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Escola de Enfermagem “Clóvis Salgado” Cruz Vermelha Brasileira

Nome: Tullius Staropoli

Curso: Técnico em enfermagem.

Matéria: Processo Saúde Doença

Professora: Débora

Turma: Agosto/ Manhã/2010

Belo Horizonte, Dezembro, 2010

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Trabalho apresentado à disciplina

De Processo de Saúde e Doenças no

Curso Técnico de enfermagem,

Da Escola “Professor Clóvis Salgado”

Cruz Vermelha Brasileira como

Forma de prática curricular.

Belo Horizonte

MG

SUMARIO

Introdução..........................................................................................................01

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Conceito.............................................................................................................02

Uso de drogas....................................................................................................02

Motivos associados ao uso................................................................................02

Algumas drogas.................................................................................................03

Anabolizantes....................................................................................................03

Anfetaminas.......................................................................................................04

Cocaína..............................................................................................................05

Crack..................................................................................................................06

Ecstasy..............................................................................................................06

Heroína..............................................................................................................07

LSD....................................................................................................................08

Maconha............................................................................................................08

Ópio...................................................................................................................09

Cuidados de Enfermagem.................................................................................10

Bibliografia.........................................................................................................11

Folha de Avaliação do Professor.......................................................................12

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Introdução

Droga (do francês drogue, provavelmente do neerlandês droog, "seco, coisa seca"), narcótico, entorpecente ou estupefaciente são termos que denominam substâncias químicas que produzem alterações dos sentidos.

Droga, em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias, que pode ir desde o carvão à aspirina. Contudo, há um uso corrente mais restritivo do termo (surgido após quase um século de repressão ao uso de certas substâncias), remetendo a qualquer produto alucinógeno (ácido lisérgico, mescalina etc.) que leve à dependência química e, por extensão, a qualquer substância ou produto tóxico (tal como o fumo, álcool etc.) de uso excessivo, sendo um sinônimo assim para entorpecentes.

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Conceito:

Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. Do ponto de vista jurídico, segundo prescreve o parágrafo único do art. 1.º da Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas): "Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União". Isto significa dizer que as normas penais que tratam do usuário, do dependente e do traficante são consideradas normas penais em branco. Atualmente, no Brasil, são consideradas drogas todos os produtos e substâncias listados na Portaria n.º SVS/MS 344/98 que pode ser verificada no site http://www.feteb.org.br/.

As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injecção, por inalação, via oral ou injeção intravenosa.

Uso de drogas:

É comum distinguir o abuso do uso de drogas de seu consumo normal. Esta classificação refere-se à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Outra classificação, se refere ao uso das drogas em desvio de seu uso habitual, como por exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter, dentre outras substâncias químicas. Os usuários podem ser classificados em: experimentador, usuário ocasional, habitual e dependente.

Motivos associados ao uso:

Os motivos que normalmente levam alguém a provar ou a usar ocasionalmente drogas incluem:

Problemas pessoais, sociais, financeiros; Influência de amigos, traficantes assim como da sociedade e publicidade

de fabricantes de drogas lícitas; Sensação imediata de prazer que produzem; A facilidade de acesso e obtenção;

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Desejo ou impressão de que elas podem resolver todos os problemas, ou aliviar as ansiedades;

Fuga; Depressão; Estimular; Acalmar; Ficar acordado ou dormir profundamente; Tentar parecer fixe; Emagrecer ou engordar; Esquecer ou memorizar algo; Fugir ou enfrentar; Inebriar; Inspirar; Fortalecer; Aliviar dores, tensões, angústias, depressões, solidões; Aguentar situações difíceis, privações e carências; Encontrar novas sensações, novas satisfações; Força do hábito; Muitas das vezes revolta dos filhos contra os pais. Sentimento de Poder e sentir-se acima dos outros

Algumas drogas:

Anabolizantes:(Licitas)

Dinheiro, sucesso, carrões, mulheres bonitas... Tudo isso lembra bem as belas imagens que víamos na televisão associadas às propagandas de cigarro. Com os esteróides anabolizantes acontece o mesmo. Para iludir, principalmente os jovens ansiosos em adquirir os músculos poderosos, as propagandas, tipicamente americanas, vêm embutidas no rótulo da saúde, muitas vezes vinculados à imagem de artistas "fortões" e famosos. O alvo, são as academias de musculação onde estão, pela lógica, os adeptos à hipertrofia muscular.

Os anabolizantes são medicamentos à base de hormônio masculino testosterona com as características anabólicas (crescimento) e adrogênicas (caracteres sexuais masculino). As finalidades são terapêuticas nos casos de tratamento de doenças como anemia, alguns tipos de câncer, casos de reposição hormonal, atrofias musculares causadas por certos tipos de doenças ou acidentes traumáticos, mais a maioria das pessoas utilizam somente para crescimento muscular.

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Sintomas do uso inadequado (sem prescrição medica):

Atrofia dos testículos , ginecomastia (crescimento das mamas no homem), dificuldade para dormir, hipertensão arterial, lesões tendinosas, sangramento nasal e resfriados freqüentes. Nas mulheres irregularidades menstruais,, hipertrofia do clitóris, diminuição das mamas, engrossamento da voz, acne, queda de cabelos no couro cabeludo e crescimento de pelos masculinos no corpo.

A musculação bem orientada por profissionais sérios, que usam os métodos e ciclos de treinamentos inteligentes fundamentados na ciência, produz resultados impressionantes... e sem uso de drogas.

Anfetaminas:(Licitas)

As anfetaminas são drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas” com “menos sono”, “elétricas”, etc. É chamada de rebite principalmente entre os motoristas que precisam dirigir durante várias horas seguidas sem descanso, a fim de cumprir prazos pré-determinados. Também é conhecida como bolinha por estudantes que passam noites inteiras estudando, ou por pessoas que costumam fazer regimes de emagrecimento sem o acompanhamento médico.

As anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Não são, portanto, produtos naturais. Existem várias drogas sintéticas que pertencem ao grupo das anfetaminas e como cada uma delas pode ser comercializada sob a forma de remédio, por vários laboratórios e com diferentes nomes de fantasia.

Efeitos:

As anfetaminas agem de uma maneira ampla afetando vários comportamentos do ser humano. A pessoa sob sua ação tem insônia (isto é, fica com menos sono) inapetência (ou seja, perde o apetite), sente-se cheia de energia e fala mais rápido ficando “ligada”. Assim, o motorista que toma o “rebite” para não dormir, o estudante que ingere “bolinha” para varar a noite estudando, um gordinho que as engole regularmente para emagrecer ou ainda uma pessoa que se injeta com uma ampola de Pervitin ou com comprimidos dissolvidos em água para ficar “ligadão” ou ter um “baque” estão na realidade tomando drogas anfetamínicas.

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A pessoa que toma anfetaminas é capaz de executar uma atividade qualquer por mais tempo, sentindo menos cansaço. Este só aparece horas mais tarde quando a droga já se foi do organismo; se nova dose é tomada as energias voltam embora com menos intensidade. De qualquer maneira as anfetaminas fazem com que um organismo reaja acima de suas capacidades exercendo esforços excessivos, o que logicamente é prejudicial para a saúde. E o pior é que a pessoa ao parar de tomar sente uma grande falta de energia (astenia) ficando bastante deprimida, o que também é prejudicial, pois não consegue nem realizar as tarefas que normalmente fazia antes do uso dessas drogas.

Cocaína:(Ilícita)

Cocaína é uma substância natural, extraída das folhas de uma planta que existe exclusivamente na América do Sul, a ERYTHROXY-LON COCA, conhecida como Coca. No Brasil, é conhecida como "EPADÚ" (nome dado pelos índios brasileiros). É um estimulante do SNC, podendo ser aspirada, injetada, fumada(crack), chá e folhas mascadas.

Efeitos:

O principal efeito e motivação provocados pelo uso da cocaína nas doses habitualmente empregadas são a euforia, o estado de bem estar, elevação do humor e aumento da auto-estima. Os tímidos tornam-se mais sociáveis e aumentam a vontade de falar, ainda que o diálogo seja vazio. É muito difícil uma pessoa conseguir de forma intensa, todas essas sensações pelas próprias forças. Por outro lado, é um tanto suspeita a vontade de obtê-las. Hoje em dia qualquer pessoa que conheça em teoria os efeitos da cocaína conhece também seus malefícios e quem quer que seja, para aceitar seu uso provavelmente está passando por alguma fase ou experiência ruim. Uma pessoa que esteja pensando em consumir a cocaína pela primeira vez deve consultar antes um psicólogo ou um psiquiatra. Muitas vezes essas pessoas estão na verdade entrando em depressão ou não estão conseguindo sozinhas encontrar saída para as próprias dificuldades. Se houver um quadro incipiente de depressão é indicado um tratamento específico. Se houver problemas normais embora difíceis é melhor buscar ajuda para resolvê-los porque do contrário passará a existir uma tendência a procurar a cocaína todas as vezes que houver problemas.

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Efeitos psicológicos desagradáveis também podem acontecer como tendência à desconfiança de tudo e todos, ansiedade, irritabilidade, estereotipias (comportamento repetitivo de forma não justificável)

Crack:(Ilícita)

O crack é uma droga ilegal, obtida a partir da merla - uma variação da pasta de coca, obtida como subproduto do processamento das folhas de coca, para obtenção de cocaína.

O uso de cocaína por via intravenosa foi quase extinto no Brasil, pois foi substituído pelo crack, que provoca efeito semelhante e é tão potente quanto a cocaína injetada. A forma de uso do crack também favoreceu sua disseminação, já que não necessita de seringa - bastando um cachimbo, muitas vezes improvisado.

Efeitos:

O crack eleva a temperatura corporal, podendo levar o usuário a um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurônios e provoca no dependente a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise), o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas ficam finos e costelas aparentes. O usuário de crack torna-se completamente dependente da droga em pouco tempo. Normalmente o viciado, após algum tempo de uso da droga, continua a consumi-la apenas para fugir aos desconfortos da síndrome de abstinência - depressão, ansiedade e agressividade - comuns a outras drogas estimulantes.

Ecstasy:(Ilícita)

Denominado farmacologicamente como metilenodioximetanfetamina e abreviado por MDMA, o ecstasy é uma substância fortemente psicoativa é uma droga moderna sintetizada, neurotóxica, muito popular entre os jovens. É vendido sob a forma de comprimidos e ocasionalmente em cápsulas. Embora estudos mostrem que a neurotoxicidade do ecstasy não cause danos permanentes em doses recreativas, ainda SUSPEITA-SE que o consumo de ecstasy cause tais danos a cada dose, e perigo de desenvolvimento de doenças psicóticas (e.g. esquizofrenia). Os estudos a respeito do ecstasy em

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humanos são pouco difundidos por questões legais que proíbem ministrar doses de MDMA para humanos.

Efeitos:

O estímulo da secreção de serotonina, dopamina e noradrenalina no cérebro, causando euforia, sensação de bem-estar, alterações da percepção sensorial do consumidor e grande perda de líquidos. As alterações ao nível do tacto promovem o contacto físico, embora não tenha propriedades afrodisíacas, como se pensa.

Heroína:(Ilícita)

A heroína é uma droga do grupo dos opióides, também conhecidos como analgésicos narcóticos. Outros opióides como o ópio, a codeína e a morfina são substâncias naturalmente extraídas da papoula. A heroína é derivada da morfina e codeína. A heroína é uma substância depressora do Sistema Nervoso Central sendo capaz de alterar as sensações de prazer e dor. Na sua forma pura, é encontrada como um pó branco facilmente solúvel em água. A heroína pode ser injetada, inalada ou fumada. Uma injeção intravenosa provoca maior intensidade e início de euforia mais rápido (7 a 8 segundos), enquanto a injeção intramuscular causa a sensação mais lentamente (5 a 8 minutos). Quando a heroína é inalada ou fumada o pico do efeito é atingido em 10 a 15 minutos. Todas as formas de uso da heroína causam dependência e tolerância.

Efeitos:

Usuários relatam uma sensação de intenso prazer, bem-estar e euforia após o uso da heroína, assim como diminuição de sensações como dor, fome, tosse e desejo sexual. A respiração, pressão arterial e freqüência cardíaca ficam aumentadas à medida que a dose aumenta, fazendo com que o usuário se sinta aquecido, pesado e sonolento.

Altas doses podem causar náuseas, vômitos e intenso prurido (coceira).

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LSD:(Ilícita)

O LSD-25 (abreviação de dietilamina do ácido lisérgico) é, talvez, a mais potente droga alucinógena existente. É utilizado habitualmente por via oral, embora possa ser misturado ocasionalmente com tabaco e fumado. Alguns microgramas são suficientes para produzir alucinações no ser humano. Estes perturbadores ou alucinógenos sintéticos são substâncias fabricadas (sintetizadas) em laboratório, não sendo, portanto, de origem natural, e que são capazes de provocar alucinações no ser humano. Vale a pena recordar um pouco o significado de alucinação: “é uma percepção sem objeto”. Isso significa que, mesmo sem ter um estímulo, a pessoa pode sentir, ver, ouvir.

Efeitos:

Logo de início, 10 a 20 minutos após tomá-lo, o pulso pode ficar mais rápido, as pupilas podem ficar dilatadas, além de ocorrer sudoração, e a pessoa pode sentir-se com certa excitação. Muito raramente, têm sido descritos casos de convulsão. Mesmo doses muito altas de LSD não chegam a intoxicar seriamente uma pessoa, do ponto de vista físico. Há também descrições de casos de comportamento violento, gerado principalmente por delírios persecutórios, como no caso de o usuário atacar dois amigos (ou até pessoas estranhas) por julgar que ambos estão tramando contra ele.

Maconha:(Ilícita)

Maconha é o nome dado no Brasil a uma planta chamada cientificamente de Cannabis sativa. Conhecida há mais de 5 mil anos e utilizada por algumas civilizações para fins medicinais. Hoje é considerada droga, porém a mais leve das drogas ilegais. A maconha contém aproximadamente 60 substâncias - denominadas canabinóides - capazes de provocar distúrbios no cérebro. Seu ingrediente mais ativo é o THC, que age como um neurotransmissor.

Efeitos:

Cabeça mais leve, taquicardia, secura da boca e da garganta, vermelhidão dos olhos, mudança de comportamento, além do odor (maresia) característicos. Os efeitos da marijuana variam muito, dependendo da qualidade da erva, da quantidade consumida, da forma de consumo e da experiência do usuário. Os efeitos psicológicos tendem a predominar sobre os fisiológicos. Resumidamente, pode-se dizer que a maconha provoca uma leve euforia,

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distorções espaço-temporais, alteração do humor, taquicardia, dilatação dos vasos sanguíneos oculares, secura da boca e tontura. Entretanto, doses mais elevadas podem vir a provocar uma intoxicação aguda (raro com baseados, comum com hashish). Neste caso, o usuário tem fortes alucinações audio-visuais, ansiedade, depressão, reações paranóicas e outras psicoses, além de incoordenação motora e desconforto físico.

Ópio:(Ilícita)

Uma das substâncias mais viciante que existe, o ópio é produzido a partir da resina extraída das cápsulas de sementes de papoila, (Papaver somniferum), planta originária da Ásia Menor e cultivada na Turquia, Irã, Índia, China, Líbano, Grécia, Jugoslávia, Bulgária e sudoeste da Ásia, onde se localiza o famoso Triângulo Dourado. A droga é feita retirando-se um líquido leitoso das cápsulas da papoila, que, depois de secado, resulta numa pasta amarronzada, que então é fervida para se transformar em ópio. Processamentos posteriores do ópio resultam em morfina, codeína, heroína e outros opiáceos.

No mercado ilegal, o ópio é vendido em barras ou reduzido a pó e embalado em cápsulas ou comprimidos.

Ele não é fumado e sim inalado pelos usuários, já que em contato direto com o fogo o ópio perde suas propriedades narcóticas. A droga também é comida e consumida como chá ou, no caso de comprimidos, dissolvida sob a língua.

Efeitos:

Todas as drogas tipo opiáceo ou opióide têm basicamente os mesmos efeitos no SNC: diminuem a sua atividade. As diferenças ocorrem mais num sentido quantitativo, tudo fica então sendo principalmente uma questão de dose. Produzem sono e diminuição da dor, deprimem regiões do nosso cérebro como por exemplo os que controlam a respiração, os batimentos do coração e a pressão do sangue.

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Cuidados de Enfermagem:

O enfermeiro identifica os problemas associados ao uso das substâncias, ouve as queixas do paciente, percebe os mecanismos de defesa envolvidos (negação, por exemplo), identifica o padrão de consumo da substância no dia, no mês e ao longo da história do paciente, na busca da caracterização do uso nocivo ou dependência.

Nessa primeira entrevista, é importante o enfermeiro ouvir as queixas do paciente, valorizar seus problemas e não fazer julgamentos de valor.

Ao finalizar a entrevista inicial, é importante dar um retorno sobre as queixas do paciente e apresentar os objetivos do programa de atendimento, o contrato terapêutico, a necessidade de participação de um familiar no tratamento, possíveis consultas com outros profissionais da equipe e o planejamento do próximo atendimento.

No processo de acompanhamento, que pode ter como objetivo a desintoxicação, o enfermeiro realiza o monitoramento dos sintomas da síndrome de abstinência, prevenindo assim maiores complicações futuras.

Uma das estratégias que pode ser utilizada pelo enfermeiro no processo de tratamento é o aconselhamento, buscando fornecer ao paciente conselhos diretos que promovam reflexões e mudanças de comportamento de maneiras enfáticas.

Nesse contexto, o enfermeiro pode utilizar outras estratégias que são desenvolvidas concomitantemente no processo de tratamento e reabilitação do usuário de álcool e outras drogas; a prevenção da recaída, a intervenção motivacional e a intervenção breve.

Bibliografia

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Drogas http://www.feteb.org.br/artigos/resolucoes/portaria_344.pdf http://devaneiosdeumagarotaemcrise.blogspot.com/2010/06/

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