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MINIST RIO
GOEL
l")oGl")oG
TEOIKONOMIADISPENSAES BBLICAS
A SUA UNO VOS ENSINA A RESPEITO DE TODAS AS COISAS1 Jo 2.27
A sabedoria a coisa principal; adquire pois, a sabedoria; sim com tudoo que possuis adquire o conhecimento (Pv 4.7)
BACHAREL EM TEOLOGIA, MESTRE EMTEOLOGIA,
DOUTOR EM TEOLOGIA (Honoris Causa)
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NDICE
TEOIKONOMIA 1
INTRODUO 1
I. TEMPO ETERNO A SEMELHANA DE DEUS 3
II. DEUS DISTINGUE O TEMPO HUMANO ENTRE TRS POVOS. 3
III. OS TRS PERODOS DO MINISTRIO DE JESUS CRISTO 5
IV. DIVISES RELACIONADAS COM A HUMANIDADE 5
V. AS ALIANAS ENTRE DEUS E OS HOMENS. 7
VI. OS TRS PRINCIPAIS SCULOS DO TEMPO: 8
VII. H QUATRO DIVISES NATURAIS DO TEMPO HUMANO: 8
VIII. H SETE DISPENSAES DOS TEMPOS HUMANOS: 8
IX. QUADRO GERAL DAS DISPENSAES 10
X. CONFLITO DOS SCULOS. 11
XI. DEFININDO DISPENSAO: 12
DISPENSACIONALISMO PROGRESSIVO 36
E O DISPENSACIONALISMO TRADICIONAL 36
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TEOIKONOMIA
DISPENSAES BBLICAS
DISPENSACIONALISMO
MISTRIO GRAA PLENITUDE
LEIPATRIARCALGOVERNO
HUMANO
CONSCINCIAINOCNCIAMILNIO ETERNIDADE
DEUS
CRIAO CRISTO 2008 2 VINDA
INTRODUO
A doutrina das Dispensaes bblicas rejeitada por muitos e aceita pela maioria dos exegetas
cristos. Ns militamos entre aqueles que a aceitam porque reconhecemos ser ela uma doutrina bblica,
cujo conhecimento ajuda ao estudante da Bblia a saber colocar os vrios eventos da histria bblica em sua
ordem coerente, harmoniosa e lgica, evitando com isto a confuso que pode causar a mistura das vrias
doutrinas e costumes havidos e em existncia entre o povo de Deus.
Agostinho dizia: Distinga os tempos e as Escrituras se harmonizaro. precisamente isto que
procura fazer a doutrina das dispensaes.
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Algumas fases do programa divino para as dispensaes fazem parte adequada da
ESCATOLOGIA, porm a matria extrapola os limites desta, sendo como to vasta deve ser
reconhecida como fundamental para a devida compreenso das obras de Deus em relao a este mundo.
O estudo dispensacional da Bblia consiste na identificao de certos perodos de tempo bem
definidos que esto divinamente indicados, junto com o propsito revelado de Deus relativo a cada um.
Um reconhecimento quanto aos perodos de tempos e as mensagens pertencentes a cada um o
fundamento da Teologia Sistemtica, cincia esta que se prope a descobrir e apresentar a verdade relativa
s obras de Deus. No podemos aquilatar a extenso dos erros que prevalecem por causa da interpretao
descuidada de fatos que pertencem a uma dispensao ou poca quando pertencem outra.
Que Deus tem uma programao para as dispensaes ficou claro e revelado em muitas passagens
(Dt 30.1-10; Dn 2.31-45; 7.1-28; 9.24-27; Is 61.1,2; Os 3.4,5; Mt 23.37-25.46; At 15.13-18; Rm 11.13-
29; 2Ts 2.1-12; Ap 2.1-22.2). Da mesma forma, existem perodos bem definidos de tempos relacionados
ao propsito divino:
1. Ado a Moiss (Rm 5.14: Todavia, a morte reinou desde o tempo de Ado at o de Moiss, mesmo
sobre aqueles que no cometeram pecado semelhante transgresso de Ado, o qual era um tipo
daquele que haveria de vir).
2. A Lei e a Graa - Moiss e Jesus (Jo 1.17: Pois a Lei foi dada por intermdio de Moiss; a graa e a
verdade vieram por intermdio de Jesus Cristo).
3. Tempos dos Gentios: Lc 21.24: Cairo pela espada e sero levados como prisioneiros para todas as
naes. Jerusalm ser pisada pelos gentios, at que os tempos deles se cumpram.
Ap 11.2: Exclua, porm, o ptio exterior; no o mea, pois ele foi dado aos gentios. Eles pisaro a cidade
santa durante quarenta e dois meses.
Rm 11.25: Irmos, no quero que ignorem este mistrio, para que no se tornem presunosos: Israel
experimentou um endurecimento em parte, at que chegue a plenitude dos gentios.
4. Tempos e pocas dos Judeus: At 1.6,7: Ento os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor,
neste tempo que vais restaurar o reino a Israel?. Ele lhes respondeu: No lhes compete saber os tempos
ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua prpria autoridade.
5. Os dois Adventos.
6. Grande Tribulao Para Israel (Jr 30.7; Dn 9.24-27).
7. Os ltimos dias para a Igreja (2Tm 3.1-5)
8. Milnio (Ap 20.1-6).
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9. Jesus no Trono de Davi (Lc 1.31-33; Mt 19.28; 25.31-46).
10.Novo Cu e Nova Terra (Is 65.17; 66.22; 2Pe 3.13; Ap 21.1).
H uma ordem nos dias da Criao. A dispensao dos Patriarcas seguido pela dos juizes, e este
perodo, por sua vez, seguido pela dispensao dos Reis. Os tempos dos Gentios, que ps fim ao perodo
dos Reis, continua at o Dia do Senhor, cujo perodo seguido pelo Estado Eterno caracterizado como
pelo Novo Cu e Nova Terra, que permanecero para sempre.
Em Hebreus 1.1,2 foi traado um contraste ntido entre o outrora quando Deus falou aos pais
pelos profetas e estes ltimos dias quando Ele nos falou pelo Seu Filho. Semelhante, ficou claramente
revelado que houve outras geraes (Ef 3.5; Cl 1.26), este sculo (Rm 12.2; Gl 1.4) e os sculos
vindouros (Ef 2.7; Hb 6.5). Podemos dividir os sculos em trs:
1) O Sculo Antediluviano;
2) O Sculo Presente;
3) O Sculo Vindouro.
I. TEMPO ETERNO A SEMELHANA DE DEUS
Ex 3.14: Disse Deus a Moiss: Eu Sou o que Sou. isto que voc dir aos israelitas: Eu Sou me enviou a
vocs.
Jo 8.58: Respondeu Jesus: Eu lhes afirmo que antes de Abrao nascer, Eu Sou!.
Is 57.15: Pois assim diz o Alto e Sublime, que vive para sempre, e cujo nome santo: Habito num lugar alto
e santo, mas habito tambm com o contrito e humilde de esprito, para dar novo nimo ao esprito do
humilde e novo alento ao corao do contrito.
II. DEUS DISTINGUE O TEMPO HUMANO ENTRE TRS POVOS.
Gentios, Judeus e Igreja.
1Co 10.32: No se tornem motivo de tropeo, nem para judeus, nem para gregos, nem para a igreja
de Deus.
1. Os Gentios. Quanto sua origem, os gentios vieram do Ado e a sua liderana natural est nele. Eles
participam da Queda e embora sejam objeto de profecias que declaram que eles participaro, como
subordinados, do futuro do reino glorioso de Israel (Is 2.1-4; 60.3, 5, 12; 62.2; At 15.16, 17) e do Perfeito
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Estado Eterno (Ap 21.24, 26; 22.2), quanto ao seu estado no perodo de Ado a Cristo, ficaram sob a
multiforme acusao: sem Cristo, separado da comunidade de Israel, e estranhos s alianas da Promessa,
no tendo esperana, e sem Deus no mundo (Ef 2.12). Com a morte, ressurreio e ascenso de Cristo e
Vinda do Esprito, a porta do privilgio do Evangelho foi aberta para os gentios (At 10.48; 11.17, 18;
13.47, 48), e dele Deus est agora chamando um grupo eleito (At 15.14). No perodo de tempo
compreendido pelo cativeiro judeu na Babilnia e a futura restaurao de Israel e Jerusalm aos judeus,
uma dispensao de Governo Mundial foi entregue aos gentios, o que caracteriza este perodo como Os
tempos dos Gentios(Lc 21.24; Ap 11.2; Rm 11.25). Este povo, tambm chamado de As Naes,
prossegue em sua histria e visto no quadro proftico do Milnio (Is 60.3, 5, 12; 62.2; At 15.17) e na
Terra como tendo direito de entrar at mesmo na Cidade Santa(Ap 21.24, 26).
2. Os Judeus. Com a chamada de Abrao e tudo o que IAHWEH operou nele, deu-se incio a nova raa
ou tronco, o qual sob alianas e promessas divinas inalterveis, continuar para sempre (Ez 37.24-28; Am
9.9-15; Gn 17.7, 8; Is 60.21). Apesar de todos os seus pecados e fracassos, o Propsito de Deus para eles
no pode ser alterado ou mesmo destrudo (Jr 31.31-37). O seu destino pode ser encontrado no Milnio e
na Nova Terra que se lhe seguir. Contudo, na atual dispensao, est limitado pelos dois Adventos de
Cristo. Judeus e gentios tm hoje os mesmos privilgios no exerccio de uma F pessoal em Cristo como
Salvador e Senhor. No futuro Deus vai restituir as Promessas terrenas feitas a Israel, para a sua realizao
total (At 15.14-18) Rm 11.24-27). As 70 semanas foram decretadas a este povo (Dn 9.24), 69 semanas
(483 anos) j se passaram, resta ainda a ltima que a Grande Tribulao (Jr 30.7). Este ser o tempo de
Angstia para Jac, porm ser salvo dela. Notamos as perseguies a Israel durante a Grande Tribulao
no Apocalipse (Ap 12.6, 13-17) apenas o Remanescente ser salvo (Ap. 7.1-8). Mas parece que haver um
outro julgamento em conexo com a Reunio dos dispersos de Israel. Ezequiel descreve como sendo um
expurgo dos rebeldes dentre Israel, que estar voltando a Terra Santa (Ez 20.33-34). Duas partes da
Nao sero exterminada (Zc 13.8), mas a tera parte ser poupada.
Israel reunir-se- antes do Milnio (Ez 37.1-4; Is 11.10-13; Jr 16.14, 15; 23.5-8; 30.6-11; Mt 24.20
33). O estabelecimento do Estado de Israel em 1948 um preldio desta reunio final. Israel vai arrepender
se e ser convertido (Zc 12.10-13; Is 66.8; Jr 31.31-37; Ez 36.34-28; 37.1-14; Rm 11.25-27; Is 59.20: O
Redentor (Goel) vir a Sio, aos que em Jac se arrependerem dos seus pecados, declara o Senhor). E
finalmente, receber Aquele que veio para ser seu Salvador, o Seu Parente Remidor (Goel) h muito tempo
atrs, e sua recepo por parte do Senhor ser vida dentre os mortos (Rm 11.15). Efraim e Jud nunca
mais sero duas naes (Ez 37.16-22; Os 1.10, 11; Jr 3.18; Is 11.13), isto j aconteceu em 1948. O templo
seu culto devero ser restaurados (Ez 40-46; 37.26-28; Zc 14.16, 17). A terra de Israel ficar de posse desta
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para sempre (Ez 34.28; 37.25). A terra ser dividida entre as tribos (Ez 47 e 48). E finalmente, Israel ir e
evangelizar os gentios (Is 66.19; Zc 8.13, 20; Zc 8.20-23).
3. A Igreja. Um novo povo aparece sobre a terra, formado pelo poder regenerador do Esprito Santo.
Salvos por Cristo, agora judeus e gentios formam esta nova Nao (Rm 3.9; 10.12; Ef 2.14-18; Gl 3.28; Cl
3.21). O cristo, sendo habitado por Cristo, possui a Vida Eterna e a esperana de Glria (Cl 1.27), e
estando em Cristo, possui uma posio perfeita nEle.
O cristo cidado do cu (Fp 3.20) e tendo ressuscitado com Cristo (Cl 3.1-3; 2.12) e estando
assentado com Cristo (Ef 2.6) nas regies celestes, pertence a uma outra esfera (Jo 17.14, 16, 15.18, 19).
Este povo tem direito a toda bno espiritual (Ef 1.3; Cl 2.10). Quando o nmero dos eleitos estiver
completo, ser removido desta terra. Os corpos daqueles que morreram sero ressuscitados e os santos
vivos sero transformados (1 Co 15.20-57; 1 Ts 4-13-18). Na glria, os indivduos que compe a Igreja
sero julgados quanto ao servio para recebimento de recompensas (1Co 3.9-15; 9.7-9; 2 Co 5.10,11). A
Igreja se casar com Cristo (Ap 19.7-9) e retornar com Ele para participar do Seu Reino (Jd 1.14, 15; Ap
19.11-16). A Igreja, como os judeus e como os gentios, pode ser encontrada na Eternidade futura (Hb
12.22-24; Ap 21.1-22.5).
III. OS TRS PERODOS DO MINISTRIO DE JESUS CRISTO
No Antigo Testamento havia trs ofcios ou funes fundamentais na vida do povo de Deus: o de
profeta, sacerdote e rei. Esses ofcios eram exercidos por homens escolhidos, ungidos e investidos na
funo. As pessoas que ocupavam estas funes cumpriam um papel muito importante para a vida do
indivduo e do povo na sua relao com Deus. De um modo geral, por estes ofcios, o povo ouvia a Deus
(atravs do profeta), fazia-se representar diante de Deus (pelo sacerdote) e tinha o governo poltico (do
rei). Em Cristo, os trs ofcios foram reunidos e ele mesmo o Profeta, o Sacerdote e o Rei. Assim ele
um mediador completo e perfeito.
1. PROFETA, desde o den at a cruz (Dt 18.18; Gn 16.7-14; 22.11-18; 31.11, 13; Ex 3.2-5;
14.19; Jz 13.2-25).
O trabalho do profeta no Antigo Testamento era falar em nome de Deus. Ele interpretava os atos
e os planos de Deus para os homens e orientava o povo nos caminhos traados por Deus. Desta forma
ele era um representante de Deus para o povo.
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Cristo foi o verdadeiro profeta, anunciado desde Moiss, (Dt 18.15). Os que creram em Jesus
Cristo reconheceram ser ele o profeta que devia vir ao mundo (Jo 6.14; At 3.22). Ele revelou Deus e a
sua vontade, no apenas com palavras, mas tambm em pessoa e obras (Hb 1.3). Sua revelao do Pai
final na histria da humanidade (Hb 1.1ss).
Cristo realizou seu trabalho proftico em diferentes pocas. De modo direto e pessoal, ele cumpriu
sua funo proftica no perodo da vida terrena. Mas na preexistncia, de modo indireto, ele exerceu a
funo de profeta, falando atravs de mensageiros, humanos ou angelicais (Jo 1.9; 1Pe 1.11). Tambm
depois da ascenso, ele falou pelo Esprito Santo aos apstolos (Jo 16.12,13,25; 17.26). E parece que na
glria ele continuar revelando as coisas do Pai aos santos (1Co 13.12).
2. SACERDOTE. Desde a ascenso at a Segunda Vinda (Hb 7.24, 25; 8.1; 1 Jo 2.1).
O livro de Hebreus descreve bem o exerccio do oficio sacerdotal de Cristo. No Antigo
Testamento o sacerdote era uma pessoa divinamente escolhida e consagrada para representar os homens
diante de Deus e oferecer dons e sacrifcios que assegurassem o favor divino, e ainda para interceder pelo
povo (Hb 5.4; 8.3). Mas o servio era feito com imperfeio, quer pela fraqueza do sacerdote, quer pelo
tipo de sacrifcio que era oferecido.
Cristo realizou um sacerdcio perfeito. As duas naturezas, humana e divina, unidas nele, o seu
carter puro e o sacrifcio de si mesmo tornam o seu sacerdcio ideal e perfeito diante de Deus. O seu
trabalho sacrificial foi consumado, historicamente, na cruz (Hb 10.12,14). Seu sacrifcio foi nico e de
valor eterno, portanto, suficiente para a redeno da humanidade, sem que haja necessidade de qualquer
outro sacrifcio por parte dos homens (Hb 10.10). O trabalho de intercesso ele realizou, de alguma
forma, quando ele esteve na terra (Jo 17); porm, foi depois de oferecer o seu sacrifcio que ele passou a
exercer, especificamente, esse ministrio de intercesso (Hb 7.25; 9.24). A base da sua intercesso o
seu sacrifcio (1Jo 2.1,2).
3. REI. Durante o Milnio e o Estado Eterno (Ap 19.16; Lc 1.23; Zc 14.9; Ap 11.15).
Os profetas do Antigo Testamento falaram de um rei que viria da casa de Davi, para governar
Israel e as naes, com justia, paz e prosperidade (Is 11.1-9). O anjo disse a Maria que Jesus seria esse
rei (Lc 1.32,33). Cristo mesmo afirmou que ele era o rei prometido (Jo 18.36,37). Depois da sua
ressurreio, ele declarou seu poder sobre todas as coisas (Mt 28.18). Na sua ascenso, ele foi coroado e
entronizado como Rei (Ef 1.20-22; Ap 3.21). Jesus Cristo Rei, e j est reinando, porm, no ainda de
modo visvel aos olhos humanos (Hb 2.8), nem de modo pleno (1 Co 15.25-28; Hb 10.13). Mas um dia
Cristo estar reinando vista de todo o mundo (Ap 11.15).
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O reino de Cristo no presente se mostra mais na vida das pessoas que a ele se entregam, e das
igrejas, que so as comunidades dos seus discpulos. Trata-se, no presente, de um reino espiritual, no
corao e na vida do crente. Porm, um dia o reino de Cristo se mostrar em toda a sua plenitude na vida
e no mundo, com novos cus e nova terra, nos quais habita a justia (2 Pe 3.13).
Cristo todo suficiente para a relao do homem com Deus. Ele o Profeta, o Sacerdote e o Rei
do mundo. Atravs dele podemos ouvir e aprender de Deus; por ele podemos chegar presena do Pai e
ali permanecer; nele temos segura direo da vida, da nova sociedade e do novo mundo conquistados por
ele. Mas tudo isto em uma fase ainda preliminar, que avana para a perfeio, e h de consumar-se na
vinda gloriosa, no final dos tempos.
IV. DIVISES RELACIONADAS COM A HUMANIDADE
1. O Primeiro Perodo. De Ado a Abrao, caracteriza-se pela presena na terra de apenas uma raa
ou povo: os gentios.
2. O Segundo Perodo. De Abrao a Cristo, caracteriza-se pela presena na terra de duas divises
da humanidade: os gentios e os judeus.
3. O Terceiro Perodo. Do primeiro ao segundo Advento de Cristo, caracteriza-se pela presena na
terra de trs divises da humanidade gentios, os judeus e os cristos (1Co 10.32).
4. O Quarto Perodo. Milnio (Ap 20.1-9). Do segundo Advento de Cristo at o julgamento diante
do grande trono branco e a Criao de um novo cu e uma nova terra, caracteriza-se pela
presena de apenas duas categorias da humanidade sobre a terra: os judeus e os gentios. Cremos
que a Igreja j glorificada, tambm estar na terra, porm como co-regente de Jesus. E que aps
o milnio ir residir na Nova Jerusalm.
V. AS ALIANAS ENTRE DEUS E OS HOMENS.
1. A ALIANA EDNICA, que condicionou a vida do homem no estado da inocncia (Gn 1.28).
2. A ALIANA ADMICA, que condicionou a vida do homem decado, oferecendo a Promessa
dum Redentor (Gn 3.14-21).
3. A ALIANA COM NO, que estabeleceu o princpio do governo humano e assegurou a
continuao da vida sobre o Planeta (Gn 9.1-17).
4. A ALIANA COM ABRAO, que daria incio nao Israelita e concedeu-lhe a Terra de Israel
(Gn 12.1-3).
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5. A ALIANA COM MOISS, que condena todos os homens (Rm 3.23; Ex 19.1-25).
6. A ALIANA PALESTNICA, que assegura a restaurao e a converso final de Israel (At
28.1-30.5; Zc 8.20-23; Is 60.4-12; 66.18-20; Mq 4.1-3).
7. A ALIANA COM DAVI, que promete o trono de Israel posteridade de Davi, promessa que
se cumprir em Cristo, o Filho de Davi (2Sm 7.4-16; 1Cr 17.7-15; Sl 89; Lc 1.32, 33; Zc 14.9;
Ef 1.10).
8. A NOVA ALIANA, que assegura a transformao espiritual de Israel e de todos que crem
em Cristo, tornando-os aceitveis a Deus (Is 55.3; Jr 31.31-34; Ez 37.24-28; Hb 8.10-13; 13.20).
VI. OS TRS PRINCIPAIS SCULOS DO TEMPO:
1. SCULO ANTEDILUVIANO: CRIAO AT DO DILVIO.
2. SCULO PRESENTE: DESDE O DILVIO AT O MILNIO.
3. SCULO VINDOURO: MILNIO E AS SUCESSIVAS POCAS QUE SE CONFUNDEM
COM A PRPRIA ETERNIDADE.
VII. H QUATRO DIVISES NATURAIS DO TEMPO HUMANO:
1. Tempo antediluviano- Gn 1 a 6:1.1. Dispensao da inocncia.
1.2. Dispensao da conscincia.
2. Tempo ps-diluviano- Gn 7 a Ap 19.
2.1. Dispensao do governo humano;
2.2. Dispensao patriarcal;
2.3. Dispensao da lei;
2.4. Dispensao eclesistica.
3. Reino Milenial- Ap 20 a 22.
4. Sculos Vindouros- Ef 2.4-7.
VIII. H SETE DISPENSAES DOS TEMPOS HUMANOS:
Dispensacionalismo tradicional (Scofield)
1. Dispensao da Inocncia- Da Criao Queda.
2. Dispensao da Conscincia- Da Queda ao Dilvio.
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3. Dispensao do Governo Humano- Do Dilvio chamada de Abrao.
4. Dispensao da Promessa ou Patriarcal- Da chamada de Abrao sada do Egito.
5. Dispensao da Lei ou Israelita - Do Monte Sinai ao Monte Calvrio.
6. Dispensao da Graa ou da Igreja- Do Calvrio ao Arrebatamento.
7. Dispensao do Milnio ou Governo Divino - Da Parusia ao Grande Trono Branco.
Os dispensacionalistas progressistas dividem as dispensaes em trs:
1. Passada. Da Eternidade passada at ao primeiro advento.
2. Presente. Do primeiro ao segundo advento.
3. Futura. Do segundo advento at Eternidade futura.
O Pastor Aldery Nelson da Rocha divide, tambm, as dispensaes em trs:
1. A Dispensao do Mistrio. Da eternidade passada at a Encarnao do Logos (Ef 3.9);
2. A Dispensao da Graa. Da Encarnao at a Segunda Vinda (Ef 3.2);
3. A Dispensao da Plenitude. Da Segunda Vinda at eternidade futura (Ef 1.10).
bvio que um esquema de sete dispensaes no inspirado, nem imutvel. Mas
necessrio algum esquema e parece difcil fugir do conceito de sete economias distintas no
desenrolar do propsito de Deus. Utilizando esse formato, portanto, examinemos algumas
das caractersticas dessas economias.
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IX. QUADRO GERAL DAS DISPENSAES
DISPENSACIONALISMO
MISTRIO - PASSADA
Ef 3.9; Cl 1.25,26
GRAA - PRESENTE
At 2.1-Ap 19.21PLENITUDE DOS
TEMPOS - FUTURA
Ef 1.10
GOVERNO HUMANO
Gn 8.14-11.9
CONSCINCIA
Gn 3.7-8.14
INOCNCIA
Gn 1.3-3.6
LEI
x 19.1-Jo 14.30
PATRIARCAL
Gn 11.10-x 18.27
ETERNIDADE
Ap 21,22
MILNIO
Ap 20.1-15
Charles Hodge cria que existiam quatro dispensaes: 1
1) Ado at Abrao;
2) Abrao at Moiss;
3) Moiss at Cristo;
4) Cristo at o fim.
Agostino dividia a histria em trs perodos: 2
1) Antes da Lei;
2) Sob a Lei;
3) Depois da Lei.
1RYRIE, Charles C. DISPENSACIONALISMO, Ajuda ou Heresia? 1 ed. Mogi das Cruzes, So Paulo: ABECAR, 2004.2TILLICH, Paul. Histria do Pensamento Cristo. 3 Edio. So Paulo: Editora ASTE, 2004, p. 134.
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ESBOOS DISPENSACIONAIS REPRESENTATIVOS
Plenitude dosTempos
Estado Eterno
Reino ouMilnio
MilnioMilnioMilnioRenovao de
Todas as coisas
GraaIgrejaMessinico
Esprito Santo
Gentios
Esprito
CristCristVaronilidadee Velhice
LeiMosaicoMosaico
Israel
Sob a LeiSob o sacerdcio
Sob os reis
MosaicaMosaica
Moiss at Profetas
(Adolescncia)
Profetas at Cristo(Mocidade)
Governo Humano
Promessa
PatriarcalPatriarcal
No
Abrao
Notica
Abramica
Notica
Abramica
Dilvio at Moiss
(Meninnice)
Inocncia
Conscincia
Ednico
Antediluviano
den
Antediluviano
EstadoParadisaco
(At o Dilvio)
Inocncia
Admica(aps a Queda
Inocncia
Admica(aps a Queda)
Criao at Dilvio(Infncia)
C. I. SCOFIELD1843-1909
JAMES M. GRAY1851-1935
JAMESH.BROOKS1830-1897
J. N. Darby1800-1882
ISAAC WATTS1674-1748
JOHNEDWARDS1639-1716
PIERRE POIRET1646-1719
X. CONFLITO DOS SCULOS.
A. Entre a Luz e as Trevas - Jo 1.5
a)Contnuo e universal - Ex 17.16.
b)Durar at o fim do tempo humano - Ap 20.7, 8; 16.16; 20.9-10.
NOTA: Em nossa maneira de entender, devemos distinguir entre a batalha profetizada por Ez 38 e 39, que
ser preliada por uma confederao de naes contra Israel, e esta que ser preliada entre o diabo e todas
as naes do Universo contra o arraial dos santos Ap. 20.9.
B. Os tempos dos Verbos Constantes de Jo 1.5
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a) RESPLANDECE- indicativo, presente, correspondente ao presente linear grego, com
ao contnua, significando que nunca houve tempo em que a luz no estivesse resplandecendo nas trevas
(At 14.15-17).
b) PREVALECEM (ou COMPREENDERAM) - tempo perfeito, indicando que nunca
houve tempo, em que a luz haja sido ou possa ser compreendida pelas trevas e ou venha prevalecer contra
a luz.
C. O Sentido desses Verbos.
a) RESPLANDECE - deve ser distinguido de iluminar - Jo 1.9 a luz est resplandecendo
nas trevas, porm est iluminando apenas ao que cr - Ef 1.18; 5.8.
b) PREVALECERAM - vem duma raiz grega que significa captar, apanhar, apropriar-se
pela fora ou pelo esforo - Jo 12.35; 8.3, conforme Mt 11.13.
D. O Conflito Permanente
a)A luz est brilhando nas trevas.
1.Atravs da Revelao Natural - Sl 19.1-6, Rm 1.19,20.
2.Atravs da Revelao Escrita - Sl 119.105.
3.Atravs da Revelao Pessoal - Jo 8.12; 1.18, Mt 5.14-16.
b)As trevas procuram apagar a luz - Mt 4.11-11
1.A teoria laplaciana da criao.
2.A teoria darwiniana da evoluo, etc.
E. A Segunda Face do Conflito.
1. pessoal - Gl 5.16, 17.
2. Manifesta-se no tempo e no espao - Ef 6.10-13.
3. Dispensao = Oikonomia (Ef 1.10; 3.2; Cl 1.25; 1Co 9.17).
XI. DEFININDO DISPENSAO:
Uma dispensao um perodo de tempo de durao definida, em que Deus revela ao homem a
Sua Vontade pessoal, motivo porque se torna um tempo probatrio ao homem seu contemporneo. No
grego dispensao oikonomia (oi)konomi/a) que significa administrao de uma casa. De certa forma
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Deus tem apenas uma Dispensao da sua grande Casa que abarca o Universo, os seres angelicais e os
seres humanos, porm nesta administrao divina h vrios perodos e vrias maneiras de tratar com eles.
Uma dispensao sempre se manifesta com quatro caractersticas distintas:
1. Mediante privilgios especiais outorgados por Deus ao homem;
2. Mediante a manifestao da graa e misericrdia de Deus para com o homem;
3. Mediante responsabilidades pessoais atribudas por Deus ao homem, e
4. Mediante a manifestao da justia de Deus sobre o homem culpado.
bvio que um esquema de sete dispensaes no inspirado, nem imutvel. Mas
necessrio algum esquema e parece difcil fugir do conceito de sete economias distintas no
desenrolar do propsito de Deus. Utilizando esse formato, portanto, examinemos algumas da
caractersticas dessas economias.
XII. DISPENSAES DO TEMPO ANTEDILUVIANO:
1)DISPENSAO DA INOCNCIA
Esta dispensao foi uma poca de durao desconhecida, embora saibamos quando ela comeou
atravs dos textos de Gn 1.26; 2.7 e quando findou mediante o texto de Gn 3.23, 24: mas, quantos ano
durou esta dispensao ainda algo em excogitao pelos exegetas que, segundo tudo indica, ainda est
longe de defini-la.
Geralmente esta primeira dispensao chamada de Inocncia. Embora este termo no
seja boa descrio da condio de Ado antes da queda, talvez seja a melhor palavra nica
Mas a palavra inocente parece neutra demais. Ado no foi criado apenas inocente, mas com
uma santidade positiva que o capacitava a ter comunho face a face com Deus. No entanto, su
santidade no era a mesma do Criador, pois era limitada em virtude de Ado ser criatura
Tambm, essa santidade no era confirmada at que ele pudesse passar com sucesso as prova
colocadas diante dele. Assim, parece que a condio moral de Ado diante de Deus naquele
dias de inocncia era de santidade no confirmada de criatura, Mas essa uma frase
comprida demais para o nome de uma dispensao, portanto, voltamos a cham-la de
dispensao da Inocncia.
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Nevin sugeriu que a chamasse de dispensao da Liberdade.3 A palavra liberdad
realmente caracteriza o homem antes que se tomasse escravo do pecado, e no que uma criatur
possa ter liberdade, Ado a possua antes do pecado escravizar sua vontade.
Nessa economia, a pessoa chave era Ado; na verdade, Devemos cham-la d
dispensao para Ado (como todas as dispensaes so, do ponto de vista humano
mordomia). Suas responsabilidades eram cuidar do jardim e no comer o fruto da rvore do
conhecimento do bem e do mal. Ele falhou a prova quanto a comer, e como resultado, juzo
de longo alcance foram pronunciados sobre ele, sua esposa, a humanidade, a serpente e a
criao. Ao mesmo tempo em que Deus pronunciou juzo, Ele tambm graciosamente
interveio, prometendo um redentor, e fez proviso imediata para aceitar Ado e Eva em su
condio de pecadores diante de Deus.
De modo estranho, o dispensacionalismo progressivo no inclui esta dispensao em seu
esquema, mas inicia as dispensaes com a entrada do pecado na raa humana.4
A.Privilgios especiais outorgados por Deus ao Homem:1. O homem a imagem e semelhana de Deus - Gn 1.26;
2. O homem um indivduo consciente e sbio - Gn 2.19;
3. O homem tem um intelecto vocacional capaz de selecionar o que lhe prprio - Gn 2.20;
4. O homem dotado duma natureza sensitiva capaz de se emocionar - Gn 2.23.
5. O homem dotado do direito de exercer livre arbtrio - Gn 2.15-17.
NOTA: Isto implicava em responsabilidade pessoal, moral, de manter em plena evidncia atravs do
exerccio desses privilgios, a imagem e semelhana de Deus, e bem assim em permanecer em direta e ntim
comunho com Seu Criador.
B. Vontade de Deus expressa ao homem, consistia em que ele:
1. Dominasse sobre a criao - Gn 1.26;
2. Multiplicasse e perpetuasse a prpria espcie - Gn 1.28;
3. Lavrasse e guardasse o Jardim do den - Gn 2.15;
4. No comesse do fruto da rvore do conhecimento do bem e do mal - Gn 2.17.
3Paul David Nevin, "Some Major Problems in Dispensational Interpretation (dissertao de Doutorado em Teologia,Seminrio Teolgico de Dallas, 1963), 111
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A. O Ambiente ideal outorgado ao homem por Deus:
1. Tudo nele era BOM - Gn 1.31;
2. Havia nele plena abundncia do necessrio - Gn 1.29, 30; 2.16;
3. Tinha a assistncia divina - Gn 3.8.
B. O Homem submetido Prova:
1. A dvida - Gn 3.4;
2. A insinuao malvola - Gn 3.5;
3. A queda do homem - Gn 3.6, 7.
a. A concupiscncia dos olhos - a beleza - Gn 3.6
b. A concupiscncia da carne - a gulodice - Gn 3.6
c. A soberba da vida - a ganncia por grandeza - orgulho - Gn 3.6, I Jo 2.16...
C. Resultados imediatos da queda do Homem:
1. Ado perdeu o trono e tornou-se escravo - Gn 1.28, Jo 8.34, Rm 6.16
2. Entregou seus direitos de domnio ao diabo - Gn 1.26, Lc 4.6, I Jo 5.19.
3. O diabo tornou-se o prncipe deste mundo - Jo 14.30, Ef 6.12 - no o dono!
4. O diabo se tornou o deus deste sculo - 2Co 4.4, Mt 4.8, 9
5. Ado era indesculpvel! Gn 2.16, 17
6. Ser que Eva estava presente ento? Gn 3.3...
D. Conseqncias do fracasso humano:
1. Morte Espiritual - separao de Deus (Gn 2.17; 3.7-10). Deus o manancial da vida (Sl 36.9).
Nele est a vida (Jo 1.4). Ado morreu em pecados (Ef 2.1, 2). Tornou-se filho da ira (Ef 2.3) e
conseqentemente filho do diabo (8.44, 45).2. Morte fsica posterior a espiritual - Ez 18.20, Rm 5.12.
a. Morte eterna posterior a morte fsica em pecados Mt 25.41, 26, Ap 20.6.
4Craig A Blaising e Darrell L. Bock, Progressive Dispensationalism.
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E. Efeitos Colaterais:
1. Corrupo da imagem e semelhana de Deus (Ef 4.17, 18)
Ficou pervertida (Gn 6.3, 5 Is 55.8, 9, Mc 7.20-23, Rm 1.21, 22).
2. A imagem e semelhana de Deus vota a ser realidade no homem pela converso (Jo 1.12, 13; Ef
2.1; 2Pe 1,3, 4; 1Jo 5.9-13).
2)DISPENSAO DA CONSCINCIA
Operando dentro do intelecto do homem, a conscincia quer servir como governador da vida moral.
Introduo - Ciente da herana fatdica que lhe restou da dispensao da Inocncia, conseqente da
queda, e tambm ciente da grande promessa que infundia a esperana de redeno, o homem falhando no
viver inocente, passa agora a viver de acordo com a prpria conscincia, durante um perodo de 1.656
anos a contar de sua expulso do Jardim do den at o dilvio. Desde a Queda at o ano 600 da vida de
No ( Gn 3.22 8.14). A palavra chave, conscincia, aparece 32 vezes nas Escrituras.
O dispensacionalista comum tem sido escolado a designar a segunda economia de
Dispensao da Conscincia. O ttulo vem de Romanos 2.15 e uma designao correta
dessa economia. O titulo no implica que o homem no tivesse conscincia anterior ou aps
esse perodo, assim como a dispensao da Lei (que at mesmo os telogos do pacto
reconhecem) implica que no houvesse lei antes ou aps aquele perodo. Significa
simplesmente que era esse o modo principal com que Deus governava a humanidade durante
aquela economia, e a obedincia aos ditames da conscincia era a principal responsabilidade
de mordomia do homem.
Erich Sauer sugere que essa dispensao pudesse ser chamada de dispensao de
autodeterminao.5
Clarence Mason a chama de Dispensao de ResponsabilidadeMoral.6 Essas designaes tm muito a recomend-las, mas talvez no sejam
suficientemente melhores do que Conscincia para procurar reeducar a maioria dos
dispensacionalistas que foram ensinados pelas anotaes de Scofield.
Durante essa mordomia, cabia ao homem responder a Deus, lembrado pela
conscincia, e parte de uma resposta correta era trazer um sacrifcio de sangue aceitvel,
5
Erich Sauer. From Eterni1y to Eternity (Londres; Paternoster, 1954), 2l.
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conforme Deus lhe ensinara (Gn 3.21; 4.4). Possumos relato apenas de alguns que
responderam e Abel, Enoque e No so citados especialmente como heris da f. Temos
tambm o relato dos que no responderam em f, cujas obras ms trouxeram juzo ao
mundo. Caim recusou reconhecer a si como pecador mesmo quando Deus continuou a
admoest-lo (Gn 4.3,7). Assim, o assassinato veio ao cenrio da histria humana. Afetos
desnaturais eram amplamente difundidos (Gn 6.2). Finalmente, havia violncia e corrupo
abertas e desejos e propsitos malignos do corao eram o mais comum (Gn 6.5). A
longanimidade de Deus (1 Pe 3.20) chegou ao seu fim e Ele trouxe ao mundo o Dilvio
como julgamento sobre a maldade universal do homem. Mas ao mesmo tempo, Deus, em
sua graa, interveio; No achou graa (o primeiro uso desta palavra na Bblia) a seus olhos
(Gn 6.8), e ele e sua famlia foram salvos. A revelao dessa economia preservada em
Gnesis 4.1-8-8.14.
A. A Condio do Homem desta Dispensao:
1. Era consciente do bem e do mal, com capacidade para escolher o que lhe conviesse - Gn 3.22.
2. Era consciente do meio estabelecido por Deus para a expiao do prprio pecado - Gn 3.21.
3. Ciente de que era alvo da promessa fundamental da plena redeno - Gn 3.15.
4. Estava isento de qualquer mandamento - EM PLENA GRAA DE DEUS...
B. ESPERANA ILUSRIA DO HOMEM
1. Adquirir um varo - Gn 4.1 - com Gn 3.15
a. Houve filhos antes da queda?
b. Havia mais filhos do que os dois? Gn 4.1, 2; 5.3, 4.
C. DUAS ATITUDES DISTINTAS
1. Aconteceu que no fim de uns tempos (Gn 4.3). Eram adultos plenamente.
a. Caim ofereceu a oferta da impiedade (Gn 4.3), em contrrio ao modelo (Gn 3.2. Racionalista,
impenitente, unitria.
6Mason. Eschatology, 45. A Nova Scofield chama esta dispensao de Conscincia ou Responsabilidade Moral .
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b. Abel ofereceu a oferta da piedade - Gn 4.4 - de acordo com o modelo - Gn 3.21, Hb 11.4, Rm
10.17. Evanglica, penitente, triunitria.
2. Resultado da impiedade - Gn 4.5
3. Advertncia oportuna - Gn 4.6, 7 - HATAT - Tanto significa pecado como oferta pelo pecado -
poders lanar mos da oferta legtima conforme o modelo estabelecido - Jaz porta - como
pecado, qual fera pronta a se lanar presa, e como oferta, estava porta do redil, pronta a ser
oferecida.
4. Sobre ele dominars - sobre o seu irmo, como primognito que era, para exercer autoridade e
adquirir a vtima para a oferta - sobre o pecado, pelo conhecimento da possibilidade que tinha para
domin-lo.
5. Deus no aceita o homem de qualquer maneira: Ele tem o direito de estabelecer as condies que
Lhe parecem convenientes - Mt 7.13, 14, etc.
D. A Civilizao mpia originria de Caim.
1. Caim no se humilhou para aceitar as condies de Deus Gn 4.8-16...
2. Ento j era casado - Gn 4.17;
3. Persistiu no erro - Gn 1.28 - 4.17 - Com isto, tornou-se o fundador da primeira civilizao deste
tipo.
3.1. Jabal - foi pecuarista - Gn 4.20;
3.2. Jubal - foi artista - msica - Gn 4.21;
3.3. Tubal - Caim - foi metalrgico - Gn 4.22;
3.4. Lameque - Bigamia;
3.5. O esprito dominante naquela civilizao:
a. Bigamia - Gn 4.19
b. Vingana - Gn 4.23
c. Cinismo - Gn 4.24
E. A Civilizao Piedosa descendente de Sete
1. SETE - substituto de Abel - Gn 4.25 - palavra que vem de XIT que significa colocar em
substituio de, em lugar de...
2. ENOS- Gn 4.26 - Aqui comeou-se a invocar o senhor temos um timo princpio - Rm 10.13.
3. ENOQUE- Gn 5.21-24 - Dizes-me com que andas, e eu te direi quem s - Um dos tipos da
Igreja que ser arrebatada antes da Grande Tribulao - Ap 3.10.
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4. NO - Gn 5.28-29; 6.8, 9, 22; 7.1 - Tipo de Israel que ser preservado durante a Grande
Tribulao - Jr 30.7.
F. A medida cheia....
1. Mistura indesejvel - Gn 6.1, 2.
2. Cmulo da iniquidade - Gn 6.5
3. Tristeza de Deus - Gn 6.6
4. Resoluo divina - Gn 6.7
5. A misericrdia divina - Gn 6.3, 13-22; 7.1-10
G. O juzo de deus sobre a dispensao da conscincia.
1. O Dilvio Universal - Gn 7.11-24.
2. A Arca da Salvao - Tipo de Cristo - Gn 6.14-19, Jo 3.16-18; 10.9.
NOTA:Durante esses 1.656 anos o homem viveu sob a orientao da prpria conscincia, que se provou
incapaz de lev-lo vitria sobre si mesmo.
XIII. DISPENSAES DO TEMPO PS-DILUVIANO
3)A DISPENSAO DO GOVERNO HUMANO
Introduo- Esta dispensao teve a durao de 427 anos; a saber: do dilvio universal a disperso dos
rebeldes quando da confuso das lnguas pela construo da Torre de Babel; porm, de certo modo, houve
um longo perodo intermedirio, ou suspenso de suas atividades, pois ela s findar definitivamente com
os tempos dos gentios Lc 21.24... Dn 2.31-45; Rm 11.25; Ap 11.2.
A personagem principal durante esta economia foi No. A nova revelao desse tempo
inclui o temor dos homens pelos animais, os animais dados ao homem como alimento, a
promessa de no ser o mundo destrudo outra vez pelas guas e a instituio da pena de
morte. Este ltimo que oferece base distinta para essa dispensao como sendo de governo
humano, ou governo civil. Deus deu ao homem o direito de tirar a vida do homem, que, em
sua prpria natureza d ao homem o direito de governar outros. A no ser que o governo
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tenha direito da mais sria punio, sua autoridade bsica questionvel e insuficiente para
proteger corretamente aqueles a quem ele governa.
O fracasso em governar com sucesso surgiu quase imediatamente em cena, pois No
se embebedou e se tomou incapaz de governar. O povo, em vez de obedecer a ordem de
Deus de se espalhar e encher a terra, teve a idia de se juntar e construir a torre de BabeI para
alcanar seu alvo. A comunho com os homens substituiu a comunho com Deus. Como
resultado, Deus enviou o juzo da torre de Babel e a Confuso das lnguas. Tambm
interveio graciosamente com Abrao e seus descendentes. A revelao dessa mordomia nas
Escrituras se encontra em Gnesis 8.15-11.9.
A. OS PRIVILGIOS DO HOMEM NA DISPENSAO DO GOVERNO HUMANO
1. O direito de povoar a terra - Gn 9.1, 7
2. O domnio sobre os animais inferiores a si mesmo - Gn 9.2 - comp. Is 11.6-9
3. Comer carne sem sangue - Gn 9.3 - comp. Gn 1.29-30.
4. Responsabilidade especiais que lhe foram impostas;
4.1. No comer sangue em absoluto - Gn 9.3 - sob a lei - Lv 17.10-16 - sob a graa - At 15.29.
4.2. Sobre a vida humana - Gn 9.6, 7 - Por que? Lv 24.17, 18.
B. PACTO DE DEUS COM O HOMEM NESTA DISPENSAO
1. A base do Pacto - Gn 8.16, 17
a. A promessa - Gn 8.21, 22
b. O sinal do pacto - Gn 9.12-17
c. Deus aceita o sacrifcio de No - Gn 8.20, 21
C. A DESCENDNCIA PIEDOSA
NOTA: At 17.26 perfeita realidade, mas desde que o pecado entrou no mundo os homens se dividiram
em diferentes grupos tinos, os que se evidencia, neste caso, logo de incio com CAIM e SETE e se
perpetuou com os descendentes de SEM, COe JAF - Gn 9.18, 19 e todo o captulo 10 do mesmo
livro. E, enquanto os descendentes de COe JAFseguiram seus prprios caminhos de degenerescncia,
os descendentes de SEM, que foi o primognito de NO - Gn 9.18, Lc 3.34-36, foram separados por
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Deus para deles surgir na 10 gerao, o grande servo de Deus que foi o Patriarca Abrao - Gn 11.10-26,
que deu origem atravs de Isaque e Jac, famlia escolhida - Gn 11.10-26.
D. A CIVILIZAO MPIA SE DESENVOLVE.
1. O COMEO - Gn 9.20-23
a. Manifestao da impiedade - Gn 9.22
b. Manifestao do temor - Gn 9.23
c. A primeira injustia - Gn 9.24, 25, 27.
NOTA:Ningum peca isoladamente - ao contrrio, sempre o pecado de um homem atinge tambm os
outros em suas conseqncias - Rm 5.12. De acordo com este relato, parece-nos que No perdeu o
governo, que passou a ser exercido:
1. Civilmente por JafGn 10.1-5
2. Espiritualmente por SemGn 11.10-32
E. PRIMEIRO IMPRIO HUMANO NASCE NESTA DISPENSAO
Gn 10.6-12
NOTA: Tudo indica que de incio eles se esforaram por cumprir o dever imposto pelo mandamento
divino - Gn 8.17; 9.1, 7; 11.1, 2 antes de se rebelarem contra Deus - Gn 10.32; 11.1.
A rebelio contra Deus - Gn 11.3, 4 - para que no sejamos espalhados sobre a terra - tornemos
clebre o nosso nome...
NOTA:Contrastar a ARCAcom a TORRE:
a) ARCA - madeira, tipificando Deus humanizado para salvar - LC 19.10 - betume - tipo da
redeno e da expiao;
b) TORRE- feita de tijolos - obra- das mo humanas - repulsa ao plano de Deus - Gn 4.3, Sl 2.2,
3.
F. JUZO DE DEUS SOBRE A DISPENSAO DO GOVERNO HUMANO
1. Abusaram do privilgio - Gn 11.1
2. Predio cientfica - Gn 11.5, 6
3. A confuso implantada - Gn 11.7-9.
4. A disperso - Gn 11.8.
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NOTA: O homem mais uma vez se prova incapaz de executar o plano de Deus e sofre as conseqncias
que ainda perduram atualmente.
4)A DISPENSAO DA PROMESSA OU PATRIARCAL.
Introduo- Encontramos dois verbos bblicos que de modo especial aludem ao incio desta dispensao.
So eles: Js 24.2 e At 15.14. Esses textos falam da eleio de um gentio - ABRO - para ser o pai da
nao escolhida; foi a ele e a seu descendente Gn 12.1-3, GL 3.16, que Deus fez a PROMESSA BASE
desta dispensao, que nada mais do que a repetio noutros termos, da PROMESSA BASE DA
REDENO - Gn 3.15, de que dependem todas as demais promessas de Deus humanidade.
O ttulo Promessa vem de Hebreus 6.15 e 11.9, onde diz que Abrao obteve a
promessa e viveu na terra prometida. O ttulo enfatiza a revelao da economia, O fator
governamental da economia mais bem enfatizado pela designao de Dispensao de
Regncia Patriarcal. At essa dispensao, toda a humanidade havia estado diretamente
relacionada com os princpios de governo de Deus. Agora, Deus marcava uma famlia e uma
nao e neles fez representantes de todos.A responsabilidade dos patriarcas era
simplesmente crer em Deus e servi-lo, e Deus lhes deu toda proviso material e espiritual
para que pudessem faz-lo A Terra Prometida era deles, e a bno lhes pertencia desde que
permanecessem na Terra. Mas, claro, logo e freqentemente houve falhas. Finalmente,
Jac conduziu o povo ao Egito e logo o juzo da escravido lhes sobreveio. Mas Deus
novamente providenciou graciosamente um libertador e no processo da libertao, matou
seus opressores. A Escritura envolvida nessa dispensao Gnesis 11.10 at xodo 18.27.
Ser que esta dispensao distinta da Lei Mosaica, ou apenas um perodo
preparatrio? Parece clara a resposta em Glatas 3.15-29. Embora seja verdade que Deus
estava tratando com o mesmo povo durante as dispensaes Patriarcal e Mosaica, no era
esse o fator determinante. Afinal de contas, at a chamada de Abrao, Deus havia lidado demodos diferentes com o mesmo grupo - toda a populao da terra. Na primeira e na segunda
dispensao, Deus lidava com o mesmo povo - Ado e Eva. Assim sendo, o fato dele estar
lidando com Israel durante ambos, a era patriarcal ea era da lei, no determinante. O quedetermina a distino das duas dispensaes simplesmente a base diferente em que Ele
lidou com eles. Promessa e lei so claramente distintos por Paulo em Glatas 3, ainda que
ele insista que a lei no tenha anulado a promessa. E a Lei Mosaica mantida to
distintamente da promessa que difcil no reconhecer uma dispensao diferente. Esta a
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essncia da definio, e se algo mantido distinto nesse captulo, a lei. Portanto, a
dispensao separada de Promessa, ou dos Patriarcas, justificada.
Embora reconheam que o longo perodo desde a criao at a lei possa ser dividido
em diversas dispensaes, os dispensacionalistas progressivos os colocam juntos em um
lugar, rotulando todo o perodo de dispensao patriarcal, enquanto em outro lugar eles
agrupam tudo at o tempo da Vinda de Cristo (incluindo a lei)7sob o rtulo dispensaes
passadas.
A. A GRAA DE DEUS- Js 24.2, 3.
Trplice Propsito:
1. Conservar entre os homens o testemunho - At 14.17.
2. Formar um instrumento para preservar sua revelao a humanidade - Rm 3.1, 2 = 66 livros escritos
por judeus, com exceo de apenas dois.
3. Preparar o meio humano para cumprimento da PROMESSA BASE(Gn 3.15; 12.1-3, Mt 1.1).
B. A VONTADE DE DEUS AO HOMEM DESTA DISPENSAO
Gn 12-1.3, 7; 13.14, 17; 15.1-21; 18.1-33; 22.1-8.
1. Abrao obedeceu sem reservas - Gn 12.1 a 15.1-8, Hb 11.8-15.
2. O Propsito de Deus:
2.1.Privilgios presentes:
a. Far-te-ei uma grande nao.
b. Abenoar-te-ei.
c. Engrandecerei o teu nome.
d. S tu uma bno.
e. Abenoarei aos que te abenoarem.
2.2.Privilgio futuro: Em ti sero benditas todas as famlias da terra.
C. MANIFESTAO E DESENVOLVIMENTO DO PECADO
1. Desceu ao Egito para residir ali - Gn 12.10-20.
2. Tomou a Hagar por mulher - Gn 16 (Este pecado ainda resulta em prejuzos atuais!..)
7Blaising e Bock, Progressive Dispensationalism. 122,5l.
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3. Tornou-se mentiroso - Gn 12.11-13; 18-12-15; 20.2.
D. CONSEQUNCIAS TRISTES
1. Isaque o imitou - Gn 26.7.
2. Rebeca e Jac o imitaram - Gn 27.6-25, 41.
3. Esa tornou-se um profano - Gn 25.24-34, Hb 12.16, 17.
4. Labo tinha igual carter - Gn 29.21-31; 31.37-41, etc.
E. JUZO DE DEUS SOBRE ESTA DISPENSAO
1. Desceram ao Egito, onde Satans os quis destruir - Ex 1.8-22.
2. Sofreram a grande opresso egpcia - Ex 1.13-14.
F. TIPOS IMPORTANTES NESTA DISPENSAO.
1. Abrao e Sara - Deus e Israel .
2. Isaque e Rebeca - Cristo e a Igreja.
3. Eliezer - O Esprito Santo.
4. Abrao e Hagar - O crente e as coisas do mundo.
5. Abrao e Quetura - Deus e Israel: Abrao deram lugar ao Salvador. Aps a morte de Sara -
Israel restaurado no milnio.
6. Jos - Azenate - Jesus e a Igreja.
5)DISPENSAO DA LEI OU ISRAELITA
Introduo. Abrao, o homem escolhido, gerou a Famlia Escolhida atravs de Isaque, Jac
(Israel) e dos doze patriarcas de que descendeu a nao israelita. Aps os sofrimentos conseqentes da
descida ao Egito, Gn 15.13, 14 Ex 1.8, 13, 14, Deus iniciou para nao israelita um novo estado de coisas,Ex 3.1-10, com sua libertao do cativeiro, e desde ento, Deus passa a tratar diretamente com o referido
povo - Ex 19,12; 20.1,2 etc. Dissemos na introduo 3 Dispensao - a do Governo Humano, que ela se
perpetua no tempo e s findar com o juzo de Deus sobre a 6 Dispensao. Queremos tambm afirmar
que a 4 Dispensao e bem assim a 5, pelo mesmo motivo so uma espcie de parntese, pois nelas Deus
trata com um povo especial ficando o resto da populao do universo de ento - humanidade gentlica
posta margem dos acontecimentos espirituais, devido o propsito que Deus tinha para com os elementos
compreendidos na 4 e 5 Dispensaes, Dt 4.7, 8 etc.
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Para os filhos de Israel, atravs de Moiss foi dado o grande cdigo que denominamos de Lei
Mosaica. Consistia em 613 mandamentos que cobriam todas as fases e atividades da Vida. Revelava com
detalhes especficos a vontade de Deus dentro daquela economia. O perodo coberto foi desde Moiss at a
morte de Cristo, ou desde xodo 19.1 at Atos 1.26.
O povo era responsvel por cumprir toda a lei (Tg 2.10), mas falharam (Rm 10.1-3). Como
resultado, houve muitos juzos durante este longo perodo. As dez tribos foram levadas cativas Assria;
as duas tribos foram levadas cativas Babilnia e mais tarde, porque rejeitaram a Jesus de Nazar, o povo
foi disperso por todo o mundo (Mt 23.37-39). Durante todos esses muitos perodos de desvio e
desobedincia, Deus lidou graciosamente com eles, desde a primeira apostasia do bezerro de Ouro, quando
a lei estava sendo entregue a Moiss, at as promessas de graa de ajuntamento final e restaurao na era
do milnio que ainda est por Vir. Essas promessas de um futuro glorioso so garantidas seguras pelaspromessas a Abrao, que de modo nenhum foram ab-rogadas pela lei (Gl 3.3-25). -nos dito claramente
no Novo Testamento (Rm 3.20) que a lei no era meio de justificao, mas sim, de condenao. Sua
relao com a salvao e a Viso de salvao do dispensacionalista sob a lei sero discutidos mais adiante.
A. PROPSITO DE GRAA
A Mensagem de Deus e Israel - Ex 19.3-6
NOTA: Deus libertou Israel do cativeiro egpcio inteiramente por GRAA, mediante o preo pago pelos
egpcios - Is 43.1, 2 Pv 11.8; 21.18 e o sangue do cordeiro pascal - Ex 12.5-7, 12, 13- A palavra hebraica
PESAR significa passar por cima sem ofender - devido o valor que o sangue tem na economia do Velho
Testamento e se transferiu para o Novo Testamento sob os vocbulos gregos AGORAZO- Comprar no
mercado; EXAGORAZO - comprar do mercado e LUTROO - libertar mediante pagamento - sem a
interveno de qualquer LEI. E, mesmo punindo-o por suas desobedincias e murmuraes, Deus os
conduziu e os alimentou desde o Egito at o Sinai sem lhe falar em qualquer LEI, inteiramente por
GRAA...
a. Seu povo peculiar - Ex 19.5
b. Um reino de sacerdotes - Ex 19.6, para interceder e transmitir ML 2.6,7.
c. Uma nao santa - Ex 19.6; 15.25
B. Responsabilidades Especiais
a. Ouvir atentamente a Deus - Ex 19.5.
b. Guardar o concerto - Ex 19.5.
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C. A escolha insensata de Israel - Ex 19.8
1. Queremos uma lei definida a que nos submeteremos - Ex 20.25.
2. Assim procedendo desprezou a GRAA e pediu um jugo - Gl 5.1.
3. Foi-lhe dado um jugo insuportvel - At 15.10, Ez 20.25...
D. REVELAO DA VONTADE DE DEUS - Ex 20.1-26 - Cdigo Moral
Nada espiritual seno o 1 e 2 mandamentos...
a. Ordenanas civis - Ex 21-23
b. Ordenanas religiosas - Ex 24-32
1. A temeridade de Israel: Ex 24.3,7
2. A Finalidade da Lei
a. Instituda por causa das transgresses - Gl 3.19
b. Revelar o pecado mediante a proibio - Rm 3.20; 4.15; 7.9, 14 Gl 3.22
c. Sujeitar seus seguidores a obedincia at a plena revelao - Gl 3.23-25, Jo 1.17, 18.
3. Cumprida sua misso a Lei se tornaria obsoleta:2 Co 3.3,7,11,13; Rm 4.14; 7.4,6; 10.1-4; Gl
3.13,19, 25; 5.18; Hb 8.13; 9.4-26; Ef 2.15; Cl 2.14-17; Mt 5.17,18.
E. A TRANSGRESSO HUMANA DO CONCERTO LEGAL
1. NO DESERTO
a. Tornaram-se idlatras - Ex 32.1-6; 20.2-6
b. Recusaram entrar na Terra Prometida - Nm 14.4
c. Quiseram voltar ao Egito definitivamente - Nm 14.4, Dt 28.68
d. O prprio Medianeiro falhou - Nm 20.7-12; 27.12, 14...
2. NA TERRA PROMETIDA - Aps a renovao do Concerto - Js 24.14-26
a. Voltaram idolatria - Jz 2.1-5, 10,11.
b. Desobedeceram a ordem de Deus - I Sm 15.17-35, Ex 17.14.
c. Desprezaram o Senhor - I Sm 8.3-8, Os 13.11.
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F. OS PECADOS DOS REIS
1. De Saul - 1 Cr 10.13, 14;
2. De Davi - 2 Sm 11.13, 14;
3. De Salomo - 1 Rs 11.1-13;
4. De Jeroboo - 1 Rs 14.21-24;
5. De Acaz - 2 Rs16.1-24 e
6. De Manasss - 2 Rs 21.1-18
G. JUZO DE DEUS SOBRE ESTA DISPENSAO - Dt 28.25
1. Sobre as 10 Tribos - 2Rs 17.1-18, 22, 23 - Reino do Norte Israel.
2. Sobre as 2 Tribos - 2Rs 25.1-21 - Reino do Sul - Jud.
NOTA: Nesta Dispensao houve milhares de homens e mulheres piedosos que foram salvos e foram por
muitos anos os verdadeiros pra-raios da ira de Deus contra os dois reinos de Israel.
6)DISPENSAO DA GRAA OU DA IGREJA
INTRODUO- Esta Dispensao teve incio, praticamente, no Dia de Pentecostes do ano 33 A.D. e se
propaga ainda atualmente e tem sido o maior prazo de graa mantido por Deus em favor da humanidade
universal - Tt 2.11, Hb 4.16 - cremos, porque esta a ltima oportunidade - Mt 21.33-39, Hb 10.4-18, 26-
31, etc. At 2.1-4, 37-41
O apstolo Paulo foi principal, embora no exclusivamente,o agente da revelao da
graa de Deus para esta dispensao. O prprio Cristo trouxe a graa de Deus humanidade
por meio de sua encarnao (Tt 2.11), mas foi Paulo que fez a exposio da mesma.
Certamente, o dispensacionalista no diz que no havia graa demonstrada antesda vinda de
Cristo (assim como no pode dizer que no existe mais lei depois de Sua vinda), mas asEscrituras dizem que sua vinda demonstrou a graa de Deus com tamanha magnitude que
todas as demonstraes anteriores eram como se nada fossem.
Debaixo da Graa a responsabilidade do homem aceitar o dom de justia dado
livremente por Deus a todos (Rm 5.15-18). H dois aspectos da graa de Deus nessa
economia: (1) a bno totalmente pela graa e (2) a graa para todos. Deus no est
mais lidando apenas com uma nao como exemplo, mas com toda a humanidade. A grande
maioria O tem rejeitado e como resultado disso, ser julgada. A dispensao terminar com
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a segunda vinda de Cristo, porque, conforme j foi sugerido, o prprio perodo da tribulao
no uma dispensao separada, mas o julgamento sobre as pessoas vivas que rejeitam a
Cristo no final da presente dispensao. Os textos bblicos referentes so Atos 2.1 at
Apocalipse 19.21.
A. PRIVILGIOS EXTRAORDINRIOS DADOS HUMANIDADE UNIVERSAL
1. Ela objeto do amor de Deus - Jo 3.16
2. Ela objeto da revelao Pessoal de Deus - Jo 1.13, 17, 18.
3. Ela objeto da Salvao gratuita por meio da f - Lc 19.10, Ef 2.8
a. Mediante o perdo dos pecados - Is 59.1, 2, Ef 2.11, 12, Mc 2.10, Ef 4.32, Cl 2.13, Hb
10.17.
b. Mediante a reconciliao com Deus - 2 Co 5.18, 19, Rm 5.11, Ef 2.11-18.
c. Mediante a adoo com filho - Jo 1.12, 13, Rm 8.15, 16.
d. Mediante a restaurao da comunho em um corpo - 1Co 1.9, 1Jo 1.3, 2Co 13.13, I Jo 1.7,
1Co 12.27.
e. Tudo contra a natureza - Sl 58.3, Ef 2.1-3; 4.18, Rm 11.24 - POR AMOR - Rm 5.8 -
Como fruto da graa e da f - Ef 2.8, Hb 11.1, 6, I Jo 5.4, 11-13.
4. Torna-os herdeiros duma herana eterna - Hb 9.15, Rm 8.17, 1Pe 1.3-5.
5. Esta Dispensao absolutamente universal - Mt 28.19, 20, Mc 16.15, 16.
B. A VONTADE DE DEUS PARA COM TODOS - 1 Tm 2.1-4, Jo 6.38-40.
PARTICULARIDADES - 1Co 10.32
1. Para com os judeus - povo privilegiado sob a Lei - povo nico - no h acepo - Rm 2.11, At
10.28, 34, 35.
2. Todos os homens, indistintamente, esto debaixo do pecado - Rm 3.9
3. Motivo porque Deus trata a todos por igual - Rm 3.22.
4. H salvao gratuita para todos por igual - R, 10.8-13
5. Cristo a nica soluo e Esperana - At. 4.12, Rm 10.3
C. PARA OS GENTIOS - povo mpio, ainda sob o governo humano separado de Deus - Ef 2.11, 12
considerado imundo - At 10. 14, 28
1. Mortos em pecados - Ef 2.1-3
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2. Perdidos - Rm 3.23
3. Agora alvo do amor - Jo 3.16
4. Com possibilidade de libertao - Lc 19.10, Ef 2.10-13.
5. Em Cristo est a sua nica possibilidade - At 4.12, Jo 10.9; 14.6
D. PARA A IGREJA UNIVERSAL - Povo adquirido de modo especial Tt 2.14
1. Transformado em Igreja - Ef 2.14-18.
2. O Corpo de Cristo - Ef 1.22, 23, 1Co 12.27, Rm 12.5.
3. Com possibilidade de manter-se santa - 1Co 6.14-18; 7.1; 1Ts 4.3, 7, 8.
4. POSTO PARTE PARA USO EXCLUSIVO DE DEUS - Tt 2.14
5. Sendo a gerao eleita - o sacerdcio real - 1Pe 2.9, 10 compare Ex 19.5, 6.
6. Feita a morada de Deus em Esprito - Ef 2.22, Jo 14.23 - O templo de Deus - 1Co 3.16, 17.
E. RESPONSABILIDADES INALIENVEIS IGREJA
1. Manter-se firme - At 2.42, 1Co 15, 57, 58; 16.13.
2. Exercer o sacerdcio espiritual - Tm 2.1-4.
3. Cumprir a grande comisso - Mt 28, 18, 19, Mc 16, 15, 16, Rm 10.13-17.
4. Manter-se vigilante - Mc 13.32-37.
F. FUTURO DA IGREJA FIEL
1. Seus mortos so bem-aventurados - Ap 14.13
2. Eles so ressuscitados na primeira ressurreio - 1Ts 4.15, 16, 1Co 15.50-52, Ap 20.6
3. Os vivos sero trasladados sem provar a morte - 1Co 15.53-54.
4. Ambos em corpos gloriosos sero arrebatados - 1Ts 4.17, Ap 3.10 - compare Gn 5.21-24.
5. No sero julgados - Jo 5.24.
6. Sero galardoados - 2Co 5.10, Ap 22.12
7. Estaro com Cristo eternamente - Jo 17.24; 12.26; 14.1-3.
G. A HUMANIDADE TEM FALHADO, EST FALHANDO E FALHAR NESTA
DISPENSAO!
1. Os Judeus - Jo 1.11
2. Os gentios - Sl 2.1-3
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3. A Igreja:
a. Tornou-se uma Organizao estatal - Uma poltica universalista - Ap 3.14-20.
b. Uma habilitao de demnios - Ap 18.2, Mt 12.43-45
c. Apenas uma religio - uma filosofia de vida - Ap 3.1-3.
d. Deixou de pregar o Evangelho - 2 Tm 4.1-5
e. Uniu-se ao mundo - 1Jo 2.15-17
f. Temos, porm, uma realidade incontestvel - 2Tm 2.19 que trar grandes surpresas!
H. O JUZO QUE SOBREVIR A ESTA DISPENSAO: A GRANDE TRIBULAO
Mt 24.21
a. Sobre os judeus - Jr 30.4-7 - conseqncia de Dn 9.27, Jo 1.11
b. Sobre os gentios - Mt 24.21, Ap 6.12-17
c. Sobre a igreja infiel - Ap 18.1-8 - como conseqncia semelhante a que sobrevir aos judeus - Dn
9.27, 2Ts 1.3-10.
NOTA: A Dispensao da Graa findar com o julgamento das naes gentlicas reunidas sob o comando
do Anticristo no final da Grande Tribulao (Ap 19.17-21; Zc 14.1-9). O reino de que nos fala este texto
o milnio que ser ento instalado - Ap. 20.4, 1Co 6.2. Reino que ser habitado por seres de duas
categorias:
a) Santos glorificados Jd 14, 15, Zc 14.5;
b) As naes sobreviventes do juzo de Deus no final da Grande Tribulao (Zc 14.16), no
necessariamente salvas, gerando filhos, Is 11.8, que tero vida muita longa sobre a terra - Is 65.19-20, em
perfeita paz e com conhecimento de Deus - Is 2.4, Mq 4.1-4 Is 11.1-10. Hc 2.14, Fp 2.9-11.
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7) DISPENSAO DO MILNIO OU DO REINO - O REINO DO FILHO - 1Co 15.24-28
INTRODUO- Finda a Dispensao da Graa com o juzo das naes, Cristo manifesto em pessoa -
Ap 1.7, At 1.11, com todos os seus santos Zc 14.5, estabelecer a stima dispensao que ter a durao
definida de 1.000 anos - Ap 20.4, e que ser o tempo ureo da humanidade ento existente sobre a terra.
Dessa dispensao muito se ocupa o Velho Testamento!
Aps o segundo advento de Cristo, o reino milenar ser estabelecido em cumprimento de todas as
promessas dadas em ambos os Testamentos, e especialmente aquelas contidas nas alianas de Abrao e de
Davi. O Senhor Jesus Cristo, que tomar conta pessoalmente dos acontecimentos do mundo durante essa
era, ser personagem principal da dispensao. Ela continuar durante mil anos e o homem ser
responsvel por obedecer ao Rei e suas leis. Satans ser preso, Cristo estar reinando, a justia
prevalecer, a desobedincia frontal ser rapidamente punida. Contudo, no final desse perodo, haver
rebeldes suficientes para formar um exrcito terrvel que ousar atacar a fonte do governo . (Ap 20.7-9). A
revolta no ter sucesso, e os rebeldes sero lanados para o castigo eterno.
Este um resumo das dispensaes. Mas h mais uma considerao importante e
muitas vezes negligenciada em resposta pergunta feita pelo ttulo deste captulo.
provvel que sejam em nmero de sete as dispensaes; elas podem ser designadasconforme sugerimos; elas exibem determinadas caractersticas, mas, acima de tudo, as
dispensaes so mordomias, e cada mordomia possui os seus mordomos. Um homem
geralmente se destaca, especialmente no incio de cada dispensao, e com a exceo da
primeira e da ltima, esse personagem principal no vive durante todo o perodo coberto. A
responsabilidade de mordomia, portanto, no se restringe a um homem, mas em certo
sentido, colocada sobre todos os que vivem sob essa economia.
Vamos relacionar essa idia com a dispensao da graa. Embora Paulo fosse um dosprincipais agentes da revelao da graa de Deus, muitos outros so mordomos sob essa
economia. Os demais apstolos e profetas (Ef 3.5) e todos os crentes (1 Pe 4.10) so tambm
mordomos desta graa. Isso significa um envolvimento pessoal na graa de Deus para todo
cristo. No como se fssemos espectadores sentados no auditrio assistindo a graa de
Deus no palco. Somos participantes do drama, e mais que isso, temos papel chave no
testemunho e na demonstrao da graa de Deus sob essa mordomia. Uma responsabilidade
dispensacional significa envolvimento para aqueles que atendem os princpios da
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administrao. A mesma responsabilidade significa juzo para aqueles que rejeitam os seus
princpios.
Porque o Reino de Deus precisa de 1000 anos?
Da mesma forma como Deus precisou de um tempo incalculvel para a Graa, assim precisar de mi
anos. Mas por que precisou de um Tempo de Graa? Para introduzir a Igreja no Reino. E precisar de mi
anos para julgar as naes, para ento inseri-las no Reino (Mt 25.31-46). Ele saber quais as naes qu
zelaram e nutriram os filhos de Israel, separar as ovelhas dos bodes. Durante a Grande Tribulao, a Terr
sofrer juzo de fogo (2 Pe 3.10-12), mas durante o Milnio ela ser regenerada (Mt 19.28). Em mil anos
Senhor reconstituir a Terra e a aperfeioar, como durante todo o Tempo da Graa. Ele tem no
aperfeioado, e com isso somos regenerados e santificados.
I. CARACTERSTICAS
1. Ser universal - Dn 2.34, 35, Sl 2.7, 8, Zc 9.10, etc.
2. Sua Capital ser Jerusalm - Zc 14.16-19, Jr 3.17, Is 24.23, 35; Jr 31.17; 31.7, Dt 28.13; Zc 8.20-
23; Mq 4.1-3; Jl 3.20, 2; Is 4.1-6; 60.1-12; 66.18-23; 49.8-16, 22, 23.
3. Haver justia e paz sobre a terra - Is 9.6, 7, 11.4, 5; Zc 9.10; Sl 96.12, 13.
4. Ser justia inflexvel - Ap 2.26, 27; 12.5; 19.15.
5. Haver maior fertilidade - Is 53.1, 7, Am 9.13
6. As feras sero transformadas - Is 11.6-9; 65.25; Os 2.18
7. A vida humana ser prolongada - Is 65.20-23; Zc 8.4, 5
8. Satans estar preso para no tentar a humanidade - Ap 20.1-3.
9. Haver universal conhecimento de Deus - Hc 2.14, Fp 2.9-11; Is 11.9
10.Durar 1.000 anos - Ap 20.4-6
II. A VONTADE DE DEUS
a. A proclamao do Evangelho eterno - Ap 14.6.7
b. Que haja abundante conhecimento de Deus - Is 11.9, Hc 2.14, Fp 2.9-11
c. Toda a humanidade O adorar - Fp 2.9-11; Zc 14.9, 16; Mq 4.1-3; Zc 8.20-23; Is 66.18-23; 1Co
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d. O filho reinar e julgar as naes durante todo milnio separando os bodes das ovelhas (Mt
25.31-46); trigo do joio (Mt 13.24-30, 36-43); os peixes bons dos maus (Mt 13.47-50). A separa
final dar-se- no final do Milnio.
III. A POPULAO DA TERRA NO MILNIO SER CONSTITUDA:
1. Gentios sobreviventes da Grande Tribulao, do Armagedom e os nascidos durante o Milnio: Ez
36.36; Zc 14.16-19.
2. A igreja Glorificada - 1Ts 4.13-18, Fp 3.20-21, Hb 12.22-24, Ap 20.4
3. Os judeus:
a.Salvos da grande tribulao - Ap 12.6,14-17
b.Os restantes de Israel que sero alvos do novo concerto - Jr 31.1-14, Zc 12.10-14.
IV. A HUMANIDADE FALHAR POR FIM!
1. No fim do milnio Satans ser solto por um pouco de tempo - Ap 20.7
2. Reconquistar as naes no regeneradas (bodes e joio) - Ap 20.8, Mt 13.25. 31-46 Zc 14.16-19
3. Com elas se rebelar contra Cristo e Seus eleitos - Ap 20.9.
4. A derrota final - Ap 20.9,10.
5. Deus separar definitivamente os bodes das ovelhas, o joio do trigo, a palha do trigo (Mt 3.12;
13.39,40,49; 24.3; 25.31-46)
V. JUZO FINAL SOBRE A HUMANIDADE
1. Sobre o demnio - Ap 20-10
2. Sobre a morte e o inferno (Hades) - Ap 20.14, 1Co 15.26, 54-57
3. Sobre os mpios em geral: Ap 20.11-15
4. Ser o fim do atual sistema e tempos humanos. A pedra esmiuando a Esttua da viso de
Nabucodonosor (Dn 2)
VI. OS TEMPOS ETERNOS - A CONTINUAO DO TEMPO DE DEUS
a. Terra e cus passaro. A terra ser regenerada durante o milnio - 2 Pe 3.7, 10, 12, 13; Mt
19.28; Lc 22.30 - tudo o que exterior ser desfeito.
b. Haver novos cus e nova terra onde habitar a justia - Ap 21.1
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c. Haver ento a nova cidade - que esperamos ansiosamente - Fp 3.20, 21, Ap 21.2-7, 1 Jo 3.1-
3. Amm.
A Nova Criao - Nova Terra e Novo Cu:
Diversas so as passagens das Escrituras que nos chamam a ateno para eles (Ap 21.1,2; Is 65.17
66.22; 2 Pe 3.10-13). So chamados novos, mas isto no quer dizer que sejam "novos" no sentido absoluto
da palavra, pois a Terra permanecer para sempre (Ec 1.4; S1 104.5; 119.90; J1 3.20; Is 60.21; Am 9.15; M
5.5; Gn 9.12-16; Is 45.17,18; 35.1,2,7,10). Nas passagens que falam que a Terra e os cus passaro (M
5.18,24,34,35; Mc 13.30,31; Lc 16.17,21,23; 2 Pe 3.10; Ap 21.1), a palavra original nunca uma qu
indique o trmino da existncia, mas, sim, parerkhomai -pare/rxomai, um verbo de significado muit
amplo e geral, tal como "ir ou vir" a uma pessoa, um lugar, ou a um ponto; "passar", como uma pessoa po
um banho, ou um navio pelo mar, passar de um lugar ou condio para outro, chegar a passar atravs de, i
para de um a outro de, apresentar-se como quando se quer falar ou servir. Quanto ao tempo, significa ir at o
passado, como um acontecimento, ou um estado de coisas que j aconteceu antes, dando lugar a outro
eventos e a outro estado de coisas. A idia principal a de transio, no de aniquilao.
Nem o cu nem a Terra sero aniquilados. Da mesma forma que durante o Milnio, eles ser
"regenerados" (Mt 19.28), no Estado Eterno - Reino Eterno, sero "santificados" (2 Pe 3.10-13). Por qu
causaria estranheza a idia de a matria existir para sempre? Se Deus desejar que ela continue, ento toda
opinio humana em contrrio nada vale. Observemos que, da mesma forma que a justia reinar na Terr
durante o Milnio, habitar tambm na nova Terra (2 Pe 3.13). Alguns dos redimidos, sem dvida, estaro n
lar - na Nova Jerusalm, mas mesmo os que habitarem na Nova Terra tero contato com o Novo Cu (Ap
21.24).
Modelos da nova criao. 8
O modelo da nova criao tirado de textos bblicos que falam de um Reino futuro e eterno, de um
nova terra e da renovao da vida sobre ele, de uma ressurreio corporal (especialmente da natureza fsic
do corpo ressurreto de Cristo), de um ajuntamento social e poltico entre os redimidos. O modelo da nova
criao espera que a ordem ontolgica e o escopo da vida eterna sejam essencialmente contnuos ao da
presente vida terrena, com exceo do pecado e da morte. A vida eterna para os seres humanos remidos ser
uma existncia corporal na terra (quer a terra presente quer uma terra completamente nova), colocada em
uma estrutura csmica como a temos agora.
8BOCK, Darrell. O MILNIO: 3 PONTOS DE VISTAS. So Paulo: Editora VIDA, 2005, p. 145,146.
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Segundo a linguagem de Isaas 25, 65 e 66, de apocalipse 21 e de Romanos 8, o modelo da nova
criao defende a idia de que a terra e a ordem csmica sero renovadas e eternizadas pelo mesmo poder
criador que concede vida imortal e ressurreio aos santos. O modelo da nova criao rejeita a dicotomia
que fundamental ao modelo da viso espiritual, assim como v a vida eterna em sentido holstico
espiritual e material. O modelo da nova criao afirma uma criao futura e holstica abenoada com a
perfeio da justia e da vida eterna.
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DISPENSACIONALISMO PROGRESSIVO
E O DISPENSACIONALISMO TRADICIONAL
Oscar A. Campos R.
O dispensacionalismo progressivo uma variante que se desenvolveu do sistema teolgico conhecid
como "dispensacionalismo". O surgimento deste novo tipo de dispensacionalismo tem sido e continuar
sendo controverso por algum tempo. O que dispensacionalismo progressivo? este uma modificao do
dispensacionalismo to conhecido ou simplesmente um novo nome do mesmo?
Se h algo novo no dispensacionalismo? Porque seria isto necessrio? E se no h nada novo por qu
criar essa controvrsia? Porque ele tem se chamado "progressivo"? Qual a relao existente entre este nov
dispensacionalismo e o anterior? O que tem acontecido dentro das filas do popularmente conhecido
dispensacionalismo que muitos no tem visto? Todas estas perguntas so necessrias para analisar sem
ingenuidades o que agora se conhece como dispensacionalismo progressivo. Neste artigo se daro alguma
pautas para essa anlise. Os temas sero apresentados de uma maneira geral e simples, alguns correndo o
risco de cair no simplismo devido s limitaes dos casos.
A relevncia do tema para a Amrica Latina se faz evidente ao se considerar a influncia que
dispensacionalismo tem tido no grande setor da populao evanglica do continente, especialmente a nve
popular. O dispensacionalismo chegou a esta parte do mundo especialmente atravs do movimento da
misses de f que se originou na Inglaterra e principalmente na Amrica do Norte. Por esta razo e por falta
de espao, este artigo ser somente uma introduo ao dispensacionalismo limitando-se ao
dispensacionalismo na Amrica do Norte.
DISPENSACIONALISMO TRADICIONAL
Em primeiro lugar se deve reconhecer que o dispensacionalismo progressivo no se d num vazi
histrico-teolgico. Esta nova variante, como seu nome mesmo indica, est relacionado com o j conhecid
dispensacionalismo". Mais adiante veremos em que consiste essa relao. evidente que o
dispensacionalismo progressivo nasceu dentro de sua prpria tradio teolgica, o tradiciona
dispensacionalismo.
No existe um marco claro ou exato que marque o incio do dispensacionalismo progressivo como
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um novo esquema teolgico, o certo que um desenvolvimento relativamente recente como produto d
dilogo e reflexo teolgica que tm acontecido nos ltimos tempos em alguns crculos dispensacionalistas
O anterior demonstra que qualquer sistema teolgico que se expe ao escrutnio constante das Escrituras n
pode quedar-se dogmatizado nos livros de Teologia Sistemtica. Pode-se dizer que nos ltimos tempos d
maneira especial a teologia bblica tem convidado as Teologias Sistemticas a uma evoluo. O
dispensacionalismo progressivo pode ser um resultado disto.
Histria
A histria do dispensacionalismo progressivo est relacionado com o ressurgimento do movimento
milenista no sculo XIX. A fase inicial do milenismo se deu no princpio deste sculo na Inglaterra e n
Amrica do Norte o que levou ao desenvolvimento do Pr-milenismo histrico no meado do sculo XIX. A
nfase neste tipo de Pr-milenismo consistiu em identificar eventos e personagens profticos com aqueles d
histria contempornea, chegando ao extremo de predizer datas para a Vinda de Cristo. Ao fracassar a
predies, o movimento milenista decaiu, pelo menos por um tempo.
Uma das figuras do milenismo historicista mais conhecida na Amrica do Norte foi William Miller. O
fracasso veio quando as predies acerca da vinda de Cristo em 1843 e 1844 falharam. Desta controvrsi
nasceu o que agora se conhece como Adventismo do Stimo Dia.
O ressurgimento do milenismo (como uma 2 etapa) se deu mais tarde com a expanso de um Prmilenismo futurista no qual a nfase se d com a futura vinda de Cristo a qualquer momento, sem inteno d
determinar fatos baseados em interpretaes de acontecimentos histricos do momento. Um dos principai
proponentes deste movimento foi John Nelson Darby.
Ao final do sculo XIX surgiu na Amrica do Norte o movimento de Conferncias Bblicas
Profticas donde o Pr-milenismo futurista encontrou ampla acolhida. Foi nesse movimento onde
Fundamentalismo norte americano tambm se fortaleceu. A Conferncia Bblica de Nigara era levada a cabo
a cada vero. Crentes de diferentes denominaes e lugares da Amrica do Norte chegaram para sdedicarem ao estudo da Bblia e para adorao. As discusses normalmente se apresentavam com
exposies bblicas e nelas se incluam temas profticos entre os quais o dispensacionalismo foi promovido.
Darby, considerado o pai do dispensacionalismo moderno, e James Brooks um dos fundadores
presidente da Conferncia Bblica de Nigara, foram uns dos principais promotores do dispensacionalismo
Foi neste contexto que C. I. Scofield e mais tarde Lewis Sperry Chafer (atravs de Scofield) encontrariam
seu caminho dentro do dispensacionalismo. Agora, podemos identificar pelo menos quatro fases no
dispensacionalismo tradicional:
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A primeira do Pr-milenismo relacionado com o movimento da Conferncia Bblica de Nigara
Este era um Pr-milenismo futurista e dispensacional ao qual agora se chama dispensacionalismo pr
Scofieldiano.
A Segunda fase a que se tem denominado de Scofieldiana. Tambm chamado dispensacionalism
clssico ou tradicional. Este o dispensacionalismo que mais se estendeu e popularizou-se atravs da Bbli
de Referncia Scofield. A Bblia de Scofield chegou a ser a representao clssica e tradicional d
movimento que a partir dali passou a ser chamado de dispensacionalismo. Segundo Scofield, esta publica
era uma coletnea das doutrinas discutidas no movimento das Conferncias Bblicas feitas para que serviss
como ferramenta de estudo no movimento missionrio que estava no auge (o movimento das misses de f).
A terceira fase compreende o perodo aproximado entre 1963 a 1985. O distintivo desta fase
publicao de Dispensacionalismo hoje em 1965 por Charles C. Ryrie. Esta fase tem se chamado essencialist
devido ao sine qua non apresentado no livro; ou revisado, devido as diferencias entre este dispensacionalism
e o de Scofield. Ryrie trata o que considera seus elementos essenciais do dispensacionalismo deste tempo.
A quarta fase a presente. O marco simblico pode ser o ano de 1985. Esta fase se chamou
inicialmente ps-essencialista, porm agora amplamente conhecida como a fase do dispensacionalism
progressivo. O propsito deste artigo precisamente introduzirmos o conhecimento do dispensacionalism
progressivo para o qual era necessrio situ-lo dentro de sua tradio teolgica, a tradio dispensacional.
Distintivos
Ao identificar diferentes fases ou etapas dentro da tradio dispensacional, evidente que existe um
desenvolvimento teolgico dentro desta tradio. Os dispensacionalistas progressivos argumentam que
desenvolvimento normal e apropriado, sem dificuldades os dispensacionalistas de fases anteriores declaram
no estarem de acordo com esta postura e questionam a surgimento do dispensacionalismo progressivo. Sem
embarao, desde uma perspectiva histrica, se podem encontrar alguns distintivos prprios da tradio
dispensacional que se tem mantido vigentes atravs das diferentes etapas:
uma tradio que se focaliza na igreja universal como o esquema para a unidade e espiritualidade
buscando sua manifestao prtica de forma que no entre em conflito com o conceito de igreja local. Tem
defendido a autoridade das Escrituras e tem recalcado a relevncia teolgica da apocalptica bblica e
profecia. um Pr-milenismo futurista que tem sustentado firmemente o iminente retorno de Cristo e um
futuro nacional e poltico para Israel no plano divino da histria. Est caracterizado por um envolvimento
cannico das Escrituras que interpreta descontinuidades entre o Antigo e o Novo Testamento como
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mudanas histricas nas dispensaes divino-humanas dando origem a diferentes propsitos no plano divino
Como um elemento de mudana dispensacional se tem enfatizado os elementos singulares da graa para
presente dispensao da igreja.
Desenvolvimento
O dispensacionalismo de Scofield caracterizou-se pelo Pr-milenismo Pr-tribulacional da igreja, e o
dois povos de Deus (Israel e Igreja), entre outras doutrinas. A doutrina de dois povos de Deus servia par
explicar a diferena entre Israel e a Igreja, e as sete dispensaes histricas na interpretao bblica.
Ryrie na sua obra clssica Dispensacionalismo hoje, fez uma evoluo do dispensacionalismo
apresentou o que considera seus elementos essenciais chamando-os o sine qua non; nos quais, em seu
critrio, define o que o dispensacionalismo realmente . Estes elementos so: Primeiro, uma interpreta
literal ou normal consistente em toda a Bblia; segundo, a diferena entre Israel e a Igreja; e terceiro, um tem
bblico geral na histria, a glria de Deus (propsito doxolgico de Deus na revelao). A distino entre um
povo de Deus celestial e outro terrenal, os quais tambm tm destinos separados, um celestial e outr
terrenal, foi revisado Ryrie. O dispensacionalismo continuou afirmando o Pr-milenismo, o arrebatamento
Pr-tribulacional da Igreja e as dispensaes histricas. Ryrie afirmava que o nmero das dispensaes no
era um assunto determinante, porm ele preferia usar as sete dispensaes propostas por Scofield.
Na dcada de oitenta, alguns dispensacionalistas se deram tarefa de reexaminar o esquema dtradio dispensacional, especialmente a luz do sine qua non (elementos essenciais) propostos por Ryrie
Princpios de teologia Bblica e de hermenutica histrico-literal serviram para dita anlise.
Eles concluram que uma interpretao literal ou normal consistente conhecida como histrico
gramatical continua sendo a meta do dispensacionalismo, pois tal tarefa no se limita ou exclusiva d
esquema teolgico dispensacionalista. O propsito doxolgico de Deus na revelao, ou a glria de Deu
como tema principal da Bblia, um bom esquema bblico, porm tampouco est limitado ou exclusivo do
dispensacionalismo. Tambm existem outros temas bblicos fundamentais e propsitos de Deus na histri(i.e., salvao). O tema bblico geral que toma prioridade no dispensacionalismo contemporne
(progressivo), de acordo aos propsitos de Deus na histria o reino de Deus. Desta maneira, o
compromisso interpretao consistente gramtico-histrica (levando em conta discusses em hermenutic
contempornea) que vem do compromisso com a autoridade das Escrituras continua se afirmando no
dispensacionalismo.
Segundo o dispensacionalismo progressivo, o compromisso interpretao consistente (gramtico
histrica) conduz a manuteno das distines entre Israel e a Igreja. Estas distines so importantes na
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teologia bblica. Tambm se reconhece que h conexes entre Israel e a Igreja. Isto se entende como um
resultado normal de uma metodologia hermenutica consistente que corrige o sistema teolgico mantendo
que necessrio e mudando quando deve. Desta maneira se descobre que uma virtude da tradio
dispensacional que no permanece esttica, mas que se renova a si mesma.
DISPENSACIONALISMO PROGRESSIVO
luz dos desenvolvimentos internos dentro da tradio dispensacional se fez necessrio redefinir o
dispensacionalismo. Blasing e Bock tm sido uns dos telogos que tem estado frente desse movimento que
redefiniu e desenvolveu o dispensacionalismo como dispensacionalismo progressivo. Eles afirmaram que o
desenvolvimento dentro da tradio dispensacional... Nos dirige a busca de uma definio do
dispensacionalismo, uma que inclua as diferentes manifestaes histricas da tradio e que coloque em
perspectiva o surgimento desta forma ps-essencialista do dispensacionalismo. Eles agregam:
... O que est tomando lugar agora o surgimento de uma nova fase na histria do
dispensacionalismo americano. A complexidade da situao tal que um novo entendimento bblico
de Israel e da Igreja, uma mudana no mtodo para definir dispensacionalismo, e o surgimento de
um novo dispensacionalismo so todos elementos inter-relacionados de um mesmo fenmeno.
Histria
O surgimento do dispensacionalismo progressivo como parte do desenvolvimento histrico-teolgic
que tem acontecido dentro da tradio dispensacional j se tem explicado nas pginas anteriores. Tem sid
nos ltimos anos que este movimento se tem tornado evidente atravs do Grupo de Estudo Dispensaciona
de ETS (Evangelical Theological Society) e das publicaes de Blasing, Bock e Saucy que j se tem
mencionado tambm. Os dispensacionalistas progressivos afirmam manter o compromisso de continuar
desenvolvimento teolgico seguindo os princpios de uma teologia bblica consistente e de uma hermenutic
confivel e sria que corresponda tradio evanglica.
O dispensacionalismo progressivo no se apresenta como um produto final ou acabado. Comeo
seguindo a agenda apresentada por Ryrie em seu livro Dispensacionalismo Hoje. Depois se trabalho
fortemente no tema do reino de deus, o qual proveu o fundamento para definir o dispensacionalism
progressivo. Todavia, muitos detalhes no foram trabalhados. As discusses teolgicas vo continuar par
desenvolver uma apresentao sistemtica deste dispensacionalismo, porm, os fundamentos j tm sido
colocados.
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Desenvolvimento
O dispensacionalismo progressivo compartilha com a tradio dispensacional seus elementos
comuns (Pr-milenismo, distino entre Israel e a Igreja, arrebatamento Pr-tribulacional da Igreja etc.). E,alm disso, atualiza-se para responder s novas perspectivas exegticas e crticas. A reviso de seu mtodo
hermenutico o fundamento de suas concluses teolgicas. A autoridade das Escrituras permite
mudanas nas concluses teolgicas dispensacionalistas. Afirma-se a convico de se manter a tradio
dispensacionalista submetida ao contnuo exame bblico.
O dispensacionalismo progressivo compartilha com sua tradio hermenutica histrico-literal
(histrico-gramatical). Sua aplicao consistente continua sendo sua meta (o qual j se tem reconhecido
que no exclusivo do dispensacionalismo). O dispensacionalismo progressivo assegura levar a srio o
papel da teologia bblica que por sua vez considera o progresso da revelao e mais consciente dos
debates hermenuticos contemporneos levando em conta sua reflexo teolgica.
O dispensacionalismo progressivo mais cristocntrico em sua hermenutica (provavelmente um
elemento recuperado dos incios da tradio dispensacionalista). O tema do reino de Deus integra a
teologia do Antigo e Novo Testamentos. Afirma-se que Cristo, o Rei, o agente, o diretor, e cumprimento
da mudana dispensacional.
De acordo com o dispensacionalismo progressivo, em Jesus Cristo se cumprem as promessas do
Antigo Testamento. Ele inaugura a presente dispensao do Esprito escatolgico atravs de sua
expiao, ressurreio e entronizao. Jesus regressar para completar a restaurao de todas as coisas.
Desta maneira, o esquema antropolgico das primeiras fases do dispensacionalismo que se centralizava em
dois povos de Deus, j mudou para um esquema cristolgico centrado no plano de Deus atravs de Cristo.
Blasing e Bock dizem:
O movimento do passado ao presente e depois s futuras dispensaes no se deve a um plano para
duas classes diferentes de povos, mas sim que em vez disso se deve histria de Cristo cumprindo o plano
de redeno integral em fases progressivas (dispensaes).
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Distintivos
1.Dispensaes.
O termo progressivo, para este novo entendimento do dispensacionalismo, vem precisamente de
um dos seus distintivos. A relao progressiva entre as dispensaes. Uma dispensao avana no plano
divino sobre a anterior. O dispensacionalismo progressivo aborda trs dispensaes bblica claras: A
Passada, a Presente e a Futura.
O qualificativo Dispensacionalismo Progressivo foi sugerido devido maneira pela qual este
dispensacionalismo v a inter-relao das dispensaes divinas na histria, sua orientao geral para o
Reino Eterno de Deus (o qual afinal, eterna dispensao abarcando Deus e a humanidade) e a reflexo
destas histricas e escatolgicas relaes dos elementos literrios da Escritura.
H trs dispensaes claramente definidas (Ainda que o nmero delas fosse aberto no princpio da
tradio, institucionalizou-se o reconhecimento de sete dispensaes com Scofield). Estas trs
dispensaes que o dispensacionalismo progressivo tem sustentado esto centradas em Cristo (o
cristocentrismo j mencionado deste novo esquema de progresso).
A dispensao anterior antecipou Cristo e logo o presenciou. Depois de sua ascenso direita do
Pai, Cristo inaugura a presente dispensao antecipando o Dom do Esprito Santo. A futura dispensao
a dispensao de seu regresso e seu governo consumador.
1. Dispensao Passada. Da eternidade passada at ao primeiro advento de Cristo.
2. Dispensao Presente. Do primeiro ao segundo advento.
3. Dispensao Futura. Do segundo advento at a eternidade futura.
Esse progresso entre dispensao e dispensao se v primeiro na relao que continua desde a
passada at a presente. H uma mudana de tratamento da dispensao passada para a presente entre Deus
e a humanidade que emerge do evento Cristo. H um novo estado de coisas (Novo Testamento). Cristos
gentios e remanescentes de Israel (judeus crentes) recebem juntos as bnos da Nova Aliana j
inaugurada. A teologia bblica mostra que essas bnos so novas e que so um avano da Antiga
Aliana.
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Para o dispensacionalismo progressivo, a dispensao presente a consumao das promessas
acerca de Israel dos gentios feitas durante a aliana mosaica. H continuidade atravs do progresso, o
progresso no cumprimento das promessas e o progresso da nova revelao.
Em segundo lugar, tambm h uma relao progressiva que continua desde a presente at futura
dispensao. No Novo Testamento, a presente dispensao no se apresenta como a redeno final. H
uma expectao de uma futura dispensao na qual se consumar na presente. H continuidade entre a
dispensao presente da Igreja e a dispensao futura na qual todas as coisas nos cus e na terra estaro
unidas em Cristo (1Co 15.24-28).
Segundo os dispensacionalistas progressistas, a continuidade se expressa em termos da Nova
Aliana que u
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