Será ministrada conjuntamente com:
-•A teoria e a prática da atuação do professor no processo ensino-
aprendizagem. Concepções de ensinar e aprender. O ato de ensinar;
planejamento,execução e avaliação.
2EDU006 DIDÁTICA
GERAL A
•Didática de Química e o exercício do magistério, Ensino de química
no nível médio; Objetivos educacionais no exercício da Química; Os
conteúdos e o planejamento de disciplinas de química; Recursos no
ensino de Química.
2EST302 PRÁTICA
DO ENSINO DE
QUÍMICA E ESTÁGIO
SUPERVISIONADO II
•Paradigmas da aprendizagem e do desenvolvimento humano.
Caracterização da adolescência. Variáveis que influenciam a
aprendizagem: interação professor/aluno, afetividade, motivação e
inteligência. Gestão de conflitos escolares: organização do ambiente
de sala de aula, disciplina.
2EDU005
PSICOLOGIA DA
EDUCAÇÃO A
2EST301 foi concebida para ser uma introdução teórica nas atividades de estágio e articulará três dimensões das tendências educacionais que influenciam a atividade do professor de química e a produção da identidade do egresso.
Tendências
educacionais
Tradicionais Críticas Pós-críticas
Alice Ribeiro Casimiro Lopes
Tomaz Tadeu da Silva
Para que(m) é útil o ensino de química? Canoas: Editora ULBRA. (2ed 2006), 1994.
Alfabetização científica: questões e desafios para a educação . Ijuí: Editora UNIJUÍ. (4ed. 2006), 2000.
Educação conSciência. Santa Cruz do Sul: EdUNISC. (2ed. 2007), 2003.
―Sete escritos sobre educação e ciência‖. Cortez Editora
Linguagem e Formação de Conceitos no Ensino de Ciencias
Eduardo Fleury Mortimer
• Será adotado o método de discussões dirigidas pelo docente,
intercaladas por exposições teóricas. Exercícios em grupo.
Leituras densas farão parte das atividades. A metodologia
consistirá de um conjunto de sessões de trabalho, organizadas
a partir de leituras orientadoras (extraídas de leituras centrais
(selecionadas entre artigos e livros de autores nacionais e
estrangeiros).
As sessões de trabalho serão desenvolvidas através da seguinte
dinâmica:
· Os primeiros 40 minutos serão dedicados à apresentação de
uma síntese problematizada da temática objeto de estudo,
(aula) realizada a partir das leituras selecionadas para a sessão
de trabalho.
· A partir das problematizações iniciais — que deverão incluir
destaques a questões teóricas que propiciem o adensamento do
debate — a discussão sobre o tema será desenvolvida.
Esta dinâmica implicará na participação destacada de cada um/a
dos/das integrantes do seminário nas sessões, quando estiver
sob sua responsabilidade a problematização inicial da
discussão. Para que a ―aula‖ possa se constituir em uma
oportunidade de reflexão teórica qualificada.
Proposta
de
trabalho
• Duas provas individuais versando sobre os conteúdos
trabalhados
• As datas para a avaliação serão as seguintes:
• 1ª - 12/05/2011
• 2ª - 23/06/2011
• 3ª - 30/06/2011 (regências – nota final)
• Os conceitos serão apresentados segundo as
normatizações da UEL, que estabelecem para os
cursos de graduação notas entre 0 e 10.
CRITÉRIOS
DE
AVALIAÇÃO
Dominar a arte da escrita é um trabalho que exige prática e dedicação. Mas conhecer algumas teorias ajuda muito.
•Use palavras adequadas. (Para iniciantes, escreva com simplicidade e com palavras conhecidas). •Prefira frases curtas. •Amarre as frases, organizando as ideias. •Cuidado para não mudar de assunto de repente. •Conduza o leitor pela linha de argumentação.
•O segredo está em não deixar nada subentendido. (Não imagine que o leitor sabe o que você quer dizer).
•Lembre-se: você está comunicando a sua opinião, narrando um fato. O mais importante é fazer-se entender.
•Expresse o máximo de conteúdo com o menor número de palavras possíveis.
•Não repita ideias (não use palavras demais só para aumentem as linhas).
•Concentre-se no que é realmente necessário para o texto.
•Não esqueça, o texto deve ter unidade, por mais longo que seja. •Trace uma linha coerente do começo ao final do texto. (Não perca de vista essa trajetória).
•Para iniciantes e para não errar, use a seguinte ordem: •Introdução; •Argumentação e; •Conclusão da ideia.
A coerência entre todas as partes de seu texto é fator primordial para se escrever bem. É necessário que elas formem um todo.
•Estabeleça uma ordem para as ideias se completem e formem o corpo da narrativa. •Explique, mostre as causas e as conseqüências.
Obedecer uma ordem cronológica é uma maneira de se acertar (apesar de não ser criativa). Nesta linha parta do:
•Geral para o particular; •Do objetivo para o subjetivo; •Do concreto para o abstrato.
Use figuras de linguagem. (Metáforas, adjetivos e etc. enriquecem a redação).
A coerência entre todas as partes de seu texto é fator primordial para se escrever bem. É necessário que elas formem um todo.
•Estabeleça uma ordem para as ideias se completem e formem o corpo da narrativa. •Explique, mostre as causas e as conseqüências.
Obedecer uma ordem cronológica é uma maneira de se acertar (apesar de não ser criativa). Nesta linha parta do:
•Geral para o particular; •Do objetivo para o subjetivo; •Do concreto para o abstrato.
Use figuras de linguagem. (Metáforas, adjetivos e etc. enriquecem a redação).
•Procure chamar a atenção para o assunto com palavras fortes, cheias de significado, principalmente no início da narrativa.
•Use o mesmo recurso para destacar trechos importantes. Uma boa conclusão é essencial para mostrar a importância do assunto escolhido. (Remeter o leitor à ideia inicial é uma boa maneira de fechar o texto).
Lembre-se, é fundamental pensar, planejar, escrever e reler seu texto. Mesmo com todos os cuidados, pode ser que você não consiga se
expressar de forma clara e concisa. A pressa pode atrapalhar. Com calma, verifique se os períodos não ficaram longos, obscuros. Veja se você não repetiu palavras e ideias. À medida que você relê o texto, essas falhas
aparecem, inclusive, erros de ortografia e acentuação. Não se apegue ao escrito. Refaça se for preciso. Não tenha preguiça, passe tudo a limpo
quantas vezes forem necessárias.
Palavras conhecidas, não mude de assunto de repente.
Nada subentendido. (Não imagine que o leitor sabe o que você quer dizer).Não repita ideias.
Coerência do começo ao final. Explique, mostre as causas e as conseqüências.
Figuras de linguagem. (Metáforas, adjetivos e etc.).Destaque com palavras fortes trechos importantes.
Do grego -techné: arte.
Do Grego –methodos:―caminho para chegar a um fim.
É o estudo dos métodos. Tem como finalidade captar e analisar as características dos vários métodos disponíveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e criticar os pressupostos ou as implicações de sua utilização.
A princípio técnica
e arte fundiam-se
em um mesmo
sentido, tendo sido
separadas com o
advento do
iluminismo e o
nascimento da
―modernidade‖.
Entendida atualmente
como o conjunto de
recursos imediatos que
têm como objetivo obter
um determinado
resultado, seja no campo
da ciência, da tecnologia,
das artes, do ensino ou
em outra atividade.
Como
procedimento de
Ensino, são os
recursos
imediatos para
atingir a
aprendizagem de
alguma coisa.
Objetivos: a) desenvolver a agilidade motora,o raciocínio e a memorização.b) responder corretamente a questão sobre determinado assunto.
Formação: Fileiras de três, quatro ou cinco alunos conforme o número de alunos da turma. Os alunos deverão estar em pé segurando - se pela cintura.
Funcionamento:O professor fará uma pergunta (do assunto PROGRAMADO) ao 1º aluno de cada fileira, só ele poderá responder. Se responder certo, todos os elementos da fileira segurando - se pela cintura, dão um pulo à frente. Se a corrente se romper ou se o pulo for dado com a resposta errada, a equipe voltará ao ponto de partida. A seguir o número 1 de cada equipe passa para o último lugar e o número seguinte se prepara para responder. Vencerá a equipe que em primeiro lugar alcançar a linha de chegada.
Regras: a) Só o primeiro aluno deverá responder; os demais não poderão comunicar
- se entre si.b) A resposta tem de ser dada em voz bem alta para que todos possam
ouvi-la.c) A pergunta deve ser feita para cada fileira.
Avaliação: O professor observa e registra o desempenho dos alunos durante o decorrer do jogo.
Exige, além das técnicas, uma "tomada de posição" do
educador. Isto é, uma definição clara dos seus objetivos educacionais,
conteúdo a ser trabalhado, bibliografia básica, relacionamento correto
com os educandos, sistema de avaliação a ser usado, relacionamento
do curso com os demais cursos da escola, relacionamento do curso
com a comunidade, técnicas de ensino escolhidas, etc.
O Aprendizado Baseado em Problemas (Problem-BasedLearning - PBL)
MÉTODO DA PROBLEMATIZAÇÃO
Metodologia que se baseia na lógica do método científico-dialético com inspiração em Paulo Freire
“O PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudante) 2000
questionou os alunos sobre seus hábitos de leitura e relacionou as
respostas às notas médias. Entre os brasileiros, apenas 18% declararam
não ler por prazer. A nota média desse grupo está no nível 1. A maioria,
56%, diz ler por mais de meia hora por dia. Esses leitores atingiram o
nível 2.” Folha de S. Paulo.
Quem gosta de ler?
Com estes resultados o Brasil foi o último colocado entre
os países participantes de avaliação. Isso significa que a
maioria de nossos jovens são analfabetos funcionais, isto
é, capazes de decodificar as letras, as palavras, mas não
compreender o seu significado. Os jovens brasileiros
analisados têm a tendência de “responder pelo que
acham e não pelo que efetivamente está escrito”.
Países PIB per capita em US$ IDH GiniLuxemburgo 42769 0.908 -Estados Unidos 31872 0.929 40.8Noruega 28433 0.934 25.8Islândia 27835 0.927 -Suíça 27171 0.915 33.1Canadá 26251 0.935 31.5Irlanda 25918 0.907 35.9Dinamarca 25869 0.911 24.7Bélgica 25443 0.925 25.0Áustria 25089 0.908 23.1Japão 24898 0.924 24.9Austrália 24574 0.929 35.2Holanda 24215 0.925 32.6Alemanha 23742 0.911 30.0Finlândia 23096 0.917 25.6França 22897 0.917 32.7Suécia 22636 0.926 25.0Itália 22172 0.903 27.3Reino Unido 22093 0.918 36.1Nova Zelândia 19104 0.903 43.9Espanha 18079 0.899 32.5
Portugal16064 0.864 35.6
Coréia do Sul 15712 0.854 31.6Grécia 15414 0.875 32.7República Checa 13018 0.843 25.4Hungria 11430 0.817 30.8Polônia 8450 0.814 32.9México 8296 0.784 53.7Federação Russa 7473 0.771 48.7Brasil 7037 0.747 60.0Letônia 6264 0.771 32.4Liechtenstein – – –
Países participantes do Pisa 2000: indicadores econômicos e sociaisFonte: Base de dados Pisa, disponível na internet http://www.pisa.oecd.org/.
http://www.inep.gov.br/internacional/pisa/
Países 1970 1980 1990 1999
Argentina 7 5,6 4,3 3,3
Brasil 31,8 24,5 19,1 15,1
Chile 11,8 8,4 5,9 4,4
Coréia do Sul 13,2 7,1 4,1 2,4
Espanha 8,5 5,7 3,7 2,4
México 25,1 17,8 12,2 8,9
Evolução das taxas de analfabetismo entre as pessoas de 15 anos e maisFonte: Indicadores do Banco Mundial 2001.
Países Média geral Intervalo de confiança de 95%
FinlândiaCanadáHolanda*Nova ZelândiaAustráliaIrlandaCoréia do SulReino UnidoJapãoSuéciaÁustriaBélgicaIslândiaNoruegaFrançaEstados UnidosDinamarcaSuíçaEspanhaRepública ChecaItáliaAlemanhaLiechtensteinHungriaPolôniaGréciaPortugalFederação RussaLetôniaLuxemburgoMéxicoBrasil
546534532529528527525523522516507507507505505504497494493492487484483480479474470462458441422396
542 a 551531 a 537
-521 a 537521 a 536520 a 534518 a 532515 a 532512 a 533511 a 521499 a 516496 a 518500 a 514500 a 511496 a 514494 a 515491 a 503484 a 505486 a 499482 a 501478 a 497471 a 497426 a 539468 a 492465 a 494462 a 485460 a 481454 a 470448 a 469416 a 466412 a 432389 a 404
Resultado em Leitura: média geral e intervalo de confiança da média
dos diversos paísesFonte: Base de dados Pisa, disponível na internet http://www.pisa.oecd.org/.
* Devido a problemas com a amostra holandesa, os resultados da Holanda não são comparáveis com os dos demais países.
O PISA 2000 concentrou-se em letramento. ―Letramento‖ descreve um amplo espectro de capacidades.
• O conteúdo ou estrutura de conhecimento que os alunos precisam adquirir;
• Os processos que devem ser utilizados ;• Os contextos nos quais o conhecimento e as habilidades
são aplicados.
É mais que decodificar material escrito e compreendê-lo literalmente.
• Incorpora compreensão e reflexão sobre textos. • Letramento envolve a capacidade dos indivíduos de usar
informação escrita para atingir seus objetivos, • A capacidade das sociedades complexas modernas de
usar informação para funcionar de maneira eficiente.
Quem gosta de ler?
O letramento em Leitura : É a compreensão, o uso e a reflexão sobre textos escritos para alcançar objetivos pessoais, desenvolver o conhecimento e potencial individuais e participar plenamente na vida em sociedade.
Quem gosta de ler o mundo?
O letramento em Matemática : É a capacidade individual de identificar e compreender o papel da Matemática no mundo, de fazer julgamentos bem fundamentados e de se envolver com a Matemática de maneira a atender às suas necessidades atuais e futuras como um cidadão construtivo, consciente e reflexivo.
O letramento em Ciências : É a capacidade de usar o conhecimento científico para identificar questões e tirar conclusões baseadas em evidências, de modo a compreender e a ajudar na tomada de decisões sobre o mundo natural e as mudanças ocasionadas pelas atividades humanas.
Escalas e subescalas
NíveisSubescalaEscala
Letramento
identificação
1 - localizar informações explícitas
em um texto
2 - inferir informações em um texto
interpretação
3 - localizar e reconhecer relações entre
informações de um texto
4 - localizar e organizar informações
relacionadas em um texto
5 - organizar informações contidas,
inferindo a informação relevante para
o texto
reflexão
Nível Identificação e recuperaçãode informação
Interpretação Reflexão
1 Localizar uma ou mais partes independentes de informação explicitamente apresentada. Tipicamente, a informação requerida está apresentada proeminentemente e há pouca ou nenhuma informação competindo com a informação requerida. O leitor é explicitamente direcionado a considerar os fatores relevantes na questão e no texto.
Reconhecer o tema principal ou o propósito do autor em textos.
Fazer conexão simples entre informações no texto e conhecimentos simples do cotidiano.
Nível Identificação e recuperaçãode informação
Interpretação Reflexão
2 Localizar uma ou mais partes de informação, podendo ser necessário o uso de inferência e a consideração de diversas condições.
Reconhecer a idéia central de um texto, entendendo relações e construindo significados no contexto de partes limitadas do texto quando a informação não está proeminente e o leitor precisa fazer inferências básicas. Efetuar comparação ou contraste a partir de uma característica apresentada no texto.
Fazer comparações ou diversas conexões entre o texto e conhecimentos externos derivados da experiência ou atitudes pessoais.
Nível Identificação e recuperaçãode informação
Interpretação Reflexão
3 Localizar e reconhecer a relação entre diversas partes de informação que contemplem múltiplas condições. Lidar com informações concorrentes ou com outros obstáculos, tais como idéia oposta às expectativas ou expressões que contenham duplas negativas.
Integrar diversas partes de um texto de modo a identificar uma idéia central, entender uma relação ou construir o significado de uma palavra ou expressão. Comparar, contrastar ou categorizar a partir de diversas características. Lidar com informações concorrentes ou outros obstáculos textuais.
Fazer conexões, comparações, dar explicações, ou avaliar característica presente em um texto. Demonstrar entendimento acurado do texto em relação a conhecimentos familiares ou considerar conhecimento menos familiar para estabelecer relacionamento com o texto em um sentido mais amplo.
Nível Identificação e recuperaçãode informação
Interpretação Reflexão
4 Localizar e organizar diversas partes relacionadas de informação.
Interpretar o significado de nuances de linguagem em parte do texto a partir de considerações sobre o texto completo. Entender e aplicar categorias em contextos não familiares. Mostrar entendimento acurado de textos longos ou complexos, com conteúdo ou forma que podem ser não familiares.
Usar conhecimento formalizado ou público para fazer hipótese ou avaliar criticamente um texto. Mostrar entendimento acurado de textos longos ou complexos, com conteúdo ou forma que podem ser não familiares.
Nível Identificação e recuperaçãode informação
Interpretação Reflexão
5 Localizar e organizar diversaspartes profundamenterelacionadas de informação,inferindo quais informações notexto são relevantes. Lidar comconceitos contra-intuitivos.
Demonstrarentendimentocompleto edetalhado de textoscujos conteúdos ouforma sejam nãofamiliares. Lidar comconceitos contra-intuitivos.
Avaliar criticamenteou construirhipóteses a partir deconhecimentoespecializado. Lidarcom conceitoscontra-intuitivos.
Objetivos: a) desenvolver a agilidade motora,o raciocínio e a memorização.b) responder corretamente a questão sobre determinado assunto.
Formação: Fileiras de três, quatro ou cinco alunos conforme o número de alunos da turma. Os alunos deverão estar em pé segurando - se pela cintura.
Funcionamento:O professor fará uma pergunta (do assunto PROGRAMADO) ao 1º aluno de cada fileira, só ele poderá responder. Se responder certo, todos os elementos da fileira segurando - se pela cintura, dão um pulo à frente. Se a corrente se romper ou se o pulo for dado com a resposta errada, a equipe voltará ao ponto de partida. A seguir o número 1 de cada equipe passa para o último lugar e o número seguinte se prepara para responder. Vencerá a equipe que em primeiro lugar alcançar a linha de chegada.
Regras: a) Só o primeiro aluno deverá responder; os demais não poderão comunicar
- se entre si.b) A resposta tem de ser dada em voz bem alta para que todos possam
ouvi-la.c) A pergunta deve ser feita para cada fileira.
Avaliação: O professor observa e registra o desempenho dos alunos durante o decorrer do jogo.
Pág. 11 Documentos de identidade... Silva
• Em geral estáimplicado que:
• A realidade ontológica e cronologicamente precede a teoria.
• A teoria descobre o real;
• Há correspondência entre teoria e a realidade.
38
Noções de teoria e discurso:
• Na perspectiva mais estruturalista
Pág. 11 – Introdução
• Problematiza-se o conceito de correspondência próprio da teoria:
• A teoria está implicada na produção da realidade.
• Ao buscar entender o objeto, de certo modo, o inventa.
• É impossível separar a descrição simbólica e linguistica da realidade.
• Isto é, a teoria dos seus efeitos de realidade.
39
• Na perspectiva mais pós-estruturalista
Noções de teoria e discurso:
Pág. 12 – Introdução
• Teoria:
Supostamente descobre e descreve um objeto que tem uma existência independente relativamente à teoria.{
40de ...
Assim:
Noções de teoria e discurso:
• Teoria como discurso:
Supostamente produz seu próprio objeto: a existência do objeto é inseparável da trama linguística que supostamente o descreve.
Ao tentar descrever o objeto, o que se fazé produzir um tipo particular de currículo.
A descrição trata o objeto comodescoberta, mas efetivamente o cria.
Pág. 12 – Introdução
41de ...
De resto, pela noção de discurso
defendida por Tomaz estaríamos desobrigados do esforço de separar:
―Asserções sobre a realidade de ...Asserções de como deveria ser a realidade‖
Ambas têm o mesmo efeitode realidade
Pág. 12 – Introdução
42de ...
Ex:
Não importa se o átomo como o conhecemos em Rutherford é tidocomo: descoberta (como ele
realmente é) ou; como invenção (como uma
representação do que ele é). …ele se tornou ―átomo‖.
43
Só não se escandalizou com a química-físicaquântica quem não a entendeu.
Niels Bohr
44
http://super.abril.com.br/ciencia/revolucao-teoria-quantica-439488.shtml
Pág. 12 – Introdução
45
O sujeito, na perspectiva estruturalista é, então, homogêneo,
consciente,indivisível, centrado. Em suma, um ser monolítico. É o sujeito ideal
da instituição moderna educacional que, de acordo com Silva (op. cit.: 111-
112), tem, como grande meta, a transmissão do “conhecimento científico” e a
formação de “um ser humano supostamente racional e autônomo”. É esse
sujeito que, guiado pela ordem e pelo controle, garante o progresso de toda a
estrutura social.
Pág. 12 – Introdução
46
O pós-estruturalismo, no entanto, vai de encontro a essa concepção,
afirmando, dentre outras coisas, que esse sujeito não tem “nenhuma
propriedade essencial ou originária” (idem: 120). Fundamentando-se
em Foucault, Silva (idem) argumenta que, na perspectiva pós-
estruturalista, “não existe sujeito a
não ser como simples e puro resultado de um processo de produção
cultural e social”.O que temos então é um
descentramento do sujeito:
desloca-se de uma
perspectiva que dá valor a uma
suposta identidade coesa,
monolítica e coerente, origem
do que diz e de suas vontades,
para uma na qual o sujeito é
uma espécie de lugar onde
vários construtos sócio-culturais
e formações discursivas agem
entrecruzando-se e entrando
em conflito constantemente...
Pág. 12 – Introdução
47
A noção de currículo como teoria educacional aparece como objeto de estudos nos EUA na década de 1920 por influência de Bobbitt (The curriculum, 1929). Em conexão com a industrialização e os processos de imigração...
Intensifica-se a massificação da escolarização;
Burocratiza-se enquanto administraçãoescolar;
Racionaliza-se em processos de construção, desenvolvimento e testagemdos currículos;
O currículo é visto como um processocuidadosaemente especificado e medido.
O currículo é visto como uma fábrica; Os alunos como produtos fabris.
Pág. 13 – Introdução
48
Assim;
{O que Bobbitt descobriuconsolidou-se como sendo o modoverdadeiro de pensar currículo.
{
Na visãoestruturalista:
O que Bobbitt descobriuconsolidou-se como sendo o modoverdadeiro de pensar currículo.
{Na visão (não; pós; hiper -estruturalista:
Não há nada ―lá fora‖que possa ser chamado de currículo. O queBobbitt fez foi criar um modoparticular de currículo a partir das contingêncais locais e temporais.
Pág. 15 – Introdução
49
Em últimaanálise, ao se
pensar currículo, pensa-se em:
Conhecimento;Identidade;Subjetividade;Em questões de poder:Selecionar é uma questão de poder;Privilegiar um tipo de identidade é uma questão de poder.
Pág. 15 – Introdução
50de ...
O currículo não é um campo puramenteepistemológico de compreensão de puras teorias. Busca…
Consenso;Hegemonia;É um território contestado.
Pág. 16 – Introdução
51de ...
Para Tomaz, é justamente a questão
da identidade e do poder que vão
diferenciarsubstancialmente as teorias do currículo
Tradicionais;
Críticas;
Pós-críticas.{em:{
Tendências
educacionais
Tradicionais
Ensino;
Aprendizagem;
Avaliação;
Metodologia;
Didática;
Organização;
Planejamento;
Eficiência;
Objetivos
Críticas
Ideologia;
Reprodução cultural
e social;
Poder;
Classe social;
Capitalismo;
Relações sociais de
produção;
Conscientização;
Emancipação e
libertação;
Currículo oculto;
Resistência.
Pós-críticas
Identidade, alteridade,
diferença;
Subjetividade;
Significado e discurso;
Saber-poder;
Representação;
Cultura;
Gênero, raça, etnia,
sexualidade;
Multiculturalismo.
53
As teorias tradicionais
Tendências
curriculares
educacionais
TradicionaisComo?
Visão clara dos
objetivos a
alcançar.
Visão clara do
tipo de sujeito a
alcançar.
Ênfase no
planejamento.
Críticas
O que?
Por que?
Para que?
Para quem?
Pós-críticas Para quem
mesmo?
O que é
tradição?
Do latim Traditione: por via erudita
(Aurélio)
Do latim traditio: tradere = entregar
(Wikipédia)
Odeio definições, elas congelam a vida.
Mas, sou regularmente visitado pela inércia.
Tradição: conjunto de representações e de
práticas consideradas imutáveis que,
monitoradas em permanência pelos guardiões
da simbologia oficial, informam regularmente
o comportamento médio dos atores sociais e
constituem como que sinalizadores cognitivos
e normativos na conflitualidade diária
conhecido/desconhecido. (Google)
O que é
tradição?
Herança cultural,
transmissão de crenças
ou técnicas de uma
geração para outra.
O recurso à Tradição
implica o
reconhecimento da
verdade da T., que,
desse ponto de vista,
se torna garantia de
verdade e, às vezes, a
única garantia possível.
Exemplos
Nossos antepassados
transmitiram à posteridade
tradições em forma mítica,
segundo as quais os corpos
celestes são divindades e o
divino abrange a natureza
inteira.
Outras, para persuadir
e como objetivo de
reforçar as leis elas
dizem que os deuses
têm forma de homens
ou de outros
animais...
O que é tradição?
Plotino dizia: "É preciso crer sem dúvida que a
verdade foi descoberta por antigos e santos
filósofos [cientistas]; a nós convém examinar quem
as encontrou e como poderemos chegar a
compreendê-la"
Tradição é a "cadeia sagrada que liga
os homens ao passado, conserva e
transmite tudo que foi feito pelos que
os precederam".
Plotino (270 D.C.)- Neoplatonista
Torna-se verdade e herança
a ser cuidada e ampliada
pelas gerações futuras
Descoberto por
cientistas notáveis
Invisível e fora do
alcance das
manipulações
ordinárias
Átomo Experimentos, teorias
Escola
Artes
Mídias
Torna-se verdade e
herança a ser cuidada
pelas gerações futuras
Escrito por apóstolos
notáveisInvisível e proibido ao
alcance ordinário
Deus Biblia Religiões
Seitas
As teorias tradicionais
As condições para o nascimento moderno da teoria tradicional do currículo (EUA), em franca oposição ao currículo humanista vinda da antiguidade clássica:
59
A crescente industrialização; A imigração;
Preocupação com a manutenção de uma identidade nacional;
A formação da burocracia estatal encarregada dos negócios da educação;
A educação como objeto de estudo científico;
A busca por níveis elevados de educação; A ampliação da educação para segmentos
maiores da população.
Os ―estudos sobre currículo‖: as teorias tradicionais
John Franklin Bobbitt
60
Ver uma crítica em: http://edrev.asu.edu/reviews/revp36.pdf
No momento em que diferentes forças culturais e sociais emergem nos EUA, nasce uma visão particular de currículo que influenciou poderosamente o pensamento educacional brasileiro.
Os ―estudos sobre currículo‖: as teorias tradicionais
61
Nessa época (década de 1920) nos EUA as possibilidades eram:
Qual o tipo de ser humano era desejável para um determinado tipo de sociedade? A pessoa racional e ilustrada do ideal humanista de
educação? A pessoa otimizadora e competitiva dos atuais modelos
neoliberais de educação? A pessoa ajustada aos modelos idealistas de estado-
nação? A pessoa desconfiada e crítica dos modelos marxistas e
neo-marxistas?
Os ―estudos sobre currículo‖: as teorias tradicionais
62
Nessa época (década de 1920) nos EUA as possibilidades eram:
Quais as finalidades da educação?Formar o trabalhador especializado?Proporcionar uma educação geral e acadêmica?
O que se deve ensinar?As habilidades básicas de escrever, ler e contar?As disciplinas humanísticas?As disciplinas científicas?As habilidades necessárias à ocupação profissional?
Os ―estudos sobre currículo‖: as teorias tradicionais
63
Hoje, no Brasil as possibilidades na vertente tradicional para a química são:
Quais as finalidades da educação?
O que se deve ensinar?
Formação especializada? (técnicas e procedimentos próprios da vida do químico)Proporcionar uma educação geral e acadêmica? (profundamente calcada nas teorias e discussões químicas)
As habilidades básicas de escrever, ler e calcular da química?As disciplinas científicas?As habilidades necessárias à ocupação profissional?
Os ―estudos sobre currículo‖: as teorias tradicionais
64
As dúvidas:
Quais as fontes principais do conhecimento?Acadêmico?Científico?O mundo ocupacional adulto?
De qual lugar partir? Dos saberes organizados, racional e
cientificamente comprovados do mundo adulto?
Das percepções e experiências subjetivas dos jovens?
Os ―estudos sobre currículo‖: as teorias tradicionais
65
As dúvidas:
Quais os objetivos (finalidades a serem alcançadas)?Ajustar as crianças e jovens à sociedade tal como ela existe?Prepará-los para transformá-la?
Os ―estudos sobre currículo‖: as teorias tradicionais
66
A resposta de Bobbitt em The Curriculum foi pragmática:
Deve funcionar, conforme ensinou Frederick Taylor!Como qualquer industria ou empresa... Eficientemente!
O sistema educacional deveria ser capaz de: Especificar precisamente que resultados que pretendia
alcançar (objetivos): Baseados no exame das habilidades necessárias para o
exercício eficientes da vida adulta.
Estabelecer métodos eficientes para obtê-los;
Construir formas precisas de mensuração para checar se os objetivos foram alcançados.
Os ―estudos sobre currículo‖: as teorias tradicionais.
67
A resposta de John Dewey em The Child and thecurriculum foi Democrática:
Deve funcionar para elevar nossos princípios democráticos!Devemos levar em conta o que nossos cidadão mais jovens pensam!... É um princípio!
Porque prevaleceu em todo o ocidente a influência de Bobbitt?
Para Tomaz, foi devido à possibilidade de se tornar científica... Ou melhor– tornar-se a versão política da ciência: A certeza inquestionável.
Os ―estudos sobre currículo‖: as teorias tradicionais
68
A tarefa do especialista (professor, curriculista e etc.) é então:
{ Fazer o levantamento das habilidades desejáveis para
a vida adulta; Propor conteúdos e tarefas que permitissem que as
habilidades dos adultos fossem gradativamente desenvolvidas nas crianças e jovens;
Elaborar instrumentos de medição e correção de curso.
O ―especialista‖ é então um burocrata! Ou,um fiscal que cuida para que os padrões pré-estabelecidos sejam alcançados.Daí a ideia de formar: pôr em fôrmas, moldar...
Os ―estudos sobre currículo‖: as teorias tradicionais
de ...69
A consolidação do currículo e da educação como desenvolvimento e organização vieram com RalphTyler em 1949. Basicamente há uma reedição do pensamento bobbittiano:
i. Que objetivos educacionais deve a escola procurar atingir?
ii. Que experiências educacionais podem ser oferecidas para alcançar esses propósitos?
iii. Como organizar eficientemente essas experiências educacionais;
iv. Como podemos ter certeza de que esses objetivos forma alcançados?
Os ―estudos sobre currículo‖: as teorias tradicionais
70
A diferença básica está na inclusão de novas disciplinas no pensamento educacional, tais como a filosofia, sociologia e principalmente a psicologia comportamentalista. Incluiram-se as necessidades de:
i. Estudos sobre os próprios aprendizes;
ii. Estudo sobre a vida contemporânea fora da educação;
iii. Sugestões de especialistas de outros campos do saber acadêmico.
Institui-se o modelocomportamentalistaque influencioupoderosamente oscurrículos de químicano Brasil
Tendências Idealistas-
Liberais (tradicionais)
Pedagogia
Tradicional
O papel da escola é
para o preparo
intelectual. Iniciou-se
no século XIX e
domina grande parte
do século XX, sendo
ainda hoje utilizada.
Pedagogia
Renovada
É conhecida como
Escola Nova. origina-
se na Europa e
Estados Unidos, no
final do século XIX,
influenciando o Brasil
por volta dos anos
1930.
Pedagogia
Tecnicista
Determinada pela
crescente
industrialização.
Desenvolveu-se na
Segunda metade do
século XX nos
Estados Unidos e no
Brasil de 1960 a
1979.
Como sabemos, convencionou-se chamar de tradicional as propostas de educação:
centrada no professor, cuja função define-se por vigiar os alunos, aconselhá-los, ensinar a matéria e corrigi-la;
Tem como princípio a transmissão dos conhecimentos através da aula do professor:
Freqüentemente expositiva;
Numa seqüência predeterminada e fixa; Enfatiza a repetição de exercícios com
exigências de memorização; preocupa-se com a universalização do
conhecimento.
Não propicia ao sujeito que aprende um papel ativo na construção dessa aprendizagem;
É aceita como vinda de fora para dentro;
Busca superar o que a criança aprende fora da escola, seus esforços espontâneos, a construção coletiva;
É altamente influenciado pelo pensamento cartesiano e pela visão mecanicista e determinada do mundo.
John Dewey
Período séc. XIX e XXEscola objetiva o preparo
intelectual.
Johann Friedrich Herbart (1776-
1841): Metodologia de aulas-
expositivas: comparações,
exercícios, lições de casa.
Conhecimento: Dedutivo. São
apresentados apenas os
resultados, para que sejam
armazenados
Relação professor-aluno: autoridade
e disciplina.
João Amós Commenius (1627):
Princípios para ensinar artes
por modelos completos,
perfeitos e exercícios.
Homem: Receptor passivo. Inserido
em um mundo que irá conhecer
pelo repasse de informações..
Avaliação: centrada no produto do
trabalho.
Saviani (1980): Professor é a
garantia de que o
conhecimento seja conseguido
independente do interesse do
aluno.
Educação = Produto: Alcançado pelo
conhecimento dos modelos
pré-estabelecidos.
Conteúdos: passados como
verdades absolutas - separadas
das experiências.
Émile Chatier: Defende o ambiente
austero, sem distrações.
Mundo: É externo. O homem se
apossa dele gradativamente
pelo conhecimento.
Metodologia: Aulas expositivas,
atividades de repetição,
aplicação, memorização;
Exercitar a vista, mão,
inteligência. Gosto e senso
moral. Privilégio verbal, escrito
e oral.
Snyders (1974): Busca levar o aluno
ao contato com as grandes
realizações da humanidade.
Ênfase aos modelos.
Sociedade - Cultural: O homem
ascende socialmente pela
cultura
Na arte: mimética, cópias, modelos
externos, fazer técnico e
científico, conteúdo
reprodutivista, mantém a
divisão social existente.
PLANO
O funcionamento de baterias de lítio (eletroquímica)
• Propor (construir) com base nos pressupostos tradicionais umaaula de 15 minutos sobre a temática;
• Discutir com o classe a proposta;• Comparar com uma proposta já existente; veja a reportagem da
VEJA• Criticar a proposta existente.
CONTEÚDO/ASSUNTO
Tema da aula
OBJETIVOS Descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da atividade
METODOLOGIA
Citar resumidamente qual estratégia a ser utilizada: Aula expositiva,dialógica, exposição via televisão, documentário, clipe, resolução de exercícios, aplicação de mini aulas e etc.
PROGRAMAEscrever, de forma resumida, o que vai fazer durante a aula e fazer uma estimativa de tempo para cada passo.
ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS
INTRODUÇÃOApresentando o contexto, o conteúdo e os conceitos centrais a serem trabalhados.
DESENVOLVIMENTODescrição detalhada da dinâmica na sala. (O que, para que e como).
FECHAMENTO
É o momento de retomar os pontos principais estabelecidos nos objetivos da aula, revisar, o que foi discutido, as idéias centrais da aula, contextos, ou dando liberdade para estrapolações.
ATIVIDADES Fazer enunciados contextualizados em todas as atividades.
AVALIAÇÃODescrever como acompanhará a aprendizagem dos alunos, quais as formas e como será feito o registro se necessário.
•É responsabilidade
do aluno-estagiário
a elaboração do
plano de aula,
podendo utilizar
livros didáticos e
outros recursos.
•O plano deve estar
dentro das normas e
com capricho.
•Cada estudante
deve demonstrar
capacidade de
aprofundar –se nos
referenciais teóricos
que embase o tipo
de profissional no
qual deseja ser.
Critérios básicos
Ei, você que está prestes a avaliar o colega!
Lembre-se: Esta é uma disciplina que visa não apenas formar o profissional, mas também dar o que pensar, problematizar a prática, os métodos e as técnicas utilizadas no ensino das ciências.
Critérios básicos
Não seja tímido!
Então...
Critérios básicos
O plano de aula foi preparado com criatividade e fazendo
ligação com os conceitos básicos do tema a ser
estudado.
• A construção do conhecimento apresenta uma
estrutura lógica e própria do método adotado.
• Apresenta a bibliografia consultada.
Fique de olho!!!
O planejamento está bem organizado, claro e objetivo,
estabelece os procedimentos da ação docente
(introdução, desenvolvimento e fechamento) na
aula. Está completo, de tal forma que o leitor
compreenda exatamente como será cada passo da
aula e as atividades que serão propostas.
O material utilizado para apresentação é coerente com o
tema proposto e atingiu os objetivos estabelecidos.
O desempenho do aluno-estagiário durante a ação
docente foi o esperado e prometido no
planejamento, apresentando segurança e domínio
do conteúdo trabalhado. Foi capaz de
problematizar os conceitos centrais propostos.
Próxima aula...
Pesquisa:Dinâmica e técnicas pedagógicas para ser aplicada na próxima aula.
Pesquisar como executar a técnica do Painel Aberto segundo ANTUNES, Celso. Manual de técnicas. Petrópolis: Vozes, 1997. (BS/CH 371.382 A636m)
Escolanovismo - Final do século XIX -
Brasil - 1930
Escola: Adequar necessidades
individuais ao meio, propiciar
experiências.
John Dewey (1859-1952):
Aprendizado através da pesquisa
individual.
Homem e mundo: O produto é a
interação entre eles
Relação professor-aluno: Clima
psicológico-democrático. Professor é
auxiliar das experiências.
Franz Cizek (1925): libertar o impulso.
Teorias: Psicologia Cognitiva,
Psicanálise, Teoria Gestalt.
Método: Aprender experimentando,
aprender a aprender.Piaget - Teoria do Desenvolvimento.
Ensino-aprendizagem: Procura
desenvolver a inteligência, priorizando o
sujeito, considerando-o inserido numa
situação social.
Victor Lowenfewld (1939) - EUA:
Teorias Freudianas.
Conteúdo: Estabelecidos pela
experiência.
Herbert Read (1943) - Inglaterra: Arte
como experiência.
Avaliação: Atenção ao método no
combate ao diretivismo, à qualidade e
não a quantidade, ao processo e não ao
produto. Parâmetro na teoria
piagetiana, múltiplos critérios.
Segunda metade século XX
Brasil 1960-1970
Escola: Produzir indivíduos competentes para
o mercado de trabalho.
Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional - 5692/71
Introdução da Disciplina
Educação Artística
Homem: Conseqüência das
influências ou forças do meio
ambiente.
Conteúdos: Baseia-se nos princípios científicos,
manuais e módulos de auto-instrução.
Skinner - O homem é produto
do meio - análise funcional.
Popham, Briggs, Papay,
Gerlach, Glaser - Modelos de
instrução e sistemas.
Mundo: Já construído.O meio
pode ser manipulado e pode
também selecionar.
Relação professor-aluno: Professor é o técnico e
responsável pela eficiência do ensino.
Teorias: Behavioristas,
Positivismo,
Comportamentalismo,
Instrumentalismo.
Metodologia: Técnica para atingir objetivos
instrucionais, aprender-fazendo, cópia, geometria,
desenho geométrico, educação através da arte,
livre-expressão.
Cultura: Espaço experimental.
Avaliação: Prática diluída, eclética e pouco
fundamentada, levando ao exagero apego aos
livros didáticos.
Conhecimento: Experiência
planejada, o conhecimento é o
resultado da experiência.
Na arte: Educação artística polarizada em
atividades artísticas direcionadas para aspectos
técnicos construtivos pela "indústria cultural“.
Dicotomias: ora saber construir, ora saber exprimir.
Passam à categoria de apenas atividades
artísticas: Desenho, trabalhos manuais, artes
aplicadas, música, canto-coral.
Tendências Realistas-
Progressistas (críticas)
Pedagogia
Libertadora
Parte de uma
análise crítica das
realidades sociais,
sustentando as
finalidades sócio-
políticas da
educação. Iniciou-
se nos anos 1960.
Pedagogia
Libertária
Dá ênfase às
experiências de
autogestão e à
autonomia.
Constitui-se em um
instrumento de luta
do professorado,
pois não tem como
institucionalizar-se
na sociedade
capitalista.
Pedagogia Histórico-
Crítica
Fim dos anos 1970,
contrapõe-se à escola
reprodutora das
desigualdades sociais.
Centrado no
desenvolvimento da
personalidade do indivíduo,
em sua capacidade de atuar
como uma pessoa
integrada.
Anos 60Escola: Ênfase ao não-formal. É crítica,
questiona as relações do homem no seu meioPaulo Freire
Sociedade-Cultura: O homem
cria a cultura na medida em que,
integrando-se nas condições de
seu contexto de vida, reflete
sobre ela e dá respostas aos
desafios que encontra.
Ensino-Aprendizagem: Pedagogia do oprimido.
Fazer da opressão e suas causas o objetivo de sua
reflexão, resultando daí o engajamento do homem
na luta por sua libertação.
Michel Lobrot
Homem e mundo: Abordagem
interacionista.
Conteúdos: Temas geradores extraídos da vida
dos alunos, saber do próprio aluno.Celestin Freinet
Conhecimento: O homem cria a
cultura na medida em que,
integrando-se nas condições de
seu contexto de vida, reflete
sobre ela e dá respostas aos
desafios que encontra.
Relação professor-aluno: Relação horizontal,
posicionamento como sujeitos do ato de conhecer.Maurício Tragtemberg
Avaliação: Auto-avaliação ou avaliação mútua. Miguel Gonzáles Arroyo
Metodologia: Desenho, trabalhos manuais, artes
aplicadas, músicas e canto coral passam à
categoria apenas atividades artísticas.
Fins dos anos 70Escola: Parte integrante do todo social. Prepara
o aluno para participação ativa na sociedade.
C. Rogers: Ensino centrado
no aluno.
Homem: Considerado uma
pessoa situada no mundo.
Conteúdos: São culturais, universais, sempre
reavaliados frente à realidade social.
A. Neill: Desenvolvimento da
criança sem interferência.
Mundo: O homem reconstrói em
si o mundo exterior.
Ensino-aprendizagem: Técnicas de dirigir a
pessoa a sua própria experiência, para que ela
possa estruturar-se e agir.
A. Combs (1965): Professor é
personalidade única.
Conhecimentos: construído
pela experiência pessoal e
subjetiva.
Relação professor-aluno: Professor é autoridade
competente que direciona o processo ensino-
aprendizagem. Mediador entre conteúdos e alunos.
Metodologia: Contexto cultura;, educação
estética; proposta triangulas.
Avaliação: A experiência só pode ser julgada a
partir de critérios internos do organismo, os
externos podem levar ao desajustamento.
O mendigo, uma espécie de ego pós-moderno:Livre para agir sobre seus
próprios impulsos;Rompe os ideais de limpeza; Ignora os sonhos de beleza.
A utopia moderna, o mundo moderno, racional e científico ―o mundo perfeito‖
seria um que permanecesse para sempre idêntico a si mesmo, um
mundo que a sabedoria hoje aprendida permaneceria sábia amanhã e depois
de amanhã... Um mundo transparente, em que nada de obscuro ou
impenetrável se colocava no caminho do olhar; um mundo em que nada
estragasse a harmonia, nada ―fora do lugar‖, um mundo sem ―sujeira‖; um
mundo sem estranhos. (Bauman, 1998, p. 21)
(1)(Set XXXVIII) - Observações sobre o “Gallic Acid” em combinação
com “Salisiable” bases* O “Gallic acid”, princípio formalmente chamado de “princípio de adstringência”, é obtido da bilis, através de infusão ou por destilação levemente aquecida. Este ácido só foi conhecido completamente há poucos anos. O comitê da Academia de Dijon tem perseguido, através de todas as combinações, a melhor maneira de obtê-lo. Suas propriedades ácidas são muito fracas [...] se uniu a todos os metais, quando eles foram dissolvidos previamente em algum outro ácido. Em combinação com ferro, dá um precipitado de cor azul ou violeta muito profundo. O radical deste ácido a, que merece ser dado um nome, é completamente desconhecido . *esta combinação, com o chamado “gallats”, é desconhecida dos anciões; e a ordem da afinidade deles não é claramente estabelecida.
Nessa primeira sentença, as afirmações são feitas por um autor, Lavoisier, situado no tempo e no espaço.
As ideias são vistas como algo extraído de uma complicada situação de trabalho, não como dádiva, mas como um produto do labor humano.
Lavoisier está imerso em situações nas quais conta com informações imprecisas, suposições e interpretações provenientes de outros estudiosos que estão igualmente pesquisando o assunto.
O novo produto de seu experimento não é conhecido e ele não se propõe a outra coisa, a não ser sugerir que se dê a ele um nome.
(2)
Uma maneira fácil de compreender [o agrupamento de substâncias em uma
mesma função] é observar reações entre os ácidos e as bases, quando os
produtos formados serão sempre um sal e água, não importando qual é o ácido ou
base.
ÁCIDO + BASE SAL + ÁGUA.
(Oliveira, 2005)
Proponho que a universidade estimule a escola a formular um projeto pedagógico voltado para os interesses e as necessidades
das crianças e dos grupos subordinados... (Moreira, 1995.
p. 14)
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Revista Nova Escola, ano XI, nº 95, de agosto de 1996.
A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são
construídas pela ação. O contato com o meio é direto e
imediato.
Exemplos:
O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto
em sua boca; "vê" o que está diante de si.
Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de
esquemas de ação.
A criança deste estágio é egocêntrica, centrada em si mesma, e
não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é
fase dos "por quês"). Já pode agir por simulação, "como se".
Possui percepção global sem discriminar detalhes.Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Exemplos:
Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massas iguais e
dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a
quantidade de massa continue igual, pois as formas são
diferentes. Não relaciona as situações.
A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade,
ordem, casualidade, É capaz de relacionar diferentes
aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma
representação imediata, mas ainda depende do mundo
concreto para chegar à abstração.
Exemplo:
despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos
diferentes, para que a criança diga se as quantidades
continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a
criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.
Abstração total. A criança é capaz de pensar em todas as
relações possíveis logicamente buscando soluções a partir
de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
As estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais
elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o
raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
Exemplo:
Se lhes pedem para analisar um enunciado como “densidade
é uma constante de proporcionalidade entre massa e
volume", o indivíduo é capaz de trabalhar com a lógica da
ideia (metáfora matemática) e não com a imagem de objetos.
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