Dia Mundial da
ÁGUACaderno Especial - Cachoeiro de Itapemirim 22 de Março de 2014
Nesta edição especial sobre o Dia Mundial da
Água, o Espírito Santo de FATO mostra o tra-
balho de preservação e consciência ambiental
que envolve cinco atores distintos: O trabalho
ambiental feito pela Faculdade de Direito de
Cachoeiro de Itapemirim; o desprendimento in-
dividual do empresário Camilo Cola, no Morro
das Andorinhas, e da família Nascimento, na
Reserva de Cafundó; a vigília constante do rio
Itapemirim, pela Foz do Brasil e as ações da CTRCI
na transformação de resíduos sólidos em água.
A natureza agradece e você confere nas páginas
deste Caderno.
Dia Mundial da Água
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ConsCIênCIA A Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Mundial da Água, em 22 de março de 1992
A Organização das Na-ções Unidas (ONU) criou o Dia Mundial da Água, em 22 de março de 1992, para promover discussões acerca da consciência do homem em relação ao im-prescindível bem natural.
Em 10 de dezembro de 2002, o Senado brasileiro aprovou o Dia Nacional da Água, através de projeto
de lei. O texto destaca que este dever “oferecer à sociedade brasileira a oportunidade e o estímulo para o debate dos proble-mas e a busca de soluções relacionadas ao uso e à conservação dos recursos hídricos”.
A preocupação surgiu por conta dos índices de poluição ambiental do
planeta, envolvendo a qualidade da água que consumimos.
A ONU elaborou do-cumento com medidas cautelosas a favor do bem natural, trazendo também informações para garantir a cultura de preservação ambiental e a consciência ecológica em relação à água.
prEsErvAção
CaChoeiro Comemora Com ações
Desde quarta-feira, a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim realiza ações sobre a preservação da água. A programação se estende até o dia 26.
Hoje, Dia Mundial da Água, acontece passeio ci-clístico até o Itabira, com saída da Praça Jerônimo
Monteiro, às 8h00. Ao final do trecho, os partici-pantes farão o plantio de mudas nativas. A atividade é aberta a quem quiser participar.
Também está agendado o Fórum Ambiental sobre o tema “Água e Energia”. O evento está marcado
para terça-feira, às 19h00, e tem como palestrantes técnicos das áreas de sane-amento e meio ambiente.
Segundo o secretário municipal de Meio Am-biente, Gustavo Coelho, Cachoeiro tem posição privilegiada em relação à maioria dos municípios
brasileiros.“Nosso licenciamento
ambiental – processo que visa minimizar os trans-tornos ambientais, a polui-ção, que sempre culmina nas águas – começou em 1997. Há tempos já con-trolamos as atividades que oferecem risco ao meio
ambiente. Além disso, temos uma empresa para o tratamento do esgoto, que melhora, considera-velmente, a qualidade da água”.
No entanto, ele acredita que ainda há em que avan-çar. “É preciso promover ações nas áreas rurais para
produzir água de qualida-de, sendo necessário que os entes federativos e suas representações promovam ações integradas para re-solverem o problema”, afirma, lembrando sobre a importância de lutar contra o desmatamento e o uso incorreto do solo.
Pedro Junior
Cachoeiro, durante as comemorações do Dia Mundial da Água, realiza Fórum Ambiental para debater a questão
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FACUlDADE ApostA nA sUstEntAbIlIDADEExEMplo FDCI dá exemplo: em sua sede água é economizada e o esgoto, tratado
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A preocupação com a sustentabilidade ambien-tal é constante na sede da Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim (FDCI), assegura a dire-toria da instituição. Lá, a água da chuva é reutilizada. Além disso, a faculdade trata o esgoto que produz.
A água captada da chuva é utilizada para limpeza dos 6,5 mil metros quadrados do prédio, descarga nos 72 sanitários e irrigação dos jardins. Ao todo, 250 mil litros são armazenados em um grande reservatório, onde são tratados, passan-do por filtro com carvão ativado e cloro, até chegar às torneiras da instituição. A água captada dura em média cinco meses, durante a estiagem.
O sistema de esgotamento sanitário foi desenvolvido por pesquisadores da Uni-camp. Apresenta eficiência compatível com os méto-dos tradicionais adotados nas estações de tratamento das grandes cidades brasi-
leiras.A fossa, com capacidade
para 60 mil litros, trata o esgoto bruto com filtro à base de bambu verde, que produz bactérias que eliminam as impurezas. O sistema possui baixa utili-zação de equipamentos me-canizados. Emprega mate-riais baratos e facilmente encontrados, propiciando considerável vantagem: tratamento simples e visi-velmente econômico.
Depois de tratado, o esgo-to pode ser reutilizado para uma série de finalidades, como em descarga sanitá-ria, lavagem de calçadas, jardinagem ou qualquer outra atividade de higie-nização.
Entretanto, o projeto foi implantado na FDCI com o objetivo específico de amenizar o impacto am-biental, já que o esgoto bruto - quando lançado no manancial (ou qualquer outro curso d’água) - afeta consideravelmente a vida aquática.
Divulgação /PMCI
BAMBU NO TRATAMENTO DE ESgOTOO sistema adotado pela FDCI foi desenvolvido por Pesquisado-
res da UNICAMP. Trata-se de um dos mais baratos e eficientes métodos para o tratamento de esgoto. Esse sistema alternativo aos tradicionalmente empregados, denominado de reator anae-róbio com recheio de bambu, pode ser utilizado no tratamento de esgoto de pequenos e médios municípios brasileiros.
A FDCI capta água da chuva para uma cisterna
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rEsErvA CAFUnDó: o sonho DE UM IDEAlIstAAMbIEntAl A água é farta na região, justamente pela chamada “conserva” e plantio de essências nativas
Na década de 40, mais precisamente no ano de 1943, Antônio Gomes Nascimento e a esposa, Edylia Oliveira Nasci-mento, chegaram à Fa-zenda Boa Esperança, em Cachoeiro de Itapemirim, oriundos da cidade de São João da Barra, Rio de Janeiro, em busca de novas oportunidades de trabalho.
Enquanto o governo federal incentivava a der-rubada das matas para cultivo de grãos e criação de gado, o casal trabalhou a terra e preservou, dentro das possibilidades, gran-de extensão de floresta nativa e demais ambien-tes naturais existentes na região.
Antônio revelou um dom visionário, sobre a
necessidade de preser-vação ambiental num tempo em que o assunto não era debatido em qual-quer fórum do planeta. A propriedade foi dividida entre os herdeiros. Mas, mesmo assim, a cultura da conservação na família tem fortes raízes.
A água é farta na região, justamente pela chamada “conserva” e plantio de essências nativas. “São cerca de 50 nascentes perenes e outras 30 que se apresentam com aspecto de sazonalidade. Ainda temos parte do leito do Rio Itapemirim e a foz do Rio Estrela do Norte”, relata Gustavo Nascimen-to, um dos herdeiros, que serviu de guia na reserva particular para a repor-tagem.
A Reserva Particular do Patrimônio Natu-ral (RPPN) Cafundó, localizada às margens da rodovia Cachoeiro x Alegre, é a maior do tipo no Espírito Santo e a sexta maior do Brasil. Ela teve sua origem oficial através da Portaria nº 62, do Ibama, de 19/05/98, que a reconheceu como RPPN. É consi-derada um dos maio-res remanescentes de Mata Atlântica na ba-cia do Rio Itapemirim
São 517 hectares
(mais de cinco mi-l h õ e s d e m e t r o s quadrados) de Mata Atlântica preservada e muitas espécies de mamíferos, mais de 250 de aves, algumas espécies em vias de extinção, como o jaca-ré de papo-amarelo: o simpático porém aris-co Juca, que perten-cente a outro herdeiro, Eraldo Nascimento. O animal raro fez pose para a câmera do re-pórter fotográfico do ES de FATO. Vida preservada.
A rEsErvA
Fotos: Pedro Junior
Na entrada para a reserva de Cafundó, a mata ciliar se destaca na paisagem
A mata preservada é a atração da reserva
Espécies como o jacaré estão presentes na reserva ambiental
O mapa mostra a área o traçado da extensa área de preservação
Cafundó foi reconhecida há 16 anos As visitas dirigidas atraem estudantes
reflorestamento revitaliza Morro DAs AnDorInhAs
CAMIlo O Morro das Andorinhas passa por processo de revitalização, com acesso pelo bairro Paraíso
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O Morro das Andorinhas, onde ficam as torres das empresas de comunicação de Cachoeiro de Itapemi-rim, passa por processo de revitalização, com acesso pelo bairro Paraíso.
A iniciativa partiu do em-presário e deputado federal Camilo Cola, que adquiriu 12 alqueires, o equivalente a 60 hectares, e deu início ao processo de refloresta-mento do local, que havia se transformado em pas-tagem.
Onde, no passado, se fazia a exploração de granito Amarelo e plantio de bana-nas, entre outras frutas, hoje estão centenas de árvores de espécies nativas da Mata Atlântica, pelo forte poder de regeneração, e outras introduzidas com o plantio de mudas provenientes do horto do Grupo Itapemirim.
O assessor Alberto Mo-reira, que residiu nas ime-diações do ponto de acesso ao morro e deu início ao processo de replantio, conta que o trabalho foi iniciado há 15 anos e os resultados começam a ganhar corpo depois de todo esse tempo.
“O trabalho é permanen-te e aos poucos estamos devolvendo tudo aquilo que foi tirado da terra pela exploração de rochas orna-mentais e a devastação da reserva florestal que existia no passado”, assegura.
Segundo ele, várias espé-cies de aves já reaparece-ram, “pois encontraram um local propício para viver. Há tempos não víamos isso nesta região”, afirma.
Com seus mais de 600 metros de altitude, o Morro das Andorinhas desperta a
atenção de trilheiros pelas paisagens que podem ser admiradas do cume, de onde se avista o mar.
Batizado de Córrego de Cedro, a área conta com nascente, que, por um tem-po, havia desaparecido por conta da aridez. Porém, a água recomeça a brotar, graças ao repovoamento da encosta.
O engenheiro florestal Juscelino Nunes da Silva, do Horto Itapemirim e res-ponsável pela fiscalização do local, enumera algumas variedades nativas que fo-ram plantadas em toda a extensão do terreno: sibi-piruna, ipê, perobinha ama-rela, vinhático, cerejeira, jequitibá, pitomba, canela, copaíba, Angico, sapucaia, pau-brasil, boleira, braúna, algaroba, jatobá, arariba, bandarra, louro, cedro rosa, macanaíba, farinha seca, fedegoso, pau-mulato, em-baúba, mogno, guapeba, buxo de bode, gurubu, aro-eira, Sama, neen, guanandi, santa barbara, cabiúna, pau--d’alho, gonçalves-alves, palmitos diversos.
As frutíferas são: jambo, graviola, ingá, goiaba, pitanga, abiu roxo, ameixa do mato, araçá, cajá, amaro, caju, jaca, pinha do mato, grumixama, cereja, abricó, biribá, manga, lichia, siri-guela, romã, abacate, entre outras.
“O trabalho é permanente, temos um grupo de funcio-nários dedicados e, em bre-ve, o Córrego do Cedro se transformará numa densa floresta. É isso que espe-ramos e trabalhamos nesse sentido”, conclui Alberto Moreira.
Fotos: Pedro Junior
Vista panorâmica do topo da Morro das Andorinhas, com seus cerca de 600m
Com as ações de prevenção, a nascente voltou a brotar depois de quase uma décadaColonos são os responsáveis em manter o trabalho de reflorestamento na encosta
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Foz Estudos realizados pelo Ifes em Cachoeiro, atestam sobre a saúde de duas espécies de peixes no rio Itapemirim
sAnEAMEnto qUE GErA prEsErvAção
Um estudo que está sen-do realizado pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) em Cachoeiro de Itapemirim aponta que duas espécies de peixes importantes no Rio Itape-mirim estão sendo encon-tradas com saúde, tanto acima quanto abaixo da
Ilha da Luz.As espécies seleciona-
das são o lambari e o cascudo. Oito análises científicas já foram rea-lizadas desde agosto de 2013, sobre os aparelhos reprodutivo e digestivo dos peixes.
Pesquisando o aparelho
reprodutivo, os cien-tistas observam que a desova está sendo feita regularmente. E, ao ana-lisar o aparelho digesti-vo, encontram alimentos adequados, e o fígado sempre com indicadores de que os animais estão saudáveis.
Além de estudar estas duas espécies, a pes-quisa de campo também está registrando a varie-dade de peixes encon-trada no Rio Itapemirim. Porém, os levantamentos não apontam quantas espécies habitam o ecos-sistema.
Burarama, Córrego dos Monos, Pacotuba, Itaoca, Gilson Carone, Valão, Village da Luz. Estes são exemplos de grandes comunidades urbanas e rurais de Ca-choeiro de Itapemirim (cujos mananciais de-sembocam no Itapemi-rim antes da chegada das águas à Ilha da Luz) que passaram a contar com o serviço de esgo-tamento sanitário nos últimos anos.
Hoje, 95% dos imó-veis cachoeirenses contam com o serviço de esgotamento sani-tário completo. Há 15 anos, antes do início da concessão do ser-viço, apenas 5% dos imóveis dispunham de esgotamento, que em
nível de Brasil ainda só é prestado a 35% das residências (segundo o Ministério das Cida-des).
Para a Foz, a saúde dos peixes encontrados no Rio Itapemirim tam-bém é devida ao serviço prestado – atualmente, em fase de ampliação de atendimento, espe-cialmente na região do bairro Aeroporto.
“Os resultados nos ajudam a observar a saúde do Rio Itapemi-rim, que depende muito do cuidado que temos com sua preservação. Desses serviços tam-bém depende direta-mente a nossa saúde”, avalia o diretor da Foz em Cachoeiro, Pablo Andreão.
oUtrAs CoMUnIDADEs
As espécies selecionadas são o lambari e o cascudo
A Foz agora é Odebrecht Ambiental O atendimento rápido e eficiente que você está acostumado não vai mudar. Também a qualidade do serviço de abastecimento de água e tratamento de esgoto em Cachoeiro continua a mesma. O investimento em tecnologia, a preservação dos recursos naturais e o esforço em ser sustentável serão sempre nossos compromissos.
Então, o que há de novo?
A Foz agora vai usar uma nova marca, passa a se chamar Odebrecht Ambiental.
Mas o cuidado que temos com você, sua família e o meio ambiente, isso não muda nunca.
odebrechtambiental.com/cachoeiro-de-itapemirim
0800 771 0001
Agora, sua conta terá a nova marca,Odebrecht Ambiental.
FIQUE ATENTO
NOVA CONTA
CtrCI A empresa, além de coletar os resíduos, gera emprego e renda aos moradores do distrito de São Joaquim
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lIxo trAnsForMADo EM ÁGUAOcupando área de 11
alqueires, no Distrito In-dustrial de São Joaquim, na localidade de Morro Grande, a Central de Resíduos de Cachoeiro de Itapemirim (CTR-CI) é responsável pelo recolhimento do lixo domiciliar da sede e dos distritos do município. Atualmente, segundo o gestor da empresa Newton de Souza Pinto Filho, são recolhidas 3,4 toneladas de resíduos sólidos ao mês, que rece-bem tratamento de com-pactação em canteiros impermeabilizados com dutos para recolhimento permanente do “choru-me”, líquido provenien-te da decomposição dos materiais descartados pela população. Tudo é manipulado pelo pes-soal especializado da empresa.
No local é feita a quei-
Por Renato Alves e
José Rubens Brumana
Marataízes é um muni-cípio privilegiado pela natureza, possui belo mar e dezenas de lagoas. Tal característica é tão im-portante para a cidade que seu nome em Tupi, significa canais que cor-rem para o mar.
Apesar de toda essa ri-queza natural, o que se observa é descaso e de-gradação. Um exemplo é o que ocorre com a Lagoa do Meio, única, dentre dezenas, situada na área central do balneário, no bairro Ilmenita.
A população demonstra há anos preocupação com o manancial. Em 2009, foi realizado o 1º Semi-nário Municipal de Meio Ambiente da cidade, com 450 presentes, incluindo
representantes do Minis-tério Público, prefeitu-ra, biólogos, professores universitários, políticos e estudantes.
Foi elaborada a Carta Ambiental de Marataí-zes, onde ficava clara a preocupação da sociedade com a recuperação pai-sagística e ambiental da Lagoa do Meio.
Nos últimos anos, a degradação das lagoas municipais tem sido de-nunciada. Entretanto, com fiscalização precária, poucos são os casos de flagrantes lavrados.
Em 2013 a Polícia Mi-litar, por meio do bata-lhão ambiental, consta-tou crime. Um homem realizo aterro atingindo 400 metros na área de preservação permanente às margens da Lagoa do Meio.
Marataízes que é um município privilegiado pelo número de lagoas que possui, tais como: de Boa Vista, Caculucagem, Tiririca, das Pitas, do Siri, Encantada, Brejo do Cria-dor e Córrego São João. A maioria se localiza paralelamente às praias, o que oferece atrativo a mais, sobretudo para o visitante.
Não é por falta de estu-dos, projetos e ideias que sirvam de norte para a despoluição, recuperação e conservação das lagoas de Marataízes, sobretudo a do Meio. Existem, em abundância, públicos e privados, tal como a mo-nografia desenvolvida por Fabio Oliveira e Milton Frisso, sobre a Lagoa do Meio e apresentado à Universidade Norte do Paraná.
Fotos: Pedro Juniorma de 240 metros cúbi-cos por dia do biogás e o “chorume” é transpor-tado para a central da empresa, em Vila Velha, onde, após receber tra-tamento químico, é re-aproveitado como água para lavar carros, molhar estradas, regar plantas, entre outras utilidades.
O processo de trata-mento do “chorume” é muito importante para o meio ambiente. Caso não seja tratado, ele pode atingir lençóis freáticos, rios e córregos, conta-minando os recursos hídricos.
O aterro sanitário re-cebe resíduos classe I, que são os perigosos, resíduos dos serviços de saúde, sólidos urbanos, provenientes das indús-trias de beneficiamento de rochas ornamentais, entre outros. A vida útil do aterro é de 30 anos,
segundo o diretor Mari-valdo Ganzella.
O aterro da CTRCI en-trou em funcionamento há um ano e ajuda a desafogar municípios da região sul no descarte dos resíduos, assegura a empresa.
Emprego e rendaConforme Newton, a
prioridade na contrata-ção de pessoal para o tra-balho na empresa é para os moradores das proxi-midades. “Fechamos um acordo com a Associação de Moradores do Dis-trito Industrial de São Joaquim nesse sentido e, hoje, empregamos 130 funcionários indicados pela entidade”, informa.
“Apenas em casos de necessidade de mão de obra especializada e téc-nica é que buscamos em outros municípios”, completa o gestor da CTRCI.
lItorAl
Lagoa do meio precisa ser recuperadaJosé Rubens Brumana
Máquinas compactando o lixo recolhido em Cachoeiro e outros 14 municípios
Nos últimos anos, a degradação da lagoa do Meio tem sido motivo de denúncias dos moradores das proximidades
Newton de Souza é o gestor da CTRCI
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