Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Mestre em Pediatria pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ) Professor Assistente de Pediatria da UERJ Médico da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Instituto Nacional do Câncer (INCa) RJ
Dr. Vinícius Moreira Gonçalves
Infecções das Vias Aéreas Superiores ( IVAS )
Dr. Vinícius Gonçalves
Resfriado comum
Sintomas predominantes:
_ Rinorréia _ Obstrução nasal
_ Mialgia
_ Febre
Qual é o principal agente infeccioso associado ao
Resfriado comum?
A) Rinovírus B) Coronavírus C) Adenovírus D) Influenza E) Parainfluenza
Resfriado ETIOLOGIA
Rinovírus ++++++ Coronavírus +++ VSR +++
Influenza + Parainfluenza + Adenovírus + Enterovírus +
Resfriado EPIDEMIOLOGIA
Crianças pequenas (até 3 anos) têm quantos resfriados por ano ?
Resfriado EPIDEMIOLOGIA
Crianças pequenas (até 3 anos) têm quantos resfriados por ano ?
6 a 7 por ano
Resfriado EPIDEMIOLOGIA
Crianças pequenas (até 3 anos) têm quantos resfriados por ano ?
_ 6 a 7 por ano
OBS: Creche no 1º ano de vida : + 50%
Transmissão
Contato direto
Aerossol
Resfriado Quadro Clínico
INCUBAÇÃO:
Resfriado Quadro Clínico
INCUBAÇÃO: 1 a 3 dias
Resfriado Quadro Clínico
1º sintoma : odinofagia
Seguida de : obstrução nasal e rinorréia
Tosse (30%)
Resfriado Quadro Clínico
Febre : Influenza, VSR, adenovírus
Resfriado Quadro Clínico
Duração:____________
_O que significa mudança na cor e na consistência da secreção nasal ?
Sinusite ↓
NÃO
Superinfecção bacteriana ↓NÃO
IVAS / viral
Wald E R et al. Pediatrics 2013;132:e262e280
©2013 by American Academy of Pediatrics
Tratamento SINTOMÁTICO
Antipiréticos / analgésicos
Obstrução nasal : oximetazolina _ Risco de intoxicação _ Rinite medicamentosa _ Não usar < 2 a
Tratamento SINTOMÁTICO
Rinorréia:
_Antihistamínicos de 1ª geração Efeito anticolinérgico
_ Brometo de Ipratrópio Atrovent nasal ®
Evitar AAS :
_ Influenza ⇒ Sd. Reye
Tratamento SINTOMÁTICO
Tratamento SINTOMÁTICO
TOSSE persistente :
_ Hiperreatividade ⇒ β2
Tratamento específico
Influenza:
_ OSELTAMIVIR
2011 – UFMS: Um lactente de 10 meses é levado ao ambulatório pela avó devido à febre, obstrução nasal e tosse há 1 dia. Ao exame, apresenta hiperemia de faringe, FR normal e ausência de tiragem intercostal . A conduta mais adequada é:
a) prescrever amoxici l ina imediatamente devido à baixa idade
b) prescrever sulfametoxazol + trimetoprim pela faci l idade de posologia
c) prescrever penici l ina benzatina devido à melhor aderência ao tratamento
d) agendar consulta de retorno para reaval iação em 24 a 48 horas e orientações gerais
e) encaminhar ao prontosocorro para real izar raio x de tórax
2011 – UFMS: Um lactente de 10 meses é levado ao ambulatório pela avó devido à febre, obstrução nasal e tosse há 1 dia. Ao exame, apresenta hiperemia de faringe, FR normal e ausência de tiragem intercostal . A conduta mais adequada é:
a) prescrever amoxici l ina imediatamente devido à baixa idade
b) prescrever sulfametoxazol + trimetoprim pela faci l idade de posologia
c) prescrever penici l ina benzatina devido à melhor aderência ao tratamento
d) agendar consulta de retorno para reaval iação em 24 a 48 horas e orientações gerais
e) encaminhar ao prontosocorro para real izar raio x de tórax
TEP 2005 Lactente de 18 meses é atendido com quadro de infecção respiratória aguda. Segundo relato da mãe, o quadro teve início há 2 dias, com tosse, coriza e febre baixa. Evoluiu com recusa parcial dos al imentos e irri tabilidade, mantendo tosse produtiva, febre e coriza hial ina. Exame físico: bom estado geral ; ativo; hidratado; FR: 36 irpm; FC: 108 bpm; sem tiragem; roncos esparsos; Hiperemia de orofaringe; otoscopia com membrana timpânica hiperemiada, translúcida e com movimentos. A conduta indicada é:
(A) amoxicilina (B) miringotomia (C) soro fisiológico nasal (D) descongestionante tópico (E) descongestionante sistêmico
TEP 2005 Lactente de 18 meses é atendido com quadro de infecção respiratória aguda. Segundo relato da mãe, o quadro teve início há 2 dias, com tosse, coriza e febre baixa. Evoluiu com recusa parcial dos al imentos e irri tabilidade, mantendo tosse produtiva, febre e coriza hial ina. Exame físico: bom estado geral ; ativo; hidratado; FR: 36 irpm; FC: 108 bpm; sem tiragem; roncos esparsos; Hiperemia de orofaringe; otoscopia com membrana timpânica hiperemiada, translúcida e com movimentos. A conduta indicada é:
(A) amoxicilina (B) miringotomia (C) soro fisiológico nasal (D) descongestionante tópico (E) descongestionante sistêmico
TEP 2007 Lactente de 18 meses é atendido com história de febre e coriza há 72 horas. Exame físico: eupnéico, hidratado, afebri l ; FR: 38 irpm; FC: 88 bpm; MV com roncos difusos. Radiografia de tórax: hipotransparência triangular na região paratraqueal direi ta do tipo vela de barco. Neste caso indicase:
(A) amoxici l ina (B) broncoscopia (C) ecocardiograma (D) conduta expectante (E) tomografia computadorizada
TEP 2007 Lactente de 18 meses é atendido com história de febre e coriza há 72 horas. Exame físico: eupnéico, hidratado, afebri l ; FR: 38 irpm; FC: 88 bpm; MV com roncos difusos. Radiografia de tórax: hipotransparência triangular na região paratraqueal direi ta do tipo vela de barco. Neste caso indicase:
(A) amoxici l ina (B) broncoscopia (C) ecocardiograma (D) conduta expectante (E) tomografia computadorizada
TIMO
Qual é a complicação mais comum do Resfriado na infância?
A) OMA
B) SINUSITE
C) DESENCADEAR ASMA
D) PNEUMONIA
Qual é a complicação mais comum do Resfriado na infância?
A) OMA
B) SINUSITE
C) DESENCADEAR ASMA
D) PNEUMONIA
PREVENÇÃO
LAVAR AS MÃOS
USO DE MÁSCARAS
VACINA Influenza
SINUSITE
VIRAL – RESFRIADO 2% Bacteriana
Seios da Face
Etmoidal (ao nascimento)
Maxilar (aerado aos 4 anos)
Frontal (a partir de 7 anos – adolescência)
Seios da Face
Sinusite Bacteriana Etiologia
Pneumococo (30%)
Hemófilos não tipável (20%)
Moraxella catarrhalis (20%)
Hemófilos 50%
Moraxella catarrhalis 100%
↓
B lactamase +
_ Resistência aos ATB betalactâmicos
Pneumococo
25% : resistência à penicilina
Mecanismo de resistência: ___________________________
SINUSITE Condições
Predisponentes
IVAS Creche Rinite alérgica Exposição ao cigarro
Patogênese Patogênese
Rinosinusite viral
Edema e Inflamação
Bloqueio da drenagem dos seios
Proliferação bacteriana
Sinusite – Quadro Clínico
Congestão e descarga nasal +++ Tosse +++
Sinusite Diagnóstico Clínico
História ⇒ IVAS por 10 14 dias
ou ⇒ Febre + Descarga nasal purulenta por 3 4 dias
Sinusite Diagnóstico
Cultura do aspirado dos seios da face
RX (Inflamação)
TC (Inflamação)
RX
TC
Sinusite Tratamento
Amoxicilina
Cefuroxima
Alérgicos: Azitromicina
Sinusite Tratamento
Duração
Falha após 72h de tratamento
Fatores de risco ATB nos últimos 3 meses Creche < 2 anos
Falha Terapêutica
Produção de βlactamase Hemófilos 50% Moraxella 100%
Pneumococo resistente Alteração nas proteínas onde
ligamse as penicilinas
Falha após 72h de tratamento
Amoxicilina + Clavulanato (dose dobrada)
TEP 2002 Préescolar, após episódio de rinofaringite viral, persiste com alguns episódios de febre baixa e várias crises diárias de tosse pouco produtiva que se intensificam ao deitar. Ao exame observase secreção nasal amarelada também presente na retrofaringe. O tratamento mais indicado é:
(A) cefuroximaoral por 15 dias + descongestionante oral sistêmico
(B) azitromicina oral por 6 dias + irrigação nasal com soro fisiológico
(C) amoxicilina oral por 15 dias + irrigação nasal com soro fisiológico (D) ceftriaxona parenteral por 7 dias +descongestionante oral sistêmico
(E) sulfametoxazoltrimetoprim oral por15 dias + irrigação nasal com soro fisiológico
TEP 2002 Préescolar, após episódio de rinofaringite viral, persiste com alguns episódios de febre baixa e várias crises diárias de tosse pouco produtiva que se intensificam ao deitar. Ao exame observase secreção nasal amarelada também presente na retrofaringe. O tratamento mais indicado é:
(A) cefuroximaoral por 15 dias + descongestionante oral sistêmico
(B) azitromicina oral por 6 dias + irrigação nasal com soro fisiológico
(C) amoxicilina oral por 15 dias + irrigação nasal com soro fisiológico (D) ceftriaxona parenteral por 7 dias +descongestionante oral sistêmico
(E) sulfametoxazoltrimetoprim oral por15 dias + irrigação nasal com soro fisiológico
TEP 2005 Préescolar de três anos é atendido com tosse produtiva, principalmente noturna, e obstrução nasal há 15 dias. A mãe refere infecção de vias aéreas superiores no início do quadro. O diagnóstico provável é:
(A) asma (B) sinusite (C) laringite (D) traqueíte (E) epigloti te
TEP 2005 Préescolar de três anos é atendido com tosse produtiva, principalmente noturna, e obstrução nasal há 15 dias. A mãe refere infecção de vias aéreas superiores no início do quadro. O diagnóstico provável é:
(A) asma (B) sinusite (C) laringite (D) traqueíte (E) epigloti te
TEP 2005 Escolar de oito anos, sexo mascul ino, dá entrada na emergência com quadro de início há quatro dias de edema e eri tema palpebral , dor à movimentação ocular e hiperemia conjuntival . A conduta inicial deve ser:
(A) prescrição de antibioticoterapiaVO (B) internação hospitalar para antibioticoterapia IV (C) prescrição de anti inflamatório não esteróide VO (D) prescrição de antihistamínico VO e lavagem ocular com solução sal ina (E) prescrição de colírio de antihistamínico e lavagem ocular com solução sal ina
TEP 2005 Escolar de oito anos, sexo mascul ino, dá entrada na emergência com quadro de início há quatro dias de edema e eri tema palpebral , dor à movimentação ocular e hiperemia conjuntival . A conduta inicial deve ser:
(A) prescrição de antibioticoterapiaVO (B) internação hospitalar para antibioticoterapia IV (C) prescrição de anti inflamatório não esteróide VO (D) prescrição de antihistamínico VO e lavagem ocular com solução sal ina (E) prescrição de colírio de antihistamínico e lavagem ocular com solução sal ina
Faringite bacteriana aguda
Estreptococo B hemolítico do grupo A
_ Epidemiologia: rara < 2 3 anos
Faringite Quadro Clínico
Início súbito Odinofagia e febre Faringe vermelha Amígdalas com exsudato
Quadro Clínico
Início súbito Odinofagia e febre Faringe vermelha Amígdalas com exsudato Petéquias no palato mole
Quadro Clínico Início súbito Odinofagia e febre Faringe vermelha Amígdalas com exsudato Petéquias no palato mole Linfonodos cervicais aumentados Sinais de escarlatina
Sinal de Filatow Linhas de Pastia
Diagnóstico
Cultura
Teste rápido
Hemograma _ diagnóstico diferencial c/ a Mononucleose
Tratamento
Resolução espontânea: alguns dias
ATB: resolução 12h – 24h
Estreptococo
Universalmente sensível à Penicilina
Alérgicos: Eritromicina Azitromicina
Faringite Recorrente
Checar aderência ao tratamento
Indicações de amigdalectomia X
Infecções de repetição
Complicações na Infecção Estreptocócica
Supurativas: Abscesso amigdaliano
Não supurativas: Febre reumática GNDA
Abscesso Amigdaliano
Adolescentes Dor de garganta
Febre
Trismo Disfagia
Abscesso Amigdaliano Exame da orofaringe
Abaulamento tonsilar Desvio da úvula
Dificuldade de examinar orofaringe _ TC
Abscesso Amigdaliano
Etiologia Estrepto do grupo A + Anaeróbio
Abscesso Amigdaliano
Tratamento
Antibiótico
Drenagem cirúrgica (agulha)
_ Amigdalectomia
Amigdalite Viral
Início gradual
Rinorréia
Tosse
Faringite Adenovírus
Conjuntivite
Febre
Faringite
Febre faringoconjuntival
TEP 2006 Escolar de sete anos é levado ao ambulatório por apresentar dor à deglutição, lacrimejamento e sensação de corpo estranho em olho direi to. Exame físico: hiperemia de orofaringe, hiperemia conjuntival direi ta e l infadenopatia préauricular direi ta. O quadro clínico apresentado sugere:
(A) Dacrioadenite (B) ceratoconjuntivi te alérgica (C) conjuntivi te papi lar gigante (D) conjuntivi te purulenta aguda (E) ceratoconjuntivi te epidêmica
TEP 2006 Escolar de sete anos é levado ao ambulatório por apresentar dor à deglutição, lacrimejamento e sensação de corpo estranho em olho direi to. Exame físico: hiperemia de orofaringe, hiperemia conjuntival direi ta e l infadenopatia préauricular direi ta. O quadro clínico apresentado sugere:
(A) Dacrioadenite (B) ceratoconjuntivi te alérgica (C) conjuntivi te papi lar gigante (D) conjuntivi te purulenta aguda (E) ceratoconjuntivi te epidêmica
Coxsakievirus
Vesículas
Úlceras
HERPANGINA
Faringite EBV
Mononucleose infecciosa
Mononucleose infecciosa Diagnóstico
Pesquisa de estreptococos negativa
Hemograma característico
TEP 2010 Lactente de 20 meses é levado à Emergência com febre al ta e vômitos há 48 h. Exame físico: orofaringe hiperemiada apresentando úlceras no palato mole e lojas amigdal ianas. A conduta indicada , além da orientação dos pais, consiste na prescrição de :
A) Aciclovir
B) Ganciclovir
C) Azitromicina
D) Sintomáticos
E) Penici l ina benzatina
TEP 2010 Lactente de 20 meses é levado à Emergência com febre al ta e vômitos há 48 h. Exame físico: orofaringe hiperemiada apresentando úlceras no palato mole e lojas amigdal ianas. A conduta indicada , além da orientação dos pais, consiste na prescrição de :
A) Aciclovir
B) Ganciclovir
C) Azitromicina
D) Sintomáticos
E) Penici l ina benzatina
TEP 2003 Préescolar de quatro anos é atendido na emergência com história de faringite de início há cinco dias, com melhora da febre no terceiro dia de evolução. Há mais ou menos 24 h apresentou febre de 40° C, com dor de garganta intensa, trismo e dificuldade de deglutir, recusando todo al imento oferecido.
Ao exame da orofaringe, apresenta hiperemia e hipertrofia de amígdalas, mais intensa à direi ta, com desvio da úvula para o lado oposto.
A conduta indicada no caso é:
(A)clindamicina + drenagem
(B) penicilina + drenagem
(C) amoxicilinaclavulanato
(D) oxacilina + drenagem
(E) azitromicina
(A)clindamicina + drenagem
(B) penicilina + drenagem
(C) amoxicilinaclavulanato
(D) oxacilina + drenagem
(E) azitromicina
TEP 2005 Adolescente de 15 anos apresenta quadro de febre não aferida, intensa dor de garganta e dificuldade de deglutir até mesmo l íquidos há 3 dias. Não é possível visual izar a orofaringe devido à presença de trismo.
Considerando a hipótese diagnóstica mais provável, a conduta, neste caso, deverá incluir, além da internação hospitalar :
(A) drenagem e prescrição de penici l ina cristal ina (B) punção lombar e apl icação de soro antirábico (C) dosagem sérica e reposição intravenosa de cálcio (D) anál ise toxicológica e prescrição de clorpromazina (E) prescrição de soro anti tetânico e penici l ina cristal ina
TEP 2005 Adolescente de 15 anos apresenta quadro de febre não aferida, intensa dor de garganta e dificuldade de deglutir até mesmo l íquidos há 3 dias. Não é possível visual izar a orofaringe devido à presença de trismo.
Considerando a hipótese diagnóstica mais provável, a conduta, neste caso, deverá incluir, além da internação hospitalar :
(A) drenagem e prescrição de penici l ina cristal ina (B) punção lombar e apl icação de soro antirábico (C) dosagem sérica e reposição intravenosa de cálcio (D) anál ise toxicológica e prescrição de clorpromazina (E) prescrição de soro anti tetânico e penici l ina cristal ina
TEP 2007 Adolescente de 13 anos, sexo mascul ino, é levado ao pediatra com queixas de mau hál i to intenso e dificuldade para se al imentar há 3 dias. Nega febre ou outros sintomas. Exame oral : gengivas com focos necróticos e ulcerados entre os dentes, presença de pseudomembrana acinzentada aderida às gengivas, diversas cáries dentárias, acentuada hal i tose e l infadenopatia cervical . Para o tratamento do processo agudo, além de higiene oral com água oxigenada, a conduta é prescrever:
(A) flúor tópico (B) nistatina oral (C) antibiótico oral (D) aciclovir tópico (E) corticosteróide tópico
TEP 2007 Adolescente de 13 anos, sexo mascul ino, é levado ao pediatra com queixas de mau hál i to intenso e dificuldade para se al imentar há 3 dias. Nega febre ou outros sintomas. Exame oral : gengivas com focos necróticos e ulcerados entre os dentes, presença de pseudomembrana acinzentada aderida às gengivas, diversas cáries dentárias, acentuada hal i tose e l infadenopatia cervical . Para o tratamento do processo agudo, além de higiene oral com água oxigenada, a conduta é prescrever:
(A) flúor tópico (B) nistatina oral (C) antibiótico oral (D) aciclovir tópico (E) corticosteróide tópico
Préescolar é trazido ao ambulatório e sua mãe relata que esta é a 4ª vez neste ano que ele apresenta febre, mal estar, dores articulares, amigdalite purulenta e queimação em vários pontos da mucosa oral.
Exame físico: inflamação das amígdalas , aftas ulceradas na mucosa oral e linfadenomegalia cervical anterior bilateral.
Swab amigdaliano foi negativo para bactérias. Hemograma: discreta leucocitose sem desvios e proteína C reativa elevada.
Fez uso de antibióticos nas vezes anteriores sem modificação do curso da doença que se resolve espontaneamente entre quatro e seis dias.
O pediatra optou por usar 1mg/kg/dia de prednisona,dose única, sem outros medicamentos. A principal hipótese diagnóstica é:
(A) doença de Kawasaki (B) artri te idiopática juveni l (AIJ) (C) lúpus eri tematoso sistêmico (D) síndrome semelhante à síndrome de Reye (E) febre periódica, adenite, faringite, estomatite aftosa (PFAPA)
Fez uso de antibióticos nas vezes anteriores sem modificação do curso da doença que se resolve espontaneamente entre quatro e seis dias.
O pediatra optou por usar 1mg/kg/dia de prednisona,dose única, sem outros medicamentos. A principal hipótese diagnóstica é:
(A) doença de Kawasaki (B) artri te idiopática juveni l (AIJ) (C) lúpus eri tematoso sistêmico (D) síndrome semelhante à síndrome de Reye (E) febre periódica, adenite, faringite, estomatite aftosa (PFAPA)
PERIODIC FEVER, APHTHOUS STOMATITIS, PHARYNGITIS, AND ADENITIS (PFAPA)
Febre periódica, aftas, faringite e adenite
(PFAPA ou Sd. Marshall)
PFAPA
Ocorre esporadicamente
Sintomas começam entre 2 6 anos
PFAPA
Febre , cansaço
Amigdalite purulenta com culturas negativas
Linfadenopatia cervical
Aftas
PFAPA
Leucocitose
Elevação de reagentes de fase aguda
PFAPA
Periodicidade e intensidade reduzem com o passar do tempo
PFAPA
Episódios duram 46 dias a despeito de antibióticos ou antipiréticos
PFAPA
_ Frequência de 8 a 12 / ano
PFAPA
Etiologia desconhecida
PFAPA
Respondem dramaticamente a _ uma única dose de prednisona (12 mg/Kg) ou betametasona com resolução dos sintomas em 24 h
PFAPA
Relatada resolução completa após amigdalectomia
Resolução espontânea em 48 anos , sem sequelas
2011 UERJ Um lactente de 8 meses, com febre alta há 4 dias, apresenta conjuntivite não purulenta, rinorreia, hiperemia de orofaringe, linfoadenopatia pré auricular e cervical, evoluindo com tosse, dispneia e sibilância. O provável agente etiológico do quadro descrito é:
a) adenovírus
b) Mycoplasma
c) metapneumovírus
d) vírus sincicial respiratório
2011 UERJ Um lactente de 8 meses, com febre alta há 4 dias, apresenta conjuntivite não purulenta, rinorreia, hiperemia de orofaringe, linfoadenopatia pré auricular e cervical, evoluindo com tosse, dispneia e sibilância. O provável agente etiológico do quadro descrito é:
a) adenovírus
b) Mycoplasma
c) metapneumovírus
d) vírus sincicial respiratório
2011 UFSC
No diagnóstico da faringoamigdalite viral em uma criança, o dado mais importante é:
a) febre alta (39 a 40°C)
b) idade < 2 anos
c) idade > 2 anos
d) adenomegalia cervical dolorosa
e) presença de dor abdominal e vômitos
2011 UFSC
No diagnóstico da faringoamigdalite viral em uma criança, o dado mais importante é:
a) febre alta (39 a 40°C)
b) idade < 2 anos
c) idade > 2 anos
d) adenomegalia cervical dolorosa
e) presença de dor abdominal e vômitos
2011 – UFMS
Uma escolar de 9 anos, no percentil 25 de peso, é atendida no ambulatório com quadro de febre há 3 dias e odinofagia importante. Ao exame físico, apresenta placas purulentas em amígdalas. Qual o tratamento mais apropriado?
a) amoxicilina 70mg/kg/dia por 7 dias
b) amoxicilina 50mg/kg/dia por 10 dias
c) penicilina benzatina 600.000U em dose única
d) penicilina benzatina 1.200.000U de 21/21 dias
e) cefalexina 50mg/kg/dia por 10 dias
2011 – UFMS
Uma escolar de 9 anos, no percentil 25 de peso, é atendida no ambulatório com quadro de febre há 3 dias e odinofagia importante. Ao exame físico, apresenta placas purulentas em amígdalas. Qual o tratamento mais apropriado?
a) amoxicilina 70mg/kg/dia por 7 dias
b) amoxicilina 50mg/kg/dia por 10 dias
c) penicilina benzatina 600.000U em dose única
d) penicilina benzatina 1.200.000U de 21/21 dias
e) cefalexina 50mg/kg/dia por 10 dias
2009 HSPM Uma menina com 7 anos de idade, é levada ao consultório médico e recebe o diagnóstico de faringite aguda. Os principais agentes envolvidos são:
a) Vírus; Streptococcus viridans
b) Vírus, Streptococcus pyogenes
c) Streptococcus viridans; vírus
d) Streptococcus pyogenes; Streptococcus viridans
2009 HSPM Uma menina com 7 anos de idade, é levada ao consultório médico e recebe o diagnóstico de faringite aguda. Os principais agentes envolvidos são:
a) Vírus; Streptococcus viridans
b) Vírus, Streptococcus pyogenes
c) Streptococcus viridans; vírus
d) Streptococcus pyogenes; Streptococcus viridans
Otite Média
80% das crianças terão ao menos 1 episódio até a idade de 3 anos
Pico de Incidência: 6 – 20 meses
Otite Média
Doença bacteriana mais prevalente na infância nos EUA
Otite Média
Causa mais comum de
prescrição de antibiótico para crianças
Otoscopia difícil (lactente): doença sub e superdiagnosticada
Característica importante:
_ propensão à recorrência ou à cronicidade
Otite Média
Quanto mais precoce na vida o 1º episódio,
maior o risco de recorrência
ou doença crônica
Otite Média
Qual é o principal fator de risco para otite média aguda?
A) Idade < 2 anos
B) Sexo masculino
C) Pobreza
D) Exposição ao fumo
Qual é o principal fator de risco para otite média aguda?
A) Idade < 2 anos
B) Sexo masculino
C) Pobreza
D) Exposição ao fumo
Otite Média – Fatores de Risco
Idade: < 2 anos _ Menor resposta imunológica
_ Tecido linfóide mais abundante
_ Fatores da trompa de Eustáquio
_ Muito tempo na posição horizontal
Otite Média – Fatores de Risco
Sexo_ Masculino > Feminino
Otite Média – Fatores de Risco
Fator Sócioeconômico
_ Aglomeração
_ Desnutrição
_ Assistência médica precária
_ Falta de medicamentos
Otite Média – Fatores de Risco
Exposição ao fumo
Otite Média – Fatores de Risco
Leite Materno X Fórmula
Otite Média – Fatores de Risco
Creche (exposição a outras crianças) Muito importante! Maior número de resfriados
Fatores de risco mais importantes
Pobreza
Exposição a outras crianças
_ São os 2 fatores mais importantes
Anormalidades congênitas X
Risco de Otite Média
Universal em lactentes com fenda palatina não corrigida
Alta prevalência em pacientes com Anomalias crâniofaciais e em pacientes com Sd. de Down
OMA Etiologia
Pneumococo 40%
Hemófilos não tipável 25% – 30%
Moraxella Catarrhalis 10% 15%
OMA Etiologia
Com a maior cobertura vacinal contra o Pneumococo, o agente mais comum pode estar mudando
OMA – Etiologia Novas estatísticas
Hemófilos não tipável : 40 50%
Pneumococo : 30 50%
Moraxella Catarrhalis : 5 15%
OMA Patogênese
Trompa de Eustáquio
OMA Patogênese
Trompa de Eustáquio 3 funções relacionadas ao ouvido médio :
Ventilação (+ importante) Proteção Limpeza
Obstrução da Trompa de Eustáquio
Causas
IVAS (principal)
Hipertrofia de adenóide
Tumor
Obstrução da Trompa de Eustáquio
Resposta inflamatória
Comprometimento do transporte mucociliar
Efusão líquida na cavidade timpânica
Lactentes
Trompa menor e mais horizontalizada ↓
Refluxo de secreção de nasofaringe
Trompa de Eustáquio
OMA – Quadro Clínico Diagnóstico
Febre
Irritabilidade
Otalgia
Otorréia purulenta
OMA – Otoscopia Avaliação da membrana timpânica
Contorno
Cor
Eritema
Abaulamentos
Membrana timpânica Membrana Timpânica
_ O Eritema isolado é insuficiente
para o diagnóstico de Otite Média
(o choro pode ser a causa)
Membrana timpânica
_ Abaulamento
Membrana Timpânica
_ Eritema + Abaulamento
Otite Média com efusão OMA – Quadro Clínico Diagnóstico
Meringite bolhosa é um sinal de Otite média
OMA – Otoscopia
Avaliação da mobilidade da membrana timpânica
Mais sensível e específico para determinar efusão no ouvido médio
Sd. Otite média + Conjuntivite
Conjuntivite purulenta + OMA ipsilateral _ Etiologia: Hemófilos não tipável
⇒ Colírios são insuficientes Há necessidade de Antibiótico oral
OMA – Tratamento
Alguns recomendam observar por 2 a 3 dias sem Antibiótico !
Três fatores em defesa do pronto início de Antibióticos na OMA
1) Provocada por bactérias patogênicas
2) Melhora mais rápida e definitiva com antibióticos
3) O antibiótico diminui o risco de complicações supurativas
Academia Americana de Pediatria
< 6 meses : _ Tratar com diagnóstico ou suspeita
6 meses a 2 anos : _ Tratar todos com diagnóstico
Academia Americana de Pediatria
6 meses a 24 meses: _ Quando houver dúvida do diagnóstico , tratar
com antibióticos se a doença é mais grave
Academia Americana de Pediatria
6 meses a 24 meses: _ Quando houver dúvida do diagnóstico , tratar
com antibióticos se a doença é mais grave
_ Tax. > 39 ºC _ Otalgia significativa _ Criança toxêmica
Academia Americana de Pediatria
> 2 anos: _ Antibióticos para os casos confirmados e com gravidade
Três fatores em defesa do pronto início de Antibióticos na OMA
1) Provocada por bactérias patogênicas
2) Melhora mais rápida e definitiva com antibióticos
3) O antibiótico diminui o risco de complicações supurativas
OMA – Tratamento Primeira linha: Amoxicilina
_ Fazer dose dobrada (80 a 90 mg/ Kg) quando < 2 anos Tratamento recente com antibióticos Criança de creche
OMA – Tratamento
Primeira linha: Amoxicilina Alérgicos: Azitromicina Duração: 10 dias
TMP + SMZ: NÃO DEVE SER USADO
Falha após 72h de tratamento
OMA – Falha Terapêutica
Produção de βlactamase Hemófilos 50% Moraxella 100%
Pneumococo resistente _ Alteração nas proteínas onde ligamse
as penicilinas
OMA – Tratamento Segunda linha:
_ Amoxicilina + Clavulanato
_ Axetil Cefuroxima
_ Ceftriaxone IM
OMA – Tratamento
Segunda linha
Clindamicina :
_ Útil contra o Pneumococo resistente
_ Não é ativa contra Hemófilos ou Moraxella
OMA – Tratamento
Otorréia através de tubo de timpanostomia: _ Ototópico Ciprofloxacino + dexametasona
( além dos germes comuns funciona contra S.aureus e Pseudomonas aeruginosa)
OMA – Tratamento Meringotomia : Indicações _ Dor intensa e grave _ Hiperpirexia _ Paralisia facial _ Mastoidite _ Labirintite _ Infecção do SNC
OMA – Complicações
Cronicidade
Infecção de tecidos adjacentes
Otite Média Crônica Supurativa
Agentes: ____________ ____________
Otite Média Crônica Supurativa
Agentes: Pseudomonas aeruginosa S. aureus
Tratamento: Antibiótico parenteral
OMA – Complicações
Mastoidite com periostite Inflamação da área pósauricular
Tratamento _ Drenagem cirúrgica + Antibiótico venoso
OMA – Seqüelas
Timpanoesclerose
Atelectasia
Perfuração crônica
→ Surdez de condução
OMA Prevenção
Vacina contra o Pneumococo
Vacina anual contra o Influenza
OMA Prevenção
Profilaxia com antibiótico (criança fora da creche)
Tubo de timpanostomia
Tubos de Timpanostomia
OMA recorrente:
_ 3 4 em 6 meses
_ 5 6 em 12 meses
OMA Prevenção
Adenoidectomia
Adenóide
TEP 2006 Préescolar de dois anos é levado ao prontosocorro com otalgia, febre não aferida, irri tabilidade e malestar. Exame físico: regular estado geral ; eupneico; hidratado; hiperemia de orofaringe e membrana timpânica com opacidade e perda do movimento. A conduta adequada é prescrever por via oral :
(A) amoxici l ina (B) corticosteróide (C) anti inflamatório (D) descongestionante (E) amoxici l inaclavulanato
TEP 2006 Préescolar de dois anos é levado ao prontosocorro com otalgia, febre não aferida, irri tabilidade e malestar. Exame físico: regular estado geral ; eupneico; hidratado; hiperemia de orofaringe e membrana timpânica com opacidade e perda do movimento. A conduta adequada é prescrever por via oral :
(A) amoxici l ina (B) corticosteróide (C) anti inflamatório (D) descongestionante (E) amoxici l inaclavulanato
TEP 2007 Préescolar de cinco anos, sexo mascul ino, é levado à emergêcia devido a otalgia bi lateral aguda e intenso prurido nos ouvidos. Mãe relata que o quadro teve início há três dias, após ter ido à praia. Otoscopia: manipulação dolorosa dos pavi lhões auriculares, canal auditivo externo com edema, hiperemia e discreto exsudato purulento. O tratamento indicado é prescrever:
(A) antibiótico IM (B) antibiótico por via oral (C) gotas otológicas de álcool a 70% (D) gotas otológicas de cetoconazol (E) gotas otológicas de antibiótico e corticosteróide
TEP 2007 Préescolar de cinco anos, sexo mascul ino, é levado à emergêcia devido a otalgia bi lateral aguda e intenso prurido nos ouvidos. Mãe relata que o quadro teve início há três dias, após ter ido à praia. Otoscopia: manipulação dolorosa dos pavi lhões auriculares, canal auditivo externo com edema, hiperemia e discreto exsudato purulento. O tratamento indicado é prescrever:
(A) antibiótico IM (B) antibiótico por via oral (C) gotas otológicas de álcool a 70% (D) gotas otológicas de cetoconazol (E) gotas otológicas de antibiótico e corticosteróide
TEP 2004 Préescolar de quatro anos apresenta à otoscopia opacificação da membrana timpânica e presença de nível l íquido no ouvido médio. Tem história de alergia respiratória. Radiografia de cavum: hipertrofia de adenóides.
A conduta inicial é:
(A) tratamento da alergia respiratória e posterior reaval iação (B) miringotomia com colocação de tubo de venti lação (C) tratamento com descongestionante sistêmico (D) real ização de adenoidectomia (E) prescrição de antibiótico
TEP 2004 Préescolar de quatro anos apresenta à otoscopia opacificação da membrana timpânica e presença de nível l íquido no ouvido médio. Tem história de alergia respiratória. Radiografia de cavum: hipertrofia de adenóides.
A conduta inicial é:
(A) tratamento da alergia respiratória e posterior reaval iação (B) miringotomia com colocação de tubo de venti lação (C) tratamento com descongestionante sistêmico (D) real ização de adenoidectomia (E) prescrição de antibiótico
A característica da membrana timpânica que confere maior especificidade para o diagnóstico de otite media aguda é:
a) Abaulamento b) Aumento da vascularização c) Hiperemia
d) Opacidade
e) Perda do triângulo luminoso
A característica da membrana timpânica que confere maior especificidade para o diagnóstico de otite media aguda é:
a) Abaulamento b) Aumento da vascularização c) Hiperemia
d) Opacidade
e) Perda do triângulo luminoso
DÚVIDAS
Na área restrita do aluno no item Dúvidas
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