Estratégias para o Enfrentamento da
Transmissão Vertical do HIV
Luiza H. MatidaPrograma Estadual de DST/AIDS - SP
A transmissão vertical do HIV/Sífilis deve ser
considerada um evento sentinela
Cada criança infectada por transmissão vertical
pode representar uma falha na identificação
da gestante infectada ou na aplicação das
medidas profiláticas para diminuir a transmissão.
�VISÃO: Gerações livres do HIV e da Sífilis
�META: Eliminação da Sífilis Congênita e da
Transmissão Vertical do HIV até 2015
Plano de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis
Eliminação da TV do HIV: 2 crianças HIV+/100 mães
soropositivas
Eliminação da Sífilis Congênita: 0,5 caso em 1.000 nascidos vivos
Definição OPAS/OMS
Metas do Milenio – Organização Mundial da Saúde
Meta 4: REDUZIR MORTALIDADE INFANTIL
META 5: IMPLEMENTAR SAÚDE MATERNA
META 6: COMBATER HIV/AIDS, MALARIA & OUTRAS DOENÇAS Target 1: Have halted by 2015 and begun to reverse the spread of HIV/AIDS
Target 2:Achieve, by 2010, universal access to treatment for HIV/AIDS forall those who need it
Target 1: Reduce by two thirds, between 1990 and 2015, the under-five mortality rate
Target 1: Reduce by three quarters the maternal mortality ratio
Target 2:Achieve universal access to reproductive health
HIV / AIDS
WHO
264
327
369
323 316 321299
228
195
147124
8458
418
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Casos de aids por transmissão vertical, segundo
ano diagnóstico, São Paulo – 1994 a 2007 (06/08)
PNDST/AIDS; ZDV-EV = zidovudina endovenosa
Inibidor deProtease
Teste RápidoMaternidades
Fórmula Láctea/SupressãoAleitamento Materno
ZDV-EV
1997-2006: Queda de 80% na notificação de
casos por TV
Low rates of vertical transmission reported in Europe, US, Brazil
0.00%
0.50%
1.00%
1.50%
2.00%
2.50%
3.00%
ANRS French
Perinatal Cohort,
1997 -2004
UK & Ireland,
2000-2006
European
Collaborative
Study, 2001-2003
US WITS Cohort,
2001-2005
Sao Paulo, Brazil
2002
Pe
rce
nt
(%)
tra
nsm
issi
on
Warszawski, AIDS 2008; Townsend, AIDS 2008;
European Collaborative Study, CID 2005; Katz, JAIDS 2010; Matida, AIDS 2005.Elaine Abrams
Em relação à TV do HIV, sabemos:
�Da maior sobrevida da mulher portadora do
HIV/AIDS;
�Do aumento da taxa de gravidez entre as mulheres
portadoras do HIV/AIDS;
Portanto, é importante mantermos as estratégias de
controle da TV do HIV
Linha do Tempo: Estratégias para o Cuidado da CriançaPortadora do HIV/AIDS - Brasil
1º caso notificado de AIDS
Profilaxia para infecções oportunistasMonoterapia; Cuidado Epecializado (equipe multidisciplinar)
Implementação do Protocolo ACTG076Consenso Terapêutico-Profilático
PCR-RNA
Terapia Dupla
Inibidor de Protease; Tripla Terapia
Genotipagem
Fórmula Láctea Infantil
Profilaxia Tripla para a Gestante
TARV no 1ºAno de Vida para as Crianças Infectadas
Teste Rápido Diagnóstico no Momento do Parto
1987
1990
1994
1995
1996
1997
2001
2002
2006
2009
2010
Transmissão Vertical: Necessidade – Integração das Áreas
Vigilância epidemiológica
Planejamento Estratégico
Monitoramento & Avaliação
AssistênciaPrevenção
Estudo de Avaliação da Transmissão Vertical do HIV
Gestantes – 2006 - ESP
VARIÁVEL n %
Diagnóstico da Criança
Infectada 27 2,7
Não Infectada 770 78,4
Ignorada 185* 18,8
TOTAL 982 100,0
* 132 crianças nascidas vivas com perda de seguimento (13,4%), 33 crianças nascidas vivas com uma carga viral indetectável (3,4%), e 20 casos de aborto/natimorto (2%).
A participação de técnicoslocais na coleta de dados,contribuiu para a reflexão e mudanças :
Uma pesquisa comUma pesquisa comreal aplicareal aplicaçção na aão na aççãoão.
Oportunidades para se evitar a infecção vertical do HIV e da Sífilis
Proporção de mulheres. . .
���� infectadas
���� gestantes
���� com pré-natal inadequado ou ausência de pré-natal
���� com não oferecimento da pesquisa do HIV e do Tp
����que recusaram o teste
���� que não realizaram a profilaxia/terapia
���� que recusaram a profilaxia/terapia
���� que não completaram a profilaxia
���� com parceiro sexual não tratado
���� com criança infectada
IOM, 1998INVESTIGAÇÃO
Casos notificados de aidsna faixa etária de 15 a 19 anos,
segundo sexo, estado de São Paulo, 1985 a 2007 (06/08)
0
50
100
150
200
250
300
Homem 4 17 21 64 101 133 167 250 173 159 121 116 83 73 97 78 64 75 90 89 85 84 65 57
Mulher 1 3 10 31 37 56 54 71 71 68 72 81 104 128 116 135 109 144 133 120 99 81 85
1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: PN-DST/AIDS-SP
Dados preliminares, sujeitos a revisão mensal até 30/06/2008
Cumulative Incidence of First Pregnancy in 174 Perinatally HIV-Infected Sexually Active Girls Age >13 Years, PACTG 219C
Brogly SB et al. Am J Public Health 2007;97:1047-1052
By age 19 years, 24.2% of sexually active girls had
been pregnant at least once(6 had 2nd pregnancy, 1 had 3rd)
Screen for pregnancy in HIV-infected Adolescents!
Prevalência de Resistência Primáriana Infecção Vertical do HIV
Type of Resistance
NY*98-991 (N=91)
NY*01-022 (N=42)
US02-053 (N=21)
Any resistance 12.1% 19.1% 23.8%
NRTI 7.7% 7.1% 14.3%
NNRTI 3.3% 11.9% 19.0%
PI 3.3% 2.4% 0%
>2 classes 2.2% 2.4% 9.5%
1Parker MM, et al. JAIDS 2003;32:292-7.2Karchava M, et al. JAIDS 2006;42:614-9.3Persaud D, et al. J Infect Dis 2007;195:1402–10.
58%
increase
* Non-subtype B virus found in 4.4% of infants born 1998-1999
and 16.7% of infants born 2001-2002.
Intervenções para Prevenir a
Transmissão Vertical em
Gestantes Positivas
para o HIV
Prevenção Planejada da
Gravidez em Mulheres
Positivas para o HIV
Garantia de
Seguimento e
Tratamento
Adequados
Prevenção
Primária
Prevenção daTransmissão
Vertical do HIV
CD4, CV, genotipagemCD4, CV, genotipagem
Terapia AntiretroviralTerapia Antiretroviral
SeguimentoSeguimento
HIV cuidado & suporteHIV cuidado & suporte
AtenAtenççãoão EspecializadaEspecializada
Pré-NatalPré-Natal
MaternidadeMaternidade
Atenção BásicaAtenção Básica
Elaine J. Abrams
CuidadoIntegrado
Desafios da Transmissão Verticaldo HIV
• Adesão
• Revelação
• Abordagem do Adolescente
• Falha Terapêutica
• Resistência
• Oportunidades Perdidas
• Desconhecimento/Não Atualização do Profissional
• Alta Dinamicidade da Epidemia
Ai, o que fazer? O que fazeeer?
1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos
Ao lado destas situações bastante específicas do HIV/AIDS,
devemos estar atentos para
o desenvolvimento geral da criança (PUERICULTURA!!)
• Oferecer a pesquisa do HIV a 100% das gestantes;
• Acesso ao cuidado e tratamento da mulher gestante HIV
positiva em todos os níveis de complexidade;
• Parceria com os programas de atenção básica à saúde
para ampliar o diagnóstico e ações de prevenção;
• Informar e oferecer práticas de Direito Reprodutivo e
Reprodução Assistida
Desafios da Transmissão Verticaldo HIV
Por favor, esperamos que o Brasil atinja
rapidinho a meta da eliminação da
transmissão vertical do HIV!!
Obrigada!! Obrigada!! Obrigada!! Obrigada!! Obrigada!! Obrigada!! Obrigada!! Obrigada!!
Luiza [email protected]
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