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AlternAtivA: PortAl de comPrAs coletivAs APenAs PArA emPresAs
100% focado no corporativo, o PJ Clube é o site de compras cole-tivas, feito para suprir uma necessidade das empresas que precisam adquirir produtos e serviços, mas que buscam as melhores ofertas.
mArcio vidAl, country mAnAger dA Accvent, contA os PlAnos dA emPresA PArA o BrAsil Até o Primeiro trimestre de 2012
Apesar de novas crises econômicas se anunciarem no mundo, o país vive uma onda de estabilidade, com um ritmo de crescimento interessante e mantém as empresas estimuladas a investir mais em novos produtos, novas alianças estratégicas e renovação e atualização das equipes comerciais.
Veja os resultados das companhias da área de TI e confira a opinião da ABRADISTI para o cenário atual.
Apesar de novas crises econômicas se anunciarem no mundo, o país vive uma onda de estabilidade, com um ritmo de crescimento interessante e mantém as empresas estimuladas a investir mais em novos produtos, novas alianças estratégicas e renovação e atualização das equipes comerciais.
Veja os resultados das companhias da área de TI e confira a opinião da ABRADISTI para o cenário atual.
Há cerca de um ano no mercado brasileiro, Accvent reforça atuação com as marcas Klip Xtreme, Forza e Nexxt e oferece margens extremamente competitivas e custo benefício atraente para o consumidor final.
Bom desemPenho no setor de informáticA no Primeiro semestre de 2011 elevA otimismo de distriBuidores e fABricAntes
Bom desemPenho no setor de informáticA no Primeiro semestre de 2011 elevA otimismo de distriBuidores e fABricAntes
varejistasmercado
varejistasmercado
PUBLICAÇÃO DIRIGIDA AO MERCADO DE INFORMÁTICA / SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / www.LATINMEDIAPUBLIShING.COM
SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 2
s u m á r i oDiretora EditorialNatalia P. Meyer
Departamento ComercialClaudia Armellino
Coordenação GeralVerónica Torres Falco
Diretora de ArteCarla Carpossi
Redação
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+55 11 8091-5391
Colaboradores
Jaqueline [email protected]
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Rodrigo Jordy
Tiago Amaral
Rodrigo Almeida
Ronildo Pimentel
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ImpressãoVan Moorsel Andrade & Cia Ltda.
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s t A f f
P 4cArtA Ao leitor / destAques do mês
P 6só um Pouco mAis conectAdos
O que fazer quando a pessoa ao seu lado direto está com smartphone, a pessoa a sua esquerda também e a pessoa a sua frente também?
P 8rio de JAneiro e BrAsíliA gAnhAm mAis loJAs dA rede dufry
Dufry apresenta bons resultados no primeiro semestre e comemora novas concessões.
P 9estrAtégiA logísticA e AliAnçAs sólidAs mArcAm A históriA de um dos distriBuidores mAis Antigos do BrAsil
Há mais de 20 anos atuando no mercado como distribuidora de produtos de informática, a Partenza reforça sua atuação com parceiros fortes e benefícios para os clientes.
P 10A telefoniA nA internet
Google anuncia chamadas telefônicas do Gmail e a compra da Motorola Mobility.
P 11PsAfe e tutudo firmAm PArceriA Por umA internet mAis segurA
varejistasmercado
varejistasmercado
P 12Primeiro semestre de 2011 APresentou Bom desemPenho no setor de informáticA
Empresas contam como foram os resultados do primeiro semestre e anunciam seus planos até o final do ano.
P 15incuBAdorA de negócios lAnçA PortAl de comPrAs coletivAs corPorAtivo
P 16Accvent APostA nAs mArcAs KliP Xtreme, forzA e neXXt e custo Benefício AtrAente PArA conquistAr o mercAdo BrAsileiro
P 17e-mAil mArKeting é coisA do PAssAdo?
P 18fotogrAfiA deBAiXo d’águA
P 20Happy Hour
P 21ferrAmentA: deBsecAn > deBiAn security AnAlyzer
P 22o Poder dA inovAção e suA imPortânciA nA cAdeiA de fornecimento e ti
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destAques do mês
cArtA Ao leitor
o feitiço contrA o feiticeiro?
Até a tarde do dia 9/08 o comercial oficial da Nissan – Pôneis Malditos- recebeu mais de nove milhões de acessos no Youtube. Porém, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, Conar, recebeu cerca de 30 denúncias porque a campanha relaciona a palavra “malditos” com figuras infantis. O comercial deve ser suspenso até o processo ser jugado. Para quem não decorou a música do comercial, segue a letra: Pôneis malditos, pôneis malditos, venha com a gente atolar, odeio barro, odeio lama, que nojinho, não vou sair do lugar.
✱ ✱ ✱
A novA clAsse médiA
Já estamos em 95 milhões de brasileiros na classe média. Sim, com renda familiar de um a quatro mil reais, a nova classe média mostra que a maioria é jovem, tem emprego fixo e possui alto poder de
um país ‘AAA’. Vamos continuar a ter as melhores universidades, as empresas mais inovadoras do planeta”, diz Obama.
✱ ✱ ✱
ingrAm micro se AssociA à ABrAdisti
A Abradisti, Associação brasileira dos distribuidores de tecnologia da informação, conquistou mais uma associada, a Ingram Micro. A associação foi criada em 2010, com a missão de ampliar a participação dos distribuidores em relação às políticas nacionais de TI; evidenciar a importância do setor de tecnologia e do distribuidor no mercado brasileiro; abrir portas para a entrada de novas tecnologias no país; promover ações que auxiliem no combate à pirataria e contrabando, entre outras ações ligadas à cadeia de fornecimento. A partir de agora, a Ingram Micro recebe o Selo de Certificação Abradisti, referência que comprova boas práticas e transparência para o setor.
consumo. O novo perfil foi divulgado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE), que tem como objetivo verificar as características do grupo social. Com o aumento da classe média, houve uma redução proporcional na classe baixa. Essa migração é resultado das políticas sociais, que incentivam o crescimento econômico, mais emprego, mais crédito e grau de escolaridade.
✱ ✱ ✱
mAis umA crise PArA oBAmA
Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, se pronunciou nas primeiras semanas de agosto para afirmar que, apesar dos problemas do mercado financeiro, o país continua sendo “AAA”. Essa sua manifestação aconteceu porque a agência de classificação de risco Standard & Poor´s classificou os EUA como “AA+”, causando um grande alvoroço, já que o mercado financeiro norte americano sempre foi considerado como seguro e estável. “Sempre seremos
Para unir-se à entidade, os distribuidores precisam atender a diversos critérios de avaliação, como estar em dia com os processos e exigências fiscais.
✱ ✱ ✱
A mAçã de JoBs AindA mAis vAliosA
A Agência de pesquisa Millward Brown, dos Estados Unidos, realizou pesquisa que aponta a Apple como a marca mais valiosa do mundo em 2011. A empresa de Steve Jobs teve um crescimento de 84% em um ano, superando outras gigantes como o Google, Microsoft, Coca-Cola e McDonalds.
A pesquisa mostrou também que a Apple vale mais de US$ 153 bilhões. As especulações são que com os lançamentos dos tablets e smartphones, a marca ficou ainda mais popular, acelerando seu crescimento.
✱ ✱ ✱
Olá leitor,
a edição de agosto está emocionante.
Conversamos com muitas empresas para
saber como foram os resultados do primeiro
semestre de 2011.
Vocês terão uma surpresa, pois apesar
da nova crise nos Estados Unidos se anun-
ciando e a Europa sofrendo um bocado, por
aqui as coisas estão boas (pelo menos por
enquanto).
Algum otimismo no ar, mas também pre-
ocupação com as reações que o mercado
pode apresentar nos próximos meses.
que vem suprir uma nova necessidade do
mercado que os outros portais não con-
seguem. Temos um Happy Hour inspirado
naquelas coisas que podem parecer piada,
mas realmente acontecem, até nas melho-
res famílias, para você se divertir.
Estamos também no twitter:
@revistadmbrasil. Utilizem este canal para
entrar em contato conosco e compartilhar
suas sugestões e críticas.
Abraços,
Fernanda Beziaco
Diretora de redação
Nosso colaborador, Rodrigo Jordy, pre-
parou uma matéria especial sobre câmeras
para fotografar embaixo d’água.
E mais, o artigo de segurança da informa-
ção, com Rodrigo Almeida e uma avalição
de Tiago Amaral sobre e-mail marketing.
Além disso, contaremos para vocês a
nova aquisição e lançamento do Google e
Gmail, uma entrevista com Marcio Vidal,
country manager da Accvent para o Brasil,
que conta as novidades da empresa para
este ano e, uma matéria sobre o site de
compras coletivas para empresas, PJ Clube,
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BUILDING DREAM ®
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só um Pouco mAis conectAdos
O que fazer quando a pessoa ao seu lado direto está com smartphone, a pessoa a sua esquerda também e a pessoa a sua frente também?
Por Fernanda Beziaco
Hoje, cada vez mais, estamos cercados de
conectados. Olhamos para os lados e vemos
as pessoas com seus smartphones, dedos e
olhos atentos nestes pequenos retângulos
modernos e viciantes.
Quantas vezes estamos em situações
assim? Em um jantar, em uma reunião, em
qualquer lugar. É a tal mobilidade. É a tal
modernidade e, porque não dizer, é o tal
afastamento integrado. Você faz muito mais
contato, com um maior numero de pessoas
quando está conectado, mas na realidade
se considera fanático. Acha desagradável
quando as pessoas o deixam esperando por
conta do celular, mas não fala nada. Para
ele o uso de smartphones deixa as pessoas
mais acomodadas. “Você tem acesso fácil
ao mundo todo nas palmas das mãos e essa
facilidade vicia”, explica.
Já Fernando Mercurio, 27, analista de
vendas, conta que passa muito tempo com
seu celular. “Uso de domingo a domingo,
desde a hora que acordo até a hora que
vou dormir”. Ele explica que já esteve em
não virtual os contatos parecem estar meno-
res e menores a cada dia.
Afinal, mobilidade e conectividade apro-
ximam ou afastam as pessoas? Qual é a
verdadeira situação das relações atualmente?
Vamos descobrir!
Livio Mathias, 30, empresário, passa cerca
de duas horas por dia navegando ou fazendo
ligações em seu smartphone. Em ocasiões
como uma reunião ou encontro com amigos
onde a conversa é interrompida por causa
dos celulares, às vezes fica irritado e tem
vontade de ir embora. Apesar disso, Livio não
acredita que o uso dos smartphones faça as
pessoas esquecerem o mundo real.
Rafael Castello, 26, analista de web mar
keting, fica com o celular junto de si durante
todo o dia, ele justifica que é o seu meio de
comunicação com as pessoas, mas que não
diversas ocasiões em que as pessoas, mesmo
em grupo, ficam no celular o tempo todo.
“Acho que a pessoa fica mais preocupada
com o mundo virtual do que se não tivesse
um smartphone, mas se a pessoa sabe dosar
isso, eu entendo como alguém descolado e
que tem cultura”, conclui.
Para Adriana Ribeiro, 32, publicitária, o uso
do celular é só para torpedos e faz questão
de ficar o mínimo possível com o aparelho.
“Não gosto de celular, mas mando muitos
torpedos”, comenta. Adriana se queixa que
tem amigas que não saem do celular e isso a
irrita profundamente. “Eu sou capaz de aca-
bar uma amizade por isso”, afirma.
Ela acredita que a preocupação das pes-
soas com o mundovirtual é muito grande,
faz com que elas esqueçam muito do que
é realmente importante na vida real, como
encontros, olhos nos olhos, do abraço, etc.
Escapatória mesmo não tem, porque ficar
sem celular é quase impossível, mas umas re-
gras de etiqueta para o uso dele não fariam
mal a ninguém. Como por exemplo, desligar
o celular no cinema, no teatro, a mesa de
jantar, colocar no silencioso quando estiver
em uma reunião importante e por aí vai.
Uma estimativa da Teleco prevê que ao final
de 2011 serão 223 milhões de aparelhos
celulares só no Brasil. Mais de um aparelho
por habitante e o número só cresce. Isto sem
considerar os tablets, que devem seguir a
mesma tendência dos celulares.
Nada é bom quando exagerado, nem o
exagero de não ter e nem o exagero de ficar
24h com o aparelho, lembre-se que ainda
é importante comer, dormir, conversar, re-
laxar... Olhe para seu smartphone agora,
deixe-o na mesa e vá tomar um cafezinho.
Você merece!
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rio de JAneiro e BrAsíliA gAnhAm mAis loJAs dA rede dufry
Dufry apresenta bons resultados no primeiro semestre e comemora novas concessões.
No primeiro semestre de 2011, a Dufry
apresentou um forte desempenho e em linha
com as perspectivas positivas observadas no
primeiro trimestre do ano. No segundo tri-
mestre, o crescimento orgânico foi de 8,4%,
contra 7,4% no primeiro trimestre de 2011.
O crescimento rentável continua a ser o
mais importante dos pilares da estratégia do
Grupo e nos primeiros seis meses de 2011,
a margem bruta cresceu 1,0 ponto percen-
tual, para 58,0%. Em moedas constantes,
a margem EBITDA cresceu de 12,2%, nos
primeiros seis meses de 2010, para 13,0%.
A desvalorização do Dólar e do Euro, desde
o começo do ano, resultou em um impacto
de -17,0% quando convertidos em Francos
Suíços. No entanto, como a Dufry possui
uma proteção natural em suas operações, o
impacto do câmbio é um efeito meramente
contábil de conversão.
Julian Diaz, Diretor-Presidente do Grupo
Dufry, comentou: "A Dufry foi capaz de
acelerar o crescimento orgânico no segundo
trimestre. Este crescimento tem sido muito
sólido e mais rápido que o crescimento do
número de passageiros. Ao mesmo tempo,
nós elevamos a nossa rentabilidade, em ter-
mos de margem bruta e margem EBITDA.
Além disso, nós conseguimos ganhar novas
concessões interessantes no último trimestre,
que juntamente às novas áreas de vendas
anunciadas no início desse ano, significam
um importante passo da empresa. Isso, jun-
tamente com as aquisições recentemente
Evolução na Abertura de Novas
Áreas de Vendas e Concessões
A Dufry também continuou com a ex-
pansão do negócio, através do aumento de
5.000 m2 de área de vendas (líquida) no pri-
meiro semestre de 2011, contribuindo para
2,3% do crescimento da receita. No segundo
trimestre, a Dufry continuou expandindo o
seu portfólio de concessões e considerando
os primeiros seis meses do ano, a Companhia
abriu um total de 6.700 m² de área de ven-
das e fechou cerca de 1.900 m².
No Brasil
Na Região América do Sul, a Dufry venceu
a concorrência e abriu uma loja Duty-Paid no
Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de
Janeiro, e expandiu a sua presença operando
no aeroporto de Viracopos, em Campinas,
uma loja Duty-Paid com uma área total de
100 m². O aeroporto de Viracopos, que fica
somente a 100 km de distância de São Paulo,
teve 5,4 milhões de passageiros em 2010 e
é o segundo maior aeroporto de carga aérea
no Brasil. Além disso, a Dufry conseguiu uma
nova concessão, 180 m² na loja Duty-Free no
desembarque de Brasília e uma loja Duty-Paid
em Salvador, com uma área de 100 m².
Outras concessões pelo mundo
Na Região Europa, a Dufry abriu três
lojas na Itália e também inaugurou uma loja
Duty-Free no desembarque do aeroporto
anunciadas, demonstra que nós estamos
preparados para dar um grande passo no
desenvolvimento da Dufry”.
As aquisições anunciadas no início de
agosto terão um impacto significativo no
negócio da Dufry daqui para frente. Elas
fortalecerão a posição de liderança no varejo
de viagem e aumentarão o foco nos Merca-
dos Emergentes. Já iniciaram a integração
das novas operações e a criação de sinergias
será a principal prioridade nos próximos 12 a
24 meses.
A esse respeito, as iniciativas de médio
prazo "Dufry Plus One" e "One Dufry" se
tornam ainda mais importantes à medida
que incluímos os novos negócios diretamente
nesses projetos, focando no crescimento da
receita, produtividade e eficiência.
A integração dos novos negócios irá
aumentar significativamente as melhorias
que já geraram em termos de compras,
marketing, gerenciamento de risco e gestão
de caixa, assim como através das iniciativas
tributárias, e juntos irão agregar valor a esses
projetos.
A recente crise política nos mercados fi-
nanceiros reduz um pouco a visibilidade e a
empresa acredita que os mercados permane-
çam voláteis no futuro próximo. Tendo isto
dito, até agora, os negócios não sofreram
nenhum impacto e, no momento, não há
indícios que sugiram um comportamento
substancialmente diferente dos clientes.
da Basiléia, na Suíça. As quatro novas lojas
totalizam uma área de 200 m².
A Dufry também expandiu as suas opera-
ções em Camboja, em 350 m², assim como
em Sharjah (Emirados Árabes Unidos).
Na região América Central e Caribe, a Dufry
abriu uma série de lojas em Barbados e no
México, que se somaram à área de vendas
já aberta na região no primeiro trimestre. No
total, a Dufry abriu nove lojas, no primeiro
semestre de 2011, dos quais as lojas dos
portos de Cozumel Puerta Maya (1.104 m²),
Mahahual (780 m²) e St. Kitts (450 m²) são as
mais relevantes. Todas as localidades possuem
grande variedade de produtos, bem como
produtos típicos de cada região e incluem
uma ou mais lojas da Hudson News, estando
em linha com a estratégia da Dufry de expan-
dir o conceito da Hudson News globalmente.
Na Região América do Norte, a Dufry ob-
teve a concessão para operar no Terminal
Internacional 5, no aeroporto de Chicago.
A Dufry irá introduzir oito lojas de diversos
conceitos, incluindo o formato Duty-Free, as
lojas Hudson News e uma grande variedade
de lojas especializadas, com uma área total
de mais de 1.200 m². A Dufry também ga-
nhou a concessão em San Diego, onde não
estava presente até então. A Dufry irá operar
nove lojas com uma área de cerca de 700 m².
O formato dessas lojas incluirá o conceito da
Hudson News, além de lojas especializadas
oferecendo acessórios tecnológicos, óculos
de sol, livros e souvenirs.
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estrAtégiA logísticA e AliAnçAs sólidAs mArcAm A históriA de um dos distriBuidores mAis Antigos do BrAsilHá mais de 20 anos atuando no mercado como distribuidora de produtos de informática, a Partenza reforça sua atuação com parceiros fortes e benefícios para os clientes.
Comandada por Pedro Luiz Bressiani,
sócio-fundador, a Partenza iniciou suas ope-
rações em 1988 e conquistou, e continua
conquistando, o seu espaço no segmento de
informática no país. Com sede no bairro do
Ipiranga, em São Paulo, a empresa está em
uma posição geográfica estratégica, de fácil
acesso às revendas em atividade na região
da Santa Ifigênia e grande ABC. Atendendo
do portfólio de produtos da Partenza, como
Wisecase, Clubtech e Enermax.
Com foco no bom relacionamento e aten-
dimento dos parceiros, a empresa mostra que
isto é o que faz a diferença. “A Partenza é mi-
nha casa e meu grande tesouro. Somos uma
empresa focada em atender e proporcionar
aos nossos parceiros as melhores condições de
negócio”, explica Bressiani. Além disso, o exe-
cutivo completa dizendo que faz questão de
conversar com seu público diariamente, “eu
preciso saber o que cada parceiro está bus-
cando para poder atende-los da melhor forma
possível, com agilidade e segurança. Somos
parceiros em tudo”, finaliza o executivo.
A Partenza possui uma logística eficiente,
com pedidos que podem ser expedidos no
mesmo dia. Outra opção é o “retira” para as
revendas mais próximas, que podem comprar
todo o território nacional, um dos objetivos do
distribuidor é potencializar suas ações no Nor-
deste, onde a penetração está mais morosa. A
companhia construiu seu nome no mercado
tornando-se referência na distribuição de mo-
nitores e hardware em geral. Hoje, trabalha
com as melhores marcas do cenário mundial:
Benq, LG, AOC, ViewMax, Lifetech, entre ou-
tras. Empresas nacionais também fazem parte
e retirar na mesma hora. Outro destaque da
empresa é a política de RMA, que atua em
sinergia com os fabricantes e seguem as re-
gras aplicadas, tudo para que o cliente tenha
a melhor experiência possível com os produ-
tos e com o distribuidor. Junto a isso, conta
com uma equipe comercial interna dedicada
e representantes espalhados pelo país, além
da área de marketing que é gerenciada pela
agência DCAN+M, que busca na parceria
com os fornecedores construir os melhores
resultados.
Com olhos no horizonte, o objetivo em
curto prazo é instalar uma plataforma online,
para que os clientes busquem e comprem os
produtos com mais eficiência. Pedro afirma
que independente do crescimento da empre-
sa, ela vai sempre atuar o mais próximo possí-
vel do fabricante, no intuito de oferecer o que
há de melhor para seus parceiros.
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A telefoniA nA internet
Google anuncia chamadas telefônicas do Gmail e a compra da Motorola Mobility.
Mais novidades do Google! Este tem sido
um ano agitado na companhia, que vem em
uma sequencia de lançamentos e aquisições.
Depois da rede social do Google, agora chega
a vez do serviço de telefonia através do Gmail.
E, como se fosse pouco, o anúncio da compra
da Motorola Mobility, pela bagatela de US$
12,5 bi. A gigante não para. Então, vamos ao
que interessa: como fica o Gmail e como fica
a Motorola Mobility com essas mudanças.
Telefonia no Gmail
Quando falamos em telefonia na internet
você lembra quase que instantaneamente no
Skype, mas isso pode mudar, já que o Gmail
agora passa a oferecer serviços desta ordem.
As chamadas telefônicas estão disponíveis em
38 idiomas para qualquer número fixo ou ce-
lular e os créditos para fazer ligações podem
ser comprados em quatro moedas, Euro, Libra
Esterlina, Dólar americano ou Dólar canaden-
se. Segundo informações contidas no blog
oficial da Google, não haverá taxas de cone-
xão, sendo assim o usuário paga apenas pelo
tempo que fala. Além disso, as tarifas serão
reduzidas em mais de 150 locais do mundo.
No Brasil, o valor da ligação será de US$0,03
por minuto para fixos e de US$0,15 por mi-
nuto para celulares. A lista completa de tarifas
pode ser vista na página do Google Voice.
Motorola Mobility
A mais nova aquisição do Google é a Mo-
torola Mobility, que é a divisão da Motorola
responsável pela produção de smartphones
e tablets. O acordo custou ao Google US$
12,5 bilhões e, segundo blog oficial do
Google, deve funcionar como uma unidade
dos usuários. Hoje, mais de 150 milhões de
aparelhos Android têm sido ativados em todo
o mundo – com mais de 550 mil aparelhos
sendo ativados por dia – por uma rede de cer-
ca de 39 fabricantes e 231 operadoras em 123
países. Dado o sucesso fenomenal do Android,
nós buscamos sempre formas de turbinar o
ecossistema Android. É por isso que estou tão
entusiasmado ao anunciar que concordamos
em comprar a Motorola”, conta Page no blog
oficial do Google. Ainda segundo o CEO a his-
tória de inovação em tecnologias e produtos
de comunicação e no desenvolvimento de pro-
priedade intelectual, fazem da Motorola uma
empresa revolucionária e, como a empresa fez
suas apostas no Android e obteve excelentes
resultados, os executivos do Google ficam
entusiasmados com este sucesso. “Nós acre-
ditamos que sua divisão mobile segue uma
trajetória de crescimento e está pronta para
um crescimento explosivo”, explica Larry, que
completa “o compromisso total da Motorola
com o Android em aparelhos móveis é uma
das muitas razões pelas quais acreditamos que
há um encaixe natural entre as duas empresas.
Juntas, nós criaremos experiências fantásticas
para o usuário que turbinarão todo o ecossis-
tema Android em benefício dos consumidores,
de negócios independente. Esta é a maior
aquisição feita pela empresa até o momento,
mas ainda precisa passar pela aprovação de
órgãos reguladores dos Estados Unidos e
Europa. Todo o processo de negociação deve
ser concluído até início de 2012.
Segundo Larry Page, CEO do Google, o que
os levou a decidir pela compra da Motorola
Mobility foi o sistema Android. “Desde o lan-
çamento em novembro de 2007, o Android
não apenas aumentou dramaticamente o po-
der de escolha do consumidor como também
melhorou completamente a experiência móvel
parceiros e desenvolvedores em todo o mun-
do”. Page explica também que a plataforma
Android continuará aberta e a Motorola
permanece como uma licenciada do Android.
Assim, o Google administrará a Motorola de
forma independente. “Nós recentemente
explicamos como algumas empresas, incluindo
Microsoft e Apple, vêm se unindo em ataques
anticompetitivos sobre patentes contra o
Android. O Departamento de Justiça dos EUA
teve de intervir nos resultados de um recente
leilão de patentes para ‘proteger a competição
e a inovação na comunidade de software de
código aberto’ e está analisando os resultados
do leilão da Nortel. Nossa compra da Motorola
vai aumentar a competição por meio do forta-
lecimento do portfólio de patentes da Google,
que nos permitirá proteger melhor o Android
de ameaças anticompetitivas da Microsoft, da
Apple e de outras companhias”, adiciona o
executivo. Para finalizar, Larry Page publicou
que a combinação entre Google e Motorola
irá fomentar a competição e oferecer aos
consumidores inovação acelerada. “Estou con-
fiante de que essas experiências irão criar um
valor enorme para os acionistas. Estou ansioso
para dar as boas vindas aos funcionários da
Motorola”, finaliza.
Por Fernanda Beziaco
Larry page, CEo do Google
SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 11
PsAfe e tutudo firmAm PArceriA Por umA internet mAis segurA
Usuários que indicarem o anti-vírus gratuito PSafe Protege aos amigos ganharão pontos.
A PSafe, empresa de segurança e proteção
online que possui o primeiro sistema de “Se-
cure Cloud Computing” da América Latina, e
a Tutudo, empresa voltada à monetização de
bens virtuais – dentre os quais se destacam
jogos sociais da Vostu como Mini Fazenda,
Café Mania e MegaCity –, firmam parceria
para proporcionar uma Internet mais segura
aos brasileiros.
Assim como já realizado com o site de
compras coletivas Peixe Urbano e com a em-
presa de jogos sociais Mentez, a Tutudo se
junta à campanha de PSafe chamada Heróis
da Rede, que possui o objetivo de “limpar a
Internet no Brasil”.
Os usuários do PSafe Protege, ferramenta
gratuita de proteção online, além de obter
uma série de benefícios, ao indicar o progra-
ma aos amigos, somarão pontos que pode-
Estudo recente da comScore, líder mundial
na medição do mundo digital, revela que o
Orkut - rede social com o maior número de
usuários no Brasil - e o Facebook cresceram,
no país, entre 2009 e 2010, respectivamen-
te, 28% e 258%. Já pesquisa realizada pela
VentureBeat, aponta que o Brasil é o país que
mais movimenta o mercado de redes e games
sociais na América Latina, atingindo um fatu-
ramento, em 2010, de US$165,5 milhões.
A mesma publicação do instituto diz que
a perspectiva de faturamento do setor latino-
rão ser trocados por créditos nos jogos prin-
cipais de Vostu e qualquer uma das outras
empresas que trabalham com eWallet Tutu-
do. “A adesão dos jogos da Vostu através da
Tutudo, somada à já existente parceira com
a Mentez, possibilita aos usuários do PSafe
Protege obter créditos para todos os social
games de ambas as marcas, que são de fato
os mais jogados no Brasil, além de disseminar
uma ferramenta eficaz de proteção online
totalmente de graça para milhões de adep-
tos em todo o País”, afirma Marco DeMello,
sócio-fundador e CEO da PSafe.
americano para 2012 é de US$517 milhões.
"Além de fomentar um ambiente online
mais confiável, ações como essa tendem a
potencializar o nosso negócio que é direta-
mente ligado ao e-commerce. Temos como
certo que, ao sentir-se mais seguro na web,
a tendência é que o usuário faça um número
maior de transações financeiras através da
Internet e também acabe utilizando ainda
mais nossos produtos e serviços” pontua
Pierre Schurmmann, CEO da Tutudo.
Desde que foi lançado, no final de abril, o
PSafe Protege já eliminou mais de 27 milhões
de ameaças virtuais. O ambiente cloud faz
com que as centenas de servidores da PSafe
trabalhem simultaneamente para detectar as
infecções. Com tecnologia sempre atualizada
e fazendo este trabalho fora do computador,
o PC do usuário fica livre para executar ou-
tras tarefas com melhor performance.
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SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 12
Primeiro semestre de 2011 APresentou Bom desemPenho no setor de informáticA
Empresas contam como foram os resultados do primeiro semestre e anunciam seus planos até o final do ano.
Por Fernanda Beziaco
Apesar da nova crise que vem se anun-
ciando e já mostra seus sinais nas bolsas de
valores de todo o mundo, o mercado de infor-
mática brasileiro permanece otimista. O Brasil,
assim como na crise de 2008/2009, deve ser
pouco afetado. Ao menos, é o que esperamos
e o que, por enquanto, o mercado pensa.
Para termos uma boa ideia de como foi o
comportamento no setor de TI neste primeiro
semestre de 2011, a revista Distribuidores &
Mercado conversou com muitas empresas,
fabricantes, distribuidores e revendas, para
determinar o perfil destes seis meses.
Como esperado, as companhias apresen-
taram resultados positivos, de crescimento e
otimismo para os próximos meses. Mostrando
que, apesar de algumas medidas do governo
para conter inflação e as turbulências no mer-
cado financeiro mundial, as coisas vão bem
por aqui.
Segundo Rafael Montello, diretor industrial
da Leadership, as perspectivas no início do
ano não eram tão boas, mas o crescimento
chegou a 25% em relação ao mesmo período
do ano passado. Com este bom resultado,
Montello se mostra confiante com o desem-
penho da empresa até dezembro.
“Estamos otimistas em relação ao segundo
semestre, principalmente por conta das ven-
comercial, especialmente a equipe de varejo,
que vem alcançando uma penetração muito
interessante nos varejos regionais”, afirma
Camila Rabelo, diretora de compras da Agis.
Segundo Camila a expectativa da empresa
é de crescimento anual de até 20% maior do
que 2010, com a meta de superar a marca
de R$400 milhões de faturamento. A diretora
também destaca as oportunidades no merca-
do de Desktops e Notebooks, que são linhas
em ascensão na distribuidora. Para finalizar
Rabelo explica que ainda não há perspectiva
de parcerias, mas buscam reforçar as já exis-
tentes. “Não há previsões de novas alianças
e sim consolidação das parcerias que vem
sendo estabelecidas nestes últimos dois anos.
Entre eles, fabricantes como HP, principal-
mente as linhas de Servidores e Network”,
conclui.
Para a Avnet, que está em seu primeiro ano
de atuação no Brasil após a aquisição da Bell
Micro e Tallard em 2010, os resultados são
satisfatórios. “Como Avnet, estamos vivendo
nosso primeiro ano de operação, por isso não
podemos realizar comparações assertivas com
o período anterior. Por outro lado, diante da
nossa experiência com a Tallard, percebemos
um aumento expressivo de desempenho e
negociações”, comenta Alexandre Barbosa,
vice-presidente e gerente-geral para o Brasil
da Avnet.
das de Natal, e esperamos fechar o ano com
um incremento de 35% comparado a 2010”,
explica o diretor, que também entende a cri-
se nos EUA e Europa como um risco, “Essas
projeções podem se alterar, e tudo vai depen-
der do cenário macroeconômico no Brasil e
no mundo, que anda bastante instável. De
qualquer forma, acreditamos na solidez da
economia nacional e na força do mercado
interno para manter as previsões de cresci-
mento e fechamos 2011 com chave de ouro",
finaliza Rafael.
Para a distribuidora Partenza, 2010 foi um
ano de superação e 2011 trouxe mais força
para a empresa, que acredita ter um cresci-
mento intenso até o final do ano. “2010 foi
um bom ano. Superamos a crise mundial com
certa tranquilidade. Após a crise o mundo
buscou em países como o Brasil a saída para
eventuais perdas e, sentimos isso em toda a
cadeia”, comenta Daniel Muniz Silva, marke-
ting da Partenza.
Ainda segundo Daniel, a empresa passou a
ter maior poder de negociação com os fabri-
cantes – multinacionais – e, em 2011 a con-
fiança está maior. “A Partenza sente-se mais
confiante e confortável para fazer investimen-
tos e buscar novos caminhos”, explica o exe-
cutivo e complementa “estamos caminhando
para um crescimento próximo dos três dígitos
para este ano, puxado pela capilaridade dos
nossos clientes e início de novas parcerias”.
Além disso, Silva comenta que as datas
comemorativas ainda devem dar mais uma
força para a empresa e, as parcerias que es-
tão cada vez mais sólidas. “Estamos cada vez
mais fortes e hoje os grandes fabricantes nos
procuram para oferecer negócios. As parcerias
estão se solidificando e hoje já temos resulta-
do claro deste trabalho”, diz.
Daniel finaliza explicando que a companhia
projeta um segundo semestre aquecido, com
novas parcerias se formando e adianta que os
parceiros seguem o planejamento da empresa
para o resto do ano e 2012.
Na Agis, o crescimento este semestre foi
de 22,30% em faturamento comparado ao
ano passado. “Avaliamos como um semestre
muito positivo, de consolidação da equipe
Alexandre comenta que além do crescimen-
to de demanda do mercado, a abordagem da
Avnet como distribuidora de soluções trouxe
um diferencial para os negócios e mostra
otimismo com as novas projeções. “Nossa
expectativa é muito positiva e estamos anima-
dos com as perspectivas de negócios futuros.
Em maio deste ano, lançamos a prática de
armazenamento StoragePath, integrante do
programa SolutionsPath® da Avnet”, detalha
Barbosa. O executivo explica que o Solu-
tionsPath® é uma metodologia de suporte à
capacitação e à especialização dos canais para
atuação em cinco setores: saúde, governo,
varejo, energia, serviços bancários e cinco
tecnologias: mobilidade, redes, armazena-
mento, segurança e virtualização. A proposta
é auxiliá-los a aprimorar o seu modelo de
negócios e, assim, obter melhores resultados
operacionais.
O objetivo da empresa através do Storage
Path é ajudar os parceiros na busca de opor-
tunidades de negócios, equipando-os para
fornecer uma solução total de TI. “Nós identi-
ficamos oportunidades de mercado e fornece-
mos as ferramentas e os recursos para auxiliar
nossos parceiros a melhorar suas habilidades
para que possam crescer rapidamente”,
completa Alexandre. A distribuidora também
pretende fazer lançamento em breve, além de
consolidar a empresa em seu papel como dis-
tribuidora de soluções e querem causar uma
grande mudança no mercado de distribuição
de TI no Brasil.
Alexandre Barbosa, Vice-Presidente e Gerente-geral para o Brasil da Avnet
Rafael Montello, Diretor industrial da Leadership
Camila Rabelo, Diretora de compras da Agis
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SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 13
O diretor comercial da Digitron, Jorge
Oliveira, conta que a empresa vem evoluindo
comercialmente, com um crescimento muito
bom na fabricação de motherboards para
notebooks e na produção da solução para
parceiros OEM.
Para o próximo semestre, o executivo
espera manter a curva de crescimento do
primeiro e aumentar a participação nos
parceiros atuais, além de buscar novas par-
cerias na produção de placas e sistemas
completos de notebooks, também em regime
de OEM.
Oliveira comenta que novidades devem
chegar para o próximo semestre, “continua-
remos acompanhando a evolução mundial de
produtos, nos mantendo atualizados e fazen-
do lançamentos de novos produtos de forma
simultânea no decorrer do segundo semestre,
portanto, o mercado terá muitas novidades
tecnológicas por parte da Digitron”.
E termina dizendo que existem algumas
especulações de alianças ou parcerias estra-
tégicas, mas que por enquanto não há nada
confirmado. Os burburinhos envolvendo a
empresa se devem graças a grande projeção
da Digritron como maior fabricante de mo-
therboards na América Latina. De qualquer
forma, não é descartada a possibilidade de
novas parcerias ainda no segundo semestre.
A empresa espera crescer 25% em compa-
ração ao mesmo período em 2010, apostando
no lançamento de novos produtos, aumentan-
do a capilaridade através de novos parceiros e
com preços atrativos para o consumidor final.
O executivo conta que vão anunciar o lan-
çamento de três novas linhas de produtos,
deixando o mix mais completo na categoria.
“A primeira é a linha TOURO BASE, focada
em preços agressivos e simplicidade, a se-
gunda é a TOURO PRO, focada no cliente
mais exigente, que necessita mais velocidade
(através de USB 3.0) e back-up em nuvens e
da linha G-Tech, líder no segmento de Discos
externos focados em APPLE nos EUA, uma
categoria pouco explorada no Brasil”, finaliza.
Apostando em novo escritório comercial,
aumento da equipe de vendas e outros inves-
timentos, o Comunika já registra um cresci-
mento de 20% se comparado ao ano passado
no mesmo período. “A empresa realizou e
vem realizando diversos investimentos para
alavancar seu crescimento”, explica Daniel
Bulach, gerente de negócios do Comunika.
Para o próximo semestre a expectativa é de
consolidar a nova estrutura da empresa e
manter a evolução no crescimento de vendas,
a meta é um aumento de 30%. Além disso, a
companhia continuará apostando no reforço
as parcerias e no seu mais recente lançamento
o Comunika Desktop.
Mesmo sendo uma marca nova no Brasil,
a Accvent também apresenta um alto índice
de crescimento com a marca Klip Xtreme, é o
que confirma Marcio Vidal, country manager
para o Brasil da Accvent. “A empresa busca
se posicionar como o melhor custo x beneficio
no segmento de acessórios de tecnoliga”,
explica Vidal.
Para o próximo trimestre a empresa espera
um crescimento de 50% em comparação ao
primeiro e, exibe forte otimismo para novas
parcerias já que muitas empresas demonstram
interesse em trabalhar com a marca, que
oferece uma margem muito interessante para
seus clientes. “Já estamos trabalhando com
uma nova linha de produtos e vamos anunciar
dois novos distribuidores ainda no terceiro
trimestre”, finaliza Marcio.
Com um crescimento impressionante nas
vendas, Marco Rabelo, country manager para
o Brasil, Paraguai e Uruguai da Hitachi, diz
que a marca já se consolidou como uma das
líderes de mercado e o consumidor já identifi-
ca a empresa como primeira opção e melhor
custo/benefício.
“Tivemos um crescimento de 100% nas
vendas, alavancado pelo lançamento de novos
modelos e contínuas ações de marketing,
focadas diretamente no varejo, essa dinâmica
trouxe maior competitividade”, afirma Marco.
Para os executivos da Connecta Trading,
com o início de um novo governante no país,
houve uma atenção maior no setor cambial
e mercado interno, para ter a empresa pre-
parada no caso de alguma mudança brusca
no cenário econômico. Porém, passado o
período inicial, observaram a continuação do
crescimento do consumo por parte das classes
B e C. “Tivemos um desempenho positivo de
vendas, desta forma, para manter o ritmo e
aproveitando a baixa do dólar, conseguimos
reduzir alguns valores dos produtos, sem
deixar de fora o aumento do custo interno,
como alta dos fretes e imposto”, explica Ale-
xandre Riella, diretor administrativo financeiro
e Aloisio Never Junior, diretor comercial da
Connecta.
A empresa planeja apresentar novos pro-
dutos até o final do ano, o processo de lança-
mento começou na Eletrolar Show 2011. “A
Eletrolar é o referencial de tendências para o
próximo semestre. Efetuamos, constantemen-
te, uma análise estratégica deste aquecimento
do mercado em suas diversas áreas, para
poder medir e observar com mais detalhes as
reações dos consumidores. A expectativa é de
um ótimo resultado em vendas”, diz Aloisio.
Segundo Riella, a filosofia da empresa é
sempre introduzir inovações tecnológicas,
com alta qualidade e de design diferenciado
no mercado. “Frequentemente realizamos
pesquisas de mercado, visando identificar e
desenvolver produtos que possam ser adapta-
dos a real necessidade e estilo do consumidor
brasileiro”, explica.
Alexandre comenta também que o consu-
midor tem sido cada vez mais exigente em
relação a qualidade do produto e presença
de alta tecnologia. “É fato que estes detalhes
não estão mais tão ligados ao poder aquisiti-
vo, pois atualmente, em todas as classes so-
ciais, observa-se o crescente interesse por tais
produtos”, conclui o executivo.
A distribuidora Esy World cresceu 25% na
área de varejo neste primeiro semestre, para a
gerente de varejo, Gislene Guimarães, o cres-
cimento deve ser ainda maior. “Projetamos
um crescimento de 50% para o segundo se-
mestre, que é sempre mais forte que o primei-
ro”, conta e finaliza dizendo que a empresa
Alexandre Barbosa, Vice-Presidente e Gerente-geral para o Brasil da Avnet
Jorge Oliveira, Diretor comercial da Digitron
Marco Rabelo jr., Country manager para o Brasil, Paraguai e Uruguai da hitachi
Daniel Bulach, Gerente de negócios do Comunika
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SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 14
também está em busca de novos parceiros de
negócios.
Carla Ros Blat, general sales manager
Brasil da PNY, conta que a empresa teve um
desempenho excelente na linha de produtos
profissionais, placas gráficas profissionais
Quadro e a enxergam potencial para superar
expectativas. Segundo ela o mercado tinha
uma demanda reprimida e por falta de par-
ceiros, o mercado estava carente. Agora, exa-
tamente um ano após o início das atividades
aqui no Brasil, começam a ver o potencial e o
quanto ainda é possível crescer no segmento.
“Estamos superando nossas expectativas, para
o próximo semestre queremos estabelecer
um canal de revendas qualificadas para esta
linha profissional, dar suporte pré-venda e
desenvolver parceiro para linha de consumo
de produtos”, comenta Blat.
A PNY também anuncia lançamentos na
linha geforce de placas e a GTX580, versão
Liquid cooler interno. Atualmente, a PNY é o
único fabricante autorizado Nvidia a produzir
este produto.
Na AOC Monitores os volumes de vendas
foram maiores que no ano passado, Hercules
Ribeiro, diretor comercial de TI, conta que
estão satisfeitos com os resultados alcança-
dos até o momento. “Apesar dos noticiários
demonstrarem preocupação com o cenário
econômico mundial, esperamos que o se-
gundo semestre consigamos bons resultados
também, principalmente porque atuamos em
segmentos de mercado em forte crescimento,
como monitores TV e computadores EVO,
que poderão, eventualmente, por questões
econômicas reduzir seu ritmo de crescimento,
mas acreditamos que não conseguirá reverter
tendências que temos observado, a perspecti-
va é animadora”, finaliza o diretor.
O Ponto de Vista da ABRADISTI
Para mostrar uma visão mais ampla sobre
os distribuidores de informática no país, Ma-
riano Gordinho, presidente da ABRADISTI,
falou à revista Distribuidores & Mercado. Veja
a entrevista completa abaixo:
Revista Distribuidores & Mercado -
Como o mercado de TI se comportou
neste primeiro semestre?
Mariano Gordinho - A expectativa do
setor é de crescer 10% sobre o volume do
ano passado: de R$ 12.4 Bilhões para R$ 13.6
Bilhões. De acordo com a maioria dos associa-
dos que já divulgaram informações de fecha-
mento do semestre, as vendas estão compatí-
veis com a previsão de crescimento. Na verda-
de, quando comparado em retrospectiva aos
02 últimos anos (2009/2010) o 1ºSemestre de
2011 teve um crescimento acima da média.
A nova ameaça de crise nos Estados Uni-
dos poderá causar ou já está causando
uma “derrubada” no mercado?
A crise dos Estados Unidos tem o potencial
de causar estragos generalizados em toda a
Economia, não só no setor de TI e não só no
Brasil. É muito cedo para se fazer qualquer
tipo de previsão. No mês de Julho, apesar das
informações de vendas não estarem disponí-
veis, em conversas informais, o mês teve com-
portamento dentro do previsto.
Quais as expectativas dos distribuidores
para o segundo semestre?
As projeções de crescimento do setor conti-
nuam inalteradas.
Algumas empresas dizem que o resultado
foi bom, mas não tão bom como imagina-
do, seria uma tendência de estabilidade?
Podemos esperar uma reação positiva?
às tendências tecnológicas e de consumo já
presentes no mercado brasileiro”, expõe o
executivo.
Sobre as novas alianças, Hercules comenta
que devem surgir para canais de venda da
AOC e, acreditam que já possuem parceiros
excelentes. O que proporciona grande capila-
ridade e cobertura geográfica.
Para finalizar, Fabio Gaia, diretor da Officer
Distribuidora, também demonstra otimismo
em relação aos resultados obtidos até agora.
“O primeiro semestre de 2011 foi um período
muito bom para a Officer. Expandimos nossa
presença nas redes sociais, que estão se esta-
belecendo como uma grande ferramenta que
nos permite estar sempre em contato direto
com nossos parceiros via Twitter e Facebook”,
explica Gaia.
Fabio conta que outro grande investimento
da Officer neste semestre foi o Officer Web
Experience, que é um portal que traz diversos
vídeos, tutoriais, palestras ao vivo e informa-
ções sobre fabricantes, produtos e vendas.
“É um portal aberto que pode ser acessado
por todos”, diz.
A distribuidora também teve um primeiro
semestre com parcerias novas. É o caso da
EMC, que passa a integrar o portfólio da
Officer, os produtos Wacom e Western Digital.
“Nossa expectativa para o segundo semes-
tre é que o crescimento que vimos no primeiro
continue. A demanda por produtos deste
segmento não para de crescer, guiada pelos
investimentos em infraestrutura e pelas diver-
sas novas tecnologias que surgem a cada dia.
Produtos como o Tablet ainda estão no início
de suas vidas e têm enorme potencial. Vive-
mos em um país onde novas tecnologias são
adotadas rapidamente e a cada ano vemos
a tecnologia mais presente no cotidiano das
pessoas. Com base em nossa história e nas
Na visão da associação, e segundo a maio-
ria das estatísticas, o 2º Semestre é sempre
mais aquecido do que o 1º Semestre, via de
regra motivado por eventos geradores de con-
sumo como o dia dos pais, o dia das crianças
e o Natal, que exercem grande influência no
crescimento de venda de commodities.
A ABRADISTI fará alguma ação em con-
junto com os distribuidores associados
no segundo semestre?
Este ano realizaremos a segunda edição
de nosso encontro anual de distribuidores,
a pesquisa setorial de 2011, participando de
eventos focados como o fórum de negócios
da DISTREE e apoiando iniciativas de ma-
rketing e geração de negócios de diversos
associados.
Crescimento também on-line
Líder em comércio eletrônico na América
Latina, o MercadoLivre também comemora o
bom desempenho nos primeiros seis meses do
ano, com um crescimento que chegou a 32%
em volume financeiro, comparado ao mesmo
período ao ano passado.
O volume este semestre foi meio bilhão
a mais que o ano passado, atingiu US$ 2
bilhões.
Foram negociados 22,5 milhões de produ-
tos, contra 17,5 milhões negociados pelos
usuários no primeiro semestre de 2010. Este
números compreendem 13 países onde o
MercadoLivre opera, Argentina, Brasil, México,
Colômbia, Venezuela, Chile, Equador, Peru,
Costa Rica, República Dominicana, Panamá e
Portugal.
Não foi somente em movimentação fi-
nanceira que o MercadoLivre cresceu, mas
também em número de novos usuários, que
foi cerca de 11 milhões. Hoje, 58,4 milhões de
pessoas estão aptas a negociar pelo site.
Gislene Guimarães, Gerente de varejo da Esyworld Distribuidora
hercules Ribeiro, Diretor comercial de TI da AOC Monitores
Fabio Gaia, Diretor da Officer Distribuidora
Mariano Gordinho, Presidente da ABRADISTI
SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 15
incuBAdorA de negócios lAnçA PortAl de comPrAs coletivAs corPorAtivo
Projeto iniciado em junho deve atingir mais de 500 mil companhias e apresenta ofertas de empresas para empresas.
Compra coletiva já não é nenhuma novida-
de, mas um site de compra coletiva destina-
do 100% às empresas é uma coisa nova.
A ideia surgiu em 2010, quando dois in-
vestidores conversaram com os gestores da
DCAN+M - incubadora de projetos – e resol-
veram tirar do papel e transformar o negócio
em realidade.
Em atividade desde junho deste ano, o PJ
Clube espera atingir cerca de meio milhão de
CNPJ´s. “Esperamos atingir mais de 500 mil
empresas com usas ofertas e gerar negócios
para todos os envolvidos no processo, sejam
anunciantes ou compradores”, explica Cesar
Bontempo, da incubadora DCAN+M.
Ainda segundo o executivo o portal tem
como meta chegar a 2012 com um cresci-
mento representativo e gerar negócios na
ordem de um milhão de reais até o final de
2011.
A ideia é simples e eficaz, empresas ofe-
recendo benefícios para empresas. Diferente
dos sites de compras coletivas onde qualquer
usuário pode se cadastrar e comprar e, onde
“A empresa cadastrada pode tanto com-
prar quanto anunciar no site, em ambos os
casos ela sai ganhando”, comenta Cesar.
Para concluir, o executivo explica como
funcionam os anúncios das ofertas. “Para
anunciar é rápido e simples, basta ter uma
oferta com desconto exclusivo para as em-
presas cadastradas no portal e o material
será divulgado para toda a base de dados,
que contém mais de 150 mil empresas em
todo o Brasil. Muito mais que um site de ven-
das, o PJ Clube fomenta negócios, aumenta
a rede de contatos e viabiliza parcerias”,
finaliza Bontempo.
Para mais informações, cadastro e visuali-
zação de ofertas, visite: www.pjclube.com.br.
Sobre a DCAN+M
A DCAN+M é uma incubadora de negó-
cios, focada em consultoria e desenvolvimen-
to de planejamento estratégico para novos
empreendimentos.
Após transformar a ideia em um projeto
viável, a empresa produz e implementa uma
campanha de marketing em equilíbrio com as
metas e objetivos estabelecidos pelo cliente.
A companhia oferece experiência, conheci-
mento, visão de mercado e criatividade.
as ofertas são mais “pessoais”, envolvendo
viagens, revelação de fotos, jantares, entre
outros, no PJ Clube as ofertas são direcio-
nadas para necessidades corporativas, como
material de papelaria, cursos de atualização
profissional e itens que são uteis na rotina de
trabalho.
Por Fernanda Beziaco
SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 16
Accvent APostA nAs mArcAs KliP Xtreme, forzA e neXXt e custo Benefício AtrAente PArA conquistAr o mercAdo BrAsileiroLíder em acessórios na América Latina e América do Sul oferece acessórios de alta qualidade e margens excelentes para o varejo. Por Fernanda Beziaco
A Accvent iniciou suas atividades nos Esta-
dos Unidos, America Latina e America do Sul
cerda de dois anos atrás com as marcas Klip
Xtreme, Forza Power Technologies e Nexxt
Solutions. No Brasil há um ano, a empresa
vem crescendo sua atuação e oferece ótimas
condições para o mercado.
Marcio Vidal, Country Manager Brazil, as-
sumiu o carga há cinco meses e carrega uma
bagagem de experiência invejável. Atuou
como diretor comercial da Xerox, Lexmark e
LG, além de prestar consultoria para várias
empresas de tecnologia, como LENOVO,
ASUS e outros, agora, assume esse novo
desafio com a Accvent.
“Aceitei o desafio do grupo Accvent por-
que a proposta era muito interessante, as
linhas vão se completar e, a empresa possui
projeto em longo prazo para o Brasil”, diz
Marcio.
Responsável por toda a operação do Brasil,
a função principal de Vidal é desenvolver o
mercado de distribuição e varejo. “O grande
objetivo é colocar, no mercado brasileiro, o
projeto do grupo Accvent, com a marca Klip
Xtreme, que já está operando com bastante
sucesso no país. É uma marca líder em aces-
sórios na América Latina e América do Sul,
são acessórios de alta qualidade”, explica o
executivo.
Hoje, a empresa está desenvolvendo aqui
apenas a marca Klip Xtreme, porém no Q4
como o melhor custo benefício entre os
players de acessórios. O executivo explica
também que o mercado está bem, apesar
de ter um crescimento inferior aos anos
anteriores. Segundo ele isto é um reflexo
da estabilidade. Para finalizar ele comenta
“para a Klip Xtreme está excelente, porque
dará início o trabalho com a Nexxt, que são
equipamentos de rede e soluções completas
para rede. E, para o primeiro trimestre do
próximo ano devem iniciar as atividades com
a Forza, que oferece soluções de energia.
Além disso, a Accvent deverá anunciar
ainda este semestre a abertura de dois novos
distribuidores, atualmente, o principal parcei-
ro é a Pauta Distribuidora e, algumas empre-
sas de varejo.
Por dentro da Klip Xtreme
A marca Klip Xtreme trabalha com produ-
tos de tecnologia de alta qualidade e diferen-
ciados. Teclados, mouses, webcams, caixas
de som, mochilas e outros acessórios para
notebooks e desktops.
“A proposta da Klip Xtreme são produtos
de alta qualidade, alta margem, produtos
diferenciados, trabalhados com embalagens
pesquisadas especialmente para o varejo,
melhor custo benefício na linha de acessó-
rios. Este é o principal foco da empresa no
momento”, comenta Vidal.
A Klip Xtreme tem uma proposta de valor
para o canal de distribuição, produtos de
grande apelo comercial, em grande varieda-
de, planejamento de marketing e serviço
pós venda. Além de uma margem boa tanto
para o distribuidor como para a revenda.
Segundo Vidal a empresa pretende se fixar
o mercado de distribuição, hoje, busca par-
ceiros que oferecem margem e com trabalho
especializado em sell out, que é a proposta
da Klip”.
Para saber mais sobre a Accvent, visite:
www.accvent.com.
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SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 17
Por Tiago Amaral, consultor de marketing especializado em empresas de TI.
Escreve sobre comunidades e colaboração em www.1mais1maiorque2.com.br.
e-mAil mArKeting é coisA do PAssAdo?
Com a recente evolução das tecnologias
de comunicação, especialmente nos campos
da mídia social e da mobilidade, uma ferra-
menta ficou de fora das conversas: o e-mail.
No universo do marketing, o mesmo aconte-
ce, e o e-mail tem ficado em segundo plano.
Já há até especialistas que argumentam que
o e-mail se tornará uma ferramenta obsoleta
num futuro próximo.
No entanto, o e-mail ainda é, de longe, a
ferramenta mais utilizada pelos Internautas
em todo mundo. Estatísticas apontam a exis-
tência de 3,1 bilhões de contas de e-mail.
Outras mostram que 79% dos usuários de
Internet no Brasil utilizam o e-mail, bem à
frente de qualquer outra aplicação.
A verdade é que o e-mail continuará
sendo uma das principais ferramentas de
comunicação nos próximos anos, tanto para
funciona há algum tempo, mas existem ou-
tras maneiras de utilizar o e-mail de maneira
muito eficiente como peça fundamental em
atividades de marketing.
Alguns avanços merecem um destaque
especial:
• Integração: Campanhas efetivas de ma-
rketing precisam aproveitar o melhor de
cada meio. O e-mail tem funcionado como
a peça fundamental em diversas estratégias,
integrando atividades de geração de conte-
údo, redes sociais, marketing de busca (SEO/
SEM), geração de leads, relações públicas
e a publicidade tradicional. As ferramentas
têm evoluído rapidamente, sendo que muitas
delas possuem até mesmo integração com
softwares de CRM;
• Automatização: Estas campanhas estão
ficando mais complexas. Justamente por isso,
consumidores quanto para empresas. E, por
isso, também deve estar presente nas estra-
tégias de marketing da grande maioria das
empresas, especialmente as pequenas.
Em 2011, o e-mail está completando 40
anos de existência. Acompanhando essa
maturidade, as ferramentas e estratégias de
e-mail marketing estão avançando muito
atualmente. Comprar listas de e-mail já não
ferramentas que automatizam os processos
de geração de leads e gerenciamento de
oportunidades estão ganhando força;
• Mensuração dos Resultados: Como
mensurar o retorno do investimento nestas
atividades? Não dá pra dizer que este é um
desafio atual, mas a integração e automati-
zação destas tarefas têm possibilitado novas
respostas à esta antiga velha pergunta dos
executivos.
Para garantir bons resultados nas ações,
cada vez mais é necessária uma visão abran-
gente sobre as diferentes áreas do marke-
ting. Isso está tornando as ações de e-mail
marketing mais complexas. O importante é
não se perder nessa infinidade de opções e
ferramentas disponíveis e acabar deixando
de lado o foco no cliente. Produzir conteúdo
que ajude o seu cliente a solucionar um pro-
blema ainda é a melhor estratégia.
SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 18
fotogrAfiA deBAiXo d’águA
Por Rodrigo Jordy, criador do blog Foto Fácil (fotofacilrj.blogspot.com)
e colunista do site Resumo Fotográfico (www.resumofotografico.com).
Com o surgimento da fotografia digital,
as câmeras à prova d’água não foram es-
quecidas e logo foram lançadas as primeiras
Olympus Stylus e Pentax Optio e outros mo-
delos de marcas menos conhecidas no Brasil
como Ricoh. Eram câmeras bem simples, de
qualidade bem duvidosa apesar de fabricadas
por empresas de renome, pois a intenção era
única e exclusivamente oferecer a possibilida-
de de fotografar debaixo d’água sem causar
danos ao equipamento. São as chamadas
câmeras seladas.
Com o passar do tempo, outras fabrican-
tes começaram a perceber o crescimento de
demanda nesta área e a Olympus começou
a reinar, quase que absoluta, neste nicho
da fotografia. Todo ano lançava dois ou três
novos modelos destinados a este público e
começou a acrescentar outros itens como
proteção contra baixas temperaturas, quedas
e poeira. Isso tudo encarecia bastante o pro-
duto e eram poucos os que podiam ter câme-
ras como essas. Mas a demanda continuava
aumentando... Foi aí que a Fuji entrou de ca-
beça no assunto e criou uma série de câmeras
à prova d’água e com custo relativamente
baixo, e o que aconteceu? Competitividade.
Os preços começaram a despencar e uma
verdadeira guerra se deflagrou por aqui, mas
o mais importante é que não foi apenas uma
guerra de preços, foi também uma guerra
tecnológica. As câmeras começaram a deixar
de serem apenas simples equipamentos foto-
gráficos que permitiam fotos debaixo d’água
para serem verdadeiras câmeras fotográficas
de qualidade e que, de quebra, ainda faziam
fotos subaquáticas sem danos. A Fuji apostou
também em designs inovadores, arrojados e
bem ergonômicos inclusive com as laterais
em borracha para evitar que a câmera desli-
zasse pelas mãos. A Olympus acompanhou
isso de perto, mas não sozinha.
De 2009 para cá, com a explosão do mer-
cado fotográfico, as câmeras à prova d’água
se multiplicaram na mesma proporção. Hoje,
das grandes fabricantes de câmeras, apenas a
Nikon ainda não entrou nessa. A Canon criou
um modelo, mas de tão caro e tão feio, não
agradou a ninguém e até hoje não teve uma
substituta, dois anos depois. Na mesma épo-
ca entraram na briga a Panasonic apostando
suas fichas nas poderosas e lendárias lentes
Leica, a Pentax retornou com força total tra-
zendo vários itens que fizeram suas câmeras
serem as mais recomendadas para todo tipo
de esporte radical, a Olympus criou duas
linhas de câmeras à prova d’água com mo-
delos bem baratos e outros mais caros; a Fuji
continuou apostando no visual arrojado, e o
mais importante de tudo: Todas apostando
na melhoria da qualidade da imagem. Nestes
dois anos, o que se viu foi um predomínio de
Olympus e Fuji nesta área. Atualmente, o que
vemos por aí são câmeras excepcionais que
podem ser usadas em qualquer situação e
protegidas contra quase qualquer tipo de aci-
dente ou intempérie, mas isso tem um preço,
literalmente. Os preços começaram a subir, só
que junto ao aumento de qualidade, não tem
sido algo tão assustador. Hoje estas câmeras
são capazes de fazer vídeos HD, ou até Full
HD, como no caso da Panasonic TS3 que se-
gue os passos da Pentax e criou uma câmera
altamente resistente e de excelente qualidade
de imagem. A supremacia que antes era de
Fuji e Olympus, hoje pode estar começando a
mudar de mãos, pois ao analisar tecnicamen-
te cada modelo, Pentax e Panasonic oferecem
as melhores opções neste nicho da fotografia.
Panasonic TS3 e Pentax Optio WG-1 (esta
em duas versões, com ou sem GPS) são câ-
meras bastante completas e, diferente dos
primeiros anos da fotografia digital, de qua-
lidade nada duvidosa. A Panasonic TS3 pode
ser usada até a 12 metros de profundidade,
sofrer quedas de até 2 metros, agüentar
temperaturas de até -10ºC
e é selada contra poeira, e ainda possui ba-
rômetro e altímetro. A Pentax Optio WG-1
pode ser usada até a 10 metros de profundi-
dade, sofrer quedas de até 1 metro e meio,
agüentar temperaturas de até -10ºC, pressão
de até 100 kgf e também é selada contra
poeira, além de vir com um mosquetão para
ficar preso a equipamentos de escalada.
Ambas possuem GPS, bússola e iluminação
auxiliar por meio de leds para locais muito
escuros. Outras opções atuais são: Ricoh PX,
Olympus TG810, Sony TX10, Olympus XP30,
Casio EX-G1 e Samsung AQ100 (WP10),
todas apostando sempre em cores vibrantes.
Enfim, estas câmeras, hoje em dia, são pau
para toda obra!
SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 19
Happy Houro Happy Hour deste mês é em homenagem a família, afinal de contas, família é tudo de bom. E, sabe aquelas coisas que acontecem e você tem certeza que é só com a sua família? Você se enganou, acontece em várias, senão em todas. São pra chorar... de rir. Será que alguma dessas histórias lembra a sua família? Divirtam-se!
Acontece nAs melhores fAmíliAs
em uma festa, a sobrinha de cinco anos e a tia de quarenta conversam:
Sobrinha-aiminhabicicretacaiu Tia-ébiclicleta Sobrinha-não,ébicicreta Tia-bicicleta Sobrinha-bicicreta Tia-menina!Ébicicleta! Sobrinha-ébicicreta!Eparadefalaringrêscomigo!
DescobrinDo pAlAvrAs novAs
o filho reclama da roupa para sua mãe: Mãe,minhacalçatámuitocurta.Tápurobrejo.Duas irmãs conversando: -Nossa,essegogumeloémuitobom. -Nãoégogumelo,écocumelo. Oirmãoentranahistória: -Vocêsduashein?!ÉCogumelo!!!As mesmas irmãs conversando: -Sabeaqueleremédioparanãoengravidar? -Qual?Pírulaanticoncepcional? -Isso! Oirmãoentranahistória: -Épílula!!!
memóriA frAcA
Um casal no mercado encontra um amigo:
-Ecomoestãoascoisasemcasa? -Bem,bem... -Quebom.Poxa,vocênuncamaisapareceulá. -É,poisé,acorreria. -Ah,masvêseaparece,opessoalsemprefaladevocês. -Claro,podedeixar. Oamigovaiembora,amulherperguntaaomarido: -Quemera? -Nãofaçoideia!
crônicA DA fAmíliA
Famíliaéassim,ummontedegentediferente.Pai,mãe, irmãos,primos,tios,avós...Temafamíliadeamigos,queàsvezesémaiorque a de sangue e sobrenome.A família pequenininha, de filhosúnicos,agrandona,commaisde10tiosemuitos,muitosprimos.Aquelaquemoralonge,ouaquelaquemoranomesmoquintal.Nãoimporta,nofim,famíliaéfamília.
Temas reservadas, asfesteiras, as religiosas, asesquisitas, asengraçadas...cadaqualemsuadefinição,completandoumelementoimportantenavidadoserhumano.
Dizemquefamíliaéabase,abasedaboaeducação,doamor,dorespeito,docompartir.Famíliaénossaliçãomaisimportantenavida,éoquenosguia.Mesmoquenossadecisãosejaodedesobediência,afamíliaestaráláparateajudaralevantar.
Família é assim, ummontedegentediferente.Todosnamesmacasa,umabagunça.Cadaumnasua,umasolidão.Comencontrosemchurrascosefestasdeaniversário,umaalegria.
Todomundojáfoi,éouseráfamília.Efamíliaéassim,ummontede gente diferente. Mas o que seria de nós sem eles? Peçasfundamentaisparaonossobomfuncionamento.
Preserve sua família como um tesouro. Família nos é dada, nãoescolhemos.E,aprendercomelaémuitobom!
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ferrAmentA: deBsecAn > deBiAn security AnAlyzer
Por Rodrigo Almeida, atualmente Analista de segurança da informação Sênior pela empresa GA
Security & Audit. Certificado BSD Associate pela FreeBSD Brasil em Belo Horizonte-MG. LPIC 2 Advanced.
Neste artigo irei falar um pouco sobre uma
ferramenta pouco conhecida que está dis-
ponível nas distribuições linux baseadas em
debian.
Esta ferramenta faz uma análise local dos
pacotes instalados, procurando por vulnerabi-
lidades, e as reporta caso existam.
O debsecan é realmente muito útil, pois
com ele conseguimos ter um pouco mais
de controle sobre o nível de segurança do
sistema.
Além de nos "dizer" quais as versões de
pacotes vulneráveis no sistema, "diz" também
quais versões do debian já possuem updates
de segurança. Você também pode usar o
debsecan em conjunto com o apt-get para
atualizar os pacotes para os quais já existem
updates.
Depois de atualizar os pacotes antes vulne-
ráveis, você terá a opção de colocá-los (os pa-
cotes corrigidos) em uma white list. Isso por-
que o debsecan não separa automaticamente
os pacotes corrigidos dos ainda vulneráveis
na hora da pesquisa. Porque ele não se limita
em ter apenas informações sobre a versão
dos pacotes do sistema Debian instalado. O
debsecan nos informa sobre a situação dos
pacotes em todas as versões, sejam as versões
do Debian stable, unstable ou testing.
Então, a opção de colocar os pacotes já
corrigidos para a versão do debian instalado
em uma white list é bastante útil. Pois, nas
próximas listagens, serão reportados apenas
pacotes cujas atualizações ainda não estejam
disponíveis.
Vou passar algumas opções para o uso do
debsecan para os leitores que ainda não tem
familiaridade com a ferramenta.
Passarei alguns exemplos que julgo mais
interessantes, inicialmente. Claro que len-
do o manual você terá informações mais
completas.
Obs: Para algumas opções do debsecan é
necessário estar logado como root.
debsecan options
--suite (nesta opção você coloca a versão do
debian a qual você gostaria de ter informa-
ções sobre os pacotes) ex: lenny, squeeze, sid,
etch, woody, sarge;
--format (nesta opção você define o forma-
to de como as informações sobre os pacotes
serão mostradas) ex: summary, simple, detail,
packages, bugs e report. O que são bastante
intuitivas de acordo com o nome. Com exce-
ção da opção report que é usada TAMBÉM
para o envio das informações
para e-mails;
--only-fixed (quando usada, esta opção lhe
mostrará os pacotes para os quais já existem
atualizações de segurança disponíveis. Obs:
Mesmo que elas já tenham sido instaladas
e/ou que existam para outras versões do
Debian);
--whitelist (muda o nome do arquivo usado
para conter os pacotes na whitelist. (Mas na
verdade as suas outras 3 opções é que são
interessantes);
--add-whitelist (Adiciona um ou mais
advisories no arquivo whitelist para que eles
não sejam mais mostrados como pacotes
vulneráveis para sua versão no momento
da pesquisa). ex: debsecan --add-whitelist
CVE-2010-2312;
--remove-whitelist (Esta opção faz o
contrário, ela os remove);
--show-whitelist (Mostra os advisories que
foram colocados na whitelist);
--update-history (esta opção baixa informa-
ção dos repositórios de segurança listados no
sources.list, sobre novas correções disponíveis
e/ou novas vulnerábilidades, além da opção
de enviar para e-mails locais) ex: debsecan
--suite lenny --format report --update-history
--mailto root.
Nota: Caso você esteja atrás de um proxy,
e não tenha acesso a internet na linha de
comando, basta adicionar o proxy ao am-
biente de console coisa que provavelmente os
senhores já sabem como fazer. Mesmo assim,
segue:
export http_proxy="http://usuario:senha@
IP_Proxy" # Então pode usar o debsecan
normalmente.
Vou passar também alguns exemplos
práticos do uso do debsecan, para fins de
demonstração.
# listando os pacotes vulneráveis em saída
de formato simples.
root@host03:~# debsecan --suite lenny
--format simple
CVE-2010-1459 mono-2.0-gac
CVE-2010-4159 mono-2.0-gac
...
# Contando a quantidade de pacotes
vulneráveis.
root@host03:~# debsecan --suite lenny
--format simple | wc -l
715
# Contando a quantidade de pacotes
que já possuem atualizações de segurança
disponiveis. (neste caso eu já colocara vários
em whitelist)
root@host03:~# debsecan --suite lenny
--format simple --only-fixed | wc -l
1
# Contando pacotes que foram adicionados
na whitelist.
root@host03:~# debsecan --show-whitelist
| wc -l
139
Podemos usar o debsecan em conjun-
to o apt-get para atualização dos pacotes
cujas atualizações já estão disponíveis para
a versão em questão. É claro que qualquer
atualização de pacotes deve ser analisada
previamente, para que não aconteçam mu-
danças que influenciarão no funcionamento
do sistema.
root@host03:~# apt-get install $(debsecan
--suite lenny --only-fixed --format packages)
Lendo listas de pacotes... Pronto
Construindo árvore de dependências
Lendo informação de estado... Pronto
libpcsclite1 já é a versão mais nova.
0 pacotes atualizados, 0 pacotes novos
instalados, 0 a serem removidos e 54 não
atualizados.
root@host03:~#
Caso você possua algum endereço da ver-
são Testing do Debian (no caso o squeeze)
você pode adicioná-lo no source.list e escolher
por instalar as versões dos pacotes com atua-
lizações de segurança disponíveis. Só mudaria
a opção --suite
root@host03:~# apt-get install $(debsecan
--suite squeeze --only-fixed --format packages)
Existe também a opção de usar o
debsecan-create-cron, onde a função é criar
uma entrada na crontab do sistema para avi-
sar via e-mail local sobre novas vulnerabilida-
des ou updates.
Bom, por enquanto é só. Provavelmente
vários de nossos colegas já conheçam esta
ferramenta, mas passei caso ajude alguém.
Acabei fazendo um script para ajudar na
visualização e termos maiores informações
sobre as vulnerabilidades. Com acesso a base
de dados do time de segurança do Debian.
Coisa simples mesmo, o script apenas
gera um arquivo html que pode ser aberto
com qualquer navegador, onde você clicará
nos links dos advisories e será redirecionado
para a página oficial de reports de segurança
do Debian. Referente ao advisorie específico,
é claro.
Caso alguém interesse, segue o link abaixo.
Alterem, melhorem, corrijam, façam o que
quiser. Não sou o melhor programador ever.
=)
Você pode acessar o código do script em
http://pastebin.com/0BdA7VhB
Até a próxima e feliz hacking.
SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 22
o Poder dA inovAção e suA imPortânciA nA cAdeiA de fornecimento e ti
Um dos mais importantes economistas
da primeira metade do século XX, Joseph
Schumpeter, definiu inovação como o impul-
so fundamental que mantém em movimento
a engrenagem da economia.
Olhando por um lado mais amplo, a ino-
vação permeia por todas as áreas, não só a
econômica.
A palavra inovação pode ser entendida
como o ato ou efeito de inovar, que por seu
lado significa tornar novo, renovar, introduzir
novidade.
No nosso caso em questão, vamos tratar
da inovação na área da Tecnologia da Infor-
mação abrangendo toda a sua cadeia desde
o fabricante até o usuário final, passando,
obviamente pelos distribuidores e pelas
revendas.
A parte inicial da cadeia tem um papel
fundamental nesse processo de inovação,
já que, no caso, os fabricantes necessitam
buscar sempre inovações tecnológicas em
seus produtos para fazer face não só aos
desejos de seus consumidores, mas tam-
bém para estar sempre à frente dos seus
concorrentes.
Da parte dos fabricantes esse é um proces-
so contínuo, pois a sobrevivência das empre-
sas, mais e mais, depende da agilidade com
que essas “novidades” chegam ao mercado,
e as transformam, não só em lucro, mas tam-
bém em reconhecimento do mercado.
meses após o lançamento da 1ª. versão. Isso
nos deixa a certeza de que, ao mesmo tempo
em que um produto está sendo lançado, já
há uma nova versão no forno para ser lança-
da o mais breve possível. Este é só um exem-
plo, mas vale para todos os produtos.
Só para efeito de comparação, há mais ou
menos uns 15 anos, versões novas de PCs,
levavam, por volta de três anos para serem
atualizadas tecnologicamente.
Portanto, os Distribuidores e Revendas,
que ficam no meio da cadeia de fornecimen-
to, precisam sempre inovar, ser criativos para
fazer levar ao usuário final no menor tempo
possível todas as “novidades” lançadas pelos
fabricantes.
É necessário inovar em seus sistemas
internos (ERP, CRM, BI etc.), tê-los sempre
atualizados, para que seus vendedores te-
nham as melhores ferramentas de vendas e
marketing e possam, online, dar informações
detalhadas exigidas por quem está com-
prando. Isso vale também para o sistema de
armazenamento de produtos (WMS), para
que os produtos saiam o mais rápido possível
dos estoques.
E, assim, também com os seus operadores
logísticos para que estes façam chegar às
mãos das revendas ou, mesmo, dos usuários
finais, no menor prazo possível.
Hoje, com o avanço da tecnologia, já se
consegue acompanhar, em tempo real, a
As empresas têm que constantemente se
perguntar: como nossos produtos podem
ser melhorados? O que podemos fazer de
diferente? O que nossos concorrentes estão
pensando e fazendo? Tudo isso leva à inova-
ção tecnológica.
A ponta final da cadeia, ou seja, o usuário
final também é um alimentador dessa engre-
nagem, pois está sempre à procura dos pro-
dutos mais avançados tecnologicamente.
É o efeito da geração Y que está totalmen-
te antenada em todas as novidades tecnoló-
gicas. Diríamos que isso já faz parte do DNA
dessa geração.
E, no futuro, podemos esperar muito mais
da nova geração, a que vem sendo chamada
de geração Z.
Eles fazem elogios, críticas e sugestões,
utilizando-se, muitas vezes, das redes sociais
(outra inovação tecnológica de maior reper-
cussão nos últimos tempos), que ajudam as
empresas a aprimorar os seus novos produtos
e processos, além de ser um instrumento
muito utilizado pelos próprios fabricantes
para levar as “novidades” a seus potenciais
compradores.
Hoje em dia, a busca pela inovação tem
levado as empresas a lançar novas versões de
seus produtos em prazos cada vez menores.
Vejam o exemplo de tablets, onde um
deles teve a sua 2ª versão lançada, poucos
“viagem” dos produtos desde a saída do
estoque até a sua chegada ao destino final.
Um dos grandes desafios a serem supera-
dos neste processo de inovação contínua é
o e-commerce, ferramenta muito pouco
usada nas transações entre revendas e dis-
tribuidores, mas largamente usada pelos
usuários finais.
Não se deveria esquecer que a sua utiliza-
ção é uma forma de redução de custo das
operações.
Todas essas inovações têm um custo muito
elevado e precisam ser muito bem contro-
ladas, pois os distribuidores e revendedores
necessitam se antecipar a todas essas mu-
danças e capitalizar as muitas oportunidades
que surgirem, mas ao mesmo tempo, entre-
gar valor aos seus acionistas.
A velocidade atual das mudanças é muito
grande e, com certeza, irá se manter acele-
rada no futuro. As empresas investem muito
em P&D e estão cada vez mais ágeis no pro-
cesso de inovação.
A pergunta é: em que velocidade virá às
novas mudanças? Em segundos, minutos,
horas, dias, semanas, meses, anos?
Não sabemos. Temos que aguardar.
Por Vladimir França
Vladimir França, Diretor executivo da ABRADISITI (Associação Brasileira dos
distribuidores de tecnologia da informação)
SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 23
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SÃO PAULO - BRASIL / AGOSTO 2011 / ANO 3 / NÚMERO 27 / PÁGINA 24
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