Download - Exercíciosfindosem31dedezembrode2016e2015 ... · normasubstituianormaanteriordearrendamentomercantil,IAS17/CPC06(R1)-Operações de Arrendamento Mercantil, einterpretações relacionadas,

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Relatório da AdministraçãoSenhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015. Colocamo-nos à sua disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários. A Administração

Energia dos Ventos IV S.A.CNPJ nº 15.320.903/0001-27

Balanços PatrimoniaisExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

Demonstrações do ResultadoExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Em milhares de reais)

Demonstrações do Resultado AbrangenteExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Em milhares de reais)

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

Notas explicativas às Demonstrações Contábeis(Em milhares de reais)

Demonstrações dos Fluxos de CaixaMétodo IndiretoExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Em milhares de reais)

1. INFORMAÇÕES GERAISA Energia dos Ventos IV S.A. (“Energia dos Ventos” ou “Companhia”), com sedena Rua Gomes de Carvalho, nº 1.996, 15º andar, Vila Olímpia, Município de SãoPaulo, EstadodeSãoPaulo, sociedadeporaçõesdecapital fechado, foi constituídaem 07 de março de 2012. A Companhia tem por objeto social a implantação,operação, manutenção e exploração das instalações de geração eólica, e seusistema de transmissão, associada às demais obras complementares, conformedescrito no Edital de Leilão nº 07/2011 - ANEEL. A Companhia foi autorizada pelaPortaria 442de 24de julho de2012 aestabelecer-se como Produtor Independentede Energia Elétrica, mediante a implantação e exploração da Central GeradoraEólica denominada EOL Pitombeira, constituída de quinze unidades geradoras de1.800 kW, totalizando 27.000 kW de capacidade instalada e 13.900 kW médiosde garantia física de energia, localizada no Município de Aracati, Estado do Ceará.Em 06 janeiro de 2015 a Companhia protocolou na ANEEL a solicitação dealteração de característica técnica passando a ter treze Unidades Geradoras de2.100 kW, totalizando 27.300kW de capacidade instalada e 14.809 kW médiosde garantia física. A ANEEL anuiu a solicitação através da Resolução Autorizativanº 5.650, de 23 de fevereiro de 2016. Vinculada à autorização dada a Companhiacomo Produtora Independente de Energia Elétrica, foram pactuados Contratos deComercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (“CCEAR”) comdiversas concessionárias de distribuição que participaram do Leilão nº 07/11, queteveporobjetivoaContrataçãodeEnergiaprovenientedenovosempreendimentosde geração, a partir de fonte hidrelétrica, eólica e termelétrica a biomassa ou a gásnatural em ciclo combinado (A-5/2011), no Ambiente de Contratação Regulada(ACR), promovido pela ANEEL. Os CCEARs possuem vigência durante o períodode 01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2035 e são ajustados anualmentepelo IPCA. A Companhia é controlada diretamente pela Windepar Holding S.A.(“Windepar”). Autorização da ANEEL para início das operações comerciais:Através do Despacho nº 690 de 21 de março de 2016 da ANEEL, a EOL Pitombeirafoi liberada como apta à operação comercial a partir de 02 de março de 2016.Implantação da linha de transmissão: Em virtude do processo de caducidadeda concessão outorgada à SPE BR Transmissora Cearense de Energia Ltda.,responsável pela construção e implantação da Instalação de Transmissão deInteresse Restrito para Conexão Compartilhada de Centrais de Geração - ICGSubestação Aracati III, em 26 de julho de 2016 a ANEEL publicou o Despacho nº1987 que estabelece I) a interrupção da implantação das instalações de interesserestrito em 138 kV da EOL Pitombeira; II) aprova a alteração do ponto de conexãoda EOL Pitombeira para a Subestação Russas II, em 230 kV; III) determina que aEOL Pitombeira e as EOL Goiabeira, EOL Ubatuba, EOL Santa Catarina e EOLVentos de Horizonte implantem em conjunto a linha de transmissão de interesserestrito em 230 kV para conexão das CGEs - Centrais de Geradoras Eólicas naSubestação Russas II, em até 24 meses, contados da publicação do referidoDespacho. Por esta razão, a Companhia está desobrigada da entrega de energiaprevista nos CCEARs até que a linha de transmissão seja finalizada. BuscandocompensaraEOLPitombeiraeasdemaisempresascitadasacimapelo investimentoadicional necessário não previsto inicialmente, a ANEEL aprovou desconto naTarifa de Uso do Sistema de Transmissão - TUST em favor de todas as CentraisGeradoras no valor de R$ 2.968 (corrigido anualmente pelo IPCA com data dereferência Abril/2016) até o prazo de 31 de dezembro de 2035. A autorização deexploração da Geração Eólica vigorará pelo prazo de trinta e cinco anos, a contarda data da sua publicação (até julho de 2047).

2. BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃODAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

ADiretoriadaCompanhiaautorizouaconclusãodaelaboraçãodasDemonstraçõesContábeis em 01 de março de 2017. 2.1 Declaração de conformidade:As Demonstrações Contábeis da Companhia, para os exercícios findos em 31 dedezembro de 2016 e 2015, foram preparadas de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil e adotou os pronunciamentos, interpretações e orientações doórgão regulador - ANEEL. 2.2 Base de preparação e apresentação: Asdemonstrações contábeis foram preparadas utilizando o custo histórico comobase de valor, exceto pela valorização de certos ativos e passivos comoinstrumentos financeiros, os quais são mensurados pelo valor justo. 2.3 Moedafuncional e de apresentação: As demonstrações contábeis foram preparadas eestão apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia.A moeda funcional foi determinada em função do ambiente econômico primáriode suas operações. 2.4 Uso de estimativas e julgamentos: A preparação dasdemonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasilexige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetama aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos,receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões comrelação aestimativas contábeis são reconhecidasno período emqueas estimativassão revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. Não há informaçõessobre julgamentos críticos referente as políticas contábeis adotadas queapresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis.

3. SUMÁRIO DAS PRÁTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis descritas em detalhes abaixo foram aplicadas de maneiraconsistente para os exercícios apresentados nessas demonstrações contábeis.3.1Ativosfinanceiros-Reconhecimentoinicialemensuraçãosubsequente:Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, nocaso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, doscustos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativofinanceiro. 3.1.1 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixaincluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras, e sãoclassificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, sendoapresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentesganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado. 3.1.2 Contas areceber de clientes: A Companhia classifica os saldos de contas a receber declientescomoinstrumentosfinanceiros“recebíveis”.Recebíveissãorepresentadospor instrumentos financeiros não derivativos com recebimentos fixos, e que nãoestão cotados em um mercado ativo. Os recebíveis são reconhecidos inicialmentepelo seu valor justo e são ajustados posteriormente pelas amortizações doprincipal, por ajuste para redução ao seu provável valor de recuperação ou porcréditos de liquidação duvidosa. 3.1.3 Provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa: A provisão para créditos de liquidação duvidosa, quando aplicável,está constituída com base na estimativa das prováveis perdas que possam ocorrer na cobrança dos créditos. O critério utilizado pela administração daCompanhia é o de se efetuar análise individual sobre as contas julgadas de difícilrecebimento. Em 31 de dezembro de 2016 a administração avaliou não sernecessária a constituição de uma provisão para créditos de liquidação duvidosa.3.1.4 Provisão para redução ao provável valor de recuperação de outrosativos financeiros: Ativos financeiros são avaliados a cada data de balanço paraidentificação de eventual indicação de redução no seu valor de recuperação dosativos (impairment). Os ativos são considerados irrecuperáveis quando existemevidênciasdequeumoumaiseventostenhamocorridoapósoseureconhecimentoinicial e que tenham impactado o seu fluxo estimado de caixa futuro.3.1.5 Instrumentos financeiros derivativos: Não houve operações cominstrumentos financeiros derivativos durante os exercícios de 2016 e 2015,incluindo operações de hedge. 3.2 Provisão para redução ao provável valorderealizaçãodosativosdelongoprazo:Aadministraçãorevisaperiodicamenteo valor contábil líquido dos ativos de longo prazo com o objetivo de avaliar eventosou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, quepossam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Em 31 dedezembro de 2016 e 2015, a Companhia não identificou nenhum indicador,através de informações extraídas de fontes internas e externas, relacionado aperdas por redução ao provável valor de recuperação dos ativos de longo prazo.3.3 Provisões e passivos circulantes e não circulantes: Uma provisão éreconhecida no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigaçãolegal ou constituída como resultado de um evento passado, e é mais provável quenão, que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. Asprovisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do riscoenvolvido. Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelosvalores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável doscorrespondentes encargos, variações monetárias incorridas até a data do balançopatrimonial.3.4Passivos financeiros -Reconhecimento inicialemensuraçãosubsequente: Os passivos financeiros da Companhia são reconhecidosinicialmente pelo seu valor justo por meio do resultado e, no caso de empréstimose debêntures, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado.A Companhia não apresentou nenhum passivo financeiro a valor justo por meiodo resultado. Fornecedores, empréstimos e debêntures são classificados comoempréstimos e recebíveis. 3.5 Intrumentos financeiros - Apresentaçãolíquida: Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balançopatrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável decompensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação,ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 3.6 Imobilizado:O imobilizado está registrado pelo custo de aquisição e/ou construção mais juroscapitalizáveis, menos a depreciação acumulada. A depreciação é calculada combase na vida útil-econômica estimada dos bens, pelo método linear, por categoriade bem, nos termos da Resolução ANEEL nº 674/2015, limitada ao prazo deautorização. 3.7 Intangível: O ativo intangível está registrado pelo custo deaquisição deduzido da melhor estimativa de amortização. 3.8 Tributação:3.8.1 Impostos sobre as vendas: As receitas de vendas estão sujeitas aosseguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: • Programade Integração Social (PIS) 0,65%; e • Contribuição para Financiamento daSeguridade Social (COFINS) 3,00%. Esses tributos são calculados com base noregimedecaixaesãodeduzidosdasreceitasdevendas,asquaisestãoapresentadasna demonstração de resultado pelo seu valor líquido. 3.8.2 IRPJ e CSLL -correntes: O IRPJ e a CSLL da Companhia são calculados pelo regime do lucropresumido com base no regime de caixa. 3.9 Ajuste a valor presentede ativos e passivos: Os ativos e passivos monetários de longo prazo e os decurtoprazo,quandooefeitoéconsideradorelevanteemrelaçãoàsdemonstraçõescontábeis tomadas em conjunto, são ajustados pelo seu valor presente.

Nota 31/12/16 31/12/15Ativo circulante 8.767 508

Caixa e equivalentes de caixa 5 3.831 367Contas a receber de clientes 6 877 –Títulos e valores mobiliários 7 3.864 –Impostos a recuperar 148 141Outros ativos 47 –

Não circulante 157.491 151.849Imobilizado 8 157.364 151.752Intangível 9 127 97

Total do ativo 166.258 152.357

Nota 31/12/16 31/12/15Passivo circulante 8.143 105.092

Empréstimos e financiamentos 10 3.001 58.509Fornecedores 2.490 22.350Mútuo a pagar - partes relacionadas 11 – 14.330Salários, férias e encargos sociais 167 133Impostos e contribuições sociais a recolher 212 285Provisões de constituição de ativos 12 2.273 9.485

Não circulante 79.804 1.000Empréstimos e financiamentos 10 79.804 –Partes relacionadas 11 – 1.000

Patrimônio líquido 78.311 46.265Capital social 15 81.644 46.457Prejuízo acumulado (3.333) (192)

Passivo e patrimônio líquido 166.258 152.357

Nota 31/12/16 31/12/15Receita operacional líquida 16 14.042 –Custos operacionais 17 (10.042) –

Compra de energia elétrica (5.582) –Custos dos serviços prestados (1.014) –Depreciação e amortização 8 e 9 (3.446) –

Lucro bruto 4.000 –(Despesas) Receitas operacionais 17 (223) (38)

Administrativas e gerais (113) (38)Diretoria e conselho de administração (110) –

Lucro antes do resultado financeiro 3.777 (38)Despesas financeiras 18 (6.860) (12)Receitas financeiras 18 668 –

(6.192) (12)Prejuízo antes do IRPJ e da CSLL (2.415) (50)

IRPJ e CSLL correntes 19 (726) –Prejuízo do exercício (3.141) (50)

31/12/16 31/12/15Prejuízo do exercício (3.141) (50)Outros resultados abrangentes – –Total do resultado abrangente do exercício (3.141) (50)

Fluxos de caixa das atividades operacionais Nota 31/12/16 31/12/15Prejuízo do exercício (3.141) (50)

Itens que não afetam caixa e equivalentes de caixaDepreciação e amortização 9 e 10 3.446 –Variações monetárias líquidas 10.278 7.575Receita de aplicações financeiras (140) –Despesa de IRPJ e CSLL 726 –

11.169 7.525(Aumento) redução no ativo (1.131) (64)

Contas a receber de clientes (877) –Impostos a recuperar (207) (64)Outros ativos circulantes (47) –

Aumento (redução) no passivo (28.378) 251Fornecedores (28.256) –Salários, férias e encargos sociais 34 1Impostos e contribuições sociais a recolher (156) 251Outros passivos circulantes – (1)

Impostos e contribuições pagos sobre o lucro (443) –Caixa líquido (aplicado nas) proveniente das

atividades operacionais (18.783) 7.712Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Resgate de investimentos 15 –Aplicações em investimentos (3.739) –Adições no imobilizado 8 (7.870) (97.195)Adições no intangível 9 (34) (97)

Caixalíquidoaplicadonasatividadesdeinvestimentos (11.628) (97.292)Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Integralização de capital – 27.857Empréstimos, financiamentos

e debêntures tomados 11 115.749 50.991Adiantamento para futuro aumento de capital -

partes relacionadas 34.187 –Amortização de principal e

pagamento de juros do financiamento 11 (101.731) (2.057)Mútuos concedidos - partes relacionadas (14.330) 12.830

Caixa líquido proveniente dasatividades de financiamentos 33.875 89.621

Aumento no caixa e equivalentes de caixa 3.464 41Demonstração do aumento no

caixa e equivalentes de caixaSaldo no início do exercício 5 367 326Saldo no final do exercício 5 3.831 367

Aumento no caixa e equivalentes de caixa 3.464 41

Nota Capital social Prejuízos acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2014 19.600 (142) 19.458Integralização de capital 15 26.857 – 26.857Prejuízo do exercício – (50) (50)Saldos em 31 de dezembro de 2015 46.457 (192) 46.265Integralização de capital 15 35.187 – 35.187Prejuízo do exercício – (3.141) (3.141)Saldos em 31 de dezembro de 2016 81.644 (3.333) 78.311

3.10 Dividendos: Os dividendos propostos a serem pagos e fundamentados emobrigações estatutárias são registrados no passivo circulante. O Estatuto Social daCompanhia estabelece que, no mínimo, 25% do lucro líquido do exercício sejadistribuído aos acionistas a título de dividendos. Desse modo, no encerramentodo exercício social e após as devidas destinações legais, a Companhia registra aprovisão equivalente a dividendo mínimo obrigatório. 3.11 Reconhecimento dareceita: 3.11.1 Receita de geração de energia elétrica: A Companhiareconhece a receita de venda de energia elétrica no resultado de acordo com asregras de mercado de energia elétrica, a qual estabelece a transferência dos riscose benefícios sobre a quantidade contratada de energia para o comprador.A apuração da energia entregue, conforme as bases contratadas ocorrem embases mensais. 3.11.2 Receita de juros: A receita de juros decorrente deinvestimento de curto prazo é calculada com base na aplicação da taxa de jurosefetiva, pelo prazo decorrido, sobre o valor do principal investido. A receita dejuros é incluída na rubrica receita financeira, na demonstração do resultado.

4. PRONUNCIAMENTOS NOVOS OU REVISADOS4.1 Novas normas, alterações e interpretações de normas: As alterações dasnormas existentes a seguir foram publicadas e serão obrigatórias para períodoscontábeis subsequentes, ou seja, a partir de 1º de janeiro de 2018. O Comitê dePronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil oualteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS.Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades quedivulgam as suas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil. Norma - Vigência - Principais pontos introduzidos pelanorma - Impactos da adoção: IFRS 9 - Instrumentos Financeiros - 1º de janeirode 2018 - A principal alteração refere-se aos casos onde o valor justo dos passivosfinanceiros calculado deve ser segregado de forma que a parte relativa ao valorjusto correspondente ao risco de crédito da própria entidade seja reconhecida em“Outros resultados abrangentes” e não no resultado do período; IFRS 15 - Receitade contratos com clientes 1º de janeiro de 2018 - Essa nova norma traz osprincípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita equando ela deverá ser reconhecida; IFRS 16 - Leases - 1º de janeiro de 2019 - Essanorma substitui a norma anterior de arrendamento mercantil, IAS 17/CPC 06 (R1)- Operações de Arrendamento Mercantil, e interpretações relacionadas, eestabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação edivulgação de arrendamentos para ambas as partes de um contrato, ou seja, osclientes (arrendatários) e os fornecedores (arrendadores). Os arrendatários sãorequeridos a reconhecer um passivo de arrendamento refletindo futurospagamentos do arrendamento e um “direito de uso de um ativo” parapraticamente todos os contratos de arrendamento, com exceção de certosarrendamentos de curto prazo e contratos de ativos de baixo valor.Para os arrendadores, o tratamento contábil permanece praticamente o mesmo,

com a classificação dos arrendamentos como arrendamentos operacionais ouarrendamentos financeiros, e a contabilização desses dois tipos de contratos dearrendamento de forma diferente. A Administração da Companhia iniciou umaavaliaçãopreliminareentendequeaaplicaçãodospronunciamentosmencionadosa serem adotados nas suas demonstrações financeiras nas datas exigidaspode ter algum efeito sobre os saldos reportados anteriormente. No entanto,não é possível fornecer estimativa razoável desse efeito até que seja efetuadarevisão detalhada à época da efetiva adoção.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA31/12/16 31/12/15

Caixa e equivalentes de caixa: 3.831 367Numerário disponível 1.137 –Aplicações financeiras 2.694 367As aplicações financeiras são de liquidez imediata, sem carência e foramremuneradas, em média, de 87,5% do CDI em 31 de dezembro de 2016.Em 31 de dezembro de 2015 as aplicações financeiras eram remuneradas,em média, 85% do CDI.

6. CONTAS A RECEBER31/12/16 31/12/15

Circulante 877 –Suprimento de energia elétrica 877 –

7. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS - ATIVO CIRCULANTE31/12/16 31/12/15

Não circulante 3.864 –Títulos e valores mobiliários 3.864 –saldo da conta refere-se às garantias exigidas pelo contrato de financiamento deabertura de crédito número 15.2.077.8.1 celebrado entre a Companhia e o BancoNacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, que estabelece que aCompanhia deve constituir uma conta bancária reserva, movimentadaexclusivamente para pagamentos decorrentes deste contrato no caso deinsuficiência de saldo de recursos na conta centralizadora no período de curtoprazo. Os recursos mencionado acima foram remunerados, em média de 75% a80% do CDI em 31 de dezembro de 2016.

8. IMOBILIZADOAs imobilizações em curso referem-se aos gastos no projeto do parque eólico,proveniente do Leilão nº 07/2011 - ANEEL. Dentre os investimentos incorridos,estão valores para a compra de aerogeradores, obras civis e gastos diversosincorridos com a construção do parque eólico.

A Diretoria Contadora: Patrícia Nalini Savio Ferreira - CRC 1SP237063/O-2

Em serviço

Taxa médiaanual de

depreciação 31/12/14 Adições

Transfe-rência en-tre contas

Reclassifica-ção para ati-

vo intangível 31/12/15 Adições

Transferên-cia devidounitização

Transferên-cia para

intangível 31/12/16Terrenos – – – – – – 2.550 – 2.550Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 3% – – – – – – 798 – 798Máquinas e Equipamentos 5% – – – – – – 137.923 – 137.923Software 20% – – – – – – 33 (33) –Em curso –Terrenos 2.550 – – – 2.550 – (2.550) – –Edificações, Obras Civis e Benfeitorias – – – – 2 – – 2Máquinas e Equipamentos 281 30.813 67.280 – 98.374 2.622 (100.996) – –Móveis e Utensílios 11 3 13 – 27 2 (29) – –A Ratear ¹ 2.909 26.997 2.200 – 32.106 6.543 (37.932) – 717Juros Capitalizados ² – 5.852 – – 5.852 4.120 (9.972) – –Adiantamento a Fornecedor 16.810 58.666 (69.516) – 5.960 (1.309) (4.651) – –Sistema de Conexão e Transmissão 201 6.682 – – 6.883 (2.926) 14.859 – 18.816Software 21 – – (21) – – (33) 33 –Outros Intangíveis – – 23 (23) – – – – –Total do custo do imobilizado 22.783 129.013 – (44) 151.752 9.054 – – 160.806DepreciaçãoEdificações, Obras Civis e Benfeitorias – – – – – (18) – – (18)Máquinas e Equipamentos – – – – – (3.424) – – (3.424)Total da depreciação – – – – – (3.442) – – (3.442)Total do imobilizado líquido 22.783 129.013 – (44) 151.752 5.612 – – 157.364(1) Imobilizado em curso - a ratear: foram registrados os custos realizados em benefício da obra, como um todo, que não eram passíveis de alocação direta ao custodo respectivo bem e direito. Estes gastos, ao final da construção, foram rateados e alocados ao ativo imobilizado em serviço, segundo critérios de unitização, conformeorientação do Manual de Controle Patrimonial da ANEEL. (2) Juros capitalizados: a Companhia agregou, durante a implantação do empreendimento, mensalmente,ao custo de construção do ativo imobilizado em curso, os juros incorridos sobre empréstimos, financiamentos e debêntures. As taxas de juros aplicáveis para essesempréstimos estão demonstradas na Nota 10 (Empréstimos e financiamentos, e debêntures e encargos de dívida).

9. INTANGÍVEL

Em serviçoTaxa média anual

de amortização 31/12/14 AdiçõesReclassificação doativo imobilizado 31/12/15 Adições

Transferênciado Imobilizado 31/12/16

Software 20% – – – – – 33 33Em cursoSoftware – 12 21 33 – (33) –Outros intangíveis – 41 23 64 34 – 98Total do custo do intangível – 53 44 97 34 – 131AmortizaçãoSoftware – – – – (4) – (4)Total da amortização – – – – (4) – (4)Total do intangível líquido – 53 44 97 30 – 127

10. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS, DEBÊNTURES E ENCARGOS DE DÍVIDASInstituições financeiras/

credoresCirculante Não circulante - Principal

Vencimento (% a.a.) Taxa efetiva Encargos Principal 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15BNDES 15/10/2032 TJLP+2,18% 271 2.730 3.001 – 79.804 –Pentágono S/A 16/04/2016 110% da variação acumulada da taxa DI – – – 33.062 – –Pentágono S/A 15/05/2016 110% da variação acumulada da taxa DI – – – 25.447 – –

271 2.730 3.001 58.509 79.804 –

Em 31 de dezembro de 2014, o capital social, subscrito e integralizado era deR$ 19.600, e estava representado por 19.600.000 ações ordinárias, sem valornominal. Em reunião do Conselho de Administração realizada em 30 de novembrode 2015, foi aprovado aumento de capital social no montante de R$ 46.457,mediante a emissão de 26.857.207 novas ações ao preço unitário de R$ 1,00 por açãoordinária. Em 11 de fevereiro de 2016 a Companhia Alupar Investimentos S.A.transfere por cessão suas 46.452.562 ações ordinárias a preço unitário de R$ 1,00 àWindepar Holding S.A. Em 30 de março de 2016 a Companhia Central EólicaPitombeira Ltda. transfere por venda suas 4.645 ações ordinárias a preço unitário deR$ 1,00 à Windepar Holding S.A. Em 04 de abril de 2016 a Windepar Holding S.A.transfere por meio de cessão 1 ação ordinária à AF Energia S.A. Em reunião doConselho de Administração realizada em 03 de junho de 2016, foi aprovado aumentode capital social oriundo da conversão de Adiantamento para Futuro Aumento deCapital no montante de R$ 13.461, mediante a emissão de 13.460.936 novas açõesaopreçounitáriodeR$1,00poraçãoordinária, totalmente subscritas e integralizadasneste ato pela Windepar Holding S.A. Em reunião do Conselho de Administraçãorealizada em 30 de dezembro de 2016, foi aprovado aumento de capital socialoriundo da conversão de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital nomontante de R$ 21.726, mediante a emissão de 21.725.870 novas ações ao preçounitário de R$ 1,00 por ação ordinária, totalmente subscritas e integralizadas nesteato pela Windepar Holding S.A. Reserva de Lucros: a. Reserva legal: 5% do lucrolíquido anual apurado nos seus livros societários até que essa reserva seja equivalentea 20% do capital integralizado. b. Lucros retidos: Os lucros remanescentes sãomantidos na conta de reserva à disposição da Assembleia, para sua destinação.

16. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA31/12/16 31/12/15

Receita Bruta 14.540 –Suprimento de energia e Ajuste positivo CCEE 14.540 –Deduções (498) –PIS - Programa de integração social (89) –COFINS (409) –Receita operacional líquida 14.042 –

17. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS31/12/16 31/12/15

Custos Despesas Custos DespesasCustos não gerenciáveis (4) – – –

Doações, contribuições e subvenções (4) – – –Custos gerenciáveis (6.592) (223) – (38)

Parte relacionada (5.582) – – –Seguros (19) – – –Aluguéis (64) (48) – –Pessoal (204) – – –Diretoria e conselho de administração – (110) – –Material (38) – – –Serviços de Terceiros (660) (47) – (38)Outros (25) (18) – –Depreciação e amortização (3.446) – – –

(3.446) – – –(10.042) (223) – (38)

Os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEARsestabelecem obrigatoriedade de venda de energia a partir de 01 de janeiro de2016, tendo em vista que a Companhia foi liberada como apta à operaçãocomercial apenas em 02 de março de 2016, a Companhia necessitou arcar comcustos de compra de energia elétrica para revenda para cumprir as cláusulasestabelecidas em contrato de venda de energia.

18. RESULTADO FINANCEIRO31/12/16 31/12/15

Receitas Financeiras 668 –Receita de aplicações financeiras 668 –Outros – –Despesas Financeiras (6.860) (12)Encargos sobre empréstimos e financiamentos (6.158) –Outros (702) (12)Total Líquido (6.192) (12)

19. IRPJ E CSLL CORRENTES31/12/16 31/12/15IRPJ CSLL IRPJ CSLL

Recebimento Clientes e Ajuste positivo CCEE 13.638 13.638 – –13.638 13.638 – –

Alíquota de presunção de lucro 8% 12% 8% 12%1.091 1.637 – –

Receita financeira 975 975 – –2.066 2.612 – –

Alíquota 15% 9% 15% 9%Alíquota de Adicional IRPJ (Exceder R$ 240/ano) 10% – 10% –

492 235 – –Outros (1) – – –Total dos tributos correntes 491 235 – –

20. INSTRUMENTOS FINANCEIROSA Companhia mantém operações com instrumentos financeiros, cujos limites deexposição aos riscos de crédito são aprovados e revisados periodicamente pelaAdministração. Os valores contábeis dos instrumentos financeiros, ativos epassivos, quando comparados com os valores que poderiam ser obtidos na suanegociação em um mercado ativo ou, na ausência deste, com valor presentelíquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, aproximam-sesubstancialmente de seus correspondentes valores de mercado. 20.1 Valor justoe classificação dos instrumentos financeiros: As metodologias utilizadas pelaCompanhia para a divulgação do valor justo foram as seguintes: Caixa eequivalentes de caixa, fornecedores, empréstimos, debêntures e encargos dedívidas se aproximam do seu respectivo valor contábil. Não houve reclassificaçãode categoria de instrumentos financeiros nos exercícios findos em 31 de dezembrode 2016 e 2015. 20.2 Hierarquia do valor justo: A Companhia usa a seguintehierarquia para determinar e divulgar o valor justo de instrumentos financeiros pelatécnica de avaliação: • Nível I - preços cotados nos mercados ativos para ativos epassivos idênticos; • Nível II - outras técnicas para as quais todos os dados quetenham efeito significativo sobre o valor justo registrado sejam observáveis, diretaou indiretamente, e • Nível III - técnicas que usam dados que tenham efeitosignificativo no valor justo registrado que não sejam baseados em dadosobserváveis no mercado. Não houve reclassificação de categoria de instrumentosfinanceirosnoexercíciofindoem31dedezembrode2016,nãohouvetransferênciaentre avaliações de valor justo nível I e nível II, e nem transferência entre avaliaçõesde valor justo nível III e nível II. Em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de2015 a Companhia classificou como nível I os saldos de caixa e equivalentes decaixa e como Nível II os títulos e valores mobiliários, contas a receber de clientes,fornecedores e empréstimos e financiamento. 20.3 Riscos resultantes deinstrumentos financeiros: A Companhia possui os seguintes riscos associadosaos seusnegócios:Riscodecrédito:Oriscodecrédito compreendeapossibilidadeda Companhia não realizar seus direitos alocados em caixa, equivalentes de caixae investimentos de curto prazo. A administração desses ativos financeiros éefetuada por meio de estratégias operacionais e conceitos internos visandoassegurar liquidez, segurança e rentabilidade. Risco de taxas de juros: Decorreda possibilidade da Companhia sofrer ganhos ou perdas decorrentes de oscilaçõesde taxas de juros incidentes sobre os seus ativos e passivos financeiros. Visando àmitigação desse tipo de risco, a Companhia busca diversificar a captação derecursos em termos de taxas prefixadas ou pós-fixadas. Risco de regulação: Asatividades da Companhia, assim como de seus concorrentes são regulamentadase fiscalizadas pela ANEEL. Qualquer alteração no ambiente regulatório poderáexercer impacto sobre as atividades da Companhia. Risco da escassez de vento:Esse risco decorre da possibilidade de falta de vento ocasionada por fatoresnaturais, o qual é minimizado em função das “jazidas de vento” do Brasil estarementre as melhores do mundo, pois, além de contar com alta velocidade, os ventossão considerados bem estáveis, bem diferente de certas regiões da Ásia e dosEstados Unidos, sujeitas a ciclones, tufões e outras turbulências. Risco de taxasde câmbio: A Companhia não tem operações em moeda estrangeira. Risco deliquidez: Tão importante quanto a qualidade da geração de caixa operacional donegócio é a administração do risco de liquidez, com um conjunto de metodologias,procedimentos e instrumentos coerentes com a complexidade do negócio eaplicados no controle permanente dos processos financeiros, a fim de se garantiro adequado gerenciamento dos riscos.

21. EVENTOS SUBSEQUENTESEm 15 e 23 de fevereiro de 2017 a Windepar Holding S.A., aportou a título deadiantamento para futuro aumento de capital para a Companhia os valores deR$ 200 e R$ 60, respectivamente, totalizando o valor de R$ 260.

Recursos captados com emissão de debêntures: Nas datas de 16 de outubrode 2014 e 15 de julho de 2015 foram efetuadas a primeira e a segunda emissõesde debêntures na importância de R$ 28.260 (2.826 duas mil, oitocentas e vinteseis debêntures simples não conversíveis em ações com valor unitário de R$ 10) eR$ 24.000 (2.400 duas mil e quatrocentas debêntures simples não conversíveisem ações com valor unitário de R$ 10), respectivamente. A primeira emissão, comvencimento em 16 de abril de 2016, e a segunda, com vencimento em 15 de maiode 2016, foram liquidadas em 12 de abril de 2016. Estes contratos nãoestabeleceram condições restritivas. Em continuidade à estrutura financeira daCompanhia foi realizada a quitação das debêntures mencionadas acima ecaptação dos recursos oriundos do BNDES. Recursos do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social - BNDES: Em 07 de março de 2016 aCompanhia, em conjunto com suas coligadas Energia dos Ventos I S.A., Energiados Ventos II S.A., Energia dos Ventos III S.A., Energia dos Ventos X S.A. econtroladora Windepar Holding S.A., celebrou com Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social - BNDES contrato de financiamento deabertura de crédito número 15.2.077.8.1, cujo montante original financiado,para a Energia dos Ventos I S.A., é de R$ 81.041, com o objetivo de alongamentoda dívida. O contrato de longo prazo, tem encargos que podem ser sumarizadosda seguinte forma: 2,18% ao ano + TJLP, sendo que a primeira amortizaçãoiniciou-se em 15 de novembro de 2016 e a última será em 15 de outubro de 2032.Foram liberados R$ 79.605 até 31 de dezembro de 2016. Os juros incorridos docontrato de financiamento foram incorporados ao principal trimestralmente, nosdias 15 dos meses de abril, julho e outubro, sendo que no exercício de 2016 foramincorporados ao principal importância de R$ 3.014. O contrato com BNDESestabelece apuração anual de cláusula restritiva, a qual institui que a Companhiadeverá manter, durante todo o período de amortização do contrato, a condiçãode manter Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) Consolidado, nomínimo, igual ou superior a 1,30, devendo a apuração do ICSD Consolidadoocorrer anualmente a partir do exercício fiscal de 2017. As parcelas relativas aofinanciamento (principal mais encargos) atualmente classificadas no passivo nãocirculante tem os seguintes vencimentos:2018 2019 2020 2021 2022 Após 2022 Dívida Total2.730 2.730 2.730 2.730 2.730 66.154 79.804

11. FORNECEDORES31/12/16 31/12/15

Materiais e Serviços 2.490 22.3502.490 22.350

12. PROVISÕES PARA CONSTITUIÇÃO DE ATIVOSNatureza 31/12/15 Realizações Estornos Adições 31/12/16Civil Implantação

do Parque 1.492 (1) (1.492) 15 14Desenvolvimento 850 (112) (850) 1.060 948Fundiário 326 – (326) – –Linha de Transmissão 513 (342) (513) 1.118 776Meio Ambiente 236 (150) (236) 238 88Projetos 122 (13) (122) 18 5Subestação 5.880 (364) (10.311) 5.053 258Outros 66 (88) (66) 272 184Total 9.485 (1.070) (13.916) 7.774 2.273As provisões para constituição de ativo são decorrentes dos custos do ativoimobilizado referentes a sua fase de implantação reconhecidas contabilmente, asquais ainda não houveram desembolso financeiro, os mesmos serãodesembolsados financeiramente de acordo com o cronograma, de acordo com aevolução desses eventos essas provisões serão substituídas pelo faturamento defornecedores, sendo a sua contrapartida registrada no ativo imobilizado.

13. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIASNão existem processos judiciais, administrativos ou arbitrais que, individualmentee na avaliação da administração da Companhia, sejam consideradosrelevantes para o negócio.

14. PARTES RELACIONADAS14.1 Transações com partes relacionadas: Os contratos que possam vir a sercelebrados com partes relacionadas, necessariamente são atendidos os preços econdições usuais de mercado, bem como será avaliada a necessidade de pedidode anuência prévia à ANEEL, nos termos da Resolução Normativa nº 699, de 26de janeiro de 2016.Natureza da

Operação Taxas Parte Relacionada 31/12/16 31/12/15

Mútuo a pagar120% do CDI

a.a. Energia dos Ventos I S/A – 2.000

Mútuo a pagar120% do CDI

a.a. Energia dos Ventos II S/A – 1.500

Mútuo a pagar120% do CDI

a.a. Energia dos Ventos III S/A – 4.800

Mútuo a pagar120% do CDI

a.a. Energia dos Ventos X S/A – 6.030AFAC – Alupar Investimento S/A – 1.000Compra de energia (resultado) – Ferreira Gomes Energia S/A (5.582) –Todos os contratos de mútuos foram quitados no primeiro semestre de 2016.14.2 Garantias: Empresa Garantidora - Data da Autorização - ÓrgãoAutorizador - Contrato - Garantia - Início do Contrato - Encerramento doContrato - Valor do Contrato - Saldo devedor do contrato em 31/12/16:Alupar/Windepar - 14/12/2015 - Conselho de Administração - Contrato deFinanciamento - BNDES - nº 15.2.0778.1 - Prestação de garantias - Alupar: fiançacorporativa, penhor de ações, cessão fiduciária, direitos creditórios dos CCEARs,dos CCVEs (3,2 MW médios), outros contratos de CVEE no ACL/ ACR, direitos dereceitas oriundos do projeto, direitos da Conta Centralizadora, Conta Reserva doserviço da Dívida, do Contrato de O&M e da Conta Reserva Especial. - Windepar:Direitos da Conta Reserva Especial da Holding e dos contratos de mútuos e fiançacorporativa - 11/02/2016 - 15/10/2032 - 81.041 - 82.805. 14.3 Remuneraçãoda alta administração: De acordo com o estatuto social da Companhia, caberáao Conselho de Administração a distribuição da remuneração global fixada aserem pagos aos membros da diretoria e Conselho de Administração daCompanhia. 31/12/16 31/12/15Benefícios de curto prazo (a) 108 100Remuneração do conselho 2 12Total 110 112(a) Compostos por ordenados, salários e benefícios não monetários (tais comoassistência médica, moradia, automóveis e bens ou serviços gratuitos ousubsidiados).

15. PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social: O capital subscrito e integralizado é de R$ 81.644 dividido em81.644.013 ações ordinárias, conforme segue:

31/12/16 31/12/15Ordinárias Ordinárias

Acionistas Quantidade % Quantidade %Windepar Holding S.A. 81.644.012 99,99 – –AF Energia S.A. 1 0,01 – –Alupar Investimento S.A. – – 46.452.562 99,99Central Eólica Pitombeira – – 4.645 0,01Total das ações 81.644.013 100,00 46.457.207 100,00

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações ContábeisAos Acionistas e Diretores da Energia dos Ventos IV S.A. - São Paulo - SP.Opinião: Examinamos as demonstrações contábeis da Energia dos Ventos IV S.A.(“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembrode 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente,das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findonessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo aspolíticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossaopinião,asdemonstraçõescontábeisacimareferidasapresentamadequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Energia dosVentos IV S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações eos seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzidade acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossasresponsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção aseguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstraçõescontábeis”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com osprincípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contadore nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, ecumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração pelas

demonstrações contábeis: A administração é responsável pela elaboração eadequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou comonecessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres dedistorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Naelaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pelaavaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando,quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacionale o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a nãoser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações,ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento dasoperações. Os responsáveis pela administração da Companhia são aqueles comresponsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstraçõescontábeis.Responsabilidadesdoauditorpelaauditoria dasdemonstraçõescontábeis: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que asdemonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorçãorelevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatóriode auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível desegurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com asnormas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuaisdistorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude

ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto,possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicasdos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Comoparte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionaisde auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismoprofissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos osriscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentementese causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos deauditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoriaapropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecçãode distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro,já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio,falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemosentendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmosprocedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com oobjetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos daCompanhia. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e arazoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pelaadministração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, dabase contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoriaobtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que

possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidadeoperacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante,devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivasdivulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossaopinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estãofundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais semanter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, aestrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações ese as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e oseventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, doalcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas deauditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internosque identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 01 de março de 2017

KPMG Auditores Independentes José Luiz Ribeiro de CarvalhoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP141128/O-2