimentos produtivos. Nesta situação, medidas políticas
visando o incremento na absorção de mão de obra são pouco
eficazes.
Acselrad (1982) ao analisar as múltiplas
dimensões do emprego, afirma a existência de uma correlação
positiva do PIS e o crescimento da oferta de empregos,
observando que como o produto cresce segundo um movimento
cíclico, o ritmo de incorporação da força de trabalho ã
produção, também oscilaria entre fases ascendentes e
descendentes de acordo com o ciclo da produção. Vale ressaltar
que apesar do bom desempenho da economia, e do setor industrial
em particular, na geração de emprego no período de 1970-1974,
não houve uma absorção suficiente para absorver todo o
contingente de mão de obra, que abandonou o meio rural pelas
múltiplas manifestações do processo de modernização agrícola.
Ascelrad (1982) apresenta alguns enfoques
interessantes ao analisar o emprego formal. Um deles faz uma
analogia do mercado de trabalho, com os mesmos mecanismos
vigentes na lei de mercado: onde as quantidades demandadas e
ofertadas, se equilibram, a um dado nível de preços. Desta
forma, o trabalho teria um preço, representado pelo salário,
utilizado como indicador pelas empresas, supondo-se que existe
um nível de preços capaz de absorver o excesso da oferta sobre
a demanda. Havendo desemprego, bastaria reduzir os salários.
Assim sendo, o nível de emprego tenderia então a fixar-se a um
nível de equilíbrio, onde não houvesse desemprego involuntário,
11
desde que o nível dos salários flutuasse livremente. Nesta
concepção, a questão do desemprego no Brasil, seria resultado
da distorção entre os preços dos fatores de produção, que
estaria levando aos empresários a adotar técnicas poupadoras
de mão de obra.
Ao se considerar que a quantidade total de
trabalho empregada depende fundamentalmente de seu preço,
supõe-se a livre circulação e intercambialidade dos
trabalhadores nos postos de trabalhoi para tal seria necessário
que os trabalhadores fossem indiferenciados,
fator trabalho fosse homogêneo. Corno na
ou seja que o
realidade as
habilidades e as atividades são diferenciadas, esta concepção
torna-se inviável.
A hipótese de que o custo do trabalho se
encontre superdimensionado em comparação ao custo do capital,
pode ser combatida por evidências históricas da insuficiência
do salário mínimo para garantir a subsistência de urna família
operária, e ainda por interesse na não organização de
trabalhadores na livre negociação do nível de seus salários.
Urna hipótese mais consistente, é apontada no
mesmo trabalho de Ascelrad, supondo-se que os salários
encontram inevitáveis limites inferiores à sua flutuação,
tende-se a apontar a insuficiência na demanda global, e o
perfil desta demanda, como razões para o desequilíbrio no
mercado de trabalho, sugerindo que a configuração da
distribuição de renda, seja um fator determinante do
desenvolvimento privilegiado de setores intensivos em capital,
com capacidade relativamente reduzida de gerar empregos.
12
Atrelada a esta hipótese, surge uma dedução de que como a
demanda por bens e serviços estimula a produção planejada e o
volume de emprego, haveria um modo de distribuição de renda
capaz de proporcionar um perfil. de demanda compativel com a
absorção ou atenuação do desemprego.
Resumindo os dois enfoques apresentados por
Ascelrad, temos duas correntes: uma atribuindo a adoção de
processos intensivos em capital, à distorções nos preços dos
fatores; outra vinculando estes processos ao formato da
estrutura produtiva, motivada pelo perfil da demanda por bens
e serviços.
Almeida (1982) analisou as influências de
politicas salariais sobre a demanda por mão de obra. Ele
sustenta que o nivel de emprego vincula-se antes às politicas
econômicas do governo, do que propriamente à politica de
reajustes salariais. Até mesmo modificações de razoável impacto
na politica salarial têm efeitos reduzidos e duvidosos sobre
o nivel de emprego. A estrutura da economia, com seus variados
graus de controle de formação de preços, amortecem o efeito dos
reajustes salariais sobre o nivel de produção. Somente em
alguns segmentos isolados, o efeito poderá atingir proporções
significativas. O impacto da politica salarial sobre o nivel
de emprego não ocorre de maneira uniforme, e depende do
comportamento de inúmeras variáveis, entre elas a própria
estrutura de custo e demanda das diversas empresas e segmentos
de atividade. A influência de caracteristicas peculiares de
determinadas empresas, principalmente as grandes, afetam num
grau bastante elevado o mercado de trabalho.
13
sintomas de queda na produção industrial (a
despeito do crescimento das exportações), analisados do ponto
de vista de que a indústria é o setor de ponta da economia,
afetarão indubitávelmente outros setores. Em geral, os
empresários dos setores mais atingidos por uma recessão
econômica, costumam preocupar-se mais com as dificuldades
geradas pela contração da demanda, produzidas por politicas
contracionistas. A politica salarial, que afeta os custos, não
é apontada como responsável pelos problemas destes setores.
É interessante o exame das eventuais implicações
da politica salarial sobre o nivel de demanda, e através desta,
o nivel de emprego. A primeira vista, poder-se-ia dizer que
cada empresário desejaria uma redução da sua folha de
pagamentos, e portanto, de seus custos de produção. Desta
forma, uma politica de achatamento salarial seria desejável.
Não obstante, num segundo momento, a demanda seria afetada, ou
melhor, a parcela da demanda pela qual esses assalariados
fossem responsáveis cairia. Os problemas de demanda ocorridos
em diversos setores, não têm como causa primordial a politica
salar ial, e sim um todo um elenco de medidas tomadas pelo
governo. Aparentemente, possiveis aumentos de custos
(provocados por aumentos salariais) são digeridos pelas
empresas, sem maiores problemas, ocorrendo que os setores
afetados consideram interessante o acréscimo de demanda criada
a partir da adoção de uma nova politica salarial.
Carvalho e Haddad (1980), realizaram um estudo
bastante profundo sobre distorções nos mercados de fatores,
analisando influências provocadas por incentivos comerciais e
14
a demanda por mão de obra em indústrias manufature iras em
setores ligados ao comércio internacional. O uso de fatores no
processo produtivo está condicionado à tecnologia existente e
aos preços relativos de tais fatores. No Brasil, os preços
relati vos dos fatores tem favorecido o uso de capital, em
detrimento do fator trabalho.
Carvalho e Haddad (1980), fizeram uma inferência
sobre os efeitos das distorções nos mercados de fatores sobre
o uso destes fatores, procurando determinar qual seria o volume
de emprego na produção, caso não existissem essas distorções.
Foi utilizado o conceito de elasticidade de substituição entre
os fatores analisados (no caso, apenas dois: capital e mão de
obra). Através de análises cross-section, eles perceberam
algumas variações significativas, principalmente por mudanças
introduzidas na politica tarifária. Houve uma associação
negativa, estatisticamente significante entre os requisitos
totais de trabalho na indústria e a estrutura de proteção
efetiva (subsidios), no ano de 1958, o mesmo não se repetiu em
1967, em função de modificação na estrutura tarifária
aduaneira. Encontrou-se uma associação positiva e
estatisticamente significante entre as taxas de proteção
efetiva e indices de concentração industrial. Como a mão de
obra era um fator relativamente abundante no pais, pelo teorema
das vantagens comparativas4 , deveria-se esperar que a produção
de exportáveis empregasse mais mão de obra que a produção
4 segundo o teorema de Heckscher-Ohlin-Samuelson, um pais exporta mercadorias cujo processo produtivo requer uso intensivo de fatores de produção relativamente abundantes no pais exportador
~5
equivalente de substitutos de importação. Os resultados para
o ano de ~959 não foram compatíveis com esta teoria, somente
os resultados de ~97~.
A significância das distorções entre os fatores
trabalho e capital, foram medidas através de simulações sob
várias hipóteses alternativas quanto às elasticidades de
ofertas destes fatores para o setor industrial. O "imposto"
sobre o uso de mão de obra foi concluída como a distorção que
mais impõe limitação ao uso deste fator, continuando a
simulação, concluiu-se que a eliminação desta distorção,
mantidas as estruturas produtivas, provocaria um aumento no
emprego de mão de obra no setor industrial da ordem de 8%.
Carvalho e Haddad (~980) concluem que a escolha da política
comercial a ser adotada produz importantes impactos sobre o uso
dos fatores no Brasil, a expansão da produção de exportáveis
gera mais emprego que igual expansão de substitutos de
importação, dada a mesma tecnologia. Confirmando ainda, que os
padrões do comércio externo brasileiro são compatíveis com a
disponibilidade relativa de nossos fatores de produção.
Supondo-se a eliminação das distorções existentes no mercado
de fatores, apesar de aparentemente fortes, sob certas
hipóteses, produziriam um pequeno impacto no emprego industrial
total em termos relativos, porém em termos absolutos
significaria a criação de cerca de 250 mil novos empregos,
representando acesso à renda para cerca de ~ milhão de pessoas.
Achamos interessante também a citação do
profundo trabalho de Yeoman (~988) que diz que em países menos
desenvolvidos, tais como o Brasil, as empresas multinacionais
16
não se preocupam em substituir o trabalho por capital. Haveria
explicação no fato de haver uma menor elasticidade de demanda
com relação ao preço dos produtos produzidos. Como consequência
óbvia temos perdas consideráveis de eficiência. Lecraw (1976)
concluiram que as firmas no Brasil não são forçadas a usar
tecnologia apropriada, pois o ambiente competitivo permite que
as firmas ineficientes possam existir.
O crescimento do emprego e salários é muito
importante na redução da pobreza de um pais. Um estudo
realizado pelo Banco Mundial (1990), afirma que os governos
podem influenciar a demanda urbana de mão de obra alterando os
incentivos e regulamentações, que afetam trabalhadores e
empresários, fornecendo ou não infra-estrutura urbana adequada.
Com frequência, o protecionismo industrial reduz o crescimento
da utilização de mão de obra. Quando os governos intervêem nos
mercados de capital ou de mão de obra, na maior parte das vezes
agem contra a utilização intensiva de mão de obra, barateando
as importações de bens de capital, oferecendo isenções fiscais
para investimento em bens de capital, e subsidiando o crédito,
tudo isso implicando em redução do preço do capital. Os preços
subsidiados da energia é um bom exemplo. Em contrapartida, os
encargos sociais e regulamentações trabalhistas, tendem a
aumentar o custo da mão de obra no setor formal, provocando uma
grande distorção no mercado de fatores. No inicio dos anos 70,
o preço relativo da mão de obra no Brasil, foi elevado em quase
90%. Esta atitude dos governos tendem a reduzir a demanda a
17
longo prazo de mão de obra, ao mesmo tempo que aumenta a oferta
de mão de obra nos setores rural e informal urbano. 5
5 Existe uma corrente de economistas radicalmente contrários à implantação de tecnologias importadas "labor saving", em nosso pais, preferindo a criação de tecnologia própria, utilizando mão de obra mais intensivamente. Porém, a especialização do pais em atividades intensivas de mão de obra, resultaria em sérias desvantagens, implicando inclusive na renúncia a um desenvolvimento econômico substancial.
18
III - O MODELO METODOLÓGICO
Iniciamos nossa discussão dos determinantes da
demanda por mão de obra pelas empresas, no setor de indústrias
de transformação (agregada) a partir do seguinte modelo:
L = f {P, O, I, H, E, O}
Onde;
L = utilização de mão de obra
P = nível esperado de preços futuros
O = procura global
I = investimento = variação da capacidade
produtiva
H = capacidade ociosa (complemento da utilização
média da capacidade instalada)
E = estoque
o = outras variáveis
Cabe ressaltar que destas variâveis mencionadas,
neste modelo inicial, somente H reflete dados observados, sendo
as outras dados estatísticos (trimestrais) ,provenientes das
sondagens conjunturais realizadas pela Fundação Getúlio vargas
representando as expectativas do setor,. traduzidas por
proporções das empresas que preencheram a um determinado
quesito, não informando a magnitude absoluta do aumento ou
diminuição, apenas o sentido da variação.
• Exemplo: Variável P (nível esperado de preços
futuros)
19
no 12 trimestre de 1980;
69 % acreditam num aumento
28 % acreditam na estabilidade
3 % acreditam numa diminuição
=> consideramos 66 % de aumento no per1odo 1980.01
Ao utilizarmos outras variáveis, que não sejam
provenientes das sondagens conjunturais, nós encontraremos um
problema de escala, pois a variação não estará mais limitada
ao intervalo -100% a +100%, se isto representar um problema
para sua utilização como variável explicativa, poderemos tentar
contorná-lo utilizando a % do logaritmo da variação da variável
mais 1 vezes 100.
Exemplo: produção real em 1981.2 = 5.489
produção real em 1981.3 = 8.348
In(8.348/5.489) x 100 = + 65,8 %
A massa de dados concernentes a este trabalho
foi compilada relativamente a um per1odo de aproximadamente 20
anos 1970/1990.
utilizando o software estat1stico TSP,
procedemos as análises de regressões múltiplas pelo método dos
mínimos quadrados, para nossa amostra de dados trimestrais no
período de 1971.1 à 1989.4
20
111-1 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DADOS:
A seguir apresentamos os dados utilizados nesta
pesquisa, a nomenclatura utilizada para as variáveis e ainda
os gráficos para permitir uma fácil visualização de seus
comportamentos.
Primeiramente, apresentaremos no QUADRO I a
nomenclatura das variáveis, que encontra-se mais uma vez
reproduzido no apêndice I para referência rápida.
QUADRO I - LISTA DAS VARIÁVEIS
Nome da Variável Definição
AR (1) • . . . . . . . . . . . . . . . . •. Correção de auto-regressão de primeira ordem (Técnica de Cochrane-Orcutt)
O ....•........•....•..•. %Variação líquida das respostas da Procura Global (demanda)
E ...•......•..•..•...... %Variação líquida das respostas de estoques
EXPTR ....•..••.••••.... Exportações em U$ bilhões
EXPTRL. • . • . • • . . . • . . • . . . Exportações em U$ bilhões em escala logarítmica
H .•..•.•..•............. %Variação da capacidade ociosa (complemento da utilização média da capacidade instalada)
HL ................••.... %Variação da capacidade ociosa (complemento da utilização média da capacidade instalada) em escala logarítmica
I ............................................ .. %Variação líquida da capacidade (investimento)
das respostas produtiva
L .....•..••...•......... %Variação líquida das respostas da Demanda por mão de obra no período t
P ..•..................•• %Variação líquida das respostas do Nível esperado de preços
OVERDE .•••••....•...•.. Taxa de juros real
21
OVERDEL. . . . • • . . • . . . . • • • Taxa de juros real em escala logaritmica
T ••••••••••••••••••••••• %Variação do produto setor de comunicações de tecnologia)
real do (proxy
TDS. . • . . . . • • • • • . . . . . . • •. %Var iação do produto real do setor de comunicações (proxy de tecnologia) desazonalizada
TY5 .••••..•••.••••....• Produção real observada
TY5DS ..•......•..•...... Produção real observada desazonalizada
TY5L .•...•••••.••...... Produção real observada em escala logaritmica
WDEF •.••.•.....••••.... Salário real em Cr$
WDEFDS. • . . . . . . • . . • . . . . • Sal á r i o r e a 1 em Cr$ desazonalizado
WDEFL. . . . . • . • • . . . . . . . • • Salário real em Cr$ em escala logaritmica
y .••........•..••...... %Variação liquida das respostas da produção esperada
YDS .•••••••••••••.••••• %Variação liquida da produção desazonalizada
das respostas esperada
Os quadros com os dados utilizados neste
trabalho encontram-se no AP~NDICE 11.
A leitura das variáveis em tabelas normalmente
não nos possibilita ter uma clara noção de seu comportamento
ao longo do tempo. Os gráficos nos auxiliam muito nesta tarefa
de identificação preliminar.
22
A seguir encontram-se os gráficos I, 11, 111 e
IV, onde temos a % variação líquida das respostas da demanda
por mão de obra (variável independente), do nível de preços,
dos estoques e do investimento.
DEMANDA POR MAO DE OBRA PERCENTUAL oPlNIOES DE AlMENTO LIQUIDO
,o
.0
'o
20
'" ~ u < • < o >
-'o
-20
-'o 75 T1 79 81 BS
DADOS TRIMESTRAIS SONDAGEM COKJUmUQAL
Gráfico I
No gráfico I é interessante observar, que a
expectativa da demanda por mão de obra é sempre positiva
(significando aumento), com exceção do período entre 1980 e
1984, quando começou a se agravar o processo recessivo na
economia.
23
NIVEL DE PRECOS PErlCENTUAL CPI NrOES 010 A\.MENTO L IOUIOO
'00
90
'O
" 60
" O ~ < 40 • < >
3D
" '0
O 'O
" " DADOS TQlr.o:€STRAIS SONOAGEt.A COt.U\JNTURAL
Gráfico II
Já a expectativa do nivel esperado de preços
(Gráfico 11) é sempre de aumento, com exceção do segundo
trimestre de 1986, quando era esperada estabilidade em função
do Plano Cruzad06•
6 O Plano Cruzado se constituiu num choque heterodoxo na economia do Pais, mudando inclusive o nome da moeda corrente (para cruzado) cortando três zeros da moeda anterior (o cruzeiro), e promovendo um congelamento geral de preços. O objetivo maior deste plano era a interrupção imediata do processo inflacionário, e retomada do crescimento com canalização da poupança interna e novos investimentos para o setor produtivo. Este plano conseguiu aquecer bastante a economia do pais, com baixas taxas de inflação durante vários meses.
<O
'0
20 r
10
~ o O ~ « • >
-'0
_ '0
- 'O
ESTOQUES PEI'lCENTUAL OEC(50ES OE AlMEtlTO LIOUIDO
\~ /I \AJI
\ V
mJnlMlMl-lmJ-lM1"l-1 " ~ ~ n _ " a _ m _
DADOS TRIMESTRAIS SO'-OAGE~ CONJumURAL
24
Gráfico III
A variação líquida das respostas sobre o
comportamento dos estoques (Gráfico 111), tem um aspecto
bastante aleatório, sem uma tendência gráfica definida. Cabe
ressaltar que não existe um efeito sazonal significativo.
o Gráfico IV, representa a variação líquidas das
respostas sobre o comportamento do investimento, cabendo
ressaltar que na década de 70, o aumento nos investimentos era
esperado em todos os períodos. Porém na década de 80 este
comportamento mudou, apresentando expectativas de baixa
alternadas com aumento, no período compreendido entre 1981.1
e 1983.4, e de uma queda significativa no segundo trimestre de
1987.
25
INVESTIMENTO PERCENTlJAL OECtSOES DE Al.t.E.NTO LIOUI[XI
'0
,O
20
'O ~ o ~ « • > O
- 'O
-20 70
" " .,
OAOOS HIlIJESTRAIS $ONDI'.GEt.oI COr-LJUNTVRAL
Grãfico IV
Como no Gráfico 111, a procura global esperada
(Gráfico V) tem uma variação liquida das respostas bastante
indefinida, sem
significativos.
, O
O
, O
, O
• O
, O
2 o
o
o
-" -30
-40
Grãfico V
apresentar também efeitos
PROCURA GLOBAL PERCENTUAL QP1NIOES DE AWENTO LIQUIDO
\A f\ '\
Ir
IV
70 ! 72 ! 74176 I 78 180 182 184186 I 88 I " n " n ~ M ~ ~ •• M
(lADOS Tr::IlMESTAAIS SOt>Do\GEM CONJUNTURAL
sazonais
" " <O
" '" "
~ • ~
-"
-'"
-" -<O
PRODUCAO PEI1CEmu.o.L QPINIOES OE Au.€/iTO LlOUIOO
~ ~
Ml"lMl-l-l-1-1 M l-l-1 71 1) ~ 77 79 e, 8J 85 87 ~
[).Aros TR'MEST~.S SONDAGEM CONJUNTUAAL
Gráfico VI
26
o Gráf ico VI, referente a produção esperada
mostra que de uma forma geral a expectativa de aumento supera
a de queda. Seu formato também é bastante aleatório não
apresentando efeitos sazonais que possam comprometer nossas
regressões. Como podemos notar, examinando o Gráfico VI-A, que
representam os mesmos dados sem o efeito sazonal.
PRODUCAO SEM SAZONAL IDADE PE~F.NTVAL OPII'tIOES DE AUvEtrrO LIOUIOO
'" " " " '"
~ " ê " " "
~ " • ~ 'f
-" -" -'" -" ->O
Gráfico VI-A
CAPACIDADE OCIOSA NA INDUSTRIA
,'r-------------------------------------, ~
" " " " " " " '"
" " " " " " " " " ,~~~~~~~~~"'~~~~~~
"
Gráfico VII
27
o Gráfico VII é referente à capacidade ociosa.
o Gráfico VII-A, a seguir, apresenta a variação da capacidade
ociosa em escala logaritmica.
"
" 20
6 r
Oi " " " g 5 ° • ~ w
- 'o
- 'o
-"
VARIACAO CAPACIDADE OCIOSA liIi roJPLEMEtlTO OA CAPACIDAOE INSTALADA
~ \~A Ih,
( V W nw In
~JnlMl-lMlwJ·lM1'·I.1 " n R n R ., D • ~ •
DADOS TR I MESTRA I S 08SERVAOOS
Gráfico VII-A
28
o Gráfico VIII representa os dados do produto
real do setor de comunicações, utilizado neste trabalho como
variável proxy de tecnologia. Neste gráfico é bastante visível
a sazonalidade concentrada no primeiro trimestre de cada ano.
PROXY OE AVANCO DA TECNOLOGIA p;lJOVTO 00 SETO~ CE C(M.JNlCACAO
" " " H
" " " ~ "
ª ,
J
~ " < >
o -, -,
h l---- Ir V.J M V
-, -. " I " I " I " I " I
" " " " " OAOOS TRIt,jESTAAIS SONOAGBl CONJUNTUIlAL
Gráfico vrrr
o Gráfico VIII-A refere-se aos mesmos dados
desazonalizados. ~~~-----------------------------.
PROXY DE AVANCO DA TECNOLOGIA
, , ,
vJulf li (l
/\ "'
,
o
-, " I " I ... I " I " I " " " " "
Gráfico vrrr-A
29
Os dados da produção real da indústria, estão
no Gráfico IX, marcado também por um efeito sazonal. Este
efeito, apesar de não ser extremamente acentuado, pode ser
notado no Gráfico IX-A, que representa a mesma série sem o
efeito sazonal. ~~~------------------------------,
PRODUCAO REAL DA INDUSTRIA e.o.sE=c; 1!H10 .. 100
'" '" '" '" " " " " " " " " " " " " "
OAOOS TRIMESTRAIS IBGE
Gráfico IX
PRODUCAO REAL DA INDUSTRIA eo.SE: 1990 .. 100 ~ ~ SAZONALtOAOE:
",,------------------------------------,
""
'"
"
71 73 75 77 79 111 as 87
OAOOS TRIIlESTA.o.'$ 1000E
Gráfico IX-A
30
Os dados da variação da produção real em escala
logaritmica encontram-se plotados no Gráfico IX-B.
PRODUCAO REAL DA INDUSTRIA VA~IACAO ESCALA LOGARIT~ICA
",----------------------------------------, "I-
a f
B I-• , ,~----~+4~~444+4+~~++++++++HhHH+++__1
-, -. -B -,
-10
-" -" -16L-~._~~c._,,~~~~,,~~~~~~~---J
mJnJ~J-I-lmluLML·,·L 11 73 75 77 19 81 83 ~ 87 89
CACOS T~IMESTRAIS IBGE
Gráfico IX-B
O Gráfico X, apresenta o comportamento das
exportações, com uma clara tendência de crescimento.
EXPORTACOES Ç{JB TOTAIS El.t \)$ 81LHOES
" ,----------------------------------------,
9
a
6
,
,
aa 75 n " " " as a'
OAOOS HH~STRAIS
Gráfico X
31
o Gráfico X-A mostra o comportamento da variação
das exportações em escala logaritmica.
VII,R I ACAO DAS EXPORTACOES I"OB TO'l"IU5 EM lJ1; IHLI-OES
" " "
~ " • " " " ~ o
~ -"
~ 1\ ~ A
li \ v
• w
-" -" -<O
-" ""J76_t79J 80J 82 J (1'1 J86 I ae " " " " " "
DADOS TRII.o'ESTAAIS
Grãfico X-A
o próximo gráfico refere-se a taxa real de
juros, demonstrando a acentuada aceleração (quase exponencial) ,
a partir da crise mundial do petróleo (1973) elevando-se ainda
mais na década de 80.
TAXA DE .JUROS REAL OVEQN1GHT
" " " " " ,.
" " , , , ,
" " " " " ~ " " DAIlOS TRtlotESTõlA I 5
Grãfico XI
32
o Gráfico XI-A, a seguir, apresenta a variação
da taxa real de juros em escala logaritmica. Podemos notar
claramente a acentuada queda nas taxas em função de dois
choques heterodoxos na economia do Pais, em 1986 e 19877 .
TAXA REAL DE 0UROS
'"
'"' "
~
~ ,
~ _"
g _10D
-1::;0
-'00
o,,, " ~ ~ ao ~ ~ ~ ~
oo,OOS TRII.ESTRAIS
Gráfico XI-A
7 O primeiro choque foi o Plano Cruzado já descrito anteriormente, o segundo foi o Plano Bresser, que desta vez não mudou a moeda corrente, tinha caracteristicas bastante semelhantes ao anterior, visava básicamente interromper a nova escalada do processo inflacionário, através de congelamento de preços de forma administrada, revertendo as expectativas em favor da recuperação dos investimentos no setor produtivo. Vale notar que o efeito deste segundo choque já não foi tão expressivo quanto o primeiro.
33
o salário real (Gráfico XII) apresenta uma
tendência decrescente, e uma forte sazonalidade.
SALARIO REAL 1>€IHA TRJt.!~1U\1...
0.00018
0.00017
0.00016
0.00015
0.0001<1
0.00013
0.00012
0.00011
0.0001
0.00009
0.00009
0.00007
" " " " " DADOS TRIMESTRAIS
Grãfico XII
o Gráfico XII-A mostra o salário real sem
sazonalidade. ~~--------------------------------,
SALARIO REAL SEM SAZONALIDADE
O. OOD17 r-----------------------------------------, 0.00016
Q.00015
0.00014
0.00013
0.00012
0.00011
0.0001
O.OOllog
o.ooooe
0.00001
DADOS HIlMESTAA!S
Grãfico XII-A
34
No Gráfico XII-B temos a variação do salário
real em escala logaritmica.
VARIACAO DO SALARIO REAL weolA TPrMEsTRAL
50
" 3D
" • ~ ~ " ã o • J A 8 J
- 'o •
f- '-J "" \rJ '-J w V~ J
~ w -20 w
-'o
-.0
-50 f--60 ,. J
7S 76 _L 78 J 90 J. 82 J 94 J 96 J ae
" .5 " " DADOS TPIMESTI'<AIS
Gráfico XII-B
35
IV - RESULTADOS EMPíRICOS
Selecionadas as variáveis a serem testadas em nosso
modelo empirico, procedemos a uma criteriosa análise de
regressões lineares mÚltiplas, juntamente com análises
estatisticas das próprias séries, a fim de obter um resultado
bastante apurado. A seguir, relatamos a linha principal de
raciocinio seguida diante dos resultados parciais até o produto
final desta pesquisa.
Neste Capitulo podem ser encontrados os quadros
resumos dos resultados das regressões obtidos (para facilitar
a comparação e avaliação). Apresentamos também, um quadro
condensado das correlações, auto-correlogramas e correlogramas
cruzados pesquisados (no apêndice 111 estão os resultados
completos). E ao final, apresentamos as tabelas completas com
os resultados das melhores regressões, e os comentários
relevantes.
QUADRO RESUMO (I) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variãvel dependente é L
36
(Variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)
Regr Cte R2 DW P D ( H E Y T TY5 EXPTR OVERDE WDEF AR(I)
1
2
3
4
5
7
8
9
10
11
12
13
14
32,013 0,640 0,532 -0,0056 0,2324 0,1534 -1,4289 -0,0808 (2,73) (-0,73) (3,313) (0,691) (-3,19) (-0,58)
40,410 0,891 1,920 0,1112 0,1330 0,1293 -2,2192 0,01D6 0,8730 (4,06) (2,235) (4,228) (0,929) (-5,56) (0,154) (6,537>
40,664 0,888 1,924 0,1032 0,1410 0,1715 -2,2066 0,0192 0,8558 (4,01) <2,060) (4,284) (1,266) (-5,68) (0,272) (13,52)
41,098 0,888 1,929 0,1021 0,1357 0,1598 -2,2125 0,8878 (4,17> (2,055) (5,213) 1,2496 (-5,76) (13,64)
(-1) 40,654 0,865 1,923 0,06662 0,1511 0,2845 -2,1317 0,010 0,8653 (4,18) (1,324) (4,594) 2,2651 (-5,62) (0,150) (13,95)
60,236 0,896 1,974 0,0913 0,1802 0,0553 -2,8374 0,0753 0,1873 0,8546 (3,04) (1,222) (3,234) (0,240) (-4,04) (0,722) (1,072) (8,588)
1(-1 ) 53,346 0,916 1,930 0,1809 0,5414 -2,3327 0,3208 0,8386 (3,71 ) (4,569) (3,201) (-4,15) (2,019) (9,190)
I( -1 ) 51,999 0,922 1,856 0,0310 0,2253 0,5419 -2,3853 0,1129 0,3208 0,8348 (3,37> (0,458) (4,388) (2,903) (-4,10) (1,277) (2,006) (8,266)
( -1) TOS 58,852 0,918 1,907 0,1778 0,5253 -2,5667 0,1077 0,4090 0,8353 (4,09) (3,733) (2,995) (-4,54) (1,215) ( 1,629) (8,718)
I( -1)-~HL -9,986 0,878 1,664 0,2355 0,8126 -0,1406 0,4810 0,8330 (-0,1) (5,213> (4,157) (-1,60> (2,637> (8,447)
46,423 0,887 1,888 0,0911 0,0980 -2,3797 0,0578 0,8525 (5,28) (1,846) (2,011) (-6,61) (1,066) (13,45)
41,620 0,890 1,951 0,0985 0,0784 0,1436 -2,2259 -0,0236 0,8543 (4,10) (1,961) (1,154) (1,040) (-5,73) (-0,29) (13,32)
I( -1) YDS 41,408 0,899 1,704 0,1234 0,3771 -1,8555 0,0125 0,8956 (4,25) (5,230) (3,221) (-4,87> (0,567) (14,78)
Os números entre parênteses correspondem a estatistica "t" de Student, os parâmetros com valores superiores a 2 são significativamente diferentes de zero ao nível de 5 %.
Nossa primeira regressão seguiu estritamente o modelo
original apresentado no Capitulo 111, e verificamos um R2
baixo, um DW ruim, e somente as variáveis variação liquida das
expectativas sobre a Procura Global e Capacidade Ociosa como
significativas. Para eliminarmos eventuais problemas de auto-
37
correlação, refizemos a regressão, introduzindo os próprios
residuos para correção de auto-regressão da variável dependente
(Demanda por mão de obra), de acordo com a técnica de Cochrane
Orcutt. Calculamos para auto-regressão serial de até 4& ordem,
e chegamos a uma nova equação, para AR (1), com um DW muito
bom, apresentando auto correlação serial positiva verificado
pelo sinal do coeficiente do AR(l). A escolha do coeficiente
de auto regressão serial de 1& ordem pode ser confirmada pela
análise de auto-correlação da variável dependente. As
estatisticas t indicaram 3 variáveis como significativas; a
expectativa do nivel de preços, a expectativa sobre a procura
global e capacidade ociosa, que apresentam um comportamento de
sinal conforme o esperado. Até este momento não havia nenhuma
indicação de colinearidade mais severa.
Na quarta regressão, retiramos a variável
expectativa sobre o comportamento dos estoques, e achamos que
uma defasagem de tempo melhoraria a variável expectativa de
investimento. E desta forma calculamos a quinta regressão, que
mostrou uma grande melhoria na variável investimento, mas
piorou a significância da variável nivel de preços, o que nos
levou a examinar a correlação existente entre as duas, que por
sinal é bastante significativa. A correlação da Demanda por mão
de obra e Nivel de Preços não é forte, e isto, juntamente com
a baixa significância da Variável Nivel de Preços nas
regressões realizadas, nos leva a pensar na sua exclusão como
variável explicativa.
Em seguida,
e s t u d a mos o s
correlogramas cruzados
da variável dependente
com as variáveis: nivel
de preços, procura
global, investimento,
capacidade ociosa e
tecnologia. Esta última
variável é uma variável
proxy que representa os
dados do produto real do
setor de comunicações.
Ao utilizar esta
variável, nós reduzimos
a amplitude de
amostra porque
nossa
só
tinhamos dados
disponiveis a partir de
1980. Esta análise não
nos pareceu
deveria ser
Tecnologia,
boa, principalmente pelo
negativo, pois supõe-se
diminua-se a demanda por
38
sinal da variável, que
que com o aumento de
mão de obra. Contudo,
pode-se supor que pelo fato do Brasil ser um Pais em
desenvolvimento, seja possivel um aumento concomitante das duas
variáveis. Assim sendo, procedemos a mais análises, com lags
na variável investimento.
39
Nós desazonalizamos as séries que apresentavam
efeitos sazonais capazes de comprometer a qualidade das
regressões. E então procedemos preliminarmente a uma análise
qualitativa dessas novas séries, para então pesquisar novas
regressões que apresentassem resultados melhores que os
anteriormente obtidos antes de se isolar os efeitos sazonais.
o melhor resultado obtido com a variável
tecnologia desazonalizada não superou os obtidos anteriormente.
A melhor regressão com a variável variação da
Capacidade Ociosa em escala logaritmica também não foi
significativa.
etapa,
Em nova
introduzimos a
variável produção
esperada, e o resultado
não diferiu muito do que
encontramos utilizando-
se a variável
expectativa de
investimento. utilizando-se defasagens de tempo, os resultados
pioram ainda mais. Também examinamos a correlação entre
investimento e produção esperada, e entre investimento e
produção esperada sem sazonalidade, além de examinar os
correlogramas com a variável dependente. A melhor regressão
obtida com a variável produção esperada sem sazonal idade não
foi satisfatória.
Regr
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
Cte
46,744 (5,28)
46,689 (5,32)
54,179 (6,69)
43,859 (2,88)
37,967 (2,57)
8,3605 (0,58)
38,861 (3,02)
11,717 (0,65)
5,9032 (0,29)
- 1 ,468 (-0,1)
QUADRO RESUMO (II) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é L
(Variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)
R2 OW P o I H E Y T TY5 EXPTR OVEROE WDEF
0,885 1,892 0,0929 0,1394 -2,3838 -0,089 (1,867) (4,213) (-6,58) (-0,13)
0,885 1,886 0,0930 0,1421 -2,3850 (1,885) (5,536) ( -6,63)
(- 1 ) 0,880 1,889 -0,0324 0,1283 -2,3075
(-0,62) (5,019) (-6,00)
0,886 1,881 0,0897 0,1378 -2,3852 0,0367 (1,677) (3,773) (-6,32) (0,260)
TY5(1) 0,891 1,753 0,0921 0,1317 -2,3887 0,0811
(1,782) (4,800) (-5,76) (0,767) TY5(2)
0,909 2,050 0,1118 0,1992 -2,3202 0,3709 (2,330) (6,314) (-6,61) (3,214)
TY5(3) 0,896 1,838 0,0620 0,1257 -2,1758 0,0626
(1,210) (4,501) (-5,67) (0,635) TY5(2)
0,895 1,977 0,1018 0,2085 -2,0025 0,3557 -1,6014 (1,923) (5,178) (-4,86) (2,490) (-1,41)
TY5(2) EXPTR(l) 0,893 2,032 0,1082 0,1793 -2,0285 0,4059 -1,03881
(2,001) (4,771) (-4,87) (2,874) (-1,07) TY5(2) fEXPTR(~1 0,896 2,011 0,1380 0,1859 -2,0565 0,5021 - 1 ,8316
(2,405) (5,093) (-5,17) (3,268) (-1,64)
40
AR(1)
0,8517 (13,34)
0,8521 (13,55)
0,8437 (13,22)
0,8489 (12,00)
0,8588 (12,31 )
0,8461 (12,28)
0,8592 (12,73)
0,8518 (10,84)
0,8371 (10,17)
0,8385 (10,31)
Os números entre parênteses correspondem os parâmetros com valores superiores diferentes de zero ao nível de 5 %.
a estatística "t" de student, a 2 são significativamente
Com a exclusão de algumas variáveis
independentes, os resultados foram melhorando muito. Na
regressão de número 16 obtivemos uma boa equação, sendo que
nível de significância da variável nível de preços esperados
não foi tão bom. Na regressão seguinte, repetimos o
procedimento, agora com lag de um período para a variável nível
de preços (melhor correlação com a variável dependente conforme
correlograma cruzado), mas nem assim conseguimos melhorar a
significância desta variável, que apresentou pelo menos um
comportamento de sinal coerente.
41
LAGS/LElWS
Introduzimos uma nova variável: produção real,
que representa os dados reais efetivos
indústria de transformação (dados do
do produto real
IBGE), diferente
da
da
produção esperada, que é a variação liquida das respostas da
produção esperada da Sondagem Conjuntural da FGV. Estudamos a
correlação entre as variáveis, e concluimos que não existe
praticamente nenhuma correlação,
produção pode ou não acontecer.
tirada inclusive pela análise
ou seja, o que se espera da
A mesma conclusão pode ser
das séries sem os efeitos
sazonais, e ainda com lagsjleads. Analisamos também o
42
correlograma cruzado da demanda por mão de obra e a produção
real da indústria de transformação, com até 10 defasagens. E
em seguida, procedemos a análise de regressão, obtendo como
melhor resultado o da 21i regressão com a variável com lead de
2 períodos, ou seja, a demanda por mão de obra estaria
diretamente relacionada com a produção efetiva de 1 semestre
posterior.
Foi introduzida mais uma variável: exportações,
que representa os valores em bilhões de dólares exportados no
período analisado. Curiosamente nesta análise, chegamos a um
sinal negativo para exportações, ao contrário do que se
esperava. Isto pode ser devido ao fato desses dados referirem
se a todos os setores, e não especificamente à Indústria de
Transformação. Infelizmente, não existem dados disponíveis
somente deste setor.
Nas regressões de números 34 à 42 pesquisamos
a relação da variável Capacidade Ociosa com as demais variáveis
explicativas do nosso modelo. O que nos levou a isto foi o fato
da variável apresentar um t bastante elevado.
QUADRO RESUMO (111) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é H
(capacidade ociosa)
43
Regr Cte R2 DW P D 1 H E Y T TY5 EXPTR OVERDE WDEF AR(1)
34
35
36
37
38
39
40
41
42
16,545 D,555 0,668 -0,1653 2,8148 29366 (3,12) (-3,20) C7,333) (1,365)
27,896 0,877 1,996 -0,1102 0,6177 2637 0,7249 (5,91) (-2,57> (1,666) (0,169) (4,330)
26,194 0,871 2,465 -0,0991 0,4921 9934 0,9071 (5,82) (-2,38) (1,345) (0,815) (17,68)
WDEF(-1) 27,145 0,865 2,429 -0,0959 0,5463 -5405 1°,8912 (6,21) (-2,18) (1,453) (-0,43) (16,22)
WDEF( -2) 24,496 0,866 2,389 -0,0861 0,4486 16438 1°,9143 (4,95) (-2,00) (1,266) (0,397) (17,12)
TY5(-1) f!iXPTR- 1 WDEF(-1) 23,688 0,850 2,143 -0,0083 -0,1187 -12434 10,9137 (4,71) (-0,18) (-0,31) (-0,97> (16,64)
LrXPTR -2 ,:mEF (-1) 37,307 0,863 2,349 -0,0994 -0,6028 -20423 10,9362 (4,58) (-2,34) (-1,56) (-1,65) (22,06)
XPTR-3 EF(-1) 28,183 0,854 2,268 -0,0640 -0,0588 -13448 0,9083 (5,30) (-1,67> (- 1 ,67> (-1,11) (17,10)
27,120 0,867 2,396 -0,0637 0,9181 (5,75) (-1,80) (20,74)
Os números entre parênteses correspondem a estatística "t" de Student, os parâmetros com valores superiores a 2 são significativamente diferentes de zero ao nível de 5 %.
Regr
25
26
27
28
29
30
31
32
33
43
44
45
46
Cte
1,3386 (0,07)
5,2851 (0,31)
3,4153 (0,20)
41,733 (3,38)
-18,66 (-0,6)
-9,917 (-0,5)
110,14 (3,91 )
28,661 (1,25)
119,14 (3,94)
21,479 (4,75)
40,905 (5,21)
46,142 (5,31)
2,895 (0,67)
QUADRO RESUMO (IV) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é L
44
(Variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)
R2 OW P o I H E Y T TY5 EXPT~jOVEROE WDEF TY5(2) fE XPTR (3)
0,890 1,940 0,0996 0,1880 -2,1158 0,3952 0,2422 (1,802) (4,943) (-5,09) (2,737) (0,264)
TY5(2) 0,892 1,972 0,1012 0,1958 -2,1346 0,3822 -22475
(1,901) (4,567) (-5,17) (2,794) (-0,53) TY5(2) WDEF(2)
0,892 1,923 0,0958 0,1916 -2,0821 0,4165 -29539 (1,753) (5,059) (-5,02) (2,910) (-0,79)
0,877 1,833 0,0983 0,1102 -2,0529 -0,3050 (1,375) (3,317) (-4,37) (-0,62)
TY5DS( 1) 0,894 1,862 0,1040 0,1625 -1,5360 0,6438 -2,6374
(1,930) (4,533) (-4,37) (2,409) (-2,27) I (-1) TY50S
0,904 1,895 0,1303 0,2811 -1,8616 0,5488 (5,343) (2,256) (-4,77) (2,859)
I( -1) TY5DS( -2) 0,899 2,121 0,1199 0,3384 -1,9298
1-0
,6807
1 (4,820) (2,751) (-4,91) (-2,84) TY5DS(-7)
0,875 1,920 0,1393 0,3764 -2,1598 1°,1882 1 (5,009) (2,671) (-5,08) (0,778) TY50S(-2) EFOS(2)
0,895 1,868 0,0924 -2,0109 -0, 6138 1 -119695 (3,274) (-4,83) (-2,03) (-2,21)
TY50S( 1) 0,877 2,440 -0,0780 0,5336 0,2119 13335
(-1,91) (1,523) (2,212) (1,12) L(-1)
0,892 2,036 0,2572 0,1457 -1,9331 (2,636) (5,916) (5,452)
I( -1 ) 0,887 1,904 0,1317 0,2202 -2,1590
(5,500) (2,166) (-5,88) 1(-1)- -HL
0,850 1,676 0,165 0,5346 -0,1140 (5,915) (4,094) (-2,12)
AR(1 )
0,8282 (9,434)
0,8513 (10,35)
0,0878 (9,439)
0,8855 (12,84)
0,8512 (10,49)
0,8658 (12,87)
0,9361 (20,50)
0,8516 (12,02)
0,8849 (12,10)
0,8861 (15,21)
0,7875 (9,510)
0,8608 (14,63)
0,8110 (11,61)
Os números entre parênteses correspondem os parâmetros com valores superiores diferentes de zero ao nível de 5 %.
a estatística "t" de student, a 2 são significativamente
Nas regressões 26 e 27, introduzimos a variável
que representa os dados de salários deflacionados. Nesta
análise, o único indício animador foi o sinal da variável, que
se comportou conforme o esperado.
45
Na regressão 28, temos outra variável
que representa a taxa real de juros. Esta variável não se
mostrou significativa.
Na 29ª e 30ª regressão, apresentamos resultados
com as séries desazonalizadas. E nestes dois casos a constante
não apresentou um coeficiente com grau aceitável de
significância.
Na regressão 31, encontramos a melhor equação,
utilizando-se a variável produção real desazonalizada com lag
de 2 períodos. Nota-se que tentamos na regressão 32 a mesma
equação, com uma defasagem de tempo de 7 períodos. Vale
observar ainda que a utilização da melhor correlação da
produção real (com lag de 7 períodos) com a variável dependente
não implicou numa melhor qualidade do resultado da regressão.
Examinamos também o correlograma cruzado da
variável dependente e o salário real sem sazonalidade. A 33ª
regressão foi o melhor resultado obtido com a utilização do
salário real desazonalizado. Este resultado foi muito bom.
A 44ª regressão apresenta um resultado muito
bom. Sendo importante observar que no entanto, ela utiliza como
variável explicativa a própria variação líquida das
expectativas da demanda por mão de obra no período anterior,
e neste trabalho pretendemos indicar outras variáveis
explicativas que não a própria variável dependente.
Na 45ª regressão aparecem os resultados com as
variáveis que nos sugeriram ser as mais significativas.
Chegamos a uma equação muito boa. Na regressão 46, temos a
46
mesma regressão com a variável capacidade ociosa em escala
logaritimica, porém o resultado não superou o anterior.
Diante de todos os resultados encontrados,
selecionamos 5 equações referentes às regressões: 8, 16, 31,
33 e 45. Todas elas conseguem explicar satisfatoriamente o
comportamento da expectativa de demanda por mão de obra pelas
empresas.
A seguir encontraremos os gráficos corijuntos dos
dados das variáveis que compuseram cada regressão e ainda as
equações de regressão ajustadas, os valores observados da
variação liquida das respostas sobre o comportamento da demanda
por mão de obra, os valores ajustados e a plotagem dos
residuos.
'c-
Gráfico xrrr
Acima temos o qráfico conjunto das variáveis da
reqressão.
DE crMA PARA BArxo, TEMOS:
47
• VARrAçÃO LíQurDA DAS EXPECTATrVAS DA DEMANDA POR
MÃo DE OBRA
VARrAçÃO LíQurDA DAS EXPECTATrVAS SOBRE O
rNVESTrMENTO NO PERíODO ANTERrOR
• VARrAçÃO LíQurDA DAS EXPECTATrVAS SOBRE O NíVEL DE
PREÇOS
• VARrAçÃO DA CAPAcrDADE ocrOSA
• VARrAçÃO DA TECNOLOGrA
LS II VARIÁVEL DEPENDENTE É A VARIAÇÃO LIQUIDA DAS RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA DEMANDA POR MÃO DE OBRA AMOSTRA 1980.3 • 1989.4 38 OBSERVAÇÕES CONVERGENCIA ATINGIDA APOS 3 ITERAÇÕES ;;==================================================================== Variável Coeficiente Erro Padrão Estatística T ===:================================================================== Constante 53,345946 Nlvel de Preços 0,1808653 Investimento (·1) 0,5414219 Capacidade Ociosa ·2,3327276 Tecnologi a 0,3161982
AR(1) 0,8386329
14,378676 0,0395892 0,1691291 0,5626578 0,1565726
0,0912556
3,7100737 4,5685483 3,2012347
·4,1459084 2,0194996
9,1899349 ====================================================================== R-quadrado R-quadrado ajustado E.P. da regressão Durbin-Watson estat Log likelihood
0,916358 0,903289 6,121449 1,929873
·119,5029
Média da Var Dependente D.P. da Var Dependente Soma dos quadr.resid F-Estatística
6,315789 19,68413 1199,109 70,11663
========================================::===================:========
48
A equação apresentada, apesar do bom ajuste,
representa uma amostra de 38 observações, e apresenta o sinal
da variável Tecnologia contrário ao esperado (que pode ser
explicado pelo atual estágio de desenvolvimento do país, que
permite um crescimento de utilização de tecnologia
concomitantemente com um aumento da demanda por mão de obra.
49
75
50
Z5 ,
, , , O , ,
, 15 ,
-Z5 10 , ,
5 -50
O
-5
-10
-15 Bl BZ B3 B4 B5 B6 B7 BB B9
Gráfico XIII-A ATUAL ----- AJUSTADO
Na análise conjunta das variáveis explicativas
podemos observar que somente o investimento no período anterior
e o inverso da capacidade ociosa acompanham as oscilações da
demanda por mão de obra.
50
'1 7~ 77 7'!1 B1 11 l'I5 1111 _ R • » • • _ _
Gráfico XIV
NO Gráfico XIV temos, de cima para baixo:
• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS DA DEMANDA POR
MÃo DE OBRA
• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS SOBRE A PROCURA
GLOBAL
• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS DO NíVEL DE
PREÇOS
• VARIAÇÃO DA CAPACIDADE OCIOSA
LS Ii VARIAVEL DEPENDENTE É A VARIAÇÃO LIQUIDA DAS RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA DEMANDA POR MÃO DE OBRA AMOSTRA 1971.1 - 1989.4 76 OBSERVAÇÕES CONVERG~NCIA ATINGIDA APÓS 2 ITERAçõES =======:====:==========================================================
Variável Coeficiente Erro Padrão Estatfstica T ====================================================================:== Constante Nível de Preços Procura Global Capacidade Ociosa
AR(1)
46,688992 0,0930424 0,1421159
-2,3849836
0,8520538
8,7815337 0,0493717 0,0256703 0,3598636
0,0628810
5,3167242 1,8845308 5,5362074
-6,6274662
13,550261 ===:==================================================================: R-quadrado R-quadrado ajustado E.P. da regressão Durbin-Watson estat Log likelihood
0,885228 0,878762 5,762973 1,885956
-238,3638
Média da Var Dependente D.P. da Var Dependente Soma dos quadr.resid F-Estatística
13,18421 16,55110 2358,042 136,9043
=========================================================:=============
51
A equação acima, também tem bom ajuste e
representa uma amostra de 76 observações. O sinal do nivel
esperado de preços não é coerente com o enfoque tradicional da
Curva de Phillips. O nível de significância da variável também
não é muito bom.
15
10
5
Ofl-~~~~~wq,H+H~~~~~~~---+r-~~~+-~
-5
-10 RESIDUOS
Gráfico XIV-A OBSERVADO ----- AJUSTADO
52
50
25
o
-25
-50
A análise conjunta das variáveis explicativas
demonstra que a procura global apesar de sua constante
oscilação acompanha a tendência da demanda por mão de obra, o
nível de preços no período de 1971 a 1976, também apresenta
movimento semelhante ã demanda por mão de obra. A capacidade
ociosa como já observamos anteriormente tem um comportamento
inversamente proporcional ã variável dependente.
53
1--- - ---
Gráfico XV
No Gráfico XV temos, de cima para baixo:
• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS DA DEMANDA POR
MÃo DE OBRA
• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS SOBRE A PROCURA
GLOBAL
• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS SOBRE O
INVESTIMENTO NO PERíODO ANTERIOR
• PRODUTO REAL DESAZONALIZADO EM 2 PERíODOS
ANTERIORES
• VARIAÇÃO DA CAPACIDADE OCIOSA
LS 11 VARIAvEL DEPENDENTE É A VARIAÇÃO LIQUIDA DAS RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA DEMANDA POR MÃO DE OBRA AMOSTRA: 1973.3 - 1989.4 66 OBSERVAÇÕES CONVERGÉNCIA ATINGIDA APÓS 5 ITERAÇÕES .===========================:======================================= Variável Coeficiente
Constante 110.13654 InvestimentoC-1) 0.3384442 Procura Global 0_1198696 Produção RealC-2)-0.6807370 Capacidade Ocioso-1_9298028
Erro Padrão Estatfstica T
28.168207 0.1230053 0.0248709 0.2393780 0.3929209
3.9099591 2.7514608 4.8196669
-2.8437742 -4.9114286
AR (1 ) 0.9361073 0.0456633 20.500224
~2======================~~;~;~~====:~~:=~:=~:;~~:;:~:~;:=~~~~;~;~ R2 Ajustado 0.890363 D.P. varo dependente 17.05084 E.P. da Regressão 5.645795 Soma dos quadr.resid 1912.500 Durbin-Watson estat 2.121095 F-estatística 106.5727 Log l ikel ihood -204.7448 ====================================================================
54
A equação em análise, apesar do ótimo ajuste que
representam 66 observações, o sinal da variável produção real
desazonalizada defasada em 2 períodos é até certo ponto difícil
de entender I pois um aumento na produção em dois períodos
anteriores provocaria uma diminuição na demanda por mão de obra
no período explicado. Descartamos então esta equação.
15
10
5 - .................. .
-5 ....
-10
74 76
Gráfico XV-A OSERVADO
RESIDUOS
7B BO BZ
----- AJUSTADO
55
50
Z5
O
-Z5
-50
B4 B6 BB
Na análise conjunta das variáveis, destacamos
a procura global, com um amplo movimento de tendência
semelhante à demanda por mão de obra, o investimento no período
anterior entre 1976 e 1982 tem comportamento muito similar à
variável L (demanda por mão de obra), e a capacidade ociosa
atuando inversamente.
~~-v--v-\--- --------I-r
Gráfico XVI
, ,
I I
No Gráfico XVI temos, de cima para baixo:
56
• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS DA DEMANDA POR
MÃo DE OBRA
• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS SOBRE A PROCURA
GLOBAL
SALÁRIO REAL SEM SAZONAL IDADE 2 PERíODOS
POSTERIORES
VARIAÇÃO DA CAPACIDADE OCIOSA
PRODUTO REAL SEM SAZONALIDADE 2 PERíODOS
ANTERIORES
LS // VARIAvEL DEPENDENTE É A VARIAÇ~O LIQUIDA DAS RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA DEMANDA POR MÃO DE OBRA AMOSTRA: 1974.4 • 1988.2 55 OBSERVAÇÕES CONVERG~NCIA ATINGIDA APÓS 8 ITERAÇÕES ========================================================:;::;::;::;:=:;::;::;:=:;:== Variável Coeficiente Erro Padrão Estatística T ==========================:;::;:==============:;:============:;;:;;=========== Constante 119.14454 Procura Global 0.0924469 Produção Real(·2) ·0.6138111 Salário Real s/Saz.(2)·119694.98 Capacidade Ociosa -2.0108515
AR(1) 0.8848563
30.235121 0.0282341 0.3023682 54087.851 0.4162534
0.0731349
3.9406007 3.2742972
·2.0300122 ·2.2129736 -4.8308350
12.098964
~2""='="='=""==""~~~~~~;~'=='~~~:'~:'::;~~~~;~~;=~~~;~~~~ R2 Ajustado 0.883769 D.P. varo dependente 16.79971 E.P. da Regressão 5.727460 Soma dos quadr.resid 1607.386 Durbin-Yatson estat 1.867962 F-estatfstica 83.11872 Log likelihood -170.8550 ==========================================================:;::;::;::;:=:;::;::;::;:=
57
Esta equação, representando 55 observações,
apresenta sinal contrário ao esperado na produção real e
variável salário real apesar de se comportar coerentemente com
a idéia de que existe uma relação inversa entre salário real
e demanda por mão de obra, sua significância é questionável por
se tratar de 2 períodos posteriores ao da demanda por mão de
obra que está sendo explicada.
:
15
10
5
-5
-10
-15~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 75 76 77 78 79 80 81 8Z 83 84 85 86 87
Gráfico XVI-A OBSERVADO ----- AJUSTADO
58
50
Z5
o
-Z5
Em nosso estudo confirmamos a irrelevância do
salário real como variável explicativa. Descartaremos também
esta equação.
59
U:-1'
--~~ - - ----------
Gráfico XVII
No Gráfico XVII temos, de cima para baixo:
• VARIAÇÃO LÍQUIDA DAS EXPECTATIVAS DA DEMANDA POR
MÃo DE OBRA
• VARIAÇÃO LÍQUIDA DAS EXPECTATIVAS SOBRE A PROCURA
GLOBAL
VARIAÇÃO LÍQUIDA DAS EXPECTATIVAS SOBRE O
INVESTIMENTO NO PERÍODO ANTERIOR
• VARIAÇÃO DA CAPACIDADE OCIOSA
LS 11 VARIÁVEL DEPENDENTE É A VARIAÇÃO LíQUIDA DAS RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA DEMANDA POR MÃO DE OBRA AMOSTRA 1970.2 . 1989.4 79 OBSERVAÇÕES CONVERG~NCIA ATINGIDA APÓS 4 ITERAÇÕES ======================================================================= Variável Coeficiente Erro Padrão Estatfstlca T ======================================================================= Constante Investimento(-1) Procura Global Capacidade Ociosa
AR(1)
46,141949 0,2202399 0,1317218
·2,1589817
0,8608147
8,6m713 0,1016700 0,0239473 0,3674152
0,0588473
5,3173806 2,1662223 5,5004866
·5,8761359
14,627932 =======================================================================
R-quadrado R-quadrado ajustado E.P. da regressão Durbin-Watson estat log likelihood
0,886562 0,880430 5,620016 1,904241
·245,8940
Média da Ver Dependente D.P. da Var Dependente Soma dos quadr.resid F-Estatfstica
13,27848 16,25276 2337,259 144,5849
=======================================================================
60
Esta ültima equação àpresentada, utiliza toda
a amplitude de dados obtidos para este trabalho. Obtivemos um
R2 de 88,66% e um OW de 1,90.
, -20
10
O
-10
72 74
Gráfico xvrr-A OBSERVADO
76 7B BO
----- AJUSTADO
61
50
25
O
-25
-50
B2 B4 B6 BB
Pela observação do gráfico XVII-A notamos o
ótimo ajuste. Todas os coeficientes das variáveis apresentaram
um comportamento de sinal coerente. A análise conjunta das
variáveis no gráfico da página anterior, confirma que todas as
variáveis contribuem significativamente para a explicação,
acompanhando visivelmente o desenho da demanda por mão de obra.
situações adversas como a crise do petróleo, nos
anos 70 e altas taxas de inflação e ainda a crise da divida
externa, nos anos 80 afetaram de forma direta a politica de
desenvolvimento econômico, e consequentemente a demanda por mão
de obra e suas variáveis explicativas.
Escolhemos esta equação como a melhor. Assim
sendo, definimos a demanda por mão de obra, como sendo função:
do investimento (variação liquida das respostas da capacidade
produtiva) do per iodo anterior, da procura global e da
capacidade ociosa.
62
Entre as evidências obtidas nesta tese, algumas
merecem ser destacadas:
O Salário Real não afeta a expectativa da
demanda por mão de obra, confirmando conclusões anteriores de
Ascelrad (1982) e Almeida (1982).
A influência da expectativa sobre o nivel de
estoques também não se mostrou significativa.
A influência da variável Tecnologia parece supor
que pelo fato do Brasil ser um Pais em desenvolvimento, seja
possivel um aumento concomitante com a demanda por mão de obra.
Este resultado também é coerente aos citados por Toffler
(1980) .
A produção esperada, bem como a produção real
não apresentam influências significativas, valendo destacar que
existe uma forte correlação com a variável que representa o
percentual de aumento liquido no investimento (que é bastante
significativa), tendo sido as primeiras excluidas para evitar
problemas de multicolinearidade.
As séries desazonalizadas contribuíram muito
pouco ou nada para a explicação da demanda por mão de obra, com
exceção da variável referente a produção real de dois per iodos
anteriores, e o salário real de dois períodos posteriores.
A taxa de juros real, e o desempenho das
exportações também apresentaram baixa significância.
Normalmente quando se lida com dados que podem
apresentar elevadas variações em apenas um sentido (aumento ou
queda), torna-se necessário transpô-los para uma escala
logaritmica a fim de se obter uma variação homogênea. Em nosso
63
trabalho porém, este procedimento não contribuiu para melhorar
os resultados.
A expectativa do nível de preços não foi uma
variável explicativa significativa, contribuindo para a
hipótese de Contador (1985), na sua visão eclética de que a
Curva de Phillips pode se comportar de várias formas,
dependendo da fase cíclica da economia.
64
v - CONCLUSÕES
Este estudo confirmou resultados anteriores de
Ascelrad (1982) e Almeida (1982) , que comprovaram a
irrelevância da variação do salário real como determinante na
demanda por mão de obra. A mesma conf irmação ocorreu com
relação ã expectativa do nivel de preços, a influência da
expectativa sobre o nivel de estoques, e ainda a taxa de juros
real e o desempenho das exportações, todas as variáveis não
apresentando explicação significativa.
A influência da variável Tecnologia parece supor
que pelo fato do Brasil ser um Pais em desenvolvimento, seja
possivel um aumento concomitante com a demanda por mão de obra.
Este resultado é coerente aos citados por Toffler (1989).
A produção esperada, bem como a produção real
não apresentaram influências significativas, existindo forte
correlação destas, com a variável que representa o percentual
de aumento liquido no investimento que é efetivamente
determinante na expectativa da demanda por mão de obra.
A fim de ampliar o horizonte para novos
pesquisadores, como sugestão para utilização em trabalhos
nesta área,
explicativas
poderiamos sugerir testes com
com alguma possibilidade
novas variáveis
de explicar o
comportamento da expectativa da demanda por mão de obra pelas
empresas, tais como: a variação do déficit público, a variação
do volume de empréstimos de longo prazo, concedidos pelo BNDES,
a variação da demanda por Bens de Consumo.
Outro caminho de pesquisa interessante também
seria testar a influência de alterações legais tais como por
65
exemplo: aumento do multa por rescisão de contrato de trabalho
(40% sobre FGTS).
Como resultado final de nossa pesquisa empirica
apontamos como variáveis explicativas do comportamento da
expectativa da demanda por mão de obra no per iodo de 1970 a
1989: o investimento (variação liquida das respostas da
capacidade produtiva) do per iodo anterior, da expectativa
liquida sobre a procura global e da capacidade ociosa
observada.
A equação obtida apresentou um ótimo ajuste e
utilizou toda a amplitude de dados obtidos para este trabalho,
teve um R2 de 88,66% e um DW de 1,90. Todos os coeficientes
apresentaram um comportamento de sinal coerente.
Os resultados empiricos obtidos nesta tese foram
extremamente satisfatórios. Por este motivo, acreditamos termos
cumprido nossa proposta inicial, principalmente pelo fato de
procurarmos explorar bastante as variáveis da Sondagem
Conjuntural da FGV (dados que consideramos muito relevantes e
tão pouco aproveitados em trabalhos acadêmicos).
Esperamos enfim, que tanto o que aqui
conseguimos esclarecer, como novas idéias que certamente
surgirão, possam servir de estimulo a novos trabalhos neste
tema tão importante.
66
VI - REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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1988. p.21-46.
68
69
APÊNDICE I - NOMENCLATURA
Relação das variáveis utilizadas no texto da tese:
LISTA DAS VARIÁVEIS
Nome da Variável Definição
AR (1) . • . . • . . . • . • . . . . . . .• Correção de auto-regressão de primeira ordem (Técnica de Cochrane-Orcutt)
D •.......••.•...•....... %Variação liquida das respostas da Procura Global (demanda)
E ••.•...•.••.•....•..•.• %Variação liquida das respostas de estoques
EXPTR ..•.........•..... Exportações em U$ bilhões
EXPTRL ..•.....•.....••• Exportações em U$ bilhões em escala logaritmica
H .......•.•.....•....... %Variação da capacidade ociosa (complemento da utilização média da capacidade instalada)
HL •....•••.......•••.•.. %Variação da capacidade ociosa (complemento da utilização média da capacidade instalada) em escala logaritmica
I ......................................... .. %Variação liquida da capacidade (investimento)
das respostas produtiva
L .....•........••......• %Variação liquida das respostas da Demanda por mão de obra no pe~iodo t
P .•••...•..•......•..... %Variação liquida das respostas do Nivel esperado de preços
OVERDE .•••........•...• Taxa de juros real
OVERDEL. . . . . . . . • • . . • . . . Taxa de juros real em escala logaritmica
T ...••....•...•......... %Variação do produto real do setor de comunicações (proxy de tecnologia)
TDS .•.•..••............. %Variação do produto real do setor de comunicações (proxy de tecnologia) desazonalizada
70
TY5 ......••....•....... produção real observada
TY5DS .•••.....•....•.••• Produção real observada desazonalizada
TY 5L. • . . . . . . . . . . . • . . . . . Produção real observada em escala logaritmica
WDEF ••.......•...•••••. Salário real em Cr$
WDEFDS. . . . • . . . . . • . . • • . . Sal á r i o r e a 1 em cr$ desazonalizado
WDEFL. . . . . . . • . . . • • • . . . . Salário real em Cr$ em escala logaritmica
Y ....•.•........•...•.• %Variação liquida das respostas da produção esperada
YDS •••••••••.•••••••••• %Variação liquida da produção desazonalizada
das respostas esperada
71
APÊNDICE 11 - DADOS
Os dados provenientes da Sondagem Conjuntural
da Fundação Getúlio Vargas encontram-se no QUADRO 11 a seguir.
Nota-se que os números representam a variação liquida da
expectativa conforme o exemplo da página 19.
IlUADRO II Variáveis da Sondagem Conjuntural FGV
obs L p E o y =================================================================== 1970.1 1970.2 1970.3 1970.4 1971.1 1971.2 1971.3 1971.4 1972.1 1972.2 1972.3 1972.4 1973.1 1973.2 1973.3 1973.4 1974.1 1974.2 1974.3 1974.4 1975.1 1975 .2 1975.3 1975.4 1976.1 1976.2 1976.3 1976.4 1977 .1 1977.2 1977.3 1977 .4 1978.1 1978.2 1978.3 1978.4 1979.1 1979.2 1979.3 1979.4 1980.1 1980.2 1980.3 1980.4 1981.1 1981.2 1981.3 1981.4 1982.1 1982.2 1982.3 1982.4 1983.1 1983.2
3.00 11.00 16.00 20.00 19.00 19.00 17.00 21.00 16.00 20.00 28.00 30.00 28.00 37.00 42.00 38.00 30.00 24.00 11.00 7.00
10.00 15.00 17.00 24.00 27.00 32.00 21.00 14.00 11.00 12.00 16.00 13.00 16.00 24.00 23.00 18.00 14.00 12.00 14.00 17.00 10.00 15.00 9.00 3.00
·11.00 ·24.00 -27.00 -13.00 -8.00 6.00
-5.00 -18.00 '20.00 -18.00
43.00 53.00 46.00 46.00 48.00 46.00 39.00 36.00 49.00 43.00 50.00 47.00 61.00 56.00 63.00 67.00 81.00 62.00 45.00 48.00 50.00 52.00 55.00 61.00 75.00 70.00 74.00 72.00 71.00 68.00 57.00 57.00 32.00 65.00 72.00 66.00 79.00 68.00 78.00 72.00 66.00 72.00 77.00 76.00 71.00 68.00 69.00 79.00 82.00 85.00 79.00 79.00 80.00 85.00
9.00 3.00 3.00
-7.00 6.00 7.00 1.00
-1.00 ·1.00 0.00
'2.00 '8.00 '7.00 '9.00
'19.00 '12.00
-3.00 16.00 21.00 9.00
14.00 2.00
-2.00 ·13.00 '5.00 '6.00 5.00 3.00
19.00 7.00 6.00
'5.00 9.00 4.00 4.00
'12.00 11.00 14.00 5.00
·12.00 3.00 4.00 7.00 3.00
29.00 20.00 -3.00
-12.00 '19.00 '4.00 10.00 -3.00 5.00
-1.00
20.00 24.00 26.00 20.00 25.00 25.00 36.00 30.00 27.00 28.00 32.00 37.00 31.00 33.00 36.00 31.00 28.00 24.00 16.00 14.00 17.00 17.00 21.00 19.00 22.00 22.00 20.00 7.00 8.00
10.00 13.00 16.00 14.00 20.00 19.00 24.00 14.00 14.00 17.00 18.00 24.00 15.00 20.00 6.00
-5.00 '8.00 2.00 1.00 8.00 2.00
'2.00 3.00 2.00
'3.00
2.00 32.00 44.00 49.00 11.00 19.00 26.00 38.00 19.00 38.00 50.00 53.00 28.00 57.00 70.00 63.00 19.00 21.00 10.00 16.00
-18.00 26.00 38.00 41.00 15.00 46.00 44.00 20.00
'23.00 25.00 34.00 30.00 12.00 43.00 46.00 44.00
'10.00 31.00 45.00 43.00 12.00 25.00 24.00 12.00
'14.00 13.00 6.00
10.00 -10.00 12.00
'12.00 '12.00 '31.00 16.00
6.00 30.00 36.00 29.00 17.00 22.00 38.00 36.00 27.00 32.00 47.00 45.00 16.00 48.00 49.00 37.00 6.00
31.00 26.00 7.00
'5.00 29.00 35.00 21.00 6.00
39.00 42.00 16.00
-15.00 29.00 34.00 20.00 6.00
42.00 46.00 33.00 '6.00 33.00 41.00 24.00 11.00 34.00 39.00 4.00
'28.00 -12.00
7.00 -3.00 6.00
37.00 24.00
'14.00 -29.00 19.00
===================================================================
72
ContinJaÇÃO do Qt.IADRO 11 ~==================================================================
obs L P E O Y =================================================================== 1983.3 '18.00 89.00 2.00 '1.00 18.00 16.00 1983 .4 ·11.00 84.00 1.00 '7.00 9.00 10.00 1984.1 0.00 86.00 5.00 2.00 '4.00 ·2.00 1984.2 11.00 85.00 7.00 4.00 18.00 32.00 1984.3 22.00 88.00 '6.00 7.00 41.00 39.00 1984.4 28.00 88.00 '16.00 12.00 44.00 33.00 1985.1 27.00 87.00 16.00 8.00 ·8.00 '6.00 1985.2 15.00 56.00 11.00 7.00 18.00 20.00 1985.3 32.00 86.00 '4.00 12.00 60.00 56.00 1985.4 35.00 83.00 '26.00 14.00 42.00 34.00 1986.1 27.00 69.00 21.00 8.00 '13.00 ·11.00 1986.2 40.00 0.00 ·7.00 16.00 64.00 49.00 1986.3 45.00 5.00 ·13.00 17.00 57.00 52.00 1986.4 36.00 25.00 -24.00 18.00 40.00 19.00 1987.1 20.00 83.00 11.00 6.00 -24.00 -19.00 1987.2 1.00 85.00 30.00 -10.00 -24.00 13.00 1987.3 0.00 63.00 5.00 6.00 22.00 14.00 1987.4 5.00 85.00 6.00 7.00 10.00 -10.00 1988.1 -1.00 87.00 19.00 4.00 '23.00 -23.00 1988.2 -1.00 83.00 8.00 9.00 20.00 13.00 1988.3 0.00 87.00 3.00 6.00 36.00 35.00 1988.4 -8.00 84.00 -11.00 1.00 4.00 ·14.00 1989.1 -3.00 66.00 3.00 8.00 -20.00 -15.00 1989.2 25.00 77.00 -22.00 1.00 57.00 45.00 1989.3 34.00 84.00 2.00 10.00 43.00 53.00 1989.4 5.00 77.00 7.00 3.00 -12.00 6.00 =================:===:=================:==:========:===========:===
As outras variáveis utilizadas neste trabalho,
estão no QUADRO 111.
QUADRO 111
=======:=====================:===========:=======================:============ obs H T TY5 EXPTR OVERDE WDEF
==========:========================================================:========== 1970.1 15.00 NA NA NA NA NA 1970.2 14.00 NA NA NA NA NA 1970.3 14.00 NA NA NA NA NA 1970.4 14.00 NA NA NA NA NA 1971.1 14.00 NA NA NA NA NA 1971.2 13.00 NA NA NA NA NA 1971.3 13.00 NA NA NA NA NA 1971.4 13.00 NA NA NA NA NA 1972.1 14.00 NA 47.24 NA NA NA 1972.2 H.OO NA 51.18 NA NA NA 1972.3 11.00 NA 56.59 NA NA NA 1972.4 11.00 NA 58.20 NA NA NA 1973.1 10.00 NA 54.37 NA NA NA 1973.2 10.00 NA 58.90 NA NA NA 1973.3 10.00 NA 65.68 NA NA NA 1973.4 10.00 NA 68.96 NA NA NA 1974.1 11.00 NA 62.23 1.43 NA 0.000132 1974.2 11.00 NA 65.19 1.64 1.26 0.000140 1974.3 13.00 NA 71.57 2.31 1. 31 0.000134 1974.4 13.00 NA 69.10 2.58 1 .41 0.000127 1975.1 13.00 NA 63.66 2.01 1.44 0.000119 1975.2 13.00 NA 70.16 2.16 1.44 0.000160 1975.3 13.00 NA 74.35 2.41 1.56 0.000149 1975 .4 13.00 NA 73.77 2.09 2.04 0.000139 1976.1 11.00 NA 72.80 1.85 2.41 0.000127 1976.2 11.00 NA 78.72 2.56 2.65 0.000165 ==============================================:===============================
73
Contiruação do QUADRO 111 ==============================================================================
obs H T TY5 EXPTR OVERDE WDEf ====================================================================:========= 1976.3 1976.4 1977.1 1977.2 1977 .3 1977.4 1978.1 1978.2 1978.3 1978.4 1979.1 1979.2 1979.3 1979.4 1980.1 1980.2 1980.3 1980.4 1981.1 1981.2 1981.3 1981.4 1982.1 1982.2 1982.3 1982.4 1983.1 1983.2 1983.3 1983.4 1984 .1 1984.2 1984.3 1984.4 1985.1 1985.2 1985.3 1985.4 1986.1 1986.2 1986.3 1986.4 1987.1 1987.2 1987.3 1987.4 1988.1 1988.2 1988.3 1988.4 1989.1 1989.2 1989.3 1989.4
11.00 13.00 14.00 14.00 18.00 18.00 15.00 17.00 15.00 18.00 16.00 17.00 16.00 16.00 16.00 15.00 16.00 18.00 22.00 24.00 26.00 26.00 24.00 23.00 24.00 27.00 26.00 28.00 27.00 28.00 26.00 26.00 24.00 23.00 23.00 23.00 20.00 19.00 19.00 18.00 14.00 16.00 17.00 24.00 20.00 21.00 20.00 21.00 20.00 22.00 21.00 17.00 17.00 21.00
NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA 0.08 0.37
·0.27 12.60 0.09 0.36
·0.20 15.96 0.17 1. 14
·0.08 9.79 0.20 0.56 0.38
12.02 ·0.18 0.78 0.62
15.73 0.48 1.19 0.77
10.72 1.75 7.89 4.92
·2.29 1.12 3.22 3.63
-0.11 4.40 1.48 8.93 0.71 3.84 9.48 2.05
83.38 81.23 74.64 81.20 84.60 82.88 78.21 84.63 90.60 89.64 84.76 90.60 95.75 95.50 92.78 97.96
107.07 102.19 90.98 88.56 92.89 86.05 81.08 90.03 98.79 87.95 76.99 82.57 90.29 87.08 79.41 87.46 96.77 94.10 86.65 89.38
106.38 105.16 94.37
102.87 119.27 114.85 105.22 108.46 112.47 109.28 98.66
104.03 115.54 102.32 91.54
106.73 123.04 111.63
2.72 3.00 2.69 3.52 3.06 2.85 2.68 3.18 3.26 3.55 3.12 3.68 4.18 4.26 4.12 5.08 5.21 5.73 5.18 5.67 5.15 6.29 4.96 4.97 5.17 5.07 4.65 5.75 5.89 5.60 5.54 7.01 7.36 7.10 5.12 6.50 6.76 7.23 5.82 6.46 6.16 3.95 4.14 6.49 8.40 7.20 6.68 8.83 9.75 8.53 NA NA NA NA
3.05 3.18 3.18 2.54 3.10 2.71 3.20 2.84 3.14 3.66 3.87 3.16 2.61 2.86 3.17 2.39 3.38 4.35 4.65 4.59 5.28 5.64 5.41 5.68 6.59 7.18 7.29 9.98 8.76 8.50
10.22 9.23
10.47 10.63 12.08 11.16 8.98
10.45 13.44 1.34 2.48 5.21
14.42 16.33 7.60
11. 72 14.96 16.56 20.05 22.76
NA NA NA NA
0.000148 0.000137 0.000126 0.000161 0.000153 0.000142 0.000131 0.000168 0.000154 0.000142 0.000130 0.000168 0.000147 0.000159 0.000134 0.000112 0.000129 0.000147 0.000120 0.000146 0.000125 0.000152 0.000129 0.000150 0.000124 0.000154 0.000125 0.000144 0.000103 0.000109 0.000092 0.000120 0.000089 0.000113 0.000082 0.000126 0.000094 0.000124 0.000076 0.000103 0.000101 0.000096 0.000084 0.000081 0.000076 0.000075 0.000080 0.000079 0.000078 0.000075
NA NA NA NA
No quadro IV na página seguinte, encontram-se
as séries que foram desazonalizadas. A nomenclatura das
variáveis é semelhante a original acrescida de um DS no final
indicando que a série foi desazonalizada. E finalmente no
quadro V, temos as variáveis com variação em escala
74
logarítmica, análogamente na nomenclatura foi acrescido um L
indicando que a variável está em variação logarítmica.
QUADRO IV ======================================================
obs VOS TOS TY50S IIDEFOS ====================================================== 1970.1 7.57 NA NA NA 1970.2 13.07 NA NA NA 1970.3 36.77 NA NA NA 1970.4 51.61 NA NA NA 1971.1 21.46 NA NA NA 1971.2 9.59 NA NA NA 1971.3 38.82 NA NA NA 1971.4 64.07 NA NA NA 1972.1 34.09 NA 50.58 NA 1972.2 13.94 NA 51.91 NA 1972.3 48.01 NA 53.14 NA 1972.4 80.09 NA 57.07 NA 1973.1 20.20 NA 58.22 NA 1973.2 20.91 NA 59.74 NA 1973.3 50.05 NA 61.68 NA 1973.4 65.85 NA 67.62 NA 1974.1 7.57 NA 66.62 0.000148 1974.2 13.51 NA 66.13 0.000127 1974.3 26.56 NA 67.21 0.000137 1974.4 12.46 NA 67.75 0.000121 1975.1 '6.31 NA 68.16 0.000134 1975.2 12.64 NA 71.17 0.000146 1975.3 35.75 NA 69.82 0.000153 1975.4 37.37 NA 72.34 0.000133 1976.1 7.57 NA 77.94 0.000143 1976.2 16.99 NA 79.85 0.000150 1976.3 42.90 NA 78.30 0.000152 1976.4 28.48 NA 79.65 0.000131 1977.1 '18.94 NA 79.91 0.000141 1977.2 12.64 NA 82.37 0.000147 1977 .3 34.73 NA 79.44 0.000157 1977 .4 35.59 NA 81.27 0.000136 1978.1 7.57 NA 83.74 0.000148 1978.2 18.30 NA 85.85 0.000153 1978.3 46.99 NA 85.08 0.000158 1978.4 58.73 NA 87.89 0.000135 1979.1 '7.57 NA 90.75 0.000146 1979.2 14.38 NA 91.89 0.000153 1979.3 41.88 NA 89.91 0.000151 1979.4 42.71 NA 93.65 0.000151 1980.1 13.89 NA 99.34 0.000150 1980.2 14.81 0.19 99.37 0.000102 1980.3 39.84 0.46 100.54 0.000132 1980.4 7.12 '0.29 100.20 0.000140 1981.1 '35.35 3.98 97.41 0.000135 1981.2 '5.23 0.21 89.83 0.000133 1981.3 7.15 0.45 87.23 0.000128 1981.4 '5.34 -0.22 84.38 0.000145 1982.1 7.57 5.05 86.81 0.000145 1982.2 16.12 0.40 91.32 0.000137 1982.3 24.52 1.41 92.77 0.000127 1982.4 -24.92 -0.09 86.24 0.000147 1983.1 -36.61 3.09 82.43 0.000141 1983.2 8.28 0.47 83.75 0.000131 1983.3 16.34 0.70 84.79 0.000105 1983.4 17.80 0.40 85.39 0.000104 1984.1 -2.52 3.80 85.02 0.000103 1984.2 13.94 -0.42 88.71 0.000109 1984.3 39.84 0.98 90.87 0.000092 1984.4 58.73 0.66 92.27 0.000107 ========================================================
75
conti nuação do QUADRO IV =~=;==================================================
obs YOS TOS TY50S WIlEFOS ====================================================== 1985.1 ·7.57 4.97 92.78 0.000093 1985.2 8.71 1.14 90.66 0.000115 1985.3 57.20 1.47 99.89 0.000097 1985.4 60.51 0.82 103.12 0.000118 1986.1 -13.89 3.39 101.04 0.000085 1986.2 21.35 4.16 104.34 0.000094 1986.3 53.12 9.82 112.00 0.000103 1986.4 33.81 5.27 112.62 0.000091 1987.1 -23.99 -0.73 112.66 0.000094 1987.2 5.66 2.67 110.01 0.000074 1987.3 14.30 4.01 105.61 0.000078 1987.4 -17.80 3.88 107.16 0.000071 1988.1 -29.04 '0.04 105.63 0.000091 1988.2 5.66 10.45 105.52 0.000072 1988.3 35.75 1.84 108.50 0.000080 1988.4 -24.92 9.55 100.33 0.000071 1989.1 -18.94 0.22 98.01 NA 1989.2 19.61 9.12 108.26 NA 1989.3 54.14 11.80 115.54 NA 1989.4 10.68 2.20 109.46 NA =======================================================
QUADRO V ===================================================================
obs HL TY5L EXPTRL OVEROEL IIDEFL =================================================================== 1970.1 NA NA NA NA NA 1970.2 -6.90 NA NA NA NA 1970.3 0.00 NA NA NA NA 1970.4 0.00 NA NA NA NA 1971.1 0.00 NA NA NA NA 1971.2 -7.41 NA NA NA NA 1971.3 0.00 NA NA NA NA 1971.4 0.00 NA NA NA NA 1972.1 7.41 NA NA NA NA 1972.2 -7.41 8.00 NA NA NA 1972.3 . -16.71 10.05 NA NA NA 1972.4 0.00 2.80 NA NA NA 1973. I -9.53 ·6.79 NA NA NA 1973.2 0.00 7.99 NA NA NA 1973.3 0.00 10.90 NA NA NA 1973.4 0.00 4.87 NA NA NA 1974.1 9.53 -10.28 NA NA NA 1974.2 0.00 4.66 13.52 NA 5.94 1974.3 16.71 9.33 34.31 3.65 -4.31 1974.4 0.00 -3.52 11.07 7.07 '4.84 1975.1 0.00 -8.20 -24.70 2.16 -6.63 1975.2 0.00 9.73 6.96 0.42 29.24 1975.3 0.00 5.80 11.17 7.91 -7.08 1975 .4 0.00 -0.79 -14.51 26.87 -6.61 1976.1 -16.71 ·1.33 '11.95 16.63 '9.25 1976.2 0.00 7.83 32.26 9.12 25.94 1976.3 0.00 5.75 6.25 14.33 -10.39 1976.4 16.71 -2.62 9.62 4.02 -7.67 1977 .1 7.41 -8.46 -10.84 0.18 -8.97 1977.2 0.00 8.43 26.84 -22.60 24.82 1977.3 25.13 4.09 -13.89 19.79 -5.26 1977.4 0.00 -2.05 -7.00 -13.44 '7.00 1978.1 -18.23 -5.81 -6.18 16.83 -8.13 1978.2 12.52 7.90 16.90 -12.10 24.74 1978.3 '12.52 6.81 2.43 10.27 -9.01 1978.4 18.23 ·1.07 8.53 15.20 -8.07 1979.1 -11.78 '5.60 -12.67 5.46 -8.76 1979.2 6.06 6.66 16.38 -20.30 25.78 1979.3 -6.06 5.54 12.70 -18.92 -13.33 1979.4 0.00 -0.26 2.08 9.22 7.78 1980.1 0.00 -2.89 -3.56 10.24 -17.23 ==================================================================:
76
contiruação do QUADRO Y ===================================================================
obs HL TY5L EXPTRL OVERDEL IoIlEFL =================================================================== 1980.2 ·6.45 5.44 20.96 -28.27 ·18.11 1980.3 6.45 8.89 2.55 34.64 14.22 1980.4 11.78 ·4.66 9.62 25.27 13.49 1981.1 20.07 ·11.62 -10.14 6.51 -20.24 1981.2 8.70 -2.70 9.09 -1.23 19.56 1981.3 8.00 4.77 -9.69 14.10 -15.80 1981.4 0.00 -7.65 20.02 6.55 19.87 1982.1 -8.00 -5.95 -23.80 -4.28 -16.44 1982.2 -4.26 10.47 0.26 4.89 14.96 1982.3 4.26 9.29 3.98 14.98 -19.24 1982.4 11.78 -11.62 -1.97 8.49 21.83 1983.1 -3.77 -13.31 -8.62 1.48 -20.88 1983.2 7.41 7.00 21.15 31.44 14.01 1983.3 -3.64 8.94 2.37 -13.02 -33.71 1983.4 3.64 -3.62 -4.94 -2.95 6.09 1984.1 ·7.41 -9.22 -1.09 18.40 ·17.27 1984.2 0.00 9.66 23.47 -10.25 26.60 1984.3 -8.00 10.12 4.83 12.68 -29.34 1984 .4 -4.26 -2.80 ·3.53 1.44 23.20 1985.1 0.00 -8.25 -32.77 12.80 -31.42 1985.2 0.00 3. lO 23.99 -7.94 42.70 1985.3 -13.98 17.41 3.85 -21.66 ·29.18 1985.4 -5.13 -1. 15 6.72 15.13 27.51 1986.1 0.00 ·10.83 -21. 70 25.20 -49.00 1986.2 -5.41 8.62 10.53 -230.95 30.42 1986.3 ·25.13 14.79 -4.74 61.90 -2.48 1986.4 13.35 -3.78 -44.62 74.34 -4.89 1987.1 6.06 ·8.76 4.75 101. 75 -13.62 1987.2 34.48 3.03 45.05 12.39 -3.48 1987.3 -18.23 3.63 25.69 -76.45 -6.15 1987.4 4.88 ·2.88 -15.36 43.30 ·1.68 1988.1 -4.88 -10.22 ·7.57 24.43 8.02 1988.2 4.88 5.30 27.97 10.13 ·2.94 1988.3 -4.88 10.49 9.96 19.13 ·1.09 1988.4 9.53 ·12.15 -13.44 12.69 -3.61 1989.1 -4.65 -11.13 NA NA NA 1989.2 -21.13 15.35 NA NA NA 1989.3 0.00 14.22 NA NA NA 1989.4 21.13 ·9.73 NA NA NA ===================================================================
Regr Cte
32,013 1 (2,73)
40,410 2 (4,06)
40,664 3 (4,01)
41,098 4 (4,17)
40,654 5 (4,18)
60,236 7 (3,04)
53,346 8 (3,71)
51,999 9 (3,37)
58,852 10 (4,09)
-9,986 11 (-0,1)
46,423 12 (5,28)
41,620 13 (4, lO)
41,408 14 (4,25)
APÊ':NDICE III
QUADROS DE RESULTADOS
QUADRO RESUMO (I) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é L
77
(Variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)
R2 DW P D I H E Y T TY5 EXPTR OVERDE WDEF
0,640 0,532 -0,0056 0,2324 0,1534 -1,4289 -0,0808 (-0,73) (3,313) (0,691) (-3,19) (-0,58)
0,891 1,920 0,1112 0,1330 0,1293 -2,2192 0,0106 (2,235) (4,228) (0,929) (-5,56) (0,154)
0,888 1,924 0,1032 0,1410 0,1715 -2,2066 0,0192 (2,060) (4,284) <1,266) (-5,68) (0,272)
0,888 1,929 0,1021 0,1357 0,1598 -2,2125 (2,055) (5,213) 1,2496 (-5,76)
1(-1 ) 0,865 1,923 0,06662 0,1511 0,2845 -2,1317 0,010
(1,324) (4,594) 2,2651 (-5,62) (0,150)
0,896 1,974 0,0913 0,1802 0,0553 -2,8374 0,0753 0,1873 (1,222) (3,234) (0,240) (-4,04) (0,722) (1,072)
I( -1) 0,916 1,930 0,1809 0,5414 -2,3327 0,3208
(4,569) (3,201) (-4,15) (2,019) 1(-1)
0,922 1,856 0,0310 0,2253 0,5419 -2,3853 0,1129 0,3208 (0,458) (4,388) (2,903) (-4,10) (1,277) (2,006)
I( -1) TO 0,918 1,907 0,1778 0,5253 -2,5667 0,1077 0,4090
(3,733) (2,995) (-4,54) (1,215) (1,629) 1(-1)- -HL
0,878 1,664 0,2355 0,8126 -0,1406 0,4810 (5,213) (4,157) (-1,60) (2,637)
0,887 1,888 0,0911 0,0980 -2,3797 0,0578 (1,846) (2,011) (-6,61) (1,066)
0,890 1,951 0,0985 0,0784 0,1436 -2,2259 -0,0236 (1,961) (1,154) (1,040) (-5,73) (-0,29)
I( -1 ) YOS 0,899 1,704 0,1234 0,3771 -1,8555 0,0125
(5,230) (3,221) (-4,87) (0,567)
AR(1)
0,8730 (6,537)
0,8558 (13,52)
0,8878 (13,64)
0,8653 (13,95)
0,8546 (8,588)
0,8386 (9,190)
0,8348 (8,266)
0,8353 (8,718)
0,8330 (8,447)
0,8525 <13,45)
0,8543 (13,32)
0,8956 (14,78)
Os números entre parênteses correspondem a estatistica "t" de Student, os parâmetros com valores superiores a 2 são significativamente diferentes de zero ao nivel de 5 %.
Regr
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Cte
46,744 (5,28)
46,689 (5,32)
54,179 (6,69)
43,859 (2,88)
37,967 (2,57)
8,3605 (0,58)
38,861 (3,02)
11,717 (0,65)
5,9032 (0,29)
-1,468 (-0,1)
QUADRO RESUMO (II) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é L
(Variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)
R2 DW P o I H E Y T TY5 EXPTR OVERDE WDEF
0,885 1,892 0,0929 0,1394 -2,3838 -0,089 (1,867) (4,213) (-6,58) (-0,13)
0,885 1,886 0,0930 0,1421 -2,3850 (1,885) (5,536) (-6,63)
( -1) 0,880 1,889 -0,0324 0,1283 -2,3075
(-0,62) (5,019) (-6,00)
0,886 1,881 0,0897 0,1378 -2,3852 0,0367 (1,6n) (3,m) ( -6,32) (0,260)
TY5(1) 0,891 1,753 0,0921 0,1317 -2,3887 0,0811
(1,782) (4,800) (-5,76) (0,767> TY5(2)
0,909 2,050 0,1118 0,1992 -2,3202 0,3709 (2,330) (6,314) (-6,61) (3,214)
TY5(3) 0,896 1,838 0,0620 0,1257 -2,1758 0,0626
(1,210) (4,501) (-5,67> (0,635) TY5(2)
0,895 1,977 0,1018 0,2085 -2,0025 0,3557 -1,6014 (1,923) (5,178) (-4,86) (2,490) (-1,41)
TY5(2) EXPTR(l) 0,893 2,032 0,1082 0,1793 -2,0285 0,4059 -1,03881
(2,001) (4, n1) (-4,87> (2,874) (-1,07) TY5(2) EXPTR(2)
0,896 2,011 0,1380 0,1859 -2,0565 0,5021 -1,831~1 (2,405) (5,093) (-5,17> (3,268) (-1,64)
78
AR<1 )
0,8517 (13,34)
0,8521 (13,55)
0,8437 (13,22)
0,8489 (12,00)
0,8588 <12,31 )
0,8461 (12,28)
0,8592 (12,73)
0,8518 (10,84)
0,8371 (10,17>
0,8385 (10,31)
Os números entre parênteses correspondem os parâmetros com valores superiores diferentes de zero ao nivel de 5 %.
a estatistica "t" de student, a 2 são significativamente
QUADRO RESUMO (111) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é L
79
(Variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)
Regr
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Cte R2 OW P o I H E Y
16,545 0,555 0,668 (3,12)
27,896 0,877 1,996 (5,91)
26,194 0,871 2,465 (5,82)
27,145 0,865 2,429 (6,21)
24,496 0,866 2,389 (4,95)
23,688 0,850 2,143 (4,71)
37,307 0,863 2,349 (4,58)
28,183 0,854 2,268 (5,30)
27,120 0,867 2,396 (5,75)
Os números entre parênteses correspondem os parâmetros com valores superiores diferentes de zero ao nivel de 5 %.
T TY5 EXPTR OVEROE WDEF AR(1)
-0,1653 2,8148 29366 (-3,20) a,333) (1,365)
-0,1102 0,6177 2637 0,7249 (-2,57> (1,666) (0,169) (4,330)
-0,0991 0,4921 9934 0,9071 (-2,38) (1,345) (0,815) (17,68)
EF( -1) -0,0959 0,5463 -5405 10,8912 (-2,18) (1,453) (-0,43) (16,22)
WDEF( -2) -0,0861 0,4486 16438 10,9143 (-2,00) (1,266) (0,397> (17,12) TY5(-1) EXPTR-1 WDEF(-1) -0,0083 -0,1187 -12434 10,9137 (-0,18) (-0,31) (-0,97) (16,64)
XPTR-2 EF(-1) -0,0994 -0,6028 -20423 10,9362 (-2,34) (-1,56) (-1,65) <22,06)
XPTR- EF(-1) -0,0640 -0,0588 -13448 0,9083 (-1,67> (-1,67> (-1,11) (17,10)
-0,0637 0,9181 (-1,80) (20,74)
a estatistica "t" de student, a 2 são significativamente
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Cte R2 OW
16,545 0,555 0,668 (3,12)
27,896 0,877 1,996 (5,91)
26,194 0,871 2,465 (5,82)
27,145 0,865 2,429 (6,21)
24,496 0,866 2,389 (4,95)
23,688 0,850 2,143 (4,71)
37,307 0,863 2,349 (4,58)
28,183 0,854 2,268 (5,30)
27,120 0,867 2,396 (5,75)
QUADRO RESUMO (IV) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é H
(Capacidade ociosa)
P o I H E Y T TY5 EXPTR
-0,1653 2,8148 (-3,20) <7,333)
-0,1102 0,6177 (-2,57> (1,666)
-0,0991 0,4921 ( -2,38) <1,345)
-0,0959 0,5463 (-2,18) (1,453)
-0,0861 0,4486 (-2,00) (1,266) TY5(-I) EXPTR-l -0,0083 -0,1187 (-0,18) (-0,31)
XPTR-2 -0,0994 -0,6028 (-2,34) (-1,56)
XPTR-3 -0,0640 -0,0588 (-1,67> ( -1,67>
-0,0637 (-1,80)
80
OVEROE WDEF AR(I)
29366 (1,365)
2637 0,7249 (0,169) (4,330)
9934 0,9071 (0,815) (17,68)
EF(-I) -5405 1°,8912 (-0,43) <16,22)
EF(-2) 16438 10,9143 (0,397> (17,12) WDEF( -1) -12434 1°,9137 (-0,97> (16,64)
EF(-I) -20423 10,9362 (-1,65) (22,06) WDEF(-I) -13448 0,9083 (-1,11) (17,10)
0,9181 (20,74)
Os números entre parênteses correspondem os parâmetros com valores superiores diferentes de zero ao nível de 5 %.
a estatística "t" de Student, a 2 sâo significativamente
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QUADRO RESUMO (IV) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é L
81
(variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)
Cte R2 D~ P o I H E Y T TY5 EXPT~!OVERDE \/OEF
TY5(2) -EXPTR(3) 1,3386 0,890 1,940 0,0996 0,1880 -2,1158 0,3952 0,2422 (0,07) (1,802) (4,943) (-5,09) (2,737) (0,264)
TY5(2) 5,2851 0,892 1,972 0,1012 0,1958 -2,1346 0,3822 -22475 (0,31 ) (1,901) (4,567) (-5,17) (2,794) (-0,53)
TY5(2) EF(2) 3,4153 0,892 1,923 0,0958 0,1916 -2,0821 0,4165 -29539 (0,20) (1,753) (5,059) (-5,02) (2,910) (-0,79)
41,733 0,877 1,833 0,0983 0,1102 -2,0529 -0,3050 (3,38) (1,375) (3,317) (-4,37) (-0,62)
TY5DS( 1) -18,66 0,894 1,862 0,1040 0,1625 -1,5360 0,6438 -2,6374 (-0,6) (1,930) (4,533) (-4,37) (2,409) (-2,27)
1(-1) TY5D -9,917 0,904 1,895 0,1303 0,2811 -1,8616 0,5488 (-0,5) (5,343) (2,256) (-4,77) (2,859)
I (-1 ) TY5DS(-2) 110,14 0,899 2,121 0,1199 0,3384 -1,9298 1-0,68071 (3,91) (4,820) (2,751) (-4,91) (-2,84)
TY5DS(-7) 28,661 0,875 1,920 0,1393 0,3764 -2,1598
10,1882
1 (1,25) (5,009) (2,671) (-5,08) (0,778) TY5DS(-2) \/oEFDS(2)
119,14 0,895 1,868 0,0924 -2,0109 -0, 6138 1 -119695 (3,94) (3,274) (-4,83) (-2,03) (-2,21)
TY5DS(1) 21,479 0,877 2,440 -0,0780 0,5336 0,2119 13335 (4,75) (-1,91) (1,523) (2,212) (1, 12)
L( -1 ) 40,905 0,892 2,036 0,2572 0,1457 -1,9331 (5,21) (2,636) (5,916) (5,452)
1(-1) 46,142 0,887 1,904 0,1317 0,2202 -2,1590 (5,31) (5,500) (2,166) (-5,88)
1(-1)- -HL 2,895 0,850 1,676 0,165 0,5346 -0,1140 (0,67) (5,915) (4,094) (-2,12)
AR(1)
0,8282 (9,434)
0,8513 (10,35)
0,0878 (9,439)
0,8855 (12,84)
0,8512 (10,49)
0,8658 ( 12,87)
0,9361 (20,50)
0,8516 (12,02)
0,8849 (12,10)
0,8861 (15,21)
0,7875 (9,510)
0,8608 (14,63)
0,8110 (11,61)
Os números entre parênteses correspondem os parâmetros com valores superiores diferentes de zero ao nível de 5 %.
a estatística "t" de student, a 2 são significativamente
Na próxima página encontramos a relação das regressões com
o período analisado e o número de observações da amostra.
82
REGRESSÃO PERÍODO N' OBSERVAÇÕES REGRESSÃO PERÍOOO N' OBSERVAÇÕES
1971.4 1974.2 1 1989.4 76 24 1988.2 57
1971.1 1974.2 2 1989.4 76 25 1988.1 56
1971.1 1974.2 3 1989.4 76 26 1988.4 59
1971.1 1974.2 4 1989.4 76 27 1988.2 57
1971.1 1974.3 5 1989.4 76 28 1988.2 58
1980.3 1974.4 7 1989.4 38 29 1988.2 57
1980.3 1972.2 8 1989.4 38 30 1989.4 71
1980.4 1973.3 9 1989.4 37 31 1989.4 66
1980.4 1974.2 lO 1989.4 37 32 1989.4 63
1980.3 1974.4 11 1989.4 38 33 1988.2 55
1971.3 1974.1 12 1989.4 76 34 1988.4 60
1971.1 1975.1 13 1989.4 76 35 1988.4 56
1971.1 1974.2 14 1989.3 75 36 1988.4 59
1971.1 1974.3 15 1989.4 76 37 1988.4 58
1971.1 1974.4 16 1989 4 76 38 1988.4 57
1970.2 1974.4 17 1989.4 79 39 1988.4 57
1970.2 1974.4 18 1989.4 79 40 1988.4 57
1972.2 1975.1 19 1989.3 70 41 1988.4 56
1972.2 1974.1 20 1989.2 69 42 1988.4 60
1972.2 1974.3 21 1989.1 68 43 1988.4 58
1974.2 1970.2 22 1988.2 57 44 e 45 1989.4 79
1974.2 1970.3 23 1988.2 57 46 1989.4 78
AMOSTRA 1971.2 - 1989.2 73 OBSERVAÇÕES
QUADROS DE CORRELACÕES
--;;;;================:===========:===============;=::=========================== Séries Média D.P. Máximo Mfnimo
=====================:=================:==============================:========== Nfvel Esperado de Preços 66,931507 Investimento 13,424658
18,732272 11,247120
89,000000 0,000000 37,000000 -10,000000
=============================:=================:============================:==== Covari ânci a CorreLação
================:===============:=:============================================== P,P P,I I, I
346,09120 -106,39557 124,76487
1,0000000 -0,5120143 1,0000000
==============:===============:================================:=================
AMOSTRA: 1970.3 - 1989.4 78 OBSERVAÇÕES ===================================:==============================~~~~~~~==
Séries Média D.P. Máxiroo Mínimo ==========~=~=====================================~==~~==~====~~~=~~=~==~=~
Demanda por Mão de Obra Nível de Preços
13_307692 66.500000
16.355870 18.683106
45.000000 89.000000
-27.000000 0.0000000
=======~==========================================~~==~==================~= Covariância Correlação
================================================================~==========
L,L L,P P,P
264.08481 -126.62821 344.58333
1.0000000 -0.4197702 1.0000000
===========================================================================
AMOSTRA 1971.2 - 1989.2 73 OBSERVAÇÕES ============================================================================
Séries Média D.P. Máximo Mínimo ============================================================================ Produção Esperada Investimento
19,342466 13,424658
21,651417 11,247120
56,000000 -29,000000 37,000000 -10,000000
============================================================================ Covariância Correlação
============================================================================ Y,Y Y, I I, I
462,36217 127,30662 124,76487
1,0000000 -0,5300462 1,0000000
======================================================================~=====
AMOSTRA: 1972_1 - 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ==================================================================================
Séries Média D.P. Máximo Mínimo ================================================================================== Investimento 12.527778 Produção Esperada s/sazonalidade 17.722376
10.780750 25.605788
37.000000 -10.000000 80.086080 -36.612100
==================D=============================================================== Covari ânc i a Correlação
================================================================================== 1,1 I, YDS YDS,YDS
114.61034 147.52998 646.55004
1.0000000 0.5419601 1.0000000
==================================================================================
83
AMOSTRA 1972.1 - 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ================================================================================
Séries Média O.P. Máximo Mfnimo ================================================================================ Produção Esperada Demanda por Mão de Obra
19,097222 12,861111
22,019940 16,948394
56,000000 45,000000
-29,000000 -27,000000
================================================================================ Covariância Correlação
================================================================================ Y,Y Y,L L,L
478,14333 225,84684 283,25849
1,0000000 0,6136822 1,0000000
================================================================================
AMOSTRA: 1972.1 - 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ============================================:===================:===================
Séries Médio D.P. Máximo M(nimo ========::;;;;;;========::=:::::::::::::===;;:::::::::==;==;=========::=:========::= Demanda por Mão de Obra Produção Esperada s/sazonal idade
12.861111 17.722376
16.948394 25.605788
45.000000 80.086080
-27.000000 -36.612100
================================;;;=============;;;;================================ Covariância Correlação
================================;===============;;;==============================;;; L,L L,YDS YDS, YDS
283.25849 251.05649 646.55004
1.0000000 0.5866498 1.0000000
===========;;;=======;;==========================;============;=;;===================
AMOSTRA 1972_1 - 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ==========================;;;================;;=================================
Séries Média D.P. Máximo M(nimo =======;=;====================================================;================= Investimento Demanda por Mão de Obra
12,527778 12,861111
10,780750 16,948394
37,000000 45,000000
-10,000000 -27,000000
===================;;===================;==;;================;==============;;== Covariância Correlação
====================;:=:================;=================================;===== 1,1 I,L L,L
114,61034 129,98997 283,25849
1,0000000 0,7214504 1,0000000
================================================================================
AMOSTRA 1972.1 - 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ===========================================================================
Séries Média S.D Máximo Mfnimo ========:;=========================================;======================= Produção Esperada Produção Real
19,097222 87,210121
22,019940 17,107009
56,000000 -29,000000 123,04000 47,241810
=============================;======================;====================== Covariância Correlação
===============================:;;========================================= Y,Y Y,TY5 TY5, TY5
478,14333 -6,6833366 288,58518
1,0000000 -0,0179919 1,0000000
======================;====================================================
84
AMOSTRA 1972.1 - 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ==============================================================================
Séri es Média D.P. Máximo Mfnimo ============================================================================== Produção Esperada(-l) Produção Real
19,513889 87,210121
22,052430 17,107009
56,000000 123,04000
-29,000000 47,241810
============================================================================== Covariância Correlação
============================================================================== Y(-l),Y(-1) Y(-1),TY5 TY5,TY5
AMOSTRA: 1980.4 - 1989.4 37 OBSERVAÇÕES
479,55536 -19,064126 288,58518
1,0000000 -0,0512461 1,0000000
================================================================================== Séries Média D.P. Máximo Mfnimo
================================================================================== Produção Esperada s/sazonaLidade 9.5086889 Produção Real s/sazonalidade 97.636922
Covariância
26.978777 10.092935
60.509480 115.53910
Correlação
-36.612100 82.432290
================================================================================== YOS,YOS YDS, TY5DS TY5DS,TY5DS
708.18269 61.280407 99.114161
1.0000000 0.2313029 1.0000000
==================================================================================
AMOSTRA: 1970.2 - 1989.4 79 OBSERVAÇÕES ==================================================================================
Séries Média D.P. Máximo Mínimo ================================================================================== Demanda por Mão de Obra Demanda por Mão de Obra (~1)
13.278481 13.253165
16.252760 16.267372
45.000000 45.000000
-27.000000 -27.000000
================================================================================== Covarfãncia Correlação
================================================================================== L,L L,L(-l) L(-l),L(-1)
260.80852 222_79026 261_2n68
1.0000000 0.8534619 1.0000000
==================================================================================
QUADROS DE AUTO-CORRELACÕES
ANALISE DE AUTO-CORRELAÇÃO DA VARIAÇÃO LIQUIDA DAS RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA DEMANOA POR MÃO OE OBRA AMOSTRA: 1970.1 - 1989.4 Número de observações: 80 ==========================================================================
Autocorrelações Autocorrelações Parciais ac pac ==========================================================================
1 ••••••••• *. o I •••••••• o ••••••• o : ..... •••• o •••• o o ••
o
o. o o o
.0 o
.*** •••••••• o
••••• o o • o
.0 o o o o. o .0 o o I
•• 0 • I
I o
1 0.850 0.850 2 0.647 -0.272 3 0.496 0.109 4 0.363 -0.114 5 0.257 0.037 6 0.202 0.068 7 0.149 -0.090 8 0.096 0.010 9 0.029 -0.135
10 -0.044 -0.030 ========================================================================== Estatfstica-Q (10 lags) 132.802 E.P. das Correlações 0.112
==========================================================================
85
ANALISE DE AUTO· CORRELAÇÃO DA VARIAÇÃO DA CAPACIDADE OCIOSA AMOSTRA: 1970.1 • 1989.4 80 08SERVAÇÕES ==========================================================================
Autocorrelações Autocorrelações Parciais ae pae ==========================================================================
••••••••••••• 1***.******* • I 0.931 0.931 , , •••••••••••• , .. 2 0.883 0.120 , , 1**********- .. , 3 0.820 ·0.116 , , •• ********- , . 4 0.780 D. I I I , , 1***.****- .. , 5 0.720 ·0.125 , , ••• ****.*. , 6 0.676 0.036 , , ••••••••• , 7 0.633 0.038 , , .*.*.***- ., 8 0.587 ·0.081 , , .******- , 9 0.541 ·0.012 , , 1******- ,. 10 0.505 0.052 , ,
-===========================-============================================= E5tatl5t;ea Q (lO l.g5)415.730 Erro Padrão das Correlações O. I 12
===============================================================:==========
QUADROS DE CORRELOGRAMAS CRUZADOS
CORRELOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X NIVEL DE PREÇOS
AMOSTRA: 1970.1 - 1989.4 80 OBSERVAÇÕES ===================================================================:::::::
COR{L,P(·; » COR<L,P(+; » lag lead =========================::=================:=============================
*****: *****.:
** ••• : *.*' , .. , . , .. , . , ., , ., , , , ,. , , ,
*****' , *****' , ***** , ,
******' , *****' , *****1 ,
****' , *****1 ,
****1 , .., , , ,
O ·0.402 -0.402 I -0.447 ·0.379 2 -0.361 ·0.414 3 -0.228 ·0.424 4 ·0.178 -0.395 5 ·0.131 ·0.367 6 ·0.097 ·0.343 7 ·0.079 ·0.352 8 ·0.009 ·0.275 9 0.048 ·0.125
lO ·0.021 ·0.002 =========================:================================================
Erro Padrão das Correlações O. I 12 =======================================================================:=:
CORRELOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X PROCURA GLOBAL
AMOSTRA: 1970.1 . 1989.4 80 OBSERVAÇÕES ===========::=:===========::=:::=================:========:==:==========:=
COR{L,D(·;» COR{L,D(+; » l.g lead ===========:==:==========:==========================:=====================
'******** '******** O 0.649 0.649 , , '******* '***** I 0.563 0.376 , , 1***** '*** 2 0.392 0.224 , , '***** '*** 3 0.376 0.198 , , '**** o •• 4 0.338 0.189 , , , .. ,. 5 0.138 0.106 , , ,. ,. 6 0.044 0.081 , , ,. ,. 7 0.045 0.075 , , , ,. 8 0.037 0.072 , , ., , 9 ·0.040 ·0.001 , , ., , lO ·0.064 -0.034 , ,
-========================================================================= Erro Padrão das Correlações O. I I 2
==========================================================================
86
CORRELOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X INVESTIMENTO
AMOSTRA: 1970.1 . 1989.4 80 OBSERVAÇÕES ==============================================================:===========
COR{L.I(·i)} COR{L. I (+i)} lag lead ==========================================================================
1********* I '******** I , ...... . , ,*.**** I .**** , 1*** I 1*** , .*.* I , .. I ,. • ,. ,
1*****.*** , 1*****.*. I 1*****.* I ••• ** •• , 1*.*** I ••••• , 1*.*. I 1***. I • •••• I 1* •• I I •• I
o 0.686 1 0.653 2 0.531 3 0.425 4 0.337 5 0.250 6 0.221 7 0.215 8 0.162 9 0.105
10 0.074
0.686 0.608 0.506 0.441 0.375 0.331 0.271 0.281 0.275 0.222 0.153
========================================================================== Erro padrão das Correlações 0.112
CORRELOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X CAPACIDADE OCIOSA
AMOSTRA: 1970.1 . 1989.4 80 OBSERVAÇÕES ==========================================================================
COR{L.H('i)} CORU,H(+i)} lag lead ============================-=============================================
* •••••••• : ********:
******1 I
****1 I
***1 I .. , I .. , I ., I ., I , I , I
*********1 I
*********1 , ********1
I ********1
I ********1
I *******1 , *******1 ,
******1 , ******1
I *****1
I *****1
I
o '0.698 '0.698 1 '0.590 '0.686 2 '0.437 '0.650 3 '0.332 '0.626 4 '0.253 '0.583 5 '0.181 '0.538 6 '0.137 '0.509 7 '0.095 ·0.488 8 '0.046 '0.459 9 '0.005 ·0.417
10 0.006 ·0.364 -~~~~~~~~~~~~=======~=~=~=========~===================~===================
Erro Padrão das Correlações 0.112 ======================~===================================================
CORRELOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X TECNOLOGIA
AMOSTRA: 1980.3 . 1989.4 38 OBSERVAÇÕES ====================================================================~==~=~
CORU. T(·i)} COR{L. T(+i)} lag lead ====~===~=~=================-=~=================~================~======== ,. ,. O 0.115 0.115 , I ,. ,. 1 0.084 0.100 I , ,. , 2 0.115 '0.038 , I ,. ., 3 0.105 '0.074 , , , , 4 '0.007 '0.032 I , , ., 5 0.006 '0.067 I I
I ., 6 0.029 '0.068 I I ,. , 7 0.046 0.015 I , ., ., 8 '0.053 '0.041 I I .. , ., 9 '0.135 '0.069 , I , .' 10 '0.021 '0.052 , I -=========================================================================
Erro Padrão das Correlações 0.162 ==========================================================================
87
CORRElOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X PRODUÇÃO REAL
AMOSTRA: 1972.1 . 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ==========================================================================
COR(l, TY5(·;)} COR(l, TY5(+;» lag lead =================================:======================================== .. , ,
****1 , *.***, *****' , *****, *****: •• ***,
***.1 , •••• , *.*. , .*.1 ,
.. , . , ., , .. , . , .. , , ·1 ., , ·1 , , , , ., , ., ,
o ·0.130 ·0.130 1 ·0.270 ·0.083 2 ·0.361 -0.122 3 ·0.355 ·0.117 4 ·0.355 -0.086 5 -0.391 -0.082 6 ·0.371 -0.066 7 -0.301 ·0.033 8 -0.250 -0.021 9 -0.246 -0.043
10 -0.235 -0.057 ==========================================================================
Erro Padrão das Correlações 0.118
CORRElOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X PRODUÇÃO REAL S/SAZONAlIDADE
AMOSTRA: 1973.3 - 1989.4 36 OBSERVAÇÕES
COR(l,TY5DS(-;)} COR(l,TY5DS(+;)} lag lead ========================================================================== , , . , , .. , ,
*.*. , ***1 , **.1 ,
****: ****: * ••• : *.*.1 , .... /
, , , . , , , , , , , , , ,. , ,. , ,. , ,. , , . ,
o ·0.025 -0.025 1 -0.113 0.046 2 ·0.183 0.014 3 ·0.203 0.002 4 -0.220 0.017 5 -0.256 0.036 6 ·0.284 0.067 7 -0.299 0.087 8 ·0.293 0.081 9 -0.282 0.065
10 ·0.272 0.056 -=========================================================================
Erro Padrão das Correlações 0.123 =============~~~~~~~~~~~~~~~=~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~=~~~~~~~~~~=======
CORRElOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X SAlARIO REAL S/SAZONAlIOAOE
AMOSTRA: 1974.3 - 1988.4 58 OBSERVAÇÕES
COR(l,WDEFDS(·;)} COR(l,WDEFOS(+;)} lag lead =~==========~===============~==========~===============~================== , , ., , ., , ., , ., , ., , .. , , .. , , .. , , .. , , . , ,
, , ., , ., , ., , ., , ., , .. , . , .. , , ., , , , , . ,
o ·0.022 ·0.022 1 ·0.053 ·0.040 2 ·0.081 ·0.085 3 ·0.093 ·0.072 4 ·0.081 ·0.076 5 -0.099 ·0.104 6 ·0.153 ·0.127 7 -0.177 ·0.138 8 -0.187 ·0.082 9 ·0.144 0.008
10 -0.101 0.096 -=========================================================================
Erro Padrão das Correlações 0.131 ====================================================~=====================
88
89
APtNDICE IV
RELACÁO DAS INDÚSTRIAS DE TRANSFORMACÁO SEGUNDO O IBGE:
I. Indústrias de Transformação:
I.1 Minerais não metálicos
1.1 Britamento e aparelhamento de pedras para construção e
trabalhos em mármore, granito, etc
1.1.1 Britamento de pedras
1.1.2 Execução de obras de cantaria
1.1.3 Aparelhamento de mármore, ardósia, granito e outras
pedras em chapas e placas
1.1.4 Execução de esculturas, entalhes e outros trabalhos
em alabastro, mármore, ardósia, granito e outras pedras
1.2 Cal
1.2.1 Cal virgem
1.2.2 Cal hidratada ou extinta
1.3 Telhas, tijolos e vasilhames de barro cozido
1.3.1 Telhas e tijolos de barro cozido
1.3.2 Vasilhames e outros artigos de barro cozido
1.4 Material Cerâmico
1.4.1 Telhas e tijolos cerâmicos e artigos de material
cerâmico refratário
1.4.2 Artigos de grés e artigos de grés cerâmico
1.4.3 Azulejos
1.4.4 Material sanitário, velas filtrantes e outros
artefatos de louça (exclusive louça para serviço de mesa)
1.4.5 Louça para serviço de mesa
1.4.6 Artefatos de porcelana,
artística
1.5 cimento
90
faiança e cerâmica
1.6 Peças, ornatos e estruturas de cimento, gesso e
fibrocimento
1.6.1 Artefatos de cimento e de cimento armado
1.6.2 Ladrilhos de cimento e produtos afins de marmorite,
granitina e materiais semelhantes
1.6.3 Preparação de concreto e argamassa
1.6.4 Chapas, telhas, tubos e outros artefatos de
fibrocimento
1.6.5 Peças e ornatos de gesso e estuque
1.7 Vidro e artefatos de vidro e cristal
1.7.1 Vidro plano e estruturas de vidro
1.7.2 Vasilhames de vidro
1.7.3 Artefatos de vidro para a indústria farmacêutica,
laboratórios, hospitais e afins
1.7.4 Artefatos de vidro e cristal para uso doméstico
(inclusive vidro refratário)
1.7.5 Outros artigos de vidro e cristal (inclusive
espelhos)
1.8 Outros produtos e preparação de minerais não
metálicos
1.8.1 Beneficiamento de talco
1.8.2 Preparação de gesso
1.8.3 Beneficiamento de amianto, caulim, cristal de
rocha, mica e outros minerais não metálicos
1.8.4 Artigos de grafita
1.8.5 Materiais abrasivos
1.8.6 Artefatos de minerais
especificados ou não classificados
I.2 Metalurgia
2.1 Siderurgia (com altos-fornos)
2.1.1 Ferro-gusa
91
não metálicos, não
2.1.2 Ferro e aço com redução de minério (exclusive
ferro-gusa)
2.1.3 Ferro e aço sem redução de minério
2.2 Metalurgia dos não ferrosos
2.3 Forjaria e fundição
2.4 Produtos siderúrgicos e metalúrgicos (sem altos
fornos)
2.4.1 Laminação de ferro e aço
2.4.2 Laminação de metais não ferrosos
2.4.3 Relaminação de produtos siderúrgicos e metalúrgicos
2.4.4 Artefatos de ferro, aço e metais não-ferrosos
trefilados
2.5 Estruturas metálicas
2.6 Estamparia, funilaria e latoaria
2.6.1 Artigos de metal estampado
2.6.2 Artigos de funilaria e latoaria (inclusive metal
batido e soldado)
2.7 Serralharia, caldeiraria e fabricação de recipientes
de aço
2.7.1 Artigos de serralharia
2.7.2 Artigos de caldeiraria
2.7.3 Recipientes de aço
92
2.8 Cutelaria, fabricação de armas,
quinquilharias, esponjas e palhas de aço
ferramentas,
2.8.1 Artigos de cutelaria (inclusive talheres)
2.8.2 Armas
2.8.3 Ferramentas e utensílios para trabalhos manuais
2.8.4 Quinquilharias para escritório e para uso pessoal
2.8.5 Esponjas e palhas de aço
2.9 Outros produtos e processos metalúrgicos diversos
2.9.1 Têmpera, galvanização e operações similares
2.9.2 Artefatos metalúrgicos não-compreendidos em outros
grupos
1.3 Mecânica
3.1 Máquinas motrizes não elétricas e equipamentos para
transmissão
3.1.1 Caldeiras geradoras de vapor, turbinas e máquinas
a vapor, rodas e turbinas hidráulicas, motores fixos de
combustão interna e moinhos de vento
3.1.2 Equipamentos para transmissão
3.2 Máquinas, aparelhos e equipamentos não elétricos para
instalações hidráulicas, térmicas, de ventilação e de
refrigeração
3.3 Máquinas-ferramentas, máquinas operatrizes e
aparelhos industriais (inclusive peças e acessórios)
3.3.1 Máquinas-ferramentas, máquinas operatrizes e
aparelhos industriais
3.3.2 Peças, acessórios, utensílios e ferramentas para
máquinas industriais
93
3.4 Máquinas e aparelhos para a agricultura e indústrias
rurais (inclusive peças e acessórios)
3.4.2 Máquinas, aparelhos e equipamentos para indústrias
rurais (inclusive peças e acessórios)
3.4.3 peças acessórios, utensílios e ferramentas para
máquinas e aparelhos destinados à agricultura e às
indústrias rurais
3.5 Outras máquinas e aparelhos (inclusive peças e
acessórios)
3.5.1 Máquinas, aparelhos e equipamentos para instalações
industriais e comerciais (inclusive peças e acessórios)
3.5.2 Máquinas, aparelhos e equipamentos para o exercício
de artes e ofícios e para o uso doméstico (inclusive
peças e acessórios)
3.5.3 Máquinas e aparelhos para escritório (inclusive
peças e acessórios)
3.6 Reparação de máquinas e aparelhos
1.4 Material elétrico e de comunicações
4.1 Material elétrico
4.1.1 Geradores, motores, conversores e transformadores
4.1.2 Material elétrico para veículos (exclusive
acumu ladores)
4.1.3 Acumuladores, baterias e pilhas secas
4.1.4 Aparelhos de medida e material para instalações
4.1.5 Fios, cabos e condutores elétricos
4.1.6 Eletrodo
4.1.7 Resistências
4.2 Lâmpadas
94
4.3 Aparelhos elétricos
4.3.1 Aparelhos e utensílios eletrodomésticos
4.3.2 Aparelhos e utensílios elétricos para fins
comerciais e industriais
4.3.3 Outros aparelhos e equipamentos elétricos (para
fins terapêuticos, eletroquímicos e outros usos técnicos)
4.4 Reparação de máquinas e aparelhos elétricos
industriais
4.5 Material de comunicações
4.5.1 Equipamentos e aparelhos de telefonia, telegrafia
e sinalização (inclusive montagem)
4.5.2 Televisores, rádios, fonógrafos, toca-discos,
cinescópios e válvulas eletrônicas (inclusive montagem)
4.5.3 Equipamentos e aparelhos transmissores de
radiotelefonia, radiotelegrafia e de gravação e
amplificação de som (inclusive montagem)
II.5 Material de transporte
5.1 Embarcações e motores marítimos (inclusive reparação)
5.1.1 Motores marítimos e construção de embarcações
5.1.2 Reparação de embarcações
5.2 Veículos ferroviários (inclusive reparação)
5.2.1 Veículos ferroviários e ferrocarris urbanos
5.2.2 Reparação de veículos ferroviários e ferrocarris
urbanos
5.3 Veículos automotores e autopeças
5.3.2 Peças e acessórios (exclusive elétricos) para
veículos automotores
5.3.3 Recondicionamento e recuperação de motores
5.4 Carroçerias para veiculos a motor
5.5 Bicicletas, triciclos e motorcicletas
5.5.1 Bicicletas e triciclos não-motorizados
95
5.5.2 Motocicletas, motonetas e triciclos motorizados
5.6 Tratores não-agricolas e máquinas de terraplenagem
5.6.1 Tratores não-agrícolas (inclusive montagem)
5.6.2 Máquinas de terraplenagem (inclusive montagem)
5.6.3 Reparação de tratores não-agricolas e de máquinas
de terraplenagem
5.7 Aviões (inclusive reparação)
5.7.1 Aviões (inclusive montagem)
5.7.2 Reparação de aviões e de motores
5.8 Veiculos a tração animal e outros
5.8.2 Outros veiculos
5.9 Estofados para veiculas
1.6 Madeira
6.1 Madeira desdobrada, compensada e chapas prensadas
6.1.1 Madeira desdobrada (exclusive madeira resserrada)
6.1.2 Madeira resserrada
6.1.3 Madeira compensada, folheada e laminada
6.1.4 Chapas e placas de fibra ou de madeira prensada
6.2 Peças e estruturas de madeira aparelhada
6.2.1 Esquadrias e outras estruturas em madeira
6.2.2 Caixas
6.2.3 Artefados em madeira
6.2.4 Outros artigos de carpintaria
6.3 Artigos de tanoaria
6.4 Artefatos de cortiça
6.5 Outros artefatos de madeira e produtos afins
6.5.1 Cabos para ferramentas e utensílios
6.5.2 Artefatos de madeira torneada
96
6.5.3 Saltos de madeira para calçados e cepas para
tamancos
6.5.4 Utensílios, fôrmas (exclusive as de madeira
arqueada), modelos e equipamentos de madeira para
artífices
6.5.5 Molduras e execução de obras de talha (exclusive em
artigos de mobiliário)
6.5.6 Cestos, esteiras e outros artefatos de bambú, vime,
junco ou palha trançados (exclusive móveis e chapéus)
6.5.7 Artigos de madeira para uso doméstico e comercial
I.7 Mobiliário
7.1 Móveis de madeira, vime, junco e similares para
residências
7.2 Móveis de madeira para escritórios, escolas, casas de
espetáculos e auditórios
7.3 Móveis de metal
7.4 Artigos de colchoaria (exclusive de espuma de
borracha)
7.5 Outros artigos do mobiliário
7.5.1 Persianas e caixas para rádios, televisores,
relógios e máquinas de costura
7.5.2 Montagem e acabamento de móveis
7.5.3 Artigos diversos do mobiliário, não-especificados
ou não-classificados
I.a Papel e papelão
8.1 celulose e pasta mecânica
8.1.1 Celulose
8.1.2 Pasta mecânica
97
8.2 Papel, papelão e cartolina (inclusive artefatos
associados à fabricação)
8.2.1 Papel
8.2.2 Papelão e cartolina
8.3 Artefatos de papel
8.3.1 Artefatos de papel para escritório
8.3.2 Sacos de papel, com ou sem impressão
8.3.3 Papel para embalagem, com ou sem impressão
8.3.4 Outros artefatos de papel
8.4 Artefatos de papelão, cartolina, pasta de madeira ou
fibra prensada
8.4.1 Embalagens de cartolina e cartão, com ou sem
impressão
8.4.2 Artigos para escritório
8.4.3 Artigos para uso doméstico
8.4.4 Artefatos diversos
I.9 Borracha
9.1 Beneficiamento de borracha
9.2 Pneumáticos e câmaras
recondicionamento de pneumáticos)
9.2.1 Pneumáticos e câmaras de ar
de ar (inclusive
9.2.2 Material para pneumáticos e câmaras de ar
9.2.3 Recondicionamento de pneumáticos
9.3 Outros artefatos de borracha
9.3.1 Calçados e artefatos para calçados
98
9.3.2 Correias
9.3.3 canos, tubos e mangueiras
9.3.4 Outros artefatos para veiculos, fins industriais e
mecânicos
9.3.5 Artefatos para uso médico-cirúrgico e laboratórios
9.3.6 Fios e lâminas de borracha
9.3.7 Artigos para uso pessoal e doméstico
9.3.8 Espuma de borracha e artigos de espuma de borracha,
inclusive látex
9.3.9 Artigos de borracha não especificados ou não
classificados
I.10 Couros e peles e produtos similares
10.1 Preparação e curtimento de couros e peles
10.1.1 Preparação de couros e peles
10.1.2 Curtimento de couros e peles
10.2 Artigos de selaria e correaria
10.2.1 Artigos de selaria
10.2.2 Correias e outros artigos para máquinas
10.3 Malas e valises de couro e similares
10.4 Outros artefatos de couro e peles
10.4.1 Artefatos diversos para uso pessoal
10.4.2 Artefatos de couros e peles, não especificados ou
não classificados
I.11 Quimica
11.1 Elementos e compostos quimicos
11.1.1 Elementos e compostos quimicos
11.1.2 Produtos quimicos inorgânicos (exclusive os
destinados a uso em laboratórios e para fins medicinais)
99
11.1. 3 Produtos químicos orgânicos (exclusive os
destinados a uso em laboratórios e para fins medicinais)
11.1.4 Amidos, dextrinas, gomas adesivas, colas e
substâncias afins
11.1.5 Produtos quimicamente puros para uso em
laboratórios e fins medicinais
11.1.6 Pigmentos, corantes,
mordentes
substâncias tonantes e
11.2 Matérias plásticas básicas e fios artificiais
11.2.1 Matérias plásticas básicas (resinas sintéticas)
11.2.2 Fios artificiais
11.3 Pólvoras, explosivos, fósforos de segurança e fogos
de artifício
11.3.1 Pólvoras, explosivos e detonantes
11.3.2 Fósforo de segurança
11.3.3 Fogos de artifício
11. 4 Óleos, cêras e gorduras (exclusive refinação de
produtos alimentares)
11.4.1 Gorduras e óleos vegetais (exclusive óleos
essenciais)
11.4.2 Óleos essenciais
11.4.3 Cêras vegetais e ácidos gordurosos vegetais
11.4.4 Óleos, cêras e gorduras animais
11.5 Preparados para limpeza e polimento, desinfetantes,
inseticidas, germicidas e fungicidas
11.5.1 Preparados para limpeza e polimento
11.5.2 Desinfetantes
100
11.5.3 Inseticidas, germicidas, fungicidas e produtos
afins
:1.1.6 Tintas, esmaltes, lacas, vernizes,
impermeabilizantes, solventes e secantes
11.6.1 Tintas, esmaltes, lacas e vernizes
11.6.2 Solventes, impermeabilizantes e secantes
11.7 Derivados de destilação de petróleo
11. 8 Derivados da destilação do carvão de pedra e da
madeira
11.9 Outros produtos químicos
11.9.1 Adubos e fertilizantes
11.9.2 Produtos químicos, não especificados ou não
classificados
1.12 Produtos farmacêuticos e medicinais
12.1 Produtos farmacêuticos e medicinais
12.2 Produtos veterinários
1.13 Produtos de perfumaria, sabões e velas
13.1 Perfumaria
13.2 Sabões
13.3 Velas
1.14 Produtos de matéria plástica
14.1 Artigos de baquelita
14.2 Artigos de ebonite
14.3 Artigos de galalite
14.4 Artigos de outras matérias plásticas
II.15 Têxtil
15.1 Beneficiamento de matérias têxteis
15.1.1 Beneficiamento de fibras têxteis vegetais
101
15.1.2 Beneficiamento de matérias têxteis de origem
animal
15.1.3 Estopa, material para estofos e recuperação de
resíduos têxteis
15.2 Fiação
15.2.1 Fiação de algodão
15.2.2 Fiação de seda animal
15.2.3 Fiação de lã
15.2.4 Fiação de linho e de
15.2.5 Fiação de juta, coroá
rami
e de outras fibras
15.2.6 preparação de linhas de fios artificiais
15.3 Fiação e tecelagem
15.3.1 Fiação e tecelagem de algodão
15.3.2 Fiação e tecelagem de seda animal
15.3.3 Fiação e tecelagem de lã
15.3.4 Fiação e tecelagem de linho e de rami
têxteis
15.3.5 Fiação e tecelagem de juta, caroá e de outras
fibras têxteis
15.4 Tecelagem
15.4.1 Tecelagem de algodão
15.4.2 Tecelagem de seda animal
15.4.3 Tecelagem de lã
15.4.4 tecelagem de linho e de rami
15.4.5 Tecelagem de juta, caroá e de outras fibra têxteis
vegetais
15.4.6 Tecelagem de fios artificiais
15.5 Malharia e fabricação de tecidos elásticos
102
15.5.1 Tecidos de malha e artigos de malharia (exclusive
fabricação de meias)
15.5.2 Meias
15.5.3 Tecidos elásticos
15.6 Acabamento de fios e tecidos
15.7 Artigos de passamanaria, filés, rendas e bordados
15.7.1 Cadarços, galões e semelhantes
15.7.2 Fitas
15.7.3 Filés, rendas e bordados
15.8 Feltros e tecidos de crinas, felpudos, impermeáveis
e especiais
15.8.1 feltros e tecidos de crinas (inclusive carapuças,
ombreiras e semelhantes)
15.8.2 Tecidos e felpudos
15.8.3 Tecidos impermeáveis e especiais
15.9 Artefatos têxteis nas fiações e tecelagens
15.9.1 Artigos de cordoaria
15.9.2 Redes
15.9.3 Sacos
15.9.4 Artigos de tapeçaria
15.9.5 Artigos de uso doméstico e pessoal
15.9.6 artefatos de lona, pano-couro e de outros tecidos
de acabamento especial
1.16 vestuário, calçados e artefatos de tecidos
16.1 Roupas e agasalhos
16.1.1 Roupa interior para homens e meninos
16.1.2 Roupa interior para senhoras e meninas
103
16.1.4 Vestidos, costumes e semelhantes, para senhoras e
meninas e roupas para recém-nascidos
16.1.5 Capas, sobretudos e outros agasalhos de peles,
couros e tecidos impermeáveis
16.2 Chapéus
16.2.1 Chapéus para homens e meninos
16.2.2 Chapéus para senhoras e meninas
16.3 Calçados (exclusive de borracha)
16.4 acessórios do vestuário
16.5 Outros artefatos de tecidos
I.17 Produtos alimentares
17.1 Beneficiamento, torrefação e moagem de produtos
alimentares
17.1.1 Beneficiamento de café, cereais e produtos
alimentares
17.1.2 Torrefação e moagem de café
17.1.3 Moagem de trigo
17.1.4 Farinhas e outros produtos de milho
17.1.5 Farinhas e outros produtos de mandioca
17.1.6 Outras farinhas e féculas
17.2 Conservas de frutas e legumes, especiarias e
condimentos
17.2.1 Conservas de frutas e legumes
17.2.2 Conservas de especiarias e condimentos
17.2.3 Outras conservas
17.3 Abate de animais e preparação de conservas de carne
e banha de porco
17.4 Conservas de pescado
17.4.1 Frigorificação e preparação do pescado
17.4.2 Preparação de conservas do pescado
17.5 Laticinios (inclusive pasteurização do leite)
17.5.1 Pasteurização e frigorificação do leite
104
17.5.2 Creme, manteiga e outros derivados do leite
(exclusive queijos)
17.5.3 Queijos
17.5.4 Leite em pó, leite condensado e farinhas lácteas
17.6 Açúcar
17.7 Balas, caramelos, gomas de mascar,
chocolates e doces de leite
17.7.1 Balas, caramelos e gomas de mascar
17.7.2 Bombons e chocolates
17.7.3 Doces de leite
bombons,
17.8 Produtos de padaria, confeitaria, pastelaria e
sorvetes
17.8.1 Produtos de padaria
17.8.2 Produtos de confeitaria
17.8.3 Produtos de pastelaria
17.8.4 Sorvetes
17.9 Massas alimenticias e biscoitos
17.10 Outros produtos alimentares (inclusive rações
balanceadas para animais)
17.10.1 Refinação de óleos e preparação de gorduras
vegetais destinadas à alimentação
17.10.2 Preparação de gorduras mistas destinadas à
alimentação
17.10.3 Café e mate solúveis
17.10.4 Preparação de sal de cozinha
17.10.5 Vinagre
17.10.6 Fermentos e leveduras
17.10.7 Gelo
17.10.8 Rações balanceadas para animais
105
17.10.9 Produtos alimentares, não especificados ou não
classificados
I.18 Bebidas
18.1 Cervejas
18.2 Vinhos
18.2.1 Vinhos de uva
18.2.2 Vinhos de outras frutas
18.3 Aguardentes
18.4 Outras bebidas alcoólicas
18.5 Bebidas não alcoólicas
18.5.1 Engarrafamento e gaseificação de águas minerais
18.5.2 Refrigerantes
18.5.3 Xaropes, concentrados e sucos de frutas
18.6 Álcool
L19 Fumo
19.1 Preparação do fumo
19.2 Cigarro e fumos desfiados
19.3 Charutos e cigarrilhas
I.20 Editorial e gráfica
20.1 Edição e impressão de jornais
20.2 Edição e impressão de outras publicações periódicas
20.3 Edição e impressão de obras de texto
20.3.1 Edição de obras de texto
20.3.2 Edição e impressão de obras de texto
20.4 Impressão de material comercial escolar
20.5 Outros serviços grâficos
106
20.5.1 Impressão de material de propaganda e para usos
industriais
20.5.2 Produção de clichês, estéreos, galvanos e outras
matrizes impressão
2 0.5.3 Pautação, encadernação, douração e execução de
trabalhos similiares
20.5.4 Execução de serviços grâficos, não especificados
ou não classificados
1.21 Diversos
21.1 Instrumentos e utensílios para usos técnicos e
profissionais, e aparelhos de medida de precisão
21.1.1 Instrumentos e utensílios para usos técnicos e
profissionais
21.1.2 Aparelhos de medida (não elétricos)
21.1.3 Cronômetros e relógios
21.1.4 Aparelhos de precisão para laboratório
21.2 Aparelhos, utensílios, instrumentos e material
cirúrgico, dentârio e ortopédico
21.2.1 Aparelhos e utensílios não elétricos para uso
médico e hospitalar
21.2.2 Aparelhos e utensílios para gabinete dentârio
21.2.3 Aparelhos ortopédicos
21.2.4 Material cirúrgico
21.2.5 Material dentârio
21.3 Aparelhos e material fotogrâfico e de ótica
21.3.1 Aparelhos fotográficos e cinematográficos
21.3.2 Material fotográfico
21.3.3 Material de ótica
107
21.4 Lapidação de pedras preciosas e fabricação de
artigos de ourivesaria e joalheria
21.4.1 Lapidação de pedras preciosas e semipreciosas
21.4.2 Artigos de ourivesaria e joalharia
21.5 Instrumentos de música e gravação de discos musicais
21.5.1 Instrumentos de música
21.5.2 Gravação de discos musicais
21.6 Escovas, broxas, pincéis, vassouras, enxugadores e
espanadores
21.6.1 Escovas
21.6.2 Broxas e pincéis
21.6.3 Vassouras, enxugadores, espanadores e semelhantes
21.7 Material de escritório e escolar e artigos para fins
industriais e comerciais
21.7.1 Material de escritório
21.7.2 Material escolar
21.7.3 Artigos para fins industriais e comerciais
21.8 Brinquedos, artigos para esporte e recreação
21.8.1 Brinquedos
21.8.2 Artigos para esporte
21.8.3 Artigos para recreação
21.9 Outros artigos
21.9.1 Botões, fivelas e enfeites e outros artigos de
fantasia para modas (inclusive aviamentos para costura)
21.9.2 Artigos de toucador, flores e plumas artificiais
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