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Na Sexta-feira Santa sofremos com a expiação colocando-nos na cruz com Jesus e consolando o Pai.
Missa Missionária naResidência de Antônio e Jacira Pioli
Na Missa desta quinta-feira, 10, Papa Francisco falou da “ditadura” do
pensamento único. Segundo o Santo Padre, esta é uma problemática existente
ainda hoje, que mata a liberdade dos povos e das consciências, sendo necessário
rezar e vigiar.
Deus promete a Abraão que o tornará pai de multidões de nações, mas ele e
sua descendência deverão observar a aliança com Deus. A homilia do Papa partiu
da Primeira Leitura do dia para explicar o fechamento dos fariseus à mensagem
de Jesus. O erro deles, segundo Francisco, foi pensar que tudo se resolveria com
a observância dos mandamentos, mas estes não são uma “lei fria”, mas sim
indicações que ajudam a não errar no caminho para encontrar Cristo.
Segundo Francisco, esse fechamento da mente e do coração não dá lugar a
Deus, somente ao pensamento próprio. Isso impossibilita acolher a mensagem
de novidade trazida por Jesus. Trata-se de um pensamento que não está aberto
ao diálogo, à possibilidade de que Deus fale e diga como é o seu caminho.
“Este povo não tinha escutado os profetas e não escutava Jesus. É algo mais
que uma simples teimosia, é a idolatria do próprio pensamento. ‘Eu penso assim,
isto deve ser assim e nada mais’. Este povo tinha um pensamento único e o queria
impor ao povo de Deus, por isso Jesus o repreendeu”.
O Papa destacou que, no século passado, as ditaduras do pensamento único
mataram muita gente, e, ainda hoje, existe essa idolatria. É a mesma coisa que
acontecia antigamente: pegam-se pedras para apedrejar a liberdade dos povos,
das consciências, da relação do povo com Deus e, novamente, Jesus é
crucificado.
“A exortação do Senhor diante dessa ditadura é a mesmo de sempre: vigiar e
rezar, não ser bobo, não comprar coisas que não servem e ser humilde, rezar para
que o Senhor sempre nos dê a liberdade do coração aberto para receber a Sua
Palavra, que é promessa, alegria e aliança! E com essa aliança seguir adiante”.
Por Canção Nova, com Rádio Vaticano
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