Antes de se zangar quando o outro comete um
erro, quando já tinha avisado, guarde o “Eu não te
disse que…” e pergunte-se “Isto afecta-me
directamente?!”, se não, contorne esta
armadilha, afinal é ele/ela que irá ter de lidar com
as consequências…
… Ok, mas e se o/a afectar directamente?!
Não seja hostil, investigue e descubra o que realmente
aconteceu; Como?!
Pergunte de forma neutra: “Peço-te que me expliques
como é que isto aconteceu?”; Pode ser que
encontre uma boa razão para o alegado descuido
ou distracção.
… Quando quer apresentar uma queixa, diga antes o
que quer e não o que não quer!
Em vez de dizer: “Estás sempre enfiado/a no
computador”, diga: “gostava de estar contigo.
Vamos ficar um bocadinho juntinhos na sala?
Adoptar uma perspectiva passiva pode evitar
temporariamente uma discussão mas acaba por
criar ressentimentos. Não só o outro não sabe como
lhe agradar como acaba por ser muito stressante
tomar a maioria das decisões.
… Se o outro fez algo que o/a aborrece, como tomar
decisões pelos dois, não se enrede no: “Como é que
foste capaz?”; Foque-se no futuro, permita-se
descobrir consensos, perceba como a partir de
agora podem decidir em conjunto: “Podemos
perceber o que cada um de nós quer, antes de se
estabelecer um plano para os dois?”
… A partir de agora, sempre que ele/ela tiver um
compromisso importante:
reunião, jantar, apresentação, consulta médica, não
passe ao lado, pelo contrário, telefone, envie um e-
mail ou pergunte directamente: “Como é que
correu?” Isto passa a mensagem: “Eu preocupo-me
contigo”.
…Discutem com frequência por o nome daquele
actor, daquele filme, ou sobre o nome do
restaurante, ou sobre quem estava naquele
jantar, ou um facto histórico?
Da próxima vez, pare de imediato a conversa, faça
uma pesquisa no google, vá mesmo até ao
restaurante, telefone a um amigo… e tire a teima do
caminho.
…Dizer apenas desculpa não é efectivo. Clarifique. Da
próxima vez experimente partilhar como o/a magoou
e o que fará para prevenir que se repita: “Desculpa
ter-te feito sentir da forma x, irei fazer y, de forma a
que z não se repita.”
Se ficou zangado/a pelo outro ter revelado algo que
considerava íntimo da relação, como um assunto de
saúde, disciplina dos filhos ou questões relativas ao
emprego, passe por cima do: “Como foste capaz de
contar?”, delimite antes, que tópicos devem
permanecer privados.
Encontre diariamente oportunidades de reconhecer e
valorizar qualidades e forças pessoais do outro.
Procure especificar.
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