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DISCIPLINA DE DESIGN GRÁFICO

E DIGITAL PARTE 02: MÍDIAS ALTERNATIVAS,

MEIO DIGITAL E DESIGN DIGITAL

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS

CENTRO DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO

CURSO DE TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO FONOGRÁFICA

Renata Oliveira Garcez

Publicitária, Pós-graduada em Marketing,

Professora UCPel, IF, Mestre em Educação

[email protected]

Pelotas, 2012

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3. Meio digital

3.1. Mídias alternativas

3.2. Características do meio digital

3.3. Redes sociais

3.4. Páginas pessoais em redes sociais

4. Design digital

4.1. Aspectos básicos do design digital

4.2. Análise conceitual de websites

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Profª Renata Oliveira Garcez

AGENDA – Parte 02

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MEIO DIGITAL

O QUE É TECNOLOGIA?

O termo “tecnologia” refere-se a tudo aquilo que o

ser humano inventou, tanto em termos de artefatos

como de métodos e técnicas, para ampliar a sua

capacidade física, sensorial, motora ou mental,

facilitando e simplificando o trabalho do homem,

além de enriquecer suas relações interpessoais

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MEIO DIGITAL

Os homens desenvolvem tecnologias de acordo com

sua forma de pensar, sentir e agir, buscando

otimizar e/ou qualificar as condições de vida.

Em nosso cotidiano, várias tecnologias são

utilizadas, desde o despertador que nos faz sair da

cama pela manhã, o chuveiro que usamos para

higiene, a cafeteira e a xícara que utilizamos para

tomar o café.

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MEIO DIGITAL

O avanço científico propicia que sejam

desenvolvidas "novas tecnologias", cada vez mais

sofisticadas, que modificam o relacionamento dos

homens entre si e suas relações em tempos e

espaços.

Para McLuhan (1979)... "[...] todas as tecnologias são

extensões de nossos sistemas físico e nervoso, tendo

em vista o aumento da energia e da velocidade“

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MEIO DIGITAL

Portanto, tecnologias são meios de interação entre

as pessoas, que vão além do uso como

ferramentas.

As tecnologias facilitam e propiciam interação e

comunicação.

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COMO DESPERTAR A ATENÇÃO DO

CONSUMIDOR?

DESAFIOS ATUAIS...

+ produtos =

+ anúncios

Mensagens com conteúdos desgastados

O controle remoto facilita mudar o canal

assim que entram os comerciais

Outdoors que parecem “paisagens urbanas”

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DESAFIOS ATUAIS...

Panfletos recolhidos no sinal de trânsito vão direto

pro lixo

O dia só tem 24 horas!

A internet oferece informações 24 horas,

disputando parte do tempo das pessoas

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DESAFIOS ATUAIS...

Impessoalidade

Falta de contato pessoal

Diminuição das relações sociais = Uma sociedade

mais carente!!

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MEIO DIGITAL

Um brasileiro é bombardeado por cerca de 2 milhões de comerciais de TV ao longo de seus 65 anos de vida…

Hoje, 95% dos anunciantes desperdiçam a verba de propaganda em ações ineficientes.

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Tente lembrar de 3 comerciais que

você viu ontem…

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EM MEIO A TUDO ISSO...

COMO ATINGIR ESSE CONSUMIDOR???

Televisão, rádio, mídia impressa, outdoors e internet.

Diariamente somos bombardeados com um verdadeiro

arsenal de mensagens publicitárias nos mais variados

meios e de diversas espécies.

COMO SER DIFERENTE???

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INVESTINDO EM MÍDIAS ALTERNATIVAS

E NO MEIO DIGITAL, DE MANEIRA CRIATIVA

CONSTRASTES

ARTE/

STREET MKT LÚDICO

MOBILE

INTERATIVIDADE

TECNOLOGIA PERSONALIZAÇÃO

SENSAÇÕES

BUZZ/VIRAL

ADVERTAINMENT

CROSSMKT

BRAND

EXPERIENCE

REDES

SOCIAIS

PRODUCT

PLACEMENT

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3.1 MIDIAS ALTERNATIVAS

BRAND

EXPERIENCE

As mundialmente conhecidas sandálias

Havaianas inauguraram sua primeira loja

conceito (flagship store) no mundo, com

300m² no luxuoso endereço da rua Oscar

Freire, em São Paulo.

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MIDIAS ALTERNATIVAS

BRAND

EXPERIENCE

Em comemoração aos 50 anos da boneca mais

famosas do mundo, a Mattel abriu a primeira loja

conceito da Barbie, em Shangai, na China.

São quase 3.000 m² de puro rosa e glamour, num

prédio de 6 andares repleto de detalhes, acessórios e

roupas referentes a boneca, proporcionando um total

envolvimento no mundo da Barbie para mulheres de

todas as idades.

Brand experience da Barbie, em

Xangai

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MIDIAS ALTERNATIVAS

ADVERTAINMENT Fusão das palavras advertising (propaganda) e entertainment (entretenimento). Trata-se de unir a propaganda ao entretenimento. Significa inserir uma mensagem mercadológica em uma atividade de entretenimento de tal modo que seja impossível desassociar uma da outra.

Evento +

sampling +

propaganda...

Coca-cola buscou o público universitário para divulgar seu energético Burn. Para isso eles vão percorrer 35 universidades da Espanha fazendo mais de 250.000 testes de Sampling (amostragem de produto).

Além do trabalho de Sampling, foi criado um espaço chamado Burn Day, que percorrerá toda a Espanha, oferecendo para o público uma oportunidade de conhecer o produto e também usufruir de Bungee Jumping, looping bike e diversos quadriciclos.

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MIDIAS ALTERNATIVAS

PRODUCT

PLACEMENT

O product placement é a incorporação de produtos e marcas em

filmes, novelas, programas de televisão, em troca de patrocínio,

concedido pelo anunciante.

No filme Náufrago, toda a

história se desenrola em torno

das marcas FEDEX e da

Wilson, que acabam por

assumir o papel de

personagens secundários

no filme.

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MIDIAS ALTERNATIVAS

PRODUCT

PLACEMENT

Existem alguns tipos de product placement que são mais utilizados:

visual (simples aparição da marca),

auditiva ou verbal (menção em diálogos),

discurso direto (referência elogiosa),

contextualizada (integra a marca ou produto ao enredo, sem

causar ruptura na linearidade da história).

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MIDIAS ALTERNATIVAS

BUZZ/VIRAL Principal intenção é criar burburinho, colocar um tema em evidência. O buzzmarketing deve ser iniciado com uma idéia-vírus ou geração de um fato que tenha potencial para desencadear o processo.

O “passeio” do carro da fórmula 1 patrocinado

pela RedBull pelo centro de São Paulo, que foi

amplamente divulgado na internet, através do

YouTube

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MIDIAS ALTERNATIVAS

BUZZ/VIRAL

É o “boca-a-boca” com o uso

da internet como meio e

suporte.

Inicialmente, era feita por e-

mails, hoje também ocorre por

meio de chat´s, Orkut, Blogs,

You Tube, Twitter, Facebook,

etc.

Necessita cuidado!

Pode ser positiva ou negativa!

Os Pôneis Malditos,

campanha da Nissan, conta

com filme de 30” para TV

aberta e fechada. Também

há uma versão especial

para internet que traz um

extra bem humorado: ”Será

a ‘Maldição do Pônei’,

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MIDIAS ALTERNATIVAS

SENSAÇÕES

É por intermédio das sensações que o expectador se relaciona com o anúncio.

Se ele puder senti-lo por meio do maior número de órgãos sensoriais maior será

seu relacionamento com o anúncio e com o produto/marca anunciado.

Olfato – tato – degustação – audição - visão

TV e

INTERNET = IMAGENS

SONS

Por isso possuem força de atenção,

concentração e adesão das

pessoas por esses meios

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MIDIAS ALTERNATIVAS

SENSAÇÕES

Imagens fotocrômicas (aparecem quando expostas

ao sol)

Imagens fosfocrômicas (aparecem no escuro)

Imagens hidrocrômicas (aparecem quando molhadas)

MEIOS IMPRESSOS =

IMAGENS

TEXTURAS

CHEIROS

OBJETOS

CORTES/FACAS

Áspero, Sedoso

Macio, Molhado

Fofo, Raspadinhas

(aplicação de vernizes,

laminações, relevos,

hotstamping...)

Origamis

Dobraduras

Mala direta “objeto”

Facas/cortes diferenciados

Microencapsulamento de

substâncias

Raspe e cheire

Abra e cheire

Levante e sinta

Microvarnish (cheiro em toda

superfície impressa)

Outdoor aromatizado

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MIDIAS ALTERNATIVAS

SENSAÇÕES

http://www.biomist.com.br/

O Marketing Olfativo é um fantástico recurso

que visa criar empatia entre nossos clientes e

seus consumidores, transformando ambientes em

situações coerentes ao conceito do seu negócio.

Uma fragrância chama positivamente a

atenção, causa uma boa impressão ao local,

reforça os atributos de um produto ou marca,

dá uma assinatura olfativa a um

empreendimento, a uma etiqueta ou a uma

marca, cria uma atmosfera olfativa em

conjunto com as cores, sons, texturas, etc.

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MIDIAS ALTERNATIVAS

SENSAÇÕES Anúncio da SKY na Playboy com uma página rasgada (a da entrevista do

mês) onde Gisele Bündchen de KillBill impunha a espada, reforçando e

demonstrando de forma criativa o conceito.

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Encarte TriFil Impuls Biofir

(Agência Babel)

O encarte foi confeccionado com 4

páginas em papel couché. Na 2a página

foi colado um pedaço de plástico bolha.

Veiculou na revista Nova

Anunciante: Tri Fil

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Origamis

Dobraduras

Mala direta “objeto”

Anúncios com etiquetas de aromas

Anunciantes: O Boticário e Axe

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Encarte Skol

Sensation com chip

sonoro (Agência

F/Nazca)

Uma canaleta com

chip sonoro foi

encaixada na

lombada da revista.

Para o leitor ouvir a

gravação basta

plugar o fone e

acionar um botão na

lateral.

Anunciante: Skol

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A Land Rover distribuiu para um mailing VIP um guia de sobrevivência caso o

motorista se perca em algum lugar inóspito. O livro ensina a caçar, usar bússola,

montar acampamentos e ainda é comestível.

Foi impresso em papel de farinha de batata e impresso com tinta a base de corante

natural. Além disso a embalagem reflexiva pode ser usada para fazer sinais e o

espiral pode ser desenrolado e usado como espeto para um churrasco.

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Encarte Budweiser Disco. Agência Africa.

O encarte foi confeccionado com dois auto falantes. O leitor pode encaixar o seu

celular e amplificar o som do aparelho. O encarte ainda vem com um QR Code para

o leitor baixar a música 'Great Times' do cantor Will I am.

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Encarte Budweiser Disco.

Agência Africa

Encarte para o leitor destacar e

reproduzir no toca-discos.

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MIDIAS ALTERNATIVAS

MOBILE

As mídias aproximam-se e complementam-se.

No celular várias opções aparecem.

Os anúncios assumem formas diversas, como a de jogos patrocinados para celular, portais de conteúdo móvel patrocinado, notícias patrocinadas, canais de TV e vídeos à la carte patrocinados e exibidos diretamente na tela do seu celular.

Várias marcas também desenvolvem aplicativos.

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MIDIAS ALTERNATIVAS

MOBILE

O SMS tem como grande

vantagem a compatibilidade com

100% dos aparelhos.

Porém, também tem suas

limitações, como interface pobre

(138 caracteres) e barreira de

uso (cerca de 45% das pessoas

mandam SMS).

No lançamento de um carro em setembro

do ano passado, a única mídia nos

primeiros 15 dias de campanha foi um

mobile banner na home do portal de

uma operadora (direto em celulares).

A taxa de cliques foi de 4,3%, com mais

de 255 mil visitas ao mobile site e um

custo por clique 3 vezes menor do que um

super-banner na home de qualquer portal

web.

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MIDIAS ALTERNATIVAS

MOBILE

Aplicativos

A Nivea Sum utiliza um aplicativo para iPhone que combina

informações sobre a proteção da pele durante o verão, informa a

temperatura do local onde a pessoa está, os raios de exposição

UVA e UVB e identifica o fator de proteção ideal para cada tipo

de pele.

Além disso, avisa, por meio de alarmes, os horários necessários

para a reaplicação do protetor solar.

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MIDIAS ALTERNATIVAS

ARTE/STREET MKT

MKT DE GUERRILHA

Cada vez mais observamos

ações de publicidade que

utilizam coisas diferentes,

como teatro, dança e

projeções em prédios.

É o que pode ser considerado

de cross marketing ou

marketing de guerrilha.

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MIDIAS ALTERNATIVAS

ARTE/STREET MKT

MKT DE GUERRILHA

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MIDIAS ALTERNATIVAS

ARTE/STREET MKT

MKT DE GUERRILHA

Quem não adora ficar batucando na mesa enquanto espera a comida?

A Loducca sabe bem disso e aproveitou desse comportamento para criar uma

ação para reforçar o conceito “A Música Não Para” da MTV, onde os hashis da

rede de restaurantes japoneses Kappa Sushi foram “transformados” em

baquetas, e o jogo americano

simulando uma bateria.

Uma ideia simples e que

aproveita de um momento

de ociosidade para entreter

o consumidor.

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MIDIAS ALTERNATIVAS

ARTE/STREET MKT

MKT DE GUERRILHA

Para divulgar o seu novo café da manhã reforçado, o “Massive

McMuffin Breakfast“, o McDonald’s posicionou embalagens

gigantes em pontos estratégicos de Auckland, na Nova Zelândia.

A criação é da DDB neo-

zelandeza, e foi uma boa

ação que com certeza

chamou a atenção!

Page 39: Design Grafico Digital Parte02

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MIDIAS ALTERNATIVAS

ARTE/STREET MKT

MKT DE GUERRILHA

Para promover o seu

novo produto chamado

Nutra.fruit, a Palmolive

da Rússia colocou uma

cabine com um chuveiro

no centro de Moscou.

Nessa cabine, uma

modelo podia tomar

banho e aproveitar o

novo sabonete líquido

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MIDIAS ALTERNATIVAS

ARTE/STREET MKT

MKT DE GUERRILHA

Parece que a Coca Cola quer

mesmo espalhar o seu conceito de

máquinas criativas que geram

ainda mais admiração pela marca.

A “Máquina da Amizade”, uma

super vending machine de 3 metros

para comemorar o Dia do Amigo

ocorrido no último dia 20 de julho.

Page 41: Design Grafico Digital Parte02

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MIDIAS ALTERNATIVAS

ARTE/STREET MKT

MKT DE GUERRILHA

A ação criada pela

Ogilvy ocorreu na

Argentina, onde a

pessoa precisava de

um amigo para dar

uma forcinha e

alcançar os botões.

O bom é que a

máquina liberava

duas garrafas ao

preço de uma.

Page 42: Design Grafico Digital Parte02

Nunca houve tanta informação disponível.

E nunca foi tão difícil comunicarmo-nos

com nosso receptor.

O meio digital tornou-se essencial para auxiliar nessa comunicação.

3.2 Características do meio digital

O “novo” formato, criado no século XX possui características muito

peculiares e talvez a mais importante seja o fato de que

praticamente todos os formatos de linguagem podem ser

traduzidos para o digital.

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MEIO DIGITAL

Page 43: Design Grafico Digital Parte02

3.2 Características do meio digital

Porém, não basta somente juntar informações.

Necessitamos de uma estética da informação,

buscando sempre a facilidade de acesso e obtenção da

informação.

A união entre base de dados e espaços navegáveis que

representem o acesso mais funcional possível traz os melhores

resultados.

Ou seja, a maneira como as informações estão disponíveis ao

internauta deve ser estudada e pesquisada, buscando adaptar-

se a cada tipo de “leitor”.

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Page 44: Design Grafico Digital Parte02

3.2 Características do meio digital

Ao “entrar” numa página na internet, sua “leitura” difere da leitura

de uma narrativa em um livro, assistir a um filme ou escutar uma

música.

O usuário atenta para construir um modo de raciocínio mental

correlato ao modelo do computador.

O usuário atravessa uma base de dados, seguindo links entre suas

informações como estabelecido pelo criador da base de dados.

E este caminho tem que ter uma lógica, auxiliando o leitor para

que ele encontre as informações que necessita.

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MEIO DIGITAL

Page 45: Design Grafico Digital Parte02

3.2 Características do meio digital

O design de informação na internet reduz-se a dois usos: encontrar

a interface correta a uma base de dados multimídia, e definir

métodos de navegação funcionais através das representações

espacializadas criadas.

Base de dados seria uma coleção estruturada de

dados; organizados para busca rápida

e recuperação, executadas através

do computador.

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3.3 Redes Sociais

O advento da comunicação mediado pelo computador além de

permitir aos indivíduos comunicar-se, amplificou a capacidade de

conexão, permitindo que redes fossem criadas e expressas nesses

espaços.

Uma rede social é definida como um conjunto de dois elementos:

atores (pessoas, instituições ou grupos) e suas conexões (interações

ou laços sociais).

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3.3 Redes Sociais

Redes Sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas

(isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o

compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e

perspectivas. Os sites de redes sociais são os espaços utilizados

para a expressão das redes sociais na internet.

Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar texto,

imagem, áudio, e vídeo. São websites que usam tecnologias como

blogs, podcast, wikis, videologs, ou mashups (aplicações que

combinam conteúdo de múltiplas fontes para criar uma nova

aplicação), permitindo que seus usuários possam interagir

instantaneamente entre si e com o restante do mundo.

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Page 48: Design Grafico Digital Parte02

3.3 Redes Sociais

Existem dois tipos de redes: a de filiação (que é mantida pelo

sistema, mais estável e que exige menos esforço dos atores sociais

para ser mantida) e as redes emergentes (que demanda um

esforço dos atores para sua manutenção, visto que é

representada pelas interações entre os atores nas ferramentas).

Como redes de filiação, possuimos os sites de redes sociais como

exemplo. Sites como Orkut, Facebook e Twitter são uma

consequencia da apropriação das ferramentas de comunicação

mediada pelo computador pelos atores sociais.

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Page 49: Design Grafico Digital Parte02

3.3 Redes Sociais

O Facebook faz grande sucesso pelo mundo há alguns anos caiu no

gosto popular e foi responsável por uma enorme migração de

usuários do Orkut para a “nova” rede social.

O termo “Curtir” entrou para o vocabulário do internauta.

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Page 50: Design Grafico Digital Parte02

3.3 Redes Sociais

O Twitter é estruturado com seguidores e seguidos,

onde cada usuário pode escolher quem deseja

seguir e ser seguido. Há ainda a possibilidade

de enviar mensagens em modo privado para

outros perfis.

Permite também, divulgar vídeos, fotos e direcionar

o leitor a outras páginas da web por meio de

links.

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Page 51: Design Grafico Digital Parte02

3.3 Redes Sociais

O fácil acesso a plataformas móveis permitiu que as redes de

geolocalização se instalassem no Brasil. O FourSquare foi

adotado por muitos usuários que utilizam aplicativos em

smartphones com internet móvel para dar “check-ins” em todos os

lugares possíveis.

A geolocalização abriu espaço para novas estratégias e ações que

utilizem as plataformas mobile como base,

adicionando ao catálogo uma nova

forma de se fazer marketing.

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Page 52: Design Grafico Digital Parte02

3.4 Páginas pessoais em Redes Sociais

Várias pessoas possuem cadastro nas redes sociais. Os objetivos

são vários sendo os mais comuns relacionamentos sociais,

amorosos e profissionais.

As pessoas publicam informações baseadas na percepção de valor

contida na informação que será divulgada.

Por exemplo, se um conhecido blogueiro colocar um link no twitter e

dizendo “vejam que legal”, é bastante provável

que vários atores cliquem no link devido

a grande influência do blogueiro.

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Page 53: Design Grafico Digital Parte02

3.4 Páginas pessoais em Redes Sociais

Portanto a reputação, popularidade e visibilidade de um ator

estão diretamente ligadas ao conteúdo disponibilizado pelo

mesmo e seu impacto na rede.

E as empresas?

O investimento em tecnologia para aprimorar o relacionamento hoje

em dia deve contar, não só com respostas mais rápidas, como

também diálogo pelo Twitter, Facebook e respostas adequadas

para as dúvidas mais frequentes.

Por isso, ao abrir a comunicação com o consumidor, o profissional

precisa, além de falar corretamente, entender a necessidade do

cliente e transformá-la em oportunidade para a sua empresa.

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4.1 Aspectos básicos do design digital

O design sempre esteve ligado à tecnologia de seu tempo,

dependendo dela para poder desenvolver sua linguagem.

No caso do design digital, um novo espaço surge, com novas

características físicas e conceituais: o ciberespaço, que é o espaço

pelo qual navegamos, a matéria da internet.

As pessoas que atuam sobre esse espaço são considerados os

cibernautas, ou usuários.

É necessário que tenha um código que configure a matéria da

comunicação, a própria matéria do design: a linguagem.

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Page 55: Design Grafico Digital Parte02

4.1 Aspectos básicos do design digital

Para que se produza relação entre o meio e os usuários existe a

interface, ou seja, uma área onde se dá a comunicação. Esta é

uma área possível de ser trabalhada pelo design.

É importante considerarmos que cada tecnologia de comunicação

faz uso de uma linguagem que serve a cultura do momento.

E essa linguagem é configurada pelo design.

Portanto, o design digital é influenciado por

vários outros, como o design gráfico,

editorial, industrial, de informação e

de sinalização.

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Page 56: Design Grafico Digital Parte02

4.1 Aspectos básicos do design digital

O designer digital deve ser um profissional que faça a triangulação

entre o papel de programador e desenvolvedor de software, o

de design de usabilidade e de designer visual.

Design de usabilidade: capacidade de um software ser

compreendido, aprendido, utilizado e ser atraente para o usuário,

em condições específicas de uso.

Por isso é essencial que além de bonito,

um site também seja de fácil

navegação.

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Page 57: Design Grafico Digital Parte02

4.2 Análise conceitual de websites

A informação disponível num site pode ser estruturadas e

organizadas de várias maneiras. As mais comuns são:

Estruturas lineares: geram leitura sequencial. É utilizada na maioria

das vezes para as tarefas cotidianas do usuário no ciberespaço.

Estruturas hierárquicas: permite

ao usuário escolher entre um

determinado número de opções

para alcançar o nível seguinte.

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Page 58: Design Grafico Digital Parte02

4.2 Análise conceitual de websites

Estruturas aleatórias: geralmente utilizada em videogames ou

sistemas abertos, onde o aprendizado é complicado, dependendo

da habilidade do ator com o próprio sistema.

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Page 59: Design Grafico Digital Parte02

4.2 Análise conceitual de websites

Ainda existem estruturas que variam de acordo com a

interatividade que o usuário tem com a estrutura. São:

Estrutura fixas: pré-estabelecidas pelo editor do site, não podem

ser modificadas.

Estrutura relacional: utiliza dados conseguidos e os cruza para

aproveitá-los e adicioná-los ao seu sistema. Um exemplo são os

sites de livrarias, que após colocarmos nossa senha a navegação

fica de acordo com nossos interesses, previamente marcados.

Estrutura contributiva: sites que permitem ao usuário participar e

publicar diferentes conteúdos. Ex: fóruns.

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Page 60: Design Grafico Digital Parte02

4.2 Análise conceitual de websites

Qual a estrutura ideal?

Em primeiro lugar, deve-se pensar no usuário, para depois definir a

estrutura que mais tenha a ver com suas características.

Outros aspectos a serem considerados no design digital de websites:

Evitar que o usuário perca tempo buscando opções ou caminhos

óbvios;

Fornecer pontos de referência, para que o usuário ter sensação

de estabilidade;

Ter cuidado com cores e contrastes;

Dar opção de contato direto, dar feedback ao usuário;

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Page 61: Design Grafico Digital Parte02

4.2 Análise conceitual de websites

Dar opção de retroceder;

Reduzir tempo de espera;

Possuir interface legível, com corpos de letras adequados;

Rastreamento do usuário;

Incentivar a participação;

Usar um layout limpo e elegante, clean;

Manter um padrão. Por exemplo, usar as mesmas cores, molduras,

botões, fontes e demais elementos em todas as páginas; deixar a

logomarca da empresa sempre na mesma posição, se o menu está

à esquerda, deixe-o lá o tempo todo, se estiver à direita, idem.

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Page 62: Design Grafico Digital Parte02

4.2 Análise conceitual de websites

Manter espaços em branco. Auxilia o leitor, não cansando;

Evitar becos sem saída, como links quebrados ou mortos;

Evitar textos longos;

O mesmo vale para as fotos dos produtos. Mantenha-as em

tamanho minimizado na página principal de descrição do

produto, mas faça um link para a imagem em tamanho grande

para que seja possível ver os detalhes do objeto.

Existem várias dicas de design de sites a disposição na internet.

Porém, o que sempre deve ser considerado é a adequação ao

usuário.

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Page 63: Design Grafico Digital Parte02

Em duplas.

Escolher um site e efetuar a análise em relação a:

Estrutura

Responder as questões:

Fornece pontos de referência, para que o usuário tenha sensação de estabilidade?

Tem cuidado com cores e contrastes?

Da opção de retroceder?

Possuir interface legível, com corpos de letras adequados?

Incentiva a participação?

Usa um layout limpo e elegante, clean, mantendo um padrão?

Mantem espaços em branco, auxiliando o leitor, não cansando?

Evita becos sem saída, como links quebrados ou mortos?

Evita textos longos e fotos grandes demais, que custam a carregar?

Para ser feito em aula e entregue para a professora.

DESIGN GRÁFICO E DIGITAL

Profª Renata Oliveira Garcez

TRABALHO DE ANÁLISE DE SITES – Peso 3,0

Page 64: Design Grafico Digital Parte02

Individual, em duplas ou trios.

Escolher um artista, banda, etc e elaborar sua

comunicação visual, composta das peças:

Capa e contra capa de CD

Mídia alternativa

Proposta de hotsite

Entrega: impresso, dia 27/11

Mais informações via email.

DESIGN GRÁFICO E DIGITAL

Profª Renata Oliveira Garcez

TRABALHO FINAL – Peso 7,0

Page 65: Design Grafico Digital Parte02

DESIGN GRÁFICO E DIGITAL

Profª Renata Oliveira Garcez

REFERÊNCIAS Bibliografia Básica

JAVIER PEREZ, Royo. Design Digital. Rio de Janeiro: 2AB, 2008.

MEGGS, Philip B.. História do Design Gráfico. 1. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.

Bibliografia Complementar

DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. 2. ed. São Paulo: Edgar Blu ̈cher,

2004.

DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes , 2007.

HURLBURT, Allen. Layout: o design da página impressa. São Paulo: Nobel, 2002.

MCKNIGHT-TRONTZ, Jennifer; STEINWEISS, Alex; HELLER, Steven. For the record: the life and

work of Alex Steinweiss. New York: Princeton Architectural Press, 2000.

WILLIAMS, Robin. Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento visual. 2.

ed. São Paulo: Callis, 2006.

http://www.odiario.com/blogs/publistorm/pesquisa-indica-perfil-do-internauta-brasileiro-nas-

redes-sociais