Hangares: da histria atualidadePrioridade ao ao na proteo de avies e reaproveitamento de estrutura
Edio 94 | 2009 | ISSN 1414-6517 Publicao Especializada da ABCEM Associao Brasileira da Construo Metlica
4EditorialRetomadadeinvestimentostrazotimismoparaoao
5SalaVipCrescimentoegrandesexpectativasnaGalvanizaoEntrevistacomoengenheiroUlyssesB.Nunes,daempresaMangelseoengenheiroLuizCarlosCagiannoSantos,daempresaBrafer
8ReportagemDahistriaatualidade
16Hangares:galvanizaogarante
maiordurabilidadeemenorescustos
18ArtigoTcnicoElementoscompostoscomtravejamentoemquadros
22ConstruindocomAoExpressocontemporneaemantigoteatro
28Funcionalidade,complexidadeebelezanaslinhas
30GalvanizaoCopaVerdeexigeestdioseobrassustentveis
32GiroPeloSetorTalentosbemreconhecidos
34Muitoalmdomanual
34ConstruoSustentvelemfoco
34Expandindonegcios
35NotciasABCEMFoconoaoeboasperspectivas
36Eucatexemexpanso
36Iluminaonaturalsemcalor
37Tecnologiaconstruindosustentabilidade
38Inovaoemdebate
40SteelMarketsLatinAmerica2009
42Totemcomoferramentadeeducao
42Sustentabilidadeapalavradeordem
43ScioseProdutosEmpresaEntidadesdeClasseeProfissionaisLiberais
46NossosSciosDnicaCoporation
47DampElectric
48EstatsticaRetomadanosetor
50AgendaEventosdoSetor
8
22
28
30
32
Construo Metlica
Edio 94 2009
Publicao Especializada da ABCEMAssociao Brasileira da Construo Metlica
Conselho diretor ABCEM
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Construo Metlica uma publicao bimestral, editada desde 1991, pela ABCEM - Associao Brasileira da Construo Metlica, entidade que congrega empresas e profissionais da Construo Metlica em todo Brasil. A revista no se responsabiliza por opinies apresentadas em artigos e trabalhos assinados. Reproduo permitida, desde que expressamente autorizada pelo Editor Responsvel.
Aps um perodo de crise e reduo significativa do nmero de projetos e suspenso de investimen-tos, vivenciado pelo segmento da construo em ao a partir do final do ano passado, o segundo semestre comeou com fortes sinais de recuperao e otimis-mo. As estatsticas de consumo do ao demonstram que o setor vem reagindo de forma rpida, resulta-do de uma gradual retomada da expanso industrial. Medidas econmicas equilibradas, incluindo o incen-tivo ao crescimento da demanda atravs da reduo temporria dos impostos por parte do governo, tem gerado grande confiana na indstria, que j reini-ciou diversos projetos paralisados pela crise.
Ganha com isso a construo em ao, como op-o de alta tecnologia, eficiente em custos e prazos, principalmente para edifcios industriais e comer-ciais, que buscam retorno rpido dos investimentos. Cada vez mais procurada, a soluo em ao segue aumentando sua participao no mercado brasileiro de forma consistente.
Nesta edio o foco principal para os hanga-res, intensivos na demanda de ao, utilizado tanto na estrutura principal, como nas coberturas e nos fe-chamentos. Flexibilidade na construo de grandes espaos, caracterstica dos hangares, uma das van-tagens do ao para esse tipo de edificaes.
Podero ser vistos ainda neste nmero da RCM matrias relacionadas com os principais eventos de setores ligados direta e indiretamente ao ao, desta-cando os debates, previses e nmeros do setor.
Boa leitura!Jos Eliseu Verzoni
Presidente da ABCEM
Retomada de investimentos traz otimismo para o ao
ERRATA Edio 93A notcia Telhas ISOESTE apresentou informaes sobre dois produtos diferentes da empresa, dando a entender que ambos seriam destinados s casas populares. Deixamos claro que a segunda parte da matria, sobre a Isotelha de EPS, no possui qualquer vnculo com a Isotelha de PUR e as casas populares.
Na reportagem principal da edio, sobre o Metr Rio, a viagem direta da Tijuca Zona Sul j acontece, pois este o trajeto da Linha 1 do Metr. A integrao das Linhas 1 e 2 do metr vai permitir que os passageiros viajem direto da Pavuna (Zona Norte) at a Zona Sul da cidade, sem transferncias.
Construo Metlica
SalaVip
Ulysses B. Nunes Podemos dizer que
aps dois anos seguidos de crescimen-
to, que acumulou 50% o volume de Ao
Galvanizado, o setor est em outro pa-
tamar. A conscincia das vantagens da
Galvanizao a Fogo como sendo a me-
lhor proteo contra corroso para o ao
muito forte hoje. Essa conscincia era
muito fraca em 1999 quando iniciamos
o comit de galvanizao da ABCEM.
Estamos trabalhando firme e constante-
mente no fomento da aplicao do zin-
co pelo processo de galvanizao a fogo
para a proteo do ao. O consumo per
capita de Zinco pelo setor de galvani-
zao geral cresceu de 1,00 Kg em 1999
para 1,30 kg em 2008.
O uso da galvanizao vem crescendo nas
estruturas metlicas. Para discutir os avanos
e conquistas desse setor, entrevistamos dois
vice-presidentes da Abcem. O engenheiro
Ulysses b. Nunes, da empresa mangels,
destaca o panorama atual da galvanizao,
e o engenheiro Luiz carlos cagianno Santos,
da empresa brafer, fala sobre a importncia
de tal aplicao nas estruturas metlicas.
Crescimento e grandes expectativas na Galvanizao
Qual
a situao
atual da
galvanizao?
Ulysses B. Nunes, da empresa Mangels
Ulysses Sim a Indstria de Galvani-
zao est preparada e com capacidade
disponvel para responder a demanda
para os prximos cinco anos. Quanto
capacidade tcnica, o setor nunca esteve
to preparado. A maioria das empresas
certificada ISO 9001-2000. O setor tem
investido em aprimoramento tcnico de
seus colaboradores.
O intercmbio com galvanizadores da
Europa, EUA e sia tem aumentado
cada vez mais. No ltimo Intergalva
(Congresso organizado pela Associa-
o Europia de Galvanizao Geral
EGGA) em junho de 2009, realiza-
do na Espanha, a delegao brasileira
s perdeu em nmero de participantes
A indstria
nacional est
preparada
para atender a
essa crescente
demanda
em volume
e qualidade?
E em relao
capacitao
tcnica e de
produo?
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Construo Metlica
para Itlia e Alemanha. ramos em 22
delegados. Nos prximos trs anos se-
ro inauguradas trs novas plantas de
galvanizao a fogo com um incremento
anual de 150 mil toneladas.
Ulysses A copa de 2014 ser um mar-
co na utilizao de ao galvanizado na
Construo Civil. A escolha dos produ-
tos corretos poder assegurar durabilida-
de prolongada com ganhos econmicos
a mdio e longo prazo. Isso garantir um
legado positivo ps-copa, economia nas
manutenes ao longo do tempo alm
da segurana das estruturas. Estamos
inclusive divulgando o que j comum
em todo o mundo: as vantagens de se
galvanizar as armaduras de ao do con-
creto armado.
Estamos trabalhando fortemente jun-
to aos especificadores e usurios finais
mostrando as vantagens muito supe-
riores do processo de aplicao de zinco
pela Galvanizao a Fogo em todos os
materiais de ao. Isso inclui no somen-
te o estdio, mas as linhas de metr, os
aeroportos, a sinalizao viria, rodovias,
avenidas, iluminao pblica etc.
Ulysses Os rendimentos para o setor
sero enormes. Temos que colocar a
Galvanizao a Fogo no lugar que mere-
ce. Temos que ter a mesma importncia
como indstria como acontece na Euro-
pa, EUA e sia. Para isso estamos traba-
lhando na melhoria do atendimento, da
qualidade, investindo em treinamento
para poder ocupar o lugar que mere-
cemos. E isso no acontece por acaso.
Muito trabalho ainda necessrio.
Como esto
as expectativas
em relao
galvanizao
a fogo para
os estdios
que sediaro a
copa do mundo
de 2014?
Podemos
pensar em
grandes
rendimentos
para o setor?
Luiz Carlos Caggiano Santos Pen-
so que fundamental no a expresso
correta. Considero que o uso de pro-
teo de galvanizao nas estruturas
metlicas vem substituindo com efic-
cia a proteo corrosiva nas estruturas
totalmente aparafusadas como torres,
coberturas, passarelas, pipe racks, gra-
des de piso, etc.
Luiz Carlos Sim. Considerando o ga-
nho de tempo deste processo (muito
inferior aos processos de pintura utili-
zados), a durabilidade do produto final
que podemos estimar acima de 50 anos
em reas urbanas, o custo decrescen-
do devido farta oferta de Zinco no
mercado e melhoria considervel no
processo das empresas galvanizadoras,
propiciam vantagens tcnicas e comer-
ciais aos empreendedores que passam a
utilizar este processo em maior escala.
Pode-se
dizer que a
galvanizao
fundamental
para as
estruturas
metlicas?
Luiz Carlos Caggiano Santos, da empresa Brafer
O futuro da
galvanizao
a fogo estar
cada vez mais
presente nas
estruturas
em ao?
Mu
Rilo
G
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Construo Metlica
SalaVip
Luiz Carlos Estimamos que entre
10% a 15% das estruturas, em geral, fa-
bricadas no Brasil esto sendo Galvani-
zadas a Fogo. Torres para telecomuni-
cao e energia so 100% galvanizadas.
Coberturas, estruturas de menor porte
e pipe-racks, em grande parte aparafu-
sas, encabeam a taxa de crescimento
em volume sendo galvanizadas a fogo.
Grades de piso industriais, 100% galva-
nizadas a fogo. Obras industriais de m-
dio e grande porte comeam a desper-
tar interesse neste processo de proteo
em locais onde no existe interferncia
de produtos altamente corrosivos como
O que os
nmeros falam
em relao
utilizao do
ao galvanizado
no Brasil?
cidos ,enxofre, etc. A expectativa do
setor de estruturas metlicas de um
crescimento progressivo na proteo
corrosiva destes produtos .
Luiz Carlos A indstria nacional tem
excelente qualidade, com tima produ-
tividade e est tecnicamente preparada
para atender as necessidades do merca-
do. Para atender a crescente demanda,
o setor investiu e est investindo em
melhorias, desde layouts internos de
fbrica a capacidades e dimenses de
tanques e, se necessrio, adicionar um
terceiro turno de trabalho
Como a
indstria
nacional est
lidando com
essa crescente
demanda?
Construo Metlica
Reportagem
O ano de 1930 foi marcado pela
primeira viagem transatlntica de um
dirigvel entre a Alemanha e a Amrica
do Sul. Em maio daquele ano, o LZ 127
Graf Zeppelin partiria de Friedrichsha-
fen para viajar por sete dias at chegar
cidade do Rio de Janeiro.
O sucesso do dirigvel resultou na
construo do primeiro hangar na cida-
de de Santa Cruz, Rio de Janeiro, em
1936. Batizado como Aeroporto Barto-
lomeu Gusmo, o hangar teve pouca
durao, tendo seu ltimo zeppelin de-
colado em 1937 e se transformado pos-
teriormente em base area militar.
Da histria atualidadeDesde seu surgimento at os dias atuais, os hangares em ao se destacam por sua solidez e resistncia, sendo garantia de proteo a aeronaves e reconfigurao para novos projetos
O encerramento dos aeroportos
para dirigveis no significou a inu-
tilizao dos hangares. Atualmente,
grandes projetos em ao so criados em
aeroportos para a preservao e manu-
teno de aeronaves, como os das em-
presas Dagnese Estruturas Metlicas e
Marko Sistemas Metlicos .
Muitos dos antigos hangares tam-
bm receberam uma nova funo. Pro-
jetos como o Centro de Convenes
da Amaznia e do Terminal de Cargas
Pinto Martins aproveitaram-se da es-
trutura slida dos galpes para usufru-
los com uma nova funcionalidade.
Construdo na dcada de 1930 como hangar do dirigvel
USS Macon, uma das maiores estruturas autnomas do
mundo, abrangendo 32.000 m2. Sua estrutura uma rede de vigas de ao
galvanizado e um exemplo de arquitetura moderna
do sculo XX sendo um dos marcos histricos mais famosos do Vale do Silcio na Califrnia.
O hangar de dirigveis mede 345 m de comprimento e 94 m de largura. O edifcio tem uma
forma aerodinmica, sua parede curva para cima e para dentro
forma uma abbada alongada de 60 m de altura
Construo Metlica
Aps o encerramento dos pousos no
hangar do parque da Aeronutica do
Par, a equipe de Secretaria de Cultura
criou em 2005 um projeto de reutilizao,
dando uma nova concepo ao antigo
espao. Aproveitando-se das estruturas
metlicas e caractersticas arquitetnicas
existentes, o local foi ampliado e
remodelado, transformando-se no Centro
de Convenes e Feiras da Amaznia.
O projeto constitui de dois hangares com
um setor de transio e uma passarela
de servio entre eles. O primeiro hangar
cede seu espao a feiras e exposies, se
utilizando como apoio de uma segunda
edificao com cobertura metlica.
Com cerca de 6.100 m2, o galpo
Aproveitamento de hangar e valorizao do ao Centro de Convenes e Feiras da Amaznia Belm/PA
circundado por uma passarela metlica
suspensa, que facilita a manuteno e
proporciona ao visitante uma viso ampla
do conjunto. Sua fachada frontal possui
51 m na maior largura, 17 m na
maior altura e rea envidraada de
aproximadamente 2.400 m2, atingindo
uma rea trs vezes maior que a do antigo
hangar. O segundo hangar composto por
uma praa de alimentao com restaurante
e sanitrios; rea de administrao do
complexo; e ptio de carga e descarga. O
andar superior abriga foyer com 770 m2 e
um auditrio modulvel de 1.879 m2, com
capacidade mxima para 2.084 lugares. Sua
fachada possui 60 m de frente, 11 m de
altura no beiral (calha) e 21 m de altura no
ponto mximo do arco do telhado.
Telhas metlicas termoacsticas do tipo
sanduche, com miolo de poliuretano
expandido, contriburam para a reduo
de carga trmica e acstica. As estruturas
metlicas da fachada tambm foram
reaproveitadas, reduzindo a quantidade de
alumnio e a profundidade das colunas.
Para o envidraamento das abbadas foram
utilizadas 432 peas de laminados Sunergy,
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com 12 mm de espessura. Laminados e
curvados na Itlia, os vidros permitiram
perfeita adequao estrutura em arcos
tensionados com tirantes de ao.
Local: Belm Par Gestor da estrutura: Imao
Gestor da cobertura e fachada: Grupo Galtier
rea de construo: 24.000 m2
rea de cobertura: 7.300 m2
Peso da obra: 12 toneladas
inicio do projeto: Julho de 2005
Data de concluso da obra: Maio de 2007
Projeto de arquitetura: Equipe da Secretaria de Cultura da cidade de Belm; Arquiteto Paulo Roberto Chaves Fernandes
Reforo estrutural da estrutura existente: Engenheiro Archimino Athaide Neto
Consultor para reforo estrutural: Engenheiro Alberto Hamazaki
estruturas envidraadas: Engenheiro Raimundo Calixto de Melo Neto
fabricante da estrutura: RCM Estruturas Metlicas
10 Construo Metlica
Local: So Jos dos Campos SP
Gestor da obra: Coppio Engenharia
rea total: 8.303m2
Ao: COSCIVIL 300
Peso da estrutura: 455 toneladas
Concluso: 2007-2008
Arquiteto: Paulo Fraga
Projeto, fabricao e montagem de estrutura metlica: Dagnese Estruturas Metlicas
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H mais de 17 anos no mercado da
aviao, a Digex mudou em 2007 suas
instalaes para So Jos dos Campos,
SP. A necessidade por instalaes com
amplo espao, aberto para entrada de
avies de grande porte, resultou na
escolha de uma rea de 8.303 m2 para
a implantao do novo hangar.
Com eixo de estrutura de 100 m x 64 m
e 15 m de altura livre, o hangar tambm
atende s necessidades do programa
de recepo, administrao, escritrios,
engenharia, oficinas de manuteno
e baias para os avies.
Para a obra, a Dagnese Estruturas
Disponibilidade para os grandes portes Hangar em So Jos dos Campos/SP
Metlicas optou por uma soluo de
estrutura metlica treliada em perfis
dobrados a frio com vos de mais de
40 metros. A estrutura conta ainda com
mezanino metlico em perfis soldados
e portes com abertura de 40 m,
composta por oito folhas de 6,25 m cada.
A opo da estrutura metlica resultou
em um projeto com alto potencial
esttico e tcnico, que no poderia
ter sido alcanado com outra estrutura.
Todos os sistemas de instalao
so desmontveis e responde s
necessidades e condies tcnicas
de programa do hangar.
Construo Metlica 11
Reportagem
12 Construo Metlica
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s: D
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Local: Rio de Janeiro RJ Gestor da obra: NM Engenharia e Procomet
rea de construo: 614 m2
rea de cobertura: 700 m2
Data de incio da obra: Junho de 2009
Data de concluso da obra: Julho de 2009
Arquiteto: NM Engenharia
Projeto estrutural: Procomet
fabricante da estrutura e Cobertura: Marko Sistemas Metlicos
fabricante dos fechamentos laterais: Procomet e Grupo MPB Metalrgica Barra do Pira S.A
Atuando h mais de 20 anos em um
setor no qual tecnologia e segurana so
assuntos primordiais, a Marko Sistemas
Metlicos contabiliza hoje mais de 10
mil m2 de Sistema Roll-on utilizados nos
aeroportos de todo o Brasil. A experincia
na construo de hangares se destaca nos
aeroportos de Congonhas, So Paulo, e
no Santos Dumont, Rio de Janeiro.
O hangar mais recente da Marko
destinado para lavagem de aeronaves no
Aeroporto Santos Dumont, com mais
de 700 m2 de Roll-on. Com projeto da
Procomet, foram utilizadas nessa obra
estrutura de ao galvanizado, cobertura
de ao pr-pintado de branco, iluminao
zenital e fechamento lateral com painis
termo acstico com poliestireno expandido.
Esses painis aliam de forma eficiente
tanto no conforto trmico como na
reteno e absoro acstica, explica
soluo vitoriosa Hangar do Aeroporto Santos Dumont Rio de Janeiro/RJ
Luiz Antnio, diretor da Procomet.
Tambm foi preciso vencer vos de mais
de 30,60 m, com sobrecarga de utilizao
de 25kg/m2, acrescidos de 15kg/m2 de
sobrecarga eventual.
De acordo com Fernanda Borges,
gerente de Marketing da empresa, o
Roll-on um sistema que se adapta com
preciso a todas as especificidades dos
hangares. Variando apenas a altura ou
o afastamento dos mdulos, se adapta a
diferentes vos sem perder a qualidade
e segurana necessria. Trata-se de um
sistema estanque e de alta segurana,
permitindo caimentos de at 1%. O
produto elimina totalmente emendas,
sobreposies e furos, detalha.
Fernanda tambm destaca os recursos
que beneficiam a sustentabilidade.
Nos casos dos hangares, um das
solues mais utilizadas a iluminao
zenital, que propicia luz natural durante
todo o dia, gerando grande economia
de energia eltrica.
Construo Metlica 13
Reportagem
Local: Campinas SP
Gestor da obra: Eng. Marcelo Michelucci
rea total: 1.620,00 m2
Ao: COSCIVIL 300 (Estrutura)ZAR 345 (Teras)
Concluso: 2008
Arquiteto: Marcos Vieira
Projeto, fabricao e montagem de estrutura metlica: Dagnese Estruturas Metlicas
Baseada no conceito de atendimento
exclusivo para o mximo de quatro
jatos executivos de grande porte,
a Nest Aviation demonstra sua
preocupao na privacidade e
segurana de seus clientes. O hangar
se situa no Aeroporto de Amarais,
Campinas, um dos que menos fecham
por condies climticas no Brasil e
com baixo trfego areo. A excelente
localizao permite rapidez e reduo
opo diferenciadaHangar do Aeroporto de Amarais Campinas/SP
do custo nas operaes.
Com 54 metros de boca em vo
livre, p direito mnimo de 8 metros
e piso protendido, a Nest Aviation
permite a hangaragem de jatos
como Gulfstream 550 e Falcon 7X.
Sua estrutura metlica em vigas e
pilares treliados em perfis dobrados
a frio formam prticos com vo de
54 metros de vo livre. As teras de
cobertura so do tipo Z galvanizado.
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14 Construo Metlica
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Com uma rea de aproximadamente
10.000 m2, o Novo Terminal de
Cargas do Aeroporto Pinto Martins,
em Fortaleza, Cear, elevar
consideravelmente a capacidade de
armazenamento e manuseio. Sero
5.000 toneladas de cargas ao ano,
contra apenas 500 toneladas registradas
anteriormente.
As estruturas metlicas foram calculadas
para vencer vos que atendessem a
necessidade de logstica. A pintura das
Armazenamento ampliado Terminal de Cargas do Aeroporto Pinto MartinsFortaleza/CE
estruturas metlicas foi um diferencial
tcnico competitivo, em funo da
localizao do terminal. Muito prximo
ao Rio Coc, e somente a 6.000 m do
mar, o terminal precisaria se manter
protegido dos agentes externos.
Dentro do galpo tambm foram
instaladas cmaras frias para
armazenamento de frutas e flores para
exportao. A grande quantidade de
docas facilita a logstica na hora do
recebimento e expedio das mesmas.
Local: Fortaleza CE Construtora: Consbem Construes e Comercio Ltda.
inicio: Novembro de 2006
trmino: Maro de 2007
rea: 10.018,90m2
Peso: 116.434 Kg
fabricao e Montagem: Projeart Indstria de Estruturas Metlicas Ltda.
Projeto de estruturas Metlicas: Holanda Engenharia
fabricante das estruturas Metlicas: Projeart
Cobertura Principal: Telha Alto Portante em Ao Galvalume
Cobertura secundria: Telha Trapezoidal em Ao Galvalume
Construo Metlica 15
Reportagem
Ao em peso no aeroporto tom jobim - Galeo
Em 1984 a Marko Sistemas Metlicos
foi responsvel pela construo
de nove hangares no Aeroporto
Internacional Tom Jobim.
Com gesto e projeto estrutural da
Stahldach, os hangares de 593 m2
em mdia se mantm at hoje com
sua forte e resistente estrutura
metlica. Tambm consta nesse
aeroporto o hangar presidencial da
Gercon, desenvolvido pela Dagnese
Estruturas metlicas. Com a utilizao
de perfis dobrados, o hangar possui
estrutura em forma de arco com
flecha de 21,5 m e vo livre de 66 m.
Sua rea total de 8.600 m2 e peso
de 310 toneladas.
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16 Construo Metlica
Reportagem
O Brasil detm o segundo maior n-
mero de aeroportos do mundo, de acordo
com os registros da Organizao Interna-
cional da Aviao Civil. Conforme os da-
dos da Agncia Nacional de Aviao Civil
(Anac), o Brasil tem hoje 2.498 aeropor-
tos e aerdromos (locais sem terminais
de passageiros), dos quais 739 so pbli-
cos e 1.759 particulares. O primeiro lugar
pertence aos Estados Unidos, com 16.507
aeroportos/aerdromos. Apesar desse
nmero considervel de locais de pou-
sos e decolagens de aeronaves, sabe-se
que boa parte dos aeroportos tem contas
deficitrias, agravadas muitas vezes pelas
despesas de manuteno. Contribui para
esse balano em geral no vermelho, o fato
de que a maioria dos hangares brasileiros
construdos com estruturas e coberturas
metlicas no so galvanizados - ao con-
trrio de boa parte dos seus congneres
norte-americanos, europeus e asiticos.
O emprego da galvanizao por
imerso a quente, como forma de pro-
teo contra corroso das estruturas e
coberturas metlicas que conformam os
hangares, daria uma durabilidade muito
maior a elas e menores custos de manu-
teno. Como exemplo representativo
dessa vantagem, pode-se citar o caso
do hangar da United Airlines no aero-
porto Logan, em Massachussets (EUA).
Ali, a estrutura e a cobertura do hangar,
utilizado para abrigar os Boeings 777 na
United Airlines durante a manuteno,
empregaram mais de 430 toneladas de
ao galvanizado, em 2000. A previso em
projeto para realizar a primeira manuten-
o para 2085, ou seja, 85 anos aps a
entrada em servio da edificao.
A galvanizao proporciona dura-
bilidade e economia em manuteno,
devido ao fato de que as estruturas e
chapas de ao recebem a proteo por
um processo industrial muito eficiente e
que segue normas internacionais seve-
ras. Por esse sistema, o ao protegido
pelo revestimento de zinco por meio de
dois mecanismos: proteo por barreira
exercida pela camada de revestimento e
proteo catdica, na qual o zinco sa-
crificado para proteger o ao. O processo
de galvanizao por imerso a quente,
tambm conhecido como galvanizao a
fogo, consiste na imerso de peas de ao
ou de ferro fundido (de variados formatos,
peso e complexidade) em um banho de
zinco fundido, garantindo ao ao maior
proteo contra a corroso. Alm disso, o
ao galvanizado compatvel com diver-
sos tipos de tintas. E, fundamentalmen-
te, as construes de hangares e outras
edificaes que empregam estruturas,
coberturas e demais elementos metlicos
galvanizados tm sua vida til ampliada
em at cinco vezes. Dev
ido a essas vantagens, cada vez
mais utilizado nas construes.
Assim, investir um pouco mais na
qualidade e a durabilidade dos materiais
empregados na construo de hangares
essencial para que o pas ganhe equi-
pamentos de manuteno e estaciona-
mento de aeronaves sustentveis, tanto
ambiental quanto economicamente. O
meio ambiente se beneficia dessa dura-
bilidade por diminuir a necessidade de
extrao de recursos naturais e, tambm,
por reduzir a necessidade de reparos e
de troca desses materiais, restringindo
ainda a gerao de resduos, com menor
consumo de matrias-primas, obtidas de
recursos naturais cada vez mais escassos.
Portanto, os gestores de aeroportos
e aerdromos brasileiros devem comear a
inserir em seus radares esse dado: com essa
tecnologia, ganham em economia, preser-
vando o meio ambiente e ajudando por-
tanto o pas, ao adicionar sustentabilidade
nossa infraestrutura aeroporturia.
Hangares: galvanizao garante maior durabilidade e menores custosPoR ARiAne souzA
18 Construo Metlica
ArtigoTcnico
Figura 1 Exemplos de trelia com
perfis compostos com travejamento em quadros
IntroduoNa prtica atual, comum se observar a utilizao de per-
fis compostos por cantoneiras dispostas em forma de U. Estes
elementos podem ser ligados entre si por espaadores treliados,
com chapa vazada, ou em forma de quadros (Fig. 1, ao lado), sen-
do esta ltima forma muito utilizada pela economia de material
e mo de obra.
Contudo, este tipo de estrutura geralmente no foi previsto
na ABNT NBR8800:2008 e nem na ABNT NBR 14762:2001.
Assim, para o dimensionamento de perfis compostos fo-
ram investigados mtodos clssicos dispostos em bibliografias e
prescries normativas internacionais, para permitir uma an-
lise refinada dos resultados individuais em comparao com
resultados de anlises numricas pelo Mtodo de Elementos
Finitos (MEF) e ensaios experimentais.
Elementos compostos com travejamento em quadros Anlise terica, numrica e experimental
Anlise de modelos mecnicosSegundo Bresler (1976), para se projetar colunas compos-
tas, devem ser consideradas as seguintes condies: flambagem
da coluna em conjunto sob carga de compresso axial (a), flam-
bagem ou fluncia dos segmentos individuais da coluna (b), re-
sistncia do travejamento (c) e distoro da seo transversal
(d), conforme exposto na Figura 2 (ao lado).Figura 2 Condies de falha de um perfil compostoFonte: Bresler (1976)
o parmetro de esbeltez do elemento composto modificado;
o parmetro de esbeltez do elemento composto;
a distncia centro a centro das chapas intermedirias;
o raio de girao de um nico ramo do elemento composto.
Enio C. Mesacasa JniorBolsista CNPq, Faculdade de Engenharia e arquitetura, universidade de Passo Fundo [email protected]
ricardo FabeaneBolsista PiBiC/uPF, Faculdade de Engenharia e arquitetura, universidade de Passo Fundo [email protected]
Zacarias M. Chamberlain PraviaD.Sc., Professor Titular Faculdade de Engenharia e arquitetura, universidade de Passo Fundo [email protected]
Construo Metlica 19
A maioria dos autores define a carga elstica de flambagem
em funo de um parmetro K modificado em funo da distncia
entre placas separadoras, e o raio de girao da placa separadora
(batten plate). Nesse sentido podemos dizer que a formulao
geral usada por vrios autores, como Timoshenko (1963), Bresler
(1976), Gaylord (1992), Mukhanov (1980), a Norma AISC-360:05
(2005) e a norma espanhola CTE (2006), por produzirem resul-
tados praticamente equivalentes que sero mostrados a seguir,
pode ser reduzida a mesma utilizada na AISC360:05, aqui apre-
sentada pela sua simplicidade e eficincia:
1
2
Onde:
Na Tabela 1 se apresentam os valores calculados para as re-
ferncias supracitadas no pargrafo anterior. O modelo 1(M1)
uma pea formada pelas duas cantoneiras em forma de U, consi-
derado sem travejamentos, o modelo 2(M2) com travejamentos
nos extremos da pea, e o terceiro modelo (M3) com travejamen-
tos extremos e um intermedirio.
O coeficiente de variao dos resultados tem como mxi-
mo valor 8%, o que mostra a equivalncia dos modelos mec-
nicos estudados.
ModeloTimoshenko
(1963) (kN)
Bresler (1976) (kN)
AISC (2005) (kN)
Norma Espanhola CTE (2006)
(kN)
Gaylord(1992) (kN)
Mukhanov(1980) (kN)
M1 12,12 12,12 11,21 11,21 12,29 9,67
M2 14,08 14,08 13,06 13,059 14,1 13,47
M3 19,34 19,34 19,02 19,018 19,51 22,41
TaBEla 1: resultados dos clculos tericos
Anlises numricasCom base em pesquisas anteriores, foram modeladas em
um software comercial as mesmas peas conhecidas como M1,
M2 e M3 utilizando-se elementos de casca, definidos por 4 ns,
com 6 graus de liberdade por n.
Foi adotado nas anlises o mesmo procedimento descrito em
Chodraui (2006), onde realizada uma prvia anlise de autova-
lor obtendo as tenses e os modos de flambagem. Em seguida,
faz-se a atualizao da geometria da pea a partir da configurao
deformada do primeiro modo de flambagem, ou seja, so coloca-
das imperfeies na geometria do modelo, e por ltimo faz-se uma
anlise no-linear fsica e geomtrica. Veja a figura 3, a seguir.
20 Construo Metlica
ArtigoTcnico
Figura 3 Comportamento
das peas sob ao da carga
compressiva
O comportamento no-linear dos modelos apresentou
significativas redues nas cargas ltimas. Os resultados das
cargas ltimas obtidas com as anlises numricas podem ser
vistos na Tabela 2.
Anlise experimentalPara avaliar os resultados de modelos mecnicos e compu-
tacionais foi definido um programa experimental, numa primeira
fase com nove corpos de prova, trs de cada modelo analisado.
Os resultados, at ento parciais, so apresentados na Tabe-
la 3, e na Figura 4 uma vista da montagem do ensaio comparada
com o resultado do modelo numrico.
Modelo Anlise Linear (kN) Anlise No-Linear
Geomtrica (kN)
Anlise No-Linear Geomtrica e Material
(kN)
M1 11,89
M2 28,39
11,78 10,08
26,10 21,22
M3 29,83 28,10 21,88
TaBEla 2: resultados de carga ltima de compresso
Modelo
M1
M2
M3
Carga Crtica de Flambagem (kN)
14,50
14,40
20,0
TaBEla 3: resultados parciais dos ensaios experimentais
Comentrios finaisUm estudo completo sobre perfis compostos, principal-
mente de cantoneiras separadas por chapas est em desenvol-
vimento no Laboratrio de Ensaios em Sistemas Estruturais da
Universidade de Passo Fundo (http://www.lese.upf.br).
Os resultados aqui apresentados permitem enumerar al-
guns comentrios:
Os modelos mecnicos encontrados na literatura ou normas
so enfocados ao uso de um parmetro K modificado, que
leva em conta o nmero e espaamento dos travejamentos;
A fora de cisalhamento no o fator dominante no correto
dimensionamento deste tipo de elementos;
As anlises de modelos mecnicos, numricos e os primei-
ros resultados experimentais indicam a formulao da AISC
360:05 como uma alternativa que poderia ser includa na ABNT
NBR8800 e na ABNT NBR14762, para este tipo de elemento,
que so de uso comum em estruturas de pequeno, mdio e
grande porte. No caso da NBR14762 h uma proposta de se-
guir a formulao do Eurocode, que tambm usa o conceito de
esbeltez equivalente.
Figura 4 Montagem do ensaio no lESE
ArtigoTcnico
Referncias AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTION
(AISC). Specification for structural Buildings
(AISC 360-05). Disponvel em http://www.aisc.org/
Content/ContentGroups/Documents/2005_Specification/
2005Specification_second_printing.pdf_
Acesso em 24/06/2009.
BRESLER, B., LIN, T. Y., SCALZI, J. B. Diseo De Estructuras
De Acero. Mexico: Editorial Limusa, S.A, 1976.
CHODRAUI, G. M. B. Anlise terica e experimental de
perfis de ao formados a frio submetidos compresso.
Tese (Doutorado) Escola de Engenharia de So Carlos,
Universidade de So Paulo. So Carlos, 2006.
CDIGO TCNICO DE LA EDIFICACIN CTE. DB-SE-A.
Seguridad Estructural Acero. Espanha, 2006.
GAYLORD, E. H., GAYLORD, C. N., STALLMEYER, J. E.
(3rd Ed.). Design of Steel Structures. McGraw-Hill Book
Company, Inc, 1992.
MUKHANOV, K. Estruturas Metlicas.
Moscou: Editora Mir, 1980.
TIMOSHENKO, S. P., GERE, J. M.
(International Student Edition). Theory of Elastic Stability.
McGraw-Hill Book Company, Inc, 1963.
ConstruindoComAo
Estrutura em ao d suporte e caracteriza novo teatro
Construo Metlica 23
No final de 2008, o arquiteto Flvio Kie-
fer inaugurou a primeira fase do projeto de
revitalizao de uma vila histrica localiza-
da a sete quilmetros do centro de Bag, Rio
Grande do Sul. Criado em 1897 pelo portu-
gus Antnio Nunes de Ribeiro Magalhes,
o complexo de 50.000 m2 passou a se chamar
Centro Histrico de Vila de Santa Thereza.
Desde o encerramento de suas ativi-
dades, em 1962, o complexo industrial fi-
cou parcialmente abandonado. At que, por
iniciativa da Associao Pr-Santa Thereza,
Expresso contempornea em antigo teatroPresena do ao equilibra obra de revitalizao no Centro Histrico dos pampas gachos
foto
s: f
Abi
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El r
E
24 Construo Metlica
ConstruindoComAo
fundada em 2003, e com financiamento
da Braskem Copesul, o arquiteto Flvio
Kiefer fez ressurgir das runas trs cons-
trues vizinhas: duas casas geminadas a
oeste, as runas do teatro no centro e a
capela a leste.
A antiga edificao residencial foi
transformada em museu, que ser res-
ponsvel por centralizar as pesquisas e o
acervo da memria local, e servir tam-
bm como apoio a visitantes. A constru-
o abriga rea de exposies, um peque-
no auditrio (34 lugares), sala para cursos,
caf e servios. A edificao da igreja tam-
bm foi restaurada e hoje est apta at
mesmo a receber concertos de msica.
O teatro, encontrado em runas, foi
recriado fazendo uma referencia me-
mria do antigo, dando destaque aos
vestgios de alvenaria que sobraram jun-
to ao cho. O volume do teatro original
foi recuperado com uma estrutura de ao
apoiada somente sobre os quatro vrti-
ces do que restou do antigo quadriltero
de 10,25m x 24,30. As vigas de ao so
tipo duplo "T" e as trelias secundrias
apiam as teras. A mesma telha de co-
bertura tambm utilizada como forro,
fazendo um sanduche que esconde toda
a estrutura secundria.
Visando obter mais leveza na obra,
Flvio insistiu para que a viga no ultra-
passasse dos 75 cm, apesar de ser neces-
srio mais altura para vencer os 23,20m
de vo livre. Apesar de ser a soluo mais
Construo Metlica 25
Ao lado, antiga igreja. Abaixo, igreja restaurada
e novo teatro foto
s: f
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26 Construo Metlica
foto
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Construo Metlica 27
ConstruindoComAo
condizente com o projeto, a proposta ini-
cial do arquiteto de utilizar uma chapa de
1,25cm teve que ser reformulada a pedi-
do dos clientes. Foi conversando com o
calculista Renato Sachs, que o arquiteto
chegou soluo de utilizar chapas com
espessura de 0,625 cm. Para isso foram
necessrias quatro chapas na regio cen-
tral da viga, duas em cima e duas em
baixo das mesas, chegando altura de
77,5cm. um detalhe imperceptvel,
mas de grande significado para a estru-
tura, argumenta Flvio.
Os pilares tinham sidos pensados,
inicialmente, para serem em cruz. Depois
evoluram para o fechamento do quadrante
interno, que passou a servir de condutor das
guas da chuva. Sob essa estrutura se de-
senvolve o novo teatro de forma livre e des-
comprometida com a rigidez formal do an-
terior. As paredes principais, externamente,
so rebocadas e pintadas com as mesmas
cores que a igreja e o museu. Internamente
as alvenarias foram revestidas de madeira, o
que, alm de propiciar uma boa acstica, cria
uma atmosfera um tanto surpreendente.
Projeto em ao garantiu leveza e contemporaneidade, sem perder as caractersticas da construo original
Centro Histrico de Vila de Santa Thereza
local: Bag, RS
data do inicio do projeto: 2004
data da concluso da obra: 2008
rea do terreno: 47.914,41 m2
rea construda da interveno: 2.042 m2
Arquitetura, gerenciamento de projetos e fiscalizao da obra: Flvio Kiefer (autor); Marcelo Kiefer e Roberta Lopes (colaboradores); Pedra Pan (desenho)
Estrutura: Padoin & Sachs Jayme Padoin, Renato Sachs, Geraldo Raflin Padoin e Toms Velho Rodrigues
Gerenciamento: Ramos Andrade Engenharia Daniel Andrade
Execuo: Aguiar Engenharia Divino Aguiar
fabricante da cobertura: Tederke (estruturas metlicas)
28 Construo Metlica
funcionalidade, complexidade e beleza nas linhasPlanta industrial ganha destaque na construo civil do Rio Grande do Sul de 2008/9
A mais nova obra da Masisa do Brasil,
realizada pela Dagnese no plo industrial de
Monte Negro, RS, demonstra a agilidade da
empresa responsvel em relao ao prazo e
qualidade dos seus servios. Clculo, proje-
to, fabricao e montagem fazem parte do
trabalho da Dagnese nessa grande obra.
Localizado num parque fabril de
49.000 m2 de rea coberta, o prdio des-
tinado produo atinge uma rea de
33.000 m2, com uma modulao interna
de 30 m x 17 m, sendo a largura maior de
150 m e o comprimento total de 476 m. O
sistema construtivo adotado visou con-
solidar o espao livre com funcionalidade
e leveza. Para isso, vigas de transio tre-
liadas e vigas secundrias de alma cheia
aporticadas foram projetadas com o in-
tuito de vencer os 30 m de vos livres.
A cobertura composta por telhas
zipadas, sem emendas e com isolamen-
to trmico, proporciona estanqueidade
e conforto trmico. Tal resultado se d
tambm devido aos lanternins dimen-
sionados circulao interna do ar e ao
aumento da qualidade do ambiente.
Novo parque fabril faz uso do ao em
todas as estruturas, totalizando 49.000 m2
de rea coberta
Construo Metlica 29
ConstruindoComAo
Projeto BRMON
Cliente: Masisa do Brasil
local: Montenegro RS
rea: 49.000 m2
Peso: 2.500 toneladas
tipo de Ao: USI SAC 300, ASTM A570 Gr50, ASTM A572 Gr50, ASTM A36
Usina fornecedora: Usiminas e Gerdau
fabricante da Estrutura: Dagnese & Cia Ltda
Execuo: Dagnese & Cia Ltda
A iluminao zenital com placas de
policarbonato, em forma de cpula, pro-
porciona luz natural abundante, resultan-
do em economia permanente no consumo
de energia eltrica. O fechamento lateral
composto por duas camadas de telhas, so-
brepostas e separadas, com cores diferen-
tes, dando um agradvel efeito esttico.
Completando a rea do parque fa-
bril encontram-se as estruturas metlicas
complementares da obra, como o prdio
de apoio da produo, com aproximada-
mente 2.300 m2. A juno dos prdios do
foto
s: M
Asi
sA
Refeitrio, Salas Eltricas, Resduos, Ring
Flakers, Serragem e complementos, tota-
lizam os 13.700,00 m2 restantes.
A empresa tambm foi responsvel
por todas as fases das Torres e Plataformas,
que apresentam sistema de pilares e vigas
de chapa I soldada ou perfis laminados e
dimensionados para as cargas de trabalho
individuais dos equipamentos da Masisa.
No total, foram executadas 25 Torres e Pla-
taformas com as mais variadas dimenses
e funes, com alturas diversas de at 40 m,
alm de escadas, pipe racks e passarelas
30 Construo Metlica
Galvanizao
Copa Verde exige estdios e obras sustentveis Por: VotorantiM Metais e MandariM CoMuniCao
O Estdio Nacional de Pequim, ou Ninho de Pssaro, conhecido por suas estruturas de ferro e ao expostas e entrelaadas
A realizao da Copa do Mundo de
Futebol de 2014 no Brasil acontecer sob
o tema Copa sustentvel, ou seja, as 12
capitais escolhidas para sediar chaves do
evento esportivo precisaro desenvolver
projetos caracterizados pela sustentabili-
dade ambiental e econmica. Para aten-
der a esses requisitos definidos pela Fifa,
os responsveis pblicos e privados pela
construo/modernizao das arenas e
da infraestrutura geral (transportes, hos-
pedagem, aeroportos, portos, rodovias
etc.) necessrias boa realizao da copa
precisaro ficar atentos qualidade dos
materiais empregados, definidos j nos
projetos de arquitetura e engenharia.
A qualidade e a durabilidade dos
materiais empregados na construo
de arenas e estdios e da infraestrutura
essencial para que o pas ganhe equi-
pamentos esportivos, de transportes, de
hospedagem, hospitalares e diversos ou-
tros realmente sustentveis, para obter
um legado positivo ps-copa. Investir um
pouco mais na qualidade dos materiais
pode assegurar durabilidade prolongada,
com ganhos econmicos e ambientais no
mdio prazo, pois ser menor a neces-
sidade de reparos e de troca desses ma-
teriais, reduzindo a gerao de resduos,
resultando em menor consumo de mat-
rias-primas obtidas de recursos naturais
cada vez mais escassos..
A especificao, j no projeto, de
materiais de ao ou ferro fundido gal-
vanizados um item de sustentabilida-
de, econmica e ambiental, pois o ao
revestido tem sua vida til prolongada
e exige menos manuteno se compara-
do ao ao nu ou pintado, o que resulta
em considervel economia. A maioria
das novas arenas brasileiras que sedia-
ro chaves da Copa 2014 tm elemen-
tos metlicos importantes no conjunto
da obra, como coberturas e parte deles
tambm na estrutura. Mesmo estruturas
de concreto armado ganham em dura-diVu
LGa
o: J
oh
nso
n C
on
tro
Ls
Construo Metlica 31
bilidade quando as armaduras metlicas
utilizadas so galvanizadas a fogo. Alm
disso, h guarda-corpos, cercas e alam-
brados, portes, detalhes arquitetnicos
de fachada em ao ou ferro fundido e
que ganham vida til maior com a gal-
vanizao a fogo, tcnica pela qual a es-
trutura/elemento recoberto com zinco.
Isto evitaria a corroso por oxidao das
armaduras do concreto em pilares, vigas
e lajes ou estruturas metlicas, de guar-
da-corpos e corrimos, esquadrias de
ao, portes, cercas, estrutura e cobertura
metlicas de estacionamentos, por exem-
plo. Esses componentes, se submetidos
galvanizao a fogo, podem durar at
75 anos sem manuteno, dependendo
do ambiente onde esto inseridos. Est
comprovado que a galvanizao oferece
muito maior resistncia aos elementos
metlicos em cidades situadas beira-
mar, caso de metade das 12 cidades-sede
da Copa: Fortaleza, Natal, Recife, Salva-
dor, Rio de Janeiro e Porto Alegre. E nas
demais cidades, tambm fator de dura-
bilidade e sustentabilidade.
Dados da Associao Internacional
do Zinco (IZA, na sigla em ingls) mostram
que a corroso responsvel por perdas
equivalentes a 4% do PIB de naes de-
senvolvidas. Certamente esse percentual
superior no Brasil e em pases emergen-
tes, devido falta de proteo adequada
dos elementos metlicos utilizados aqui,
muitas vezes por desconhecimento de sua
existncia por parte de arquitetos e enge-
nheiros, calculistas e responsveis pelas
obras. Esse desconhecimento, necess-
rio reconhecer, deve-se principalmente
falta de disciplinas pertinentes e neces-
srias sobre proteo contra a corroso
nas grades curriculares de faculdades de
arquitetura e engenharia civil.
O aumento da durabilidade das es-
truturas e elementos metlicos, amplian-
do a vida til das obras e melhorando sua
sustentabilidade econmico-financeira e
ambiental, foi reconhecido pela frica do
Sul em sua preparao para a Copa 2010.
A frica do Sul utilizar dez estdios na
copa do mundo, dos quais cinco so no-
vos e cinco foram reformados/moderni-
zados para atender s exigncias da Fifa.
Em todos, um denominador comum: o
uso de estruturas e elementos metlicos
galvanizados, procedimento tambm uti-
lizado pela Alemanha ao sediar a Copa
2006 e pela China, em seus estdios
construdos para as Olimpadas de 2008.
O Brasil pode se mirar nesses bons exem-
plos e deixar obras sustentveis, durveis
e que serviro bem s futuras geraes,
muito alm da Copa 2014
32 Construo Metlica
GiroPeloSetor
Talentos bem reconhecidosGerdau e Abece promovem a 7 edio do Prmio Talento Engenharia Estrutural
Quando se v um novo edifcio, uma
nova ponte ou qualquer outra construo
pela cidade, geralmente se elogia sua beleza
arquitetnica, a qualidade dos acabamen-
tos ou as solues que promoveram para
determinados problemas do dia-a-dia nas
grandes cidades. Pouco se fala das estrutu-
ras: quase invisveis aos olhos leigos, so elas
que sustentam as inovaes arquitetnicas e
urbansticas e so resultado do trabalho mi-
nucioso dos engenheiros de estrutura.
Para ajudar a divulgar e valorizar ainda
mais o trabalho dos profissionais de enge-
nharia estrutural, a Gerdau e a Associao
Brasileira de Engenharia e Consultoria Es-
trutural (Abece) criaram o Prmio Talento
Engenharia Estrutural em 2003. Todos os
anos os candidatos inscrevem seus traba-
lhos, que so analisados e julgados por uma
comisso formada por profissionais do setor
membros da Gerdau, Abece e Editora Pini.
A primeira edio do Prmio con-
tou com apenas nove inscries, e no ano
passado tivemos 182 projetos inscritos, o
que demonstra o quanto se ganhou em
destaque para o setor, conta Marcos
Monteiro, presidente da Abece. Este
Prmio est entre as aes mais impor-
tantes da Abece sem dvida.
O Premio Talento Engenharia Estru-
tural est dividido em quatro categorias: In-
fraestrutura, Edificaes, Obras de Pequeno
Porte e Obras Especiais. Os projetos apre-
sentados podem estar em construo, mas a
O slogan no uma
aposta, uma certeza,
diz Marcos Monteiro,
presidente da Abece
Construo Metlica 33
Um mundo de novidades
A World of Concrete, realizada em
Las Vegas (Nevada, EUA) o maior
evento de construo civil da atualidade,
reunindo expositores de todos os
setores, de fabricantes de ferramentas
e equipamentos, a indstrias de estruturas
metlicas, alm de grupos de designers,
engenheiros e pesquisadores que
apresentam as ltimas novidades em
tecnologia de construo em workshops
e seminrios. A prxima edio, que
ocorre em fevereiro de 2010, deve reunir
mais de 70 mil visitantes de 100 pases.
diV
ULG
A
o
parte de estrutura deve estar concluda.
A classificao dos trabalhos reali-
zado de acordo com critrios de concep-
o estrutural, processos construtivos/uso
adequado de materiais, originalidade,
monumentalidade, implantao no am-
biente, esbeltez/deformabilidade, estti-
ca/economicidade. Em cada categoria
escolhido um vencedor e atribuda uma
meno honrosa. O vencedor ganha uma
viagem World of Concrete, a mais im-
portante feira do segmento da construo
realizada em Las Vegas (EUA) em 2010.
Para Mario Franco, vencedor da 6
edio na categoria Edificaes com o
projeto Rochaver em So Paulo, o Pr-
mio faz mais do que divulgar o trabalho
do engenheiro estrutural. Esta premia-
o lana uma luz sobre esse arteso pa-
ciente que o engenheiro estrutural.
O engenheiro Cato Francisco Ri-
beiro, vencedor da categoria Infraestru-
tura com a Ponte Estaiada Octavio Frias
de Oliveira, tambm em So Paulo, con-
corda com Franco. O reconhecimento
de nossos pares muito importante, por-
que s outro profissional sabe das dificul-
dades e desafios que enfrentamos para
conciliar inovao, harmonia, qualidade
e custos baixos em uma estrutura.
As inscries so gratuitas e se en-
cerram em 15 de setembro . Os premia-
dos sero conhecidos em 12 de novem-
bro, em local a confirmar.
Saiba mais: www.premiotalento.com.br
Os vencedores da edio 2008 (acima) Mario Franco ( dir.) e Cato Francisco Ribeiro ( esq.): reconhecimento dos pares no tem preo
TN
iA r
ibEi
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ULG
A
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34 Construo Metlica
GiroPeloSetor
A editora Artliber acaba de lan-
ar o livro Engenharia Integrada por
Computadores e Sistemas CAD/CAM/
CNC Princpios e Aplicaes. Com
autoria dos engenheiros Adriano Fagali
de Souza e Cristiane Brasil Lima Ulbri-
Muito alm do manual
EngEnhARiA intEgRAdA pOR COMputAdOREs
E sistEMAs CAd/CAM/CnC
princpios e Aplicaes
isBn 9788588098473Ano:2009Edio:1
nmero de pginas: 335
R$ 74,00
Livro sobre CAD, CAM e CNC oferece direo na escolha dos softwares e aplicao de tcnicas
ch, a obra vem para direcionar a esco-
lha na adoo de determinado sistema
para cada empresa.
Com fotos de modelos e simulaes
em cores, o livro apresenta as tecnologias
mais avanadas utilizando os sistemas
CAD/CAM/CNC. Uma das tcnicas a
centralizao dos sistemas computacio-
nais de apoio s etapas da engenharia,
denominados CAx computador auxi-
liando X etapas de manufatura, assim
como mquinas e equipamentos neces-
srios para tal fim. Fazem parte dos siste-
mas CAx: CAD, CAM, CAI, CAE, CAPP,
mquinas controladas por um comando
numrico computadorizado (CNC) para
Construo Sustentvel em focoWorkshop debate a infra-estrutura urbana e a sustentabilidade na cidade de So Paulo
O dia 05 de agosto foi marcado por
discusses sobre a viabilidade de im-
plantar sistemas sustentveis nas futuras
construes da cidade de So Paulo. Fize-
ram parte da solenidade de abertura: Ins
Costa, Secretria Nacional de Habilitao
do Ministrio das Cidades; Indio da Cos-
ta, Deputado Federal; Miguel Bucalem,
Secretrio de Desenvolvimento Urbano
da Cidade de So Paulo; Jos Carlos de
Oliveira Lima, Vice-presidente da FIESP;
Carlos Eduardo Garrocho de Almeida,
membro do conselho do CEBDS e presi-
dente da Cmara de Construo Sustent-
vel; Mariana Grossi, diretora do CEBDS.
A ABCEM fez parte do evento, que
contou com os seguintes temas: O impacto
do projeto Minha Casa Minha Vida na infra-
estrutura urbana, de Ins Magalhes; Caso
Ecosfera, de Luiz Fernando Lucho do Valle;
Oportunidades para o Desenvolvimento
Urbano Sustentvel de So Paulo, de Mi-
guel Bucalem. As palestras foram encerradas
com Pedro Francisco Moreira, diretor titular
adjunto do departamento de infraestrutura
logstica da FIESP, falando sobre a Mobi-
lidade Urbana e a Logstica da Carga.
fabricao e inspeo, dentre outros
equipamentos e softwares especficos.
Diferente dos manuais anteriores
de software, que restringem a ensinar o
manuseio dos sistemas, o livro oferece
ao leitor uma viso completa, analisando
o aparecimento, evoluo, as diferentes
plataformas etc. Dessa maneira, a em-
presa no incorrer nos erros frequentes
de sub ou super dimensionamento com
desperdcio de tempo e dinheiro, garan-
tindo sua competitividade no mercado.
A obra mostra-se essencial s em-
presas modernas, j que atualmente no
existe produo sem o auxlio dos siste-
mas CAD/CAM/CNC.
Expandindo negciosEmpresa fecha grande contrato e se prepara para demanda futura
A Metasa S.A. Indstria Metalrgi-
ca comemora a assinatura do primeiro
contrato direto com a Petrobras. Ser
responsvel pela fabricao e monta-
gem de estruturas metlicas destinadas
construo da comporta intermediria do
complexo do Dique Seco, no Plo Naval
de Rio Grande. A encomenda totalizar
cerca de 1.800 toneladas de ao, no valor
de R$ 51 milhes.
Os sistemas construtivos metli-
cos sero produzidos na fbrica de Ma-
rau/RS e montados em Rio Grande/RS.
A empresa dar incio construo de
uma nova unidade industrial para aten-
der a demanda que ser gerada pelo fu-
turo funcionamento do Dique Seco, bem
como de outras obras na regio
Construo Metlica 35
Foco no ao e boas perspectivasMudana de nome e evento marcam o crescimento do ao e sua importncia para a indstria brasileira
No dia 24 de agosto, o 2 Encontro
Nacional da Siderurgia foi marcado no
s pelos debates e perspectivas do setor,
mas tambm pela mudana de nome do
Instituto Brasileiro de Siderurgia IBS.
Representando a indstria do ao h 47
anos, a entidade optou pela troca de nome
com o intuito de melhor associar a palavra
siderurgia indstria produtora de ao. O
novo responsvel por essa tarefa: Instituto
Ao Brasil IABr.
Elaborada pela empresa Cauduro,
a nova identificao visual nasce com o
objetivo de reforar atributos como tena-
cidade, flexibilidade, resistncia e respon-
sabilidade socioambiental. A confluncia
da marca tambm indica a viso de futuro
e a fora do nosso pas, que vem gerando
anualmente um valor adicionado de mais
de R$ 45 bilhes nas indstrias de ao.
No mesmo dia foi apresentado por
Flvio Roberto de Mello Lopes, presidente
da AIBr, juntamente com o vice-presidente
Marco Polo de Mello Lopes e o diretor tc-
nico Rudolf R. Buhler, o Relatrio de Sus-
tentabilidade 2009. Ainda apreensivo com a
recm recuperao da crise vivida no final do
ano passado, o presidente da AIBr mostrou
uma viso positiva em relao aos nmeros
atuais e garante que o segundo semestre
ter melhora significativa. Vemos uma luz
no fim do tnel, afirma Flvio Roberto.
Contam no relatrio US$ 43 bilhes
em faturamento e US$ 9 bilhes em im-
postos. Em relao aos investimentos,
utilizaram-se R$78 milhes em treina-
mento, R$60,5 milhes em aes sociais
e R$ 649,8 milhes em meio ambiente,
mostrando um aumento significativo
para o setor em relao a 2007.
Sobre as expectativas futuras, Flvio
Roberto indicou que a indstria brasileira
est capacitada e prev bom desempenho
em 2010. O importante nesse momento
manter um otimismo moderado para verifi-
car se tal crescimento ser sustentvel.
O 2 Encontro Nacional da Siderurgia
durou dois dias e sem dvida foi um marco
para o setor. O evento contou com a pre-
sena do Ministro das Minas e Energia Edi-
son Lobo, do deputado federal Leonardo
Quinto, representando o presidente da
Cmara Michel Temer, e do secretrio de
desenvolvimento do Estado de So Paulo
Geraldo Alckmin, representando o gover-
nador Jos Serra. Ao total foram apresen-
tados trs painis, com debates muito bem
pontuados pelos principais representantes
da indstria do ao.
Acima, cerimnia de abertura rene 650 empresrios da indstria do ao. extrema esquerda, o presidente do AiBr Flvio Roberto de Mello Lopes destaca a importncia do encontro para o setor. Ao lado, o Ministro das Minas e Energia Edison Lobo
NotciasABCEM
FoTo
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36 Construo Metlica
NotciasABCEM
Eucatex em expansoCidade de Salto receber 550 contineres com equipamentos para nova fbrica
Com investimentos da ordem de
R$ 200 milhes, a Eucatex est instalan-
do uma nova planta industrial na cidade
de Salto, SP. Operando atualmente em
quatro fbricas no interior de So Paulo
e exportando seus produtos para mais de
30 pases, a empresa abre a nova fbrica
para a produo da linha de chapas T-
HDF/MDF (Thin High Density Fiberbo-
ard e Medium Density Fiberboard).
As novas instalaes sero equipa-
das pelas 550 carretas que devem chegar
nos prximos 90 dias, sendo que 136 de-
las j esto na cidade. Vindas do Porto de
Navegantes, Santa Catarina, os contine-
res possuem equipamentos importados
das empresas europias PAL e Dieffen-
bacher. A rea de construo interna
para receber essa nova linha est em pro-
cesso rpido de finalizao e adequao,
acrescenta Diogo Lopes, responsvel pela
rea de Logstica da Eucatex.
A tecnologia das chapas T-HDF foi
desenvolvida para aplicaes que exi-
Iluminao natural sem calorUre dolortio diatinci tiniamet, commolore magnism
O Sistema COMFORT LUX faz
parte de uma nova tecnologia em ilumi-
nao natural. Funciona atravs de um
conjunto de lentes acrlicas prismticas,
que captam a luz do dia e a distribui no
interior dos ambientes de maneira uni-
forme e difusa, sem o calor e os nocivos
raios ultra-violetas do sol. Pode ser ins-
talado em reas com forro ou sem forro,
por meio de lentes com dutos. Atravs
desse novo e moderno Sistema, conse-
gue-se o desligamento da iluminao
artificial mesmo em dias nublados. O
tempo de retorno mdio do investimen-
to de 3 anos, gerando economia e me-
nor manuteno de lmpadas e reatores.
um produto de grande conforto e sus-
tentabilidade ambiental. Proporciona
luz natural e conforto trmico. A garan-
tia das lentes de 10 (dez) anos contra
amarelamento e/ou ressecamento do
material. O oramento fornecido sem
custo, atravs de projeto luminotcnico.
Consulte: www.comfortlux.ind.br
Contato: [email protected]
(51) 3362-1680
gem alta resistncia mecnica, como a
fabricao de pisos, portas e painis de
divisria. Com essa nova linha, a Euca-
tex, tradicional fornecedora de chapas
finas para a indstria moveleira e outras
aplicaes, aumentar consideravel-
mente a sua penetrao nos mercados
em que j atua.
Destinada a produzir 110 milhes
de m2 por ano de chapas finas, a nova
fbrica elevar a capacidade de produ-
o da Unidade de 70 milhes de m2/ano
para 180 milhes de m2/ano. Alm disso,
haver reduo de custo nas reas de pi-
cagem e estocagem das linhas atuais.
A nova linha, que ir produzir tam-
bm MDF, estar concluda no primeiro
semestre de 2010. De acordo com Jos
Antnio Goulart de Carvalho, vice-presi-
dente executivo e diretor de Relaes com
Investidores da Eucatex, a entrada em
operao da nova fbrica significa um in-
cremento no faturamento bruto de apro-
ximadamente R$200 milhes por ano.
Primeiras carretas a chegarem em Salto marcam presena da nova fbrica na cidade
DIv
ulg
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Eu
Ca
tEx
Construo Metlica 37
tecnologia construindo sustentabilidadeCoberturas termoisolantes oferecem uma soluo nobre de baixo custo e eco amigvel
Produzidas com tecnologia euro-
pia, a Linha de Produo Contnua e
Automtica das novas telhas TermoRoof
PUR (espuma de poliuretano) ou PIR
(espuma de poliisocianurato) Dnica,
asseguram perfeita homogeneidade na
distribuio, alta qualidade e durabili-
dade dos painis, maior eficincia no
isolamento trmico, excelente vedao,
acabamento e autoportncia. Tambm
garantem a perda mnima de materiais
durante a fabricao e tem como gran-
de diferencial o uso de matrias-primas
que no emitem gases prejudiciais
camada de oznio. Outro grande bene-
fcio do novo TermoRoof produzido em
processo contnuo a largura til. Con-
siderada a maior do mercado, permite
mais economia por m2 na construo.
A aplicao de sistemas termoiso-
lantes na construo civil oferece benef-
cios no s ao bem estar fsico da equipe
de trabalho, como conservao das m-
quinas e equipamentos. Acrescenta-se s
qualidades dos termoisolantes a estan-
queidade, impermeabilidade, isolamento
acstico e economia de energia eltrica
na climatizao, podendo se adaptar a
todos os projetos arquitetnicos.
A Dnica traz ainda a verso Termo-
Roof PUR Dnica para residncias, capaz
de oferecer aos profissionais da rea de
construo civil uma opo diferenciada
para especificar em seus projetos. Com
a mesma tecnologia TermoRoof PUR ou
PIR, a nica diferena da linha residen-
cial a nova espessura do ncleo de iso-
lamento, que pode chegar a 20mm. So
telhas com maior conforto trmico, tendo
enorme economia no consumo de ener-
gia, melhor vedao sem riscos de gotei-
ras e vazamento, com ncleo retardante
ao fogo, excelente padro de qualidade,
durabilidade e beleza.
As telhas TermoRoof PUR Residencial
Dnica so fceis e rpidas de instalar e
seus painis de 1050 mm de largura re-
sultam numa menor estrutura metlica,
no havendo desperdcio de material. O
efeito final um canteiro de obras lim-
po, que segue o conceito de construo
sustentvel. Cumprindo o Protocolo de
Montreal de 2010, a Dnica se orgulha de
produzir um produto 100% ecolgico.
38 Construo Metlica
Inovao em debateCongresso discute necessidade do pas em investir na tecnologia e infraestrutura para assegurar posio na economia mundial
Foi realizado entre os dias 13 e 17
de julho, no Expominas, Belo Horizon-
te, o 64 Congresso da ABM Associa-
o Brasileira de Metalurgia, Materiais e
Minerao. Considerado o maior frum
de debates e relacionamento do setor
minero-metalrgico da Amrica Lati-
na, o evento contou com a presena da
ABCEM Associao Brasileira da Cons-
truo Metlica. Toda a programao,
que teve como foco principal a "Inova-
o", comeou com dois importantes
workshops. O especialista em gesto do
conhecimento Jose Claudio C. Terra fa-
lou sobre Gesto estruturada da inova-
o, apresentando os conceitos mais re-
levantes da gesto da tecnologia em uma
empresa. O Workshop sobre inovaes
para o desenvolvimento de aos de ele-
vado valor agregado foi coordenado por
Geraldo Iran Cardoso (ArcelorMittal Tu-
baro) e Willy Ank de Morais (Usiminas
Cubato/Unisanta), tendo como pales-
trantes os profissionais do IABr/CBCA,
UFMG, UFOP, V&M, Usiminas, Codeme
e ArcelorMittal.
O grande destaque do segundo dia foi
o Frum de Lderes, que reuniu os prin-
cipais decisores do setor para discusses
em torno do tema Inovao a sada.
Coordenado por Evando Mirra, gerente de
Tecnologia e Inovao do CGEE Centro
de Gesto e Estudos Estratgicos (MCT),
tratou a inovao sob trs aspectos: como
agente de transformao do negcio, agen-
te de excelncia operacional e posiciona-
mento de mercado e o papel da liderana.
Jean Paul Jacob, pesquisador emrito
da IBM e um dos principais estrategistas
mundiais na rea de inovao, fez a primei-
ra conferncia destacando que a colabora-
o a palavra-chave para definir o futuro
e um dos principais fatores da inovao.
No mesmo dia aconteceu a mesa-redonda
sobre os Desafios para a Construo em
Ao, com a presena dos arquitetos Gus-
tavo Penna e Jos Roberto Bernasconi.
No dia 15, a Arena de Inovao e Ne-
gcios aproximou centros de P&D e as in-
dstrias da cadeia automotiva. Coordenada
por Renato Ribeiro Ciminelli, gerente-exe-
cutivo do Plo de Excelncia Mnero-meta-
lrgico de Minas Gerais, a atividade incluiu
palestras sobre as tendncias mundiais em
inovao e substituio de produtos e pro-
cessos, alm de uma rodada de negcios
reunindo 35 empresas.
Na sesso de encerramento foram
apresentados os desafios e as propostas
para o futuro da siderurgia traados pelo
Mesa durante cerimnia de abertura
O presidente da Usiminas Marco Antnio Castello Branco fala aos presentes no evento
Nelson Guedes de Alcntara, vice-Presidente da ABM
foto
s: a
bM
Construo Metlica 39
NotciasABCEM
EPSS - Estudo Prospectivo do Setor Si-
derrgico. Viabilizado pelo apoio do Mi-
nistrio de Desenvolvimento, Indstria e
Comrcio Exterior MDIC, o Estudo tem
por objetivo traar roteiros estratgicos e
tecnolgicos para assegurar a competiti-
vidade e a sustentabilidade da siderurgia
no horizonte 2010 / 2025.
A vertente inovao tecnolgica foi
aprofundada pelo professor doutor da
PUC-RJ, Jos Carlos DAbreu, mostran-
do o panorama atual na siderurgia brasi-
leira e o que poder ser feito para superar
as atuais deficincias do setor.
O diretor executivo da Protec, Ro-
berto Nicolsky, conceituou os impactos
da inovao para a competitividade, sus-
tentabilidade e responsabilidade social nas
empresas, e o consultor Marcelo de Matos
destacou a importncia do conhecimento e
da inovao na perenizao das organiza-
es. Aprofundando esse assunto, o diretor
de Desenvolvimento do BNDES, Joo Car-
los Ferraz, falou sobre a nova metodologia
de anlise de risco das empresas.
Participaram tambm como pa-
lestrantes da sesso de encerramento:
Amrico T. Bernardes, professor doutor
da UFOP/Inmetro, que falou sobre capa-
citao de recursos humanos; Rudolf Ro-
bert Bhler, diretor de Tecnologia do IBS,
sobre consumo de ao no Brasil; e Jos
Armando de Figueiredo Campos, con-
selheiro do IBS e do Ilafa, sobre insero
internacional da siderurgia brasileira.
O 64 Congresso da ABM contou
ainda com a apresentao de 335 traba-
lhos tcnicos e palestras de 12 keynnote
speakers, reunindo 527 profissionais da
indstria, academia, governo e de insti-
tuies afins, alm de 349 universitrios
participantes do 9 Enemet Encontro
Nacional dos Estudantes de Engenharia
Metalrgica, de Materiais e de Minas,
que ocorreu em paralelo ao evento.
40 Construo Metlica
NotciasABCEM
steel Markets latin america 2009Confiana nos negcios e boas expectativas para o setor impulsionam evento em So Paulo
A palavra-chave nos dias 27 e 28
de agosto, na Cmara Americana de
Comrcio (Amcham) em So Paulo, foi
retomada. Na 2 edio do Steel Busi-
ness Briefing Latin America, empresrios
locais e estrangeiros vindos da Europa,
Estados Unidos e China discutiram no
somente sobre o segmento de siderurgia,
mas sobre a economia em geral.
O congresso foi aberto pelo especia-
lista em desenvolvimento econmico da
Comisso Econmica para Amrica Latina
e Caribe (Cepal) da ONU, Luis Felipe Ji-
mnez. Por meio de diversas variveis ma-
croeconmicas, o economista mostrou que
embora os efeitos da crise ainda se faam
sentir, a maioria dos fundamentos j apon-
ta para uma sada tnue e gradual da crise.
O primeiro dia contou com a expo-
sio da situao e expectativas dos mer-
cados desenvolvidos, por parte da inglesa
ISSB, da consultoria Hatch Associates e
tambm de uma especialista do escritrio
chins da SBB. A sequncia mostrou um
tcnico e atual debate sobre o minrio de
ferro, os novos cenrios e sistemas para
clculo de seus preos, e tambm as op-
es disponveis aos consumidores desse
insumo, como mecanismos de hedge e
negociao em bolsa.
O segundo dia recebeu a ilustre pre-
sena de diversos nomes da siderurgia
latino-americana. Representando a Asso-
ciao Brasileira da Construo Metlica -
ABCEM, seu vice-presidente Yavor Luke-
tic falou sobre o panorama da construo
em ao no Brasil. Alm de expor a situao
atual do setor, o executivo Jos Adolfo Si-
queira, da Associao Brasileira da Inds-
tria de Tubos e Acessrios de Metal (Abi-
tam), apresentou como os novos projetos
da Petrobras podem reativar a demanda.
Entre as presenas internacionais, o
evento contou com o presidente-executivo
da venezuelana Sidor, Miguel Alvarez Ca-
diz, comentando sobre os novos projetos
siderrgicos do pas depois da aquisio
da Sidor pelo Estado. Tambm participou
o diretor da cmara colombiana de side-
rurgia (Fedemetal) Juan Manuel Lesmes,
utilizando os ndices macroeconmicos e
setoriais de seu pas para renovar os esp-
ritos temerosos de investidores brasileiros
como Gerdau e Votorantim.
No encerramento do evento, em-
presas do porte de Anglo Ferrous, BSD e
Midrex discutiram os rumos e sadas para
a sustentabilidade na produo mundial
e regional de ao e minerais.
Empresrios nacionais e internacionais discutiram o panorama atual da economia e as perspectivas para o setor
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a ficep, lder mundial na fabricao de mquinas para o processamento de perfis e chapas para estruturas metlicas, tem o prazer de convid-lo para o Open House que acontecer no seu
estabelecimento de gazzada schianno varese (Itlia), no
mesmo perodo da EMO de Milo: 5 a 10 outubro 2009.
a proximidade da nossa sede com a EMO de Milo
nos oferece a ocasio nica de estender o nosso stand
na EMO para dentro da empresa, para lhe mostrar nossa
gama de produo e as ltimas novidades em operao
e prontas para demonstrao / testes operacionais em
ambiente otimizado.
De 6 a 9 de Outubro colocaremos disposio
um servio de Transporte Gratuito Ficep, que, partindo
da feira s 10:30 da manh o conduzir at a ficep e
o levar de volta para a feira tarde eliminando qualquer
preocupao com logstica, proporcionando-lhe uma
visita/encontro que ser importantssimo para as suas
futuras tomadas de deciso na compra de novas mquinas.
ficamos a sua espera com todo o nosso entusiasmo
e certos de poder lhe oferecer o que h de melhor no
mercado internacional.
at breve.
42 Construo Metlica
NotciasABCEM
sustentabilidade a palavra de ordem
A Marko Sistemas Metlicos aca-
ba de se filiar GBC - Green Builiding
Council. Com uma lista de mais de 100
associados, entre eles a 3M, Wall-Mart,
ABN Amro Real, Kimberly-Clark do Bra-
sil, a CGB uma organizao que tem
como misso desenvolver a indstria da
construo sustentvel no pa-s.
Ao tomar esta iniciativa, a MARKO
pretende participar mais efetivamente
das questes ambientais, unindo esfor-
os na busca por melhores prticas para
implementao do desenvolvimento sus-
tentvel no Brasil.
O sistema integrado de estrutura e
cobertura metlica Roll-on da Marko j
tem caracterstica sustentvel por facilitar
a captao de guas pluviais para reutili-
zao e possibilitar a economia de ener-
gia. Tambm se engaja totalmente na
Empresa se conscientiza da importncia de atitudes sustentveis no panorama atual do pas
campanha One Degree Less, por meio
da recomendao de uso da bobina pr-
pintada branca.
A campanha incentivada pela en-
tidade estimula a populao a pintar as
coberturas de suas residncias ou empre-
sas com tintas claras reflexivas. Segun-
do pesquisas, a utilizao deste artifcio
proporciona uma reduo de at 20% no
gasto com ar-condicionado
totem como ferramenta de educao
Em 1985, o Dr. Duane Ellifritt, pro-
fessor de Engenharia Civil da Universida-
de da Florida, observou que os estudantes
de graduao de estruturas de ao tinham
muitos problemas para visualizar e con-
ceber como as barras so conectadas. Vi-
sando apresentar uma maneira para que
tais conexes fossem observadas de forma
mais simples, desenvolveu no campus da
Universidade da Florida, em 1986, uma
escultura de ao de conexes.
O American Institute of Steel Cons-
truction propagou a idia fornecendo os
desenhos (http://www.aisc.org/content.
aspx?id=704) e promovendo o envolvi-
mento de vrias empresas produtoras de
estruturas. O resultado foi mais de 100
universidades nos Estados Unidos uti-
lizando tal ferramenta de educao nas
estruturas de ao.
No Brasil, no Laboratrio de Ensaios
em Sistemas Estruturais (http://www.
Criao de escultura visa facilitar a compreenso dos alunos no estudo de estruturas em ao
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to/u
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Escultura serve como ferramenta didtica e homenageia regio norte do Rio Grande do Sul
lese.upf.br), o Prof. Doutor Zacarias
Chamberlain teve a iniciativa de aprimo-
rar a idia e adaptar a escultura aos perfis
de ao existentes no Brasil. Com os de-
senhos adaptados em mos, foi pedido
empresa METASA (http://www.metasa.
com.br) que apoiasse a construo do
Totem de Unies em Ao (TUA).
No primeiro semestre de 2009, a
METASA entregou a escultura que, alm
de ser uma ferramenta didtica para os
cursos de Arquitetura e Urbanismo, Enge-
nharia Civil e Engenharia Mecnica, ho-
menageia a regio norte do Rio Grande do
Sul pela sua dedicao fabricao de es-
truturas de ao. A escultura tambm pode
ser observada pelos visitantes do Campus
I da Universidade de Passo Fundo.
Para maiores informaes sobre esta escultura, entrar em contato com zacarias@upf,br.
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erg
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Pr-
En
gen
har
ias
FABRiCANTES DE ESTRUTURAS
MONTADORES
scioseProdutos
sErvIos tCNICos
EMPRESA TELEFONE
AOBRIL (11) 2207-6700
ACCIAIO (11) 4023-1651
AOFER (65) 3667-0505
AOTEC (49) 3361-8700
GUIA SISTEMAS (42) 3220-2666
ALPHAFER (11) 4606-8444
ALUFER (11) 3022-2544
ARMCO STACO (11) 2941-9862
ASA ALUMNIO (19) 3227-1000
BIMETAL (65) 2123-5000
BLAT (18) 3324-7949
BRAMETAL (27) 2103-9400
BRAFER (41) 3641-4613
CCM (16) 3209-1050
CODEME (31) 3303-9000
CONTECH (11) 2213-7636
CONTRATO (11) 5562-0051
CPC (61) 3361-0030
DAGNESE (54) 3273-3000
DAMP (31) 2126-7800
DINMICA (19) 3541-2199
ENGEMETAL (11) 4070-7070
EMMIG (34) 3212-2122
FAM (11) 4894-8033
FREFER METAL PLUS (11) 2066-3350
GATTAI (11) 3735.5774
H. PELLIZZER (11) 4538-0303
ICEC (11) 2165-4700
JM (31) 3281-1416
IMESUL (67) 3411-5700
JOCAR (19) 3866-1279
MARFIN (11) 3064-1052
MARLIN (92) 3644-2040
MECAN (31) 3629-4042
MEDABIL (51) 2121-4000
METASA (51) 2131-1500
MULTIMETAL (65) 3685-2811
MULTI-STEEL (16) 3343-1010
NOVAJVA (54) 3342-2252
PLASMONT (11) 2241-0122
PROJEART (85) 3275-1220
SAE TOWERS (31) 3399-2702
SIDERTEC (16) 3371-8241
SIGPER (11) 4441-2316
SOROCABA (15) 3225-1540
SSR PROJECT (11) 4067-6388
SULMETA (54) 3273-4600
TECNAO (34) 3311-9600
TIBRE (54) 3388-3100
TUP (15) 3236-6030
EMPRESA TELEFONE
ACCIAIO (11) 4023-1651
AOTEC (49) 3361-8700
ALPHAFER (11) 4606-8444
ALUFER (11) 3022-2544
ARTSERV (11) 3858-9569
BEMO (11) 4053-2366
BIMETAL (65) 2123-5000
BRAFER (41) 3641-4613
CODEME (31) 3303-9000
CONTECH (11) 2213-7636
CONTRATO (11) 5562-0051
CPC (61) 3361-0030
DAGNESE (54) 3273-3000
DNICA (11) 3043-7883
DINMICA (19) 3541-2199
EMMIG (34) 3212-2122
EQUIPASUL (24) 3323-2077
ESTRUTEC (31) 3394-6035
EUROTELHAS (54) 3027-5211
FAM (11) 4894-8033
GATTAI (11) 3735-5774
H. PELLIZER (11) 4538-0303
ICEC (11) 2165-4700
IMESUL (67) 3411-5700
JM (31) 3281-1416
MARFIN (11) 3064-1052
MARKO (21) 3282-0400
MBP (11) 3787-3787
MECAM (31) 3629-4042
MECNICA USIMINAS(11) 5591-7031
MEDABIL (54) 3273-4000
METASA (51) 2131-1500
MULTIMETAL (65) 3685-2811
MULTI STEEL (16) 3343-1010
MUTUAL (15) 3363-9400
NOVAJVA (54) 3342-2252
PERFILOR ARCELORMITTAL(11) 3065-3400
PLASMONT (11) 2241-0122
PROJEART (85) 3275-1220
SEMITH (11) 2598-1580
SIDERTEC (16) 3371-8241
SIGPER (11) 4441-2316
SOROCABA (15) 3225-1540
SULMETA (54) 3273-4600
TECNAO (34) 3311-9600
TIBRE (54) 3388-3100
TETRAFERRO (11) 3376-7676
TUPER (47) 3631-5180
Pro
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Pro
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EMPRESA TELEFONE
ACCIAIO (11) 4023-1651
AOTEC (49) 3361-8700
ANDRADE & REZENDE (41) 3342-8575
ARTSERV (11) 3858-9569
ASA ALUMNIO (19) 3227-1000
BIMETAL (65) 2123-5000
BRAFER (41) 3641-4613
CARLOS FREIRE (11) 2941-9825
CODEME (31) 3303-9000
CONTRATO (11) 5562-0051
DNICA (11) 3043-7883
EMMIG (34) 3212-2122
FAM (11) 4894-8033
H. PELLIZZER (11) 4538-0303
ICEC (11) 2165-4700
MARFIN (11) 3064-1052
MBP (11) 3787-3787
MECANICA USIMINAS (11) 5591-7031
MEDABIL (54) 3273-4000
MULTIMETAL (65) 3685-2811
MUTUAL (15) 3363-9400
NOVAJVA (54) 3342-2252
PAULO ANDRADE (11) 5093-0799
PERFILOR ARCELORMITTAL (11) 3065-3400
PLASMONT (11) 2241-0122
PROJEART (85) 3275-1220
RMG (31) 3079-4555
SANTO ANDR (11) 3437-6373
SIDERTEC (16) 3371-8241
SOROCABA (15) 3225-1540
SULMETA (54) 3273-4600
TECNAO (34) 3311-9600
TECHSTEEL (41) 3233-9910
TIBRE (54) 3388-3100
TUPER (47) 3631-5180
ZANETTINI (11) 3849-0394
Construo Metlica 43
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Corberturas
EMPRESA TELEFONE
AOTEL (32) 2101-1717
ANANDA (19) 2106-9050
ARTSERV (11) 3858-9569
BIMETAL (65) 2123-5000
BRAFER (41) 3641-4613
BEMO (11) 4053-2366
BLAT (18) 3324-7949
CENTRAL TELHA (11) 3965-0433
CODEME (31) 3303-9000
COFEVAR (17) 3531-3426
DNICA (11) 3043-7883
EUCATEX 0800-172100
EUROTELHAS (54) 3027-5211
FERALVAREZ (19) 3634-7300
IFAL (21) 2656-7388
ISOESTE (62) 4015-1122
IMESUL (67) 3411-5710
JOCAR (19) 3866-1279
MARKO (11) 3577-0400
MBP (11) 3787-3787
PERFILOR / ARCELORMITTAL (11) 3065-3400
PIZZINATTO (19) 2106-7233
REGIONAL TELHAS (18) 3421-7377
SANTO ANDR (11) 3437-6373
SEMITH (11) 2598-1580
SIRAO (11) 2431-3400
SOUFER (19) 3634-3600
SULMETA (54) 3273-4600
TETRAFERRO (11) 3376-7676
TUPER (47) 3631-5180
Gra
de
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EMPRESA TELEFONE
ACCIAIO (11) 4023-1651
AOTEC (49) 3361-8700
ALPHAFER (11) 4606-8444
ANANDA (19) 2106-9050
ARTSERV (11) 3858-9569
BIAZAM (44) 3261-2200
BRAFER (41) 3641-4613
CENTRAL TELHA (11) 3965-0433
COFEVAR (17) 3531-3426
CONTECH (11) 2213-7636
CPC (61) 3361-0030
CSN (11) 3049-7162
DNICA (47) 3461-5303
EMMIG (34) 3212-2122
EUROTELHAS (54) 3027-5211
FAM (11) 4894-8033
FIBAM (11) 4393-5300
GRUPO SISTEMA (11) 3672-7058
H. PELLIZZER (11) 4538-0303
HARD (47) 4009-7209
ICEC (11) 2165-4700
ISOESTE (62) 4015-1122
MANGELS (11) 3728-3250
MANZATO (54) 3221-5966
MARFIN (11) 3064-1052
MBP (11) 3787-3787
MECANICA USIMINAS (11) 5591-7031
MEDABIL (54) 3273-4000
METALPAR (11)
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