Anais do VII Fórum de Pesquisa Científica em Arte. Curitiba, Embap, 2011. 25
ESTILO E LINGUAGENS NA PINTURA DE ELZA WEIMAR MÜLLER
(Flein/Heilbronn, Alemanha 1907 – Curitiba, 2000)
Elisabeth Seraphim Prosser1 [email protected]
Resumo
A Exposição de obras de Elza Weimar Müller, no Salão Brasil do Memorial de Curitiba (dez. 2010 - fev. 2011), revelou uma pintora cuja produção é multifacetada, inventiva, ousada, de domínio das técnicas e materiais e extremamente expressiva. Caracteriza-se pela distorção das figuras, pelo jogo com a cor vibrante, pelas pinceladas eloquentes e por um sempre presente senso de humor. O conjunto exposto contou com mais de cem obras selecionadas de modo a permitir uma visão geral da obra da artista, perpassando diferentes temas, estilos e épocas da sua atividade criativa. Na sua obra, o figurativo ainda é referência, mas é tratado com intensidade expressiva e inventividade e está na fronteira entre o tradicional e o novo. Palavras-chave: Elza Weimar Müller; Pintura.
Abstract
The exhibition of paintings by Elza Müller Weimar, in the Memorial Hall of Curitiba, Brazil (Dec. 2010 - Feb. 2011), revealed an artist who masters the chosen techniques and materials, and whose production is multifaceted, inventive, daring, and very expressive. Her work is characterized by figures distortion, vibrant colors, eloquent brushstrokes and an ever-present sense of humor. The more than one hundred paintings exposed had been selected to allow an overview of the artist’s production, spanning different themes, styles and periods of her creative activity. In her work, figurative is still reference, but is treated with expressive intensity and inventiveness, and is on the border between the traditional and the new. Keywords: Elza Weimar Müller; Painting.
Introdução
A Exposição de obras de Elza Weimar Müller, no Salão Brasil do Memorial de Curitiba
(de 14 dezembro de 2010 a 21 fevereiro de 2011), revelou uma pintora cuja produção é
multifacetada, inventiva, ousada, de domínio das técnicas e materiais e extremamente
expressiva. Sua obra caracteriza-se principalmente pela distorção das figuras, pelo jogo com a
cor vibrante, pelas pinceladas eloquentes e por um sempre presente senso de humor. O
conjunto exposto contou com mais de cem obras selecionadas de modo a permitir uma visão
geral da produção da artista, perpassando diferentes épocas da sua produção, temas e estilos.
Ennio Marques Ferreira assim se manifestou a respeito da exposição:
1 Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento, Mestre em Educação, Especialista em História da Arte.
Professora de História da Arte e História da Música na Universidade Estadual do Paraná / Escola de Música e Belas Artes do Paraná (UNESPAR / Embap). Historiadora social da arte paranaense, com vasta obra publicada.
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No calendário expositivo ultimamente levado a efeito em Curitiba, tem sido pouco frequente a presença de artistas que realmente nos sensibilizaram com o aspecto qualitativo e a originalidade de sua produção gráfica ou pictórica. Todavia, em meio às mostras a serem agora apresentadas ao público, chamou-nos a atenção um consistente conjunto de trabalhos reunidos por familiares da artista Elza W. Müller, falecida há alguns anos: são desenhos e pinturas que merecem ser apreciados em razão de sua qualidade artística e experimental, despojados que são de quaisquer adereços gratuitos em sua concepção e fatura. Sua autora, uma respeitável artista que não teve o devido reconhecimento em vida pelo público e pela maioria dos nossos observadores de arte, dentre os quais me incluo.
Trajetória
ALGAYER, Úrsula Müller. Elza Müller [1956]. Pastel sobre papel, 52 x 42,5 cm.
Elza Weimar Müller nasceu na Alemanha
(Flein, região de Heilbronn, 1907) e veio aos cinco
anos de idade para Curitiba com seus pais o casal
Weimar – ele, o primeiro topógrafo contratado
pelo governo do Paraná e autor dos mais antigos
mapas do Estado. Casou-se com o madeireiro
Julio Müller, décimo-primeiro filho dos Müller,
vindos em 1856 de Arau, Suíça.
Naturalizada brasileira, teve participação
ativa na vida social e cultural de Curitiba, durante
a primeira metade do século XX, especialmente
no âmbito dos imigrantes alemães e da Igreja
Luterana de Curitiba. Foi com a esposa do Pastor
Karl Frank (ele, músico, regente, professor) que
Elza teve suas primeiras aulas de pintura.
Sua vivência artística foi fortemente impactada quando, já viúva, se transferiu para o
Rio de Janeiro, em 1963. Lá, entre 1967 e 1969, frequentou o Instituto de Belas Artes, no Parque
Lage (atual Escola de Artes Visuais), estudando pintura, paisagem e retrato com Oswaldo
Teixeira, e desenho figurativo e composição moderna com Isabela Sá Pereira. De volta a Curitiba
em 1969, continuou seus estudos com Guido Viaro, até 1971 e, depois, com Kurt Boiger, até
1974. Participou, ainda, dos Encontros de Arte Moderna e de aulas de desenho livre no
Museu Guido Viaro, bem como de workshops e palestras sobre Arte Moderna promovidos por
Adalice Araujo, no âmbito da Escola de Música e Belas Artes do Paraná e do Museu de Arte
Contemporânea do Paraná. Era amiga pessoal de Violeta Franco, cujo ateliê frequentava.
Na pintura, adotou tinta a óleo, acrílica e ecoline sobre tela ou compensado (pincel e
espátula) e caneta hidrográfica sobre papel. No desenho, usava pastel, carvão, nanquim,
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lápis cera e, em grande medida, novamente, caneta hidrográfica, com suas cores fortes. Fez
também incursões às técnicas do guache, do mosaico e da pintura em seda.
Pintou e viveu da sua arte até os 93 anos, quando faleceu (Curitiba, 2000). Tem obras
em coleções particulares e institucionais em todo o Brasil, na Alemanha, na Venezuela e nos
Estados Unidos, entre outros países.
Era uma pessoa alegre, ativa, independente e decidida. Quem a conheceu foi
certamente marcado pelo seu constante senso de humor. Consciente do seu papel de
matriarca, era extremamente ativa, coerente e fiel às suas convicções. Quem a viu pintar
compartilhou da sua espontaneidade e da sua visão brincalhona da vida, e ouviu sua risada
quando ela se divertia com os próprios traços e pinceladas ou com as figuras humanas e
árvores retorcidas que produzia.
Quatro faces, várias técnicas e materiais
Na obra de Elza Weimar Müller, o figurativo ainda é referência, mas é tratado com
intensidade expressiva e ousadia. Sua produção retrata o processo do “desprender-se” do
tradicional para uma busca de novos caminhos, novos parâmetros, que Baudrillard chamou
de orgia. Para ele, “a orgia é todo momento explosivo da modernidade, da liberação em todos
os domínios – liberação das forças produtivas, das pulsões inconscientes, liberação da arte”.
Nesse sentido, apesar de ainda figurativa, a produção da artista é cheia de inventividade e se
encontra na fronteira entre o tradicional e o novo.
Sobre o todo produção da artista, Araujo afirma: “sua obra pode subdividir-se em
quatro grandes blocos que se desenvolveram concomitantemente, cada um com
características específicas: a paisagem, o desenho figurativo, grandes motivos florais e
vegetais e o retrato”. Como a própria pintora define, seus trabalhos assumem características
ora mais tradicionais (de modo geral nas paisagens e nos retratos), ora mais modernas (no
desenho figurativo e na composição com motivos florais, vegetais e geométricos, ou mesmo
quando brinca com utensílios do cotidiano). Desde os anos 1960, esses gêneros se
desenvolveram paralelamente, muitas vezes, dialogando entre si.
No desenho figurativo predominam os nus femininos, com traço rápido, quase
caricatural, deformador e cheio de humor. São fruto das aulas de Isabelle Sá Pereira, que
valorizava o desenho rápido e “cego”2.
2 Desenho “cego”: feito sem olhar o desenho enquanto é feito: os olhos do artista mantêm-se sempre no modelo.
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MÜLLER, Elza Weimar. Mulher [c. 1968]. Nanquim sobre papel, 60 x 50 cm.
MÜLLER, Elza Weimar. Sátiro [c. 1968]. Caneta hidrográfica sobre papel, 80 x 40 cm.
MÜLLER, Elza Weimar. Rosto [c. 1968]. Caneta hidrográfica sobre papel, 45 x 28 cm.
MÜLLER, Elza Weimar. Nu feminino [c. 1968]. Guache sobre papel, 38 x 42 cm.
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MÜLLER, Elza Weimar. Nu feminino [c. 1968]. Caneta hidrográfica sobre papel, 52 x 66 cm.
MÜLLER, Elza Weimar. Nu feminino [c. 1968]. Caneta hidrográfica sobre papel, 54,5 x 72,5 cm.
Também os seus retratos são marcantes, fortes, intensos, acentuando
características específicas dos rostos e das personalidades. Destaca-se especialmente o de
Kurt Boiger, que havia pintado o retrato dela em 1944 e que, em inícios dos anos setenta,
agora seu professor, seria por ela retratado.
MÜLLER, Elza Weimar. Kurt Boiger [c. 1972]. Óleo sobre tela, 46 x 38 cm.
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Mas foi principalmente à paisagem que se dedicou. Pintou o Rio de Janeiro, onde
viveu por vários anos: o Parque Lage, onde tinha as suas aulas, e a paisagem que via do seu
terraço, um apartamento de cobertura na Praia de Botafogo, do qual enxergava o Pão de
Açúcar e as Baías do Botafogo e do Flamengo. Pintou também Caiobá, Lapa, Morretes, Barra
do Saí, Jurema e Barra do Turvo (Paraná), Cabeçudas e Capri (Santa Catarina), para onde
viajava a descanso, e Curitiba, onde viveu a maior parte da sua vida.
Mesmo nas paisagens, afastou-se do acadêmico: sua pincelada revela uma tendência
inicialmente impressionista, porém com o uso cada vez mais forte da cor, o que a aproxima
progressivamente do expressionismo. O ritmo é cheio de movimento. Sua arte é vibrante,
assim como os planos nos seus quadros, que teimam, cada vez mais, em se manter vivos e
próximos. Para Araujo (2010), nas paisagens, o estilo da artista é ligado ao objetivismo visual,
no qual é possível perceber a influência de Oswaldo Teixeira. Todavia, é possível observar, já
aí, “certa independência do estilo acadêmico, já que há um ritmo dinâmico na paisagem e os
personagens são tirados da vida real”. E continua: “Ela extrapola o realismo para aproximar-
se, nas paisagens, de certa síntese de Cézanne e do vigor expressionista de Van Gogh”.
MÜLLER, Elza Weimar. Parque Lage, Rio de Janeiro [c. 1969]. Óleo sobre tela, 76 x 70 cm.
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MÜLLER, Elza Weimar. Praia Vermelha, Rio de Janeiro [c. 1969]. Óleo sobre tela, 34 x 50 cm.
MÜLLER, Elza Weimar. Praia Mansa e Morro de Caiobá [c. 1970]. Óleo sobre tela, 50 x 70 cm.
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MÜLLER, Elza Weimar. Jardim do atelier de Kurt Boiger [c. 1972]. Óleo sobre tela, 46 x 38 cm.
Os motivos florais e vegetais mostram flores e folhagens que ela mesma plantava na
varanda do seu apartamento, no Rio de Janeiro, e no seu jardim, em Curitiba. São
exuberantes, frequentemente estilizados ou com pinceladas e espatulados inesperados,
muitos vezes também elaborados com canetas hidrográficas. “Nos seus trabalhos, os
elementos florais e vegetais, assim como a natureza morta, ganham nova dimensão: brinca
com a forma e a cor de maneira vigorosa e ousada. Nas obras em que enfoca elementos
florais como tema, estão presentes reminiscências da tapeçaria francesa do século XX”
(ARAUJO, 2010).
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MÜLLER, Elza Weimar. Flor de papagaio, 1988. Óleo sobre tela, 66 x 54 cm.
MÜLLER, Elza Weimar. Panô [década de 1970]. Tinta sobre tecido, 115 x 70 cm.
MÜLLER, Elza Weimar. Folhas e sementes [década de 1980]. Óleo sobre tela, 71 x 93 cm.
Já nas naturezas mortas, o que se nota é uma constante experimentação, uma
brincadeira com as cores vivas, ângulos retos que se associam a ritmos curvos e a jogos de
transparência. Esse mesmo jogo sobressai também em algumas de suas paisagens e nos
objetos do cotidiano doméstico.
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MÜLLER, Elza Weimar. Potes e pincéis [década de 1970]. Óleo sobre tela, 54 x 66 cm.
MÜLLER, Elza Weimar. Potes, bules e berinjela [década de 1980]. Guache sobre papel, 47 x 32 cm.
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MÜLLER, Elza Weimar. Garrafas e jarro [década de 1980]. Guache, lápis e caneta hidrográfica sobre papel, 14 x 15,5 cm.
MÜLLER, Elza Weimar. Tacho e garrafão [c. 1990]. Caneta hidrográfica sobre papel, 15 x 11 cm.
MÜLLER, Elza Weimar. Vidrinhos [década de 1980]. Caneta hidrográfica sobre papel, 11 x 15 cm.
MÜLLER, Elza Weimar. Tacho, garrafão e folhas, 1990. Caneta hidrográfica e caneta esferográfica sobre papel, 18,5 x 25 cm.
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MÜLLER, Elza Weimar. Paisagem [c. 1990]. Caneta hidrográfica sobre papel, 21,5 x 31 cm.
MÜLLER, Elza Weimar. Bosque [década de 1970]. Guache sobre papel, 40 x 69 cm.
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É interessante observar que, mesmo que os quatro blocos em que se pode
caracterizar a obra de Elza Weimar Müller sejam tão contrastantes, eles conversam entre si,
nutrem-se uns dos outros. Apesar da grande diversidade de técnicas e até de estéticas
abordadas pela artista, seu discurso apresenta coerência. É possível ver semelhanças entre
os troncos das suas árvores, e as pernas dos desenhos de mulheres – pesadas, densas. O
mesmo ocorre com o jogo entre o geométrico e a transparência, encontrado tanto nas suas
obras de geometrismo abstrato como nas de utensílios do cotidiano doméstico a caneta
hidrográfica.
O humor está presente principalmente nas mulheres, mas também nas naturezas
mortas, em que brinca com a forma e a cor, bem como na espontaneidade e no colorido forte
dos motivos florais e paisagens. Vê-se liberdade nas suas composições com motivos
vegetais, no tratamento da figura humana e, de modo geral, no todo da sua obra.
Também as questões do corpo feminino estão em evidência. Nas mãos, pés e pernas
das mulheres, o diálogo que a artista estabelece é com o próprio corpo: suas mãos cada vez
mais deformadas pela artrite, suas pernas pesadas e fortes. A mesma firmeza e solidez estão
nos troncos das suas árvores, com suas raízes bem fincadas no solo, e nas pedras e rochas
das suas marinhas, nas quais a cor e a luz criam águas translúcidas.
Como se pode ver, seu estilo vigoroso e repleto de energia produziu trabalhos de
grande expressividade. Mesmo quando se atém ao naturalismo, transcende-o com suas
pinceladas fortes, suas cores vibrantes e a distorção das figuras humanas, de objetos e de
elementos da paisagem. De modo geral, “percebe-se a busca da expressividade, obtida pela
intensificação da linha, da cor, da forma e do claro-escuro, temperados sempre com certo
humor irreverente” (ARAUJO, 2011).
Sua obra deixa transparecer a mulher alegre, ativa, independente, corajosa e decidida
que era. Sua irreverência e criatividade se mostram na absoluta liberdade na escolha das
técnicas, estilos, temáticas e materiais. Quem a conheceu foi certamente marcado pelo seu
constante senso de humor. Quem a viu pintar, compartilhou da sua espontaneidade e da sua
visão brincalhona da vida, e ouviu sua risada quando ela se divertia com os próprios traços e
pinceladas ou com as figuras humanas distorcidas e árvores retorcidas que produzia.
Sua arte revela um olhar ainda ligado à tendência expressionista dominante na
Curitiba dos anos 1950, ligados à figuração, mas com um misto de diversão e otimismo (ao
contrário da violência formal e dos temas dramáticos da obra de certos artistas de então). De
fato, sua produção se deu de meados da década de 1960 até meados dos anos 90, mas suas
raízes se encontram, sem dúvida, no Modernismo Brasileiro. Permanecem, porém, como fios
condutores de toda a sua produção, a aventura e o humor desta que foi uma pesquisadora
infatigável.
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Principais exposições de que participou
“Exposição dos alunos de Isabela Sá e Oswaldo Teixeira” – Instituto de Belas Artes (atual Escola de Artes Visuais), Parque Lage, Rio de Janeiro/RJ, 1968, coletiva. “Exposição dos alunos de Isabela de Sá e Oswaldo Teixeira” – Instituto de Belas Artes (atual Escola de Artes Visuais), Parque Lage, Rio de Janeiro/RJ, 1969, coletiva. “Inverno em Curitiba / Pintura, Escultura, Tapeçaria” – Graciosa Country Club, Curitiba/PR, 1974, coletiva. “Individual Elza Weimar Müller” – Graciosa Country Club, Curitiba/PR, 1975, individual. “3º Salão Feminino de Artes Plásticas” – Teatro Guaíra/Centro Feminino de Cultura, Curitiba/PR, 1975, salão. “19º Salão de Artes Plásticas para Novos” – DC/SEC, Curitiba/PR, 1975, salão. “Exposição de obras da pintora paranaense Elza Weimar Müller, comemorativa à Semana da Comunidade 76” – Hall do Centro Cultural/Departamento Municipal de Educação e Cultura Cornélio Procópio/PR, 1976, individual. “Elza W. Müller” – Casa Romário Martins/FCC, Curitiba/PR, 1980, individual. “Germânicos no Paraná, 1900-1995” – Associação Brasileira de Integração da Etnia Germânica/ SEC/IBM, Curitiba/PR, 1995, coletiva. “Retrospectiva Elza Weimar Müller” – Salão Brasil, Memorial de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba/PR, 14 de dezembro de 2010 a 21 de fevereiro de 2011, individual. REFERÊNCIAS
ARAUJO, Adalice Maria de. Dicionário das Artes Plásticas no Paraná. v. 2. Elza Weimar Müller, verbete. Curitiba: Edição do Autor, 2011, no prelo.
ARAUJO, Adalice. Elza Weimar Müller. In: PROSSER, Elisabeth (Org.) Elza Weimar Müller, Catálogo de Exposição. Salão Brasil, Memorial de Curitiba, 14 de dezembro de 2010 a 21 de fevereiro de 2011. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 2010.
BAUDRILLARD, Jean. A transparência do mal: ensaio sobre os fenômenos externos. Campinas: Papirus, 1990.
FERREIRA, Ennio Marques. In: PROSSER, Elisabeth (Org.) Elza Weimar Müller, Catálogo de Exposição. Salão Brasil, Memorial de Curitiba, 14 de dezembro de 2010 a 21 de fevereiro de 2011. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 2010.
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