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Título: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS
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SUMÁRIO
1 FINALIDADE ............................................................................................................................... 6
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................... 6
2.1 Esta norma se aplica ................................................................................................................. 6
2.2 Esta norma não se aplica .......................................................................................................... 6
3 RESPONSABILIDADES .............................................................................................................. 6
4 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................... 7
4.1 Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL ...................................................................... 7
4.2 Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT .............................................................. 7
4.3 Aterramento ................................................................................................................................ 7
4.4 Cabo Concêntrico ...................................................................................................................... 7
4.5 Cabos Isolados Multiplexados ................................................................................................. 8
4.6 Cargas Elétricas Especiais ....................................................................................................... 8
4.7 Carga Instalada .......................................................................................................................... 8
4.8 Centro de Medição (CM) ............................................................................................................ 8
4.9 Centro de Proteção Geral (CPG) .............................................................................................. 8
4.10 Consumidor .................................................................................................................................. 8
4.10.1 Consumidor Especial ................................................................................................................ 8
4.10.2 Consumidor Livre ...................................................................................................................... 8
4.10.3 Consumidor Potencialmente Livre .......................................................................................... 9
4.11 Demanda ....................................................................................................................................... 9
4.12 Demanda Contratada ................................................................................................................... 9
4.13 Desmembramento ........................................................................................................................ 9
4.14 Disjuntor Termomagnético .......................................................................................................... 9
4.15 Distribuidora ................................................................................................................................. 9
4.16 Edificação de Uso Individual....................................................................................................... 9
4.17 Edificação de Múltiplas Unidades Consumidoras - EMUC ...................................................... 9
4.18 Empreendimentos habitacionais para fins urbanos .............................................................. 10
4.19 Empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse social ........................... 10
4.20 Empreendimentos habitacionais integrados à edificação .................................................. 10
4.21 Energia Elétrica Ativa .............................................................................................................. 10
4.22 Energia Elétrica Reativa .......................................................................................................... 10
4.23 Entrada de Serviço ................................................................................................................... 10
4.24 Fator de Potência ..................................................................................................................... 10
4.25 Fornecimento Provisório ......................................................................................................... 10
4.26 Inspeção .................................................................................................................................... 11
4.27 Lote ............................................................................................................................................ 11
4.28 Loteamento ............................................................................................................................... 11
4.29 Malha de Aterramento ............................................................................................................. 11
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4.30 Medição agrupada .................................................................................................................... 11
4.31 Medidor ..................................................................................................................................... 11
4.32 Módulo de Medição .................................................................................................................. 11
4.33 Módulo de Distribuição ........................................................................................................... 11
4.34 Ponto de Entrega ..................................................................................................................... 11
4.35 Ponto de Ligação ..................................................................................................................... 12
4.36 Poste Auxiliar ........................................................................................................................... 12
4.37 Ramal de Entrada ..................................................................................................................... 12
4.38 Ramal de Ligação ..................................................................................................................... 12
4.39 Solicitação de fornecimento ................................................................................................... 12
4.40 Tensão de Atendimento .......................................................................................................... 12
4.41 Tensão de Fornecimento ......................................................................................................... 12
4.42 Tensão Nominal ....................................................................................................................... 12
4.43 Unidade Consumidora ............................................................................................................. 12
4.44 Vistoria ...................................................................................................................................... 13
5 REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 13
6 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 14
6.1 Generalidades .......................................................................................................................... 14
6.2 Limites de Fornecimento ......................................................................................................... 15
6.2.1 Limites de Fornecimento CEMAR .......................................................................................... 15
6.2.2 Limites de Fornecimento CELPA ......................................................................................... 156
6.2.3 Critérios de Fornecimento à EMUC’s ..................................................................................... 17
6.3 Características de Atendimento à Edificação de Múltiplas Unidades Consumidoras.......18
6.3.1 Atendimento através da Rede de Baixa Tensão da CEMAR/CELPA .................................. 18
6.3.2 Atendimento através da Rede de Média Tensão da CEMAR/CELPA ................................. 18
6.4 Responsabilidades do Consumidor ....................................................................................... 18
6.5 Responsabilidades da CEMAR/CELPA .................................................................................. 19
6.6 Localização da Subestação .................................................................................................... 19
6.7 Acesso às Instalações Consumidoras .................................................................................. 20
6.8 Entrada de Serviço ................................................................................................................... 20
6.8.1 Ramal de Ligação ..................................................................................................................... 20
6.8.1.1 Ramal de Ligação derivado da Rede de Baixa Tensão da CEMAR/CELPA .................... 20
6.8.1.2 Ramal de Ligação derivado da Rede de Média Tensão da CEMAR/CELPA .................... 21
6.8.2 Ponto de Entrega ..................................................................................................................... 24
6.8.2.1 Edificações Verticais com alimentação derivada da Rede de Baixa Tensão da CEMAR/CELPA ................................................................................................................................... 24
6.8.2.2 Edificações Verticais com alimentação derivada da Rede de Média Tensão da CEMAR/CELPA ................................................................................................................................... 24
6.8.2.3 Edificações Horizontais ........................................................................................................ 24
6.8.3 Ramal de Entrada ..................................................................................................................... 25
6.8.3.1 O Ramal de Entrada deve obedecer às seguintes prescrições:....................................... 25
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6.8.3.2 Prescrições do Ramal de Entrada Derivado da Rede de Baixa Tensão .......................... 25
6.9 Padrões Construtivos e Características Gerais das Subestações ..................................... 26
6.10 Medição ..................................................................................................................................... 26
6.10.1 Generalidades .......................................................................................................................... 26
6.10.2 Centro de Medição - CM .......................................................................................................... 27
6.10.3 Localização da Medição e do Medidor ................................................................................... 28
6.10.4 Medição para Bomba de Incêndio .......................................................................................... 29
6.11 Proteção .................................................................................................................................... 30
6.11.1 Centro de Proteção Geral - CPG ............................................................................................. 30
6.11.2 Proteção de Edificação com alimentação derivada da Rede Secundária da CEMAR/CELPA ................................................................................................................................... 30
6.11.3 Proteção de Edificação com alimentação derivada da Rede Primária da CEMAR/CELPA31
6.12 Aterramento .............................................................................................................................. 31
6.13 Geração Própria ....................................................................................................................... 32
7 Atendimento ao Cliente ........................................................................................................... 32
7.1 Obtenção de Estudo de Viabilidade Técnica ........................................................................ 33
7.2 Projeto ..................................................................................................................................... 334
7.2.1 Generalidades .......................................................................................................................... 34
7.2.2 Apresentação do projeto ......................................................................................................... 35
7.2.2.1 Considerações Gerais ........................................................................................................... 35
7.2.2.2 Projeto Elétrico ...................................................................................................................... 35
7.2.3 Análise do Projeto .................................................................................................................... 38
7.2.4 Responsabilidades .................................................................................................................. 39
7.2.5 Execução do Projeto ................................................................................................................ 39
7.3 Solicitação de Fornecimento .................................................................................................. 39
7.3.1 Generalidades .......................................................................................................................... 39
7.3.2 Solicitação de Vistoria e Ligação do Empreendimento ....................................................... 40
7.3.3 Solicitação de Vistoria e Ligação de Unidade Consumidora pertencente à Edificação .. 41
7.4 Casos Omissos ........................................................................................................................ 41
8 ANEXOS .................................................................................................................................... 42
ANEXO I – CÁLCULO DE DEMANDA DA INSTALAÇÃO CONSUMIDORA .................................... 42
- EXEMPLO I.........................................................................................................................................47
- EXEMPLO II........................................................................................................................................50
- EXEMPLO III.......................................................................................................................................53
ANEXO II – REQUERIMENTO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA ...................................... 57
ANEXO III – CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO .............................................................. 58
ANEXO IV – MODELO DE SOLICITAÇÃO DE VISTORIA E LIGAÇÃO ........................................... 59
ANEXO V – TERMO DE TRANSFERÊNCIA ...................................................................................... 60
ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................................ 61
9 TABELAS .................................................................................................................................. 70
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TABELA 1 – POTÊNCIA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS ............................................... 70
TABELA 2.1 – FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL PARA UNIDADES CONSUMIDORAS NÃO RESIDENCIAIS ............................................................ 71
TABELA 2.1 – FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL PARA UNIDADES CONSUMIDORAS RESIDENCIAIS...................................................................... 71
TABELA 3 – LIMITES DE QUEDA DE TENSÃO ............................................................................. 732
TABELA 4 - FATORES DE DEMANDA DE MOTOR-BOMBA HIDROMASSAGEM ........................ 74
TABELA 5 – FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO E ELETRODOMESTICOS EM GERAL................................................................................................. 753
TABELA 6 - FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AR CONDICIONADO .................... 754
TABELA 7 – FATORES DE DEMANDA PARA ELEVADORES ...................................................... 775
TABELA 8 – DETERMINAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE MOTORES – (VALORES EM kVA) – MOTORES MONOFÁSICOS..........................................................................75
TABELA 9 – DETERMINAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE MOTORES – (VALORES EM kVA) – MOTORES TRIFÁSICOS .............................................................................. 76
TABELA 10 – DEMANDA POR APARTAMENTO RESIDENCIAL EM FUNÇÃO DA ÁREA ÚTIL .. 77
TABELA 11 – FATOR DE DIVERSIDADE .......................................................................................... 78
TABELA 12 – FATOR PARA DIVERSIFICAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE APARTAMENTOS RESDENCIAIS DA EDIFICAÇÃO........................................................................ 79
TABELA 13 – FATORES DE DEMANDA INDIVIDUAIS PARA MÁQUINA DE SOLDA A TRANSFORMADOR E APARELHOS DE RAIO X E GALVANIZAÇÃO ............................................ 81
TABELA 14 – DIMENSIONAMENTO PELA CAPACIDADE DE CORRENTE DO BARRAMENTO DE BAIXA TENSÃO .................................................................................................................................. 81
TABELA 15 – DIMENCIONAMENTO DE CONDUTORES E PROTEÇÃO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS ............................................................................................................................... 82
TABELA 16 – DIMENCIONAMENTO DE TRANSFORMADOR ......................................................... 83
TABELA 17 – DISPOSITIVO DE PARTIDO DE MOTORES TRIFÁSICOS ....................................... 84
10 DESENHOS ............................................................................................................................... 85
DESENHO 1 – EXEMPLO DE PLANTA DE SITUAÇÃO ................................................................... 85
DESENHO 2 – AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES ................ 87
DESENHO 3 – CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO – ENTRADA AÉREA .................. 88
DESENHO 4 – CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO – ENTRADA SUBTERRÂNEA .. 89
DESENHO 5 – ESPAÇAMENTOS PARA INSTALAÇÕES INTERNAS (A) ...................................... 91
DESENHO 6 – ESPAÇAMENTOS PARA INSTALAÇÕES INTERNAS (B) ...................................... 92
DESENHO 7 – BACIA DE CONTENÇÃO DE ÓLEO .......................................................................... 93
DESENHO 8 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO CEMAR - ENTRADA SUBTERRÂNEA COM MUFLAS MONOFÁSICAS ......................................................... 94
DESENHO 9 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO DA CEMAR - ENTRADA AÉREA .............................................................................................................................. 95
DESENHO 10 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO DA CEMAR - ENTRADA MISTA ................................................................................................................................ 96
DESENHO 11 – BANCO DE DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA DA REDE SECUNDÁRIA(alterar desenho de PVC para PEAD) ....................................................................... 97
DESENHO 12 – BANCO DE DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA DA REDE PRIMÁRIA ... 98
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DESENHO 13 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVADA DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA CEMAR/CELPA ................................................................................................................................... 99
DESENHO 14 – CAIXA DE PASSAGEM LACRÁVEL ..................................................................... 100
DESENHO 15 – TRAVESSIA SUBTERRÂNEA ............................................................................... 101
DESENHO 16 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA CEMAR ........................................................................................................................ 102
DESENHO 17 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO DA CEMAR/CELPA ........................................................................................................... 103
DESENHO 18 – LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO .................................................................. 104
DESENHO 19 – CENTRO DE MEDIÇÃO ......................................................................................... 105
DESENHO 20 – CENTRO DE MEDIÇÃO – DETALHES DOS MÓDULOS ..................................... 107
DESENHO 21 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DAS MUFLAS INTERNAS E DA CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR .......................................................................................................... 108
DESENHO 22 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DA CHAVE SECIONADORA TRIPOLAR – CUBÍCULOS DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO .................................................................... 109
DESENHO 23 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DA CHAVE SECIONADORA TRIPOLAR – CUBÍCULOS DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO .................................................................... 110
DESENHO 24 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS CABOS ISOLADOS DE MÉDIA TENSÃO ..... 111
DESENHO 25 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS ISOLADORES DE APOIO DE MÉDIA TENSÃO 112
DESENHO 26 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS PÁRA-RAIOS .................................................. 113
DESENHO 27 – CHAPA DE PASSAGEM ........................................................................................ 114
DESENHO 28 – TELA METÁLICA PARA CUBÍCULO DE DISJUNÇÃO ........................................ 115
DESENHO 29 – TELA METÁLICA PARA CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO ........................... 116
11 CONTROLE DE REVISÕES.................................................................................................... 117
12 APROVAÇÃO ............................................................................................................................. 117
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1 FINALIDADE
Esta Norma Técnica tem a finalidade de estabelecer condições técnicas mínimas exigidas pela
CEMAR/CELPA na elaboração de projeto e execução das entradas de serviços de energia
elétrica para ligação de unidades consumidoras localizadas em edifícios de uso coletivo e a
edificações individuais atendidas através de medições agrupadas, a fim de possibilitar o
fornecimento de energia elétrica em média tensão (15 kV) e em baixa tensão (220/380V ou
127/220V) pela CEMAR/CELPA. As recomendações aqui contidas aplicam-se a novas
instalações, a reformas ou ampliação de instalações já existentes e respeitam o que prescrevem
as legislações oficiais, as normas da ABNT e os documentos técnicos da CEMAR/CELPA em
vigor.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
2.1 Esta norma se aplica
Aplica-se à Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico, à Gerência de Planejamento
do Sistema Elétrico, à Gerência de Operação do Sistema Elétrico, à Gerência de Serviços de
Rede e à Gerência de Manutenção do Sistema Elétrico, pertencentes à Diretoria de
Distribuição; à Gerência de Recuperação de Energia e à Gerência de Relacionamento com o
Cliente, pertencentes à Diretoria Comercial, no âmbito da CEMAR/CELPA.
Também se aplica a todas as empresas responsáveis pela elaboração de projetos e construção
de instalações de Edificações de Múltiplas Unidades Consumidoras novas, ampliações e
reformas, bem como Edificações individualizadas, atendidas em Baixa Tensão, que pela
localização necessitam de medição agrupada, localizadas na área de concessão da
CEMAR/CELPA, respeitando-se a legislação emanada pelos órgãos competentes.
2.2 Esta norma não se aplica
Esta Norma não se aplica à ligação de edificações caracterizadas por serviços de hotelaria, tais
como: Motel, Hotel, Pousadas, etc.
3 RESPONSABILIDADES
Gerência de Normas e Padrões: Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento
de energia elétrica a edificações de múltiplas unidades consumidoras. Coordenar o processo de
revisão desta norma.
Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico: Realizar as atividades relacionadas à
expansão e melhoria do sistema elétrico de acordo com as regras e recomendações definidas
neste instrumento normativo.
Gerência de Planejamento do Sistema Elétrico: Realizar as atividades relacionadas ao
planejamento do sistema elétrico de acordo com as regras e recomendações definidas neste
instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta norma.
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Gerência de Operação do Sistema Elétrico: Realizar as atividades relacionadas à operação do
sistema elétrico de acordo com as regras e recomendações definidas neste instrumento
normativo. Participar do processo de revisão desta norma.
Gerência de Serviços de Rede: Realizar os serviços de rede de acordo com as regras e
recomendações definidas neste instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta
norma.
Gerência de Manutenção do Sistema Elétrico: Realizar as atividades relacionadas à
manutenção do sistema elétrico de acordo com as regras e recomendações definidas neste
instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta norma.
Gerência de Recuperação de Energia: Realizar as atividades relacionadas à recuperação de
energia de acordo com as regras e recomendações definidas neste instrumento normativo.
Participar do processo de revisão desta norma.
Gerência de Relacionamento com o Cliente: Realizar as atividades de relacionamento com o
cliente de acordo com as regras e recomendações definidas neste instrumento normativo,
divulgando as mesmas ao cliente. Participar do processo de revisão desta norma.
Projetistas e Construtoras que realizam serviços na área de concessão da CEMAR/CELPA:
Realizar suas atividades de acordo com as regras e recomendações definidas neste instrumento
normativo.
4 DEFINIÇÕES
4.1 Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL
Autarquia criada pela Lei 9.427 de 26/12/1996 com a finalidade de regular e fiscalizar a
produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, de acordo com a
legislação e em conformidade com as diretrizes e as políticas do governo federal.
4.2 Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
Associação privada sem fins lucrativos responsável pela elaboração das normas técnicas no
Brasil.
4.3 Aterramento
Ligação à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação, incluindo o
neutro da rede e da referida instalação.
4.4 Cabo Concêntrico
Cabo composto de um condutor fase isolado, e um condutor neutro disposto helicoidalmente
sobre esta isolação e recoberto por outra camada isolante protetora.
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4.5 Cabos Isolados Multiplexados
Cabos constituídos por um, dois ou três condutores isolados, utilizados como condutores fase,
torcidos em torno de um condutor, com funções de condutor neutro e de elemento de
sustentação.
4.6 Cargas Elétricas Especiais
Aparelhos elétricos, cujo regime de funcionamento possa causar perturbações ao suprimento
normal de energia dos demais Consumidores tais como: motores, máquinas de solda,
aparelhos de raios-x; etc.
4.7 Carga Instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora,
em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
4.8 Centro de Medição (CM)
É o conjunto dos módulos de distribuição e medição de energia elétrica, das Unidades de
Consumo do prédio.
4.9 Centro de Proteção Geral (CPG)
Módulo para instalação dos equipamentos de seccionamento e proteção do ramal de entrada.
4.10 Consumidor
Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que solicitar à
CEMAR/CELPA o fornecimento de energia elétrica ou o uso do sistema elétrico, assumindo as
obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo
disposto nas normas e nos contratos, sendo:
4.10.1 Consumidor Especial
Agente da CEEE, da categoria de comercialização, que adquire energia elétrica proveniente
de empreendimentos de geração enquadrados no § 5º do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de
dezembro de 1996, para unidade consumidora ou unidades consumidoras reunidas por
comunhão de interesses de fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que
não satisfaçam, individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de
7 de julho de 1995.
4.10.2 Consumidor Livre
Agente da CCEE, da categoria de comercialização, que adquire energia elétrica no ambiente
de contratação livre para unidades consumidoras que satisfaçam, individualmente, os
requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995.
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4.10.3 Consumidor Potencialmente Livre
Aquele cujas unidades consumidoras satisfazem, individualmente, os requisitos dispostos nos
arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995, porém não adquirem energia elétrica no ambiente de
contratação livre.
4.11 Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da
carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo
especificado, expressas em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kVAr), respectivamente.
4.12 Demanda Contratada
É a demanda de potência ativa prevista em contrato, colocada continuamente à disposição do
Consumidor, no ponto de entrega e que será integralmente paga, independentemente de ser ou
não utilizada durante o período de faturamento em quilowatts (kW).
4.13 Desmembramento
Subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário
existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem
prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.
4.14 Disjuntor Termomagnético
Equipamento destinado a proteger os condutores e demais equipamentos da unidade
consumidora, contra sobrecarga e curto-circuito.
4.15 Distribuidora
Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição
de energia elétrica.
4.16 Edificação de Uso Individual
Todo e qualquer imóvel, reconhecido pelos poderes públicos, constituindo uma Unidade
Consumidora.
4.17 Edificação de Múltiplas Unidades Consumidoras - EMUC
É toda edificação que possui mais de uma unidade consumidora e que dispõe de área comum
de circulação com utilização de energia elétrica. Podem ser edificações isoladas, interligadas
ou agrupadas no mesmo terreno.
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4.18 Empreendimentos habitacionais para fins urbanos
Loteamentos, desmembramentos, condomínios e outros tipos estabelecidos na forma da
legislação em vigor, localizados em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização
específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal.
4.19 Empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse social
Empreendimentos habitacionais, destinados predominantemente às famílias de baixa renda,
implantados em zona habitacional declarada por lei como de interesse social; ou promovidos
pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios ou suas entidades delegadas, estas
autorizadas por lei a implantar projetos de habitação, na forma da legislação em vigor; ou
construídos no âmbito de programas habitacionais de interesse social implantados pelo poder
público.
4.20 Empreendimentos habitacionais integrados à edificação
Empreendimento em que a construção das edificações nos lotes ou unidades autônomas é feita
pelo responsável pela implantação do empreendimento, concomitantemente à implantação das
obras de infraestrutura/urbanização;
4.21 Energia Elétrica Ativa
Aquela que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora
(kWh).
4.22 Energia Elétrica Reativa
Aquela que circula entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente
alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kVArh).
4.23 Entrada de Serviço
É o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados a partir do ponto de
conexão na rede da CEMAR/CELPA até a medição. É constituída pelo ramal de ligação e ramal
de entrada.
4.24 Fator de Potência
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias
elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado.
4.25 Fornecimento Provisório
É aquele cujo fornecimento se destina ao atendimento de eventos temporários, tais como:
festividades, circos, parques de diversões, exposições, obras ou similares, estando o
atendimento condicionado à disponibilidade de energia elétrica.
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4.26 Inspeção
Fiscalização da unidade consumidora, posteriormente à ligação, com vistas a verificar sua
adequação aos padrões técnicos e de segurança da CEMAR/CELPA, o funcionamento do
sistema de medição e a confirmação dos dados cadastrais.
4.27 Lote
Terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos
definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.
4.28 Loteamento
Subdivisão de gleba de terreno em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de
circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias
existentes, cujo projeto tenha sido devidamente aprovado pela respectiva Prefeitura Municipal
ou, quando for o caso, pelo Distrito Federal.
4.29 Malha de Aterramento
É constituída de eletrodos de aterramento interligados por condutores nus, enterrados no solo.
4.30 Medição agrupada
Sistema de medição destinada a até quatro unidades consumidoras, localizados em edificações
que não possuam área em condomínio com utilização de energia elétrica. Cada unidade
consumidora deverá ter carga instalada de até 12 kW para a área de concessão CEMAR e 10
kW para área de concessão CELPA.
4.31 Medidor
Aparelho fornecido e instalado pela CEMAR/CELPA, com o objetivo de medir e registrar o
consumo de energia elétrica de cada consumidor.
4.32 Módulo de Medição
Módulo lacrável destinado a instalação do medidor. Este módulo deve conter os elementos de
comando e proteção geral da instalação de cada unidade consumidora.
4.33 Módulo de Distribuição
Módulo lacrável destinado à instalação do barramento e da proteção geral, quando necessário.
4.34 Ponto de Entrega
Ponto de conexão do sistema elétrico da CEMAR/CELPA com as instalações elétricas da
Unidade Consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.
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4.35 Ponto de Ligação
É o ponto da rede da CEMAR/CELPA do qual deriva o ramal de ligação da unidade
consumidora.
4.36 Poste Auxiliar
Poste situado na Unidade Consumidora com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal
de ligação e o ramal de entrada.
4.37 Ramal de Entrada
Conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a
medição ou a proteção de suas instalações.
4.38 Ramal de Ligação
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da
CEMAR/CELPA e o ponto de entrega.
Conjunto de condutores e acessórios instalados pela CEMAR/CELPA entre o ponto de
derivação de sua rede e o ponto de entrega;
4.39 Solicitação de fornecimento
Ato voluntário do interessado na prestação do serviço público de fornecimento de energia ou
conexão e uso do sistema elétrico da CEMAR/CELPA, segundo disposto nas normas e nos
respectivos contratos, efetivado pela alteração de titularidade de unidade consumidora que
permanecer ligada ou ainda por sua ligação, quer seja nova ou existente.
4.40 Tensão de Atendimento
Valor eficaz de tensão no ponto de entrega ou de conexão, obtido por meio de medição,
podendo ser classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada,
expressa em volts (V) ou quilovolts (kV).
4.41 Tensão de Fornecimento
Tensão fixada pela CEMAR/CELPA para fornecimento de energia elétrica dentro dos limites
definidos pelo poder concedente, expresso em volts (V) ou quilovolts (kV).
4.42 Tensão Nominal
Valor eficaz da tensão de linha pela qual o sistema é designado, expresso em volts (V) ou
quilovolts (kV).
4.43 Unidade Consumidora
Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e
acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado
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pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição
individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma
propriedade ou em propriedades contíguas.
4.44 Vistoria
Procedimento realizado pela CEMAR/CELPA na unidade consumidora, previamente à ligação,
coma finalidade de verificar sua adequação aos padrões técnicos e de segurança da
CEMAR/CELPA.
5 REFERÊNCIAS
[1] ANEEL (2010), Resolução Normativa Nº 414 - Estabelece as Condições Gerais de
Fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada;
[2] ANEEL (2010), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico
Nacional (PRODIST) - Módulo 1: Introdução;
[3] ANEEL (2010), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico
Nacional (PRODIST) - Módulo 8: Qualidade da Energia Elétrica;
[4] NBR 5410:2008 – Instalações elétricas de baixa tensão;
[5] NBR 5419:2005 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;
[6] NBR 10068:1987 – Folha de desenho - Leiaute e dimensões;
[7] NBR 10898:1999 – Sistema de iluminação de emergência;
[8] NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio;
[9] NBR 13534:2008 – Instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos específicos para
instalação em estabelecimentos assistenciais de saúde;
[10] NBR 13570:1996 – Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos
específicos;
[11] NBR 14039:2005 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0kV a 36,2kV;
[12] NBR 15688:2009 – Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus;
[13] NBR 15751:2009 – Sistemas de aterramento de subestações - Requisitos;
[14] NR 10:2004 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, do Ministério do
Trabalho e Emprego.
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6 DISPOSIÇÕES GERAIS
6.1 Generalidades
a) Somente serão ligadas à rede de distribuição da CEMAR/CELPA, as instalações elétricas
das unidades consumidoras que foram executadas de acordo com as regras e
recomendações estabelecidas por esta Norma;
b) Qualquer ligação à rede da CEMAR/CELPA só poderá ser efetuada por seus colaboradores
devidamente autorizados e depois de observadas todas as exigências regulamentares
estabelecidas por esta Norma;
c) Somente serão ligadas ao sistema de distribuição da CEMAR/CELPA instalações de
imóveis devidamente identificados e regularizados pelos poderes públicos;
d) O consumidor é responsável por zelar por todos os equipamentos do padrão de entrada,
sendo que o acesso aos mesmos somente será permitido aos colaboradores autorizados
da CEMAR/CELPA;
e) É proibido ao consumidor, sob quaisquer pretextos, apoderar-se dos direitos da
CEMAR/CELPA, estendendo instalações que se interliguem com instalações de outrem,
para o fornecimento de energia elétrica, ainda que graciosamente;
f) O consumidor deve assegurar livre acesso aos técnicos da CEMAR/CELPA devidamente
credenciados, aos locais em que estejam instalados os aparelhos de medição, a fim de
efetuar a leitura de medidores, inspecionar e verificar as instalações ou equipamentos;
g) Os eletrodutos e caixas de inspeção dos ramais não podem ser utilizados para outros fins
que não os elétricos;
h) Devem ser obedecidas rigorosamente as recomendações das Normas de Segurança e de
Meio Ambiente, bem como o Código de Posturas Municipais pertinentes;
i) Cada unidade consumidora deve ser suprida por intermédio de circuito independente, bem
como terá medição em separado;
j) Qualquer alteração, reforma ou ampliação na Edificação que exija a substituição dos
equipamentos auxiliares de medição e/ou medidor (se for o caso) é de responsabilidade da
CEMAR/CELPA;
k) Não é permitido, em hipótese alguma, paralelismo permanente entre geradores particulares
e o sistema da CEMAR/CELPA. No caso da instalação possuir gerador ele deve ser provido
de chave reversora com intertravamento mecânico ou eletromecânico visível que garanta o
não paralelismo entre os sistemas. A reversão é de inteira responsabilidade do projetista.
Para maiores informações consultar a NT.31.009 - CONEXÃO DE GERADORES
PARTICULARES AO SISTEMA ELÉTRICO, especifica, na sua última versão;
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l) O aumento de carga que venha a caracterizar uma unidade consumidora suprida em
tensão secundária de distribuição, em uma unidade consumidora suprida em tensão
primária de distribuição, deverá a Unidade Consumidora providenciar a adequação de suas
instalações às exigências desta Norma;
m) Qualquer aumento de carga deve ser precedida da aceitação da CEMAR/CELPA, sem a
qual a unidade consumidora fica sujeita às sanções legais por operar irregularmente;
n) Para os casos omissos relativos às condições de fornecimento, prevalecerão as condições
gerais, estipuladas em legislação pertinente, que estiverem em vigor.
6.2 Limites de Fornecimento
Devem ser observados os limites de fornecimento estabelecidos abaixo:
6.2.1 Limites de Fornecimento CEMAR
a) Ligação monofásica
A unidade consumidora pertencente à EMUC, com o limite de até 12kW de carga instalada,
será atendida por ligação monofásica, através de 01(um) fase e 01(um) neutro - 220V, desde
que não possua:
• Motor com potência individual superior a 5cv;
• Aparelho com potência individual superior a 5kVA;
• Aparelho de Raios-X com potência superior a 2kVA.
b) Ligação Trifásica
A unidade consumidora pertencente à EMUC, com carga instalada superior a 12kW até o
limite de 75kW, será atendida por ligação trifásica, através de 03 (três) fases e 01 (um) neutro
- 380/220V, desde que não possua:
• Motor trifásico com potência individual superior a 30cv;
• Motor monofásico com potência individual superior a 5cv;
• Aparelho com potência individual superior a 10kW em 380V, fase-fase;
• Aparelho trifásico com potência individual superior a 15kW;
• Aparelho de Raios-X com potência superior a 4kVA, em 380V, fase-fase;
• Aparelho de Raios-X trifásico com potência superior a 20kVA.
Nota:
1. No caso de instalação de mais de um aparelho de Raios-X ou máquina de solda numa
mesma unidade consumidora, o limite de potência instalada, referida nos parágrafos
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acima, equivalerá à potência demandada pelos mesmos, calculada conforme o roteiro de
cálculo do ANEXO I – CÁLCULO DE DEMANDA DA INSTALAÇÃO CONSUMIDORA;
2. Em uma unidade consumidora que possua mais de 01 (um) motor em suas instalações,
deve-se evitar, o máximo possível, partida simultânea entre os mesmos.
6.2.2 Limites de Fornecimento CELPA
a) Ligação monofásica
A unidade consumidora pertencente à EMUC, com o limite de até 10kW de carga instalada,
será atendida por ligação monofásica, através de 01(um) fase e 01(um) neutro - 127V, desde
que não possua:
• Motor com potência individual superior a 2cv;
b) Ligação Bifásica
A unidade consumidora pertencente à EMUC, com o limite de até 15kW de carga instalada,
será atendida por ligação bifásica, através de 02(duas) fases e 01(um) neutro - 220V, desde
que não possua:
• Motor com potência individual superior a 5cv;
• Aparelho com potência individual superior a 5kVA;
• Aparelho de Raios-X com potência superior a 2kVA.
c) Ligação Trifásica
A unidade consumidora pertencente à EMUC, com o limite de até 75kW de carga instalada,
será atendida por ligação trifásica, através de 03 (três) fases e 01(um) neutro - 220V, desde
que não possua:
• Motor trifásico com potência individual superior a 30cv;
• Motor monofásico com potência individual superior a 5cv;
• Aparelho com potência individual superior a 10kW em 220V, fase-fase;
• Aparelho trifásico com potência individual superior a 15kW;
• Aparelho de Raios-X com potência superior a 4kVA, em 220V, fase-fase;
• Aparelho de Raios-X trifásico com potência superior a 20kVA.
Nota:
3. No caso de instalação de mais de um aparelho de Raios-X ou máquina de solda numa
mesma unidade consumidora, o limite de potência instalada, referida nos parágrafos
acima, equivalerá à potência demandada pelos mesmos, calculada conforme o roteiro de
cálculo do ANEXO I – CÁLCULO DE DEMANDA DA INSTALAÇÃO CONSUMIDORA;
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4. Em uma unidade consumidora que possua mais de 01 (um) motor em suas instalações,
deve-se evitar, o máximo possível, partida simultânea entre os mesmos.
6.2.3 Critérios de Fornecimento à EMUC’s
a) Acima de 4 (quatro) unidades, a EMUC deve ser atendida a quatro fios (três fases e um
neutro);
b) A CEMAR/CELPA pode atender a unidade consumidora em tensão secundária de
distribuição, com ligação bifásica/trifásica, ainda que a mesma não apresente carga
suficiente para tanto, desde que o consumidor se responsabilize pelo pagamento da
diferença de preço do medidor e demais equipamentos de medição a serem instalados,
bem como eventuais custos de adaptação da rede;
c) Cada unidade consumidora pertencente à EMUC, com carga instalada superior a 75kW,
deve ser suprida por subestação individual, cujos investimentos, projeto, construção,
manutenção e operação serão de responsabilidade do interessado. Neste caso a
CEMAR/CELPA determinará, durante consulta prévia, a maneira conveniente de
alimentar a unidade consumidora, aplicando-se os critérios constantes da Norma
NT.31.002 - Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão (15 e 36,2kV), na sua
última versão.
d) Poderá ser efetuado fornecimento em tensão primária de distribuição a mais de uma
unidade consumidora do Grupo “A”, através de subestação transformadora
compartilhada, devendo ser atendidos os seguintes requisitos:
I) O atendimento a mais de uma unidade consumidora, de um mesmo consumidor, no
mesmo local, condicionar-se-á à observância de requisitos técnicos e de segurança
previstos nas normas e/ou padrões da CEMAR/CELPA;
II) Poderá ser efetuado fornecimento a mais de uma unidade consumidora do Grupo
“A”, por meio de subestação transformadora compartilhada, desde que pactuados e
atendidos os requisitos técnicos da CEMAR/CELPA e dos consumidores;
III) Não será permitida a adesão de outras unidades consumidoras, além daquelas
inicialmente pactuadas, salvo mediante acordo entre os consumidores participantes
do compartilhamento e a CEMAR/CELPA;
IV) Os investimentos necessários, projeto, construção, manutenção e operação sejam
de responsabilidade dos interessados, de acordo com o que determina a legislação
em vigor.
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6.3 Características de Atendimento à Edificação de Múltiplas Unidades Consumidoras
6.3.1 Atendimento através da Rede de Baixa Tensão da CEMAR/CELPA
a) O atendimento será feito através da Rede Baixa Tensão Aérea da CEMAR/CELPA,
quando a demanda total do Empreendimento não ultrapassar a 75 kVA e desde que
nenhum consumidor individual possua carga instalada superior a 75kW.
b) Quando, a critério da CEMAR/CELPA, houver necessidade de instalação de unidade de
transformação, a mesma deve ser localizada na via pública.
c) Cada unidade consumidora com carga instalada superior a 75 kW será atendida pela
Rede Primária e se caracterizará como consumidor do Grupo A. A alimentação poderá
ser individual do restante do prédio à critério da CEMAR/CELPA.
6.3.2 Atendimento através da Rede de Média Tensão da CEMAR/CELPA
a) O atendimento será feito através da Rede de Média Tensão da CEMAR/CELPA, quando
a demanda total do Empreendimento ultrapassar a 75 kVA.
6.4 Responsabilidades do Consumidor
a) Projeto e construção das instalações de acordo com a legislação vigente;
b) Fornecimento e instalação dos condutores e equipamentos elétricos, de acordo com as
normas e padrões técnicos da CEMAR/CELPA;
c) Construção do recinto para instalação dos equipamentos de proteção, transformação e
manobra, paredes divisórias e demais serviços de alvenaria. As dimensões mínimas devem
estar de acordo com o DESENHO 3 – CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO –
ENTRADA AÉREA e DESENHO 4 – CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO –
ENTRADA SUBTERRÂNEA;
d) Construção de canalizações e caixas de passagens necessárias aos condutores de média
e baixa tensão;
e) Sistema de drenagem do óleo para transformadores que contenham 100 litros ou mais de
líquido isolante (Ver DESENHO 7 – BACIA DE CONTENÇÃO DE ÓLEO). Nas instalações
abrigadas, quando não houver condições técnicas para construção do tanque de contenção
do líquido isolante, pisos impermeáveis com soleira apropriada podem ser utilizados como
depósito se não existirem mais que três transformadores ou outros equipamentos
instalados, e se cada um deles contiver menos de 100 litros;
f) Construção e instalação de portas, janelas de ventilação e telas metálicas internas e
externas. Na impossibilidade de ventilação natural, deve ser utilizada, ventilação forçada;
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g) Construção da malha de terra e interligação desta com as partes metálicas não
energizadas;
h) Fixação dos suportes das chaves e dos isoladores de apoio;
i) Instalação de iluminação artificial;
j) Instalação de extintor de incêndio para uso em eletricidade localizada nas imediações da
porta de acesso a pessoas. O meio extintor deve ser gás carbônico (CO2) e o aparelho
deve estar de acordo com a NBR 15808;
k) O espaço destinado ao caminhamento do ramal de ligação e da subestação deve ser
transferido à CEMAR/CELPA. Para tanto deve ser preenchido o formulário ANEXO V –
TERMO DE TRANSFERÊNCIA pelo proprietário da obra e ter firma legalmente
reconhecida;
l) A CEMAR/CELPA terá acesso livre ao ramal de ligação e à subestação sempre que achar
necessário e conveniente.
6.5 Responsabilidades da CEMAR/CELPA
a) Instalação de equipamentos de medição;
b) Incorporação das instalações elétricas implantadas pelo Empreendedor, de acordo com o
Padrão CEMAR/CELPA, no momento de sua conexão à rede da CEMAR/CELPA, quando
do recebimento e energização do empreendimento;
c) Operação e manutenção das instalações, até o ponto de entrega de acordo com a
legislação vigente, após incorporação e energização pela CEMAR/CELPA das instalações
elétricas implantadas pelo Empreendedor.
6.6 Localização da Subestação
a) Estar situada dentro da propriedade particular fora da área de projeção da edificação;
b) A subestação deve permitir fácil acesso às pessoas e aos equipamentos a partir da via
pública e estar livre de obstáculos;
c) As paredes que limitam a área da subestação devem ser construídas em alvenaria e
permitir o seu isolamento com relação à área interna da edificação;
d) A porta de acesso da subestação deve estar voltada para área externa do prédio com
abertura para fora, possuir uma placa de advertência com a seguinte frase: “ALTA
TENSÃO” e ser dotada de sistema de tranca que permita o seu fechamento a chave;
e) A subestação deve possuir janelas de ventilação com área de circulação de ar adequada à
potência nominal do transformador ou estar provida de um sistema de ventilação mecânica;
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f) A área da subestação é de uso exclusivo da CEMAR/CELPA e não deve ser utilizada como
depósito ou outros fins pelo condomínio ou administração;
g) As subestações devem situar-se no andar térreo;
h) Quando a subestação não fizer parte integrante da edificação devem ser utilizados
transformadores a óleo.
i) Quando a subestação fizer parte integrante da edificação, somente será permitido o
emprego de transformadores a seco e disjuntores a vácuo ou SF6, mesmo que haja
paredes de alvenaria e portas corta-fogo.
Nota:
5. Quando o empreendedor optar pelo uso de transformador a seco e disjuntor a vácuo ou
a gás SF6, os mesmos não serão objeto de incorporação pela CEMAR/CELPA, ficando a
cargo do Empreendedor a operação e manutenção dos mesmos;
6. Quando a subestação pertencer à CEMAR/CELPA:
• Não é permitido paralelismo de transformadores;
• A potência máxima de cada transformador deve ser de 500 kVA;
6.7 Acesso às Instalações Consumidoras
a) Apenas o pessoal da CEMAR/CELPA deve ter acesso aos equipamentos de medição que,
sempre, devem ser de propriedade da CEMAR, e incluem medidores, transformadores de
corrente e de potencial, e dispositivos complementares;
b) A Administração da EMUC deve sempre propiciar as condições para que, sem
impedimentos, atrasos ou transtornos, e a qualquer época, o pessoal autorizado da
CEMAR/CELPA tenha acesso às instalações de cada Edificação.
c) O acesso ao Centro de Medição deve ser mantido limpo e desimpedido pela Administração
da EMUC, no intuito de agilizar a leitura do medidor e a inspeção das instalações pela
CEMAR/CELPA.
6.8 Entrada de Serviço
6.8.1 Ramal de Ligação
6.8.1.1 Ramal de Ligação derivado da Rede de Baixa Tensão da CEMAR/CELPA
a) Deve ser aéreo e ao tempo em toda a sua extensão;
b) Ser projetado, construído, operado e mantido pela CEMAR/CELPA, com a participação
financeira do consumidor de acordo com a legislação em vigor;
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c) A CEMAR/CELPA deve utilizar condutores multiplexados, isolados em XLPE, com
sustentação pelo neutro nú. O isolamento mínimo requerido é de 0,6/1kV;
d) Os condutores devem ser instalados de forma que, no ponto mais baixo, sua altura em
relação ao solo ou piso seja no mínimo de 5,5m quando for previsto trânsito de veículos
ou de 3,5m para trânsito apenas de pedestres;
e) O ramal de ligação deve entrar preferencialmente pela frente do terreno, ficando livre de
qualquer obstáculo e ser perfeitamente visível;
f) Não deve cruzar terrenos de terceiros;
g) Não deve ser acessível a janelas, sacadas, terraços ou lugares congêneres. A distância
mínima dos condutores a quaisquer destes pontos deve ser de acordo com o DESENHO
2 – AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES;
h) Deve partir do poste da rede secundária de distribuição mais próximo do ponto de
entrega e não deve exceder a 30m de comprimento, além do que será necessária a
extensão da rede de distribuição de energia elétrica na qual o consumidor participará
financeiramente, conforme legislação em vigor;
j) Não serão admitidas emendas nos condutores do ramal de ligação. Somente por ocasião
de manutenção e quando absolutamente necessário, as emendas poderão ser feitas,
desde que os condutores não estejam submetidos a esforços mecânicos.
6.8.1.2 Ramal de Ligação derivado da Rede de Média Tensão da CEMAR/CELPA
O ramal de ligação pode ser totalmente aéreo ou misto, devendo obedecer às seguintes
prescrições:
a) Fixação do Ramal de Ligação
I) Quando a subestação fizer parte integrante da EMUC, o ramal de ligação deve ser
fixado em poste auxiliar de concreto armado, instalado no terreno particular, do
qual deriva o trecho subterrâneo do ramal, de acordo com o DESENHO 10 –
RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO DA
CEMAR/CELPA - ENTRADA MISTA;
II) Quando a subestação for construída separada do corpo da EMUC, o ramal de
ligação pode ser fixado na sua própria fachada ou em poste auxiliar. Neste caso a
subestação deve ter altura suficiente para fixação do ramal de acordo com o
DESENHO 9 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO
DA CEMAR/CELPA - ENTRADA AÉREA.
b) Ramal de Ligação Aéreo
Devem ser obedecidas as seguintes prescrições:
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I) As definidas nas alíneas “b”,“e”, “f”, “g”, “i” do subitem 6.8.1.1;
II) O condutor mais baixo do ramal de ligação deve manter uma altura mínima com
referência ao piso ou solo de 5,5 (cinco e meio) metros ou 3,5 (três e meio) metros,
quando respectivamente, houver trânsito de veículos ou apenas de pedestres, seja
em áreas privadas ou públicas. Dependendo das particularidades de trabalho na
área de entrada, pode ser necessário o uso de cabo isolado, a critério da
CEMAR/CELPA, ou altura maior por razões de segurança;
III) A CEMAR/CELPA, por ocasião da consulta prévia, indicará o ponto do seu sistema
no qual há condições técnicas para derivar o ramal de ligação;
IV) A classe de isolamento requerida deve ser a mesma da linha do qual deriva o ramal
de ligação;
V) Não deve ter vão superior a 40 (quarenta) metros;
VI) Os equipamentos de manobra instalados na derivação do ramal de ligação devem
ser operados exclusivamente pela CEMAR/CELPA;
VII) Não pode haver edificações, definitivas ou provisórias, plantações de médio ou
grande porte sob o mesmo, ou qualquer obstáculo que lhe possa oferecer dano,
seja em domínio público ou privado;
VIII) No caso de travessia de cerca ou grade metálica deve haver aterramento no trecho
sob o ramal. Além de aterrada, deve também ser seccionada a cerca ou grade
metálica que tiver extensão superior a 30 metros;
IX) Não deve ser acessível a janelas, sacadas, telhados, áreas ou quaisquer outros
elementos fixos não pertencentes à rede, devendo qualquer condutor do ramal
obedecer ao afastamento mínimo disposto no DESENHO 2 – AFASTAMENTOS
MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES;
X) A CEMAR/CELPA não se responsabiliza por quaisquer danos decorrentes de
contato acidental em suas linhas com tubovias, passarelas, elevados, marquises,
etc, notadamente no caso da construção ter sido edificada posteriormente à ligação
da unidade consumidora.
c) Ramal de Ligação Misto
O trecho aéreo do ramal de ligação misto obedecerá às prescrições do subitem 6.8.1.2.b.
Para o trecho subterrâneo prescrevem-se as seguintes exigências:
I) Deve derivar de um poste fixado no terreno da EMUC;
II) Não deve cruzar terrenos de terceiros;
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III) Os dutos (corrugados ou aço zincado por imersão a quente, envelopados em
concreto) devem estar situados a uma profundidade mínima de 650mm, e quando
cruzar locais destinados a trânsito de veículos devem ser protegidos por uma das
formas sugeridas no DESENHO 12 – BANCO DE DUTOS PARA ENTRADA
SUBTERRÂNEA DA REDE PRIMÁRIA;
IV) Não deve cruzar via pública;
V) No trecho fora do solo o ramal de ligação deve ser protegido mecanicamente até a
uma altura de 5m, através de eletroduto de aço galvanizado de diâmetro interno
mínimo igual a 100mm. Nas extremidades do eletroduto deve ser prevista proteção
mecânica contra danificação do isolamento dos condutores;
VI) Deve ser construída uma caixa de passagem a 700mm do poste de derivação do
ramal;
VII) O comprimento máximo retilíneo entre duas caixas de passagens é de 30m;
VIII) Em todo ponto onde haja mudança de direção do ramal, com ângulo igual ou
superior 45 graus, deve ser construída uma caixa de passagem;
IX) As caixas de passagem devem ter dimensões internas mínimas de
800x800x800mm, com uma camada de 100mm de brita no fundo da mesma. A
tampa de entrada da caixa deve permitir a inscrição de um círculo de 600mm de
diâmetro;
X) Não deve conter emendas nem derivações;
XI) Quando for utilizada curva longa de 90 graus para permitir a descida ou subida dos
condutores do ramal subterrâneo, esta deve ter um raio de curvatura superior a 20
vezes o diâmetro do cabo;
XII) Todo ramal subterrâneo deve ser composto de quatro cabos unipolares, sendo um
desses cabos para reserva e da mesma natureza dos cabos energizados;
XIII) As extremidades dos dutos, nas caixas de passagens, devem ser
impermeabilizadas com materiais que permitam posterior remoção, sem causar
danos aos dutos e ao isolamento dos cabos;
XIV) Os dutos devem ser instalados de modo a permitir uma declividade de 2% no
sentido das caixas de passagens, conforme mostra o DESENHO 12 – BANCO DE
DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA DA REDE PRIMÁRIA.
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6.8.2 Ponto de Entrega
6.8.2.1 Edificações Verticais com alimentação derivada da Rede de Baixa Tensão da
CEMAR/CELPA
a) Na ligação de edificações construídas sem recuo com relação ao alinhamento da via
pública, o ponto de entrega se localizará no limite da propriedade particular com o
alinhamento da via pública, na própria fachada;
b) Na ligação de edificações construídas recuadas do alinhamento da via pública, desde
que o terreno da instalação consumidora atinja o alinhamento supracitado, o ponto de
entrega se localizará no primeiro ponto de fixação do ramal de ligação, podendo ser na
própria fachada ou no poste auxiliar. Em qualquer circunstância a distância máxima entre
o poste da CEMAR e o ponto de entrega será de 30 metros.
6.8.2.2 Edificações Verticais com alimentação derivada da Rede de Média Tensão da
CEMAR/CELPA
Nas edificações verticais de múltiplas unidades consumidoras, em que os equipamentos de
transformação da CEMAR/CELPA estejam instalados no interior da propriedade, o ponto de
entrega situar-se-á na entrada do barramento geral.
6.8.2.3 Edificações Horizontais
a) Em condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna não seja de propriedade da
CEMAR/CELPA, ou seja, se for construída em desacordo com o Padrão CEMAR/CELPA,
o ponto de entrega deverá situar-se no limite da via pública com o condomínio, e a
CEMAR/CELPA não será responsável pela manutenção e operação das referidas redes;
b) Em condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna seja de propriedade da
CEMAR/CELPA, ou seja, se for construída de acordo com o Padrão CEMAR/CELPA, o
ponto de entrega deverá situar-se no limite da via interna do condomínio com cada fração
integrante do parcelamento, devendo os transformadores ser instalados, sempre que
tecnicamente for possível, em domínio público, projetando-se dentro da propriedade
particular somente a Rede de Baixa Tensão;
c) Para ser atendido pela CEMAR/CELPA o condomínio deve estar edificado, com todos os
serviços de infraestrutura (instalações elétricas internas, água, telefone, pavimentação e
outros) concluídos e residências prontas para ocupação imediata;
d) A rede de iluminação das vias externas (ruas, avenidas, praças, etc.) deve ser projetada,
construída e mantida pelo empreendedor, que pode utilizar materiais e equipamentos que
atendam os seus objetivos. Nestes casos, o condomínio é responsável pelo consumo de
energia;
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e) Deve ser construído pelo responsável uma via de acesso e portão com dimensões que
possibilitem o tráfego de veículos para operação e manutenção da rede;
f) Termo de permissão assinado pelo condomínio ou proprietário, para livre acesso da
CEMAR/CELPA.
6.8.3 Ramal de Entrada
6.8.3.1 O Ramal de Entrada deve obedecer às seguintes prescrições:
a) A isolação mínima requerida é de 1,0kV, em XLPE 90° ou EPR 90° ou HEPR 90º ou
condutor com corrente máxima equivalente;
b) Pode ser em eletroduto (subterrâneo, embutido ou aparente) e instalações pré-fabricadas
do tipo “leito metálico” devidamente selado em toda a sua extensão;
c) O ramal de entrada deve ser construído, mantido e reparado às custas do usuário;
d) Quaisquer serviços no ramal de entrada devem ser feitos mediante autorização e
supervisão da CEMAR/CELPA;
e) A CEMAR/CELPA se isenta da responsabilidade de quaisquer danos pessoais ou
materiais que a construção ou reparo do ramal de entrada possa acarretar, inclusive a
terceiros;
f) Não é permitida a travessia da via pública, nem de terreno de terceiros;
g) Não são permitidas emendas nos condutores, nem ao tempo e nem dentro dos
eletrodutos.
6.8.3.2 Prescrições do Ramal de Entrada Derivado da Rede de Baixa Tensão
Em prédios com alimentação derivada da rede de Baixa Tensão da CEMAR/CELPA devem
ainda ser obedecidas às seguintes prescrições:
a) Quando o ramal for derivado de um poste auxiliar, este poste deve ser instalado dentro
do terreno do consumidor, em local não sujeito a abalroamento e que preencha os
requisitos técnicos que a CEMAR/CELPA exigir;
b) O eletroduto de descida do poste deve ser de aço zincado por imersão a quente, a uma
altura mínima de 5,0 m do piso, firmemente fixado através de fitas ou abraçadeiras
metálicas. A extremidade superior deve ficar abaixo da armação secundária (ver
DESENHO 13 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVADA DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA
CEMAR/CELPA;
c) Não é permitida a entrada subterrânea em baixa tensão derivando diretamente do poste
da rede de distribuição da CEMAR/CELPA. O ramal de entrada subterrâneo deve ser
instalado a partir do poste particular.
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d) Os eletrodutos da parte subterrânea podem ser de polietileno de alta densidade - PEAD
(dutos corrugados), ou de aço zincado por imersão a quente.
e) Os eletrodutos devem ser enterrados a uma profundidade mínima de 0,30m sendo que
quando cruzar locais destinados a trânsito de veículos, nas vias internas do
empreendimento, devem ser protegidos por uma das formas sugeridas pelo DESENHO
11 – BANCO DE DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA DA REDE SECUNDÁRIA;
f) Será permitida a instalação de uma caixa de passagem localizada a 0,70m da base do
poste, com dispositivo para lacre, construída de acordo com o DESENHO 14 – CAIXA DE
PASSAGEM LACRÁVEL ;
g) As curvas e emendas no eletroduto devem obedecer as seguintes prescrições:
− No trecho embutido, a tubulação pode ter, no máximo, três curvas de 90 graus. Em
nenhum caso deve existir curva com deflexão maior do que 90 graus;
− As curvas devem ser feitas de forma que o diâmetro interno não seja reduzido;
− As emendas devem ser feitas através de luvas atarraxadas externamente aos
eletrodutos ou por intermédio de conexões soldadas, sem que haja redução do
diâmetro interno.
6.9 Padrões Construtivos e Características Gerais das Subestações
As subestações deverão ser construídas com base nos padrões apresentados nos itens 6.7.1
Subestações ao Tempo: no Solo ou em Poste e 6.7.2 Subestações Abrigadas (Cabines) da
Norma NT.31.002 - Fornecimento de Energia Eletrica em Média Tensão (15 e 36,2kV), em sua
última versão.
6.10 Medição
6.10.1 Generalidades
a) A energia fornecida a cada unidade consumidora deve ser medida num só ponto, não
sendo permitida medição única a mais de uma unidade consumidora;
b) A edificação utilizada por um único consumidor que a qualquer tempo, venha a ser
subdividida ou transformada em edificação de múltiplas unidades consumidoras, deve ter
suas instalações elétricas internas adaptadas pelos interessados para permitir a medição
e a proteção individualizada de cada unidade consumidora;
c) O consumidor será responsável, na qualidade de depositário a título gratuito pela
custódia dos equipamentos de medição e responderá por danos ocasionais neles
verificados, resultantes de defeitos inerentes à sua instalação particular, tais como:
− Dimensionamento errado das instalações internas,
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− Precariedade da instalação do ramal de entrada, devido ao envelhecimento dos
condutores, ataque por insetos e consequente incêndio;
− Corrosão por agentes químicos, infiltração de água e umidade;
− Abalroamento nas estruturas de suporte de entrada ou outras avarias de ordem
mecânica.
d) A CEMAR/CELPA não é responsável, ainda que tenha procedido a vistorias, por danos a
pessoas ou bens decorrentes de deficiência técnica das instalações da unidade
consumidora, ou de sua má utilização;
e) O consumidor é responsabilizado por danos causados a equipamentos de medição ou a
rede de distribuição, decorrentes de aumento de carga ou alterações de suas
características à revelia da CEMAR/CELPA;
f) Os equipamentos para medição serão instalados e fornecidos pela CEMAR/CELPA.
Havendo necessidade de uso de TC’s, os mesmos devem ser usados exclusivamente
para medição;
g) A CEMAR/CELPA substitui sem ônus para o usuário, o equipamento de medição que
apresentar defeitos ou falhas que não sejam decorrentes do mau uso do mesmo.
6.10.2 Centro de Medição - CM
a) Cada centro de medição é construído por módulos que alojarão os medidores, os
barramentos, a proteção geral e as proteções individuais, todos com dispositivo para
lacre, podendo ser ele em chapa de aço ou em policarbonato;
b) Deve ser previsto um módulo de distribuição (módulo tipo III) para cada 33 (trinta e três)
unidades consumidoras;
c) Os módulos de medição padronizados para as EMUC’s são de acordo com o DESENHO
19 – CENTRO DE MEDIÇÃO;
d) O módulo Tipo I deve ser usado para unidades consumidoras monofásicas e o módulo
Tipo II para unidades consumidoras trifásicas. (ver DESENHO 19 – CENTRO DE
MEDIÇÃO);
e) O disjuntor geral do centro de medição deve ser instalado em um módulo exclusivo para
proteção (módulo tipo IV). Ver DESENHO 19 – CENTRO DE MEDIÇÃO;
f) Os módulos de medição devem ser marcados externamente e internamente com o
número do apartamento ou sala comercial, de forma a identificá-los com os respectivos
consumidores. A marcação externa do número de identificação nos módulos de medição
e centro de proteção geral deve ser efetuada através de plaquetas com rebites ou pintura
com tinta indelével;
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g) Será exigido no ramal de entrada, no ponto de acesso ao quadro de medição, a
colocação de anilhas (fitas plásticas com as cores padronizadas pela ABNT) nos
condutores, a fim de identificar as fases, correlacionadas com o faseamento da rede de
distribuição da CEMAR/CELPA, em que são ligadas as unidades consumidoras. É
exigida também identificação dos condutores fase até a instalação de cada medidor do
módulo de medição;
h) A cota da base do centro de medição em relação ao piso é de 0,35m. Quando existir o
módulo V esta cota deve ser 0,20m. A cota superior não deve ser maior que 1,70m;
i) A seção dos condutores instalados entre o barramento e o disjuntor da medição deve ser
compatível com a capacidade de corrente da proteção geral da Unidade Consumidora,
sendo no mínimo de 4 mm² para a área de concessão da CEMAR e de 6 mm2 para a da
CELPA;
j) A seção dos condutores instalados entre o módulo de medição e o centro de distribuição
da Unidade Consumidora deve respeitar os critérios de capacidade de corrente e queda
de tensão, sendo no mínimo de 4 mm² para área de concessão da CEMAR e de 6 mm2
para a da CELPA;
k) O medidor e demais equipamentos de medição serão fornecidos e instalados pela
CEMAR/CELPA;
l) Todos os módulos do centro de medição devem ser homologados pela CEMAR/CELPA;
m) Deve ser estampado de forma legível e indelével o nome ou marca do fabricante em local
bem visível;
Nota:
7. A localização destas estampas não deve comprometer a visualização da medição por
parte dos leituristas, logo, recomenda-se que não sejam efetuadas estampas no centro
das tampas das caixas de medição.
6.10.3 Localização da Medição e do Medidor
A CEMAR/CELPA reserva-se ao direito de, em qualquer caso, indicar o local mais adequado
para instalação da medição, observadas as seguintes disposições:
a) Em prédios residenciais os centros de medição devem situar-se no andar térreo ou
subsolo que não esteja sujeito a inundações, obedecendo os seguintes procedimentos:
− Prédio com até 51 medidores: deve possuir um único centro de medição, localizado
no térreo ou subsolo;
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− Prédios com mais de 51 medidores: é permitida a instalação de mais de um centro de
medição no mesmo local (térreo ou subsolo), desde que se verifique a quantidade
mínima de 23 medidores por centro de medição.
b) Em prédios comerciais os centros de medição devem situar-se no andar térreo ou
subsolo que não esteja sujeito a inundações, obedecendo as seguintes recomendações:
− Prédios com até 16 medidores: devem possuir um único centro de medição,
localizado no térreo ou subsolo;
− Prédios com mais de 16 medidores: é permitida a instalação de mais de um centro de
medição no mesmo local (térreo ou subsolo), desde que se verifique a quantidade
mínima de 5 medidores por centro de medição.
c) Todos os centros de medição devem ser instalados em áreas de uso comum, de livre e
fácil acesso as pessoa credenciadas pela CEMAR/CELPA, devendo sempre que
possível, ter acesso direto para a via pública. Por exemplo: locais como pilotis, paredes
externas do prédio ou muro, o mais próximo possível da entrada do prédio;
d) Em frente ao centro de proteção geral e ao centro de medição deve existir o espaço livre
de no mínimo 1metro para permitir as atividades de leitura e instalação dos medidores;
e) Não são aceitos locais de difícil acesso, que tenham dimensões insuficientes, mal
iluminados e sem condições de segurança tais como: locais sujeitos a gases corrosivos,
inundações, poeiras, trepidações excessivas ou sujeitas a abalroamento de veículos;
f) Os lacres dos medidores, caixas e cubículos, somente poderão ser instalados ou
rompidos pela CEMAR/CELPA;
g) Nos prédios alimentados através de subestações próprias o centro de medição deve
localizar-se fora do recinto da subestação e no mesmo pavimento desta;
h) Fica a critério da CEMAR/CELPA, escolher os medidores e demais equipamentos de
medição que julgar necessário, bem como sua substituição quando considerada
conveniente. Os casos em que o consumidor opte pela utilização de medidores não
padronizados pela CEMAR/CELPA serão objetos de estudos específicos;
6.10.4 Medição para Bomba de Incêndio
a) Quando for prevista a instalação de conjunto moto-bomba de incêndio, deve ser instalada
medição e a sua alimentação deve ser derivada antes da proteção geral de baixa tensão,
conforme DESENHO 18 – LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO.
b) O circuito alimentador da bomba de incêndio deve ter dispositivo de proteção
independente, conforme DESENHO 18 – LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO.
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c) Para identificar a proteção do conjunto moto-bomba, deve ser instalada plaqueta metálica
gravada ou esmaltada a fogo com os dizeres: “BOMBA DE INCÊNDIO”.
6.11 Proteção
6.11.1 Centro de Proteção Geral - CPG
a) O CPG deve ser uma caixa metálica com dispositivo de lacre com dimensões
apropriadas e ter aprovação prévia da CEMAR/CELPA;
b) A instalação do CPG deve ser abrigada, em local de fácil acesso, livre de inundações e
não sujeito às intempéries ocasionais;
c) O CPG de edificação com alimentação derivada da rede primária da CEMAR/CELPA
deve ser localizado na subestação;
d) Os circuitos secundários de cada transformador devem ser individualmente separados,
não podendo ser instalados em dutos, caixas ou CPG’s comuns.
6.11.2 Proteção de Edificação com alimentação derivada da Rede Secundária da CEMAR/CELPA
e) A proteção do ramal de entrada deve ser feita através de disjuntores tripolares
termomagnéticos, dimensionados de acordo com a corrente nominal da carga
demandada, instalados no Centro de Proteção Geral (CPG), sendo um localizado antes
do barramento e um em cada saída do ramal para os centros de medição (Figura 1 do
DESENHO 16 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE
BAIXA TENSÃO DA CEMAR). O Centro de Proteção Geral (CPG) deve estar, no
máximo, a 30 metros do ponto de entrega, medidos ao longo do circuito do ramal de
entrada;
f) A proteção de cada Centro de Medição (CM) deve ser feita através de disjuntor tripolar
termomagnético instalado no módulo de distribuição do respectivo centro. O referido
disjuntor é dispensado quando os centros de medição forem instalados a uma distância
de até 15m e no mesmo compartimento do Centro de Proteção Geral (CPG);
g) Quando houver somente um Centro de Medição (CM) e este obedecer a distância
referida na alínea (a), a proteção do ramal é a mesma proteção geral do centro de
medição e se localizará no módulo de distribuição (Figura 2 do DESENHO 16 –
PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA
CEMAR);
h) Quando a demanda for inferior ou igual a 112,5kVA o disjuntor deve ter capacidade de
Interrupção Simétrica mínima de 5kA;
i) Quando a demanda for superior a 112,5kVA até 300kVA, o disjuntor deve ter capacidade
de Interrupção Simétrica mínima de 10kA.
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6.11.3 Proteção de Edificação com alimentação derivada da Rede Primária da CEMAR/CELPA
a) Subestação com 1 (um) transformador e 1 (um) centro de medição (Figura 3 do
DESENHO 17 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE
MÉDIA TENSÃO DA CEMAR).
− A proteção deve ser feita por um disjuntor instalado no CPG e por outro localizado no
módulo de distribuição do centro de medição;
− A capacidade de interrupção simétrica mínima dos disjuntores, referidos na alínea
anterior, é em função da potência do transformador e da distância do CPG ao centro
de medição.
b) Subestação com 1 (um) transformador e 2 (dois) ou mais centros de medição (Figura 4
do DESENHO 17 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE
MÉDIA TENSÃO DA CEMAR).
− A proteção geral deve ser feita por disjuntores instalados no CPG antes do
barramento e em cada saída do ramal que vai para os centros de medição;
− As proteções dos centros de medição devem ser feitas por disjuntores instalados no
módulo de distribuição dos respectivos centros;
6.12 Aterramento
Nas Edificações de Múltiplas Unidades Consumidoras com alimentação da rede primária ou
secundária, deve existir malha de terra, com dimensões convenientes, destinada ao aterramento
de todas as partes metálicas não destinadas a conduzir corrente elétricas:
a) O condutor de ligação à terra deve ser de cobre nu, tão curto e retilíneo quanto possível,
sem emendas, chaves ou dispositivos que possam causar sua interrupção;
b) O ponto de conexão do condutor de terra com a haste de terra deve ser feito através de
conectores apropriados ou solda exotérmica e acessível à inspeção;
c) A bitola mínima do condutor de terra deve estar de acordo com as prescrições da NBR-
5410;
d) Para prédios com alimentação pela rede secundária da CEMAR/CELPA exige-se que a
malha de terra contenha um número mínimo de 3 hastes devendo, em qualquer caso, a
resistência máxima em qualquer época do ano, ser de 25 ohms;
e) Para prédios com alimentação derivada da rede primária da CEMAR/CELPA, exige-se que a
malha de terra das subestações abrangidas por esta Norma contenha um número mínimo
de 6 hastes devendo, em qualquer caso, a resistência máxima, em qualquer época do ano,
ser de 10 ohms;
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f) As interligações entre as hastes devem ser feitas com condutores de cobre nu de seção
mínima igual a 35mm². Todas as ferragens, tais como tanque de transformadores e
disjuntores, portas metálicas, telas, etc, devem ser ligadas ao sistema de terra com condutor
de cobre nu de bitola mínima de 25mm². Os equipamentos da subestação devem estar
sobre a área da malha de terra;
g) As hastes de terra devem ser de aço cobreado e ter dimensões mínimas de 2,40m de
comprimento x 16mm diâmetro e com distância entre eles igual ao comprimento da haste;
h) Nas transições de linha aérea para subterrânea, as blindagens dos condutores subterrâneos
também deverão ser aterradas, sendo ligadas ao condutor de aterramento dos pára-raios;
i) A extremidade superior dos eletrodos deverá ficar aproximadamente a 0,10 metros abaixo
da superfície do solo e protegida com caixa de alvenaria ou concreto com dimensões
mínimas de 0,30 x 0,30 x 0,30 metros e com drenagem e tampa adequada, permitindo o
acesso para fins de inspeção e de medição do valor da resistência de aterramento;
j) O aterramento de pára-raios tipo Franklin deve ficar independente do aterramento do prédio
quando a distância entre malhas for superior a 15m. Quando a distância for inferior a 15m,
as malhas devem ser interligadas e a resistência deve se, no máximo, de 10 ohms.
6.13 Geração Própria
A instalação de geração alternativa ou de emergência deve seguir as normas da
CEMAR/CELPA, obedecendo às seguintes prescrições:
a) Produtores independentes ou autoprodutores, cuja viabilidade técnica determine a conexão
ao sistema de média tensão da CEMAR/CELPA, devem seguir a norma NT.31.015 -
CRITÉRIOS DE ACESSO DE AUTOPRODUTORES E PRODUTORES INDEPENDENTES
DE ENERGIA AO SISTEMA ELÉTRICO DA CEMAR/CELPA, na sua última versão;
b) Consumidores de média tensão que possuam gerador de emergência devem seguir o que
determina a norma NT.31.009 - Conexão de Geradores Particulares ao Sistema Elétrico
da CEMAR/CELPA, específica para estes casos, em sua última versão.
Nota:
8. O gerador deve ficar localizado em área separada, fisicamente, do recinto onde estão
instalados os equipamentos destinados à subestação.
7 ATENDIMENTO AO CLIENTE
a) O Empreendedor, ou Representante Legal munido de procuração assinada e reconhecida
em cartório, deve dirigir-se a uma Agência com Atendimento Corporativo CEMAR (São Luís,
Bacabal, Timon, Imperatriz e Balsas) ou estabelecer contato com a Central de Atendimento
Corporativo através do telefone 0800 280 2800, ou Atendimento Corporativo CELPA (Belém,
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Castanhal, Marabá e Santarém), para obter todos os esclarecimentos de ordem comercial,
técnica, legal e econômico-financeira, necessários e relativos ao fornecimento de energia
elétrica, onde, entre outras informações, deve fornecer dados para caracterização das
Unidades Consumidoras, particularmente no que se refere à produção, posição do projeto,
discriminação da potência instalada e previsões de carga em caráter preliminar;
b) Para efetuar as solicitações relacionadas ao fornecimento de energia elétrica em média
tensão, o Consumidor, ou Representante Legal munido de procuração assinada e
reconhecida em cartório, deve dirigir-se a uma Agência com Atendimento Corporativo
CEMAR (São Luís, Bacabal, Timon, Imperatriz e Balsas) ou Atendimento Corporativo
CELPA (Belém, Castanhal, Marabá e Santarém), portando os documentos necessários para
cada tipo de solicitação;
c) Na fase de análise subsequente, sob a coordenação do órgão responsável pelo
Atendimento Corporativo, caso julgue necessário, o interessado deve discutir, junto com os
demais órgãos envolvidos com o projeto, os aspectos técnicos e comerciais do mesmo;
d) Cabe à CEMAR/CELPA disponibilizar ao interessado as normas técnicas, orientar quanto ao
cumprimento de exigências obrigatórias, fornecer as especificações técnicas de materiais e
equipamentos, informar os requisitos de segurança e proteção, e que será procedida a
fiscalização da obra antes do recebimento.
7.1 Obtenção de Estudo de Viabilidade Técnica
O Estudo de Viabilidade Técnica será exigido para todas as edificações de múltiplas unidades
consumidoras que pretendem ser atendida pelo sistema elétrico da CEMAR/CELPA. Este
estudo antecede à apresentação do projeto elétrico das instalações, sendo exigível para
edificação que tiver acima de 04 (quatro) unidades consumidoras, em sistema isolado ou
interligado, para atendimento em rede de baixa tensão(BT) ou média tensão (MT), conforme o
caso. Deve ser solicitado pelo proprietário ou representante legal, visando obter informações e
a disponibilidade de atendimento técnico à ligação solicitada, quando tratar-se de ligações
novas ou aumento de carga. No estudo de viabilidade técnica serão detectadas as reais
necessidades de atendimento da unidade consumidora e informado à mesma.
O Estudo de Viabilidade Técnica será praticado para todas as cargas. Para obtenção do estudo
de viabilidade técnica o consumidor deverá apresentar à CEMAR/CELPA Anteprojeto, em
01(uma) via, contendo os seguintes elementos:
a) Requerimento preenchido conforme ANEXO II – SOLICITAÇÃO PARA ESTUDO DE
VIABILIDADE TÉCNICA;
b) Planta da situação conforme DESENHO 1 – PLANTA DE SITUAÇÃO, contendo a
localização e delimitação da propriedade e/ou edificação em relação à via pública, rodovias,
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vias de acesso, áreas de passeios, acidentes geográficos, etc; representação e indicação
de vias paralelas e transversais; cotas de distâncias; pontos de referências; indicação do
norte geográfico; indicação da rede elétrica próxima e localização do posto de
transformação e a distância deste ao ponto de derivação da rede trifásica da
CEMAR/CELPA, mais próxima, com indicação das respectivas coordenadas geo-
referenciadas (preferencialmente em UTM fuso 22 para a CELPA e UTM fuso 23 para a
CEMAR); postes existentes e postes a serem implantados com respectivos esforços, altura
e estruturas. Deverá ser desenhada na escala 1:2000, identificando a localização da obra e
o ponto de entrega pretendido, incluindo:
• Nome das ruas adjacentes;
• Ponto de referência significativo;
• Identificação do Poste CEMAR mais próximo à entrada de serviço desejada (informar
número do mesmo).
c) Relação das cargas/equipamentos: descriminando quantidade e respectivas potências
nominais, que correspondam ao total de carga declarada a ser instalada;
d) Razão social ou Nome completo do cliente, RG, CPF, se pessoa jurídica CNPJ e contrato
social, última alteração cadastral, se houver sócios, RG e CPF dos sócios.
Nota:
9. É indispensável informar o número da unidade consumidora (UC) quando se
tratar de alteração de potência instalada ou se já existir ligação em baixa tensão
(BT), no mesmo endereço do posto de transformação;
10. Se as potências instaladas em transformadores e as demandas, previstas,
forem escalonadas, deverão ser apresentados, à parte, os respectivos
cronogramas contemplando, no mínimo, os primeiros 12 (doze) meses;
11. Deverá ser considerado fator de potência de referência mínimo de 0,92;
12. A CEMAR/CELPA tem prazo máximo de 30 (trinta) dias para comunicar do
atendimento a esta solicitação de viabilidade técnica.
7.2 Projeto
7.2.1 Generalidades
a) A execução das instalações deve ser precedida de projeto elétrico que atenda as
regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, que deve ser assinado por responsável
técnico legalmente habilitado, ou seja, devidamente registrado no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA;
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b) Devem ter seus projetos elétricos analisados e aceitos pela CEMAR/CELPA todas as
edificações de múltiplas unidades consumidoras na área de concessão da
CEMAR/CELPA;
c) O projeto deve atender também ao que dispõe a Norma Regulamentadora N°10 -
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade (NR-10), no que segue:
− Medidas de controle;
− Segurança em projetos;
− Segurança na construção, montagem, operação e manutenção;
− Segurança em instalações elétricas desenergizadas;
− Segurança em instalações elétricas energizadas;
− Trabalhos envolvendo alta tensão (AT);
− Habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores;
− Proteção contra incêndio e explosão;
− Sinalização de segurança;
− Procedimentos de trabalho;
− Situação de Emergência.
d) Os projetos de edificações que, ao todo, ou em parte, possuam locais de afluência de
público, devem atender aos requisitos da NBR 5410 e da NBR 13570, em suas últimas
revisões;
e) Recomenda-se que o projeto das instalações elétricas internas das unidades
consumidoras atenda às prescrições da NBR 5410, em sua última revisão.
Nota:
13. Antes da elaboração do projeto, o projetista precisará consultar a CEMAR/CELPA para
obtenção dos valores das potências de curto-circuito monofásico e trifásico e os ajustes da
proteção de retaguarda do alimentador que suprirá as instalações de múltiplas unidades
consumidoras para dimensionamento e cálculos dos ajustes de proteção.
7.2.2 Apresentação do projeto
7.2.2.1 Considerações Gerais
a) É obrigatória, a apresentação de fotografias, no mínimo 2( duas) em ângulos/perspectivas
diferentes, mostrando o local onde a rede e/ou a subestação será construída;
b) As fotos em referencia deverão ser apresentadas impressas coloridas, como parte
integrante do Projeto Elétrico.
7.2.2.2 Projeto Elétrico
O Projeto Elétrico deverá ser apresentado à CEMAR/CELPA, com os seguintes elementos:
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a) 01 (uma) via da “Carta de Viabilidade Técnica”, encaminhada pela concessionária;
b) 02 (duas) vias da “Carta de Apresentação do Projeto” (ANEXO III – CARTA DE
APRESENTAÇÃO DO PROJETO), devidamente assinadas pelo Responsável Técnico ou
Proprietário, ou algum representante legal, através de procuração.
c) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) emitida pelo CREA, referente ao Projeto;
d) 02 (duas) vias do Memorial Técnico Descritivo com o cálculo de demanda e detalhes da
carga instalada (Anexo VI) e 01 (uma) cópia em CD;
e) 01 (uma) via da Planta da situação conforme DESENHO 1 – PLANTA DE SITUAÇÃO,
contendo a localização e delimitação da propriedade e/ou edificação em relação à via
pública, rodovias, vias de acesso, áreas de passeios, acidentes geográficos, etc;
representação e indicação de vias paralelas e transversais; cotas de distâncias; pontos de
referências; indicação do norte geográfico; indicação da rede elétrica próxima e
localização do posto de transformação e a distância deste ao ponto de derivação da rede
trifásica da CEMAR/CELPA, mais próxima, com indicação das respectivas coordenadas
geo-referenciadas (em UTM-Fuso 22); postes existentes e postes a serem implantados
com respectivos esforços, altura e estruturas, apresentando a área reservada para a
futura SE, se for o caso, indicação do local de instalação do CPG e do caminhamento do
ramal até, o(s) centro(s) de medição.
Deverá ser desenhada na escala 1:2000, identificando a localização da obra e o ponto
de entrega pretendido, incluindo:
• Nome das ruas adjacentes;
• Ponto de referência significativo;
• Identificação do Poste CEMAR mais próximo à entrada de serviço desejada (informar
número do mesmo).
f) Projeto da Subestação, em 01 (uma) via em CD (em CAD – versão 2004) e 02 (duas) vias
impressas, contendo:
I) Detalhes com vistas frontal, lateral, superior e legenda (simbologia),
II) Planta baixa do subsolo, e pilotis, na escala 1:50;
III) Planta baixa indicando a localização do centro de medição, do centro de proteção
geral e caminhamento dos circuitos, na escala 1:50;
IV) Esquema vertical elétrico ou coluna montante (com indicação dos condutores e
eletrodutos).
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V) Diagrama unifilar, do ponto de entrega ao barramento de baixa tensão, explicitando
bitola e isolação dos condutores, especificações dos equipamentos de comando e
proteção e diagrama detalhado do mecanismo ou dispositivo de intertravamento
eletromecânico do gerador, se for o caso.
VI) Detalhes de montagem (com cortes) e especificação (dimensões, material, espessura
da chapa, altura da instalação, etc) dos CPG, das caixas de medição e equipamentos
de proteção geral.
VII) Detalhes de aterramento de acordo com prescrições desta Norma e da NBR-5410.
VIII) Quadro de carga referente a todos os centros de distribuição.
g) Em edificações alimentadas a partir da rede primária, plantas contendo detalhes
construtivos de:
I) Cabine de proteção e transformação;
II) Dimensionamento e localização de dutos e caixas nas instalações de média tensão e
baixa tensão até o quadro de medição;
III) Iluminação artificial, ventilação e espaço para manobra;
IV) Aterramento (malha);
V) Subestação particular (se for o caso);
VI) Localização e tipo dos extintores de incêndio;
VII) Especificação dos equipamentos, dutos e da seção e isolamento dos condutores.
Nota:
14. É obrigatória, a apresentação de fotografias, no mínimo 2(duas) em
ângulos/perspectivas diferentes, mostrando o local onde será efetivado o projeto;
15. As fotos em referencia deverão ser apresentadas impressas coloridas, como parte
integrante do Projeto Elétrico.
16. O projeto da instalação interna, desenvolvido conforme norma ABNT/NBR-5410 deverá
possuir, no mínimo, os seguintes elementos:
• Planta do pavimento tipo e dos demais pavimentos do prédio, com as indicações
dos pontos de consumo e as respectivas cargas;
• Localização do(s) centro(s) de distribuição;
• Localização do quadro de medidores;
• Desenho indicativo da prumada, desde a proteção geral até os quadros de
distribuição das unidades de consumo;
• Localização do sistema de geração própria, quando este existir.
17. O quadro de distribuição de cargas deverá apresentar as seguintes características:
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• Carregamento de cada circuito;
• Somatório das cargas de cada fase;
• Demanda parcial por unidade de consumo;
• Demanda de cada centro de distribuição;
• Demanda total diversificada, nos casos de instalação com mais de um centro de
distribuição.
18. Todos os documentos impressos, com dados técnicos, deverão estar assinados pelo
responsável pelo projeto.
7.2.3 Análise do Projeto
a) Só serão analisados os projetos em que as cópias estejam assinadas pelo proprietário, e
pelo projetista responsável com o respectivo registro do CREA;
b) Para sua aprovação pela CEMAR/CELPA o projeto deve obrigatoriamente estar de
acordo com as normas e padrões da mesma, com as normas da ABNT e com as normas
expedidas pelos órgãos oficiais competentes;
c) A análise do projeto efetuada pela CEMAR/CELPA limita-se ao trecho situado entre o
ponto de ligação e a proteção geral de cada unidade consumidora localizada no centro de
medição;
Nota:
19. As partes do projeto não sujeitas à análise da CEMAR/CELPA são de inteira
responsabilidade dos projetistas, devendo atender às recomendações das Normas Técnicas
Brasileiras.
d) A análise de projeto é dispensável pela CEMAR/CELPA quando a edificação tiver até 04
(quatro) unidades consumidoras, desde que cada unidade tenha carga instalada de até
12 kW para a área de concessão CEMAR e de até 10 kW para área de concessão
CELPA.
e) Uma vez aprovado o projeto, a CEMAR/CELPA a informará ao cliente que encontra-se
disponível para recolhimento, na agência do Atendimento Corporativo da concessionária
na localidade onde será realizada a ligação a carta de aprovação e uma via do projeto
elétrico aprovado;
Nota:
20. Na área de concessão da CEMAR as agências do Atendimento Corporativo são: São
Luís, Bacabal, Timon e Imperatriz (endereços disponíveis no site da CEMAR). Na CELPA:
Belém, Castanhal, Marabá e Santarém (endereços disponíveis no site da CELPA).
f) Toda e qualquer alteração no projeto já aprovado, somente pode ser feita através do
responsável pelo mesmo, mediante consulta à CEMAR/CELPA. Se durante a execução
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for alterado o projeto da subestação, o cliente deverá a CEMAR/CELPA e apresentar
projeto complementar com as mudanças realizadas;
Nota:
21. Após aprovação do projeto e execução das obras, o responsável pelo empreendimento
deverá formalizar o pedido de ligação junto à CEMAR/CELPA. A partir desta data serão
contados os prazos segundo a legislação vigente.
g) A CEMAR dará um prazo de, no máximo, 48 meses a partir da data de aprovação do
projeto, para que o responsável pelo empreendimento formalize o pedido de ligação de
sua unidade consumidora, conforme item 7.3 Solicitação de Fornecimento. Expirado este
prazo, a aprovação do projeto tornar-se-á sem efeito.
7.2.4 Responsabilidades
Os projetos das instalações devem ser de responsabilidade de pessoa ou firma devidamente
habilitada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA e deve
ser acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART. Deste modo,
todos os desenhos devem levar a assinatura do responsável técnico e a indicação de seu
registro no CREA.
7.2.5 Execução do Projeto
a) Recomenda-se que a aquisição de materiais e a execução da instalação elétrica somente
sejam iniciadas após a aprovação do projeto elétrico pela CEMAR/CELPA;
b) Caso a aquisição de materiais e a execução da instalação se antecipem à aceitação do
projeto elétrico, serão de inteira responsabilidade do interessado os problemas
decorrentes de eventual necessidade de modificações na obra ou substituição de
equipamentos;
c) Caso o Empreendedor haja em desacordo com esta Norma, caberá à CEMAR/CELPA o
direito de rejeitar e até mesmo embargar a obra até adequação por parte do
Empreendedor, ficando os prazos suspensos até correção;
d) Caso durante a execução da obra haja necessidade de modificações no projeto elétrico
aceito, deverão ser previamente encaminhadas à CEMAR/CELPA as pranchas
modificadas, em três vias para nova análise e aprovação.
7.3 Solicitação de Fornecimento
7.3.1 Generalidades
a) É obrigatória no ato da solicitação de fornecimento a apresentação de fotografias
mostrando a subestação ou rede construída, em diferentes fotos, destacando o que
segue:
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• A foto do ponto de entrega, ou seja, conexão do sistema elétrico da CEMAR/CELPA
com as instalações elétricas do cliente;
• 02 (duas) fotos, uma frontal e uma lateral, do posto de transformação, cabine de
proteção e/ou cabine de transformação, com ênfase para a unidade de transformação e
os dispositivos de proteção;
• 02 (duas) fotos, do padrão de medição, sendo uma afastada contemplando a estrutura
da qual faz parte e a outra próxima;
Nota:
22. Na CEMAR caso a solicitação de fornecimento seja feita por meio eletrônico
([email protected]) as fotos deverão fazer parte dos arquivos anexados;
23. Caso a solicitação de fornecimento seja feita por meio de ofício/carta, as fotos deverão
ser impressas, coloridas como anexo da solicitação.
b) A ligação de Unidade Consumidora pertencente à EMUC ao sistema da CEMAR/CELPA
processar-se-á somente após terem sido tomadas pelo Empreendedor, sucessivamente,
todas as providências relatadas nos itens anteriores;
c) À CEMAR/CELPA se reserva ao direito de recusar-se a proceder à ligação de unidade
consumidora pertencente à EMUC, caso haja discordância entre a execução das
instalações e o projeto outrora aprovado;
d) Cabe à CEMAR/CELPA alertar que a não-conformidade com o definido deverá ser
explicitada, implicando o não recebimento das instalações e a recusa de ligação das
Unidades Consumidoras até que sejam atendidos os requisitos estabelecidos no projeto
aprovado.
7.3.2 Solicitação de Vistoria e Ligação do Empreendimento
O Empreendedor deverá apresentar à CEMAR/CELPA os seguintes itens:
a) Solicitação de Vistoria e Ligação conforme ANEXO IV – MODELO DE SOLICITAÇÃO DE
VISTORIA E LIGAÇÃO;
b) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) emitida pelo CREA, referente à Execução
da Obra;
c) Informações Adicionais:
I) Razão Social da Unidade Consumidora ou nome completo do cliente;
II) Nº CNPJ ou CPF;
III) Endereço completo do Empreendimento;
IV) Contrato Social, se pessoa jurídica;
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V) Última alteração cadastral;
VI) Se houver sócios, documento de identidade e CPF do(s) sócio(s);
VII) Cópia da Carta de liberação do Projeto;
VIII) Carta informando demanda a contratar, período de demandas escalonadas (se
houver).
Nota:
24. O fornecimento somente será efetuado após aprovação do pedido de ligação.
7.3.3 Solicitação de Vistoria e Ligação de Unidade Consumidora pertencente à Edificação
a) O atendimento à solicitação de ligação de Unidade consumidora pertencente à Edificação
processar-se-á somente após cumpridas todas as exigências contidas no item 7.3.2
Solicitação de Vistoria e Ligação do Empreendimento, resultando na efetivação da
ligação da Edificação;
b) O cliente deve dirigir-se a uma Agência de Atendimento da CEMAR/CELPA, onde
conforme orientação ali recebida, procederá ao pedido de ligação.
c) O atendimento ao pedido de ligação não responsabiliza a CEMAR/CELPA quanto ao
projeto e execução técnica das instalações elétricas internas do consumidor.
7.4 Casos Omissos
Os casos omissos nesta Norma Técnica, ou aqueles que pelas características excepcionais
exijam estudos especiais serão objeto de análise prévia e decisão por parte da
CEMAR/CELPA, que tem o direito de rejeitar toda e qualquer solução que não atenda às
condições técnicas exigidas pela mesma.
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8 ANEXOS
ANEXO I – CÁLCULO DE DEMANDA DA INSTALAÇÃO CONSUMIDORA
1. CALCULO DA DEMANDA
1.1. Critérios de Cálculos de Demandas
O dimensionamento dos componentes da entrada de serviço (ramais de ligação e de entrada,
alimentadores), das edificações de uso coletivo e dos agrupamentos, deve ser feito pela
demanda total da edificação.
Na determinação da demanda, o engenheiro responsável pelo projeto elétrico, pode adotar o
critério que julgar conveniente, desde que o mesmo não apresente valores de demanda
superiores aos calculados pelos critérios estabelecidos por esta Norma, neste caso o cálculo
da demanda deverá ser submetido a área de norma para aprovação.
Apresentamos dois critérios mais usuais para o cálculo das demandas.
1.1.1. Critério da carga Instalada
Este método leva em consideração a quantidade e tipo de carga da instalação, e a demanda é
calculada pela expressão abaixo: (É aplicável tanto para a demanda total de edificações,
quanto para demanda de cada unidade).
- Para Demanda Total da Edificação
D = (a+b+c+d+e+f+g) x
1
h
- Para Demanda de Cada Unidade
D = (a+b+c+d+e+f+g)
Onde:
a = demanda referente a iluminação e tomadas (tabela 02), em kW.
b = demanda referente aos aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento. Os fatores de
demanda dados pela tabela 05 devem ser aplicados separadamente, para a carga instalada
dos seguintes grupos de aparelhos.
b1 = chuveiros, torneiras e cafeteiras elétricas.
b2 = aquecedores de água por acumulação ou por passagem.
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b3 = fornos, fogões e aparelhos tipo "Grill".
b4 = máquina de lavar e secar roupas, máquinas de lavar louça e ferro.
b5 = demais aparelhos (TV, conjunto de som, ventilador, geladeira, freezer, torradeira,
liqüidificador, batedeira, exaustor, ebulidor etc).
c = demanda dos aparelhos condicionadores de ar, dada pela tabela 01 e 06. Para central de
condicionamento de ar, considerar o fator de demanda igual a 100%.
d = demanda relativa a motores elétricos (tabelas 08 e 09).
e = demanda de máquinas de solda a transformador, determinado por:
100% da potência do maior aparelho.
70% da potência do segundo maior aparelho.
40% da potência do terceiro maior aparelho e 30% da potência dos demais aparelhos.
f = demanda dos aparelhos de raio X, determinado por:
100 % da potência do maior aparelho.
10 % da potência do segundo maior aparelho.
g = Moto-bomba de hidromassagem (tabela 04).
h = Fator de diversidade da instalação (tabela 11).
1.1.2. Critério em função da Área Útil
Este método baseia-se na área útil dos apartamentos e é aplicável apenas a edificações
residenciais e para o cálculo das demandas totais e parciais da edificação. Não se aplica as
unidades individuais. Para o cálculo da demanda de cada apartamento deve ser usado o
critério da carga instalada conforme item 1.1.1.
Neste critério, para obter-se o valor total da demanda deve-se tratar independentemente a
demanda correspondente aos apartamentos e a demanda do condomínio. A demanda total
será determinada pela formula abaixo:
D =(D1 + D2) x fs
onde:
D1 = demanda dos apartamentos
D2 = demanda do condomínio
fs = fator de segurança a ser aplicado a critério do projetista
Os valores mínimos permitidos para o fator de segurança são estabelecidos de acordo com a
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demanda dos apartamentos (D1). Ver tabela abaixo:
TABELA A
D1 (dem. dos aptos) D1 ≤ 25kVA 25 kVA < D1 ≤ 50kVA 50kVA < D1 ≤ 100 kVA D1 > 100 kVA
Fs mínimo 1,5 1,3 1,2 1,0
Demanda dos Apartamentos (D1)
A demanda dos apartamentos (D1) será calculada conforme a seguir:
D1= S x f
onde:
S = demanda em kVA dos apartamentos, conforme tabela 10
f = fator para diversificação da demanda, conforme tabela 12
A tabela 10 é aplicável na determinação da demanda de apartamentos com área útil até 400
m2. Para apartamentos com área superior, deverá ser feito o cálculo através da fórmula:
Y = 0,034939 X 0,895075
onde y representa a demanda do apartamento em kVA e X corresponde à área útil em m2 do
apartamento.
Para os edifícios cujos apartamentos não tenham a mesma área, o critério poderá ser adotado
determinando-se a área útil a ser aplicada na tabela 10 pela média ponderada das áreas
envolvidas.
Por exemplo, edifício com 20 apartamentos com área útil de 100m2 e 20 com área útil de 50m²,
deve ser tratado como um edifício com 40 apartamentos de 75m2.
Demanda do Condomínio (D2)
A demanda do condomínio é calculada pelos seguintes critérios:
• para carga de iluminação:
100% para os primeiros 10kW
25% para os demais
• para as cargas de tomadas:
20% da carga total;
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• para os motores:
- aplicação das tabelas 08 e 09 para cada tipo de motor existente da instalação.
No cálculo das cargas do condomínio, deverão ser considerados os fatores de potência de
cada uma dessas cargas. Outras cargas eventualmente encontradas em condomínios, como
motores para piscinas, saunas, centrais de refrigeração ou de aquecimento, deverão ser
tratados do mesmo modo, individualmente aplicando-se fator de demanda 1,0 às mesmas.
1.1.2.1. Cuidados na utilização do critério
Devido a diferença entre este critério, que se destina a agrupamentos de unidades, e o critério
utilizado para a determinação da demanda individual das unidades consumidoras, o qual é
baseado na carga instalada, recomenda-se que o dimensionamento da demanda dos
apartamentos (D1) seja tal que a corrente correspondente não seja inferior a corrente
equivalente a uma carga igual a 26 kVA.
Tal medida visa dotar a proteção das instalações internas do edifício de seletividade
necessária, garantindo que o equipamento de proteção de cada unidade tenha capacidade
inferior a do equipamento de proteção geral da instalação.
São apresentados alguns exemplos de cálculos da demanda em edifício de uso coletivo-
residencial.
1.2. Demanda de Edificações de Uso Coletivo - Residenciais
A demanda total dos edifícios residenciais poderá ser calculada pelo método de cálculo de
demanda em função da área útil descrito no item 1.1.2. Este método e mais aconselhável que o
critério baseado na carga instalada, pois evita o superdimensionamento dos ramais de serviço
e do transformador. Deve-se sempre considerar as ressalvas dos itens 1.1.2.1.
A demanda individual das unidades consumidoras (cada apartamento) deverá ser calculada
conforme o critério da carga instalada descrito no item 1.1.1.
1.3. Demanda de Edificações de Uso Coletivo - Não Residenciais
Para edificações de uso coletivo não residenciais deverá ser utilizado o critério da carga
instalada descrito no item 1.1.1 tanto para o cálculo da demanda total da edificação, como para
o cálculo das demandas de cada unidade consumidora (salas ou lojas).
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1.4. Demanda de Edificações de Uso Coletivo - Misto Residencial e Comercial
Para calcular a demanda total de edificações mistas (comercial e residencial), a parte comercial
será tratada separadamente da residencial. Para a parte comercial deverá ser utilizado o
critério da carga instalada (item 1.1.1) e para a parte residencial poderá ser utilizado o critério
em função da área útil. A demanda total será uma somatória destas duas demandas.
Ressalvamos que a demanda de cada unidade consumidora deverá ser calculada conforme
item 1.1.1.
Será mostrado um exemplo deste cálculo.
1.5. Demanda de Apart-hotéis
Para o cálculo de demanda de apart-hotéis deverá ser utilizado o critério da carga instalada
considerando-os como residenciais. Não utilizar o critério da área útil, pois subdimensionaria a
demanda.
1.6. Demanda de Pequenos Edifícios ou Agrupamentos (Sem Projeto)
Para edifícios ou agrupamentos horizontais em que a CEMAR/CELPA não exige a
apresentação de projeto (ver item 7.2.3 desta norma) a demanda deve ser calculada pelo
método da carga instalada, conforme descrito no item 1.1.1. Ressalvamos que, caso seja um
agrupamento ou edifício misto residencial e comercial. deverá ser aplicado o critério para a
parte comercial (Dc) e para a parte residencial (Dr) separadamente. A demanda do
agrupamento (Da) será a somatória dessas duas parcelas, ou seja:
Da = Dc + Dr
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EXEMPLOS DE CÁLCULOS DE DEMANDA
I. Exemplo nº 1: Edifício Exclusivamente Residencial
I.1. Características da Edificação
– Nº de pavimentos : 6
– Nº de apto. por pavimento : 4
– área útil do apto. típico : 90m2
I.2. Cálculo da Carga Instalada
I.2.1. Apartamento Tipo
QT DESCRIÇÃO CARGA
UNIT.(W) TOTAL(kW)
9 Lâmpada Incandescente 100 0,9
20 Tomada Simples (TUG) 100 2,0
2 Tomada Força (TUE) 600 1,2
2 Chuveiro Elétrico 4200 8,4
1 Ar Condicionado 1500 1,5
TOTAL 14,0
I.2.2. Condomínio
QT DESCRIÇÃO CARGA
UNIT.(W) TOTAL(kW)
38 Lâmpada Incandescente 100 3,8
15 Tomada Simples 100 1,5
1 Chuveiro Elétrico 4200 4,2
1 Motores 3Ø-1CV/220V (Bomba d'água) 1130 1,13
2 Motores 3Ø-5CV/220V (Elevador) 4780 9,56
TOTAL 20,19
I.3. Cálculo das Demandas
I.3.1. Apartamento Tipo
Neste exemplo, todos os apartamentos são iguais ao típico. Como a carga instalada, calculada
no item 1.2.1., é menor que 15 kW (CI = 14,0 kW), não será necessário calcular a demanda
dos apartamentos.
I.3.2. Edificação
Neste caso, o edifício é exclusivamente residencial, portanto, utilizaremos o critério da área útil
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descrito no item 1.1.2, ou seja:
D = (D1+D2) fs
D = demanda total da edificação
D1 = demanda dos apartamentos
D2 = demanda do condomínio
fs = fator de segurança
D1= Sxf = 1,96x19,86 = 38,92 kVA (Ver tab 10 – área útil = 90 m² e tab 12 – Nº de aptos = 24)
fs = 1,3 (Ver tab A – item 1.1.2, para D1 = 38,92 kVA)
D2 = 3,8 + 0,3 + 4,2 + 1,56 + 9,03 = 18,89 kVA
Onde:
Demanda de Iluminação = 100% x 3,8 = 3,8 kVA
Demanda de Tomadas = 20% x 1,5 = 0,3 kVA
Demanda de Chuveiro = 100% x 4,2 = 4,2 kVA
Demanda do Motor de 1 CV = 1,56 = 1,56 kVA (tab 08 – 1 motor)
Demanda dos Motores de 5 CV = 9,03 = 9,03 kVA (tab 09 – 2 motores)
D = (38,92 + 18,89) x 1,3 = 75,15 kVA
OBS: O projetista poderia usar um fs > 1,3, caso julgasse necessário.
I.4. Tipo de Fornecimento às Unidades Consumidoras
Tensões da rede: Primária = 15 kV
Secundária = 220 /127 V
I.4.1. Apartamento Tipo
O tipo de fornecimento será definido pela Carga Instalada calculada em I.2.1 (CI = 14,0 kW).
Fornecimento : Bifásico - 2 fases + neutro (Tabela 15)
Proteção : Disjuntor bipolar - 70 A
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
Condutores : 2#16(16) mm2 –cobre PVC/750V (prumada)
I.4.2. Condomínio
O tipo de fornecimento será definido pela demanda calculada no item I.3.2 (D2 = 18,89 kVA).
Fornecimento : Trifásico - 3 fases + neutro (Tabela 15)
Proteção : Disjuntor tripolar - 60A
Condutores : 3#16(16) mm2 – cobre - PVC/750V
O atendimento será através da rede secundária da CELPA, conforme indicado nos itens 6.2 e
6.3 desta Norma, e de acordo com a demanda calculada no item I.3.2 (D = 75,10 kVA).
Fornecimento : Trifásico - 3 fases + neutro
Proteção Geral : Disjuntor tripolar – (250A)
Condutores : 3#120(70) mm2 - cobre – 0,6 / 1 kV (Ramal de Entrada)
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II. Exemplo nº 2: Edifício com Unidades Residenciais e Comerciais
II.1. Características da Edificação
– Nº total de pavimentos : 10 (sendo, 1 pav. Comercial e demais residencial)
– Nº total de apartamentos : 18 (sendo, 2 aptos/pavimento)
– área útil do apto. : 150 m²
– Nº total de lojas : 20 (sendo, todas com mesma área e características)
II.2. Cálculo da Carga Instalada
II.3.1. Apartamento Tipo
QT DESCRIÇÃO CARGA
UNIT.(W) TOTAL(kW)
8 Lâmpada Incandescente 100 0,8
18 Tomada Simples (TUG) 100 1,8
2 Tomada Força (TUE) 600 1,2
2 Chuveiro Elétrico 4200 8,4
2 Ar Condicionado, tipo janela (10.000 BTU/h) 1400 2,8
TOTAL 15,0
II.3.2. Condomínio
QT DESCRIÇÃO CARGA
UNIT.(W) TOTAL(kW)
3 Lâmpada Incandescente 100 0,3
40 Lâmpada Fluorescente (f.p = 0,85) 40 1,6
15 Tomada Simples 100 3,0
1 Chuveiro Elétrico 4200 4,2
1 Motores 3Ø-5CV/220V (Bomba d'água) 4780 4,78
2 Motores 3Ø-7,5CV/220V (Elevador) 6900 13,80
TOTAL 27,68
II.3.3. Loja (Unidade)
QT DESCRIÇÃO CARGA
UNIT.(W) TOTAL(kW)
6 Lâmpada Incândescente 100 0,6
5 Tomada Simples (TUG) 100 0,5
2 Ar Condicionado, tipo janela (8.500 BTU/h-1550 VA) 1300 1,3
1 Motores 3Ø-5CV/220V (Bomba d'água) 4780 4,78
TOTAL 7,18
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II.3. Cálculo das Demandas
II.3.1. Apartamento e Loja (Unidade)
Neste exemplo, todos os apartamentos e todas as lojas são iguais . Como a carga instalada,
em ambos os casos é menor que 15kW (item II.2.1 e II.2.3), não será necessário cálculo de
demanda.
II.3.2. Edificação
Neste caso, o edifício é parte residencial e parte comercial, portanto a demanda total (D), será
uma somatória da parte residencial (D1 + D2) x fs) – calculada pelo critério da área útil descrito
no item 1.1.2 com a parte comercial (D3) - calculada pelo critério da carga instalada descrito no
item 1.1.1., ou seja:
D = (D1+D2)fs + D3
D1 = demanda dos apartamentos
D2 = demanda do condomínio
Fs = fator de segurança
D3= demanda das lojas
D1 = Sxf = 3,1x15,88 =49,23 kVA (Ver tab 10 – área útil = 150 m² e tab 12 – Nº de aptos = 18)
fs = 1,3 (Ver tab A – item 1.1.2, para D1 = 49,23 kVA)
D2 = 2,88 + 0,6 + 4,2 + 12,98 = 26,68 kVA
Onde:
demanda de iluminação = 100%x(1,0+1,60/0,85) = 2,88 kVA
demanda das tomadas = 20% x 3,0 = 0,6 kVA
demanda de chuveiro = 100% x 4,2 = 4,2 kVA
demanda do motor de 5 CV. = 6,02 = 6,02 kVA (tab.08 – 1 motor)
demanda dos motores de 7,5 CV = 12,98 = 12,98 kVA (tab.09 – 2 motores)
D3 = a + c = 11 + 15,5 = 25,5 kVA (para 10 lojas)
Onde:
a = demanda de iluminação e tomadas = 100% 10x(0,60 + 0,50) = 11,0 kVA (tab. 02)
c = demanda dos ar condicionados = 100% 10 x (1,55) = 15,5 kVA (tab. 01 e tab. 06)
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D = (49,23 + 26,68) x 1,3 + 26,5 = 125,18 kVA
II.4. Tipo de Fornecimento a Unidades Consumidoras
Tensões da rede: Primária = 15 kV
Secundária = 220/127 V
II.4.1. Apartamento Tipo
O tipo de fornecimento será definido pela Carga Instalada calculada em II.2.1 (CI = 15,00
kW).
Fornecimento : Bifásico – 2 fases + neutro (tabela 15)
Proteção : Disjuntor bipolar – 70A
Condutores : 2#16(16) m2 - cobre – PVC/750V (prumada)
II.4.2. Condomínio
O tipo de fornecimento será definido pela demanda calculada no item II.3.2 (D2 = 26,68
kVA)
Fornecimento : Trifásico-3 fases + neutro (tabela 15)
Proteção : Disjuntor tripolar – 70A
Condutores : 3#16(16) mm2 - cobre – PVC/750 V
II.4.3. Loja
O tipo de fornecimento será definido pela Carga Instalada calculada em II.2.3. (CI = 2,4
kW)
Fornecimento : Monofásico – 1 fase + neutro (tabela 15)
Proteção : Disjuntor unipolar – 40A
Condutores : 1#6(6) mm2 - cobre – PVC/750 V
II.4.4. Edificação
O atendimento será através da rede primária , conforme indicado nos itens 6.3.2 desta
Norma e de acordo com a demanda total calculada no item II.3.2. (D= 125,18 kVA)
Transformador : 112,5 kVA
Proteção Geral : Disjuntor tripolar - 350A
Condutores : 3#2 x 70(70) mm2 - cobre – 0,6 / 1kV
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
III. Exemplo nº 3 – Edifício exclusivamente residencial
Neste exemplo, mostraremos o cálculo das demandas para dimensionamento da caixa de
medição no poste e desenhos ilustrativos.
III.1. Características da Edificação
– número de pavimentos: 04
– número de apartamentos: 16
– número de apartamentos p/pavimento (tipo): 04
– área útil do apartamento: 80 m2
III.2. Cálculo da Carga Instalada
III.2.1. Apartamento Tipo
QT DESCRIÇÃO CARGA
UNIT.(W) TOTAL(kW)
10 Lâmpada Incandescente 100 1,0
2 Lâmpada Fluorescente 40 0,08
10 Tomada de uso geral (TUG) 100 1,0
2 Tomada de uso geral (TUG) 600 1,2
2 Tomada de uso específico (TUE) (condicionador de ar 7.000 BTU)
1.100 2,2
2 Tomada de uso específico (TUE) (aquecedor e máquina de lavar)
1.500 1,5
TOTAL 6,98
III.2.2. Condomínio
QT DESCRIÇÃO CARGA
UNIT.(W) TOTAL(kW)
50 Lâmpada Incandescente 100 5,0
4 Lâmpada Fluorescente (f.p = 0,85) 40 0,16
20 Tomada de uso geral (TUG) 100 2,0
6 Tomada de uso geral (TUG) 600 3,6
2 Motores (bomba recalque) sendo um reserva 3CV-3Ø
4.780 4,80
TOTAL 15,54
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III.3. Cálculo das Demandas
III.3.1. Apartamento Tipo
Neste exemplo, todos os apartamentos são iguais ao tipo. Como a carga instalada, calculada
no item III.2.1. é menor que 15kW (6,98 kW), não será necessário calcular a demanda dos
apartamentos.
III.3.2. Edificação
Neste caso, o edifício é exclusivamente residencial, portanto, utilizaremos o critério da área útil
descrito no item 1.1.2., ou seja:
D = (D1 + D2)fs
D = Demanda total da edificação
D1 = Demanda dos apartamentos
D2 = Demanda do condomínio
fs = Fator de segurança
D1 = Sxf = 1,76x14,32 = 25,2kVA (Ver tab 10 – área útil = 80 m² e tab 12 – Nº de aptos = 16)
fs = 1,3 (Ver tab A – item 1.1.2, para D1 = 64,72 kVA)
D2 = 5,16 + 1,12 + 4,04 = 10,32 kVA
Onde:
demanda de iluminação = 100%x5,16 = 5,16 kVA
demanda das tomadas = 20%x (2,0+3,6) = 1,12 kVA
demanda do motor de 3 CV. = 4,04 = 4,04 kVA (tab.10 – 1 motor*)
*Não é necessário computar bomba de reserva
D = (25 + 10,32) x 46,17 kVA
A demanda para as caixas de medição será calculada pelo critério da área útil (item 1.1.2.), que
é indicado também para o cálculo de demandas parciais exclusivamente residenciais.
CAIXA I – 08 Medidores
DC1 = (D1) x fs
D1 = S x f = 1,76 x 7,72 = 13,58 (ver tab. 10 - área útil = 80 m2 e tab. 12 - número de apto = 08)
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fs = 1,5 ( ver tab. a - item 1.1.2. para D1 = 13,58 kVA)
DC1 = 13,58 x 1,5 = 20,37 kVA
CAIXA II – 08 Medidores
DC1 = (D1l) fs
D1 = S x f = 1,76 x 7,72 = 13,58 (ver tab. 10- área útil = 80 m2 e tab. 12 - número de apto = 08)
fs = 1,5 (ver tab. A - item 1.1.2. para D1 = 13,58 kVA)
DC1 = 13,58 x 1,5 = 20,37 kVA
CAIXA III – 01 Medidor (condomínio)
Dcond = D2 = 10,32 kVA
III.4. Tipo de Fornecimento às Unidades Consumidoras
Tensões da rede: Primária = 15 kV
Secundária = 220/127 V
III.4.1. Apartamento Tipo
O tipo de fornecimento será definido pela Carga Instalada calculada em III.2.1 (CI = 6,98 kW)
Fornecimento : Monofásico - 1 fase + neutro (Anexo I - Tabela 01/categoria M2)
Proteção : Disjuntor unipolar – 60A
Condutores : 1#16(16) mm2 - cobre - PVC/1000V (prumada)
III.4.2. Condomínio
O tipo de fornecimento será definido pela demanda calculada no item III.3.2 (D2 = 10,32
kVA)
Fornecimento : Trifásico - 3 fases + neutro - quadro com TC (tabela 15)
Proteção : Disjuntor tripolar - 40A
Condutores : 3#10(10) mm2 - cobre – 0,6/1kV
III.4.3. Edificação
O atendimento será através do ramal de ligação, direto da rede secundária, conforme
indicado nos itens 6.2 e 6.3 desta Norma e de acordo com a demanda total da edificação
(D = 46,02 kVA).
Condutores: # (3 x 1 x 25 +25) mm2 , alumínio multiplex; 0,6/1kV
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Caixas de Medição no Poste: 03 caixas, sendo duas com 08 medidores para os 16
apartamentos tipo e uma com 01 medidor para o condomínio.
CAIXA I e II – 08 Medidores cada
− Dimensionamentos dos condutores
a) Da caixa de medição no poste ao centro de proteção
Condutores : 8 x 2#10(10) mm2 – cobre – 0,6 / 1 kV
Eletroduto : 2 x ∅ 2 ½ “
Disjuntores : 8 x 2P – 40A
Obs.: Os condutores deverão ser verificados para condição de queda de tensão de
acordo com a NBR 5410.
CAIXA III – 01 Medidor (condomínio)
Condutores : 3# 10(10) mm2 – cobre – 0,6 / 1 kV
Eletroduto : ∅ 1 ¼ “
Disjuntor : 3P – 40A
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ANEXO II – SOLICITAÇÃO PARA ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA
SOLICITAÇÃO PARA ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA
Solicitação Nº: _________________________ (((( )))) Ligação nova provisória (((( )))) Ligação nova permanente (((( )))) Alteração de potência instalada
Nome ou razão social do interessado ou titular da UC: CPF/CNPJ: RG: Nome ou razão social do solicitante: E-mail: Telefone / Fax: Endereço para resposta:
CEP: Município: Estado:
DADOS TÉCNICOS E DE LOCALIZAÇÃO DO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO
Endereço completo: Unidade Consumidora (UC):
CEP:
Município:
Localidade / Bairro:
Tipo de Rede Primária: ( ) Monofásica ( ) Trifásica Localização da Subestação em área: ( ) Urbana ( ) Rural Atividade a ser desenvolvida ou existente: ( ) Residencial ( ) comercial ( ) Industrial ( ) Poder Público ( ) Serviço Público Coordenadas do poste (em UTM):
de Derivação da RD:
do posto de transformação:
Tensão do Transformador: Primaria: Secundaria: Carga total instalada (kW):
Potência total em transformador (es) (kVA): - em ligação nova: - a ser aumentada: - a ser reduzida: Demanda prevista (kW): - em ligação nova: - a ser aumentada: - a ser reduzida: Previsão de conclusão da obra (mês/ano): Previsão de ligação da carga (mês/ano): Informações adicionais:
OBS: Anexar a esta solicitação:
1 Croqui de localização: contendo a localização e delimitação da propriedade e/ou edificação em relação à via pública, rodovias, vias de acesso, acidentes geográficos, etc; representação e indicação de vias paralelas e transversais; cotas de distâncias; pontos de referências; indicação do norte geográfico; indicação da rede elétrica próxima e localização do posto de transformação e a distância deste ao ponto de derivação da rede trifásica da CEMAR/CELPA, mais próxima, com indicação das respectivas coordenadas geo-referenciadas (em UTM-Fuso 22 para CELPA). Utilizar papel A4 e escala adequada.
2 Relação das cargas/equipamentos: descriminando quantidade e respectivas potências nominais, que correspondam ao total de carga declarada a ser instalada.
3 Caso o solicitante não seja o interessado, representante legal, ou titular do posto de transformação, deverá apresentar procuração para representá-lo perante a CEMAR/CELPA contendo, de forma clara e específica, os poderes e o prazo de vigência, necessitando, obrigatoriamente, que a mesma esteja em via original e reconhecida em cartório.
NOTAS: 4 É indispensável informar o número da unidade consumidora (UC) quando se tratar de alteração de potência instalada ou se já
existir ligação em baixa tensão (BT), no mesmo endereço do posto de transformação; 5 Se as potências instaladas em transformadores e as demandas, previstas, forem escalonadas, deverão ser apresentados, à parte, os
respectivos cronogramas contemplando, no mínimo, os primeiros 12(doze) meses; 6 A análise de projeto elétrico somente será considerada após o resultado do estudo de viabilidade técnica; 7 Os Anexos 1 e 2 são dispensados se constantes no projeto elétrico, apresentado juntamente com esta solicitação; 8 Deverá ser considerado fator de potência de referência mínimo de 0,92; 9 A CEMAR/CELPA tem prazo máximo de 30(trinta) dias para comunicar do atendimento a esta solicitação de viabilidade técnica;
_______________________________________________________________
Nome legível do interessado ou solicitante RG/CPF:
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ANEXO III – CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO
À
CEMAR/CELPA
Solicitação Nº__________________
__________________________________________________ vem pelo presente solicitar de V.Sa. a
aprovação do projeto para execução de obras das Instalações Elétricas em sua propriedade, situada
à __________________________________________________________, número _________,
bairro ___________________________________ no Município de _________________________
conforme consulta feita a CEMAR/CELPA, registrada sob o nº da solicitação informado.
( ) Rede de distribuição urbana. ( ) Rede de distribuição rural. ( ) Subestação de _________ kVA. ( ) Cabine de medição primária. ( ) Prédio de múltiplas unidades consumidoras.
___________________, _____ de ______________ de __________.
_________________________________________________ Assinatura do Proprietário ou Representante Legal
Atesto que as Instalações Elétricas acima mencionadas foram por mim projetadas de acordo com as
Normas Técnicas vigentes no País e instruções gerais da CEMAR/CELPA.
IDENTIFICAÇÃO DO ENGENHEIRO
Nome:
Endereço:
CREA: Fone: ( )
E-mail:
_________________________________________________ Assinatura do Engenheiro
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ANEXO IV – MODELO DE SOLICITAÇÃO DE VISTORIA E LIGAÇÃO
À
CEMAR/CELPA
Solicitação GERC Nº__________________
____________________________________________________________ vem pelo presente solicitar de
V.Sa., a vistoria e posterior ligação das Instalações Elétricas, de sua propriedade, denominada
______________________________________________________________________________ situado(a)
à _________________________________________________________________, número
_____________, bairro ______________________________________ no Município de
________________________________________ conforme projeto aceito por esta companhia, conforme nº
da solicitação informado.
___________________, _____ de ______________ de __________.
_______________________________________________________ Assinatura do Proprietário ou Representante Legal
Atesto que as Instalações Elétricas acima mencionadas foram por mim vistoriadas de acordo com as
Normas Técnicas vigentes no País e instruções gerais da CEMAR/CELPA.
IDENTIFICAÇÃO DO COLABORADOR DA CEMAR/CELPA
Nome:
Matrícula: E-mail:
Fone: ( )
_______________________________________________________ Assinatura do Colaborador da CEMAR/CELPA
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ANEXO V – TERMO DE TRANSFERÊNCIA
_________________________________________________________, brasileiro, estado civil
__________________, profissão ________________________________, portador da cédula de identidade
civil nº ______________, CPF: ______________________________, residente e domiciliado na
________________________________________________________________________________ declara
para todos os efeitos legais, que transfere à CEMAR/CELPA a área utilizada pelo ramal de ligação e pelos
equipamentos de propriedade da mesma.
O Responsável pela Transferência, através do presente instrumento, se compromete a permitir a qualquer
hora o livre acesso à CEMAR/CELPA nas instalações de sua propriedade.
A presente Transferência é feita, sem qualquer restrição e reconheço nenhum direito houver por reclamar
sobre a propriedade ou domínio dos bens ora transferidos, ficando a critério da donativa, a utilização dos
mesmos, para atender outros consumidores no fornecimento de energia elétrica.
E por estar dispondo de livre e espontânea vontade, assino este Termo na presença de duas testemunhas,
que também o assinam.
___________________, _____ de ______________ de __________.
_______________________________________________________ Assinatura do Proprietário ou Representante Legal
Nome:
CPF:
______________________________________ Assinatura da Testemunha 1
Nome:
CPF:
______________________________________ Assinatura da Testemunha 2
Nome:
CPF:
______________________________________________________ Assinatura do Colaborador da CEMAR/CELPA
Nome:
Matrícula:
Nota:
25. O presente documento deve ser registrado em cartório.
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ANEXO VI – MODELO DO MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO DE USO COLETIVO
1. DADOS DA INSTALAÇÃO:
O presente memorial técnico descritivo trata das instalações elétricas da subestação
transformadora para um edifício .................... com ...... (............) pavimentos, sendo .........
(............) níveis de garagem, ............. (....................) pavimento típicos e ....... (...........)
apartamentos duplex, situado (a) no (a) .............................................................. Bairro do (a)
....................................... cidade (estado).
Foram seguidas as normas brasileiras (ABNT – NBR’S 5356 e 5410) e a normas técnicas de
fornecimento de energia elétrica a edificações de uso coletivo da CEMAR/CELPA.
2. CARACTERÍSTICAS DA ENTRADA DE SERVIÇO:
O ramal de ligação será aéreo em cabo de alumínio de ...... x # ................. AWG-CA até os
isoladores da cruzeta de concreto ........x.......x........mm. Aos condutores do ramal de entrada,
serão conectados pára-raios (um para cada fase) e chaves fusíveis (uma para cada fase) através
de fio de cobre nu de ......mm2 e destas até o transformador também em fio de cobre de nu de
............mm2, instalados no mesmo poste ................. daN, da subestação, conforme padrão
estabelecido pela CEMAR/CELPA.
Será instalado um transformador de ..... kVA no poste acima especificado. A medição será direta
para os apartamentos e condomínio, a saber:
3. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS:
- Transformador de ...... kVA;
- Atendimento em tensão primária: ...................... kV;
- Tensão no secundário do transformador: 220 / 127V;
- Medição direta em baixa tensão;
- Freqüência: 60 Hz;
- Neutro acessível;
- Ligação em delta - estrela aterrado.
4. PROTEÇÕES:
4.1 - Pára-raios:
As características dos pára-raios serão as seguintes:
- Capacidade de interrupção: ......kA;
- Classe de tensão: ......kV;
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- Tensão nominal: ......V.
4.2 - Chaves Fusíveis:
As características serão as seguintes:
- Corrente nominal: ......A;
- Classe de tensão: ......kV;
- Freqüência: 60Hz;
- Capacidade de interrupção: ......kA;
- Nível básico de isolamento: ......kV;
- Elo fusível: ......k.
4.3 - Proteção Geral de Baixa Tensão:
Para proteção geral de BT, utilizaremos uma chave tipo faca, com acionamento sob carga,
de corrente nominal ..........A (.......................... amperès), com ........... (...........) fusíveis tipo
NH de ...........A (...........................amperès).
5. CONDUTORES:
Utilizaremos os seguintes condutores:
− ......... x # .........AWG-CA, para o ramal de AT;
− ......... x # ......mm2 de cobre nu, do ramal de AT até os pára-raios e chaves fusíveis, e destes
até o transformador;
− ..........x ........# .......(.......)mm2 de cobre, com isolamento para .......kV da saída do
transformador até a chave geral de BT.
6. TUBULAÇÃO:
Será de ferro galvanizado ∅ .....” da saída do transformador até a caixa de passagem no pé do
poste, e desta até a última caixa de passagem será com eletroduto de PVC ∅ ........” , envelopado
em concreto magro.
7. ATERRAMENTO:
Conforme orientações contidas na NT.31.004 da CEMAR/CELPA.
8. CARGA INSTALADA – DEMONSTRATIVO DE DEMANDA PROVÁVEL (exemplo):
8.1 - Edifício Exclusivamente Residencial:
8.1.1 - Características da Edificação:
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
– Nº de pavimentos: 28
– Nº de apartamentos típicos: 44
– Nº de apartamentos duplex: 02
– Nº de níveis de garagem: 04
– Área útil do apartamento típico: 115,95m2
– Área útil do apartamento duplex: 219,31mm2
8.2 - Cálculo de Carga Instalada:
8.2.1 - Apartamento-tipo:
QUANT DESCRIÇÃO CARGA UNITÁRIA
(W)
CARGA TOTAL
(kW)
22 Tomada simples (TUG) 100 2,20
09 Tomada força (TUE) 300 2,70
05 Tomada força (TUE) 1000 5,00
03 Chuveiro elétrico 2000 6,00
01 Aquecedor de banheira 3200 3,20
04 Ar condicionado 1550 6,20
01 Ar condicionado 2400 2,40
08 Lâmpada incandescente 40 0,32
25 Lâmpada incandescente 60 1,50
08 Lâmpada incandescente 100 0,80
TOTAL 30,32
8.2.2 - Condomínio:
QUANT DESCRIÇÃO CARGA UNITÁRIA
(W)
CARGA
TOTAL (kW)
17 Tomada simples (TUG) 100 1,70
01 Tomada força (TUE) 300 0,30
68 Lâmpada incandescente 40 2,72
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
220 Lâmpada incandescente 60 13,20
34 Lâmpada incandescente 100 3,40
19 Lâmpada mista 160 3,04
03 Lâmpada HQI 150 0,45
01 Motor 1/2cv –220V(Filt) 570 0,57
01 Motor 3cv –220V(B.incend) 2.208 2,21
02 Motor 7.5cv – 220V(elevad) 6900 13,80
01 Motor 10cv – 220V(Recalque) 7360 7.36
TOTAL 48,75
8.2.3 - Apartamento Duplex:
QUANT DESCRIÇÃO CARGA UNITÁRIA
(W)
CARGA
TOTAL (kW)
32 Tomada simples (TUG) 100 3,20
05 Tomada força (TUE) 300 1,50
02 Tomada força (TUE) 600 1,20
05 Tomada força (TUE) 1000 5,00
05 Chuveiro elétrico 2000 10,00
01 Sauna 4000 4,00
01 Aquecedor de banheira 3200 3,20
05 Ar condicionado 1550 7,75
02 Ar condicionado 2400 4,80
10 Lâmpada incandescente 40 0,40
60 Lâmpada incandescente 60 3,60
12 Lâmpada incandescente 100 1,20
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02 Motor 1/3 cv – 127V(fil.hid) 410 0,82
TOTAL 46,67
8.3 - Cálculo das Demandas:
8.3.1 - Edificação:
Neste caso, o edifício é exclusivamente residencial. Portanto, utilizaremos o critério da
área útil para os apartamentos típicos e apartamentos duplex, descrito no item 1.1.2 do
anexo I desta e utilizaremos o critério da carga instalada para o condomínio onde:
D = (D1 + D2 + D3) X FS
D = Demanda total de edificação
D1 = Demanda dos apartamentos típicos
D2 = Demanda do condomínio
D3 = Demanda dos apartamentos duplex
fs = Fator de segurança
8.3.2 - Apartamento - tipo: (D1)
D1 = s x f = 2,54 x 31,94 = 81,13 (Tab. 10 e 12)
fs = 1,2 (Item 1.1.2 tab. A)
8.3.3 - Condomínio: (D2)
*Demanda de iluminação:
22,81 x 100% x 10.000 = 10,00
25% x 12.810 = 3,20
13,20 kVA
*Demanda das tomadas:
2,00 x 0,20 = 0,40 kVA
*Demanda do motor de1/2 cv = 0,87 kVA
*Demanda do motor de 3cv = 4,04 kVA
*Demanda dos motores 7.5cv = 12,98 kVA
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*Demanda do motor de 10cv = 11.54 kVA
D2 = 13,20 + 0,40 + 0,87 + 4,04 + 12,98 + 11,54 = 43,03 kVA
Padrão = 3P - 120 A
8.3.4 - Apartamentos duplex: (D3)
D3 = s x f + (a+b) = 4,36 x 1,96 = 8,54 (tab. 10 e 11)
a = Demanda da sauna:
4 x 2 x 0,65 = 5,2 kVA
b = Demanda do aquecedor de banheira:
3,2 x 2 = 6,40 x 0,75 = 4,8 kVA
D3 = 8,54 + 5,2 + 4,8 = 18,54 kVA
D = (81,13 + 43,03 + 18,54) x 1,2 = 171,24 kVA
Corrente de projeto = 450 A
- Apartamento duplex (Demanda individual): DD = (a + b + c + d), onde:
a = iluminação e tomadas
8,40 x 0,54 = 4,54
b = Aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento :
b1 = Chuveiro
10,00 x 0,62 = 6,20
b2 = Aquecedor de banheira
3,20 x 0,80 = 2,56
b3 = Fogão a aparelho tipo grill
2,70 x 0,56 = 1,51
b4 = Máquina de lavar louça, roupa, secar roupa e ferro elétrico
5,00 x 0,62 = 3,10
b5 = Sauna
4,00 x 0,80 = 3,20
c = Ar condicionado
12,55 x 0,90 = 11,30
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d = Filtro de piscina 1/3cv - hidromassagem 1/3cv
0,82 x 0,56 = 0,46
DD = 4,54 + 6,20 + 2,56 + 1,51 + 3,10 + 3,20 + 11,30 + 0,46 = 32,87 kVA
Padrão = 3P - 100 A
- Apartamento tipo (Demanda individual): DT = (a + b + c + d), onde:
a = iluminação e tomadas
4,82 x 0,68 = 3,28
b = Aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento :
b1 = Chuveiro
6,00 x 0,70 = 4,2
b2 = Aquecedor de banheira
3,20 x 0,80 = 2,56
b3 = Fogão a aparelho tipo grill
2,70 x 0,51 = 1,37
b4 = Máquina de lavar louça, roupa, secar roupa e ferro elétrico
5,00 x 0,62 = 3,10
c = Ar condicionado
8.6 : 0.92 x 1 = 9,35
DT = 3,28 + (4,2 + 2,56 + 1,37 + 3,1) + 9,35 = 23,86 kVA
Padrão = 3P - 70 A
Tipo de fornecimento às unidades consumidoras:
8.4 - Apartamento tipo:
O tipo de fornecimento será definido pela carga instalada calculada no item 8.5 (DT = 23,86
kVA)
Fornecimento = Trifásico 3 fases + neutro
Proteção = Disjuntor tripolar de 70A
Condutor = Ver esquema vertical. Foi considerado um queda de tensão de 2%.
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8.5 - Condomínio:
O tipo de fornecimento será definido pela demanda calculada no item 8.3.3 (D2 = 43,03 kVA)
Fornecimento = Trifásico 3 fases + neutro
Proteção = Disjuntor tripolar de 120A
Condutor = 3 x # 50 (# 50) mm2 cobre /PVC – 750V
8.6 - Apartamento duplex:
O tipo de fornecimento será definido pela demanda calculada no item 8..4 (DD = 32,87 kVA)
Fornecimento = Trifásico 3 fases + neutro
Proteção = Disjuntor tripolar de 100A
Condutor = 3 x # 70 (# 50) mm2 cobre /PVC – 750V
8.7 - Demanda dos painéis de medidores:
A demanda dos painéis de medidores será calculada pelo critério de área útil
8.7.1 - Painel I e II (16 caixas padrão polifásicas cada):
DP I e II = (DI) x fs
DI = s x f = 2,54 x 14,32 = 36,37 (tab. 10 e 11)
Fs = 1,5
DP I e II = 36,37 x 1,5 = 54,56 kVA
Corrente nominal = 143,3 A
8.7.2 - Painel III (14 caixas padrão polifásicas):
a = 12 medidores típicos
b = 02 medidores duplex (calculada no item 8.3.4)
DP III = (Da + Db) x fs
Da = s x f = 2,54 + 11,20 = 28,45
Db = 18,54
DP III = (28,45 + 18,54) x 1,3 = 61.09 kVA
Corrente Nominal = 160 A
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8.8 - Tipo de fornecimento da edificação:
O atendimento será através da rede primária, com SE construída pela concessionária,
conforme indicado no item 5.3 da norma NTD - 03. De acordo com a tabela 3 do anexo I
adotaremos:
Transformador = 150 kVA
Proteção = Chave tipo faca 600A, com fusível tipo NH de 500A
Condutores = 2 x 3 # 120 (120) mm2 isolamento para 1kV
Eletroduto = ∅ 4” - ferro galvanizado e PVC
9. RAMO DE ATIVIDADE:
A presente edificação trata de um edifício de múltiplas unidades consumidoras exclusivamente
residenciais.
10. DATA PREVISTA PARA LIGAÇÃO DEFINITIVA:
....................... de ..................
cidade (estado), ....... de ..........................de ...........
.....................................................................................
Assinatura do profissional
CREA
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9 TABELAS
TABELA 1 – POTÊNCIA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS
POTÊNCIA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS
APARELHOS POTÊNCIA
(W) APARELHOS
POTÊNCIA (W)
Aquecedor de água por acumulação (Boiler)
50 a 100 litros 1000 Congelador(Freezer) 350 a 500
150 a 200 litros 1250 Computador/Estabilizador/Impressora 180
250 litros 1500 DVD 30
300 a 350 litros 2000 Enceradeira 500
400 litros 2500 Estabilizador 200
Aquec.de água passagem: 4000 a 8000 Exaustor 300 a 500
Aquecedor ambiente (Portátil) 700 a 1300 Ferro elétrico 800 a 1650
Aspirador de pó 250 a 800 Fogão elétrico 4000 a 12000
Barbeador elétrico 10 Grill 1200
Batedeira 70 a 1300 Lavadora de louças 1200 a 2800
Bomba d` água 1/4 CV 335 Liquidificador 270
Bomba d` água 1/2 CV 613 Máquina de costura 60 a 150
Bomba d` água 3/4CV 849 Máquina de lavar roupa 400 a 1500
Bomba d` água 1CV 1051 Microondas 1200 a 2000
Cafeteira 600 Ponto de Luz e tomada 100
Maquina de Café 1.200 Projetor Slide 250
Chuveiro elétrico 2500 a 5400 Rádio 50
Circulador de ar 150 Som 120
Condicionador de Ar
5.000 BTU/h 625 Relógio 5
6.000 BTU/h 760 Secador de cabelo 500 a 1500
7.100BTU/h 900 Secador de roupa 2500 a 6000
8.500 BTU/h 1300 Televisor 70 a 100
10.000 BTU/h 1400 Torneira elétrica 2500 a 3200
12.000 BTU/h 1600 Torradeira 500 a 1200
14.000 BTU/h 1900 TV 100
15.000BTU/h 2000 Triturador de lixo 300
18.000 BTU/h 2600 Ventilador 60 a 300
21.000 BTU/h 2800
30.000 BTU/h 3600
Nota:
26. Os valores acima estabelecidos são estimados, devido às diferenças entre
fabricantes, modelos, estado de conservação, etc. Havendo disponibilidade dos dados
de placa do equipamento, recomenda-se a utilização dos mesmos no cálculo da carga
instalada e/ou demanda.
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TABELA 2.1 – FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL
PARA UNIDADES CONSUMIDORAS NÃO RESIDENCIAIS
DESCRIÇÃO FATOR DE DEMANDA (%)
Auditórios, salões p/exposições e semelhantes 100
Bancos, lojas e semelhantes 100
Barbearias, salões de beleza e semelhantes 100
Clubes e semelhantes 100
Escolas e semelhantes 100 para os primeiros 12 kVA
50 para o que exceder de 12 kVA
Escritórios 100 para os primeiros 20 kVA
70 para o que exceder de 20 kVA
Garagens comerciais e semelhantes 100
Hospitais e semelhantes 40 para os primeiros 50 kVA
20 para o que exceder de 50 kVA
Hotéis e semelhantes
50 para os primeiros 20 kVA
40 para os seguintes 80 kVA
30 para o que exceder de 100 kVA
Igrejas e semelhantes 100
Oficinas e Indústrias 100 para os primeiros 20 kVA
80 para o que exceder de 20 kVA
Restaurantes e semelhantes 100
NOTA:
27. É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e tomada feita pelo consumidor
atenda as prescrições da NBR-5410.
28. Para lâmpadas incandescentes e halógenas, considerar kVA = kW (fator de potência
unitária).
29. Para lâmpadas de descarga (fluorescente, vapor de mercúrio/sódio metálico) considerar
kVA = kW/0,92.
30. Tomadas específicas (aparelhos especiais) devem ser consideradas a parte, utilizando
outros fatores de demanda.
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TABELA 2.2 – FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL
PARA UNIDADES CONSUMIDORAS RESIDENCIAIS
DESCRIÇÃO FATOR DE DEMANDA (%)
Unidades Consumidores Residenciais
C.I. F.D C.I. F.D
0<P(kW) ≤1 (86)
1<P(kW) ≤2 (81)
2<P(kW) ≤3 (76)
3<P(kW) ≤4 (72)
4<P(kW) ≤5 (68)
5<P(kW) ≤6 (64)
6<P(kW) ≤7 (60)
7<P(kW) ≤8 (57)
8<P(kW) ≤9 (54)
9<P(kW) ≤10 (52)
CI>10 (45)
Prédios Residenciais
100 para os primeiros 10 kW
20 para os seguintes 110 kW
10 para o que exceder de 120 kW
NOTA:
31. É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e tomada feita pelo consumidor atenda
as prescrições da NBR 5410.
32. Para lâmpadas incandescentes e halógenas, considerar kVA=kW (fator de potência unitária).
33. Para lâmpadas de descarga (fluorescente, vapor de mercúrio/sódio metálico) considerar
kVA=kW/0,92.
34. Tomadas específicas (aparelhos especiais) devem ser consideradas a parte, utilizando outros
fatores de demanda.
TABELA 3 – LIMITES DE QUEDA DE TENSÃO
A – alimentadas diretamente por um ramal de baixa tensão, a partir de uma rede de distribuição pública de baixa tensão.
4% 4%
B – alimentadas diretamente por subestação de transformação ou transformador, a partir de uma instalação de alta tensão.
7% 7%
C – que possuam fonte própria. 7% 7%
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TABELA 4 – FATORES DE DEMANDA DE MOTOR-BOMBA HIDROMASSAGEM
NÚMEROS DE APARELHOS FATOR DE DEMANDA %
1 100
2 56
3 47
4 39
5 35
6 A 10 25
11 A 20 20
21 A 30 18
ACIMA DE 30 15
TABELA 5 – FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO E
ELETRODOMÉSTICOS EM GERAL
NÚMERO DE APARELHOS
FATOR DE DEMANDA %
POTÊNCIA INDIVIDUAL ATÉ 3,5kW POTÊNCIA INDIVIDUAL MAIOR QUE
3,5kW
1 0,80 0,80
2 0,75 0,65
3 0,70 0,55
4 0,66 0,50
5 0,62 0,45
6 0,59 0,43
7 0,56 0,40
8 0,53 0,36
9 0,51 0,35
10 0,49 0,34
11 0,47 0,32
12 0,45 0,32
13 0,43 0,32
14 0,41 0,32
15 0,40 0,32
16 0,39 0,28
17 0,38 0,28
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NÚMERO DE APARELHOS
FATOR DE DEMANDA %
POTÊNCIA INDIVIDUAL ATÉ 3,5kW POTÊNCIA INDIVIDUAL MAIOR QUE
3,5kW
18 0,37 0,28
19 0,36 0,28
20 0,35 0,28
21 0,34 0,26
22 0,33 0,26
23 0,31 0,26
24 0,30 0,26
25 0,30 0,26
26 0,30 0,24
27 0,30 0,22
28 0,30 0,20
29 0,30 0,18
30 0,30 0,16
TABELA 6 - FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AR CONDICIONADO
NÚMEROS DE APARELHOS FATOR DE DEMANDA %
EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS EDIFÍCIOS COMERCIAIS
1 a 05 1,00 1,00
06 a 10 0,90 1,00
11 a 15 0,85 1,00
16 a 20 0,80 1,00
21 a 25 0,70 1,00
26 a 30 0,65 1,00
31 a 40 0,60 0,80
41 a 50 0,52 0,80
51 a 75 0,45 0,80
76 a 100 0,38 0,80
Acima de 100 0,33 0,70
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TABELA 7 – FATORES DE DEMANDA PARA ELEVADORES
NÚMERO DE ELEVADORES FD %
1 80
2 70
3 65
4 60
5 50
Acima de 5 45
TABELA 8 – DETERMINAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE MOTORES -
(VALORES EM KVA) – MOTORES MONOFÁSICOS
POTÊNCIA DO MOTOR
(CV)
QUANTIDADE DE MOTORES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
FATOR DE DIVERSIDADE
1 1,5 1,9 2,3 2,7 3 3,3 3,6 3,9 4,2
1/4 0,66 0,99 1,254 1,518 1,782 1,98 2,178 2,376 2,574 2,772
1/3 0,77 1,155 1,463 1,771 2,079 2,31 2,541 2,772 3,003 3,234
1/2 1,18 1,77 2,242 2,714 3,186 3,54 3,894 4,248 4,602 4,956
3/4 1,34 2,01 2,546 3,082 3,618 4,02 4,422 4,824 5,226 5,628
1 1,56 2,34 2,964 3,588 4,212 4,68 5,148 5,616 6,084 6,552
1 1/2 2,35 3,525 4,465 5,405 6,345 7,05 7,755 8,46 9,165 9,87
2 2,97 4,455 5,643 6,841 8,019 8,91 9,801 10,692 11,584 12,474
3 4,07 6,105 7,733 9,361 10,989 12,21 13,431 14,652 15,873 17,094
5 6,16 9,24 11,704 14,168 16,632 18,48 20,328 22,176 24,024 25,872
7 1/2 8,84 13,26 16,796 20,332 23,868 26,52 29,172 31,824 34,476 37,128
10 11,64 17,46 22,116 26,772 31,428 34,92 38,412 41,904 45,396 48,888
12 1/2 14,94 22,41 28,386 34,362 40,338 44,82 49,302 53,784 58,266 62,748
15 16,94 25,41 32,186 38,962 45,738 50,82 55,902 60,984 66,066 71,148
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TABELA 9 – DETERMINAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE MOTORES -
(VALORES EM KVA) – MOTORES TRIFÁSICOS
POTÊNCIA DO MOTOR
(CV)
QUANTIDADE DE MOTORES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
FATOR DE DIVERSIDADE
1 1,5 1,9 2,3 2,7 3 3,3 3,6 3,9 4,2
1/3 0,65 0,98 1,24 1,50 1,76 1,95 2,15 2,34 2,53 2,73
1/2 0,87 1,31 0,98 2,00 2,35 2,61 2,87 3,13 3,39 3,65
3/4 1,26 1,89 2,39 2,90 3,40 3,78 4,16 4,54 4,91 5,29
1 1,52 2,28 2,89 3,50 4,10 4,56 5,02 5,17 5,93 6,38
1 1/2 2,17 3,26 4,12 4,99 5,86 6,51 7,16 7,81 8,46 9,11
2 2,70 4,05 5,13 6,21 7,29 8,10 8,91 9,72 10,53 11,34
3 4,04 6,06 7,68 9,29 10,91 12,12 13,33 14,54 15,76 16,97
4 5,03 7,55 9,56 11,57 13,58 15,09 16,60 18,11 19,62 21,13
5 6,02 9,03 11,44 13,85 16,25 18,06 19,87 21,67 23,48 25,28
7 1/2 8,65 12,98 16,44 19,90 23,36 25,95 28,55 31,14 33,74 36,33
10 11,54 17,31 21,93 26,54 31,16 34,62 38,08 41,54 45,01 48,47
12 1/2 14,09 21,14 26,77 32,41 38,04 42,27 46,50 50,72 54,95 59,18
15 16,65 24,98 31,63 38,29 44,96 49,95 54,95 59,94 64,93 69,93
20 22,10 33,15 41,99 50,84 59,67 66,30 72,93 79,56 86,19 92,82
25 25,84 38,75 49,08 59,41 69,74 77,49 85,24 92,99 100,74 108,49
30 30,52 45,78 57,99 70,20 82,40 91,56 100,72 109,87 119,03 128,18
40 39,74 59,61 75,51 91,40 107,30 119,22 131,14 143,06 154,99 166,91
50 48,73 73,10 92,59 112,08 131,57 146,19 160,81 175,43 190,05 204,67
60 58,15 87,23 110,49 133,74 157,01 174,45 191,90 209,34 226,79 244,23
75 72,28 108,42 137,33 166,24 195,16 216,84 238,52 260,21 281,89 303,58
100 95,56 143,34 181,56 219,79 258,01 286,68 315,35 344,02 372,68 401,35
125 117,05 175,58 222,40 269,22 316,04 351,15 386,27 421,38 456,50 491,61
150 141,29 211,94 268,45 324,97 381,48 423,87 466,26 508,64 551,03 593,42
200 190,18 285,27 361,34 437,41 513,49 570,54 627,59 684,65 741,70 798,76
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TABELA 10 – DEMANDA POR APARTAMENTO RESIDENCIAL EM FUNÇÃO DA ÁREA ÚTIL
ÁREA ÚTIL m² DEMANDA (S) kVA ÁREA ÚTIL m² DEMANDA (S) kVA
até 40 1,00 171 - 180 3,65
41 – 45 1,05 181 –190 3,84
46 – 50 1,16 191 – 200 4,01
51 – 55 1,26 201 – 220 4,36
56 – 60 1,36 221 – 240 4,72
61 – 65 1,47 241 – 260 5,07
66 – 70 1,57 261 – 280 5,42
71 – 75 1,67 281 – 300 5,76
76 – 80 1,76 301 – 350 6,61
81 – 85 1,86 351 – 400 7,45
86 – 90 1,96 401 – 450 8,28
91 – 95 2,06 451 – 500 9,10
96 – 100 2,16 501 – 550 9,91
101 – 110 2,35 551 – 600 10,71
111 – 120 2,54 601 – 650 11,51
121 – 130 2,73 651 – 700 12,30
131 – 140 2,91 701 – 800 13,86
141 – 150 3,10 801 – 900 15,40
151 – 160 3,28 901 - 1000 16,93
161 - 170 3,47
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TABELA 11 – FATOR DE DIVERSIDADE
m + n (h) Para Edifícios Comerciais (h) Para Edifícios Residenciais
Até 50 1 1,05
51 a 87 1 1,10
88 a 125 1 1,15
126 a 162 1 1,20
163 a 200 1 1,25
201 a 237 1 1,30
238 a 275 1 1,35
276 a 312 1 1,40
313 a 350 1 1,45
351 a 387 1 1,50
Nota:
35. É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e tomada feita pelo consumidor atenda
as prescrições da NBR-5410;
36. Para valores fora da tabela utilizar a equação:
Onde: hhhh = fator de diversidade da instalação, em função de m+nm+nm+nm+n, obtido da tabela.
mmmm = número de aparelhos de ar condicionado
nnnn = número de aparelhos de aquecimento
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TABELA 12 – FATOR PARA DIVERSIFICAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE
APARTAMENTOS RESIDENCIAIS DA EDIFICAÇÃO
N.º APTº F. DIV. (F) N.º APTº F. DIV. (F) N.º APTº F. DIV. (F)
1 1,00 51 35,90 101 63,59
2 1,96 52 36,46 102 63,84
3 2,92 53 37,02 103 64,09
4 3,88 54 37,58 104 64,34
5 4,84 55 38,14 105 64,59
6 5,80 56 38,70 106 64,84
7 6,76 57 39,26 107 65,09
8 7,72 58 39,82 108 65,34
9 8,69 59 40,38 109 65,59
10 9,64 60 40,94 110 65,84
11 10,42 61 41,50 111 66,09
12 11,20 62 42,06 112 66,34
13 11,98 63 42,62 113 66,59
14 12,76 64 43,18 114 66,84
15 13,54 65 43,74 115 67,09
16 14,32 66 44,30 116 67,34
17 15,10 67 44,86 117 67,59
18 15,88 68 45,42 118 67,84
19 16,66 69 45,98 119 68,09
20 17,44 70 46,54 120 68,34
21 18,04 71 47,10 121 68,59
22 18,65 72 47,66 122 68,84
23 19,25 73 48,22 123 69,09
24 19,86 74 48,78 124 69,34
25 20,46 75 49,34 125 69,59
26 21,06 76 49,90 126 69,79
27 21,67 77 50,46 127 69,99
28 22,27 78 51,02 128 70,19
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29 22,88 79 51,58 129 70,39
30 23,48 80 52,14 130 70,59
31 24,08 81 52,70 131 70,79
32 24,69 82 53,26 132 70,99
33 25,29 84 53,82 133 71,19
34 25,90 84 54,38 134 71,39
35 26,50 85 54,94 135 71,59
36 27,10 86 55,50 136 71,79
37 27,71 87 56,06 137 71,99
38 28,31 88 56,62 138 72,19
39 28,92 89 57,18 139 72,39
40 29,52 90 57,74 140 72,59
41 30,12 91 58,30 141 72,79
42 30,73 92 58,86 142 72,99
43 31,33 93 59,42 143 73,19
44 31,94 94 59,98 144 73,39
45 32,54 95 60,54 145 73,59
46 33,10 96 61,10 146 73,79
47 33,66 97 61,66 147 73,99
48 34,22 98 62,22 148 74,19
49 34,78 99 62,78 149 74,39
50 35,34 100 63,34 150 74,59
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TABELA 13 – FATORES DE DEMANDA INDIVIDUAIS PARA MÁQUINAS DE SOLDA A
TRANSFORMADOR E APARELHOS DE RAIOS X E GALVANIZAÇÃO
EQUIPAMENTO POTÊNCIA DO APARELHO FATOR DE DEMANDA (%)
Solda a arco
e aparelhos
de galvanização
1º maior
2º maior
3º maior
Soma dos demais
100
70
70
30
Solda a
resistência
Maior
Soma dos demais
100
60
Aparelho de
raios X
Maior
Soma dos demais
100
70
NOTA:
37. Máquinas de solda tipo motor gerador deverão ser consideradas como motores.
TABELA 14 - DIMENSIONAMENTO PELA CAPACIDADE DE CORRENTE DO BARRAMENTO
DE BAIXA TENSÃO
Corrente
(A)
Barramento
Seção transversal
(mm)
Seção transversal
(polegadas)
208 19,00 X 3,18 3/4" X 1/8”
250 25,40 X 3,18 1.” X 1/8”
370 38,10 X 3,18 1.1/2” X 1/8”
340 25,40 X 4,77 1.” X 3/16”
460 38,10 X 4,77 1.1/2” X 3/16”
595 50,80 X4 ,77 2” X 3/16”
400 25,40 X 6,35 1” X 1/4”
544 38,10 X 6,35 1.1/2” X 1/4”
700 50,80 X 6,35 2” X 1/4”
850 63,50 X 6,35 2.1/2” X 1/4”
1000 70,20 X 6,35 2.3/4” X 1/4”
1130 88,90 X 6,35 3.1/2” X 1/4”
1250 101,60 X 6,35 4” X 1/4”
600 25,40 X 12,70 1” X 1/2”
1010 50,80 X 12,70 2” X 1/2”
1425 76,20 X 12,70 3” X 1/2”
1810 101,60 X 10,70 4” X 1/2”
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TABELA 15 – DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES E PROTEÇÃO PARA UNIDADES
CONSUMIDORAS
• CELPA
TIPOS DE FORNECIMENTO
CARGA INSTALADA
DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO
MÁX (A)
RAMAL DE LIGAÇÃO (CABO DE ALUMÍNIO MULTIPLEXADO) (mm²)
DIÂMENTRO NOMINAL Ø
ELETRODUTO DE AÇO
GALVANIZADO
CONDUTOR DE ATERRAMENTO (Aço Cobreado) (mm²-mínimo)
DIÂMENTRO NOMINAL Ø
ELETRODUTO ATERRAMENTO
(pol)
CONDUTORES DE COBRE PARA
INSTALAÇÃO INTERNA (BITOLA
MÍNIMA) mm² * DUPLEX TRIPLEX QUADRUPLEX
MONOFÁSICO
Até 4 30 ou 32 10 - - 3/4” 6
3/4”
6(6)
4,1 até 10 63 ou 70 10 - - 3/4” 6 10(10)
BIFÁSICO
≤10 40 - 10 - 1.1/4” 6 10(10)
10,1 até 15 60 - 16 - 1.1/4” 6 10(10)
TRIFÁSICO
≤ 15 40 - - 16 1.1/4” 16 10(10)
15,1 até 27 70 - - 25 1.1/4” 25
1”
16(16)
27,1 até 38 100 - - 35 2” 35 25(25)
38,1 até 47 125 - - 50 2” 35 35(25)
47,1 até 57 150 - - 70 3” 35 50(25)
57,1 até 66 175 - - 95 3” 35 70(35)
66,1 até 75 200 - - 95 3” 35 70(35)
Nota:
38. Bitola mínima do condutor de cobre, deve ser considerado o cálculo de queda de tensão
para o dimensionamento real do condutor, obedecido os critérios de projeto.
• Valores admitidos nos cabos:
a. Ligação Monofásica – FP= 1; FD= 80% e ∆V= 2% na medição;
b. Ligação Bifásica e Trifásica – FP= 0,85; FD= 80% e ∆V= 2% na medição.
Onde:
FP- Fator de Potência;
FD- Fator de Demanda;
∆V- Queda de Tensão.
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• CEMAR
Tipo de Fornecimento
Carga Instalada
(kW)
Condutor Mínimo para alimentação da UC (mm²)
Eletroduto Diâmetro Nominal (pol)
Condutor de Aterramento
(mm²)
Corrente Máxima do Disjuntor
(A)
Monofásico
Até 4 4 3/4“ 6 25(MONO)
4 a 8 6 3/4" 6 50(MONO)
8 a 12 10 3/4" 6 63(MONO)
Trifásico
12 a 20 6 1.1/4” 6 40(TRI)
20,1 a 30,0 10 1.1/4” 16 63(TRI)
30,1 a 40,0 16 1.1/4” 25 80(TRI)
40,1 a 50,0 25 1.1/4” 35 100(TRI)
50,1 a 75,0 35 2” 35 125(TRI)
TABELA 16 – DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADORES
Demanda calculada
(kVA)
Transformador recomendado
(kVA)
Até 33 30
34 à 49 45
50 à 82 75
83 à 124 112,5
125 à 165 150
166 à 250 225
251 à 333 300
334 à 555 500
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TABELA 17 – DISPOSITIVO DE PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS
TIPO DE
PARTIDA
TIPO DE CHAVE
POTÊNCIA
DO
MOTOR
(cv)
TIPO
DO
MOTOR
TIPO
DO
ROTOR
TENSÃO
DA
REDE
(V)
TENSÃO
DE
PLACA
(V)
Nº
DE
TERMINAIS
TAPS
TAPS
DE
PARTIDA
DIRETA
-
≤5
- -
220/127 ou
380/220
380/220 6 λ
- -
≤ 7,5 220 3 λ ou 3 ∆
INDIRETA MANUAL
ESTRELA-TRIÂNGULO
5< P≤ 25
INDUÇÃO GAIOLA
220/127
ou
380/220
380/220 6 λ ou 6 ∆ - - 7,5< P≤ 25
SÉRIE-PARALELO
5< P≤ 25
INDUÇÃO GAIOLA
220/127
ou
380/220
220/380/440/760
9λs - 9∆\\
ou
12λs - 12∆\\
- - 7,5< P≤ 25
CHAVE COMPENSADORA
5< P≤ 25
INDUÇÃO GAIOLA
220/127
ou
380/220
220/380/440/760
6λs - 6∆\\
ou
12λs - 12∆\\
50,65 e 80
50 7,5< P≤ 25
RESISTÊNCIA OU REATÂNCIA DE
PARTIDA A TENSÃO DEVE SER REDUZIDA A, NO MÍNIMMO, 65% DO VALOR NOMINAL
INDIRETA AUTOMÁTICA
ESTRELA-TRIÂNGULO
5< P≤ 30
AS OUTRAS CARACTERÍSTICAS SÃO IGUAIS AS DAS CHAVES MANUAIS
7,5< P≤ 30
SÉRIE-PARALELO 5< P≤30
7,5< P≤ 30
CHAVE COMPENSADORA
5< P≤ 40
7,5< P≤ 40
NOTA:
39. Para motores do tipo rotor bobinado, deverá existir dispositivo de bloqueio para impedir a
partida do motor com as escovas levantadas;
40. A chave estrela-triângulo só poderá ser utilizada quando a tensão da rede coincidir com a
tensão de placa em triângulo.
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 85 de 117
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
10 DESENHOS
DESENHO 1 – PLANTA DE SITUAÇÃO
EXEMPLO 1 - PLANTA DE SITUAÇÃO APLICADO A CEMAR
NORMA TÉCNICA
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
EXEMPLO 2 - PLANTA DE SITUAÇÃO APLICADO A CELPA
X 779.812Y 9.837.931
Edifício Carpediem
NORMA TÉCNICA
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DESENHO 2 – AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES
NORMA TÉCNICA
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DESENHO 3 – CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO – ENTRADA AÉREA
CEMAR/CELPA
MEDIÇÃO
CEMAR/CELPA
NORMA TÉCNICA
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DESENHO 4 – CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO – ENTRADA SUBTERRÂNEA
MEDIÇÃO
CEMAR/CELPA
NORMA TÉCNICA
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
Nota: (DESENHOS 3 E 4)
41. Caso haja mais de um transformador, devem ser construídos cubículos de
transformação com as mesmas dimensões do primeiro, um para cada transformador;
42. Para subestações ao tempo no solo ou abrigadas é obrigatória a construção de
dispositivo de drenagem para óleo, de acordo com o DESENHO 7 – BACIA DE
CONTENÇÃO DE ÓLEO;
43. Todas as aberturas de iluminação e ventilação devem ser providas de telas metálicas
zincadas com malha de, no mínimo, 5 mm e, no máximo 13 mm;
44. Deve ser instalada iluminação no corredor, com no mínimo de 150 lux;
45. Na porta da Subestação, deve ter uma placa de advertência com os dizeres: “CUIDADO!
ALTA TENSÃO!”;
46. Dimensões mínimas para transformadores de até 500 kVA;
47. Medidas em milímetros, exceto onde indicado.
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DIMENSÕES MÁXIMAS EM MILÍMETROS
ALTURA MÍNIMA DE UMA PARTE VIVA SEM CIRCULAÇÃO
VALORES DA TABELA B (FASE E TERRA)
ALTURA MÍNIMA DE UM ANTEPARO VERTICAL
ALTURA MÍNIMA DE UMA PARTE VIVA SEM CIRCULAÇÃO
ALTURA MÍNIMA DE UM ANTEPARO HORIZONTAL
ALTURA MÍNIMA DE UMA PARTE VIVA
DIMENSÕES MÍNIMAS EM MILÍMETROS
VALORES DE ESPAÇAMENTO PARA INSTALAÇÕES INTERNAS
TABELA A
NOTA: SENDO EMPREGADO PISO ISOLANTE (TAPETES, ESTRADOS,ETC.), AS DIMENSÕES VERTICAIS
ANTEPAROS: TELA OU GRADE METÁLICA
300E
1.700
J
F
600
CONVENÇÕES:
LOCAIS DE MANOBRA
VER "K" E "H"3.000L
2.000
2.700
1.200R
K
H
A -
DEVEM REFERIR-SE A ESSE PISO.
DISPOSITIVOS DE MANOBRA
PARTES VIVAS
FIGURA 1 - ESPAÇAMENTO PARA INSTALAÇÕESINTERNAS, CONFORME TABELA "A"
CONFORME TABELA "A"
FIGURA 1 - ESPAÇAMENTO PARA INSTALAÇÕESINTERNAS, NO NÍVEL DO PISO,
DESENHO 5 – ESPAÇAMENTOS PARA INSTALAÇÕES INTERNAS (A)
NORMA TÉCNICA
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
SEM TELA (PARA AS DIMENSÕES INFERIORES, USAR A ALTURA MÍNIMA ENTRE A
VALORES DE ESPAÇAMENTO PARA INSTALAÇÕES EXTERNAS AO NÍVEL DO PISO
EM LOCAL COM TRÂNSITO DE VEÍCULO6.000H
ALTURA DA PROTEÇÃO EXTERNA
ALTURA DA PARTE VIVA
EM LOCAL COM TRÂNSITO DE PEDESTRES SOMENTE
DIMENSÕES MÁXIMAS EM MILÍMETROS
ALTURA MÍNIMA DE UMA PARTE VIVA SEM CIRCULAÇÃO
2.000
2.000
800
5.000
600
R
E
J
L
H'
CIRCULAÇÃO
ÁREA DE CIRCULAÇÃO PROÍBIDA
ÁREA DE CIRCULAÇÃO PERMITIDA A PESSOAS ADVERTIDAS
PARTE VIVA E O SOLO)
ANTEPAROS: TELA OU GRADE METÁLICA
DISPOSITIVOS DE MANOBRA
DISTÂNCIA ENTRE A PARTE VIVA E A PROTEÇÃO EXTERNA
PROTEÇÃO COM TELA
ALTURA SUPERIOR DO ANTEPARO
DIMENSÕES MÍNIMAS EM MILÍMETROS
ÁREA DE CIRCULAÇÃO
NOTA: SENDO EMPREGADO PISO ISOLANTE (TAPETES, ESTRADOS,ETC.), AS DIMENSÕES VERTICAIS
4.000
500
2.000
1.500
1.500
B
D
F
C
A
DEVEM REFERIR-SE A ESSE PISO.
CONVENÇÕES: PARTES VIVAS
TABELA B
DESENHO 6 – ESPAÇAMENTOS PARA INSTALAÇÕES INTERNAS (B)
NORMA TÉCNICA
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
VISTA SUPERIOR
CORTE TRANSVERSAL
DESENHO 7 – BACIA DE CONTENÇÃO DE ÓLEO
Nota:
48. O eletroduto de escoamento deverá ser de aço galvanizado com diâmetro mínimo de 3”
(75mm);
49. A capacidade útil de armazenamento do tanque de coleta deverá ser, no mínimo, igual a
0,80 m³.
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 94 de 117
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
A A
CORTE A-A
LEGENDA:
DESENHO 8 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO
CEMAR/CELPA - ENTRADA SUBTERRÂNEA COM MUFLAS MONOFÁSICAS
Nota:
50. Os eletrodutos em aço galvanizado devem ser todos instalados de forma aparente.
51. A montagem na CELPA dever ser feita com cruzeta retangular 90x90x2000mm com mão
francesa.
NORMA TÉCNICA
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DESENHO 9 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO DA
CEMAR/CELPA - ENTRADA AÉREA
Nota:
52. Os eletrodutos em aço galvanizado devem ser todos instalados de forma aparente;
53. Utilizar dois isoladores para sistema 15 kV e três isoladores para 36,2 kV.
54. A montagem na CELPA dever ser feita com cruzeta retangular 90x90x2000mm com mão
francesa.
POSTE CEMAR/CELPA
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 96 de 117
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DESENHO 10 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO DA
CEMAR/CELPA - ENTRADA MISTA
Nota:
55. Os eletrodutos em aço galvanizado devem ser todos instalados de forma aparente;
56. Utilizar dois isoladores para sistema 15 kV e três isoladores para 36,2 kV.
57. A montagem na CELPA dever ser feita com cruzeta retangular 90x90x2000mm com mão
francesa.
REDE CEMAR/CELPA
NORMA TÉCNICA
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DESENHO 11 – BANCO DE DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA DA REDE
SECUNDÁRIA
M O D E L O S D E D R E N A G E M
1 D U T O E M P E A D
1 D U T O E M P E A D
2 D U T O S E M P E A D
2 D U T O S E M P E A D
Nota:
58. (*) Dutos, com diâmetros variáveis devem ser compatíveis com os condutores a serem
instalados;
59. Cada eletroduto de aço zincado deve conter um circuito completo (condutores fase e neutro);
60. Dimensões em milímetros.
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 98 de 117
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DESENHO 12 – BANCO DE DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA DA REDE PRIMÁRIA
MODELOS DE DRENAGEM
4 DUTOS EM PEAD ESPAÇADORES SUPORTES
2 DUTOS EM PEAD 4 DUTOS EM PEAD
Nota:
61. (*) Dutos, com diâmetros variáveis devem ser compatíveis com os condutores a serem
instalados;
62. Dimensões em milímetros.
NORMA TÉCNICA
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DESENHO 13 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVADA DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA
CEMAR/CELPA
Nota:
63. Utilizar tubo de aço zincado até uma altura mínima de 5.000 mm;
64. Toda ferragem utilizada (curvas, armação secundária, parafusos, porcas e abraçadeiras), deve
ser zincada por imersão a quente;
65. Os condutores não podem conter emendas entre os suportes de fixação do ramal de ligação;
66. A conexão com a rede da CEMAR/CELPA deve ser feita por meio de conector;
67. A altura do ramal de ligação deve estar de acordo com esta Norma;
68. O ramal de ligação não pode exceder a 30 metros de comprimento.
REDE CEMAR/CELPA
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 100 de 117
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
CHAPA DE AÇO GALVANIZADA Nº12
TAMPA DE CONCRETO
TAMPA DE CONCRETO/FERRAGEM
DESENHO 14 – CAIXA DE PASSAGEM LACRÁVEL
Nota:
69. A caixa de 300 x 500 x 500 só deve ser usada em circuitos monofásicos cujos condutores
tenham seção inferior ou igual a 16 mm²;
70. A tampa de concreto armado deve apresentar uma resistência mínima à compressão de 150
kgf/cm;
71. Usar chapa de aço nº 12 USSG, zincada por imersão a quente;
72. Dimensões em milímetros.
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 101 de 117
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DESENHO 15 – TRAVESSIA SUBTERRÂNEA
NORMA TÉCNICA
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
D3
UM CPG INSTALADO NO CM
FIGURA 2
CM
D3
CM
D3
FIGURA 1
UM CPG E DOISOU MAIS CM
D1
D2
CPG
D2
DESENHO 16 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE BAIXA
TENSÃO DA CEMAR/CELPA
Nota:
73. D1, D2, D3 – disjuntores tripolares termomagnéticos com capacidade de interrupção simétrica
mínima de acordo com esta Norma.
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 103 de 117
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DOIS TRANSFORMADORES EM PARALELO
COM DOIS OU MAIS CENTRO DE MEDIÇÃO
DOIS TRANSFORMADORES EM PARALELO
D3 D3
D1
CPG
D1
D2
FIGURA 5
COM UM CENTRO DE MEDIÇÃO
D1
CPG
D2
FIGURA 6
D3
D1
D2
OU MAIS CENTRO DE MEDIÇÃO
UM TRANSFORMADOR COM DOIS
CM
UM TRANSFORMADOR
CM
CPG
D2
D1
COM UM CENTRO
CPG
DE MEDIÇÃO
CM
D3
D2
D3
D2
D1
FIGURA 3 FIGURA 4
D3
D2
DESENHO 17 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE MÉDIA
TENSÃO DA CEMAR/CELPA
Nota:
74. Disjuntores termomagnéticos com capacidade de interrupção simétrica mínima de acordo com
esta Norma.
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 104 de 117
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
INSTALAÇÃO DE COMBATE
INSTALAÇÃO NORMAL
INSTALAÇÃO DE COMBATE
INSTALAÇÃO NORMAL
MEDA INCÊNDIO
PROTE
MED
CEMAR
CEMAR
EMED
PROT
A INCÊNDIO
MED
INSTALAÇÃO DE COMBATE
INSTALAÇÃO DE COMBATE
CEMAR INSTALAÇÃO NORMAL
CEMAR
MED
A INCÊNDIO
EPROT
MED
INSTALAÇÃO NORMAL
MED
MED
PROTE
A INCÊNDIO
DESENHO 18 – LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 105 de 117
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
CON SU MI DO R
MON OFÁS IC O
BA RR AMEN TO
D IS JUN TO R
V AZI O
T RI FÁS IC O
CON SU M ID OR
PISO P ISO
BARRAMENTO
MÓ DULO DE FIAÇÃO
GER ALDISJU NTOR
MÓDULO D E FIAÇÃ O
PISO
CONS UMIDO R
VAZIO
PISO
DESENHO 19 – CENTRO DE MEDIÇÃO
Nota:
75. Módulo I – módulo para medição direta monofásica ou trifásica. É usado quando a seção do
condutor da unidade consumidora for de até 25 mm²;
76. Módulo II – módulo para medição trifásica. É usado quando a seção do condutor da unidade
consumidora for superior a 35 mm²;
77. Módulo III – módulo de distribuição (módulo para instalação do barramento) é usado na posição
horizontal;
78. Módulo IV – módulo de proteção. É usado para instalação do disjuntor geral do centro de
medição. A sua montagem será obrigatoriamente na posição vertical;
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 106 de 117
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Código: Revisão:
NT.31.004 01
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
79. Utilizar, no mínimo, um módulo de distribuição para cada 23 módulos de medição, monofásica
ou trifásica;
80. Os módulos de distribuição e de proteção, tipos III e IV, devem ser instalados na parte mais
central possível do centro de medição;
81. Caixa em chapa de aço laminado a frio nº 18 USSG ou em policarbonato;
82. As caixas em chapa de aço, após tratamento com jato de areia ou fosfatização, deverão receber
interna e externamente, duas demãos de pintura anticorrosiva, tipo zarcoprimer e mais duas
demãos de tinta esmalte sintético cor cinza clara. Preferencialmente será utilizado pintura a pó
epóxi poliéster com espessura mínima de 80 micrômetros;
83. Não serão admitidos cantos vivos na superfície de contato com os condutores;
84. Os módulos devem ser firmemente atarraxados com parafusos zincados de 1/4" e 3/4";
85. Os módulos devem permitir a montagem de medidores e disjuntores, tanto monofásicos como
trifásicos;
86. Todos os módulos devem possuir luvas para alojamento do parafuso de segurança de 1/4", com
20 fios por polegada;
87. A distância entre barras correspondentes a diferentes fases e entre estas e a estrutura de
montagem devem obedecer às prescrições da NBR 5410;
88. Somente serão ligadas as unidades consumidoras cujas caixas tenham sido aprovadas pela
CEMAR/CELPA;
89. Identificação: cada módulo deve ser identificado com o número do apartamento, loja,
condomínio, etc;
90. Quaisquer outros tipos de módulos, quanto a dimensões e material de fabricação, devem ser
submetidos à prévia aprovação da CEMAR/CELPA;
91. A cota da base do módulo III deve ser de 400 mm em relação ao piso pronto;
92. Módulos vazios: espaços destinados a passagem dos cabos de alimentação do centro de
medição;
93. Dimensões em milímetros.
NORMA TÉCNICA
Elaborado em: Página:
07/12/2010 107 de 117
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Código: Revisão:
NT.31.004 01
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
PARTE CENTRAL DO CENTRO DE MEDIÇÃO AGRUPADADETALHE DE POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS NA
VISTA FRONTAL
BARRAMENTO
BARRAMENTO
DISJUNTOR
CONSUMIDOR
TRIFÁSICO
DESENHO 20 – CENTRO DE MEDIÇÃO – DETALHES DOS MÓDULOS
Nota:
94. Admite-se uma tolerância de ± 2% nas cotas apresentadas;
NORMA TÉCNICA
Elaborado em: Página:
07/12/2010 108 de 117
Título: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS
Código: Revisão:
NT.31.004 01
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
PERSPECTIVA
95. Dimensões em milímetros. Exceto onde indicado.
DESENHO 21 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DAS MUFLAS INTERNAS E DA CHAVE
SECCIONADORA TRIPOLAR
Nota:
96. Material: cantoneira de perfil “L”, 50 x 50 mm, em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado por
imersão a quente;
97. Dimensões em milímetros. Onde marcado (*) as cotas são variáveis de acordo com as
dimensões da chave utilizada.
NORMA TÉCNICA
Elaborado em: Página:
07/12/2010 109 de 117
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Código: Revisão:
NT.31.004 01
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
TRIPOLAR (CUBÍCULO DE DISJUNÇÃO)
FIGURA 1 - SUPORTE PARA FIXAÇÃO DA CHAVE SECCIONADORA
FIGURA 2 - SUPORTE PARA FIXAÇÃO DA CHAVE SECCIONADORA
TRIPOLAR (CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO)
DESENHO 22 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DA CHAVE SECIONADORA TRIPOLAR –
CUBÍCULOS DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO
Nota:
98. Material: cantoneira de perfil “L”, 50 x 50 mm, em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado por
imersão a quente;
99. Dimensões em milímetros.
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 110 de 117
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Código: Revisão:
NT.31.004 01
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
FIGURA 1 - SUPORTE PARA FIXAÇÃO DO EIXO DE ACIONAMENTO DA
CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR (CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO)
ABRAÇADEIRA
FIGURA 2 - SUPORTE PARA FIXAÇÃO DO EIXO DE ACIONAMENTO DA
CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR (CUBÍCULO DE DISJUNÇÃO)
DETALHE DE
MONTAGEM
DESENHO 23 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DA CHAVE SECIONADORA TRIPOLAR –
CUBÍCULOS DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO
Nota:
100. Suporte cantoneira de perfil “L” – 50 x 50 mm, em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado por
imersão a quente;
101. Abraçadeira – barra chata de 40 x 4 mm em aço zincado, ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado
por imersão a quente;
102. Dimensões em milímetros. Onde marcado (*) as cotas são variáveis de acordo com as
dimensões da chave utilizada.
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 111 de 117
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Código: Revisão:
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
VISTA FRONTAL
VISTA SUPERIOR
VISTA LATERAL
DESENHO 24 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS CABOS ISOLADOS DE MÉDIA TENSÃO
Nota:
103. Material: cantoneira de perfil “L”, 50 x 50 mm, em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado por
imersão a quente;
104. Dimensões em milímetros.
NORMA TÉCNICA
Elaborado em: Página:
07/12/2010 112 de 117
Título: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS
Código: Revisão:
NT.31.004 01
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
VISTA FRONTAL
VISTA SUPERIOR
VISTA LATERAL
DESENHO 25 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS ISOLADORES DE APOIO DE MÉDIA
TENSÃO
Nota:
105. Material: cantoneira de perfil “L”, 50 x 50 mm, em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado por
imersão a quente;
106. Dimensões em milímetros.
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 113 de 117
Título: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS
Código: Revisão:
NT.31.004 01
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
VISTA FRONTAL
VISTA SUPERIOR
VISTA LATERAL
DESENHO 26 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS PÁRA-RAIOS
Nota:
107. Material: suporte cantoneira “L”, em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado por imersão a
quente;
108. Dimensões em milímetros.
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 114 de 117
Título: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS
Código: Revisão:
NT.31.004 01
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DESENHO 27 – CHAPA DE PASSAGEM
Nota:
109. Material: chapa em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, com 5 mm de espessura, zincado por
imersão a quente;
110. Dimensões em milímetros.
NORMA TÉCNICA
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07/12/2010 115 de 117
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Código: Revisão:
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DETALHE ADETALHE A
DIMENSÕES VARIÁVEIS DEACORDO COM O DISJUNTOR
JANELA PARA ENGATE DOPAINEL DO DISJUNTOR
UTILIZADO
DESENHO 28 – TELA METÁLICA PARA CUBÍCULO DE DISJUNÇÃO
Nota:
111. Material: Tela metálica, com malha de 13 x 13 mm; Cantoneira de perfil “L”, 30 x 40 mm;
Cantoneira de perfil “L”, 40 x 5 mm, chumbada à parede. Todas as partes metálicas devem ser
zincadas por imersão a quente;
112. Dimensões em milímetros.
NORMA TÉCNICA
Elaborado em: Página:
07/12/2010 116 de 117
Título: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS
Código: Revisão:
NT.31.004 01
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
DETALHE ADETALHE A
DESENHO 29 – TELA METÁLICA PARA CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO
Nota:
113. Material: Tela metálica, com malha de 13 x 13 mm; Cantoneira de perfil “L”, 30 x 40 mm;
Cantoneira de perfil “L”, 40 x 5 mm, chumbada à parede. Todas as partes metálicas devem ser
zincadas por imersão a quente;
114. Dimensões em milímetros.
NORMA TÉCNICA
Elaborado em: Página:
07/12/2010 117 de 117
Título: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS
Código: Revisão:
NT.31.004 01
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
11 CONTROLE DE REVISÕES
REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL
00 07/12/2010 - Emissão Inicial
Francisco Carlos Martins Ferreira/ Larissa Cathariny Ramos de Souza/ Orlando Maramaldo
Cruz
01 30/08/2013 Todos Revisão Geral
Francisco Carlos Martins Ferreira/
Orlando Maramaldo Cruz
12 APROVAÇÃO
ELABORADOR (ES) / REVISOR (ES)
Adriane Barbosa de Brito - Gerência de Normas e Padrões
Eduardo Nunes Raposo - Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico
Emanoel Fernando Ramos dos Santos - Gerência de Operação do Sistema Elétrico
Enoque Gomes dos Reis - Gerência de Planejamento do Sistema Elétrico
Francisco Carlos Martins Ferreira - Gerência de Normas e Padrões
Marcelo Fernandes Augusto Junior - Gerência de Relacionamento com o Cliente
Orlando Maramaldo Cruz - Gerência de Normas e Padrões
APROVADOR (ES)
Jorge Alberto Tavares de Oliveira - Gerência de Normas e Padrões
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