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EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 37/13
ANEXO XI – DETALHAMENTO DAS OFICINAS
A Execução de Oficinas de Educação Ambiental em 8 (oito) escolas
participantes do Projeto Verde-Azul nas Escolas – Edição 2013 é detalhada a seguir de
acordo com projeto elaborado pela empresa Ecossis Soluções Ambientais Ltda.,
conforme contrato QSMS 2012 61/2-0, ART CRBio nº 2012/14919.
PROJETO ESPECÍFICO E.E.E.F. AYRTON SENNA DA SILVA
Plantando na Horta e Pesquisando no Mundo
1 INTRODUÇÃO
A Escola Estadual de Ensino Fundamental Ayrton Senna da Silva situa-se na Rua
Dr. Malheiros nº 60, no Bairro Santo Antônio (Figura 1). A instituição de ensino
caracteriza-se por atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade
social, encaminhadas por órgãos de Proteção á Infância e Adolescência como, por
exemplo, Ministério Público, Conselhos Tutelares, PEMSE (Programa Municipal de
Execução de Medida Socioeducativa em Meio Aberto), abrigos, entre outros.
Atualmente possui 60 alunos matriculados e um quadro de 9 professores e 4
funcionários, incluindo uma cozinheira. Tem como diretor o Prof. Adroaldo Machado
Ramos e coordenadora do Projeto Verde Azul na escola a Prof.ª Silvia Cristina
Schmidt.
Figura 1. Localização da E.E.E.F. Ayrton Senna da Silva.
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2 OBJETIVO
O objetivo geral do projeto é contemplar as ações necessárias para realizar
efetivamente o Projeto Específico da E.E.E.F. Ayrton Senna da Silva – Plantando na
Horta pesquisando no Mundo – apresentado na edição 2011 do projeto Verde-Azul nas
Escolas, realizado pela Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás).
3 ABRANGENCIA DO PROJETO
A partir do detalhamento do projeto específico ficaram definidas as seguintes
ações:
• Oficina de Jardinagem: técnicas de plantio e desenvolvimento da horta;
4 METODOLOGIA
De acordo com a abrangência do Projeto “Cultivando na Horta – Pesquisando no
Mundo” serão aplicadas atividades de instrução e educativas. Para professores,
funcionários e alunos deverão ser executadas oficinas teórico-práticas.
4.1 OFICINAS DIDÁTICAS
4.1.1 Oficina Didática: “Jardinagem”
Público – Alvo: Alunos 3º a 6º ano, Professores e Funcionários
Carga horária: 44 horas.
Especificação Técnica: A atividade constará de aula teórica alternada por aula prática,
com o objetivo de instruir sobre a possibilidade do cultivo direto em canteiros ou
desenvolvimento de mudas (pré-cultivo) possibilitando a interação dos alunos e uma
visualização de pequenos resultados.
As aulas terão duração máxima de 2 horas, sendo uma teórica seguida por uma prática
para ilustrar o conteúdo abordado. Ao total, a oficina abrangerá 5 meses, compondo 22
aulas, sendo todas de caráter teórico-práticas. Abrangerá parte teórica e prática
abordando os seguintes tópicos:
1) Conhecendo o Solo - realizará o “Teste do Solo”, coletando a terra do espaço
disponível para implementação da horta (Figura 2).
Cada turma receberá 3 vidrarias para realizar o teste, preferencialmente de material
reutilizado. Em sala de aula os alunos realizarão a segunda etapa da oficina,
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desenvolvendo através de planilha a “Descrição do Solo” (Figura 3), identificando o
lugar de coleta de solo, data, cor do solo, classificação (seco ou úmido), entre outras
características. A etapa em sala de aula deverá contemplar conteúdos como:
composição e classificação dos solos, diferenças entre solo produtivo e improdutivo.
2) Semeadura - contempla o plantio de sementes diretamente no solo ou em micro
sementeiras (Figura 4), ou incentivar a reutilização de materiais. Esta etapa deve
instruir os alunos, através de informações como: devido espaçamento, profundidade da
semeadura, época de semeadura, de acordo com a necessidade dos canteiros
biodiversos, revezamento de mudas.
Figura 2. Atividade I - Teste do Solo - Fonte: Livro de Atividades Criando Habitats (Legan 2009, p.16).
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Figura 3. Atividade II. Descrevendo o Solo - Fonte: Livro de Atividades (Legan, 2009, p.17).
Figura 4. Modelo de Micro-sementeira.
3) Espiral de Ervas- A Função Medicinal dos CultivosPúblico - Abrange as principais
espécies de ervas encontradas no RS, ervas de uso fitoterápico (Figura 05 e Figura
06), ervas de uso culinário, identificação de diferentes tipos de ervas, detalhamento
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sobre a construção de um canteiro espiral. Os encontros deverão contemplar uma
atividade teórica e uma prática (construção do espiral), considerando local adequado,
número de alunos e objetivo do plantio.
4) Jardinagem - abordando: principais ferramentas utilizadas na horta e suas funções
(Figura 07), importância da rega e luminosidade para os vegetais cultivados, tipos de
cultivos, variabilidade de técnicas de plantio (jardins horizontais, verticais, etc.), tipos de
plantio (sementes e vegetativas);manutenção da horta, controle de pragas e doenças,
adubação, período de podas. Todos os temas deverão ser adequados á faixa etária
dos alunos.
O segundo encontro será para exercitar o plantio de pequenas mudas em um dos
canteiros da escola de acordo com as condições e os espaços disponíveis (Figura 08 e
Figura 09).
Figura 5. Opções para Compor o Espiral -Fonte: A Horta Escolar como Eixo Gerador de Dinâmicas
Comunitárias, Educação Ambiental e Alimentação Saudável e Sustentável (MMA, 2007, Caderno 2, p.21).
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Figura 6. Descrição Espiral de Ervas - Fonte: Livro de Atividades (Legan 2009, P.30).
Figura 7. Principais Ferramentas utilizadas na Horta. Fonte: A Horta Escolar como Eixo Gerador de
Dinâmicas Comunitárias, Educação Ambiental , Alimentação Saudável e Sustentável (MMA, 2007, Caderno 2, p.22).
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4.2 Especificações das Oficinas Didáticas
4.2.1 Lista de materiais
Para execução das Oficinas Didáticas, serão necessários os seguintes
equipamentos:
• Notebook com ferramentas do
Pacote Office, Adobe;
• Projetor Multimídia;
• Tela de Projeção;
• Caixas de Som;
• Folhas Ofício;
• Impressões;
• Vidros; e,
• Pá pequena,
• Microssementeiras;
• Terra;
• Sementes.
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Terra orgânica;
• Regadores e/ou mangueiras;
• Tutores;
• Amarras.
4.2.2 Espaço físico
Auditório ou sala de aula com pelo menos 40 lugares.
4.2.3 Recursos humanos
Profissional Biólogo ou Técnico Agrícola devidamente habilitado.
4.2.4 Cronograma
A ser detalhado com a escola.
Figura 08. Opção de Local para Pequeno Canteiro. Figura 09. Pátio da Escola Ayrton Senna.
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PROJETO ESPECÍFICO E.E.E.F. COELHO NETO
TODOS UNIDOS PLANETA PROTEGIDO
1 INTRODUÇÃO
A Escola Estadual de Ensino Fundamental Coelho Neto se situa na Travessa
Alexandre Herculano, n° 11, bairro Bom Jesus, em Porto Alegre (Figura 01), possui 720
alunos, 37 professores e 01 funcionário, distribuídos em dois turnos ativos (manhã e
tarde). A escola tem como diretora Patrícia Andriola da Silva e como coordenadora do
Projeto Verde-Azul a Professora Ângela Regina Batista.
2 OBJETIVO
O objetivo geral do projeto é contemplar todas as ações necessárias para
realizar efetivamente o Projeto Específico da E.E.E.F. Coelho Neto – Todos Unidos
Planeta Protegido – apresentado na edição 2011 do projeto Verde-Azul nas Escolas,
realizado pela Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás).
3 ABRANGÊNCIA
• Oficina de Jardinagem;
• Oficina de Compostagem;
4 METODOLOGIA
4.1 OFICINAS DIDÁTICAS
4.1.1 Oficina Didática: “Jardinagem”
Figura 1. Localização da E.E.E.F Coelho Neto.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 9 de 88
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Público – Alvo: Alunos 6º a 8º ano, Professores e Funcionários.
Carga horária: 44 horas.
Especificação Técnica: A atividade constará de aula teórica alternada por aula prática,
com o objetivo de instruir sobre a possibilidade do cultivo direto em canteiros ou
desenvolvimento de mudas (pré-cultivo) possibilitando a interação dos alunos e uma
visualização de pequenos resultados.
As aulas terão duração máxima de 2 horas, sendo uma teórica seguida por uma prática
para ilustrar o conteúdo abordado. Ao total, a oficina abrangerá 5 meses, compondo 22
aulas, sendo todas de caráter teórico-práticas. Abrangerá parte teórica e prática
abordando os seguintes tópicos:
1) Conhecendo o Solo - realizará o “Teste do Solo”, coletando a terra do espaço
disponível para implementação da horta .
Cada turma receberá 3 vidrarias para realizar o teste, preferencialmente de material
reutilizado. Em sala de aula os alunos realizarão a segunda etapa da oficina,
desenvolvendo através de planilha a “Descrição do Solo”, identificando o lugar de
coleta de solo, data, cor do solo, classificação (seco ou úmido), entre outras
características. A etapa em sala de aula deverá contemplar conteúdos como:
composição e classificação dos solos, diferenças entre solo produtivo e improdutivo.
2) Semeadura - contempla o plantio de sementes diretamente no solo ou em micro
sementeiras, ou incentivar a reutilização de materiais.Esta etapa deve instruir os
alunos, através de informações como: devido espaçamento, profundidade da
semeadura, época de semeadura, de acordo com a necessidade dos canteiros
biodiversos, revezamento de mudas.
3) Espiral de Ervas- A Função Medicinal dos CultivosPúblico - Abrange as principais
espécies de ervas encontradas no RS, ervas de uso fitoterápico, ervas de uso
culinário, identificação de diferentes tipos de ervas, detalhamento sobre a construção
de um canteiro espiral. Os encontros deverão contemplar uma atividade teórica e uma
prática (construção do espiral), considerando local adequado, número de alunos e
objetivo do plantio.
4) Jardinagem - abordando: principais ferramentas utilizadas na horta e suas funções,
importância da rega e luminosidade para os vegetais cultivados, tipos de cultivos,
variabilidade de técnicas de plantio (jardins horizontais, verticais, etc.), tipos de plantio
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(sementes e vegetativas);manutenção da horta, controle de pragas e doenças,
adubação, período de podas. Todos os temas deverão ser adequados á faixa etária
dos alunos.
Figura 2. As Problemáticas Comuns na Compostagem Doméstica. Fonte: Compostagem Doméstica (Escola
Superior Biotecnologia 2009, P. 9).
4.1.1.2 ESPECIFICAÇÔES DO PLANTIO DE HORTALIÇAS
Cada turma do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental terá seu canteiro para
plantar e cultivar suas espécies preferidas de hortaliças. O resultado do trabalho
beneficiará os próprios alunos, pois o alimento colhido por eles será usado como
alimento escolar.
A - Local de plantio das Hortaliças
As hortaliças e flores serão distribuídas em canteiros, os quais devem ter, pelo
menos, meio palmo de altura (11 cm), 1,20m de largura na base e 1m de largura na
crista. Já os leirões ou camalhões devem ter a mesma altura dos canteiros,
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no entanto, a crista deve ter em torno de 30 cm e cerca de 60 cm na base.
B - Espécies para plantio
Os critérios utilizados para a seleção de espécies de hortaliças a serem
plantadas foram a sua adaptação ao clima predominante no estado do Rio Grande do
Sul, em especial no município de Porto Alegre, o seu uso para a alimentação, bem
como a facilidade de cultivo. Desta forma, as espécies indicadas para plantio são as
seguintes:
NOME
POPULAR NOME CIENTÍFICO
ÉPOCA PARA
PLANTIO COLHEITA PLANTIO ESPAÇAMENTO
Abobrinha Cucurbita pepo L. Setembro/Maio 45-60 dias
Agrião Nasturtium officinale sp. Fevereiro/Outubro 60-70 dias
Alface Lactuca sativa L. Fevereiro/Outubro 50-80 dias
Alho Allium sativum L. Maio/Junho 150-180 dias
Berinjela Solanum melongena L. Agosto/Janeiro 100-120 dias
Sementeira e
transplante de
mudas
1m por 1,5m
Beterraba Beta vulgaris L. Ano todo 60-70 dias
Brócolis Brassica oleraceae L. var.
itálica Plenck Fevereiro/Setembro 90-100 dias
Cebola Allium cepa L. Julho/Agosto 120-180 dias Sementeira e 25 cm entre
Figura 03. Canteiros para plantação de hortaliças na E.E.E.F. Coelho Neto.
Figura 04. Leirões para plantação de hortaliças na E.E.E.F. Coelho Neto.
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NOME
POPULAR NOME CIENTÍFICO
ÉPOCA PARA
PLANTIO COLHEITA PLANTIO ESPAÇAMENTO
transplante de
mudas
linhas e 5cm
entre plantas
Cebolinha Allium schoenoprasum L.;
Allium fistulosum L Ano todo 80-100 dias
Cenoura Daucus carota L. Fevereiro/Agosto 90-110 dias
Chicória Cichorium endivia L. Fevereiro/Julho 60-70 dias
Chuchu Sechium edule Sw. Setembro/Outubro 100-120 dias
Chuchu
brotado nas
covas
2,5m por 2,5m
Coentro Coriandrum sativum L. Setembro/Janeiro 50-60 dias
Couve Brassica oleracea L. var.
acephala D.C. Fevereiro/Julho 80-90 dias
Couve-flor Brassica oleracea var. botritys Fevereiro/Junho 100-110 dias
Sementeira e
transplante de
mudas
80 cm por 50 cm
Espinafre
Spinaceae oleracea L.
(espinafre verdadeiro ou
europeu) e Tetragonia
expansa
(Espinafre da Nova Zelândia)
Fevereiro/Setembro 60-80 dias
Vagem Phaseolus vulgaris L. Setembro/Março 60-70 dias
Semeadura
direta em
cova
1m entre linhas e
meio metro entre
covas, com 2 a 3
plantas por covas
Morango Fragaria X ananassa Duch. Março/Abril 70-80 dias
Pepino Cucumis sativus L. Setembro/Fevereiro 45-60 dias
Semeadura
direta, 3 a 5
sementes por
cova
1m por 0,5m
Pimenta
Capsicum frutescens L.;
Capsicum baccatum L.;
Capsicum chinense Jacq.
Capsicum praetermissum L.;
Capsicum Annuum L.
Setembro/Fevereiro 90-120 dias
Sementeira e
transplante de
mudas
1,5m por 70 cm
com uma planta
por cova
Pimentão Capsicum annuum L. Setembro/Fevereiro 100-120 dias
Sementeira e
transplante de
mudas
1m por 40 cm
com duas plantas
por cova
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NOME
POPULAR NOME CIENTÍFICO
ÉPOCA PARA
PLANTIO COLHEITA PLANTIO ESPAÇAMENTO
Repolho Brassica oleracea L. var.
capitata Fevereiro/Setembro 90-110 dias
Rúcula Eruca sativa L Março/Agosto 40-60 dias
Salsa Petroselinum crispum (Mill.)
Nym. Março/Setembro 60-70 dias
Tomate Lycopersicon esculentum Mill. Setembro/Fevereiro 100-120
Sementeira e
transplante de
mudas
1m por 0,5m, com
duas mudas por
cova
Tabela 1. Lista de espécies de hortaliças para plantio em canteiros e leirões da E.E.E.F. Coelho Neto.
C - Produção de mudas
As mudas serão semeadas por meio das oficinas de jardinagem, executadas,
portanto, pelos alunos. A seguir seguem algumas recomendações para a semeadura.
Para a semeadura poderão ser utilizados diversos tipos de recipientes, tais
quais: caixas, copinhos, bandejas de isopor, entre outros. No entanto, sugere-se o uso
de caixas com 50 x 50 cm de lado e 20 x 25 cm de profundidade, fazendo-se alguns
furos para escoamento da água. O substrato deve ser preparado contendo três partes
de terra peneirada livre de plantas, uma parte de cama de aviário curtida e peneirada e
uma parte de areia fina de rio ou duas partes de casca de arroz carbonizada. Tais
ingredientes devem ser misturados e dispostos na caixa. Posteriormente, assim que
adquirirem tamanho significativo, deverão ser transplantadas para canteiro ou leirões
com solo já preparado.
D - Transplante de mudas
Primeiramente o solo deve ser preparado para receber as hortaliças. Nos
canteiros e leirões, para cada 10 cm misture 1L de composto, revolvendo o solo com
enxadão ou pá na profundidade mínima de 20cm. Posteriormente se deve fazer dois
sulcos paralelos de 15 a 20cm de profundidade, distanciados de 1 a 1,2m, utilizando
cordões ou bambu para alinhamento.
As mudas semeadas devem ser transplantadas preferencialmente em dias
nublados ou à tardinha para garantir melhor pegamento. A fim de facilitar a retirada das
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 14 de 88
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mudas da caixa em que foram semeadas, primeiramente a umedeça fazendo com que
fiquem mais soltas.
E - Tutoramento e amarração
Algumas espécies como o tomate, vão precisar de tutores para garantir sua
sustentação durante seu desenvolvimento. Ao amarrá-las, deve-se tomar cuidado para
não estrangulá-las. Na figura 11 se demonstra a melhor forma de tutoramento das
hortaliças.
F - Irrigação
Os canteiros devem ser regados uma vez por dia, bem cedo ou à tardinha,
ficando bem úmidos, mas não encharcados. Um sistema de irrigação pode ser
montado, tal como:
• Garrafas PET: perfure a tampa da garrafa PET com um prego, fazendo um ou
dois furinhos. Encha-a de água e enterre o gargalo próximo as plantas que
quiser regar.
• Mangueiras de plástico: em uma mangueira de plástico preto, tape uma das
pontas e faça pequenos furos de palmo em palmo ao longo do seu comprimento.
Estenda a mangueira sobre os canteiros e conecte a ponta livre a uma torneira.
Ressalta-se que assim como solo muito encharcado, muito sol também se torna
prejudicial às hortaliças. Desta forma, em dias de sol excessivo deve ser feito um jirau
para cobrir as mudas com sacos pretos.
Figura 05. Exemplo para tutoramento de hortaliças para a E.E.E.F. Coelho Neto.
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G - Manutenção
Para evitar a invasão por animais, deve haver um cercamento. As hortas devem
ser mantidas limpas, sendo sempre eliminadas todas as ervas daninhas detectadas. Ao
verificar alguma planta doente, sendo pouco, elimine as folhas afetadas, se estiver
muito prejudicada, elimine o vegetal doente inteiro.
H - Espaço Físico
A seguir, nas Figuras 06 e 07, pode-se verificar a situação atual do local onde
serão implantados os novos canteiros.
Figura 06 Situação Atual de um dos Canteiros da E. E. E. F. Coelho Neto.
Figura 07. Tubulação danificada localizada próxima a uma das hortas existentes.
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1,5m
2m
I - Equipamentos para plantio
Os materiais necessários para a implantação de uma nova horta serão:
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Sementes.
4.1.1.2 ESPECIFICAÇÔES DO PLANTIO DE MUDAS NATIVAS
A fim de proporcionar um contato com a natureza, o plantio de árvores de
espécies nativas realizada na escola será realizado pelos próprios alunos, acarretando
assim em um aumento do valor ambiental e patrimonial das árvores por parte dos
alunos, e também promovendo a educação ambiental, um maior contato em grupo e a
atividade física para uma vida mais saudável.
A - Local de plantio
Serão plantadas 09 mudas, organizadas e distribuídas nos canteiros pré-
definidos, dependendo da morfologia do terreno e as condições edáficas do solo. As
definições dos espaçamentos serão feitas de acordo com as condições encontradas no
local, porém o padrão recomendado é de linhas de 1,5m x 2m (Figura 08).
B - Espécies para plantio
O critério de escolha das espécies vegetais foi o seu extenso e indicado uso em
arborizações urbanas. Deu-se preferência à espécies nativas do Rio Grande do Sul,
Figura 08. Espaçamento e alinhamento para as mudas.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 17 de 88
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conforme padrão SMAM. As espécies determinadas apresentam ciclos diferentes de
floração e frutificação. A disponibilidade sazonal desses recursos na região a torna
atrativa para fauna local. Dentre os vegetais sugeridos a família Myrtaceae foi a com o
maior número de espécies devido ao fato desta família botânica demonstrar
característica fundamental para plantio nativo como, por exemplo, sua ampla
distribuição no Estado.
As quantidades, espécies e distribuição das mudas nas duas áreas de plantio
estão apresentadas na tabela 2.
NUMERAÇÃO
PLANTA
Nº DE
MUDAS FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR
1 1 Arecaceae Syagrus romanzoffiana Jerivá
2 1 Arecaceae Butia capitata Butiazeiro
3 1 Myrtaceae Acca sellowiana Goiabeira-da-serra
4 1 Myrtaceae Psidium cattleyanum Araçá
5 1 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira
6 1 Melastomataceae Tibouchina mutabilis Manacá-da-serra
7 1 Erythroxylaceae Erythroxylum argentinum Cocão
8 1 Malvaceae Luehea divaricata Açoita-cavalo
9 1 Fabaceae Peltophorum dubium Canafístula
TOTAL DE
MUDAS 09
Tabela 02. Nome dos exemplares e locais de plantio.
C - Execução do plantio
A seguir serão descritas as ações a serem implementadas para execução
adequada do plantio.
D - Aquisição de Mudas
As mudas selecionadas deverão apresentar bom estado fitossanitário, aspecto
saudável, estando isentas de pragas, doenças e ferimentos. O acondicionamento será
em embalagens plásticas individuais com torrão de terra embalado de forma adequada.
Os tamanhos das mudas a serem plantadas deverão ter altura mínima de 1,80m e
1,00m para as palmeiras.
E - Dimensionamento da Cova
As covas terão as dimensões mínimas de 0,60 cm x 0,60 cm x 0,60 cm. Na
execução da escavação da cova, será separada a camada correspondente à metade
superior, para misturá-lo “meio a meio” com composto orgânico curtido. Esta mistura
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ficará depois no fundo da cova. A outra metade, a inferior da escavação, completará o
preenchimento da mesma.
F - Plantio dos Vegetais
No plantio será evitado o contato com as raízes das plantas, pois a maioria das
espécies se ressente quando tem suas raízes expostas. A muda será removida da
embalagem plástica com a terra que envolve a raiz e colocada na cova já preparada.
G - Tutoramento e Amarração
Para a sustentação das mudas na posição vertical serão utilizadas estacas
proporcionais ao tamanho dos exemplares vegetais e enterrada próxima a sua fuste em
profundidade suficiente para que permaneça estável. A amarração é o que fixará a
muda ao tutor e será feita com sisal, de modo que envolva ambas as estruturas. As
amarras serão em número de dois ou mais, em pontos equidistantes da muda (Figura
09).
H - Irrigação
As mudas serão irrigadas logo após o plantio e até que estejam bem
estabelecidas. O jato de água será em direção ao solo e suave para evitar danos à
planta. No caso de chuva logicamente tal prática será dispensável.
Figura 09. Planta com tutor e amarras.
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I - Manutenção
Após o plantio será realizado o monitoramento dos exemplares que abrangerá o
período de três meses. Envolvendo a verificação de depredação ou morte e irrigação, a
qual no período de inverno será realiza em intervalos maiores.
J - Lista de materiais
Para o plantio de árvores nativas são necessários os seguintes materiais:
• Mudas;
• Terra orgânica;
• Pás;
• Enxadas;
• Regadores e/ou mangueiras;
• Tutores;
• Amarras.
4.1.1.3 ESPECIFICAÇÔES SOBRE PLANTIO NOS VASOS E JARDINEIRAS DA
ESCOLA
Com o intuito de melhorar o aspecto visual da escola será realizada a introdução de
vasos com folhagens na entrada da escola e jardineiras com diversos tipos de cultivo
no corredor interno da mesma, sustentando assim um ambiente escolar mais alegre
para os alunos. Atualmente no corredor interno da escola não há a presença de
jardineiras. Os vasos e jardineiras serão previamente colocados e não fazem parte do
escopo deste projeto.
O espaço no qual serão distribuídos os vasos e jardineiras com folhagens serão os
corredores interno e externo da E.E.E.F.Coelho Neto.
Na Tabela abaixo são relacionadas as espécimes a serem plantadas.
ITEM QUANTIDADE
Bulbo Alpínia Vermelha 16 unidades
Bulbo Narciso Dobrado 16 unidades
Bulbo JasminIsmene 16 unidades
Bulbo Orquídea Phalaenopsis 16 unidades
Bulbo Gladíolos Amsterdam 16 unidades
Bulbo Agapanto Azul 16 unidades
Tabela 03. Planilha de Espécimes Jardineiras.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 20 de 88
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4.1.2 Oficina Didática: “Compostagem”
Público – Alvo: Alunos de 6º a 8º ano, Professores e Funcionários
Carga Horária: 8 horas
Especificação Técnica:Atividade desenvolvida por profissional ou técnico da área da
biologia, ou das ciências agrárias. A oficina de compostagem visa instruir e incentivar o
uso de composto orgânico a partir dos resíduos provenientes da merenda e almoço da
escola na horta escolar existente. A atividade teórica deverá expor de forma lúdica e
criativa, adequada à faixa etária, os seguintes temas: conceito de compostagem,
composto orgânico, resíduos que podem ser utilizados, proporção destes resíduos,
tempo de decomposição, resíduos que não podem ser destinados á composteira,
etapas da compostagem, problemáticas mais comuns e soluções (Figura 07),
manutenção.
4.2 Especificações das Oficinas Didáticas
4.2.1 Lista de materiais
Para execução das Oficinas Didáticas, serão necessários os seguintes equipamentos:
• Notebook com ferramentas do
Pacote Office, Adobe;
• Projetor Multimídia;
• Tela de Projeção;
• Caixas de Som;
• Folhas Ofício;
• Impressões;
• Vidros; e,
• Pá pequena,
• Microssementeiras;
• Terra;
• Sementes.
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Mudas;
• Terra orgânica;
• Pás;
• Enxadas;
• Regadores e/ou mangueiras;
• Tutores;
• Amarras.
4.2.2 Espaço físico
As aulas serão ministradas nas salas de aula da E.E.E.F. Coelho Neto que
comportem o número de alunos entre o 6º e o 9º ano.
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A fim de ilustrar os conteúdos previstos, será utilizada a própria horta, o jardim
com árvores nativas e a composteira que serão construídas na Escola.
4.2.3 Recursos humanos
As aulas serão ministradas por profissionais capacitados para cada tema
anteriormente descritos. Desta forma, trata-se de profissionais biólogos e/ou Técnico-
Agrícola devidamente habilitados.
4.2.4 Cronograma
A ser detalhado com a escola.
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PROJETO ESPECÍFICO E.E.E.F. MAURÍCIO SIROTSKY SOBRINHO
SEMEANDO IDEIAS PARA UM MUNDO MELHOR
1 INTRODUÇÃO
A Escola Maurício Sirotsky Sobrinho se situa na Rua Padre Caldas, n° 59, Bairro
Partenon, em Porto Alegre. Possui ao todo 560 alunos, 33 professores e 11
funcionários, distribuídos entre os turnos vespertino e matutino. Tem como diretora a
profissional Sandra Regina Siccardi Ocanha e como coordenadora do Projeto Verde
Azul a professora de Ciências Fernanda Veronezi Marques.
2 OBJETIVO
O objetivo geral do projeto é contemplar todas as ações necessárias para
realizar efetivamente o Projeto Específico da E.E.E.F. Maurício Sirotsky Sobrinho –
Semeando Ideias para um Mundo Melhor – apresentado na edição 2011 do projeto
Verde-Azul nas Escolas, realizado pela Companhia de Gás do Estado do Rio Grande
do Sul (Sulgás).
3 ABRANGÊNCIA
• Oficinas de Jardinagem;
• Oficinas sobre Tratamento de Resíduos e Reciclagem;
• Instalação de Lixeiras para Coleta Seletiva;
Figura 1. Localização da E.E.E.F Maurício Sirotsky Sobrinho.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 23 de 88
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4 METODOLOGIA
4.1 OFICINAS DIDÁTICAS
4.1.1 Oficina Didática: “Jardinagem”
Público – Alvo: Alunos 6º a 9º ano, Professores e Funcionários.
Carga horária: 44 horas.
Especificação Técnica: A atividade constará de aula teórica alternada por aula prática,
com o objetivo de instruir sobre a possibilidade do cultivo direto em canteiros ou
desenvolvimento de mudas (pré-cultivo) possibilitando a interação dos alunos e uma
visualização de pequenos resultados.
As aulas terão duração máxima de 2 horas, sendo uma teórica seguida por uma prática
para ilustrar o conteúdo abordado. Ao total, a oficina abrangerá 5 meses, compondo 22
aulas, sendo todas de caráter teórico-práticas. Abrangerá parte teórica e prática
abordando os seguintes tópicos:
1) Conhecendo o Solo - realizará o “Teste do Solo”, coletando a terra do espaço
disponível para implementação da horta (Figura 2).
Cada turma receberá 3 vidrarias para realizar o teste, preferencialmente de material
reutilizado. Em sala de aula os alunos realizarão a segunda etapa da oficina,
desenvolvendo através de planilha a “Descrição do Solo” (Figura 3), identificando o
lugar de coleta de solo, data, cor do solo, classificação (seco ou úmido), entre outras
características. A etapa em sala de aula deverá contemplar conteúdos como:
composição e classificação dos solos, diferenças entre solo produtivo e improdutivo.
2) Semeadura - contempla o plantio de sementes diretamente no solo ou em micro
sementeiras (Figura 4), ou incentivar a reutilização de materiais.Esta etapa deve instruir
os alunos, através de informações como: devido espaçamento, profundidade da
semeadura, época de semeadura, de acordo com a necessidade dos canteiros
biodiversos, revezamento de mudas.
3) Espiral de Ervas- A Função Medicinal dos Cultivos Público - Abrange as principais
espécies de ervas encontradas no RS, ervas de uso fitoterápico (Figura 05 e Figura
06), ervas de uso culinário, identificação de diferentes tipos de ervas, detalhamento
sobre a construção de um canteiro espiral. Os encontros deverão contemplar uma
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 24 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
atividade teórica e uma prática (construção do espiral), considerando local adequado,
número de alunos e objetivo do plantio.
4) Jardinagem - abordando: principais ferramentas utilizadas na horta e suas funções
(Figura 08), importância da rega e luminosidade para os vegetais cultivados, tipos de
cultivos, variabilidade de técnicas de plantio (jardins horizontais, verticais, etc.), tipos de
plantio (sementes e vegetativas);manutenção da horta, controle de pragas e doenças,
adubação, período de podas. Todos os temas deverão ser adequados á faixa etária
dos alunos.
4.1.1.2 ESPECIFICAÇÔES DO PLANTIO DE HORTALIÇAS
Cada turma do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental terá seu canteiro para
plantar e cultivar suas espécies preferidas de hortaliças. O resultado do trabalho
beneficiará os próprios alunos, pois o alimento colhido por eles será usado como
alimento escolar.
A - Local de plantio das Hortaliças
As hortaliças e flores serão distribuídas em canteiros, os quais devem ter, pelo
menos, meio palmo de altura (11 cm), 1,20m de largura na base e 1m de largura na
crista. Já os leirões ou camalhões devem ter a mesma altura dos canteiros, no entanto,
a crista deve ter em torno de 30 cm e cerca de 60 cm na base.Todos os canteiros
somados terão uma área de aproximadamente 100m², com uma distância mínima entre
um canteiro e outro de 0,7m.
B - Espécies para plantio
Os critérios utilizados para a seleção de espécies de hortaliças a serem
plantadas foram a sua adaptação ao clima predominante no estado do Rio Grande do
Sul, em especial no município de Porto Alegre, o seu uso para a alimentação, bem
como a facilidade de cultivo. Desta forma, as espécies indicadas para plantio são as
seguintes:
NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO ÉPOCA PARA
PLANTIO COLHEITA PLANTIO
ESPAÇA
MENTO
Abobrinha Cucurbita pepo L. Setembro/Maio 45-60 dias
Agrião Nasturtium officinale sp. Fevereiro/Outubro 60-70 dias
Alface Lactuca sativa L. Fevereiro/Outubro 50-80 dias
Alho Allium sativum L. Maio/Junho 150-180 dias
Berinjela Solanum melongena L. Agosto/Janeiro 100-120 dias Sementeira e 1m por
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NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO ÉPOCA PARA
PLANTIO COLHEITA PLANTIO
ESPAÇA
MENTO
transplante
de mudas
1,5m
Beterraba Beta vulgaris L. Ano todo 60-70 dias
Brócolis Brassica oleraceae L. var. itálica
Plenck Fevereiro/Setembro 90-100 dias
Cebola Allium cepa L. Julho/Agosto 120-180 dias
Sementeira e
transplante
de mudas
25 cm
entre
linhas e
5cm entre
plantas
Cebolinha Allium schoenoprasum L.; Allium
fistulosum L Ano todo 80-100 dias
Cenoura Daucus carota L. Fevereiro/Agosto 90-110 dias
Chicória Cichorium endivia L. Fevereiro/Julho 60-70 dias
Chuchu Sechium edule Sw. Setembro/Outubro 100-120 dias
Chuchu
brotado nas
covas
2,5m por
2,5m
Coentro Coriandrum sativum L. Setembro/Janeiro 50-60 dias
Couve Brassica oleracea L. var. acephala
D.C. Fevereiro/Julho 80-90 dias
Couve-flor Brassica oleracea var. botritys Fevereiro/Junho 100-110 dias
Sementeira e
transplante
de mudas
80 cm por
50 cm
Espinafre
Spinaceae oleracea L. (espinafre
verdadeiro ou europeu) e Tetragonia
expansa
(Espinafre da Nova Zelândia)
Fevereiro/Setembro 60-80 dias
Vagem Phaseolus vulgaris L. Setembro/Março 60-70 dias
Semeadura
direta em
cova
1m entre
linhas e
meio
metro
entre
covas,
com 2 a 3
plantas
por covas
Morango Fragaria X ananassa Duch. Março/Abril 70-80 dias
Pepino Cucumis sativus L. Setembro/Fevereiro 45-60 dias Semeadura 1m por
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 26 de 88
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NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO ÉPOCA PARA
PLANTIO COLHEITA PLANTIO
ESPAÇA
MENTO
direta, 3 a 5
sementes por
cova
0,5m
Pimenta
Capsicum frutescens L.; Capsicum
baccatum L.; Capsicum chinense Jacq.
Capsicum praetermissum L.;
Capsicum Annuum L.
Setembro/Fevereiro 90-120 dias
Sementeira e
transplante
de mudas
1,5m por
70 cm
com uma
planta por
cova
Pimentão Capsicum annuum L. Setembro/Fevereiro 100-120 dias
Sementeira e
transplante
de mudas
1m por 40
cm com
duas
plantas
por cova
Repolho Brassica oleracea L. var. capitata Fevereiro/Setembro 90-110 dias
Rúcula Eruca sativa L Março/Agosto 40-60 dias
Salsa Petroselinum crispum (Mill.) Nym. Março/Setembro 60-70 dias
Tomate Lycopersicon esculentum Mill. Setembro/Fevereiro 100-120
Sementeira e
transplante
de mudas
1m por
0,5m, com
duas
mudas
por cova
Tabela 1. Lista de espécies de hortaliças para plantio em canteiros e leirões.
C - Produção de mudas
As mudas serão semeadas por meio das oficinas de jardinagem, executadas,
portanto, pelos alunos. A seguir seguem algumas recomendações para a semeadura.
Para a semeadura poderão ser utilizados diversos tipos de recipientes, tais
quais: caixas, copinhos, bandejas de isopor, entre outros. No entanto, sugere-se o uso
de caixas com 50 x 50 cm de lado e 20 x 25 cm de profundidade, fazendo-se alguns
furos para escoamento da água. O substrato deve ser preparado contendo três partes
de terra peneirada livre de plantas, uma parte de cama de aviário curtida e peneirada e
uma parte de areia fina de rio ou duas partes de casca de arroz carbonizada. Tais
ingredientes devem ser misturados e dispostos na caixa. Posteriormente, assim que
adquirirem tamanho significativo, deverão ser transplantadas para canteiro ou leirões
com solo já preparado.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 27 de 88
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D - Transplante de mudas
Primeiramente o solo deve ser preparado para receber as hortaliças. Nos
canteiros e leirões, para cada 10 cm misture 1L de composto, revolvendo o solo com
enxadão ou pá na profundidade mínima de 20cm. Posteriormente se deve fazer dois
sulcos paralelos de 15 a 20cm de profundidade, distanciados de 1 a 1,2m, utilizando
cordões ou bambu para alinhamento.
As mudas semeadas devem ser transplantadas preferencialmente em dias
nublados ou à tardinha para garantir melhor pegamento. A fim de facilitar a retirada das
mudas da caixa em que foram semeadas, primeiramente a umedeça fazendo com que
fiquem mais soltas.
E - Tutoramento e amarração
Algumas espécies como o tomate, vão precisar de tutores para garantir sua
sustentação durante seu desenvolvimento. Ao amarrá-las, deve-se tomar cuidado para
não estrangulá-las.
F - Irrigação
Os canteiros devem ser regados uma vez por dia, bem cedo ou à tardinha,
ficando bem úmidos, mas não encharcados. Um sistema de irrigação pode ser
montado, tal como:
• Garrafas PET: perfure a tampa da garrafa PET com um prego, fazendo um ou
dois furinhos. Encha-a de água e enterre o gargalo próximo as plantas que
quiser regar.
• Mangueiras de plástico: em uma mangueira de plástico preto, tape uma das
pontas e faça pequenos furos de palmo em palmo ao longo do seu comprimento.
Estenda a mangueira sobre os canteiros e conecte a ponta livre a uma torneira.
Ressalta-se que assim como solo muito encharcado, muito sol também se torna
prejudicial às hortaliças. Desta forma, em dias de sol excessivo deve ser feito um jirau
para cobrir as mudas com sacos pretos.
G - Manutenção
Para evitar a invasão por animais, deve haver um cercamento. As hortas devem
ser mantidas limpas, sendo sempre eliminadas todas as ervas daninhas detectadas. Ao
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 28 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
verificar alguma planta doente, sendo pouco, elimine as folhas afetadas, se estiver
muito prejudicada, elimine o vegetal doente inteiro.
H - Espaço Físico
O local onde se situará a horta da escola E.E.E.F. Maurício Sirotsky Sobrinho
será próximo à quadra de esportes.
I - Equipamentos para plantio
Os materiais necessários para a implantação de uma nova horta serão:
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Sementes.
4.1.2 Oficina Didática: “Compostagem”
Público – Alvo: Alunos de 3º a 6º ano
Carga Horária: 8 horas
Especificação Técnica:Atividade desenvolvida por profissional ou técnico da área da
biologia, ou das ciências agrárias. A oficina de compostagem visa instruir e incentivar o
uso de composto orgânico a partir dos resíduos provenientes da merenda e almoço da
escola na horta escolar existente. A atividade teórica deverá expor de forma lúdica e
criativa, adequada à faixa etária, os seguintes temas: conceito de compostagem,
composto orgânico, resíduos que podem ser utilizados, proporção destes resíduos,
tempo de decomposição, resíduos que não podem ser destinados á composteira,
etapas da compostagem, problemáticas mais comuns e soluções e manutenção.
4.1.3. OFICINA DIDÁTICA: “TRATAMENTO DE RESÍDUOS E RECICLAGEM”
Público – Alvo: Alunos de 8º a 9º ano
Carga Horária: 22 horas
Especificação Técnica : As oficinas terão como público alvo professores, funcionários,
alunos do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e comunidade escolar, com o objetivo de
formar multiplicadores dentro da escola. Estes se responsabilizarão em transmitir os
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 29 de 88
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conhecimentos adquiridos para as turmas de todos os turnos (manhã e tarde) e
incentivar a comunidade escolar em abraçar o projeto ambiental da escola.
As oficinas terão duração de 2 horas, no qual será destinada a explanação teórica.
Serão realizadas ao longo de cinco (05) meses, com frequência quinzenal. O intuito é
de que os participantes do 8º e 9º ano possam desenvolver as atividades de tratamento
de resíduos e reciclagem com as demais turmas da escola.
Abrangerá os seguintes temas:
Origem dos Resíduos; Classificação dos Resíduos;Destinação dos Resíduos Sólidos
Urbanos;Os 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Responsabilizar e
Respeitar:;Importâncias do Tratamento de Resíduos Sólidos:Composição de Cartilha
e/ou Cartazes Informativos.; Reciclagem de Brinquedos; Reciclagem de Óleo de Fritura
para a Fabricação de Sabonete.
4.1.3.1 ESPECIFICAÇÕES DA OFICINA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS E
RECICLAGEM
A – Espaço Físico
O local destinado à execução das palestras serão as salas de aula do E.E.E.F.
Maurício Sirotsky Sobrinho.
B - Recursos humanos
Para ministrar a palestra será contratado um profissional especializado em
educação ambiental/gestão de resíduos.
C - Lista de materiais
Para a execução da Oficina de Tratamento de Resíduos Sólidos, serão
necessários os seguintes materiais:
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
• Computador;
• Equipamentos para apresentação multimídia.
• Soda Cáustica Lipon 70% 1kg.(2 unidades)
• Baldes Plásticos 8,5 L Sanremo (2 unidades)
• Caixa de Luvas Descartáveis 100 unid.Talge
• Peneira Plástica Grande Jolly
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 30 de 88
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• Potes Plásticos Retangulares 28cm Paramount**
4.2 Especificações das Oficinas Didáticas
4.2.1 Lista de materiais
Para execução das Oficinas Didáticas, serão necessários os seguintes equipamentos:
• Notebook com ferramentas do Pacote Office, Adobe;
• Projetor Multimídia;
• Tela de Projeção;
• Caixas de Som;
• Folhas Ofício;
• Impressões;
• Vidros; e,
• Pá pequena,
• Microssementeiras;
• Terra;
• Sementes.
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Mudas;
• Terra orgânica;
• Pás;
• Enxadas;
• Regadores e/ou mangueiras;
• Tutores;
• Amarras.
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 31 de 88
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• Soda Cáustica Lipon 70% 1kg.(2 unidades)
• Baldes Plásticos 8,5 L Sanremo (2 unidades)
• Caixa de Luvas Descartáveis 100 unid.Talge
• Peneira Plástica Grande Jolly
• Potes Plásticos Retangulares 28cm Paramount
4.2.2 Espaço físico
As aulas serão ministradas nas salas de aula da E.E.E.F. Maurício Sirotsky
Sobrinho.
A fim de ilustrar os conteúdos previstos, será utilizada a própria horta, o jardim
com árvores nativas e a composteira que serão construídas na Escolamas cuja
construção não faz parte do escopo deste projeto..
4.2.3 Recursos humanos
As aulas serão ministradas por profissionais capacitados para cada tema
anteriormente descritos. Desta forma, trata-se de profissionais biólogos e/ou Técnico-
Agrícola devidamente habilitados.
4.2.4 Cronograma
A ser detalhado com a escola.
4.3 INSTALAÇÃO DE LIXEIRAS PARA COLETA SELETIVA
A destinação correta dos resíduos é um gesto aparentemente singelo, porém
tem grandes consequências em se tratando do seu destino final. Os resíduos
recicláveis, como diz o nome, podem ser transformados em matérias primas para
outros produtos, diminuindo a extração direta da natureza de diversos compostos,
como minerais e petróleo. Além disso, diminui consideravelmente o volume de resíduos
que são descarregados em aterros sanitários, aumentando o tempo de vida útil destes.
Os resíduos orgânicos, como cascas de frutas e verduras, folhas usadas de chá e erva
mate, casca de ovos e folhas secas de árvores, se corretamente separadas de outros
resíduos, podem ser colocados em composteiras e servir como um ótimo adubo para
pequenas hortas, canteiros e até vasos de flores. Tem, também, a vantagem de
diminuir a quantidade de resíduos que chegam a aterros sanitários.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 32 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
No intuito de incentivar a reflexão das consequências dos pequenos atos e da
correta destinação dos resíduos, serão colocadas lixeiras seletivas nas dependências
da escola e, através dos conhecimentos obtidos nas Palestras de Resíduos e
Reciclagem, o esclarecimento da comunidade escolar quanto à classificação dos
resíduos gerados no ambiente escolar.
4.3.1 Especificação técnica
As lixeiras seletivas serão distribuídas em pontos estratégicos, incluindo as 13
salas de aula, a biblioteca e sala de apoio à biblioteca, a sala dos professores, a sala
de vídeo e informática, a sala da diretoria, a cozinha, o saguão principal e os pátios. O
tamanho e o número das lixeiras foi selecionado conforme compatibilidade com a
demanda dos alunos e funcionários. Abaixo uma tabela especificando os tamanhos de
cada local:
LIXEIRAS SELETIVAS
LOCAL QUANTIDADE TAMANHO ESPECIFICIDADES FIGURA
Salas de Aula 19 unidades 2x18,5L Papel, plástico Figura 2
Corredores 3 conjuntos 6x52L Vidro, papel, metal, plástico,
não reciclável e orgânico Figura 3
Pátio 01 2 conjuntos 6x50L Vidro, papel, metal, plástico,
não reciclável e orgânico
Figura 4
Pátio 02 1 conjunto 6x50L Vidro, papel, metal, plástico,
não reciclável e orgânico
Figura 4
Tabela 1. Listagem e quantificação das lixeiras a serem instaladas na E.E.E.F. Maurício Sirotsky Sobrinho.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 33 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
Tabela 2. Especificidades das lixeiras para salas de aula, corredores e pátio.
Figura 2. Lixeira para as Salas de Aula.
LIXEIRAS PARA AS SALAS DE AULA:
CÓDIGO FAMÍLIA: AS2X18FVML
PESO: 2,54KG
CAPACIDADE: 2 COMPARTIMENTOS DE 18,5 LITROS
MATERIAL: FIBRA DE VIDRO (PRFV)
DIMENSÃO: 66,5H X 25,5L X 41,0C
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: MODELAÇÃO EM FIBRA
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA INTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 73,0H X 38,0L (SL73X38PL)
Figura 3. Lixeiras dos corredores.
LIXEIRAS PARA CORREDORES:
CÓDIGO FAMÍLIA: AS6X52PEKI
PESO: 19,43KG
CAPACIDADE: 6 X 52,0 LITROS
MATERIAL: POLIETILENO DE MÉDIA DENSIDADE (PEMD)
DIMENSÃO: 68,5H X 40,5L X 241,0C
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: ROTOMOLDAGEM (LIXEIRA);
CORTE, SOLDA E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ (ESTRUTURA)
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA INTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 68,0H X 73,0L (SL68X73PL)
Figura 4. Lixeiras para os pátios.
LIXEIRAS PARA PÁTIO:
CÓDIGO FAMÍLIA: AF6X50PEKI
PESO: 31,70KG
CAPACIDADE: 6 X 50,0 LITROS
MATERIAL: POLIETILENO DE MÉDIA DENSIDADE (PEMD)
DIMENSÃO: 113,5H X 37,0(46,0)L X 270,5C
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: INJEÇÃO (PAPELEIRAS); CORTE,
SOLDA E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ (ESTRUTURA)
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA EXTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 80,0H X 60,0L (SL80X60PL)
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 34 de 88
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PROJETO ESPECÍFICO E.E.E.F. PARAÍBA
Construindo uma Escola Sustentável
1 INTRODUÇÃO
A Escola Paraíba situa-se na Rua Adão Pinheiro da Silva, n° 490, Bairro Aberta
dos Morros, em Porto Alegre. Possui ao todo 1.400 alunos, 60 professores e 13
funcionários, distribuídos entre os turnos vespertino e matutino. Tem como diretora a
profissional Nara Pitta e como coordenadora do Projeto Verde Azul a professora Maria
de Lourdes Martins de Soares.
2 OBJETIVO
O objetivo geral do projeto é contemplar todas as ações necessárias para
realizar efetivamente o Projeto Específico da E.E.E.F Paraíba – Construindo uma
Escola Sustentável – apresentado na edição 2011 do projeto Verde-Azul nas Escolas,
realizado pela Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás).
Figura 01. Localização da E.E.E.F Paraíba.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 35 de 88
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3 ABRANGÊNCIA
• Oficina de jardinagem;
• Oficina de compostagem;
4 METODOLOGIA
4.1 OFICINAS DIDÁTICAS
4.1.1 Oficina Didática: “Jardinagem”
Público – Alvo: Alunos 6º a 9º ano, Professores e Funcionários.
Carga horária: 44 horas.
Especificação Técnica: A atividade constará de aula teórica alternada por aula prática,
com o objetivo de instruir sobre a possibilidade do cultivo direto em canteiros ou
desenvolvimento de mudas (pré-cultivo) possibilitando a interação dos alunos e uma
visualização de pequenos resultados.
As aulas terão duração máxima de 2 horas, sendo uma teórica seguida por uma prática
para ilustrar o conteúdo abordado. Ao total, a oficina abrangerá 5 meses, compondo 22
aulas, sendo todas de caráter teórico-práticas. Abrangerá parte teórica e prática
abordando os seguintes tópicos:
1) Conhecendo o Solo - realizará o “Teste do Solo”, coletando a terra do espaço
disponível para implementação da horta .
Cada turma receberá 3 vidrarias para realizar o teste, preferencialmente de material
reutilizado. Em sala de aula os alunos realizarão a segunda etapa da oficina,
desenvolvendo através de planilha a “Descrição do Solo”, identificando o lugar de
coleta de solo, data, cor do solo, classificação (seco ou úmido), entre outras
características. A etapa em sala de aula deverá contemplar conteúdos como:
composição e classificação dos solos, diferenças entre solo produtivo e improdutivo.
2) Semeadura - contempla o plantio de sementes diretamente no solo ou em micro
sementeiras (Figura 4), ou incentivar a reutilização de materiais.Esta etapa deve instruir
os alunos, através de informações como: devido espaçamento, profundidade da
semeadura, época de semeadura, de acordo com a necessidade dos canteiros
biodiversos, revezamento de mudas.
3) Espiral de Ervas- A Função Medicinal dos Cultivos Público - Abrange as principais
espécies de ervas encontradas no RS, ervas de uso fitoterápico, ervas de uso culinário,
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 36 de 88
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identificação de diferentes tipos de ervas, detalhamento sobre a construção de um
canteiro espiral. Os encontros deverão contemplar uma atividade teórica e uma prática
(construção do espiral), considerando local adequado, número de alunos e objetivo do
plantio.
4) Jardinagem - abordando: principais ferramentas utilizadas na horta e suas funções ,
importância da rega e luminosidade para os vegetais cultivados, tipos de cultivos,
variabilidade de técnicas de plantio (jardins horizontais, verticais, etc.), tipos de plantio
(sementes e vegetativas);manutenção da horta, controle de pragas e doenças,
adubação, período de podas. Todos os temas deverão ser adequados á faixa etária
dos alunos.
4.1.1.2 ESPECIFICAÇÔES DO PLANTIO DE HORTALIÇAS
Cada turma do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental terá seu canteiro para
plantar e cultivar suas espécies preferidas de hortaliças. O resultado do trabalho
beneficiará os próprios alunos, pois o alimento colhido por eles será usado como
alimento escolar.
A - Local de plantio das Hortaliças
As hortaliças e flores serão distribuídas em canteiros, os quais devem ter, pelo
menos, meio palmo de altura (11 cm), 1,20m de largura na base e 1m de largura na
crista. Já os leirões ou camalhões devem ter a mesma altura dos canteiros, no entanto,
a crista deve ter em torno de 30 cm e cerca de 60 cm na base. Todos os canteiros
somados terão uma área de aproximadamente 100m², com uma distância mínima entre
um canteiro e outro de 0,7m.
B - Espécies para plantio
Os critérios utilizados para a seleção de espécies de hortaliças a serem
plantadas foram a sua adaptação ao clima predominante no estado do Rio Grande do
Sul, em especial no município de Porto Alegre, o seu uso para a alimentação, bem
como a facilidade de cultivo. Desta forma, as espécies indicadas para plantio são as
constantes da Tabela 1.
C - Produção de mudas
As mudas serão semeadas por meio das oficinas de jardinagem, executadas,
portanto, pelos alunos. A seguir seguem algumas recomendações para a semeadura.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 37 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
Para a semeadura poderão ser utilizados diversos tipos de recipientes, tais
quais: caixas, copinhos, bandejas de isopor, entre outros. No entanto, sugere-se o uso
de caixas com 50 x 50 cm de lado e 20 x 25 cm de profundidade, fazendo-se alguns
furos para escoamento da água. O substrato deve ser preparado contendo três partes
de terra peneirada livre de plantas, uma parte de cama de aviário curtida e peneirada e
uma parte de areia fina de rio ou duas partes de casca de arroz carbonizada. Tais
ingredientes devem ser misturados e dispostos na caixa. Posteriormente, assim que
adquirirem tamanho significativo, deverão ser transplantadas para canteiro ou leirões
com solo já preparado.
D - Transplante de mudas
Primeiramente o solo deve ser preparado para receber as hortaliças. Nos
canteiros e leirões, para cada 10 cm misture 1L de composto, revolvendo o solo com
enxadão ou pá na profundidade mínima de 20cm. Posteriormente se deve fazer dois
sulcos paralelos de 15 a 20cm de profundidade, distanciados de 1 a 1,2m, utilizando
cordões ou bambu para alinhamento.
As mudas semeadas devem ser transplantadas preferencialmente em dias
nublados ou à tardinha para garantir melhor pegamento. A fim de facilitar a retirada das
mudas da caixa em que foram semeadas, primeiramente a umedeça fazendo com que
fiquem mais soltas.
E - Tutoramento e amarração
Algumas espécies como o tomate, vão precisar de tutores para garantir sua
sustentação durante seu desenvolvimento. Ao amarrá-las, deve-se tomar cuidado para
não estrangulá-las.
F - Irrigação
Os canteiros devem ser regados uma vez por dia, bem cedo ou à tardinha,
ficando bem úmidos, mas não encharcados. Um sistema de irrigação pode ser
montado, tal como:
• Garrafas PET: perfure a tampa da garrafa PET com um prego, fazendo um ou
dois furinhos. Encha-a de água e enterre o gargalo próximo as plantas que
quiser regar.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 38 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
• Mangueiras de plástico: em uma mangueira de plástico preto, tape uma das
pontas e faça pequenos furos de palmo em palmo ao longo do seu comprimento.
Estenda a mangueira sobre os canteiros e conecte a ponta livre a uma torneira.
Ressalta-se que assim como solo muito encharcado, muito sol também se torna
prejudicial às hortaliças. Desta forma, em dias de sol excessivo deve ser feito um jirau
para cobrir as mudas com sacos pretos.
G - Manutenção
Para evitar a invasão por animais, deve haver um cercamento. As hortas devem
ser mantidas limpas, sendo sempre eliminadas todas as ervas daninhas detectadas. Ao
verificar alguma planta doente, sendo pouco, elimine as folhas afetadas, se estiver
muito prejudicada, elimine o vegetal doente inteiro.
H - Espaço Físico
A ser definido com a escola.
I - Equipamentos para plantio
Os materiais necessários para a implantação de uma nova horta serão:
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Sementes.
4.1.1.2 ESPECIFICAÇÔES DO PLANTIO DE MUDAS NATIVAS
A fim de proporcionar um contato com a natureza, o plantio de árvores de
espécies nativas realizada na escola será realizado pelos próprios alunos, acarretando
assim em um aumento do valor ambiental e patrimonial das árvores por parte dos
alunos, e também promovendo a educação ambiental, um maior contato em grupo e a
atividade física para uma vida mais saudável.
A - Local de plantio
A fim de proporcionar um contato com a natureza, o plantio de árvores de
espécies nativas na escola será realizado pelos próprios professores, funcionários e
alunos, acarretando assim em um aumento do valor ambiental e patrimonial das
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 39 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
árvores por parte dos alunos, e também promovendo a educação ambiental, um maior
contato em grupo e a atividade física para uma vida mais saudável.
O pomar estará posicionado ao fundo da Escola, entre o muro e o prédio Escolar.
Serão plantadas 15 mudas, organizadas e distribuídas nos canteiros pré-definidos,
dependendo da morfologia do terreno e as condições edáficas do solo. As definições
dos espaçamentos serão feitas de acordo com as condições encontradas no local,
porém o padrão recomendado é de linhas de 1,5m x 2m.
B - Espécies para plantio
O critério de escolha das espécies vegetais foi o seu extenso e indicado uso em
arborizações urbanas. Deu-se preferência à espécies nativas do Rio Grande do Sul,
conforme padrão SMAM. As espécies determinadas apresentam ciclos diferentes de
floração e frutificação. A disponibilidade sazonal desses recursos na região a torna
atrativa para fauna local. Dentre os vegetais sugeridos a família Myrtaceae foi a com o
maior número de espécies devido ao fato desta família botânica demonstrar
característica fundamental para plantio nativo como, por exemplo, sua ampla
distribuição no Estado.
As quantidades, espécies e distribuição das mudas nas duas áreas de plantio
estão apresentadas na seguinte Tabela 2
NUMERAÇÃO PLANTA Nº DE MUDAS FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR
1 1 Vitaceae Vitis sp. Videira
2 1 Rosaceae Malus domestica Macieira
3 2 Rosaceae Prunus persica Pessegueiro
4 1 Ebenaceae Diospyros caqui Caquizeiro
5 2 Rosaceae Prunus sp. Ameixeira
6 2 Euphorbiaceae Pera sp. Pereira
7 2 Musaceae Musa sp. Bananeira
8 2 Rutaceae Citrus x limon Limoeiro
9 2 Rutaceae Citrus x sinensis Laranjeira
TOTAL DE MUDAS 15
Tabela 02. Nome dos exemplares e locais de plantio.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 40 de 88
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C - Execução do plantio
A seguir serão descritas as ações a serem implementadas para execução
adequada do plantio.
D - Aquisição de Mudas
As mudas selecionadas deverão apresentar bom estado fitossanitário, aspecto
saudável, estando isentas de pragas, doenças e ferimentos. O acondicionamento será
em embalagens plásticas individuais com torrão de terra embalado de forma adequada.
Os tamanhos das mudas a serem plantadas deverão ter altura mínima de 1,80m e
1,00m para as palmeiras.
E - Dimensionamento da Cova
As covas terão as dimensões mínimas de 0,60 cm x 0,60 cm x 0,60 cm. Na
execução da escavação da cova, será separada a camada correspondente à metade
superior, para misturá-lo “meio a meio” com composto orgânico curtido. Esta mistura
ficará depois no fundo da cova. A outra metade, a inferior da escavação, completará o
preenchimento da mesma.
F - Plantio dos Vegetais
No plantio será evitado o contato com as raízes das plantas, pois a maioria das
espécies se ressente quando tem suas raízes expostas. A muda será removida da
embalagem plástica com a terra que envolve a raiz e colocada na cova já preparada.
G - Tutoramento e Amarração
Para a sustentação das mudas na posição vertical serão utilizadas estacas
proporcionais ao tamanho dos exemplares vegetais e enterrada próxima a sua fuste em
profundidade suficiente para que permaneça estável. A amarração é o que fixará a
muda ao tutor e será feita com sisal, de modo que envolva ambas as estruturas. As
amarras serão em número de dois ou mais, em pontos equidistantes da muda.
H - Irrigação
As mudas serão irrigadas logo após o plantio e até que estejam bem
estabelecidas. O jato de água será em direção ao solo e suave para evitar danos à
planta. No caso de chuva logicamente tal prática será dispensável.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 41 de 88
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I - Manutenção
Após o plantio será realizado o monitoramento dos exemplares que abrangerá o
período de três meses. Envolvendo a verificação de depredação ou morte e irrigação, a
qual no período de inverno será realiza em intervalos maiores.
J - Lista de materiais
Para o plantio de árvores nativas são necessários os seguintes materiais:
• Mudas;
• Terra orgânica;
• Pás;
• Enxadas;
• Regadores e/ou mangueiras;
• Tutores;
• Amarras.
4.1.2 Oficina Didática: “Compostagem”
Público – Alvo: Professores e funcionários da escola
Carga Horária: 8 horas
Especificação Técnica: Atividade desenvolvida por profissional ou técnico da área da
biologia, ou das ciências agrárias. A oficina de compostagem visa instruir e incentivar o
uso de composto orgânico a partir dos resíduos provenientes da merenda e almoço da
escola na horta escolar existente. A atividade teórica deverá expor de forma lúdica e
criativa, adequada à faixa etária, os seguintes temas: conceito de compostagem,
composto orgânico, resíduos que podem ser utilizados, proporção destes resíduos,
tempo de decomposição, resíduos que não podem ser destinados á composteira,
etapas da compostagem, problemáticas mais comuns e soluções e manutenção.
A fim de auxiliar os profissionais da Escola Paraíba a manusearem corretamente
a sua composteira, será ministrada uma oficina direcionada aos professores e
funcionários sobre compostagem. Serão formadas duas turmas, cada qual com cerca
de 35 componentes, as quais terão 2 aulas cada. As oficinas consistirão de cerca de 8
horas no total, distribuídas em dois dias, cada qual com 4 horas. O primeiro dia de
atividades será de caráter teórico, a fim de repassar aos alunos todo o conteúdo que
será abordado do dia posterior, o qual envolverá atividades práticas na composteira da
escola. Desta forma, segue as especificações da atividade:
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 42 de 88
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4.2 Especificações das Oficinas Didáticas
4.2.1 Lista de materiais
Para execução das Oficinas Didáticas, serão necessários os seguintes equipamentos:
• Notebook com ferramentas do Pacote Office, Adobe;
• Projetor Multimídia;
• Tela de Projeção;
• Caixas de Som;
• Folhas Ofício;
• Impressões;
• Vidros; e,
• Pá pequena,
• Microssementeiras;
• Terra;
• Sementes.
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Mudas;
• Terra orgânica;
• Pás;
• Enxadas;
• Regadores e/ou mangueiras;
• Tutores;
• Amarras.
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...).
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 43 de 88
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4.2.2 Espaço físico
As aulas serão ministradas nas salas de aula da E.E.E.F. Paraíba que
comportem o número de alunos entre o 6º e o 9º ano.
A fim de ilustrar os conteúdos previstos, será utilizada a própria horta, o jardim
com árvores nativas e a composteira que serão construídas na Escola.
4.2.3 Recursos humanos
As aulas serão ministradas por profissionais capacitados para cada tema
anteriormente descritos. Desta forma, trata-se de profissionais biólogos e/ou Técnico-
Agrícola devidamente habilitados.
4.2.4 Cronograma
A ser detalhado com a escola.
4.2.5 Recursos humanos
As aulas serão ministradas por profissionais capacitados para cada tema
anteriormente descritos. Desta forma, trata-se de profissionais biólogos e/ou da área
agrícola.
4.2.6 Lista de materiais
Para a realização das oficinas não serão necessários muitos materiais, apenas:
• Projetor multimídia;
• Tela branca;
• Caixas de som;
• Quadro-negro (ou branco) e giz (ou canetas), os quais serão fornecidos pela
E.E.E.F. Paraíba;
• Composteira;
• Resíduos orgânicos; e,
• Terra.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 44 de 88
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4.3 COMPOSIÇÃO DE POMAR
4.3.1 Especificação técnica
A fim de proporcionar um contato com a natureza, o plantio de árvores de
espécies nativas na escola será realizado pelos próprios professores, funcionários e
alunos, acarretando assim em um aumento do valor ambiental e patrimonial das
árvores por parte dos alunos, e também promovendo a educação ambiental, um maior
contato em grupo e a atividade física para uma vida mais saudável.
O pomar estará posicionado ao fundo da Escola, entre o muro e o prédio Escolar.
Serão plantadas 15 mudas, organizadas e distribuídas nos canteiros pré-definidos,
dependendo da morfologia do terreno e as condições edáficas do solo. As definições
dos espaçamentos serão feitas de acordo com as condições encontradas no local,
porém o padrão recomendado é de linhas de 1,5m x 2m.
Espécies para Plantio
O critério de escolha das espécies arbóreas foi a adaptação destas ao clima
temperado, predominante no sul do Brasil. As quantidades, espécies e distribuição das
mudas nas duas áreas de plantio estão apresentadas na Tabela 04.
Tabela 3. Nome dos exemplares e locais de plantio.
NUMERAÇÃO PLANTA Nº DE MUDAS FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR
1 1 Vitaceae Vitis sp. Videira
2 1 Rosaceae Malus domestica Macieira
3 2 Rosaceae Prunus persica Pessegueiro
4 1 Ebenaceae Diospyros caqui Caquizeiro
5 2 Rosaceae Prunus sp. Ameixeira
6 2 Euphorbiaceae Pera sp. Pereira
7 2 Musaceae Musa sp. Bananeira
8 2 Rutaceae Citrus x limon Limoeiro
9 2 Rutaceae Citrus x sinensis Laranjeira
TOTAL DE MUDAS 15
Execução do Plantio
A seguir serão descritas as ações a serem implementadas para execução
adequada do plantio.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 45 de 88
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Aquisição de Mudas
As mudas selecionadas deverão apresentar bom estado fitossanitário, aspecto
saudável, estando isentas de pragas, doenças e ferimentos. O acondicionamento será
em embalagens plásticas individuais com torrão de terra embalado de forma adequada.
Os tamanhos das mudas a serem plantadas deverão ter altura mínima de 1,80m e
1,00m para as palmeiras.
Dimensionamento da Cova
As covas terão as dimensões mínimas de 0,60 cm x 0,60 cm x 0,60 cm. Na
execução da escavação da cova, será separada a camada correspondente à metade
superior, para misturá-lo “meio a meio” com composto orgânico curtido. Esta mistura
ficará depois no fundo da cova. A outra metade, a inferior da escavação, completará o
preenchimento da mesma.
Plantio dos Vegetais
No plantio será evitado o contato com as raízes das plantas, pois a maioria das
espécies se ressente quando tem suas raízes expostas. A muda será removida da
embalagem plástica com a terra que envolve a raiz e colocada na cova já preparada.
Tutoramento e Amarração
Para a sustentação das mudas na posição vertical serão utilizadas estacas
proporcionais ao tamanho dos exemplares vegetais e enterrada próxima a sua fuste em
profundidade suficiente para que permaneça estável. A amarração é o que fixará a
muda ao tutor e será feita com sisal, de modo que envolva ambas estruturas. As
amarras serão em número de dois ou mais, em pontos equidistantes da muda.
Irrigação
As mudas serão irrigadas logo após o plantio e até que estejam bem
estabelecidas. O jato de água será em direção ao solo e suave para evitar danos à
planta. No caso de chuva logicamente tal prática será dispensável.
Manutenção
Após o plantio será realizado o monitoramento dos exemplares que abrangerá o
período de três meses. Envolvendo a verificação de depredação ou morte e irrigação, a
qual no período de inverno será realiza em intervalos maiores.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 46 de 88
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4.3.2 Lista de materiais
Para composição do pomar, deverão ser adquiridos os seguintes materiais:
• Mudas;
• Terra orgânica (caso a composteira não a tenha produzido ainda),
• Pás;
• Enxadas
• Regadores e/ou mangueiras
• Tutores; e,
• Amarras.
4.3.3 Espaço físico
O espaço no qual as mudas serão plantadas é definido pela escola.
4.3.4 Recursos humanos
Os profissionais responsáveis por executar, acompanhar e monitorar o plantio
serão os mesmos responsáveis pelo plantio das hortaliças – profissionais da área de
agronomia e afins.
4.4 COMPOSIÇÃO DE HORTA
A horta estará disposta no canto esquerdo ao fundo do colégio. Os canteiros
devem ter pelo menos, meio palmo de altura (11cm), 1,20m de largura na base e 1m
de largura na crista. Além destes, sugere-se a formação de leirões ou camalhões, os
quais devem ter a mesma altura dos canteiros, no entanto, a crista deve ter em torno
de 30cm e cerca de 60cm na base.
4.4.1 Especificação técnica
Espécies indicadas
Os critérios utilizados para a seleção de espécies de hortaliças a serem
plantadas foram a sua adaptação ao clima predominante no estado do Rio Grande do
Sul, em especial no município de Porto Alegre, o seu uso para a alimentação, bem
como a facilidade de cultivo. Desta forma, as espécies indicadas para plantio estão na
Tabela 05.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 47 de 88
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Tabela 4. Lista de espécies de hortaliças indicadas para plantio em canteiros e leirões.
NOME
POPULAR NOME CIENTÍFICO ÉPOCA PARA PLANTIO COLHEITA PLANTIO ESPAÇAMENTO
Abobrinha Cucurbita pepo L. Setembro/Maio 45-60 dias
Agrião Nasturtium officinalessp. Fevereiro/Outubro 60-70 dias
Alface Lactuca sativa L. Fevereiro/Outubro 50-80 dias
Alho Allium sativum L. Maio/Junho 150-180 dias
Beterraba Beta vulgaris L. Ano todo 60-70 dias
Brócolis Brassica oleracea L. var.
itálica Plenck Fevereiro/Setembro 90-100 dias
Cebola Allium cepa L. Julho/Agosto 120-180 dias
Sementeira e
transplante de
mudas
25 cm entre linhas
e 5cm entre
plantas
Cebolinha Allium schoenoprasum L.;
Allium fistulosum L Anotodo 80-100 dias
Cenoura Daucus carota L. Fevereiro/Agosto 90-110 dias
Chicória Cichorium endivia L. Fevereiro/Julho 60-70 dias
Chuchu Sechium edule Sw. Setembro/Outubro 100-120 dias Chuchu brota do nas
covas
2,5m por 2,5m
Coentro Coriandrum sativum L. Setembro/Janeiro 50-60 dias
Couve Brassica oleracea L. var.
acephala D.C. Fevereiro/Julho 80-90 dias
Couve-flor Brassica oleracea var.
botritys Fevereiro/Junho 100-110 dias
Sementeira e
transplante de
mudas
80 cm por 50 cm
Espinafre
Spinacea oleracea L.
(espinafre verdadeiro ou
europeu) e Tetragonia
expansa
(Espinafre da Nova Zelândia)
Fevereiro/Setembro 60-80 dias
Vagem Phaseolus vulgaris L. Setembro/Março 60-70 dias
Semeadura direta
em cova
1m entre linhas e
meio metro entre
covas, com 2 a 3
plantas por covas
Morango Fragaria X ananassa Duch. Março/Abril 70-80 dias
Pepino Cucumis sativus L. Setembro/Fevereiro 45-60 dias
Semeadura direta, 3
a 5 sementes por
cova
1m por 0,5m
Pimenta
Capsicum frutescens L.;
Capsicum baccatum L.;
Capsicum chinense Jacq.
Capsicum praetermissum L.;
Capsicum Annuum L.
Setembro/Fevereiro 90-120 dias
Sementeira e
transplante de
mudas
1,5m por 70 cm
com uma planta
por cova
Pimentão Capsicum annuum L. Setembro/Fevereiro 100-120 dias Sementeira e 1m por 40 cm com
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 48 de 88
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NOME
POPULAR NOME CIENTÍFICO ÉPOCA PARA PLANTIO COLHEITA PLANTIO ESPAÇAMENTO
transplante de
mudas
duas plantas por
cova
Repolho Brassica oleracea L. var.
capitata Fevereiro/Setembro 90-110 dias
Rúcula Eruca sativa L Março/Agosto 40-60 dias
Salsa Petroselinum crispum (Mill.)
Nym. Março/Setembro 60-70 dias
Tomate Lycopersicon esculentum
Mill. Setembro/Fevereiro 100-120
Sementeira e
transplante de
mudas
1m por 0,5m, com
duas mudas por
cova
Execução do plantio
Existem maneiras variadas de se plantar hortaliças. A mais simples delas é em
canteiros no chão, indicada para cenoura, beterraba, cebolinha, salsa e hortaliças de
folhas, como a alface. Outra forma é plantar em leirões ou camalhões, os quais se
caracterizam por serem canteiros estreitos com uma ou duas filas de plantas. Esta
forma é indicada para o plantio de tomate, pimentão, pimentas, cebola e batata-doce.
Produção de mudas
As mudas serão semeadas por meio das oficinas de jardinagem, executadas,
portanto, pelos alunos. A seguir seguem algumas recomendações para a semeadura.
Para a semeadura poderão ser utilizados diversos tipos de recipientes, tais
quais: caixas, copinhos, bandejas de isopor, entre outros. No entanto, sugere-se o uso
de caixas com 50 x 50 cm de lado e 20 x 25 cm de profundidade, fazendo-se alguns
furos para escoamento da água. O substrato deve ser preparado contendo três partes
de terra peneirada livre de plantas, uma parte de cama de aviário curtida e peneirada e
uma parte de areia fina de rio ou duas partes de casca de arroz carbonizada. Tais
ingredientes devem ser misturados e dispostos na caixa. Posteriormente, assim que
adquirirem tamanho significativo, deverão ser transplantadas para canteiro ou leirões
com solo já preparado.
Transplante de mudas
Primeiramente o solo deve ser preparado para receber as hortaliças. Nos
canteiros e leirões, para cada 10cm misture 1L de composto, revolvendo o solo com
enxadão ou pá na profundidade mínima de 20cm. Posteriormente se deve fazer dois
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 49 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
sulcos paralelos de 15 a 20cm de profundidade, distanciados de 1 a 1,2m, utilizando
cordões ou bambu para alinhamento.
As mudas semeadas devem ser transplantadas preferencialmente em dias
nublados ou à tardinha para garantir melhor pegamento. A fim de facilitar a retirada das
mudas da caixa em que foram semeadas, primeiramente a umedeça fazendo com que
fiquem mais soltas.
Tutoramento e amarração
Algumas espécies como o tomate, vão precisar de tutores para garantir sua
sustentação durante seu desenvolvimento. Ao amarrá-las, deve-se tomar cuidado para
não estrangulá-las.
Irrigação
Os canteiros devem ser regados uma vez por dia, bem cedo ou à tardinha,
ficando bem úmidos, mas não encharcados. Um sistema de irrigação pode ser
montado, tal como:
• Garrafas PET: perfure a tampa da garrafa PET com um prego, fazendo um ou
dois furinhos. Encha-a de água e enterre o gargalo próximo as plantas que
quiser regar.
• Mangueiras de plástico: em uma mangueira de plástico preto, tape uma das
pontas e faça pequenos furos de palmo em palmo ao longo do seu comprimento.
Estenda a mangueira sobre os canteiros e conecte a ponta livre a uma torneira.
Ressalta-se que assim como solo muito encharcado, muito sol também se torna
prejudicial às hortaliças. Desta forma, em dias de sol excessivo deve ser feito um jirau
para cobrir as mudas com sacos pretos.
Manutenção
Para evitar a invasão por animais, deve haver um cercamento. As hortas devem
ser mantidas limpas, sendo sempre eliminadas todas as ervas daninhas detectadas. Ao
verificar alguma planta doente, sendo pouco, elimine as folhas afetadas, se estiver
muito prejudicada, elimine o vegetal doente inteiro.
4.4.2 Espaço físico
A ser definido com a escola.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 50 de 88
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4.4.3 Lista de materiais
Os materiais necessários para a implantação de uma nova horta serão:
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PCV;
• Sementes.
4.4.4 Recursos humanos
Os profissionais responsáveis pela implantação da horta na E.E.E.F. Paraíba
deverão ser profissionais habilitados para tal atividade. Desta forma, tanto o plantio,
como o monitoramento e acompanhamento poderão ser feitos por profissionais da área
de agronomia e afins, acompanhados pelos alunos das oficinas de jardinagem.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 51 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
PROJETO ESPECÍFICO E.E.E.F. DR. VICTOR DE BRITTO
Educação ambiental: uma proposta multidisciplinar
1 INTRODUÇÃO
A Escola Victor de Britto situa-se na Rua Sebastião Wolf, nº 231, Bairro Nonoai,
em Porto Alegre. Possui ao todo 310 alunos, 29 professores e 7 funcionários,
distribuídos entre os turnos matutino e vespertino. Tem como diretora a profissional
Adriane Santos da Silva e como coordenadora do Projeto Verde Azul a professora
Kenya.
Figura 5. Localização da E.E.E.F. Victor de Britto.
2 OBJETIVO
O objetivo geral do projeto é contemplar todas as ações necessárias para
realizar efetivamente o Projeto Específico da E.E.E.F Victor de Britto – Educação
Ambiental: uma Proposta Multidisciplinar–apresentado na edição 2011 do projeto
Verde-Azul nas Escolas, realizado pela Companhia de Gás do Estado do Rio Grande
do Sul (Sulgás).
3 ABRANGÊNCIA
• Oficina de Jardinagem - Hortas: técnicas de plantio e manutenção;
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 52 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
• Oficina de Compostagem;
• Oficina de Resíduos Sólidos e Reciclagem
• Instalação de Lixeiras para Coleta Seletiva.
4 METODOLOGIA
4.1 OFICINAS DIDÁTICAS JARDINAGEM; TRATAMENTO DE RESÍDUOS E RECICLAGEM
4.1.1 Oficina Didática: “Jardinagem”
Público – Alvo: Alunos 6º a 8º ano, Professores e Funcionários.
Carga horária: 44 horas.
Especificação Técnica: A atividade constará de aula teórica alternada por aula prática,
com o objetivo de instruir sobre a possibilidade do cultivo direto em canteiros ou
desenvolvimento de mudas (pré-cultivo) possibilitando a interação dos alunos e uma
visualização de pequenos resultados.
As aulas terão duração máxima de 2 horas, sendo uma teórica seguida por uma prática
para ilustrar o conteúdo abordado. Ao total, a oficina abrangerá 5 meses, compondo 22
aulas, sendo todas de caráter teórico-práticas. Abrangerá parte teórica e prática
abordando os seguintes tópicos:
1) Conhecendo o Solo - realizará o “Teste do Solo”, coletando a terra do espaço
disponível para implementação da horta
Cada turma receberá 3 vidrarias para realizar o teste, preferencialmente de material
reutilizado. Em sala de aula os alunos realizarão a segunda etapa da oficina,
desenvolvendo através de planilha a “Descrição do Solo” , identificando o lugar de
coleta de solo, data, cor do solo, classificação (seco ou úmido), entre outras
características. A etapa em sala de aula deverá contemplar conteúdos como:
composição e classificação dos solos, diferenças entre solo produtivo e improdutivo.
2) Semeadura - contempla o plantio de sementes diretamente no solo ou em micro
sementeiras, ou incentivar a reutilização de materiais.Esta etapa deve instruir os
alunos, através de informações como: devido espaçamento, profundidade da
semeadura, época de semeadura, de acordo com a necessidade dos canteiros
biodiversos, revezamento de mudas.
3) Espiral de Ervas- A Função Medicinal dos CultivosPúblico - Abrange as principais
espécies de ervas encontradas no RS, ervas de uso fitoterápico, ervas de uso culinário,
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 53 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
identificação de diferentes tipos de ervas, detalhamento sobre a construção de um
canteiro espiral. Os encontros deverão contemplar uma atividade teórica e uma prática
(construção do espiral), considerando local adequado, número de alunos e objetivo do
plantio.
4) Jardinagem - abordando: principais ferramentas utilizadas na horta e suas funções ,
importância da rega e luminosidade para os vegetais cultivados, tipos de cultivos,
variabilidade de técnicas de plantio (jardins horizontais, verticais, etc.), tipos de plantio
(sementes e vegetativas);manutenção da horta, controle de pragas e doenças,
adubação, período de podas. Todos os temas deverão ser adequados á faixa etária
dos alunos.
4.1.1.2 ESPECIFICAÇÔES DO PLANTIO DE HORTALIÇAS
Cada turma do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental terá seu canteiro para
plantar e cultivar suas espécies preferidas de hortaliças. O resultado do trabalho
beneficiará os próprios alunos, pois o alimento colhido por eles será usado como
alimento escolar.
A - Local de plantio das Hortaliças
As hortaliças e flores serão distribuídas em canteiros, os quais devem ter, pelo
menos, meio palmo de altura (11 cm), 1,20m de largura na base e 1m de largura na
crista. Já os leirões ou camalhões devem ter a mesma altura dos canteiros, no entanto,
a crista deve ter em torno de 30 cm e cerca de 60 cm na base. Todos os canteiros
somados terão uma área de aproximadamente 100m², com uma distância mínima entre
um canteiro e outro de 0,7m.
B - Espécies para plantio
Os critérios utilizados para a seleção de espécies de hortaliças a serem
plantadas foram a sua adaptação ao clima predominante no estado do Rio Grande do
Sul, em especial no município de Porto Alegre, o seu uso para a alimentação, bem
como a facilidade de cultivo. Desta forma, as espécies indicadas para plantio são as
seguintes:
C - Produção de mudas
As mudas serão semeadas por meio das oficinas de jardinagem, executadas,
portanto, pelos alunos. A seguir seguem algumas recomendações para a semeadura.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 54 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
Para a semeadura poderão ser utilizados diversos tipos de recipientes, tais
quais: caixas, copinhos, bandejas de isopor, entre outros. No entanto, sugere-se o uso
de caixas com 50 x 50 cm de lado e 20 x 25 cm de profundidade, fazendo-se alguns
furos para escoamento da água. O substrato deve ser preparado contendo três partes
de terra peneirada livre de plantas, uma parte de cama de aviário curtida e peneirada e
uma parte de areia fina de rio ou duas partes de casca de arroz carbonizada. Tais
ingredientes devem ser misturados e dispostos na caixa. Posteriormente, assim que
adquirirem tamanho significativo, deverão ser transplantadas para canteiro ou leirões
com solo já preparado.
D - Transplante de mudas
Primeiramente o solo deve ser preparado para receber as hortaliças. Nos
canteiros e leirões, para cada 10 cm misture 1L de composto, revolvendo o solo com
enxadão ou pá na profundidade mínima de 20cm. Posteriormente se deve fazer dois
sulcos paralelos de 15 a 20cm de profundidade, distanciados de 1 a 1,2m, utilizando
cordões ou bambu para alinhamento.
As mudas semeadas devem ser transplantadas preferencialmente em dias
nublados ou à tardinha para garantir melhor pegamento. A fim de facilitar a retirada das
mudas da caixa em que foram semeadas, primeiramente a umedeça fazendo com que
fiquem mais soltas.
E - Tutoramento e amarração
Algumas espécies como o tomate, vão precisar de tutores para garantir sua
sustentação durante seu desenvolvimento. Ao amarrá-las, deve-se tomar cuidado para
não estrangulá-las.
F - Irrigação
Os canteiros devem ser regados uma vez por dia, bem cedo ou à tardinha,
ficando bem úmidos, mas não encharcados. Um sistema de irrigação pode ser
montado, tal como:
• Garrafas PET: perfure a tampa da garrafa PET com um prego, fazendo um ou
dois furinhos. Encha-a de água e enterre o gargalo próximo as plantas que
quiser regar.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 55 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
• Mangueiras de plástico: em uma mangueira de plástico preto, tape uma das
pontas e faça pequenos furos de palmo em palmo ao longo do seu comprimento.
Estenda a mangueira sobre os canteiros e conecte a ponta livre a uma torneira.
Ressalta-se que assim como solo muito encharcado, muito sol também se torna
prejudicial às hortaliças. Desta forma, em dias de sol excessivo deve ser feito um jirau
para cobrir as mudas com sacos pretos.
G - Manutenção
Para evitar a invasão por animais, deve haver um cercamento. As hortas devem
ser mantidas limpas, sendo sempre eliminadas todas as ervas daninhas detectadas. Ao
verificar alguma planta doente, sendo pouco, elimine as folhas afetadas, se estiver
muito prejudicada, elimine o vegetal doente inteiro.
H - Espaço Físico
O local que se situará a horta da escola E.E.E.F. Victor de Britto será definido
4.1.2. OFICINA DIDÁTICA: “TRATAMENTO DE RESÍDUOS E RECICLAGEM”
Público – Alvo: Alunos de 6º a 8º ano do Ensino Fundamental, Professores e
funcionários.
Carga Horária: 30 horas
Especificação Técnica : As oficinas terão como público alvo professores, funcionários
Alunos de 8ºano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio e comunidade
escolar, com o objetivo de formar multiplicadores dentro da escola. Estes se
responsabilizarão em transmitir os conhecimentos adquiridos para as turmas de todos
os turnos (manhã e tarde) e incentivar a comunidade escolar em abraçar o projeto
ambiental da escola.
As oficinas terão duração de 2 horas, no qual será destinada a explanação teórica.
Serão realizadas ao longo de seis (06) meses, com frequência quinzenal. O intuito é de
que os participantes do 8º e 9º ano possam desenvolver as atividades de tratamento de
resíduos e reciclagem com as demais turmas da escola.
Abrangerá os seguintes temas:
Origem dos Resíduos; Classificação dos Resíduos; Destinação dos Resíduos Sólidos
Urbanos; Os 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Responsabilizar e Respeitar:;
Importâncias do Tratamento de Resíduos Sólidos:Composição de Cartilha e/ou
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 56 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
Cartazes Informativos.; Reciclagem de Brinquedos; Reciclagem de Instrumentos
Musicais; Reciclagem de Óeo de Fritura para fazer Sabão
4.1.2.1 ESPECIFICAÇÕES DA OFICINA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS E
RECICLAGEM
A – Espaço Físico
O local destinado à execução das Oficinas serão as salas de aula do E.E.E.F.
Victor de Britto.
B - Recursos humanos
Para ministrar a palestra será contratado um profissional especializado em
educação ambiental/gestão de resíduos.
C - Lista de materiais
Para a execução da Oficina de Tratamento de Resíduos Sólidos e Reciclagem,
serão necessários os seguintes materiais:
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
• Computador;
• Equipamentos para apresentação multimídia.
• Soda Cáustica Lipon 70% 1kg.(2 unidades)
• Baldes Plásticos 8,5 L Sanremo (2 unidades)
• Caixa de Luvas Descartáveis 100 unid.Talge
• Peneira Plástica Grande Jolly
• Potes Plásticos Retangulares 28cm Paramount
4.2 Especificações das Oficinas Didáticas
4.2.1 Lista de materiais
Para execução das Oficinas Didáticas, serão necessários os seguintes equipamentos:
• Notebook com ferramentas do Pacote Office, Adobe;
• Projetor Multimídia;
• Tela de Projeção;
• Caixas de Som;
• Folhas Ofício;
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 57 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
• Impressões;
• Vidros; e,
• Pá pequena,
• Microssementeiras;
• Terra;
• Sementes.
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Mudas;
• Terra orgânica;
• Pás;
• Enxadas;
• Regadores e/ou mangueiras;
• Tutores;
• Amarras.
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
• Soda Cáustica Lipon 70% 1kg.(2 unidades)
• Baldes Plásticos 8,5 L Sanremo (2 unidades)
• Caixa de Luvas Descartáveis 100 unid.Talge
• Peneira Plástica Grande Jolly
• Potes Plásticos Retangulares 28cm Paramount**
4.2.2 Espaço físico
As aulas serão ministradas nas salas de aula da EEEF Victor de Britto.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 58 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
4.2.3 Recursos humanos
As aulas serão ministradas por profissionais capacitados para cada tema
anteriormente descritos. Desta forma, trata-se de profissionais biólogos e/ou Técnico-
Agrícola devidamente habilitados.
4.2.4 Cronograma
A ser detalhado com a escola.
4.2 Especificações das Oficinas Didáticas
4.2.1 Lista de materiais
Para execução das Oficinas Didáticas, serão necessários os seguintes equipamentos:
• Notebook com ferramentas do Pacote Office, Adobe;
• Projetor Multimídia;
• Tela de Projeção;
• Caixas de Som;
• Folhas Ofício;
• Impressões;
• Vidros; e,
• Pá pequena,
• Microssementeiras;
• Terra;
• Sementes.
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Mudas;
• Terra orgânica;
• Pás;
• Enxadas;
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 59 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
• Regadores e/ou mangueiras;
• Tutores;
• Amarras.
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
• Soda Cáustica Lipon 70% 1kg.
• Baldes Plásticos 8,5 L Sanremo
• Caixa de Luvas Descartáveis 100 unid.Talge
• Peneira Plástica Grande Jolly
• Potes Plásticos Retangulares 28cm Paramount**
4.2.2 Espaço físico
As aulas serão ministradas nas salas de aula da E.E.E.F. Victor de Britto.
A fim de ilustrar os conteúdos previstos, será utilizada a própria horta, o jardim
com árvores nativas e a composteira que serão construídas na Escola.
4.2.3 Recursos humanos
As aulas serão ministradas por profissionais capacitados para cada tema
anteriormente descritos. Desta forma, trata-se de profissionais biólogos e/ou Técnico-
Agrícola devidamente habilitados.
4.2.4 Cronograma
A ser detalhado com a escola.
4.2.5 Recursos humanos
As aulas serão ministradas por profissionais capacitados para cada tema
anteriormente descritos. Desta forma, trata-se de profissionais biólogos e/ou da área
agrícola.
4.2.6 Lista de materiais
Para a realização das oficinas não serão necessários muitos materiais, apenas:
• Projetor multimídia;
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 60 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
• Tela branca;
• Caixas de som;
• Quadro-negro (ou branco) e giz (ou canetas), os quais serão fornecidos pela
E.E.E.F. Victor de Britto.;
• Composteira;
• Resíduos orgânicos; e,
• Terra.
4.4 INSTALAÇÃO DE LIXEIRAS SELETIVAS
A destinação correta dos resíduos é um gesto aparentemente singelo, porém
tem grandes consequências em se tratando do seu destino final. Os resíduos
recicláveis, como diz o nome, podem ser transformadas em matérias primas para
outros produtos, diminuindo a extração direta da natureza de diversos compostos,
como minerais e petróleo. Além disso, diminui consideravelmente o volume de resíduos
que são descarregados em aterros sanitários, aumentando o tempo de vida útil destes.
Os resíduos orgânicos, como cascas de frutas e verduras, folhas usadas de chá e erva
mate, casca de ovos e folhas secas de árvores, se corretamente separadas de outros
resíduos, podem ser colocados em composteiras e servir como um ótimo adubo para
pequenas hortas, canteiros e até vasos de flores. Tem, também, a vantagem de
diminuir a quantidade de resíduos que chegam a aterros sanitários.
No intuito de incentivar a reflexão das consequências dos pequenos atos e da
correta destinação dos resíduos, serão colocadas lixeiras seletivas nas dependências
do colégio e, através dos conhecimentos obtidos na Oficina de tratamento de Resíduos
e Reciclagem, o esclarecimento da comunidade escolar quanto à classificação dos
resíduos gerados no ambiente escolar.
4.4.1 Especificação técnica
As lixeiras seletivas serão distribuídas em pontos estratégicos, incluindo as 19
salas de aula, as 8 salas administrativas, o saguão, a cozinha e o pátio. O tamanho das
lixeiras será compatível com a demanda do local. A Tabela 06 e Tabela 07 especificam
as quantidades, tamanhos para cada local e modelos.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 61 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
Tabela 5. Planilha de distribuição e quantidade das lixeiras seletivas da Escola Victor de Britto.
LIXEIRAS SELETIVAS
LOCAL Nº DE LOCAIS QUANT. POR LOCAL TAMANHO ESPECIFICIDADES
Sala de Aula 19 1 Pequeno Reciclável/Rejeito
Sala Administrativa 8 3 Pequeno Reciclável/Rejeito/Orgânico
Cozinha (refeitório) 1 1 Grande Reciclável/Rejeito/Orgânico
Saguão de entrada 1 1 Grande Reciclável/Rejeito/Orgânico
Pátio 1 1 Grande Metal/Vidro/Papel/Plástico/Rejeito/Orgânico
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 62 de 88
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Tabela 6. Planilha de identificação de lixeiras seletivas na Escola Victor de Britto
Figura 6. Lixeira para as Salas de Aula.
LIXEIRAS PARA AS SALAS DE AULA:
CÓDIGO FAMÍLIA: AS2X18FVML
PESO: 2,54KG
CAPACIDADE: 2 COMPARTIMENTOS DE 18,5 LITROS
MATERIAL: FIBRA DE VIDRO (PRFV)
DIMENSÃO: 66,5H X 25,5L X 41,0C
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: MODELAÇÃO EM FIBRA
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA INTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 73,0H X 38,0L (SL73X38PL)
Figura 7. Lixeira para as Salas Administrativas.
LIXEIRAS PARA AS SALAS ADMINISTRATIVAS:
CÓDIGO FAMÍLIA: AS9IPAP
PESO: 0,90KG
CAPACIDADE: 9,8 LITROS
MATERIAL: INOX POLIDO
DIMENSÃO: 25,8 H x 23,3 Ø
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: CORTE, ESTAMPARIA,
REPUXO E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA INTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 45,0 H X 38,0 L (SL45X38PL)
Figura 8. Lixeira para a cozinha e saguão de entrada.
LIXEIRAS PARA A COZINHA E SAGUÃO DE ENTRADA:
CÓDIGO FAMÍLIA: AS3X52PEKI
PESO: 10,88KG
CAPACIDADE: 3 X 52,0 LITROS
MATERIAL: POLIETILENO DE MÉDIA DENSIDADE (PEMD)
DIMENSÃO: 68,5 H X 40,5 (55,0) L X 120,0 C
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: ROTOMOLDAGEM (LIXEIRA);
CORTE, SOLDA E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ (ESTRUTURA)
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA INTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 68,0H X 73,0L (SL68X73PL)
Figura 9. Lixeiras para os pátios.
LIXEIRAS PARA PÁTIO:
CÓDIGO FAMÍLIA: AF6X50PEKI
PESO: 31,70KG
CAPACIDADE: 6 X 50,0 LITROS
MATERIAL: POLIETILENO DE MÉDIA DENSIDADE (PEMD)
DIMENSÃO: 113,5H X 37,0(46,0)L X 270,5C
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: INJEÇÃO (PAPELEIRAS); CORTE,
SOLDA E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ (ESTRUTURA)
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA EXTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 80,0H X 60,0L (SL80X60PL)
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 63 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
PROJETO ESPECÍFICO COL. PADRE RAMBO
Novos Rumos: Minha Escola mais Consciente
1 INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Padre Rambo situa-se na Avenida Bento Gonçalves, 1731,
bairro Partenon, em Porto Alegre (Figura 01). Caracteriza-se por estar inserido em uma
área de grande movimento da cidade de Porto Alegre, localizado em uma avenida com
fluxo intenso de carros. Desta forma, os elementos naturais dissolvem-se em meio à
zona intensamente urbana, distanciando os alunos e funcionários da natureza.
O Colégio Estadual Padre Rambo possui cerca de 585 alunos, 45 professores e
11 funcionários, distribuídos nos três turnos (manhã, tarde e noite). Tem como diretora
Maria Goretti Munhoz Sapper de Oliveira e como coordenadora do Projeto Verde-
Azul a Professora Luciane Becker Nicola.
Figura 01 Localização do Colégio Estadual Padre Rambo.
2 OBJETIVO
O objetivo geral do projeto é contemplar todas as ações necessárias para
realizar efetivamente o Projeto Específico do Colégio Estadual Padre Rambo
apresentado na edição 2011 do projeto Verde-Azul nas Escolas, realizado pela
Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás).
3 ABRANGÊNCIA
• Oficina de Jardinagem: técnicas de plantio e manutenção de horta;
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 64 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
• Oficina de Tratamento de resíduos e reciclagem;
• Colocação de lixeiras para Coleta Seletiva nas dependências do colégio.
4. OFICINAS DIDÁTICAS
4.1.1 Oficina Didática: “Jardinagem”
Público – Alvo: Alunos 1º ano, Professores e Funcionários.
Carga horária: 44 horas.
Especificação Técnica: A atividade constará de aula teórica alternada por aula prática,
com o objetivo de instruir sobre a possibilidade do cultivo direto em canteiros ou
desenvolvimento de mudas (pré-cultivo) possibilitando a interação dos alunos e uma
visualização de pequenos resultados.
As aulas terão duração máxima de 2 horas, sendo uma teórica seguida por uma prática
para ilustrar o conteúdo abordado. Ao total, a oficina abrangerá 5 meses, compondo 22
aulas, sendo todas de caráter teórico-práticas. Abrangerá parte teórica e prática
abordando os seguintes tópicos:
1) Conhecendo o Solo - realizará o “Teste do Solo”, coletando a terra do espaço
disponível para implementação da horta.
Cada turma receberá 3 vidrarias para realizar o teste, preferencialmente de material
reutilizado. Em sala de aula os alunos realizarão a segunda etapa da oficina,
desenvolvendo através de planilha a “Descrição do Solo” (Figura 3), identificando o
lugar de coleta de solo, data, cor do solo, classificação (seco ou úmido), entre outras
características. A etapa em sala de aula deverá contemplar conteúdos como:
composição e classificação dos solos, diferenças entre solo produtivo e improdutivo.
2) Semeadura - contempla o plantio de sementes diretamente no solo ou em micro
sementeiras, ou incentivar a reutilização de materiais.Esta etapa deve instruir os
alunos, através de informações como: devido espaçamento, profundidade da
semeadura, época de semeadura, de acordo com a necessidade dos canteiros
biodiversos, revezamento de mudas.
3) Espiral de Ervas- A Função Medicinal dos Cultivos Público - Abrange as principais
espécies de ervas encontradas no RS, ervas de uso fitoterápico, ervas de uso culinário,
identificação de diferentes tipos de ervas, detalhamento sobre a construção de um
canteiro espiral. Os encontros deverão contemplar uma atividade teórica e uma prática
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 65 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
(construção do espiral), considerando local adequado, número de alunos e objetivo do
plantio.
4) Jardinagem - abordando: principais ferramentas utilizadas na horta e suas funções,
importância da rega e luminosidade para os vegetais cultivados, tipos de cultivos,
variabilidade de técnicas de plantio (jardins horizontais, verticais, etc.), tipos de plantio
(sementes e vegetativas);manutenção da horta, controle de pragas e doenças,
adubação, período de podas. Todos os temas deverão ser adequados á faixa etária
dos alunos.
4.1.1.2 ESPECIFICAÇÔES DO PLANTIO DE HORTALIÇAS
Cada turma do 1º ano do Ensino Médio terá seu canteiro para plantar e cultivar
suas espécies preferidas de hortaliças. O resultado do trabalho beneficiará os próprios
alunos, pois o alimento colhido por eles será usado como alimento escolar.
A - Local de plantio das Hortaliças
As hortaliças e flores serão distribuídas em canteiros, os quais devem ter, pelo
menos, meio palmo de altura (11 cm), 1,20m de largura na base e 1m de largura na
crista. Já os leirões ou camalhões devem ter a mesma altura dos canteiros, no entanto,
a crista deve ter em torno de 30 cm e cerca de 60 cm na base. Todos os canteiros
somados terão uma área de aproximadamente 100m², com uma distância mínima entre
um canteiro e outro de 0,7m.
B - Espécies para plantio
Os critérios utilizados para a seleção de espécies de hortaliças a serem
plantadas foram a sua adaptação ao clima predominante no estado do Rio Grande do
Sul, em especial no município de Porto Alegre, o seu uso para a alimentação, bem
como a facilidade de cultivo. Desta forma, as espécies indicadas para plantio são as
seguintes:
C - Produção de mudas
As mudas serão semeadas por meio das oficinas de jardinagem, executadas,
portanto, pelos alunos. A seguir seguem algumas recomendações para a semeadura.
Para a semeadura poderão ser utilizados diversos tipos de recipientes, tais
quais: caixas, copinhos, bandejas de isopor, entre outros. No entanto, sugere-se o uso
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 66 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
de caixas com 50 x 50 cm de lado e 20 x 25 cm de profundidade, fazendo-se alguns
furos para escoamento da água. O substrato deve ser preparado contendo três partes
de terra peneirada livre de plantas, uma parte de cama de aviário curtida e peneirada e
uma parte de areia fina de rio ou duas partes de casca de arroz carbonizada. Tais
ingredientes devem ser misturados e dispostos na caixa. Posteriormente, assim que
adquirirem tamanho significativo, deverão ser transplantadas para canteiro ou leirões
com solo já preparado.
D - Transplante de mudas
Primeiramente o solo deve ser preparado para receber as hortaliças. Nos
canteiros e leirões, para cada 10 cm misture 1L de composto, revolvendo o solo com
enxadão ou pá na profundidade mínima de 20cm. Posteriormente se deve fazer dois
sulcos paralelos de 15 a 20cm de profundidade, distanciados de 1 a 1,2m, utilizando
cordões ou bambu para alinhamento.
As mudas semeadas devem ser transplantadas preferencialmente em dias
nublados ou à tardinha para garantir melhor pegamento. A fim de facilitar a retirada das
mudas da caixa em que foram semeadas, primeiramente a umedeça fazendo com que
fiquem mais soltas.
E - Tutoramento e amarração
Algumas espécies como o tomate, vão precisar de tutores para garantir sua
sustentação durante seu desenvolvimento. Ao amarrá-las, deve-se tomar cuidado para
não estrangulá-las.
F - Irrigação
Os canteiros devem ser regados uma vez por dia, bem cedo ou à tardinha,
ficando bem úmidos, mas não encharcados. Um sistema de irrigação pode ser
montado, tal como:
• Garrafas PET: perfure a tampa da garrafa PET com um prego, fazendo um ou
dois furinhos. Encha-a de água e enterre o gargalo próximo as plantas que
quiser regar.
• Mangueiras de plástico: em uma mangueira de plástico preto, tape uma das
pontas e faça pequenos furos de palmo em palmo ao longo do seu comprimento.
Estenda a mangueira sobre os canteiros e conecte a ponta livre a uma torneira.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 67 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
Ressalta-se que assim como solo muito encharcado, muito sol também se torna
prejudicial às hortaliças. Desta forma, em dias de sol excessivo deve ser feito um jirau
para cobrir as mudas com sacos pretos.
G - Manutenção
Para evitar a invasão por animais, deve haver um cercamento. As hortas devem
ser mantidas limpas, sendo sempre eliminadas todas as ervas daninhas detectadas. Ao
verificar alguma planta doente, sendo pouco, elimine as folhas afetadas, se estiver
muito prejudicada, elimine o vegetal doente inteiro.
H - Espaço Físico
O local que se situará a horta será definido pela direção do Colégio.
I - Equipamentos para plantio
Os materiais necessários para a implantação de uma nova horta serão:
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Sementes.
4.1.2. OFICINA DIDÁTICA: “TRATAMENTO DE RESÍDUOS E RECICLAGEM”
Público – Alvo: Alunos de 1º ano, Professores e Funcionários
Carga Horária: 30 horas
Especificação Técnica : As oficinas terão como público alvo professores, funcionários,
alunos do 1º ano do Ensino Médio e comunidade escolar, com o objetivo de formar
multiplicadores dentro da escola. Estes se responsabilizarão em transmitir os
conhecimentos adquiridos para as turmas de todos os turnos (manhã e tarde) e
incentivar a comunidade escolar em abraçar o projeto ambiental da escola.
As oficinas terão duração de 2 horas, no qual será destinada a explanação teórica.
Serão realizadas ao longo de seis (06) meses, com frequência quinzenal. O intuito é de
que os participantes do 1º ano possam desenvolver as atividades de tratamento de
resíduos e reciclagem com as demais turmas da escola.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 68 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
Abrangerá os seguintes temas:
Origem dos Resíduos; Classificação dos Resíduos; Destinação dos Resíduos Sólidos
Urbanos; Os 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Responsabilizar e Respeitar:;
Importâncias do Tratamento de Resíduos Sólidos:Composição de Cartilha e/ou
Cartazes Informativos.; Reciclagem de Brinquedos; Reciclagem de Óeo de Fritura para
fazer Sabão.
4.1.3.1 ESPECIFICAÇÕES DA OFICINA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS E
RECICLAGEM
A – Espaço Físico
O local destinado à execução das Oficinas serão as salas de aula do Col.
Estadual Pe. Rambo.
B - Recursos humanos
Para ministrar a palestra será contratado um profissional especializado em
educação ambiental/gestão de resíduos.
C - Lista de materiais
Para a execução da Oficina de Tratamento de Resíduos Sólidos e Reciclagem,
serão necessários os seguintes materiais:
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
• Computador;
• Equipamentos para apresentação multimídia.
• Soda Cáustica Lipon 70% 1kg.(2 unidades)
• Baldes Plásticos 8,5 L Sanremo (2 unidades)
• Caixa de Luvas Descartáveis 100 unid.Talge
• Peneira Plástica Grande Jolly
• Potes Plásticos Retangulares 28cm Paramount
4.1.2.1 ESPECIFICAÇÕES DA OFICINA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS E
RECICLAGEM
A – Espaço Físico
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 69 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
O local destinado à execução das palestras serão as salas de aula do Col.
Estadual Padre Rambo.
B - Recursos humanos
Para ministrar a oficina será contratado um profissional especializado em
educação ambiental/gestão de resíduos.
C - Lista de materiais
Para a execução da Oficina de Tratamento de Resíduos Sólidos, serão
necessários os seguintes materiais:
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
• Computador;
• Equipamentos para apresentação multimídia.
4.2 Especificações das Oficinas Didáticas
4.2.1 Lista de materiais
Para execução das Oficinas Didáticas, serão necessários os seguintes equipamentos:
• Notebook com ferramentas do Pacote Office, Adobe;
• Projetor Multimídia;
• Tela de Projeção;
• Caixas de Som;
• Folhas Ofício;
• Impressões;
• Vidros; e,
• Pá pequena,
• Microssementeiras;
• Terra;
• Sementes.
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 70 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
• Mudas;
• Terra orgânica;
• Pás;
• Enxadas;
• Regadores e/ou mangueiras;
• Tutores;
• Amarras.
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
• Soda Cáustica Lipon 70% 1kg.(2 unidades)
• Baldes Plásticos 8,5 L Sanremo (2 unidades)
• Caixa de Luvas Descartáveis 100 unid.Talge
• Peneira Plástica Grande Jolly
• Potes Plásticos Retangulares 28cm Paramount
4.2.2 Espaço físico
As aulas serão ministradas nas salas de aula Col. Estadual Padre Rambo que
comportem o número de alunos do 1º ano, professores e funcionários.
A fim de ilustrar os conteúdos previstos, será utilizada a própria horta, o jardim
com árvores nativas e a composteira que serão construídos na Escola.
4.2.3 Recursos humanos
As aulas serão ministradas por profissionais capacitados para cada tema
anteriormente descritos. Desta forma, trata-se de profissionais biólogos e/ou Técnico-
Agrícola devidamente habilitados.
4.2.4 Cronograma
A ser detalhado com a escola.
4.3 INSTALAÇÃO DE LIXEIRAS SELETIVAS
A destinação correta dos resíduos é um gesto aparentemente singelo, porém
tem grandes consequências em se tratando do seu destino final. Os resíduos
recicláveis, como diz o nome, podem ser transformadas em matérias primas para
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 71 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
outros produtos, diminuindo a extração direta da natureza de diversos compostos,
como minerais e petróleo. Além disso, diminui consideravelmente o volume de resíduos
que são descarregados em aterros sanitários, aumentando o tempo de vida útil destes.
Os resíduos orgânicos, como cascas de frutas e verduras, folhas usadas de chá e erva
mate, casca de ovos e folhas secas de árvores, se corretamente separadas de outros
resíduos, podem ser colocados em composteiras e servir como um ótimo adubo para
pequenas hortas, canteiros e até vasos de flores. Tem, também, a vantagem de
diminuir a quantidade de resíduos que chegam a aterros sanitários.
No intuito de incentivar a reflexão das consequências dos pequenos atos e da
correta destinação dos resíduos, serão colocadas lixeiras seletivas nas dependências
do colégio e, através dos conhecimentos obtidos na Oficina de tratamento de Resíduos
e Reciclagem, o esclarecimento da comunidade escolar quanto à classificação dos
resíduos gerados no ambiente escolar.
4.3.1 Especificação técnica
As lixeiras seletivas serão distribuídas em pontos estratégicos, incluindo as 14
salas de aula, as oito salas administrativas, os saguões, as cozinhas e o pátio. O
tamanho das lixeiras será compatível com a demanda do local. Abaixo a Tabela 08
especificando os tamanhos de cada local:
Tabela 7. Planilha de distribuição e quantidade das lixeiras seletivas do colégio Padre Rambo.
LIXEIRAS SELETIVAS
LOCAL Nº DE
LOCAIS
QUANTIDADE
POR LOCAL TAMANHO ESPECIFICIDADES
Sala de Aula 14 1 lixeira Pequeno Reciclável/Rejeito
Sala Administrativa 8 3lixeiras Pequeno Reciclável/Rejeito/Orgânico
Cozinha (refeitório) 1 1 conjunto Grande Reciclável/Rejeito/Orgânico
Cozinha (professores) 1 3 lixeira Médio Reciclável/Rejeito/Orgânico
Saguão de entrada 2 1 conjunto Grande Reciclável/Rejeito/Orgânico
Saguão do refeitório 1 1 conjunto Grande Reciclável/Rejeito/Orgânico
Pátio 1 3 1 conjunto Grande Reciclável/Rejeito/Orgânico
Pátio 2 1 1 conjunto Grande Metal/Vidro/Papel/Plástico/Rejeito/Orgânico
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 72 de 88
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Tabela 8. Planilha de Identificação de Lixeiras Seletivas no Col. Pe. Rambo.
Figura 10. Lixeira para as Salas de Aula.
LIXEIRAS PARA AS SALAS DE AULA:
CÓDIGO FAMÍLIA: AS2X18FVML
PESO: 2,54KG
CAPACIDADE: 2 COMPARTIMENTOS DE 18,5 LITROS
MATERIAL: FIBRA DE VIDRO (PRFV)
DIMENSÃO: 66,5H X 25,5L X 41,0C
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: MODELAÇÃO EM FIBRA
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA INTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 73,0H X 38,0L (SL73X38PL)
Figura 11. Lixeira para as Salas Administrativas.
LIXEIRAS PARA AS SALAS ADMINISTRATIVAS:
CÓDIGO FAMÍLIA: AS9IPAP
PESO: 0,90KG
CAPACIDADE: 9,8 LITROS
MATERIAL: INOX POLIDO
DIMENSÃO: 25,8 H x 23,3 Ø
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: CORTE, ESTAMPARIA,
REPUXO E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA INTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 45,0 H X 38,0 L (SL45X38PL)
Figura 12. Lixeira para a cozinha, saguão de entrada e saguão do refeitório.
LIXEIRAS PARA A COZINHA E SAGUÃO DE ENTRADA:
CÓDIGO FAMÍLIA: AS3X52PEKI
PESO: 10,88KG
CAPACIDADE: 3 X 52,0 LITROS
MATERIAL: POLIETILENO DE MÉDIA DENSIDADE (PEMD)
DIMENSÃO: 68,5 H X 40,5 (55,0) L X 120,0 C
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: ROTOMOLDAGEM (LIXEIRA);
CORTE, SOLDA E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ (ESTRUTURA)
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA INTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 68,0H X 73,0L (SL68X73PL)
Figura 13. Lixeira para a cozinha dos professores.
LIXEIRAS PARA A COZINHA DOS PROFESSORES:
CÓDIGO FAMÍLIA: AS19IPAP
PESO: 1,46KG
CAPACIDADE: 19,5 LITROS
MATERIAL: INOX POLIDO
DIMENSÃO: 50,7 H X 23,3 Ø
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: CORTE, ESTAMPARIA,
REPUXO E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA INTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 73,0 H X 38,0 L (SL73X38PL)
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 73 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
Figura 14. Lixeiras para o pátio 02.
LIXEIRAS PARA PÁTIO 02:
CÓDIGO FAMÍLIA: AF6X50PEKI
PESO: 31,70KG
CAPACIDADE: 6 X 50,0 LITROS
MATERIAL: POLIETILENO DE MÉDIA DENSIDADE (PEMD)
DIMENSÃO: 113,5H X 37,0(46,0)L X 270,5C
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: INJEÇÃO (PAPELEIRAS); CORTE,
SOLDA E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ (ESTRUTURA)
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA EXTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 80,0H X 60,0L (SL80X60PL)
Figura 15. Lixeiras para o pátio 01.
LIXEIRAS PARA PÁTIO 01:
CÓDIGO FAMÍLIA: AF3X50PEKB
PESO: 14,65KG
CAPACIDADE: 3 X 50,0 LITROS
MATERIAL: POLIETILENO DE MÉDIA DENSIDADE (PEMD)
DIMENSÃO: 117,0 H X 33,5 (46,0) L X 133,5 C
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: INJEÇÃO (PAPELEIRAS);
CORTE, SOLDA E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ
(ESTRUTURA)
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA EXTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 80,0H X 60,0L (SL80X60PL)
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 74 de 88
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PROJETO ESPECÍFICO COL. PROTÁSIO ALVES
Reciclar para Sensibilizar uma Nova Geração
1 INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Protásio Alves situa-se na Avenida Ipiranga n° 1090, bairro
Azenha, em Porto Alegre. Caracteriza-se por estar inserido em uma área de grande
movimento da cidade de Porto Alegre, localizado na esquina de duas avenidas com
fluxo intenso de carros (Avenida Ipiranga e Avenida Érico Veríssimo). Desta forma, os
elementos naturais dissolvem-se em meio à zona intensamente urbana, distanciando
os alunos e funcionários da natureza.
O Colégio Estadual Protásio Alves possui cerca de 2.100 alunos, 183
professores e 20 funcionários, distribuídos nos três turnos (manhã, tarde e noite). Tem
como diretora Patrícia Lady Wolf e como coordenadora do Projeto Verde-Azul a
Professora Nora Fortes de Fortes.
Figura 01. Localização do Colégio Estadual Protásio Alves.
2 OBJETIVO
O objetivo geral do projeto é contemplar todas as ações necessárias para
realizar efetivamente o Projeto Específico do Colégio Estadual Protásio Alves
apresentado na edição 2011 do projeto Verde-Azul nas Escolas, realizado pela
Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás).
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 75 de 88
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3 ABRANGÊNCIA
• Oficina de Jardinagem: técnicas de plantio e manutenção de hortas e pomares;
• Oficina de Tratamento de Resíduos e Reciclagem;
• Colocação de lixeiras para Coleta Seletiva nas dependências do colégio.
4 METODOLOGIA
4.1.1 Oficina Didática: “Jardinagem”
Público – Alvo: Alunos 1º ano, Professores e Funcionários.
Carga horária: 44 horas.
Especificação Técnica: A atividade constará de aula teórica alternada por aula prática,
com o objetivo de instruir sobre a possibilidade do cultivo direto em canteiros ou
desenvolvimento de mudas (pré-cultivo) possibilitando a interação dos alunos e uma
visualização de pequenos resultados.
As aulas terão duração máxima de 2 horas, sendo uma teórica seguida por uma prática
para ilustrar o conteúdo abordado. Ao total, a oficina abrangerá 5 meses, compondo 22
aulas, sendo todas de caráter teórico-práticas. Abrangerá parte teórica e prática
abordando os seguintes tópicos:
1) Conhecendo o Solo - realizará o “Teste do Solo”, coletando a terra do espaço
disponível para implementação da horta.
Cada turma receberá 3 vidrarias para realizar o teste, preferencialmente de material
reutilizado. Em sala de aula os alunos realizarão a segunda etapa da oficina,
desenvolvendo através de planilha a “Descrição do Solo”, identificando o lugar de
coleta de solo, data, cor do solo, classificação (seco ou úmido), entre outras
características. A etapa em sala de aula deverá contemplar conteúdos como:
composição e classificação dos solos, diferenças entre solo produtivo e improdutivo.
2) Semeadura - contempla o plantio de sementes diretamente no solo ou em micro
sementeiras, ou incentivar a reutilização de materiais.Esta etapa deve instruir os
alunos, através de informações como: devido espaçamento, profundidade da
semeadura, época de semeadura, de acordo com a necessidade dos canteiros
biodiversos, revezamento de mudas.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 76 de 88
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3) Espiral de Ervas- A Função Medicinal dos Cultivos Público - Abrange as principais
espécies de ervas encontradas no RS, ervas de uso fitoterápico, ervas de uso culinário,
identificação de diferentes tipos de ervas, detalhamento sobre a construção de um
canteiro espiral. Os encontros deverão contemplar uma atividade teórica e uma prática
(construção do espiral), considerando local adequado, número de alunos e objetivo do
plantio.
4) Jardinagem - abordando: principais ferramentas utilizadas na horta e suas funções,
importância da rega e luminosidade para os vegetais cultivados, tipos de cultivos,
variabilidade de técnicas de plantio (jardins horizontais, verticais, etc.), tipos de plantio
(sementes e vegetativas);manutenção da horta, controle de pragas e doenças,
adubação, período de podas. Todos os temas deverão ser adequados á faixa etária
dos alunos.
4.1.1.2 ESPECIFICAÇÔES DO PLANTIO DE HORTALIÇAS
Cada turma do 1º ano do Ensino Médio terá seu canteiro para plantar e cultivar
suas espécies preferidas de hortaliças. O resultado do trabalho beneficiará os próprios
alunos, pois o alimento colhido por eles será usado como alimento escolar.
A - Local de plantio das Hortaliças
As hortaliças e flores serão distribuídas em canteiros, os quais devem ter, pelo
menos, meio palmo de altura (11 cm), 1,20m de largura na base e 1m de largura na
crista. Já os leirões ou camalhões devem ter a mesma altura dos canteiros, no entanto,
a crista deve ter em torno de 30 cm e cerca de 60 cm na base. Todos os canteiros
somados terão uma área de aproximadamente 100m², com uma distância mínima entre
um canteiro e outro de 0,7m.
B - Espécies para plantio
Os critérios utilizados para a seleção de espécies de hortaliças a serem
plantadas foram a sua adaptação ao clima predominante no estado do Rio Grande do
Sul, em especial no município de Porto Alegre, o seu uso para a alimentação, bem
como a facilidade de cultivo. Desta forma, as espécies indicadas para plantio são as
seguintes:
C - Produção de mudas
As mudas serão semeadas por meio das oficinas de jardinagem, executadas,
portanto, pelos alunos. A seguir seguem algumas recomendações para a semeadura.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 77 de 88
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Para a semeadura poderão ser utilizados diversos tipos de recipientes, tais
quais: caixas, copinhos, bandejas de isopor, entre outros. No entanto, sugere-se o uso
de caixas com 50 x 50 cm de lado e 20 x 25 cm de profundidade, fazendo-se alguns
furos para escoamento da água. O substrato deve ser preparado contendo três partes
de terra peneirada livre de plantas, uma parte de cama de aviário curtida e peneirada e
uma parte de areia fina de rio ou duas partes de casca de arroz carbonizada. Tais
ingredientes devem ser misturados e dispostos na caixa. Posteriormente, assim que
adquirirem tamanho significativo, deverão ser transplantadas para canteiro ou leirões
com solo já preparado.
D - Transplante de mudas
Primeiramente o solo deve ser preparado para receber as hortaliças. Nos
canteiros e leirões, para cada 10 cm misture 1L de composto, revolvendo o solo com
enxadão ou pá na profundidade mínima de 20cm. Posteriormente se deve fazer dois
sulcos paralelos de 15 a 20cm de profundidade, distanciados de 1 a 1,2m, utilizando
cordões ou bambu para alinhamento.
As mudas semeadas devem ser transplantadas preferencialmente em dias
nublados ou à tardinha para garantir melhor pegamento. A fim de facilitar a retirada das
mudas da caixa em que foram semeadas, primeiramente a umedeça fazendo com que
fiquem mais soltas.
E - Tutoramento e amarração
Algumas espécies como o tomate, vão precisar de tutores para garantir sua
sustentação durante seu desenvolvimento. Ao amarrá-las, deve-se tomar cuidado para
não estrangulá-las.
F - Irrigação
Os canteiros devem ser regados uma vez por dia, bem cedo ou à tardinha,
ficando bem úmidos, mas não encharcados. Um sistema de irrigação pode ser
montado, tal como:
• Garrafas PET: perfure a tampa da garrafa PET com um prego, fazendo um ou
dois furinhos. Encha-a de água e enterre o gargalo próximo as plantas que
quiser regar.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 78 de 88
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• Mangueiras de plástico: em uma mangueira de plástico preto, tape uma das
pontas e faça pequenos furos de palmo em palmo ao longo do seu comprimento.
Estenda a mangueira sobre os canteiros e conecte a ponta livre a uma torneira.
Ressalta-se que assim como solo muito encharcado, muito sol também se torna
prejudicial às hortaliças. Desta forma, em dias de sol excessivo deve ser feito um jirau
para cobrir as mudas com sacos pretos.
G - Manutenção
Para evitar a invasão por animais, deve haver um cercamento. As hortas devem
ser mantidas limpas, sendo sempre eliminadas todas as ervas daninhas detectadas. Ao
verificar alguma planta doente, sendo pouco, elimine as folhas afetadas, se estiver
muito prejudicada, elimine o vegetal doente inteiro.
H - Espaço Físico
O local que se situará a horta é definido pelo Colégio.
I - Equipamentos para plantio
Os materiais necessários para a implantação de uma nova horta serão:
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Sementes.
4.1.2. OFICINA DIDÁTICA: “TRATAMENTO DE RESÍDUOS E RECICLAGEM”
Público – Alvo: Alunos de 1º ano, Professores e Funcionários
Carga Horária: 30 horas
Especificação Técnica : As oficinas terão como público alvo professores, funcionários,
alunos do 1º ano do Ensino Médio e comunidade escolar, com o objetivo de formar
multiplicadores dentro da escola. Estes se responsabilizarão em transmitir os
conhecimentos adquiridos para as turmas de todos os turnos (manhã e tarde) e
incentivar a comunidade escolar em abraçar o projeto ambiental da escola.
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 79 de 88
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As oficinas terão duração de 2 horas destinadas à explanação teórica. O intuito é de
que os participantes do 1º ano possam desenvolver as atividades de tratamento de
resíduos e reciclagem com as demais turmas da escola.
Abrangerá os seguintes temas:
Origem dos Resíduos; Classificação dos Resíduos; Destinação dos Resíduos Sólidos
Urbanos; Os 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Responsabilizar e Respeitar:;
Importâncias do Tratamento de Resíduos Sólidos:Composição de Cartilha e/ou
Cartazes Informativos.; Reciclagem de Brinquedos; Reciclagem de Óeo de Fritura para
fazer Sabão.
4.1.3.1 ESPECIFICAÇÕES DA OFICINA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS E
RECICLAGEM
A – Espaço Físico
O local destinado à execução das Oficinas serão as salas de aula do Col.
Estadual Pe. Rambo.
B - Recursos humanos
Para ministrar a palestra será contratado um profissional especializado em
educação ambiental/gestão de resíduos.
C - Lista de materiais
Para a execução da Oficina de Tratamento de Resíduos Sólidos e Reciclagem,
serão necessários os seguintes materiais:
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
• Computador;
• Equipamentos para apresentação multimídia.
• Soda Cáustica Lipon 70% 1kg.(2 unidades)
• Baldes Plásticos 8,5 L Sanremo (2 unidades)
• Caixa de Luvas Descartáveis 100 unid.Talge
• Peneira Plástica Grande Jolly
• Potes Plásticos Retangulares 28cm Paramount
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 80 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
4.1.2.1 ESPECIFICAÇÕES DA OFICINA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS E
RECICLAGEM
A – Espaço Físico
O local destinado à execução das oficinas serão as salas de aula do Col.
Estadual Protásio Alves.
B - Recursos humanos
Para ministrar a oficina será contratado um profissional especializado em
educação ambiental/gestão de resíduos.
C - Lista de materiais
Para a execução da Oficina de Tratamento de Resíduos Sólidos, serão
necessários os seguintes materiais:
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
• Computador;
• Equipamentos para apresentação multimídia.
4.2 Especificações das Oficinas Didáticas
4.2.1 Lista de materiais
Para execução das Oficinas Didáticas, serão necessários os seguintes equipamentos:
• Notebook com ferramentas do Pacote Office, Adobe;
• Projetor Multimídia;
• Tela de Projeção;
• Caixas de Som;
• Folhas Ofício;
• Impressões;
• Vidros; e,
• Pá pequena,
• Microssementeiras;
• Terra;
• Sementes.
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 81 de 88
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• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Mudas;
• Terra orgânica;
• Pás;
• Enxadas;
• Regadores e/ou mangueiras;
• Tutores;
• Amarras.
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
• Soda Cáustica Lipon 70% 1kg.(2 unidades)
• Baldes Plásticos 8,5 L Sanremo (2 unidades)
• Caixa de Luvas Descartáveis 100 unid.Talge
• Peneira Plástica Grande Jolly
• Potes Plásticos Retangulares 28cm Paramount
4.2.2 Espaço físico
As aulas serão ministradas nas salas de aula Col. Estadual Protásio Alves que
comportem o número de alunos do 1º ano, professores e funcionários.
A fim de ilustrar os conteúdos previstos, será utilizada a própria horta, o jardim
com árvores nativas e a composteira que serão construídas na Escola.
4.2.3 Recursos humanos
As aulas serão ministradas por profissionais capacitados para cada tema
anteriormente descritos. Desta forma, trata-se de profissionais biólogos e/ou Técnico-
Agrícola devidamente habilitados.
4.2.4 Cronograma
A ser detalhado com a escola.
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4.3 INSTALAÇÃO DE LIXEIRAS
A destinação correta dos resíduos é um gesto aparentemente singelo, porém tem
grandes consequências em se tratando do seu destino final. Os resíduos recicláveis,
como diz o nome, podem ser transformadas em matérias primas para outros produtos,
diminuindo a extração direta da natureza de diversos compostos, como minerais e
petróleo. Além disso, diminui consideravelmente o volume de resíduos que são
descarregados em aterros sanitários, aumentando o tempo de vida útil destes. Os
resíduos orgânicos, como cascas de frutas e verduras, folhas usadas de chá e erva
mate, casca de ovos e folhas secas de árvores, se corretamente separadas de outros
resíduos, podem ser colocados em composteiras e servir como um ótimo adubo para
pequenas hortas, canteiros e até vasos de flores. Tem, também, a vantagem de
diminuir a quantidade de resíduos que chegam a aterros sanitários.
No intuito de incentivar a reflexão das consequências dos pequenos atos e da
correta destinação dos resíduos, serão colocadas lixeiras seletivas nas dependências
do colégio e, através dos conhecimentos obtidos na Oficina de tratamento de Resíduos
e Reciclagem, o esclarecimento da comunidade escolar quanto à classificação dos
resíduos gerados no ambiente escolar.
4.3.1 Especificação técnica
As lixeiras seletivas serão distribuídas em pontos estratégicos, incluindo as 24
salas de aula, os três corredores principais e o pátio. O tamanho das lixeiras será
compatível com a demanda do local. Abaixo uma tabela especificando os tamanhos de
cada local:
Tabela 9. Descrição das lixeiras e seus respectivos locais.
LIXEIRAS SELETIVAS
Local Nº de locais
Quantidade por local
Tamanho Especificidades
Sala de Aula 24 3 Pequeno Reciclável/Rejeito/Orgânico
Corredores 3 3 Médio Reciclável/Rejeito/Orgânico
Pátio 1 2 1 Grande Reciclável/Rejeito/Orgânico
Pátio 2 2 1 Grande Metal/Vidro/Papel/Plástico/Rejeito/Orgânico
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 83 de 88
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Tabela 10. Planilha de Identificação de lixeiras a serem instaladas no Col. Protásio Alves.
Figura 16. Lixeira para as Salas de Aula.
LIXEIRAS PARA AS SALAS DE AULA:
CÓDIGO FAMÍLIA: AS9IPAP
PESO: 0,90KG
CAPACIDADE: 9,8 LITROS
MATERIAL: INOX POLIDO
DIMENSÃO: 25,8 H x 23,3 Ø
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: CORTE, ESTAMPARIA,
REPUXO E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA INTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 45,0 H X 38,0 L (SL45X38PL)
Figura 17. Lixeira para corredores
LIXEIRAS PARA A COZINHA CORREDORES:
CÓDIGO FAMÍLIA: AS19IPAP
PESO: 1,46KG
CAPACIDADE: 19,5 LITROS
MATERIAL: INOX POLIDO
DIMENSÃO: 50,7 H X 23,3 Ø
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: CORTE, ESTAMPARIA,
REPUXO E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA INTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 73,0 H X 38,0 L (SL73X38PL)
Figura 18. Lixeiras para o pátio 02.
LIXEIRAS PARA PÁTIO 02:
CÓDIGO FAMÍLIA: AF6X50PEKI
PESO: 31,70KG
CAPACIDADE: 6 X 50,0 LITROS
MATERIAL: POLIETILENO DE MÉDIA DENSIDADE (PEMD)
DIMENSÃO: 113,5H X 37,0(46,0)L X 270,5C
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: INJEÇÃO (PAPELEIRAS); CORTE,
SOLDA E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ (ESTRUTURA)
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA EXTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 80,0H X 60,0L (SL80X60PL)
Figura 19. Lixeiras para o pátio 01.
LIXEIRAS PARA PÁTIO 01:
CÓDIGO FAMÍLIA: AF3X50PEKB
PESO: 14,65KG
CAPACIDADE: 3 X 50,0 LITROS
MATERIAL: POLIETILENO DE MÉDIA DENSIDADE (PEMD)
DIMENSÃO: 117,0 H X 33,5 (46,0) L X 133,5 C
PROCESSO DE FABRICAÇÃO: INJEÇÃO (PAPELEIRAS);
CORTE, SOLDA E PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ
(ESTRUTURA)
INDICAÇÃO DE USO: ÁREA EXTERNA
SACO DE LIXO INDICADO: 80,0H X 60,0L (SL80X60PL)
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 84 de 88
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PROJETO ESPECÍFICO COL. FLORINDA TUBINO SAMPAIO
ReTubino: Reduzir, Reutilizar e Reciclar
1 INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Florinda Tubino Sampaio situa-se na Av. Montenegro, 269,
no Bairro Petrópolis. A instituição de ensino caracteriza-se por atender ensino
fundamental, médio e médio politécnico. Localizada em um bairro de classe média de
Porto Alegre atende crianças e adolescentes de perfil socioeconômico razoável.
Atualmente possui em torno de 1060 alunos matriculados e um quadro de
75professores e 10 funcionários. Tem como diretora a Profª. Verônica Mery C. Moreira
e coordenadora do Projeto Verde Azul na escola a Prof.ª Letícia Michelleto.
Figura 20. Localização do Colégio Florinda Tubino Sampaio.
2 OBJETIVO
O objetivo geral do projeto é contemplar as ações necessárias para realizar
efetivamente o Projeto Executivo do Colégio Estadual Florinda Tubino Sampaio
apresentado na edição 2011 do projeto Verde-Azul nas Escolas, realizado pela
Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás).
3 ABRANGÊNCIA
• Oficinas sobre tratamento de resíduos e reciclagem;
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 85 de 88
COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
4 METODOLOGIA
4.1 OFICINAS DIDÁTICAS TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM
4.1.2 Oficina Didática: “Compostagem”
Público – Alvo: Alunos de 8ºano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio
Carga Horária: 8 horas
Especificação Técnica:Atividade desenvolvida por profissional ou técnico da área da
biologia, ou das ciências agrárias. A oficina de compostagem visa instruir e incentivar o
uso de composto orgânico a partir dos resíduos provenientes da merenda e almoço da
escola na horta escolar existente. A atividade teórica deverá expor de forma lúdica e
criativa, adequada à faixa etária, os seguintes temas: conceito de compostagem,
composto orgânico, resíduos que podem ser utilizados, proporção destes resíduos,
tempo de decomposição, resíduos que não podem ser destinados á composteira,
etapas da compostagem, problemáticas mais comuns e soluções (Figura 01),
manutenção.
4.1.3. OFICINA DIDÁTICA: “TRATAMENTO DE RESÍDUOS E RECICLAGEM”
Público – Alvo: Alunos de 8ºano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio,
Professores e funcionários.
Carga Horária: 30 horas
Especificação Técnica : As oficinas terão como público alvo professores, funcionários
Alunos de 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio e
comunidade escolar, com o objetivo de formar multiplicadores dentro da escola. Estes
se responsabilizarão em transmitir os conhecimentos adquiridos para as turmas de
todos os turnos (manhã e tarde) e incentivar a comunidade escolar em abraçar o
projeto ambiental da escola.
As oficinas terão duração de 2 horas, no qual será destinada a explanação teórica.
Serão realizadas ao longo de seis (06) meses, com frequência quinzenal. O intuito é de
que os participantes possam desenvolver as atividades de tratamento de resíduos e
reciclagem com as demais turmas da escola.
Abrangerá os seguintes temas:
Origem dos Resíduos; Classificação dos Resíduos; Destinação dos Resíduos Sólidos
Urbanos; Os 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Responsabilizar e Respeitar:;
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Importâncias do Tratamento de Resíduos Sólidos:Composição de Cartilha e/ou
Cartazes Informativos.; Reciclagem de Brinquedos; Reciclagem de Óeo de Fritura para
fazer Sabão
4.1.3.1 ESPECIFICAÇÕES DA OFICINA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS E
RECICLAGEM
A – Espaço Físico
O local destinado à execução das Oficinas serão as salas de aula do Col. Est.
Florinda Tubino Sampaio.
B - Recursos humanos
Para ministrar a palestra será contratado um profissional especializado em
educação ambiental/gestão de resíduos.
C - Lista de materiais
Para a execução da Oficina de Tratamento de Resíduos Sólidos e Reciclagem,
serão necessários os seguintes materiais:
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
• Computador;
• Equipamentos para apresentação multimídia.
• Soda Cáustica Lipon 70% 1kg.(2 unidades)
• Baldes Plásticos 8,5 L Sanremo (2 unidades)
• Caixa de Luvas Descartáveis 100 unid.Talge
• Peneira Plástica Grande Jolly
• Potes Plásticos Retangulares 28cm Paramount
4.2 Especificações das Oficinas Didáticas
4.2.1 Lista de materiais
Para execução das Oficinas Didáticas, serão necessários os seguintes equipamentos:
• Notebook com ferramentas do Pacote Office, Adobe;
• Projetor Multimídia;
• Tela de Projeção;
• Caixas de Som;
Anexo XI – Detalhamento das Oficinas Página 87 de 88
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• Folhas Ofício;
• Impressões;
• Vidros; e,
• Pá pequena,
• Microssementeiras;
• Terra;
• Sementes.
• Enxada com cabo;
• Kit para Jardinagem;
• Adubo NPK 1kg;
• Luvas;
• Regador de Plástico;
• Mangueira de PVC;
• Mudas;
• Terra orgânica;
• Pás;
• Enxadas;
• Regadores e/ou mangueiras;
• Tutores;
• Amarras.
• Material para confecção dos cartazes na oficina (papel cartaz, canetas
hidrográficas, recortes de revistas e encartes, cola, tesoura...);
• Soda Cáustica Lipon 70% 1kg.(2 unidades)
• Baldes Plásticos 8,5 L Sanremo (2 unidades)
• Caixa de Luvas Descartáveis 100 unid.Talge
• Peneira Plástica Grande Jolly
• Potes Plásticos Retangulares 28cm Paramount**
4.2.2 Espaço físico
As aulas serão ministradas nas salas de aula/auditório do Col. Est. Florinda
Tubino Sampaio.
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4.2.3 Recursos humanos
As aulas serão ministradas por profissionais capacitados para cada tema
anteriormente descritos. Desta forma, trata-se de profissionais biólogos e/ou Técnico-
agrícolas devidamente habilitados.
4.2.4 Cronograma
A ser detalhado com a escola.
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