Livro do Professor
Estudandocom a BíBLiaEstudandocom a BíBLia
Barueri, SP
distribuição gratuita para professores cadastrados no site da sBB. Reprodução permitida exclusivamente para fins didáticos/pedagógicos. Proibido qualquer tipo de comercialização. Estudando com a BíBLia
Livro 5Vida de Jesus
tEmao tema do Livro 5 é “Vida de Jesus”. o livro enfoca a vida de Jesus e os acontecimentos narrados pelos Evangelhos
que são considerados como milagres. a vida de Jesus é uma das biografias mais impressionantes de toda a história da humanidade. Em todo o mundo, Jesus é reconhecido como uma pessoa muito especial. os cristãos o reconhecem como verdadeiro homem e verdadeiro deus.
contEÚdo 1. Profecias a respeito de Jesus — Gênesis 3.14-19; 12.1-9 2. a Páscoa — Êxodo 12.1-40 3. o nascimento de Jesus — Lucas 2.1-7 4. do Egito para nazaré — mateus 2.13-23; Lucas 2.40 5. Jesus no templo — Lucas 2.41-52 6. a tentação de Jesus — Lucas 4.1-15 7. Jesus vai a um casamento — João 2.1-11 8. Jesus purifica o templo — João 2.13-22 9. Jesus dá a água da vida — João 4.4-26 10. Jesus cura um paralítico — Lucas 5.17-26 11. Jesus e a tempestade — marcos 4.35-41 12. o homem dominado por um espírito mau — marcos 5.1-20 13. Jesus descansa e depois ensina uma multidão — marcos 6.30-34 14. Jesus anda em cima da água — marcos 6.45-50 15. o cego de Betsaida — marcos 8.22-26 16. Jesus, moisés e Elias — Lucas 9.28-36 17. Jesus cura dez leprosos — Lucas 17.11-19 18. Jesus e a mulher adúltera — João 8.1-11 19. Lázaro vive — João 11.1-44 20. Jesus e as crianças — marcos 10.13-16 21. Jesus entra em Jerusalém e lamenta por ela — Lucas 19.28-44 22. o jantar da Páscoa. Quem é o maior? — Lucas 22.7-14,24-30 23. Jesus lava os pés dos discípulos — João 13.1-17 24. Jesus é preso — João 18.12-24 25. Jesus é condenado à morte — João 19.1-16 26. a crucificação e a morte de Jesus — Lucas 23.26-44; João 19.25-30; mateus 27.51-54 27. o sepultamento de Jesus e a guarda do túmulo — João 19.31-34; mateus 27.57-66 28. o túmulo vazio — mateus 28.1-10
oBJEtiVos GERais• conhecer os principais fatos da vida de Jesus como narrados nos Evangelhos.• alegrar-se com a notícia de que Jesus quer o bem físico e espiritual das pessoas.• seguir o exemplo de Jesus ajudando todas as pessoas.
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Lia Lição 1 - Profecias a respeito de Jesus
Gênesis 3.14-19; 12.1-9
1. objetivos• compreender que a desobediência dos primeiros seres humanos é a causa de todos os males.• identificar consequências da desobediência que se manifestam na atualidade.• Reconhecer que deus prometeu enviar o salvador e que cumpriu esta promessa.
2. compreensão dos textosa desobediência de adão e Eva trouxe sérias e numerosas consequências para o ser humano e para toda a terra.
a pior consequência para o ser humano é a morte e a condenação ao inferno (Gn 2.16-17; Ez 18.4; Rm 6.23).deus, porém, por sua iniciativa e movido por amor, procurou adão e Eva para anunciar a promessa de salvação.
Gênesis 3.15 é a primeira promessa da vinda do salvador. da descendência de Eva nasceria o messias. a promessa de deus foi que Jesus esmagaria a cabeça da cobra (satanás). satanás picou o calcanhar de Jesus (provocou tentações no deserto, instigou pessoas a machucarem Jesus e a tirarem a sua vida), mas Jesus foi vencedor, esmagando a cabeça da cobra. a prova definitiva da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o diabo é a sua ressurreição.
outra profecia a respeito de Jesus encontra-se em Gênesis 12.3b: “E por meio de você (abrão) todos os povos do mundo serão abençoados.” deus chamou abrão para sair de sua terra e ir para outro lugar que lhe seria mostrado. deus prometeu que, a partir de abrão, se formaria uma grande nação. dos descendentes de abrão nasceria cristo. E cristo é o salvador do mundo.
3. Principais ensinamentos• a desobediência de adão e Eva é a causa de todos os males porque o pecado passou para todos os seres
humanos.• deus prometeu enviar o salvador Jesus, que nasceu da descendência de Eva (Gn 3.15) e de abraão (Gn 12.3).
4. sugestões didáticas• Pedir para os alunos identificarem alguns males que os atingem. Pode-se solicitar que façam uma pesquisa
sobre problemas que acontecem no bairro ou na realidade próxima de cada um. depois, questionar aos alunos por que eles acham que há tantos males, se há promessas de soluções e quais eles conhecem, conduzindo para o texto.
• Propor que os alunos, organizados em grupos, confeccionem um painel nos seguintes moldes: no centro, escrever o versículo sugerido para memorização; ao redor, colar recortes de revistas e jornais que expressam sofrimentos e males presentes no mundo atual.
• Pedir que façam uma redação sobre as promessas de deus e a vida de cada um. Pode-se fazer a leitura de algumas e discutir as ideias.
5. Resolução das atividades1. a. a cobra se tornaria inimiga da mulher e seria destruída por seu descendente (Jesus, que viria salvar
o mundo). b. o homem e a mulher passariam por sofrimento e pela morte.
2. da descendência de abraão nasceria o salvador do mundo. Quem confia nas promessas de deus feitas a abraão, ou seja, no salvador enviado por deus, torna-se herdeiro dessas promessas.
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Lia Lição 2 - a Páscoa
Êxodo 12.1-40
1. objetivos• Relacionar a Páscoa do antigo testamento com Jesus cristo.• saber que Jesus libertou as pessoas do pecado e oferece vida eterna.
2. compreensão do textoFaraó fez o possível para segurar os israelitas, até que deus enviou a décima praga: a morte do filho mais velho.
Para os egípcios, isso representou castigo e morte; para os israelitas, bênção e libertação.Páscoa significa, nesta história, “passar sobre” — o destruidor passou sobre as casas dos israelitas marcadas
com sangue de cordeiro; e a vida deles foi conservada. Páscoa significa, então, proteção da morte, libertação da escravidão e nova vida.
os componentes da ceia da Páscoa têm estreita relação com Jesus cristo e prefiguravam a obra da salvação realizada por ele. o cordeiro sem defeito aponta para Jesus, o cordeiro santo (Jo 1.29; 1Pe 1.18-19); o sangue do cordeiro passado nos batentes das portas aponta para o sangue de Jesus derramado para o pagamento dos pecados da humanidade (1Jo 1.7) e a libertação da morte.
os israelitas foram instruídos a celebrar a Páscoa todos os anos (Êx 12.14) para recordarem que deus os libertou da escravidão e para fortalecerem a esperança na vinda do cordeiro de deus, Jesus. Jesus costumava reunir-se com os discípulos para a ceia da Páscoa. na última vez que ele o fez, instituiu uma nova ceia, a santa ceia (mt 26.14-30). depois disso, a antiga ceia da Páscoa não precisaria mais ser celebrada porque Jesus entregou-se à morte e ressuscitou. Hoje, a Páscoa é a comemoração da ressurreição de Jesus, que garante a nossa ressurreição. Páscoa é libertação, é vida.
3. Principais ensinamentos• deus libertou o povo israelita da escravidão do Egito. deus cuida do seu povo e não o abandona.• deus enviou Jesus cristo para libertar a humanidade do pecado, da morte e de satanás e reconciliá-la com
deus.• na Páscoa comemoramos a libertação dos nossos inimigos, pois nessa ocasião Jesus venceu todos eles com
a sua ressurreição.
4. sugestões didáticas• Propor um diálogo com os alunos a respeito da exploração de mão de obra infantil ou adulta ou outras
situações em que aparecem elementos de escravidão. selecionar notícias de revistas e jornais e ler com os alunos. Questionar como eles acham que pessoas escravizadas poderiam ser libertadas.
• usar materiais concretos feitos de sucatas para representar a Páscoa do antigo testamento (casas de egípcios e israelitas, personagens, tinta vermelha para representar sangue) e a libertação dos israelitas (construir um caminho, por exemplo) para auxiliar a contar a história. Propor que os alunos, em grupos, façam uma representação da história através de uma maquete.
• Propor que os alunos façam uma redação sobre o significado da Páscoa na vida deles. Fazer um debate entre eles, ouvindo as diferentes opiniões.
• confeccionar cartazes para memorização do versículo da lição. no primeiro, desenhar duas mãos com algemas abertas e escrever sobre o mesmo a referência bíblica do versículo. dividir o versículo em partes e escrever nos outros cartazes. Repetir o versículo, ocultando uma parte a cada repetição, até os alunos memorizarem.
5. Resolução das atividades1. Para marcar a casa onde moravam os israelitas e estas não serem atingidas pelo castigo destinado aos
egípcios.
2. através da fé em Jesus cristo, que morreu pelos nossos erros.
3. Resposta pessoal.
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Lia Lição 3 - o nascimento de Jesus
Lucas 2.1-7
1. objetivos• apreciar o grande amor de deus que, em Jesus, se fez humano e veio morar entre nós.• situar geograficamente o local do nascimento de cristo e a época em que aconteceu.• diferenciar o verdadeiro sentido do natal do sentido que a sociedade consumista tem pela festa.
2. compreensão do textochegou o tempo de deus cumprir suas promessas e enviar o salvador!na barriga de maria encontrava-se um bebê especial: bebê humano, por nascer de mãe humana, e divino, porque
foi concebido pelo Espírito santo. Jesus é homem-deus.o povo de maria e José era governado pelos romanos. na época, césar augusto era o imperador romano e
Quirino, o governador da síria. augusto publicou um decreto de recenseamento para todo o império, incluindo também a Palestina, que estava sob o seu domínio. segundo o decreto, as pessoas tinham de registrar-se na cidade onde seus antepassados haviam nascido. José era descendente do rei davi e davi tinha nascido em Belém, cerca de 1.000 anos antes do nascimento de Jesus. Por isso, José teve de ir a Belém. isto aconteceu por volta do ano 6-5 a.c. a distância entre Belém e Jerusalém era de 10 km, aproximadamente; e nazaré ficava a uns 130 km de Belém. a viagem deles de nazaré a Belém deve ter levado de quatro a cinco dias. o único local disponível para abrigar maria e José era uma estrebaria de animais (naquela época do ano, os animais eram mantidos fora das estrebarias dia e noite. isso também explica a guarda dos rebanhos pelos pastores quando lhes foi anunciado o nascimento de Jesus). E foi ali que Jesus nasceu. costumava-se enrolar os bebês recém-nascidos com faixas de pano. a data do nascimento de Jesus é desconhecida.
3. Principais ensinamentos• deus se fez humano para identificar-se com os seres humanos, tomar o seu lugar e salvá-los.• Jesus, sendo deus rico, se fez pobre por amor a nós, para que pela sua pobreza nos tornássemos ricos
(2co 8.9).
4. sugestões didáticas• discutir com os alunos sobre promessas e o cumprimento delas. Relacionar com a promessa feita por deus
e que agora estava sendo cumprida: o envio do salvador do mundo.• associar o tema ao estudo de Geografia, localizando no mapa as cidades de nazaré, Jerusalém e Belém.
também pode ser associado à matemática pelo cálculo de distâncias.• Propor que os alunos façam um cartaz destacando o verdadeiro sentido do natal e comparando com a festa
de natal voltada para o consumo. Fazer uma exposição e uma troca de ideias sobre o tema.• solicitar que os alunos entrevistem diversas pessoas, perguntando-lhes o que é natal para elas. discutir as
respostas ouvidas. Pode-se fazer um folheto explicando o verdadeiro sentido do natal para que os alunos entreguem para as pessoas depois da entrevista.
5. Resolução das atividades1.
2. Resposta pessoal.
3. o cumprimento da promessa de deus com o nascimento de Jesus, o salvador do mundo.
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Lia Lição 4 - do Egito para nazaré
mateus 2.13-23; Lucas 2.40
1. objetivos• identificar-se com alguns aspectos da infância de Jesus.• Reconhecer que nada pode impedir que deus realize os seus planos.• compreender que deus protege os seus filhos.
2. compreensão do textonão se sabe ao certo quanto tempo após o nascimento de Jesus a visita dos sábios ocorreu, mas pode ter sido
até dois anos (mt 2.16) depois. É provável que, naquela época, maria e José estivessem instalados com o menino Jesus em alguma casa em Belém.
Quando Herodes percebeu que havia sido enganado pelos visitantes do oriente, que não o avisaram onde estava o menino Jesus, ele ficou furioso e planejou matá-lo. como não sabia onde Jesus estava, Herodes mandou eliminar todos os meninos menores de dois anos, acreditando que, com isso, Jesus igualmente seria eliminado. Pode-se imaginar o medo que se instalou nas famílias, bem como a dor da perda de filhos tão cruelmente mortos por um governante assassino. o profeta Jeremias já havia se referido a este acontecimento (Jr 31.15).
deus, porém, está acima dos governantes e avisou José para fugir com sua família para o Egito. a vida de Jesus foi protegida e conservada. calcula-se que José, maria e Jesus tenham ficado cerca de dois anos no Egito. não se sabe onde se abrigaram ou com que se ocuparam. depois da morte de Herodes, voltaram para nazaré, por orientação divina. mas tiveram medo do filho de Herodes. deus outra vez encorajou José.
Jesus passou a maior parte de sua infância, adolescência e juventude em nazaré. semelhante a qualquer outra criança saudável, Jesus se desenvolveu fisicamente (aumentou na estatura, peso e força), cresceu em sabedoria (intelectual e espiritual) e era abençoado por deus (permaneceu santo).
3. Principais ensinamentos• deus realiza os seus propósitos de salvar, apesar dos impedimentos que homens querem colocar (Jó 5.12;
42.2; sl 33.10).• deus protegeu Jesus e o preparou para sua missão de ser o salvador da humanidade.
4. sugestões didáticas• conversar com a turma, perguntando o que Jesus faria se tivesse hoje 10 anos de idade e fosse vizinho deles.
Eles o convidariam para brincar? de que brincadeiras eles acham que Jesus iria gostar de participar? será que Jesus também correria o risco de ser atropelado na rua ou de ser assaltado?
• dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo discuta a questão: em que ocasiões deus me protegeu? solicitar que façam cartazes respondendo a questão.
• solicitar que os alunos façam uma redação imaginando como foi a infância de Jesus.
5. Resolução das atividades1. a. Belém
b. Jerusalém c. Egito d. nazaré
2. Resposta pessoal.
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Lia Lição 5 - Jesus no templo
Lucas 2.41-52
1. objetivos• saber que Jesus amava a palavra de deus e amava seus pais.• motivar os alunos para o estudo da palavra de deus.• incentivar os alunos a expressarem o seu amor aos pais através de uma ação concreta.
2. compreensão do textoaos três anos de idade, o menino judeu começava a receber instrução religiosa dos pais. aprendia orações e
passagens da Escritura (dt 6.6-7). aos seis anos, era enviado à escola da sinagoga, onde estudava a Palavra de deus (2tm 3.15-17) e aprendia a ler e escrever. certamente Jesus também recebeu esta formação. a partir dos 13 anos de idade, participava dos festivais em Jerusalém, sendo um deles a Páscoa, conforme a lei prescrevia (Êx 12.1-6; 23.25; dt 16.1-8). maria e José eram piedosos e costumavam participar da Festa da Páscoa.
Provavelmente no ano 6 ou 7 d.c., maria, José e Jesus foram de nazaré a Jerusalém (uma viagem de aproximadamente 120 km), onde ficava o templo. costumava-se viajar em caravanas. as mulheres iam com as crianças pequenas à frente, enquanto os homens iam atrás com os meninos maiores. Por causa disto, muitas vezes, os pais acabavam não se dando conta da falta de um menino de 12 anos de idade antes do anoitecer. “Eles pensavam que ele (Jesus) estivesse no grupo de pessoas que vinha voltando” (v. 44). Portanto, não se trata de um descuido de maria e José.
Jesus foi encontrado num dos pátios do templo (salas que rodeavam o santuário, onde se costumava ensinar). maria estabelece diálogo com Jesus e lhe dirige uma pergunta que contém reprovação (v. 48). a reação de Jesus (v. 49) não foi desrespeitosa. Ela indica que maria e José precisavam aprender a conviver com Jesus porque, sobretudo, ele também era Filho de deus, o Pai celeste. Esta é a primeira vez que se ouvem palavras ditas por Jesus, como também é a primeira vez que deus é chamado de “Pai” de Jesus. Ele estava consciente de sua missão no mundo. Ele foi obediente aos seus pais e estava comprometido com a vontade do Pai, sendo-lhe obediente até a morte de cruz (Fp 2.8).
Jesus revelou sabedoria admirável a todos no templo (v. 47) e continuou crescendo em sabedoria (v. 52), preparando-se para a sua missão.
Este episódio é um dos poucos que se conhece da vida do menino Jesus.
3. Principais ensinamentos• seguir o exemplo de Jesus de amor à palavra de deus, indo à igreja e procurando aprender mais sobre a
Palavra de deus.• deus espera que sejamos obedientes e tenhamos amor aos pais ou responsáveis.
4. sugestões didáticas• discutir com os alunos como podemos aprender mais sobre deus. Por que precisamos estudar mais a sua
Palavra?• Propor, após o estudo da história, que cada aluno escreva um bilhete aos seus pais ou ao responsável,
dizendo que fará uma tarefa (especificar qual) em casa como expressão de amor a eles.• Fazer a maquete de uma igreja ou outro local onde aprendemos sobre a Palavra de deus.• confeccionar uma Bíblia. Para isso, usar uma caixa do tipo de chocolate em pó ou maizena; fazer as capas
com papel cartão preto; as beiradas podem ser pintadas ou feitas com papel vermelho ou dourado. a caixa deve ser colada em todos os lados, para depois ser recortada em volta da “capa”, permitindo que o aluno use a caixa para guardar histórias, versículos ou atividades.
5. Resolução das atividades1. Ficando no templo junto com professores da Lei, ouvindo e fazendo perguntas a eles para aprender mais
sobre a Palavra de deus.
2. Voltando com eles quando estes foram buscá-lo.
3. Resposta pessoal.
4. Resposta pessoal.
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Lia Lição 6 - a tentação de Jesus
Lucas 4.1-15
1. objetivos• ser capaz de relacionar a tentação de Jesus com tentações pessoais.• Fortalecer a confiança em Jesus, o vencedor do diabo, sabendo onde buscar forças para viver de acordo
com a vontade de deus.
2. compreensão do textoo fato aqui narrado aconteceu depois do batismo de Jesus, por volta do ano 26 d.c. não se trata de provações
(dificuldades ou sofrimentos permitidos por deus que visam o bem), mas de tentações (propostas vindas do diabo com a intenção de fazer tropeçar, cair, pecar).
o deserto parece o lugar ideal para o diabo agir contra o Filho de deus porque ali há solidão, ausência de recursos e assistência, onde nada resta a não ser confiar no suprimento de deus. o diabo, esperto que é, ataca Jesus bem no início do seu ministério, na tentativa de derrotá-lo de saída.
o diabo desafiou a divindade de Jesus nas tentações, dizendo: “se você é Filho de deus...” e usando a Palavra de deus (v. 10) de maneira indevida. Jesus se defende e resiste às tentações, citando também a Palavra de deus. Jesus tinha poder para transformar pedra em pão (v. 4), mas não o fez porque a proposta veio de diabo. Ele não precisava receber poder e riqueza porque tudo é dele e, além do mais, somente cabe adorar ao senhor (vs. 6-8). Ele não teve necessidade da proteção dos anjos porque ele mesmo é deus todo-Poderoso, criador dos próprios anjos.
certamente houve muitas outras ocasiões em que o diabo tentou Jesus, antes e depois do episódio narrado aqui (v. 13).
3. Principais ensinamentos• Jesus derrotou o diabo por nós nas tentações e destruiu as suas obras (1Jo 3.8) na morte de cruz e ressurreição.
Jesus é vencedor sobre o diabo. a vitória de Jesus é nossa vitória. nas tentações, podemos contar com o poder e a vitória de Jesus.
• deus esteve com Jesus quando este foi tentado e ele está conosco, nos protegendo e dando forças.
4. sugestões didáticas• organizar, após o estudo da história, grupos para darem uma definição de tentação e citarem exemplos de
tentações. Posteriormente, cada grupo relata os seus resultados à classe. o professor fará os comentários necessários. Esteja preparado para responder a muitas perguntas que possam surgir, bem como a orientar alunos em conceitos desvirtuados sobre satanás e tentações.
• solicitar que façam um texto sobre como nós podemos vencer as tentações em nossa vida.• Fazer uma relação entre as situações em que Jesus foi tentado e como nós podemos ser tentados da mesma
maneira ainda hoje em dia.
5. Resolução das atividades1. a. Jesus ficou muitos dias sem comer e estava com fome. o diabo falou para que ele transformasse pedra
em pão, mas Jesus afirmou que nem só de pão vive o homem. b. o diabo falou para Jesus adorá-lo e em troca ele receberia muitas riquezas. Jesus respondeu que devemos amar só a deus. c. o diabo falou para Jesus usar o seu poder. se ele se jogasse de uma grande altura, poderia se salvar e provar o seu poder. Jesus respondeu afirmando que não devemos colocar deus à prova.
2. Resposta pessoal.
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Lia Lição 7 - Jesus vai a um casamento
João 2.1-11
1. objetivos• Reconhecer que a presença de Jesus traz bênçãos ao casamento.• compreender que Jesus se interessa pelas nossas necessidades diárias e usa o seu poder para atendê-las.
2. compreensão do textoJesus estava começando o seu ministério. Havia chamado os seus primeiros discípulos. maria, Jesus e seus discípulos
receberam convite para um casamento em caná (6 a 7 km de nazaré).Era costume da época fazer-se um cortejo de casamento no qual amigos do noivo traziam a noiva à casa dele.
depois disso, havia um jantar de casamento. Às vezes, a festa de casamento durava até sete dias (Jz 14.12).a afirmação de maria, “o vinho acabou” (v. 3), equivale a uma ordem. a resposta de Jesus à sua mãe (v. 4) não
é desrespeitosa, nem recrimina o pedido dela. Jesus sempre havia sido submisso à sua mãe. Por outro lado, Jesus indica a maria que em assuntos referentes à sua missão e obra, não cabe ao ser humano prescrever ao senhor o que fazer e quando intervir. E, pela afirmação de maria, parece que ela tinha certeza de que Jesus iria intervir e ajudar.
sobre cerimônias de purificação, ver marcos 7.3-4.Este foi o primeiro milagre de Jesus e tinha o propósito de revelar a sua natureza divina e de fazer com que os
discípulos cressem nele (v. 11).
3. Principais ensinamentos• a presença de Jesus santifica o casamento e o torna feliz e abençoado.• Jesus se interessa pelas necessidades diárias de nossa vida, como a bebida; ele tem poder de transformar
situações que nos parecem irreversíveis.• Jesus dá provas concretas de sua divindade através de um milagre para fortalecer a fé dos discípulos.
4. sugestões didáticas• comparar o casamento retratado aqui com casamentos da atualidade. Jesus costuma ser convidado para os
casamentos de nossos dias? Por quê? Pode-se pedir que os alunos façam uma entrevista com pessoas casadas, perguntando como Jesus esteve presente no seu casamento e como ele ainda está presente no seu lar.
• o assunto pode ser relacionado à matemática, propondo o cálculo da quantidade total de líquido que cabia nos seis potes. sugira o cálculo da média de conteúdo dos potes (80 + 120 ÷ 2 = 100). temos, então, 6 potes x 100 litros = 600 litros.
• Propor que os alunos façam um cartaz ou um mural, colocando coisas de que necessitamos em nosso dia a dia e que deus permite que tenhamos.
• dividir a turma em grupos e solicitar que cada grupo faça a dramatização da história.
5. Resolução das atividades1.
2. Resposta pessoal.
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Lia Lição 8 - Jesus purifica o templo
João 2.13-22
1. objetivos• conhecer a verdadeira finalidade do templo e da igreja.• nomear atitudes recomendáveis quando se adora a deus e se recebe a sua palavra no templo.
2. compreensão do textoalguns estudiosos pensam que a purificação do templo narrada aqui em João é a mesma narrada em mateus
21.12-13 (e paralelos de marcos e Lucas). não há certeza. É provável que sejam duas purificações diferentes. se este é o caso, então o fato relatado por João aconteceu por volta do ano 27 d. c. Jesus participou do casamento em caná da Galileia. de lá foi para cafarnaum, onde ficou alguns dias (Jo 2.12). neste texto, ele chegou a Jerusalém, centro religioso da época, para a festa da Páscoa dos judeus.
os vendedores e cambistas não se encontravam dentro do templo propriamente dito, mas sim em um dos pátios. Havia enormes pátios localizados em volta do templo, reservados aos estrangeiros. somente ali estes podiam adorar. não tinham permissão para entrar no templo.
a lei de moisés exigia que os judeus oferecessem sacrifícios de ovelhas, bois e pombos (Lv 1—3). Estes eram símbolos do salvador prometido, que iria derramar seu sangue pelos pecados. os mercados localizavam-se fora do templo, mas alguns vendedores, com a permissão das autoridades, se instalaram no pátio do templo. os cambistas trocavam o dinheiro estrangeiro por moeda local para pagar a taxa do templo (Êx 30.11-16). autoridades do templo usavam a religião como fonte de lucros e faziam do templo um lugar de negócios.
Jesus quis recuperar a verdadeira finalidade do templo e conduzir as pessoas ao arrependimento e culto verdadeiro. a ação de Jesus foi contestada pelos líderes judeus que não admitiam que Jesus era deus. Jesus respondeu apontando para sua morte e ressurreição (v. 19), que é prova definitiva de sua divindade e autoridade. ainda assim, os líderes judeus não entenderam Jesus nem aceitaram sua autoridade.
3. Principais ensinamentos• Jesus recuperou o verdadeiro sentido do templo.• a finalidade principal do templo é servir de local para ouvir a palavra de deus e adorá-lo.• o amor de Jesus, sua oferta de perdão e salvação que são oferecidos na palavra de deus deve ser a base da
mensagem anunciada nas igrejas atualmente.
4. sugestões didáticas• discutir com os alunos sobre a função da existência de igrejas.• Levar para a aula uma planta do templo de Jerusalém e explicar as suas principais partes. Fazer uma
comparação entre o templo e as igrejas atuais.• Fazer uma lista com a turma sobre maneiras de louvar deus. a partir dessa lista, solicitar que os alunos
escrevam algumas frases desenvolvendo as ideias citadas.
5. Resolução das atividades1. Pessoas fazendo comércio no templo de deus.
2. Ele mandou que se retirasse todo aquele comércio, purificando o templo.
3. Era uma profecia de sua morte e ressurreição depois de três dias.
4. “a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.” isaías 56.7
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Lia Lição 9 - Jesus dá a água da vida
João 4.4-26
1. objetivos• compreender que Jesus ama todas as pessoas indistintamente.• identificar formas ou práticas que discriminam pessoas na atualidade.• nomear algumas estratégias de testemunhar sua fé em Jesus.
2. compreensão do textode Jerusalém (onde purificou o templo), Jesus foi para a região da Judeia (Jo 3.22). dali voltou para a Galileia
e tinha de passar pela região de samaria, chegando à cidade de sicar (Jo 4.3-5). a viagem foi cansativa. Ele parou para descansar, ao meio-dia, perto do poço de Jacó. ali se deu o encontro com uma mulher samaritana. tanto Jesus quanto a mulher precisavam de água. até aqui, tudo parece natural para o nosso entendimento. Porém, é preciso observar que Jesus quebrou alguns costumes da época:
• a tarefa de tirar água normalmente era feita pela manhã e ao anoitecer. Porém, a mulher veio ao poço ao meio-dia;
• Jesus fala com uma mulher (os fariseus evitavam o contato com mulheres que não eram parentas);• Jesus era judeu; a mulher era samaritana. Havia rivalidade entre judeus e samaritanos. os samaritanos eram
descendentes de judeus que se misturaram com babilônios e árabes. os samaritanos negavam-se a adorar em Jerusalém e construíram seu próprio templo rival no monte Gerizim. Eles também esperavam pela vinda do messias, mas só aceitavam os cinco primeiros livros da Bíblia e o Livro de Josué. os judeus consideravam os samaritanos imundos. nenhum judeu tomaria água do mesmo copo utilizado por samaritanos;
• Jesus ensinou uma mulher, o que era altamente reprovado pelos fariseus; eles diziam que era melhor queimar a Lei de deus do que entregá-la a uma mulher.
Jesus provocou o encontro com a mulher e estabeleceu diálogo para anunciar o evangelho da água da vida. a samaritana reconheceu seu pecado de adultério (vs. 16-18). Jesus se revelou salvador à mulher, ela confiou nele como o messias (vs. 25-26), testemunhou às pessoas de sua cidade (vs. 28-29) e muitos creram em Jesus (vs. 39-42).
3. Principais ensinamentos• Jesus ama todo mundo de maneira igual (Jo 3.16) e deseja salvar todas as pessoas (1tm 2.3-4); Jesus revelou
o seu amor a uma mulher discriminada.• a água da vida se recebe pela fé. Jesus fez da samaritana uma crente e testemunha.
4. sugestões didáticas• dialogar com os alunos sobre a necessidade e utilidade da água. Ressaltar que na região de Jesus ela é muito
rara, o que aumenta o seu valor. a partir daí, pode-se introduzir a história.• solicitar que relacionem maneiras concretas de repartir a água da vida com outras pessoas. depois de
realizadas as tarefas, permita aos alunos que contem suas experiências.• Pedir que os alunos dramatizem a história, aproveitando os diálogos do texto. Enquanto alguns ensaiam,
outros podem preparar o cenário.
5. Resolução das atividades1. Resposta pessoal.
2. Há várias respostas possíveis. Por exemplo: “Quem crê em Jesus tem a salvação”; “Jesus dá a água da vida.”; “Jesus dá vida e paz”, etc.
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Lia Lição 10 - Jesus cura um paralítico
Lucas 5.17-26
1. objetivos• compreender que Jesus é o salvador dos pecados e que auxilia as pessoas nas doenças físicas.• Realizar uma tarefa de auxílio a pessoas necessitadas do evangelho e/ou de medicamentos, locomoção etc.
2. compreensão do textoo episódio se passou em cafarnaum, onde Jesus ficou várias vezes em uma casa para realizar o seu trabalho na
região (mc 2.1). as notícias de seus feitos já haviam se espalhado, e muita gente se reuniu em torno dele, inclusive “alguns fariseus e professores da Lei” (v. 17). os fariseus eram uma seita judaica. demonstravam muito esforço para cumprir a Lei e até queriam fazer mais do que a Lei exigia. consideravam-se melhores do que os outros e, muitas vezes, eram hipócritas. os professores da Lei eram os estudiosos dentre os fariseus, com autoridade para interpretar a Lei e as tradições.
o paralítico era incapaz de locomover-se sozinho, mas contava com a ajuda de amigos incansáveis que “tinham fé”, a qual Jesus conhecia (v. 20). naquela época, as casas na Palestina eram dotadas de tetos planos que podiam ser abertos subindo por uma escada externa.
a paralisia era um problema sério para aquele homem. mas o pecado é problema pior, porque é a causa de todos os males (inclusive da doença). Jesus soluciona primeiro o problema do pecado, perdoando o mesmo. depois também oferece solução para a doença através da cura.
os fariseus e os professores da Lei não admitiam que Jesus fosse o messias, Filho de deus e salvador. Por isso contestaram a ação de Jesus quando perdoou pecados, acusando-o de blasfêmia. mas Jesus provou sua divindade e autoridade através do milagre da cura. os feitos de Jesus causaram admiração e motivaram pessoas a louvar deus (v. 26).
3. Principais ensinamentos• Para Jesus nada é difícil nem impossível, porque ele é verdadeiro deus. Ele quer e pode perdoar pecados
porque é o salvador que deu sua vida na cruz para obter o perdão.• Jesus pode curar doenças através de medicamentos ou de forma extraordinária, realizando milagres.
4. sugestões didáticas• Propor que os alunos identifiquem uma tarefa que lhes é difícil; outra tarefa que lhes é impossível. o que
é mais fácil: perdoar pecados ou curar uma doença? mostrar que para Jesus, nada é difícil demais nem impossível, exemplificando com a história.
• confeccionar recursos didáticos (casa, personagens...) de sucatas. solicitar que os alunos representem a história usando sucata na confecção de uma maquete.
• discutir o desenvolvimento de um projeto de auxílio a pessoas conhecidas dos alunos que necessitam de ajuda por causa de doenças e pessoas que necessitam da boa notícia do perdão de Jesus.
• confeccionar um cartão para uma pessoa doente ou que esteja com algum tipo de problema. Pedir que cada um leve o cartão para a pessoa em questão. conversar com o grupo sobre a experiência.
5. Resolução das atividades1. Jesus - É o nosso melhor amigo...
Louvor - É o nosso canto, nossa oração... desobediência - É tudo o que pensamos... Perdão - É o presente que Jesus nos dá... doença - Pode ser uma provação de deus... amigos - são pessoas que Jesus coloca...
2. Porque Jesus perdoou os pecados do paralítico, e isso era considerado blasfêmia, pois só deus tem esse poder.
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Lia Lição 11 - Jesus e a tempestade
marcos 4.35-41
1. objetivos• Relacionar a situação de perigo e medo dos discípulos a situações que ocorrem em nossa vida e que nos
causam medo.• saber que podemos recorrer a Jesus em situações de perigo e medo.
2. compreensão do textoJesus teve um dia muito ocupado, ensinando multidões junto ao lado oeste do lago da Galileia, nas proximidades
de cafarnaum. de tardinha, Jesus e seus discípulos embarcaram para a outra margem do lago da Galileia. de repente sobreveio uma tempestade. o lago da Galileia, também chamado de lago de tiberíades (Jo 6.1; 21.1) ou lago de Genesaré, mede, aproximadamente, 20 km de comprimento por 10 km de largura e fica 200 m abaixo do nível do mar. Ele é cercado por montanhas, que apresentam algumas gargantas que favorecem o embocamento do vento. É comum se formarem repentinas tempestades, causadas por ventos comprimidos.
os discípulos, alguns deles pescadores de profissão e experientes em viagens pelas águas, veem suas forças e conhecimentos chegarem ao fim. Estão em perigo de afundar e o medo toma conta deles. Jesus descansa. os discípulos recriminam a passividade de Jesus (v. 38b). Jesus reage, dominando as forças da natureza e, depois, questionando o medo proveniente da falta de fé. utilizando-se de seu poder divino, Jesus acalma a tempestade. Pela realização do milagre e por suas palavras, Jesus fortalece a fé dos discípulos e os socorre no medo e perigo.
3. Principais ensinamentos• Jesus é a segurança e o conforto em situações de perigo e medo.• Jesus nos ama; ele conhece os perigos e nossos medos, proporcionando socorro e segurança.
4. sugestões didáticas• Pedir aos alunos que enumerem perigos pelos quais eles passam e medos que eles sentem. Que precauções
podem ser tomadas para proteger-se de certos perigos? o que fazer quando não se enxerga mais saída e o medo toma conta?
• solicitar que os alunos façam uma redação contando alguma situação de perigo em que puderam sentir a ajuda de Jesus. Pode-se fazer a leitura de algumas redações, promovendo um momento de reflexão sobre o assunto.
• solicitar que os alunos façam uma história em quadrinhos da lição.• solicitar que escrevam uma oração a deus solicitando auxílio e proteção nos momentos de perigo.
5. Resolução das atividades1. 2
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2. “não fiquem com medo, pois estou com vocês; não se apavorem, pois eu sou o seu deus.”
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Lia Lição 12 - o homem dominado
por um espírito maumarcos 5.1-20
1. objetivos• compreender que Jesus derrotou o diabo e liberta e protege os cristãos da ação do diabo.• Justificar porque é mais importante confiar na vitória de Jesus sobre o diabo do que acumular bens.
2. compreensão do textoo fato aconteceu logo depois que Jesus atravessou o Lago da Galileia (veja lição anterior), numa região chamada
Gerasa. o homem que veio ao encontro de Jesus não tinha domínio sobre si, nem outras pessoas conseguiam dominá-lo. Ele estava sob o domínio de um espírito mau (demônio). o diabo é o chefe dos espíritos maus; sob o seu comando estão muitos outros espíritos maus (tantos que eles se denominam de “multidão” no v. 9). Estes espíritos maus são anjos que haviam sido criados santos por deus, mas que se rebelaram, juntamente com o diabo, e foram expulsos da presença de deus. seu propósito é confrontar deus, destruir a criação de deus, inclusive os seres humanos (Jo 8.44), impedir a salvação das pessoas e arrastar para o inferno o maior número possível. o espírito mau falou através do homem a quem dominava. Ele se dobrou frente a Jesus, reconheceu que Jesus é “Filho do deus altíssimo”, pediu para não ser castigado e nem expulso daquela região (vs. 6-7,10). o diabo e os seus anjos reconhecem que Jesus é o seu juiz.
compare a vida do homem enquanto dominado pelo espírito mau (vs. 3-5) e depois de liberto (vs. 15,18-20).as pessoas que viram os quase dois mil porcos se afogarem e os moradores da região que ouviram a notícia
pediram que Jesus se retirasse porque temiam sofrer outras perdas materiais, caso Jesus voltasse a agir de forma semelhante. Porém, é de se perguntar o que é melhor: acumular bens ou estar nas mãos de Jesus, que liberta do poder dos demônios e os vence?
3. Principais ensinamentos• Jesus, verdadeiro deus, é senhor sobre tudo, inclusive o diabo.• Ele derrota o diabo (1Jo 3.8), nos liberta e protege. nele podemos confiar.
4. sugestões didáticas• colocar a frase “Jesus tem poder” na lousa e discutir com os alunos o que eles acham da frase, pedir que
deem exemplos sobre a frase e conduzir para a história.• dividir a turma em grupos e solicitar que façam um cartaz com o tema “Jesus é o senhor sobre todas as
coisas.” solicitar que procurem figuras em revistas que exemplifiquem essa frase.• solicitar que deem exemplos de como podemos falar de Jesus para as outras pessoas (dar como exemplo o
homem curado por Jesus que devia testemunhar). Pode-se solicitar, a partir disso, uma tarefa prática, cujo resultado será discutido na aula seguinte.
5. Resolução das atividades1. “o Filho de deus veio para destruir o que o diabo tem feito.”
2. antes, ele vivia de tal forma que ninguém podia prendê-lo. depois da cura, ele estava em seu juízo, vestido e sentado.
3. Porque eles perderam um grande número de porcos.
4. Resposta pessoal.
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Lia Lição 13 - Jesus descansa e depois ensina
uma multidãomarcos 6.30-34
1. objetivos• Reconhecer que o descanso é necessário e recomendado por deus.• Elaborar uma rotina de ocupações em que há tempo para descanso e para cuidados das necessidades
espirituais.• utilizar os ensinamentos de Jesus para o crescimento de sua fé e vida cristã.
2. compreensão do textoo episódio se passou próximo ao Lago da Galileia, no trajeto entre cafarnaum e Betsaida, região deserta.
Provavelmente no ano 29 d. c., primavera, época da Páscoa judaica, um ano antes da crucificação de Jesus.Jesus havia enviado os doze discípulos à missão (mc 6.7-12). agora eles voltaram para relatar sobre o seu trabalho
(são chamados de apóstolos, v. 30, que significa “enviados”). o trabalho no campo de missão foi cansativo. E mesmo de volta à presença de Jesus, não tinham sossego por causa das muitas pessoas que iam e vinham. Jesus reconhece a necessidade de sossego e descanso. Propõe um retiro, mas não obtém sucesso: as pessoas foram à frente e cercaram Jesus e os apóstolos. como Jesus reage frente à tentativa frustrada de descanso? Ele enxerga além da necessidade de descanso. seu coração se volta à multidão, tem pena dela “porque pareciam ovelhas sem pastor. E começou a ensinar muitas coisas” (v. 34).
o texto continua com o relato da multiplicação dos pães. mas a ênfase dessa lição é o descanso. Jesus e os apóstolos necessitavam de descanso. nós precisamos de descanso. deus recomenda o descanso.
Jesus dá atenção especial às necessidades espirituais das pessoas, mesmo que isso custe o sacrifício do próprio descanso. ovelhas sem pastor estão perdidas. Jesus é o bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas (Jo 10.11).
3. Principais ensinamentos• o descanso é recomendado por deus porque é necessário para o bem de nosso corpo.• Jesus dedica esforço especial para atender as necessidades espirituais das pessoas.
4. sugestões didáticas• Questionar os alunos de como se sentem após um dia com muitas atividades. mostrar que o ser humano
precisa descansar e que Jesus também tinha essa necessidade quando viveu aqui na terra.• Pesquisar junto aos seus alunos e listar suas ocupações, bem como o discutir o tempo que dedicam todas
as noites para o descanso. Quantas horas descansam? Que ocupações reduzem o tempo de descanso? Por quê? Elaborem uma proposta de rotina semanal, dando espaço suficiente para o descanso. discutam prioridades.
• Propor que façam uma pesquisa sobre a necessidade do ser humano em relação a atividades gerais, lazer, descanso etc. Fazer um cartaz com esses dados e divulgá-los na escola.
5. Resolução das atividades1. 1. apóstolos;
2. voltaram; 3. ensinado; 4. lugar; 5. sozinhos; 6. pessoas; 7. Jesus; 8. ovelhas.
2. Resposta pessoal.
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Lia Lição 14 - Jesus anda em cima da água
marcos 6.45-50
1. objetivos• diferenciar crendices da verdadeira fé que se apega a Jesus em situações difíceis.• mostrar a importância e a necessidade da oração.• Reconhecer que temos medos e que precisamos fortalecer a fé em Jesus.
2. compreensão do textoo episódio está na sequência da história da lição anterior e da alimentação dos cinco mil que aconteceu perto de
Betsaida (mc 6.30-44). Jesus pede que os discípulos vão de barco para o outro lado do Lago da Galileia, em direção à terra de Genesaré (mc 6.53). Jesus se retira para um lugar sossegado para orar. Ele orou muitas vezes e, com isso, nos deu exemplo.
os discípulos enfrentaram dificuldades na viagem, embora houvesse entre eles homens experientes nessas viagens, pois eram pescadores. Jesus foi ao encontro das dificuldades dos seus discípulos. usando seu poder divino, ele andou sobre a água.
os discípulos demonstraram falsas crenças, pensaram ser um fantasma, ficaram apavorados, gritaram. Jesus derruba as falsas crenças. Ele falou, e os discípulos reconheceram a voz de seu amigo. Jesus os confortou e fortaleceu sua fé: “coragem, sou eu! não tenham medo!”
3. Principais ensinamentos• Jesus busca um lugar tranquilo para orar, dando exemplo para que façamos o mesmo.• Jesus desfaz crendices — os discípulos ficaram com medo de um fantasma e ele mostrou que isso não
existe.• Jesus fortalece a fé e retira o medo.
4. sugestões didáticas• identificar em seus alunos, através do diálogo ou por escrito, situações de medo pelas quais eles passaram ou
temem passar. detectar em que se apegam, que recursos buscam, em que confiam. Quais são os “fantasmas” temidos por muitos hoje? discutir as respostas.
• solicitar que façam uma oração, relacionando-a a situações de medo e pedindo a proteção de deus.• criar uma dinâmica de reconhecimento de vozes de amigos no grupo, com base no reconhecimento pelos
discípulos da voz de Jesus enquanto este andava sobre a água. mesmo sem ver pessoas conhecidas, no entanto, é possível identificar pela voz quem elas são. Relacionar esse fato à voz de Jesus que aprendemos a conhecer e podemos ouvir na Bíblia.
• Propor que façam a dramatização da história. os alunos podem escrever uma história baseada nos depoimentos sobre situações de medo e dramatizar essa história enfocando a proteção dada por Jesus.
5. Resolução das atividades1. “se me chamarem no dia da aflição, eu os livrarei, e vocês me louvarão.” (sl 50.15).
2. Resposta pessoal.
3. Resposta pessoal.
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Lia Lição 15 - o cego de Betsaida
marcos 8.22-26
1. objetivos• agradecer pelo dom da visão que deus deu para as pessoas.• Reconhecer o interesse de Jesus em auxiliar as pessoas nas necessidades físicas e espirituais.• comparar as condições de vida de uma pessoa com visão e de uma pessoa com deficiência visual.• Procurar maneiras de ajudar pessoas que têm deficiência visual ou outras necessidades.
2. compreensão do textoBetsaida era um povoado localizado nas proximidades do Lago da Galileia. Jesus passou várias vezes por ali e
por isso o povo o conhecia.o cego dependia de outras pessoas. Estas o levaram a Jesus e pediram em favor dele. Jesus conduziu o cego
para fora do povoado para realizar a cura e, depois, recomendou que não voltasse para lá, mas fosse para casa. Este procedimento de Jesus indica que a realização de milagres não tinha por objetivo fazer show, obter fama de curandeiro ou atrair pessoas a si por curiosidade ou interesses físicos e materiais. É certo que Jesus ama as pessoas integralmente, tem interesse pelo bem-estar físico delas e cuida das suas necessidades. o objetivo maior dos milagres de Jesus, porém, sempre foi revelar a sua divindade e sua graça salvadora. no caso do cego, Jesus recomendou que fosse para casa a fim de refletir a sós e em ambiente sossegado sobre a riqueza da graça que o salvador lhe dedicou.
a cura da cegueira foi gradativa ou em duas etapas. observe isso nos versículos 24 e 25. Jesus teve contato físico com o cego: pegou-o pela mão, passou saliva nos seus olhos (v. 23) e “pôs outra vez as mãos sobre os olhos dele” (v. 25). Esses gestos são expressões de intimidade, carinho e amor pela pessoa. Especialmente o cego, que vive no mundo da escuridão, necessita desse contato.
além da cegueira física, há também a cegueira espiritual, que é muito mais profunda e grave do que a primeira. Jesus, por sua palavra, também deseja abrir os olhos aos cegos espirituais (is 42.7).
3. Principais ensinamentos• Jesus atende as necessidades físicas das pessoas e, em alguns casos, elimina deficiências, sem fazer disso um
espetáculo público.• Jesus sara a cegueira espiritual, dando a fé pela ação do Espírito santo.
4. sugestões didáticas• Fazer a brincadeira da “cabra-cega”, na qual uma criança de olhos vendados tenta pegar a outra. a que é
pega torna-se o pegador. após um tempo, discutir como a criança com os olhos vendados estava se sentindo e comparar com um deficiente visual, que nunca enxerga nada.
• comparar as condições de vida do cego da história antes e depois da sua cura.• Pensar nas condições de vida, dificuldades de locomoção, estudo, profissão de pessoas deficientes. como o
nosso bairro ou cidade está preparado para facilitar a vida dessas pessoas? como podemos cooperar com deficientes visuais, especialmente para que recebam a palavra de deus? Pode-se mencionar o programa inclusão do deficiente Visual, desenvolvido pela sBB (http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaid=155).
• Propor que os alunos façam uma pesquisa sobre a escrita Braile, desenvolvida para que os cegos tenham acesso à leitura.
5. Resolução das atividades1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal.
2. “Ó Senhor deus, o teu amor chega até o céu.” (sl 36.5).
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Lia Lição 16 - Jesus, moisés e Elias
Lucas 9.28-36
1. objetivos• comparar aspectos da vida do presente com a futura glória do céu.• Buscar conforto e esperança na palavra de Jesus quando enfrentar dificuldades e sofrimentos.
2. compreensão do textoPedro havia confessado que Jesus era “o messias que deus enviou!” (Lc 9.20). Em seguida, Jesus anunciou seu
sofrimento, morte e ressurreição (Lc 9.23). a transfiguração foi a prova para a confissão de Pedro de que Jesus de fato é deus. a transfiguração também confirmou o futuro sofrimento, morte e retorno de cristo à glória.
uma semana depois que Pedro fez a confissão e Jesus ensinou sobre acontecimentos que lhe aguardavam, ele levou três discípulos consigo a um monte para orar. não se sabe ao certo que monte era aquele, mas provavelmente tenha sido o monte Hermom, localizado no norte da Palestina, onde nasce o rio Jordão. o Hermom mede 2.700 m de altura. do seu alto se tem visão de toda a Palestina, até o mar morto.
o que foi a transfiguração? a aparência humilde de Jesus se transformou e a glória divina brilhou através de sua natureza humana. Jesus mostrou um pouco da sua beleza divina. os três discípulos viram um pouco daquilo que é o céu.
na cena da transfiguração, moisés e Elias apareceram na companhia de Jesus e falaram a respeito da morte dele. moisés havia morrido uns 1.500 anos antes, e deus mesmo o sepultou (dt 34.6). Elias, o profeta, foi elevado ao céu num carro de fogo (2Rs 2.11). agora eles estavam na glória do céu junto com Jesus.
Jesus e os discípulos tinham ido ao monte para orar (v. 28), mas os discípulos dormiram (v. 32). durante a transfiguração de Jesus, eles acordaram e tiveram aquela bela surpresa de experimentar um pouco da glória de Jesus. Pedro sentiu-se tão bem que propôs a armação de três barracas para ficar mais tempo ali na glória (Pedro certamente lembrou-se do tabernáculo do antigo testamento, onde a glória de deus morava). mas a proposta de Pedro foi tola, porque deus não quis mais falar através da “barraca”, mas por meio de Jesus (Hb 1.2) a quem Pedro devia escutar e também nós (v. 35). “Quando apareceu uma nuvem e os cobriu”, eles ficaram com medo, mas a voz de deus Pai vinda da nuvem os confortou (vs. 34-35). o momento da glória passou. no dia seguinte, Jesus e os três discípulos desceram do monte (v. 35) para suas atividades comuns.
3. Principais ensinamentos• Jesus, segundo sua natureza humana, necessitou de encorajamento para enfrentar o sofrimento e a morte;
Pedro, tiago e João precisavam desta experiência porque eles presenciariam a agonia de Jesus no Getsêmani e, então, lembrariam que Jesus é o senhor da glória.
• a transfiguração traz conforto e esperança aos cristãos ao mostrar que, depois desta vida de sofrimentos, serão recebidos por Jesus na glória do céu.
4. sugestões didáticas• Perguntar aos alunos sobre algo que gostem muito de fazer. Qual a reação deles quando é hora de parar?
comparar esse sentimento com o que os discípulos de Jesus sentiram depois da experiência da transfiguração de Jesus.
• Propor que, em dupla, façam um cartaz usando figuras de revista ou jornal, representando o que há de bom e o que há de ruim neste mundo. Pode-se fazer ainda outro cartaz, mostrando que o céu é muito mais bonito, no qual os alunos irão colar figuras de como eles imaginam que seja o céu.
• solicitar que escrevam uma redação sobre como eles imaginam que é o céu. Eles podem ilustrar essa redação.
5. Resolução das atividades1. a. F
b. F c. F d. F e. V.
2. a. Jesus foi com Pedro, João e tiago orar num monte. b. Enquanto Jesus orava, seu rosto mudou de aparência e suas roupas brilhavam. c. Jesus falava com moisés e Elias. d. Pedro, João e tiago tiveram uma pequena ideia da beleza do céu.
3. “deus nos dará, para morarmos nela, uma casa no céu. Essa casa foi feita por deus e ela durará para sempre.” (2co 5.1).
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Lia Lição 17 - Jesus cura dez leprosos
Lucas 17.11-19
1. objetivos• Fortalecer a confiança em Jesus, sabendo que podemos pedir sua ajuda quando necessitarmos.• Enumerar benefícios recebidos de Jesus e identificar maneiras concretas de agradecer.
2. compreensão do textoJesus realizou sua última viagem a Jerusalém, poucos meses antes de sua crucificação. chegou a um povoado cujo
nome não é citado.o termo “lepra” era usado para englobar uma variedade de enfermidades ulcerosas, comuns na época. Lepra,
no sentido específico (hoje conhecida como hanseníase), era uma doença que começava por uma pústula com possibilidades de espalhar-se, embranquecendo a pele, penetrando na carne (Lv 13) e abrindo uma ferida vermelha semelhante à queimadura de fogo. a doença atacava especialmente a cabeça, a barba, as mãos e os pés, e chegava ao ponto de mutilar o paciente. Era recomendado que os leprosos se isolassem, que evitassem contato com pessoas sãs e eles eram proibidos de entrar no templo (2Rs 7.3 cita uma colônia de leprosos fora da cidade). deviam gritar: “impuro! impuro!”, sempre que se aproximavam de pessoas sãs. sacerdotes eram encarregados de examinar os leprosos para verificar as condições de sua doença. Quando um sacerdote os declarava “limpos” e as ofertas prescritas fossem realizadas, eles eram readmitidos na sociedade (Lv 13.45-46). isso explica porque “eles pararam de longe e gritaram” (Lc 17.12-13) e a recomendação de Jesus no versículo 14.
os dez leprosos já podiam ter tido um contato anterior com Jesus ou pelo menos algum conhecimento dele. Eles pediram misericórdia e graça, demonstrando fé. Jesus não pronunciou nenhuma palavra para curar. apenas deu a recomendação de que fossem aos sacerdotes para exame.
os dez foram curados de seu mal físico. apenas um deles, samaritano, voltou para louvar e agradecer (quanto aos samaritanos, veja anotações na lição 9). Jesus questionou a ingratidão dos nove e louvou a gratidão do samaritano. o samaritano, além da cura física, recebeu bênçãos maiores: o perdão dos pecados e a salvação.
3. Principais ensinamentos• Jesus se compadece das pessoas doentes e marginalizadas.• Podemos recorrer a Jesus em plena confiança para pedir e, também, agradecer.
4. sugestões didáticas• identificar doenças graves de nossa época e suas consequências na vida das pessoas. Enfatizar que Jesus pode
curar de forma milagrosa, mas que ele também cura através da medicina, que é um dom de deus.• conversar com os alunos que gratidão é a atitude recomendada quando se recebe um presente ou benefício
de pessoas. identificar benefícios recebidos pelos alunos e maneiras concretas de agradecer a deus.• Propor que os alunos façam uma pesquisa sobre a lepra (hanseníase), suas causas, sintomas, cuidados,
prevenção e tratamento.• solicitar, utilizando sucata ou papéis diversos, que os alunos façam a representação da história através de
uma maquete ou cartazes.
5. Resolução das atividades1. homens;
povoado; pena; sacerdote; deus; nove; estrangeiro; louvar; Jesus; teve.
2. a palavra é “HansEníasE”.
3. Resposta pessoal.
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Lia Lição 18 - Jesus e a mulher adúltera
João 8.1-11
1. objetivos• Reconhecer que Jesus ama os pecadores, aceita e perdoa os que confiam nele.• tratar com amor todas as pessoas.
2. compreensão do textoo episódio se passou no pátio do templo de Jerusalém onde Jesus ensinava ao povo ali reunido. Quanto às
características dos professores da Lei e dos fariseus, veja a lição Jesus cura um paralítico. a Lei de moisés, de fato, prescrevia apedrejamento a pessoas flagradas em adultério (Lv 20.10; dt 22.22-24). deus também deixou um mandamento sobre o adultério (Êx 20.14). na realidade, o problema em questão não era o mandamento nem a Lei de moisés. os acusadores da mulher, na verdade, tinham a intenção de “pegar Jesus em contradição, pois queriam acusá-lo” (v. 6). Eles queriam achar um motivo legal para acusar Jesus de transgressão da Lei e levá-lo a julgamento. se Jesus discordasse do apedrejamento, estaria contra a Lei de moisés; se concordasse, seria contra os pecadores a quem veio salvar. inicialmente, Jesus não respondeu com palavras, mas com o gesto de escrever (não se sabe o conteúdo da escrita). Em seguida, levou os acusadores a pensarem em seus próprios pecados (v. 7). a estratégia de Jesus desmascarou os acusadores. Eles não tiveram mais argumentos e tiveram de se retirar calados.
3. Principais ensinamentos• Jesus ama os pecadores e perdoa os que confiam nele.• não cabe a nós acusar ou discriminar pessoas a quem Jesus ama.• uma vez perdoado, segue-se o esforço de não pecar mais (Rm 6.11ss.).
4. sugestões didáticas• discutir com os alunos como nós tratamos as pessoas que erram. Falamos a todo mundo do erro cometido?
Expomos essas pessoas e seus erros a público? consideramo-nos melhores do que os outros? direcionar para a história, enfatizando que, assim como Jesus perdoou, nós também devemos perdoar.
• solicitar que os alunos façam uma lista de coisas que fizeram de errado nos últimos dias. incentivá-los a fazer uma oração a deus pedindo o seu perdão. Ressaltar que deus perdoa todo aquele que se arrepende sinceramente de seus erros.
• Propor que os alunos ilustrem a lição, fazendo uma história em quadrinhos.• Propor que os alunos façam uma encenação sobre a situação. no lugar da mulher adúltera, pode ser usada
outra situação conhecida, como de alguém que bateu num colega.
5. Resolução das atividades1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal.
3. “Quem de vocês estiver sem pecado, que seja o primeiro a atirar uma pedra.”
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Lia Lição 19 - Lázaro vive
João 11.1-44
1. objetivos• compreender que Jesus tem poder de ressuscitar mortos, assim como ele próprio ressuscitou.• saber que Jesus é a ressurreição e a vida.
2. compreensão do textoBetânia era uma pequena cidade a cerca de 3 km de Jerusalém. a família dos irmãos maria, marta e Lázaro era
muito chegada a Jesus. Ele frequentava a casa deles (Lc 10.38-42; Jo 12.1-8) e os amava muito (v. 5). maria e marta, em necessidade de ajuda, mandaram chamar Jesus (v. 3). Jesus estava a certa distância e “ainda ficou dois dias onde estava” (v. 6). a chegada de Jesus parecia tarde: Lázaro estava morto. o que podia ser feito por um amigo morto? marta confessou sua fé na ressurreição no último dia (v. 24) e Jesus fortaleceu marta em sua fé (v. 25). maria igualmente confessou sua fé em Jesus (v. 27).
“Jesus chorou” (v. 35). Ele expressou seus sentimentos de pesar pela morte do amigo. mas não foi um choro de desespero porque ele é senhor sobre a morte. Prova disso está na ressurreição de Lázaro (v. 44).
3. Principais ensinamentos• a morte entristece. Expressar os sentimentos de dor e pesar faz bem.• Jesus venceu a morte e ressuscitará todos os mortos no último dia (Jo 5.28-29). a prova disso é sua própria
ressurreição.• o grande consolo para enlutados e para cada cristão é a certeza da ressurreição de todos os mortos e da
vida eterna para aqueles que confiam em Jesus.
4. sugestões didáticas• declarar: Li sobre um homem que morreu duas vezes! É possível isso? Esse homem foi ressuscitado uma vez.
anos depois morreu de novo e vai ser ressuscitado outra vez! Já ouviram falar de um acontecimento desses? discutir a ideia com os alunos, conduzindo para a história.
• discutir e fazer: como podemos ajudar pessoas que estão tristes por causa do falecimento de um parente ou amigo? o que podemos dizer aos enlutados? Proponha a elaboração de mensagens a serem entregues a pessoas que estão na situação acima. as mensagens trarão o conteúdo: Jesus é a ressurreição e a vida.
• Fazer um levantamento com os alunos sobre situações que os deixam tristes. Procurar maneiras práticas de encontrar consolo, enfocando a presença de Jesus, que traz alegria.
5. Resolução das atividades1.
2. Quem acredita em Jesus pode ter a certeza da ressurreição e da vida eterna, pois deus o ressuscitará dos mortos e o levará para o céu.
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Lia Lição 20 - Jesus e as crianças
marcos 10.13-16
1. objetivos• mostrar que as crianças necessitam de Jesus.• compreender que Jesus ama as crianças e deseja a salvação delas.• motivar-se a repartir a mensagem do amor de Jesus com uma criança de sua casa ou vizinhança.
2. compreensão do textoEste é um dos textos mais lindos da Escritura, no qual Jesus expressou seu amor pelas crianças. o acontecimento se
deu em algum lugar do caminho que Jesus fazia rumo a Betânia e Jerusalém. Ele ensinava a respeito do casamento, quando pessoas levaram crianças à sua presença. não se informa quem levou as crianças, mas podemos supor que foram as mães. Elas levaram as crianças a Jesus “para que ele as abençoasse” (v. 13) ou, como mateus diz, “para Jesus pôr as mãos sobre elas e orar” (mt 19.13). os discípulos, porém, repreenderam a iniciativa das mães, o que mostra compreensão limitada do propósito para o qual Jesus veio ao mundo: salvar todas as pessoas (Jo 3.16). Jesus repreendeu os discípulos e então afirmou que o Reino de deus é das crianças e das pessoas que, humilde e sinceramente, confiam nele, como fazem as crianças.
Jesus demonstrou seu amor pelas crianças: “abraçou as crianças e as abençoou, pondo as mãos sobre elas” (v. 16).
3. Principais ensinamentos• as crianças necessitam de Jesus e da salvação porque são pecadoras (sl 51.5; Rm 3.10-12).• Jesus ama todas as pessoas, inclusive as crianças (Jo 3.16).• crianças creem em Jesus quando recebem o evangelho (mt 18.6).• crianças são exemplos de fé para adultos.
4. sugestões didáticas• Perguntar aos alunos como uma criança pode conhecer Jesus. discutir as ideias surgidas, ressaltando a
importância de elas ouvirem a mensagem de deus.• Pedir aos alunos para prepararem um bilhete (ou folheto) destinado a uma criança de sua casa ou vizinhança
com a mensagem do amor de Jesus por elas.• Fazer um quadro usando tintas ou outro material ilustrando o encontro entre Jesus e as crianças. Fazer uma
exposição, se possível.• Pedir aos alunos que imaginem um diálogo que pudesse ter acontecido entre Jesus, seus discípulos, as crianças
e as mães, e o escrevam. Fazer uma introdução narrada e não se esquecer de usar a pontuação de diálogo. os alunos podem preparar fantoches usando pratinhos ou círculos de papel para os rostos, pintando neles os rostos de crianças e mães de várias raças, e Jesus; o cabelo pode ser feito com lã ou papel crepom. Esses rostos vão colados em palitos de churrasco. Pedir aos alunos que apresentem o diálogo para a turma em forma de teatro de fantoches, movimentando-os sobre folha de isopor.
• Pesquisar com os alunos o que diz a declaração universal dos direitos da criança. Pedir que os alunos organizem painéis escrevendo neles os direitos e colar recortes de jornais e revistas que mostram como esses direitos estão sendo desrespeitados e o que as pessoas estão fazendo para respeitá-los. Pode-se fazer uma exposição dos painéis.
5. Resolução das atividades1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal.
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Lia Lição 21 - Jesus entra em Jerusalém
e lamenta por elaLucas 19.28-44
1. objetivos• compreender que Jesus vem a todos pelo evangelho, trazendo a mensagem de amor, perdão e salvação.• motivar-se a auxiliar o seu próximo, compreendendo que esta é a vontade de deus.• motivar-se a louvar deus por todas as coisas que recebemos dele através da nossa vida e das nossas
palavras.
2. compreensão do textoo fato aconteceu um domingo antes da ressurreição de Jesus. o domingo antes da Páscoa atualmente é conhecido
como “domingo de Ramos”, em alusão aos ramos de árvores que as pessoas espalharam no caminho por onde Jesus passou (mc 11.8).
Betfagé era um povoado a 1,5 km de Jerusalém. Betânia, o povoado de maria, marta e Lázaro, ficava a 3 km de Jerusalém.
Jerusalém estava cheia de gente vinda de várias regiões para a comemoração da Páscoa, conforme ordenava a Lei do antigo testamento. isso explica a presença da grande multidão que ia com Jesus (v. 37).
os dois discípulos serviram a Jesus na busca do jumentinho, na colocação de suas capas sobre o animal e ajudando Jesus a montar. os donos do jumentinho serviram a Jesus pelo empréstimo do animal. as pessoas do povo serviram a Jesus colocando suas capas no caminho e louvando deus. Jesus serviu a todos, vindo em humildade (a montaria sobre um jumento era sinal de humildade e serviço) e desejando reinar em seus corações. Porém, grande parte do povo entendeu mal a vinda de Jesus. muita gente interpretava Jesus como um Rei político que iria estabelecer seu reino entre os israelitas e livrá-los do governo romano sob cujo domínio se encontravam.
a entrada de Jesus em Jerusalém foi o cumprimento da profecia de Zacarias 9.9.os fariseus, adversários de Jesus, pediram que ele mandasse calar a boca dos seus seguidores. Jesus não os
atendeu.Quando Jesus se aproximou de Jerusalém, ele chorou. Por quê? Porque Jerusalém havia matado profetas enviados
por deus, rejeitado a palavra de deus e o próprio Jesus (mt 23.37-39). a paciência de deus estava chegando ao seu limite. Quarenta anos mais tarde (70 d. c.), a cidade foi completamente destruída por povos inimigos. Jesus se entristeceu porque muita gente de Jerusalém seguia para a perdição.
3. Principais ensinamentos• Jesus, humilde e amoroso servo, que deu sua vida por nós, continua vindo ao mundo e a nós na sua
palavra para nos servir com perdão, paz, conforto, salvação. Ele deseja governar com sua graça em nossos corações.
• Em resposta ao serviço que Jesus nos presta, nós devemos servi-lo enquanto há tempo.
4. sugestões didáticas• comparar a entrada de Jesus em Jerusalém com esportistas campeões ou artistas famosos quando estes
voltam à sua cidade. Fazer um paralelo para que os alunos compreendam a reação das pessoas.• Refletir com os alunos de que maneiras Jesus nos serviu e nos serve? como nós podemos servir a Jesus?
solicitar ao aluno que prepare duas tarefas com as quais servirá seus semelhantes. Esclareça que o serviço prestado a pessoas é serviço a Jesus.
• Propor que os alunos façam um desenho de Jesus entrando em Jerusalém. utilizar retalhos de pano, ramos etc., simbolizando o que o povo usou para saudar a Jesus.
5. Resolução das atividades1. Resposta pessoal.
2. “Jesus é o meu Rei.”
3. Porque Jerusalém seria castigada por deus.
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Lia Lição 22 - o jantar da Páscoa. Quem é o maior?
Lucas 22.7-14,24-30
1. objetivos• Reconhecer que a disputa por posições de importância é contrária à vontade de deus.• Buscar conforto em Jesus, que ama, oferece perdão e ajuda.• compreender que, através do estudo da palavra de deus, os seus filhos crescem na fé e na sabedoria, tornando-se
mais humildes.
2. compreensão do textoa ceia da Páscoa aconteceu em Jerusalém, na quinta-feira da semana santa, depois do pôr-do-sol. o local foi uma
sala mobiliada que ficava no andar de cima de uma casa emprestada. Foi a última vez que Jesus esteve reunido com os seus discípulos para a ceia da Páscoa, e foi quando também instituiu a santa ceia.
naquela ocasião, os discípulos tiveram uma discussão para saber qual deles era o mais importante (v. 24). não se pode determinar ao certo se esta discussão aconteceu depois da ceia (a sequência da narração de Lucas dá a entender isso) ou se aconteceu antes da ceia, quando estavam tomando lugar à mesa e disputavam os lugares mais próximos a Jesus, os lugares de honra. Pouco tempo antes, se verificou algo parecido (mc 10.35-45). a atitude dos discípulos lembra-nos de crianças que, em dados momentos, disputam o colo dos pais, a atenção especial da professora, o maior pedaço de bolo etc. os discípulos demonstraram infantilidade e necessidade de crescerem na fé.
Jesus reconheceu que, no mundo e na vida da sociedade, o poder, a fama e posições de honra são disputados. Governantes, muitas vezes, dominam e exploram o povo para conquistar poder e vantagens. E, depois, dizem: “somos amigos do povo!” o ser humano faz questão de ser mais importante do que o semelhante porque é orgulhoso. mas entre os cristãos, essa atitude não cabe. Jesus amava de igual maneira todos os seus discípulos. Ele não os classificou em mais e menos importantes. Jesus inverte os valores cultivados no mundo: “o mais importante deve ser como o menos importante; e o que manda como o que é mandado” (v. 26). o próprio Jesus deu exemplo disso: ele era o mestre, mas assumiu a função de servo.
3. Principais ensinamentos• Jesus cultiva o espírito familiar e fraternal, reunindo-se com os seus discípulos para a ceia.• Entre os seguidores de Jesus, não cabe o orgulho e a busca de posição de importância, mas o espírito
humilde que se dispõe a servir.• Jesus ama os seus seguidores, apesar de suas fraquezas, e lhes dá oportunidades de crescerem.• Jesus não rejeitou os discípulos na sua fraqueza, mas mostrou-lhes qual o caminho que deus espera que os
seus filhos sigam.
4. sugestões didáticas• aplicar, antes mesmo de iniciar a lição, um teste nos alunos com afirmações como as exemplificadas abaixo
(acrescentar outras). Posteriormente, no desenvolvimento e aplicação da história, use os resultados obtidos.• Você e um colega chegam a uma sala onde há uma poltrona e um banquinho. Qual dos dois você escolheria
para sentar?• sua mãe está servindo sorvete para você e seu irmão. Ela prepara um pote maior e outro menor. Qual você
escolheria?• solicitar que os alunos imaginem uma história em que o personagem era orgulhoso e aprendeu a ser humilde.• Fazer um painel com os alunos com os seguintes dizeres: “Jesus me amou quando...” e “Eu amo o meu
próximo quando...”. Relacionar com a aplicação da história.• organizar, junto com os alunos, um lanche comunitário para a próxima aula. todos terão uma ou mais tarefas
a cumprir, que podem ser: trazer um prato de salgados ou doces, refrigerantes, copos, toalha, arrumar a mesa, enfeitar a sala, varrer o chão após o lanche, guardar o lixo, voltar as mesas aos lugares após o lanche etc. cada um pode fazer o prato do seu colega em vez de fazer o seu. Pode-se aproveitar para encenar a esta história e a seguinte!
5. Resolução das atividades1. a. Que os discípulos de Jesus não podem querer mandar nos outros, mas devem estar prontos para servir
aos outros. b. Para deus é mais importante ser humilde do que usar de sua autoridade para mandar nos outros.
2. Professor e aluno: o professor se prepara para dar boas aulas e valorizar o trabalho dos alunos; o aluno corresponde fazendo as atividades propostas da melhor maneira possível. técnico e jogador: o técnico organiza bem o time e prepara bem os jogadores; os jogadores procuram obter bons resultados para o crescimento do time. Pais e filhos: os pais zelam pelo bem-estar e boa educação de seus filhos; os filhos agem com amor e respeito pelos seus pais.
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Lia Lição 23 - Jesus lava os pés dos discípulos
João 13.1-17
1. objetivos• Reconhecer que devemos ser humildes e que devemos servir ao nosso próximo.• Exemplificar uma maneira de servir a seus semelhantes.
2. compreensão do textona mesma noite em que Jesus teve a última ceia da Páscoa (veja lição anterior), aproximando-se as horas de seu
sofrimento e da sua morte, ele dá uma lição de humildade. Expressando seu profundo amor e serviço aos discípulos, ele “os amou até o fim” (v. 1).
Judas, o traidor, estava presente e já havia combinado com os líderes judeus a entrega de Jesus.a lavagem de pés era considerada um dos serviços mais humildes que escravos faziam a seus senhores. Ele, o
senhor, se fez servo e lavou os pés dos seus discípulos.Pedro, inicialmente, se opôs à lavagem dos pés. Jesus contra-argumentou, afirmando que não se tratava de uma
simples limpeza dos pés, mas indicava a necessidade da purificação do pecado (v. 8). Quem é purificado do pecado por Jesus é seu discípulo (cf. Jo 15.3). Jesus derramou o seu sangue com esta finalidade. no grupo dos discípulos havia um (Judas) que não estava limpo (vs. 10-11), isto é, era descrente, falso.
os discípulos tiveram dificuldades de compreender o significado da lavagem dos pés naquela ocasião. não se tratava apenas de uma limpeza dos pés, mas era uma indicação da necessidade do perdão e da purificação diária dos pecados.
Jesus recomendou que os discípulos seguissem o seu exemplo de “lavar os pés uns dos outros” (v. 14).
3. Principais ensinamentos• Jesus, o senhor, se fez nosso servo, especialmente por sua morte na cruz, para nos purificar do pecado.• Jesus realizou o serviço mais humilde por causa do seu amor. Ele nos deixou o exemplo para servirmos ao
nosso semelhante, mesmo nas coisas mais humildes, e especialmente no anúncio do evangelho de cristo, cujo sangue purifica do pecado (1Jo 1.7).
4. sugestões didáticas• Questionar os alunos antes da lição: Qual o serviço que você mais gosta de fazer? Qual você menos gosta?
Você seria capaz de lavar os pés de seus irmãos? dos seus colegas? de um mendigo sentado na esquina da rua? Por quê? Jesus faria esse serviço? Por quê? Relacionar com a história.
• solicitar que cada aluno pense numa maneira de servir ao seu próximo. Ele deve escrever e, em seguida, o professor deve discutir com a turma as sugestões levantadas e como elas podem ser colocadas em prática. na aula seguinte, deve-se tirar um tempo para troca de experiências.
• Propor aos alunos fazer a dramatização da história. Pode-se pegar a história da lição 22 e essa para tornar o episódio mais completo, aproveitando-se para fazer uma recapitulação.
5. Resolução das atividades1. “cada um use o seu próprio dom para o bem dos outros.” - 1Pedro 4.10.
2. Jesus queria nos ensinar a ser humildes e não ter vergonha de servir ao nosso próximo.
3. Resposta pessoal.
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Lia Lição 24 - Jesus é preso
João 18.12-24
1. objetivos• concluir que Jesus entregou-se espontaneamente à prisão porque ama os pecadores.• diferenciar o motivo e a maneira de Jesus ter sido preso (sem ter feito nada de errado) da prisão de pessoas
culpadas por crimes.
2. compreensão do textonaquela quinta-feira à noite, Jesus esteve com os seus discípulos no jardim do Getsêmani, onde orou. Judas
já havia feito todos os acertos com as autoridades para entregar Jesus. ao terminar de orar, Jesus convidou seus discípulos para se retirarem do jardim. nisso, por volta de uma hora da madrugada de quinta para sexta-feira, Judas, que “conhecia aquele lugar porque Jesus tinha se reunido muitas vezes ali com os discípulos” (Jo 18.2), veio ao encontro com um grupo de soldados e alguns guardas do templo enviados pelos chefes dos sacerdotes e pelos fariseus. a autoridade civil romana não estava envolvida na prisão, apenas os líderes judeus. Eles vieram armados porque consideraram Jesus um criminoso (is 53) e porque temiam uma reação dele e dos seus discípulos (v. 3). Jesus não tentou fugir nem ofereceu resistência. Pelo contrário, ele se deu a conhecer, pediu pela segurança dos discípulos e repreendeu Pedro, que tentou agredir um homem (vs. 4-11). Jesus se entregou livremente porque sabia que era necessário doar sua vida para a salvação da humanidade.
Preso e amarrado, Jesus foi levado a julgamento, primeiramente a anás, por volta das duas da manhã. o Grande sacerdote era o principal dos sacerdotes, o representante da nação judaica perante deus. Entre outros serviços, presidia o conselho superior (um grupo de 70 membros), sempre que era necessário resolver alguma questão religiosa. o Grande sacerdote naquele ano era caifás, genro de anás. anás tinha sido Grande sacerdote anteriormente, mas tinha sido deposto pelo governador romano em 15 d.c. anás, porém, tinha grande respeito e exercia grande influência sobre o conselho superior. anás e caifás moravam no mesmo palácio. Jesus foi levado a anás e depois a caifás para audiências.
3. Principais ensinamentos• Jesus não ofereceu resistência à prisão, mas entregou-se espontaneamente por nós para realizar a obra da
salvação (Jo 10.15,17-18).• Jesus nos serve de exemplo para não usarmos armas ou métodos violentos. nossas armas são a palavra de
deus e a oração.
4. sugestões didáticas• introduzir a história, pedindo aos alunos para relatarem sobre a prisão de alguém que eles assistiram ou
ouviram falar. o prisioneiro tentou resistir à prisão? tentou fugir ou se defender de maneira violenta? os policiais foram violentos? Por quê? Qual era a acusação contra o prisioneiro? Em seguida relacionar o que eles contaram com a prisão de Jesus.
• Questionar os alunos sobre qual seria a sua reação com a prisão de Jesus se eles estivessem lá. solicitar que escrevam uma redação narrando. comparar a produção deles com a reação dos discípulos (mt 26.56), discutindo o que levou os discípulos a fugirem.
• discutir com os alunos qual foi o motivo de Jesus ter feito isso (ter deixado se prender em nosso lugar) e o que ele espera de seus filhos. como nós podemos servir a Jesus e ao nosso próximo com a nossa vida?
5. Resolução das atividades1. Jesus
soldados templo comandante casa anás sacerdote povo.
2. Jesus morreu pelos pecados de toda a humanidade.
3. Resposta pessoal.
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Lia Lição 25 - Jesus é condenado à morte
João 19.1-16
1. objetivos• Reconhecer que Jesus morreu no lugar de cada ser humano, pois todos são pecadores.• concluir que seres humanos cometem injustiças que podem levar um inocente à morte.
2. compreensão do textoo julgamento de Jesus aconteceu em duas etapas:Julgamento pela corte judaica (veja lição anterior): a. julgamento preliminar perante anás (Jo 18.12-14); b.
julgamento informal pelo conselho superior, à noite (mc 14.53-65; mt 26.57-68); c. julgamento formal diante do conselho superior, após o amanhecer (Lc 22.66-71). todos esses procedimentos eram ilegais porque o conselho superior jamais se reunia à noite.
Julgamento romano (relatado nesta lição): a. perante Pilatos, o governador (mt 27.2-26); b. perante Herodes (Lc 23.6-12); c) perante Pilatos novamente (Lc 23.13-25). o fato aqui relatado aconteceu na sexta-feira. no versículo 14 é dito: “Era quase meio-dia e véspera da Páscoa.”
Jesus foi levado diante do governador romano Pilatos para que pronunciasse a sentença de morte. Pilatos ouviu as acusações contra Jesus trazidas pelos inimigos e submeteu Jesus a um longo interrogatório. o governador tentou de todas as formas, encontrar algum argumento que atribuísse culpa ao acusado, mas não encontrou. Em dado momento, Pilatos quis soltar Jesus, mas os judeus o pressionaram, dizendo: “se o senhor soltar esse homem, não é amigo do imperador! Pois quem diz que é rei é inimigo do imperador!” (v. 12). Pilatos ficou dividido entre Jesus e as exigências dos judeus. se soltasse Jesus, teria o povo judeu contra si, e isso o fez temer (v. 8). Percebe-se em Pilatos um homem destituído de postura firme e justa. Ele deixou-se levar pela pressão e “entregou Jesus para ser crucificado” (v. 16).
certo historiador contemporâneo caracterizou Pilatos da seguinte maneira: “Era cruel, e sua frieza de coração não conhecia misericórdia. no seu tempo reinava na Judeia a corrupção e a violência, o roubo, a opressão, as humilhações, as execuções sem processo legal e crueldade sem limites.”
Em todo processo de acusação, Jesus foi submetido à ridicularização, ao deboche e à violência.
3. Principais ensinamentos• a inimizade contra Jesus revelou-se em acusações falsas e mentirosas, deboches e violência.• Homens perversos e autoridades deste mundo julgaram o santo Filho de deus e o condenaram à morte.
deus foi submetido ao julgamento humano!• Jesus foi o nosso substituto e seguiu espontaneamente a vontade do Pai, submetendo-se à injustiça
humana.
4. sugestões didáticas• trabalhar conceitos como injustiça, deboche, ridicularização, os quais se manifestam na sociedade atual e no
meio escolar, bem como as consequências que estes procedimentos podem trazer.• trabalhar o conceito de “substituto” — alguém que se coloca em lugar de outro, assume suas culpas e paga
por elas. Relacionar o conceito de substituto ao processo de julgamento de Jesus, aos pecados dos alunos (injustiça, deboche, ridicularização) e ao amor do salvador.
• discutir a ação de Jesus no lugar de cada um e que sentimento nós devemos ter em relação a ele (amor, gratidão, vontade de servir etc.). Propor que, a partir desse levantamento, os alunos façam uma ilustração, um texto, uma poesia ou alguma outra produção representando esses sentimentos.
5. Resolução das atividades1. 6
4 1 2 3 5
2. afirmar ser o rei dos judeus.
3. Porque ele queria cumprir a vontade de deus e assim reconciliar a humanidade pecadora com deus.
4. Jesus foi condenado sem ter feito nada de errado, foi humilhado e maltratado pelos soldados.
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Lia Lição 26 - a crucificação e a morte de Jesus
Lucas 23.26-44; João 19.25-30; mateus 27.51-54
1. objetivos• concluir que Jesus morreu em favor de todas as pessoas para obter salvação completa para a humanidade.• comparar as atitudes agressivas de alguns personagens em relação a Jesus com atitudes amorosas de Jesus
para com eles.
2. compreensão do textoJesus passou por todo o processo de julgamento e, sendo inocente, foi injustamente condenado à morte (veja
os passos do julgamento na lição anterior). na sexta-feira, após o julgamento, Jesus foi levado para o monte do calvário ou Gólgota (“a caveira”), local próximo à cidade de Jerusalém. um inocente (Jesus) e dois culpados (criminosos) foram levados à pena de morte. Jesus foi igualado a bandidos e recebeu a pena da crucificação aplicada somente a criminosos considerados perigosos.
note o grande número de personagens presentes e suas diferentes reações. observe a reação e as palavras de Jesus que, nos momentos mais cruéis, expressa compaixão e amor, especialmente pelo criminoso arrependido (Lc 23.43).
as palavras de Jesus “tudo está completado” (Jo 19.30) são de importância vital. a afirmação significa: a tarefa que Jesus havia recebido foi concluída integralmente; tudo que era necessário realizar para a salvação da humanidade foi completado; há salvação completa e gratuita para todo aquele que confia em Jesus.
os fenômenos observados na natureza (Lc 23.44 e mt 27.51-54) foram manifestações de que deus continuou senhor do universo, apesar da morte de cristo; a ressurreição dos mortos foi prova de que Jesus venceu a morte.
textos de apoio: isaías 53; João 3.16; Gálatas 3.13; Filipenses 2.8; 1coríntios 15.3; Efésios 5.2; 1João 1.7; apocalipse 5.9,12.
3. Principais ensinamentos• na crucificação de Jesus, deus expressou seu profundo amor aos pecadores.• o sofrimento e a morte de Jesus foram o preço pago para a nossa completa salvação.
4. sugestões didáticas• Recapitular as lições anteriores, ressaltando todas as etapas do sofrimento de Jesus, culminando na sua morte
como um criminoso. Verificar se os alunos compreenderam a necessidade do sofrimento de Jesus e apontar para a ressurreição de cristo.
• dividir os alunos em grupos e propor que façam um cartaz tendo como tema “o que Jesus fez por mim” ou algo parecido. solicitar que criem uma história em quadrinhos com desenhos e falas que ilustrem as principais partes da história. se possível, promover uma exposição na escola.
5. Resolução das atividades1. Jesus pediu a deus que perdoasse as pessoas responsáveis pela sua crucificação; ele deu atenção para os
criminosos crucificados junto com ele.
2. Para reconciliar a humanidade com deus. o ser humano errou e deveria morrer. Jesus morreu para pagar pelos erros da humanidade.
3. soldados: levaram Jesus. simão de cirene: carregou a cruz para Jesus. multidão: seguia Jesus no caminho para a crucificação. criminosos: foram crucificados junto com Jesus. Líderes judeus: zombaram de Jesus.
4. Resposta pessoal.
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Lia Lição 27 - o sepultamento de Jesus
e a guarda do túmuloJoão 19.31-34; mateus 27.57-66
1. objetivos• Reconhecer que deus é fiel e que ele cumpriu as profecias referentes a Jesus.• avaliar a importância de serviços de amor que parentes e amigos prestam no sepultamento de entes
queridos.
2. compreensão do textoo sepultamento aconteceu na sexta-feira antes do pôr-do-sol. com o pôr-do-sol, começava o sábado, dia em que
os judeus não trabalhavam. segundo deuteronômio 21.23, sepultavam-se as pessoas no dia em que morriam e não se permitia que o corpo de alguém crucificado ficasse pendurado sobre a cruz durante a noite.
costumava-se quebrar os ossos (joelhos) dos crucificados por meio de golpes para acelerar a morte. Jesus foi poupado desse ato porque já estava morto (sangue e água são provas da morte consumada).
no sepultamento, aparece um homem, anônimo até aqui, mas seguidor de Jesus: José de arimateia (local a cerca de 30 km ao norte de Jerusalém). Rico, membro do conselho superior que não concordou com a execução de Jesus e, por isso, temia reações dos líderes judeus, ele tomou coragem de providenciar o sepultamento de Jesus no túmulo novo que havia preparado para si. nicodemos (também membro do conselho superior) auxiliou José (Jo 19.39). um serviço louvável prestado a Jesus na sua morte. os mortos costumavam ser perfumados e envolvidos em lençóis (Jo 19.39).
os líderes judeus queriam se garantir do fim que deram a Jesus. no sábado, pediram a guarda do túmulo. Pilatos concordou. além dos guardas, o selo de segurança era o máximo que se podia fazer naquela época para que ninguém violasse a sepultura.
o corpo de Jesus ficou na sepultura até ao terceiro dia (do anoitecer de sexta-feira até ao amanhecer de domingo), aguardando a ressurreição.
3. Principais ensinamentos• Jesus foi sepultado conforme as profecias que ele próprio havia anunciado.• amigos tomaram coragem para servir Jesus na sua morte, sepultando-o.
4. sugestões didáticas• Pedir aos alunos para descreverem sepultamentos (enterros) que eles assistiram: a reação dos enlutados; que
serviços foram necessários para o funeral e quem os executou. Relacionar com a história e o papel de José de arimateia. o professor deve ser cuidadoso na abordagem destas questões, porque pode haver alunos bastante sensíveis e enlutados recentes.
• Propor que os alunos façam uma maquete utilizando sucata, relacionando a história anterior com esta.• solicitar que os alunos escrevam uma oração agradecendo a Jesus por tudo o que ele fez e continua fazendo
por nós.
5. Resolução das atividades1. a. era sexta-feira.
b. ele já estava morto. c. ele queria sepultá-lo. d. tinham medo que o corpo de Jesus fosse roubado e os discípulos de Jesus alegassem que ele houvesse ressuscitado.
2. Resposta pessoal.
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Lia Lição 28 - o túmulo vazio
mateus 28.1-10
1. objetivos• compreender que a ressurreição de Jesus é prova de que ele venceu o pecado, o diabo e a morte.• Buscar na notícia da ressurreição a certeza da ressurreição de Jesus e, consequentemente, a certeza da
ressurreição e vida eterna de todo aquele que crê em Jesus.
2. compreensão do textoa ressurreição (a retomada da vida) de Jesus aconteceu em algum momento da madrugada de domingo,
momento esse que não podemos precisar. o ato da ressurreição não foi presenciado por nenhum ser humano. a ressurreição, porém, aconteceu e ficou provada pela remoção da pedra da entrada do túmulo, pelas palavras do anjo e, especialmente, pelos vários encontros de Jesus com seus discípulos.
mulheres que haviam presenciado a morte (mt 27.56) e o sepultamento de Jesus (mc 15.47) também foram testemunhas da sua ressurreição. Elas foram ao túmulo para perfumar o corpo de Jesus (Lc 24.1). Embora Jesus tivesse falado anteriormente várias vezes a respeito da sua morte e ressurreição, as mulheres (e os demais discípulos) não se lembravam da promessa do mestre. Elas foram ao túmulo para encontrar o senhor morto. Foram surpreendidas pelo túmulo aberto e vazio, pelo anjo glorioso e sua consoladora mensagem. no caminho de volta do túmulo, o próprio Jesus se apresentou com palavras de paz. a promessa de Jesus de encontrar-se com os “seus irmãos” (v. 10) se cumpriu no mesmo dia (vs. 16-17). sem dúvida, aquele domingo foi o dia mais marcante na vida das mulheres e de todos que receberam a notícia da ressurreição.
3. Principais ensinamentos• a ressurreição de Jesus prova que ele venceu o pecado, a morte e o diabo e garante a nossa salvação (Rm
4.25; 1co 15.17).• a ressurreição de Jesus garante a nossa ressurreição para a vida eterna (Jo 14.19; 11.25).• a ressurreição de Jesus tira de nossos corações todas as dúvidas, incertezas e medos. nosso salvador é
poderoso e nos ama (Rm 8.37; 2tm 1.12).
4. sugestões didáticas• trabalhar símbolos pode tornar-se uma atividade interessante e proveitosa para enfatizar o verdadeiro
sentido da Páscoa. Havendo fontes disponíveis, o professor poderá propor uma pesquisa de símbolos e confecção dos mesmos. seguem breves explicações de alguns símbolos:
• o ovo: no seu interior há uma nova vida que sai quando a casca se quebra, lembrando a ressurreição de Jesus.
• o coelho: ele se reproduz rapidamente, sendo símbolo da fertilidade. Páscoa é vida.• a borboleta: o casulo passa pela metamorfose até chegar à borboleta. Jesus passou pela morte para reassumir
a vida.• Propor que os alunos representem a história em uma maquete, utilizando sucata como tubos de papel, bolas
de isopor, retalhos, papéis diversos, caixas etc. depois solicitar que contem a história para os outros grupos enquanto mostram a maquete.
• solicitar que façam uma redação descrevendo quem é Jesus para cada um e qual o papel de Jesus na vida de cada um.
• solicitar que façam um desenho sobre o aspecto que consideram mais importante da vida de Jesus. Pedir que justifiquem a escolha com um pequeno texto.
5. Resolução das atividades1.
2. a ressurreição de cristo é sinal e garantia de que todo o que crê nele também irá ressuscitar.
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