MODELO
VERDADE PRÁTICA• “...Em Jesus Cristo podemos superar todas as crises, e andar
de triunfo em triunfo...”
LEITURA DIÁRIA• Segunda - Fp 4.11Aprendendo a se contentar com o que tem• Terça - Fp 4.12Aprendendo a ser bem-sucedido em todas as circunstâncias• Quarta - Fp 4.19Aprendendo a esperar no Deus que supre as nossas necessidades• Quinta - Fp 1.21Aprendendo que para o crente tudo é ganho• Sexta - 2 Co 1.3,4Aprendendo com o Deus de misericórdia e de toda a consolação• Sábado - 2 Co 1.8-10Aprendendo a confiar em Deus em tempos de crise
OBJETIVO GERAL• Mostrar que Deus deseja nos ensinar a enfrentar as crises.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS• I. Ressaltar a fidelidade de Paulo em meio às crises;• II. Mostrar a abnegação de Paulo ante o sofrimento;• III. Compreender como podemos vencer as crises.
ESBOÇO DA LIÇÃOI – A FIDELIDADE DE PAULO EM MEIO ÀS CRISES• 1.Destemor e ousadia. • 2.Alegria em meio às crises. • 3.Servindo a Deus em meio às crises.
II – ABNEGAÇÃO ANTE O SOFRIMENTO• 1.A disposição de Paulo em sofrer pelos cristãos de Filipos (Fp 2.17,18).• 2.A disposição de Epafrodito (Fp 2.25-30). • 3.Paulo e os judaizantes (Fp 3.1-8). III – APRENDENDO A VENCER AS CRISES• 1.A crise da falta de firmeza espiritual (Fp 4.1). • 2.A crise da desarmonia (Fp 4.2,3). • 3.Vencendo as crises.
PONTO CENTRALDeus deseja nos ensinar a enfrentar e vencer as crises da vida.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSEFilipenses 4.10-20.
• 10 - Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
• 11 - Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
• 12 - Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.
• 13 - Posso todas as coisas naquele que me fortalece.• 14 - Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
• 15 - E bem sabeis também vós, ó filipenses que, no princípio do evangelho, quando,
• parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.
• 16 - Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a Tessalônica.
• 17 - Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.
• 18 - Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
• 19 - O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.
• 20 - Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. Amém!
TEXTO ÁUREO“...Posso todas as coisas naquele que me fortalece..." (Fp 4.13)
INTRODUÇÃO• Apesar das dificuldades Paulo pregou a Palavra de Deus,
fundou igrejas e escreveu várias cartas.
I – A FIDELIDADE DE PAULO EM MEIO ÀS CRISES
1. Destemor e ousadia.
• As experiências de Paulo se tornaram especialmente marcantes e paradigmáticas.
• O grande apóstolo foi aprisionado várias vezes por ser um cristão, considerava-se um “embaixador em cadeias” e escreveu várias de suas epístolas enquanto preso (At 16.23; 20.23; 21.33; 26.29; 28.20; Rm 16.7; 2 Co 6.5; 11.23; Ef 3.1; 4.1; 6.20; Fp 1.7,13s,17; Cl 4.3,10,18; 2 Tm 1.16; 2.9; Fm 1,9s,13,23).
• A Epístola aos Hebreus, depois de mencionar “algemas e prisões” como um dos sofrimentos dos servos de Deus, pede aos leitores que se lembrem dos encarcerados, possivelmente irmãos em Cristo (Hb 11.36; 13.2).
• Durante os três primeiros séculos, nos quais o cristianismo não gozou de status legal no Império Romano, o encarceramento e outras restrições foram experiências dolorosas e freqüentes na vida de muitos cristãos.
2. Alegria em meio às crises.
• A grande maioria dos teólogos acredita que Paulo escreveu a Epístola aos Filipenses durante uma de suas prisões, talvez em Roma ou Éfeso.
• Segundo Francis Davidson “Houve duas razões principais que induziram o apóstolo a escrever aos filipenses.
• A primeira, para hipotercar-lhes sua gratidão pelo fato de eles, simpatizando com seu apostolado e partilhando de suas aflições, lembrarem-se de enviar-lhe algumas dádivas por intermédio de Epafrodito, um de seus membros (Fil. 4:10-18).
• A segunda, para corrigir algumas pequenas desordens existentes no seio da igreja”
3. Servindo a Deus em meio às crises.
• Em Filipenses 4.11-14 Paulo ressalta ser livre da opressão da necessidade. Sua alegria não se deve a ter suas necessidades satisfeitas, mas ao fato de que a preocupação dos filipenses está fundamentada no Senhor.
• Paulo experimentou tanto a necessidade quanto a abundância. (A palavra usada para ‘necessidade’ aqui, é a mesma para a humilhação de Cristo no capítulo 2.8 de Filipenses; mas, devido a este contexto, provavelmente se refere à privação econômica). Ele então emprega dois conjuntos de verbos contrastantes para mostrar os extremos através dos quais experimentou contentamento: quando estava bem alimentado, quando teve fome, quando viveu períodos de abundância e quando padeceu necessidades.
Aprendi a contentar-me• “O segredo do contentamento, da satisfação, é conhecermos
que Deus nos concede, em cada circunstância, tudo quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em Cristo.
• Nossa capacidade de viver vitoriosamente acima das situações instáveis da vida provém do poder de Cristo que flui em nós e através de nós.
• Isso não ocorre de modo natural; precisamos aprender na dependência de Cristo.”
CONSOLO NAS AFLIÇÕES
• "Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho" (Filipenses 4:11)
Contentamento.
• É uma coisa concebível, ou é nada mais do que um belo ideal, um mero sonho de um poeta?
• É atingível na terra ou é restrita aos habitantes do céu? • Se é possível aqui e agora, pode ser mantido, ou são alguns breves
momentos ou horas de contentamento o máximo que podemos esperar nesta vida?
• Perguntas como estas encontram resposta, uma resposta, pelo menos, nas palavras do apóstolo Paulo:
• “...Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho..." (Filipenses 4:11).
II – ABNEGAÇÃO ANTE O SOFRIMENTO
1. A disposição de Paulo em sofrer pelos cristãos de Filipos (Fp 2.17,18).
• Há muitos significados que poderíamos tomar emprestado para conceituar o termo “obediência”. Como, por exemplo, “sujeitar-se a vontade de”, “estar sob autoridade de” e “estar sujeito”. Há de se destacar, porém, que o apóstolo Paulo quando fala de obediência, refere-se à virtude uma disposição firme para praticar o bem de uma pessoa que abraçou a fé mediante o Evangelho de Cristo.
• Aqui, obedecê-lo é encarnar os valores do Reino de Deus numa perspectiva de se espalhar o bem no mundo. Para Paulo, a melhor forma de fazer isso é semeando o Evangelho, a mais bela das notícias para a humanidade. Paulo estimula os filipenses a celebrarem juntamente com ele esta tão grande salvação (Hb 2.3).
2.A disposição de Epafrodito (Fp 2.25-30).
• Paulo tem Epafrodito em alta conta. Chama-o de “meu irmão”, do mesmo modo que chama Timóteo de “filho”, isto é, alguém com quem tem profunda intimidade e identidade. Também o chama de “cooperador”, tradução de um termo grego que significa “aquele que trabalha lado a lado”. E de “companheiro de lutas”, um termo militar que significa “aquele que combate lado a lado.”
• E ainda, pelo fato de ter arriscado sua vida para suprir-lhe as necessidades, Paulo exorta a igreja de Filipos a recebê-lo com alegria e honra. Nestes tempos em que os pastores se queixam tanto de solidão no ministério, é reconfortante ler sobre a beleza desse relacionamento entre Paulo e Epafrodito.
3. Paulo e os judaizantes (Fp 3.1-8).
• A maior provação de Paulo era a tristeza que sentia e experimentava por causa dos que distorciam o evangelho de Cristo. Seu amor a Cristo, à igreja e à verdade redentora, era tão forte que o levou a opor-se energicamente àqueles que pervertiam a doutrina pura, e a descrevê-los como "cães" e "maus obreiros" (ver 1.17; Gl 1.9; cf. Mt 23).
• O termo grego "circuncisão", como é empregado por Paulo aqui, significa "mutiladores do corpo" e refere-se ao rito da circuncisão segundo o ensino dos falsos mestres judaizantes, afirmando que o sinal da circuncisão conforme o AT era necessário à salvação. Paulo declara que a verdadeira circuncisão é uma obra do Espírito no coração da pessoa, pela qual o pecado e o mal são cortados (v. 3; Rm 2.25-29; Cl 2.11).
III – APRENDENDO A VENCER AS CRISES
1. A crise da falta de firmeza espiritual (Fp 4.1).
• O verbo aprovar (gr. dokimazein) significa “pôr sob teste” (1Ts 5.21) e depois “aceitar quando testado”, ou “aprovar”.
• Como termo comercial, era usado para denotar o teste de moedas.
• As que eram “aprovadas”, eram dinheiro genuíno, não-falsificado.
• A idéia de “teste” era, evidentemente, algo muito familiar, e favorito, para Paulo (veja-se Rm 12.2; 1Co 3.13; 11.28; 2Co 8.22; 13.5; Gl 6.4; 1Ts 2.4).
• A idéia é que os leitores de Paulo possam ter a habilidade de discernir, e depois praticar, em suas vidas coletivas, como crentes, os assuntos realmente importantes do viver comunitário.
2. A crise da desarmonia (Fp 4.2,3).
• Paulo sabia da importância para a Comunidade de Filipos o trabalho delas, mas contendas entre elas podia colocar tudo a perder.
• A solução encontrada por Paulo foi chamar a atenção das duas e pedir também a outras pessoas que as auxiliassem nessa empreitada pela paz, pois ali, na igreja de Filipos, não havia lugar para disputas e fofocas.
• Paulo não se detém nos detalhes da questão e nem menciona o motivo da discórdia, mas é o que menos importa quando temos diante de nós um objetivo maior, sermos instrumentos usado por Deus.
• Paulo tinha um objetivo claro: tornar conhecido a pessoas de Jesus Cristo, os evangelizadores eram instrumentos na mão de Deus.
3. Vencendo as crises.
• “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”.• Com certeza este é um dos textos mais conhecidos e citados
das Escrituras Sagradas. • Todavia, na maioria das vezes é mencionado de forma
equivocada, fora do seu contexto. • Paulo escreveu à igreja de Filipos quando se encontrava preso
em Roma. • Ele queria agradecer os irmãos filipenses pela oferta generosa
que eles haviam enviado. • O apóstolo dos gentios estava atravessando um momento
difícil, todavia, ele conforta os irmãos mostrando que durante seu ministério aprendeu tanto a ter fartura como a padecer necessidades.
CONCLUSÃO
• O contentamento de Paulo diante das crises era resultado da sua comunhão com Deus.
• Ele aprendera com o Senhor a se contentar em toda e qualquer circunstância.
• Que possamos seguir o exemplo de Paulo e aprender com o Senhor a ter paz e contentamento mesmo enfrentando uma crise.
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