DISTRIBUIÇÃO DO GENE DA Hb S
PAÍS
TOTAL
NASCIMENTO
CRIANÇAS
TRAÇO %
CRIANÇAS
DOENÇA
FALCIFORME
Nigéria 5.362.500 15 – 28 86.000
Congo 2.715.000 15 – 30 43.440
Angola 722.800 11 – 37 21.684
Guiné 361.200 26 8.300
Burundi 294.800 26 6.486
Gana 646.400 10 – 22 6.464
Serra Leoa 240.000 27 – 30 7.920
Doença Falciforme na África
Nascimento / Ano
Fonte - Banco Mundial
PAÍS
TOTAL
NASCIMENTO
CRIANÇAS
TRAÇO
( % )
CRIANÇAS
DOENÇA
FALCIFORME
Burkina Fasso 585.600 2 – 28 5.900
Ruanda 360.800 20 4.693
Camarões 542.500 2 – 24 4.340
Congo
Brazzaville
140.800 22 2.253
Rep.Centro
Africana
144.400 20 – 22 2.166
Costa do Marfim 600.100 11 2.040
Doença Falciforme na África
Nascimento / Ano
Doença Falciforme na África
• Somatório dos demais Países:
58.000 com Doença Falciforme
• Total na África: 268.000 nasc. / ano
Fonte: Banco Mundial
Artigo do médico baiano Jessé Accioly,publicado em 1947 , na UFBA
Deve-se ao médico, pesquisador e professor baiano, Jessé Accioly, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a constatação da presença da Doença Falciforme (DF) no Brasil e do seu mecanismo de herança genética.
MA 1:23
BA 1:17
MG 1:32
RJ 1:21
PE 1:23
GO 1:28
SP 1:35
PR 1:65
SC
RS 1:65
ES 1:28
Incidência do Traço Falciforme nas UFs
Nascem no Brasil
cerca de 200.000
crianças / ano
com traço
falciforme
(PNTN)
Fonte: PNTN / MS
Incidência da Doença Falciforme nas UFs
Nascem no Brasil
cerca de 3.500
crianças / ano com
a doença falciforme
ou 1 / 1.000
nascidos/vivos
(PNTN)
MA 1:1400
BA 1:650
MG 1:1400
RJ 1:1200
PE 1:1400
GO 1:1800
SP 1:4000
PR e
SC 1:13000
RS 1:10000
MS 1:4000 ES 1:1800
RO 1:13000
Fonte: PNTN / MS
PORTARIA MS Nº 1391
16 de agosto de 2005
Institui no âmbito do Sistema Único de Saúde, as diretrizes para a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias.
OBJETIVO
Promover uma mudança na história natural da
Doença Falciforme no Brasil, reduzindo a taxa de
morbimortalidade, promovendo longevidade com
qualidade de vida às pessoas com essa doença,
orientando àquelas com traço falciforme e
informando a população em geral.
Incidência do traço falciforme (Hb AS)(*)
4,5%
3,3%
1,3%
4,0%
0,6%
1,2%(*) Programas nacionais
de triagem neonatal
1,9%
2,4%
2,5%
2,7%
1,3%
Agendamento e controle de consultas
Amostraresultado
AmostrasBusca ativa
DF HC/PKU/FC
Total
Municípios - MG
Recém-nascidos
853
94%
100%
Crianças Triadas 4.086.397
Crianças triadas com Doença Falciforme 2.779
Crianças em acompanhamento 2.453
Óbitos 197
Fonte: UFMG/ NUPAD
Doença Tratamento Período Resultado
Doença
falciforme
Profilaxia rigorosa nos primeiros 5 anos de idade
(controle médico, penicilina e
vacinas)
1º - 2º mês
Reduz mortalidade e
seqüelas graves
Incidência em 100.000
2649
1533
3032
3532
2648
3031
3531
4771
a
a
a
a
Incidência em 100.000
21
7
34
44
20
33
43
82
a
a
a
a
MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS
Ituiutaba
UberlândiaUberaba
Patos de Minas
Belo Horizonte
Sete Lagoas
Montes Claros
Gov. Valadares
Manhuaçu
Juiz de Fora
Além Paraíba
BetimDivinópolis
Frutal
Passos
Pouso Alegre
São João del Rei
Ponte Nova
Diamantina
LEGENDA
Hemocentro
Núcleo Regional
Núcleo Regional
Posto de Coleta /
Agência Transfusional
População: 19.159.260
(Estimada 2010)
Superfície: 586.528 km²
Fonte: IBGE
04/11/2010
Araxá
■ Atenção Primária: ESF / UBS
■ Atenção secundária: Hemocentros (acompanhamento regular dos pacientes) - Serviços de urgência e emergência;
■ Atenção terciária: alto nível em procedimento diagnóstico e tratamento.
Níveis de Atenção à Saúde
MORTALIDADE SEM CUIDADOS DE SAÚDE
COM CUIDADOS DE SAÚDE
Crianças até 5 anos de idade
80,0%
(vida média 8 anos)
1,8%
(vida média 45 anos)
Gestantes
Durante o parto 50,0% 2,0%
LETALIDADE da DOENÇA FALCIFORME no BRASIL
Fonte: CPNSH / MS
Distribuição dos óbitos segundo as causas,
de acordo com as informações do
documento de óbito (n=78)
30
1613 12
3 31
0
5
10
15
20
25
30
35
Infe
cção
Indete
rmin
ada
Seqüestro
Esp
lênico
Desconhecid
a
Gastro
enterit
e
Outra
s
Síndro
me T
orácic
a Aguda
Distribuição dos 78 óbitos das crianças triadas com doença falciforme, por faixa etária (PETN-MG)Período: março de 1998 a fevereiro de 2005
Primeiro serviço de saúde procurado na ocasião do evento que causou o óbito
(dado obtido através de entrevista com as famílias de 52 crianças triadas com doença falciforme que faleceram no período de março de 1998 a fevereiro de 2005 - PETN-MG)
19
12
6
9
4
2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Hospital UBS Pronto
atendimento
Sem
assistência
Médico
particular
Outros
Dados da DREMINAS :
95% das pessoas com doença falciforme são negras
98% são beneficiárias do bolsa família
93% não concluíram o Ensino Fundamental
Sabarense et al., 2014
incidência: 1: 1.400 nasc. vivos (PETN-MG)
elevada mortalidade, principalmente em menores de 5 anos
alta morbidade, em todas as faixas etárias
população com grande vulnerabilidade social
Usuários exclusivos do SUS
traço falciforme: 1: 30 nasc. vivos
“Uma política de saúde voltada
para a população negra, se
assenta no perfil
epidemiológico que é marcado
por singularidades, quer do
ponto de vista genético, como
das condições de vida que
geram diferenças no processo
de adoecimento, cura e morte.
A consolidação do SUS só será efetivamente
realidade quando esta política for acessível a
todos os brasileiros e brasileiras, considerando as
singularidades deste povo”.
Atenção integral às pessoas com doença falciforme: um compromisso com o direito à saúde de todos e todas
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