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!"#2 N . 3 2 016
UM POVO QUE FALAMAIS DE 700 L
INGUAS
7/26/2019 Despertai de 2016
2/16
espertai!,numero 3, junho de 2016.Despertai!
e publicada a cada dois meses pela Watchtower Bible and Tract
ociety of New York, Inc., Wallkill, New York, U.S.A., e pela Associa cao Torre de Vigia de B
blias e Tratados, Ces
ario Lange,
ao Paulo, Brasil. Diretor responsavel: A. S. Machado Filho. Revista registrada sob o n
umero de ordem 517.
2016 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania e Associa cao Torre de Vigia de B
blias e Tratados.
odos os direitos reservados. Impressa no Brasil.
!"#2
ol. 97, No. 3 / Bimonthly / PORTUGUESE (Brazilian Edition) Circula cao de cada n
umero: 57.761.000. Dispon
vel em 104 idio
sta publica cao n
ao
e vendida. Ela faz parte de uma obra educativa b
blica,
mundial, mantida por donativos. Para fazer um donativo, acesse www.jw.org.
menos que haja outra indica cao, os textos b
blicos citados s
ao da Tradu c
ao do Novo Mundo da B
blia Sagrada.
Gostaria de receber mais informa coes
ter um curso bblico gratuito em sua c
Acessewww.jw.orgou escreva para dos endere cos abaixo.
3 MAT
ERIA DE CAPAE possvel vencera barreira dos idiomas
4 Um povo que fala mais de700 l
nguas Como isso
e poss
vel?
TAMBEM NESTE N
UMERO
8 LI C OES DO PASSADO
Ignaz Semmelweis10 AJUDA PARA A FAMILIA
Como conversar sobre problemas
12 O CONCEITO DA BIBLIAF
e
14Alergia alimentar e intolerancia alimentar
Qual a diferen ca?
16 TEVE UM PROJETO?O pesco co da formiga
Voc e sabia que as Testemunhas
de Jeova traduzem publica c
oes
em mais de 750 idiomas?
Elas fazem isso para que a men-
sagem da Bblia seja levada a
toda na cao, tribo, l
ngua e povo.
Apocalipse 14:6.
Essa revista mostra o que
esta envolvido nesse grande
trabalho de tradu cao.
sM A I S ON-L INE
VIDEOS
Boas Novas para Todas asNa c
oes, Tribos e L
nguas
Assista a esse vdeo e veja como as
Testemunhas de Jeova tornam dispon
vel a
sabedoria pratica da B
blia em centenas
de idiomas no mundo inteiro.
(Acesse PUBLICA COES V
IDEOS.)
w
r
http://www.jw.org/finder?wtlocale=T&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&prefer=lan&pub=ivtnghttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&srcid=pdf7/26/2019 Despertai de 2016
3/16Despertai! N. 3 2016 3
A GRANDEquantidade de idiomas no
mundo uns 7 mil atualmente pode
tornar mais difcil viajar, estudar, fazer
negocios e at
e administrar um pa
s. Isso
nao
e novidade. Por exemplo, cerca de
2.500 anos atras, no governo do rei As-
suero (provavelmente Xerxes I), os per-
sas enviaram cartas com decretos oficiais
a todo o seu territorio, desde a
India at
e a
Etiopia, 127 prov
ncias, na escrita de cada
provncia e na l
ngua de cada povo.1
Hoje, a maioria das organiza coes, in-
cluindo os governos, nao tentaria realizar
uma tarefa tao dif
cil. Mas existe uma or-
1Veja Ester 8:9 na Bblia.
ganiza cao que est
a vencendo o desafio
de traduzir em muitos idiomas. As Teste-
munhas de Jeova produzem revistas, ma-
terial em audio e v
deo e muitos livros
incluindo a Bblia em mais de 750
idiomas. Isso inclui umas 80 lnguas de si-
nais. Elas tambem produzem publica c
oes
para os cegos.
E o mais interessante e que as Testemu-
nhas de Jeova nao obtem lucro pelo quefazem. Na realidade, seus tradutores e ou-
tros envolvidos na produ cao de publica-
coes s
ao volunt
arios. Por que elas se es-
for cam tanto para traduzir em tantos
idiomas, e como fazem isso?
MAT E R I A D E C A P A
E poss
vel vencer a
barreira dos idiomas
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BREAKING THELANGUAGE BARRIER
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BREAKING THELANGUAGE BARRIER
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BREAKING THELANGUAGE BARRIER
MARCH 2016
BREAKING THELANGUAGE BARRIER
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BREAKING THELANGUAGE BARRIER
No. 3 2016
BREAKING THELANGUAGE BARRIER
Nr . 3 2016
Nr . 3 2016
No. 3 2016
AS PUBLICA C OES das Teste-
munhas de Jeova s
ao elabora-
das com cuidado. O Departa-
mento de Reda cao na sede
mundial em Nova York verifica
se os fatos mencionados notexto estao exatos e se a lin-
guagem usada esta gramati-
calmente correta e natural.2
Depois disso, o Departamen-
to de Reda cao envia o texto
para centenas de equipes de
tradu cao no mundo todo. Em
geral, esses tradutores vivem e
trabalham na regiao onde o
idioma para o qual traduzem e
falado. A maioria deles traduz
para a sua lngua materna. Elesprecisam entender bem o texto
em ingles e o idioma para o
qual traduzem.
O que esta envolvido no
trabalho dos tradutores?
Geraint, um tradutor na Gra-
Bretanha, explica: Eu traba-
lho com outros tradutores. Por
isso, saber trabalhar em equi-
pe e muito importante. Tenta-
mos encontrar solu coes para
textos difceis de traduzir.
Quando fazemos isso, n
aopensamos so em palavras iso-
ladas, mas tambem no con-
texto. Analisamos o verdadeiro
sentido das palavras e por que
foram usadas. Tambem pensa-
mos muito nas pessoas que
vao se interessar mais por
cada artigo.
Um povo que fala mais de 700 lnguas
Como isso
e poss
vel?Ja foi dito algumas vezes que n ao existe nada mais complexo do que traduzir. Enciclop
edia da Linguagem, de Cambridge1
1Ttulo em ingl
es:The Cambridge Encyclo-
pedia of Language.
2O texto original e escrito em ingl
es.
Eu tenho problemas de saude. Al
em de ir ao m
edico, eu leio
a revistaDespertai!na minha propria l
ngua, malgaxe. Estou
fazendo o que a revista fala sobre alimenta cao saud
avel e
exerccios,1e minha sa
ude est
a melhorando. A revista tam-
bem ajudou a controlar meu g
enio. Ranaivoarisoa, Mada-
gascar.
Minha medica d
a orienta c
oes sobre sa
ude usando artigos
daDespertai!em guzerate. Ela fez uma palestra numa esco-la sobre beber demais e usar drogas. Algumas semanas de-
pois, os alunos disseram que essa revista ajudou seus pais
a gastar mais dinheiro para o benefcio dos filhos e menos
com bebida. Janet, India.
1Despertai! nao recomenda nenhuma dieta ou tratamento de sa
ude
especficos. Cada pessoa deve avaliar suas op c
oes com cuidado antes de
tomar uma decisao sobre dieta ou exerc
cios.
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Para voce, o que
e uma boa
tradu cao?
E aquela em que o leitor
sente que o artigo foi escrito
na sua propria l
ngua, n
ao que
parece uma tradu cao. Para
isso, tentamos usar a lingua-
gem que as pessoas usam no
dia a dia. Assim, conseguimos
prender a aten cao do leitor, e
ele vai continuar lendo. E como
se ele estivesse saboreando
uma deliciosa comida.
Por que e bom viver onde se
fala o idioma?
Conviver com as pessoasque falam o idioma ajuda mui-
to, porque podemos ouvir o
idioma todos os dias. Entao d
a
para saber que palavras e ex-
pressoes s
ao naturais, f
aceis
de entender e chamam a aten-
cao do leitor. Isso nos ajuda a
passar a mesma ideia do texto
original.
Como o trabalho e feito?
Uma equipe recebe um ma-
terial para traduzir. Primeiro,
cada um da equipe le o mate-
rial para descobrir como ele foi
organizado, para quem foi pro-
duzido e que sentimento ele
transmite. Eles analisam o se-
guinte: Qual e o tema e o ob-
jetivo do artigo? O que eu es-
pero aprender dele? Isso nos
ajuda a ser criativos na hora
de traduzir.
Depois disso, a equipe tro-
ca ideias e analisa as suges-
toes de cada um. Ser
a que
entendemos bem o que va-
mos traduzir? Como podemos
transmitir os mesmos senti-
mentos do texto original? Que-
remos que o nosso texto tenha
o mesmo efeito que o texto em
ingles.
Como funciona o trabalhoem equipe?
Nosso objetivo e que os lei-
tores entendam o texto logode cara, sem precisar ler de
novo. Para isso, lemos varias
vezes em voz alta cada para-
grafo que traduzimos.
O tradutor digita o para-
grafo enquanto os outros
acompanham nos seus com-
putadores o que ele esta es-
crevendo. Comparamos a tra-
du cao com o texto original
para ver se nenhuma ideia foi
acrescentada ou omitida. Tam-
bem verificamos a naturalida-
de, a ortografia e a gramatica.
Da, algu
em da equipe l
e o pa-
ragrafo em voz alta. Se ele tro-
pe ca na leitura, verificamos se
Uma mae em Angola disse o seguinte
`a
Despertai!:Meu filho de 8 anos perdeu seulapis. Por isso, ele pegou alguns l
apis dos
seus colegas. Ele criou coragem para contar
o que tinha feito depois de assistir ao vdeo
E Errado Roubar, em nossa l
ngua, no site
jw.org. Entao pediu que eu fosse
`a escola
com ele e se desculpou com os colegas.
Da, explicou por que estava devolvendo os
lapis. O professor deixou que ele mostrasse
o vdeo para a classe. Depois disso, v
arios
alunos disseram que nunca mais iriam
roubar.
Despertai! N. 3 2016 5
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existe algum problema na fra-
se. Depois que todo o artigo e
traduzido, alguem da equipe l
e
em voz alta enquanto os ou-
tros anotam o que talvez pre-
cise ser corrigido.
Quanto trabalho!
E verdade. E no final do dia
estamos muito cansados. No
dia seguinte, damos outra
olhada no artigo com a mente
descansada. Algumas sema-
nas depois, o Departamento
de Reda cao envia os ultimos
ajustes feitos no texto original.
Entao lemos novamente o tex-
to traduzido e o melhoramos.
Que programas decomputador voc
es usam?
Nenhum computador pode
substituir um tradutor. Mas as
Testemunhas de Jeova desen-
volveram programas de com-
putador que facilitam nosso
trabalho. Um deles e um tipo
de dicionario onde colocamos
palavras e frases que usamos
com frequencia. Outro progra-
ma nos ajuda a pesquisar tudo
que ja foi traduzido pelas nos-
sas equipes. Assim, podemos
encontrar boas solu coes para
textos difceis.
O que voce acha do seu
trabalho?
Sinto que o nosso trabalhoe como um presente para a
ETAPAS
DA TRADU C AO
Veja as etapasde tradu c
ao da
Despertai!em
espanhol
,
Uma equipe de tradutores
recebe o texto em ingles
da sede mundial dasTestemunhas de Jeov
a
nos Estados Unidos
& Cada membro da
equipe analisa otexto com aten c
ao
& Antes de come car a
traduzir, a equipe sere
une para conversar
sobre o texto em ingles
JW.ORG
Escute a Deus eViva para Sempre
A Sentinela
Despertai!
Siteoficial dasTestemunhas de Jeov
a
Revista publicada pelasTestemunhas de Jeov
a
Revista publicada pelasTestemunhas de Jeov
a
Revista publicada pelasTestemunhas de Jeov
a
Mais de 700 idiomas
Mais de 640 idiomas
Mais de 250 idiomas
Mais de 100 idiomas
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%&'() 2 0 1 6 , N UM ER O 3
SE SUPERALA BARRERADELIDIOMA
comunidade. Por isso, quere-
mos fazer o nosso melhor. Um
artigo numa revista ou no nos-
so site pode tocar o cora cao
do leitor e mudar a vida dele. E
muito bom participar nisso!
Benefcios para a vida toda
As publica coes das Testemu-
nhas de Jeova cont
em conse-
lhos praticos baseados na B
-
blia. Na Terra inteira, centenas
de milhoes de pessoas podem
ler essas publica coes no seu
proprio idioma. Isso acontece
porque o proprio Deus, Jeova,quer que sua mensagem seja
levada a toda na cao, tribo e
lngua. Apocalipse 14:6.1
1Acesse www.jw.org e veja publica coes,
audios e v
deos no seu pr
oprio idioma e em
centenas de outros.
,
Os tradutores verificam a tradu cao para ver se est
a natural,
clara, fiel ao texto original e gramaticalmente correta
)Depois da aprova cao final, o texto
traduzido e enviado a v
arias gr
aficas
das Testemunhas de Jeova para ser
impresso e distribudo
,
Leitores em todo o
mundo se beneficiam
dos conselhos praticos
da Bblia no seu
proprio idioma
Aplicativo para aprender idiomas
Em 2014, as Testemunhas de Jeova lan ca-
ram oJW Language, um aplicativo gratis
para ajuda-las a ensinar a B
blia em outros
idiomas. Ele possui varias palavras e ex-
pressoes em alemao, bengali, birmanes,chin
es, coreano, espanhol, franc
es, hindi,
indonesio, ingl
es, italiano, japon
es, portu-
gues, russo, sua
li, tagalo, tailand
es e
turco. Para saber mais sobre esse aplica-
tivo, acesse ositejw.org e procure o
JW Language.
Despertai! N. 3 2016 7
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Havia muitas teorias a respeito da causa da doen ca,
mas ninguem conseguia descobrir o mist
erio. Eles ten-
tavam de tudo para diminuir o numero de mortes, s
o
que nada funcionava. Ver tantas maes sofrendo e mor-
rendo lentamente incomodava Ignaz. Por isso, ele decidiu
descobrir a causa da doen ca e como preveni-la.O hospital em que Ignaz trabalhava tinha duas mater-
nidades. Por alguma razao misteriosa, o n
umero de m
aes
que morriam na primeira maternidade era muito maior
do que na segunda. Havia apenas uma diferen ca entre as
maternidades. Na primeira, trabalhavam os que estuda-
vam medicina. Na segunda, trabalhavam os que faziam
um curso so para realizar partos. Mas por que o n
umero
de mortes em cada maternidade era tao diferente? Ignaz
pesquisou as possveis causas da doen ca, mas n
ao en-
controu uma resposta. O mist
erio continuava.No in
cio de 1847, um amigo e colega de trabalho
de Ignaz, chamado Jakob Kolletschka, morreu por causa
de uma infec cao generalizada. Ele se machucou enquan-
to examinava um cadaver e foi contaminado. Ignaz leu o
relatorio da causa da morte do seu amigo. Alguns dos
resultados eram identicos aos das mulheres que morriam
de febre do pos-parto. Assim, Ignaz percebeu que talvez
fosse algum tipo de contamina cao que vinha dos
L I C O E S D O P A S S A D O I G N A Z S E M M E LW E I S
IGNAZ SEMMELWEISIGNAZ SEMMELWEIS talvez n
ao seja um nome
conhecido por todo mundo. Mas suas descobertas
ajudam pessoas no mundo inteiro. Ele nasceu em Buda
(atualmente Budapeste), na Hungria. Ignaz se formou
em medicina em 1844 pela Universidade de Viena. Dois
anos depois, ele come cou a trabalhar como assistente
de um professor na Primeira Maternidade do Hospital
Geral de Viena. Ele ficou chocado com o que acontecia
ali. De cada 100 mulheres que davam `a luz, mais de
13 morriam de uma doen ca chamada febre puerperal,ou febre do p
os-parto.
CURI O S I D A D E S
) No seculo 19 (1801-1900), mui-
tas mulheres gravidas na Europa
morriam de uma doen ca chamada
febre do pos-parto. Pelo visto, es-
sas mulheres eram contaminadasno proprio hospital.
) Os cientistas ja sabiam da exis-
tencia de micr
obios desde 1674,
mas nao sabiam o quanto eram
perigosos. Era comum os medicos
examinarem cadaveres e logo de-
pois realizarem partos sem
desinfetar as maos.
) Ignaz desenvolveu tecnicas para
evitar infec coes. Essas t
ecnicas
sao usadas ate hoje na medicina esalvam muitas vidas.
5
FineArtImages/agefotostock
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9/16
cadaveres que causava aquela doen ca. Os m
edicos e es-
tudantes de medicina muitas vezes mexiam com cada-
veres antes de examinar as mulheres gravidas ou de
auxiliar as que estavam em trabalho de parto. Sem saber,
eles estavam transmitindo a doen ca `aquelas mulheres. O
numero de m
aes que morria na segunda maternidade era
menor porque os alunos do curso de partos nao mexiam
com cadaveres.
Ignaz imediatamente deu instru coes a todos. M
edicos
e estudantes deviam lavar as maos com uma solu c
ao de
hipoclorito de calcio antes de examinar as mulheres gr
a-
vidas. Os resultados foram incrveis. O n
umero de mortes
caiu muito. Em abril, de cada 100 mulheres que davam`a luz, umas 18 morriam. No fim do ano, esse n
umero caiu
para menos de 1.
Mas a rea cao de alguns de seus colegas n
ao foi
boa. Por exemplo, seu chefe tinha ideias diferentes sobre
a doen ca e achava Ignaz muito insistente. Ignaz acabou
perdendo o emprego em Viena. Ele voltou para a Hungria
e se tornou o chefe da maternidade do Hospital Sao Ro-
que, na cidade de Peste. Seus metodos reduziram o n
u-
mero de mortes por febre do pos-parto naquele hospital
para menos de 1 por cento.
Em 1861, Ignaz publicou o resultado do seu trabalho
no livroEtiologia, Conceito e Profilaxia da Febre Puerpe-
ral.1Foi uma pena que demorou alguns anos para outros
reconhecerem a importancia das suas descobertas. Infe-
lizmente, durante esses anos muitas pessoas morreram
dessa doen ca sem necessidade.
Hoje, Ignaz e reconhecido como um dos inventores dast
ecnicas para evitar infec c
oes. Suas pesquisas ajudaram
a provar que microbios podem causar doen cas. Ele aju-
dou a desenvolver a Teoria dos Germes, considerada a
descoberta mais importante da medicina. O interessantee que mais de 3 mil anos antes de Ignaz, a B
blia j
a dava
orienta coes corretas sobre como lidar com cad
averes.
1Ttulo em ingl
es:The Cause, Concept, and Prophylaxis of Childbed Fever.
O q ue a Bbl ia j
a dizia
De acordo com a Lei dada a
Moises uns 3.500 anos atr
as,
quem tocava num cadaver fica-
va impuro por sete dias. Para se
purificar, a pessoa precisava to-
mar banho e lavar a roupa.
Durante esse tempo, ela nao
podia ter contato fsico com
outras pessoas. Numeros
19:11-22.
Criei esses procedimentos para eliminar o terror dasmaternidades, para manter a esposa viva para o maridoe a m
ae para o filho. Ignaz Semmelweis
CollectionoftheUniversityofMichiganHealthSystem,GiftofPfizerInc.,UMHS.26
Ignaz Semmelweis fazia comque as pessoas quetrabalhavam em hospitais sobsua supervis
ao seguissem
normas de higiene. Pinturade Robert Thom
Despertai! N. 3 2016 9
7/26/2019 Despertai de 2016
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O DESAFIO
Quando voces conversam so-
bre um problema, a situa cao
acaba ficando pior? Se isso
acontece, voces podem fazer
algo a respeito. Mas primeiro
voces precisam saber que ho-
mens e mulheres tem diferen-
tes estilos de comunica cao.1
1
Pode ser que as caracter
sticas descritasneste artigo nao se apliquem a todos os ma-ridos e esposas. Mas, os princ
pios que va-
mos considerar podem ajudar qualquer pes-soa a entender melhor seu marido ou suaesposa e a se comunicar melhor.
O QUE VOCE DEVE SABER
Em geral, as mulheres preferem conversar sobre um
problema antes de ouvir uma solu cao.Na verdade,
`as
vezes simplesmenteconversar e a solu c
ao.
Eu me sinto melhor quando falo sobre meus sentimentos
e sei que meu marido me entende. Alguns minutos depois
de conversar com ele, ja fico aliviada. Silvana.1
Se eu nao digo ao meu marido como me sinto, eu
fico pensando no problema. Pra mim, so conversar j
a aju-
da. Aline.Enquanto eu falo, vou analisando o problema e tentando
chegar `a raiz dele, assim como um psic
ologo. Lurdes.
Os homens tem a tend
encia de pensar em solu c
oes.
Isso acontece porque o homem se sente util quando re-
solve um problema. Dar solu coes
e a sua maneira de mos-
trar `a esposa que ela pode confiar que ele vai ajud
a-la.
E
por isso que os maridos acham estranho quando a esposa
nao aceita logo sua solu c
ao. Um marido chamado Caio diz
o seguinte: Nao consigo entender por que algu
em falaria
sobre um problema se naoquisesseuma solu c
ao.
Mas, segundo o livroSete Princpios para o Casamento
Dar Certo,2entender deve vir antes de dar uma opi-
niao. O livro tamb
em diz: Antes de dar uma solu c
ao, dei-
xe claro que voce realmente entendeu o problema e o que
a pessoa esta sentindo. Muitas vezes, ela n
ao est
a pedin-
1Os nomes neste artigo foram mudados.
2Ttulo em ingl
es:The Seven Principles for Making Marriage Work.
A J U D A P A R A A F A MI L I A C A S A M E N T O
Comoconversarsobreproblemas
r Veja mais conselhos para a famlia nosite jw.org.
http://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011203&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011203&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011203&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011203&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011203&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011203&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011203&srcid=pdf7/26/2019 Despertai de 2016
11/16Despertai! N. 3 2016 11
do que voce d
e uma solu c
ao, mas simplesmente que a
ou ca.
O QUE VOCE PODE FAZER
Marido: Seja um bom ouvinte. Um marido chamado To-mas diz:
`As vezes, depois de deixar minha esposa desa-
bafar eu penso: Nao adiantou nada ouvir; o problema n
ao
foi resolvido. Mas muitas vezes tudo o que ela precisa e
de alguem que a ou ca. Est
ev
ao tamb
em pensa assim: Eu
acho melhor deixar minha esposa falar sem interromper.
Na maioria das vezes, quando acaba de falar, ela diz que
esta bem melhor.
Tente o seguinte: Da proxima vez que voc
e conversar com
sua esposa sobre um problema, controle-se para nao dar
uma opini
ao sem que ela pe ca. Olhe nos olhos dela e pres-te aten c
ao no que ela est
a falando. Concorde com a cabe-
ca. Repita a ideia para que ela saiba que voce entendeu a
situa cao. Um marido chamado Charles diz:
`As vezes, mi-
nha esposa so precisa saber que eu a entendo e que estou
do seu lado. Princpio b
blico: Tiago 1:19.
Esposa:Explique o que voce precisa. Uma esposa chama-
da Eleni diz: Toda mulher espera que o marido saiba tudo
o que ela precisa, mas `as vezes temos que deixar isso cla-
ro. Ynez da uma sugest
ao: Voc
e pode dizer: Eu estou
chateada. Podemos conversar um pouco? Nao precisa dar
uma solu cao. Eu so queria que voce entendesse como eu
me sinto.
Tente o seguinte: Se o seu marido vai logo dando uma so-
lu cao, n
ao pense que ele n
ao se preocupa com o que voc
e
esta sentindo.
E bem prov
avel que ele queira facilitar as
coisas para voce. Uma esposa chamada Ester diz: Eu n
ao
fico irritada. Tento entender que o meu marido se preocu-
pa comigo e quer me ouvir, mas que tambem quer me aju-
dar. Princpio b
blico: Romanos 12:10.
Marido e esposa:Temos a tendencia de tratar as pes-
soas comon os gostaramos de ser tratados. Mas, para
uma conversa sobre um problema acabar bem, voce pre-
cisa entender comoa outra pessoagostaria de ser trata-
da. (1 Corntios 10:24) Em outras palavras,
e como diz Mi-
guel: Os maridos devem estar dispostos a ouvir sem dar
solu coes. As esposas devem estar dispostas a ouvir solu-
coes de vez em quando. Quando os dois cedem, os dois
saem ganhando. Princpio b
blico: 1 Pedro 3:8.
T E X T O S P R I N C I P A I S
Sejam prontos para ouvir, masdemorem para falar. Tiago 1: 19.
Tomem a iniciativa em honrar unsaos outros. Romanos 12:10.
Tenham empatia. 1 Pedro 3:8.
A HORA CERTA
A Bblia diz: Como
e boa uma pa-
lavra no tempo certo! (Proverbios
15:23) E claro que o contr
ario tam-
bem
e verdade.
Se voce escolher a hora errada pra
falar, a conversa nao vai acabar
bem. Silvana.
Se voce est
a cansado e com fome,
nem tente conversar sobre proble-mas. J
ulia.
Uma vez eu comecei a desabafarassim que o meu marido chegouem casa. De repente eu me deiconta de como estava sendo cha-ta. Coitado do meu marido! Eu dis-se pra ele que s
o falaria sobre o
problema depois do jantar, e eleachou bom. Depois a conversa foimuito boa porque n
os dois est
ava-
mos mais calmos. Lurdes.
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O QUE AS PESSOAS DIZEM: Para muitos,
a pessoa que tem fe simplesmente aceita
alguma coisa sem ter provas. Por exem-
plo, uma pessoa pode dizer: Eu acreditoem Deus. Se perguntassem a ela: Por
quevoce acredita em Deus?, ela talvez
respondesse: Foi isso o que me ensina-
ram desde crian ca. Em casos assim, pa-
rece que nao h
a muita diferen ca entre ter
fe e acreditar em tudo o que ouve.
O QUE A BIBLIA DIZ:A f
e
e a firmeconfian-
ca de que vira o que se espera, a demons-
tra cao clara de realidades n
ao vistas.
(Hebreus 11:1) Para a pessoa ter uma
confian ca firme, ela precisa de fortes mo-
tivos. Na realidade, firme confian ca vem
de uma palavra que significa mais do que
um sentimento ou pensamento positivo.Por isso, f
e
e ter certeza de algo que se
baseia em provas.
O C O N C E I T O D A BI B L I A F
E
F E
Algumas pessoas dizem que sao religiosas, mas nao conseguem entendero que significa f
e. O que
e f
e e por que ela
e importante?
O que e f
e?
As qualidades invisveis de Deus
isto e, seu poder eterno e Divin-
dade sao claramente vistas desde a
cria cao do mundo, porque s
ao perce-
bidas por meio das coisas feitas.
Romanos 1:20.
Por que e importante ter f
e?
O QUE A BIBLIA DIZ:Sem f
e
e imposs
vel
agradar a Deus, pois quem se aproxima
de Deus tem de crer que ele existe e que
se torna o recompensador dos que o bus-cam seriamente. Hebreus 11:6.
Como ja mencionado, muitos acredi-
tam em Deus porque foram ensinados as-
sim desde crian ca. Talvez digam: Eu fui
criado assim. Mas Deus quer que as pes-
soas que o adoram acreditem mesmo que
ele existe e que as ama. E por isso que a
Bblia deixa bem claro que precisamos
nos esfor car para nos aproximar de Deus.
Isso vai nos ajudar a conhece-lo de ver-dade.
Acheguem-se a Deus, e ele se achega-
ra a voc
es. Tiago 4:8.
r Veja mais respostas a perguntas bblicas nosite jw.org.
http://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011202&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011202&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011202&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011202&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011202&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011202&srcid=pdfhttp://www.jw.org/finder?wtlocale=T&docid=1011202&srcid=pdf7/26/2019 Despertai de 2016
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Como voce pode desenvolver f
e?
O QUE A BIBLIA DIZ:A f
e segue ao que
se ouve. (Romanos 10:17) Assim, paradesenvolver f
e em Deus, voc
e precisa ou-
vir, ou aprender, o que a Bblia ensina so-
bre ele. (2 Timoteo 3:16) A B
blia respon-
de perguntas importantes como: Quem e
Deus? Como sabemos que ele existe? Ele
se preocupa comigo? O que Deus tem em
mente para o futuro?
As Testemunhas de Jeova ter
ao prazer
em ajudar voce a estudar a B
blia. O site
jw.org diz: As Testemunhas de Jeova gos-
tam muito de ensinar as pessoas sobre a
Bblia, mas elas nunca obrigam ningu
em a
se tornar membro de sua religiao. Em vez
disso, nos mostramos de modo respeito-
so o que a Bblia diz, reconhecendo que
cada um tem o direito de escolher suas
proprias cren cas.
Resumindo, para desenvolver fe, voc
e
deve comprovar por si mesmo e com
base em provas que a Bblia diz a verda-
de. Assim, voce vai ser como algumas
pessoas mencionadas na Bblia, que
aceitaram a palavra com vivo interesse,
e examinavam cuidadosamente as Escri-
turas, todo dia, para ver se tudo era assim
mesmo. Atos 17:11.
Isto significa vida eterna: que conhe-
cam a ti, o unico Deus verdadeiro, e
`aquele que tu enviaste, Jesus Cristo.
Joao 17:3.
Em todo lugar, ha
muitas provas deque Deus existe
Despertai! N. 3 2016 13
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A MAIORIA das pessoas nao
tem nenhum problema com ali-
mentos. Mas, para algumas,
certos alimentos sao como
inimigos. Como Emily, elas
tem alergia alimentar. A forte
rea cao al
ergica de Emily
e cha-
mada de anafilaxia, um graveproblema de sa
ude. Ainda bem
que nem toda alergia alimentare t
ao perigosa.
Nos ultimos anos, houve um
aumento no numero de pes-
soas que acreditam ter alergia
e intolerancia alimentar. No
entanto, estudos indicam que
apenas algumas dessas pes-
soas realmente fizeram exa-mes e confirmaram que t
em
alergia.
O que e alergia alimentar?
Num estudo publicado numa
revista de medicina,1 um gru-
1The Journal of the American Medical As-sociation.
po de cientistas coordenado
pela doutora Jennifer Schnei-
der Chafen concluiu: Todo
mundo tem uma defini cao di-
ferente do que e uma alergia
alimentar. Mas a maioria dos
especialistas acredita que as
rea coes alergicas sao provoca-das pelo sistema imunol
ogico.
Em geral, uma rea cao al
ergi-
ca acontece porque o corpo
reage a uma protena espec
fi-
ca do alimento. O sistema imu-
nologico acha que essa prote
-
na e prejudicial. Quando essa
protena entra no corpo, o sis-
tema imunologico talvez crie
um anticorpo conhecido comolgE para destruir a suposta in-
vasora. Quando a protena
e
ingerida de novo, os anticor-
pos criados na primeira vez
podem fazer com que substan-
cias qumicas, como a histami-
na, sejam liberadas.
Em circunstancias normais,
a histamina faz bem para o sis-
tema imunologico. Mas, por
razoes ainda n
ao muito cla-
ras, os anticorpos lgE e a his-
tamina provocam uma rea cao
alergica nas pessoas hipersen-
sveis a uma determinada pro-
tena do alimento.E por isso que voc
e pode co-
mer um alimento pela primeira
vez e nao ter nenhum proble-
ma, mas ter uma rea cao al
ergi-
ca quando comer esse alimen-
to de novo.
O que e intoler
ancia
alimentar?
A intolerancia alimentar, as-
sim como a alergia alimentar, e
uma rea cao negativa a algo
que voce come. Mas h
a uma
diferen ca. A alergia e provoca-
da pelo sistema imunologico,
mas a intolerancia
e uma rea-
cao do sistema digestivo. Por
isso, nao h
a anticorpos
Alergia alimentar e intolerancia alimentar
Qual a diferen ca?Emily:Eu estava comendo e senti uma coisa estranha. Minha boca come cou a formigar,e minha l
ngua inchou. Comecei a ficar tonta e a respirar com dificuldade. Meus bra cos
e meu pesco co ficaram cheios de manchas. Tentei ficar calma, mas sabia que precisava
ir para o hospital e rapido!
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envolvidos. Basicamente, a
pessoa talvez tenha dificulda-
des para digerir certo alimen-
to. Talvez isso aconte ca por
falta de enzimas ou por causa
de substancias qu
micas no
alimento difceis de processar.
Por exemplo, a intolerancia `a
lactose acontece porque o in-
testino nao produz as enzimas
que digerem os a cucares en-
contrados no leite e derivados.
A intolerancia alimentar
pode acontecer quando voce
come um alimento pela primei-
ra vez. Alem disso, o problema
talvez nao aconte ca quando
voce come pequenas quanti-dades, mas quando come
quantidades maiores. Isso e
diferente da alergia alimentar
grave, em que mesmo uma pe-
quena quantidade de alimento
pode levar `a morte.
Sintomas de cada uma
Se voce tem alergia alimen-
tar, talvez tenha coceira, man-chas vermelhas na pele, incha-
co na garganta, nos olhos ou
na lngua, enjoo, v
omito ou
diarreia. Nos casos mais ex-
tremos, pode ocorrer queda
na pressao sangu
nea, tontura,
desmaio e ate parada card
a-
ca. Uma rea cao al
ergica pode
piorar rapidamente e levar `a
morte.
Qualquer alimento pode
causar alergia. Mas, em geral,
sao poucos os alimentos que
causam alergias graves: leite,
ovos, peixe, crustaceos, amen-
doim, soja, nozes e trigo. Uma
pessoa pode come car a ter
alergia em qualquer idade. Es-
tudos mostram que uma crian-
ca tem mais probabilidade de
ter alergia se um dos pais for
alergico.
E comum as crian cas
deixarem de ser alergicas
quando ficam mais velhas.
Ja no caso da intoler
ancia
alimentar os sintomas sao me-
nos preocupantes. A intoleran-
cia alimentar pode causar do-
res de estomago, incha co,
gases, colicas, dores de cabe-
ca, manchas vermelhas na
pele, cansa co ou mal-estar.
Varios alimentos podem cau-
sar intolerancia. Os mais co-
muns sao leite e derivados, tri-
go, gluten,
alcool e fermento.
Diagnostico e tratamento
Se voce acha que tem aler-
gia alimentar ou intolerancia
alimentar, talvez queira procu-
rar a ajuda de um especialista
no assunto. Alguns tentam
descobrir por conta propria
que tipos de alimento causama alergia e param de comer es-
ses alimentos. Isso pode ser
prejudicial, porque talvez nao
estejam ingerindo nutrientesimportantes.
Todos concordam que o me-lhor tratamento para alergias
graves e evitar por completo
os alimentos que provocam es-sas alergias.1No caso da into-
lerancia, dependendo do grau
de seriedade, pode ser que a
pessoa tenha que evitar todos
os alimentos que causam a in-
tolerancia, ou pelo menos fa-
zer isso por um tempo. Mas, se
o seu caso de alergia ou intole-r
ancia n
ao for t
ao grave, dimi-
nuir a quantidade e a frequen-
cia com que voce come certo
alimento talvez seja suficiente.
Assim, se voce tem alergia
ou intolerancia alimentar, n
ao
se preocupe. Muitos aprende-
ram a conviver com esse pro-
blema e ainda tem o prazer de
comer muitos alimentos deli-ciosos e nutritivos.
1Em geral, recomenda-se que as pessoasque t
em fortes alergias levem sempre consi-
go uma caneta especial com adrenalina (epi-nefrina). Elas podem injetar em si mesmasessa subst
ancia em caso de emerg
encia.
Alguns especialistas recomendam que crian-cas al
ergicas usem algum tipo de identifica-
cao para que professores ou outros que cui-
dam delas saibam do seu problema desa
ude.
TrigoAmendoim
Soja
Crustaceos
Nozes
Ovos
Peixe
Leite
Despertai! N. 3 2016 15
7/26/2019 Despertai de 2016
16/16
s Arquivos gratuitos
paradownloaddesta revista e derevistas anteriores
Bblia dispon
vel
on-lineem cercade 130 idiomas
Acessewww.jw.org
ou captureo c
odigo
no
p
ENGENHEIROS MEC ANICOSficam impressionados
com a habilidade da formiga de levantar cargas
muito mais pesadas do que ela mesma. Para entender
como ela consegue fazer isso, engenheiros da Uni-
versidade do Estado de Ohio, EUA, criaram modelos
em computador para estudar como funciona o pesco-
co da formiga, bem como sua anatomia e proprieda-
des fsicas. Eles criaram esses modelos usando ima-
gens transversais de raios-X e simula coes que medem
a resistencia do pesco co da formiga.
O pesco co e uma parte importante da formiga,
pois precisa suportar todo o peso da carga que ela
carrega na boca. Ele contem tecidos moles que se li-
gam ao exoesqueleto do corpo e da cabe ca como se
fossem dedos entrela cados. Um dos pesquisadores
diz: O formato e a estrutura dessa liga cao s
ao im-
portantes porque mantem mais forte a jun c
ao entre
a cabe ca e o corpo e ajudam o pesco co a suportar
enormes cargas. Os pesquisadores acham que
entender bem como o pesco co da formiga funciona
vai ajudar a projetar mecanismos roboticos mais
eficientes.
O que voce acha?Ser
a que o pesco co da formiga,
com seu sistema mecanico complexo e interligado,
e resultado da evolu c
ao? Ou teve um projeto?
T E V E U M P R O J E T O ?
O pesco co da formiga
5
CSPAnterovium
/agefotostock
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