8/8/2019 Despertai! Dezembro de 2010
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!"#2!"#2D E Z E M B R O D E 2 0 1 0D E Z E M B R O D E 2 0 1 0
A verdade sobre oA verdade sobre o
NATALNATAL
8/8/2019 Despertai! Dezembro de 2010
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!"#2TIRAGEM M
EDIA 38.451.000
PUBLICADA EM 84 IDIOMAS
3 Por que o esprito natalino
est a em alta?5 A verdade sobre o Natal
8 A verdade vos libertar
a!
12 Deus me consolou em todas
as minhas dificuldades
20 Outros grandes terremotos
est
ao por vir
22 Os Jovens Perguntam
Como posso explicar
o conceito da Bblia sobre
a homossexualidade?
25 Teve um Projeto?
O modo eficiente
de o salm
ao nadar
26 Um Livro Confi
avel
Parte 2 A Assria
na hist
oria bblica
29 Observando o Mundo
30Indice de assuntos de Despertai!de 2010
31 Para Considerar em Famlia
32 Ela aprendia junto com eles
A verdade sobre oNatal 3-9Veja como conhecer a origem dos
costumes natalinos teve um efeito
positivo em muitas famlias.
10Por que Deus n
ao
destr
oi o Diabo?A B
blia nos garante que,
na hora certa, Deus destruir
aSatan
as. Veja por que Ele
ainda n
ao fez isso.
14 Terremoto no Haiti f
e e amor em a c
aoO terremoto que atingiu o Haitiem janeiro de 2010 destruiupr
edios e matou centenas de
milhares de pessoas. Vejacomo volunt
arios dedicados
trouxeram alvio, salvaram
vidas e deram esperan ca.
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ONATAL est
a chegando. Para voc
e, isso
e motivo de alegria
ou de preocupa c
ao? Milh
oes de pessoas se perguntam: Paraquem vou dar presentes? O que vou comprar? Tenho dinheiropara isso? Quanto tempo vou levar para pagar as d
vidas?
Apesar dessas preocupa c
oes, o Natal continua em alta. Ele at
e
chegou a pases n
ao crist
aos. No Jap
ao, a maioria das fam
lias co-
memora o Natal n
ao por causa de seu significado religioso, masapenas como uma data festiva. Na China, o rosto corado e ale-gre do Papai Noel aparece em todas as vitrines nas cidades gran-des, diz o The Wall Street Journal, acrescentando: A febre do Na-tal est
a contagiando a crescente classe m
edia urbana da China,
servindo como desculpa para fazer compras, comer e festejar.
Em muitas partes do mundo, o Natal tem dado um grande im-pulso
`a economia local. Isso aconteceu principalmente na China,
que hoje
e uma grande pot
encia na exporta c
ao de
arvores depl
astico, fitas decorativas, luzes cintilantes e outros itens da para-
fern
alia natalina, diz o jornal.Pa
ses de maioria mu culmana tamb
em promovem festividades
parecidas`
as do Natal, embora n
ao sejam realizadas necessaria-mente no dia 25 de dezembro. Em Ancara, na Turquia, e em Bei-rute, no L
bano,
e comum ver vitrines decoradas com
arvores de
Natal e caixas embrulhadas com papel de presente. Na Indon
e-sia, hot
eis e shopping centers patrocinam eventos especiais, e as
crian cas podem tirar fotos ou comer com o Papai Noel.
No Ocidente, o Natal praticamente perdeu a conota c
ao religio-sa e
e apenas uma data comercial, com muitas propagandas des-
caradamente direcionadas`
as crian cas, diz o informativo Royal
Bank Letter, do Canad
a.
E verdade que algumas pessoas aindaassistem a cerim
onias natalinas na igreja. Mas s
ao os shopping
centers, ao som de can c
oes natalinas, que se tornaram os novostemplos. Por que essa mudan ca? Ser
a que ela tem a ver com a ori-
gem do Natal? Que origem
e essa?
Antes de analisar essas perguntas, seria bom ler os relatos b-
blicos que supostamente serviram de base para as cenas do nas-cimento de Jesus.
POR QUE o esprito natalino
est
a em alta?
3
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4 Despertai! dezembro de 2010
ESTA REVISTA E PUBLICADA visando o esclarecimento de toda a
famlia. Mostra-nos como enfrentar os problemas atuais. Veicula as
notcias, fala sobre pessoas de muitas terras, examina a religi
ao e a
ci
encia. Mas faz mais do que isso. Ela sonda abaixo da superfcie e
aponta o verdadeiro significado por tr
as dos eventos correntes; todavia,
permanece sempre politicamente neutra e n
ao exalta ra ca alguma como
superior a outra. Importantssimo
e que esta revista gera confian ca na
promessa do Criador de estabelecer um novo mundo pacfico e seguro,
prestes a substituir o atual mundo perverso e an
arquico.
!"#26 Esta publica c ao n ao e vendida. Ela faz parte de umaobra educativa b
blica, mundial, mantida por donativos. Sal-vo outra indica c
ao, os textos b
blicos citados s
ao da Tradu-
c
ao do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Refer
en-cias.
Despertai!
e publicada e impressa mensalmente pela As-socia c
ao Torre de Vigia de B
blias e Tratados. Sede e gr
afi-
ca: Rodovia SP-141, km 43, Ces
ario Lange - SP, 18285-000.Diretor respons
avel: Augusto dos Santos Machado Filho.
Revista registrada sob o n
umero de ordem 511. 5 2010Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. Todosos direitos reservados. Impressa no Brasil
Vol. 91, No.12 Monthly PORTUGUESE (Brazilian Edition)
O ap
ostolo Mateus: Depois de Jesus ternascido em Bel
em da Judeia, nos dias de He-
rodes, o rei, eis que vieram astr
ologos das re-gi oes orientais a Jerusal em, dizendo: Onde
est
a aquele que nasceu rei dos judeus? Pois
vimos a sua estrela quando est
avamos no
Oriente e viemos prestar-lhe homenagem.
O Rei Herodes, ouvindo isso, ficou agitado.
Ent
ao, Herodes perguntou aos principais sa-
cerdotes . . . onde havia de nascer o Cristo.Ao saber que seria em Bel
em, Herodes disse
aos astr
ologos: Ide e procurai cuidadosamen-
te a criancinha, e quando a tiverdes achado,
avisai-me.
[Eles] partiram; e eis que a estrela que
tinham visto quando estavam no Oriente ia
adiante deles, at
e que se deteve por cima do
lugar onde estava a criancinha. . . . Ao entra-
rem na casa, viram a criancinha com Maria,
sua m
ae. Da, deram presentes a Jesus. No
entanto, por terem recebido em sonho um avi-so divino para n
ao voltarem a Herodes, retira-
ram-se para o seu pas por outro caminho.
Depois de eles se terem retirado, eis que
o anjo de Jeov
a apareceu a Jos
e num sonho,
dizendo: Levanta-te, toma a criancinha e sua
m
ae, foge para o Egito . . . Levantou-se, pois, e
tomou de noite a criancinha e sua m
ae, e reti-
rou-se . . . Herodes, vendo ent
ao que tinha sido
logrado pelos astr
ologos, foi tomado de gran-
de f
uria e mandou eliminar todos os meninos
em Bel
em e em todos os seus distritos,
de dois anos de idade para baixo. Mateus2:1-16.
O disc
pulo Lucas: Jos
e subiu da Galileia,da cidade de Nazar e, e foi `a Judeia, `a cidade
de Davi, que se chama Bel
em, . . . a fim de ser
registrado com Maria . . . Enquanto estavam
ali, . . . ela deu`
a luz o seu filho, o primog
enito,
e o enfaixou e deitou numa manjedoura, por-
que n
ao havia lugar para eles no alojamento.
Havia tamb
em no mesmo pas pastores
vivendo ao ar livre e mantendo de noite viglias
sobre os seus rebanhos. E, repentinamente es-
tava parado ao lado deles o anjo de Jeov
a, . . .
e ficaram muito temerosos. Mas o anjo disse-
lhes: N ao temais, pois, eis que vos declaro
boas novas duma grande alegria que todo o
povo ter
a, porque hoje vos nasceu na cidade
de Davi um Salvador, que
e Cristo, o Senhor.
Com isso, os pastores foram apressadamente
e acharam Maria, bem como Jos
e, e a crian ca
deitada na manjedoura. Lucas 2:4-16.
O QUE OS ESCRITORESDOS EVANGELHOS DIZEM
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Idiomas: afric
aner, alban
es, alem
ao,67 am
arico,
arabe, arm
enio,
bislama, b
ulgaro, canar
es, cebuano, chicheva, chin
es (simplificado), chi-n es (tradicional)7 ( audio apenas em mandarim), chitonga, chona, cibem-
ba, cingal
es, coreano,67 croata, dinamarqu
es,7 eslovaco, esloveno, es-
panhol,67 estoniano, eve, fijiano, finland
es,7 franc
es,67 georgiano,
grego, guzerate, hebraico, hiligaino, hindi, holand
es,7 h
ungaro, ibo, ilo-
cano, indon
esio, ingl
es,67 ioruba, island
es, italiano,67 japon
es,7 kirun-
di, let
ao, lingala, lituano, luvale, maced
onio, malaiala, malgaxe, malt
es,
mianmar, noruegu
es,7 polon
es,7 portugu
es,687 punjabi, quiniaruanda,
quirguiz, rarotongano, romeno, russo,7 samoano, sepedi, s
ervio, sesoto,
silozi, suali, sueco,7 tagalo, tai, t
amil, tcheco,7 tok pisin, tongan
es, tson-
ga, tsuana, turco, ucraniano, urdu, vietnamita, xosa e zulu.
6 Tamb
em disponvel em CD.
8 Tamb
em disponvel em MP3 CD-ROM.
7
Audio tamb
em disponvel no sitewww.jw.org.
Gostaria de ter mais informa c
oes ou um curso bblico domiciliar gratuito?
Escreva`
as Testemunhas de Jeov
a, usando o endere co apropriado. Para uma lista completa dos
endere cos das sedes, veja www.watchtower.org/address.
Africa do Sul: Private Bag X2067, Krugersdorp,1740. Alemanha: 65617 Selters. Angola: Caixa Postal 6877, Luanda Sul. Argentina: Casilla 83 (Suc 27B), C1427WABCdad. Aut. de Buenos Aires. B
elgica: rue dArgile-Potaardestraat 60, B-1950 Kraainem. Bol
via: Casilla 6397, Santa Cruz.
Brasil: CP 92, Tatu - SP,18270-970. Canad
a: PO Box 4100, Georgetown, ON L7G 4Y4. Costa do Marfim: 06 BP 393,
Abidjan 06. Espanha: Apartado 132, 28850 Torrej
on de Ardoz (Madrid). Estados Unidos da Am
erica: 25 Colum-bia Heights, Brooklyn, NY 11201-2483. Fran ca: BP 625, F-27406 Louviers cedex. Gana: PO Box GP 760, Accra. Gr
a-
Bretanha: The Ridgeway, London NW7 1RN. Guadalupe,I.O.F.: Montmain, 97180 Sainte-Anne. Holanda: Noordbar-
gerstraat 77, NL-7812 AA Emmen. It
alia: Via della Bufalotta 1281, I-00138 Roma RM. Jap
ao: 4-7-1 Nakashinden, EbinaCity, Kanagawa-Pref, 243-0496. Malaui: PO Box 30749, Lilongwe 3. Martinica: BP 585, 97207 Fort de France Cedex.Maur
cio: Rue Baissac, Petit Verger, Pointe aux Sables. Mo cambique: PO Box 2600,1100 Maputo. Nig
eria: PMB 1090,
Benin City 300001, Edo State. Nova Caled
onia: BP 1741, 98874 Pont des Francais. Paraguai: Casilla 482,1209 Asun-ci
on. Portugal: Apartado 91, P-2766-955 Estoril. Qu
enia: PO Box 21290, Nairobi 00505. Reuni
ao: 76, Chemin Buf
Mort, 97419 La Possession. Senegal: BP 29896, 14523 Dakar. Su ca: PO Box 225, 3602 Thun. Timor Leste: Box
248, Dili. Uruguai: Casilla 17030, C
esar Mayo Guti
errez 2645 y Cno. Varzi, 12500 Montevideo. Z
ambia: PO Box 33459,10101 Lusaka. Zimb
abue: Private Bag WG-5001, Westgate.
Despertai! dezembro de 2010 5
VOC
E acha importante saber a verdade so-
bre celebra c
oes e ensinamentos religio-
sos? Ent
ao, talvez j
a tenha feito as seguintesperguntas: (1) Ser a que Jesus nasceu mesmono dia 25 de dezembro? (2) Quem foram osreis magos, e ser
a que eram realmente tr
es?
(3) Que tipo de estrela os guiou at
e Jesus?(4) O que o Papai Noel tem a ver com Jesuse seu nascimento? (5) Qual
e o conceito de
Deus sobre o costume de dar presentes, ou,para ser mais exato, o de trocar presentes noNatal?
Com base na Bblia e em fatos hist
oricos,
vejamos as respostas a essas perguntas.
Jesus nasceu no dia 25 dedezembro?
Cren ca popular: Segundo a Grande Enciclo-p
edia Barsa, o Natal
e uma festa crist
a cele-
brada no dia 25 de dezembro, em comemora-c
ao ao nascimento de Jesus Cristo.
Sua origem: A escolha do dia 25 de dezem-bro n
ao tem precedente b
blico, diz a The
Christmas Encyclopedia (Enciclop
edia do Na-tal), mas vem das festividades romanas pag asque eram realizadas no fim do ano, por voltado solst
cio de inverno no Hemisf
erio Norte.
Essas festividades incluam as saturnais (em
homenagem a Saturno, deus da agricultura)e as festividades combinadas de dois deuses-s
ois, o Sol romano e o Mitra persa, comenta
a mesma enciclop
edia. O anivers
ario de am-
bos era comemorado no dia 25 de dezembro,no solst
cio de inverno segundo o calend
ario
juliano.Essas festividades pag
as come caram a ser
cristianizadas no ano 350, quando o PapaJ
ulio I declarou 25 de dezembro como o dia do
nascimento de Cristo. Aos poucos, a nativi-dade foi incorporando ou substituindo todosos outros rituais solsticiais, diz a The Encyclo- pedia of Religion (Enciclop
edia da Religi
ao).
Imagens do Sol passaram a ser cada vez maisusadas para retratar o Cristo ressuscitado (quetamb
em era chamado de Sol Invictus), e o an-
tigo disco solar . . . se tornou a aur eola dos san-tos crist
aos.
O que a Bblia diz: A B
blia n
ao revela a data
do nascimento de Jesus. Mas podemos ter cer-teza de que n
ao foi em 25 de dezembro. Por
qu
e? A Bblia diz que, quando Jesus nasceu,
havia pastores vivendo ao ar livre, cuidandode seus rebanhos
`a noite perto de Bel
em. (Lu-
cas 2:8) A esta c
ao fria e chuvosa geralmentecome cava em outubro, e os pastores em es-
pecial nas regi
oes frias das montanhas, comonas redondezas de Bel em colocavam suasovelhas em abrigos para proteg
e-las
`a noite.
O tempo mais frio, que`
as vezes era acompa-nhado de neve, ocorria em dezembro.1
1 Pelo visto, Jesus nasceu durante o antigo m
es judaico deetanim (setembro-outubro). Veja a obra de refer
encia Estudo
Perspicaz das Escrituras, Volume 2, p
agina 538, publicada pelasTestemunhas de Jeov
a.
A verdade sobre o Natal
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6 Despertai! dezembro de 2010
E interessante que os primeiros crist
aos,
muitos dos quais haviam acompanhado Je-sus em seu minist
erio, nunca comemoraram o
nascimento dele em nenhuma data. Na reali-dade, em obedi
encia
`a sua ordem, eles come-
moravam apenas sua morte. (Lucas 22:17-20;
1 Corntios 11:23-26) Mesmo assim, alguns tal-vez digam: Ser
a que o fato de a origem ser
pag
a importa? Para Deus, importa sim. Osverdadeiros adoradores adorar
ao o Pai com es-
prito e verdade, disse Jesus Cristo. Jo
ao
4:23.
Quem foram os reis magos?Eram mesmo tr
es?
Cren ca popular: Guiados por uma estrelado leste, tr
es reis magos levaram presentes a
Jesus, que estava numa manjedoura num est a-bulo. Pastores tamb
em aparecem em algumas
representa c
oes dessa cena.
Sua origem: Al
em do relato breve contidona B
blia, todas as informa c
oes sobre os reis
magos se originam principalmente de lendas,diz a The Christmas Encyclopedia.
O que a Bblia diz: A B
blia n
ao diz quantos
reis magos visitaram Jesus. Podem ter sidodois, tr
es, quatro ou mais. A palavra mago,
traduzida em algumas B
blias por s
abios, re-fere-se a astr ologos ou feiticeiros e a Bbliadiz que a astrologia e a feiti caria s
ao pr
aticas
detest
aveis para Jeov
a. (Deuteron
omio 18:10-12) Visto que a viagem do Oriente foi longa, osastr
ologos n
ao chegaram a tempo para visitar
Jesus no est
abulo. Na realidade, talvez ap
osmeses de viagem, eles entraram na casaondeJesus estava morando. Ali, viram a crianci-nha com Maria, sua m
ae. Mateus 2:11.
Que tipo de estrela guiou osastr ologos?
Considerar o que a estrela fez nos ajuda aresponder essa pergunta. Ela n
ao guiou os as-
tr
ologos diretamente a Bel
em, mas a Jerusa-l
em. Ali, o Rei Herodes ficou sabendo que
eles procuravam por Jesus. Herodes convo-cou, ent
ao, secretamente os astr
ologos, que
lhe falaram sobre o rei dos judeus. Da, o rei
disse: Ide e procurai cuidadosamente a crian-cinha, e quando a tiverdes achado, avisai-me.O interesse de Herodes em Jesus, por
em, n
ao
era nada nobre. Na verdade, esse governanteorgulhoso e sem escr
upulos estava decidido a
matar Jesus. Mateus 2:1-8, 16.E interessante que foi s
o depois disso que a
estrela levou os astr
ologos a Bel
em. Da, ela
se deteve acima da casa onde Jesus estava. Mateus 2:9, 10.
Fica claro que essa n
ao era uma estrela co-mum. Al
em disso, por que Deus, que havia
usado anjos para informar pastores humildessobre o nascimento de Jesus, agora usaria umaestrela para guiar astr
ologos pag
aos primei-
ro ao inimigo da crian c a e s
o depois disso a elapr opria? A unica conclus ao l ogica e que a es-trela era um instrumento mal
efico de Satan
as,
que tem o poder para fazer coisas dessa natu-reza. (2 Tessalonicenses 2:9, 10)
E ir
onico que
o enfeite que costuma ser colocado no topo dearvores de Natal
e justamente a chamada es-
trela de Bel
em.
O que o Papai Noel tem a vercom Jesus e seu nascimento?
Cren ca popular: Em muitos pa
ses, o PapaiNoel (tamb em chamado em alguns lugares dePai Natal)
e um personagem que traz presen-
tes`
as crian cas. Elas escrevem cartas para elepedindo presentes, que, de acordo com a tra-di c
ao, s
ao feitos no Polo Norte com a ajuda de
duendes.
Sua origem: De acordo com o conceito po-pular, o mito do Papai Noel origina-se de S
ao
Nicolau, Arcebispo de Mirra, na
Asia Menor,hoje Turquia. Praticamente tudo o que foi es-
crito sobre S
ao Nicolau se baseia em lendas,diz a The Christmas Encyclopedia. Hist
orica e
biblicamente, o Papai Noel n
ao tem nada a vercom Jesus Cristo.
O que a Bblia diz: Sendo que agora puses-
tes de lado a falsidade, falai a verdade, cadaum de v
os com o seu pr
oximo. Os mais pr
o-
ximos de n
os s
ao os membros de nossa fam-
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Despertai! dezembro de 2010 7
lia. (Ef
esios 4:25) A Bblia tamb
em diz que de-
vemos amar a verdade e falar a verdade nocora c
ao. (Zacarias 8:19; Salmo 15:2) Contar
`as crian cas que o Papai Noel traz presentesno Natal pode parecer algo inocente, mas ser
a
que
e correto ou s
abio enganar crian cas pe-quenas mesmo que a inten c
ao seja boa? Voc
e
n
ao acha ir
onico que uma ocasi
ao que supos-tamente seria para honrar Jesus seja usada
para enganar crian cas?
Qual o conceito de Deus sobrea troca de presentes e asfestan cas no Natal?
O costume: A generosidade natalina
e umpouco diferente: a pessoa que d
a um presen-
te geralmente espera receber outro em troca.Al
em disso, a
epoca do Natal
e marcada por
festas com muita comida e bebida.
Sua origem: As antigas saturnais romanasiam de 17 a 24 de dezembro, quando havia tro-ca de presentes. As casas e as ruas ficavam agi-tadas com o barulho de festan cas, bebedeirase comportamento descontrolado. As saturnaiseram seguidas por um evento que celebrava oprimeiro dia de janeiro. Essa celebra c
ao festi-
va costumava durar cerca de tr
es dias. Prova-
velmente, as saturnais e o primeiro de janeiroeram comemorados como se fossem uma s
o
festividade.
O q u e a Bblia diz:Alegria e generosidade ca-
racterizam a adora c ao verdadeira. Sede jubi-losos,
o justos; e gritai de j
ubilo, diz a B
blia.
(Salmo 32:11) Essa alegria geralmente est
a re-lacionada
`a generosidade. (Prov
erbios 11:25)
H
a mais felicidade em dar do que h
a em rece-ber, disse Jesus Cristo. (Atos 20:35) Ele tam-b
em disse: Praticai o dar, ou seja, tenha o
h
abito de ser generoso. Lucas 6:38.
Esse tipo de generosidade tem pouco a vercom a troca de presentes que
e praticada de
forma mec
anica, simplesmente por obriga c
aosocial. Descrevendo o verdadeiro esp
rito de
generosidade, a Bblia declara: Cada pessoa
deve dar de acordo com o que resolveu no seucora c
ao, n
ao com tristeza ou por obriga c
ao,
pois Deus ama a pessoa que d
a com alegria.(2 Cor
ntios 9:7, B
blia F
acil de Ler) Quem
segue esses excelentes princpios b
blicos d
a
A
epoca do Natal, como a antiga festividadedas saturnais,
e marcada por festas,
muita comida e bebida
%
5
MaryEvansP
ictureLibrary
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Hoje, fico muito feliz de expressar meu cari-nho por outras pessoas por lhes dar presentesem qualquer
epoca do ano, e quando minha
condi c
ao financeira permite.
Canad
a Eu gosto muito de dar e receberpresentes, escreveu Elfie. Mas n
ao gosto
quando isso e feito por obriga c ao. Foi um gran-de al
vio quando nossa fam
lia parou de come-
morar o Natal.
Ulli, uma das filhas de Elfie, recorda: De-pois que meus pais pararam de comemorar o
Natal, eles nos surpreendiam com atividadesdivertidas ou presentes em qualquer
epoca do
ano, e n
os am
avamos isso! Quando nossos co-legas de escola nos perguntavam qual o motivodas surpresas, n
os respond
amos com muito or-
gulho: Nada especial! Meus pais, por sua vez,
enfrentaram press
ao e oposi c
ao dos parentesquando come caram a viver segundo a verdadeb
blica. Mas n
ao cederam. A determina c
ao de-
les de adorar a Jeov
a Deus da forma correta meinfluenciou muito.
Para Silvia, deixar de comemorar o Natalfoi um al
vio, disse ela. Eu me senti t
ao bem!
Sabia que estava agradando a Jeov
a Deus, eisso foi muito melhor que milhares de festas de
Natal.
Qu
enia Peter escreveu: Na
epoca do Na-
tal, eu fazia grandes empr
estimos para comprarpresentes e custear refei c
oes extravagantes. Por
causa disso, eu tinha de fazer horas extras notrabalho, o que me afastava da fam
lia. Imagine
a satisfa c
ao que eu senti por me libertar de tudoisso!
Eu dou e recebo presentes de parentes eamigos em qualquer
epoca, disse Carolyne.
Em minha opini
ao, os melhores presentes s
aoaqueles que recebemos sem esperar e s
ao dados
de cora c
ao.
Jap
ao Nossos filhos, escreveram Hiroshie Rie, n
ao acham que t
em de receber presen-
tes, mas d
ao muito valor quando os recebem.Como pais, ficamos felizes de ver que eles sa-bem que o principal ao dar um presente
e que
seja de cora c
ao.
Keiko recorda: Minha famlia comemorava
o Natal. Depois de ter certeza que nosso filho
estava dormindo, eu e meu marido coloc
ava-mos um presente ao lado de sua cama. Na ma-nh
a seguinte, n
os lhe diz
amos: O Papai Noel
lhe deu esse presente porque voc
e foi um bommenino. Quando aprendi a verdade sobre o Na-tal e contei isso a meu filho, ele ficou chocadoe chorou. Nesse momento, me dei conta de queo Natal n
ao
e aquela coisa linda que aparenta
ser. Na verdade,
e uma mentira e, por apoiaressa mentira, senti que tinha tra
do meu filho.
Filipinas Dave disse: N ao consigo expres-sar em palavras a alegria que Jeov
a nos d
a por
meio das verdades puras encontradas na B-
blia. Na minha famlia, quando damos presen-
tes n
ao esperamos nada em troca. E fazemosisso de cora c
ao.
As pessoas citadas s
ao apenas algumas dosmilh
oes que descobriram por experi
encia pr
o-
pria que a verdade da Bblia
e libertadora. Mais
importante ainda
e que, quando vivemos emharmonia com essa verdade, alegramos o co-
ra c ao de Deus. (Prov erbios 27:11) Jesus Cristodisse: Os verdadeiros adoradores adorar
ao o
Pai com esprito e verdade, pois, deveras, o Pai
est
a procurando a tais para o adorarem. (Jo
ao4:23) Quando Deus olha para o seu cora c
ao,
ser
a que ele v
e algu
em que deseja muito a ver-dade? Esperamos que a resposta seja um alto eclaro sim!
O amor motiva os crist
aos a dar presentes,e fazem isso em qualquer
epoca do ano
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10/32
SE VOC
E pudesse aliviar o sofrimento de
algu
em, faria isso? Volunt
arios que pres-tam ajuda humanit
aria se apressam para ali-
viar o sofrimento e salvar a vida de pessoas to-talmente estranhas. Voc
e talvez se pergunte:
Por que Deus n
ao destr
oi logo o Diabo, quee o respons
avel por tanto sofrimento?
Para responder essa pergunta, imagine umjulgamento de grande repercuss
ao. O assassi-
no, desesperado para atrasar o processo, ale-ga que o juiz
e desonesto no modo como pre-
side seu tribunal e at
e mesmo afirma que eleest
a subornando os jurados. Por isso, permi-
te-se que in
umeras testemunhas deponham.
O juiz sabe que o processo demorado ecomplexo causar
a muita inconveni
encia e
gostaria de encerrar o caso sem atraso. Mas
ele percebe que, para chegar a uma decis
aoque estabelecer
a um precedente para poss
-
veis casos futuros, as duas partes envolvidasdevem ter tempo suficiente para apresentarseus argumentos.
Como essa situa c
ao se aplica ao desafioque o Diabo tamb
em chamado de dra-
g
ao, serpente e Satan
as lan cou con-tra Jeov
a, o Alt
ssimo sobre toda a terra?
(Revela c ao [Apocalipse] 12:9; Salmo 83:18)Quem
e realmente o Diabo? Que acusa c
oes
ele fez contra Jeov
a Deus? E quando Deus vaiacabar com ele?
A necessidade de um precedente
No incio, aquele que se tornaria o Diabo
era uma pessoa espiritual perfeita, um anjode Deus. (J
o 1:6, 7) Ele se tornou o Diabo
O CONCEITO
DA BIBLIA
Por que Deus n
aodestr
oi o Diabo?
Para chegar a uma decis
ao que estabele ca um precedente moral, as duas partesdevem ter tempo suficiente para apresentar seus argumentos
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Despertai! dezembro de 2010 11
quando ficou obcecado pela ambi c
ao egosta
de ser adorado pelos humanos. Ent
ao, desa-fiou o direito de Deus governar, chegando ainsinuar que Ele n
ao merecia ser obedecido.
Acusou os humanos de servirem a Deus s
oquando eram subornados com b
en c
aos. Ale-
gou que todas as pessoas amaldi coariam oCriador diante de dificuldades. J
o 1:8-11;
2:4, 5.
Para responder essas acusa c
oes de Sata-n
as, seria preciso mais do que uma demons-
tra c
ao de for ca. Na verdade, destruir o Dia-bo no jardim do
Eden talvez tivesse indicado
para alguns observadores que o Diabo estavacerto. Ent
ao Deus, que tem autoridade abso-
luta, deu incio a um processo legal para eli-
minar qualquer d
uvida na mente de todos osobservadores.
Em harmonia com seus princpios e justi-
ca perfeita, Jeov
a Deus disse que cada ladoproduziria suas pr
oprias testemunhas. O tem-
po concedido tem dado aos descendentes deAd
ao uma chance de viver e de testemunhar
a favor de Deus por escolherem manter a in-tegridade a Ele motivados por amor, apesarde quaisquer dificuldades.
Quanto tempo falta?
Jeov a Deus sabe muito bem que os huma-nos continuar
ao sofrendo enquanto esses
procedimentos legais estiverem em andamen-to. Mas ele est
a decidido a encerrar o caso o
mais breve possvel. A B
blia o descreve
como o Pai de ternas miseric
ordias e o Deusde todo o consolo. (2 Cor
ntios 1:3) Fica cla-
ro que o Deus de todo o consolo n
ao vaipermitir que o Diabo viva mais do que o ne-cess
ario, nem que os efeitos de sua influ
encia
continuem. Por outro lado, Deus n
ao vai eli-minar o Diabo antes do tempo, sem que o tri-bunal universal tenha declarado o caso encer-rado.
Quando as quest
oes finalmente estiveremresolvidas, o direito de Jeov
a governar ter
a
sido vindicado por completo. O caso contraSatan
as servir
a para sempre como base jur
-
dica. Se surgir de novo um desafio similar,o julgamento envolvendo Satan
as poder
a ser
apontado como um exemplo que n
ao precisa-r
a ser repetido.
No momento certo, Jeov
a Deus mandar
aseu Filho Jesus Cristo eliminar o Diabo e des-fazer todas as suas obras. A Bblia fala dotempo em que Cristo vai entregar o reino aoseu Deus e Pai, tendo reduzido a nada todogoverno, e toda autoridade e poder. Pois eletem de reinar at
e que Deus lhe tenha posto to-
dos os inimigos debaixo dos seus p
es. Comoultimo inimigo, a morte h
a de ser reduzida a
nada. 1 Corntios 15:24-26.
Felizmente, a Bblia promete que haver
a
condi c
oes paradsicas na Terra inteira. As
pessoas viver
ao, como era o prop
osito origi-nal de Deus, num para
so pac
fico. Os pr
o-
prios mansos possuir
ao a terra e deveras sedeleitar
ao na abund
ancia de paz. Realmen-
te, os pr
oprios justos possuir
ao a terra e re-sidir
ao sobre ela para todo o sempre. Sal-
mo 37:11, 29.
Pense na perspectiva maravilhosa que aB
blia apresenta para os servos de Deus: Eis
que a tenda de Deus est
a com a humanidade,e ele residir
a com eles e eles ser
ao os seus po-
vos. E o pr oprio Deus estar a com eles. E en-xugar
a dos seus olhos toda l
agrima, e n
ao ha-
ver
a mais morte, nem haver
a mais pranto,nem clamor, nem dor. As coisas anteriores j
a
passaram. Revela c
ao 21:3, 4.
J
A SE PERGUNTOU?
Que acusa c
ao falsa o Diabo fez contraDeus e os humanos? J
o 1:8-11.
Que qualidades de Deus nos garantemque no tempo certo ele destruir
a o
Diabo? 2 Corntios 1:3.
Que esperan ca
e apresentada na Bblia?
Revela c
ao 21:3, 4.
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12 Despertai! dezembro de 2010
NASCI em 17 de novembro de 1949 em Ta-
pachula, Chiapas, M exico. Eu era a pri-meira de quatro filhos. Embora fosse um beb
e
alegre e saud
avel, parei de engatinhar de re-pente aos 6 meses, e meus movimentos fica-ram limitados. Dois meses depois perdi todosos movimentos. Os m
edicos locais ficaram per-
plexos, visto que outros beb
es em Tapachulatinham sintomas similares. Ent
ao, um ortope-
dista da Cidade do M
exico veio para nos exa-minar. Diagnosticou-se que t
nhamos poliomie-
lite, ou p
olio.
Aos 3 anos, passei por cirurgias no quadril, joelhos e tornozelos. Mais tarde, meu ombrodireito tamb
em ficou gravemente
afetado. Aos 6 anos, fui levada`
aCidade do M
exico para continuar
o tratamento num hospital infan-til. Visto que minha m
ae trabalha-
va numa fazenda em Chiapas, fi-quei com minha av
o na Cidade do
M
exico. Mas passava a maior par-te do tempo no hospital.
Por volta dos 8 anos de ida-de, senti uma leve melhora. Masdepois voltei a piorar, perdendogradativamente os poucos movi-mentos que tinha. Ent
ao, os m
e-
dicos disseram que eu teria deusar muletas e aparelhos nas per-nas pelo resto da vida.
Antes de eu completar 15 anos de idade, j
ahavia passado por 25 cirurgias na coluna, per-nas, joelhos, tornozelos e dedos dos p
es. Cada
cirurgia foi seguida de um perodo de reabilita-
c
ao. Ap
os uma das cirurgias, minhas pernasforam engessadas. Quando o gesso foi removi-do, tive de fazer exerc
cios dolorosos.
Recebi verdadeiro consolo
Aos 11 anos, enquanto me recuperava deuma cirurgia, minha m
ae me fez uma visita.
Ela tinha lido na revistaA Sentinela, publicada
pelas Testemunhas de Jeov a, que Jesus curoudoentes e at
e fez um paral
tico andar. Ela me
deu uma revista. Eu a escondidebaixo do meu travesseiro, mascerto dia ela desapareceu. As en-fermeiras a tinham encontrado esumiram com ela. Elas me criti-caram por eu ler a revista.
Cerca de um ano depois, mi-nha m
ae foi me visitar de novo.
Ela j
a estava estudando a B
bliacom as Testemunhas de Jeov a eme trouxe o livro Do Para
so Per-
dido ao Para
so Recuperado.1 Eladisse: Se quiser viver no prome-tido novo mundo onde Jesus a
1 Publicado pelas Testemunhas de Jeov
aem 1958, mas atualmente esgotado.
Deus me consolouem todas as minhasdificuldades
NARRADO POR VICTORIA COLLOY
O m
edico disse`
a minha m
ae: N
ao podemos fazer
mais nada por sua filha. Ela ter
a de usar muletas
e aparelhos para as pernas pelo resto da vida.
Fiquei arrasada! O que seria de mim sem poder
andar?
Aos 7 anos, comaparelho nas pernas
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14 Despertai! dezembro de 2010
EM QUEST
AO de segundos, casas, pr
ediosdo governo, bancos, hospitais e escolas des-
moronaram. Mais de 220 mil pessoas morre-ram. Cerca de 300 mil ficaram feridas.
Muitos sobreviventes ficaram sentados emsil
encio ao lado dos destro cos de suas casas,
em estado de choque. Outros escavavam deses-
peradamente com as m aos os escombros parasalvar parentes e vizinhos. Sem energia el
etri-
ca, logo a escurid
ao tomou conta, obrigando asequipes de resgate a trabalhar usando lanternase velas.
Na cidade de Jacmel, um menino chamadoRalphendy, de 11 anos, ficou preso sob os des-tro cos de um pr
edio parcialmente desmorona-
do. Uma equipe de resgate da cidade trabalhouintensamente por horas a fio. Por causa de re-petidos tremores secund
arios, eles tiveram de
abandonar as buscas, temendo o desabamentodos andares superiores. Philippe, um mission
a-
rio das Testemunhas de Jeov
a, recusou-se a de-sistir, explicando: Eu n
ao podia nem pensar
em abandonar Ralphendy para morrer ali.
Philippe e mais tr
es pessoas passaram porum v
ao bem estreito nos escombros do pr
edio
e com cuidado chegaram at
e Ralphendy. Ele
estava com os p
es presos nas runas.
`A meia-
noite, come caram a remover os destro cos comcautela. A cada tremor, ouvia-se o concreto aci-ma do teto se mexer e estalar.
`As 5 horas da ma-
nh
a, mais de 12 horas ap
os o terremoto, elesconseguiram tirar Ralphendy em seguran ca.
Infelizmente, nem todos os esfor cos deram
certo. Na cidade de L eog ane, uma das maisatingidas, Roger e seu filho mais velho, Clid,conseguiram sair de casa antes de ela cair. O fi-lho mais novo, Clarence, morreu. A esposa deRoger, Clana, estava viva e conseguia falar, massua cabe ca estava presa sob o teto ca
do. Roger
e um amigo tentaram incansavelmente salv
a-la.Depressa!, dizia ela sob as ru
nas. Estou per-
dendo as for cas! Estou ficando sem ar! Tr
eshoras mais tarde, uma equipe de resgate che-gou. Mas quando a tiraram, ela j
a estava morta.
Quarta-feira, 13 de janeiro, 2. dia
O amanhecer do dia seguinte revelou a di-mens
ao dos estragos. Boa parte de Porto Pr
n-
cipe estava em runas.
`A medida que as not
cias
sobre a cat
astrofe se espalhavam pelo mundo,organiza c
oes de ajuda humanit
aria e muitas
pessoas prestativas de todas as partes se mo-
TerremotonoHaitif
e e amor em a c
ao
Na ter ca-feira, 12 de janeiro de 2010,`
as 16h53, Evelyn ouviu um rudo parecido ao som
de um grande avi
ao, e o ch
ao come cou a tremer. Ali perto, vigas de concreto racharam,
fazendo um barulho alto, e pr
edios desabaram. Quando o tremor parou, Evelyn foi a umlugar mais alto e viu a dimens ao dos estragos. Havia pessoas gritando de desespero em
todo lugar. Uma nuvem de poeira cobria a capital, Porto Prncipe.
HAITI
REP
UBLIC
A
DOMINICANA
PORTO PRINCIPEL
eog
ane
epicentro
Jacmel
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Despertai! dezembro de 2010 15
bilizavam para ajudar. Volunt
arios da sede dasTestemunhas de Jeov
a na Rep
ublica Dominica-
na, a cerca de 300 quil
ometros de carro, tam-b
em sentiram o terremoto. Quando souberam
que o epicentro havia sido perto da superlota-da cidade de Porto Pr
ncipe, habitada por qua-
se um ter co da popula c
ao do Haiti, que
e de
9 milh
oes, as Testemunhas de Jeov
a dominica-
nas logo come caram a planejar a ajuda huma-nit
aria.
Fazia 150 anos desde o
ultimo grande terre-moto no Haiti. Por isso, esse pa
s praticamen-
te tinha parado de construir pr
edios resistentes
a terremotos, dando prefer encia a estruturas aprova de furac
oes e enchentes. Assim, o tremor
de magnitude 7,0 derrubou facilmente a maio-ria das paredes de alvenaria e dos pesados te-tos de concreto. Mas a sede das Testemunhasde Jeov
a no Haiti, finalizada em 1987, tinha
sido projetada segundo as normas aceit
aveis deconstru c
oes antiss
smicas. Embora localizada
perto da extremidade leste de Porto Prncipe,
ela sofreu poucos danos.
Da noite para o dia, a sede no Haiti se trans-formou num movimentado centro de ajuda hu-manit
aria. Visto que a comunica c
ao com o ex-
terior por telefone e e-mail era prec
aria, osmembros da sede foram duas vezes de carro at
e
a fronteira com a Rep
ublica Dominicana paraenviar relat
orios. Nesse meio-tempo, centenas
de vtimas, muitas gravemente feridas, se dirigi-
ram`
a sede no Haiti. Muitas outras foram leva-das aos hospitais em funcionamento na regi
ao,
que eram poucos e logo ficaram superlotados.
Vtimas, deitadas no ch
ao sangrando e gri-
tando, cercavam os hospitais. Entre elas esta- va Marla, que havia ficado 8 horas soterradanos escombros de um pr
edio. Ela n
ao conse-
guia sentir as pernas nem moviment
a-las. Os vi-
zinhos a haviam resgatado e levado para umhospital. Mas que hospital? Evan, um m
edico
Testemunha de Jeov
a que chegara da Rep
ubli-ca Dominicana, foi a sua procura sabendo ape-nas seu nome.
A essa altura, j
a haviam se passado mais de24 horas desde o terremoto, e anoitecia denovo. Andando por entre os corpos do lado
Eu n
ao podia nem pensarem abandonar Ralphendy paramorrer ali
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16 Despertai! dezembro de 2010
de fora de um hospital, Evanorava em sil
encio enquanto
chamava o nome de Marla. Fi-nalmente, ele ouviu algu
em
responder: Estou aqui! Mar-la estava no ch
ao, olhando
para ele com um sorriso ra-diante. Surpreso, Evan per-guntou: Por que voc
e est
a
sorrindo? Ela respondeu:Porque agora estou com meuirm
ao de f
e. Evan n
ao conse-
guiu conter as l
agrimas.
Quinta-feira, 14 dejaneiro, 3. dia
A Sede Mundial das Teste-munhas de Jeov a, nos EstadosUnidos com a ajuda das se-guintes filiais: Alemanha, Ca-nad
a, Fran ca, Guadalupe,
Martinica, Rep
ublica Domini-cana e outras coordenou aajuda humanit
aria para o me-
lhor aproveitamento dos ma-teriais, transporte, comuni-ca c
ao, fundos e m
ao de obra
disponveis. Ao todo, 78 profissionais da sa
u-
de que eram Testemunhas de Jeov a chegariampara prestar ajuda, al
em de muitos outros vo-
lunt
arios.`
As 2h30, o primeiro caminh
ao j
a ti-nha sa
do da sede da Rep
ublica Dominicana
para o Haiti, carregado com quase 7 tonela-das de alimentos, rem
edios,
agua e outros supri-
mentos.
Quando o carregamento chegou mais tardenaquela manh
a, a equipe de ajuda humanit
a-
ria da sede no Haiti come cou a organizar a dis-tribui c
ao dos suprimentos. Para evitar que os
alimentos fossem roubados e depois vendidos,os volunt
arios camuflaram os materiais. Eles
trabalharam dia e noite colocando os alimen-tos e outros suprimentos em pequenas sacolaspara fam
lias ou pessoas individuais. Nos me-
ses seguintes, as Testemunhas de Jeov
a distri-bu
ram gratuitamente mais de 450 toneladas de
doa c
oes, incluindo mais de 400 mil refei c
oes.
Sexta-feira, 15 dejaneiro, 4. dia
Perto do meio-dia, 19 profis-sionais da sa
ude Testemunhas
de Jeov
a incluindo m
edicos,
enfermeiros e outros chega-ram da Rep
ublica Dominica-
na e de Guadalupe. Sem de-mora montaram uma cl
nica
de primeiros socorros. As pes-soas atendidas ali inclu
am
dezenas de crian cas de um or-fanato. As Testemunhas deJeov
a tamb
em forneceram ao
orfanato alimentos e lonaspara fazer abrigos. Sou mui-
to grato`
as Testemunhas deJeov
a, disse
Etienne, diretor
do orfanato. N
ao sei o que te-ramos feito sem a ajuda de-
las.
Perdida e depois achada
Logo ap
os o terremoto, Is-lande, uma menina de 7 anos,olhou pela janela de sua casa e
viu os cabos el
etricos da rua serompendo e muitas fa
scas saindo deles. Den-
tro de casa, v arios tijolos caram das paredes,quebrando sua perna e ferindo-a gravemen-te. Depois de ter sido tirada dos escombros,Johnny, seu pai, a levou de carro a um hospitalna Rep
ublica Dominicana, perto da fronteira.
Da, ela foi transferida para a capital, Santo Do-
mingo. Mas, quando Johnny telefonou mais tar-de para o hospital, Islande n
ao estava l
a.
Johnny passou dois dias procurando Islan-de em todo lugar, mas sem resultado. Ela ha-
via sido levada a outro hospital, onde uma fun-cion aria a ouviu orando a Jeov a. (Salmo 83:18)Voc
e ama a Jeov
a?, perguntou ela. Amo,
respondeu Islande chorando. Ent
ao, n
ao sepreocupe, disse a funcion
aria. Jeov
a vai aju-
dar voc
e.
Johnny pediu ajuda`
a sede na Rep
ublica Do-minicana para encontrar Islande. Melanie se
Marla
Islande
Wideline
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ofereceu para ajudar. Enquanto ela procuravanum hospital, a funcion
aria que tinha ouvido
Islande orando escutou a conversa de Melaniee apontou para a menina. Pouco tempo depois,Islande estava de novo com sua fam
lia.
Cirurgias e reabilita c
aoMuitos feridos haviam recebido pouco ou
nenhum atendimento m
edico antes de chegar`
acl
nica montada na sede das Testemunhas de
Jeov
a no Haiti, e, por causa disso, o bra co ou aperna de alguns deles havia gangrenado. Infeliz-mente, em muitos casos apenas a amputa c
ao
podia salvar a vida do paciente. Nos primeirosdias ap
os o terremoto, havia falta de equipa-
mentos cir
urgicos, rem
edios e at
e anest
esicos.
A situa c
ao era traum
atica mesmo para os m
edi-cos. Um deles disse: Gostaria que Deus apa-gasse de minha mem
oria algumas imagens e
sons.
Na segunda semana ap
os o terremoto, co-me caram a chegar da Europa m
edicos Teste-
munhas de Jeov a que tinham a experi encia eos equipamentos necess
arios para realizar ci-
rurgias complexas e urgentes. A equipe m
edicarealizou 53 cirurgias e milhares de outros pro-cedimentos m
edicos. Wideline, uma Testemu-
nha de Jeov
a de 23 anos, que tinha chegado aPorto Pr
ncipe um dia antes do terremoto, teve
seu bra co direito esmagado e precisou amput
a-lo num hospital local. Mais tarde, seus paren-tes a levaram a um hospital perto da casa deles
Menos de um m
es ap
oso terremoto, engenheiros civisTestemunhas de Jeov
a come-
caram a avaliar quais casas
estavam em condi c
oes dereceber as fam
lias de volta.
Muitas que perderam a casa
precisaram ser acomodadasem moradias tempor
arias at
e
encontrar um lugar perma-nente.
Com base na experi
enciade organiza c
oes internacio-
nais que prestam ajuda hu-manit
aria, projetamos mora-
dias baratas, f
aceis de
montar e de tamanho pareci-do ao das casas que muitostinham, explica John, mem-bro da sede no Haiti. Elas
oferecem prote c
ao contrachuva e vento, sem o risco decair sobre a fam
lia em caso
de outros tremores. Apenastr
es semanas ap
os o terremo-
to, uma equipe de volunt
arioshaitianos e de outros pa
ses
come cou a construir mora-dias tempor
arias.
As pessoas nas ruas vi-bravam quando viam passarcaminh
oes carregados com
as partes pr
e-fabricadas des-
sas casas. Um funcion
ario da
alf
andega haitiana, enquanto
aprovava a importa c
ao dos
materiais de constru c
ao,
disse: As Testemunhas de
Jeov
a estavam entre os pri-
meiros a atravessar a frontei-ra para ajudar as pessoas.
Elas fazem mais do que
apenas falar; elas realmente
ajudam. Nos primeiros me-
ses ap
os o terremoto, as Tes-
temunhas de Jeov
a constru-
ram 1.500 casas para
famlias desalojadas.
CASAS PARA AS VITIMAS
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18 Despertai! dezembro de 2010
em Port-de-Paix, que fica a sete horas dali. Masa condi c
ao de Wideline piorou, e a equipe do
hospital a deu como morta.
Ao saber de sua triste situa c
ao, uma equi-pe m
edica de Testemunhas de Jeov
a viajou de
Porto Prncipe para atender Wideline e traz
e-la
de volta para receber mais cuidados. Os outrospacientes aplaudiram quando os irm
aos cris-
t aos de Wideline chegaram para busc a-la. Coma ajuda de sua fam
lia e da congrega c
ao, Wide-
line est
a se adaptando bem`
as novas circunst
an-cias.
Na Rep
ublica Dominicana, as Testemunhasde Jeov
a alugaram casas para funcionar como
centros de reabilita c
ao. Equipes de volunt
ariosTestemunhas de Jeov
a m
edicos, enfermeiros,
fisioterapeutas e outros se revezavam nessescentros. Eles tinham prazer de cuidar dos pa-cientes durante sua recupera c
ao.
Uma mensagem de f
e, esperan ca e amor
Apenas 6 dos 56 Sal
oes do Reino na
areaatingida pelo terremoto sofreram danos signifi-cativos. A maioria das Testemunhas de Jeov
a
desalojadas ficou em sal
oes n
ao danificados ouem outras
areas ao ar livre. As Testemunhas
de Jeov
a, acostumadas a se reunir, se organiza-
ram do mesmo modo como fariam para uma desuas assembleias.
N
ao mudamos a rotina das atividades espi-rituais da congrega c
ao, explicou Jean-Claude,
um superintendente local das Testemunhas deJeov
a. Isso foi um fator vital para dar estabili-
dade aos jovens e idosos. Qual foi o resulta-do? Certo homem disse:
E muito bom ver que
+ Um grupo de Testemunhas de Jeov
ahaitianas indo consolar as v
timas
do desastre
% Um m
edico cuidando de um meninona cl
nica montada pelas Testemunhas
de Jeov
a
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Despertai! dezembro de 2010 19
as Testemunhas de Jeov
a ainda est
ao pregando.Do contr
ario, achar
amos que as coisas est
ao
muito piores do que parecem.
As Testemunhas de Jeov
a levaram consolo`as pessoas. Praticamente todos os que encon-tramos acham que o terremoto foi uma puni c
ao
de Deus, explicou uma Testemunha de Jeov a.Garantimos a elas que o terremoto foi umdesastre natural, n
ao algo causado por Deus.
Mostramos G
enesis 18:25. Ali, Abra
ao diz quee inconceb
vel que Deus destrua pessoas boas
junto com as m
as. Tamb
em lemos Lucas 21:11,onde Jesus predisse grandes terremotos para osnossos tempos, e explicamos que em breve eleressuscitar
a parentes e amigos que morreram e
eliminar
a todo o sofrimento. Muitas pessoas ex-pressam profunda gratid
ao por saber disso.1
Mas ainda h a desafios. O primeiro desas-tre foi o terremoto. Agora precisamos lidar comas consequ
encias, comentou Jean-Emmanuel,
um m
edico Testemunha de Jeov
a. Al
em daamea ca de surtos de v
arias doen cas em cam-
pos lotados, alagados por causa da chuva e comcondi c
oes prec
arias de higiene, h
a o trauma
emocional, que foi reprimido, mas n
ao supera-do.
Semanas ap
os o terremoto, um homem Tes-temunha de Jeov
a chegou
`a cl
nica reclamando
de constantes dores de cabe ca e ins
onia, sin-tomas comuns ap
os um desastre. Algo atin-
giu sua cabe ca?, perguntou uma enfermeira.N
ao, respondeu ele sem expressar emo c
ao.
Minha esposa morreu, est
avamos casados fa-
zia 17 anos. Mas n
os esper
avamos esse tipo decoisa acontecer. Jesus predisse isso.
Percebendo o prov
avel motivo dos sintomas,a enfermeira disse: Mas voc
e acabou de perder
sua companheira. Isso
e horrvel! N
ao h
a nada
1 Veja o captulo 11, Por que Deus permite o sofrimento?,
do livro O Que a B
blia Realmente Ensina?, publicado pelas Tes-temunhas de Jeov
a.
de errado em chorar. Jesus chorou quando seuamigo L
azaro morreu. Em seguida, o homem
aflito caiu em prantos.
Das mais de 10 mil Testemunhas de Jeov
a naregi
ao, 154 morreram em consequ
encia do ter-
remoto. Calcula-se que mais de 92% dos habi-
tantes de Porto Prncipe perderam um ou maisparentes e amigos no desastre. Para ajudar es-sas pessoas enlutadas, que sofreram traumas f
-
sicos e emocionais, as Testemunhas de Jeov
a ast
em visitado repetidas vezes, dando-lhes a opor-
tunidade de se abrir com algu
em de confian-
ca. As Testemunhas de Jeov
a enlutadas j
a co-nheciam a promessa b
blica da ressurrei c
ao e
de uma Terra paradsica, mas tamb
em sentiram
a necessidade de expressar seus sentimentos acrist
aos compassivos e ouvir palavras consola-
doras.
Presente e futuro
O ap
ostolo Paulo escreveu: Permanecem af
e, a esperan ca, o amor, estes tr
es; mas o maior
destes
e o amor. (1 Corntios 13:13) Essas qua-
lidades est
ao ajudando as muitas Testemunhasde Jeov
a haitianas a suportar a situa c
ao atual, a
encorajar outros e a olhar para o futuro semmedo. Fica evidente que a verdadeira f
e, uni
ao
e carinho est
ao por tr
as da contnua ajuda hu-
manit
aria vinda de outros pases. Nunca pre-
senciei uma express
ao t
ao grande de amor,disse Petra, uma m
edica Testemunha de Jeov
a
que veio da Alemanha para ajudar. Eu choreimuito, s
o que mais de alegria do que de triste-
za.
O The Wall Street Journal diz que o terremo-to no Haiti em 2010 foi, em certos sentidos, odesastre natural mais destrutivo a atingir umunico pa
s. Mas, depois dele, o mundo viu ou-
tras cat
astrofes causadas pela natureza e pelo
homem. Ser
a que elas acabar
ao algum dia? AsTestemunhas de Jeov
a no Haiti e no mundo
todo est
ao convictas de que chegar
a o dia emque Deus cumprir
a a promessa b
blica: Enxu-
gar
a dos seus olhos toda l
agrima, e n
ao have-r
a mais morte, nem haver
a mais pranto, nem
clamor, nem dor. As coisas anteriores j
a passa-ram. Revela c
ao (Apocalipse) 21:4.
E muito bom ver que asTestemunhas de Jeov
a ainda
est
ao pregando
8/8/2019 Despertai! Dezembro de 2010
20/32
20 Despertai! dezembro de 2010
DESDE a inven c
ao de instrumentos quemedem a intensidade de terremotos, os
cientistas t
em registrado centenas de tremo-res de grandes propor c
oes. Os que ocorrem
bem longe da popula c
ao humana n
ao causammuita preocupa c
ao e recebem pouca ou ne-
nhuma cobertura da mdia. Por outro lado, os
estragos podem ser enormes quando um terre-moto atinge grandes centros urbanos. Assim,a perda de vidas e propriedades
e proporcio-
nal ao tamanho da popula c
ao e ao quanto a ci-
dade est
a preparada para enfrentar um desas-tre natural.
Em 12 de janeiro de 2010, o Haiti foi atingi-do por um dos piores terremotos da hist
oria
em termos de fatalidades e perda de proprie-dades. Mas n
ao foi o primeiro nem o
unico
grande terremoto deste ano. As informa c
oes a
seguir descrevem alguns terremotos que ocor-reram durante os primeiros meses de 2010 quetiveram a mesma ou maior intensidade queaquele que devastou a capital do Haiti.
3 de janeiro: magnitude 7,1
Ilhas Salom ao
Esse grande terremoto inicialmente clas-sificado de magnitude superior a 7,1 causouum tsunami de 2 a 3 metros de altura. LotiYates, da administra c
ao de desastres, explicou
que a inunda c
ao total de um povoado foivista de um avi
ao. Segundo Yates, 16 casas fo-
ram destrudas e outras dezenas danificadas
no povoado de Bainara, na ilha de Rendova.
Esse terremoto foi precedido por um tre-
mor de magnitude 6,6. Muitas pessoas fi-caram assustadas com esse terremoto maisfraco e fugiram para as montanhas. Isso asprotegeu quando o litoral foi atingido pelo tsu-nami causado pelo terremoto maior duas ho-ras depois.
Outros grandes terremotos
est
ao por vir
Alguns dos terremotos demagnitude 7,0 ou maior
de janeiro a maio
M exico
Haiti
Chile
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21/32
26 de fevereiro: magnitude 7,0Ilhas Ryukyu, Jap
ao
Esse terremoto ocorreu`
as 5h31, hora local,e seu epicentro foi a 80 quil
ometros da cidade
de Naha, Okinawa, uma das ilhas Ryukyu, noJap ao. Alertas de tsunami foram dados, masdepois cancelados. Uma mulher que vivia emOkinawa por mais de 90 anos disse que aquelefoi o terremoto mais forte que ela havia visto.
27 de fevereiro: magnitude 8,8Chile
Esse terremoto foi o quinto mais forte des-de 1900. O de maior intensidade j
a registrado
tamb
em foi no Chile, em 1960 com magni-
tude 9,4. Esse terremoto, al em do de 7,7 quedevastou a capital chilena em 1985, fez comque o governo chileno impusesse leis r
gidas
de constru c
ao.
Por isso, os pr
edios em Santiago e em ou-tras cidades afetadas pelo terremoto deste anon
ao foram derrubados. Mas milhares de pes-
soas ficaram feridas e perderam propriedadese outros bens. Acredita-se que cerca de 500morreram e quase metade dessas mortes foicausada por um tsunami que atingiu a costado pa
s.
4 de abril: magnitude 7,2Baixa Calif
ornia, M
exico
O epicentro desse terremoto foi a 18 qui-l
ometros de Guadalupe Victoria, M
exico, e a
47 quil
ometros de Mexicali. A regi
ao
e afasta-da e tem poucos habitantes. Mas o forte tre-mor foi sentido em muitas cidades no M
exico
e no sul dos Estados Unidos.
9 de maio: magnitude 7,2
Sumatra, Indon
esia
Esse maremoto ocorreu ao meio-dia, a217 quil
ometros de Banda Aceh, cidade no
extremo norte da Indon
esia. Muitas pessoassa
ram
`as pressas de suas casas e por algum
tempo tiveram medo de voltar. Mas n
ao foi re-gistrada nenhuma fatalidade.
Outros est ao por virCom base no longo hist
orico de grandes terremotos que aba-
laram a Terra,
e razo
avel concluir que haver
a outros nos anospor vir. O Centro de Pesquisa Geol
ogica dos EUA diz sem ro-
deios: Grandes terremotos continuar
ao a ocorrer, assim comono passado.
Um editorial de certo jornal comentou: Os recentes terremo-tos . . . est
ao todos al
em de qualquer solu c
ao humana e apenas
nos lembram das nossas limita c
oes. Isso n
ao quer dizer quedevemos ficar parados quando podemos fazer algo . . . ,mas que devemos continuar esperando grandes desas-tres naturais que est ao muito al em de nosso controle.
Pessoas que levam a s
erio o estudo da Bblia logo
pensam nas profecias bblicas que mencionam especi-
ficamente terremotos como parte do sinal compostodos
ultimos dias deste sistema. Mateus 24:3, 7;
Marcos 13:8; Lucas 21:11.
Jap
ao
IlhasSalom
ao
Indon
esia
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22/32
8/8/2019 Despertai! Dezembro de 2010
23/32
vida, e voc
e tem o direito de segui-lo. (Josu
e24:15) N
ao tenha vergonha do seu conceito.
Salmo 119:46.
N
ao
e dever dos crist
aos tratar todas as
pessoas com respeito, n
ao importa a orien-
ta c
ao sexual delas? Claro que sim. A B-
blia diz: Honrai a homens de toda sorte, ou,como diz a B
blia F
acil de Ler: Respeitem to-
das as pessoas. (1 Pedro 2:17) Assim, os cris-t
aos n
ao s
ao homof
obicos, ou seja, n
ao odeiam os
homossexuais. Eles s
ao bondosos com todas aspessoas, incluindo os gays. Mateus 7:12.
Se algu
em perguntar: Voc
e n
ao acha quesua opini
ao sobre a homossexualidade incenti-
va o preconceito contra os gays?
Voc
e pode responder: De forma alguma.Eu rejeito a conduta homossexual, n
ao as pes-
soas homossexuais.
O Voc
e pode dizer tamb
em: Por exemplo,eu decidi n
ao fumar. Na verdade, tenho nojo s
o
de pensar em fazer isso. Mas suponhamos quevoc
e fume e pense diferente de mim. Eu n
ao te-
ria nenhum preconceito contra voc
e por causada sua opini
ao, e tenho certeza que voc
e n
ao te-
ria nenhum preconceito contra mim por causada minha opini
ao n
ao
e verdade? O mesmo
se aplica`
a nossa diferen ca de opini
ao sobre a
homossexualidade.Jesus n
ao pregava a toler
ancia? Ent
ao
voc
e n
ao acha que os crist
aos deveriam to-
lerar a homossexualidade? Jesus n
ao incen-tivou seus seguidores a aceitar todo e qualquerestilo de vida. Na realidade, ele ensinou queo caminho para a salva c
ao est
a aberto para
todo aquele que nele exercer f
e. (Jo
ao 3:16)Um modo de exercer f
e em Jesus
e seguir os
princpios de moral de Deus, que pro
bem cer-
tos tipos de conduta incluindo a homosse-
xualidade. Romanos 1:26, 27. Se algu
em disser: Os homossexuais n
ao
conseguem mudar; eles nasceram assim.
Voc
e pode responder: A Bblia n
ao fala
dos fatores biol
ogicos envolvidos na homosse-xualidade, embora reconhe ca que algumas ten-d
encias sejam bem fortes. (2 Cor
ntios 10:4, 5)
Mesmo que alguns sintam certa atra c
ao por
pessoas do mesmo sexo, a Bblia diz que os
crist
aos devem rejeitar atos homossexuais.
O Sugest
ao: Em vez de se envolver num de-bate sobre as causas dos desejos homossexuais,enfatize que a B
blia pro
be a conduta homos-
sexual. Voc
e poderia fazer a seguinte compa-
ra c ao: Muitos alegam que um comportamen-to violento pode ter uma causa gen
etica e, por
isso, algumas pessoas s
ao predispostas`
a viol
en-cia. (Prov
erbios 29:22) E se isso for verdade?
Voc
e talvez saiba que a Bblia condena acessos
de ira. (Salmo 37:8; Ef
esios 4:31) Ent
ao, ser
aque ela est
a errada s
o porque alguns t
em a in-
clina c
ao de ser violentos?
Como Deus pode exigir que algu
em que
sente atra c
ao por pessoas do mesmo sexo
evite a homossexualidade? Isso parece
cruel. Esse raciocnio se baseia na ideia equi-vocada de que os humanos devem agir de acor-do com seus impulsos sexuais. A B
blia digni-
fica os humanos por garantir que eles podemescolher n
ao agir segundo seus desejos sexuais
impr
oprios, se realmente quiserem. Colos-senses 3:5.
Se algu
em disser: Mesmo n
ao sendo gay,voc
e deveria mudar seu conceito sobre a ho-
mossexualidade.
Voc
e pode responder: Imagine que eu n
aoaprovo apostar dinheiro, mas voc e aprova.
Quando se trata da opini
ao da maioria,os crist
aos t
em a coragem de n
ao
seguir a multid
ao
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24/32
24 Despertai! dezembro de 2010
Faria sentido voc
e insistir que eu mudasse mi-
nha opini ao, s o porque milh oes de pessoas fa-zem apostas?
O Lembre-se: A maioria das pessoas (in-cluindo os homossexuais) segue algum tipo dec
odigo de
etica. Isso as faz odiar certas coisas
como fraude, injusti ca ou guerras. A Bblia
probe essas coisas, mas tamb
em condena al-
guns tipos de conduta sexual, incluindo a ho-mossexualidade. 1 Cor
ntios 6:9-11.
A Bblia n
ao exige demais de n
os e n
ao pro-
move o preconceito. Ela apenas orienta aque-
les que sentem atra c
ao pelo mesmo sexo quefa cam a mesma coisa que
e exigida dos que sen-
tem atra c
ao pelo sexo oposto: fugir da fornica-c
ao. 1 Cor
ntios 6:18.
A verdade
e que milh
oes de heterossexuaisque querem seguir os padr
oes da B
blia exer-
cem autodomnio apesar de quaisquer tenta-
c
oes que talvez enfrentem. Isso inclui muitos
que s
ao solteiros com poucas chances de se
casar e muitos que s ao casados com algu emdeficiente impossibilitado de realizar suas fun-
c
oes sexuais. Eles levam uma vida feliz mes-mo sem satisfazer seus desejos sexuais. Aque-les que t
em inclina c
oes homossexuais podem
fazer o mesmo se quiserem realmente agradara Deus. Deuteron
omio 30:19.
PARA VOCE PENSAR
Por que Deus imp
oe leis morais aoshumanos?
Como voc
e se beneficia de seguir asleis morais da B
blia?
Outros artigos da s
erie Os Jovens Perguntamest
ao dispon
veis nosite
www.watchtower.org/ypt
Embora existam rapazes e mo cas bissexuais,
parece que essa tend
encia est
a se tornando
cada vez mais comum entre as mo cas. Veja al-
gumas raz
oes. Aten c
ao
Os rapazes admitem abertamente que
acham as l
esbicas atraentes. Mo cas com pouca
autoconfian ca fazem de tudo para chamar a
aten c
ao de um rapaz. J
essica, 16 anos.
Curiosidade
Quando um filme, um programa de TV ou
uma m
usica promovem a ideia de garotas bei-
jando outras garotas, as adolescentes se sentem
tentadas a imitar principalmente quando n
ao
veem nada de errado nisso. Lisa, 26 anos.
Atra c
ao
Conheci duas garotas bissexuais numa festa,
e depois uma amiga me disse que elas gosta-
ram de mim. Com o tempo, comecei a enviar
mensagens de texto para uma delas e acabei
sentindo atra c
ao por ela. Vicky, 13 anos.
Se voc
e quer agradar a Deus, n
ao deve experi-mentar pr
aticas que a B
blia descreve como im-
puras. (Ef
esios 4:19; 5:11) Mas e se voc
e real-mente sente atra c
ao pelos dois sexos? Muitas
pessoas o aconselhariam a aceitar sua sexuali-dade e assumir que
e bissexual. No entanto,
voc
e deve se lembrar de que a atra c
ao pelomesmo sexo geralmente e apenas uma fase
passageira. Foi isso que Lisette, de 16 anos, des-cobriu. Ela conta: Conversar com meus pais so-
bre meus sentimentos me ajudou a me sentirmelhor. Tamb
em aprendi na aula de biologia
que os nveis de horm
onio podem variar muito
durante a adolesc
encia. Acho que se mais jo-vens entendessem melhor o que acontece com
seus corpos, eles veriam que a atra c
ao pelo
mesmo sexo pode ser tempor
aria e n
ao se senti-riam pressionados a ser gays.
Mesmo se seus sentimentos forem mais pro-fundos do que uma curta fase da adolesc
encia,
lembre-se de que a Bblia lhe oferece um objeti-
vo realstico: Voc
e pode escolher n
ao se deixar
levar pelos desejos errados.1
1 Para mais informa c
oes, veja o captulo 28, Como posso evitar o
homossexualismo?, do livro Os Jovens Perguntam Respostas Pr
a-ticas, Volume 2, publicado pelas Testemunhas de Jeov
a.
O QUE DIZER DABISSEXUALIDADE?
8/8/2019 Despertai! Dezembro de 2010
25/32
A fim de procriar, muitas esp
ecies de salm
aonadam contra a correnteza, enfrentando
aguas
turbulentas ao subir os rios. Como conseguemaguentar uma viagem dif
cil sem ser vencidos
pelo cansa co? Em vez de serem derrotados pe-las
aguas agitadas, esses peixes na realidade se
aproveitam delas. Como?
Analise o seguinte: O salm
ao n
ao se des-gasta ao enfrentar
aguas agitadas. Na verdade,
ao subir corredeiras, ele poupa energia por usarv
ortices, ou pequenos redemoinhos, que se for-
mam onde o fluxo de
agua encontra obst
aculos,
como pedras e galhos.`A medida que os v
orti-
ces se formam em lados alternados deum objeto, o peixe curva seu corpode um lado para o outro e deslizaentre c
amaras de turbul
encia.
(Veja a figura.) Alguns cardumesaproveitam os v ortices criadospelos peixes que nadam
`a sua
frente, usando com efici
enciaseu rastro. O peixe pode at
e se
aproveitar da turbul
encia geradapelo pr
oprio corpo.
Pesquisadores querem aprender da percia do
salm
ao na
agua para gerar energia a partir deaguas calmas. Os equipamentos hidrel
etricos
tradicionais costumam gerar eletricidade usan-do
agua que flui a uma velocidade de quase
cinco n
os (9,3 quil
ometros por hora) ou mais.
Agora, um prot otipo que usa vibra c oes induzidaspor v
ortices pode gerar eletricidade a partir de
aguas calmas que correm apenas a dois n
os
por hora.1 Mas essa tecnologia est
a muito longedo n
vel de sofistica c
ao encontrado em peixes
como o salm
ao. Michael Bernitsas, professor daUniversidade de Michigan, EUA, admite: Nesse
respeito, os peixes s
ao mais inteligentesque n
os.
O que voc
e acha? Ser
a que ahabilidade do salm
ao de extrair
energia de turbul
encias na
aguasurgiu por acaso? Ou teve umprojeto?
1 Essa tecnologia parece promissora, vis-to que a maior parte das correntezas de
nosso planeta se move a menos de tr
es n
os.
TEVE UM PROJETO?
O modoeficientede o salm
ao nadar
Acima: 5 photolibrary. Todos os direitos reservados.
8/8/2019 Despertai! Dezembro de 2010
26/32
E PROV
AVEL que a simples men c
ao do
nome Assria deixasse as pessoas no
Oriente M
edio antigo apavoradas. Segundo olivro b
blico de Jonas, quando esse profeta re-
cebeu uma designa c
ao de Deus para pregaruma mensagem de julgamento na capital ass
-
ria, Nnive, ele fugiu na dire c
ao oposta. (Jonas
1:1-3) Ele talvez tenha agido assim por causa
da terrvel reputa c ao que os assrios tinham.
Hist
oria confi
avel
O profeta bblico Naum descreveu N
nive
como guarida dos le
oes e cidade de der-ramamento de sangue. Ele acrescentou: Apresa n
ao se afasta! H
a o som do chicote e o
rudo do sacolejo da roda, e o cavalo galo-
pante e o carro saltante. O cavaleiro monta-do, e a chama da espada, e o raio da lan ca, e
a multid ao dos que foram mortos, e a massa
UM LIVRO CONFIAVEL
Parte 2
A Assria na hist
oria b
blica
Este
e o segundo de uma s
erie de sete artigos em n
umeros consecutivos de
Despertai! que trata das sete pot
encias mundiais da hist
oria bblica. O objetivo
e mostrar que a B
blia
e confi
avel e inspirada por Deus e cont
em uma mensagem
de esperan ca de que um dia o sofrimento causado pelo domnio cruel do
homem acabar a.
IMPERIO ASS
IRIO
N
ASSIRIA
M EDIA
Corsabade
Nnive
Cal
a
Assur
Tigre
Eufrat
es
Mar Mediterr
aneo
(Grande Mar)
Samaria
Jerusal
em
Babil
onia
EGITO
% Enormes touros alados com cabe ca humanaprotegiam os pal
acios dos reis ass
rios
8/8/2019 Despertai! Dezembro de 2010
27/32
Despertai! dezembro de 2010 27
pesada de cad
averes; e n
ao h
a fim de corposmortos. Est
ao trope cando entre os seus cor-
pos mortos. (Naum 2:11; 3:1-3) Ser
a que osregistros hist
oricos apoiam a descri c
ao b
bli-
ca da Assria antiga?
O livro Light From the Ancient Past (Luzdo Passado Remoto) chama a Assria de im-plac
avel m
aquina de guerra cuja intimida c
ao
proposital era o terror de seus inimigos. Otrecho a seguir s
ao as palavras de um rei ass
-
rio, Asurnasirpal II, se vangloriando do tra-tamento que dava aos que se opunham a ele:
Constru um pilar em frente do port
ao
de sua cidade e esfolei todos os chefes quese haviam revoltado, e recobri o pilar comsua pele; a alguns emparedei dentro do pi-
lar, a alguns empalei em estacas sobre o pilar,. . . e cortei os membros dos oficiais, dos ofi-ciais reais que se haviam rebelado. . . . A mui-tos cativos dentre eles queimei no fogo, e amuitos levei como cativos vivos. Quando ar-que
ologos escavaram pal
acios reais da Ass
-
ria, encontraram as paredes decoradas comcenas do horr
vel tratamento que era infligi-
do aos cativos.
No ano 740 AEC, a Assria conquistou Sa-
maria, capital do reino de Israel, ao norte, e
levou seu povo ao exlio. Oito anos depois, a
Assria invadiu Jud
a.1 (2 Reis 18:13) O rei
assrio Senaqueribe exigiu do rei judeu Eze-
quias um tributo de 30 talentos de ouro e 300talentos de prata. A B
blia diz que esse tribu-
to foi pago. Mesmo assim, Senaqueribe in-sistiu que a capital de Jud
a, Jerusal
em, tam-
b em se rendesse incondicionalmente a ele. 2 Reis 18:9-17, 28-31.
Em Nnive, arque
ologos encontraram um
prisma hexagonal de argila descrevendo osmesmos eventos narrados nos anais de Sena-queribe. Nesse texto, o rei ass
rio se vanglo-
riou: Quanto a Ezequias, o judeu, ele n
ao sesubmeteu ao meu jugo, eu sitiei 46 de suascidades fortes, fortifica c
oes muradas e in
u-
meras aldeias pequenas na sua vizinhan ca, e
conquistei(-as) . . . A ele mesmo [Ezequias]fiz prisioneiro em Jerusal
em, sua resid
encia
real, como a um p
assaro numa gaiola. Da,
Senaqueribe afirma que Ezequias lhe enviou30 talentos de ouro, 800 talentos de prata,pedras preciosas, . . . (e) todas as esp
ecies de
tesouros valiosos, exagerando o n
umero detalentos de prata que ele de fato recebeu.
Mas note que Senaqueribe n
ao afirma terconquistado Jerusal
em. Na realidade, ele
n
ao diz nada sobre a derrota esmagadora que
seu ex ercito sofreu por causa da interven c aode Deus. Segundo a B
blia, o anjo de Deus
matou 185 mil soldados assrios numa noi-
te. (2 Reis 19:35, 36) No entanto, comentan-do sobre isso, o erudito Jack Finegan disse:Em vista do tom geral de jact
ancia que per-
meia as inscri c
oes dos reis assrios, . . . difi-
cilmente se esperaria que Senaqueribe regis-trasse tal derrota.
Profecias confi
aveis
Cerca de cem anos antes da queda do Im-p
erio Ass
rio, Isa
as disse que Jeov
a Deus
chamaria esses conquistadores orgulho-sos para prestar contas pelo modo insolente
1 Ap
os o reinado do Rei Salom
ao, a na c
ao de Israel de 12tribos foi dividida Jud
a e Benjamim formaram o reino do
sul, com sua capital Jerusal
em; e as outras dez tribos, o reinodo norte, com sua capital Samaria.
Prisma contendoexpress
oes soberbas
de Senaqueribesobre sua invas
ao
de Jud
a
(
Relevo em pedra que
mostra prisioneirossendo esfolados vivos
.
P
agina26,acima,
linhadotempo:Relevoempedraeg
pcioebustodeNero:FototiradaporcortesiadoMuse
uBrit anico;relevoempedra
persa:MuseudoLouvre,
Paris;abaixo,
touroaladoepagina27,ambasasimagens:Fotostiradaspor
cortesiadoMuseuBrit anico
8/8/2019 Despertai! Dezembro de 2010
28/32
28 Despertai! dezembro de 2010
como haviam tratado seu povo. Ajustareicontas pelos frutos da insol
encia do cora-
c
ao do rei da Assria e pela vangl
oria do seu
enaltecimento de olhos, disse Jeov
a. (Isaas
10:12) Al
em disso, Naum, profeta de Deus,predisse que N
nive seria saqueada, seus por-
t oes ficariam abertos para os inimigos e seus
guardas fugiriam. (Naum 2:8, 9; 3:7, 13, 17,19) O profeta b
blico Sofonias escreveu que
a cidade se tornaria um baldio desolado. Sofonias 2:13-15.
Essas profecias de destrui c
ao se cumpri-
ram em 632 AEC. Foi nesse ano que Nni-
ve foi derrotada pelas for cas combinadas dos
babil
onios e dos medos, trazendo um fim hu-milhante ao Imp
erio Ass
rio. Uma cr
onica
babil onica sobre esse acontecimento diz queos conquistadores levaram o grande des-pojo da cidade e do templo e transforma-ram N
nive num mont
ao de ru
nas. Hoje,
o lugar desolado onde ficava Nnive
e marca-
do por pilhas de runas na margem leste do
rio Tigre, do outro lado da cidade de Mossul,no Iraque.
A destrui c
ao da Assria tamb
em contri-
buiu para o cumprimento de outra profe-
cia bblica. Antes, no ano 740 AEC, a Ass-ria levou o reino de dez tribos ao ex
lio. Por
volta dessa mesma
epoca, Isaas, profeta de
Deus, predisse que Jeov
a iria destro car o as-
srio, calc
a-lo e trazer Israel de volta
`a sua
terra natal. Isaas escreveu: O restante do
seu povo, que remanescer
a da Assria . . . ,
[Deus] reunir
a. Foi exatamente isso o queaconteceu cerca de 200 anos mais tarde!
Isaas 11:11, 12; 14:25.
Uma promessa confi avel
Muito antes da queda da cidade de Nni-
ve, enquanto seus reis ainda aterrorizavamseus inimigos, Isa
as predisse o aparecimen-
to de um tipo de governante que seria total-mente diferente. Ele escreveu: Um menino
nos nasceu, um filho se nos deu; e o dom-
nio principesco vir
a a estar sobre o seu om-bro. E ser
a chamado . . . Pr
ncipe da Paz. Da
abund
ancia do domnio principesco e da paz
n
ao haver
a fim, sobre o trono de Davi e sobreo seu reino, para o estabelecer firmemente epara o amparar por meio do ju
zo e por meio
da justi ca, desde agora e por tempo indefi-nido. O pr
oprio zelo de Jeov
a dos ex
ercitos
far
a isso. Isaas 9:6, 7.
O governo do Prncipe da Paz, Jesus
Cristo, abranger
a a Terra inteira. O Salmo72:7, 8 promete: Nos seus dias florescer
a o
justo e a abund
ancia de paz at
e que n
ao hajamais lua. E ter
a s
uditos de mar a mar e des-
de o Rio [Eufrates] at
e os confins da terra.
Por meio desse poderoso Prncipe da
Paz, Jeov a Deus vai cumprir a promessa re-gistrada no Salmo 46:8, 9: Vinde, observaias atividades de Jeov
a, como ele tem posto
eventos assombrosos na terra. Ele faz cessaras guerras at
e a extremidade da terra. Destro-
ca o arco e retalha a lan ca; as carro cas elequeima no fogo.
Mesmo antes do cumprimento dessa pro-fecia b
blica, as Testemunhas de Jeov
a reali-
zam um programa de educa c
ao bblica que
ensina as pessoas a serem pacficas, como Je-
sus fez. Mas ser
a Deus, n
ao esfor cos huma-nos, quem cumprir
a a profecia b
blica regis-
trada em Isaas 2:4: Ter
ao de forjar das suas
espadas relhas de arado, e das suas lan cas,podadeiras. N
ao levantar
a espada na c
ao con-
tra na c
ao, nem aprender
ao mais a guerra.Em contraste com isso, hoje, o mundo e seusgovernantes gastam 1 trilh
ao de d
olares por
ano em empreendimentos militares.
Por causa da exatid
ao de sua hist
oria e desuas profecias, a Bblia e um livro incompar a- vel. Isso mostra aos que procuram sincera-mente a verdade que a B
blia
e mesmo um
livro que merece a nossa confian ca. No pr
o-ximo artigo desta s
erie, consideraremos a Ba-
bil
onia antiga, capital do terceiro grande im-p
erio da hist
oria b
blica.
8/8/2019 Despertai! Dezembro de 2010
29/32
Terremotos os desastresmais mort
feros
Os terremotos foram os desastres maismort
feros da d
ecada passada, disse a Estra-
t
egia Internacional para a Redu c
ao de Desas-tres, da ONU, com sede em Genebra, Su
-
ca. Dos que morreram por causa de desastresnesse per
odo, quase 60% foram v
timas de
terremotos. Esse perigo natural continua arepresentar um s
erio risco, visto que oito das
dez cidades com maior popula c
ao do mundoest
ao localizadas sobre falhas geol
ogicas pro-
pensas a terremotos. Nos
ultimos dez anos,mais de 780 mil pessoas morreram em 3.852eventos classificados como desastres.
Profiss
ao perigosaUm total de 110 jornalistas morreram por
causa de seu trabalho em 2009, tornando-o oano mais mort
fero da d
ecada passada para
essa profiss
ao, disse o Instituto Internacio-nal de Imprensa, com sede em Viena,
Aus-
tria. Em
areas de conflito, como Afeganist
ao,Iraque, Paquist
ao e Som
alia, os jornalis-
tas foram alvos propositais em anos recen-tes, comentou o relat
orio. Por isso h
a menos
cobertura da imprensa e uma preocupantefalta de informa c
oes sobre os . . . aconteci-
mentos complexos nesses lugares. O Iraquefoi o pa
s mais perigoso para os jornalistas na
ultima d
ecada, seguido por Filipinas, Col
om-
bia, M
exico e R
ussia, nessa ordem.
Importados baratos, menos roubosA invas
ao de produtos eletr
onicos baratos pode
tirar o emprego dos ladr
oes de resid
encias naGr
a-Bretanha, disse uma reportagem da Reuters de
Londres, citando James Treadwell, professor decriminologia da Universidade de Leicester,Inglaterra. Por causa do baixo pre co de apa-relhos de DVD novos, por exemplo, a re-venda desses aparelhos tem praticamen-te rentabilidade zero. Simplesmente n
ao
vale a pena roub a-los, disse Treadwell.Mas a redu c
ao de pre cos n
ao acabou com
os crimes. Na realidade, os ladr
oes agorapreferem produtos mais caros e mais co-mercializ
aveis, como celulares e iPods. Ex-
ladr
oes de casas est
ao praticando outrostipos de crime, como assaltos nas ruas.
OBSERVANDO O MUNDO
O Minist
erio de Assuntos Religio-sos na S
ervia aceitou o pedido de
registro da entidade legal que re-
presenta as Testemunhas deJeov
a. De acordo com os registros do go-
verno, as Testemunhas de Jeov
a est
ao ati-vas na regi
ao pelo menos desde 1930.
Estima-se que 95% dos downloadsde m
usicas feitos no mundo intei-
ro em 2009 foram ilegais. TIME, EUA.
8/8/2019 Despertai! Dezembro de 2010
30/32
!"#2
VOCE EST
A
TRABALHANDO
DEMAIS?
!"#2
O div orcioe a solu c
ao?
!"#2
J
A EXISTIA NANATUREZA
!"#2
VOC
EPRECISA DEMAIS TEMPO?
!"#2
COMO
PARAR DEFUMAR
!"#2
Comoaliviar o
estresse?
!"#2
Est
a desempregado?Saibacomovivercom menos
!"#2
QUEM SAO AS
Testemunhasde Jeov
a?
!"#2
Comolidar coma
solid
ao?
!"#2
EM QUEM SE PODE
CONFIAR?
!"#2O MOVIMENTO
ATEISTA
ESTA
AVAN CANDO?
!"#2
A verdade sobre o
NATAL
ANIMAIS E PLANTAS
Arvore imponente (carvalho), 9/10
Asa da lib
elula, 8/10
Bico do martim-pescador, 4/10
Chimpanz
es, 4/10
Cultivo de orqudeas, 1/10
Homem da floresta (orangotango), 7/10Ibis-calvo, 6/10
Lanchonetes para insetos, 3/10
Lngua do beija-flor, 10/10
Longueir
ao, 9/10
M
aquina voadora viva (albatroz), 7/10
Marmota, 10/10
Martim-pescador (p assaro), 2/10
Menor morcego do mundo, 2/10
Modo de o salm
ao nadar, 12/10
Noz-macad
amia, 11/10
Olho da mariposa, 7/10
Olho do camar
ao mantis, 11/10
Pele do tubar
ao, 2/10
P
onei shetland, 8/10
Rei da selva (on ca-pintada), 9/10
Vaga-lume, 6/10
ASSUNTOS DIVERSOSGagueira, 5/10
G
as natural energia para o lar, 11/10
Mayday! Mayday! Mayday! 10/10
Osso exemplo de for ca, 1/10
Outros grandes terremotos por vir, 12/10
Precisa de mais tempo? 4/10
BIOGRAFIASAdvogado analisa Testemunhas de Jeov
a
(L. Civin), 8/10
A melhor corrida de minha vida (K. Bergman),9/10
Criado como ateu (F. Vysko
cil), 11/10
De oficial da SS a servo de Deus (G. Bernhardt),2/10
Desisti de carreira lucrativa (M. M
arquez), 6/10
Deus me consolou (V. Colloy), 12/10
Escolhi uma carreira melhor (P. Kostadinov), 4/10
Feliz apesar da defici
encia (J. Varguez), 5/10
N
ao vejo a hora de dizer: Estamos todos aqui!(A. Austin), 8/10
O que me atraiu (T. Orosco), 3/10
CI
ENCIAAcabou com Deus? 11/10J
a existia na natureza, 3/10
Mol
ecula de hemoglobina, 9/10
Problema da longitude, 5/10
Teve um Projeto?1/10, 2/10, 4/10, 6/10, 7/10, 8/10, 9/10, 10/10,11/10, 12/10
Trabalhador incans
avel (cora c
ao), 5/10
ECONOMIA E EMPREGODesempregado? Como viver com menos, 7/10
Entregadores de marmita, 11/10
Est
a trabalhando demais? 1/10
O CONCEITO DA BIBLIA
Administrar bem o dinheiro, 5/10
Cobrar por servi cos religiosos? 6/10
Deus
e uma pessoa real? 10/10
Dia do Julgamento, 1/10Mulheres ministras? 7/10
Namorar com o objetivo de casar, 2/10
Oferecer a outra face, 9/10
O que nos torna bons ou maus? 4/10
Por que Deus n
ao destr
oi o Diabo? 12/10
Quem s
ao os dem
onios? 8/10
Rezar aos santos? 11/10
Todas as partes da Bblia ainda t
em
import
ancia? 3/10
OS JOVENS PERGUNTAMComo alcan car objetivos? 10/10
Como aumentar a autoestima? 5/10
Como me dar bem com meus irm
aos? 8/10
Conceito da Bblia sobre homossexualidade?
12/10
Errado querer privacidade? 3/10
Largar a escola? 11/10
O que fazer para n
ao ficar t
ao triste? 9/10
Por que eles n
ao gostam de mim? 1/10
Por que estamos sempre discutindo? 2/10
Por que me preocupar com a sa
ude? 6/10
Pronto para sair de casa? 7/10
Sexo melhora o namoro? 4/10
RELA COES HUMANAS
Div
orcio, 2/10
Em quem se pode confiar? 10/10
Pode ser uma simples m
usica, 9/10
Refei c
oes em famlia, 1/10
Solid
ao, 9/10
Usar a lngua com sabedoria, 11/10
RELIGIAO
Ate
smo, 11/10Cobras na adora c ao, 3/10
Faz sentido acreditar em Deus? 2/10
Livro Confi
avel (Bblia), 11/10, 12/10
Verdade sobre o Natal, 12/10
SAUDE E MEDICINA
Atendimento m
edico sobre rodas, 3/10
Bataques (Indon
esia), 8/10
Como aliviar o estresse, 6/10
Como parar de fumar, 5/10
Doen ca mais temida (c
olera), 10/10
Feliz com a cor da pele, 5/10
Gripe, 6/10
Hepatite B, 8/10
Mal agudo das montanhas, 7/10
Osteoporose, 6/10
TERRAS E POVOSAlta Amaz
onia, 4/10
Canoas (Canad a), 5/10
Catacumbas de Odessa (Ucr
ania), 3/10
Delcia nativa da Austr
alia, 11/10
Entregadores de marmita (India), 11/10
Feira africana, 1/10
Ferrovia de costa a costa (Canad
a), 6/10
Homem da floresta da Indon
esia, 7/10
Ilhas Feroe, 3/10
Iurta (
Asia Central), 9/10
Monte Branco, 4/10
Nome de Deus (igreja no Canad
a), 7/10
Quando o Sol ficou vermel
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