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Comissão Europeia
ISBN 92-828-9458-4
SERVIÇO DAS PUBLICAÇÕES OFICIAISDAS COMUNIDADES EUROPEIAS
L-2985 Luxembourg
Preço no Luxemburgo (IVA excluído): 16 EUR
9 789289 894586
PT
PROTECÇÃO CONTRA AS RADIAÇÕES 118
Directrizespara a Prescrição
de Exames Imagiológicos
Resumo
A Directiva 97/43/Euratom relativa às exposiçõesmédicas, recentemente revista, estabelece osprincípios gerais de protecção das pessoas emrelação às exposições radiológicas médicas. OsEstados-Membros tiveram de a transpor paraas suas legislações nacionais até 13 de Maiode 2000. O n.º 2 do artigo 6.º da referidadirectiva requer que os Estados-Membrosgarantam que sejam postas à disposição dosmédicos responsáveis pela prescrição deexposições radiológicas médicas recomendaçõesrelativas aos critérios de prescrição adequadospara as referidas exposições.
A presente brochura apresenta directrizes deprescrição que podem ser usadas pelosprofissionais da saúde qualificados para enviardoentes aos serviços de Imagiologia, por formaa assegurar que todos os exames sejamplenamente justificados e optimizados.
Baseia-se na brochura publicada em 1998 peloRoyal College of Radiologists do Reino Unido,intitulada «Making the best use of a Departmentof Clinical Radiology: Guidelines for Doctors»(«Optimização do recurso a um serviço deradiologia clínica - Directrizes destinadas aosmédicos»). Estas directrizes de prescrição foramadaptadas por peritos europeus em Radiologiae Medicina Nuclear em colaboração com oRoyal College of Radiologists do Reino Unidoe podem agora ser adoptadas pelos Estados--Membros como modelo.
Estas directrizes de prescrição não sãovinculativas para os Estados-Membros. Fazemparte de um certo número de orientações decarácter técnico elaboradas para facilitar aaplicação da directiva relativa às exposiçõesmédicas. Pode ser necessário adaptá-las àspráticas locais e de prestação de cuidados desaúde.
O uso sistemático de recomendações deste tipodeve melhorar a prática clínica e contribuir parareduzir o número de doentes enviados paraexames complementares, o que conduzirá auma redução das exposições radiológicasmédicas.
PROTECÇÃ
O CO
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ÇÕES 118
Protecção contra as radiações 118
Directrizes para a Prescrição
de ExamesImagiológicos
Adaptadas por peritos representativos da Radiologia e da Medicina Nuclear
europeias
Em colaboração com o Royal College of Radiologists do Reino Unido
Sob a coordenação da Comissão Europeia
Comissão EuropeiaDirecção-Geral do Ambiente
2000
Encontram-se disponíveis numerosas outrasinformações sobre a União Europeia na redeInternet, via servidor Europa (http://europa.eu.int)
Uma ficha bibliográfica figura no fim destapublicação
Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais dasComunidades Europeias, 2001
ISBN 92-828-9458-4
© Comunidades Europeias, 2001
Reprodução autorizada mediante indicação dafonte
Printed in Italy
IMPRESSO EM PAPEL BRANQUEADO SEM CLORO
As opiniões expressas no presente documento nãoreflectem necessariamente as opiniões daComissão Europeia. Nem esta nem qualquerpessoa que aja em nome dela podem serresponsabilizadas pela utilização que possa serfeita das informações a seguir fornecidas.
Prefácio
As presentes directrizes para a prescrição de examesimagiológicos foram desenvolvidas com base nabrochura intitulada Making the best use of aDepartment of Clinical Radiology: Guidelines forDoctors [«Optimização do recurso a um serviço deradiologia clínica — Directrizes destinadas aosmédicos»], publicada em 1998 pelo Royal College ofRadiologists do Reino Unido (1). Foram adaptadaspor diversos grupos de peritos de vários países.Foram igualmente recolhidas as observações dassociedades de Radiologia e das sociedades deMedicina Nuclear dos Estados-Membros através dasassociações europeias de Radiologia e MedicinaNuclear. A Comissão Europeia coordenou esteprocesso.
As directrizes para a prescrição de exames podemagora ser adoptadas como modelo pelos Estados-Membros, embora se reconheça que pode ser necessária uma nova adaptação de carácter local,que atenda às práticas clínicas e de prestação deserviços. A próxima edição destas directrizes seráelaborada pelo Royal College of Radiologists(presidente do grupo de trabalho: Gillian Needham,de Aberdeen), em colaboração com a ComissãoEuropeia e os vários organismos especializados daComunidade Europeia. Estas directrizes basear-se-ãoainda mais em dados objectivos e tomarão emconsideração práticas quer europeias quer do ReinoUnido.
A Directiva 97/43/Euratom do Conselho (2)estabelece que os Estados-Membros devem promovera fixação e a utilização de níveis de referência paraexames de radiodiagnóstico e providenciarorientações neste domínio. As presentes directrizespara a prescrição de exames podem ser usadas paraesse efeito.
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A presente publicação não teria sido possível sem otrabalho de um subcomité que se reuniu três vezes em1999, com a seguinte composição:
W. Becker, Medicina Nuclear, Göttingen, Alemanha
Angelika Bischof Delaloye, presidente da AssociaçãoEuropeia de Medicina Nuclear, Lausana, Suíça
Vittorio Ciani, Comissão Europeia, Direcção-Geral doAmbiente (ENV), Bruxelas
Adrian K. Dixon, Royal College of Radiologists,Cambridge, Reino Unido
Steve Ebdon-Jackson, Department of Health,Londres, Reino Unido
Keith Harding, Medicina Nuclear, Birmingham,Reino Unido
Elisabeth Marshall-Depommier, Paris, França
Iain McCall, Presidente da Secção de Radiologia daUEMS, Oswestry, Reino Unido
Gilhian Needham, Royal College of Radiologists,Aberdeen, Reino Unido
Hans Ringertz, Associação Europeia de Radiologia,Estocolmo, Suécia
Bruno Silbermam, secretário-geral honorário daUEMS, Paris, França
Diederik Teunen, Comissão Europeia, Direcção-Geraldo Ambiente, Bruxelas
Ciska Zuur, Ministério da Habitação, doOrdenamento do Território e do Ambiente, Haia,Países Baixos
Os nossos agradecimentos a todos eles.
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Sumário
Prefácio da quarta edição (1998) dasdirectrizes do Royal College of Radiologists(RCR) ................................................................ 7
Introdução.......................................................... 11
Por que são necessários critérios deprescrição e directrizes?.............................. 11
Que recomendações se encontramdisponíveis?................................................. 12
Que imagens obter? .................................... 14
Destinatários das directrizes ....................... 14
Utilização das directrizes ............................ 15
Gravidez e protecção do feto ............................ 17
Optimizar a dose de radiação............................ 19
Doses efectivas características dos examesde radiodiagnóstico na década de 90.......... 20
Comunicação com um serviço de RadiologiaClínica................................................................ 23
Técnicas de imagiologia.................................... 24
Tomografia computorizada (TC) ............... 24
Radiologia de Intervenção (incluindo aangiografia e a terapêutica minimamenteinvasiva) ...................................................... 26
Imagiologia por Ressonância Magnética(IRM)........................................................... 27
Medicina Nuclear (MN).................................... 29
Terapêutica por Medicina Nuclear.............. 30
Ecografia (eco) .................................................. 31
Glossário............................................................ 33
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A — Cabeça (incluindo problemas ORL). 34
B — Pescoço.............................................. 40
C — Coluna vertebral................................ 43
D — Aparelho locomotor .......................... 48
E — Aparelho circulatório ........................ 57
F — Tórax ................................................. 61
G — Aparelho digestivo ............................ 64
H — Glândulas Suprarrenais e AparelhoGenito-Urinário ................................. 78
I — Ginecologia e Obstetrícia ................. 83
J — Doenças da Mama............................. 86
K — Traumatismos .................................... 90
L — Cancro ............................................... 107
M — Pediatria ............................................ 119
Selecção de referências bibliográficas .............. 131
Apêndice............................................................ 135
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Prefácio da quarta edição(1998) das directrizes do Royal College ofRadiologists (RCR) (1)
A presente brochura foi elaborada no intuito de ajudaros médicos que prescrevem exames a doentes autilizar melhor os serviços de Radiologia Clínica. Aobservância sistemática de recomendações deste tipoconduz à redução do número de doentes enviadospara exame, bem como à diminuição da exposição aradiações utilizadas para fins médicos (3) a (7). Noentanto, o objectivo principal da presente brochura éa melhoria da prática clínica. As presentesrecomendações serão ainda mais úteis se se verificarigualmente o diálogo entre clínicos e radiologistas, ouse forem integradas no processo de auditoria.Destinam-se quer aos médicos hospitalares (de todasas categorias) quer aos clínicos gerais. O editor(Adrian Dixon, de Cambridge) foi assistido pelosrestantes membros do grupo de trabalho: JohnBradshaw (Bristol), Michael Brindle (presidente doRoyal College of Radiologists, King’s Lynn), afalecida Claire Dicks-Mireaux (Londres), RayGodwin (Bury St Edmunds), Adrian Manhire(presidente do Subcomité de Avaliação do RCR,Nottingham), Gillian Needham (Aberdeen), DonaldShaw (Londres), Chris Squire (conselheiro deAuditoria Clínica do RCR), Iain Watt (Bristol) e J.Weir (decano do Departamento de Radiologia,Aberdeen). Uma vez mais, Barry Wall, da JuntaNacional de Protecção contra as Radiações, forneceugentilmente dados sobre as doses de radiação devários exames.
Após a terceira edição, registaram-se ainda maisprogressos no domínio da imagiologia porressonância magnética (IRM), facto que se reflecte
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nas actuais recomendações. A presente edição incluiigualmente recomendações sobre novas aplicações daecografia (eco), da tomografia axial computorizada(TC) e da Medicina Nuclear (MN), incluindo atomografia por emissão de positrões (TEP). Foimantida a abordagem por sistemas introduzida em1995; quase todos os comentários recebidos sugeremque este formato é mais útil do que o anterior.
Uma vez mais, especificamos se as afirmaçõesconstantes da presente brochura assentam em dadoscientíficos rigorosos. Em consonância com a políticado Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, emrelação à elaboração de directrizes clínicas (8),adoptámos a seguinte classificação:
a) ensaios clínicos controlados e randomizados,meta-análises, revisões sistemáticas; ou
b) estudos experimentais ou empíricos sólidos; ou
c) outros dados objectivos, caso assentem noparecer de peritos e sejam avalizados porautoridades conceituadas.
É interessante observar que estes sistemas declassificação se tornaram habituais em muitosaspectos dos cuidados de saúde, agora que a«Medicina Objectiva» (Evidence Based Medicine) seconverteu numa prática aceite (9) (10). A análise dosdados foi muito demorada. O grupo de trabalho estámuito grato a Rachael Harrison, que foi responsávelpor uma grande parte da pesquisa inicial de dados, noâmbito do projecto REALM, financiado pelo RoyalCollege of Radiologists (RCR). As pesquisasbibliográficas subsequentes foram efectuadas pordiversos membros do grupo de trabalho e por váriosmembros dos grupos especializados em Imagiologia,que forneceram dados muito úteis.
Foram distribuídos cerca de 85 000 exemplares daterceira edição (1995) da brochura, cujo conteúdo foi
enaltecido em várias ocasiões pelo National HealthService Executive (NHSE) (8) (11), pelos ChiefMedical Officers do Reino Unido e pela Comissão deAuditoria (12). Importa salientar que muitos dosorganismos que a adquiriram incorporaram asrecomendações do RCR nos contratos com serviçosde Radiologia Clínica. Elas foram igualmenteadoptadas no sector privado e traduzidas porsociedades de Radiologia de outros países. Estasrecomendações são também muito utilizadas comonorma em trabalhos de auditoria (13). Algunshospitais inovadores obtiveram versões electrónicasdas recomendações, que podem ser incorporadas emsistemas de informação hospitalar. A quarta edição foijá recomendada pela Academy of Medical RoyalColleges e aprovada pela Guidelines Appraisal Unitdo St. George’s Hospital de Londres, Reino Unido.
Dadas as repercussões significativas das presentesrecomendações, o grupo de trabalho está plenamenteconsciente de que devem ser «o mais correctaspossível». Consideramos que a quarta edição,elaborada na sequência de uma vasta consulta (ver«Apêndice»), constitui uma perspectivarazoavelmente actualizada do modo como os serviçosde Radiologia Clínica devem ser utilizados em algunsdos problemas clínicos mais frequentes. Por certo queincorpora algumas opções impopulares; emdeterminados casos, recebemos pareceresdiametralmente opostos. Trata-se, provavelmente, deum facto inevitável numa das especialidades médicascom maior desenvolvimento.
Esperamos que a quarta edição seja útil e gostaríamosde continuar a receber pareceres e observaçõesfundamentados, a fim de que as presentesrecomendações possam continuar a evoluir. Apróxima edição das directrizes do RCR está previstapara 2002.
Adriam K Dixon, em nome do grupo de trabalho dasdirectrizes do RCR
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Introdução
Por que são necessários critérios de prescrição e directrizes?Um exame útil é aquele cujo resultado — positivo ounegativo — contribui para alterar a abordagem oupara corroborar o diagnóstico formulado pelo médico.Um número significativo de exames radiológicos nãosatisfaz este critério e aumenta desnecessariamente aexposição dos doentes às radiações (14). Asprincipais causas do recurso supérfluo à Radiologiasão as seguintes:
1. Repetição de exames já efectuados, porexemplo, noutro hospital, em consultas externasou em urgências. O EXAME JÁ FOIEFECTUADO? Deve-se tentar obter por todosos meios as radiografias já existentes. Nospróximos anos, esta tarefa poderá ser facilitadapela transmissão de dados digitalizados atravésde redes informáticas.
2. Pedidos de exames que provavelmente nãoirão ter consequências na abordagem dodoente, quer porque os dados «positivos»previstos são geralmente irrelevantes (comosucede com as doenças degenerativas da colunavertebral, que são tão «normais» como as cãs apartir de certa idade), quer pelo carácteraltamente improvável de um resultado positivo.É NECESSÁRIO?
3. Exames demasiado frequentes, antes de adoença ter podido evoluir, ou ter desaparecido,ou antes de os resultados poderem influenciar otratamento. É NECESSÁRIO AGORA?
4. Exames inadequados. As técnicas deImagiologia estão a evoluir rapidamente. Éfrequentemente útil consultar um especialista de
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Radiologia Clínica ou de Medicina Nuclear antesde requerer o exame. ESTE É O EXAME MAIS ADEQUADO?
5. Não fornecimento de dados clínicosnecessários e não colocação de questões a queo exame imagiológico deve responder. Nestecaso, tais omissões podem ter comoconsequência a utilização de uma técnicainadequada (como a omissão de uma projecçãoessencial). DESCREVI O PROBLEMA?
6. Excesso de exames. Alguns médicos recorremmais do que outros aos exames. Alguns doentessentem-se mais tranquilos quando são sujeitos aexames. ESTÃO A SER EFECTUADOSDEMASIADOS EXAMES?
Que recomendações se encontramdisponíveis?Nalgumas situações clínicas, há directrizes bemestabelecidas. Entendemos por directrizes:
Exposições sistematizadas destinadas a ajudar osmédicos e os doentes na tomada de decisões sobreos cuidados de saúde adequados em circunstânciasclínicas específicas (...) (Field & Lohr, 1992) (15).
Como se pode ver, uma directriz não é umaimposição rígida em relação à prática clínica, massim um conceito de boa prática nos termos do qual sepodem analisar as necessidades de cada doente. Porisso, não é uma regra absoluta, embora deva haverboas razões para que seja ignorada. Nenhum conjuntode recomendações suscita um apoio universal,devendo os problemas ser debatidos com osradiologistas.
A elaboração de directrizes foi convertida numaespécie de ciência, estando a surgir numerosos artigosrelativos a esta área em mutação. Concretamente, osperitos desenvolveram metodologias pormenorizadas
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sobre a elaboração, alteração e avaliação de directrizes(8) e (15) a (21). Se se utilizar essa metodologia, aelaboração de uma só directriz com uma basecientífica sólida constitui uma tarefa académica degrande envergadura. Para os 280 problemas clínicosabordados na presente brochura, um tal investimentode tempo e recursos afigura-se pouco prático. Noentanto, aquando da elaboração das presentesrecomendações, foi observada em grande medida afilosofia da metodologia de elaboração de directrizes.Procedeu-se, designadamente, a uma revisãobibliográfica muito vasta, tendo sido analisadas asreferências mais importantes. O Royal College ofRadiologists dispõe de um arquivo das referências emque as directrizes assentam. O pessoal de outrasespecialidades e os representantes dos doentespuderam expor livremente os respectivos pontos devista. Muitos grupos foram incentivados a comentarquestões concretas, práticas locais, etc. Gruposadequados de especialistas em técnicas de Imagiologiaprestaram um apoio activo. Houve um diálogo muitointenso com outros grupos profissionais, incluindo osrepresentantes dos doentes e todos os Medical RoyalColleges, de que resultou o apoio da Academy ofMedical Royal Colleges (ver apêndice). De facto, umdos pontos fortes das presentes recomendações é o deterem sido revistas e alteradas ao longo das quatroedições publicadas desde 1989.
As presentes recomendações coincidem com aaparição dos Appropriateness Criteria [«Critérios deadequação»] do American College of Radiologists(ACR) (22). Este, em vez de se pronunciar sobre oque considera o exame óptimo, estabelece uma listade todos os exames possíveis e atribui a cada um umapontuação (de 1 até 10), de acordo com a respectivaadequação. O consenso entre peritos foi alcançadoatravés do método Delphi alterado. O RCRacompanhou com interesse todo este processo eadoptou algumas das conclusões do AmericanCollege of Radiologists.
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Na presente brochura o valor dos dados objectivos (8)é indicado por:
a) ensaios clínicos controlados e randomizados,meta-análises, revisões sistemáticas; ou
b) estudos experimentais ou empíricos sólidos; ou
c) outros dados objectivos, caso assentem noparecer de peritos e sejam avalizados porautoridades conceituadas.
Nalgumas situações clínicas (por exemplo, a questãodo papel da ecografia numa gravidez normal), hádados contraditórios no elevado conjunto existente deexcelentes artigos científicos. Nestes casos, não sãoformuladas recomendações firmes e os dadosobjectivos são considerados de grau C. Importaigualmente salientar que foram efectuados muitopoucos ensaios aleatórios para comparar diversosprocedimentos radiodiagnósticos, em virtude quer dadificuldade da sua realização, quer da recusa deaprovação dos comités de ética.
Que imagens obter?Todos os serviços de Imagiologia devem dispor deprotocolos em relação a cada uma das situaçõesclínicas mais frequentes. Não se apresentam, por essemotivo, recomendações categóricas sobre este tema.Recordamos apenas que todos os exames devem seroptimizados, por forma a obter o máximo deinformação com um mínimo de radiação. Éimportante ter isto em mente, uma vez que o doentepode não receber o que o médico que o envia espera.
Destinatários das directrizesAs presentes directrizes destinam-se a todos osprofissionais de saúde que podem enviar doentes aosserviços de Imagiologia. Num hospital, são sobretudoúteis para os médicos recém-formados. Muitoshospitais oferecem um exemplar a todos os médicosrecém-nomeados, para fomentar a boa prática clínica.
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A gama de exames ao dispor dos vários profissionaisde saúde deve ser definida em colaboração com osespecialistas locais de Radiologia e de MedicinaNuclear, tendo em conta os recursos existentes. Asrecomendações são igualmente úteis para osinteressados na auditoria dos critérios de prescriçãopara um serviço e da carga de trabalho (13).
Utilização das directrizesA presente brochura tende a sublinhar áreas difíceisou controversas. A maior parte das páginas contémquatro colunas: a primeira especifica a situaçãoclínica que requer o exame; a segunda indica algumasdas técnicas de Imagiologia (e o nível de exposiçãoàs radiações que envolvem); a terceira inclui arecomendação (e o valor dos dados objectivosdisponíveis) sobre se a exploração é ou nãoadequada; e a quarta apresenta comentáriosexplicativos.
As recomendações utilizadas são as seguintes:
1. Indicado. Indica o ou os exames que maisprovavelmente contribuem para orientar odiagnóstico clínico e o tratamento. Podem nãocoincidir com o exame solicitado pelo médico(exemplo: ecografia, e não flebografia, em casode trombose venosa profunda).
2. Exame especializado. Trata-se de examescomplexos ou dispendiosos, habitualmenteapenas efectuados por médicos com competênciaadequada para avaliar os dados clínicos e agircom base nos resultados imagiológicos.Justificam habitualmente uma consulta pessoalde um especialista de Radiologia ou de MedicinaNuclear.
3. Não indicado inicialmente. Situações em que aexperiência comprova que o problema clínico seresolve com o passar do tempo; sugerimos,portanto, o adiamento do exame em cerca de três
a seis semanas e a sua execução apenas caso ossintomas sejam persistentes. Um exemplo típicoé a dor no ombro.
4. Não indicado por rotina. Embora nenhumarecomendação seja absoluta, pretende-se salientarque a requisição apenas será satisfeita se omédico a justificar convincentemente. Umexemplo de tal justificação seria o pedido deuma radiografia simples num doente com dorlombar em que os dados clínicos sugiram que senão trata de uma doença degenerativa (porexemplo, suspeita de fractura vertebralosteoporótica).
5. Não indicado. Os exames pertencentes a estegrupo são aqueles em que a justificaçãoapresentada para o exame é insustentável(exemplo: UIV em caso de hipertensão).
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Gravidez e protecção do feto
• Sempre que possível, deve evitar-se a irradiaçãodo feto (23) a (25). Para tal, deve atender-seigualmente às situações em que a própria mulhernão suspeita estar grávida. Incumbe ao médicoque a envia a responsabilidade fundamental pelaidentificação de tais doentes.
• Deve perguntar-se a todas as mulheres em idadereprodutiva que se apresentem para um exameem que o feixe primário irradia, directamente oupor difusão, a zona pélvica (basicamente,qualquer radiação ionizante no espaço entre odiafragma e os joelhos), ou para umprocedimento que envolva isótopos radiactivos,se estão ou podem estar grávidas. Se a doentenão puder excluir uma possível gravidez, deveperguntar-se se há algum atraso da menstruação.
• Se a gravidez puder ser excluída, podeproceder-se ao exame. Se a doente estiver seguraou provavelmente grávida (atraso damenstruação), o radiologista e o médico que aenvia devem analisar a justificação do examerequerido e tomar a decisão sobre se o adiar paradepois do parto ou até que ocorra a menstruação.No entanto, um procedimento benéfico para amãe pode também o ser indirectamente para ofeto e o adiamento de um procedimento essencialpara uma fase mais tardia da gravidez podeaumentar o risco quer para o feto, quer para amãe.
• Se não for possível excluir uma gravidez, NÃOhouver um atraso da menstruação e oprocedimento resultar numa dose relativamentebaixa para o útero, pode proceder-se ao exame.No entanto, se o exame envolver doses
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relativamente elevadas (em quase todos osserviços, os exames mais frequentes destacategoria são provavelmente a TC abdominal epélvica, a UIV, a fluoroscopia e os exames deMN), haverá que analisar a sua justificação,tendo em conta as recomendações aprovadaslocalmente.
• Sempre que o radiologista e o médico estiveremde acordo em relação à justificação clínica dairradiação de um útero grávido oupotencialmente grávido, tal decisão deve serregistada. O radiologista deve então assegurarque a exposição seja a mínima imprescindívelpara obter a informação necessária.
• Se, apesar de todas estas medidas, se tornaróbvio que um feto foi inadvertidamente expostoa radiações, é pouco provável que o riscoreduzido da exposição fetal justifique, mesmo emcaso de doses elevadas, o risco ainda maior detécnicas invasivas de diagnóstico fetal (como aamniocentese) ou de uma interrupção dagravidez. Se tal exposição tiver ocorrido, umespecialista em física das radiações deveproceder a uma avaliação do risco individual ediscutir os resultados com a doente.
• O RCR publicou recentemente (em colaboraçãocom o NRPB e com o College of Radiographers)uma brochura sobre a protecção do feto nosexames para fins diagnósticos da mãe (25).
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Optimizar a dose de radiação
O recurso aos exames radiológicos constitui um doselementos aceites da prática clínica e justifica-se sehouver claras vantagens para o doente quecontrabalancem largamente o pequeno risco associadoàs radiações. No entanto, até mesmo pequenas dosesde radiação não são totalmente isentas de risco. Umapequena parte das mutações genéticas e das doençasmalignas da população pode ser atribuída à radiaçãonatural. A exposição no âmbito do radiodiagnóstico, aprincipal causa artificial de exposição às radiações,constitui aproximadamente um sexto da dose devida àradiação natural.
A Directiva 97/43/Euratom do Conselho (2) requerque todos os intervenientes reduzam a exposiçãodesnecessária dos doentes à radiação. Os organismosresponsáveis e as pessoas que utilizam as radiaçõesionizantes devem observar o disposto na referidadirectiva. Uma forma importante de reduzir a dose deradiação é não realizar exames desnecessários (emespecial, repetições de exames).
A dose efectiva de uma exploração radiológica é asoma ponderada das doses administradas a váriostecidos corporais, em que o factor de ponderação decada tecido depende da sua sensibilidade relativa aocancro ou a anomalias hereditárias graves induzidospelas radiações. Constitui, portanto, uma estimativada dose relacionada com o risco total devido àradiação, independentemente do modo como a dosede radiação se distribui pelo corpo.
As doses efectivas características de algumas examesradiodiagnósticos habituais oscilam entre um factorde cerca de 1 000, equivalente a um ou dois dias deradiação natural de fundo (0,02 mSv, no que respeitaà radiografia do tórax) e 4,5 anos (caso da TC do
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Doses efectivas características dos exames de radiodiagnóstico na década de 90
Procedimento Dose efectiva N.º Períododiagnóstico característica equivalente equivalente
(mSv) de Rx aproximado torácicos de radiação
naturalde fundo (1)
Exames radiológicos:Membros e articulações(excepto a anca) <0,01 <0,5 <1,5 diasTórax (simples, posteroanterior) 0,02 1 3 diasCrânio 0,07 3.5 11 diasColuna torácica 0,7 35 4 mesesColuna lombar 1,3 65 7 mesesAnca 0,3 15 7 semanasPélvis 0,7 35 4 mesesAbdómen 1,0 50 6 mesesUIV 2,5 125 14 mesesEsofagografia 1,5 75 8 mesesPapa baritada 3 150 16 mesesTrânsito intestinal 3 150 16 mesesClister opaco 7 350 3,2 anosTC da cabeça 2,3 115 1 anoTC do tórax 8 400 3,6 anosTC do abdómen ou pelve 10 500 4,5 anos
Exames com radionuclídeos:Ventilação pulmonar (Xe-133) 0,3 15 7 semanasPerfusão pulmonar (Tc-99m) 1 50 6 mesesRim (Tc-99m) 1 50 6 mesesTiróide (Tc-99m) 1 50 6 mesesOssos (Tc-99m) 4 200 1,8 anosDinâmica cardíaca (Tc-99m) 6 300 2,7 anosTEP da cabeça (F-18 FDG) 5 250 2,3 anos
(1) Média da radiação de fundo no Reino Unido = 2,2 mSv por ano. Asmédias regionais oscilam entre 1,5 e 7,5 mSv por ano.
Após parecer de B. Wall, do National Radiological Protection Board.
abdómen). No entanto, há grandes variações entre ospaíses, e até mesmo dentro de cada país, no querespeita à radiação natural. As doses dos examesradiológicos convencionais baseiam-se nos resultados,compilados pelo NRPB, das medições das doses parao doente efectuadas entre 1990 e 1995 em 380hospitais de todo o Reino Unido. Na sua maioria, taisdoses são inferiores às indicadas em ediçõesanteriores desta brochura, que se baseavam em dadosdo início dos anos 80, o que aponta para umaevolução positiva no que respeita a uma melhorprotecção do doente. As doses da TC e dos examescom radionuclídeos baseiam-se em levantamentosnacionais efectuados pelo NRPB e pela BNMS, sendopouco prováveis diferenças significativas desde então.
Os exames radiográficos mais frequentes são os dosmembros e tórax, que envolvem doses baixas. Osexames relativamente infrequentes com doseselevadas, como a TC de corpo inteiro e os examescom bário, contribuem, no entanto, de formaimportante para a dose colectiva de uma população.As doses de alguns exames de TC, particularmenteelevadas, não têm estado a diminuir e o recurso à TCcontinua a aumentar. A TC representa hoje em diaprovavelmente metade da dose colectiva decorrentede todos os exames radiológicos. É, por conseguinte,muito importante que a requisição de uma TC sejaplenamente justificada e que se adoptem técnicas queminimizem a dose e assegurem simultaneamente aobtenção dos dados diagnósticos essenciais. De facto,algumas autoridades consideram que o risco adicionalde cancro fatal decorrente de uma TC de abdómen é,no decurso da vida de um adulto, da ordem de 1 para2 000 (sendo o risco de uma radiografia do tórax de 1para um milhão) (26). No entanto, trata-se de umpequeno excesso de risco, quando comparado com oelevadíssimo risco global de cancro (quase 1 para 3),geralmente mais do que compensado pelas vantagensdecorrentes da TC.
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22
Nas presentes directrizes de prescrição, as dosesforam agrupadas em intervalos largos, para ajudar omédico a compreender melhor a ordem de grandezada dose de radiação envolvida nos vários exames.
QUADRO Classificação das dosesefectivas características deradiação ionizantedecorrentes das técnicasimagiológicas maisfrequentes
Classe Dose efectiva Exemploscaracterística (mSv)
0 0 Ecografia, IRM
I <1 RxT, dos membros ou da pelve
II (1) 1-5 UIV, Rx da coluna lombar, MN (por exemplo, cintigrafia óssea), TC da cabeça e
pescoço
III 5-10 TC do tórax e abdómen, MN (por exemplo, cardíaca)
IV >10 Alguns exames de MN (por exemplo, TEP)
(1) Em quase toda a Europa, a dose média anual de radiação naturalsitua-se neste intervalo.
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Comunicação com umserviço de RadiologiaClínica
O envio de um doente para exame imagiológico égeralmente considerado um pedido de consulta de umespecialista de Radiologia ou Medicina Nuclear. Oseu parecer deve ser apresentado sob a forma de umrelatório que contribua para a abordagem de umproblema clínico.
Para evitar erros de interpretação, os formulários derequisição devem ser preenchidos de forma legível eexacta. Deve indicar-se claramente os motivos darequisição e que apresentar dados clínicos suficientespara que o especialista possa compreender osproblemas diagnósticos ou clínicos específicos que seprocura resolver através do exame radiológico.
Em certos casos, o exame mais indicado para resolvero problema pode ser um outro exame imagiológico.
Em caso de dúvida sobre a necessidade de um exame,ou sobre qual o exame mais indicado, deve serconsultado um especialista adequado de Radiologiaou Medicina Nuclear. De facto, os serviços deImagiologia estão sempre disponíveis para discutir osexames com os médicos que os solicitam. As reuniõesclínico-radiológicas periódicas constituem um bomenquadramento para tais debates e são consideradasuma forma de boa prática (27).
Embora as presentes recomendações tenham sidoamplamente apoiadas, reconhece-se que algunsserviços decidirão adaptá-las a circunstâncias epráticas de carácter local.
Técnicas de imagiologia
Tomografia computorizada (TC)Actualmente, a TC encontra-se largamente disponívelem toda Europa. Além disso, registaram-serecentemente progressos importantes graças aodesenvolvimento da TC helicoidal e commultidetectores, que permite a aquisição de dadosvolumétricos em apneia. Estes progressos conduzirama novas oportunidades de diagnóstico, como autilização da TC helicoidal no diagnóstico da emboliapulmonar. No entanto, cada hospital tem a sua própriapolítica de aceitação de requisições de TC. Importarecordar que a TC é um exame relativamente caro,que envolve uma dose de radiação elevada. Por isso,convém sempre ponderar alternativas, sobretudotendo em conta o papel cada vez maior importante daRM. O National Radiological Protection Board doReino Unido publicou recomendações de caráctergeral em relação à TC (Protection of the Patient inX-Ray Computed Tomography) (26), de que passamosa reproduzir alguns extractos:
«Dadas as doses potencialmente elevadas que envolve,a TC apenas deve ser efectuada por um radiologistaexperiente, caso haja uma indicação clínica adequada.Os exames de crianças requerem uma ainda melhorfundamentação, dado que as radiações envolvem ummaior risco para estes doentes.
Importa ponderar o emprego alternativo,clinicamente adequado, de técnicas não ionizantes,mais seguras (ecografia e RM), ou de técnicasradiológicas com baixa dosagem.
Nas doentes grávidas, a TC do abdómen ou da pelvenão deve efectuar-se sem uma forte justificaçãoclínica e deve ser prestada especial atenção àstécnicas com baixa dosagem.
Deve procurar-se sempre minimizar a exposição dosolhos, especialmente em doentes que irão serprovavelmente sujeitos a vários exames.»
24
25
Como sucede em relação a todas as requisições deexames radiológicos, qualquer pedido de TC que senão enquadre nas directrizes estabelecidas deve serdiscutido com um radiologista. Dada a necessidade deminimizar o âmbito do exame (e, por conseguinte, osrespectivos custo e dose de radiação), aquando darealização da TC é útil dispor das notas clínicas e dosexames imagiológicos anteriores.
Outros pormenores:
• apesar dos riscos ligados às radiações, a TCcontinua a ser o exame mais indicado paramuitos problemas clínicos do tórax e abdómen;
• a TC é ainda muito utilizada para problemasintracranianos, designadamente acidentesvasculares cerebrais e traumatismos cranianos;
• a TC continua a ser um método simples deestadiamento de muitas doenças malignas (comoos linfomas) e de monitorização da resposta aotratamento;
• a TC fornece dados pré-operatórios valiosossobre massas complexas e é muito utilizada nascomplicações pós-operatórias;
• a TC permite guiar de forma rigorosaprocedimentos de drenagem, biópsias e bloqueiosnervosos para anestesia;
• a TC é importante em caso de traumatismo;
• as próteses, aparelhos de fixação, etc. podemdegradar a qualidade das imagens de TC;
• nos doentes obesos, a TC fornece melhoresdados anatómicos do que a ecografia. Nosdoentes magros e nas crianças, a ecografia deveser utilizada sempre que possível;
• a TC do abdómen envolve uma dose de radiaçãoequivalente a 500 Rx torácicos.
26
Radiologia de Intervenção (incluindo a angiografia e a terapêutica minimamente invasiva)Esta área da Radiologia encontra-se em rápidaexpansão. Embora todos os serviços de RadiologiaClínica tenham estado a executar há já muitos anosangiografias e procedimentos afins (como aangioplastia), surgiram recentemente novas técnicas.Quase todos os abcessos abdominais são hoje em diatratados através de técnicas cirúrgicas de drenagempercutânea guiada radiologicamente. Também a maiorparte das biópsias hepáticas é efectuada porradiologistas (e guiada por ecografia). As biópsias degânglios linfáticos são um procedimento de rotina emquase todas as unidades de ecografia e de TC.
As novas tecnologias estão a alargar rapidamente oâmbito de aplicação da Radiologia de Intervenção.São exemplo de tais inovações:
• a discectomia percutânea nas hérnias discaislombares (frequentemente com controlo por TC);
• a inserção percutânea de próteses em aneurismasda aorta abdominal;
• várias técnicas de tratamento de lesões hepáticasinoperáveis (como a ablação por laser sobcontrolo imagiológico);
• a IRM de intervenção com imagens «em temporeal» que permitem monitorizar as manobrasterapêuticas.
Estes exemplos de inovações recentes requerem umaestreita colaboração com os clínicos. As modalidadesde execução variam muito em função dos recursoshumanos e materiais disponíveis. Prossegue o debatea nível nacional sobre a melhor forma de levar a caboestas intervenções. As requisições de taisprocedimentos envolvem inevitavelmente um debateaprofundado entre os vários especialistas.
Imagiologia por Ressonância Magnética(IRM)Na Europa, verificou-se um aumento substancial donúmero de sistemas de IRM. Por conseguinte, hánumerosas recomendações em relação à suautilização. De facto, graças ao recente progressotécnico e a uma experiência cada vez maior, o papeldesempenhado pela IRM continua a aumentar e ofactor limitativo de uma ainda maior expansão éfrequentemente de carácter financeiro.
Uma vez que a IRM não utiliza radiações ionizantes,deve-se preferir esta técnica nos casos em que a IRMe a TC forneçam dados semelhantes e se encontremambas disponíveis. No entanto, a IRM corre o riscode poder ser objecto de requisições inadequadas, quepoderiam conduzir a longas listas de espera. Por isso,todas as requisições de IRM devem ser aprovadas porum radiologista.
Outros pormenores:
• a IRM fornece geralmente mais informação doque a TC nos problemas intracranianos, dacabeça e pescoço e vertebrais, bem como nasanomalias músculo-esqueléticas, dadas a suaelevada sensibilidade ao contraste e capacidadede imagiologia multiplanar. Tal facto contribuipara o estabelecimento do diagnóstico e para otratamento apropriado com maior grau deconfiança. A sua utilização é cada vez maior nodomínio da oncologia;
• são exemplo dos principais progressos maisrecentes: imagiologia mamária e cardíacas porIRM; técnicas angiográficas e de intervenção;CPRM e outras técnicas de RM sensíveis aosfluidos; imagiologia funcional do cérebro porRM. No entanto, muitas destas técnicasnecessitam ainda de uma avaliação completa;
27
28
• a IRM não está aprovada no primeiro trimestredo gravidez. No entanto, poderá vir a revelar-semais segura do que algumas das opçõesalternativas. Todos os exames imagiológicos nocontexto da gravidez devem ser discutidos com oServiço de Radiologia;
• há algumas contra-indicações claras da IRM:corpos estranhos metálicos na órbita, clipes deaneurismas, pacemakers, implantes cocleares,etc. Além disso, a IRM dá imagens de baixaqualidade em zonas próximas de próteses, etc.Vários livros de texto e monografias apresentama lista exaustiva de tais contra-indicações. Emcaso de dúvida em relação a elas, deve-seconsultar previamente o Serviço de Radiologia.
29
Medicina Nuclear (MN)
Nos países da UE, a Medicina Nuclear é umaespecialidade independente e a utilização de fontesnão seladas de radionuclídeos para o diagnóstico etratamento está reservada aos especialistas de MN.Nalguns países, outros especialistas (em geral, osradiologistas) também podem prestar serviços de MN.Quaisquer que sejam as modalidades locais, face auma situação clínica determinada, deve existir umespecialista experiente que aconselhe sobre as técnicasadequadas de MN. Tais especialistas podemigualmente emitir pareceres sobre o exame específicode MN mais indicado. Também os médicos assistentesdevem indicar o problema clínico específico querequer o exame, dado que este irá determinar o tipode exame com radionuclídeos (ou outro) efectuado.
Contrariamente ao que por vezes se crê, as doses deradiação da maior parte das técnicas de MN sãoinferiores às de muitos outros exames imagiológicosconsiderados «seguros». O quadro constante dasecção relativa à minimização da dose de radiaçãocomprova que a dose efectiva da maior parte dosexames habituais de MN é consideravelmente inferiorà da TC do abdómen.
Os dados funcionais que a MN pode fornecer sãomuito valiosos. A um nível básico, a MN podedeterminar se uma dilatação da pelve renalvisualizada por ecografia se deve simplesmente a umsistema colector com elevada capacidade ou se resultade uma lesão obstrutiva. Este mesmo exame podefornecer dados sobre a percentagem da contribuiçãode cada rim para a função renal global. Exames maiscomplexos podem indicar a fracção de ejecção doventrículo esquerdo ou a distribuição do fluxosanguíneo pelo córtex cerebral.
A TEP registou ultimamente progressosespectaculares e a sua disponibilidade tem vindo a
aumentar gradualmente. Dado a vida curta dosprincipais radionuclídeos (é muito habitual autilização da F-18 fluorodesoxiglicose, FDG, umanálogo da glicose), a TEP requer a proximidade deum ciclotrão e de uma farmácia de radionuclídeos.No entanto, o desenvolvimento de câmaras com duascabeças constitui um progresso significativo, quedeve conduzir ao aumento da sua disponibilidade;trata-se de uma questão que é actualmente objecto deum grande esforço de investigação. Uma vez quepermite detectar pequenos focos tumorais viáveis, aTEP constitui uma oportunidade excepcional no querespeita ao estadiamento de diversos cancros (como odo pulmão) e ao seu seguimento (como sucede comos linfomas), em que outras técnicas de imagiologiapodem não permitir diferenciar massas fibróticasresiduais de doença activa. Também pode fornecerdados inigualáveis sobre o metabolismo cerebral e aviabilidade miocárdica, estando várias unidades deinvestigação a estudar estas questões. Nos próximosanos, a TEP irá ser cada vez mais incorporada naprática médica. As recomendações que se seguemapontam para a sua potencial utilização nalgunsproblemas clínicos.
Terapêutica por Medicina NuclearEmbora as presentes directrizes de prescrição nãodesenvolvam este tema, vale a pena atender aoimportante papel da MN no tratamento de tumoresquer benignos, quer malignos. A glândula tiróidecontinua a ser o alvo mais importante, embora asindicações da MN estejam a sofrer uma rápidaexpansão. São exemplo de outras indicações ostumores neuro-endócrinos, as metástases ósseasdolorosas, algumas artropatias, a policitemia e osderrames malignos. A terapêutica MN de leucemias,linfomas e alguns tumores hepáticos está a serobjecto de investigação.
30
Ecografia (eco)
Desde a última edição das presentes directrizes, amaioria dos serviços de Radiologia Clínica tem vindoa receber muitos mais pedidos de ecografias. Duranteeste período, registaram-se progressos em termos querde equipamento quer de experiência em ecografia everificou-se um alargamento do âmbito dos pedidos(Doppler a cores, Power Doppler, intervençõesginecológicas transvaginais, etc.). Congratulamo-noscom esta tendência, uma vez que a ecografia nãoutiliza radiações ionizantes. No entanto, há poucosdados sugestivos de que o aumento dos pedidos deecografias tenha estado associado a uma reduçãoconsiderável dos pedidos de outros examesradiológicos, e, por conseguinte, a uma redução dadose total de radiação da população.
Na realidade, o aumento da procura de ecografiasesteve associado a um aumento da procura de outrosexames radiológicos. A única excepção assinalável foia UIV, que, após a chegada da ecografia, tem sidomuito menos requisitada. No entanto, como aecografia é uma técnica não-invasiva, tambémaumentou o número total de doentes com problemasurorradiológicos que foram objecto de exame. Osserviços de Radiologia Clínica estabeleceram práticaslocais para fazer face ao aumento da carga detrabalho no domínio da ecografia.
Na prática, a aquisição de imagens ecográficas requerum técnico experiente. Até mesmo um técnico nestascondições pode não ser sempre capaz de obter imagensperfeitas em todos os doentes. A título de exemplo, aecografia pode ser difícil e insatisfatória em doentesobesos. Além disso, a distribuição dos gases intestinaispode mascarar determinados sinais. No entanto, aecografia é económica, rápida, fiável e não-invasiva,pelo que constitui um exame inicial excelente numavasta gama de problemas referidos. Por isso, sempreque possível, o exame recomendado é a ecografia.
31
Como não envolve radiações ionizantes e érelativamente económica, a ecografia éfrequentemente recomendada em casos em queexames mais dispendiosos (como a TC) se nãojustificam, ou em que os recursos são limitados. Emcontrapartida, é difícil recusar um pedido de ecografiacom base no seu carácter invasivo ou nas despesasincorridas. Existe, portanto, um risco de sobrecargados serviços de ecografia com pedidos sómarginalmente justificáveis. Por conseguinte, osmédicos continuam a ter a obrigação de ponderarcuidadosamente a fundamentação de todos os seuspedidos de ecografias e de determinar se osresultados (como a confirmação de colelitíase) terãoou não repercussões na abordagem (ver Introdução —«Por que são necessários critérios de prescrição edirectrizes?»).
32
GLOSSÁRIO
ABREVIATURA DEFINIÇÃO
Rx Radiografia simples, uma ou maisimagens
RxT Radiografia do tórax
RxA Radiografia do abdómen
Eco Ecografia
Estudo do esqueleto Série de Rx destinadas a revelar aexistência e o grau deenvolvimento do esqueleto
Mamografia Radiografia da mama
Esofagografia/Estudo Esofagografia/papa Ba/TI baritada/trânsito intestinal
Enteroclise Exame pormenorizado com bárioadministrado via tubonasoduodenal
UIV Urografia intravenosa
TC Tomografia computorizada
ATC Angiografia por TC
TCAR TC de alta resolução
MN Medicina Nuclear
SPECT Tomografia computorizada comemissão de fotão único
IRM Imagiologia por ressonânciamagnética
ARM Angiografia por RM
CPRM Colangiopancreatografia por RM
ASD Angiografia de subtracção digital
CPRE Colangiopancreatografiaretrógrada endoscópica
TEP Tomografia por emissão depositrões
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52
D — Aparelho locomotorPR
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53
D — Aparelho locomotor
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54
D — Aparelho locomotorPR
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D — Aparelho locomotor
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D — Aparelho locomotorPR
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E — Aparelho circulatório
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H — Glândulas suprarrenais e aparelho genito-urinárioPR
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83
I — Ginecologia e obstetrícia
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I — Ginecologia e obstetríciaPR
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I — Ginecologia e obstetrícia
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90
K — Traumatismos
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91
K — Traumatismos
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104
K — TraumatismosPR
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105
K — Traumatismos
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106
K — TraumatismosPR
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L — CancroPR
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109
L — Cancro
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110
L — CancroPR
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ApêndiceLista dos organismos consultados para a elaboração dasdirectrizes de 1998 do Royal College of Radiologists doReino Unido
Royal Colleges, etc.Academy of Medical Royal CollegesFaculty of Accident and Emergency MedicineFaculty of Dental Surgery, RCSFaculty of Clinical Oncology, RCRFaculty of Occupational MedicineFaculty of Public Health MedicineRoyal College of AnaesthetistsRoyal College of General PractitionersRoyal College of Paediatrics and Child HealthRoyal College of Physicians of LondonRoyal College of Physicians and Surgeons of GlasgowRoyal College of Physicians of EdinburghRoyal College of Physicians of IrelandRoyal College of PsychiatristsRoyal College of Obstetricians and GynaecologistsRoyal College of OphthalmologistsRoyal College of PathologistsRoyal College of Surgeons of EdinburghRoyal College of Surgeons of EnglandRoyal College of Surgeons of Ireland
Outras organizaçõesBritish Institute of RadiologyBritish United Provident AssociationMedical Defence UnionMedical Protection SocietyNational Radiological Protection BoardThe Patients’ Association
Associações das especialidadesAssociation of Chest RadiologistsBritish Society of Nuclear MedicineBritish Society of GastroenterologyBritish Society of Interventional RadiologyBritish Society of NeuroradiologistsBritish Medical Ultrasound SocietyBritish Society of Skeletal Radiologists
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Dental Radiology GroupPaediatric RadiologistsMagnetic Resonance Radiologists Association UKRCR Cardiac GroupRCR Breast GroupRCR Clinical Directors’ GroupRCR Interventional Radiology Sub-CommitteeRCR Nuclear Medicine Sub-CommitteeRCR Paediatric GroupRCR/RCOG Standing Committee on Obstetric ecoRCR/RCP Standing Committee on Nuclear MedicineUK Children’s Cancer Study GroupUK Neurointervention GroupA adaptação das directrizes de 1998 do Royal College ofRadiologists do Reino Unido aos critérios de prescrição daUE do ano 2000 foi efectuada após consulta de:Associação Europeia de Medicina NuclearAssociação Europeia de RadiologiaUnião Europeia de Médicos Especialistas
136
Comissão Europeia
Directrizes para a Prescrição de ExamesImagiológicosProtecção contra as radiações 118
Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais dasComunidades Europeias
2001 —136 p. — 10 x 19 cm
ISBN 92-828-9458-4
Preço no Luxemburgo (IVA excluído): 16 EUR
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