Diroctor: ALCINDO GUANABARA
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ASSIQN ATURAS
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lfJLO l)i: JANEIRO— Terça-feira, '2'.i
de Setembro cie lt»13r\
*
IMPRESSA NAS OPPICINJ
redacçAoI93, RUA. S. JONÉ, 03
(Esquina d* Rua Chile)NUMERO AVULSO 100 R*IS
M.° 1.676
-
II situação
da Amazônia
O governo e o publico são já co-
nhecedores do extremo a que chegou
no norte a crise, verdadeiramente tre-
menda, que ora assoberba o paiz in-
teiro. Os compradores de borracha le-
varam a tal ponto as suas especula-
ções que, na impossibilidade de resis-
tir á onda baixista que vem trazen-
do de vencida até mesmo o credito de
firmas da maior respeitabilidade, o
commercio de Manáos se encontra na
tristíssima contingência de fechar as
portas. Certo, essa não é, como muito
bem o declaram, em sua edição da
tarde de hontem, os nossos illustres
collegas do Jornal do Commercio, a
primeira das crises dessa natureza quea Amazônia atravessa. Antes, as cri-
ses monetarias, conseqüentes da bai-
xa do preço da borracha, ali se re-
petem com tanta frequencia, que a
actual, mais profunda do que as an-
teriores, causa-nos, na realidade, um
ininienso pezar, por vermos que não
foi si não a falta de previdencia quearrastou aquella região á situação
contristadora em que a vemos neste
momento; mas não nos desperta ad-
miração nem nos causa surpresa.
Muito embora essas crises, para queconcorrem quasi sempre as especula-
ções dos compradores, se reproduzam
a pequenos intervallos, não ha ne-
gar que, mais do que os manejos da-
quelles, muito tem contribuído para as
crear o habito inveterado que temos
de suppòr que todas as quadras da
vida serão sempre a das vaccas gor-
das. A situação actual teria talvez
sido evitada com facilidade se tivesse
encontrado éco entre nós o brado de
alarma, dado ha cerca de dez annos,
de que um paiz europeu se prepara-
va para disputar os mercados mun-
diaes á nossa borracha. Mas, ao en-
vez de nos acautelar contra esse fa-
cto, que certo viria, como veio, con-
correr para esta pavorosa crise que
não sêrá facilmente debcllada, enco-
lhemos os hombros, num gesto de
completo indifferentismo e deixamo-
nos ficar calma c tranquillamcnte, re-
cusando-nos a ver os males que aguar-
dam sempre, cm dias mais ou menos
proximos, os que se descuidam por
completo dos seus interesses. A con-
sequencia immediata, fatal, dessa im-
previdencia ahi está: os compradores
de borracha monopolizam o conuner-
cio desse produeto, depreciam-n'o tan-
to quanto o exigem os seus interesses
o reduzem, por esse meio, a um ver-
dadeiro estado de fallencia uma das
praças mais ricas do paiz.
Chegados a esta situação, os preju-
dicados appellam para o governo fc-
deral. no sentido de obter do Con-
gresso a suspensão das acções execu-
ti v as, afim de impedir pressões exi-
gentes e adquirir a 6$ooo. na praça
de Manáos, a borracha que ali está
sendo vendida á razão de ,^$8oo o kilo.
Comquanto esse appello seja um bra-
do de desespero, muito natural em
quem se encontra em situações dessa
natureza, a dura verdade é, entretan-
to, que o governo da União não pôde
de forma alguma intervir nesse caso.
Em primeiro logar. não ha razão al-
euma para que se venha a adquirir
pelo dobro do custo um produeto cuja
depreciação não é exclusivamente o
frueto de especulações commerciaes.
senão excesso da offerta, visto que a
borracha do Oriente também soffre a
depressão dos preços. Entretanto a
superioridade da nossa borracha deter-
mina ainda agora a superioridade dos
seus preços: na praça de Londres, a
nossa borracha è cotada a 8o "I*
mais
do que a borracha do Oriente. Se o
sroverno procurasse remediar o mal.
adquirindo por 6$ooo o que está
custando apenas cerca da metade, e
milludivel que só poderia perder di-
nheiro.
Mas, não levando em linha de
conta que essa intervenção viria,
como muito bem observam, os nossos
collegas do Jornal do Commercio.
abrir uni precedente perigoso para os
cofres públicos, porque os demais Es-
tidos exportadores de borracha se jul-
gariam com eguaes direitos, o facto
é que, ainda que o governo quizesse
attender a esse appello, não o pode-
ria fazer por não dispor de recursos'¦ara
esse fim. Esse c bem verdadeira-
mente o caso do mal de muitos, que
e transforma em consolo de todos.
Cerrando as suas portas, o commercio
amazonense cedeu diante de um obsta-
culo que lhe parece irremovível. E .
porém, evidente que o governo federal
não pôde senão acompanhar como
'5o triste situação- a que nem mesmo
lhe é possível dar o remedio lembra-
do pelo illustre governador do Pará,
o que só poderia ser applicado pelo
proprio Banco do Brasil, se estivesse
no seu interesse fazel-o. Como, po-rém, realizar esse alvitre seria empa-
tar capitaes para os rehaver depois
com grandes prejuízos, é de prever
que esse estabelecimento bancario ve-
nha também a recusar a sua interven-
ção nesse caso, não restando, portan-to, ao commercio da Amazônia se-
não procurar por si mesmo uma saida
á situação que se creou. Oxalá o con-
jiga fazer sem demora e saiba guar-dar a dura lição deste facto para o
futuro.
ÉCOS
Ha quarenta r sete annos, no dia de
hontem. travou-se nos campos do Paraguay
uma das mais renhidas batalhas que ali ti-
veram logar. Verdadeiro durllo de morte
o ataque ás forti-ficaçõcs de Curupaity
durou der longas horas, sob um sol abra-
sador, tendo os soldados brasileiros feito
verdaideiros prodígios de valor. Apezardesses actos dc inexcedivel heroísmo.
Porto Alegre viu-sr forçado a operar a re-
tirada, quando já cerca de quarenta bravos
da columna esquerda tinham conseguido
penetrar no forte, onde succumbiram numa
terrível hreta corpo a corpo contra as
massas inimigas. O local onde nesse dia
se travou a pugna ficou juncado dc cada-
veres, mas os feitos heroicos foram tantos
que bem se pôde affirmar que saiu illesa
da peleja a honra da bandeira brasileira.
*::*
"Em casa de frrreiro, espeto dr páo"—
diz a sabedoria popular.E talvez por isso, justamente onde está
installado o Instituto de Manguinhos e
onde o douto sr. Oswaldo Cruz dá as
suas doutas lições, declara e prova que o
mosquito é transmissor dc muitos males,
e faz guerra ás fossas c ás vallas, na zona
suburbana, servida pela Lcopoldina, em
Ramos e Olaria, é que não ha agua nem
esgoto!
E' fácil imaginar—sendo como é muito
populosa tal zona—a série de males que
a invadiram e sobretudo a mortandade das
crianças.
Pr«cntcmente grassam em Ramos c em
quasi todas as estações mais próximas, va-
rias moléstias epidemicas, destacando-se,
como mais perigosa, a desvastadora va-
riola.
Mas, como evitar que se propaçuc o ín^l
sc não ha ainda esgoto e sc por todas as
ruas—-se assim podamos chamar aos canil-
nhos cheios dc lama c lodo—existem vai-
la^ onde os moradores fazem os seus des-
pejos?
Urge que os poderes públicos olhem com
um pouco mais de carinho para as pros-
peras localidades do districto de Inhaúma,
já não diremos a bem do seu cmbclleza-
mento, mas pela hygienc e saude da sua
população.
#::*—
Yae um grande alarido no meio das sc-
nhoras professoras municipaes e segundo
nos contaram, o paciente dr. Ramiz Gal-
vão já creou mais uns cabcllos brancos,
procurando harmonizar o V>at ilhão de saias
cuijo commando lhe foi confiado. O pomo
dc discórdia c a "Kcsta da Primavera".
A historia c muito simples, c interessante.
A "Uiga dos Professores Primários" enten-
dendo c muito bem, que c necessário or-
ganizar «festas infantis, que distraiam e
eduquem os seus alumnos, resolveu feste-
jar annualmentc a entrada da primavera.
Este anno, a festa deveria sc realizar no
dia jo e coincidindo a data com o anni-
versario da organização do Districto Fc-
deral. foi grande a alegria no coração dc-.-
ses fieis funccionarios da Municipalidade.
Estava, pois, bem «laro, que, para a"Liga dos Professores Primários" a pri-
mavera começava no dia 20. Acontece
que choveu no sabbado c impedida
assim a realização da festa no dia em que
seria logico que ella sc fizesse, os srs.
professores da ,4Liga '
adiaram-n a para
hontem. quando a levaram a effeito no
Dcrby-Club. Realizada a festa, algumas
das senhoras professoras da "Liga". as
chefiadas pelo inspector escolar sr. Fahio
Luz, foram, não sabemos fazer o que. até
o palácio da Prefeitura r lá souberam que
tini outro grupo de professoras municipaes
estava organizando a "Festa da Primave-
ra" e que essa cerimonia teria logar em
um dos proximos dias da semana que cn-
trou. Houve um movimento de espanto a
que se seguiu uma muito justa indignação
que, por sua vez, terminou com um pro-
testo.
Sim ! /porque afinal dc contas essas no-
vas senhoras professoras que se aproveita-
vam dc uma idéa alheia e marcavam a fev
ta da entrada da primavera para um outro
dia da semana,era o mesmo que affirmarem
que as primeiras,as da "Liga
\não sabiam o
dia certo em que começava essa querida esta-
ção do anno. Ouvindo o protesto, as do se-
gundo grupo, que é chefiado pela sra. d.
Esther de Mello, accorreram com um con-
tra-protesto. Não. senhoras ! estavam en-
ganadas; a data da entrada da primavera
é no dia de setembro. Nesse dia é que
se deve realizar a festa c a festa sc reali-
zaria havendo cânticos, gymnasticas, fló-
res, pLantio dc arvores, ctc.
Nisto passava pela sala do sr. Júlio Fur-
tado. director da Inspectoria de Mattas e
Jardins, e ouvindo falar em flores c ar-
vores, acorreu solicito, a saber de que
se tratava.
Inteirado do facto, concordou com as
hostes da sra. Esther de Mello o resolveu
logo tomar parte na festa do dia :j e i
noite, s. s- communicava aos jornaes o
programma da "l*esta da Primavera
A discussão, porém não acabara, quando
chegavam ao Paço Municipal algumas
alumnas da Escola Normal. Ouvindo fa-
lar em festa da primavera, contaram logo
que os collegas das Faculdades acabavam
de festejar a entrada da mesma. E hon-
tem era o dia 21 Santo D*us! Pois
não é que o problema se complicava
um grupo de professoras acha que a
primavera começa no dia ^o; outro grupo
mtenae «|uc o wuicv c «*** -•> 1 vJ
estudante» escolhem o dia ! Quem teria
rasâo ?
Um continuo, que estava isolado a um
canto da sala, corr u a uma gaveta, delia
extraiu unia folhinha do Jornal do Com-mercio r leu «ui voz alta: "A
primaverapncipia em 23 de setembro".
E* impossível descrever o que se pain.sou então. Agora nó-, é que perguntamos :
Algum do3 senhores nos poderá dizer aocerto, quando é que principia a prima-vera ?
Festa da primavera
S. SALVADOR, 22 (A. A.) — A
festa commemorativa da entrada da
primavera realizada hontem pelos a a-
demicos desta capital, apresentou ura as-
pecto carnavalesco, tomando parte 110
prestito todos os estudantes jocosamente
trajados, cavalgando burros, jericos e
jumentos, formando um longo pre-tito.
onde se viam vários carros de cril;ca-
A' noite, no theatro Polytheama rea-
lizou-se ura espectaculo, sendo repre^n-
tada pelos estudantes a opereta "Casta
Suzana".
BEL.LO HORIZONTE. -'J (A. A.-»
— Realizou-se hoje a festa das arvores,
commemorativa da entrada da primave-
ra, na Escola Infantil dirigida pela pro-
fesí>ora d. Rita de Cassia Chaves.
Estiveram presentes o dr. Delphim
Moreira e muitas famílias.
No Cattete
Conferenciaram hontem com o sr.
presidente da Republica os srs. niinis-
tros da Fazenda, da Marinha, da
Guerra e da Viação e Obras Publi-
cas.O sr. dr. J. F. de Barros Pi-
mentel, secretario da legação, foi hon-
tem ao palacio do Cattete despedir-se
do sr. presidente da Republica, porter de seguir para o Japão como en-
carregado de Negocios do Brasil.O sr. dr. Rivadavia Corrêa, mi-
nistro da Fazenda, apresentou hontem
ao sr. presidente da Republica os srs.
Ewelyn c Anthony Rothschild, que sc
acham nesta capital.O sr. general Bento Ribeiro,
prefeito do Districto Federal, foi
hontem ao palacio do Cattete agra-
decer as felicitações pessoaes que. sua
cx. o sr. presidente lhe levou no dia
do seu atiniversario natalicio.A sr», Nicia Silva foi hontem
ao palacio do Cattete convidar s. ex.
o sr. presidente da Republica para as-
sistir ao concerto que realiza 110 sa-
lão do Jornal do Commercio, quinta-
feira próxima.O maestro Fernando Coutinho
foi hontem ao palacio do Cattete con-
vidar s. ex. o sr. presidente da Repu-
blica para assistir a sua festa, que sc
realiza lioje no Thcatro Apollo.
Conferenciott hontem com o sr.
presidente da Republica o sr. sena-
dor Pinheiro Machado, vice-presiden-
te do Senado Federal.Estiveram hontem no palacio do
Cattete os srs. senadores Lauro So-
dré. Luiz Vianna, Arthur Lemos c
Ra.vmundo de Miranda, deputados
Caetano dc Albuquerque, Seraphico
da Nobrega, Nicanor do Nascimento,
Firmo Braga, Theotonio dc Britto e
Rogério de Miranda, c dr. Bethen-
court da Silva.
POLÍTICA DO CEARA*
parti
li loili
... n
ii
C) sr. deputado Virgílio Erigido re-
cebeu hontem o seguinte telegramma,
procedente de uma das cidades mais
importantes do sul do Estado:
MISSÃO VELHA, 21. — Os poli-
ticos governistas forjam boatos dizen-
do que o bandido Antonio Silvino está
homisiado numa propriedade do coro-
nel Antonio dc SantWnna, chefe op-
posiclonista. Com esse pretexto, petii-iam força armada ao commandantc do
destacamento policial estacionado no
Crato. sendo o motivo verdadeiro des-
se pedido o plano de uma perseguiçãoao coronel Sant'Arna.
Esperamos que o eminente chefi pe-ça immediatas e sérias providencias an
governo federal, para garantir a vi.la
e propriedadt do coronel SantWnna.Receiamos também ser atacados qual-
quer momento. Saudações a v. ex. —
Padre Horacio Salotio. Raymundo Re-zerra Brasileiro, Francisco Zabulon.Pedro Rocha. José Rocha. José So-breira. Antonio Francisco Saraiva.
O monumento a
Annlta Garibaldi
PORTO ALEGRE. 23. (A. A.)— As festas da inauguração do mo-
numento á heróica Annita Garibaldi
estiveram imponentes, tendo compare-
cido as altas autoridades civis e mili-
tares- grande massa popular
Em nome da colônia italiana, falou
o sr. Stcphano Paterno, delegado do
Ministério da Agricultura, que offe-
jeceu o monumento ao povo rio-
grandense. e em nome do dr. Borges
de Medeiros. presidente do Estado,
usou da palavra o ^r l!defon?o Pinto,
redactor da "Federação".
Entre os festejo? populares houve
fntrns Ho artificio trs
ar livre c cinco bandas de musica fi-
(feram se ouvir em diverso? coretos.
Mexica-Estados Unidos
Atnda o assassinato do preslden-
te Wladapo.—O general Huerta
manterá a rriaxlma neutrallda-
de nas próximas eleições O
ex-presidente Porfirio Diaz a
caminho do México.
WASHIN< *TON, 22 — Alguns
partidarios do presidente Francisco
Madero, do México, ali assassinadoantes de subir ao poder o generalHuerta, relataram aqui. á chegada,
que o coronel Cardefias, indigitado au-tor daquellc Crime, foi mandado ma-tar em Michoacan. afim de evitar quefizesse revelações compromettcdoras
para o governo.
MÉXICO, zí — O general Huerta
fez declaração publica de que o seu
governo não sustentará candidato al-
gum á presidência da Republica, como
ha dias a imprensa noticiou.
SANTANDER. jj — Chegou hon-
tem aqui, procedente de Biarritz, o
general Porfirio Diaz, ex-presidente
do México, que vem acompanhado de
sua famitia.
S. ex. embarcará amanhã com des-
tino ao seu paiz.
A impessáo causada no Mexioo e
nos Estados Unidos pelo re-
gresso do ex-presidente Por-
firio Diaz
NOVA YORK. 22 — Causou sen-
sação nesta cidade a noticia, proce-dente de Londres, dc que o ex-presi-
dente da Republica do México, gene-ral Porfirio Diaz. chegou hontem a
Santander, Hespanha, de onde embar-
cará com destino a Vera Cruz, cm
companhia dc sua família.
Segundo parece, o general Porfi-
rio Diaz vem disposto a apresentar-
se candidato ás eleições de outubro
proximo, sustentado pelos seus ami-
gos e pelos partidarios do seu sobri-
nho, o general Felix Diaz.
Telegramnifis do México informam
que também ali causou enorme sen-
sação essa noticia. Em alguns cir-
culos não se chega mesmo a acredi-
tar na sua veracidade, dizendo-se queo correspondente dos jornaes londri-
nos em Santander confundiu o gene-ral Felix Diaz com o general Porfi-
rio Diaz. Noutros, diz-se que o ge-neral Porfirio Diaz voltará em bre-
ve, de facto, ao México, tendo rece-
bido, não ha muito tempo, uma car-
ta do general Huerta. cm que este lhe
assegurava que ser ¦ tratado com
toda a consideração e que o governose responsabilizava pela sua vida e a
dc sua familia. Accrescenta-se que o
general Porfirio Diaz, em resposta a
esta carta, escreveu ao general Huer-
ta, dizendo-lhe que regressava ao Me-
xico, mas que não interviria, nem di-
recta nem indirectamente, na política,recolhendo-se á vida privada e pas-sando a viver numa das propriedades
que possuc nos arrabaldes da capital
mexicana.
Ocini
A sentença foi hoje entreque ao
Supremo Tribunal Militar
MADRI D, 22 — O capitão-gencral
mandou entregar hoje de tarde ao pre-
sidente do Supremo Tribunal Militar a
sentença que pronunciou no processo
a que responde o capitão reformado
do exercito Sanchez, accusado de ter
deshonrado sua filha Luiza. dc quem
teve dois filhos e de ter assassinado,
por ciúmes, o capitalista Jalon, com
quem Luiza se amancebára.
Ignora-se ainda o teor da sentença,
acreditando-sc, porém, que Sanchez seja
condemnado á morte.
A lei dos tres
annos em França
O licenciamento dos oonscriptos
ds 1910
PARIS, 22 — O conselho dc minis-
tros, que esteve hoje de tarde reunido
sob a presidencia do sr. Raymundo
Foincaré, presidente da Republica, re-
solvcu que sejam licenciados, a partir
de 8 de novembro proximo, os cons-
criptos da classe de 1910, que foram os
primeiros a cumprir a lei dos tres an-
nos que acaba de ser approvada pelo
Parlamento.
A questão da emprosa
Mollard
MOXTEVIDEO, 22. (A. A. —
O "Diário dei Plata". insiste em af-
firmar que por parte do governo ar-
jentino, houve violação da soberania
do ITruguay, na questão da concessão
das ilhas do Salto Grande, á empresa
Mollard. apezar das declarações que
a respeito fez o ministro do Exterior
daquella Republica, sr. Ernosyo Bosch-
affirmando que essa concessão foi
feita de accordo com o tratado inter-
nacional que ractificou a autorização
A->Ai CcvntrrrT
do Uruguay. Republica Argentina c
Brasil, para esse fim.
Um telegramma de Paris publicado
hontem pelo "Jornal", dá noticia de
uma festa realizada em Brest, tm ho-
menagem á esquadra russa c ao nosso"Rcnjamin
Constant", que se acham
actualmente ali. N"e*se despacho ha
o seguinte detalhe da festa:
"Uma banda de musica tocou 05
hymnos francez, brasileiro e russo,
acompanhada cm córo pelos mari-
nheiros."
Ao ler o despacho, enchi-me de
grande curiosidade: saber como os
nossos marinheiros acompanharam o
hymno dc Francisco Manoel...
Commigo estará curioso todo o Bra-
sil. Porque a verdade c que não can-
tamos absolutamente o hymno nacio-
nal, não temos letra official para a
mu^ca. 4
E' uma pena: e somos, assim, dos
raros paizes desprovidos desse alimen-
to indispensável ao patriotismo, que
Berangcr explorou com tanto êxito.
E por que somos assim ? Não gos-
tamos de cantar. Mente quem tal dis-
ser. Se, hoje, os "lundus
bahianos e
a<. modinhas chorosas desapparece-
ram, ahi está o Catullo da Paixão
Cearense, apezar do seu complexo ne-
phelibatismo, apaixonadamente canta-
do pelo povo. E se não sabemos can-
tar o hymno brasileiro, conhecemos
quasi todos, neste paiz, a letra e a
musica da "Marselheia", sendo tam-
bem muito nossa amiga a "Portugue-
za", apezar de rccem-nascida.
Ora, conhecendo c cantando hy-
mnos estrangeiros, é uma vergonha
que não saibamos cantar o nosso. E.
dc todos nós, os que mais têm sof-
frido com essa ignorancia, são os nos-
sos marinheiros.
Tenho um amigo, official dc nossa
Marinha, que me deu, ha tempos, pro-
va do que affirmo.
Achava-sc clle, com outros officiaes
brasileiros, num jantar, em Berlim,
tendo como convivas diversos collegas
dc armas, das marinhas ingleza e al-
lemã.
Ao fim do jantar, depois de diversos
brindes enthusiasticos, os allemães en
toaram o seu" CkufcschUnd übtr al|e>". |Um
artigo do "Financial
w *7*- J: News" sobre a
seguidos logo dos mgíezes, c<
save the King".
Houve um silencio. Os europeus olha-
vam para os officiaes brasileiros, espe-
rando pelo nosso hymno. Os patrícios
estavam atrapalhadissimos.
O meu amigo, porem, salvou a honra
do Brasil. Levantou-se muito sério, co-
meçando a cantar o hymno brasileiro
com estas palavras:"Meus amigos, cantemos todos, di-
zendo o cjue nos vier á cabeça, para que
c?ta gente pense que é a letra do nosso
liymno."
Está claro nue a idéa foi abraçada
com enthusiasmo, "
salvando-se a pa-
tria"...
Naturalmente, os marinheiros do
"Bcnjamln Constant" íepetiram ante-
hontem, em Brest, o estratagema de
Btirlim. Seria .melhor, entretanto, que
houvesse uma providencia official a
respeito da letra para .0 nosso hymno.
E o illustre sr. almirante Alexandrino,
digno ministro da marinha, tem von-
tade e espirito necessários para a pro-
videncia no caso, que chega mesmo a
ser um "caso",
para a nossa Armada
em viagem pelo estrangeiro.
Qualquer providencia encontrará
grandes facilidades. O nosso hyimno
tem já a musica com todas as suas no-
tas registradas officialmente, sob a
mais rigorosa mathcmatica, pelo Con-
servatorio. Além disso, as escolas de
S. Paulo e, creio, as do Rio cantam o
hymno nacional com uma letra que
podia ser examinada talvez, ado-
ptada. Alberto Nepomuceno estará,
c»f!»*--nente, ás ordens, no Instituto de
Musica. E não faltam lyras neste paiz
essencialmente postiço...
E GO.
Reeordando
Curupaity
BUEKOS AIRES. 22. (A. A.)—
Os veteranos da guerra do Paraguay.
assistiram á missa que mandaram ce-
lebrar na egreja de S. Domingos, pelo
descanso de seus companheiros que
morreram no assalto ás trincheiras de
Curupaity, em 1866. indo depois ao
cemiterio da Chacarita. onde inaugu-
raram o Pantheon que ali foi mandado
erguer pela respectiva associação,
para nelle serem sepultados todos os
seus membros.
O ministro do Brasil
visita fazendas de
«•reação
A POLÍTICA
ÉCOS E FACTOS
Realizou-se hontem. no Senado, a
primeira reunião da commissão mixta
dc senadores e deputados, encarrega-
da da reforma eleitoral. Comparece-
ram os srs. senadores Bueno de Pai-
va, Tavares de Lyra, João Luiz Al-
ves c Alcindo Guanabara, deputados
Raul Fernandes, Thomaz Delfino
c Thomaz Cavalcanti. Foi eleito pre-
sidente o sr. Bueno dc Paiva. Nesta
primeira reunião a commissão dispoz
apenas sobre a ordem dos seus tra-
balhos e designou os dias de quarta-
feira e sabbado para as suas reuniões
semanaes.*
* *
O sr. senador João Luiz Alves
occupará hoje a tribuna do Senado
para combater o projecto do sr. Ruy
Barbosa sobre a intervenção federal
no Amazonas.
** #
Escreve-nos o nosso illustre amigo
sr. deputado Raul Fernandes:
"Meu caro amigo — "O Paiz", de
hontem. fez-me grande troça a pro-
posito da iniciativa, que, me attribuiu,
de reduzir todas as despesas publicas
de q>"\° n0 exercício vindouro. Nin-
guem me ouviu propor essa tolice nas
reuniões da Commissão de Finanças
da Camara, nem cm qualquer outro
logar ou occasião. Nada oppuz a essa
invenção, porque aquelle conceituado
jornal lhe deu curso num artigo de
feitio humorístico, e, segundo todas
as apparencias, como um pretexto
para humorismo. Vejo, porém, as suas"Notas Políticas", dc hoje, tomarem
a sério a brincadeira do "Paiz"
para
commental-a com severidade. Peço-
lhe o favor dc fazer a conveniente
rectificação, pela qual desde já lhe
dou muitos agradecimentos.
Sempre seu muito agradecido ami-
go e admirador — Raul Fernandes.
A crise no Pará
1
O Brasil no Exterior
viagem
do dr. Lauro Muller aos
Estados Unidos.
LONDRES. 22. — O "Financial
Xews" publica hoje uni extenso arli-
go a respeito da viagem do dr. Lauro
Muller aos Estados Unidos.
Diz esse jornal que não se pôde ne-
gar grande importancia á visita do mi-
nistro dos Negocios Estrangeiros do
Brazil á America do Norte, não só
pelo que diz respeito ás relações com-
merciacs entre os dois paizes como,
sobretudo, ás relações políticas, agora
que a chancellaria dc Washington ini-
ciou uma política de absorpçào na
America Central. Entre os dois maio-
res paizes da America, diz o "Finan-
ciai News", c natural que haja um ac-
cordo compensador sobre política in-
ternacional. Além disso, os Estados
Unidos teem grandes interesses espa-
lhados por toda a America e, certa-
mente, desejam ter o apoio garantido
do Brazil.
A recepção que o dr. Lauro Muller
teve por parte do governo norte-ame-
ricano, recepção de verdadeiro chefe
de Estado, explica claramente os intui-
tos da chancellaria dc Washington no
sentido de approximaçào mais estreita
dos Estados Unidos do Brazil. A via-
gem do dr. Lauro Muller será tam-
bem de grandes resultados para o
Brazil. se encararmos essa visita por
outro prisma. As immensas riquezas
do Brazil. principalmente nos Estados
do Sul, as suas innumeras fontes de ri-
quezas naturaes nos Estados ccntraes
e do Norte, tornaram-se melhor co-
nhccidos nos Estados Unidos, attra-
hindo a attençào dos capitalistas e dos
homens de negocios norte-americanos
que, sem duvida, encaminharão para
alli d'oravante suas vistas e os seus
capitaes. Dessa visita resultarão, por-
tanto, grandes benefícios para o Bra-
zil, quer politicamente, pela sua apro-
ximação com os Estados Unidos, quer
economicamente, pela attração de ca-
pitaes e dos homens de negocios nor-
te-americanos.
O relatorio da Commissão
da Camara de Commer-
cio de Boston.
NOVA YORK. 22, — Está marca-
da para 25 do corrente, nesta capital, a
reunião da assembléa geral dos socios
da Associação dos Manufactureiros c
Exportadores dos Estados Unidos, na
A REPRESENTAÇÃO DO ESTA»OO FALA AO SR. PRE8IDEN-TE DA REPUBLICA — TELE-QRAMMAS.
O r.r. presidente da Republica rece-beu hontem cm palacio os srs. senadorLauro Sodre, deputados Rogério dc Mi-randa. Theotonio dc Brito e Firmo Bra-
ga que, cm commissão, conferenciaramcom s. cx. sobre a grande crise queneste momento assoberba a praça dtBelém, no Pará.
Aquelles representantes do Estado doPará submetteram á leituru do sr. pre-sidente da Republica os dois longos tc-legr.immas recebidos, issignado um pelogovernador Enéas Martins c outro pelopresidente o secretario da AssociaçãoCommercial de Belém, despachos quebem traduzem a situação ali.
Quando a conferência ia em meio. che-
gou a palacio o sr. ministro da Fazen-da. com quem 5e entenderam aquelles
políticos sobre o que poderia fazer aUnião em favor da praça paraense.
Xada ficou resolvido. Entretanto, sa-bemos que aquella commissão foi enten-der-se com o Banco do Brasil que, com-mercialmente. talvez faça negocios porintermédio da sua succursal em Be-lém.
O? telegrammas são assim concebidos:"BELEM.
2! — Telegraphei longa-mente ao sr. presidente da Republica,expondo a situação da nossa vida eco-nomica e o momento a«udo que creio vaecomeçando. O preço da borracha conti-núa baixando, pelo simples facto da es-
pecttlação encontrar inteiramente desar-tnados o credito e os apparelhos banca-rios convenientes em Belém e Manáos,Essa solução \ae se aggravar, pois, den-tro de poucos mezes teremos, 110 mini-mo, dc dez a doze milhões de kilos deborracha accumulados com pequenos in-tervallos, nas duas praças e a borrachaamazonense fica toda cm Manáos. ondeuma casa estrangeira tem o exclusivodomínio do mercado para afastar quasio único concorrente moderadíssimo cmBelém, que alteia aqui um pouco os pre-ços e deprime os de em Manáos, ao mes-mo tempo que offerece já em NovaYork e Europa borracha a preços cadavez menores até fevereiro.
A facilidade com que faz seus pro-vimentos em Manáos o permitte e per-da que isso representa para o Estado ca União incalculável. Estou informa-do de que a praça Manáos pede pro-videncias para elevar o preço minimoa o$ooo, ameaçando greve até conse-
guir.A Associação Commercial aqui com-
quanto sympatliica e ligada áquella
praça, escrupulisa em acompanhar essemovimento extremo que aqui, todos ac-cordes evitaremos confiando absolut»*mente no governo da União, estou lott»
ge de acreditar na efficacia das jpedi-
BUENOS AIRES. 22. (A. A.)— I cas dl Atneric* dn Sul
Hoje á noite, o dr. Souza Dantas, mi- j O relatorio. que já está impresso, c
das estremadas pedidas, permiítísuggerir, que o Banco do BrasH au-xilic a defesa dos preços podendo fa-zel-o, primeiro, por adeantamento atédous terços ou mesmo metade sobre as
partidas embarcadas directamente e aliquidar quando vendidas no exterior ;segundo como medida mesmo de expe-riencia adiantamentos parciaes com
prazo curto entre a compra das parti-das de borracha e a entrega dos conhe-eimentos de embarque dessas mesmas
partidas aos bancos estrangeiros quetêm ordens dos fabricantes para aquinessa conformidade.
Se o governo acceitar qualquer dessesalvitres, o Estado coinpromette-se a fis-calizar cada adiantamento dc per si.
Imprescindivel é também a reducçãoimmediata das tarifas de importaçãodos gêneros pedidos ao consumo dire-cto da região. A fôrma pratica dessarealização combinaríamos sem demora.Como providencia correlata e profícua,insistirei por que o ministro da Fazendaceda os armazéns da Alfandega agora
desaproveitados e que já serviram a taesfins, para estabelecimento de arma-zens geraes, que tantos serviços já pres-taram á praça, cm pequeno espaço de
tempo, quando inesperadamente foram
esses armazéns reclamados pelo go-verti o.
Esses armazéns, movimentando pelos"warrants"
toda a praça, defendendo aexportação e facilitando a importação,
pelos despachos parciaes que permittem,com segurança e agora impossíveis pelafalta de numerário, para despachos com-
pletos dc toda a partida importada. Porfalta dessa providencia, armazéns da
Alfandega atopetados de generos de
exportação, entregues sem defesa pos-sivcl.
O commercio receberá essas providen-cias como legitimo interesse do gover-110 seu favor vírgula da região e enco-
rajamrnto.Accresccntarci que os
"warrants" ex-
pedidos por armazéns geraes garantirãoabsolutamente, saneando todas as tran-
sacçõcs com bancos.
Os adiantamentos acaso feitos peloBanco sobre borracha especialmente, es-
tarão sufficientcmente garantidos com asimples impossibilidade dos preços bai-
xarem além do certo limite, limite quenão pode ser além do terço dos preçosactuaes. Estou seguro do apoio dos sc-nhores representantes paraenses para emcompanhia do dr. Pauio Queiroz promo-verem junto ao sr. presidente da Repu-blica c dos ministros da fazenda e agri-cultura tudo quanto for possível emfavor da Amazônia de accordo com aAssociação Commercial e a commissão
permanente da defesa da borracha coma sympathica espectativa dc todas asclasses aguardamos confiantes.
Saúdo muito cordialmente — EnéasMartins' ¦
BELE'M. 22 — "O commercio de
Manáos, cm situação desesperadora. com-municou a esta associação que fecha nodia 22 as suas portas, ate que o governofederal satisfaça as medidas que lhe fo-ram directamente reclamadas. O effeito
, , desta resolução sobre a praça de Belémqual será lido o relatorio dos membros
^ obvioda Commissão da Camara de Commer- Levando isto ao conhecimento dc v.
de Boston qtíe fez recentemente CX- c°nio representante deste Estado,
| tem esta associação por fim confiar av. cx. o patrocínio da causa da Amazo-
CIO
uma viagem d< estudo- pelas rcpubli-
i nia que merece ser olhada carinhosa-mente. Saudações. — Rcbello Júnior,
nistro do Brasil, nesta capital- em! um longo e importante documento, no Pres'dente — Amando Mendes, secreta-
companhia do dr. Manoel Lainé*, par- J nua] ,r fazem ]arga, referencias á <i- r">- Associação Commercial do Para".
tira para a estaçao de Sierra de La n | ="' ¦" a
i cuuiM, |hovjiicj4 «ic i>uenod Aires, i "I iveòtaurant Assyrio no tneatro Mu-afim de visitar diversas fazendas de c outras republicas -ul-aineri-1
nicipal — Diner á prix fix et á la,criação dc srado. 1 canas. | carte — Orchestra de Tiiganos.
C
iuacao
TMPBnXSA—Terça-feira. 23 <le Setembro de 1013
MONTEPIO CIVIL
m
» 1* »ti -
:i 11 u do
di~
• • ) r. a iuro bancario. lonm sicr '
m/t Mario- como o líaneo dos 1'ttncciü" j
larios, cobra «lu*- .ser..- fregueses, vis- ¦
possível, !¦" I»' empresta a 18 "
ao anuo. alcin ;1
úij . :i< lamento* i111 dinheiro.
O >r. Kodolpho Paixão — No nia-
:-.imo até <> ou 7 "
. nunca além disso,
jrqm o montepio não se deve trans-
íormar »,11 ca-a de prego. I'. a razão
porque i1ii»o < 111 v as eme mia» da Com*
111 i• ã. > d Finança* acabam 00111 o
iluUtlpio.
O sr. lírico Coelho Mo- o eu-
graçado c, >r>. deputados. que essa so-
ciedadi anonyma. denominada Banco
dos Funccionarios. esta pleiteando pc-
Illtc a justiça o privilegio de sc pa-<^ar, tendo o Ihesouro Nacional por
hmi caixeiro.¦O motivo da demanda judiciaria
vem a ser. que o Congresso Nacional
{coniprchendeu depois no memo la-
• vor. não só o Danço dos Funcciona*
tios Públicos. mas também a mutua-
lidade denominada Monte pio dos Ser
vidores do listado. <le par cum a \s
lírico Coelho — Sr. presiden- ^ociação do» Em,pregados Publico».
Rstes favores, <|ue a minha emenda
U juito interessa. que esta
tosa questão c*tA de-pc<*.an 1 » .
coionaHsmo publ:co,. ura e;np
em dar-lhe a m Ihor soluç
leva-nos a dar aqui <> imporiam
curso que o illu^trc sr. deputado Kric >
Coelho pronunciou na Camara -i>íj
esse iâ^utirptj, quando discutiu ali
o projicto de lei que ora sc encontra
em estudo nu Senado. Discutindo v-*s
projccto, o illustrc parlamentar collo*-
cau cm seu* verdadeiros termos c-sa
questão, que -c acha claramente estii*
dada nesse discurso, cuja publicação
sc torna agora, não somente util, uns
necessária.
O sr
te, pezá-me dizer: a commissào de ti-. „
- .• . , .
nanças. que rcunc a» maiores mentali- «> art. ^ do projccto d.i «tl^ _
dades da Camara dos Deputados, não ™, certa «ao sao d» ordem dos pnvi
as emendas, I'cg'»» temporários, no paragrapho 25
dos fun- ! d° art. 7-! da Constituição da Kcpu-
i blica, em se tratando de inventos in-
!<lustriaes. Entretanto, o fundamento
! da acção que o Banco dos Hmcciona-
,, irias Públicos move perante a justiçagciieraes da velha guarda repub ícana ,
^ ^ ^ c css0 xaCÍ0„al lheiapowdos) pela campanha '«tell gcnu
q • .
jo inaudjt<j Je cübrar ose perseverante dc s. e.v. a bem da rc . .^mos %-eitos ao, empregadosabertura do montepio civil. j
{c(1'cra,es, tcndo 0 Thesouro NacionalO montepio obrigatorio. decretado
garantir. Í5t0 e. descontar o» em-
sabiamente pelo governo provisorio, e £rest>](js ,Bg folhaj dc pagamento.
quiz estudar o projccto e
como desvirtuam o montepio
ccionarios públicos.O momento e de elogiar o digno
deputado sr. Kodolpho Paixão, um dos |1
| mos 8 "i"
ao anno: poisi Montepio dos Servidores
de
do
diga-
facto. o
Estado
uma instituição publica de assistência . * ,of ficial. ao passo que o projecto de |
Releva notar que nem pelo acto
lei virá a ser uma especulação parti-jdo Congresso Nacional t.r "tendido
cular. «ob a fiança do Thesouro NV j^tes favores a outras entidades so
cional de caracter capitalista do segu- i c.iacs- nem assim conseguiu que os em
, prestimos leitos aos tunccionarios pu
Eis à demonstração que l'retendo I blicos^ fossem a juro Jancario
dar á Camara nesta opportunidade
A instituição do montepio obrigato
fio consiste em cobrar tributos pro j;nl sun,1Tia, 0 Congresso não conse
porcionaes cos vencimentos dos tun- ; iu_ pe|a medida da concorrência,ccionarios. pelas respectivas folhas dc
me|horar a sorte ,|us empregados pu-
pagamento. 110 I hesouro Nacional, as- ; b]icos, )Kmi,le cncs terão de pagar ca-
sumindo a Cnião o compromisso de pa- ila, e U!iUrn empréstimos feitos
gar aos herdeiros 11111a terça correspon- . c
dente. .... A intenção da emenda, que formu-
Jóias c contribuições do funcciona jcj projecto é fazer, de
rio. tributado nos seus vencimentos du- : todo o futl(ju pecuniario do montepio
obrigatorio, a caixa de empréstimos
! ;:us contribuintes, assim como aos be-
neficiarios; longe de ser essa usura
de 18 " ".
aggravada por aviamentos
, cm dinheiro. Untende, porém- a Com-
missão de Finanças castrar o monte-
pio. que virá a ser facultativo: pois,
; destina vagamente uma -parte do pe-
culio de montepio a ser consolidada
em apólices, papel, dando ao Poder1 Executivo a autorização vaga de 1110-
! vimentar a outra parte em caipresti-
xante a vida. entram por um postigo 110
Thesouro Nacional e por outro jiostigo
sae o dinheirinho da pensão a que tem
direito a família do defunto.
Eis abi em que consiste o montepio
official. c claro é pelo que acabo de
£xpòr. como expressão da verdade, que
o montepio obrigatorio não entende ab-
eolutaniente com a especulação capi*
•alista denominada seguro de vida.
E' uma instituição official do gene-
ro assistência publica e por conseguiu-
te abstrae completamente das conje-jmos a juros,
cturas economicas, da especulação ca-j Aconselha Commissào
pitalista do seguro de vida. i^s. ;pelo que acabo de expor, que a
Por exemplo, o montepio obrigato-
jio abstrae da idade do tünccionario»
jio arto de ser inscri])to. assim como
abstrae 'dos perigos do trabalho, por j
outra, dos riscos que o
União Federal tome de empréstimo
paftrtdo» fundo peçuniario do. monte-
uio a juros de 5 papel, e reduza
o resto a edifícios de pedra e cal si-
funccionario , não empreste, como onzenario, aos mi
corre no cxercicio do cargo, assim 1 scros empregados públicos em
como abstrae da saúde do funcciona- de dinheiro. ..
rio no momoento em que elle entra ! Eis ah» o que a Commissào de 1 1-
p;.ra o montep^ o^riwtor.o, em su.n- nanças aconselha a Camara a propo-
ma. faz abstracção das vicissitudcs do Çla
ma cria em debate. A prospe-
1 ridade evidente do montepio mutuei-
I pai obrigatorio 110 Districto Federal.
Ci*n-
homem collcctivo.
A especulação capitalista do seguro , •
de vida assim denominada, subordina-! Por exemplo, nao impress.o.ia a
.se ao calculo das probabilidades da so- lml^ao dc danças no seu papel
breviveneia por grupos de contribuiu- . F°r f!uc i-rospera o montepio num,-
~..i icipal. stnao pela razao de que movi-tes: da mesma sorte que sc subordina ' ' . ,
j , . ; .i menta todo o fundo enl emprestmioao calculo peb grande numero, isto c. 1
,. • . •, • aos funcctonarios .i totalidade dos contribuintes. .
Xão í comparável, de modo algum, I I em o defeito de ser onzenario o
ulação capitalista do segura dc . montepio municipal: mas e uma hçao'de
prosperidade .para n ptoittcptoa espe
vida i montepio obrigatorio, qiuo ideral. Infelizmente, a CoinmissâO não
I quizgoverno provisorio instituiu, com
característico de assistência^ publica.denutados. o monte- como se, a
mestra dos melhores ensinamentos.Dc facto. srs.
pio obrigatorio c a aposentadoria por
invalide/ são formulas da solidarieda-
dc do Estado moderno, para com os
.seus servidores infortitnados. na vida
c na morte (apoiados). Quando digo
Estado hodierno, eu me refiro ao Es-
ittendcr ao exemplo municipal,
experiencia não fosse a
Vejamos, agora, cm que consiste O
projccto de montepio facultativo.
Obrigatorio o montepio, não se cin-
!ge ás conjectura> de seguro de vida,
calculo de probabilidades de >obrevi-
tado alcunhado pela escola socialista, j vencia, subordinado ao calculo pelo
do Providencia, bem entendido. i grande numero, total de contribuintes.
Quero dizer que a aposentadoria por | Mas. facultativo o montepio, vira a
invalidez e o montepio obrigatorio | sef Uma especulação capitalista do sc-
são da ordem das associações i>atro- j guro dc vida.
naes. como o Estado, em differentes' Critiquemos o projecto.
paizes civilizados, legisla qual a obri- , e<«ita apenas a Camara dos Depu-
cação dos patrões para com os seus u'areciprocamente: caixa dei^'IC0 no ac!° c,n 9ueoperários
funccionario
sc inscrev
retirada do trabalhador invalido e CO- | montepio facultativo, excluído» os
jauxilio a familia <lo fallecido. ma,0r*S de
?° ,annos' 'Ser,a ac5rtad,°
Iprojccto da lei se visasse tão so- j
fre de
O,. .. . . , w »>vv«v,v da lei
odio»o que se dizia do montepio !nen(e regular a aposentadoria por in
obrigatorio 101 lebre corrida, ao tem-j valj(|cz calci,]atla pela illa,|c do
-
po em que o governo provisorio o instl- |ccionari()) ao emiwssar-se
'
tuiu. Srs. deputados, logo se observou Ualicio
que indivíduos, valetudinarios algum, j q projccto de montepio facultativo,
solicitavam Íntimos empregos publico». n«0 cxjgint|0 exame de sanidade antesr»a intenção tacita dc se demittircm ; fjQ f\tnccionario publico sc inscreverdias depois, visto que o decreto do go- , ,10 „1onU.pio. está errado,verno proyisorio facultava ao empre j Pela idoneidade sc presume a inva-
gado_ demissionário continuar a con- j]i,icz. como implemento da aposen-
tribuír para o montepio obrigatorio. ! tadoria; mas o seguro dc vida exigeEntretanto, o odioso, por vexatorio.
j exame prévio da saúde, porque a mor-
ainda hoje transparece 11a linguagem ; te ç to,|a> a4 idades,da Camara dos Deputados, afim de
| Sendo facultativo e oneroso é defazer vingar o montepio facultativo. \ suppor que se inscrevam.de preferen
Por que razão sc encerrou em i8<)7 cia. 119 montepio, os funccionarios bem
.1 inscripção para o montepio obriga-| remunerados, dentre os indivíduos que
torio' Icorrem perigo de \ ida, nos rc»p.cti-
Os bispos da rua do Sacramento le- vos cargos da administração iiublica.
vantaram uma ballela fiMüÇíal contra o • rerbi grafia médicos cm exercido da
montepio obrigatorio. Em vez de acon- | defesa sanitaria- portos marítimos e
Mlharcm ao ministro da Fazenda ijoe j fluvi:;es; engenheiros^ que superin-
fizesse uma caixa dc empréstimos, | tendem estradas dc ferro, pontes c
pelo fundo do montepio, aos contri | Via duetos, etc., grupos periclitantes.
"" con, probabilidade dc aza-
numrro de segurados, põe cm evidrn-
cia a ruina do tnontepio facultativo,
por outra, a esp-eeuUnJIko capitalista de
seguros dc vida.
Ò que vale o calculo pelo grande uu*
mero. digam as sociedades do geníro
seguro de vi.Ia, cuc s, einbric;MII uma»
tiaa outra», de modo a dilatarem pro-
grc«»ivãmente os quadros dos contri-
Imintcs, dc uns ,»ara uiüv.k pflizes. 110
-randi circulo d.t . »;> ^ulação mundial.
Xãj estou loni;. lc »".i.ttir. a mar*
«cm do montepio olirig > 1 para os
ninccionario> ler . . :: mscrip<;âo
facultativa t!o ^ empregados ista-
doaes; pela consideração dc que.,
quanto maior fór «j numero dt»s -contri-
Imintcs. menos « . arr"sca o I hesouro
Nacional á fallencia de montepio offi-
C:.i!. como também especulação facul-
tativa dc seguro de vida dos estranhos
ao funccionaüsmo federal.
O projecto dc lei. com emendas, or-
dena a restituição das jóias e contri-
buiçòe- dus antigos 'istituidores do
montepio obrigatorio. ficando o lhe*
«touro Nacional obrigado a pagar o» be-
ncficiarios do montepio antigo.
O sr. Antonio Carlos—Apenas o ca-
pitai .
O sr. Iiríco Coelho—Ainda bem.
Otitrora, o montepio geral, entidade
social de seguros de vida, falliu, d:-
zia-se, por erros da» tabelas: c a jus-tiça ordenou o seguinte <lesproposito:
que a lic|tiidação dos fundos sc fizesse
por quotas aos instituidores. de parcom os beneficiários, como se as gera-
ções mortas concordassem em atirar á
indigencia seus descendentes !
Agora a liquidação do montepio
obrigatorio não será clamorosa; ao
inverso, os antigos instituidores rece-
berão as jóias e contribuições r.espe-
ctivas.
Faz lembrar uma Republica sul-ame-
ricana nossa conhecida, que paga 1S de
prêmio por libra esterlina, ouro deposi-
tado na »ua Caixa dc Conversão. e~.i
vez dc cobrar prêmio do ouro qlic lhe
entregaram em deposito, como procc-dem os governos de paizes sem cultura
de economia política e sem finança.?
I equilibradas. ,
| Estou a ter.;.mar este desalinhavado
d scui so...
O Sr. Antonio Carlos—Não apoiado.
E' um discurso brilhante. (;1 poiados.)
0 sr. lírico Cocllw—Mas. agora, vou
! jogar com os vocábulos, por definições.
O montepio é: "estabelecimento em
que os militares deixam cada mcz o
i soldo dc um dia e 110 qual, depois de
1 sua morte, sc continua a dar o soldo á' viuva".
Abolida a obrigatoriedade do monte-:
pio civil, a conseqüência será a aboli-
| ção do meio soldo obrigatorio.
O sr. Kodolpho Paixão—A organi-
j zação é completamente dif(crente.
O sr. Erico Coelho—Estou com a de-
finicâo do vocabulario dc Vieira, sc me
faz favor.
Não entrei aiilla nas discriminações.
Repito: abolida a obrigatoriedade
do montepio civil, a consequencia lo-
gica seria a abolição do meio -oldo
obrigatorio.
O sr. Kodolpho Paixão—Montepio
obrigatorio militar.
0 sr. Erico Coelho—Meio soldo.
E' a origem do montepio.
O benemerito governo provisurio ad-
vertiu que o meio soldo dado á viuva c
filhas dos militares era uma miséria.
Dahi a razão por que ercou o montepio
militar, para compensar a exiguidade
do meio soldo que as viuvas e filhas
dos militares recebiam.
0 sr. Kodolpho Paixão—Foi o in-
tuito.
O sr. lírico Coelho—Mas não tira a
significação de montepio a meio soldo.
Quer parecer á Commissào de Fi-
nanças que o montepio official sctnc-
lha. 110 Estado da civilização, em quenos achamos, o sodalicio da latinidadc,
isto é, "a companhia dos correligiona-
rios, ; fim de prover os íuneraes". As-
sim era.
I No parecer da Connnissão de Finan-
ças, o montepio obrigatorio é uma co-
mesaina: assim c que a expressão
companhia significa, certamente, ban-
quetc.Dc facto. as pessoas do governo e o
I organismo da administração represai-
! tam o polvo e seus tentáculos no Es-
| tado hodierno.
j O montepio official. assim como a
! aposentadoria por invalidez, seriam in-
| stituições ocio»:ts que, entretanto, de-
I voram os cofres públicos.
Quer me parecer que é este o pen-1 samento da Commissào dc Finanças,
entre as linhas do cscripto do honrado
relator.
Assim, o montepio dos funccionarios
civis c militares, a comesaina. 110 pen-samento da Commissào de Finanças,
evoca talvez a lembrança do festim dc
Trimaliiiào.
E' o caso de dar a palavra a Petro-
nio, pela voz do talentoso sr. Galeão!
fun- Carvalha!, positivista antecipado... '
cargo vi- I O sf. Galeão Carvalhal—Mas o po-'
\ sitivismo condcmna o montepio.
O sr. lírico Coelho—Se o idéal posi-ti vista dr> Estado Sociocrata não se!
compadece com a aposentadoria por in-1
vaiidez nem com o montepio obrigato-
rio do Estado Democrático, faça taboa
rasa a Camara dos Deputados de todas
I as instituições de assistência official.
Fica abolido o Monte de Soccorro,
espécie de casa de prego, onde a Kcpu-
blica Federal empresta dinheiro sob
penhores de jóias,i Fica abolido o Cofre dc Orphãos.
ças autorizado, de presente, o Poder)
Fxrcutlvo a çrear mais um so:av|h a 1- I
ininistrativo. gênero phalansteri >. k
cti.-ta do mc-mo montepio farulut.'.|
lima iiiaravilliu !
Ao concluir, srs. deputados, citc e>-
forço oratorlo. ró me resta dize r:
Harbani.t *11111, rtou itttclligor.
(y.itiíú hcni; iifilo bem. O Oftsdor c
mmio felicitado.)
Q DIA 0
que se diz e |Os
Estados do Sul
A vontade de matar
ha tuna byÇltibsores IM*r»s anti
f<d
dc Finan-
aperto
Um deaordeiro f«re mortalmenteum pintor em quem esbarrara— Epílogo de uma desordem—Na Piedade
Na noite de domingo realizou-oí. a
festa de S. Bencdicto, 110 logar deno*
minado Pilares, na Piedade.
A assistência de devotos c curioso»
foi enorme e além das pacatas fanii-
lias do local compareceram também
teinivcis desordeiros entre os quacsMarjo Deodoro Walt*, Manoel Dit-
arte da Cunha, vulgo "Dahiano", e
Xorberto de Oliveira.
Quando estava para terminar a fes-
ta, cerca de 10 horas da noite, j.i o
grupo de vagabundos estava bastante
embriagado, dando para eommettcr
tropelras.
Entre cllcs mesmos deu-se a primei-
ra desavença devido ao modo desabu-
sado como agiam, cngalfiuhando-so
Xorberto c Mario.
Com a intervenção dos companhci
ros. aníbos foram separados e leva*
dos para logares distantes.
Mario guardara, porem, rancor a
Xorberto, jurando vingarse dellc. Os
outros tentaram em vão dissua'dil-o.
Mario andou até a madrugada á pro-
cura dc seu contendor para tirar .1
desforra do odio.
Afinal, vendo que não encontrava
Xorberto. mas achando-sc sedento dc
sangue, movido pela vontade de ma-
tar. o desordeiro disse aos compa-
nheiros que alguém havia de pagar
cm logar do outro...
A's .5 horas da manhã Mario Deo-
doro preparou-se para realizar o seu
estúpido plano de vingança, immolan-
do 11111 innoccnte, alheio inteiramente
á causa da sua supercitaçào nervosa.
A'quclla hora encontrou elle em
jrente á estação da Piedade o pintor
Antonio José Bento, de -0 au. os, >lc
cor parda, morador á rua Manoel \ i-
ctorino n. ífo.
Disposto já a lazer uso d 1 arma que
trazia si encontrasse reaccào d 1 parte
de sua pobre victima. Mario deu um
forte encontrão cm Bento que viu -cr
aquillo proposital.O pobre homem, ignorando a inten-
ção do desordeiro, censurou-o. o que
foi o bastante para Mario dar uma bo-
fetada em Bento, sacando ao mesmo
tempo do revólver..
O pintor, longe dc reagir, poz-s.- em
fuga. sempre perseguido por Mario,
que na rua Manoel Victorino dispa
rott o revólver contra Bento.
Ao primeiro estampido accudiu o
guarda nocturno 11. -?6 de Inhaúma Jo-
aquiin Moreira dos Santos, que toi cm
perseguição do criminoso.
Guando o guarda ia alcauçal-o
Mario deu mais dois tiros que prostra*
ram morto o pobre pintor
Tomei uma atlignattira para louv ar
o sr. Prefeito, não ha duvida. Nisso
de louvar um administrador
grande parte dc egoísmo: a gente
louv.i aquillo que deseja seja feito,
ou que faria, si tivesse autoridade '
para tanto. Egoísmo, ou não, corro,
a trazer o» meu» applausos ao sr. I'rc-
feito pela deliberação que tomou dc ;
levar á Gavea o» melhoramentos de
que cila carece para transformar-se
num novo e magnífico bairro do Rio
dc Janeiro.
*•A sji
oque se passa
i a t <* 1*1*51 fllllllilUkll»(>
RcalizOU-üC h<
f. .ta
n ar'os110
micin no pradi|U a l,iga di
pretende rtal
cio «! i l'ilmavera
do DerProf» -
ar todo
J1K
FINANÇAS PROSPERAS
cul»
transferida do sabbado ultim
mau tempo.\ festa compareceram vim esc
e u iirojjjranima. muito liem c«»ntcccu>
nado. constou de rcciiativoí, cânticos e
bailados.Para uma festa ensaio o seu exilo foi
[ completo e temos a salientar o resultado
alcançado pelas alpmnas da csei
feminina t|iic muito hem dançaram"Bailado da Primavera'',
1>::
da
1 A Sociedade Nacional dc Agricul
Ainda outro dia, falando aqui das tura ainda dispõe de bacellos dc vi
nossas admíraveis praias, recordei L|cjr;is ](ara distribuir pelos »c
11111a visita que fiz, ha tempos, à praia ciados.
do Arpoador, cuja belleza ainda hoje
tenho viva diante dos olhos. Vi, de- j y prefeito concedeu houtem a»
pois, muitas praias pelo mundo; vi-as
cheias dc unia população vivaz, ale-
ruidosa: vi-as povoadas de crian-gre,
ças que, brincando na areia, se toni-
ficavam e fortificavam; vi-as replc-
tas de casaes de moços que flirtavam,
cheias de senhoras que liam, borda-
vam, ou dormiam, conforme as
De seis metes, para tratamento
saude, á professora cathcdratica Ma-
ria josc \\ alton Gaze c a adjunta Ma*
ria Elisa Bcurepaire Rohan o a
professora da l*scola Profissional
sina da Fon»eca. Ciccro 'laveira
vares. .De 60 dias e adjunta Aida Scliin
ida-1 dlcr.. «>::*>
des; mas nenhuma vi que fosse mais
linda que cila, tào triste no seu abau-1 A h.\posição da borracha que em
injustificável! breve aqui se realizará, terá como rc-
dotada do! Prcsen'antes da Associação Commer-dono inexplicável e
Quando a Gavea estiver
indispensável á vida, pensava eu.
quando aquella praia tiver o que têm
estas da Europa, que prazer será com-
templar este mar estranho, que tem
os reflexos verde-gaios do Mar do
Xortc e o doce azul do Mediterra-
nco!
O sr. Prefeito declarou que soou a
hora de melhorar a Gavea: louvores
lhe sciam dados! Dentro em pouco,
as praias da Gavea estarão habita-
veis e uma nova cidade surgirá da-
quellas paragens para maior goso dos
cariocas c maior.. . renda para o
thesouro municipal I
ciai do Amazonas os coronéis Pan-
credo da Silva Porto e Annibal Porto. !
O dr. Pedro de Toledo, ministro da
Agricultura, recebeu honteni conimii"
nicaçào tclegraphica daquclla Associ-
ação nesse sentido.
As promoções da Directoria de Con-
tagilidade de Marinha, segundo ou-
vimos, deverão ser assignadas no des-
pacho collcctivo de amanhã.
A I* official. será promovido o 2°
Miguel Dourado; a o ,V Paulo Dias
e a 3° o 4" Octavio D. Teixeira.
Para exercer o logar dc 4" official
será nomeado uni do> candidatos cias-
sifiçados 110 ultimo concurso.
Km artigos anteriores, sob a epigra*
pile " 1 atados tio Sul", tendo nos dc*
morado 11.1 .uialyM sobre a adminit-
tração do Kstado do Rio dc Janeiro,devem o> leitores ter visto o vNopro vlc
i rogres-o que anima a vida nesse Es-tado. oiule ora tudo sc reforma c rcmodela. i'.>se grande trabalho de rccr-
guinicnto uada c mais, porém, que ureflexo inumcdiato da situação de i>rosperidade cconomica da terra flunii-
ncuse, a qual pormittiu ao governo do
dr. Botelho elevar as »uas condições
financeiras .1 11111 gr,to de maxima ex
cellcneia.
Basta, para sc estimar u valor dessa
prosperidade, dizer que o cxercicio or-eanicntario >'e Kjii deixou um auldo
para us cofres do Estudo de
1 .SjíS : |<x)Si)(>4. Ora. esse resultado po-s.itivo, demonstrado pelos algarismos,
como veremos, talvez não possa ser
apresentado por nenhum outro mem
bro da Federação actualpientc; c, se
isso por si só, já representa um va-lor, por assim dizer intrínseco, quebem mostra qual o trabalho da admi-
iiistraçào fluminense actual, esse va-
lor avulta extraordinariamente, com-
paraudo-se os algarismos acima aos
referentes ao exercício de 1911. A dif-
ferença de dois mil e tantos contos a
mais, encontrada a favor dc i<>ti, c
notável e simplesmente significa a ri-
gorosa fiscalização na fôrma por quesão arrecadadas c applicadas as ren-
das estadoaes.
Eis como falam os algarismos:
I
du
Or-Ta-
A iTccita ordiaiaria a a*-reeadada cm li)l'2ii 11 i iitfi 11
assim discriminada:(t) imposto* do expor-
taçào <• dc estatísticadc exportação
/n prodeicto da sobre-taxa dc tres francos
por sacca dc cafeexportado
c) impostos c rendasdo interior
11 ^91»588
.265:1189730
.583:195*280
.732:977*578
563:291*588
A Superintendencia dc Portos e
Costas está. desde sabbado ultimo, dc
posse da comrrtunicação official das
occorrcncia» havidas ha dias na De-
legacia da Capitania do Porto desta
os seus hábitos e procurando as Capital, cm S. João da Barra, entre
praias para passar nellas o seu tem-
O que é preciso é que a população |
da cidade vá tambeiu transformando1
Total 11:j sendo a receita orçada cm 1 !). OU»: 12M*(KUi, segue-se f|uc houve um
I excesso na arrecadação de 2.,") 1 tt:663*502.A differcnca a maior entre a recita
orçada e a arrecadada provém dc:a i i mpostos fie expor-
t;ição e estatística..fr) sobretaxa dc tres
francos por sacca dccafe exportado
r impostos c a*eiadas(l<» interior
fe-
Pretendia fugir o assass.no, mas ioi
desarmardo e preso, sendo conduzido
com varias testemunhas para a dele-
gacia do J0° districto
O assassino residia á rua A ssis Car-
neiro, 410: na delegacia mentiu di-
zendo que fòra atacado pelo morto,
o que foi contestado pelas testernii-
nlias.
O cadaver do infeliz pintor foi rc-
movido para o Xccroterio da Poii-i.?..
po dc férias. Porque definitivamente
é preciso (pie nos arrangemos para
que todos tenham no anno o seu pe-
riodo de férias, durante o qual pos-
sam ir ás praias oit ás montanhas
ganhar o necessário para a saúde.
Havia um meio fácil de fazel-o: era
trocar a nossa mania dos feriados
para quinze dias ou tun mcz a sc-
guir de descanso. Nao ha povo al-
gum que tenha como o nosso o culto
dos dia» santos e dos feriados. Em-
balde a lei restringiu o numero des-
tes; embaldc a Igreja reduziu o 1111-
mero daquelles: povo e governo ajtts-
taram-se para considerar dias inúteis
todos os que a folhinha assignala
com uma cruz ou declara dia de fes-
ta. Este costume perturba a vida com-
mercihl enormemente e não aproveita
sinão á santa preguiça. Acabar com
esse costume, restringir os dias in-
úteis no anno ao mínimo possível e
11111 amanuense daquclla delegacia c
membros da commissào dc melhora*
mentos daquclla barra.
Esse amanuense fez retirar todas as
boias de dragagem que já haviam sido
collocadas pela commissào de melho-
ramentos difficultando assim o ser-
viço de navegação pelo que o pratico
da mesma barra lavrou o seu protesto
O ministro da Marinha designou
hontem o capitão-tenente Marcolino
Alves de Souza e o iu tenente Josué
Gomes Pimentet parft prócvVrem a
rigoroso inquérito naquella delegacia.
Confronliulas jeadacòes: dc
c de 1912
s ;u*rc-1911...
1.048:187*101
313:596*280
1.154:581*171
2.516:6688582
9.066:692138.".II.563:2918588
veriiica-sc uma dif te-renea em favor d<»exercieio passado dclíssa diifercnva a mais
sim sc detallia:11) impostos cie expor-
tacào e estatística . ./»» produeto da siibrc-
taxa de tres trancos
por sueca de cafe. . .et rendas do interior. .
2.496:5994203cm 1912 as-
1.093;1083329
421 :7528620981:738*234
CAWARA
Hontem. mais uma vez na Lamara,
não houve numero para votações, e a
do Codigo Civil, embora fosse tentada
tres ou ipiatro vezes, não foi conti-
nuada.Em segunda discussão esteve " orça-
mento da V azenda. sobre cllc falandt) os
srs- Martins Francisco e Kodolpho Pai-
A despesa ordinuriü(»s recursos normaes foi<t) despesa própria d<»
exercieio /•) exercícios findos...c) créditos extraordi-
na rios e cspceiacs. .
196:509*20;!cfíectuudu com
8. 179:068*45:1880:113*811
375:6398360
9.734:821862411.563:291*588
1.828:469*961
SENADO
xao.. , Xa ln>ra do expediente, os srs. Auto- I
estabelecer que cada qual tomara par.t | ^ MunU Adolpho Gurdo occuparam I
descanso aniuialmente. quinze ou vinte J tribuna.
vida commercial O sr. Adolpho C»ordo subiu á tribuna
Tendo si(io a receita dc
verifica-se o saldo deO qual fica assim demonstrado:
(i) resgate dc apólicesde 500*000
/») cm couta correnteno lia nco do lirasil
rt em conta correnteno liritish UanU ofSouth America
d) cm dinheiroThcsouraria
'2õB:000«0l)U
õ/tí;116*81ã
11a
dias. é equilibrar .. . — .
e permittir que o descanso seja bene-
_____ í fico á saúde e util á sociedade, por-,
A hora do expediente foi. hoje. oc- j que representara a vida das locaiida
Total
91 1:733?09o
81:320*059
I.828:4698964
cupada pela leitura dos parecerei assi- j (j^s novas que assim sc crcarao.
só quando isso fór regra que nósEsuados 11a ultima quinta-feira pela com-
missão de finanças e dos telcgrammas ,
referentes á eleição 110 Maranhão. | teremos estações d aguas e de banhos.
Passando-se á ordem do dia foi vo-
tada em discussão a proposta que
rcorgamsa a guarda-nacional. Fo-
ram votadas differentes emendas. O
sr. João Luiz Alves requereu que essa
proposta vá á commissào dc legislação e
justiça, para que essa commissào opine
sobre algumas disposições dc caracter
constitucional. Votado ainda um credito
supplementar dc cerca de cem contos
para a Camara, foi levantada a ses-
são.O sr. João Luiz Alves inscreveu-se
para falar amanhã, combatendo os pro-
jcctos dc intervenção federal nos Es-
tados.
Um menoa* perdido
Foi encontrado sem paradeiro em ruas
da jurisdiecão do 15" districto, o menor
Sebastião Pereira Nunes, de 7 anno» de
idade.O menor c dc còr parda, veste-se com
camisa c calças amarclladas c paletot dc
brim dc xadrez.
montadas como a» da Europa. \ tia-
vea não será isso agora, infelizmente:
mas será dentro cm breve, como a
Copacabana, um novo bairro que pa-
gará 110 dccupló o que a Prefeitura
agora dispender com ella. Pára o ftt-
turo, quando os nossos costumes sc
reformarem, ali será a verdadeira cs-
tação balncaria do Rio de Janeiro:
uma estação balncaria tào formosa,
como não liavera outra 110 mundo.
t*a ntfloHH.
. iHcstaurant dc 1* ordem
C.osinha italianaUALLO .t V1SCONTI
Rua S. Josc n. fcò
| viaductos.
bnjntcs c beneficiários, os magnata- por outra
do Thesouro Nacional levaram ao ani- i rc
1110 do governo da Cniáo a noticia de
que o montepio obrigatorio era ruinoso
e. portanto. devi;i ser encerrado.
Slas. os proprios magnatas do The-
souro. assim que conseguiram dcsacre-
ditar o montepio obrigatorio. a i»oir.ii
do Congresso Xaciotial decretar fica--
se canccllado. loraiii íundar o Banco
dos F*nccionark>s Públicos, sociedadi
anonyma que veiu ao Congresso pedir
o favor de enipre«tafc dinheiros aos
funccionarios públicos, contanto que o
Thesouro Nacional lhe garantisse o
emboNo. descontando o> empréstimos| pelas folhas de pagamento.
mealheiro da a vareta, ao qual a Repu-1 —
blica Federal recolhe as heranças e lc-,
gados, após a queima, cm hasta publica, j O1 dos bens patrimoniaes.
Fica prohibido o recolhimento de di-1
nheiro das caixas economicas pelo Es-
| tado Financeiro, quantia que hoje
monta a 200 mil contos, divida cxigivel.
Impedidos de des-
embarcar
As autoridades da Inspectoria da Po-
licia Marítima não consentiram cpic des-
embarcassem dc bord-» do paquete Pa-
raná", seis indianos ipic procediam dc
Ducnos Aires.
"'Tasei-ManV clie-
gou a Frecmantle
O calculo de probabilidades pelosazares desses grupos periclitantes não I
terá .1 compensação das chanças pelo jcalculo de grande numero, total dos!
funccionarios federão; como acontc-
ccria se o tnontepio continuasse dc ca-1
ractcr obrigatório.
\ 1 > contrario, o grande numero dc jfunccionarios ícdçraes. mal remunera-1
O dr. Pedro de Toledo, ministro da
Agricultura, recebeu honteni datada de
Freemantle. VY. Austral em 2 dc agos-dc prompto pagamento: mas. que o| to n]timo a seguinte carta do comnian-
1 hesouro 1'etieral escriptura 11a folha, Jante do navio-escola japonez "Tasei-
do seu activo. afim dc illudir o deft-1 MariV que em abril deste anno esteve
sr. Antonio t arlos-
essas reformas !
sr. Erico Çoclho—
-Como seriam |
¦ ior. que não correm perigo dc
desvãos administrativos, ceiiv
cusai
onen
fanii
E
1 pcrmanec-ipie não quedos seus pai
pro 1 r «pie i
mr
Ja nos
rc- jmontepio
sf alçar as
teimemos.!
tinurm no
idttos (^uc
The ouro 1 ora 111
-lha
at.
o
boas
O sr. lírico £oclho—E' defeso ao
Estado Positivistoide arruinar o mon*
tepio facultativo na fôrma do projcctodc lei consolidando em apólices pre-cio>a.-. a juro modico dc 5 por cento ao
anno. uma boa parte do fundo pecunia-rio da nova especulação do seguro dc
outra parte emprestando a juros!-quem saiu ?—a iK por ccnto aoj
cnào a -'4 ou 3b por cento, c pa-se ao Tticspuro Nacional, onze-*
j>or *sua>
própria- mao-,
recorrer listado Seguro de |
fi - ;i ;ic!a Commis io d Finan-1
O fo^-o <lo "Bazar
Co-
foi casunl
A' policia do 15' districto. entregaram,
hontem. os peritas nomeados ]»ara exa-
minar us escombros do **l5azar
Colosso .
ha dias. devorado por um violento in-
ccndio, o laudo do exame pericial (|ue
foi feito, opinando o documento pela
casualidade do fogo.
para desmentir um topic de um jqfOal
matutino sobre a eleição de Pernambuco.
Depois de ler a carta que mandou
aquece nosso collega. que c o "
Impar-
ciai", e de relatar o caso tal qual *se
passou, o sr. Adoipho tiordo affirma
ser incxacto que tivesse levado n de-
claracão do P. R. P. que lhe foi attn-
buida. ao conhecimento do sr. presidente
da Camara e disse que a lian.- ida pau-lista procederá sempre como tem procc-dido. dará t> seu voto ao candidato que
tiver us documentos que provarem que
foi legitimamente eleito.
O sr. Antonio Muniz occupou a tri-
buna. respondendo a um ;\rt:^o do -r.
senador Luiz \ ianna, sobre a politicabahiana; cffmmcntou tod.» esse artigo,
sendo aparteado pelos srs. Pires de
Carvalho e I;reirc de Carvalho e muito
auxiliado pelo sr. Muni/ Sodrc.
Disse o orador que o sr. senador Luiz
Yianna faltou com a verdade atfirmando
que não houve protestos contra o com-
parecimento á sua reunião politica, 11a
Bahia, lendo vários protestos dc pessoas
que, disse, são dadas como presentesáquella reunião.
Keptou o sr. Luiz Yianna a convidar
o sr. barão do Assú da Torre a publi-car 05 documentos que provam a co-au-
toria intellectual dellc próprio LuizYianna, na tentativa dc assassinato d<>
sr. José Marcellino-
O sr. Antonio Muniz terminou, de-
pois de fazer varias leituras, quando o
sr. presidente lhe communicoli estar fin-
da a hora do expediente.
A sessão foi levantada ás 4 1 - horas
da tarde.
Reuniu-se. hontem. a commissa . definanças da Cantara para tratar tio or-
çamento do Interior, cujo parecer c I •
sr. Manoel Borba.
Estiveram presentes os seguintes mem-
liros, além do
vida, e
anno s
irando-
nano.
em nosso porto."Senhor — Tenho a honra de participar a v. ex. que o
"Tasei-Marú" j
chegou hoje sem a menor novidade, a
Freemantle.A viagem desde o Rio foi demora-
dissima. devido ao péssimo tempo e ás
más condições do casco do navio :
que. felizmente, nào -offrcu grandesRenovo a v. ex. os meus maiores |
damnos.agradecimentos pela vossa bondadedurante a minha visita c permanência i
11.1 v-.-so porto cm abril próximo p.i-- i
sado.
ltil
cr-nsaude, tenho ar. Sc hor. i >ss<ad".— \&signa<
I. T. S "Tasi
tionra dmuito
Io. "S
i-Mani.
¦ ib-
\*isitas policiacH
O dr. Silva Marques, i delegado au*
xiliar, cm vi»ita á delegacia do 8" «li st ri-
eto policial» por occasião do incêndio da
madrugada de hontem. deixou consigna-
do no !i\ro de parte diaria. o seguinte:"
Agradavclmcnte impressionado com
a visita que fiz á delegacia do 8o distri-
cto, cumpro o grato dever de louvar o
respectivo delegado dr. Antenor dc Frei-
tas. o escrivão Balthazer e todos os ser-
ventuarios. pela hna ordem em que en-
c.mtrei o serviço que lhes está afie-
E
presidente, *r. Ribeiro
Junqueira: Galeão Carvalhal, Manoel
Borba. Raul Fernandes. 1'ercira Xtincs.
, Caetano de Albuquerque, João Simplicio.1 Homero Baptista e Octavio Mangabeira.
| \ commissào resolveu cortar 71*1 con-1 tos nos departamentos do Acre e rejei-
I tar todas as emendas que concedem au-
xilios a estabelecimentos de caridade.
I porque quer que essa iniciativa seja da
f Camara.O estudo do orçamento f,.i concluído.
Morte 110 hospital
Abi estão os algarismos a exprimi-
! rent na sm eloqüente singeleza a si-
1 tuação prospera a que uma administra
! ção esforçada elevou o l'stado do Rio¦ de Janeiro, cttjus crcdito.s abalados
I por tremenda crise a que o arrasta-
! ram impatrioticos. sinão incapazes go-I vernos passados, só agora sc vê resta-
] lidecidos definitivamente c do modo
mais brilhante possível, como feliz co-
; roa mento á ubra de restauração cncc-
; tada pela administração Nilo Peça
! ilha.
I Além dos recursos da sua receita
ordinaria, teve o exercício de tQU o
j accrcscimo dc uma extraordinaria. no
| valor dc 45.03.4 :8í9$870, produeto do
; empréstimo dc trc> milhões esterlino-,
i negociado pelo dr. Oliveira Hotclho.
Este empréstimo. conseguido ao
iuro de 5 " 0
c typo <>o líquidos, foi
negociado ilirectamentc coni os ban-
I qtieiros. sem auxilio dc intermediários,
limitando-se. portanto, as despesas
desse contrato ao dinheiro gasto com
a impressão das apuliccs do empresti-
mo, 110 valor de 1 .625 libras, ou
24:375$ooo. compromisso assumido na
clausula -o" do contrato.
Essa operação e as encampações
da "Campos Syndicate" e "Cantarei-
ra c Viaçãu", çtn que o governo, ven-
ccndo todas as resistências, conseguiu
resolver problemas vitacs, para o Es-
tado, são traceis que assignalam pro-fundamente unia administração, c que.
por isso. nunca serão assaz divulga-
dos.
Sem prosperidade cconomica nào
ixiat> pro-peridade financeira, c como
esta e real ou lc aquella c um farto,
liódc >c af firmar que o Estado do Rio
de Janeiro está definitivamente einan-
cip.Tio. -i os seus futuros governos sf
limitarem a continuar essa obra com
honestidade e trabalho.
Na -\s enfermaria
falleceu. hontem. • liga
aiiiios dc i lade. , ictini
ila Santa Casa
ij Silva, de .1de uma expio
e kerozene. I1.1
"A A^rieultura"
Segundo a phra-e. que se tornou pu-pular.
" l.?rasi( c um paiz caxacialmente agrícola c. no cmtanto. nãoexistia uma revista qui se dedica - ¦
excluíi\anicnte .1 agricultura- vindo
preenchi r "A Agricultura", essa la-
seu primeiro
ln.11 impressa
a dircceão do
no ,-cu texto,
i sobre pecua-
cuna sensível, com onumero.
uma revista muito1111 papel
"couche". 1dr. Vbelardo Portilho. eaienn dc v ariadas noticia
j IX sobre •tnrt uma
K r> .Hj
A IMPREXKA—Terça-feira, 2.1 do Setembro do 1913
f
L
• Tclcgrammas
Serviço das Agencias Havas % Americana • doscorrespondentes particulares d'A IMPRENSA
J
As yrévas
na i landa
< 'ouliii
1121 in os oonlli-
otoH oni Dublin
1,().\ DRUS. 22 — Telcgraphani deJ hiblin:
"•Continuam os conflicto» entre os
;..ireclistaí» e a policia havendo já a
egistrar numerosos feridos tle partea parte.
15c hontem para hoje foram medi-
c.idos nos huspitaes sete soldados «da
policia e trinta « cinco manifestantes"
A inspeoçAo das li.
iilias do tiro na Ar-
Koutina
BUENOS AIRES, 22 (A. A.) -
0 coronel Maimlla, dircctor de tiroo gvmnastica deu começo hoje ao ser-viço de instrucção dos polygonos a
ou cargo, tendo comparecido ás pro-vas do campeonato escolar cie tiro, a
que concorreram 2-, collcgios.
O coronel Mansilla esteve também
111 visita aos polygonos de tiro de Pa-
lcrino, Viilla Ucvoto e Suizo. sendo
proiligo em elogios para os atiradores
cujo preparo teve occasião de testennt-
nhar, assistindo aos exercícios que fo-
im:h coroados do melhor êxito.
UbTimn fiORD
Diversas noticias
Ultimas informações
\.M
CVJililjOI 11>.\
frnj'|»t' a deliciosa n;.;,i i min ralv- \TI1i \i,
iiiciis lie PortugalÍICI
V ALHAXIA AXAK-
CM I NADAAs «TOVCS
na lle.spnnha
A creoulinha ateou
fogo ás vestes
O presidente Arriba om Cascans Os motivos do descontentamento
O !XCIDKXTK
FllA .\('0-(jI1{K(»()
— O rir. llrbino dc Freitas n arrvtsáo do seu processo—Umhorroroso assassinato em Se-tubai.
1.1 $80A. JU.I Arriatu. prc.-dd.
A inipro 11 sa argentina
o a venda do lii» de
•1 aneiro
BUENOS AIRES, 22 (A. A.) —
\ imprensa desta capital como a do
Chile, tem ic occupado da annunciada
venda do navio de guerra "Rio dc
Janeiro". 1111 vias de ser concluiUo pa-ra .1 Marinha brasileira.
Ainda hoje "El Nacional" refere-se
1 esse assumpto trazendo á tona ini-<os diversos aventados por alguns
iurnaes acerca dessa resolução do go-verno brasileiro e sobre que se tem
daklo interpretações diversas, como
acontece sempre quando se trata do
augmento 011 diminuição desta ou da-
quella esquadra, 11a America especial-
mente.
fazendo ali ti são ás opiniões eon-
t ra ri a s á idéa da ven da dessa unidade
dc guerra apresentadas pela imprensa
r . ioe.a. "El
Nacional" publica que 110
que diz respeito aos interesses argenti-
no- esse íacto não merece importancia
por'isso que a venda ou não do "Ric
ile Janeiro" em nada alterará a paz - a
boa harmonia que os dois paizes man-
tom entre si.
Accrescent* que o rumo da políticainternacional dos dois povos continu-
ar.i 11a mesma diretriz de Stniza le e
concordia a que tem obedecido a cor
rente do sentimento popular.
O que dizem os jornaes sobro os j('"lsUri"discursos dc hontem
T .( ,s .iornaes desta ca
Mt.il publicam hoje na integra o <lis-curso proferido no El.vseu pelo reiv unst.uitino «la (írevia, durante o ai-moço que a 11i lhe fui offerecido I1011tem, jjcIo presidente Poincaré, fazen-do a respeito os mais differentes com-meittsrios. *
A "maioria da imprensa, incluindo
OS principacs orgâos de publicidade,acham que as palavras do soberanonao conseguiram abafar a impressãocausada polo discurso dc Berlim: outrqs, porem, mais indulgentes. julgam(|ue Sua Magestade fez inteira justiçaa I-rança, e que se ilcvc considerarterminado o incidente.
PARIS, 22 — O rei Cpnstantinooffereceu hoje um almoço intimo naI.egação da Grécia aos srs. Barthou.presidente do conselho dc ministros c
ichon. ministro dos .Vegocios KstrairReiroí». Assistiram também outras per-sonal idades. 11111 representante dosidente 1 'oincaré
e o ministrosr. At lios Romanos.
1'oram trocados brindes muito cordiaes.
para t TMiin ,r a sua
pre-
greço.
110CK.A1.L
I iioidoiito no Collejjio
A11 Brasil oi ro do
S. Paulo.
S. I Al. 1,0. 22 ( A. \.) ~ Um nru-po ile alumnos do C.ymnasio Anglo-lira-sdeiro esteve hojt na Repartição de Po-licia C entrai, ondj.' foi apresentar quei-¦\as sobre maus tratos praticados peladirectoria daquelle estabelecimento deensino, hontem. por uni futil incidenteque |e originou em conflicto. sendo ex-pulsos as nove e meia da noilc quaren-ta alumnos. que andaram a esmo pelacidade, cm vista da difficuldadi dc en-contrar pousada.
Os rct<-• : !t»s collc^saes voltaram hojeao C.ymnasio, após obter da dircctoria apromessa de (|iie não seriam repetidosos castigo- ph;\sicos praticados lion-tem.
nelils r«di';iti\ • ¦ 111 •<• 1 i 1 • ri_íient lumitió A subo duriadesin conceito obriuu a tissignar11111 Club na Cooperativa de Jóiase Relogios—Jõ Güuçalvos L)ius,
(> <ir. Manoel depre Mil. íu da Republica,hoje de manhã a sua resi-
ucia para Cascaes, onde ficará atémeados de outnbro proxinio. a conse-!lio> <los im llcos.
uu valescenç:t.1 > presidente Arriaga. «pie se fc/.
aeoinpaiihar de tinia a sua íamilia, re-sidirá na cidadelia.
Chegou lionteni a esta capitalprocedente «Io Kio de laneiro, o dr.I rbino de l icitas, que vem trabalharpela revisão do seu processo, a fjualdeve ser autorizada pelo Parlamento.
*4v) s culo"- noticiando a chegadado dr. I rbino de Kreitns. rcconstituchoje o processo a (pie respondeu essemedico.
I)pu-sr hontem de noite em Se*tubal um horrível crime, que causouprofuoda impressão naqticlla cidade.Por motivos ainda desconhecidos, 11111operário de uma fabrica local, eucon-trando-se com o contra-mestre na rua,deu-lhe á traição, uma facada 110 ven-tre. deixando-o com os intestinos defora.
Em seguida retalhou-lhe a golpes deláca todo o corno.
O ferido foi conduzúlo em estadogravíssimo para o hospital e o crimi-noso recolhido á cadeia.
ALUGA CASAS
An J ir.»", (iiiarto?. mobiliados cm pensõesc 1-11 . scriptorio em qualquer ponto da ci-dutlf. liliurliioi Pctropolis.
In»orüiaçòos ex;.eta.s sobre fiadores.I rinsporttr rápido de bagagens c merca-
d.»r' :s para terra c mar em caminhões-au-tuniüvci, - Uivtrieh. — Tra>passa contra-elos.
Avenida Rio Branço n. 171Ti-lopliniic 4»4 Central — REAL, ESTA-
I TE Qri'IC!\
| O oiitorrainoiito d<'
<l. Aima Carolina do
Azevedo.
S. r \l I,(). 22 (A. A.) — Com ex-t rao r d i n a r i a concorrência. r ea í i zo 11 - s cboje, as nove horas da manhã. • enter-ramento da exma. ^ra. d. Anua Caro-lina de \zcvedo. hontem falleeida ne^íacapital c progenitora dos dr. Ra-mos dc \zfvedo, coronel Irbano de\zevedo, eor.mel Alfredo de Azevedo c
soj^ra ti » dr. Cardox» de Almeida, depu-tailo federa! por este Estado.
b.ntre a- innumeras pesosas que acom-panharam o feretro. viam-sc os repre-¦uMitántes dc» tir. Rodrigues Ah es. pre- !«idente do b.stado. dos secretários do!governo, o dr. Carlos Guimarães, vice-•presidente do Kát&do, senadores, depu-tados e outras pessoas gradas.
dos "mallssoris"
LONDRI'.S. 22 — o "Daily Tele-
I graph publica um telegramma doI seu correspondente cin Vicnna, infor-j
I mando que os conflictos provocados I
I pelos albanezes são motivados pelo jfacto de ter sido prohibido aos "ma-
lis sores o transporem os caminhos
que levam a Prizrend c Diakova.
Essad-Pachi constituiu emTlr«na um qoverno provisorio
LONDRES, 22 — Os jornaes danoite publicam um telegrnmma dct orfu, anuunciando que foram rccc-bidas uaquella cidade noticias alar-mantes sobre a situação política in-terna da Albania. Por toda a parte,mas especialmente nos districtos donorte, reina completa anarchia, aggra-vando-se ainda a situação com a revo-luçâo chefiada pelo general turco Es-sad-Pachá.
hssad-Pachá, dizendo-se protegidopela Áustria, acaba de constituir um
governo provisorio, sob a sua presi-dencia. em Tirana, onde fez hasteara bandeira austríaca. Km seguida,mandou emissários a Durazzo, queexpulsaram dali os fuuccionarios 110-meados pelo governo provisoriu dcVallona c tomaram, cm seguida, con-ta das alfandegas.
Essad-Pacha constituiu 11111 verda-deiro exercito revolucionário, forma-do pelos
"malissoris" e prepara-se
liara marchar sobre Vallona.As populações das cidades servias e
gregas, próximas á fronteira albane-za, estão alarmadissintas com a atti-tude dos albanezes. O governo gregomandou reforçar todos os postos militares do Epiro e está disposto a re-
primir severamente qualquer tentati-va de incursão 110 seu território.
Consta á ultima hora que foi pru-elamado o estado de sitio cm \ alio-na e qite a situação naqúclla e .pilaitainbcm peorou consideravelmenie
nestas ultimas \inte e quatro horas.
Um aocordo entre os patrAes c osoperários das Asturias
Telei rapnani leMADRI D, 22< >viedo :
M.\uma reunião que hontem se eííe-
etuou nesta cidade, e á qual comparce;-ram numerosos proprietários de minase os delegados dos mineiros de todasas \sturia-. foi resolvido que seja no-meada uma eommissào mixtt para ir aMadri d 1 ,-dir ao y o verno a decretaçãode uma lei estabelecendo o salário mini-nto".
A quadrilha do .sal-
teador Jokó IVtizo ó
preHa 0111 Montovi-
déo.
MONTSVIÜK O, 22 (A. \.1 — \policia desta capital conseguiu effcctuara prisAo e inearevrar todos os gatu-nos de que se compõe a celebre quadri-lha de bandidos capitaneados pelo co-nhecido salteador José Petizo.
Iiioidonto iiuina par-ti<la <it»
"foot-baU".
A creoulinha Antonietta Rachel de
i() annos de idade, por motivos que
ainda são ignorados ateou fogo ás
« estes, em a residência do continuo da
Caniar.i dos Deputados. Alexandre
eiilade. da qtial é pttpilla, na Estrada
do Sapc depoi> de envbebel-as cm al-
cool.
Acudida, foi Rachel soccorrida pela
Assisencia e. em seguida, com «piei-
maduras na face. e-m todo o tliorax e
membros superiores, foi internada na
Sauta Casa.
A policia do 2$" districto teve co-
nhecimento dessa oceorrencia.
SOB AS ltODAS
DE l'M TREM
M. 64. em Madureira, colheu
à tarde o menor de 19 annos
"S81srs.
MOXTEVIDEO. _•_> (A. A.) — Naultima partida dc foot-baU aqui dispu-tada deu-se 11111 incidente bem dcsaggra-davel entre dois dos jogadores,Carlos Coldíodidi e Angel Basette.
Correndo ambos para dar um I desastre,"schoot" na bola. coube ao sr. (ioldiu-
didi o primeiro "kiek".
que foi ilailucom tamanha precipitação, que attiugiua perna direita de seu collega. fracturan-do-a pouco abaixo fio joelho.
ü s.
hontem
de idade Manoel Borges, guarda cati-
cclla daquella estação, morador em
Inharajá.
Borges, que ficou com o terço me-
dio do ante-braço direito esmagado
depois pensado pela Assistência, reti-
rou se para a Santa Casa/ onde foi
internado em grave estado.
A jiolicia do 2j° districto soube do
Beiumar»nas pri-
AS PRIMEIRAS
THK VTkO MI XICIP \I.— Companhia lyrica italiana
- II barbieri di Scviglia",melodrama de Uossini —"Cavalleria
Kustieani", deM ascagni.
\ao poucas opera» têm tido a meu-ma -orte do "Barbeiro
de Sevilha":pateadas n;: primeira noite e depoisencaminhada^ para um succeiso, ásvezes inexplicável. O "Barbeiro
denevdha está duplamcilte tu »>c nume-ro. porquanto neu» a opcra-comica deKossini, nem a comedia dechais lograram o "plaect"
nteiras recitas.
De quando em vez, lá <urKt. m»,re-oertono de uma notabilidade o bary-tono ou o soprano iyrico — o
"Har-beiro . de Rossini, que dentro de tre»annos festejara o centenário!... Omais recente que tivemos foi Titta-Kufo. no Lyrico. Hontem tocou a vezlie se lazer ouvir no "Figaro"
o ba-rytono (.niseppe de l.ucca. que ale-ffroti a »ala do Municipal durante duasiora>. roi um barbeiro vivaz, ladino,
bem falante, insinuando-se. pelo publi-co com unia forte corrente de sym-patliia.
"Distur" magnífico, cantor
experimentado, de voz extensa e aca-riciadora. Di Lucca é um "
l' igaro"ideal. diffieeilmente igualavel. Poimuito festejado ao terminar a aria "vi-
do 1' aeto; "bigaro si, Figaro
A iuiuii^raoão anui-
rolla 110 Paramuav.
ambição
gesticulaçãi
Atropelado por um
auto
liBJJAM
TEUTOMA
n niclliur da« eer ve.i
O r<'i da Ilalla em
\ ia^oin
— Telegraphatn
c»|>«.'clal eervein elar.i
SO' o ICHTVOLINO
Liquido e perfumado de LANNES & C . para a toilette em geralcompleta cura de todas as moléstias da pelle
-V \civtii <-m toda :i parte
ASSIM 1\AO. 22 1 \. A.)i^aram hoje a esta capital muitidâos chinczt-4. immigrantcs.destinam á agricultura do paiz,ral.
- Che-»s cida-(|ite seem ne-
das
da
o Congresso Infantil
ein Biienos-Aires
BUENOS AIRES. 2i 1 \. A ) —
A l-ommi^ão directora do Congresso
d'i Menino que se reunirá, como se sa-
bc. no dia 12 de outubro proxinio vin
douro continua oivupando-sc com a
nvai^ recommcndavel actividadé na
organização definitiva dos trabalhos
de cada unia dns sessões.
Uma da.H ni;ii~ adiantadas é a de
hvgiene, a cargo do dr. Francisco P.
Simico.qu? tem confeccionado um
vasto programma de questões, 110 ]>ro-
posito luiulaniental de definir os pia-ikJs de cultura e assistência technica
r -oelal que requerem os grupos in
fantis, desde o seu nascimento até a- ia adolescência.
A alludida comniiissão desenvolverá
riMtto ponto transcendental c da maior
importancia. a exposição objectiva 1
doutrinaria de questões dc salubrida-
le. applicadas á educação integral.
\ ;>ikricultura bem eoniprchendid i.
pre-le f:
administrativa e
teoliirica da escola, completam o quadros; uoptieo nas matérias que serão es-
tildadas 110 proxinio congresso.
As neqociações para a paz ainda
continuam
LONDRES. 22 — O "Times" in-
fortna. em tclegramma de Consian-
tinopla, que as negociações de
tre a Bulgária c a Turqui
morarão algum tempo, sendo os opti
mistas os únicos a considerar que o jrespectivo tratado se possa a vir a j
assignar essa semana.
Accrescenta o telcgramnia que, se-
-unilo consta nas rodas officiaes da-1
quella trapital. os delegados turcos e |
búlgaros ainda não chegaram a accor- j ,|
do algum sobre a concessão da es-
trada de ferro pedida pela Bulgaria.
H;iii<|iio(o tia oolonia
|H»rtii(ucuoxa o 1*000-
l>oao do governador
(ia Bahia ao ininis-
< »'o <lo Porl ujial.S. SALA UJOR. 22 (A. A.i O dr
.(¦ J. >cabra, gmènwdor do Ivstado. of-fcreeeu sabbado passado uma recepção
es de paz e'i- :iu ,ir, Ilernardino Machado, ministro daua anula de-
| Kepubhca Portugueza, no palaeio do go-
traçadas por essa
ROMA. jj —
euiK (1'iemonte):"Chegou
hoje aqui. ás i) e 30 la
manhã, o rei Victor Manoel, que foirecebido pelo -r. sr. Giolitti, presiden-te do Conselho, pelo sr. Sacchi. 111 i 11 i
tro das Obras Publicas e por muitasautoridades locaes.
I.ogo depois da chegada, sua 111:1-
gestade ass-»tio á ccremoiiia d:t cc í-
loeação da primeira pedra do edifício
da nova "gare", aeto que foi precedi"
do de um discurso do sr. Sacchi, mui-
to applaudido pelui presentes.A cidade está festivamente adorna-
I da, reinando por toda a parte grande
I animação e entlnisiasmo".
A ceutrallzaçAo
l 11 i vorsidades
Ho li via.
L \ ri. \/. 22 ( A. \. 1— A idi-ada centralização das Universidades doj»aiz nesta capital aventada no Congres-.-o Federal, tem dado motivo a muitoscommcntarios por parte da imprensa edas classes estudiosas.
Ivm algumas íaeitldades da Republicaos aluirmos tem protestado enérgica-mente contra esse proposito da admi-nistraçào publica
Por sua vez subdividem-se as opiniõesno Congresso, manifestando-se muitosdos parlamentares em dcsaccordo com
a realização tia idéa.A discussão desti assumpto está af-
íecta actualmente ao Senado.
Taona o Arioa. í» pomo
do discórdia
v.l
(.) auto n. 402 colheu o menor Faus-
1 tino Lopes, de còr preta, com 11 an~
no-, vendedor de jornaes. na rua do
Cattete.
t • menor, qttc se dirigia a sua re
sidencia. á rua Senador Octaviano n.
2. ficou com forte contusão 110 heíni-
tliorax direito, foi soccorrido pela
Assistência e cm seguida transpor-
tado para a Santa Casa.
A policia do 6" districto soube da
fuga do "chauffeur".
go-occasião
verno. Sendcamistosas saudações,
Ksteve imponente o banquete offe-rccido pela colonia iiortugueia ao dr.Ucrnardino Machado, tio Hotel SulAmericano, occu iando o dr. Bernardino•Machado O logar de honra, tendo á di-reita O dr. J. J. Scabra. dr. Júlio Bran-
intendente municipal e á esquerdanegociante Haymundo de Magalhães
inspeetor desta re-
a hvgiene escolar, as obras de
servaçáo social c a organisação
nitiva da instituição
O talião «mii Buenos-
A i res
BUENOS AIRES. (A \.j —
Rciliza-s hoje. 110 P.ilace-Theatri o
concurso de tangos, patrocinado pelaSociedade Sportiva \rgcntina.
I'.--a ocieda le. de accordo com a
."•niga escola, incluiu os tangos entre
os exercícios sportivos cultivados pelos-eus associados.
\ ati lisâo dc hoje assistirão di*
ver-as familía> da nossa sociedade,
a o que foram gentilmente com'i-
da.Ias.
srr;i ulil » \ . L.\. pedir o CAM f NHOl'\ I OIITI NAaJ. X.ilo iNa>eimento—"ua \nloniodo Sá Terra
"Sova — L>is-trieh» I oderal Mande 3U0 réis em-••tfo>
para o registro.
O <*oniiiiÍHsai'io «oral
<I;< Kxposioào <io Ar-
•««oanie. mmmimm 11*101 *
O Senado <io S. Paulo o
os impostos sol»r<» a
\ inofio de Santos.
S. P U U>. -.2 (A. A.) — O Se-
nado. em sessão de hoje. approvou a re-
daeçào da resolução revogatoria sobre
impôstqs da viaçào cm Santos.
X TER N" AT O :-"-'Rosário :72, s
admissão escolas
111 nos c nocttii nos.
obrado. Cursos pr
uperiores l-)i
e o reprssentante
giã > militar.d dr. liei nardiiio Machado seguiu
liontein para essa capital, a bordo doOrita . embarcando no Arsenal de
Marinha, sendo prestadas a s. ex. todasas honras devidas.
O rald do aiitoinovels
<lo S. Paulo ao Pa-
raná
A marcha dos excursionistas
CURITYBA, 22 (A. osexcursionistas
paulistas leixaramCampo Largo ás quatro n^rus da t ir-de. sendo esperados aqui ás sei-
1 acha«do-se.a rua 15 de Novembro re--
| pleta de povo que os aguarda .incio-! samente.
Falleeeu sr. Calissa-
no miiiislro dos cor-
rolos o tolegTaplios
do ftabiiiete italiano
ROMA, 22 — Os jornaes registramhoje com sentidas palavras o fa'leci"íiicnto do sr. Calissano, ministro ciosC orreios e 1'elegraphos, fazendo -e-
alçar os seus méritos pessoaes e o bri-llio com que dirigiu os negocio- da
pasta.A sua morte inesperadamente ae-
corrida em Cossano, causou aqui grairde pezar.
ROMA. 22 — Foram marcados
para J4 do corrente os funerais dosr. Calissano, ministro dos Correiose Telegraphos, hontem faiiecido. O.-funerats serão leii^s por conta. . ta do.
do
l 111 "seroo
iiíis ma-
iiuis da polioia pau-
lista.
Os excursionistas entram emolena cidade
Cl'RITYHA. 22 1 A.) — A' ho-ra em quc telegrauno. seis e trinta ihtarde, acabam de en . r na rua 15 deXovenibro. mont «mio 1 pos-.inte ,ua-china que os condm.iu «le S. Paulo, osexcursionista- pa i! -• AntônioI rado Júnior, VVasLIn^on Luiz cPfi-te- Júnior.
O ]kjvo. que se achava «gglomerado
. uaquella via publica, proroinpeu em vi-vas e acelamaçõe entiu:-iasticas aos
.Maliioiro Dias Olll SAo arrojado- exc.trsiouisias e a S. Pav.Io.
S PACI-U. 22 (A. A.) — Chegou
hoje de Porto Alegre, onde f«•: preso)á requisição da policia paulista. Xorber- i
t«> de Almeida Lima. accusado de vários» i
desfalques havidos nesta capital.
Xorberto intitulava-se no Sul,
llio do eomli dc Prate-, outra
di . \ugusto Ner> .
ora fi-vezes*
Paulo • ram saudando
S. I' \ULO. (
5 hoje a conferem
\
i'i*a noo/.a
S. Paulo.
s. r>\i.Jti 1. jj 1 \ \>je ;«ek> nocturn
1/uuis I lourti
tloi \ Jllheirrenci
niuiti
Dias. co
sendo1 applaus
extrjconfi
e palma
\.1 — K
do jornali:ordinaria•rencista
Ir
Ma-
ar
. pa
\it
A. ) — >CgUlU
a essa capital, o?mniissario ^eral
Franceza. aqui
le HCI.i- \I
es. i
Temporal «mi» Buenos
p.ci:\<
A i ros
\IRK 1 Vimo
I ao que estes .*espcn
I Estado do Pa~atiâ.1 >- "raidiiicn"
pauli>tas ."oram iaeoWjMMrfindos desde Campo Largo
j ate esta capital por 11111 prestito for- jmado de 40 aiiioniovci-. embandeira-
jdos e garridamente ornamentado?.
Concorreu para o êxito da excur- !>ao e para a enthusiastica recepção'l"e be proporcionou a população Ida Cidade, o dia hcllissitno que i»assou ihoje.
EQUEI
Noticias de todo o munde
PARIS. 22 — Quando presidia o
t ongresso Diocesano em Meaux, foibispo ag-redido por 11111 indivíduo
desconhecido, que lhe desfechou va-rios tiros dc revólver.
O bispo saiu incólume, mas foramalcançados pelos projectis um sacer-dote e um senhor, que ficou ferido
gravemente.PARIS, 22 — Partiu para Londresmissão franceza. designada para as-
sistir ás grandes manobras do exer-cito inglez.
MADKfl). 22 — Dc Tetuan com-mtmicam que a artilharia das tropa>rrgulares rompeu loiro contra os po-\ oados rebeldes mais proximos dapraça, arrazando-os completamente.
XO\ A ^ OF<K. 22 — r.' esperada,no dia tS de outubro, mrs. Pankurst.chefe das sttffracistas inglezas.*a qualfará varias conferências.
MOGADOR, 22 — Checou hoje aesta cidade o sultão Muiai Yussof.
IJaiMjuoto de
matas oai
Aires.
BUENOS AIRES,
O sr. C. 11. Renoz,
gica. nesta Republica,
tini banquete aos seus
SANTIAGO, 22 (A. A.) — Discu-tc-se ainda hoje, com o mesmo empe-nlio, 11a imprensa, a questão das provin-cias de Tacna e Arica. cuja solução es-tú pendente ae 1111-. accordo entre o Chi-le. o Peru' e a Bolivia.
Ainda lune "
IC1 Mercúrio" occupa-sedesse assumpto.
Referindo-se, a proposito. aos discur-sos pronunciados i^elos delegados ope-rarios do Peru' para aqui enviados
coin<» representantes do operariado na-quclle paiz. as testas commemorativasda Independência chilena, diz que nãoobstante os protestos de amizade annun-ciados pelos oradores peruanos, nas tes-tas de apreço com que foram recebi-dos pelos chilenos, a questão fica nomesmo pé em que se acha. em nadaconcorrendo essas manifestações d,,timento popular, i>ara a solução da ve-lha questão. \
Xào obstante essa affirmação do "El
Mercúrio", a opinião geral é que os tres
governos alimentam actualmente seriasesperanças para a realização de um pro-ximo accordo que venha por fim á debatida questão.
Esse modo de pensar geral é amparado j;»c!i.> juiz >s externados, por diversos es- !
íadistas chilenos que se acham ao par!daí> negociações em andamento nasclianccllrias dos tres paizes interessa- | que tem tentado
c'os- | pertencentes aos
=r- : . . — _r- I foaquim (osc de
O corpo <lo ministro
ar^ontliio na Hes-
pau lia, é esperado
em Iluenos Aires.
BUENOS AIRES. 22 (A. A.) -
São esperados por es cs dias, a bordo do
filucher", ¦¦ restos mortaes do ex-mi-
nistro asgentino na Hespanha. dr. Ed.
Wilde, ba pouco faiiecido.
O cadáver cmbalsamado do saudoso
extineto virá em companhia de mme.
Wilde, viuva do ex-ministro.
Aqui será o corpo dado á seiniltura,
da família, realizando-se com grande
pompa a cerimonia religiosa do enterra-
mento.
vaceno.
*"
(«iulio Ciriiii» tem revelado multo ef-tudo na compo>içào dos seus persona-Kcns. C) "D.
Basilio", que hontemnos apresentou, é um typo modelo de
astucia. Caracterização,sóbria e intensão perfeita
da p lira se. a som mar com a sua vo«•'"'Phi e sonora, deram-nos 11111 "D.Ilasilio" soberbo, muito applaudido naaria da "calumnia".
tenor 1'erea cangou com bastantescntnnento a serenata: "
ICcco ridente111 ciclo e usou com habilidade a•mezza-vocce"
ejn quasi toda a ope-ííi. obtimdo effeitos de sonoridadeagradabilissimos. E' 11111 cantor deboa escola, não ha duvida.
\ sra liianca Mangini. mais senhorado publico e de seus nervos, cantoutorn muita firmeza e afinação a partede
"Rosina. vocalizando com seguran-
ça. Foi bastante applaudida numavalsa introduzida na lição de piano
do ,C aeto. Como artista, foi desen-volta c graciosa.
l.ouvcmos ainda o sr. Schotlcr, no" ÍJ. Bartbolo", e a sra. Flc#y," Bcrtha
".
Após a esplendida representação do'Barbeiro dc Sevilha", cantou-.-e a
Cavalleria Utisticana" em que obriga-ram
_¦— 0I1I barbaridade! — o tenor
Ue ^ 111 ro a bisar a "Siciliana",
um tre-cho
"duro" de cantar. A -ra. Ra-
kowska foi uma "Santuzza" bella, liu-
mana e eNtraordinaria dc voz.Etn stimma. um espectaculo dc mão
cheia !Hoje canta-se o
" Mefistofele". em
recita popular, e ¦ amanhã, a "Damna-
ção de Fausto", em assignatura.
na
1in prinoipio
0011 dlo
<le In-
diplo-
Buenos
22 (A. A.
ministra da
offereceu
oollegas do
> —
Bel-
hoje
Uru-
da França.
Cobianchi e
guay. dr. Dan. Munoz.
jollemícr, dn Italia, sr.
I^arasnay, . Saguier.
A testa teve grande brilhantismo, tr
cando-se entre os assistentes brind
cordeaes.
i historia de unia
propriedade
O dr. \icoláu Gonzaga, a-prescntou
i|iiciv i á .v Oflegacia auxiliar para
apu ar o abuso de certos ind'viduos"avançar
herdeiros
Siqueira.
cm
do
bc.is
ii-.
Xo interior da casa de posto de JoãoLuiz de Sa ; a rua Marquez de S. Vi-cente 11. 5 devido um ligeiro descuido,originou-se 11111 principio de incêndioabafado a baldes d'agua pelos bombei-ros da estação de llumavtá e popu-lares, qttc arrombaram a casa, ondedormiam rcgal;:dannnte José I.opcstairdoso. Ronião Castanheira, David\ ieira Rocha e José Gonçalves, eni"pregados ila mesma casa.
1 's prejuízos foram insignificantes.!
limitandovsc as portas que loram ar-rançadas aos empurrões e a umas to-allia . gtiardanapos e nicsas i|tieiiiiadas
A policia do 21 districto esteve nolocal dando as providencias neccssa-rias.
A casa sinistrada estava 110em 10:000$ ti:; Previdência.
seguro
Falleeeu o sr.
(liiKliaiil
UUKVOS AIRES. 22. (A. A.)—Yljeceu nesta capital, o sr. Alexandre
Chigliani. - c \-tario da Academia Na-eional de Uellsi? \rtes, professor dchistoria da arte ua mesma Academiae antigo coluiborador dos jornaes
"La
1'rcnsa". "Kl Tiempo" e da revista"Caras v Caretas". O faiiecido erauni ccmpetentissinio critico da arte,muito estimado pelo seu saber e rc-spcitado pelo -eu espirito dc justiça eyrande bonda.!e dc caracter, sendo asua morte nittito sentida.
Frorojíaoão das sos-
sõos parlamentaresBUENOS \I1R1ES. 22. (A. A.)
Consta que será publicado hoje, o dc-creto prorogando as sessões do C011
icsso.
i>- srs. Loureneo A nado. ministroda Fazenda e Carlos Myre Pelegrini,ministro das Obras Publicas, responderão hoje- a intenpellação que lhesdirigiu o deputado pela província deCatamarca. dr. Raphael Castillo, >o-bre a retirada do projecto relativo áfuzão das emprezas dc estradas deferro.
A reforma do rogimen
banoario lios Es-
todos-l'n idos
AfíSTodlu uni policial
O soldado 11. go. da 2" companhiado V' batalhão da Brigada Policial,lovino Ignacio da Costa, na istaçâode Magno, foi aggrcdido a faca pelo
desordeira Auto -io Mendes.\ victima que ficou com a tnniea
rasgada e a cabeça ferida, recebeusoecorros na Assistenoia.
L) Hggressor. depois dc jireso. foiaiitoado e recolhido ao xadre: do j?'i.\-tricto. \
111a criada
crlni inosa
Depois do cumprida a
pena pode ser con-
cedida a reforma.
BUENOS AIRES, 22 (A. A.) —Pediu a sua reforma do lixercito o co-roncl Daniel 1'crnandez.
O seu pedido dc reforma, que foi di-rígido em termos muito enérgicos c des-eortezes a.o general Ctregorio Velez, nãoteve o resultado desejado, pois que sen-t:ndo--i oN. offendido, ordenou queo referido militar se recolhesse á prisão.O que Se cffectlVOU.
}*.ssc facto tem sido objecto de mui-lo- -ommcntarios entre os stus collegasde farda, e em diversas rodas.
-ft
"
Ser previdente é assignar o 17*club da Cooperativa de Jóias e Re-logios. Sorteio pe! . loteria, lluaGonçalves Dias u. 35.
As corridas na
Argentina
j hojc |»cla madruj;ana«caiuforte lempes- * ¦ < i j 's 10. »e.oi
uira I tadc sabre a cidade. acompanhada dc 'f'ta, acham-M hospedat
«|UC
lo>
:haai eilhes li
10 No*
IU<E\< I
*am•am
AIREí
hippodromclidasdc J44 c<
\ . 1
\\ A SI ll XCr I ON*. 22 — Prosegiiemactivãmente os trabalhos para a rc-organização dos bancos nacionaes quese agruparão em lozc associações rc-
gkmacs c de reserva.
O projecto modifica a obrigação
j dos bancos terem fundo de reserva, di-
j lata-lhes^ o raso de ac^ao e os actuaes I quantidade
j bancos fiacaes poderão estabelecer su-I Dc inda
I cursaes 110 estrangeiro e restabelecer '
j as caixas cconomieas e conceder em-
l prc>timos ao- agricultore- até <1 ma-1ximo dc 50
"" do valor da- -nas
Fica
Corre na delegacia do 15* districto.
11111 inquérito em segredo de justiça,
para apurar o seguinte :
O dr. José Paulo Nabuco de Arau-
jo Freitas e sua família, residentes árua Mariz e Har ros n. .^6a, teve s,i-
ettda pela sua criada Renovata Justi-niana. que numa panella havia grande
de vidro moido.
ação cm indagação, soube
a<|iiclle facultativo que a lavadeira
Ecopoldina. também Mia empregada.
1 havia sido a autora daquella perversi-WNUP
! Di
Buenos Aires coiuiiio-
mora a liberdade da
IjfwJa.
BUKKOt AIRES, 22 (A. A.) —foda a ;mprensa regi-ira hoje. enchen*
do paginas, a noticia da procissão com-memorativa da liberdade da igrejatbolica e do anniversario da coroaçãodo Senh.i- <los Miiagre».
Estampam todos os jornaes nittdasgravuras representando as photo«hias apanhadas i).,r occa>iáo dadc que fazem longas d. -cripçõcs.
Chama a attenção public
<»gra-
festa
nti aconte
•mtuunN;
cia. qll' deti
ICOll I
Slíjlpo
1UCO
r»oli-
>rdem.
criminosa. |
facti» dc
durante«>bstante
t >m >«
li
Di
TELE6RHMMHS
V
A IMPRENSA—To rçn-feira, '2.1
de Setembro <le 1913
Mercado de Café
Honicn mcfc.nl»» abriu firme,
com muiu procura e bons negocio-,
fechando e*tavcl devido ás noticia*
chegada.- ilo c strangeiro, que não eram
muito favoráveis.No» neROcios cfícctuados durante >
dia ;i l>a»c foi de 8?ooo a 8$ioo por
arroba, pek> typo 7. !•*«» escolhidos.
Na exportação a procuru era regu-
lar e na., venda, conhecidas regulou
a base dc f$ooo por arroba pelo typo
lotes mixtos.As entrada- foram de 4.JJ0 saccas
de café pela 15. F. Leopoldina e mais
213 barra a dentro, no total de 4.441
dita?.As vendas pela manhã foram de
j.374 saccas c á tarde de mais 15 -7-,
no total de 17.64b ditas.
Pauta semanal, 530 réis.
COTAÇOES
Typo n. 6 8$300"
7 8$ooo" "8
7$700" "
9 7$4°°
Rio, -'J de setembro de 191J.
Cotações por arroba, dia 19:
Typo n. b 8$ooo a 8$.íoo" , "
7 7$7oo a 7$ooo" "8
7$3oo a 7$5°o" "
9 ;$ooo a 7$joo
Pauta, 53° réis.
Entradas:Dia 19:
Estradas de Ferro, u.904; cabota-
gem, 96; barra a dentro, 487. Total,
13487 saccas.
iDia 20:
Dia 20, Estradas de Ferro, 6._'68
saccas; dia 21, 657.
Total, 3 dias JO.41J
Desde 1° 203.460
Media 9.688
Desde 1° de julho 676.345
Media 8.149
Extra-iRio 250
Embarques:Dia 19:
Estados Unidos 413Europa 3072Cabotagem 55°
Total 403SDia 20:
Estados Unidos —
Europa 2.581
Cabotagem 762Total 3-343
Desdet 1° 15144o
Desde 1° de julho 546-575Existência:
No mercado 340.429Em Nicthcroy e sobre agua.. 116.651Vendas 10.890
Santos, entradas:Dia 19 65 >83
Dia so 56.204Desfiei" 1.317.2+7Media 65.862Desde i° dt julho 3.910.7USabidas 41.216Existência 2.540.321
Cotação:N. 7, 3$8oo.Mercado firme.
TELEGRAMMAS
Mercado de café
Havre — 22 de setembro de 1913.O mercado abriu hoje firme, com
baixa c'e 25 c., cotando-st:Dezembro 62Março 62Mfio 62.25
Julho 62.50 francos por 50 ki-los de café.
Hamburgo — 22 de setembro do
O mercado abriu hoje estável, comalta de 1 a 1,50 pfennigs, cotando s-.:
Dezembro 49-75Março 50.75Maio 50.75Julho 51.25 pfennig por meiokilo de café.
Londres — 22 dc setembro de 1913.O mercado abriu hoje estável, com
alta parcial de 3 d., cotando-sc:Dezembro .... 43 s. e 9 d.Março 44 s. 3 dMaio 44 s. 3 d.Julho 44 s. e 6 d. por tia libra»d.- café.
riafia
policia
Na rua Sonador Euzobio — Os
projuizos — A acçâo dos bom-
bolros e da policia — Proposl-
tal ?
<) fogo, hontein, irrompeu cm dois
logares, diversos, mas, bem provimos.Na madrugada, foram destruídos dois
estabelecimentos commerciae» da rua
General Caldwell c á noite uma papelariae typographia da rua Senador Euzebio.
O fogoA's 7 1I2 horas da noite, approximâ-
(lamente, do interior da papelaria e ty-
pographiu "Sul
America", sita áquellarua, n. 58, de propriedade da firma Mar-
tine* & Moraes, saiam labaredas, quelambiam o estabelecimento na sua parteinterna, então se transformando num
brazeiro.O guarda civil n. 181, de reserva, Abi-
lio Ferreira, desconfiando do que occor-
ria, avisou á delegacia local e aqs bom-
beiros.A extlncção
Chegando os bombeiros, auxiliados
pelo bom serviço de isolamento, feito
por praças policiacs, sob as ordens do
3° sargento n. 94, da 1" companhia, do
1" batalhão, foram assentadas as bate-
rias de mangueiras e principiado o com-bate ao fogo, que lavrava intenso.
Depois de uma hora de ataque violen-
to c decisivo ao fogo, que foi circumscri-
pto, foi dado por extineto o sinistro.Antes da chegada dos bombeiros, já
as labaredas se haviam communicadocom o prédio n. 60, que tem pavimentosuperior.
\'o andar terreo é estabelecido comsapataria Francisco Rosa, que a tem se-
gtira cm 20:000$ na "Previdente".
O sobrado era occupado pelos srs.
José Dias Guimarães e José Nunes, com
as respectivas famjf», que nada tinhamnos seguros.
O fogo, que se presume ter começado110 sotão d;i typographia, ao passar parao prédio vizinho, destruiu a sua cozinha.
Os prejuízosA agua causou sérios prejuízos ao pre-
dio n. 60 c o de n. 58 ficou reduzido aum brazeiro.
A policia do 14 districto esteve no lo-cal, representada pelo delegado, c com-missarios Cicero c Orlantino. que de-ratn as providencias necessárias.
O prédio sinistrado, isto c. onde está a"Sul
America", pertence a Luiz Cardosodc Oliveira, que o tem no seguro; nãose sabe a companhia, nem a quantia.
O de n. 60, é de propriedade de Ma-nocl César Covethc. que também o temno seguro, não se sabendo a companhiae a quantia.
Ficaram detidos 11a delegacia do 14"districto. os donos do estabelecimentosinistrado Manoel Moraes e João Mar-tins Valverdi, ambos moradores á ruaItapagipc n. 421 c 357, respectivamente.
A* firma Martinez Çr Moraes, tinhao seu negocio seguro em 39:000$000;16:000$ na Sociedade União dos Vare-
jistas, e 23:000$ 11a Equitativa.O prédio incendiado, momentos antes
havia sido fechado, não ficando nenhuma
pessoa 110 seu interior.
e nas ruas
Tlli: IÜUTISII li\\k IIF SOUTH AMEItlüA LIMITO
30.000:000$000
1B.000:000$000
O guarda civil n. 386. durante a cx-tineção, salvando uma machina
"Regis-
tradora", ficou sem o apito e as luvas,rasgando a calça dc brim branco e fe-rindo-se no braço.
A respeito foi aberto inquérito.
eorveju» <1n ,
BRAHMA
i»:in iiií m iliorcM
¦
GUERRA
Foi mandado addir ao Departamentoda Guerra, desde o dia 15 do correnteem que se apresentou, o tenente-coroneldo 50o batalhão dc caçadores AlfredoLeão da Silva Pedra.
—Pela Junta do Conselho Superior deSaúde, deverá ser inspcccionado dssaúde, o capitão Manoel Ferreira doBomíim c Silva que se apresentou hoje,desistindo do resto da licença em cujo
goso sc achava para tratamento dc saúde.— O general Souza Aguiar, inspcctor
da 9* região, designou para 26 do mezde outubro proximo a realização do raiddc patrulhas dc cavallaria e pelotões de.infantaria.
Na próxima semana partirá uma tur-ma dc officiacs para fazer levantamen-tos expeditos nas estradas que têm dcser percorridas pelas patrulhas c pelo-tões concurrcntcs.
—-Campeonato de tiro.Realizar-se-á 110 mez de novembro
vindouro o campeonato de tiro. organi-zado para os corpos da 9" região, offi-ciaes da Armada, sociedades de tiro. cujo
programma está sendo confeccionado
pelo quartel general da 9* região deinspecçãq c será publicado opportuna-mente.
—Apresentou-se por ter dc assumir asfuneções dc fcualtativo do 1" regimentode artilharia montada, o capitão medicodr. Manoel Antonio de Andrade.
—Reunc-sc a 20 do corrente, na audi-toria dc guerra da 9" região, o conselhode guerra a que responde o soldado do1" regimento de infantaria. João Camillode Souza, e do qual são juizes: majorFernando dc Medeiros, capitão TraianoFerraz Moreira, r* tenentes João Pau-lino de Miranda Nunes, BoaventuraGonçalves de Abreu. Herminio CastelloBranco « 2° tenente Alfredo Bamberg.
•O general inspector da 9" região ap-rovou o programma para o concurso
de tiro organizado pela sociedade de tiron. 7. da Confederação, o qual terá logarna Quinta da Boa Vista, por oceasião dainauguração da linha de tiro ali con-struida. determinando a mesma antori-dade que deve ser modificada a primeira
prova 11a parte relativa ao alvo. por fi-
gurativo e na C. C. como consta do pro-gramma
—Serviço para hoje :
Superior de dia. capitão Erasmo de
Lima.Dia ao posto medico da direcçâo de
saúde. dr. Manoel de Lemos.Auxiliar do official dc dia. auxiliar
de escripta Monclaro.
A brigada estrategiA dá o official
para dia ao quartr! general da in^pecção,
as guardas do Ministério da Guerra eHospital Centra!, patrulhas c serviço dcextraordinário.
ronda de visita c guarda do palacio doCattetc
Uniforme. 5*.
A OBRA DO FOGO
l ina loja destruída —
\a rua General Cal-
dwell—Ah provideu-
ei as
Conforme nota que hontem demoscm ultima hora, manifestou-se ás 2.45da madrugada incêndio na rua GeneralCaldwel esquina da rua Barão dc S.Felix.
Xese prédio, que tem o a. 23 da pri-meira rua e o n. 220 da stigunda, havia,11a loja, uni botequim c uma venda,ambas dc propriedade da firnia Araújo& Esteves.
A'quella hora o soldado n. 59 da I'companhia do 5" batalhão viu sairemrolos dc fumaça da bandeira da ca*an. -?3, dando logo aviso ao Corpo deBombeiros e á policia do 8" districto.
Acudiu em primeiro logar, aos api-tos do policial, o cabo n. 124 da 1"companhia do 5" batalhão, que arrom-bou uma das portas do -prédio incen-diado.
Ksse policial, vendo que o fogo la-vrava num só canto, procurou salvaralguma cousa, que foi atirado, já comauxilio dos populares, para a rua.
Sem demora chegou o Corpo deBombeiros, que encontrou o fogo jáalastrado por toda a loja.
Assestadas as bateri..s dc manguei-ras. foi iniciado o ataque ao fogo,ameaçava propagar-se ao sobrado.
Isso foi, porém, evitado pelos bom-beiros, não tendo as chammas attingi-do o tecto.
Apezar de alta madrugada o povoagglomerou-se em frente o prédio cmchammai, sendo contido por uma for-
ça dc 12 praças que fez o cordão dc iso-lamento.
O prédio é composto dc tre- andaresc pertence ao dr. Filgueiras Lima, mo-rador na praça 11 de Junho, que o temno ^cgtiro.
Todo elle é sub-locado pela firniaAraújo & Esteves, composta dos srs.Domingos Antonio Esteve c Manoelda Silva Araújo.
Xa loja funccionava como dissemoso botequim e a venda e nos dois anda-res superiores uma casa de commodosdc que é encarregado Manoel Francis-co Coral.
Devido a prompta acção dos bom-beiros, o sobrado nada soffreu, alémdc pequenos estragos pela agua.
Os negocios estão seguros por....ir':ooo$ na companhia União dos Va-registas.
Além do commifsario Correia, do 8°districto, esteve no local o dr. SilvaMarques, l" delegado auxiliar.
A policia deteve e enterrogou os do-nos do «egocio, encarregado da casade commodos e os empregados D O-mingos Antonio Esteves Sobrinho,Cascmiro Rodrigues c Antonio CarlosPinheiro.
Os dono^ do negocio ;ittribuein aorigem do fogo a umas brazas queco-tumam ficar no fogareiro do bote-
quim. justamente onde se manifestou
o fogo.A*s 5 horas da manhã
bombeiros.
Colhido por trem
O Ruarda-freios da E. I". Central
Manoel Martiniano, ao saltardo trem
S U 32. 11:' estará) de S. Francisco
Xavier, perdeu o equilíbrio c caiu.
sendo apanhado pelo trem.O infeliz ficou com esmagamento
da mão c pé esquerdos, sendo medica-
do pela Assistência Municipal e rc-
movida para a Santa Casa.
A policia do 18° districto soube do
facto.
Casa assaltada
'Os ladrões penetraram na casa 11.75,
da rua Souza Barros. residencia do sr.
Antonio José Gouvêa, e de lá sairam
carregando dois contos de réis em di-
nheiro e uma corrente de ouro com
brilhantes.O lesado queixou-se á policia do 18o
districto.
Levou uns soeos
O portuguez Antonio Coelho Go-
mes, morador na rua Formosa, ao
passar pela rua Frei Caneca, foi ag-
gredido .1 socos por um desaffecto,
que se evadiu.Ferido no rosto. Gomes foi medica-
do pela Assistência, recolhendo-sc á
sua residencia.A policia do 12o districto não soube
do facto.
Tiro anonymo
Ao passar pelo logar denominado
Tanque, em Jacarépaguá., foi hontem
attingido por um tiro de espingarda,
o tropeiro Cypriano José da Silva, fi-
cando ferido na coxa direita.
O ferido foi medicado pp'.a Assis-
tencia, e removido para a Santa Casa.
O facto foi levado ao conhecimen-
to da policia do 24° districto.
Faeada anonyma
O maritimo Américo Branco, mo-
rador á rua da Gamboa, ao passarpela rua Cardoso Marinho, foi aggre-
dido por 11111 desconhecido que lhe vi-
brou uma facada na clavicula cs-
querda.O aggressor evadiu-se, sendo facto
communicado á policia do 8° districto,
que chamou a Assistência.Depois dc medicado foi o ferido rc-
colhido á sua residencia.
Ingeriu eoeaina
\ decaida Maria das Dores Vianna
ingeriu hontem cocaina. em sua re-
sidencia, á rua dos Arcos n. 51. porter sido abandonada pelo seu amante.
Chamada a Assistência, foi Mariamedicada c removida ipara a SantaCasa.
A policia do 12o districto soube dofacto.
Queria morrer
A lav^deira Conceição Gonçalves,moradora á rua dó Lavradio n. 8g.
foi aconiniettida de um ataque histeri-
co. razão por que quiz morrer, dilu-
indo cabeças dc phosphoros em álcoole ingerindo a droga.
Com os seus gritos acudiu a poli-cia do 12" districto que chamou aAssistência Municipal, sendo Concei-
ção posta fóra dc perigo.
K8TABELEOIDO 1863
OAPITAL DO BANCO £2.000.000 ou a cambio d«
16 d. IDF.P/l REALIZADO 1.000.000 ou a cambio da
16 d. RsFUNDO DE RE8ERVA 1.100.000 ou • cambio do
16 d. Ra 16. 500:000$000
Succursal no Rio de Janeiro r"CONTA CORRKNTl. COM LIMITE.
Taballa do depositos a prazo.Em contn corrcnto com uvlso pn-vio do (50 Uias 4Deposito fixo do 3 niczes 3 yt °|,
» ' ti > 4 o'a» » « • b °l«
(Desde r», liUi até rs. 10:000$) 3 0joA «rcçio d« Conta* Correntes com Limite funcciona todo® os dias úteis das 9
da manhà ás 5 da tarde, exceptuando aos Sabbados que funccionará até 7 horas danoite. *
VlrtÇAO
Ao sr. ministro da Viaçao o seu col-
lega das Relações Exteriores reniette i
cópia de uma nota na qual o sr .cinbai-
xador americano communica varias
disposiç&fs adoptadas 110 seu paiz a
lespeito do ajuste dc contas no ser-
viço radiographicO, dc cujo theor o d'-
rector geral dos Correios, Tclegra-
phos e llluniinaçâo da Secretaria de
E.F.CENTRAL DO BRASIL
A estação Marítima rendeu, 110 dia18, 32:4.s2$ooo; a estação de S. Dio-
go, no dia 17, 1 :586$;oo, no dia 18,2:i43$6oo, c 110 dia 19, 2:779$4oo.
— O sr. sub-director do trafego cx-
pediu duas circulares: uma aos chc-fes dc serviço e agentes, transcreven-do uma communicação
' feita pelo sr.
Estado da Viação c Obras deu conhe- ! chefe do trafego da Estrada de FerroOeste de Minas, sobre a abertura daestação de Águas Santas, e outrascientificando aos agentes que a sub-directoria do trafego tivera commu-nicação do respectivo chefe da Com-
panhia Mogyana de Estradas de Fér-ro de que, de abril proximo futuroem diante, serão abertas ao trafegodc passageiros mercadorias e serviço
telegraphico, as estações Coronel Ma-nocl Joaquim, Mocambo e Muzambi-nho. daquella companhia, respectiva-mente, distantes 7, 22 e 38 kilometros
dc Guaxupê.O movimento dc gado, no dia
2t do corrente, foi o seguinte:
Matadouro — Recebidas, 415 rezes.
Matadouro — Abatidas. 530 rezes.<
"ruzeiro — Embarcadas, 468 reze;s.
Cruzeiro — A embarcar, nenhuma.
Bem fica — Embarcadas, 400 rezes.
Bemfica — A embarcar, 384 rezes.
Sitio — A embarcar, 496 rezes.
Tauhaté — Embarcadas, 112 rezes.
Taubaté — A embarcar — Ne-
nhuma.Pelo sub-director da 3* divisão
foram designados para ter exercicio:
cm Barra Mansa, o praticante JoãoAvellar; em Barra, o telegraphista
Olegario José Rangel; em Parahybu-
11a, o praticante João Cunha, e em
Engenho Novo, o praticante Aristi-
des Motta.
cimento, para os devidos effeitos, ao
director geral dos Telegraphos.O sr. ministro indeferiu o re- !
querimento cm que a Brasil Grcat j
Western Railway Company, Limited, '
constructora e arnendataria da linha :
de ítaqui a S. Borja, tendo inaugurado :
o trafego dessa linha, pede autoriza- jção para transferir á Brasíl Griat Sou- jthcrn Railway Extensions, Limited, c
seu contracto de arrendamento da li- !
nha, celebrado com o governo federal, icm 14 de novembro de 1911, nas ier-1
mos do decreto n. 7.122, de 17 dc se-
tembro de 1908.O sr ministro respondeu ao offi-
cio que lhe dirigiu o -presidente da Ca-mara Municipal de Alfenas, oommuni-cando áquella autoridade municipal !
que a Inspectoria Federal das listradas jinforma já haver notado 11a inspecção Ia que procedeu nas linhas da Réde Sul- |Mineira a falta de um armazém dcmercadorias na estação de Alfeiuts,
jtendo-sc obrigado a mesma compa- 1nhia, no termo geral da insipecção, a !proceder á constnucção do melhora-mento solicitado.
O sr. ministro, attendendo a queo vasto plano de apparelho economi-co do nort<, traçado na lei n. 9.543 A,está hoje, por imposição do momentofinanceiro, reduzido ao que pratica-mente dc mais efficacia é imprescindi-vel para uma immediata minoração I
da crise .por que passa a expor- jtação do alludido produeto, inde-"eriu
o requerimento em que ]Edward Colliger Leigh solicitava a jconcessão de uma estrada dc ferro en- jtre o Amapá e S. Luiz, na GuyannaBrasileira, passando por Lourenço e
1
pelo xalle do rio Yaonc, afflucntc do '
rio Oyapock.Pelo sr. ministro foi approvado o
'
pedido feito cni requerimento pela ,Companhia do Porto dc Vicíoria, do 1
Casa Beck & BrandãoAT 1-AlATARl A c artigos finos para homens.
Especialidade em roupas sob medida
I eleplione 4.596
Itun EJiMifgiinytiim) 04
RIO DE JANEIRO
0 amor tem ion... e íoite
O operário Bento Je»e Dionysio viu
um dia a parda Luiza Rosa, c <$i-
xou"se desde logo vencer de amores
pela rapariga, que, com os seus mo-
dos desenvoltos e o seu olhar brilhan-
te, constituía liem o idéal que elle de-
sejava encontrar 110 caminho da vida.
Inspirar-lhe o mesmo sentimento c
passarem a viver cm comtmim, seria
para elle a ambicionada felicidade.
Mas o peor é que, se Luu.i Rosa c^a
o idéal dc Bento Dionysio, este não
era absolutamente o delia. Oahi. o fa-
cto do operário ver-se repellido a cada
declaração de amor que lhe irrompia
instinctivamvnte dos lábios sempr=
que tinha cazualmente occasiào de ver
diante dos seus olhos os dois lindos
olhos travessos de Luiza Rosa. A vida
ia-se-lhe tornando intolerável. O fogo
do amor consumia-lhe o coração, uma
tristeza profunda o dominava c, em-
polgado de todo pela magoa sem nome
de anrar sem ser amado, Bento Diony-
sio chegara finalmente ao ponto de
nem se querer alimentar nem podetmais conciliar o somno. Áquella situ-
ação não podia perdurar mais. Era
preciío por-lhc termo. A forte excita-
ção nervosa que dclle se havia apo-
derado, tornando-o triste, taciturno,
intratavel, obrigando-o a ver as I011-
gas horas da noite deslizarem-se sem
que lhe fosse dado ter um momento
de repouzo, c a imagem daquella ra-
pariga de modos dcsenvpltoj, com dois
lindos olhos travessos, a gravar-sc-lhccada vez mais no coração c na alma
tornaram-lhe a vida um supplicio
muito peior do que quantos poderiainventar o cerebro dc um jesuíta.
Como acabar, porém, com tão grandetortura ? De uma maneira muito sim-
pies. Procurando a sua amada, inti-
mando-a a corresponder ao seu afie-
cto c, em caso de nova repulsa... ti-
rando-lhe a vida... F. assim o fez. Ar-
mou-se dc uffla foice, dirigiu-se a casa
de Luiza Rosa e intimou-a a pôr ter-
1110 "áquelle martyrio", convencido
como se achava de que se pode apa-
nhar moscas com vinagre. Luiza Rosa
olhou-o dc soslaio, sacudiu os hombros
em 11111 gesto de completo i-ndifferen-
tismo e... c não teve tempo de fazer
mais nada porrjue a foice do Dionysio
attingiu-lhe cm cheio o alto da cabeça,
prostrando-a ao solo. Desesperada dc
dor c exasperada com o estranho ga-lantcio de quem lhe dava assim tama-
nha prova d-" um subido amor, Luiza
Rosa poz a bocca 110 mundo, gritando
por soccorro. Acudindo-a, a policiado 20° districto cffectuou a prisào do
aggre.ssor' que reconhece a esta hora
não ser a foice o melhor dos instru-
nientos para conquistar o amor das
mulheres. Luiza Rosa foi recolhida á
Santa Casa.
BÔNUS PREDIAL
Contra 5$, enviados com
o vosso endereço A' Persove-
rança Internacional, — Ave-nida Rio Branco, 171 — re-
cebereis pela volta do cor-reio um BÔNUS PREDIAL,
numerado, que participa dossorteios semanaes quo têm
logar todos 03 sabbr.dos e do
sorteio final quo terá logar 110
dia 31 de dezembro proximofuturo, cujo prêmio é:
Uma casa do valor de dez
contos de réial
I Hi ills MOLESTIAS MS FPLIISI
(BroncMte, tnlralM tosse, astbma, leigise, etc.)
Pelos methocaos mais modernos e efflcazes; por fumigaçòes;
pela mascara de Kuhnj pelo pneumothorax,artificial, etc.—Dr. Alberto Friedmann
55, RUA DA ALFANDEGA, 55
( De I úh 3 horas >
A primeira consulta é gratuita
OS EXERCÍCIOS
DA ESQUADRA/
augmento de 50 metros na largura do
canal através do banco da barra do
mesmo porto.O sr. ministro com municiou ao sr.
ministro das Relações Exteriores quesecundará todos os s«us esfosços nosentido dc ser o Brasil devidamenterepresentado 11a Exposição dc Pana-
má-California. que se realizará em San
Diogo, Califórnia, por oceasião da Ex-
posição Internacional Panamá-Paci-fi-co.
O sr. ministro recebeu do capi-
tão Sescola
FAZENDA
O sr. ministro recebeu hontem em
seu gabinete os srs. Ewlyn e Anthony
Rothschild, com os quacs manteve lon-
ga palestra.Em seguida e acompanhado do sr.
Oscar Bormann, s. cx. driigiu-sc com
esses cavalheiros ao palacio do Catteteonde foi apresental-os ao sr. presiden-te da Republica.
— O sr. almirante Alexandrino de
Uma aggressão
mysteriosa
Em companhia dc Manoel José'Bas-
j tos. Joaquim Lopes c José Carvalho,
|'Carlos Rodrigues divertia-se em beber
umas cervejas no "botequim
11. 4. da
I rua Visconde de Itauna, canto da' do
1 Rosário.-
Em dado momento, Rodrigues, após
I tini estampido- sente-se ferido 11a
i face posterior da coxa esquerda.! Com a presença de um policial fo-
ram dadas todas as providencias, in-
clusive a prisão de Alberto Pinto Cer-
queira, antigo desafecto da victinia.
que se achava sentado numa mesa re-
servada.Levados ao l" districto foram todos
ouvidos e, em seguida, mandados em-bora, aberto o "clássico" inquérito.
A victima, depois de ser soccorrida
pela Assistência, recolheu-se á casa
n. 31, da rua do Riachuelo e foi parasua residencia.
F.111 poder do supposto aggressor
não foi encontrada arma nenhuma.
Oz'cki, icommandantc do navio- j Alencar, ministro da Marinha, visitou
japonez "Tassei-Marú", uma j hontem o sr. dr. Rivadavia Corrêa, mi-
A esquadra está effectuando diaria-
mente os seus exercícios preliminares.Esses exercícios,que estão sendo rea-
lixado.-, na- enseadas da ilha Grande,
têm a dirigil-os os respectivos com-
mandantes das divisões, sob a orienta-
ção geral do vice-alniirantc Baptista
que | Pratico, commandante em chefe, e dos
árbitros officialmente designados.
O contra-torpedeiro "Matto
Gros-
so", commandado pelo capitão de cor-
veta Alfredo Aniancio dos Santos,
conforme antecipámos, foi abalroado
pelo "scout" "Rio
Grande do Sul",
quando manobrava para deixar o nos-so porto.
Esse "dcstroyer"
foi obrigado a en-trar para o dique Guanabara, de ondesairá hoje, com destino á ilha Grande,afini dc juntar-se ali á sua divisão.
O ministro da Marinha já determi-nou as varias providencias para que adivisão de instrucção, sob o comman-do do contra-almirante graduado Ame-rico Brasil Silvado, seja organizada.
Essa divisão, -constituída dos coura-
çados "Deodoro"
e "Floriano"
e cru-zador
"Republica", deverá deixar o
nosso porto no dia 25 do corr;ncc.
^ almirair: M:r.a> drino de Alencar,ni nistro da Marinha, resolv st ipartir,
pira assisti"- ás man .luas finies 10 dia
30 do corrente ou 1° de outubro vin-<!• tiro
S. ex. irá acompanhado de algunsdos seus auxiliares dt gabinente, novapor dc guerra
"Carlos Gomes", que
está sendo preparado.O 44Carlos
Gomes**, que vae ser pin-tado dc branco, será assim o primeiroa ser modificado, segundo as ultimasresoluções do Almirante Alexandrino.
Depois de realizadas as manobras,s. ex. seguirá, a bordo do couraçado"S.
Paulo"ccbcr a bandeira e a baixella dc prata,
'
offerta do Estado e das senhoras aogTandc couraçado.
retiram-se o- S. ex. conta estar em Santos antesdo dia 4 de outubro vindouro.
carta datada dc Freemantle. na Aus- <
tralia. informando ter chegado ail sa- jtisfactoriamente. tendo sido a travessia
jdo Rio dc Jan-eiro áquelle porto feita
jcom bastante demora, devido ás cor- irentes do mar e condições do navio, jportando-se. entretanto, o mesmo bem,
jnessas sérias -dificuldades.
O referido commandante renovou ao 1
sr. ministro os seus agradecimentos
pelas attenções manifestadas tantas |vezes durante a visita do mesmo na-vio ao porto do Rio de Janeiro.
—O sr.ministro approvou as medidas :tomadas c as despezas extráordinaria» |effectuadas pela directoria geral dosCorreios com o enterro e tratamentodc funceionarios daquelle reipartiçáo, 1
victimas do desastre ultimamente oc- j
corrido na Estrada de Ferro Central j
do Brasil.— A directoria geral dos Tclegra-
'
phos foi autorizada a providenciar nosentido de serem reservados ao Minis- ,terio da Marinha mais 25 distinetivos
'
dc chamada, além dos que foram da-dos, pois o numero de 50 estações da jMarinha está quasi attingido. convindoevitar difficuldades futuras na respe-•.tiva classificação.
nistro da Fazenda.O sr. ministro recommendou ao
sr. director da Imprensa Nacional quedispense do serviço dessa repartição,
por exercerem outros cargos públicos,remunerados, us srs. Armando de
Aguiar Cardozo c Júlio Armand.O sr. ministro approvou o acto
do delegado fiscal no Pará julgandolegalmente sellada uma petição cujo sei-
lo estava collocado cm posição verti-
cal, por isso que o regulamento n. 3.564,de 22 de janeiro de ujoo e a circular n.
8, de 27 dc fevereiro de 1912 não co-
Kitam de ixisição em que deve ser col-
locado o sello, sendo consideradas como
simples explicações, as expressões des-
sa circular.Ao director do serviço commer-
ciai do Lloyd Brasileiro, o sr. ministrorecommendou que dispense os serviços
dos advogados, das diversas agencias,
attento a que estando essa enipreza cn-
corporada ao Patrimonio Nacional, só
pôde ser representada em juizo pelosProcuradores da Republica.
Atropelado por 11111
auto
O autoinovcl 11. 2.163 colheu na rua
Marechal Floriano Peixoto, hontem, á
tarde, o menor de 11 annos. Tosé de
Souza.O "chauffeur" Manoel Gonçalves,
causador do desastre, foi preso c au-
toado tia delegacia do 4" districto.A victima que teve fracturas do
craneo, da 10" costclla esquerda e va-
rias escoriações pelo corpo, dc.pois dcmedicada pela Assistência, retirou-se
para a sua residência, onde está cm
para a sue residência, onde está cmestado gravíssimo.
A«gredido a garrafa
Joaquim da Silva, portuguez o mari- !timo, após ligeira discussão no botequim in. 305. da rua da Saúde, com seu |cunhado e companheiro de trabalho, IFrancisco Almeida Piloto, morador á 1rua da Saudc n. 307. foi aggredido a
'
garrafa, ficando com um ferimento 11aregião occipital.
A victima soccorrcu-se na Assistência,retirando-se depois para a rua da Saúde.40. onde reside.
O offensor evadiu-se.¦A policia local soube dessa aggressáo.
PREFEITURA
Foi mandado publicar corq numero o
decreto do Conselho Municipal que pro-mulgou a resolução do mesmo Conselho,
autorizando o prefeito a mandar contar,
para os effeitos da aposentação. ao guar-da-jardins Urbano Carvalho, determina-
do tempo de serviço.Pelo sr. prefeito, foi annullada
hontem, a concorrência aberta, na Dire-
ctoria Geral de Policia Administrativa
Municipal, para o fornecimento até 1014.
dc fardamento aos guardas municipaes
c sanitários, contínuos e serventes das
repartições, devendo ser dc novo aberta
outra concorrência.Foi nomeada inspcctora da Casa
S. José a interina Cinira Santos.
das puerporas, dos neurasthenleos
t-i inquérito, devendo h >je ser nomea- tivos, como as demais autoridade-^ esdos os perito? para exame dos escom- tadoaes, para que sejam briVhantes a<bro». í festas.
VINHO biogeivico
VINHO QUE DA' VIDA
Para uso dos convalescentes,dyspepticos, arthriticos.
Poderoso tonico e estimulante da Vitalidade, o VINHO BIOQENI-
OO—é o restaurador naturalmente indicado sempre que se tem em
vista uma melhora de nutrição, um levantamento geral das forças,
até Santos, afim deste re-i da actlvidade psychica e da energia cardíaca.
E' o fortificante preferível nas convalescenças, nas moléstias de-
pressivas e consumptívas, neurasthenias, anemias, lymphatismo, dys-
pepsias, epamias, lymphatismo, cachexia, arterio-sclerose., etc.
Reconstituinte indispensável ás senhoras, durante a gravidez, as-
sim como ás amas de leite.O VINHO BIOGENICO augmenta a quantidade c melhora a quali-
UMae uu leite. £. um poderoso meaiccniieiitu wiuyaENCONTRA SE NAS BOAS PHARMACIAS E
DEPOSITO GERAL: — FRANCISCO GIFFONI A
Março. — RIO DE JANEIRO.
Os envenenadores do povo
Foram multados pelas agencias da
Prefeitura:Do Andarahy—Antonio Moreira Bar-
bosa. da padaria do Bonlevard -?8 de Se-
tembro n. Mi cm 50$. por deixar ex-
posto ao pó o pão que entrega aos seusfreguezes.
Dc Santo Antonio—Antonio Marques
Lessa e Alves Pereira & C.. empregadoe donos da ic.:tt ? á rua Henrique Valia-
dares n. 1. em 100$. por fornecerem ao
publico leite ácido c desnatado.
João Francisco Pinto, em 100$. porconduzir leite da rua do Rezende 11 ójeni vasilhame sem rotui.iy^ni.
Fim Santa Ri'.a— Antonio I\o
Sabença. Carlos Francisco & C., AdãoPereira de Araújo e Amaral Rodrigues& Luno, em ioo$ rada um, por venderem
leite com acua e desnatado ás ruas Acrens. 40 e 110, Prainha n. 6 e MarechalFloriano Peixoto n. 22.
PELA SAÚDE HE TODOS
Conaolho de um hygltnlsta
"O emprego raciocinado da alimenta*
ção não basta para conservar a saúde,e util praticar igualmenc as leis daliygicnc. Serás apaixonado pelo .isseio.
e necessário gostar da agua. lavar podi-gamente todas as partes do corpo paiaassegurar a transpiraçào da pelle e man-ter-se numa agilidade salutar. A a^uifria aperta os póros. a agua quente di-lata-os, a agua tépida, 11a maior dasvezs, é a que convém. Os banhos frios
dão força e vigor; os banhos tepido:,calmam os nervos, fazem tlesapparecer
o cansaço; os banhos muito quentc>abatem c cnfrcqueccm.
üeixarás freqüentemente abertas as
janellas do teu quarto, para que o ar cluz entrem cm abundancia, tanto no in-vrrno, como no verão. Não te utilisarásnunca de rolos para melhor vedar astuas portas. Ao diminuires as despezas
do aquecimento, exporte-ás a augmentav
ás do medico. Os quartos não ventilados
são activos fócos de doenças; constipa-
çfies, bronchites, pneumonias, dores de
garganta, influenz*; desenvolvem-se deuma maneira terrível,
"Dcixarás entrar
durante a estação de iitverno, o vento quesibila: traz nas suas a^as o pão dosteus pulmões e o desinfectantc da tuacasa.
Aprenderás a respirar; quasi toda a
gente ignora esta sciencia que todos de-
vem conhecer e praticar. Não é o ar
que renova o nosso sangue c tra.7 a
vida a todos os nossos orgãos? Não c
elle que auxilia o equilíbrio e a manu-
tenção das nossas forças physicas e
psychicas?"Ao
desenvolver os nossos pulmões,
por um simples movimento mecânico,
nós desenrugamos os mil c setecentos
a mil e oitocentos milhões de alveolos
de que elles se compõem. Se esses al-
veolos estivessem collocados ao lado
uns dos outros, cobririam uma superfi-
cie superior a 140 metros quadrados.Ora. conforme os trabalhos dos mcllio-
res physiologistas, a maior parte dos
homens não respiram senão para a ter-
ça, a quarta, c mesmo a quinta partedesta superficic, isto é, se os seus al-
veolos estivessem estendidos uns ao pédo outros, não cobririam mais do queum espaço de 46, de 35 ou mesmo de
.>5 metros quadrados somente. Vè-se,
pois, quão fraca é a quantidade de ar
armazenado relativamente á quantidadetheoricamente armazenavel".
"Ernesto
Bosc — Le Livre des Respirations".
(Oljamoel, editor).
E' preciso utilizar o maior numero
posssive". dc alveolos. Conseguir-se-á
isso. respirando a "plenos
pulmões" e
fazendo aspirações profundas. Os fa-
tos devem ser sufficientemente largos
para permittir o completo funccibna-
mento do thorax. Farás uma aspiração
de cerca dc seis segundos, que avaliará»
contando mentalmente 1, 2, 3. 4, 5. 6;
contarás igualmente uma pausa de seis
segundos, que farás seguir, por fim de
uma respiração de seis segundos
contando, sempre mentalmente, 1, 2,
3, 4, 5. A respiração deve fa-
zer-se pelas narinas, com a bocca fe-
chada. Este primeiro cxercicio poderádurar der minutos. Nos dias .seguinte^
contarás oito segundos, para a respira-
ção, oito para a pausa, oito para a cx-
piração. Depois, á medida que fores
exercitando-te. passarás a dez, doze,
quinze segundos e mais, de modo a im-
primir á tua respiração um rythmo pau-
sado, íegular, .profundo que faça pene.-"trar o ar nas menores pregas dbs -teus
pulmões e carregue o teu sangue dc
oxygenio, fonte vivificadora do bem
estar e da saudc.
O cxercicio «respiratório ,dcvc fa-
zer-se dc preferencia no campo, deita-
do 11a rclva. proximo das arvores; ou
então andando compassadaniente,
numa estrada onde o ar benefico dos
'prados e dos bosques carregados de
aroma circule livremente. Dá aos queseguem essa norma aciduamente uma
actividadc, uni poder dc si proprios ex-
ccpcionacs.
Aproveitará» os teus momentos de
í ocio, consagrarás, até duas horas do
teu tempo por dia, em andares. O an-
dar c a melhor gyninastica.
Segundo a expressão popular "des-
enfe rruja as pernas ".'Evita
o ankilose e
a atrophia, aligeira o corpo c dá agi-
lidádc c harmonia aos movimentos.
Haverá coisa mais desengraçada, mais
ameaçadora do que uma grande bar-
riga ? A quantas doenças não estão
expostas as pessoas muito gorda.-,suífocadas, apo:,)letica>, pesadas e va-
garosas ? Fazendo uso diário do an-
dar, evitarás a obesidade, o teu corpo
conservará justas proporções e os
teu- musculo», tonificado», livres de
gorduras incommoda:-, manterão a sua
elasticidade e o seu vigor até na vc-
lhice."Salutar
ao physico, o andar c tam-
bem, excusa'do c dizer, ao moral.
Shakespcare. cuja autoridade já in-
voquei, não foi o primeiro nem o uni-
co que descobriu a correlação entre o
habito de andar a pé e uma conscien-cia serena. O andar põe ordem e cia-
reza no espirito, dissipa vapores, ex-tingue odios. inspira resoluções boas.
E' muito melhor do que a noite, quetraz conselho. O melhor trabalho parao escriptor. para o artista é o que faz
andar. "
Lucien De*caves" — "Elogc
de La Marche"— "Lc
Journal".O andar deve ser acelerado, o ipasso
bastante largo, 70 centímetros appro-xiniadaniente, firmando-se mais na
ponta do pé do que no calcanhar.Devemos dar aos braços um balançoaccentuado.
Os movimentos pausados sãoigualmente favoraveis á saúde. Tem
grande influencia na respiração, nacirculação, na nutrição c 110 enerva-mento. E' bom consagrar-lhes algunsmomentos após uma prolongada posi-ção assentada ou deitada".
DROGARIASC„ — Rua 1* de
PcK> Juizo dos Feitos da FazendaMunicipal foram condemnados na au-diencia de 10 do corrente:
Caetano Teixeira de Carvalho, mui-tado em 100$. por ter queijos fóra domostruario, expostos á poeira.
Joaquim Antonio, João Machado Pa-vão, J. M Alegre. Francisco Mendes.
José Firmino Borges. Vinhas & Mar-
ques, Barcellos & Irmão. Antonio Ma-chado Costa. J. Santos, Manoel Catha-rino. lanuario Martins, em 100$ cadaum. por venderem leite fraudado;
Manoel da Silveira Júnior e José Ma-latesta, em 100$ cada um. por falta dalicença do corrente exercicio:
Luiz Maria Sampaio, em 100$. porfalta de rotulagem no vasilhame doleite;
Carneiro & C . cm 50$. por cozinhar
João de Souza Mende=. em 100$, porler em seu estabulo uma vacca com ab-cesso.
Coupons Prediaes
Contra 500 réis (sellos ouestampilhas) enviados com ovosso endereço á Perseveran-
ça Internacional, Avenida RioBranco n. 171, recebereis pe-la volta do Correio um Cou-pon Predial da série B, com10 números, para o sorteio do
dia Io de outubro.
A POLICIA
Está de dia hoje na RepartiçãoCentral de Policia o dr. R"ynaldo dcCarvalho, 3° delegado ati.\i4aT
I no ATt 1
ADVOGADO
E9crip.: Rua dos Ourives, 89
Dotas mundanas
A sra. condejsa de Frontin dá hojea recepção habitual ás peisoas dc suasrelações.
.— *::•O contrato de casamento de mlle.
üdith Fontoura, gentilissima filha docoronel Propicio Fontoura, com o dis-tincto tenente Arlindo Cunha, é regis-trado com prazer, na nossa sociedade
#::»
O dr. Alberto de Faria, conhecido ca-pitalista e estimado
"gentleman" da nos-
sa primeira sociedade, parte hoje paraa Europa, acompanhado dc sua exma.família, devendo regressar em dezembroproximo.
#::*
Aldo i o nome do interessante filhodo sr. Américo Silva, conhecido com-merciante ele nossa praça irmão do nos-so collega Octavio Silva e de sua exma.rsposa, d. Sylvia Segadas Silva, que\eio á luz do mundo no dia 20 do cor-rente, robusto e risonho.
*::*
Realizou-se honem a "Hora
Huino-ristica", terceira festa ria série das queà commissão organizadora da XX Ex-posição Geral de Bellas Artes vem rca-lizando no actual
"Salon".
Raul, Calixto, J. Carlos e Luiz toma-ram a si o encargo de proporcionar áfina sociedade que dá
"rendez-vous"
das> 4 ás 5, na Bellas Artes, uma horadeliciosa em que predominou . o
"hu-
mour", como nota característica.A assistência, posto que não fosse
numerosa, era selecta.
Joaquim Lacerda, nosso collega deimprensa, realizará na primeira quin-zena do mez de outubro, no
"salon" do
Jornal, uma conferencia sobre o thema"No
Seio da Guanabara", com proje-cções luminosas.
Dado o talento do conferencista e aoriginalidade do thema, o
"salon" será
pequeno para conter o grande numerocic assistentes que fatalmente lá afflui-rã.
•::*
O dr. Victor de Brito, deputado fc-deral pelo Rio Grande do Sul, realizarálinje. ás 8 i|i horas da noite, no
"salon"
da Bibliotheca Nacional, uma conferen-cia sobre o thema :
"A questão social
e o proletariado".*::*
Faz annios hoje d. Laura. Roubaud.esposa do sr. Arthur Roubaud, mestredc officina da Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil.
*::
Pelo "Gicssen",
chegará amanhã aoRio de Janeiro, o corpo do dr. BrazilioItiberê da Cunha, que morreu em Ber-lim. no exercício do cargo de Envia loExtraordinário e Ministro Plcnipotencia-rio do Brasil na Allemanha.
Apenas fundeado o vapor, será o cor-
po visitado por uma delegação do Mi-nisterio das Relações Exteriores, com-posta dos srs. drs. Alfredo de BarrosMoreira, Enviado Extraordinário e Mi-nistro Plenipotenciario, Raphael de May-r nck. primeiro official da Secretaria deEstado e Carlos Taylor, i" secretario deLigação, que irão a bordo devidamenteuniformisados.
A' i hora da tarde, será o corpo trans-ladado para o navio dc guerra que odeve conduzir ao Estado do Paraná, ocruzador
"Tiradentes", recebendo então
as salvas de 17 tiros que, pela ordenan-ça. compete ao seu alto posto.
A bordo do "Tiradentes",
receberá avisita de s. s. exs. os srs. drs. LauroMuller e Regis de Oliveira, ministro esub-secretario de Estado das RelaçõesExteriores, dos representantes da fami-lia, dos funecionarios do Ministériodo sr. dr. Otto Veber, Encarregado deNegocios da Allemanha, que irá acom-panhado do sr. tenente Kans Prieger,addido militar á Legação.
Acompanharão o corpo até o Paraná^o dr. Francisco José da Silveira Lobo,cônsul geral do Brasil em Buenos Aires,que irá representar o sr. ministro dasRelações Exteriores, um funcionário dLegação Allemã, um representante dodr. Carlos Cavalcanti, presidente do Es-tado c um representante da familia dosaudoso extineto.
?::*
Xo Club Gymnastico Portuguez á ruado Hospicio lai, realiza-se na próximafjuinta-feira o concerto promovido pelotenor Júlio Camara, com o concurso domaestro Brito Fernandes.
Para essa festa de arte, está organi-/ad i o seguinte programma:
Primeira parte: "Ouvcrturc"
parapiano, por Brito Fernandes;
"Serenata"
da opera "íris"
(Mascagni), por Júlio(amara: "II
flor", romanza da opera"Carmen",
por Júlio Camara; Solo depiano, por Brito Fernandes; Serenatado "Barbiere
di Siviglia" (Rossini),por Júlio Camara; Romanza: "Io
t amo" ("Grieg"), por Júlio Camara.Segunda parte:
"Intermezzo", para
pano, por Brito Fernandes; "Histoire
d un Pierrot" (de Mario Costa), para"liuto" e piano;
"Intermezzo" da
"Ca-
vallaria Rusticana", por J. Camara;"Intermezzo" para piano. Brito Fer-
nandes; 2" "Berceuse",
de Felis Re-nard, por J. Camara e Brito Fernan-des: Rapsódias dc fados, para ban-dolim. a sólo, por J. Camara.
Terceira parte: Pliantasia para piano,por Brito Fernandes;
"Alvorada", ro-
manza (dc A. Machado), por Júlio Ca-mara;
"Dize". musica de Nicolino Mi-
lano, versos de Altino de Araújo; "In-
termezzo" para piano, por Brito Fer-nandes; "Fado
Linda a Velha"; FadoSentimental Lisboa, com acompanha-mento de guitarra e piano, por Júlio Ca-mara e Brito Fernandes.
A IMPRENSA—Terça-feira, 23 de Setembro de 1913
tef 6 CasaiiiBnta
-1 ¦
'I POR i1~
±I±LM. PUÜARD
[«ft» 4-
A s mulheres de amanhã
(tn Mil mi «D
N. 32
—VIDA NOVA—
II
UM ERRO
A justa medida da natureza femininaesta sobretudo na vida sentimental. Paraas mulheres, o amor é sem limites, e re-
o Join completo do eu. Se oamado não é a sua occupação única,pelo menos a sua única preoccupaçàoElias não amam em certos dias e emcertas horas, mas em todos os minutos.Como a lampada perpetua dos sanetuanos, arde no seu coração uma chammasempre inalterável e dooe.
Nos homens o amor não tem essacontinuidade. Mais vivo, de uma paixãomais concentrada em certos momento»,é um amor intermitente e, até nos espi-ritos arrebatados, não exclúe inter-valos de quasi indifferença ou frieza.E . alias, na vida activa que os homensdao a sua justa medida; e, sem chegar adizer que elles apenas se prestam aoamor, é necessário reconhecer
que nãose ¦entregam inteiramente: dão conta daparte que lhes cabe— e quando essaparte não é pequena, pensam que a mu-lher deve estar satisfeita.
Quando, passado o encantamento dosprimeiros dias, as mulheres notam essasdifferenças e constatam
que o amor deseu mando não se mede pelo diapasãodo seu, muitas sc affligem, acreditando
que não são mais amadas.
Todavia ellc ama sempre, e tão pro-fundamente quanto ellas, mas de outromodo.
Dahi os desgostos c as lagrimas quepoderiam ser evitados, sc a mulher es-tivesse advertida dessas dissemelhanças
psychologicas—e não esperasse do ho-mem um amor em tudo igual ao seu!
A MODA
CONSELHOS ÚTEIS
Fazei uso do espargo : o uso constan-te do cosimento dc sua raiz cura a hy-dropisia. O summo das pontas, mistura-do cm assucar. modera as palpitaçõcsdo coraçao c combate, não só as infla-maçoes desse orgão, como as do baço.Us rebentos da planta quer comidosquer em cosimento. são excellentes paraas moléstias do peito.
Soffreis de insomnia ? Sois hystericase nervosas ? Pois bem, gentis leitoras :nao useis em vossos leitos senão almo-fadas de palha secca de lupulo, plantacujas virtudes calmantes e dormitivassão simplesmente extraordinarias. Seguiv-'te conselho, que não vos arrepende-reis.
A urtiga c uma planta muito medi-cinal. Applicada sobre a testa e a fron-te ailivia a dor de cabeça: posta sobreas queimaduras impede a formação dasbolhas e produz a cura em pouco tem-po.
No rheumatismo são de effeito muitobenefico as folhas frescas, esfregadasno logar onde se sente a dor.
A infusão das raizes combate a hy-dropisia, quando em começo. O sum-mo da urtiga, bebido com assucar, com-bate a hemorragia do peito, as moles-tias de pellc, sarnas, darthros, etc. Prc-paradas as suas folhas, como se o reparao espinafre, emprega-se para dcbellar atuberculose.
Que ha peior do que a dor de um cal-lo ? Entretanto, é uma dor que só soffrequem quer, porque um bocadinho degommo de limão azedo collocado á noi-te sobre o callo c envolvido numa tirade panno de linho, o reduz a estado talque se o pode extirpar facilmente namanhã seguinte. E' um remédio quasiinfallivcl.
s. J.
Zw -. *#¦
- mmSSKm
Um conto por dia
0 REVÓLVER*
SPORT
Palcos & Cinemas
Espectaculos de hoje:
THEATRO APOLLO _ Recita domaestro Fernando Moutinho.
THEATRO MUNICIPAL — "Mc-
phistophelis".THEATRO S. JOSE' — "Mimi
Bi-lontra".
THEATRO RIO BRANCO — "A
Encrenca ".
THEATRO RECREIO — "O Se-
nhor Zero".
THEATRO CHANTECLER —«A
* PaÍacL' THEATRE r- .
"E»pecta-
culo Variar}.,".
THEATRO S. PEDRO — Cav.Maieroni.
uTHKATRO CARLOS GOMES —
"A Morgadinha de Vai Flor".
THEATRO LVRICO — Fechado.CIRCO SPINELLI — "O
cutuba"MAISON MODERNE — Rambolk
e "Films".
Reparae bem nos vosos lábios e no-tae que. si os tendes grossos, é porqueestaes lymphatica: si os tendes palli-dos. é que vos abate a chloro-anemia;si elles forem lividos-azulados, é signalcerto dc que estaes soffrendo de astlimaou de alguma enfermidade do coração,e. finalmente, estareis soffrendo de dia-betes si elles forem saccos. Se estiver-des em gozo ae períeita saúde, os vos-sos lábios serão fatalmente humidose rosados.
NO RIO
mu récita popular, de accordo como contrato da Prefeitura, irá hoje á sce-na, no Municipal, a grandiosa opera deKc\to "Mephistophelis",
cantado pelasartitsas Elena Rakowska, Maria Roge-ro, Cassazza, tenor Perea, baixo Cirinoe tenorino Boscacci.
Amanhã, em iiu récita de assignatura,será cantada a
" Dairmação dc Fausto", cual
dc Berlioz, com Dc Lucca no protago-nista.
Volta hoje á scena no S. José ohilariante vaudcville "Mimi
Bilontra",um dos primeiros a explorar diálogosentre a platéa e o palco. Estas e outrassccnas engraçadissimas é que fazem "Mi-
mi Bilontra" uma peça querida do pu-blico.
Augusto Campos está fazendo um"succcssão" no papel creado por Olym-
pio Nogueira na opereta de sua lavra"A Mascarada".
Esta peça tem levado ao theatro Chan-tecler extraordinaria concorerncia, queapplaudc sem cessar a linda musica, tam-bem de Olympio Nogueira.
No dia i de outubro proximo pas-sará a trabalhar 110 S. Pedro a actual'Companhia do Recreio, que estreará nodia 2 com o
"Reino do Maxixe", revista
dc Rego Barros.No Recreio trabalhará a Companhia
de Zarzuelas Tressols, prestes a chegar
vimos e aconselhamos á Empreza, osnomes das actrizes Elena Parada eAdriana Noronha c actores MachadoCareca, Manoel Pinto, Eugênio Noro-nlia, Luiz Freitas, João Lop;s e JoãoSilva. Também ouvimos falar no con-trato dos artistas Zazá e Raul Soares,Virgínia Aço, Conchita Escuder, AnnitaCampilli e João Soller.
Com todos estes elementos, não haduvida, tornar-se-ia uma companhia dcprimeira ordem. Mas os emprezarios,cm geral, contcntam-je com meia dúziade figuras boas... Organizador de com-panhias era o Heller. Catava todos osbons elementos disponíveis ou não e for-mava um
"elenco" digpo do publico que
freqüentava o seu theatro.—
'Reapparecé hoje no
' S. Pedro' íc
Alcantara o magicò Maieroni, um dosmais hábeis illusionistas que têm vindoao Brasil.
No Theatro Carlos Gomes, realiza-sc no dia 8 de, outubro, proximo umgrandioso festival artístico, organizadopelo barytono Luiz Freitas.
Para essa festa esse artista organi-sou o seguinte programnia ;
Surpresas do Divorcio", comedia em3 actos, pela companhia Eduardo Pe-reira.
Puccini : Racconto da "Boheme"
Le-oncavallo — airoso — "Palhaço",
pelotenor Luiz Rossi.
Duas cançonetas brasileiras cm "tra-
vesti pelo sr. Cardozo dc Menezes.Varias canções pelo tenor Luiz Pas-
Na larga faixa de prata, que a clari-
dade da lua cheia estampava na estra-
da, a sombra das arvores era dum es-
curo mais denso. No silencio daquelles
ermos, apenas se ouvia o murmurio do
rio rolando as suas aguas, por sobre as
pedras do leito.
Receioso. Cypriano avança a grandes
passadas, olhando c!c longe a casa do
cunhado, ainda aberta.
Sou eu, Cypriano.
Logo appareceu Jacques, numa ampla
pijama de flanclla.
Donde vens a esta hora, homem ?
Da feira. Vendi as vaccas.
E vaes atravessar a floresta, assim
á noite, com todo esse dinheiro ?Vinha mesmo pensando nisso, quan-
do dei com a tua janella aberta. Pas-
sarei a noite aqui.
E tua mulher, que está á espera ?
Lentamente, de cabeça baixa, o ou-
tro levantou-se.
Leva o meu revólver, disse Jacques,tirando da mala a arma envolta numa
capa de baeta. Toma cuidado, que o ga-tilho é muito dòce.
De novo só, na estrada, Cypriano es-
tremecia a cada Tuido, que o silencio
augmentava.
Avançava, ora vagaroso, ora corren-
do, parando em súbitos estremecimentos
de medo.
De repente, erguendo a vista, viu ao
longe duas sombras, que caminhavam.
Escondido, por traz dum tronco grosso,apertando a coronha do revólver, com
o coração aos pulos, olhava para as som-
bras, avançando immensas, até que, lhe
chegou aos ouvidos, distinetamente, o
tropel dos cavallos de dois gendarmes.
E elle, de ordinário discreto, falava j
sem pausa 11a anciã de prolongar aquel- j
le encontro, no receio dc ficar de novo 1
Derby-Club
Para a sua corrida dc domingo pro-ximo, esta sociedade organisou o sc-guinte programma :"Initium" — 1.000 metros. 1 :joo$oooGenebra, Donau, Lohengrin.Princeza doSul, Olga. Dilemma, Expedito, ErinaCaiman c Mono Alto.
Extra— 1.500 metros. J:ooo$om e4oo$ooo., Jagunço, Laura, Zip, C.arros,Dejazet e Divina.
— Cosmos — t.üog metros. 2.000$ e400$000. Bridge, Dionéa, Brazão, Eldo-rado, Jeannctte, El Negrito, Jacl c Ma-rujo.
dc Setembro — 1.750 metros4:000$ e 4oc>$ooo. National, Phariscu,Bandolera, Voltigc c Quo Vadis ?
Progresso — 1.609 metros. 1:500$e 3óo*uuu. Liuerreiro, Ciccro, Togo, Vil-leta, Divettc c Soberbo.
Perth. Blisj, Boulevard, Cajado de Ou-ro, Gracicma, Ballyvarney, Bacchus. Co-lombo, Garros. Mathcmatico, Perdição,Tecla, Imperador, Make Moncy, Princi-pc Negro e Cacilda.
Pesos, animas nacionacs 50 e estran-geiros 53 kilos. tendo as éguas dois kilosdc descarga.
— JV a seguinte a collocação dos cin-| co chronist,is "sportivoi",
primeiros col-
j locados na' "Taça
Seabra", incluída acorrida de ante-hontem no Jockey Club:
) 1 liomeu Mama 175 pontos! Briani Júnior 174
"
| .1 Daniel Blattcr 17^ "
I 4 Rigoberto Baptista 160 "
j S Adjalme Corrêa jt>7 *
1 O nosso distineto collega Romeu Mai-na, da "Gazeta
dc Noticias", sem sercatlicdratico , passou para a primeira
colloi/açào- Pelo que nos daqui lhe envia-— Excclsior, 1609 metros j:ooo$
' mos as nosí,as saudações,e 4Co$ooo. Sans Dessous. Fuzil I
— A lw,r(l0 do vapor francez "Amiral
Germaine. Diamant, Cacilda e La Schia- ^ !"aret dc Juycnsc", chegaram hontem
va. I os seguintes "yearkings" importados pe-
Carlos Gomes — "Guarany". A can-
ção do Aventureiro, pelo barítono JoãoLopez
Verdi — "Bailo in Maschcra" — ca-
vatina para pistão e piano, pelos srs.Moureaux c Françeau.
Verdi—Força dei Destine»"—duettosolennc in questora pelo tcnor LuizPascual e barítono Luiz Freitas.
Lconcavallo — "Palhaços" — prologo
pelo baritono Ernesto De Muro.Monologo pelo actor Pedro Augusto.Carlos Gomes —"La Schiavo" celebre
aria do 40 acto pelo baritono LuizFreitas.
Cuidado, rapaz; viajar com dinhei-
ro, á noite, e sem arma...
Qual ! tenho o meu revólver. Cau-
tela, que o gatilho é muito doce.
Os gendarmes riram daquella inge-
nuidade. O revólver estava descarrega-
do. Deram-lhe então dois cartuchos.
Por muito tempo, viu-os afastarem-
se. Poz-se novamente a caminho, es-
tugando o passo, ouvido alerta, suado,
esbofado, na anciã de chegar, quando,bruscamente, um homem pulou sobre
elle.
Dois tiros estrondaram, ao mesmo tem-
po que um corpo caia pesadamente esten-
dido sobre a areia enluarada do cami-
nho...
De olhos arregalados, tremulo de me-
do, Cypriano, num assombro, reconheceu
alcunhado !
Leandro Vaillat.
BAZAR PARISIENSE
S, Roa lia Carioca, 5
Festa da primavera
Xo Passeio Publieo
Sob a direcção da distineta insperto-ra escolar, d- Esther Mello, realizar-se-áno dia .25 do corrente, quinta-feira, noPasseio Publico, a festa da Primavera.
Esta sympatbica festa será levada aef feito pelas professoras c alumnos do2" districto escolar.
Para o seu maior brilhantismo seráaquelle bello jardim devidamente prc-parado pela Prefeitura, com uma vistosa
ornamentação.Em local adequado está sendo armado
uni artístico palco, onde serão represen-tados diversos números do programma.
r>urantc a festa tocarão bandas demusica militares, sendo observado o se-
guinte programma:i* parte — u) Hymno á Primavera.
M Plantação da arvore. (Hymno dos
jardineiros). c) Hymno ás arvores.
parte — Scena campestre (EscolaDeodoro). a) Os jardineiros — Bailadodas flores (E. Rodrigues Alves). !?)As vendedoras de flores (Escola Joséde Alencar). 3* parte c) 5 minutos d?
palestra (Escola Rodrigues Alves). <f)Flores tristes (Escola José dc Alencar).e) Primavera e Mocidadc (Escola Dco-doro).
4* parte — Corridas com prêmios; a)Corridas em bicycletta (Escolas Barth.,
J. Alencar, R. Alves e Deodoro); b)Corridas com ovos (Escolas masculi-nas); c) Corridas das agulhas (Escolas
Cinematographos 7$500, 83500 ! mixtas) ; d) Corridas dos laços de gra-
trahalliar i^ii i i A Í2992 15'000> 19S500, 20$500|lvata (Escolas mixtas): e) Corridas
j.. 4, go 35$000, 48$000, 52$000, j coni pombos (Escolas femininas).
da Bahia— Para
^ V?-da da Vroupe" Adeiina Al.ran-| TOSOOO, 1108000 e 2056000, no- Sorpreza.
nhia d nnprrta<8TZ °f u"a comPa- v'dade ein bruxas bahianas $800 5* parte -
T q.ue far.s" parte os Rs. Foot-Ball de couro para todos «' parte -
virin Rranri Leonardo, L}iiz Paschoal,
| os preços, chama-se a attenção flores.Mario Brandao. Ismema Mathcus e ou- que a nossa casa está aberta até:
- Sessão variada.a) Pescaria; 6) Batalha de
tros em disponibilidade presentemente. és 10Dentre estes, destacam-se, segundo ou- dias.
horas da noite todos osA entrada no jardim do Passeio
Publico, durante a festa, se fará median-te apresentação dc convites.
Dr. Frontin— I .".íoinetros 2:500$Japoneza, 5.2, Cangussu', 53; Carindon,51; Lord Balvoir, 51; e Milord, 51.
; dc Agosto— 1.609 metros. 1 :Soo$c 3bo$ooo.
Hall Cross Bridge, El Negrito, Ban-dolera, Marujo, Nero e Voltige.
Jockey-Club
Reunida hontem cm sessão a directo-ria desta canhecida sociedade resolveuo seguinte ;
Suspender por tres mezes o jockeyJoão Coutinho, pelas irregularidadeshavidas durante a disputa do parco —Dr. Carvalho de Menezes — em que di-rigia a égua Veneza.
Não acceitar inscripçõcs do ca-
j vallo Tatuhy e da égua Veneza cmquan-to forem indóceis.
Chamar á secretaria para expli-caçoes, hoje ás cinco horas os jockeysPablo Zabala, Domingos Ferreira, cAdelino Pereira.
Ooekey-Club Paulis-
tano
Perante grande concorrência, estasympathica sociedade realisou •ante-hon-
tem mais uma corrida.Eis seu resultado :1° Pareô — Importação — 1.500 me-
tros. 1 :ooo$ Our Lottil (Gcorge' Routh-ledge) 54 i|2 i»Semiramis (Protazio dc Barros)53 j*
Rateios : 9$ioo c íoÇqoo.Tempo
"1,39".
2" Pareô — Experiencia — 1.609 mc-tros. I :ooo$.
Gibelin, 3 annos, São Paulo, Py-Pete Obetisquc do
"Stud" Palmeiras; jo-
ckey Júlio Alonso 54 x#Mono Alto (Protazio de Barros)
54 v>Rateios : 7$300 e 8$3oo.Movimento do pareô : 4:5Jj$ooaTempo
"1.44 ijj".
3o Pareô — Amadores — 1.500 mc-tros — 5oc($ooo.
Dolman— São Paulo, Cezar e Indian-na, do
"Stud" Palmeiras, montado pelo
amador Baptista Martins . . . . i°Salvatus (Fernando de Barros). . 2"
Rateios : 6$6oo c i5$6oo.Movimento do pareô : 2:93&$ooo.Tempo
"1,41 1I5".
4° Pareô — Clássico — dr. JoãoTobias — 1.700 metros 3:ooo$ooo.
Small Talk, do sr. Lazzanschi e Bu-tori, jockey Júlio Alonso, 54 kilos . 1"
Gulloping Boy 2"Menuet 3"
Rateios : q$700 e I0$400.Movimento do pareô : 6:Ó59$ooo.
Tempo "1,45".
5o Pareô — Emulação — 1.700metros. 1 :200$.
Saint-Helene, do srs. Artigas e Casal-ta; jockey Trankarms 54 kilos . . i°Somnambula (German Fernandez . 2'"
Movimento do pareô : 5:405$000.
Diversas
A égua Divctte correu ante-hontem,no Prado Fluminense, já por conta deseu novo proprietário.
Devem ser embarcados amanhã, paraS. Paulo, os animaes do
"Stud" Alves
Bueno: Mogy-Guassú, Jequitaia, Jum-per e Botafogo, que serão acompanhadosdo
"entraineur" A. Pousin c do jockey
Willian Tows.Com o mesmo destino, seguirá sex-
ta-feira próxima o jockey DomingosFerreira, jockey official do
"Stud" Al-
ves âr Bueno.—Ao cavallo Biguá. será distribuído
no "Grande
Prêmio Jockcy Club de SãoPaulo" o insignificante peso de 59 ki-los...
Da próxima corrida do Jockcy Club,que será effectuada em 5 dc outubro,farão parte os dois seguintes parcos:"Clássico
Primavera" — 1.800 metros— Prêmio: 4:ooo$ooo.
Maravilha. 53 kilos; Rust. 52; Jael,53; Araguaya, 52; Bohémc, 52; Hebréa,59; Bandana, 52; Carelli, 52; Thereso-polis, 52; Vanguarda, 52; Selene, 52;Jupyra, 52; Vcstal, 52; Comete. 52; Fi-leuse. 52; Xereida, 52; Medrosa, 52;Deth, 52; Liberdade, 52; Japoneza, 52;Delhi, 52; Primavera II. 52."Grande
Prêmio Imprensa Fluminen-st
' — 1.700 metros — Prêmio ao ven-
cedor: I2:ooo$ooo e objecto de arte.Tabarin, Dejazet, Irving, Yama. Ra-
diator, Guanabara, Goliath, Miss Théra,Your Name, Amazon, Caiman, Clarim,Mimo, Zip, Ortegal, Condorina. Vesu-
lo competente "turfman" sr. Carlos Cou-
tinho.
Eittlc Edouard, castanho, nascido em10 de abril dc 1912. por Edouard III eLittlc Dot.
Cathalan. alazão, nascido em 23 dcfevereiro dc 1912, por Quintette e Céthu-ra.
Thrace, zaino, nascida, em 21 de abrilrio 1912, por Strozzi e Thebaide,.
Randmine, castanho, nascida cm 1 demarço de 1912, por Winkfield's Pridc eQuecn of thc Rand.
Paradol, alazão, nascido cm u demaio de 1912, por Cheri e Potência.
Moyencourt, castanho, nascido cm 14de abril de 1912, por Lorlot e Ma Reine.
I unena. alazão, nascido em ;o de abri!dc 1912, por Turcnnc e Parenthese.
Kstcs animaes serão hoje desembarca-dos no Cács do Porto.
Appareceu hontem lindamente im-pressa a revista
"A Agricultura".
A Agricultura traz além de varia*do noticiário elegante e
"sportivo", uma
reportagem documentada sobre o "Haras
Bella Vista" de propriedade do sr. Car-los Dictzsch, grande numero dc photo-gravuras, reproduzindo a estampa de re-produetores e reproduetoras. taes como\ irago. Good Night, Ruth, Prcmier Dia-mond, Maestrina, Zarapoza, Planeta, Ni-non c Liberta e dc vários produetos doadiantado haras entre os quaes algunsjá estão figurando honrosamente nasnossas pistas.
Ao novel semanario desejamos longavida.
Acha-se á venda o cavallo Giron-riino, por Flor de Cuba.
ROWING
A próxima pugna nautica, a regatapromovida desta vez pelo Club dc Re-gatas Guanabara, será realizada em 15 domez de outubro vindouro.
Os clubs federados já tem escaladas asrespectivas guarnições.
Foot BaliPARTIDA DOS CHILENOS
Com destino a S. Paulo seguiram hon-tem no trem de luxo, das 9 horas rianoite os foot-ballers chilenos que a con-vite do America F. B. C., jogarão Quatro
maichcs" nesta capital.
^ A missão sportiva chegará hoj:, ás 9
noras da manhã, á "gare"
da Luz,S. Pau 10, Cí-i companhia do sr. Henrique? « »¦\
sfosdeu, presidente do Sport ClubAmericano, a cujo convite vão os chi-lenos á capital paulista.
A L^ga Paulista prepara uma condignarecepção aos foot-ballers da Republicado Pacifico.
Hoekey
ULTIMO "MATCH"' INTER-ES-
TADO AL - "SCRATCH" CARIO-
CA versus SKATING PALACE.Com grande concorrência realizou-se
ante-hontem em S. Paulo, no SkatingPalacc, o ultimo "match"
inter-estadoal.A disputa foi muito interessante, e
nem de outra fôrma poderia ser, poisjogou o Skating Palacc Hoekey Club.
vencedor do campeonato deste anno,c reputdo o melhor "team"
de hoekeydesta capital.
Os "teams"
contendores achavam-seassim organÍ7ados:
Scratch CariocaMario
Dionysio—LauroNicanor—Gilberto—Carivaldo
Si mão—T i to—Lou rei roKant—Castello
PlinioSkating Palacc
O teani carioca, desta vez, jogoucom melhor combinação c segurança,mesmo encontrando-se com o
"team"
mais forte da liga.Isto demonstra que os distinctos
"ho-
ckeymen" cariocas estavam mais acostu-mados com a pista c com as tabellas doSkating.
Os "scores"
de ante-hontem, muitomais animados do que os
"matchs" an-
teriores, foi o seguinte:Skating Palace, 7 goals.Scratch Carioca, 1 goal.Ante-hontem á noite, os nossos fooc-r.ll.-rs fizeram, cm automovel, uui pas-
¦íio pelos ai raual jc da cidade, havendoapos, assitido ao cspectaculo que no Po-'.tiieama ilics cffcreceu o sr. Luiz¦V'o; so.
Os jogadores cariocas, cm carro li-gado ao primeiro nocturno, regressarãohoje de S. Paulo.
A seu embarque compareceram os re-
Í
"FurnTXi^ltventorr^a^"5'' prMenta~ntes d?
^Paulista e dos diversos "teams '
de hoekey paulista.
FOLHETIM (42)
0 VESTIDO DE LÃ
HENRI BORDEAUX
versão de
11
J. G.
SEGUNDO CADERNO
Novembro de 19...
parecia tão frágil, que temia perdel-ase se se prolongasse o tempo. Eu sup-
punha que elle valia bem a submissãoa vontade divina.
'Agonizante, encontrara de novo omeu amor.
Curada, que seria delle ? A morteria confiança precedera á sua pro-pria.
Não pude sinão senão chamal-a pelonome. Ella escutava esse nome- comose pela primeira ver. eu o ousasse
pronunciar. Calara-se para melhorconcentrar sua alegria, e seu lábios semoviam. Creio que orava. ..
acarretousoí frimento
só grito. o ] daval. Essasminha ternura, iriam dado uni
idéas cm outro tempo te- | ar frio da tarde. Deixou-me fazer,
11a preciosa coragem. \ ia j nias pensava comsigo: "Para que?"Quando nos approximámos da estação (poTem. daro"de ^nVi^eVmfm'mesmo i O^baixo^*
C°mS'g°
pediu-me, 110 automovel onde vinha j para não perceber o seu erro
deitada- (|tte abrisse as janellas e que. Ravmunda que entrara 110 castello.1 levantasse- Lm po verde, muito fi- deitada na maca. não ^airia vivano cobria a floresta, que se entregava 'Como
num espelho- el'.i mirava-se noa nascente primavera. Assim a havia- meu amor. que não tinha illusões, masmos encontrado na nossa volta dc Ro- que nada alterava. - c via-se morrerma. Tinha então diante de mim toda pouco a pouco,a felicidade que desejei mais tarde. I
Chegámos, disse ella, respirando * *com forja. '
Um pouco de sangue subiu-lhe ás J Durante o dia collocava-se o seu
faces. , leito junto a uma janella aberta. EuJá estás mudada. E' bom signal. i a deixava mais. AcompanhavaSim. murmurou, deixando-sc cair ca<»a uni dos seus últimos instantes,
nos travesseiros, é preciso que não o j c°m° se assim os podesse reter,
saibam Iqjjo. Os. pássaros cantavam, as folhas
Pensava na mãe e 110 pac. Este ao !c.rescJa,71 • Como. ,ini rumor na
murmurava:
E' tão simples isso.
*? #
vcl-a abandonou toda a esperança. ! claridade, parecia que se escutava o
Uma manhã, encontrei na porta osr. Mairieux, que vinha saber noticiasda filha.
Por que não entra? perguntei.
Olhou-me com olhos tão tristes, tãocheios dc amor paterno. Elle não sa-bia. então, que eu não era mais o mes-1110 homem.
Levei-o até o quarto. Ellc mal ou-sava me seguir, lembrando-se do meuciúme.
Pai, disse-lhe Ravmunda, é prc-
Não poude deixar de compreender o germinar da terra. Esse desabrochar !,ossa.
felicidade.
com frtctn aíflirfn cnkir» mio uni ^ 1Q3, tOrtllTaV,seu rosto afflicto. Elle sabia que um ;
v,a>» tonurava-me, pela compara-
mal interior a minava, mas não mais s®° que *azia corr! a marcha da morte
sup^unha tão nroxinia a uitima hora. j n
».sf, c°J"PO querido
.O tenaz optimismo de mme. Mai- ! ,,„5a que s.e Passava 110 meu co-
i rieux salvou o trágico dessa chegada. Çao escapava a minha mulher.
.• .1 —Enganas-te. dizia e a- Não é oNos vamos super-al.mentala. fim (pensava: é o começo). Não é
Em alguns mezes esura transforma- - ,prra n»e s 'Iguns mezes esi.ra iransio^ma- a terra quc me chama.
da. garanto-o. Nesse momento, lembro-me bem, umE quando soube que um especiahs* |
'
ta de Paris viria todas as semanasi er a nossa querida doente, não du-
Com mil precauções fui autorizada le generoso. A idéa <íesse grande me-
3 transportal-a para a Virgem do Bos- I dico que vinha expressamente para a
que Es-a dolorosa viagetn-não lhe !filha tranquillisava-a e lhe era agra-
sino tocou o "Angelus". Outros sinos
mais afastados respondiam.— Escuta. HÍ*Se ÇtlWPtlía •» pttne
vozes, como outr'ora no Pincio. Es-cuta.
Quiz fechar a janella. por causa do
Deixa-o, peço-te.— Vão te fatigar.—Oh, Não. Lembras-te ?...Lembrava-me desse primeiro de
maio. em que fugira diante de mimna floresta.
O estribilho da velha canção nãomudara. Era sempre:
Réveillcz-vous, belle endormieRcveillez-vous, si non dormez.
Pela primeira vez vi a calma dc mi-nha mulher — essa calma surprehen-dente á qual me habituára —
quebrar-sc como um crystal, recebendo um for-te choque.
— Em breve... supirou.Ella não acabou a phrase, mas cu
comprehendi seu pensamento. Em bre-vc não sc acordaria mais... E afas-tei esse grupo dc crianças, não poden-do supportar a sua alegria.
** *
Segundo o seu habito encantador, as Xessa mesma tarde, quiz ver Di-crianças da aldeia vieram dansar e lette, que pouco estava com ella, paracantar em frente ao castello. Quiz que não se impressionasse a sua pre-a fastal-as. logo ao prelúdio. j cocc sensibilidade. A criança não a
-w- aac yu.u* cm |
«44JCJ14 ucixdi, uiüanuu-a ae perto, eírente a casa dos doentes, para dimi- j com insistência,nuir todo o rumor. Ravmunda. porém, 1 — Leva-a, pediu-me.não mo consentiu: j Foi quasi preciso leval-a á força.
Contrafeito durante tanto tempo, nãose poude mais conter, c poz-se a solu-çar. Creio que foi nesse momento queme perdoou o mal que íiz á sua filha.
Quando ella saiu, Raymunda cha-mou-me como para uma confidencia:
Promettc-mc dc que a quererássem diminuição e que nunca lhe pre-ferirás...
Não ousou continuar. Mas eu ha-via lido nos seus olhos.
Ravmunda, disse desesperado,
porque me falar assim? Não saberásnunca, não sabes ainda que o meuamor agora iguala o teu?
Abaixou a cabeça, como sc estives- ' °u ma,°' eram cinco horas quando
sc em calma: mc c"amou. Seu quarto, onde eu vc-Não o posso crer, meu amigo.
'al a ''ava Para o nascente, e atravez
E em voz mais baixa accrcscentou: ^as Pcrsjanas filtrava um raio de luz.
Seria bello de mais. ® ainda o dia ?
Reclamara os últimos sacramentos.
Quando commungou, o seu rosto pai-lido resplandecia, como se fosse univitrail atravez do qual brilhasse a luz.Nessa transfiguração, tive a impres-são dc que Deus estava ne'.la, maisforte do que ella, e ia levar.
Os dias augmentaram, estreitandoas noites entre os lentos crepusculose as tardias auroras. Na manhã do dia
** *
Queria rccommendar-mc nossa fi-lha para o futuro, para o tempo em
que só eu haveria para a defender,
para o tempo talvez que cu nui-zesse trahir minhas recordações. Naimpossibilidade de a convencer ajo-elhei-me deante delia e insisti com to-da a autoridade:
—E' precizo crer no que eu d:go,
Raymunda. Pousou a mâo sobre mi-nha fronte:
*• *
— Creio.
pergun-tou-me.
Sentia-se opprimida. Tomei-lhe amão Jiumida, a febre não cessara. Kn-tretanto não estava inquieta especial-mente.
Sim, minha querida, não vê osol ?
Não.
Esse "não"'
abalou-me todo inteiro.
^ Seus olhos muto abertos procurava-ns m ver. Abri as janellas e uin jorrode luz penetrou no quarto até o leito.
E agora ?
Pd» ult,mi vez. I como procurando'"fixarComo escreverei o que se s-gutu ?... I Pareceu musfcua fraqueza augmentava, não dei- deu:
xava mais o quarto.
ta dc
à*i V-atUÍ^U.
attenção.
si = respon-
(Continua).
" *> '
I
MARINHA
\à!>umiu. honum. o cargo dc-tor lio \r»cnal dc Mariiilu.
VICC-
desta
Or. Qatullo dos Santos — Opa-
rações oi11 (foral o vius-urinurias.En<J(*sco'pift urethro-vlfloal, ca-
thoterlsni<) dos ureiores — Com
pratica ilos* boapitaoa o clinica» do
Hcrlitn, Vienna, Londres u Parla—
A IMPRENSA—'Terça-feira, 23 do Setembro de 1913
uai f
I'Loteria
da Cap———-
capital. n capitão dc fraqata Henrique
Teixeira S.ddock de Si, tendo deixado
esse cargo o capitio dc fragata A bcrtO
ile Fontoura Freire dc Andrade.
R' justo que salientemos nesta co-
lumna os relevantes serviços que o com*
mandante Fontoura prestou durante lon-
jjo tempo naquellc departamento na\ai,
.onde a tua figura de administrado* re-
cto c justiceiro -> fazia sentir cm cada.
jei^p|,ono U|o Villa.ordem que, dc sua parte, ctAnava. cara- -
cterisando-se assim o seu modo dc pro-
ceder, altamente, apreciado, não so por
todos os seus superiores hlerarchicos,
pelos seus muitos camaradas dc armas,
como lambem por todos os cjue tiveram
uccasiâo, ali, de com elle tratar.
O commandantc Fontoura de Andra- ; 11
df. como ajudante e por ultimo como I -
vicc iuspcctor. trabalhou no Arsena^ dc
Marinha para mais de cinco annos.
Apresentaram-se hontem ás altas
autorid;medico,
do Ouvidor 83,<:oo»ullürio, ruadt> I ás U horas — Residenoia, ruii \Padre Anloiiio Vieira, -U (Leme).
Or. Avelino de Oliveira — Our-
guuta, nariz e ouvidos — Cônsul-torio: Urnguuyiiiiu, 117. Das U ás 5.
Dr. Campos da Paz — Moléstias•Ias criativas u syphlli*. — Hos.
B"in Retiro, :iõ. Kngenho Novo.—
laphone ulo, Villa
Dr. Eurico de Lemos — Espo-rialisla cm molostias do garganta,nariz, ouvidos o bocoa. — Cônsul-1'ii'j.i: rua • Ia Carioca, 30. do 12 ás
(5 da tardo — Telophonc 6.109Central Praia do Botafogo,
i—Tnlephone, I29Ü, Sul.
Dr. Oswaldo Pereira. — Opera-dor e parteiro. Assist :nto do oli-
nioa cirúrgica da Faculdade do
Irid^es navaes, o capitão dc corveta, | ^na.
- Consultorlo Rua d»
, por ter sido nomeado para entoar
no couraçado "Floriano : o primei- - -- —-•
Lista serul «lo- prêmios da .'!• Io-
teria do plano u. 30t». extrahida hontemi
«4 30:000$000 T*
prêmios dl; auiooos a ..oo*
aoiooowoo83««ia • • 4:000(000
8:0001000¦ 1:000$000tttíT03 1 :'X)0#UOO
0357
1112
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«78017414Urs H-U7
»:ju9I«3S9E»
morcar no couraçado
ro tenente, medico, dr. Heraclylo de Oh»
veira Sampaio, por ter sido desligado
da Escola dc Aprendizes Marinheiros,
do Rio Grande do Sul ; os segundo» te-
nentes, pharmaceuticos, contratados, João
da Silva Pereira, Oscar Porciuncula
Dardeau, José de Vasconcellos \lendon-
Ca Filho, Henrique dc Meirelles Gaspa-
ry e Orlando Paranhos por terem sido
nomeados segundos tenentes, pharmaceu-
ticos, do Corpo de Saúde da Armada;
os srs. Aptonio Messiano e João Anto-
nio dc Oliveira Sobrinho por terem sido
nomeados internos gratuitos do Hospital
Centra! da Marinha; e ante-hontem. o
primeiro tenente, pharmaceutico, gra-
duado. Egas Muni,- Barreto dc Menezes
e ATagão por ter sido nomeado para ser-
vir no Sanatorio Naval em Nova Fri-
burgo; os segundos tenentes pharmaceu-
839!» I83*91
Dr. Annjbal Varges Clinica
medica, moléstias nervosas, tias jsenhoras, polle e syphilis.
"Apli-
I ca o #06 e 914 ao consultório" j'
Consiiltorio: rua da Carioca, 62,
ilas :is tf horas — Telephone,
I 5.13 í Central —Res. Avenida («o-
jnes Freire, 99 — Telephone 1.202
Central.
. . . j00#000;>oofuoo
. . . . 6000000 0001000
PRL.MIO^ Dli -JOOIOOO
1304 2738 ,'JlO'i tau'.tOt8791 10o«r> 11 &N 137-1*1
ISJII.j 2IBI3 »l9Hy -137'.'30858 :UO0S i!i9T'Z »0637(1701 13147, 4S20I 4«0itJ1SCI37 10740 5I-Jt>8 57jOflo604&0 00713 05509 667227UHK1 71 72I3H 7'Jt.l7467tl 751 It »;U»I N40S7bit) 11 S.'j487 88190 S7«9«ahpromm \gOiib
,i 5|4(jl .... 30010000 H3993 .... 1006000c 83897 .... 506000
DliZCNASa 54 UiO .... 406000h still ii J06000n 83900 .... M0S00U
CliN I liNAS
rara as linhas cm construci/loamarella, gossâhy-azcitc. guarubú-roxo,jatubi—roxo, manndibú, uiti, oleo de ja*tahy. cabaclltlia ou liriha, ipeuna, cangc-runa, mtagaló, sapucahy-\ermelho. um-
l)ú ou pf<|uiá. amarellinlio do sertão;i') além il:is madeiras Indicadas, po-
derão ser acedtas nutras, i juizo do ca*
scnheiro-chefe da linha, para experien-
cia. Os dormentes dessas madeiras dc
\ crio satisfazer a todas a» i xiRínciasestabelecidas nas condições II i II! e *e-
aceitai como de terceira ela»- au
que a experieneia indique melhor elas-
siflcação que deverá ser approvada pelailircctiiria. Tues dormente^ só -crão
íornecidus mediante encomnieiula do
engenliciro-ciu ic da linha, náo podendo" numero total recebido ser superior at do iiumeru total fornecido; i ]X — Os pagamento! icrâo mensaes
d i terceira classe. Serão recebidos e cifectuados no Thesouro Nacional cmcomi.» dc terceira classe: moeda corrente.
l) os dormentes de segunda classe prazos para fornecimentos se-
S»0001UIOOO '1-.'$IIU0 ¦
Dr. Manoel José Duarte—Medi-
co; operador c parteiro — Kspe-
cialidade; .Moléstias das crianças
e \ins urinarias —¦ Consultorlo:r. da Carioca, 31 —
5.095, Central — Res.
Baepsndy, 1.
Dr. Manso Sayflo
operações c moléstias
83801 a 8390I ú 84000 ....54401 u 64500 ....
TliHMINAçOliáTodos os números terminado* em 00
lêlll HOLIOTodos os números terminados em 0
têm -.'«000.
Lxt eptuando-se os terminado? cm 00
Manuel CosmcO fiscal do governoPinto.
O dircctor-prcsidcnte, Alberto Saraiva
da Fonseca.
Telephone, L°, Director Aiwstente - Augusto da
Conde t Rocha Monteiro Gallo — Secretario.O escrivão. Firmino dc Cantuaria.
r.
— Partos,
das senho-—, -- . , _ . , ras— Com pratica dos Hospitaesticos, contratados. Jose de Freitas, .loa-, j;u,.npa __ tlousultorio: rua
quim Jansen do Amaral Faria e h«unco
EDITAEo
Lruguayaita, 37. de I ás 3 horas —
Res. rua Conde dc Boinfim, 338 —
Telephone, 1.932, Villa.
Dr. Manuel Muniz Freire.
Residência: Rua Palmeiras n. 96.Rua da
dc Brito Figueiredo, por tereni sido no-
meados, segundos tenentes, pharmaceu-
ticos do Corpo dc Saúde da Armada.
O capitão tenente Jorge Henrique
Moller, está designado pelo ministro da
Marinha, para acompanhar junto do Mi- j (Botafogo) . Consultorio:
nisterio da Guerra, todos os trabalhos Carioca n. 33, das 3 ;is 5.
relativos a acronautica militar. I
O capitão tenente Moller tem o curso Dp- fecKoit
dc aviação pela Escola dc litampes.
O ministro da Marinha mandou
publicar a relação dos officiaes da Ar-
mada a que se refere o aviso 3.251» dc
15 dc setembro, corrente, e aos quaes é
mandado contar pelo dobro, o tempo em
que receberam vencimentos dc campa-
nha. O ministro da Marinha declarou
que, de accordo com o parecer do Conse-
lho do Almirantado, emittido em con-
sitlta n. 1.255, de 30 do mesmo mez,
emquanto não fór augmentado por lei
o quadro actual do Corpo dc Pharmaceu-
ticos da Armada, não poderá ser atten-
dido o capitão de fragata pharmaceutico
Josc Estcves da França Pinto que soli-
citou promoção ao posto de capitão de
mar c guerra, allegando serem as suas
funeções idênticas ás do chefe de phar-
macia do Corpo de Saúde do Exercito,
que tem o posto de coronel.O uniforme de hoje, é o#".
PREFEITURA DO DISTRIOTO
FEDERAL
classetolerado» de accordo com as prescri-pções da condição 11;
j) os dormentes dc primeira elasse c
segunda elasse que tiverem dimensõesmaiores que as estabelecidas pelo art. 2,contanto que a differença não seja su-
perior a jo centímetros 110 comprimentoe cinco centímetros na altura.
li. Kstado, íúrma c dimensões dos
dormente*:Os dormentes serão perfeitamente
>ãos. dc cerne c isentos dc branco, nãoterão tendas, brocas, nós rareados, ou
quaesquer outros defeitos i|uc prejudi-quem a sua duração c resisteneia. Se-r&o rcctos, dc secçào rcctangular, terãoas faces perfeitamente planas, serradasou perfeitamente lavradas a machado eos topos cm esquadro. Os da bitola dc1111,0 terão um metro e oitenta c cinco
j centímetros dc comprimento, vinte cen-
| timetros dc largura c trezo ccntimc-
| tros de espessura ou altura; os
| Ia bitola dc om.70 terão a mesma al-tura c largura que os da bitola dc im,oe o comprimento de um metro e sessyentacentímetro». Pelo excesso dc dimensões,nada perceberá o fornecedor.
III. Sêrá tolerado:1) que as faces vcrticaes, anterior c
posterior, dos dormentes tenham uma
curva, contSnto que a flecha 110 meio
do dormente não exceda a sete ccntimc-tros;
J / que a secçào seja* trapczoidal, isto
é, que sejam desiguacs as faces hori-
I zontacs desde que a menor dessas facesI tenha largura nunca inferior a 20 cen-
8°, fornecimento de trilhos, desvios e
. cessorioa, luperstructuras mctalucas,
material rodante, caixa» dc agua, gyra-
dores c motores, machinas e ferramentas
c mais material necessário as ufficinas
c material para a linha teltgraphica
Na execução da eonstrucç&o Un estra-
da scrào observadas as condições yc
raes e rsneficaçòcs approvada» por por-
taria do Ministério da Viaçà"- dc de
janeiro dc 1913. as quaes fazem parte
integrante do contrato.II
1 Os trabalhos de omstrucçà" -crão ini-
ciados dentro de 30 dia?, contados da
Observações — .V Estrada rcserva-sc ' data d.t assignatura do contra.",, c: a cs
o direito dc augmentar ate to °|*, a quan- | trada deverá ficai concluída
tidade dos dormentes pedido»* j ,nczcs* contados
^da
11 cs
j O Governo pagará ao contratante em
apólices, papel, dc 5 wl°_ dc juros ao
l anuo, ao par, a importaneia do ctuto da
estrada por stC(õo -dc 10 kilometros.
1* sccçio — Bitola dc tni.u:
Dc Dtvinopolis ;i Porto Real,.
2* secç&o — Li tola dc 1111,0:
Uc Itapcccríca a Formiga
3* sccção — Bitola dc im.o:Dc ledro a Turvo Pequeno..
4* secçào — Bitola dc o.;t>:
Somma total
125.000
60.000
I5.000
225.000
455 * 000
rio:De um me* para ser o fornecimento
contratado, contado da data do rcRÍstro
do contrato pelo Tribunal dc Conta» c
terminará improrogaveimente em 31 dc
dezembro dc 1914. Dentro desses dois li-
mites serão os dormentes fornecidos seminterrupção e de modo que a quantidadefornecida cm cada mez não seja inferior
a oitava parte do fornecimento contra-tado.
Por excesso do prazo marcado parainicio dc> fornecimento, será o contratan-
tc multado em cctn mil reies (100$).successivãmente, até um mez, podendo o
governo 110 fim desse prazo, rescindir ocontrato dc pleno direito, independente
de acção 011 interpellação judicial, re-
vertendo para os cofres públicos a cau-
çào estabelecida para garantia do con-trato, succcdendo o mesmo si até 31 dc
dezembro dc toM, não tiver o contratan-
tc feito o fornecimento contratado.XI — Anteriormente ao dia designado
proporção que forem recebidas inteira-
mente construídas c promptas para o tra-
fego com o respectivo material rodante.
tV
Trimestralmente *c procederá á medi-
çáo proviscr.i dos trabalhos executa-
dos pe'o contratante durante o trimes-
tre e a sua avaliação será feita appli-
cando-sc os preços da tabella propostos
pelo "ontratante
Todo o material fixo c rodante, in-
clusive Mípcrstructura metallica, impor-
tado do estrangeiro, que não conste da
referida tabella. será orçado rin ouro,-
sendo este orçamento previamente sub-
mettido á approvaçào do Governo, bem
como o typo do mesmo material c a fa-
brica cm que deve ser adquirido o mes-
mo.Nenhuma superstruetura metallica se-
rã acceita c incluída em medição si nãu
forem apresentador os cálculos justif:-cativos dc resisteneia.
Para o calculo definitivo do valor, spr-
Secretaria do Conselho Municipal
Edital
O dr. Francisco Atitonio da Silveira, j LjITlctros.
3) que os dormentes tenham compri-
Filho — Ouvidos
nariz, garganta e molostias de so-
nlioras. — Rua 7 dc Setembroii. tia. Das 2 ás 5. Residencial
Conde «Io Bom fim, n. 105.
Dr. Peckolt. — Ouvidos, nariz,
garganta e vias urinarias. — Rua7 dc Setembro n. 63. -— 1" andar.¦— Dc I ás 5 da tarde.
DrConde
Flavio de Moura. — Rua
de Bomfim 484.
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ves Filho — Hua do Rosário
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do Rosário n. 84.
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J0A0 Vitorio Pareto Júnior e dr.
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rua do Rosário 70, Io andar — Te-
lepbone 2.Ü0-'.
Dr. Murillo Fontainha—Io Pro-
motor Publico Escriptorio. rua
(reneial Camara 11. 16, esquina da
rua da Quitanda felophone
11. 5.5.'9 — Residencia L>. Maria-
na u. 135.
Dr. Frederico Sussekind — Rua
iln Ouvidor 61, escriptorio — Rua
19 de Fevereiro 96, residencia.
Dr. Frederico da Silva Souto —
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Rio de Janeiro.
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A dinheiro e a prestaçõos pre-ros reduzidos — 63, rua iln Cario-ca, 63.
BANCOS
director geral da Secretaria do Conse-
lho Municipal, etc.
De ordem da Mesa do Conselho
Municipal, faz saber aos niunicipcs
leste Districto. que ttrmina a 12 dc
outubro vindouro o prazo dc trinta
(30) dias. dc que trata o * 4" l'o
art. j8. da Consolidação, que baixou
com o decreto n. $.iôo, dc 8 'dc março
dc 1004. para apresentação dc re
:lamações, modificações t]uc mais
convenientes lhes pareçam, para o
município c para os ** seus in-
teresses relativos ao projccto n. 86,
deste atino, que orça a receita e fixa
despeza da Municipalidade para o
txerclcio dc 1014. proiecto esse que
está -endo publicado. 11a integra, 110"Paiz*, urgão official do Conselho
Municipal.
E, para constar, mandou lavrar o
««•escute edital, que =crá publicado na
imprensa.Secretaria do Conselho Municipal
Districto Federal. 12 de setembro dc
iqy3 — Dr. Francisco Antonio da Sil-
veira, Director Geral.
MINISTÉRIO DA VIAÇAO
Estrada de Ferro Central dj Bra-
sil
Dc ordem da directoria, convido os
interessados a" efícctuarem as cauções
relativas ás propostas de dormentes c
cascalho, acceitas pela mesma directo-
ria até o dia 30 do çorrente mez, sob
pena de ficarem as mesmas proposta;consideradas sem effeito.
Secretaria da Estrada de 1'" rro Cen-
trai do Brasil. 9 dc setembro dc 1913- —
O secretario, José Ricardo d'Albuquer-
que-
Inspectoria Federal das Estradas
Concurso tara preenchimento do cargo
dc desenhista dc Ja elasse
De ordem do sr. dr. inspeetor federal
ias Estradas, interino, faço publico, paraconhecimento dos interessados, que lies-
ta secretaria se acha aberta, das 10 lio-
ias da manha, ás 3 da tarde, por espaço
para a apresentação das propostas, os ! virão as farturas compctentemcnte visa-
concorrentes deverão depositar na the- das das fabricas fornecedoras, accresci-
souraria desta Estrada, em S. João d'Kl- das das despezas romplemcntaro reco-
T\'ey, ou na pagadoria, no escriptorio do j nbecidas jielo tjoverno, não podendo, po
Rio dc Janeiro, a caução de 2 :ooo$ooo,
para garantia da assignatura do respe-
ctivo contrato, lissa caução reverterá
oara os cofrcs públicos, si o proponentenão assignar o contrato dentro do prazo
rém, exceder ao dos orçamentos prévia-mente approvados.
Estes preços serão convertidos cm pa-pcl, applicr.ndo-sc a taxa do cambio da
Caixa dc Conversão, c náo soffrerão
mais alterações por occasião das medi-
ções finaes.
Dr. Júlio do Valle —
Sítembro 29, sobrado.
Rua 7 do
Dr Bel isario Tavora — Oarto-rio do antigo tabellifto Gantanhe-
Dr. José Pinto de Mendonça e da Júnior; funeeiona ti rua doDr. Jorge Dyott Fontenelle — Lis- Ilosp rio 11. iti. pavimento terreo.t*i*iplorio*. r. dos Ourives, 13— l o- i 1'odos l.rul>n!h(js sorfio cxecuta-
Banco Nacional Ultramarino —Si;de em Lls-bôa Filial no Rio deJaneiro : rua da Quitanda, esqui-na da rua da Alfandega — Saquessobre Iodos o~ puizes — Deposi-los ti ordem o a prazo, e todas as - , ... .transai-,-ões bancarias. S1(lüs ao '"spector pelos candidatos ou
Tabella de depósitos* á ordem scus procuradores legalmente constitui
2 com aviso pr. viu j0 60 dias dos c apresentados na secretaria acom-
7 .. .. I . • II7.?/a! » í?: panhados do documentos que provem:. a ptaso l.xo di; ., ttiezes, ¦'<
T; I J Qualidade de cidadão-brasileiro,
di 6 riiezes. i I . cio .) inezes, fja(]e maior de 18 annos e menoro , ; <2 cie i - inezes. (» "j°.
Cc limitadas ité 10 contos, 4 c'|'. ]
Cjjf3 gom procedimento, attestado por
Das 9 li. m. ns 5 li. t. Aos sab- ; autoridade policial do districto em que
| residir o candidato.IV. Capacidade physica, mediante at-
incuto inferior ao exigido, desde que,não excedendo a differença dc io cen-
timetros, todas as outras exigcncias sc-
jam satisfeitas;
4) que os dorruentes tcnliam altura
superior á exigida desde que a diffc-rença não exceda de um centímetro c
iodas as demais condições sejam satis-
feitas. Nas dimensões transversaes não
sc adniittc rcducção;
5) que os dormentes tenham branco,
desde que este esteja, nunca menos dc
50 centímetros das extremidades dosdormentes c não tenha de largura totaldc um e outro lado das faces horizon- Itacs mal» de tres centímetros, nem mais jdc seis centímetros nas faccs lateracs
adjacentes;6) que os dormentes não tenham qui-
nas vivas, desde que seja todo em cerne
e a menor das faces horizontacs nãotenha largura inferior a jo centímetros.
IV — Não serão acceitos mais de
50 "Io dos dormentes dc l* e 2" classe
tolerados dc acçôrdo com a condição
terceira; os de 1* çomo de J* classe e os
dc como dc 3" classe.V. Scrào rejeitados os dormentes que
não puderem ser acceitos cm nenhumadas classes estabelecidas. Serão rejei-
tados os dormentes que tenham sido ex-trahidos de troncos curvos embora este-
jam rectos, apresentando fibras corta-
das transversalmente e os que tiverem
as extremidades rachadas dc modo a
prejudicarem as pregações dos trilhos.
Os dormentes regeitados serio retira-
dos do recinto da estrada pelo fornece-
dor. dentro do <prazo dc uni mez, a con-
tar da data da marcação. Excedido esse
prazo a estrada cobrará por esse mate-
rial a armazenagem respectiva ou lan-
çará mão delle si julgar conveniente-
Os dormentes rejeitados poderão ser-
vir para postes dc cercas, si convier á
estrada pelo preço máximo dc 400 réis,
cada um. tendo preferencia o fornecedor
que propuzer o menor preço. A estrada
não sc obriga a recebei' qualquer quan-tidade dc dormentes rejeitados.
VI. Os dormentes serão depositado-margem da linha cm tra-
de to dias contados da data cm que fõr
expedido convite para esse fim.
Para garantia da execução do cofitra- Termina(ia a e|,rada de ferro c rcc,hi.
to os proponentes acceitos ficam obn- • d dcfinitivamcntc pcIo Governo, sc fará
gados a fazerem as cauções conforme | # me(Jj (inat c conseqüente pagamen-abaixo sc estabelece: |
tQ dcfinitivo.
. . . i O Governo, porém, poderá tomar con-Caução para o fornecimento da 1
^ (llla,qUer trecho para estabelecer•ceçao (70.000 dormentes) 3:ooo$ooo. ? t rom„ ju, conveniente
Lauçao para o fornecimento da 2m | wo fornecimento
sccção (20.000 dormentes) i :<xx)$ooo.
Caução para o fornecimento da 3*secai • (70.000 dormentes) 3:ooo$ooo
rtuçào para o fornecimento da 4*divisão (50.000 dormentes) 2:ooo$uoo.
Caução para o fornecimento da 5*sccção (jo.ooo dormentes) 1 icioofooo.
Coiistrucfão
Cauçfti 1 para o fornecimento da I*
sccção ( uj.ooo dormentes) 5:ooo$ooo.Caução para o fornecimento da 2*
secção (65.000 dormentes) 2:5008000.
Caução para o fornecimento da 3'sccção (òo.ooo dormentes) 2:5oo$ooo.
Caução para o fornecimento da 4*secção (45.000 dormentes) 1:5oo$ooo.
mesmo r;uc não tenha sido feita a medi
ção final.VT
A conservação dos trechos concluídos j
correrá por conta do contratante, como
constructor das obras, ate que sejam re- ,cebidas pelo Governo.
VIT
E' concedido ao contratante o direitodc desapropriar, por utilidade publica, I
tia fôrma das leis cm vigor, os terrenor i
c bcmfcitorias neces-arias á construcção '
da estrada.Para todos os effeitos, c considerada
serviço federal a obra que é objecto da
presente concorrência. Não gosará. po-rém, o contratante dc isenção de di-
reitos aduaneiros para qualquer matéria!
XII — \s propostas serão acceitas por í 1llc l'vcr dc i-nportar.
seções, não sendo recebidas propostasenglobadas. !'ara cada uma das sccçóes
comprchendidas na proposta, o propo-nente fará o deposito da caução corre-
spondente.XIII — Por qualquer infracção das
clausulas do contrato, não sujeitas a
pena especial, podem ser importas aos
contratantes multas até 2 :ooo$ooo c »
dobro nas reincidências, ficando na ter-
ceira multa rescindido o contrato com
perda da caução.
XIV — As propostas deverão declarar
os preços de cada dormente, por classe
VIII
A fiscalização da construcção da cs-
trada dc ferro será exercida pela In-
spcctoria Federa, das Estradas, devendo
o contratante entrar annualmcnte parao Thesouro Nacional com i 1500$ porkilometro dc estrada ou fracção dc u:u
kilometro, por semestres adiantados, pa-ra as respectivas despesas, dc/. dias antes
do inicio do semestre, ficando obrigado
ao juro de rnóra de 0 ü|° ao anno, n j caso
dc ser excedido este prazo.A quota dc fiscalização, bem como as
importâncias despendidas tom as desa-
c bitola, e serão apresentadas em duas I propriações, scríio restituidas ao contra-
vias, sem rasuras ou emendas, sendo a j tante, além da caução dc 20:000$ de que
primeira via sellada. Em qualquer preço j que sc seguir.
não sc admitte fracção inferior a cinco- IX
enta réis. As propostas não poderão ser : Para garantia da fiel execução do con-
apresentadas para a totalidade dos dor- 1 trato, além da caução dc 20 :ooo$ de quementes a fornecer, mas sim por secções j trata a clausula XII, serão retidos 10 "j"
conforme a clausula XII, ficando com- 1 dc cada pagamento, que ficarão deposita-
prehendido que 110 caso do fornecedor dos -omu reforço da mesma caução no
de 30 dias, a contar desta data, a inseri- pof classcs à nlargem da Unha em tra-
pçao para o concu >0 [ . p' fcg0 ou em construcção da E-trada demenfo dc uma vaga de desenhista dc 2 .1, t.... ,t.
classe. . . JOs requerimentos deverão ser diri- |
bados alé ás 7 li. I
TABELLIAES
lephone, D.Í70 Central.
Dr. Tude Soares Noiva — Es-
rriptorio: rua do Rosari1», 103—•
Res. Vicente Souza, o0 (Botafogo)
testado assignado por tres facultativos
e do qual conste não soffrer o candida-
to dc moléstia contagiosa ou incurável.
V. Achar-se vaccinado.
As firmas desses documentos deverão
ser reconhecidas por tabclliào.
O concurso versará sobre as seguintes
Dr. A. J. Peixoto de Castro Ju-
nlor — Escriptorio: Avenida Uíj
Branco, 133 — Telephone, 'i.670.
j =.
dos oont ti maior presteza e cor-1 matérias:recruo. Ne He se eneontriim (odss q} portujuezjas lirmas dos tabelliães e escri-1 t) redacção official:vãos •eceionaes do Dislricto Fe-
j , • eaiii^rarflia e dactylographia;deral e dos listados.— Tel. i.33- d) franccz (leitura, traducção e ver-— Res., Paysandú, 132. são):
c, inglez (leitura, traducção e ver-
são) ;i/) arithmetica c geometria elementar;
relepnone 6.159-Gentral. g) chorographia e Historia do Brasl;
Affonso Deodoro de AlincourtFonseca -Rua ilo Rosário. 81—\
DIVERSAS
Dr. Oscar F. de Freitas. Es- Antiga Casa Mamede — Com-,eriptorio: llua S. Jose n. 8-, so- sortlmento
de artigos parabrado.» as iü as 12 horas ç
tia- fuj„a„|t.«. «irande 1'abriea de Gi-
3 hs o l 1 jlol,fas c
' uarri^ do Palha e Papel. Único
phone ii. 0..4J. Contrai. duposil dos conhecitk» cigarrosr Florentlno e Orientaes.
\\etiida Rio Branco i. 137. —
; ! Eili fie io do Cinema < )• 1 • ;i.
MÉDICOS
h) descnlio linear, topographico de ar-
chitectura c interpretação de plantas,
projectos e cadernetas de campo.
Na secretaria serão fornecidas ao can-
didato as instrucções para o concurso.
Secretaria da Inspectoria Eederal das
Estradas. iS dc agosto de 1913. —Pelo
secretario, o official da secretaria, liei-
tor Bcmardc* de Sousa.
Dr. Eduardo Meirellos. — Doen-c as internas e de creanfas — \ ias
urinarias - Consultorio: rua da
Carioca Residencia i rua
lladdock Lobo iõn.
Dr. Barbosa Roméo dá cônsul-
Ias todos os 'lia* uleis. de I ás í
horas da larib', á rua do Hospício
õ7 Moléstias do pulmão e co-
ração.
Au Louvre — Especialidade:Enxoval- paru noivas e baptisa-dos — Preços baratissimos—Rua
da Carioca, 11.
Eerro Oeste de Minas, arrumado-, de
modo a facilitar o exame e marcação.
Quanto aos depositos á margem da li-
nha em construcção. deverá precederapprovaçào do director quanto aos pon-tos indicados pelo fornecedor. Depois
de marcados, serão os dormentes arru-
mados pelo fornecedor em pilhas de oi-
tenta, não entrando em cada pilha sinão
dormentes de uma só classe e ficando
separado, cm grupos, as pilhas de cada
bitola.VII — O exame e marcação serão fei-
tos mediante requisição do fornecedor
ao engenheiro-chefc da linha, indicando
o ponto c quantidade de dormentes paraserem marcados.
As requisições para marcações deve-
rão ser feitas até o dia io de cada mez,
;iara as recebidas iposteriormcntc ao dia
| 20, não terá o fornecedor direito a re-
clamação se não forem as marcações
attendidas até 31 do mesmo mez, c porisso não servirão de pretexto para rele-
vaçào da multa imposta pela clausula
oitava.•Verificando-se que no ponto indicado
peta requisição não existe o numero de
dormentes da requisição, a importaneia
do salario do pessoal será indemnisada
pelo contratante da respectiva secção de
fornecimento, sendo sua requisição des-
classificada para ser attendida depois
da ultima recebida 110 escriptorio do en-
genheiro-chefe da linha.A marcação dos dormentes será in-
cumhida a um funccionario da estrada e
por ellc pago.A estrada fii-calizará o fornecimento
de dormentes dc accordo com o cadcr-
no de instrucções para recebimento dc
dormentes, a que o fornecedor fica su-
jeito.VIII — O fornecimento total será de
quinhentos e vinte e cinco mil dormou-tes. sendo:
Para as linhas cm trafego
Dr. Barbosa Roméo Filho A\.
Henrique Vulla lares lü sobrado,- Tel. 5 .880.
Dr Luiz Gurgel — Parteiro —
Üonaultono - Largo d" ~ 1 ati-
risco dc Paula n. 25, dn- 3 as ¦>
horas. Residencia : rua, Salsa,Io
Zenha n. ST Telephoii>- 11.
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Dr. Tolomei Júnior — l".-pc a-
lista em moléstia» «la- orianças.
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J-IL l-ERSEVV.K VNÇ '
1NTKKN \CÍOX AL. Avenida RiuI'. ranço
nnnn.
t nfrar171. para daqui 1 um
Jo frutoua Pi rs, -
da necossi-
Estrada d© Forro Oeste dc Minas
Edital dc concorrência para fornccimeit-to de dormentes de madeira de lei,
durai:!.- 1' anno dc IQI4-
Dc orJeia do -r. dr. director. faço
pulilic •. que. na secretaria desta estra-
dn. no escriptorio central, á rua de São
l\ lro 11 S;. sobrado, no Rio dc Janei- 1
r... 1 nu escriptorio da 'inlia.
em S. João jd*El-Rey serão receUdas no dia 10 dc
outubro de 1013. ao meio-dia. propostas .•>ara fornecimento de dormentes dc ma- i ^*tio a Ktbeirao \ crmelno
deira de lei ã Estrada de Ferro Oeste • De Gonçalves Ferreira a Divi-
dc Minas, durante o anno de 1014, nas
seguintes condições:Madeiras c sua classificaria
j) primeira classe. — Jacarandá-ca-biuna. jacarandá rosa. jacarandá-tan. ja-carjudá violeta, i|)ê-tabaCo. -icriira. o!c «
vermelho, ulco-pardo, arocira do sertão
ser o mesmo para mais dc uma -ecção,
a multa constante da clausula XIII será
para cada uma das secções em que não
fòr cumprido o contrato. O proponentefica obrigado á entrega dos dormentes
pelas quantidades c nas secçõcs indiia-
das 11a clausula VIII.XV — No caso do contratante não
entrar mensalmente com a oitava parte jdo fornecimento total contratado, a queé obrigado pelo contrato, a Estrada de
Ferro Oeste dc Minas poderá adquiriros dormentes necessários por conta do
fornecedor, sendo o pagamento feito
com a sua caução c esta reconstituída
pelo contrantante no prazo de oito dias
a contar do av:so fei.., peb chctc dc !i-
nha. sob pena d' rescisão do "titrato.
XVI — Não serão acceitas propostascujos preços excederem os seguintes •
para dormentes da bitola de tm,o, 1*
classe j$joo; 2' classe t$900 e 3' classei$5oo; para os da bitola de o."0. 1 cias-
se i$7oo: 2' classe i$5oo e 3" elasse
tíioo. Os proponentes deverão dar pre-
ços para as tres classes dc cada bitola.
XVII — Nesta concorrência serão
observadas as seguintes disposições:
A questão dc idoneidade dos proponen-tes será examinada e julgada previa-mente antes da abertura das propostas.
As propostas serão abertas e lidas
diante de todos os concorrentes e serão
publicadas 11a integra yitcs de qualquerdecisão.
Em suas propostas os concorrentes de-
vem declarar que se sujeitam a tj Ias as
clausulas e condições do present edital
e devem mencionar os preços que offe-
recem.Não serão tomadas em consideração
Thesouro Nacional.X
Yerificada a fiel execução <lo contrato
dc construcção. será entregue ao contra-'
tante depois do recebimento definitivo
dc ioda a estrada, a canção feita no The-
| souro Nacional para garantia do mesmo
contrato.XI
O governo prorogará o pra/>' estipa-
iado na clausula !T pura a conclusão da
linha, si sobrcuerem casos de força
maior, a juizo do mesmo governo.Finda a prorogação concedida, que não
excederá dc seis mezes. o contratante pa-
gará pelo excesso daqucllc prazo :
200$ por dia até quatro mezes ;
400$ por dia até oito mezes
confiarão 11a Directoria Gcr.;1 de Vi*,
çáo, com ,1 indicação das quantidades d-tr.iKalhos. devendo ser mim pr^fco» e
cripto* por c.Ntciiso c rambeni cm ais*,
rümoi nas coluinnas respectivas da nte
ma relação que, devidamente sellad.<.
acompanhará a proposta.§ 1". 1'ara os demais trabalhos nào
especificados 11a relação impressa aqumencionada, mas que o contratante ser*obrigado a executar por determinação doGoverno, serão adoptados os preço» dcunidade, de accordo com a fiscaluaçào
No ' is.i ile dosaccordo, serão os mes 111
preços fixados por tres árbitros, sendo
dois indicados pclus partes contratan-
tes.Si estes náo chegarem a accordo, a-
colherão o tcrcciro que desempatará.
XV
A caução e a retenção de que trau
a clau-ula IN poderão ser feitas em apo-
lices da divida publica federal c nao vjn-
ceráo juros no caso dc o serem em di-nheiro.
XVI
A fiscalização poderá, sempre que o
erigirem os trabalhos, determinar que o
contratante auginciitc o pessoal c m.itc-
rial. afim de serem estes activados. mar-
cando-lhe o respectivo prazo, que poderáser prorogado a juizo da fiscalização,
incorrendo o mesmo contratante, finda
a prorogação, nas multas previstas na
clausula II quando por falta dc cumpri-
mento daquclla determinação tacs pu-zos forem excedidos.
XVII
A concorrência versará sobre:
111 idoneidade do proponente;b I preço da construcção.
XVIII
O proponente apresentará sua proposta
em duas vias. em envcloppe lacrado,
sobre o qual escreverá: Proposta dc.
(nome do proponente). Das duas vias
só as primeiras serão sclladas. A pro-
posta será junta á relação impressa a
que atlude 11 condição XIV com os pre-
ços dc unidade devidamente cseriptos em
algarismos c por extenso, sem razuras,
entrelinhas ou emendas, e sem condição
fora do edital. A este cnvcloppe reunirá
as provas qnc puder apresentar de sua
idoneidade e o recibo da caução a quese refere a condição XII.
Todos estes documentos serão fecha-
dos cm 11111 segundo envcloppe, igual-
mente lacrado, que será entregue no dia
designado para o recebimento das pro-
postas.Nesse dia, com as formalidades do
costume, scrào abertos todos os envelop-
pes, dcscntranhatidose delles os do-
cumento* de prova dc idoneidade e reu-
nindo-se os cnveleppcs com as propostasdc preços dc unidades, fechadas como se
acharem, cm um incsnío envolucro que,depois de lacrado e rubricado, pelos pro-
I po ti entes que o queiram fazer, ficará de-
i positado 110 Ministério da Viação e
Obras Publicas, -^ob a guarda do director
| geral dc Viação. Dentro dc tres dia? se-I rão publicados pelo Diário Official os no-í mes do* proponentes julgados idoneos
I para o contrato c annniiciadi» o dia paraa abertura das propostas dc preços, sen-
| do nesse dia restituidas aos demais pro-
j ponentes as respectivas propostas fecha
das. como foram entregues.
O goverro reserva-se o direito He
julgar livremente sobre a idoneidade
moral, industrial c financeira dos propo-nentes.
Será previamente nomeada pelo go-verno uma commissão de cinco mem
bros para o exame c julgamento das pro-v.is dc idoneidade cxliibidas pelos prope-nentes.
XIX
A preferencia será dad.i ao concorrente
que apresentar menor preço para a cons-
trucção.F.ssc preço será calculado multiplican-
do-se os volumes ou quantidades quefigurem na relação impressa dc que tra-
ta a condição XIV pelo preço de unida-
des constantes dc cada proposta c som-
mando-se os diversos produetos cncon-
I trados.
Esta somma será o preço da
construcção tão somente para o cffeito
da ci mparação dos propostas c escolha
do proponente.Paragrapho único. Fica expressamen-
te entendido que os volumes e quantidadc indicados na relação impressa servi-
rão apenas para termo dc comparação
das propostas, podendo estes volumes e
quantidades variar para mais ou paramenos, de accordo com as ordens da fis-
calização, ampliando ou restringindo
trabalhos.
XXAs plantas, perfis e mais documentos
ficam á disposição dos proponentes n*
Inspectoria Federal das Estradas.
XXI
Si o proponente acccito deixar dc a-
signar o contrato o governo reserva-seo dircit j dc chamar o immcdiato cm
prcjço 011 abrir nova concorrência.
XXII
Os matcriacs c trabalhadores destina-
1 ;ooo$ por dia, dc dto mezes em diante] dos á , onstrucçáo das obras da estrada
O produeto destas multas será recolhi- terão na Estrada dc Ferro Central do
Brasil o abatimento de 5° °lu sobre as
respectivas tarifas.
XXIIINo dia da assignatura do contracto, a
Inspectoria Federal das F.stradas entre-
gará au contractaatc os documentos con-
ccrncntcs á locação dc toda a estrada dc
ferro, bem como os projcctos dos edifi-
cios, obras de arte, etc.Si não sc realizar a entrega, ficam in-
terrompido- os prazos mencionados na
condição 11, os quaes passarão a ser con-
| tados da data cm que a mesma sc effc-
ctuar.
No caso acima, a entrega poderá s^r
feita por trcchr
quaesquer offertas de vantagens não
previstas no presente edital c as propos- fie ia l o convtas que sc limitarem ao offerecimento dc
qualquer rcducção sobre a proposta mais
barata.Secretaria da Estrada dc Ferro Oeste I
ou jtUcrptllação judui.i'.. cmde Minas, lo de seumbro de 1913 —
dof sclluintM CaioiJ. /•. de Sousa Horto, secretario.
do pelo contratante ao Thesouro Nacio-
nai dentro do prazo dc 10 dias da data
da entrega da guia competente, expedida
pela fiscalização.
Por quaesquer outras Infracções do
contrato, não prev istas, o governo imporá
multas de 2:000$ a 20;uoo$ooo. *
XII
O proponente deverá fazer no Thcsou-
ro Nacional a caução d> 20:000$ para ga-rantia da sua proposta, que nãu será rc-
cebida sinJo á .ista do certificado ou i
recibo da mesma caução
Compete á Dfrtctoria Geral dc Conta-
bilidade passar as guias para esta cau-
íã°- | feita por trechos de 10 kilometcps.A caução de 20*000S. feita na forma XVIV
citada, ficará pertencendo á União, se o ,, .
proponente acccito deixar dc assignar o 0s constante, da tabcl a dc
contrato 110 prazo dc jo dias, contadosjla j
Prc<=os fl"e ílzcr Partc migrante
data em que
do''fôr"ptóli«d'o"no
Diàrla Of- contracto que for assignado. nào poderão
,-ite para esse fim. wf,rcr aheraçao alguma, quer durant.
vtlI a cxecuçau das ohras. quer por occa
secção — Bitola dc om.76;
nopolis c ramaes de Itapccc-rica c Cláudio 2' secção — Üitola dc 0111,76:
Di Aurcliano Mourão a Gon-
çalvcs Ferreira e ramal deÁguas Santas
j* .-ecção — Bitola dc 1111.0:
Directoria Geral de Viação
SEGUNDA SECÇÃO
| Edital dc c&ncorrencia para u coHStru
eçõo da Estrada dc Ferro de Piquete
a Itajubá.I De ordem do sr. ministro, faço publi-
j co que fica adiada para 31 dc outubro^0.000 I corrcnte anno. a concorrência chama-
da por edital de 25 dc janeiro ultimo,
para a construcção da Estrada dc Ferro | IU8
20.000 | ,je piqUctc a Itajubá.
Este adiamento c feito cm virtude da
XIII
O governo poderá rescindir o contrato
de pleno direito, independente dc acçã3cada um
seguinteIo, sc o contratante não começar ou
nào concluir as obras dentro dos prazosmarcados na clasula, U. independente
das multas fixadas da clausula XI ;2'\ si suspender os trabalho» de con-
strucção por mais dc 15 dias, sem con-
sentimento do Governo;
3°. si empregar operários cm numero j Maciel. director geraltã" insufficicnte que demonstre da partedo contratante desidia ou proposito-dcfugir á execução do contrato, salvo oscasos extraordinários c independentes da
ução das obras, quer porsião da medição fmal.
XXV
O governo rcserva-sc o direito dc an-
ntillar a presente concorrência, dccla-
rando-.i sim cffci: .. ea«o unhuma das
propostas apresentadas seja por ellc jul-
gada aeecitavcl, sem que dahi possa re-
SBltur para os proponentes direito a'gum
a qualquer jur.j i,i| indimniração
Directoria Ocral de V iação, uj dc agoa-
to dc j 1 ,t¦ — Affonso ülyccrio l tinha
MINISTÉRIO D. r.*ARINHA
< de •
abrigomi futuro para teusiis nenhuma mensa-
j tapmnoan. sucupira
dc inscripç
¦tidade ....
urante de*
"PI RSI.\ ,.K \>ONAL
>\ no brnm:'
-*o?ooo # ,
. \ IN-
preta Ugitiina. canclla ca;»itáo-mór, páo-Ibrasil, sobrasi'. peroba-rosa. piúma jamarc'la, sapucaia vermelha, páo-ferro,
gonçalo alves;b) segunda classe. — Canclla-prego.
amarella. canclla Ramaes de Bello HorizontePará
;mella->assaf raz. per »b: ¦amarella, ro-icira páo-rosa. carvalho, amorcira, uru*
urana. taruman. tnassaranduba verme*
tarda.
'ibatL»U 1iKtnii
melho, ange*a. araribá-ro-iitanga, cabe-a ou garapa
liil ' ,1a de O.76:
De Divinopolis a Paraopebd..
4* secção — Bitola de tmo:TV C
5* -ccçã ¦ — bit ,1a dc tm,o:
Linha dc Barra Mansa
110.000 de
1 I
vontade do contratante, reconhecido* a
necessidade dc ser alterada a condição ' >u'"' lij t-ovcii»;
111 do mesmo edital | . ' ' 'l *r<vc 'los fa..a.hadore-. |,.r fa.ta
As condições que definitix amente vi- de pagamento. n.i ..jera tomada em • >11-
gorarão para a dita concorrência saa as sideraçao para justificar a p.iralysaçSo® 1 dos trabalhos.
\'erificada a rescisão do contrato, nos
termos das condições precedentes, nenhu-ma indcmniznção será devida ao contra- 1
! tante, além da que corresponder á im- I
; portancia das obras realizadas na» con- I
j diçòes e pelos preços do contrato. Xcstccaso a caução dc 20:000$ c o reforço dc !
que trata a clausula IX reverterão cmI favor da União.
seguintes :
A con :tni.-<;ao da c st rada comjwehcn-
roçada c d estoca mento;
terrapleiia>;cm necessaria á constru-
cção do leito d ', estrada c suas depen-
50.000 1 Jencias:1
,v'. ,,bras Ic arte:ut.rvm I t* f rlffWflHwwiii!
5*. enrocamentos. revestimentos c ou-
20.000 1 trás obras dc consolidação;I 6", assentamento dc material fixo:
2jo.000 I 7°, assentamento da linha telegraphica;
Superintendencia de Portos •
Costas
W lSu AOS NAVEGANTES N. itf
Segunda sccção
Deslocamento da boia ifhnninativa df"*L.spcra".
no porto dc CaMocint, F.S'todo do Ceará.
t)e ordem do sr contra-almirantc
pcrintendentv.de 1'ortos e Costa, avisjaos navegantes que sc acha deslocadade seu primitivo lugar a boia illuminati-va "Fspcra".
no porto dc Camocim. no
EstadcNe>v
doannunciar
opostas devem limitar-setrfços de unidades constaimpressa ijuc os proponer
anindi
en- 11
A IMPRENSA—Terea-íeipa, 2:1 do Ho lembro (lc 1913
T
BANCO DE ESTADO NAS COLONIAS PORTUGUESAS -Séde em I.T3BOA —
FXTNDADO EM 1864
Capital Esc. 12.000:000$-Réis 36.000:000$000—Realisado: Esc. 7.200:000$ Réis 21.600:000$000-Fundos de
Reserva: Esc. 2.eOO:OOOS Réis 7.800:000$00<>
Filial no Rio de Janeiro«RUA DA
QUITANDA, esquina da rua da Àlfandega-Caixa Postal 1.668 Teleph. 2.543, Central Telegrammas «Colonial»
SAQUES sobre todos os países, Cait&s de Credito, Descontos, Empréstimos sobre jjapevs de credito, Moedas estran-
g-eiras, guarda de titulo», Cobranças, Operações de Bolsa, Administração de l?ens.
tabella de depositos: g grdem l %: ci dM guíso de l ias 4
%; ti p» M ou ta a caio: a 3 meses 4 %; ümtt %; a 9 n 5% e 112 mm f 7°.
CONTAS CORRENTES LIMITADAS (com
autorização do Governo Federal) De 50S000 até Rs 10:000$000, -
4 %
Horário dos serviços de Saques O/O Limitada»; aos sabbaíos das 9 ii. ui. ás 7 li. t.; nos restantes dias úteis, das 9 li. ui. ás 5 h. t.
Superintendencia de Portos e Costa.v
,\\ ISO .NUS NAVEGANTES N. 145
Segunda secção
Restabelecimento da luz da boia illu-
rrrfnativa do Badejo, em São Fran
cisco. Estado de Santa Catha-rina
!>c urdem tio sr. eontra-almirantc-unerintendente dc Portos e Costa?,
-o ans navegantes que se acha res-
tabelecida a luz da boia illuminativa
rl . Badejo, cm £>. Francisco, Estado
Santa Catharina.Segunda ^ecção da Superintendencia
Porto* 1 Costas, H) de setembro dtPelo chcfe ria -ecção, Carlos
Alves de Souza, capitâo-tencntc, ad-
junetu.
Superintendência de Portos eCostas
AVISO VOS NAVEGANTES N. 142
Segunda secção
l'estabelecimento da tus da boia illtimi-
nativa "Kio
Branco" mi entrada da
p irto dc Paranaguá, no Listado do Pa-raiiá.
De ordem do sr contra-almirante su-
perintendente de Portos c Costa, aviso
«os navegantes que se acha restabelc-itia a luz da boia illuminativa
"Rio
Branco", na barra de S E, 11a entrada
Io porto dc Paranaguá, no Estado doParaná.
Segunda secção da Superintcndcncia
dc Portos c Costa, 15 de setembro de19J3. — Carlos Alves dc Sousa, capitão-
tenente, chefe da secção.
Superintendencia de Portos eCostas
SEGUNDA secção
Aviso a.'- navegantes n. 144Reposição da boia sem luz, que assignalu
a Ilage do Camacho" 110 porto deS. /!ra 11 cisco do Sul, listado de San-ta ( a th a riu a.
De ordem do sr. oontra-almirante su-
pc rintendente dc Portos e Costas, aviso1 navegantes que foi reposta no seu
primitivo logar. a boia conica sem luz,
que assignala a "l.age
do Camacho", no>• ,rto de S. Francisco do Sul, Estado de
Santa Catharina.Segunda secçãi • da Superintendencia
di Portos e Costas. 16 de setembro de
Ti)i,l. — Carlos .lhes dc Souza, capitão-tenente, -chefe da secção.
Inspectoria de Engenharia Naval
Concorrência para acquisição de
dois rebocadores para o serviço das
capitanias do Rio Grande do
Norte e Santa Catharina.Pela inspectoria dc Engenharia
Naval sc faz publico, de ordem do sr.
ministro, que o prazo para o recebi-
mento de propostas para o forneci-
mento da- embarcações acima ratn-
cionada- que deveria findar em to de-etembro corrente, fica prorogadopara 18 de novembro proximo futuro,:í t hora p. mi. ,
Qfllrosim dtclara-se que ficamnantidas toda« as clausulas do edital
publicado > iu - dc iulho dc» corrente.,<nno, com seguintes modificações:
Ui rebocadores terão a- dimensões
cesurias para que desloquem joooncla la- no mínimo, com o calado
máximo dc 2111,5, não excedendo o•isiimo de combustível a 800 gram-
nas. por cavallo indicado.Inspectoria d? Engenharia \aval,
" dc -etembro dt 1913. — Albino da
Silva Maia, capitão de corveta refor-in.ido, adjunto.
Superintendencia de Portose Costas
SEGUNDA SECÇÃOConcorrência para o fornecimento dc
oleo mineral e carbureto de cálcio,
para illu minarão dos pharóes e
botas.Dc ordem do sr. contra-almirante su-
pcriiuendente de Portos e Costas, faço
publico que serão recebidas e abertas, nes-repartição; á rua D. Manuel n. 15.
nu dia 8 de outubro do corrente anno,
ao meio dia, propostas para o fome-:mento dc 130.000 litros dc oleo mine-
ral, incxplosivo e 75.000 kilos de car-
bureto de cálcio, destinados ao abasteci-II n; 1 dos pharóes da Republica, durante
' cxcrcicio dc 11(14.
Condiçõesim
olcj deve icr preparado por meiortc ilistillaçôes feita-; em uma tempera-
j'a sen -:\cimente uniforme, com o 1 i: 11
c obter-se um liquido tão homogêneo
quanto posssivel, tendo a composição e
as propriedades desejadas.K' absolutamente inaceitável, a reali-
/ação dessas propriedades por meio de
misturas dc oleos dc diversas naturezas,
por qualquer outro processo indi*
recto, .a\
(J í'li j .1 foruccer será da melhor qua-lidadí. pirftitamwte claro, purificado c
refinado* satisfazendo além disso as se-
. me- condições:Tara o oleo mineral i 11 explosivo, desti-
• ih<1o á illuminaçào conimum dos pha-
1*. ser quasi inodoro na temperatura
d 1 -" centígrados;-•', icr a densidade nunca menor de
0.810 c nunca maior de o.&o, na indi-
> !a temperatura;
,í'. o grão dc inflaniniabilidadc ilc seu
vapor não deverá produzir sinão cin uma
temperatura superior a ;0" centigrados.
3"-O oleo será acondicionado cm vasi-
!' me di- ferro, de fôrma cylindrica, de¦K4pa dc • t\2 millitnetrus de espessura,
om a capacidade dc 45 a 50 litros cada
vasilha.
4*O carbureto de cálcio deve ser de
, erior qualidade, ignitado, poroso c
fahiicado nela clectricidade, c a produ-cçâo, do gaz dc 300 litros para cima
l»or kilogramma. em temperatura de ^1*
« enugrados, e 757, inini, ue
:netric«.
>fu acondicionamento deve -er da
quantidade a fornecer, em tamborea de
ferro, contendo, ioo kilos e outro terçocm tambores contendo 50 kilos, (pesoliquido), rada um, c convenientementeencaixotadot.
5".Da quantidade total de 75.000 kilos
de carbureto 71.400 devem ser cm pe-dra, grandes de 4X8 c 3.000 miúdo dc
3X2,5-6*.
A entrega dos artigos «erA feita porsemestre, devendo a relativa ao i* sc-mestre, isto é. metade do fornecimento,entrar até o dia 1 dc dezembro do cor-rente anno, c a segunda, até 15 dcmaio de 1914. para os depositos das Ilhasdas Cobras, Rijo e Milho.
7*.Com as respectivas propostas, os pro-
ponentes entregarao nesta repartiçãocinco litros de oleo mineral e dois ki-los de carbureto, como amostras, paraserem examinadas.
As experieneias das amostras entre-
gues serão feitas no dia t de setem-liro vindouro, e começarão ás 11 horas
d' manhã, podendo os interessados as-
s 11 r a cilas.
8*O fornecedor pagará a multa de
20 "l" do valor do geníro, no casode demora da entrega, ou 30
°|° noda falta ou rejeição por má qualidade,indemnizando a Fazenda Nacional dadifferença que se der entre o preçoajustado e o por que fõr compradoc não fornecido ou reprovado, salvosi a substituição fõr immediatamcnte |feita por outro da qualidade contra-tada.
9*Os concorrentes para a garantia da
assigtiatura do seu contrato deverãodepositar na Pagadoria da Marinhaa quantia de 1:000$, cuja guia de de-
posito apresentarão no aeto ila entre-
ga das propostas nc^ta repartição.Observações
I*, não serão acccitas as propostas cm
que os signatarios não declararem ex-
pressamente que se sujeitam ao pega-mento das multas acima e mais 10 o|o dovalor provável do fornecimento, si nãocomparecerem na Directoria Geral deContabilidade do Almirantado para assi-
gnar o contrato no prazo dc tres dias.contados daquelle que for retificado peloDiário Official. como determinam variasdisposições do Ministério da Marinha;
2a, conforme o recommcndado em avisodc 1 r dc maio de 1SS0. não serão admitti-das as propostas dos negociantes ou fir-
mas sociaes que não apresentarem do-cumcntos de sua idoneidade;
3°, nenhuma proposta será recebidasem que o respectivo proponente nclladeclare por extenso, ^etn claro algumemenda, entrelinha ou razura. o preço delitro do oleo c do kilo dc carbureto» acon-dicionados como ficou indicado;
4". as propostas serão escriptas com
tinta preta;5". não se receberá proposta alguma
depois do dia e hora designados neste
edital;6a. os documentos de que trata a obser-
vação segunda serão apresentados con-
juntamente com as propostas.Segunda Secção da Superintendencia
dc Portos e Costas. 8 do agosto de 1013—Amttico Ploresta dt Miranda, capitào
dc fragata, chefe da secção.
tNSPECTORIA DE ENGENHARIANAVAL
Pela Inspectoria de Engenharia Na-
vai se faz publico, dc ordem «Io sr. mi-
nistro, une serão recebidas e abertas nes
ta repartição, 110 dia 18 de Novembro
proximo, á t hora da tarde, propostas
para o fornecimento dc dois rebocadores
destinados ao serviço das capitanias do
Porto dos Estados de Santa Catharina
e Kio Grande do Norte, de aeeordo com
us seguintes condições e especificações :I
Os rebocadores terão as dimensões
máximas seguintes:Comprimento entre P]P jom.o
Bocca maxima 4111.j.Calado máximo 2m,5
Sendo que. tanto o comprimento como
a bocca poderão soffrcr pequenas 1110-
dificações sobre os números indicados,
dc modo a estabelecer o deslocamento
úe 130 toneladas cm carga normal de
viagem.II
Tanto o cavernamt, como o chapca-mento do casco e do convés, as antepa-ras, etc. serão fabricados cm aço Sie-¦,nen Martin, c dc modo que a constru-cção dos ditos rebocadores satisfaça ásexigências do I.loyd Rcglfter Inglez,
para a classificação 100 A 1 para cm-
b.ircáção desse genero.III
Terão convés corrido de popa á pròa,e serão dispostos para a navegação em
alto mar com qualquer condição dctempo.
IV
Ambos os rebocadores deverão ter
duas machiiKJs e duas helicc ; as ma-
chinas serão de triplicc expansão e con-
| densaçào por superfície; o consumo de1 combustível não deverá exceder de um
j kilo de carvão, por cavallo hora; a lu-
lirificação dtverá ser automática sob
| pressão; a velocidade dos emboios não
deverá exceder dc.3111,50.V
As machina» deverão na:antir. em
condições normaes de fuuccionamento e
15 toneladas de carvão nas car voei ras. a
velocidade de li (onze) nós por hora,
durante seis lioras dc viagem continua,
quando os rebocadores estiverem em
serviço de simples navegação; quando
em serviço de reboque, de qualquer na-
tare,-a. porém, de peso máximo de i.ckx
toneladas, a velocidade não deverá ser
ir.ferior á cinco nós.V i
A caldeira dc cada rebocador deverá
ser cylindrica, do typo marítimo, para
pressão dc 10 atmospheras e possuir ca-
paridade dc vaporização superior de
30 "l" sobre a vaporização indispensável
para o bom funceionamcnto das machi-
nas motoras e todos os serviços accesso-
rios cm acçáo conjuntaVII
VIIITanto a praça da caldeira como a das
maehinas serão assoalhadas com chapasstriadas dc aço
IXAs carvociras serão dispostas longitu-
dinalniente c transversalmente de modoa envolver a praça das fornalhas e dc- Iverão ter a capacidade conjunta mini- I
ma para receberem 25 toneladas de car-vão commum; serão assoalhados de
pranchõcs dc pinho com om.o7 de es-
pessura.X
Os rebocadores terão todos os dispo-sitivos para a fixação c rapida mano-bra dc cabos dc reboque. 11111 canhão,
para lançar cabos dc salvamento, umabomba dc esgotamento c outra de in-
cendio, ambas com capacidade de 27.01x1litros por hora * todos os accessorios
para conveniente utilização.Estas bombas serão accionadas por
motores independentes.
XIO casco será subdividido, pelo menos,
em cinco compartimentos estanques eas anteparas que limitam inteiramente as
carvoeiras também serão estanques. Oconvés, assim como, em geral, todas as
partes expostas ao tempo serão revesti-
das de tcka; a espessura do revestimen-
to do convés será dc uin,05. No convéshaverá o numero dc agulheiros conve-
niente para rápido recebimento dc car-vão c na borda falsa as disposições dereforço para resistir a grandes golpesde mar c aberturas capazes de fácil cs-
coamento da agua' embarcada.
XIINormalmente, a illuminaçào, tanto in-
terna como externa, será clcctrica; emcasos excepciotiaes, a oleo; a correnteelectrica deverá ser de no volts.
Ambos os rebocadores possuirão umholophotc de 0111,3 de diâmetro e 20 ain-
peres com competente regulamento auto-matico c rheostato.
XU1O governo dos rebocadores deverá po-
der ser feito a vapor ou r mão.
XIVTerão accommodações modestas, po-
réin confortáveis, para quatro homensde convés, dois foguistas, um machinistae um mestre.
XVAvante e a ré serio dispostos tanques
dc lastro afim de ser possível alterar-sc a fluetuação das ambarcações, de ac-cordo com as condições de serviço. Taestanques deverão ter a capacidade con-
junta para cinco toneladas de agua sal-
gada c todos os acecssorios para aspi-ração e sondagem.
XVIOs rebocadores serão fornecidos com
bússola Thompson e mais apparelhosnáuticos, ferros amarras, cunhos, guin-cflos, sarilho para espias e mangueiras 1e mais apparelhos exigidos pelo Boardof Tradc Inglez em embarcações dessanatureza e um salva-vidas de seis metrosde comprimento e um bote de quatro re-mos e, em geral, promptos e apparelha-dos para o mar.
XVIITerão um mastro e páo dc carga ca-
paz de suspender duas toneladas.XVIII
\lém das CNperieneia- finaes de rece-lilmento. tudo o material úc construcção,do ca- o, maehinas e caldeira, deverá sersubmettido a provas pela commissão na-vai 11a Europa, antes dc ser utilizadoe todas as maehinas auxiliares, appare-llios, machinismos e dispositivos serãoexperimentados antes de tia acceitação.
XIXA entrega definitiva dos rebocadores
será feita 110 Rio de Janeiro mediantepagamento final de 150:000$ para cada
um dos rebocadores, ficando incluídasnes .1 quantia todas as despezas dc trans-
porte, s.eguro c experieneias.XX
Os concorrentes apresentarão as suas
propostas devidamente instruídas comdescripçào clara e detalhada, planos cdo*enhos da embarcação, das maehinas,caldeira e mais accessorios. bem como
i5.ta> dc sobresalentes c de objectos deuso diário da guarnição e dos diffcrentesserviços a que sc destinam esses rebo-cadores.
XXI\s propostas deverão ser redigidas em
português e todos os desenhos, planos,indicações de dimensões, volumes, força,etc., deverão ser executados e indicadoscm systema métrico.
XXIICada proposta será acompanhada do
conhecimento de um deposito da
quantia de :ooo$ooo, feito na pa-gadoria da Marinha, que o proponenteperderá em favor da União se deixardc assignar o contrato para o fome-cimento dos dois rebocadorec, de accor-do com este edital e com a proposta,dentro do prazo de 15 dias, contadosda data da publicação pelo Diário Of-
ficial. de ter sido acceita sua proposta.XXIII
A concorrência será julgada de accor-com o art 54. letra F da lei n. 2.2JI,de 30 de dezembro de 1909.
XXIVO governo rc-erva-sc o direito dc an-
nullar a presente concorrcnci... dcclaran-
| do-a sem effeito, caso nenhuma das pro-tostas -ria julgada acccitavel, sem que
desse ac po-sa resultar para os pro-ponenti - direito algum a qualquer re-elamação ou indemnização.
Inspectoria dc Engenharia Naval. J de
julho de 1913. — Albinr da Sitia Maia,
Capitão de corveta refo.'mado. adjunto.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Directoria do Patrimonio Nacional
Fazenda Nacional de Santa Cruz
Por ista directoria. dc ordem do sr. j.! dircctor. -c faz publico pelo presente
edital dc 30 dias, a contar da data
deste, qut foram requeridos o-» afora-mento- dos lote? abaixo.da mesma fa-ztnda I
l.oti n. .t,!. á rua Primeira, com I
7111. o de frente, v r Esmeria Mareei-
| lina de 1 'livtira :
| l.otr n. 33 \. a avenida Carmen.com 41 ". o dc frente, por Luzia Ma-
Existindo beinfiitorias nos lote- in-
dic.idos, são cbnvidados aquelles quetiverem reelamaçõis a fazer contra osditos aforamentoi ou cm relação ásfeitoria- dos mesmos a aprescntal-a-no praso do presente edital, devida-
mente docunif nt idas. não -endo at-
tendido? fóra desse prazo.Primeira Sub-dircctoria do 1'atri-
inonio Nacional, ij dc >cteinbro dc
i<M3. — João Marciano Oliveira daSilva, sub dircctor.
Directoria do Gabinete
De ordem do sr. ministro, faço pu-blico ao- srs. coninierciantes, indus-
triae-, e demais interessados nesta
capital c nos Estados que. ficam pro-to roga d os por 30 dias, a contar des-
ta data. os prazo- marcados 110 edital
de 1 de agosto ultimo, afim dt que osmesmo» senhores possam aipresentaras reclamações a respeito do proje-cto de tar fa- das Alfandegas, teito
pela commissào rtvisora c publicado110
"Diário Official", de 2 do referi-do mez de agosto.
Rio de Janeiro, i dc setembro de1013.— H de Oliveira Júnior, dire-ctor geral.
Recebedoria do Districto Federal
LK ordem do sr. dircctor desta re-
partição, e, de aceórdo com o art. 3°do decreto tt, 9.71-. dc 5 dc fevereiro<le 1887. faço publico que, tendo sidoexonerado do logar dc despachante«lesta repartição o sr. Eugênio da Sil-veira Alves da Silva, os interessadosdeverão apresentar, dentro do prazodt 90 dias a contar da data deste c<Ji-tal, as reclamações que tiverem con-tra o mesmo despachante, relativa-mente ao desempenho do seu cargo,c. findo o prazo referido nenhuma re-clainaçào st rã attendida.
Recebedoria do Districto Federal,15 çlc julho dc 1913. — O sub-directorvnterino da 2" sub-directoria, Fran-cisco de Paula Osorio.
Alfandega do Rio de JaneiroCONTRABANDO
Edital com o prazo de ,?o dias
Pela inspectoria intima-se a queminteressar e teor da decisão que abai-xo se segue, proferida 110 processo dccontrabando de oito pacote- conteu-do lenços, echarucs dc seda c cintoselásticos, apprehendidos 110 porão dovapor nacional "Goyaz",
a 10 de iu-nho deste anno pelo aiudalltt* do
guarda-mór Cario- de lírito Bayma
Belchior.Decisão
Visto e examinado o presente pro-cesso verifica-se do auto dt fls. 4 que110 db 10 le iunho do corrente anuoo ajudante do guarda-mór Carlos deBrito Bayma Belchior apprehcndeu,em aeto de busca, a bordo do vapornacional
"Goyaz". entrado de Buenos
Aire? ncs?*c mesmo dia. oito pacotesque foram encontrados no porão en-tre grande quantidade de saccos defarinha de trigo.
Conforme consta lo termo de fl?. 4e <í v. os oito pacuic:» contem lençosde seda e cintos de algodão c borra-clia. cujo valor official eleva-se a ....i.i8i$ooo. e não -t- acham incluído»no respectivo manife5to ntm em listaou declaração alguma do comman-dante.
Assim é que :
Considerando»que o aeto da diligen-cia foi cffectuado com a assistcnciado respectivo coiiiiiiandantc t tmpre-
gados subalternos da guarda, depoisde ter o immediato do mesmo navioaffirmado que nenhuma declaração ti-
tilia a fazer além das que constavamdo manifesto ;
Considtrando que o- oito pacotesOccultos entre saccos de farinha dctrigo não constam do manifesto e alliforam encontrados sem que o com-mandante tivesse justificado a sua
procedência c indicado seu proprieta-r;o ;
Considerando que o facto consti-tuia um caso de aipprelicnsão comfundamento no paragrapho 3", n. 5do art. 630 da Nova Consolidação dasLeis das Alfandegas ;
Considerando, finalmente, que ini-ciado o processo, o interessado nãoattendeu á notificação feita no
"Dia-
rio Official" pelo edital dc fls. 7 v.deixando correr o processo sem defe-sa e na sua ausência ;
Julgo proccdtnte á revelia do inter-essado. a apprehensáo constante doauto de fls. 4. para todos o- effcitosIcgacs. e sujeito a multa dc metadedo valor official da mercadoria ocommandante do vapor, ChristianoMadson, em virtude do paragraphot° do art. 360 da referida legisla-
çào.Reconheço comu apprehcnsor o aju-
dante de nuarda-mór Carlos de BritoBayma Belchior c como auxiliares os
guardas \genor Kodopiano. Luiz Be-zerra de Oliveira Lima e o marinheiroThimotco José de Lima.
Kxtrahida cópia para os fin- devidos.
puMique-se este aeto.Alfandega do Rio de Janeiro. J de e-
ti libro de 1013—C. H. Carvalho.Gabinete da Mspcctoria. 10 di seten-
br.» de 11)13 — Eduardo X aza mi o <.'*Souza. 3° escripturario.
Alfandega do Rio de JaneiroCONTRABANDO
Edcal co 11 /»»-.! - > dc 30 dias
Dc ordem do sr. inspector. faço pu-b' o. ara oehccini nto do ntcres-:idoou qucfci a? tuas \czl- fizer, do t>r o
abaixo se -egue, !a-de contrabando rela-. marca A X, ns. I ainglez Oropcssa, en-em 20 dc maio do
percmpçêoago-to dc mi' n ¦ c-
rin l?:,-*
neiro da Cunha. 4* escripturario. ser-vindo de escrivão em \ista de nau ter
sido interposto recurso de decisão pro-ferida no presente processo, a fls. 16.
foi pelo mesmo sr. inspector declarado
perempto o direito de recurso da refe-
rida decisão, visto ter decorrido o prazolegal para recurso, passando em julgado
1 meMiia decisão para todos os effcitos
na fôrma do art. Oòj. da nova Consoli-
ilação das Lei* das Alfandegas e Mesas
de Rendas; do que. para constar, lavrei
o presente termo de perempção. que cu.Alfredo Américo Carneiro da Cunha, 4"escripturario servindo de escrivão, as-
signo — Alfredo .tmerico Carneiro da
Cunha.Gabinete da Inspectoria. 25 de agosto
dc 1913 — Antonio dos Reis Carvalho.
3" escripturario.
Alfandega do Rio de Janeiro
CONTRABANDOEdital com prazo de 30 dias
Dt ordem do sr. inspector, faço pu-blico. para conhecimento do inte-
ressado, o teòr do termo dt peretnp-ção lavrado 110 processo dc contra^
bando, relativo a quatro pacotes, sem
marca, sem numero, vindos no vapor
nacional ^"Tocantins", entrado de
Nova-York, cm 19 dt maio deste an-
no e apprchcudidos ipelo ajudante dc
guarda-niór Godofrcdo Coelho Fur-
tado.Termo dc perempção
Aos $eis dias do mez de agosto de
mil novecentos e treze, nesta Alfan-
dega. presente o sr. inspector. con-
ferente Crescentino Baptista de Car-
valho, .conimigo. Eugênio Filho,
guarda, servindo de escrivão, em vis-
ta de não ter sido interposto pelo in-
tertssado recurso de decisão proferi-da no presente processo ás tlls. 14,
foi pelo mesmo >r. inspector. decla-
rado perempto o direito de recursoda referida decisão, visto ter de-
corrido o prazo legal para re-
curso, passando em iulgado a mesma
111a do art. 662. da Nova Consolidaçãodas Leis das Alfandegas e Mesas de
Rendas, do que. para constar lavrei
o presente termo de ptrempção. queeu, Eugênio Filho, guarda, servindo
de escrivão, assigno. — Eugênio Fi-
lho.Gabinete da Inspectoria, 25 de
agosto de 1913.— Antônio Reis Car-
valho, >° escripturario.
Alfandega <1o Rio de Janeiro
INFRACÇAO DO REGULAMENTODE FACTüRAS CONSULARES
Edital, com o praso de 30 diasPela inspectoria. intima-se Haim Le-
rcah, proprietário de duas malas, vindas. omo bagagem no vapor Sirio, entrado a
23 de julho do corrente anno, e appre-hendidas pelo ajudante de gtiarda-mór
¦ Godofredo Coelho Furtado, o teor da
sentença contra cllc proferida por infra-
cção do regulamento das facturas con-sulares.
DecisãoYUto e examinado o presente pro-
cesso, verifica-se a fl- 8 o auto dc ap-
prehensào de duas mala? effectuada
pelo ajudante dc guarda-mór Godo-
frrdo Coelho Furtado, a bordo do vapor
nacional Sirio. entrado neste em jO de
julho ultimo. Pertencem os dons volu-
mes ao passageiro do mesmo vapor
Haim Lereah. que embarcou no portode Montevidéu com destino a esta eapi-
tal, e contém exclusivamente mercado-rias de commercio. ein v cz dc objecto»dc bagagem, como vieram figurando.
Por incidente de saúde pretendeu o
passageiro desembarcar no porto dc Fio-rianopolis. porto de escala, e. neste in-
tento apresentou declaração de come-
rem os volumes objectos sujeitos a di-
rei tos.Mas. reanimado. continuou i viagem
c. muito naturalmente recusou o desem-barque dos volumes.
Esta recusa inspirou suspeita á Inspe-
ctoria da Mfandega dc Florianopoüs,
que. com o louvável fim de acauteiar os
interesses fiseaes. expediu os tclegram-
mas de fls. 4 e 5. bem como o que origi-
tiou 1 carta de fls. 6.
Sob a acção destas prevenções, o aju-
dante de guarda-mór apprehcndeu os
volumes já sob as vistas dos ofíiciaes de
porto, sem comtudo conhecer o teor da
segunda declaração de fls
O facto. de algum modo aproximado
aos que têm occorrido, cheio de do >,
prejudicando os interesses fiseaes pelodesvio de direito- de importação, ficou
mais 011 menos amparado, por circum-
staneias que. constantes deste pro osso,
attenuam qualquer juizo mais severo»
Não ha como duvidar que a condu-
cção de mercadorias em mulas soh o ti-
tulo de bagagem foi por muito tenpc
um disfarce doloso, para o fim de sone-
gar-sc o pagamento dos direitos devidos
e para ao mesmo tempo burlar o art. 2"
do regulamento que. baixou com o de-
creto n. 1.103. de 21 dc novembro dc
1903. conforme deprchende-se clara-
niente da 3a parte do art. 3«io da Nova
Consolidação, de malas, bahús c saccos
dc viagem são os envoltorios proprios
para a conducçâo de bagagem, mas cie
bagagem definida no citado artigo e nos
artigos 16 e 17 das instrucçòes a que se
refere o decreto n. 3.529, de 15 de de-
zembro de i8og.
Portanto, si tacs envoltorios çonH-verem, como no caso presente, exclu-
sivamtnte mercadorias cc c.mimer-
cio, não podem ser classificados ce>-
mo bagagem e as mercadorias não
devem eximir-se á exitfencia do cita-
do regulamento n. 1.103.
A litra C do art. X' H stiprailito re-
gulamento exclue dessa exigencia asLavagens do? passageiros qtie contêm0- biec.os menroiisdo- nos art-.
ifi e 17 das inst.nscv'"'i a >itie acima1-C refén.
l*m a^oio 'b- • vévna.ic >•".r-ièni a j
ordens n. 3^7. publicada 110 "Diário
Official" de 2 de agosto dc 1004. n.
390. constante do "Diário Official"de
27 do mesmo mez e anno. n. 11 paraa Delegacia do Piauliy inserida no"Diário Official" de 31 de janeiro dc1905.
Xo caso presente não é licito pre-valecer a apprehensão. uma vez quea? diversas declarações prévias, ainda
que incompletas, destruíram as su?-
ptita? da intenção de desviar os direi-
tos devidos á lvi 'elida Nacional.Permanecem, porém, as infracçõc-
do artigo 392 da Nova Consolidação cdo artigo 18 das instrucçòe? citadas.de?de que e??a- declarações não ob-decerem restrictamente as exigênciasdo- citados artigos bem como ti doartigo do supracitado regulamento11. 1 .103.
Ti ndo ]>e»r base as razões expendi-I das. julgo improcedente a appreh en-| são do auto dc fls. 8. porém suicito
f <» autoado a multa d » paragrapho 4*do arr. 51 da lei n. 2.719. de 31 dedezembro do anno pa*?ado, cm ciueincorreu por não ttr exibido a factu-ra consular como terminantementeobriga o art. •" do Regulamento dasFacturas C insulares.
Deste aeto recorro ex-uffieio parao exílio. ?r. «Ir. ministro da I*azenda.
por intermedit» da Directoria da Re-ceita Publica - l'ublique-sc. Alfan-lega do Kio dc laneiro. 6 ilc setem-
bro de 191.1. — C B Carvalho.Gabinete da Inspectoria, <) dc sc-
teniliro de 1013 — Eduardo Nazaré-no de Souza .1 escripturario.
Alfandeqa do Rio de JaneiroO >NTR \BANDO
Edital com o praso de 30 diasPela inspectoria intima-se a I. Lcfko-
witz do teor da decisão que abaixo scsegue 110 processo de contrabando detre? malas contendo mercadorias de icommercio, apprehendidas a bordo dovapor inglez Hyron, em 22 de abril desteanno pelos guardas Carlos SebastiãoRodrigues c Maurício Santiago Borges.
DecisãoVisto r examinado o presente pro-
cesso, verifica-se do auto de fls. 6 que110 dia vinte e dons de abril ultimo, os
guardas Carlos Sebastião Rodrigues e
Maurício Santiago Borges appreliendc-ram tres malas que o passageiro I. Lef-kowitz apresentou como contendo suabagagem, transportada pelo vapor inglezByron, entrado no referido mez.
O aeto dos mencionados empregadoscom base no § 3" 11. 5, do art. 630, daNova Consolidação das Leis das Alfan-degas v Mesas de Rendas, ficou plena-mente justificado no correr do processo,pelas drcumstancias aggravantei quemostraram o facto. já pela existência dofundo falso verificado em um dos vo-lumes no aeto do exame, já pela tenta-tiv a de suborno.
B foram, sem duvida, estas circum-staneias que levaram o delinqüente dc-
pois de nova tentativa de receber as ma-Ias pelo requerimento de fls. 4 a deixarcorrer á revelia o processo a despeitode ter sido notificado pelo edital defls. 12.
Assim é que. provado, como está 110
processo de tentativa de lançar em con-sumo mercadorias estrangeiras, sem pré-vio pagamento de direitos de importa-
i Wn «i-Wte". #,roWt,WS»« ,#WMWhfnsão
| constante <fo auto de fl?. para todos os
effcitos Icgacs.Em virtude do art. 641 ila legislação
já citada sujeito o passageiro I. Lef-kowitz á multa da metade do valor damercadoria apprehendida.
Reconheço com direito ao produeto li-
qitido da apprehensáo os dotis referido»
guardas, porém reprovo o alvitre do
que aceitou a proposta, ainda que paramelhor garantir a apprebenilo, porquecomo representante da Fazenda Nacio-uai não é licito usar de artifieios parainduzir alguém, em via de delinquir, a'sggravar a sua situação, maximé de ummodo. que no julgamento, não se possadistinguir a intenção qtn o levou a nãorepcllir o suborno.
Remetta-sc cópia á autoridad.e com-
petente e publique-se.
j Alfandega do Kio de Janeiro. 4 dc
I setembro de 1013 C. B. Car. alho.Gabinete da Inspectoria. 11 de ,ctcm-
I bro dc 1913 — L:, ditar d o Xazarjno de
| Souza, 3" escripturario.
AVISOS MARÍTIMOS
H.S.D. G.
CAP BLANCO 2^ de
K. W1LHEL.M II • • 2® de
CAP V'lLANO « de
CAP PINI8TERHE la do
CAP ARCONA 27 de
K. I'. AUGUST 3 dcCAP ORTliGAL 11 deBIvUCHEll 17 deCAP KLA.NCO 31 da
K. WILHEUM II 1 de
Hambvirg Sudamerikanisch 3 Dampfschif-
ffahrts-Geselischaft
HAMBURG AMERIK4 LINIE
VIDAS PARA A I5UROPA
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