UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA
AFRO-BRASILEIRA
CURSO DE ENGENHARIA DE ENERGIAS
DISCIPLINA: CIÊNCIAS DOS MATERIAIS
PROFº.: DR. CARLOS CÁCERES
PRÁTICA 2: ENSAIO DE TRAÇÃO
CHARLES ALVES MONTEIRO
REDENÇÃO – CE
FEVEREIRO DE 2013
1. INTRODUÇÃO
Ensaio de Tração
Este tipo de ensaio consiste em submeter um corpo de prova a um esforço
crescente de tração, aplicado na sua direção axial, até que ocorra a ruptura. Os
ensaios de tração nos permitem conhecer como os materiais reagem aos
esforços de tração, quais os limites de tração que suportam e a partir de que
momento se rompem. Durante o ensaio, o corpo de prova é alongado e, ao
romper-se, a parcela elástica dessa deformação é recuperada. A deformação
que permanece após a ruptura é a plástica. No ensaio de tração, o corpo de
prova é fixado pelas extremidades às garras e é sujeitada a um esforço de
tração gradualmente crescente, deformando até a ruptura. As deformações são
medidas por um extensômetro acoplado à parte útil do CP. A força de tensão
atua na seção transversal do material. A aplicação de uma força axial de tração
num corpo preso produz uma deformação no corpo, isto é, um aumento no seu
comprimento com diminuição da área da seção transversal. Este aumento de
comprimento recebe o nome de alongamento.
As máquinas empregadas para realização do ensaio de tração são geralmente
denominadas maquinas universais para ensaio de materiais. São assim
chamadas pelo fato de que se prestam à realização de diversos tipos de
ensaios, tais como os de compressão, de flexão, de dureza, de embutimento e
de produtos acabados, além dos de tração.
O resultado realmente interessante para a determinação das propriedades dos
materiais ensaiados é a relação entre os valores de tensão e deformação. A
partir dessa relação podemos traçar um gráfico que relaciona os valores de
tensão e de deformação.
Ensaio de Tração, disponível em: http://www.infoescola.com/fisica/ensaio-de-tracao/ Acesso em: 14/02/2013
Módulo de Elasticidade (E)
Esta é uma propriedade específica de cada metal e corresponde à rigidez
deste. Quanto maior o módulo menor será a deformação elástica.
Limite de Ruptura (σr)
O limite de ruptura corresponde à tensão na qual o material se rompe.
Módulo de Tenacidade (UT)
Tenacidade de um metal é a sua habilidade de absorver energia na região
plástica. Já o módulo de tenacidade é a quantidade de energia absorvida por
unidade de volume até a fratura.
Limite de Escoamento (σe)
O escoamento corresponde a transição entre a deformação elástica e a
plástica.
2. PROCEDIMENTO
Para essa prática foi utilizado a Maquina universal de ensaio à EMIC DL-10000
cap. 100kN e um vergalhão CA50 de 8 mm de diâmetro e comprimento de
295mm para poder ser feito o ensaio de tração. O vergalhão CA50 é muito
utilizado em construções civis e o mesmo mostrou ser bem eficiente no ensaio
de tração. Despois de ter colocado o vergalhão nas garras da maquina, iniciou-
se o ensaio de tração, com uma velocidade de 10mm/mim onde um gráfico de
resistência era mostrado em tempo real no computador que estava ligado a
maquina. O vergalhão CA50 sofreu ruptura após 22,6kN.
3. RESULTADOS E DISCURSSÃO
A partir dos dados aferidos através do ensaio de Tração, foram obtidas as
curvas de tensão x deformação de um corpo de prova vergalhão CA50. Além
disso, através dessas curvas podem-se obter as tensões de escoamento e
resistência máxima, a percentagens de deformação de ruptura e a força de
ruptura.
Com o auxilio do computador obteve-se a curva de tensão x deformação do
vergalhão CA50, representada pela figura 1.
Diagrama tensão-deformação obtido através de um ensaio de tração (figura 1).
Diâmetro: 8 mm;
Comprimento de base: 295 mm;
Força max: 33,5 mm;
Força de ruptura: 22,6 kN;
Tensão – Força max: 667,8 Mpa;
Tensão de escoamento: 571,2 Mpa;
Deformação de ruptura: 38,9 mm;
Deformação especial de ruptura: 13,3%.
4. CONCLUSÃO
Essa prática de ensaio nos permitiu observar como são feitos os testes para
avaliar os diferentes tipos de materiais. Com uma análise em tempo real pode-
se observar atentamente o gráfico formado no momento em que o material
sofria a tensão, facilitando assim, o entendimento do ensaio de tração.
ENCRUAMENTO
NÃO UNIFORME
INICIO DA
RUPTURA
ELÁSTICIDADE
ESCOAMENTO
REFERENCIAS
Disponível em : <http://www.infoescola.com/fisica/ensaio-de-tracao/> - Acesso
em: 14/02/2013.
Disponível em :
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_de_tra%C3%A7%C3%A3o> - Acesso em:
14/02/2013.
Disponível em : <http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6520-ensaio-
de-tracao> - Acesso em: 14/02/2013.
CALLISTER, W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 5ed.
LTC, São Paulo, 2002.
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