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Gincana

REDE CEGONHA Objetivos:

Fomentar a implementao de um novo modelo de ateno ao parto, nascimento e sade da criana;Organizar rede de ateno que garanta acesso, acolhimento e resolutividade;Reduzir a mortalidade materna e infantil com nfase no componente neonatal.

REDE DE ATENO PSICOSSOCIAL

Rede de sade mental integrada, articulada e efetiva nos diferentes pontos de ateno para atender as pessoas em sofrimento e/ou com demandas decorrentes dos transtornos mentais e/ou do consumo de lcool, crack e outras drogas;

QuadrilteroAtenoGestoControle SocialFormao em SadeBaseado na Unidade de aprendizagem, trabalho e relaes na produo do cuidadoCurso de Formao de Facilitadores de Educao Permanente em SadeEPDIRETRIZ DA SASProver aes e servios de sade com garantia de acesso equnime a uma ateno integral, resolutiva, de qualidade, humanizada e em tempo adequado.Atravs da organizao e desenvolvimento De redes de ateno a sade

EP

HUMANIZAOFUNDAMENTO NORMATIVO DA RASArt. 198 da CF/88: As aes e os servios pblicos de sade integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema nico organizado de acordo com as diretrizes de descentralizao, atendimento integral e participao da comunidade.

Lei 8.080, 1990:Art. 7, inciso II: (...) integralidade de assistncia, entendida como conjunto articulado e contnuo das aes e servios preventivos, curativos, individuais e coletivos (....)Art. 10 aponta arranjos organizacionais para as redes loco-regionais atravs de consrcios intermunicipais e distritos de sade como forma de integrar e articular recursos e aumentar a cobertura das aes.

Portaria 4.279 de 30/12/2010: Estabelece diretrizes para organizao da RAS no mbito da SUS

O CONCEITO DE REDES DE ATENO SADE a organizao horizontal de servios de sade, com o centro de comunicao na ateno primria sade, que permite prestar uma assistncia contnua a determinada populao no tempo certo, no lugar certo, com o custo certo e com a qualidade certa e que se responsabiliza pelos resultados sanitrios e econmicos relativos a essa populao.FONTE: MENDES (2002)

EPHUMANIZAO6APSFONTE: MENDES (2002)SISTEMA FRAGMENTADO

SISTEMA EM REDE

Portaria n 4.279, de 30 de dezembro de 2010Estabelece diretrizes para a organizao da Rede de Ateno Sade no mbito do Sistema nico de Sade (SUS).

EPHUMANIZAOOs usurios do SUS caminham nestas Redes para buscar a Ateno a sua Sade, e suas necessidades atendidas.REDE DE ATENO A SADE

EPHUMANIZAO

FONTE: MENDES (2002)

EPHUMANIZAO9Ateno Primria Sade - APSAteno de primeiro contato. Contnua, global e coordenada que se proporciona populao sem distino de gnero, ou enfermidade, ou sistema orgnico

(Brbara Starfield)

CONCEITO ATENO BSICAconjunto de aes de carter individual e coletivo, situadas no primeiro nvelde ateno dos sistemas de sadevoltadas para a promoo da sade, preveno de agravos, tratamento e reabilitaoAteno Bsica no pode ser entendidacomo aes simples,mas como

EPHUMANIZAOPrimeiro nvel do sistema: complexo mas com baixa densidade tecnolgica (cuidado: no se usa mais baixa complexidade)

Problemas freqentes (no simples)

Problemas no diferenciados/ incertos

Princpios da APS: Confuses

EPHUMANIZAOREDES, em essncia, correspondem articulao entre servios e sistemas desade, e s relaes entre atores que aatuam, mediante relaes deinterdependncia entre os pontos da Rede.REDE DE ATENO A SADEAPS

FONTE: MENDES (2002)

EPHUMANIZAOOS PRINCPIOS ORGANIZATIVOS DAS REDES DE ATENO SADE E SUA DINMICAECONOMIA DE ESCALA (tecnologia)

ECONOMIA DE ESCOPO (recursos)

QUALIDADE

FONTE: MENDES (2002) ACESSO:

Ingresso,

Entrada,

Passagem...

EPHUMANIZAO

DESAFIOS PARA CONSTUO DEREDES DE ATENO

FORTALECIMENTO DA ATENO BSICA AB

ORGANIZAO DAS REFERNCIAS DE MDIA COMPLEXIDADE E APOIO DIAGNSTICO

ORGANIZAO DAS REDES DE ALTA COMPLEXIDADE DO SUS

ORGANIZAO DA ATENO S URGNCIAS E EMERGNCIAS

ORGANIZAO DA ATENO HOSPITALAR

EPHUMANIZAORomper com a fragmentao dos serviose trabalhar de forma articulada dentro do municpio. Para isso necessrio investir em espaos de integrao dos atores envolvidos na gesto e no cuidado.

Construir as Redes nas Regies de Sade,estabelecidas no Pacto pela Sade.DESAFIOS PARA CONSTUO DEREDES DE ATENO

EPHUMANIZAO

AS CARACTERSTICAS DA RASFormao de relaes horizontais entre os pontos de ateno, tendo ABS como centro de comunicaoCentralidade nas necessidades de sade da populaoResponsabilizao por ateno contnua e integralCuidado multiprofissionalCompartilhamento de objetivos e compromissos com resultados sanitrios e econmicos

EPHUMANIZAOAS EVIDNCIAS SOBRE AS REDES DE ATENO SADE (Mendes, 2009) MELHORAM OS RESULTADOS SANITRIOS NAS CONDIES CRNICAS DIMINUEM AS REFERNCIAS ESPECIALISTAS E A HOSPITAIS AUMENTAM A EFICINCIA DOS SISTEMAS DE ATENO SADE PRODUZEM SERVIOS MAIS RESOLUTIVOS - CUSTO/EFETIVIDADE AUMENTAM A SATISFAO DAS PESSOAS USURIAS

FONTES: WEINGARTEN ET AL. (1985); OSMAN ET AL. (1996); BERNABEI et al.(1998);MCCULLOCH et al. (1998); BYNG et al.(1998); WAGNER (1998); REUBEN et al.(1999);MALCOM et al. (2000);SIMON et al. (2001); WAGNER et al. (2001); DOUGHTY et al.(2002); UNUTZER et al. (2002); GILBODY et al. (2003); POLONSKY et al. (2003);GRIFFIN &GIMONTH (2004); KATON et al. (2004); SMITH et al. (2004); VETER et al. (2004); SINGH (2005);NUNO (2008); TOSEN & HAM (2008); ORGANIZAO PAN-AMERICANA DE SADE (2010)AS REDES DE ATENO SADE

O Ministrio da Sade est priorizando a construo de trs redes temticas prioritrias:

Ateno obsttrica e neonatal (Rede Cegonha),

Urgncia e Emergncia

Ateno Psicossocial (Enfrentamento do lcool, Crack, e outras Drogas)

E tambm a:

Ateno oncolgica (a partir da intensificao da preveno e controle do cncer de mama e colo do tero)

21REDE DE ATENO S URGNCIASA organizao da rede tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de sade objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usurios em situao de urgncia nos servios de sade de forma gil e oportuna.

REDE DE URGNCIA E EMERGNCIA23

REDE DE URGNCIA E EMERGNCIASAMU 192UPA 24H HOSPITALATENO DOMICILIARAcolhimentoInformaoQualificao profissionalRegulaoCOMPONENTES E INTERFACES DA REDE DE ATENO S URGNCIAS ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAODE RISCO E MAIOR RESOLUTIVIDADEPROMOO E PREVENOFN - SUSSALA DE ESTABILIZAOATENO BSICA

REDE CEGONHA

REDE DE ATENO PSICOSSOCIAL

REDE DE ATENO PSICOSSOCIAL

Deve-se considerar as especificidades loco-regionais;

nfase nos servios com base comunitria, caracterizados por plasticidade de se adequar s necessidades dos usurios e familiares e no os mesmos se adequarem aos servios;

Atua na perspectiva territorial, conhecendo suas dimenses, gerando e transformando lugares e relaes.

REDE DE ATENO PSICOSSOCIALDIRETRIZESRespeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia, a liberdade e o exerccio da cidadania;

Promoo da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da sade;

Garantia do acesso e da qualidade dos servios, ofertando cuidado integral e assistncia multiprofissional, sob a lgica interdisciplinar;

nfase em servios de base territorial e comunitria, diversificando as estratgias de cuidado com participao e controle social dos usurios e de seus familiares;

REDE DE ATENO PSICOSSOCIALDIRETRIZESOrganizao dos servios em rede de ateno sade regionalizada, com estabelecimento de aes intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;

Desenvolvimento da lgica do cuidado centrado nas necessidades das pessoas com transtornos mentais, includos os decorrentes do uso de substncias psicoativas

REDE DE ATENO PSICOSSOCIAL Objetivos Ampliar o acesso ateno psicossocial da populao em geral;

Promover a vinculao das pessoas em sofrimento/transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, lcool e outras drogas e suas famlias aos pontos de ateno;

Garantir a articulao e integrao dos pontos de ateno das redes de sade no territrio, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contnuo e da ateno s urgncias.

Componentes da Rede de Ateno Psicossocial

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REDE DE ATENO PSICOSSOCIALLINHAS DO CUIDADO

O que Linha do Cuidado?

Linha do cuidado a imagem pensada para expressar os fluxos assistenciais seguros e garantidos ao usurio, no sentido de atender s suas necessidades de sade.

Exemplo de Linha de Cuidado

O que necessrio para o funcionamento das Redes?

MAPA DA SADE Desenvolvido de forma contnua e articulada entre as trs esferas de governo responsabilidade dos entes federados.

Ascendente e integrado, compatibilizando, no mbito dos planos de sade, as necessidades das polticas de sade com a disponibilidade oramentria dos recursos.

Observa as Diretrizes Nacionais estabelecidas pelo CNS e as prioridades definidas pelos Conselhos de Sade.

Planejamento da sade no mbito estadual feito de forma Regionalizada.O MAPA DA SADE AUXILIA A IDENTIFICAO DAS NECESSIDADES DE SADEPlanejamento do SUS: Pressupostos

MAPA DA SADE As necessidades de sade da populao so base para planejamento do SUS.

Identificadas por critrios epidemiolgicos, demogrficos, scioeconmicos, culturais, cobertura de servios, entre outros.

Orientam a deciso dos gestores.

Subsidiam a definio das diretrizes, objetivos e metas da sade; a elaborao da Programao Anual de Sade; e a conformao das redes de ateno sade.O MAPA DA SADE AUXILIA A IDENTIFICAO DAS NECESSIDADES DE SADEPlanejamento do SUS: Pressupostos

ConceitoEducao no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho nos diferentes servios cuja finalidade melhorar a Sade da populao. Rovere (1994)ObjetoProcesso educacional que entende o processo de trabalho em sade como eixo definidor e configurador de demandas educacionaisTransformao do processo de trabalho, orientado paraa melhoria da qualidade dos servios e para a eqidadeno cuidado e no acesso aos servios de sade

Educao Permanente em SadeConceitoAtividade de ensino aps o curso de graduao com finalidades mais restritas de atualizao, aquisio denovas informaes e/ou atividades de durao definida e atravs de metodologias tradicionais. Ricas (1994)Conjunto de experincias que se seguem formao inicial e que permitem ao trabalhador manter, aumentarou melhorar a sua competncia para que ela seja compatvel com o desenvolvimento de suas responsabilidades- Davini (1994)

Educao Continuada

Principais diferenas entre Educao Continuada ePermanente segundo aspectos chaves(Olho Mgico.Londrina,v.9,n.1,p.68-73,jan/abr.2002)AspectoEducao ContinuadaEducao PermanentePopulao alvoUniprofissionalMultiprofissionalInsero no mercado de trabalhoPrtica autnomaPrtica institucionalizadaEnfoqueTemas de especialidadesProblemas de sadeObjetivo principalAtualizao tcnico-cientficaTransformao das prticas tcnicas e sociaisPeriodicidadeEspordicaContnuaMetodologiaPedagogia da transmissoPedagogia da problematizao (centrada na resoluo de problemas)ResultadosApropriao de conhecimentoMudana das prticasEducao em SadeProcesso de mudana nos conhecimentos, atitudes, crenas, comportamentos e prticas do indivduo, em relao sua sade, da sua famlia e da comunidade - CAHP Conhecimentos, Atitudes, Habilidades e Prticas

Opes Pedaggicas segundo Bordenave

Educao tradicional ou bancriaeducadorpostura autoritriaoupaternalistaExposio OralCentrada nos contedos,idias, conhecimentoseducandopostura passiva, de obedinciaRecebe e repeteas informaes

Pedagogia da Transmisso

Pedagogia da TransmissoConsequncias- Elevada absoro de informao hbito de tomar notas e memorizar passividade, falta de atitude crtica profundo respeito s fontes de informao distncia entre teoria e prtica tendncia ao racionalismo radical preferncia pela especulao terica falta de problematizao da realidadembito individual

Pedagogia da Transmisso adoo inadequada de informao e tecnologia de pases desenvolvidos adoo indiscriminada de modelos de pensamento elaborado em outras regies (inadaptao cultural) conformismo individualismo e falta de participao e cooperao falta de conhecimento da prpria realidade (imitao de padres intelectuais, artsticos e institucionais estrangeiros) submisso dominao e ao colonialismo manuteno da diviso de classes sociaisConsequnciasmbito social

Pedagogia do CondicionamentoEducao condutora ou condicionadoraEnfatiza resultados comportamentaiseducandoAtivos,individualistas,competitivosassociada ao behaviorismo(Watson e Skinner)e reflexologia (Pavlov)postura autoritria,persuasivaTransmisso de contedos e habilidades(seqncia de passosPredeterminados)Estmulo Resposta - Reforo

educador:programador,instrutorPedagogia do Condicionamento- aluno ativo, emitindo respostas que o sistema permitir alta eficincia da aprendizagem de dados e processos o aluno no questiona objetivos, mtodos, nem participa em sua seleo o aluno no problematiza a realidade o aluno no critica mensagens, nem contedos do programa o tipo e a oportunidade dos reforos so determinados pelo programador do sistema tendncia ao individualismo tendncia competitividade tendncia a renunciar originalidade e criatividade individualConsequnciasmbito individual

tendncia robotizao da populao nfase na produtividade e eficincia costumes de dependncia de uma fonte externa no desenvolvimento de conscincia crtica e de cooperao eliminao do conflito como ingrediente vital da aprendizagem social suscetibilidade dos programas manipulao ideolgica ou tecnolgica ausncia de dialtica professor-contedo dependncia de fontes estrangeiras de programas, equipamentos e mtodos- tendncia ao conformismoPedagogia do CondicionamentoConsequnciasmbito social

ffPedagogia da ProblematizaoEducao ProblematizadoraEducadorfacilitadordo processo ensino aprendizagempostura democrticanfase na resoluo de problemaseducandosujeito daao educativa

EP aluno ativo, observando, formulando perguntas, expressando percepes e opinies aluno motivado pela percepo de problemas reais cuja soluo se converte num reforo- aprendizagem ligados a aspectos da realidade desenvolvimento de habilidades intelectuais de observao, anlise, avaliaoPedagogia da ProblematizaoConsequnciasmbito individual

populao conhecedora da sua realidade cooperao na busca de soluo a problemas comuns mtodos e recursos adequados realidade criaes tecnolgicas viveis com a realidade resistncia dominaes

Pedagogia da ProblematizaoConsequnciasmbito social

2 eixosaprendizagem por descoberta/aprendizagem receptivarelaes substanciaisdos conceitos antigoscom o contedo novoa ser aprendido3 vantagens em relao a aprendizagem memorstica1 - conhecimento retido e lembrado por mais tempo

2 - aumento da capacidade de aprender outros contedos de maneira mais fcil, mesmo se a informao original for esquecida

3 - uma vez esquecida, facilita a aprendizagem seguinte reaprendizagem

Aprendizagem Significativa

Aprendizagem SignificativaA aprendizagem mais significativa medida que onovo contedo incorporado s estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da relao com seu conhecimento prvio.Para que a aprendizagem significativa ocorra:

preciso entender um processo de modificao do conhecimento, em vez de comportamento em um sentido externo e observvel

preciso reconhecer a importncia que os processos mentais tm nesse desenvolvimento O caminho no se faz no incio ou no fim mas no meio da travessia Guimares Rosa

Para alcanar o sucesso, no basta que tenhamos talento. Devemos sobretudo cultivar a constncia, o mtodo e a organizao. (autor desconhecido)

CDQ/SUS DRS XV SO JOS DO RIO [email protected]@[email protected][email protected]@[email protected]@saude.sp.gov.br

Obrigada!

EPHUMANIZAO