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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XC / Nº5099 SEXTA-FEIRA 11 DEZEMBRO DE 2015

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Hospital Termal 530 anos depois na mão da autarquiaA passada quarta-feira, dia 2 de Dezembro pode ter sido um dia his-tórico nas Caldas da Rainha e na his-tória do termalismo português. Mais de meio milénio depois da funda-ção, mais concretamente 530 anos depois da fundação do Hospital Termal, este, bem como parte substancial do seu património, fi -nanciado e mantido pelo Estado, é entregue à gestão da autarquia, mantendo-se ainda a posse distan-te no Estado.Provavelmente para muitos, e talvez para a fundadora, esta decisão é de absoluta lesa Pátria, mas também provavelmente é fruto dos tempos, em que o Estado tem abandonado todo o seu património, invocando razões de rentabilidade e assumin-do a incompetência que tem para geri-lo.Quem hoje percorrer com cuidado todo esse património termal ago-ra entregue à autarquia, a troco de uma renda com 25 anos de carência (ou seja de isenção de pagamento da renda acordada), verifi ca a lásti-ma do estado em que o mesmo se encontra, decrépito, abandonado à fúria da decadência da parte imo-biliária e contrariado pela vitalida-de na parte ambiental e paisagís-tica, mas sem os cuidados que são exigidos.O Estado vai entregar ao município o espelho de como entende o que é público e exige em termos formais que daqui a 70 e 50 anos, respec-tivamente, no que toca às termas e ao parque e mata, estejam impecá-veis, recuperados e a funcionar com efi ciência. Que bom negócio que é feito entre “este” Estado e uma en-tidade pública local, quando para os privados o grau de exigência, é fre-quentemente muito menor e mais generoso. Pág. 21

Património termal já está nas mãos do município O Hospital Termal, o Parque e a Mata foram entregues à Câmara das Caldas pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças e pelo Centro Hospitalar do Oeste no passado dia 2 de Dezembro, numa cerimó-nia que encheu o salão nobre dos Paços do Concelho, a troco de um compromisso de investimento de mais de 11 milhões de euros na sua recuperação até 2020.O município já abriu concurso pú-blico para a obra da rede de adu-ção e distribuição da água termal, no valor de 600 mil euros, para estar pronto em 2016 e permitir abrir o Balneário Novo em 2017, segundo promessa do presiden-te da Câmara, Tinta Ferreira. Este propõe-se ainda a concluir o pro-grama preliminar para o projec-to do Hospital Termal e preparar a cedência dos pavilhões e casino para criação de um hotel, residên-cias e uma nova unidade termal, a concessionar entre 2018 e 2020.

Caso falhe este projecto, o muni-cípio poderá investir 500 a 600 mil euros apenas para manter de pé os pavilhões de parque e evitar que fi quem em ruínas.A Câmara delegou na União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório a ma-nutenção do Parque e da Mata, propondo-se entre 2016 e 2020 fazer obras em ambos ao nível da iluminação, muros e requalifi ca-ção de edifícios.Em contrapartida, com a entra-da do novo governo, foi suspen-sa a entrega dos museus calden-ses à autarquia, especialmente do Museu da Cerâmica que tinha o processo mais adiantado, conti-nuando dentro das competências e da área orçamental do agora novo Ministério da Cultura.Nas páginas interiores o leitor en-contra várias colaborações sobre o património agora entregue ao município. Pág.21 a 25

Festa de rua da Gazeta foi um sucesso

Ceramistas, escritores, leitores, amigos e parceiros da Gazeta das Caldas reuniram-se na Rua Raul Proença, em frente à loja da Gazeta, a 5 de Dezembro, para mais uma iniciativa que assinalou o 90º aniversário deste se-manário. Fechou-se a rua e até perto da meia-noite houve festa convívio, animada por venda de cerâmica e

livros com a presença dos autores, disponíveis para conversar sobre as suas obras.O tempo ameno ajudou e a actuação da Banda Comércio e Indústria foi um dos pontos altos deste serão, que atraiu centenas de pessoas a este evento. A opinião foi unânime: é preciso mais iniciativas como esta para animar a cida-de, a exemplo do que sucede noutras cidades do país, nomeadamente em Lisboa e Porto, em que a vida não pára e são criados inúmeros postos de trabalho. Pág. 18

Adiada modernização da linha do OesteA Infraestruturas de Portugal (em-presa que resulta da fusão da Refer com a Estradas de Portugal) adiou para as calendas a modernização da linha do Oeste, não tendo neste mo-mento qualquer prazo previsto para o lançamento dos concursos e início das obras. Esta decisão – que contempla tam-bém o adiamento da modernização das linhas do Douro e do Algarve – foi tomada no âmbito da “optimiza-ção” do PETI (Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas), que vai só concentrar-se nos corredores para mercadorias com ligações fer-roviárias a Espanha. A óptica do ser-viço ferroviário de passageiros, que tem impacto relevante na coesão so-cial do país, tem sido preterida por esta empresa, gerida por António Ramalho.Em Julho passado (a três meses

das eleições) a Infraestruturas de Portugal assegurara ao nosso jor-nal que a modernização da linha do Oeste estaria concluída até às Caldas da Rainha em 2020 e até ao Louriçal em 2021.Nessa altura, tendo em conta que a empresa não se comprometia com prazos para o lançamento dos concursos, escrevemos “tendo em

conta o historial dos últimos 40 anos, há, pois, as maiores reser-vas quanto à concretização destes prazos”. Gazeta das Caldas apurou que esta decisão de adiamento já estava to-mada antes das eleições de Outubro, mas só agora a Infraestruturas de Portugal assumiu o adiamento. C.C.

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