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Projeto Básico

PB – DORBB – 007/2020

ELABORAÇÃO DE PROJETOS COMPLEMENTARES,

PROJETO BÁSICO E ORÇAMENTO PARA CONSTRUÇÃO

DA OFICINA, GARAGEM E DO PRÉDIO POLO DE

MANUTENÇÃO DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

SOBRADINHO – JUNHO/2020

DO – Diretoria de Operação

SOM – Superintendência de Manutenção

DOMC – Departamento de Segurança de Barragem e

Manutenção Civil da Geração e Transmissão

DORB – Departamento de Operação Regional de Sobradinho

DORBB – Divisão de Segurança de Barragem e Manutenção

Civil da Geração e Transmissão de Sobradinho

Companhia Hidro Elétrica do

São Francisco

Empresa do Sistema Eletrobrás

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 2/30

ÍNDICE

1.0 - OBJETIVOS ................................................................................................................................. 3

2.0 - INFORMAÇÕES GERAIS .......................................................................................................... 3

2.1 ESCOPO DOS SERVIÇOS........................................................................................................ 3

2.2 LOCALIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES ....................................................................................... 3

2.3 GENERALIDADES ...................................................................................................................... 3

2.4 REFERÊNCIAS TÉCNICAS ...................................................................................................... 4

3.0 - PRAZO DE EXECUÇÃO ............................................................................................................ 4

4.0 - ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS ........................................................................................ 4

5.0 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ..................................................................................................... 5

5.1 PROJETO BÁSICO (EXECUTIVO) DA OBRA ....................................................................... 6

5.2 PROJETOS ESTRUTURAIS ..................................................................................................... 6

5.2.1 PROJETO DE FUNDAÇÃO / INFRAESTRUTURA ................................................................ 7

5.2.2 PROJETO DA SUPERESTRUTURA ....................................................................................... 8

5.3 PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRO SANITÁRIAS ......................................................... 10

5.3.1 PROJETO DE ÁGUA FRIA ...................................................................................................... 10

5.3.2 PROJETO DE ESGOTO SANITÁRIO .................................................................................... 13

5.4 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE ILUMINAÇÃO ..................................... 14

5.5 PROJETO DE DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO ................................................................ 15

5.5.1 PROJETO DE DRENAGEM .................................................................................................... 15

5.5.2 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ............................................................................................ 16

5.6 PROJETO DE REDE DE COMUNICAÇÕES E DADOS ..................................................... 18

5.6.1 CARACTERISTICAS TÉCNICAS GERAIS DOS EQUIPAMENTOS ................................. 18

5.6.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS ........................................................................... 18

5.6.3 CAPACIDADE PARA CONECTIVIDADE ............................................................................... 18

5.6.4 EXPANSIBILIDADE ................................................................................................................... 19

5.6.5 CONTROLE ................................................................................................................................ 19

5.6.6 DISPONIBILIDADE ................................................................................................................... 19

5.6.7 GERENCIAMENTO ................................................................................................................... 19

5.6.8 SEGURANÇA ............................................................................................................................. 19

5.6.9 DESEMPENHO .......................................................................................................................... 20

5.6.10 SISTEMA DE GERÊNCIA ........................................................................................................ 20

5.6.11 CABO DE PAR TRAÇADO ...................................................................................................... 20

5.6.12 CABOS DE FIBRA ÓPTICA ..................................................................................................... 21

5.6.13 CABO TELEFONICO ................................................................................................................ 21

5.6.14 CARACTERISTICAS DOS CONVERSORES ....................................................................... 22

5.6.15 SOLUÇÃO DO CABEAMENTO - CABLING .......................................................................... 23

5.6.16 ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS ................................................................................... 23

5.7 PROJETO DE DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ..................................................... 25

5.8 PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO (SPLITS) ............................................................................. 26

6.0 - FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS ............................................................. 26

7.0 - REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS ....................................................................................... 27

8.0 - ACEITAÇÃO ............................................................................................................................... 27

9.0 - GARANTIAS ............................................................................................................................... 27

10.0 - RESPONSABILIDADE TÉCNICA ........................................................................................... 28

11.0 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ................................................................................. 28

12.0 - HABILITAÇÃO TÉCNICA ......................................................................................................... 28

ANEXO I - PLANILHA DE PREÇOS (MODELO) ............................................................................................ 29

ANEXO II – DESENHOS .................................................................................................................................... 30

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 3/30

1.0 - OBJETIVOS

Este documento tem o objetivo principal fornecer as instruções gerais e de caráter técnico, tais como especificações de serviço, orientações e exigências técnicas básicas, necessárias para a elaboração de proposta para execução dos serviços indicados no item “2.1-Escopo dos Serviços”.

2.0 - INFORMAÇÕES GERAIS

2.1 ESCOPO DOS SERVIÇOS

O escopo desse serviço compreende o serviço de consultoria técnica para “Elaboração de Projetos Complementares, Projeto Básico (Especificações Técnicas) e Orçamento Básico para a Construção da Oficina, Garagem e do Prédio Polo de Manutenção da Divisão de Igaporã (DORBI)”, vinculada ao Departamento Regional de Operação de Sobradinho (DORB).

Os itens de serviços componentes, de uma forma sucinta, estão no ANEXO 1: Planilha de Preços e no ANEXO 2: Projeto de Arquitetura do Prédio Polo de Manutenção – Planta Baixa e Coberta (Desenho nº. 15.791/262), Cortes e Fachadas (Desenho nº. 15.791/263), Oficina Eletromecânica – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Desenho nº. 15.791/224) e Locação DORBI.

2.2 LOCALIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

As edificações objeto dos projetos complementares de que trata este PB-DORBB-007/2020 serão construídas na Subestação de 500 KV Chesf de Igaporã III (SE IGT), localizada no Povoado Lagoa Felix Pereira, 999, Zona Rural, a cerca de 20 Km da cidade de Caetité/BA, nas coordenadas (13º59’5.68” S, 42º36’42.64” W – elevação: 952 m).

Localização - Fonte Google Earth.

2.3 GENERALIDADES

O presente PB-DORBB-007/2020 tem por objetivo descrever as diretrizes a serem observadas pelas empresas e/ou profissionais contratados para a elaboração de Projetos Complementares para Construção das Edificações da DORBI, vinculada a CHESF/DO/DORB, bem como pelos técnicos, arquitetos e engenheiros encarregados do acompanhamento e recebimento deles.

As diversas etapas e fases integrantes dos projetos e serviços deverão ser desenvolvidas segundo um planejamento básico, que objetivará conciliar e compatibilizar os órgãos envolvidos (DORB, DOMC, DORBB, DORBI e DETS), possibilitando a geração de produtos (projetos, especificações e planilhas) devidamente estruturados para permitir a licitação e posteriormente a perfeita execução das obras.

Os Projetos Complementares deverão estar harmonizados com o Projeto de Arquitetura, observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de um modo geral. Todos os detalhes de um projeto que possam interferir em um outro da mesma obra, deverão ser elaborados em conjunto, de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si.

Todos os materiais e serviços deverão ser devidamente especificados no memorial descritivo, estipulando-se as condições mínimas aceitáveis de qualidade, indicando-se tipos, modelos, sem definição de marcas (conforme determina Decreto de Licitações e Contratos 13.303/2016), e demais características técnicas, sendo escolhidos, de preferência, dentre os que não forem de fabricação exclusiva.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 4/30

2.4 REFERÊNCIAS TÉCNICAS

Os projetos e especificações, objeto deste contrato, deverão tomar como referências os projetos de arquitetura fornecidos pela CHESF e as normas técnicas e recomendações oficiais pertinentes a cada tipo de projeto, a saber:

ISO – International Standards Organization;

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;

NRs – Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho

ASRHAE – American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers;

NFPA – National Fire Protection Association;

CBMBA – Corpo de Bombeiros do Estado da Bahia

CREA – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura

Entre outras.

Além disso, a CONTRATADA deverá efetuar o levantamento de dados de ocupação das áreas objeto do contrato, para usar como parâmetro na elaboração dos projetos.

3.0 - PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo para execução e entrega dos Projetos Complementares, Caderno de Especificações Técnicas, acompanhado das referidas planilhas e composições é de 90 (noventa) dias após a emissão da Ordem de Início dos Serviços.

4.0 - ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS

A administração será efetuada por Técnicos experimentados em consultoria desta natureza, por período contínuo, que serão assessorados pelos Engenheiros Consultores que desenvolverão os projetos executivos, se necessário.

O acompanhamento, controle e fiscalização do contrato serão efetuados pela DORBB e toda comunicação entre as partes envolvidas deverá ser efetuada, preferencialmente, via memorando, ofício ou comunicação eletrônica.

Serão lavradas ATAS de todas as reuniões realizadas entre as partes envolvidas. Todas as reuniões entre as partes, deverão ser previamente agendadas e suas pautas remetidas a DORBB. Nas reuniões de análise e aprovação dos serviços pela DORBB, a Contratada deverá enviar seu(s) representante(s) técnico(s) e legal(is), com poderes para definir e acordar sobre as resoluções e decisões tomadas sobre a concepção dos projetos.

No caso de coautor de projeto, para que haja comprovação dessa condição, este coautor acompanhará o titular nas reuniões acima discutidas.

Ficam sob a responsabilidade e ônus da CONTRATADA todos os serviços referentes à aprovação de projetos nos órgãos públicos (Prefeitura, Corpo de Bombeiros, CREA, COELBA etc.) e registros das ART dos profissionais autores dos projetos.

Após análise dos projetos pelos técnicos, estes se julgarem necessário, poderão solicitar complementos ao mesmo. Os projetos só serão liberados pelos engenheiros e técnicos do DETS e DORBB se estiverem assinados, acompanhados das respectivas ARTs.

Os Projetos deverão prever em sua concepção um sistema construtivo que permita a execução da obra de melhor qualidade e no menor espaço de tempo possível, com o estabelecimento do prazo expresso em dias consecutivos, para a conclusão dos serviços.

Todas as unidades adotadas pelo proponente em documentações técnicas contratuais constarão obrigatoriamente do sistema internacional de unidades ou serão abrangidas pelo Decreto - Lei n.º. 63.233 de 12 de setembro de 1968.

Toda documentação contratual será obrigatoriamente em língua portuguesa. Todo e qualquer erro linguístico, de qualquer espécie cometida pela contratada que possa afetar qualquer documentação contratual será de sua inteira responsabilidade, estando sujeita às penalidades do erro advindas.

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PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 5/30

Caberá à empresa Contratada indicar “Representante Técnico” para realizar planejamento, programação e controle de todas as atividades a serem desenvolvidas a partir de uma Coordenação Geral e Compatibilização de projetos, sob a supervisão da DORBB, englobando:

a) Participação em todas as reuniões internas da CHESF necessárias, em conjunto com todos os autores dos projetos ou isoladamente, até a elaboração final dos mesmos;

b) Discussão e aprovação dos projetos junto aos órgãos competentes da CHESF nas reuniões a serem realizadas após cada fase de desenvolvimento dos mesmos;

c) Controle rigoroso no cumprimento do cronograma físico financeiro proposto;

d) Solicitação de informações e levantamentos de dados inerentes aos projetos;

e) Pesquisas de materiais junto aos fabricantes

f) Compatibilização dos projetos entre as diversas habilitações e avaliação das interferências entre os mesmos: Solicitar da DORBB para exigir de cada projetista a indicação nas plantas de drenagem e estrutural possíveis de interferências, referentes a caixas de passagens, prumadas, canaletas de cabos, quadros, etc. e vice-versa.

g) Controle para padronização dos desenhos e documentos técnicos;

h) Estudo para melhor entendimento de necessidades funcionais da DORBI e da Subestação de Igaporã III (SE IGT);

i) Conhecimento das propostas técnico-funcionais de acessos, estacionamento, circulação, iluminação, comunicação, segurança e controle administrativo predial;

j) Discussão com equipe técnica da CHESF, para consolidação do programa de cada projeto específico.

k) Revisão final dos projetos.

l) O horário de trabalho deverá ser o de expediente normal da CHESF (Regional de Sobradinho), ou seja, das 8:00 às 12:00h e das 13:00 às 17:00h de segunda a sábado, sempre acompanhados de fiscalização da Chesf.

5.0 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Consistirá em consultoria técnica para “Elaboração de Projetos Complementares, Projeto Básico (Especificações Técnicas) e Orçamento Básico para a Construção da Oficina, Garagem e do Prédio Polo de Manutenção da Divisão de Igaporã (DORBI)”, de acordo com o desenhos fornecidos pela DETS, através de apresentação de Projetos Básicos, Especificações Técnicas, planilhas quantitativas e orçamentárias com preços de mercado, memórias de cálculos de serviços referentes a:

a) Projeto Executivo da Construção

b) Projetos Estruturais

c) Projeto de Instalações Hidro Sanitárias

d) Projeto de Instalações Elétricas e Iluminação

e) Projeto de Drenagem e Pavimentação

f) Projeto de Rede de Comunicação e Dados

g) Projeto de Detecção e Combate a Incêndio

h) Projeto de Climatização (Splits)

Será um trabalho contemplando visitas, inspeções e estudo de alternativas técnicas, de forma que haja interação entre os projetistas e a equipe de engenharia da CHESF, estimulando a tomada de decisões com vistas ao sucesso do trabalho.

A CONTRATADA fornecerá as especificações técnicas de materiais e serviços propostos nos projetos, conforme as normas técnicas específicas e da ABNT. Deverá registrar em planta, que os ”AS BUILT” dos projetos executivos complementares de engenharia estarão sujeitos à supervisão e anuência de seus autores e contemplarão todas as modificações efetuadas durante a execução da obra, com a finalidade de adequações de serviços e de instalações ou por solicitação da fiscalização da DORBB que comporão os procedimentos para execução da obra.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 6/30

Deverá acompanhar também as planilhas orçamentárias de toda a obra, compreendidas pela Planilha de Preços e Dados Básicos – PPDB, pelas Composições Analíticas de Custo de cada item orçamentário, pelas composições analíticas do BDI e pela tabela de Encargos Sociais. O conjunto deverá contemplar todo o detalhamento necessário para a execução da obra.

O referido projeto será considerado concluído após entrega e aprovação de todo o material supracitado pela CHESF, através de sua divisão de elaboração de projetos, a DETS, e de outros órgãos competentes.

O Material deverá ser entregue em duas cópias, impressas sobre papel sulfite, em escala legível, a cores, com caracteres alfanuméricos normógrafos, em papel A4 ou compatível com as dimensões apresentadas. Outra cópia deverá ser fornecida em mídia digital, em arquivos AutoCad (Desenhos), MS Word (Relatórios) e MS Excel (Planilhas) gravados em CD-ROM ou Pen Drive.

A CONTRATADA deverá apresentar ainda os registros dos projetos junto aos órgãos competentes, como CREA (ART), CPRH, CBMPE etc.

5.1 PROJETO BÁSICO (EXECUTIVO) DA OBRA

Constitui-se na solução definitiva do PROJETO BÁSICO para contratação da obra propriamente dita, com todas as interferências dos projetos complementares, definidas, incorporadas e compatibilizadas com o projeto arquitetônico, além do detalhamento específico de todos os elementos construtivos e áreas de maior complexidade, de forma a constituir-se em um material completo com todas as informações necessárias à perfeita execução das obras, apresentando:

a) Cortes de todos os ângulos necessários à perfeita visualização da edificação, acrescentando indicações de cortes parciais e detalhes especiais tais como caixas de inspeções, perfis do terreno, equipamentos fixos, tubulações etc.;

b) Não serão aceitos detalhes em pranchas em formato A-4;

c) O projeto preliminar/ anteprojeto básico será objeto de adequação, pela contratada, para aprovação na CHESF e Órgãos Públicos Competentes.

5.2 PROJETOS ESTRUTURAIS

A elaboração dos Projetos Estruturais obedecerá rigorosamente às normas técnicas NBR’s construtivas vigentes listadas abaixo, as exigências do CREA, da Prefeitura de Caetité/BA e dos demais órgãos competentes.

Os projetos deverão atender todas as normas técnicas vigentes, ressaltando-se as seguintes:

� NBR 6118 – 03/2003 - Projeto de Estruturas de Concreto Armado

� NBR 14931 – 04/2004 - Execução de Estruturas de Concreto

� NBR 6122 – 04/1996 - Projeto e Execução de Fundações

� NBR 9062 – 12/2001- Projeto de Estruturas de Concreto Armado Pré-moldado

� NBR 6120 – 11/1980 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações

� NBR 6123 – 06/1988 - Forças devido ao vento em edificações

� NBR 8681 – 03/2003 - Ações e segurança nas estruturas

� NBR14859 – 05/2002 - Lajes pré-fabricadas unidirecionais e bidirecionais

� NBR10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico

� NBR 8036 – Programação de Sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios.

Os projetos deverão ser apresentados a DORBB e, posteriormente submetidos a DETS para análise pelo corpo técnico e posterior liberação para a Fiscalização, não sendo liberados sem o cumprimento dos itens constantes nestas instruções. Estes deverão ser detalhados, de forma a facilitar a leitura e sua execução na obra, com tantas pranchas de desenho quantas forem necessárias.

Após análise do Projeto Estrutural pelos técnicos, estes se julgarem necessário, poderão solicitar complementos ao mesmo.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 7/30

O projetista deve ainda conhecer a flexibilidade de utilização desejada no projeto arquitetônico, para que eventuais alterações de distribuição interna não venham a ser inviabilizadas por questões estruturais, conhecer as possibilidades futuras de ampliação de área e alteração de utilização da edificação, conhecer o prazo fixado para a execução da obra.

O projetista desenvolverá e apresentará os Projetos Estruturais, após estudar as diversas opções de estruturas, analisar as vantagens e desvantagens de cada uma, sob o ponto de vista de viabilidade técnica, econômica e de execução. Para tanto, é de responsabilidade do projetista obter informações acerca das características do local da obra no tocante a:

a) Tipo e custo da mão-de-obra disponível;

b) Tipo e custo dos materiais disponíveis;

c) Disponibilidade de equipamentos;

d) Possibilidade de utilização de técnicas construtivas.

Os Projetos Estruturais somente serão liberados pelos engenheiros e técnicos do DETS se estiverem assinados e acompanhados das respectivas ART’s. Deverá conter:

a) Projeto de Fundação / Infraestrutura;

b) Projeto da Superestrutura.

5.2.1 PROJETO DE FUNDAÇÃO / INFRAESTRUTURA

Os Projetos de Fundação e Infraestrutura deverão ser feitos em função do Parecer Técnico emitido por profissional especializado em solos, com base nos dados de sondagem do terreno e deve conter as informações listadas abaixo:

a) Locação dos elementos de apoio;

b) Nome de todas as peças estruturais;

c) Dimensionamento de todas as peças;

d) Indicação das cargas e momentos nas fundações;

e) Indicação do Fck do concreto;

f) Indicações de níveis;

g) Indicação do sistema construtivo dos elementos de fundação;

h) Armação de todas as peças estruturais;

i) Resumo de Aço por prancha de detalhamento.

A solução adotada para as fundações deverá dar especial atenção para o nível d'água do terreno, devidamente compatibilizada com um eventual pavimento subsolo da edificação. A representação gráfica será feita por meio de desenho de plantas, cortes e elevações que permitam a perfeita análise e compreensão de todo o projeto, devendo ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

a) Plantas de locação e cargas dos pilares;

b) Plantas de locação das fundações (incluindo blocos de coroamento);

c) Plantas de formas;

d) Plantas de Armação.

As Plantas de Locação deverão ser apresentadas em escala adequada (preferencialmente 1:50) com as distâncias entre eixos das peças, a partir de um ponto de referência bem definido, além de cotas necessárias para o correto posicionamento dos elementos estruturais.

Preferencialmente deverá ser utilizado um sistema de eixos ortogonais a partir dos quais serão cotados os pilares e demais elementos da fundação. No caso de existirem elementos rotacionados em relação aos eixos ortogonais, esses deverão ter cotas adicionais, permitindo sua perfeita locação na obra. Deverão ser indicadas as cargas atuantes em cada pilar e a identificação dos pilares com sua respectiva seção transversal, seguindo a mesma numeração do projeto da superestrutura.

Opcionalmente, pode-se utilizar a mesma planta para os desenhos de locação dos pilares e da fundação se a planta assim o permitir. No Projeto de Fôrmas, deverão constar as dimensões dos elementos de fundação, em planta e em corte, cotas de assentamento em relação ao sistema de referência. Os desenhos deverão conter notas explicativas com as seguintes informações mínimas:

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 8/30

a) Unidade das medidas utilizadas nos desenhos;

b) Classe do concreto (C-20, C-25 etc.);

c) Cobrimento da armadura considerando as situações estabelecidas em norma;

d) Indicar a sobrecargas utilizadas no cálculo;

e) Outras informações necessárias à total compreensão do projeto.

Nas Pranchas de Detalhamento dos elementos de fundação deverão ser apresentadas as seções longitudinais e transversais, mostrando a quantidade, o diâmetro, a posição, os espaçamentos e os comprimentos de todas as armaduras longitudinais e transversais.

Deverão ser indicadas, também, as armaduras de arranque dos pilares, além de detalhados os locais de interligação das fundações com os blocos de coroamento. Caso se faça necessário o detalhe de armaduras em mais de uma prancha, cada uma das pranchas deverá possuir um quadro com resumo de consumo de materiais (aço, concreto e fôrma).

Independentemente do tipo de fundação a ser adotado, o projeto de fundação deverá conter todas as informações necessárias à perfeita execução da obra. Deverão ser levadas em consideração limitações do terreno, características regionais e possíveis interferências na vizinhança.

Na Especificação Técnica, deverão ser detalhados os principais aspectos da solução adotada no projeto de fundação, apresentando e justificando os procedimentos adotados, as considerações relativas à escolha do tipo de fundação, justificando com base nas investigações, estudos geotécnicos e disponibilidade dos equipamentos a serem utilizados, considerações sobre o dimensionamento e comportamento das fundações ao longo do tempo e eventuais riscos de danos em edificações vizinhas, as hipóteses de carregamento e suas respectivas combinações, a escolha das armaduras, a resistência característica do concreto considerado.

5.2.2 PROJETO DA SUPERESTRUTURA

O Projeto de Superestrutura deve conter os seguintes elementos:

a) Compatibilização de eixos e níveis com o Projeto Arquitetônico e com os demais projetos;

b) Nomenclatura, dimensionamento e detalhamento de todas as peças estruturais;

c) Detalhamento de elementos estruturais específicos (escadas, reservatórios, contenções, muros de arrimo etc.);

d) Cortes.

Na Especificação Técnica deverão ser detalhados os principais aspectos da solução adotada no projeto da superestrutura, apresentando e justificando os procedimentos adotados, todos os carregamentos previstos e suas respectivas combinações para os estados limites últimos e de utilização, a escolha dos materiais, as resistências características, as considerações relativas à ação do vento, variação de temperatura, deformação lenta e retração, choques, vibrações, esforços repetidos, esforços provenientes do processo construtivo, limitações das deformações excessivas, verificação da estabilidade global da estrutura e o tipo da análise estrutural adotada.

As Plantas de Forma devem conter os seguintes elementos:

a) Cotas de todas as dimensões necessárias à execução da estrutura;

b) Numeração de todos os elementos estruturais;

c) Indicação da seção transversal das vigas e pilares;

d) Quando houver mudança de seção transversal do pilar deverão ser indicadas as duas seções junto ao nome do pilar, a que morre e a que continua;

e) Indicação de aberturas e rebaixos de lajes;

f) Indicação se as vigas forem invertidas;

g) Indicação de valor e localização da contra flecha em vigas e laje;

Notas explicativas com as seguintes informações mínimas:

a) Unidade das medidas utilizadas nos desenhos;

b) Classe do concreto (C-20, C-25 etc.);

c) Cobrimento da armadura;

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d) Indicar a sobrecargas utilizadas no cálculo;

e) Outras informações necessárias à total compreensão do projeto.

O detalhamento das peças estruturais deverá apresentar as seguintes indicações:

a) Seção longitudinal de todas as peças, mostrando a posição, a quantidade, o diâmetro e o comprimento de todas as armaduras longitudinais, em escala adequada;

b) Seções transversais de todas as peças, mostrando a disposição das armaduras longitudinais e transversais (estribos) e as distâncias entre as camadas das armaduras longitudinais, em escala 1:20 ou 1:25;

c) Detalhe em escala adequada das armaduras para as lajes planas conforme o caso inclusive para os capitéis;

d) Quando o detalhe das armaduras exigir comprimento das barras superiores ao existente no mercado (12 metros), deverão ser detalhados os tipos de emendas;

e) No caso de aberturas e furos em elementos estruturais, deverão ser apresentados os detalhes das armaduras de reforço;

f) Nas lajes nervuradas deve ser indicado, juntamente com as armaduras, o posicionamento dos moldes e das zonas maciças, quando estas forem necessárias.

g) Consumo de materiais (volume de concreto, área de forma e quadro de ferros) e resistência característica à compressão do concreto – (Fck).

O detalhe da armadura deve conter as seguintes indicações:

a) Número da posição;

b) Quantidade e diâmetro de barras;

c) Espaçamento das barras, quando necessário;

d) Comprimento total da barra;

e) Trechos retos e dobras com cotas.

Cada prancha de armação dos elementos estruturais deverá conter o Quadro com o Resumo de Aço respectivo, contendo no mínimo:

a) Tipo de aço (CA50, CA60);

b) Posição (numeração da ferragem);

c) Diâmetro da armadura (em mm);

d) Quantidade de barras de mesma posição;

e) Comprimento unitário da barra (em cm);

f) Comprimento total das barras de mesma posição, em cm (comprimento unitário da barra x quantidade de barras de mesma posição);

Notas explicativas com as seguintes informações mínimas:

a) Unidade das medidas utilizadas nos desenhos;

b) Classe do concreto (C-20, C-25 etc.);

c) Cobrimento da armadura;

d) Indicar a sobrecargas utilizadas no cálculo;

e) Outras informações necessárias à total compreensão do projeto.

Nos casos em que a ordem de retirada dos escoramentos seja capaz de introduzir solicitações importantes para a estabilidade da edificação não consideradas em projeto, deverá vir acompanhado ao projeto estrutural um plano de retirada dos escoramentos.

Quando necessário, deverá ser apresentado o plano de concretagem.

As interrupções de concretagem deverão garantir as características de segurança e estética da estrutura.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 10/30

5.3 PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRO SANITÁRIAS

A primeira fase do Projeto Hidro Sanitário envolve a obtenção de informações sobre a existência de redes existentes na Subestação e na região a ser utilizada e/ou projetada, recorrendo à concessionária de água e esgoto local e também ao Corpo de Bombeiros responsável pela análise do Projeto de Combate a Incêndio.

Quando for necessário o lançamento dos efluentes sanitários em cursos d’água, o projetista deverá consultar o Órgão competente pela fiscalização ambiental do local do projeto, para definição do tratamento cabível para o caso em questão.

No projeto básico devem ser desenvolvidas as soluções conceituais para instalações hidráulicas, incluindo a definição do tipo de abastecimento de água a ser utilizado, se por rede pública, poço, captação superficial ou não havendo outra condição, por caminhão pipa, apresentando o local e a capacidade dos reservatórios.

Também devem ser definidas a disposição dos esgotos sanitários quanto a ligação em rede pública (deve ser usado sempre que existente), em fossa séptica e poço sumidouro, em fossa séptica e filtro anaeróbio ou outro tipo de tratamento exigido pelo Órgão competente. O Projeto Executivo hidro Sanitário deve apresentar todos os elementos necessários à execução da obra através de plantas, cortes, detalhes, memorial de cálculo e lista de materiais e equipamentos.

5.3.1 PROJETO DE ÁGUA FRIA

O projeto de Instalação Predial de Água Fria é composto por elementos gráficos, memoriais, desenhos e especificações técnicas que definem a instalação do sistema de recebimento, alimentação, reserva e distribuição de água fria nas edificações.

As instalações prediais de água fria deverão ser projetadas de forma que sejam compatíveis com o projeto arquitetônico e demais projetos complementares, visando a máxima economia de energia, o menor desperdício e o máximo reaproveitamento da água.

Deve garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente, com pressões e velocidades adequadas ao perfeito funcionamento das peças de utilização e dos sistemas de tubulações, além de preservar rigorosamente a qualidade da água no sistema de abastecimento.

O projeto deve ser apresentado de forma clara e legível, obedecendo às normas construtivas da ABNT, Prefeitura Municipal, Casam, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e demais órgãos competentes, quando for necessário, principalmente quando se tratar de projetos especiais como clínicas veterinárias, hospitais, laboratórios etc.

Os projetos de água fria deverão ser apresentados impressos em pranchas numeradas, tituladas, datadas, com identificação do autor do projeto e com selo específico desta instituição. Deve ser entregue a DORBB uma cópia de cada planta, detalhes ou esquemas verticais, em arquivo digital com extensão DWG ou PDF.

Podem ser utilizadas quantas pranchas de desenho forem necessárias para garantir uma boa apresentação, de forma que venha a facilitar a leitura, análise e execução do projeto. Deve incluir detalhamentos específicos de reservatórios, caixas de inspeção, caixas de passagem e ligações em instalações prediais já existentes, quando se tratar de uma obra de ampliação ou reforma. Devem ser apresentados os seguintes projetos gráficos:

a) Planta de situação ao nível da rua, em escala mínima de 1:750, salvo em casos liberados pela equipe técnica do DETS. Devem conter as seguintes indicações: localização de todas as tubulações externas, redes existentes das concessionárias, localização do cavalete para hidrômetro e outros pontos que sejam importantes para implantação do projeto. Deve indicar a direção do Norte verdadeiro.

b) Deve constar na prancha uma legenda indicativa, de forma que seja possível identificar a função de cada tubulação, isto é, se é uma tubulação de alimentação do reservatório, linha de recalque, etc;

c) Projeto de implantação da obra no terreno em escala adequada, indicando áreas a serem ampliadas ou detalhadas;

d) Planta baixa de cada pavimento (pavimento tipo, térreo, garagem, subsolo, cobertura, etc) em escala 1:50, contendo a indicação das tubulações quanto a comprimentos, materiais e diâmetros, com localização precisa dos aparelhos sanitários e ponto de consumo, indicação de conexões (tê, joelho, curva, etc.), localização dos reservatórios, dos conjuntos motobomba, estações redutoras de pressão ou outros equipamentos necessários ao funcionamento do sistema de abastecimento de água fria.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 11/30

e) Deve ser integrada a esta prancha legenda adequada indicando a função de cada tubulação, isto é, se alimentação do reservatório, linha de recalque, linha de alimentação dos pontos de consumo, linha de extra vazão etc.;

f) Detalhamento em perspectiva isométrica dos banheiros, cozinhas, lavanderias e demais dependências que necessitam de abastecimento de água fria, indicando diâmetros, cotas verticais (altura de abastecimento), nível do piso acabado, conexões, válvulas, registros e outros elementos. Escala de apresentação 1:20.

g) Deve ser indicado o sistema de abastecimento dos vasos sanitários, podendo ser: válvula de descarga (VD), caixa de descarga (CD) ou caixa acoplada (CA);

h) Deve ser apresentado detalhamento da alimentação e saída dos reservatórios; g) Esquema vertical sempre que a obra tiver mais do que um pavimento, ou sempre que a equipe técnica do IFC julgar necessária sua apresentação;

i) Quando houver sobreposição de tubulação, deve ser indicada a espessura da parede;

j) Deve ser colocado junto à prancha de desenho um resumo de quantidade de peças a serem utilizadas na execução, de forma que venha a facilitar a manipulação e leitura do projeto.

Descrições mínimas a serem apresentadas na Especificação Técnica:

a) Louças sanitárias: especificar cor, qualidade e modelo;

b) Especificar modelo de cuba para lavatório, cor, forma e dimensão;

c) Detalhar bancada para lavatório com dimensões e cor.

d) Especificar torneiras e registros (gaveta, globo e pressão), indicando material, cor e qualidade, dando preferência para as que proporcionam maior economia de água como as de torneiras de fechamento automático;

e) Especificar tipo de acionamento da descarga;

f) Devem ser previstos acessórios como porta-toalhas, papeleira e saboneteira

g) Assento da bacia sanitária: especificar cor, material e qualidade;

h) Descrever o tipo de fixação das peças sanitárias e acessórios;

i) Descrever com exatidão o modelo e as dimensões de vaso sanitário, assento e lavatório exclusivos para portadores de necessidades especiais.

j) Especificar material, cor e forma de execução dos tubos de distribuição de água fria;

k) Quando for previsto chuveiro na edificação, deve ser especificado o material e modelo de box;

l) Descrever o material e volume dos reservatórios superior e inferior.

m) MEMORIAL DE CÁLCULO - Deve ser apresentado com o mesmo formato do memorial descritivo. Quando forem utilizadas planilhas eletrônicas para dimensionamento do projeto deve ser entregue ao IFC uma cópia deste arquivo digital com extensão XLS e outra cópia do arquivo com extensão PDF. Demonstrar o cálculo para determinação do consumo diário da edificação levando em consideração o tipo e número de usuários, e demanda dos aparelhos. Descrever o roteiro de cálculo, ou apresentar planilha específica, para dimensionamento do alimentador predial, barrilete, colunas de água e ramais, especificando vazão, perda de carga, diâmetro da tubulação e cálculo da pressão nos pontos mais desfavoráveis.

n) Deve apresentar o cálculo completo de dimensionamento dos conjuntos motobomba e de outros equipamentos necessários.

o) Demonstrar o cálculo do volume dos reservatórios inferior e superior, especificando as dimensões destes reservatórios e incluindo reserva técnica de incêndio.

Deverão ser observadas as seguintes condições para elaboração do projeto e dimensionamento das instalações prediais de água fria:

a) Verificar a existência de rede de água proveniente de abastecimento público, sendo seu uso obrigatório, e respeitando as exigências da concessionária local;

b) Verificar a disponibilidade de vazão e pressão na rede da concessionária;

c) Comparar o volume fornecido ao consumo médio diário;

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 12/30

d) Em caso de inexistência de abastecimento público por concessionária local, ou no caso desse abastecimento ser insuficiente em volume ou pressão, deve-se prever outros sistemas de abastecimento ou complementação com sistema de armazenamento e motobombas, ou captação superficial ou em poços profundos;

e) A ligação à rede pública deverá ser projetada de modo a proporcionar o menor trajeto possível do alimentador, respeitando-se as exigências da concessionária local.

f) Deve-se tomar todas as providências para garantir a qualidade da água fornecida pela concessionária local;

g) Deve ser apresentado projeto que inclui reaproveitamento da água da chuva, salvo em casos pré-definidos em edital, ou quando, por algum motivo de força maior, isso não seja possível.

Os reservatórios deverão ser dimensionados de forma a garantir o abastecimento contínuo e adequado (vazão e pressão) de toda a edificação, assim como, o armazenamento de água referente a pelo menos um dia de consumo.

Podem ser utilizados reservatórios de fabricação em série (fibras, pré-moldados etc.) ou moldados no local. Quando projetados dois reservatórios, o superior deve ser dimensionado para 40% do volume do consumo diário e o inferior para 60% deste consumo. Se a única opção for o abastecimento através de caminhões pipa, ou em casos em que o sistema de abastecimento seja deficiente, deve-se estudar a adoção de reservatórios com maior capacidade.

Os reservatórios devem ser fechados e cobertos de modo a não permitir a entrada de luz natural ou de elementos que possam poluir ou contaminar as águas. Devem possibilitar fácil acesso ao seu interior para inspeção, limpeza e conservação da qualidade da água.

Sempre que possível deve ser dimensionado duas células de abastecimento, de modo que possibilite a manutenção sem interromper o abastecimento de água. Os reservatórios deverão ser projetados e executados prevendo a instalação dos seguintes itens:

a) Limitadores de nível de água, com a finalidade de impedir a perda de água por extravasamento;

b) Tubulação de limpeza situada abaixo do nível de água mínimo;

c) Extravasor dimensionado de forma que possibilite a descarga da vazão máxima que alimenta o reservatório;

d) Deve ser previsto um espaço livre acima do nível máximo de água, adequado para a ventilação do reservatório e colocação dos dispositivos hidráulicos e elétricos.

e) Em reservatório inferior (cisterna) deve ser previsto ramal especial com instalação elevatória para limpeza, sempre que não for possível projetar este ramal por gravidade.

f) Não havendo possibilidade de utilização de reservatório superior, para garantir o abastecimento contínuo em condições ideais de pressão e vazão, sugere-se a utilização de instalação hidropneumática. Qualquer impossibilidade de instalação dos itens descritos deve-se realizar consulta junto ao corpo técnico de engenheiros e arquitetos deste instituto para permitir alterações, desde que estas alterações sejam devidamente justificadas.

Toda a instalação de água fria deverá ser projetada de modo que as pressões estáticas e dinâmicas se situem dentro dos limites estabelecidos pelas normas, regulamentações, características e necessidades dos equipamentos e materiais das tubulações especificadas em projeto.

No dimensionamento de cada trecho (ramal, sub-ramal) deverá ser definido diâmetro, vazão e perda de carga, considerando o uso simultâneo dos pontos de consumo. Devem ser previstos registros para bloqueio de fluxo d’água nos seguintes pontos:

a) Junto a aparelhos e dispositivos sujeitos a manutenção ou substituição como hidrômetros, torneiras de boia, válvulas redutoras de pressão, bombas e outros;

b) Nas saídas dos reservatórios, exceto no extravasor;

c) Nas colunas de distribuições;

d) Nos ramais de grupos de aparelhos e pontos de consumo;

e) Antes de pontos específicos, tais como bebedouros, filtros, mictórios e outros;

f) Em casos especiais como seccionamentos, isolamentos, etc. As tubulações suspensas deverão ser fixadas em suportes específicos, posicionados e dimensionados de modo a não permitir a sua deformação física.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 13/30

Quando as tubulações forem de cobre deverão ser previstos isolamento entre a tubulação e os suportes para evitar a corrosão galvânica. Devem ser observadas as seguintes condições das tubulações:

a) Dilatação térmica da tubulação: quando sujeita a exposição de raios solares, ou quando embutida em parede de alvenaria sujeita a raios solares de alta intensidade.

b) Resistência mecânica: Quando a tubulação for enterrada ou estiver sujeita a cargas externas permanentes ou eventuais que possam danificá-la. Podem ser projetados reforços para garantir a integridade das tubulações.

c) Absorção de deformações: quando as tubulações estiverem posicionadas em juntas estruturais. A passagem de tubulações por vigas e lajes só poderão ser feitas após avaliação do projetista estrutural. Não será permitida em hipótese alguma a passagem de tubulações por pilares.

5.3.2 PROJETO DE ESGOTO SANITÁRIO

O projeto de Esgoto Sanitário é composto por elementos gráficos, memoriais, desenhos e especificações técnicas que definem a instalação do sistema de coleta, condução e afastamento dos despejos de esgoto sanitários das edificações.

Deverão ser projetadas de forma que sejam compatíveis com o projeto arquitetônico e demais projetos complementares, visando a máxima economia de energia e equipamentos.

Os projetos de Esgoto Sanitário deverão ser apresentados impressos em pranchas numeradas, tituladas, datadas, com identificação do autor do projeto e com selo específico desta instituição.

Deve ser entregue a DORBB uma cópia de cada planta, detalhes ou esquemas verticais, em arquivo digital com extensão DWG ou PDF. Podem ser utilizadas quantas pranchas de desenho forem necessárias para garantir uma boa apresentação, de forma que venha a facilitar a leitura, análise e execução do projeto.

Deve incluir detalhamentos específicos de caixas de inspeção, caixas de passagem, caixa de gordura, caixa separadora de óleo, caixa coletora, ligações em instalações prediais já existentes, ou qualquer outro elemento previsto em projeto.

a) Planta de situação ao nível da rua, em escala mínima de 1:750, salvo em casos liberados pela equipe técnica do DETS. Devem conter as seguintes indicações: localização de todas as tubulações externas, redes existentes das concessionárias e outros pontos que sejam importantes para implantação do projeto. Deve indicar a direção do Norte verdadeiro. Deve constar na prancha uma legenda indicativa, de forma que seja possível identificar a função de cada tubulação, isto é, se é coletor externo, coletor predial etc., especificando comprimento, diâmetro e inclinação da tubulação. Localização e caracterização do sistema de tratamento quando for o caso.

b) Projeto de implantação da obra no terreno em escala adequada indicando áreas a serem ampliadas e detalhadas. Indicar a posição das caixas de tratamento, caixas de inspeção etc.

c) Planta baixa de cada pavimento (pavimento tipo, térreo, garagem, subsolo, cobertura etc.) em escala 1:50, contendo a indicação das tubulações quanto a material, diâmetro e elevação, com localização precisa dos aparelhos sanitários, ralos e caixas sifonadas, peças e caixas de inspeção, tubos de ventilação, caixas coletoras, caixas separadoras e instalações de conjunto motobomba quando houver;

d) Desenhos da instalação de esgoto sanitário referente à rede geral, com indicação de diâmetro dos tubos, ramais, coletores e sub-coletores;

e) Detalhamento em planta dos conjuntos sanitários (banheiros, copa, área externas, oficinas) e/ou outros ambientes com despejo de água, indicando diâmetro das tubulações, posição de ralo sifonado, posição do ramal de ventilação, coluna de ventilação e tubo de queda.

f) Deve ser indicado o tipo de descarga do vaso sanitário: válvula de descarga (VD), caixa de descarga (CD) ou caixa acoplada (CA);

g) Esquema vertical sempre que a obra tiver mais do que um pavimento, ou sempre que a equipe técnica do DETS julgar necessária sua apresentação;

h) Quando houver sobreposição de tubulação, deve ser indicada a espessura da parede;

i) Deve ser colocado junto à prancha de desenho um resumo de quantidade de peças a serem utilizadas na execução, de forma que venha a facilitar a manipulação e leitura do projeto.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 14/30

Junto com a Especificação Técnica deve ser entregue a relação de materiais e equipamentos (inclusive caixas específicas de tratamento), contendo a descrição completa, quantidade e unidade de medição, e modelo. Nele deve especificar todos os materiais e serviços a serem executados, estipulando as condições mínimas de qualidade, tipo, modelo, características técnicas e sem definição de marcas. Descrições mínimas a serem apresentadas no memorial descritivo:

a) Peças sanitárias como ralos, grelhas, sifões, caixas de inspeção, conexões etc., especificando modelo, tamanho, formato e qualidade;

b) Especificar tipo de acionamento da descarga;

c) Descrever a fixação das peças sanitárias e acessórios;

d) Especificar material, cor e forma de execução dos tubos de coleta de esgoto;

e) Especificar material e volume das caixas utilizadas no projeto: caixa de gordura, caixa de inspeção, caixa de ligação, caixa separadora de óleo etc.

Deve ser apresentado com o mesmo formato do memorial descritivo. Quando forem utilizadas planilhas eletrônicas para dimensionamento do projeto deve ser entregue a DORBB uma cópia deste arquivo digital com extensão XLS e outra cópia do arquivo com extensão PDF.

A determinação da contribuição de despejos e o dimensionamento da tubulação, trecho por trecho, deverão obedecer ao estipulado na Norma NBR 8160/99 – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto e Execução, levando em consideração o tipo e número de usuários, e de eventuais equipamentos e necessidades de demanda.

O cálculo das vazões deve ser apresentado através da contabilização estatística das diversas peças, simultaneidade de utilização e seus respectivos pesos.

Devem ser realizados os dimensionamentos dos sistemas de ventilação das tubulações, bem como o cálculo das profundidades e declividades.

Quando for necessário o uso de conjunto elevatório, deverá ser apresentado o dimensionamento do sistema de recalque, definição do conjunto motobomba, vazão e altura manométrica.

Em casos de necessidade de sistema de tratamento de esgoto deve ser apresentado o dimensionamento do sistema e indicado a eficiência na remoção de cargas orgânicas e adequação às condições de lançamento em corpos receptores ou na infiltração no subsolo.

5.4 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE ILUMINAÇÃO

O Projeto de Instalações Elétricas e de Iluminação deverão obedecer rigorosamente às Normas da ABNT e deverá mostrar o ramal de ligação da fonte para o quadro de distribuição, o diagrama unifilar, com as especificações e dimensionamento dos eletrodutos e condutores, o esquema de cada quadro de força, onde deverão ser mostrados os circuitos, bitolas dos condutores, dimensionamento das proteções e capacidade total, e a lista de materiais a serem utilizados.

A contratada deverá aprovar, as suas expensas, o Projeto de Instalações Elétricas junto à concessionária local (COELBA), contendo:

a) Plantas com a indicação de toda a tubulação e fiação correspondente, pontos de luz, caixas de passagem, quadros parciais de distribuição, tomadas simples, especiais e interruptores.

b) Projeto da entrada de corrente com quadro de medição, quando a ligação for em baixa tensão.

c) Projeto do sistema de proteção contra descargas atmosféricas, com o respectivo aterramento.

d) Projeto do quadro geral de distribuição de baixa tensão, quando se fizer necessário.

e) Projeto de Luminotécnica com especificação das luminárias e componentes, conforme cálculo de luminosidade para cada ambiente, indicadas nas Normas da ABNT.

f) Projeto da tubulação e tomadas especiais para computador, com o respectivo sistema de aterramento, contemplando a rede de lógica e a rede local. Quando se fizer necessário, deverá ser especificado “no break”.

g) Diagrama unifilar do sistema elétrico.

h) Planilhas referentes aos quadros parciais de distribuição, com a indicação dos pontos de luz e tomadas, com as respectivas cargas.

i) Memorial descritivo.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 15/30

j) Especificação e relação dos materiais e equipamentos.

k) Quando se fizer necessário, especificar o “grupo gerador de emergência”, com nível de informação que permita sua licitação.

l) As caixas de passagem internas e externas (pisos e terreno) deverão estar sempre alinhadas e sem interferências com caixas de outros projetos. As plantas com a ligação das caixas em pisos internos e externos serão submetidas previamente ao autor do projeto arquitetônico, para análise e aprovação.

m) O quadro de disjuntores deverá ser abrigado e situar perto da entrada do estacionamento, de forma que possibilite acesso rápido de seu manuseio em caso de emergência.

n) O projetista obriga-se a apresentar perspectiva tipo “isométrica” com as eletrocalhas (se houver) e ramais horizontais e verticais, devidamente cotados, incluindo-se pontos de luz, interruptores, tomadas etc.

5.5 PROJETO DE DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO

Na elaboração do Projeto de Drenagem e Pavimentação, deverão ser observadas as características físicas do solo, o nível freático com a manutenção da qualidade da água, seguindo parâmetros de projeto, métodos de dimensionamento, especificações de materiais e métodos construtivos recomendados pelas normas técnicas específicas da ABNT e por normativos técnicos de órgãos públicos competentes e da CHESF.

5.5.1 PROJETO DE DRENAGEM

O Projeto de Drenagem apresentar-se-á em nível executivo, constituindo-se de memoriais, textos, relatórios e elementos gráficos (plantas geral e parcial do sistema, plantas de perfis e de detalhes) em escalas adequadas, contendo todo o urbanismo da área projetada, com os nomes do setor, conjuntos, quadras e logradouros que possam servir de referência.

O Projeto deverá conter as seguintes peças técnicas:

a) Planta geral;

b) Programação dos serviços topográficos e geotécnicos;

c) Relatório técnico;

d) Relatório de avaliação ambiental dos corpos hídricos receptores.

e) Planta geral com o traçado básico proposto, faixa de servidão, cursos d'água, equipamentos urbanos e possíveis interferências, com a articulação das plantas parciais;

f) Planta geral das áreas de contribuição;

g) Planta geral para apresentação à CHESF;

h) Plantas parciais;

i) Planta com a localização dos pontos de lançamento e indicação das estruturas hidráulicas especiais;

j) Planta de detalhes dos diversos elementos do sistema;

k) Relatório de sondagem a percussão das bacias contendo, no mínimo, as seguintes informações: log’s detalhados dos furos de sondagem, em escala vertical representativa de todos os horizontes reconhecidos, com indicação do nível freático; curvas granulométricas com texto explicativo; indicação dos locais onde foram coletadas as amostras.

l) Descritivo Técnico contendo, no mínimo, as seguintes informações: concepção, dimensionamento preliminar e especificações técnicas dos elementos do sistema; vazões de projeto, vazão de estiagem, declividades, velocidades críticas de escoamento; descrição e cronograma detalhado das etapas de implantação; descrição dos sistemas operacionais e de manutenção; estudo identificando as prováveis subbacias de drenagem e os dispositivos destinados à dissipação de energia e amortecimento de cheias;

m) Inventário Florístico referente ao caminhamento do sistema de drenagem até o lançamento;

n) Previsão de ampliação do sistema;

o) Planilha orçamentária detalhada, contemplando todos os serviços previstos no projeto, de acordo com a composição de custos unitários de serviços.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 16/30

O conjunto de informações e especificações do projeto incluirá ainda os seguintes elementos:

a) Numeração dos coletores;

b) Amarrações em relação ao sistema viário e a equipamentos existentes, e ângulos de deflexão das redes;

c) Estaqueamento da rede;

d) Indicação entre os poços de visita da declividade (%), do diâmetro da rede (mm), do comprimento (m) e sentido do fluxo através de seta;

e) Localização e projeto das captações e respectivos ramais de ligação;

f) Cotas do terreno, da geratriz inferior das tubulações, dos poços de visita e respectivas profundidades e estaqueamento;

g) Alturas e cotas dos degraus;

h) Caimento e projeto da seção transversal das vias;

i) Redes existentes e suas características;

j) Interferências no caminhamento da rede, com indicação do estaqueamento, do tipo da interferência e cota;

k) Coletores e endereço das quadras contidas no desenho citado no carimbo;

l) Características repetidas dos desenhos indicadas na legenda;

m) Articulação das plantas no sistema SICAD, Datum SIRGAS 2000,4;

n) Sistema de coordenadas da BAHIA.

Deverá ser apresentada planta geral, em escala adequada ao tamanho da área em estudo, devendo também conter:

a) Urbanismo da área em estudo fornecido pela CHESF;

b) Divisores de cada bacia e área de contribuição de cada coletor;

c) Sistema projetado com numeração dos coletores e ramais;

d) Distância entre poços de visita;

e) Diâmetro da rede nos trechos;

f) Sistema de coordenadas da BAHIA.

O lançamento final e os coletores com grande número de interferências deverão ser apresentados em perfil, nas escalas vertical e horizontal adequadas (1:100 e 1:1000), onde deverão constar as interferências com outras redes e obstáculos, com as devidas amarrações.

O lançamento final deverá ter seu caminhamento amarrado ao sistema viário e a equipamentos existentes, ou, se eles não existirem, ao sistema de coordenadas da BAHIA.

Deverão ser apresentados detalhes dos elementos constituintes do sistema, e, especialmente, dos equipamentos de dissipação de energia nos lançamentos finais das galerias.

5.5.2 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

Deverão ser pesquisados, analisados e, conforme o caso, adequadamente utilizados documentos de apoio (mapas geológicos e pedológicos, projetos existentes na área de influência da obra, dados do tráfego e outros) a serem obtidos junto aos órgãos oficiais e entidades públicas, devendo a empresa a ser contratada complementar os dados necessários ao perfeito desenvolvimento dos projetos por meio de novos estudos, ensaios e levantamentos.

O levantamento topográfico fornecido pela CHESF apoia-se em poligonais eletrônicas com vértices nivelados geometricamente e materializados com marcos adequados . Sendo necessário, serão levantados novos pontos para a perfeita e fiel caracterização da área, dos acidentes naturais, bem como das ocorrências e interferências porventura existentes (muros, cercas, edificações, postes, canaletas de cabos etc.).

As seguintes informações básicas, relevantes ao estudo de estruturas de pavimentos, deverão ser obtidas:

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 17/30

a) Existência ou não de materiais pétreos na região e estimativa de volume de exploração da rocha aparentemente sã da pedreira;

b) Verificação da localização de areais e estimativa de volume;

c) Verificação das condições topográficas;

d) Identificação expedita, táctil-visual, do subleito e dos solos das áreas de empréstimos, caso ocorram;

e) Delimitação aproximada e estimativa de volume de pelo menos três áreas de empréstimos de solos passíveis de exploração de acordo com as licenças ambientais.

Com os elementos obtidos nesta etapa (topografia, investigações geológico geotécnicas, projeto geométrico, projeto de drenagem etc.) devem ser estudadas alternativas de solução, com grau de detalhamento suficiente, objetivando a melhor solução técnica e econômica para a pavimentação.

O Projeto de Pavimentação deverá conter informações técnicas com a metodologia para caracterizar o tráfego (estudos de tráfego), classificando o tipo de tráfego para a via, considerando-se o tráfego previsto para a Subestação SE IGT, o aumento da demanda e o planejamento viário.

Resumo dos resultados dos ensaios geotécnicos e devida análise estatística, os critérios de dimensionamento compatíveis com a finalidade das vias urbanas e com as normas técnicas; verificação mecanística; o detalhamento do pavimento com desenhos da seção transversal-tipo, informando os materiais e espessuras preliminares de cada pavimento, considerando o tipo de pavimento definido para a via e por tipo de via (principal, secundária, etc.).

Deverá conter planta geral na escala 1:5000 (ou mais adequada), apresentando identificação da classificação das vias em função do tráfego e as estruturas das camadas das vias, plantas parciais na escala 1:1000, estaqueamento, identificação das faixas de vias (numeração).

O Projeto Executivo de Pavimentação constituir-se-á dos seguintes produtos:

a) Memorial Descritivo contendo a descrição dos estudos realizados e revisados, dos parâmetros e premissas adotados e o detalhamento da alternativa selecionada pelo projetista, acompanhada dos motivos técnico-econômicos da escolha; descrição dos serviços executados, com resultados de ensaios laboratoriais e de pesquisas realizadas; planilhas de quantidades, quadro resumo das distâncias de transportes e demonstrativos do consumo de materiais.

b) Memorial de Cálculo com resultados das investigações geotécnicas, pluviométricas e pesquisas de tráfego complementares para determinação das solicitações; com a demonstração de todos os dimensionamentos realizados, devendo também ser apresentada a verificação mecanística da estrutura de pavimento dimensionada (avaliação de deformações, tensões e deflexões).

c) Topografia: planta geral e plantas parciais em escalas adequadas que permitam o perfeito entendimento das informações contidas no projeto, com levantamento planialtimétrico, curvas de nível metro a metro, limites locados com precisão e detalhes, retratando a situação atual da área.

d) Interferências, se existentes, indicando as necessidades de remanejamento.

e) Geometria: confirmação da seção transversal geométrica da rodovia; plantas planialtimétricas com revisão dos alinhamentos horizontal e vertical, com estaqueamento, coordenadas UTM de PC, PT, PI e demais pontos e parâmetros relevantes de curvas; diagramas de superelevação e superlargura; tipos de bordo (livre ou com meio-fio); demais detalhamentos específicos (interseções, retornos, acessos, etc.); principais dispositivos de drenagem, taludes e off-sets; limites da faixa de domínio; memórias de cálculo, etc.

f) Pavimentação: plantas gerais e de detalhamento com seções transversais tipo, indicativo da localização e características das ocorrências de materiais para utilização nas obras. Considerações sobre sub-leito, sub-base, base, materiais para camadas de rolamento e de ligação, peças pré-moldadas.

g) Terraplenagem: com soluções particularizadas em plantas planialtimétricas, nas escalas adequadas; seções transversais; indicações dos locais e das características dos empréstimos, das jazidas dos materiais selecionados, dos bota-foras e distâncias de transporte.

h) Sinalização: sinalizações horizontais, verticais e semafóricas, conforme o caso, com localização e detalhes de serviço particularizados, inclusive dispositivos auxiliares - tachas, tachões, balizadores, barreiras, defensas e outros, se houverem, observadas as normas CONTRAN / DENATRAN / DETRAN;

i) Elementos de arte, de paisagismo e mitigadores de impactos ambientais.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 18/30

A estrutura do pavimento deve ser concebida de acordo com a disponibilidade de materiais nas proximidades da obra, conforme as características dos esforços solicitantes provenientes do tráfego, das propriedades geotécnicas dos solos do subleito, das condições climáticas da área de implantação da obra.

A utilização no projeto de qualquer tipo de material não especificado pelas normas brasileiras ou por normativos técnicos oficiais, somente será admitida mediante autorização prévia e expressa do órgão competente.

5.6 PROJETO DE REDE DE COMUNICAÇÕES E DADOS

O presente Termo de Referência tem por objetivo, fornecer os subsídios necessários à elaboração de projeto da infraestrutura, cabeamento (cabling), equipamentos ativos e passivos, documentação técnica, testes, transporte de todos materiais, software e atividades associadas, necessários para a perfeita operação da rede de Cabeamento Estruturado das Edificações da DORBI, como também a documentação técnica ao final dos trabalhos “as Built”.

São exigidos os seguintes requisitos:

a) Garantir a compatibilidade com a tecnologia de rede existente na empresa

b) Permitir os principais sistemas operacionais de redes.

c) Utilizar tecnologia de cabeamento estruturado com cabo UTP, categoria 6 e fibra óptica monomodo.

O projeto de implantação da rede de cabeamento estruturado objeto da presente especificação, compreende o atendimento, das necessidades de comunicação e dados. Para tanto é de responsabilidade da Contratada fornecer os seguintes produtos do Projeto Executivo:

a) Documentos do projeto executivo.

b) Desenho com a rota do backbone

c) Plano de ocupação do DIO

d) Plano de face do gabinete e equipamento

e) Canalização subterrânea

f) Relação de materiais

5.6.1 CARACTERISTICAS TÉCNICAS GERAIS DOS EQUIPAMENTOS

a) Condições Ambientais

Devem operar normalmente, de forma contínua, nas seguintes condições ambientais.

Temperatura = de 10°C a 40°C

Umidade Relativa = de 20% a 80% UR

b) Para efeito de transporte, as “SWITCHES” não devem sofrer danos ao serem submetidos às seguintes condições:

Temperatura = de 0°C a 60°C

Umidade Relativa = de 15% a 85% UR

Altitude = de até 2000

5.6.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS

a) Deve compor uma plataforma integrando as redes de dados locais (LANs) e rede de dados de longa distância (WAN) através de soluções simples e de fácil gerenciamento.

b) A configuração das redes de dados Locais (LANs) formada pelas “SWITCHES” do fornecimento são apresentadas no desenho do Projeto Executivo.

5.6.3 CAPACIDADE PARA CONECTIVIDADE

a) “SWITCHES” – Deve possuir no mínimo 24 portas ETHERNET 10 BaseT/100 Base TX (IEEE 802.3u Fast Ethernet) terminadas em conector RJ-45 e duas porta Gbit Ethernet 1000 BaseLX (1.310nm) com conector SC - PC.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 19/30

b) Todas as “SWITHES” devem ser formadas por uma única unidade lógica e ser reconhecida na rede de dados local e de longa distância (LAN/WAN) por um único endereço IPv4.

5.6.4 EXPANSIBILIDADE

a) Todas as “SWITCHES” deve suportar empilhamento de unidades padronizadas, atingindo capacidade final de igual ou superior a no mínimo 96 portas ETHERNET 10 BaseT/100 Base TX (IEEE802.3u Fast Ethernet).

b) Devem utilizar o padrão de empilhamanto com portas específicas para este fim.

5.6.5 CONTROLE

a) Devem implementar o protocolo IEEE 802.3x Flow Control

b) Devem implementar filtros para tráfego multicast

c) Devem ser capaz de classificar tráfego nas camadas 2,3 e 4 do modelo OSI baseado em

d) IP Precedence ToS;

e) DSCP (DiffServ Code Point);

f) TCP port number

g) Devem implementar IGMP snooping

h) Deve implementar controle de broadcast permitindo fixar o limite de brodcast (Broadscast Storm Control);

i) Devem possuir CoS com mínimo 2(duas) filas para priorização de tráfego conforme IEEE 802.1p. ,habilitando suporte para executar aplicações em tempo real de voz e videoconferência sobre IP.

5.6.6 DISPONIBILIDADE

a) As “SWITCHES” devem possuir fontes de alimentação redundantes.

b) As fontes de alimentação devem operar quando interligada em sua entrada a um sistema de suprimento de energia em corrente alternada, com freqüência de 60Hz ±5%, produzindo uma diferença de potencial compreendida entre 100 a 240 V.

c) Devem implementar o protocolo Spanning Tree

d) Devem implementar o protocolo Rapid Spanning Tree (IEEE 802.1w)

5.6.7 GERENCIAMENTO

a) As “SWITCHES” devem constituir um agente SNMP (Simple Network Manegment.Protocol) suportando protocolo SNMP nas versões 1,2 e 3, possibilitando o gerenciamento de funções mínimas de re-configuração automáticas devido a mudanças de topologia da rede local (LAN) a que pertence, através do Sistema de Gerencia da rede de longa distância (WAN) descrito no item 3.c desta especificação técnica.

b) Devem suportar configuração através de TELNET

c) Devem suportar as seguintes MIBs: MIB II (RFC1213), Bridge MIB (RFC 1493) e RMON MIB II (RFC 2819)

d) Devem possibilitar a implementação de gerenciamento via WEB/http

e) Deve possuir 01 (uma) porta de console no padrão DB9 RS-232C que possa ser configurada com DTE para operação, diagnóstico, status e configuração.

f) Devem suportar gerenciamento RMON implementando no mínimo 4(quatro) grupos(1,2,3 e 9), (Statistics, History, Events e Alarms) em todas as portas.

5.6.8 SEGURANÇA

a) Devem estar habilitada a implementar 150 LANs virtuais em atendimento ao padrão ETHERNET de projeto IEEE 802.1Q.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 20/30

b) Devem permitir, para implementar segurança, que apenas um endereço MAC (Media Acess control) fique configurado em uma de suas portas, impossibilitando que qualquer outro endereço MAC a tenha acesso a esta porta.

c) Deve suportar o padrão IEEE 802.1X.

d) Deve suportar gerenciamento via Web com encriptação

e) Deve permitir a construção de ACLs-Acess Control Lists

5.6.9 DESEMPENHO

a) Devem suportar agregação de liks conforme o padrão IEEE 802.1ad (Link Aggregation) implementando a funcionalidade LACP (Link Aggregation Control Protocol), possibilitando que os links GIGABIT ETHERNET das “SW!TCHES”TIPO 3 sejam configurados automaticamente para operar como um único link lógico com balanceamento de carga.

b) Devem apresentar desempenho “Wire Speed, non blocking” na camada 2 e capacidade de “Switching” avançada na camada 3 do modelo OSI, com “Packtes-per –Second forwording Rate” de no mínimo 3,0 Mpps (Milhões de pacotes por segundo)

c) Devem apresentar “Switch Fabric Bandwitch” na configuração proposta de no mínimo 5,0 Gbits/s (Gigabits por segundo).

d) As interfaces Gbit Ethernet 1000 BaseLX (1.300nm) com conector SC-PC quando conectada a fibras com perda máxima de 0,4dB/Km devem superar a distância de 5Km.

e) Deve suportar um mínimo de 5.000 endereços MAC (MAC addresses) para tabela de endereçamento.

5.6.10 SISTEMA DE GERÊNCIA

a) O sistema de gerência das “SWITCHES” deste fornecimento deverá permitir

b) Gerenciamento de configuração, desempenho e falha na rede.

c) Suportar o protocolo SNMP de gerenciamento, possibilitando o gerenciamento de todos os agentes SNMP das “SWITCHES”, permitindo a coleta e alteração das informações contidas nos objetos da “Management Information Base” (MIB) das mesmas.

d) A criação de mapas de rede que facilitem a identificação do status das “SWITCHES”

e) A criação , edição , remoção de VLANs nas “SWITCHES” e associação das portas as mesmas.

f) Visualização de eventos ,” traps” e eventos dos aplicativos que operam em conjunto com a ferramenta.

g) Navegação e coleta de dados manualmente na estrutura da “Management Interface Base” (MIB) dos “SWITCHES”.

h) Configurar as rotinas automáticas de “traps” e alarmes.

i) Upgrade e Downgrade de software das “SWITCHES”.

j) Identificação do status das portas “SWITCHES”- “Up” e “Down”, “Anable” ou “Disable”, tecnologia e velocidade.

k) Pesquisa de um endereço MAC contidos na tabela das “SWITCHES”.

l) Configuração de todos os parâmetros de “Spanning Tree” dos “SWITCHES”.

m) Criação de uma coleta de dados periódica dos dados de RMON das “SWITCHES”.

n) Habilitação e desabilitação das portas dos “SWITCHES”.

o) Visualização gráfica das estatísticas das portas dos “SWITCHES”

p) Alteração dos valores de um conjunto de objetos da” Menegement Interface Base” (MIB) das SWITCHES.

5.6.11 CABO DE PAR TRAÇADO

Os cabos de pares trançados devem atender aos requisitos da Norma EIA/TIA – 568A, apresentando as seguintes características mínimas.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 21/30

a) Tipo: 4 pares trançados, condutor sólido, sem blindagem ( UTP ou STP ), categoria 6

b) Bitola do condutor interno 24AWG

c) Resistência Ôhmica < 94Ohms por Km

d) Resistência de isolamento 10.000 Mohm / Km

e) Atender os requisitos da Norma EIA / TIA – 568

f) Marcação do comprimento do cabo gravado na capa

g) Documento de certificação do Underwriters Laboratory e Intertek Testing Services

h) Fabricante com certificação de qualidade ISO 9001

5.6.12 CABOS DE FIBRA ÓPTICA

Cabo óptico constituído por fibras ópticas do tipo monomodo ou multimodo com revestimento primário em acrilato protegidas por um tubo de material termoplástico.

O interior do tubo é preenchido por um composto para evitar a penetração de umidade e garantir à fibra uma maior proteção mecânica.

Esse tubo, juntamente com o elemento de tração, dielétrico, são revestidos por polietileno na cor preta. Todos os cabos ópticos deverão ser adequados para instalação externa subterrâneas em galerias, canaletas e/ou dutos.

O Cabo Dielétrico recomendado para utilização em regiões sujeitas à elevadíssimo nível de ruído eletromagnético, sendo indicado para instalação aérea espinado em torno de cordoalha, ou em instalações subterrâneas em dutos.

Deve suportar os sistemas conforme a seguir:

a) Transmissões de sinais em ambientes com alto nível de ruído como indústrias e usinas;

b) Redes locais para a interligação predial entre as unidades;

c) Transmissão de vídeo;

d) Redes privadas de telecomunicações;

e) Comunicação de dados de modo geral;

f) Sistemas de CATV.

Devem ser marcadas em cada bobina, com caracteres perfeitamente legíveis e indeléveis, as seguintes informações:

a) Nome do comprador;

b) Nome do fabricante;

c) Número da bobina;

d) Designação do cabo;

e) Comprimento real do cabo na bobina, em metros;

f) Massa bruta e massa líquida em kg;

g) Uma seta ou indicação apropriada para indicar o sentido em que a bobina deve ser desenrolada.

As demais características das fibras atendem às Recomendações do ITU-T G.652 para fibra SM.

5.6.13 CABO TELEFONICO

Todos os cabos telefônicos deverão ser adequados para instalação externa subterrâneas em galerias, canaletas e/ou dutos. Cabo telefônico tipo CTP-APL-SN, fabricado com condutores de cobre maciço, estanhados, deve apresentar ótima performance em conexões mecânicas em blocos terminais e evitar oxidação dos condutores de cobre.

Aplicação - cabo de resistência mecânica que deve suportar tracionamento nos lançamento em tubulações e instalações aéreas

Características Técnicas Gerais - o cabo telefônico deve ser adequado para instalação interna e externa, subterrâneas em galerias, canaletas dutos e/ou aéreo.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 22/30

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

a) Condutor ....................................................................................Cobre Estanhado

b) Diâmetro do Condutor................................................................................0,50mm

c) Numero de Pares............................................................................................ 100

d) Isolação.......................................................................Polietileno ou Polipropileno

e) Enfaixamento.....................................................Fitas de material não higroscópio

f) Blindagem..........................................Fita de alumínio aplicado por sobreposição

g) Capa Externa..........................................................................................Capa APL

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

a) Desequilíbrio Resistivo Média Máxima (%)........................................................3,0

b) Desequilíbrio Resistivo Máxima Individual (%)...................................................7,0

c) Capacitância Mútua (nF/Km) ..................................................... 46 ~ 56

d) Desequilíbrio Capacitivo (pF/Km) PxP RMS Máxima 45,3

e) Desequilíbrio Capacitivo (pF/Km) PxP Máximoi Individual 181

f) Desequilíbrio Capacitivo (pF/Km) PxT Média Máxima 574

g) Desequilíbrio Capacitivo (pF/Km) PxT Máximo Individual 2.625

h) Resíduo de Telediafonia (dB/Km) 150kHz RMS Mínima 68

i) Resíduo de Telediafonia (dB/Km) 150kHz RMS Máxima Individual 58

j) Resíduo de Telediafonia (dB/Km) 1024kHz RMS Mínima 52

k) Resíduo de Telediafonia (dB/Km) 1024kHz RMS Máxima Individual 35

l) Resistência de enlace a corrente continua em (ohm/Km) a 20°C 192

m) Resistência de isolamento em (M.Ω.Km)......................................................15.000

n) Ruído Metálico -70dBmp

o) Diafonia 67dB

5.6.14 CARACTERISTICAS DOS CONVERSORES

Os conversores de mídia (10BaseT, 100BaseTX – SC) devem apresentar as seguintes características:

a) Atender ao quantitativo de portas solicitado.

b) Possuir Leds de monitoração do “status” do “link” (atividade e alimentação)

c) Suportar operação em full e half-duplex

d) Possa ser instalado em chassi de conversores padrão 19”.

e) Alimentação AC 110~240V

f) Possuir todos os cabos para a completa funcionalidade do equipamento.

g) Conectores RJ-45 fêmea

h) b) Interfaces para cabos UTP ( Unshield Twisted pair ), categoria 5e, conforme norma IEEE 802.3 – 10 Base T, IEEE 802.3u – 100 Base TX e 100Base-FX

i) c) Distância suportável entre esta interface e o concentrador inteligente modular e entre esta interface e a estação utilizando cabo UTP, categoria 5e, # 24AWG<100,0m

j) Conector tipo SC.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 23/30

5.6.15 SOLUÇÃO DO CABEAMENTO - CABLING

A PROPONENTE deverá apresentar, obrigatoriamente, a lista dos materiais de cabeamento/cabling ofertados. Esta lista deverá conter as informações necessárias que possibilitem a identificação dos materiais fornecidos contendo:

a) Fabricante e Modelo

b) Identificação dos materiais com o código do fabricante.

c) Tipo (quando aplicável),

d) As proponentes deverão considerar os seguintes materiais como sendo do cabling.

e) – Cabo óptico de 6 fibras, Fast Lan

f) – Cabo UTP-4p, Categoria 6

g) – Adapter Cable, Categoria 6

h) – Patch Cable, Categoria 6

i) – Cordão óptico Monofibra, terminação SC

j) – Cordão óptico Duplex, terminação SC

k) – Extensão óptica monofibra, terminação SC

l) – Prateleira de 1U, e 19”

m) – Painel de fechamento de 2U e 19”

n) – Guia de cabos fechado e 19”

o) - DIO para 6 fibras

p) - Patch Panel de 24 portas Categoria 6, e 19’

q) - Espelho para conectores simples

r) - Espelho para conectores dupla

s) - Conector RJ45 Fêmea, Categoria 6

t) Apresentar folders e catálogos, não serão aceitas cópias xerox em preto e branco.

5.6.16 ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS

ITEM DESCRIÇÃO

01

GABINETE TIPO I Estrutura em perfil de alumínio com moldura superior e inferior em chapa de aço bitola 14, e laterais em chapa de aço bitola 19, desejável ventilação no teto ou parte traseira com veneziana, gabinete fechado com porta com moldura em visor de acrílico ou vidro, parte traseira removível e guias laterais para passagem de cabos, possuir régua para conexão da alimentação primária ( fase, neutro e terra ), com seis tomadas tripolares fêmeas. Altura de 44U, padrão 19”.

02

DISTRIBUIDOR INTERNO ÓPTICO Distribuidor interno óptico (DIO) confeccionado em alumínio ou aço de 1,5mm de espessura, devendo permitir a configuração com até 6 fibras tipo nomomodo e/ou multímodo para conectores ST e/ou SC, deverá vir com protetores de emendas, braçadeiras, anilhas de identificação

03 SWITCH DE 24 PORTAS Equipamento concentrador tipo Switch, de 24 portas

04 CONVERSOR ÓPTICO Conversor óptico, conforme especificação.

05

PATCH PANEL 24 Fabricado em material termoplástico de alto impacto não propagante a chama, Painel frontal constituído em chapa de alumínio com espessura de 2,5mm, proteção contra corrosão, pintura de alta resistência a riscos e com acabamento epóxi na cor preta. Terminais de conexão em bronze fosforoso estanhado, padrão IDC, para condutores de 22 a 26 AWG, deve possuir suporte traseiro para amarração dos cabos, pinagem T568, identificado por código de cores, fornecido Com etiqueta de identificação, parafusos e arruelas, Categoria 6

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 24/30

06

GUIA DE CABOS FECHADO Guia de cabos fechado, confeccionado em chapa de aço, com 1,5mm de espessura, largura de 19”, conforme requisitos da ANSI/TIA/EIA-310D, deve apresentar resistência à corrosão, pintura epóxi de alta resistência a riscos, altura de 1U tampa frontal removível, furos circulares na parte traseira, fornecido na cor preta.

07 BARRA DE TOMADAS Barra de tomada tripolar, para instalação em gabinete padrão 19”, fornecida com seis tomadas.

08

PRATELEIRA Prateleira confeccionado em chapa de aço, com 1,5mm de espessura, largura de 19”, normal, ventilada conforme requisitos da ANSI/TIA/EIA-310D, deve apresentar resistência à corrosão, pintura epóxi de alta resistência a riscos, fornecido na cor preta altura máxima de 2U, capacidade de carga de 50Kg, tipo normal.

09 CORDÃO ÓPTICO MONOFIBRA DUPLEX Constituída por conectores ópticos nas duas extremidades da fibra, devendo ter comprimento de 1,5m.

10

CABO UTP-4P Cabo de pares trançado, composto de condutores sólidos de cobre nu, 24AWG, isolado em composto especial. Capa externa em PVC não propagante à chama, na cor vermelha, com marcação seqüencial métrica. Fast-Lan categoria , de acordo com item 4.1.

11

CABO ÓPTICO Cabo óptico tipo loose, constituído por tubo termoplástico preenchido com gel para acomodação das fibras ópticas do tipo monomodo, provido de elemento de tração dielétrico, (suporte mecânico) disposto em paralelo a unidade básica, ( resistência à tração superior a 100Kgf) e coberto por uma capa externa de polietileno preta, totalmente dielétrico, para uso externo, conforme item 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.3.

12 CABO TELEFÔNICO Cabo telefônico conforme especificação

13 BLOCO Bloco para terminação de cabo telefônico, tipo BLA-50

14

CAIXA TERMINAL TIPO I Confeccionada em corpo termoplástico não propagante a chama, para instalação embutida, dimensões 4”x2”x1.7/8”, deve ser fornecida com um conector RJ45 fêmea, Confeccionado em corpo termoplástico de alto impacto, não propagante a chama, vias de contato, em configuração de curvatura altamente resistente à fadiga, produzido em cobre-belirio, terminais de conexão em bronze fosforoso estanhado, padrão IDC, para conectores de 22 a 26AWG, proteção traseira para a conexão e frontal. suporte para fixação e espelho com furação para dois conectores possuir espaço para etiqueta na parte superior, encaixe frontal, fornecida na cor bege.

15

CAIXA TERMINAL TIPO II Confeccionada em corpo termoplástico não propagante a chama, para instalação embutida, dimensões 4”x2”x1.7/8”, deve ser fornecida com dois conector RJ45 fêmea, Confeccionado em corpo termoplástico de alto impacto, não propagante a chama, vias de contato, em configuração de curvatura altamente resistente à fadiga, produzido em cobre-belirio, terminais de conexão em bronze fosforoso estanhado, padrão IDC, para conectores de 22 a 26AWG, proteção traseira para a conexão e frontal. suporte para fixação e espelho com furação para dois conectores possuir espaço para etiqueta na parte superior, encaixe frontal, fornecida na cor bege.

16 FIO DE COBRE Condutor flexível, composto por fios de cobre agrupados, isolado com material termoplástico, na bitola 2,5mm2.

17

MISSELÂNEOS Braçadeiras, arruelas, buchas de nylon, chumbadores, parafusos, arruelas lisas, curvas de PVC, luvas de PVC, bujão selador, união, parafusos, anilhas, fita de identificação, grampos, anel guia, porcas gaiolas, porcas sextavadas, fixador rápido, arruela de pressão, bucha terminal aterrada, box reto, tirantes, suportes

18 TOMADA DE PISO Tomada elétrica, 2P+T, para instalação no piso, com tampa de acabamento em metal.

19 EXTENSÃO ÓPTICA Constituída por conectores ópticos apenas em uma das extremidades da fibra, devendo ter comprimento de 1,5m

20

ADAPTER CABLE CATEGORIA 6 Produzido com cabo UTP-4, extra flexível Fast-Lan Flex e conectores macho em ambas extremidade, categoria 6. possui capa termoplástica inserida sobre os conectores M8v, com 1,5 metros de comprimento.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 25/30

21 CABO DE TERRA Cordoalha de cobre flexível, isolada com material termoplástico, formação de sete tentos, bitola 6 AWG, para sistemas de aterramento.

22 CONJUNTO DE TAMPA - 2 Base e tampão circular para caixas tipo R2,com diâmetro nominal de 600mm.

23 GRAMPO PARA AMARRAÇÃO Grampo galvanizado para amarração/fixação dos cabos nos suportes horizontais.

24 SUPORTE HORIZONTAL Suporte horizontal galvanizado , para acomodação das reservas de cabos nas caixas subterrâneas.

25 SUPORTE VERTICAL Suporte vertical galvanizado, para instalação dos suportes horizontais.

26

CANALETA EM AÇO GALVANIZADO DE (75X75) MM Canaleta em aço para instalação interna, fixada na laje por tirantes verticais, com tampa removível, superfície lisa sem apresentar slots de ventilação ou orifício de qualquer tipo, perfeita e firme fixação sobre a base, galvanizada, com dimensões ( 75x75)mm, fornecido em varas de até 6,0m.

27

CANALETA EM AÇO GALVANIZADO DE (100X100) MM Canaleta em aço para instalação interna, fixada na laje por tirantes verticais, com tampa removível, superfície lisa sem apresentar slots de ventilação ou orifício de qualquer tipo, perfeita e firme fixação sobre a base, galvanizada, com dimensões ( 75x75)mm, fornecido em varas de até 6,0m.

28

DUTO DE 2” Duto de aço galvanizado por imersão, diâmetro de 2”, fornecido em varas de 6,0m, com costura removida, uma luva, rosca NPT, paredes com espessura mínima de 3,0mm e bucha terminal aterrada roscável.

29 ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO ¾” Eletroduto de PVC rígido, tipo roscável, preto, diâmetro nominal de ¾”, fornecido em varas de 3,0m de comprimento, com luva em uma das extremidades.

30 CONECTOR RETO PARA BOX Confeccionado em alumínio silício fundido, parafuso em aço bicromatizado, fornecido com rosca BSP bitola 3/4”.

5.7 PROJETO DE DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

A CONTRATADA deverá efetuar os seguintes serviços:

a) Levantamento de dados de ocupação das áreas objeto do contrato;

b) Definição das exigências técnicas normalizadas aplicadas ao ambiente, em função do tipo de atividade desenvolvida no mesmo;

c) Dimensionamento dos hidrantes de acordo com a classe de ocupação do edifício;

d) Especificação e dimensionamento do conjunto de bombas hidráulicas que pressurizarão a linha de hidrantes, descrevendo o tipo da bomba, sua altura manométrica e vazão, apresentando modelos de bombas comerciais que possam ser empregadas;

e) Especificação das tubulações a serem utilizadas: Diâmetros, espessura, material, fabricação (se com costura ou sem), Schedule, etc;

f) Apresentar a memória de cálculo utilizada para o projeto da rede de hidrantes, incluindo dimensionamento das bombas (Ponto de operação, NPSH, curva da tubulação...) e da definição do quantitativo de extintores;

g) Estudo da aplicação de sistemas complementares tais como splinklers distribuídos ao longo da rota de fuga, sistema de detecção, etc;

h) Apresentação de relatório técnico de avaliação das instalações e definição da solução técnica aplicada.

Após a aprovação pela CHESF da solução apresentada, a contratada deverá elaborar o projeto executivo, constando de:

a) Projeto executivo da instalação, definindo os sistemas e subsistemas integrantes e o perfil operacional global;

b) Caderno de especificações técnicas para permitir a contratação do fornecimento e instalação do sistema;

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 26/30

c) Desenhos executivos, com os detalhes em escala necessária à sua compreensão, mostrando a disposição equipamentos. Serão apresentados também os relatórios, contendo as características do sistema previsto e as justificativas consideradas, e o memorial de cálculo.

5.8 PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO (SPLITS)

A CONTRATADA deverá efetuar os seguintes levantamentos:

a) Cálculo das cargas térmicas dos ambientes com apresentação das memórias de cálculo;

b) Definição das exigências técnicas normalizadas aplicadas ao ambiente, em função do tipo de atividade desenvolvida no mesmo;

c) Definição do sistema de climatização a utilizar, considerando-se a carga térmica, a adequação ao ambiente, facilidade de manutenção, eficiência energética e custo total na vida útil;

d) Estudo e apresentação, na forma de relatórios e desenhos preliminares, das alternativas de condicionamento recomendáveis, com os respectivos custos estimados para implantação, operação e manutenção, com a definição das soluções técnica-economicamente viáveis;

e) Apresentação de relatório técnico de avaliação das instalações e definição da solução técnica aplicada.

Após a aprovação pela CHESF da solução apresentada, a contratada deverá elaborar o projeto executivo, constando de:

a) Desenvolvimento do projeto executivo da instalação, definindo os sistemas e subsistemas integrantes e o perfil operacional global;

b) Caderno de especificação técnica para permitir a contratação do fornecimento e instalação do sistema;

c) Desenhos executivos, com os detalhes em escala necessária a sua compreensão, mostrando a disposição dos evaporadores, condensadores, drenos e o encaminhamento do kit de interligação. Serão apresentados também os relatórios, contendo as características dos sistemas previstos e as justificativas consideradas, e o memorial de cálculo.

6.0 - FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

As Especificações Técnicas ou Memoriais Descritivos deve ser apresentado impresso em papel no formato A4, com folhas numeradas, tituladas, rubricadas, datadas e assinadas pelo responsável técnico. Deve ser utilizada fonte “Arial” ou “Times New Roman” com tamanho 12, e entrelinhas 1,15 ou 1,5. Deve ser entregue ao IFC uma cópia do memorial descritivo em arquivo digital, podendo ter as extensões DOC ou PDF.

O formulário da ART, será preenchido pelo Responsável Técnico dos Projetos, sem rasuras, manuscrito em letra de forma ou por intermédio de sistema informatizado, com cópias, rigorosamente de acordo com as instruções que determinam o manual técnico de preenchimento de ART, estabelecido pelo CREA.

a) Os arquivos de desenho deverão ser no formato .DWG para AutoCAD versão 2005.

b) Os desenhos deverão ser entregues em discos CD ou DVD – em caso de necessidade de compactação, deverá ser usado o software WINZIP.

c) No(s) disco(s) deverá haver uma etiqueta com o nome, título do projeto, especialidade do projeto, nome da empresa contratada e nome dos arquivos contidos na mídia.

d) Além do(s) discos(s), deverão ser entregues 3(três) cópias impressas do projeto, plotada, em papel sulfite, assinada pelo responsável pelo projeto.

e) As plantas em papel sulfite, assim como as discriminações técnicas, deverão ser entregues em uma pasta plastificada com identificação do nome do projeto(s), especialidade(s) do projeto(s) e nome da empresa contratada.

f) A unidade do desenho será metro (m) e as pranchas serão desenhadas no modo Paper Space, em milímetros (mm).

g) O quadro de legendas do projeto executivo poderá mudar de formato para otimizar a distribuição dos desenhos em toda a prancha, evitando desperdícios de papel e buscando minimizar o custo de plotagens.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 27/30

h) Deverá ser colocado no arquivo do desenho, fora da área da prancha, uma tabela com a relação de cores e espessuras de pena, usadas no projeto, escala de plotagem, tamanho da prancha.

i) Ao finalizar cada arquivo de desenho, preceder-se-á com o comando “wblok” para diminuir a sua densidade. Após este comando o arquivo pode ser “zipado”.

j) Deverá ser registrado, no rodapé do quadro de cada prancha, o respectivo nome do arquivo.

k) Carimbo deverá ser o da contratada, com 18,5 cm de largura, e deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

- Nome do cliente: CHESF – COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO;

- Título do Projeto e assunto da Prancha (Detalhes, cortes etc.);

- Endereço da obra;

- Nome/CREA do(s) projetista(s) (com endereço e telefone);

- Campos para assinaturas do contratante e responsável técnico;

- Nº. da prancha e quantidade de pranchas (01/.....);

- Escala de plotagem do desenho (1:100, 1:50, 1:20, etc.);

- Data de conclusão do projeto (mês e ano).

7.0 - REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS

O Proponente deverá considerar nos preços, tudo o que se relaciona com a natureza e a execução do serviço, suas condições gerais e locais, e tudo o mais que possa influir sobre o objeto do presente trabalho. Pagamentos correspondentes as medições e segundo os serviços executados, de acordo com os itens contidos na Planilha Orçamentária, em anexo.

Os preços devem corresponder a serviços ou fornecimento realmente executados, devendo estar incluído na execução, todas e quaisquer despesas decorrentes de qualquer operação ou fornecimento inicial, intermediário ou final para sua cabal realização, de acordo com a boa técnica de execução mesmo que não mencionado textualmente.

8.0 - ACEITAÇÃO

Os serviços devem ser aceitos desde que sejam atendidas as seguintes condições:

a) Toda vistoria geral nos ambientes para levantamento dos dados e quantitativos for concluída;

b) Todos os projetos e cadernos de especificações forem entregues;

c) Todas as planilhas quantitativas de composições dos serviços e memórias de cálculos forem entregues;

d) A qualidade dos projetos, dos cadernos de especificações e planilhas orçamentárias, avaliados pela Fiscalização, seja julgada satisfatória.

9.0 - GARANTIAS

Precisão no levantamento de quantitativos:

a) A CONTRATADA se obriga a proceder com o levantamento de quantitativos para a planilha orçamentária com um nível de precisão de 10%, para mais ou para menos, da quantidade real de materiais e serviços especificados nos projetos executados, evitando-se ao máximo o ensejo de serviços extras na obra.

b) A verificação, por ocasião da execução da obra, de erros no levantamento dos quantitativos em percentual superior ao estabelecido na alínea anterior, sujeitará a CONTRATADA – a critério da CHESF – a regularização da não-conformidade sobre o(s) item(itens) onde se verificou(aram) a(s) discrepância(s).

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 28/30

10.0 - RESPONSABILIDADE TÉCNICA

A responsabilidade técnica e a qualidade dos projetos e especificações serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA, que deverá apresentar à CHESF a ART do(s) profissional(is) que responderá(ão) tecnicamente pelos projetos.

A documentação relativa à qualificação técnica da empresa e do(s) profissional(is) responsável(is) pelos serviços de engenharia a serem contratados deverá atender na íntegra aos preceitos do Artigo 58 da Lei 13.303 de 30 de junho de 2016.

11.0 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A concepção para os diversos projetos e a execução dos serviços afins contratados deverá primar pela fidelidade das informações, pela qualidade e racionalidade técnica, evitando-se o desperdício com super dimensionamentos e/ou ensejo de fornecimentos de dados com vícios técnicos à CONTRATADA e posterior execução da obra.

A contratada se obriga a refazer o projeto quando for constatada, durante a obra, por erros omissões e/ou divergências de compatibilidade com outros projetos.

12.0 - HABILITAÇÃO TÉCNICA

Atestado, fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, comprovando que o responsável técnico executou serviços de Engenharia Civil compatíveis com o objeto da licitação, devidamente registrado no órgão competente (CREA/CAU), acompanhado da respectiva Certidão de Acervo Técnico – CAT.

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 29/30

ANEXO I - PLANILHA DE PREÇOS (MODELO)

LOGOTIPO DA EMPRESA OBJETO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS COMPLEMENTARES, PROJETO BÁSICO E ORÇAMENTO PARA CONSTRUÇÃO DA OFICINA, GARAGEM E DO PRÉDIO POLO DE MANUTENÇÃO DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID QUANT

PREÇO (R$) UNIT TOTAL

1 PROJETO BÁSICO (EXECUTIVO) DA OBRA 1.1 Desenhos / Plantas VB 01 1.2 Especificação Técnica UN 01 1.3 Planilhas Analíticas e Orçamentária UN 01 1.4 Memória de Cálculo UN 01 2 PROJETO ESTRUTURAL

2.1 Desenhos / Plantas VB 01 2.2 Especificação Técnica UN 01 2.3 Planilhas Analíticas e Orçamentária UN 01 2.4 Memória de Cálculo UN 01 3 PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRO SANITÁRIAS

3.1 Desenhos / Plantas VB 01 3.2 Especificação Técnica UN 01 3.3 Planilhas Analíticas e Orçamentária UN 01 3.4 Memória de Cálculo UN 01 4 PROJETO DE INST. ELÉTRICAS E ILUMINAÇÃO

4.1 Desenho / Planta UN 01 4.2 Especificação Técnica UN 01 4.3 Planilhas Analíticas e Orçamentária UN 01 4.4 Memória de Cálculo UN 01 5 PROJETO DE DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO

5.1 Desenhos / Plantas VB 01 5.2 Especificação Técnica UN 01 5.3 Planilhas Analíticas e Orçamentária UN 01 5.4 Memória de Cálculo UN 01 6 PROJETO DE REDE DE COMUNICAÇÃO E DADOS

6.1 Desenhos / Plantas VB 01 6.2 Especificação Técnica UN 01 6.3 Planilhas Analíticas e Orçamentária UN 01 6.4 Memória de Cálculo UN 01 7 PROJETO DE DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

7.1 Desenhos / Plantas VB 01 7.2 Especificação Técnica UN 01 7.3 Planilhas Analíticas e Orçamentária UN 01 7.4 Memória de Cálculo UN 01 8 PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO (SPLITS)

8.1 Desenhos / Plantas VB 01 8.2 Especificação Técnica UN 01 8.3 Planilhas Analíticas e Orçamentária UN 01 8.4 Memória de Cálculo UN 01

TOTAL

PROPONENTE: C.N.P.J: INSCRIÇÃO ESTADUAL E MUNICIPAL: ENDEREÇO:

___________, ____ de ______________ de _______ .

ASSINATURA DA PROPONENTE PROFISSIONAL / Nº CREA Carimbo Carimbo

PROJETOS COMPLEMENTARES – PRÉDIOS DA DIVISÃO DE IGAPORÃ (DORBI)

PROJETO BÁSICO – PB DORBB Nº 007/2020 30/30

ANEXO II – DESENHOS 1. PROJETO DE ARQUITETURA DO PRÉDIO POLO DE MANUTENÇÃO

1.1. Planta Baixa e Coberta (Desenho DETS nº. 15.791/262);

1.2. Cortes e Fachadas (Desenho DETS nº. 15.791/263) 2. OFICINA ELETROMECÂNICA

2.1. Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Desenho DETS nº. 15.791/224)

3. LOCAÇÃO DORBI

3.1. Planta de Locação (Desenho DETS nº. 200-IGT09-PE-CV-AR)

Assinado eletronicamente por: Herbert De Azevedo Pereira, GERENTE DE DIVISÃO, login:

hpereira, lotado no(a) DORBB em 18/08/2020 às 14:53