Núcleo de Estágio de Ed. Física Unidade Didáctica de Ginástica 2000/2001
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ÍNDICE
PÁGINAS 1 - Introdução 3 2 - História 3 3 - Estrutura do Conhecimento de Ginástica 5 3.1. - Fisiologia do Treino e Condição Física 6 3.2. - Cultura desportiva 6 3.3. - Habilidades motoras 7 3.4. - Conceitos psicossociais 8
4 - Pontuação 9 5 - Segurança 9 6 - Recursos 10 6.1. - Recursos Humanos 10 6.2. - Recursos Espaciais 11 6.3. - Recursos Temporais 11 6.4. – Recursos Materiais 11
7 - Conteúdos 12 8 - Extensão e sequência dos conteúdos 22 9 - Definição de objectivos 27 9.1. - Finalidades 27 9.2. - Objectivos Gerais 27 9.2.1. - Objectivos Gerais Comuns a Todas as
Áreas 27
9.2.2. - Objectivos Gerais para a Ginástica 27 9.3. - Objectivo Central 27 9.4. - Objectivos de Pré-requisito 28 9.5. - Objectivos Intermédios 30 9.6. - Objectivos Comportamentais 31
10 - Avaliação 33 10.1. - Avaliação Diagnóstica 33 10.2. - Avaliação Formativa 33 10.3. - Avaliação Sumativa 33 10.3.1. – Avaliação de alunos com atestado médico 35
11 - Estratégias 36 11.1 - Estratégias Gerais 36 11.2 - Estratégias Específicas 37 11.2.1. - Estratégias de Intervenção
Pedagógica 37
11.2.1.1. - Organização 37 11.2.1.2. - Clima/Disciplina 38 11.2.1.3. - Gestão 38 11.2.1.4. - Tarefa a realizar pelos alunos que
não realizam a prática
39 11.2.2. - Estilos de ensino 39
12 - Bibliografia 40
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1. Introdução A ginástica é em certa medida uma modalidade com um estatuto privilegiado,
em virtude da existência de uma grande afinidade entre os seus movimentos e uma parte do repertório natural da criança (a riqueza e a multiplicidade de situações experimentadas pela criança no período exploratório da sua vida assume um peso importantíssimo no trabalho de iniciação à ginástica).
Paralelamente a este aspecto, a ginástica contribui ainda de forma decisiva para o desenvolvimento de capacidades coordenativas, expressivas e de comunicação, exigindo do aluno um grande domínio corporal, daí a importância da inclusão das actividades gímnicas no conjunto de actividades curriculares a leccionar.
De uma forma global, pretende-se estimular e promover o desenvolvimento de uma educação gímnica de forma a proporcionar experiências ao nível das atitudes posturais conducentes à construção dos elementos gímnicos básicos, mas diversificados. Ao nível da interacção com outros domínios comportamentais, pretende-se de igual modo desenvolver atitudes de cooperação e autodomínio, e trabalho com aprendizagem de inter-ajudas, permitindo uma melhoria das prestações.
De acordo com o que foi decidido no grupo de Educação Física, o principal objectivo a concretizar nesta Unidade Didáctica é compor, realizar e analisar as destrezas elementares da ginástica no solo, dos saltos no plinto e minitrampolim, em esquemas individuais ou em conjunto, segundo determinados parâmetros de correcção técnica, expressão e combinação.
É nossa intenção atender sempre a um princípio fundamental ao longo desta Unidade Didáctica, independentemente do grau de evolução técnico adquirido pelo aluno, em que todos os gestos técnicos básicos deverão constituir sempre objecto de prática sistematizada.
Esta Unidade Didáctica é elaborada de acordo com a análise dos conteúdos programáticos do 3º Ciclo e Secundário. Contudo , é contemplada a possibilidade de coexistirem adaptações – alterações em função de cada turma e mesmo de cada aluno.
2. História A Ginástica, não sendo uma modalidade desportiva recente, tem apresentado
uma evolução contínua ao longo dos séculos, registando três fases fundamentais de desenvolvimento.
A primeira fase, que remonta à antiguidade, cujos vestígios actuais são dois aparelhos, o cavalo e o solo. A ginástica, era constituída por movimentos livres no solo, ligados às danças sagradas. Era uma actividade realizada por saltimbancos no Egipto, Roma e Grécia.
Progressivamente a acrobacia foi-se separando da dança, aparecendo então os primeiros trampolins, exercícios acrobáticos e pirâmides humanas, saltos mortais por cima de touros e do cavalo de madeira.
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A segunda fase, surge do séc. XIV ao XVI, em pleno Renascimento. Dava-se grande importância ao desenvolvimento completo da juventude, considerando-se que a ginástica era o melhor meio para o fortalecimento da saúde. Utilizavam-se nesta altura, aparelhos como o cavalo de madeira, a mesa, a barra e trampolins de madeira para os saltos.
Numa terceira fase, por volta do séc. XIX, surgiram três tendências fundamentais na ginástica:
• O sistema Alemão, onde dominavam os movimentos completos, de preferência sobre os aparelhos. Constitui-se a partir daqui a ginástica artística de forma competitiva.
• O sistema Francês, com aplicação da corrente militar, deu origem à ginástica militar.
• O sistema Sueco, virado para o desenvolvimento das qualidades motoras. Este sistema foi muito divulgado, sendo a base da educação física escolar em muitos países.
Factos marcantes : • Em 1881, fundou-se a Federação Europeia de Ginástica (F.G.E). • As primeiras manifestações de Ginastica Artística em termos desportivos,
apareceram em festivais desde 1932. • A última especialidade a aparecer ligada ao desporto de competição foram
os Trampolins E1ásticos(1953). • No ano de 1950, é fundada a Federação Portuguesa de Ginástica, tendo
em vista a participação nos Jogos Olímpicos. • A Ginástica Acrobática, teve o seu desenvolvimento em termos
competitivos em Portugal, a partir de 1980 e os Trampolins Elásticos a partir de 1976.
Caracterização da modalidade: A ginástica é uma modalidade pluridisciplinar, com grande variedade de
situações e de formas. Os seus exercícios contêm características essenciais da cultura física, contribuindo para a educação, e formação corporal, mental multilateral e não substituível por outras modalidades.
A ginástica é composta por várias disciplinas gímnicas - ou modalidades -, que vão desde as desportivas (competições) até às não desportivas (recreação e lazer). Ginástica desportiva:
Artística Acrobática Rítmica Tumbling Trampolins Aeróbica
Ginástica não desportiva:
✓ Manutenção Recuperação Hidroginástica Grávidas Bebés
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3. Estrutura dos Conhecimentos de Ginástica
ESTRUTURA DO CONHECIMENTO DO GINÁSTICA
Fisiologia do treino e condição física
Cultura desportiva
Habilidades motoras
Conceitos psicossociais
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3.1. Fisiologia do Treino e Condição Física
3.2. Cultura desportiva
FISIOLOGIA DO TREINO E CONDIÇÃO FÍSICA
Aquecimento Retorno à
calma
CULTURA DESPORTIVA
História da Ginástica
Código de Pontuação Aparelhos e
material
Disciplinas da
Ginástica
Condição Física
Activação Geral
Mobilização Articular
Agilidade Velocidade
de execução
Força Flexibilidade Destreza
Coordenação Equilíbrio
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3.3. Habilidades motoras
HABILIDADES MOTORAS
Solo
Apoios invertidos
Enrolamentos Posições de flexibilidade
Elementos de ligação
Posições de equilíbrio
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3.4. Conceitos Psicossociais
CONCEITOS PSICOSSOCIAIS
Empenhamento Autonomia Iniciativa Perseverança
Autoconfiança Respeito
HABILIDADES MOTORAS
Cavalo
Aparelhos
Minitrampolim Cavalo com
arções
Paralelas simétricas e assimétricas
Trave Olímpica
Barra fixa
Responsabilidade
Argolas
Duplo trampolim
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4. Pontuação As competições da ginástica constam de provas em todos os aparelhos, quer
em separado quer em combinado, podendo ser exigidos exercícios facultativos e exercícios obrigatórios. Os exercícios obrigatórios são exercícios que a Federação Internacional de Ginástica elabora e que todos os ginastas terão de realizar. Os exercícios facultativos, são exercícios feitos pelos atletas de acordo com a sua capacidade, mas respeitando as regras estabelecidas no código de pontuação. Estes exercícios devem ser diferentes dos obrigatórios, podendo no entanto incluir elementos dos exercícios obrigatórios, desde que com ligações diferentes.
Os exercícios são pontuados de acordo com o Código de Pontuação, o qual contêm um conjunto de regras que regulamentam a competição.
O objectivo deste Código de Pontuação é o de obter um julgamento o mais objectivo possível e uniforme dos exercícios, aumentar os conhecimentos dos juizes e ajudar os ginastas a construírem os seus exercícios de competição.
A pontuação é da responsabilidade de um júri constituído por 1 Juiz Árbitro, 4 Juizes, 1 juiz cronometrista e 2 juizes de linha (informando o juiz árbitro de quando saem do praticável.
Todos os exercícios são classificados de 0 a 10 pontos: o exercício é executado e à partida valerá 10 pontos, os juizes por cada erro que o ginasta faça podem retirar décimas à classificação inicial.
Para o cálculo da nota final são tomadas em consideração as quatro notas dos juizes auxiliares. Das quatro notas o juiz árbitro elimina a mais alta e a mais baixa. Para de seguida calcular a média das duas restantes, obtendo a nota final.
5. Segurança
O professor tem a importante tarefa de cuidar da segurança chamando a
atenção dos alunos para os perigos de uma prática desordenada e de execuções imprudentes, sem directivas precisas e fora do seu controlo.
O conceito de prevenção de acidentes engloba a totalidade das medidas necessárias para evitar acidentes no ginásio, nomeadamente:
Observância total do dever de vigilância:
- nunca deixar os alunos realizar tarefas sem orientação nem vigilância; - verificar o estado do ginásio e dos aparelhos; - dar indicações referentes às questões de segurança e ajuda; - escolher um local no ginásio que assegure uma vista geral sobre todos os alunos; - nunca abandonar o ginásio durante a aula.
Estado do ginásio:
O ginásio deve estar em condições perfeitas no que se refere a limpeza, arejamento, espaço, luz, arrumação, etc.
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Após a aula os aparelhos deverão ser arrumados nos seus lugares uma vez que aparelhos por desmontar ou arrumar podem constituir uma fonte de perigo para os alunos da aula seguinte.
Equipamento gímnico adequado Também o equipamento gímnico se constitui fundamental na prevenção da
segurança uma vez que deve permitir aos alunos a necessária liberdade e segurança de movimentos. Cintos, roupas apertadas, calçado inadequado ou adornos ( anéis, brincos, relógios, pulseiras, etc.), estorvam a actividade e são perigosos não só para o aluno como para os colegas.
Transporte e montagem dos aparelhos
Pelas suas dimensões, pelo seu custo e pelas suas características os aparelhos devem ser transportados e montados ( se necessário ) com cuidado, de forma a preservá – los e a evitar acidentes (por exemplo os colchões devem ser transportados sem arrastar pelo chão).
Criar condições de segurança e recorrer aos exercícios com ajuda O professor não pode por si só assegurar a função de ajudante com grupos
numerosos de alunos. Assim, torna-se necessário que estes participem nesta importante tarefa.
Ao ensinar a técnica das ajudas o professor leva os alunos a reflectir sobre as questões da sua eficácia, contribuindo deste modo para um melhor conhecimento dos objectivo a atingir para realizar correctamente o exercício.
Ajudar um executante è intervir no decurso da execução do exercício para lhe facilitar a realização ( fixando uma articulação, acentuando ou prolongando uma repulsão, por exemplo.)
Segurar o executante é protegê –lo da queda, seja ela consecutiva a uma
execução defeituosa, a um acidente imprevisível, por exemplo.
Os ajudantes devem : - estar conscientes do seu papel ( dar confiança ao executante ) e da
sua responsabilidade; - saber perfeitamente o que é preciso fazer, como fazer e em que
momento fazer; - não se distrair da sua tarefa.
6- Recursos
6.1.-Recursos Humanos Professor e Alunos
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6.2.-Recursos Espaciais A Escola dispõe de um espaço – Ginásio I – destinado à ginástica. 6.3.-Recursos Temporais A duração efectiva de cada aula é de 45 minutos, em consequência dos
regulamentos estabelecidos que determinam que a aula acabe 5 minutos mais cedo para que os alunos possam tomar banho e vestir-se.
- Para o 7º, 8º e 9ºAno – 3h por semana - Para o 11ºAno – 2h por semana
6.4.-Recursos Materiais
• 2 Bancos Suecos; • 2 Plintos; • 1 Cavalo; • 1 Cavalo com Arções; • 2 Bock; • 2 Trampolins Reuther; • 2 Minitrampolim; • Trampolim em “tábua” ; • 1 Trave de Iniciação; • 1 Paralelas com Carro; • 1 Barra Fixa; • 10 Espaldares ; • 1 Tapete; • 1 Tapete Desdobrável; • 6 Colchões; • 3 Colchões de queda grandes; • 2 Colchões de queda pequenos; • 27 Arcos de Rítmica; • 50 Cordas de Ginástica.
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7. Conteúdos
Ginástica de solo
Enrolamento à frente
Componentes críticas : Flexão dos Membros Inferiores (M.I.); Colocação das mãos à largura dos ombros com os dedos afastados orientados
para a frente; Membros Superiores (M.S.) em extensão e queixo junto ao peito; Elevação da bacia acima dos ombros; Colocação da nuca no solo; Projecção dos M.S. para a frente.
Ajudas: Colocação de uma mão na coxa e outra nas costas ou na nuca; Segurar as mãos na fase de elevação.
Enrolamento à retaguarda engrupado Componentes críticas : Flexão dos membros inferiores e fecho do tronco sobre eles; Desequilíbrio do tronco à retaguarda; Colocação do queixo junto ao peito, flexão da cabeça; Colocação das palmas das mãos no solo, ao lado da cabeça, com os dedos
orientados para trás; Manutenção da posição engrupada na passagem da bacia pela vertical;
Empurra o colchão e apoio simultâneo dos pés no solo com os M.I. flectidos.
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Ajudas: O ajudante face ao executante coloca-se por detrás do mesmo, colocando uma
junto à nuca e a outra nas suas costas. O ajudante deve estar de joelhos face ao executante.
Enrolamento à retaguarda, saída com os M.I. em extensão e afastados
Componentes críticas : Semelhante à anterior, havendo um afastamento dos membros inferiores à
passagem da bacia pela vertical dos ombros e terminando com os M.I em extensão e afastados.
Ajudas: A mão mais próxima na bacia e a outra no ombro, devendo exercer uma acção
na vertical no sentido baixo - cima.
Enrolamento à retaguarda, saída com os M.I estendidos e unidos
Componentes críticas : Fecho do tronco sobre os M.I em extensão; Desequilíbrio do corpo à retaguarda; Contacto com o colchão breve e enérgico e ligeiro apoio das mãos para
amortecer o impacto; Apoio das mãos ao lado da cabeça;
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Empurrar o colchão, mantendo sempre os M.I em extensão. Ajudas: A mão mais próxima na bacia e a outra no ombro, devendo exercer uma acção
na vertical no sentido baixo - cima.
Enrolamento à retaguarda com passagem por apoio facial invertido
Componentes críticas : Posição de sentido com os membros superiores em elevação superior; Fecho do tronco sobre os membros inferiores em extensão; Desequilíbrio do corpo à retaguarda; Contacto com o colchão breve e enérgico, através da contracção dos músculos
nadegueiros e ligeiro apoio das mãos para amortecer o impacto; Rolamento sobre a coluna vertebral; Abertura do ângulo membros inferiores/tronco e do ângulo tronco/membros
superiores; Extensão e elevação do corpo, com repulsão dos membros inferiores, antes dos
pés passarem pela vertical dos apoios.
Ajudas: Mãos nas pernas do executante exercendo força para cima, com o objectivo de
facilitar a repulsão de braços do executante e o alinhamento na vertical dos segmentos corporais.
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Enrolamento à frente saltado
Componentes críticas : Pequena corrida de balanço, chamada a pés juntos e impulsão dos M.I.; Após trajectória aérea, colocação das mãos à largura dos ombros; Colocação da nuca no solo; Flexão dos M.I; Projecção dos braços à frente.
Ajudas: A mão mais perto junto da nuca e a outra mão mais afastada na parte posterior
da coxa.
Apoio facial invertido, seguido de enrolamento à frente
Componentes críticas : Colocação das mãos no solo à largura dos ombros, longe do pé da frente; Balanço do M.I da retaguarda; Impulsão do M.I. de chamada (da frente); Alinhamento vertical dos braços, tronco, M.I e pés, em completa extensão; Cabeça entre os M.S. com o olhar dirigido para as mãos; Rolamento à frente, terminado na posição de sentido
Ajudas: O ajudante coloca ambas as mãos nas coxas do executante, perto da bacia.
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Roda
Componentes críticas : Dar início ao movimento com um pé à frente do outro; Avanço de um dos M.I. e afundo lateral; Balanço enérgico do M.I de trás que se encontra em extensão; Apoio alternado das mãos na linha do movimento; Impulsão da perna de chamada (perna da frente); M.S. e tronco alinhados na vertical dos apoios; Na trajectória aérea, os M.I. realizam o máximo afastamento possível e em
extensão completa; No contacto ao solo o apoio dos pés é alternado na linha do movimento.
Ajudas: A mão mais próximo ajudante coloca-se na anca mais próxima do executante e a
outra é depois colocada na outra anca, quando executante atinge a vertical dos apoios. Deve-se sempre acompanhar o executante até ao final do movimento.
Rodada
Componentes críticas : Ligeira flexão da perna de chamada; Balanço enérgico da perna de trás que se encontra em extensão; Apoio alternado das mãos na linha do movimento (menos afastadas do que na
roda); Impulsão da perna de chamada (perna da frente); Membros superiores e tronco alinhados na vertical dos apoios; Junção dos membros inferiores, na passagem por apoio facial invertido; Realizar ¼ de volta do corpo; Olhar dirigido para o ponto de saída; Os membros inferiores descem juntos e simultaneamente os superiores exercem
pressão no solo, para se passar à posição vertical.
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Ajudas: ajudante coloca-se atrás do executante na parte final do movimento.
Posição de equilíbrio (avião)
Componentes críticas : Tronco paralelo ao solo; M.S. em extensão, no prolongamento do tronco; M.I. em elevação, paralela ao solo e no prolongamento do tronco; M.I. de apoio em extensão; Olhar dirigido para a frente.
Ajudas: Mão na perna livre, exercer força para cima, para ajudar a sua elevação até a
posição correcta.
Posição de flexibilidade (ponte)
Componentes críticas : Extensão dos M.S.; Extensão das M.I; Cabeça acompanha o movimento de extensão da coluna.
Ajudas: Mãos nos ombros do executante exercendo uma força para cima. O executante
segura os tornozelos do companheiro, para ajudar a extensão dos membros superiores e inferiores. Mãos nos ombros e na cintura do executante, para ajudar a colocação dos
membros superiores no solo e a extensão dos membros superiores e inferiores.
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PLINTO
Salto de eixo (plinto transversal ou bock) Componentes críticas : Corrida em velocidade progressiva; Chamada a dois pés e á largura dos ombros, com os M.S. dirigidos para trás; Elevação do corpo com os M.I. em extensão e extensão dos M.S. em frente para
apoiar as mãos no centro do bock ; No momento de apoio das mãos, repulsão dos M.S. e os M.I. devem ser
acentuadamente afastados, mantendo-se em extensão; Olhar dirigido para a frente; Recepção equilibrada com o corpo em extensão, em posição de sentido com os
M.S. em elevação superior. Ajudas: Na frente do executante colocar as mãos na parte superior dos braços do
executante, quando este coloca as mãos sobre o plinto ou bock, acompanhando a sua trajectória até à sua recepção ao solo.
Salto entre- mãos (plinto transversal ou bock) Componentes críticas : Corrida em velocidade progressiva; Chamada a dois pés e á largura dos ombros, com os M.S. dirigidos para trás; Elevação do corpo com os M.I. em extensão e extensão dos M.S. em frente para
apoiar as mãos no centro do bock;
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No momento de apoio das mãos, repulsão dos M.S. e simultânea flexão dos M.I. e joelhos ao peito, passagem dos M.I. entre os M.S ; Elevação e extensão do corpo, e olhar dirigido para a frente; Recepção equilibrada com o corpo em extensão.
Ajudas: Na frente do executante colocar as mãos na parte superior dos braços do
executante, quando este coloca as mãos sobre o bock (ou plinto), acompanhando a sua trajectória até à recepção no solo.
MINITRAMPOLIM
Salto em extensão (Vela) Componentes críticas : corpo deve estar tenso; corpo eleva-se verticalmente; M.I. unidos em extensão; M.S. em elevação superior, com os dedos unidos; Olhar em frente.
Salto engrupado
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Componentes críticas : No ponto mais alto do voo, grande flexão dos M.I., levando os joelhos ao peito. As mãos fazem um contacto ligeiro com os M.I., logo abaixo dos joelhos; Cabeça direita com o olhar dirigido para a frente; Pés em extensão; Após realização da figura dá-se a extensão (abertura) rápida e total do corpo.
Pirueta vertical
Componentes críticas : O corpo deve estar tenso e rodar num só bloco; Pés ligeiramente avançados; Os braços são colocados o mais próximo possível do eixo longitudinal à vertical,
ou na forma clássica, flectidos em cruz contra o peito (mais utilizado para piruetas múltiplas).
Neste salto, na recepção ao solo (colchão), os braços afastam-se progressivamente, travando a velocidade de rotação para melhor controlar a recepção.
Salto encarpado de pernas afastadas
Componentes críticas : Fecho dos M.I. ao tronco que se flecte ligeiramente à frente; Pernas em extensão na horizontal, com afastamento; As mãos tocam na ponta dos pés, que se encontram em extensão; Após realizada a figura, dá-se a extensão (abertura) rápida e total do corpo.
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Salto mortal à frente engrupado Componentes críticas : Projecção dos membros superiores de baixo para cima e para a frente; Antes de atingir o ponto mais alto, deve iniciar-se o engrupamento; Rápido contacto dos joelhos no peito, agarrando as pernas; Cabeça flectida sobre o peito; Rotação na máxima altura; No fim da rotação, elevar os membros inferiores em extensão; Olhar fixo num ponto de referência; Extensão do corpo.
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8. Extensão e sequência dos conteúdos
Partindo do programa da disciplina de Educação Física, diferenciamos a Unidade Didáctica de Ginástica, para o 7º ano (ensino básico) e para o 11º ano (ensino secundário), tendo em conta os conhecimentos adquiridos pelos alunos nos anos lectivos anteriores (avaliação diagnostica).
Na abordagem dos conteúdos iremos ter em conta: Referência histórica – pretendemos dar a conhecer, de uma forma
resumida, as origens da Ginástica . Abordagem das regras – as regras e o processo de avaliação das
competições de ginástica não vão ser abordadas nesta Unidade Didáctica, visto não constituírem aspecto relevante e necessário para a leccionação das aulas.
Aspectos Técnicos – é nosso objectivo elevar o repertório motor dos alunos através da aquisição e compreensão de um conjunto de gestos específicos da ginástica, tendo em vista a máxima eficiência na prática desportiva.
Aspectos Físicos – pretendemos não nos restringir somente aos aspectos referenciados anteriormente nas nossas aulas, mas também melhorar as capacidades físicas dos alunos.
EXTENSÃO E SEQUÊNCIA DOS CONTEÚDOS
GINÁSTICA - 7ºB AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Engrupado A A D
I -- E
E E E -- C
C C A S
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Enro
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Saltado A
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Engrupado A A D
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M.I. afastados A
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Apoio facial invertido
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Avião A
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Salto de Eixo A A
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Salto entre mãos
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Salto em extensão
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Salto engrupado A
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Carpa M.I. afastados A
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A – Apresentação AD – Avaliação Diagnóstica I – Introdução E – Exercitação C – Consolidação AS – Avaliação Sumativa R - Revisão
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AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Componentes Críticas A
Arbitragem Regras A
DO
MÍN
IO C
OG
NIT
IVO
Ajudas A
AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Autonomia A
Assiduidade A
Perseverança A
Pontualidade A
Responsabilidade A
DO
MÍN
IO S
ÓC
IO-A
FEC
TIVO
Sociabilidade A
AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Resistência A
Velocidade A
Força A
Flexibilidade A
CO
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O F
ÍSIC
A
Destreza A
AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Diagnóstica A
Formativa A
AVA
LIA
ÇÂ
O
Sumativa A
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EXTENSÃO E SEQUÊNCIA DOS CONTEÚDOS
GINÁSTICA - 11ºC AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 8
Engrupado A A
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Saltado A
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Engrupado A A D
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A – Apresentação AD – Avaliação Diagnóstica I – Introdução E – Exercitação C – Consolidação AS – Avaliação Sumativa R - Revisão
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AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 8
Componentes Críticas A
Arbitragem Regras A
DO
MÍN
IO C
OG
NIT
IVO
Ajudas A
AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 8
Autonomia A
Assiduidade A
Perseverança A
Pontualidade A
Responsabilidade A
DO
MÍN
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SÓC
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FEC
TIVO
Sociabilidade A AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 8
Resistência A
Velocidade A
Força A
Flexibilidade A
CO
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ÍSIC
A
Destreza A
AULAS DO 1º BLOCO AULAS DO 2º BLOCO CONTEÚDOS 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 8
Diagnóstica A
Formativa A
AVA
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Sumativa A
9. Definição de objectivos 9.1. Finalidades
Melhorar a condição física de modo harmonioso e adequado ao desenvolvimento dos alunos, numa perspectiva de qualidade de vida, saúde e bem estar; Aquisição por parte dos alunos de hábitos desportivos; Desenvolver no aluno um conjunto de valores relacionados com a ética
desportiva, a iniciativa e responsabilidade pessoal, a cooperação, a solidariedade, a higiene, a segurança pessoal e colectiva; Aquisição por parte dos alunos das matérias relativas às actividades físicas
desportivas de exploração da natureza científica. 9.2. Objectivos Gerais 9.2.1. Objectivos Gerais Comuns a Todas as Áreas
Elevar os níveis funcionais das capacidades condicionais e coordenativas gerais; Adquirir métodos de aplicação para elevar e manter a condição física de uma
forma autónoma; Promover e aprofundar a interacção entre todos os elementos da turma; Adquirir, analisar e aplicar os conhecimentos técnico-tácticos de organização e
participação nas actividades físicas seleccionadas. 9.2.2. Objectivos Gerais para a Ginástica
Cooperar com os companheiros nas ajudas, analisar o seu desempenho e o dos colegas, dando sugestões que permitam a melhoria das suas prestações e garantam condições de segurança, e colaborar activamente na preparação, arrumação e preservação do material.
9.3. Objectivo Central 7º, 8º e 9º ano: Pretende-se melhorar a inter-relação dos alunos,
promovendo assim o seu espírito de grupo, de cooperação de forma que aprendam a correlacionar-se com o propósito de chegarem aos objectivos propostos em grupo.
11º ano: Pretende-se melhorar a condição física dos alunos, potenciar as
suas capacidades físicas, implementando ainda o gosto pela actividade física em horário escolar e extra – escolar.
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9.4. Objectivos Pré-Requisito
Domínio Sócio -
Afectivo
O aluno: - É pontual e assíduo. - Participa nas aulas com máximo de empenhamento e boa disposição. - Assume uma relação cordial com o professor e colegas.
Domínio Cognitivo
O aluno: - Conhece os principais gestos técnicos da ginástica e consegue transmitir verbalmente as principais componentes críticas dos mesmos.
Domínio Psicomotor
7º ano- solo O aluno executa : • Enrolamento à frente - Coloca as mãos à largura dos ombros; - Queixo encostado ao peito durante o enrolamento; - Impulsão de M.I. • Enrolamento à retaguarda - Flecte os M. I. e os M. S., colocando as mãos sobre os ombros com as palmas das mãos viradas para cima; - Queixo encostado ao peito durante o enrolamento; - Repulsão dos M.S. • Enrolamento à retaguarda com M.I. afastados e estendidos • Apoio facial invertido - Balanço do M.S. de chamada - Colocação das mãos à largura dos ombros - Impulsão dos M.S. • Roda - Efectua corrida de balanço, elevando o M.S. do lado da mão que ataca o solo; - Coloca os quatro apoios alternados; - Passa os membros inferiores em extensão pela vertical. 7º ano- saltos O aluno executa : • Salto de eixo (Plinto transversal ou Bock) - Chamada a pés juntos num tempo; - M.I. afastados e em extensão; - Empurra o aparelho para trás, levantando a cabeça. • Salto entre-mãos (Plinto transversal ou Bock) - Chamada a pés juntos num tempo; - Passa os M.I entre os M.S. - Empurra o aparelho para trás, levantando a cabeça. • Salto em extensão no minitrampolim - Chamada a pés junto num tempo; - Total extensão do corpo; - Contacto com o solo com flexão dos M.I. • Salto engrupado no minitrampolim - Chamada a pés juntos;
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- Leva os joelhos ao peito; - Contacto com o solo com extensão dos M.I. 11º Ano- solo O aluno executa : • Enrolamento à frente - Coloca as mãos à largura dos ombros; - Queixo encostado ao peito durante o enrolamento; - Impulsão de M.I.
• Enrolamento à retaguarda - Flecte os M. I. e os M. S., colocando as mãos sobre os ombros com as palmas das mãos viradas para cima; - Queixo encostado ao peito durante o enrolamento; - Repulsão dos M.S. • Enrolamento à retaguarda com M.I. afastados e estendidos • Apoio facial invertido - Balanço do M.S. de chamada - Colocação das mãos à largura dos ombros - Impulsão dos M.S. • Roda - Efectua corrida de balanço, elevando o M.S. do lado da mão que ataca o solo; - Coloca os quatro apoios alternados; - Passa os membros inferiores em extensão pela vertical. 11º ano- saltos O aluno executa : • Salto de eixo (Plinto transversal ou Bock) - Chamada a pés juntos num tempo; - M.I. afastados e em extensão; - Empurra o aparelho para trás, levantando a cabeça. • Salto entre-mãos (Plinto transversal ou Bock) - Chamada a pés juntos num tempo; - Passa os M.I entre os M.S. - Empurra o aparelho para trás, levantando a cabeça. • Salto em extensão no minitrampolim - Chamada a pés junto num tempo; - Total extensão do corpo; - Contacto com o solo com flexão dos M.I. • Carpa de pernas afastadas no minitrampolim - Chamada a pés juntos num tempo; - Com M.I. e M.S. afastados e em extensão, toca com os pés nas mãos; - Contacto com o solo com flexão dos M.I.
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• Mortal à frente engrupado - Chamada a pés juntos num tempo - Rápido contacto dos joelhos no peito, agarrando as pernas - Cabeça flectida sobre o peito e rotação na máxima altura - No fim da rotação, extensão do corpo.
9.5.-Objectivos Intermédios
Domínio Sócio-
Afectivo
O aluno: - É pontual e assíduo - Participa nas aulas com máximo de empenhamento e boa disposição. - Assume uma relação cordial com o professor e colegas - Coopera com os colegas em situações de aprendizagem / aperfeiçoamento de exercícios critério
Domínio Cognitivo
O aluno: - Conhece os principais gestos técnicos da ginástica e consegue transmitir verbalmente as principais componentes críticas dos mesmos - Identifica as destrezas aprendidas através da terminologia específica
Domínio PsicoMotor
7º ano- solo O aluno executa : • Consolidação dos objectivos pré-requisito • Enrolamento à frente saltado - Pequena corrida de balanço, chamada a pés juntos e impulsão dos M.I.; - Após trajectória aérea, colocação das mãos à largura dos ombros; - Flexão dos M.I; - Projecção dos braços à frente. 7º ano- saltos O aluno executa : • Consolidação dos objectivos pré-requisito 11º Ano- solo O aluno executa : • Consolidação dos objectivos pré-requisito • Enrolamento à frente saltado - Pequena corrida de balanço, chamada a pés juntos e impulsão dos M.I.; - Após trajectória aérea, colocação das mãos à largura dos ombros; - Flexão dos M.I; - Projecção dos braços à frente.
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• Enrolamento à retaguarda com M.I. afastados - Flecte os M. I. e os M. S., colocando as mãos sobre os ombros com as palmas das mãos viradas para cima; - Queixo encostado ao peito durante o enrolamento; - Repulsão dos M.S.; - Afastamento dos M.I. aquando da abertura. 11º ano- saltos O aluno executa : • Consolidação dos objectivos pré-requisito • Pirueta vertical no minitrampolim - O corpo deve estar tenso e rodar num só bloco; - Pés ligeiramente avançados; - Braços colocados o mais próximo possível do eixo longitudinal à vertical, ou na forma clássica, flectidos em cruz contra o peito - Na recepção ao solo, os braços afastam-se progressivamente, travando a velocidade de rotação.
9.6- Objectivos Comportamentais
Domínio Sócio-
Afectivo
O aluno: - É pontual e assíduo - Participa nas aulas com máximo de empenhamento e boa disposição. - Assume uma relação cordial com o professor e colegas - Coopera com os colegas em situações de aprendizagem/ aperfeiçoamento de exercícios critério - Adopta uma comunicação positiva com os colegas incentivando –os para a actividade e dando –lhes feedbacks por iniciativa própria
Domínio Cognitivo
O aluno: - Conhece os principais gestos técnicos da ginástica e consegue transmitir verbalmente as principais componentes críticas dos mesmos - Identifica as destrezas aprendidas através da terminologia específica - Conhece as ajudas e sabe aplicá-las em situações práticas, colaborando com os colegas e garantindo uma maior facilidade de execução e segurança
Domínio PsicoMotor
7º ano- solo O aluno executa : • Consolidação dos objectivos intermédios • Enrolamento à retaguarda com M.I. afastados - Flecte os M. I. e os M. S., colocando as mãos sobre os ombros com as palmas das mãos viradas para cima; - Queixo encostado ao peito durante o enrolamento; - Repulsão dos M.S.; - Afastamento dos M.I. aquando da abertura.
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7º ano- saltos O aluno executa : • Consolidação dos objectivos intermédios • Carpa de pernas afastadas no minitrampolim - Chamada a pés juntos num tempo; - Com M.I. e M.S. afastados e em extensão, toca com os pés nas mãos; - Contacto com o solo com flexão dos M.I.
11º Ano- solo O aluno executa : • Consolidação dos objectivos intermédios • Rodada - Ligeira flexão da perna de chamada; - Balanço enérgico da perna de trás que se encontra em extensão; - Apoio alternado das mãos na linha do movimento; - Impulsão da perna de chamada (perna da frente); - Membros superiores e tronco alinhados na vertical dos apoios; - Junção dos membros inferiores, na passagem por apoio facial invertido; - Realizar ¼ de volta do corpo. • Rolamento à retaguarda com passagem por apoio facial
invertido - Desequilíbrio do corpo à retaguarda; - Fecho do tronco sobre as pernas em extensão; - Contacto com o colchão breve e enérgico e rolamento sobre a coluna vertebral; - Abertura do ângulo membros inferiores/tronco e do ângulo tronco/membros superiores; - Extensão e elevação do corpo, com repulsão dos membros inferiores, antes dos pés passarem pela vertical dos apoios. 11º ano- saltos O aluno executa : • Consolidação dos objectivos intermédios • Salto mortal engrupado à frente - Projecção dos membros superiores de baixo para cima e para a frente; - Antes de atingir o ponto mais alto, deve iniciar-se o engrupamento; - Rápido contacto dos joelhos no peito, agarrando as pernas; - Cabeça flectida sobre o peito; - Olhar fixo num ponto de referência; - Extensão do corpo.
De uma forma genérica pretende-se a aquisição de um nível mínimo dos
conteúdos técnicos aprendidos na ginástica, com alegria e com êxito ao praticar esta modalidade.
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No 7º e no 11º Ano pretende-se que o aluno seja capaz de realizar e analisar os elementos técnicos de solo, plinto e minitrampolim, que lhe são propostos, cumprindo com as exigências elementares.
Propomos ainda a cooperação com os companheiros nas “ajudas” e “correcções” que permitam a melhoria das suas prestações, garantindo condições de segurança pessoal e dos companheiros, e colaborando na preparação arrumação e preservação do material.
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10. Avaliação
10.1. Avaliação Diagnostica A avaliação neste âmbito será centrada no domínio psicomotor, procurando
retirar o maior número de informações sobre o aluno e a turma, através da realização de exercícios no solo e nos colchões. Tem como objectivo, a tomada de conhecimento por parte do professor da situação do aluno em relação aos principais elementos gímnicos. De acordo com os objectivos de pré-requisito, definidos anteriormente.
10.2-Avaliação Formativa A avaliação formativa faz parte integrante do processo ensino- aprendizagem,
sendo assim utilizada durante todo o processo. Tem como finalidade dar feedback´s ao professor e ao aluno relativamente à evolução deste e das suas dificuldades, detectar os problemas de ensino aprendizagem, assim como localizar erros de modo a permitir a utilização de outros processos de ensino.
Este tipo de avaliação permite –nos avaliar qualitativamente os alunos de uma forma sistemática e contínua.
A concretização prática deste tipo de avaliação assenta na observação da execução das tarefas propostas, confrontando o aluno com o seu desempenho e os objectivos previamente traçados, procurando assim ajustar a estratégia à necessidade, contemplando o questionamento, como mais um meio de recolha de informação, avaliando os domínios psicomotor, cognitivo e sócio-afectivo, dando ainda especial incidência à recolha de indicadores de caracter disciplinar e relacional.
10.3-Avaliação Sumativa Este tipo de avaliação tem como principal objectivo o balanço final da Unidade
Didáctica. É após a realização desta avaliação que o professor analisa se os objectivos inicialmente propostos foram, ou não, cumpridos. É também um ponto de partida para a aquisição de um maior desempenho do professor, na medida em que se este fizer uma reflexão crítica, poderá ver o que de melhor ou pior se verificou no processo ensino- aprendizagem.
A avaliação sumativa corresponde à fase de balanço das aquisições da actividade, ou seja, tem como finalidade classificar os alunos no final de um período relativamente longo, neste caso da unidade didáctica.
É realizada nas últimas aulas da Unidade Didáctica, sendo constituída por exercícios idênticos aos realizados nas aulas, permitindo observar os comportamentos dos alunos nos conteúdos abordados, de forma a aferir a sua progressão na aprendizagem e a consolidação dos conhecimentos.
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7º ano Domínio Psicomotor: - Ao domínio Psicomotor é atribuído na classificação
do aluno o peso três (3). Os valores são encontrados a partir do registo das fichas da avaliação, nas quais se observa as componentes críticas fundamentais para a execução do gesto e a execução do gesto na sua globalidade. Após essa análise é atribuído um valor de 1 a 3 correspondendo a não realiza, realiza e realiza bem, respectivamente.
A média dos valores atribuídos vai determinar a nota para este domínio de 1 a 5.
Domínio Sócio-Afectivo: - Ao domínio Sócio-Afectivo é atribuído na
classificação do aluno o peso de um (1). Os valores são encontrados a partir das fichas de registo do domínio em causa (ver Anexos), a cada um dos objectivos a observar é atribuído um valor de 0 a 1, comportamento negativo e positivo respectivamente, para no final se realizar o somatório que irá atribuir a nota para este domínio.
Domínio Cognitivo: - Ao domínio Cognitivo é atribuído na classificação do
aluno o peso de um (1). Os valores são encontrados a partir da média da nota do teste de avaliação e da nota que o professor atribui ao aluno pela sua participação na aula e pelas respostas às perguntas do Professor.
A classificação final é obtida pela seguinte formula:
(Domínio cognitivo x 1) + (Domínio psicomotor x 3) + (Domínio Sócio-Afectivo x1)
5 Os alunos no Final de cada duas Unidades Didácticas, no domínio cognitivo,
realizarão um teste de avaliação escrito. Nota: Em cada domínio o professor pode alterar as notas obtidas desde que
justifique a correcção. 11º ano Domínio Psicomotor: - Ao domínio Psicomotor é atribuído na classificação
do aluno o peso três (3). Os valores são encontrados a partir do registo das fichas da avaliação, nas quais se observa as componentes críticas fundamentais para a execução do gesto e a execução do gesto na sua globalidade. Após essa análise é atribuído um valor de 1 a 3 correspondendo a não realiza, realiza e realiza bem, respectivamente.
A média dos valores atribuídos vai determinar a nota para este domínio de 0 20.
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Domínio Sócio-Afectivo: - Ao domínio Sócio-Afectivo é atribuído na classificação do aluno o peso de um (1). Os valores são encontrados a partir das fichas de registo do domínio em causa (ver Anexos), a cada um dos objectivos a observar é atribuído um valor de 0 a 1, comportamento negativo e positivo respectivamente, para no final se realizar o somatório que irá atribuir a nota para este domínio.
Domínio Cognitivo: - Ao domínio Cognitivo é atribuído na classificação do
aluno o peso de um (1). O valores são encontrados a partir da nota que o professor atribui ao aluno pela sua participação na aula e pelas respostas às perguntas do Professor.
A classificação final é obtida pela seguinte formula:
(Domínio cognitivo x 1) + (Domínio psicomotor x 3) + (Domínio Sócio-Afectivo x1)
5 Nota: Em cada domínio o professor pode alterar as notas obtidas desde que
justifique a correcção.
10.3.1. Avaliação dos alunos com atestado médico
Estes alunos não são avaliados no domínio psicomotor, pelo que a fórmula
da classificação final é a seguinte:
(Domínio cognitivo x 3) + (Domínio Sócio-Afectivo x2)
5
A avaliação do domínio cognitivo, envolve relatórios das aulas, trabalhos escritos e testes escritos no caso dos alunos do 3º Ciclo.
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11. Estratégias de abordagem da unidade didáctica 11.1. Estratégias Gerais Consistem nas opções tomadas relativamente à coerência da sequência dos
conteúdos a transmitir aos alunos. Dentro desta óptica, a aprendizagem será sempre proposta do simples para o complexo. Seguindo esta linha, serão leccionados os conteúdos da ginástica abordando inicialmente os elementos técnicos mais simples, passando por uma série de progressões para cada um desses elementos, até chegarmos à sua execução global. Esta será atingida nas ultimas aulas da Unidade Didáctica, com a execução de um esquema de exercícios elaborados e realizados individualmente pelos alunos.
11.2-Estratégias Específicas 11.2.1-Estratégias de Intervenção Pedagógica 11.2.1.1-Organização Parte Inicial Organização: • Colocação dos alunos sentados à frente do professor. Chamada: • A fim de potencializar o tempo de aula, a verificação das faltas será feita ou
junto do delegado de turma, por um aluno que não realize a aula ou pelo próprio professor.
Apresentação dos conteúdos: • Período da aula em que se revela aos alunos, os conteúdos a tratar na aula
e se realiza uma revisão das matérias já abordadas; • Apresentação dos conteúdos em função dos níveis de conhecimento,
compreensão e de capacidade motora dos alunos; • A informação transmitida é simples e directa; • Recorrer a demonstrações eficazes sempre que necessário; • Utilização do questionamento como método prioritário; • Utilizar os alunos como agentes de ensino (demonstração, organização,
explicação dos conteúdos e exercícios, controlo activo da prática dos colegas); • Apresentação das tarefas através de meios visuais.
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Organização: • Terá lugar, neste período a montagem do material, a formação de grupos e
a colocação dos alunos em prática. • Estabelecimento de regras – como são regras específicas de cada aula,
serão apresentadas no plano de aula. Aquecimento: • Mobilização dos principais grupos musculares, que estarão envolvidos nas
tarefas da aula. • Estimulação das capacidades físicas especificas programas para cada
modalidade. Parte Principal Apresentação das tarefas: • Recorrer a gráficos ou esquemas; • Recorrer a demonstrações eficazes; • Informações simples e directas. Controlo activo da prática: • Posicionamento do professor de maneira a ter o máximo de alunos no seu
campo visual; • Circulação pelo espaço de aula de forma imprevisível para os alunos; • Informar os alunos sobre a qualidade da sua prestação e encorajá-los para
a prática; • Dinamização das relações de inter-ajuda; • Responsabilizar o aluno pelo controlo do seu grupo. Instrução: • Minimizar o tempo passado em explicações, dando prioridade ao tempo
que os alunos passam na actividade motora; • Utilizar o feedback prescritivo, auditivo-visual, quinestésico e positivo, como
forma de apoiar/controlar activamente a prática do aluno; • Individualizar sempre que possível o feedback pedagógico; • Evitar linguagem estereotipada; • Utilizar o questionamento como método prioritário; • Utilizar os alunos como agentes de ensino. Os exercícios escolhidos para que os alunos atinjam os objectivos propostos
são exercícios de dois tipos: analíticos e gerais. Se o conteúdo for novo, os exercícios ministrados são mais analíticos. Se o conteúdo a ministrar não for novo, os exercícios serão realizados de uma forma global.
Assim, na organização da prática para a aprendizagem de elementos gímnicos novos ou com maior grau de dificuldade, podem ser utilizadas situações de prática massiva (com o mesmo exercício a ser praticado por todos os alunos simultaneamente), possibilitando um maior controlo da turma por parte do professor.
Na aprendizagem de situações simples ou na prática de exercícios que os alunos já dominem de uma forma elementar, poderão ser utilizados percursos ou circuitos, constituídos por um número variável de estações, a definir pelo professor consoante as condicionantes de espaço, tempo, número de alunos e material.
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Parte Final A parte final das aulas será reservado para exercícios de alongamentos como
forma de relaxamento muscular e retorno à calma. Poderá também, no entanto, ser aproveitado para realizar um trabalho de condição física mais intensivo e específico. Será também aproveitado para reflectir sobre os conteúdos abordados durante a aula com os alunos:
- Posicionamento do professor de maneira a ter o máximo de alunos no seu
campo visual. - Circulação pelo espaço de aula de forma imprevisível para os alunos. - Informar os alunos sobre a qualidade de prestação e encorajamento.
- Dinamização de relações de inter-ajuda. Revisão de conteúdos: • Recorrer a demonstrações eficazes sempre que necessário. • Utilização do questionamento como método prioritário. • Utilizar os alunos como agentes de ensino. Motivar os alunos para a próxima aula: • Relacionar os conteúdos da sessão com os das sessões anteriores e
posteriores. 11.2.1.2 Clima/Disciplina • Tornar claro um conjunto de regras; • Ser pessoal no relacionamento com os alunos; • Envolver os alunos no processo ensino-aprendizagem; • Descrever e prescrever, mais do que julgar; • Evitar o feedback negativo; • Motivar o comportamento apropriado com interacções positivas; • Ignorar o comportamento inapropriado sempre que possível; • Usar estratégias de castigo específicas e eficazes (colocar os alunos no
meio do campo a observarem os colegas a fazer prática, colocar o aluno a arrumar o material no final da aula;
• Utilizar o contacto visual, a postura, a imagem e expressões faciais, para apelar, receber e provocar atenção.
11.2.1.3. Gestão • Começar a aula à hora pré-determinada; • Apresentação simples, clara e rápida da tarefa; • Redução dos tempos de espera na tarefa, na transição e na organização; • Combinar sinais; • Estabelecimento de rotinas; • Recurso a elevados índices de feedback e intervenções positivas.
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11.2.1.4. Tarefa a realizar pelos alunos que não realizam a prática A estratégia utilizada para estes alunos se integrarem na aula, foi discutida
pelo Grupo de Educação Física de Escola Secundária de Anadia, tendo sido decidido que estes realizariam um relatório da aula, ou um trabalho a apresentar em cada final da Unidade Didáctica, além de tarefas como arrumação do material, arbitragem, etc.
11.2.2. Estilos de ensino Os estilos de ensino preferencialmente utilizados são: comando, tarefa e
recíproco.
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12. Bibliografia
• Dossier do núcleo de estágio de E.F. da Escola Secundária de Anadia do ano
1999/2000
• Dossier do núcleo de estágio de E.F. da Escola Secundária Marquesa Alorna do
ano 1997/1998
• Programas de Educação Física do 7º,8º e 9º Anos de Escolaridade do Ensino
Básico.
• Programas de Educação Física do 10º,11º e 12º Anos de Escolaridade do
Ensino Secundário.
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