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DOENAS VASCULARES PERIFRICAS

DISCIPLINA: Enfermagem na Sade do Adulto

DOENAS VASCULARES PERIFRICASSo distrbios que afetam as artrias, as veias e os vasos linfticos das extremidadesalteraes arteriais alteraes venosas alteraes linfticas

SISTEMA VASCULAR

ARTRIASTrs componentes: endotlio, msculo liso e o tecido conjuntivo

Camada ntima (endotlio), Camada Mdia (msculo liso, dando sustentao a parede), Camada Adventcia (tecido conjuntivo)

ARTRIAS

paredes + espessas; espessura a

medida que os vasos ficam menores

ARTEROLASSo os menores ramos das artrias; artrias; Regulam o fluxo sanguneo nos leitos capilares; capilares; As trs tnicas no so distintas, devido a perda gradual do msculo elstico com a reduo do dimetro

CAPILARESVasos com dimetro aproximado de uma hemcia; hemcia; rea de superfcie grande (700m2) 700m Paredes com fina espessura

VEIASParedes finas, com luz grande; Camada mdia pouco desenvolvida, predispondo a dilatao irregular anormal;

VEIASdois grupos principais de veias: Superficiais: Superficiais: localizadas logo abaixo da pele Profundas: Profundas: localizadas nos msculos

VEIAS

LINFTICOSCanais de paredes finas; sistema de drenagem para o retorno do lquido do tecido intersticial ao sangue

LINFTICOS

via de disseminao de doenas atravs do transportes de bactrias e clulas tumorais para locais distantes.

DOENAS VASCULARES PERIFRICAS

ATEROSCLEROSEAterosclerose e outras formas de Arteriosclerose so as principais molstias causadoras dos distrbios vasculares. vasculares.

ATEROSCLEROSEA aterosclerose uma combinao varivel de modificaes na ntima das artrias, consistindo de um acmulo concentrado de lipdios, carboidratos complexos, sangue e produtos sanguneos, tecido fibroso e depsito de clcio, associados com mudanas na camada mdia OMS

ARTERIOSCLEROSESuas variantes so: so: Aterosclerose: espessamento e acmulo de lipdio na ntima; Esclerose de Monckeberg: calcificao da mdia das artrias musculares; Arteriolosclerose: Arteriolosclerose: espessamento proliferativo das paredes das pequenas artrias e arterolas.

ATEROSCLEROSEAfeta principalmente: aorta, cartidas, coronrias, ilacas e poplteas

ATEROSCLEROSE fatores de risco: hipercolesterolemia; hipertenso; tabagismo; diabetes; obesidade; sedentarismo; idade avanada; histria familiar; estresse; anticoncepcionais orais

DE -

Proteo ineficaz Dficit de conhecimento

CD: CD FATORES NUTRICIONAIS - elevados nveis de colesterol acima de 297 mg/dL FR: FR desconhecimento dos malefcios da ingesta excessiva de gorduras insaturadas; desconhecimentos da elevao de nveis de colesterol, componentes psicossociais (auto-estima, hbitos familiares) Intervenes: educao, orientao e superviso => ingesto de gorduras insaturadas (animal) ingesto de colesterol - e 300mg/dia (AHA) medicamentos nveis sricos de lipdios - sequestradores de cido biliar (colestiramina ou colestipol) - cido nicotnico, estatina (sinvastatina)

DE -

Proteo ineficaz Dficit de conhecimento

CD: CD HIPERTENSO ARTERIAL: manuteno de elevados nveis pressricos FR: - acelera formao leses aterosclertica nos vasos sob alta presso - resultantes de foras hemodinmicas prolongadas estresse de cisalhamento no fluxo turbulento - instalada a leso do endotlio o a agregao plaquetria e moncitos no local , enquanto as clulas musculares lisas migram e proliferam, permitindo a formao de uma matriz de colgeno e fibras elsticas Intervenes: educao, orientao e superviso

DE -

Proteo ineficaz Dficit de conhecimento

CD: DIABETES elevado nvel de glicose sanguneo FR: FR: causa alteraes morfolgicas: pequenos vasos (microangiopatias), artrias (aterosclerose), rins (nefropatia)

alteraes motoras e sensoriais das extremidades inferiores

Intervenes: educao, orientao e superviso

DE -

Proteo ineficaz Dficit de conhecimento

CD: TABAGISMO -fator de risco isolado mais importante no desenvolvimento e progresso da aterosclerose. FR: => nicotina q fluxo sanguneo nas extremidades e o a FC e PA por estmulo do SN Simptico. => o possibilidade de formao de cogulo por o agregao plaquetria. => monxido de carbono se combina com maior facilidade hemoglobina do que oxignio - q oferta de O2 aos tecidos Intervenes: educao, orientao e superviso

DE -

Proteo ineficaz Dficit de conhecimento- IMC = peso / (altura)2 PA RVP ( resistncia vascular perifrica) vascularizao obeso > 30 (OMS)

CD: CD Obesidade IMC FR:

esforo cardaco -

tecido gorduroso: -

Intervenes: educao, orientao e superviso

DE -

Proteo ineficaz Dficit de conhecimento

CD: ESTRESSE - estado de exausto FR: atua diminuindo resposta imunolgica ou mantendo nveis pressricos elevados. CD: SEDENTARISMO: FR: => inibi a ao bombeadora dos msculos que favorece a circulao (diminui o tono e a fora muscular). diminui a circulao Intervenes: educao, orientao e superviso

OCLUSO ARTERIAL PERIFRICA

INCIDNCIA: 5% -populao geral acima de 50 anos (pases desenvolvidos) cerca de 20 a 30% -evoluem para isquemia crtica necessidade de revascularizao 10% destes, alguma amputao ser necessria(McDERMOTT et al., 2001)

OCLUSO ARTERIAL PERIFRICA

INCIDNCIA: BRASIL - 60% dos clientes com isquemia crnica da extremidade evoluem para amputao primria problema de sade pblica e social(XIV Frum da SBACV-2003)

Etiologia das alteraes Arteriais

Leses e obstrues podem ocorrer aps:1. traumas

mecnicos e qumicos 2. infeces 3. processos inflamatrios

OCLUSO ARTERIAL PERIFRICA

Pode ser: Aguda Ruptura de uma placa aterosclertica ou embolia de um grande vaso Crnica Aumento gradual de uma placa ateromatosa

OCLUSO AGUDA/ CRNICA

Dependem do vaso envolvido, da extenso da obstruo, da progresso da ocluso e da adequao do fluxo colateral

TIPOS OCLUSO ARTERIAL AGUDAOCLUSO TROMBTICA OCLUSO EMBLICA Antecedente: ausncia de doena Antecedente: Antecedente: doena oclusiva prvia ou em outra extremidade apresentao clnica: clnica: presena de: um ou mais dos 5Ps - dor (pain), parestesia, paralisia, palidez, ausncia de pulso - pulsos distais: podem ou no distais: estar presentes - dependendo da existncia de colaterais oclusiva arterial perifrica, - presena de fonte de mbolo: 80% de origem cardiognica FA, aneurisma arterial, cardioverso 10 % de origem no-cardiognica no- aneurismas, embolia paradoxal, ps cateterismo, gordurosa aterosclerose proximal a artria ocluda. apresentao clnica : um ou mais dos 5Ps esto presentes: -pulsos distais -usualmente pulsos ausentes falta de colaterais

Ocluso Arterial Agudalocalizao da trombose perifrica:

localizao da embolizao perifrica:

femoral superficial

bifurcao aorta bifurcao ilaca bifurcao femoral popltea cerebral

10-15% 15% 40% 10% 15%

Geralmente esses eventos so secundrios a estados de choque, desidratao, poliglobulia, baixo DC

mesentrica/visceral 5%

TIPOS OCLUSO ARTERIAL AGUDAOCLUSO TROMBTICA OCLUSO EMBLICA

DE - Perfuso tissular ineficaz tipo: perifrica (AGUDA)CD: CD: dor sbita, intensa profunda e em queimao temperatura membro afetado (bem definida no fim de 10 a 12 horas) sensaes parestsicas (formigamentos / endurecimentos alguns minutos aps a ocluso) impotncia motora (comprometimento da musculatura superior e inferior a leso) alterao da postura dos ps e da marcha (pode impossibilitar o caminhar) e palidez pulsos ausentes distalmente a obstruo casos mais avanados - necrose, gangrena e ulcerao

DE - Perfuso tissular ineficaz tipo: perifrica (AGUDA)

DE - Perfuso tissular ineficaz tipo: perifrica (AGUDA)

DE - Perfuso tissular ineficaz tipo: perifrica (AGUDA)

DE - Perfuso tissular ineficaz tipo: perifrica (AGUDA)

DE - Perfuso tissular ineficaz tipo: perifrica (AGUDA) FR: FR: bloqueio da passagem de sangue por uma artria terminal de forma aguda, ocasionando uma insuficincia sangunea tissular quimiossensibilidade dos membros inferiores espasmos arteriais ou venosos - devido a contrao da musculatura lisa (por no ser possvel a formao em tempo de uma circulao colateral) melhora do quadro retirada do trombo quadro:

DE - Perfuso tissular ineficaz tipo: perifrica (AGUDA)Intervenes: Intervenes: proteo trmica da rea afetada com algodo ortopdico e faixa crepe frouxa espasmos arteriais Aplicao de calor a distncia repouso do membro em superfcie no traumtica manter membros em posio de declive compresso vascular - melhorar a perfuso atentar - heparinizao plena ( 5000-10000 ui em bolus, acrescido de 1000 u/h) presso transmural -

DE - Perfuso tissular ineficaz tipo: perifrica (CRNICA)

CD: CD: dor isqumica em repouso persistente, pulstil ou perturbadora e costuma estar presente nas pores distais das extremidades. agravada pela elevao do membro claudicao intermitente causada pela dor, cibra ou sensao de cansao aps caminhar.

mais comum em panturrilhas, mas pode ocorrer nos ps, coxas ou ndegas sensao de resfriamento ou dormncia nas extremidades pode acompanhar a claudicao intermitente - decorre do fluxo arterial.

DE - Perfuso tissular ineficaz tipo: perifrica (CRNICA)Sempre observar um membro em relao ao outro como se apresenta.

CD: CD: Pulsos reduzidos ou ausentes; a medida que a isquemia piora, poder surgir ulcerao, necrose ou gangrena - Observao de pulsos: radial braquial carotdeo femorais; poplteos; tibial posterior pedioso

+

+

++

+

+

+ + + +

+ + ++

observados quanto amplitude, presena ou no de sopros (femoral)

DE - Perfuso tissular ineficaz tipo: perifrica (CRNICA)

CD: CD: pele fria pele plida - pode ser observada com elevao do membro => se intensificada e seguida de uma hiperemia reativa e tempo de enchimento capilar > 30 seg( VN - 1,5 a 2 segundos) - indica obstruo Manobras especiais (insuficincia arterial) levantar duas pernas - ps acima do nvel do trax (30cm) - pedir para movimentar os ps para cima e para baixo ao nvel do tornozelo - de 30 a 60 seg - manobra sangue venoso - revelando a cor produzida pela irrigao arterial.- se palidez ...

DE - Perfuso tissular ineficaz tipo: perifrica (CRNICA)

CD: CD: pele avermelhada e ciantica - com membro pendente; alteraes ungueias e cutneas - ressecada , atrfica, escasso crescimentos de pelos; ulceraes gangrena- necrose; atrofia muscular presena de sopro - rudo produzido pelo fluxo turbulento de sangue atravs de um vaso irregular e com estenose ou atravs do segmento dilatado de um vaso - aneurisma;

CLASSIFICAO DE FONTAINE

Estgio I Estgio II

Assintomtico Claudicao intermitente: a) limitante b) incapacitante Dor isqumica em repouso Leses trficas

Estgio III Estgio IV

Fonte: MAFFEI, F.H.A. Doenas vasculares perifricas. 3.ed. So Paulo: MEDSI, 2002. v.1 e 2.

CLASSIFICAO DE RUTHERFORD

Categoria 0 Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4 Categoria 5 Categoria 6

Assintomtico Claudicao leve Claudicao moderada Claudicao severa Dor em repouso Leso trfica pequena Necrose extensa

Fonte: RUTHERFORD , R.B. et al. Recommended standards for reports dealing with lower extremity ischemia: revised version. J. Vasc. Surg., St. Louis, v.26, p.517-538, 1997.

DE - Dor aguda ou crnicaCD: CD: relato verbal de dor a mais de seis meses

DE - Dor aguda ou crnica

FR: FR: quimiossensibilidade dos membros inferiores espasmos arteriais ou venosos - devido a contrao da musculatura lisa (por no ser possvel a formao em tempo de uma circulao colateral)

ACHADOS LABORATORIAIS

TESTE DIAGNSTICO NO INVASIVO: INVASIVO: Ultra-sonografia Doppler Ultra ndice de presso sistlica tornozelotornozelo-brao (a presso em tornozelo normalmente maior que 90% da presso sistlica 90% braquial)

Doppler Vascular Porttil

ACHADOS LABORATORIAIS

- Angiografia Utilizado para confirmao diagnstica levando em considerao a cirurgia

observaobserva-se localizao de obstrues aneurisma e circulao colateral.

ACHADOS LABORATORIAISTESTE DIAGNSTICO INVASIVO: Angiografia por cateterizao percutnea TESTE DIAGNSTICO NO INVASIVO: Angiografia por ressonncia magntica.

somente artria tibial posterior prvia na perna

estenose (sub-ocluso) em artria ilaca comum esquerda

TRATAMENTO E PROFILAXIA Reduo dos fatores de risco; Vasodilatadores; Anti-agregante plaquetrio; Anti Terapia tromboltica; Terapia intravascular percutnea; Cuidados podais profilticos; Posicionamento adequado.

PROCEDIMENTOS CIRRGICOS ARTERIAIS Revascularizao do segmento fmuro-poplteo; fmuroRestaurao arterial do segmento aorto-ilaco; aortoEndarterectomia cartidea; Aneurismectomia da aorta abdominal; Trombectomia cirrgica; Embolectomia por cateter Fogarty.

1. 2. 3. 4. 5. 6.

PROCEDIMENTOS - OPERATRIO

- Angioplastia-transluminal Angioplastiasob anestesia local, um cateter balo manobrado atravs da rea de estenose ou ocluso - o balo inflado partindo a leso e comprimindocomprimindo-a de encontro a parede do vaso tem > sucesso se estenose for em artrias ilacas. . -

PROCEDIMENTOS - OPERATRIO

Grave estenose de bifurcao de aorta terminal, comprometendo o fluxo arterial para ambos os membros. Tratado com angioplastia de aorta e ilacas

Angiografia ou angioplastia - Cuidados ps procedimento: hematomas - se volumoso exige drenagem e correo; pseudo-aneurisma - falso aneurisma pseudo- pode ser uma ruptura de todas as camadas da artria, com sangue retido pelos tecidos subjacentes ou; - pode ser devido a um hematoma que no envolve as paredes mas apresenta aparncia de um aneurisma.Exigem correo cirrgica trombose arterial insuficincia renal -reao ao contraste.

TROMBECTOMIA -

paciente em Trendelemburg de 30 introduz-se o catter oclusor (catter de trombectomia venosa de Forgaty 8 ou 12F), recurvado em J, para evitar a sua progresso pela veia iliolombar ascendente.

TROMBECTOMIA -

Aps a colocao do catter oclusor em veia cava, procede-se trombectomia propriamente dita, com catter de

trombectomia 8F ou de embolectomia 7F. Os trombos distais so evacuados com faixa de Esmarch, aplicada desde o p

ENDARTERECTOMIA Complicaes no ps-operatrio: ps- embolizao cerebral; - isquemia pela ocluso da cartida; - hemorragia da linha de sutura da artria cartida; - falso aneurisma; - infeco da linha de sutura arterial; - leso de nervos cranianos.

Enxertos ou derivao- : derivao1) ligao de dois vaso entre si Ex.: poro da artria femoral conectado na artria tibial posterior. 2) material sinttico - dacron 3) material veias autgenas - safena

Cuidados Ps-operatrio Ps- manter em UTI - 24h; - observao de perfuso distal; - estabilizao hemodinmica; - observao sangramento - REOP - presena de pulsos - se ausente em femoral REOP

Enxertos ou derivao- : derivaoCuidados Ps-operatrio Ps- restaurao vascular de segmento aortoaorto-ilaco - observar isquemia de clon - cursa com instabilidade hemodinmica e desidratao inexplicada com diarria sanguinolenta urgente laparotomia

Enxertos ou derivao- : derivaoCuidados Ps-operatrio Psrestaurao do segmento femorofemoropoplteo, observar :

colorao rsea da pele, com bom enchimento capilar enchimento adequado das veias; aquecimento de extremidades; aumento do ndice pressrico pelo doppler; retorno do pulso palpvel do p.

ANEURISMA Dilatao patolgica de um segmento de vaso sangneo - um saco ou dilatao localizado que acomete uma artria e constitui um ponto fraco na parede vascular Pode ser classificados de acordo com sua localizao (abdominais ou torcicos) Aneurisma da Aorta Abdominal so mais comuns do que os torcicos Acomete de 4 a 5 vezes mais os homens do que as mulheres

ANEURISMA- Classificao: SACULAR- projetaSACULAR- projeta-se somente a partir de um lado do vaso; FUSIFORME - todo segmento arterial est dilatado; MICTICOS - muito pequeno decorrente de infeco localizada; DISSECANTE - geralmente um hematoma que separa as camadas da parede arterial.

ANEURISMAFUSIFORME SACULAR DISSECANTE

Aneurisma de Aorta Abdominal causa mais comum por aterosclerose

etnia: etnia: + brancos 4 x mais em homens idade: idade: + aps 60 anos incidncia: + abaixo das artrias renais

Aneurisma de Aorta AbdominalManifestaes clnicas:

50% assintomtico; sensao de massa pulstil no abdome; dor no abdome, regio lombar, flanco ou virilha e sensibilidade abdominal; manchas irregulares e/ou azuladas na pele das extremidades inferiores. cor azulada (CIANOSE) em um ou mais pododctilos por eliminao de trombos para extremidades sndrome do dedo azul.

Aneurisma de Aorta AbdominalDiagnostico :

Raios X de trax; USSOM; Arteriografia; TOMO; REMA.

DIAGNSTICOAtravs da investigao sintomatolgica Detectados em exames fsicos de rotina como massa palpvel, pulstil e amolecida, ou em radiografias e ultra-sonografias como achado casual

Avaliao

Exame Fsico

massa dolorosa palpao em epigstrio, pulstil e expansiva

Tomografia Computadorizada

UltraUltra-Sonografia til na documentao seriada do tamanho do aneurisma e tambm capaz de detectar a presena de trombos

Arteriografiatil para a avaliao dos limites das doenas vasculares ateroesclertic as,

Aneurisma de Aorta AbdominalTratamento :Indicao cirrgica:

eletiva - para os que produzem sintomas ou > que 4,5 cm de dimetro; tratamento clnico - < 4,5 cm - controles semestrais do dimetro - costumam crescer em mdia 0,5 por ano.

Aneurisma de Aorta Abdominalcuidados no pr-operatrio: pr suspender tabagismo; exerccios respiratrios; suspender anticoagulantes; monitorizar funo renal. cuidados no ps-operatrio: ps UTI por 24horas manter intubao + VM + ou - 24 h - s/n- REOP s/n Monitorar SSVV - PA Hidratao

Aneurisma de Aorta AbdominalComplicaes: isquemia miocardica perioperatria - mais incidente entre 12 e 36 h; perda de funo renal - causa de 3 a 12% de bito ; incomum na cirurgia eletiva , porm freqente na ruptura no aneurisma abdominal - atentar para hidratao , evitar hipotenso , controle rigoroso de diurese; observar funo respiratria - incidncia alta de atelectasia e pneumonia ( 5 a 8% dos casos).

Angioplastia

Enxerto

Aneurisma de Aorta TorcicaTorcica85% causados por aterosclerose idade: 40 e 70 anos tipo: dissecante 1/3 dos clientes morrem em funo de rompimento

Aneurisma de Aorta TorcicaTorcica-

Aneurisma de Aorta TorcicaTorcicaManifestaes clnicas: dor constante e desconfortvel no trax superior ou regio dorsal (+ na posio supina) a presso das estruturas mediastnicas circundantes pode causar: a) roquido ou afasia - compresso do nervo larngeo, b) tosse - + paroxistca e de tom metlico, c) dispnia- devido compresso do saco aneurismtico dispniade encontro traquia, um brnquio principal ou prprio pulmo;

Aneurisma de Aorta TorcicaTorcicaa presso das estruturas mediastnicas circundantes pode causar: d) disfagia - compresso do esfago, e) Insuficincia Aortica Aguda - valva - folhetos cedem; f) IAM - compresso do stio da coronria. g) dilatao de veias do pescoo, brao e trax compresso de grandes veias do trax; h) pupilas desiguais - compresso da cadeia simptica cervical;

Aneurisma de Aorta TorcicaTorcica

Diagnostico :Raios X de trax; USSOM; Arteriografia; TOMO; REMA.

Aneurisma de Aorta TorcicaTorcica- Tratamento: O objetivo bsico do tratamento : evitar a morte por complicaes do choque hemorrgico nos aneurismas rotos; eliminar dor ; remover a ameaa de ruptura; prolongamento da vida - assintomticos.

Aneurisma de Aorta TorcicaTorcica- Tratamento: Indicao cirrgica:

eletiva - tamanhos entre 5 e 6 cm de dimetro - se cliente em condies clnicas adequadas; eletiva - entre 4 e 5 cm se houver crescimento > 0,6 cm de diametro em 6 meses; terapia clnica - < que 4 cm - controle a cada 6 meses urgncia - rompimento.

TROMBOSE VENOSA OU FLEBOTROMBOSE - presena de um trombo em uma veia. 90% - veias das extremidades inferiores - na seguinte ordem: 1.Veias profundas da panturrilha; 1.Veias 2.Veia femoral; 2.Veia 3.Veia popltea; 3.Veia 4.Veias ilacas. 4.Veias

TROMBOSE VENOSA

trs influncias principais predispem a trombose: trombose: leso endotelial; alterao do fluxo sanguneo normal; alterao no sangue (hipercoagulabilidade).

TROMBOSE VENOSAfatores de risco: insuficincia cardaca; neoplasias; gravidez; obesidade; ps-operatrio; ps repouso ou imobilizao prolongada no leito.

QUADRO CLNICO

edema distal a veia ocluda; cordo venoso superficial, sensvel e edemaciado; cianose; dilatao das veias superficiais; pode haver calor, rubor e dor.

DE - Dor aguda ou crnicaCD: CD:

dor espontnea, surge repouso e piora quando anda e apia o p - sintoma mais comum- 81,7% dos doentes.

FR: FR:

decorrente da distenso da veia, inflamao vascular e edema que provoca presso sobre as terminaes nervosas.

DE - Perfuso tissular ineficaz tipo: perifricaCD: CD:

Dor Edema : suspeita de TVP , principalmente unilateral.Aumenta o dimetro do membro. Sinal de Pratt ; trajeto venoso superficial visvel na face anterior do p e perna (5%). Cianose : acentua quando posio ortosttica.

Sinais e SintomasCD: CD:

Sinal de Godet ou cacifo : edema subcutneo Sinal de Bandeira : edema muscular,identificado pela palpao da massa muscular dando menor mobilidade a panturilha , fica empastada,

Sinal de Bancroft: quando palpado contra a estrutura ssea ,doente refere dor.

Sinais e SintomasCD: CD:

Sinal de Homans: consiste na dorsiflexo do p sobre a perna e o doente refere dor na massa muscular da panturrilha.

Sinais flogsticos na panturrilha.

TRATAMENTOVisa evitar a embolia pulmonar e a insuficincia venosa crnica

tromboflebite

superficial

no

requer

nenhuma

terapia

especfica, alm do alvio do desconforto; desconforto;

anti-coagulantes; anti-coagulantes; anti-trombolticos; anti-trombolticos; aps reduo do edema, pode-se utilizar meias elsticas de podealta presso. presso.

Sndrome Compartimentalfasciotomia descompressiva

Sndrome CompartimentalClassicamente temos seis achados clnicos I. Dor na extremidade afetada,desproporcional leso. II. Dor induzida pelo estiramento dos msculos do compartimento afetado III. Paralisia ou paresia dos msculos do compartimento afetado IV. Hipoestesia ou parestesia na topografia dos nervos que atravessam o compartimento afetado V. Endurecimento ou inflamao, ou ambos, do compartimento afetado VI. Pulsos distais reduzidos ou ausentes

Embolia Pulmonar umas das doenas pulmonares agudas mais comuns em adulto. EUA.- terceira causa mais comum de bito A maioria dos casos letais so precedidas de episdios menos macios, e se a doena for detectada na primeira ocorrncia, uma terapeutica altamente eficaz poder ser usada para previnir futuros embolismos.

Embolia Pulmonarincidncia: incidncia: aumenta com a idade; no se observa preferncia ao sexo. os trombos originam-se: originam-se 85% formao dos trombos venosos - veias maiores dos membros inferiores, principalmente as panturrilha 10% - atrio direito FA 5% - veias superficiais dos membros inferiores, plvicas, cava e das extremidades superiores - freqncia aumenta com cateter venoso de longa permanencia

Embolia Pulmonardiagnstico de TEPCINTILOGRAFIA PULMONAR - albumina humana com99mTc; 131I

ou

RM - bastate precisa - no invasiva; ECOECO observar alteraes nas camaras cardacas direitas . ECG - inverso de onda T e desnivelamento do segmento ST RX - rea de consolidao na periferia do pulmo - geralmente nos lobos inferiores, associado a derrame pleural e elevao da cpula diafragmtica homolateral

Arteriografia PulmonarPULMO DIREITO PULMO ESQUERDO

Embolia Pulmonaralteraes dos exames laboratoriais leucocitose DHL elevada - Lactato Desidrogenase - enzima indicam morte celular Dimero D - produto da degradao da fibrina pela plasmina. - fibrinolise endogena leva a formao do DD - detectado uma hora aps formao do trombo e permanece elevado em mdia 7 dias. - nveis elevados de Dmero D - sensibilidade superior a 90% na identificao de TEP, confirmada a cintilografia ou angiografia.

Embolia Pulmonarquadro clnico da TEPsncope, colapso ou choque - circulao em coronrias devido e impossibilidade do sangue passar das camaras D para a E levando a: DC; FC - modo compensatrio para a diminuio do dbito cardaco; Cor pulmonale agudo - aumento de camaras D ventrculo.

Embolia PulmonarQuadro clnico da TEP taquipnia taquicardia febre pleurite - com dor e atrito pleural tosse hemoptise calafrios

Embolia PulmonarTRATAMENTO Heparinizao Terapia tromboltica - contra indicao: ulcera gstrica, sangramento recente com menos de 3 meses, AVCH com menos de 3 meses, aneurisma dissecante de Ao (estreptoquinase uroquinase) morfina ou meperidina (dolantina)- dor O2 - cateter ou mscara catecolaminas - dopa, dobuta - hipotenso embolectomia percutnea

CASO I Cliente RPR , 54 anos do sexo feminino deu entrada nesta Unidade de Emergencia em um Sbado de manh com quadro de desconforto respiratrio, referindo dor discreta torcica, discreto edema de MMII. Apresenta antecedente de ICC compensado, HAS, refere que no dia anterior viajou de NY para Brasil em Vo da TAM classe economica (aproximadamente 10 horas de viagem). Pergunta-se o que pode estar acontecendo com este cliente?

CASO II Cliente ACB, 68 anos do sexo masculino deu entrada nesta Unidade de Internao vindo de um consultrio mdico, aonde apresentava empastamento de panturrilha, sinal de Bandeira + ( dor e empastamento da panturrilha enquanto joelho fletido) e sinais flogsticos em panturrilha de MID. Apresenta como antecedente DM fazendo uso de hipoglicemiante oral. Pergunta-se o que pode estar acontecendo com este cliente?

CASO III Cliente AR, 77 anos do sexo masculino deu entrada nesta Unidade de Internao vindo do PS, apresentando o seguinte quadro: estava em casa lendo jornal aps caf da manh quando sentiu intensa dor em pododctilos de MIE, no conseguindo apoiar o p no cho, ao chegar no PS apresentava-se claudicando com alvio da dor em posio ereta e parado, com diminuio de enchimento capilar em periferia ( menor que um e meio segundo), pulso pedioso e tibial posterior ausente, palidez cutnea e pele fria do membro afetado. Apresenta como antecedente tabagismo a 55 anos. Pergunta-se o que pode estar acontecendo com este cliente?

VARIZES OU VEIAS VARICOSAS

So veias superficiais tortuosas, dilatadas e alongadas (geralmente nas pernas), com vlvulas incompetentes e que permitem reverso de fluxo

VARIZESEtiologia: Histria familiar ; Gravidez; TVP.

VARIZESSinais e Sintomas: Dor constante; Fadiga ou sensao de cansao; Veias superficiais - tensas e palpveis, depois visveis.

Complicaes: Dermatites; Flebites; Hemorragias.

DIAGNSTICO Quadro clnico; clnico; Inspeo; Inspeo; Palpao para determinar a extenso da alterao; alterao; Ultra-sonografia (ecografia Doppler) para avaliar o Ultrafuncionamento das veias profundas, caso existam alteraes como edema e cutneas graves. graves.

TRATAMENTO consiste em alvio dos sintomas e preveno de complicaes; meias de compresso; terapia com injees (escleroterapia); cirurgia (safenectomia)

SAFENECTOMIA retirada cirrgica da veia Safena. anestesia peridural ou geral -realizado um corte na regio da virilha e outro na perna ou no tornozelo e a veia safena magna identificada. - aps aberta sendo introduzido no seu interior um fino cabo de ao chamado fleboextrator onde a veia amarrada e posteriormente arrancada. - aps algumas horas de observao - alta hospitalar

MINICIRURGIA Consiste na retirada de trajetos varicosos sob utilizando pequenos ganchos ou agulhas de croch. Este procedimento ambulatorial e poder ser realizado com anestesia local, geral ou peridural

LINFEDEMA o acmulo de excesso de linfa e inchao do tecido subcutneo devido obstruo, destruio ou hipoplasia de vasos linfticos.

ETIOLOGIACongnita: Nmero reduzidos de vasos linfticos, que so insuficientes para conter toda a linfa; Agrava-se com o passar dos anos. Agrava-

Adquirida: Geralmente aps retirada ou irradiao com raios x de gnglios e vasos linfticos; Cicatrizao de vasos linfticos, principalmente por infeces.

SINAIS E SINTOMAS A pele parece s, mas edemaciada; edemaciada; No h sinal de cacife; cacife; Em raras situaes, tem o aspecto da pele de um elefante. elefante.

TRATAMENTO No h cura; PodePode-se realizar estratgias paleativas, tais como: Compressas para reduo do inchao; Meias elsticas; Luvas e meias pneumticas.

DOENA E FENMENO DE RAYNAUD o espasmo de arterolas, em geral nos dedos e, ocasionalmente, em outras partes (por exemplo, nariz, intermitente. lngua), com palidez ou cianose intermitente.

DOENA E FENMENO DE RAYNAUDA doena de Raynaud idioptica.Porm, o fenmeno de Raynaud secundrio a outras afeces, tais como: como: Distrbio do tecido conjuntivo (esclerodermia, artrite reumatide, LES); LES); Doenas arteriais obstrutivas (arteriosclerose); (arteriosclerose); Leses neurognicas; neurognicas; Intoxicaes por drogas; drogas; Hipertenso pulmonar; pulmonar; Traumatismos. Traumatismos.

DOENA E FENMENO DE RAYNAUDA doena de Raynaud associa-se com : associa Limiar para resposta vasospstica diminudo a uma sensao de frio ou ativao simptica qualquer (emoo); (emoo); Vasos histologicamente normais em estgios iniciais; iniciais; Em casos avanados h espessamento da tnica ntima e formao de tromboses em artrias pequenas. pequenas.

TRATAMENTO Proteo do corpo e extremidades do frio; Parar de fumar, pois a nicotina vasoconstritora; Tcnicas de relaxamento; Bloqueadores de canais de clcio; Simpatectomia; Para o fenmeno de Raynaud depende do reconhecimento do distrbio subjacente.

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Dor do membro fantasmaReferncia dor do membro ausente

Percepo da estimulao espontnea nos cotos nervosos remanescentes da via nociceptiva

Este "fantasma" deve ser produzido pela ausncia de impulsos nervosos do membro. Quando um nervo seccionado, produz uma violenta descarga lesional em todos os tipos de fibras. Esta excitao diminui rapidamente e o nervo seccionado torna-se silencioso, at que novas terminaes nervosas comecem a crescer. Isto implica que o sistema nervoso central d conta da falta de influxo normal. Alguns amputados tm to pouca dor ou sentem-na to esporadicamente, que negam padecer de um membro fantasma doloroso. Outros sofrem dores peridicas, variando de alguns crises quotidianas, a uma s por semana ou quinzena.Ainda outros tm dores contnuas que variam em qualidade e intensidade. Ela descrita como ardente ou esmagadora. Pode comear imediatamente aps a amputao ou semanas, meses e at anos mais tarde. Sente-se em pontos precisos do membro fantasma