Dr. Paulo Bastos Titular da Sociedade Brasileira de Urologia
História 1982 - Ronald Virag injeta papaverina no pênis de
pacientes para estudar artérias penianas e provoca acidentalmente uma ereção
1983 - Brindley: auto-injeção com fenoxibenzamina.
1985 - Zorniotti e Lefleur: papaverina / fentolamina.
1986 – Adaikan/Ishii: resultados com PGE-1.
1991 - Bennett: papaverina / fentolamina / PGE-1.
Drogas vasoativas Substâncias químicas injetadas nos corpos
cavernosos que reproduzem, modulam ou modificam os estímulos neutrotransmissores no pênis
Produzem: Mudanças hemodinâmicas/morfológicas Relaxamento do músculo liso Bloqueio do tônus adrenérgico Utilizadas para diagnóstico (ereção
farmacoinduzida) e tratamento de DE
Indicações Diagnósticas
Avaliação do sistema vascular peniano Dinamizar outros procedimentos diagnósticos
(Doppler) Avaliar as alterações morfológicas do pênis
(doença de Peyronie)
Terapêuticas: Contraindicações ou não respondedores ao
tratamento oral Reabilitação peniana pós prostatectomia radical
Principais substâncias
Papaverina Alcalóide extraído do ópio Inibição não seletiva das PDE com
relaxamento da musculatura lisa Prostaglandina E1
Ácido graxo natural Relaxa musculatura lisa e artérias helicinais
dos corpos cavernosos (Caverjet®, Aplicav®)
Principais substâncias
Fentolamina Antagonista alfa-adrenérgico Relaxa musculatura lisa (sozinho não
promove ereção, apenas intumescimento) Clorpromazina
Neuroléptico do grupo das fenotiazinas Ação semelhante a fentolamina
Contraindicações
Coagulopatias severas Doenças psiquiátricas severas Priapismo Obesidade Falta de habilidade manual Doenças cardiovasculares instáveis
Complicações
Locais: Priapismo (<1%), mais comum na
investigação diagnóstica, proporcional a dose injetada
Equimoses e hematomas Locais tardias:
Reações inflamatórias locais, hematomas, trauma repetido levando a fibrose peniana
Causas de abandono da terapia
Dor Resposta inadequada Ereção prolongada levando a medo Retorno das ereções espontâneas Discórdias conjugais (parceira não
cooperativa)
Principais formulações PGE1 10mcg + fentolamina 1mcg/ml
Papaverina 30mg + fentolamina 0,5mg/ml
PGE1 8mcg + clorpromazina 0,5mg/ml
Papaverina 30mg + clorpromazina 0,5mg/ml
PGE1 10mcg + papaverina 30mg +
fentolamina 1mg/ml
Aplicação Fazer a primeira aplicação no consultório Orientar o paciente a lavar as mãos,
aspirar o medicamento do frasco na quantidade adequada
Puncionar o pênis lateralmente ao longo da haste peniana não atingindo vasos visíveis
Após o término, retirar a agulha e comprimir o local
No máximo 3 aplicações por semana, com intervalos mínimos de 24 horas
Aplicação
O treinamento no consultório deverá ser repetido quantas vezes for necessário, até a compreensão do paciente
Dispositivos para auto-injeção
Erectile function after nerve-sparing radical prostatectomy: Concepts for rehabilitation in Germany Eur Urol Suppl 2013;12;e127
RESULTS: Until today 262 urologists completed and returned the questionnaire. The distribution was: urologists in hospitals n=110, outpatient/ambulatory n=148, with 24% performing surgical treatment, and urologist in rehabilitation hospitals n=4. Overall 50% of the urologists are performing radical prostatectomy on a regular basis. The question about the “rehabilitation concept” showed 39 different treatments within this group. To increase EF after nsRP PDE5-inhibitors were mostly administered (88%): 45% „on demand” vs. 55% on a daily or regular basis ≥ 3 times/week.
The use of penile injection therapy, MUSE or VCD was 32%, 6% and 30% respectively. In 56% the treatment started within the first weeks after surgery and was performed until the patient regained potency in 46%. Only 14% of the urologists didn´t chose any “active” kind of rehabilitation treatment for EF recovery after nsRP.
Erectile function after nerve-sparing radical prostatectomy: Concepts for rehabilitation in Germany Eur Urol Suppl 2013;12;e127
CONCLUSIONS: Lots of different therapeutic concepts are currently performed in Germany to increase EF recovery after nsRP. The use of PDE5-inhibitors is the most chosen treatment option. Despite the published data regarding effectiveness the optimal treatment seems to be still unknown.
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