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Demonstrações Contábeis

Idibra Participações S.A.

31 de dezembro de 2016 com Relatório do Auditor Independente

Idibra Participações S.A. Demonstrações contábeis 31 de dezembro de 2016 Índice Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis ................................. 1 Demonstrações contábeis Balanços patrimoniais ............................................................................................................ 5 Demonstração dos resultados................................................................................................ 7 Demonstração dos resultados abrangentes ........................................................................... 8 Demonstração das mutações do patrimônio líquido ............................................................... 9 Demonstração dos fluxos de caixa ..................................................................................... 10 Notas explicativas às demonstrações contábeis .................................................................. 11

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Centro Empresarial Iguatemi Av. Washington Soares, 55 5º andar - sala 508 - Bairro Cocó 60811-341 - Fortaleza - CE - Brasil

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Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis Aos Administradores e acionistas da

Idibra Participações S.A. Eusébio - CE Opinião com ressalva Examinamos as demonstrações contábeis da Idibra Participações S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no item 1 e pela insuficiência de divulgação referente ao assunto descrito no item 2 na seção a seguir intitulada “Base para opinião com ressalva", as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Idibra Participações S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião com ressalva 1. Em 31 de dezembro de 2016, o balanço patrimonial apresenta nas rubricas de propriedades para

investimento e imobilizado os montantes de R$ 16.015 mil (R$ 16.897 mil em 2015) e R$ 6.404 mil (R$ 6.873 mil em 2015), respectivamente, e encargos de depreciação reconhecidos no resultado do exercício no montante de R$ 1.820 mil (R$ 2.107 mil em 2015). A Companhia não realizou a análise da vida útil dos bens registrados nos grupos de propriedades para investimentos e ativo imobilizado. Em decorrência desse assunto, não foi possível determinar se teria havido necessidade de efetuar ajustes no saldo de depreciação acumulada no balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016, assim como nos elementos componentes das demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data.

2. Conforme divulgado na nota explicativa 9, a Companhia possui registrado como propriedades para investimento o montante de R$ 16.015 mil (R$ 16.897 mil em 2015). A Administração da Companhia não efetuou a divulgação na referida nota explicativa do valor justo das propriedades para investimento que estão mensuradas ao custo, conforme requerido pelo item 79 do pronunciamento técnico CPC 28 - Propriedade para investimento e, também, não preparou qualquer tipo de análise ou laudo de avaliação a valor justo destas propriedades. Em decorrência desse assunto, não nos foi possível determinar o montante do valor justo das propriedades para investimento que deveria ser divulgado na referida nota explicativa.

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Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalvas sobre as demonstrações contábeis. Outros assuntos

Auditoria do período anterior As demonstrações contábeis da Idibra Participações S.A. para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 foram examinadas por outro auditor independente que emitiu relatório em 31 de março de 2016 com opinião com ressalvas relacionadas à ausência de avaliação da vida útil dos bens registrados nos grupos de propriedades para investimentos e ativo imobilizado, ausência de divulgação e avaliação a valor justo da propriedade para investimento conforme requirido pelo Item 79 do pronunciamento técnico CPC 28 – Propriedade para investimento, ausência de contagem física dos itens de estoques de materiais de contrução e a não segregação dos saldos do contas a receber de clientes entre ativo circulante e não circulante. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

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Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.

Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

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Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fortaleza, 31 de março de 2017. ERNST & YOUNG Auditores Independentes SS. CRC-2SP015199/O-6 Ana Sampaio Forte Leal Contadora CRC-CE019456/0-7

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Idibra Participações S.A. Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em reais) Notas 2016 2015 Ativos Circulante Caixa e equivalentes de caixa 4 2.091.387 1.130.100

Aplicações financeiras 5 8.503.365 23.597.984

Contas a receber de clientes 6 10.726.119 11.673.078

Estoques 7 117.227.753 100.184.758

Impostos a recuperar 463.204 254.683

Lucros a receber 14 - 376.818

Outros créditos 198.839 203.049

139.210.667 137.420.470

Não circulante Aplicações financeiras 5 803.740 723.827

Contas a receber de clientes 6 18.593.390 24.820.164 Estoques 7 5.173.534 -

Partes relacionadas 14 1.018.840 1.018.840

Despesas antecipadas 443.761 451.381

Depósitos judiciais 131.722 140.052

Investimentos 8 96.354.639 84.535.765

Propriedade para investimento 9 16.015.422 16.897.242

Imobilizado 6.403.514 6.873.117

Intangível 729.756 957.135

145.668.318 136.417.523

Total do ativo 284.878.985 273.837.993

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Notas 2016 2015

Passivos Circulante Fornecedores 259.718 467.773

Impostos e contribuições a recolher 460.677 530.639

Obrigações trabalhistas e encargos sociais 982.734 1.523.261

Empréstimos e financiamentos 10 216.429 110.275 Debêntures 11 67.707.559 -

Dividendos a pagar 14 1.696.920 1.696.920

Outras contas a pagar 502.517 706.888

71.826.554 5.035.756

Não circulante Adiantamentos de clientes - 1.810

Empréstimos com partes relacionadas 14 - 1.492.145

Empréstimos e financiamentos 10 904.739 1.119.036

Debêntures 11 36.250.938 89.914.806

Impostos diferidos 12 3.490.787 2.773.156

Outras contas a pagar 229.156 254.150

40.875.620 95.555.103

Patrimônio líquido 13 Capital social 133.520.046 133.520.046

Reserva de lucros 38.656.765 39.727.088

Total do patrimônio líquido 172.176.811 173.247.134

Total do passivo e do patrimônio líquido 284.878.985 273.837.993

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Idibra Participações S.A. Demonstração dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em reais)

Notas 2016 2015

Receita operacional líquida 15 1.432.756 7.850.166

Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados 16 1.799.138 (2.599.741)

Lucro bruto 3.231.894 5.250.425

Receitas (despesas) operacionais

Despesas com vendas 17 (192.453) (577.912)

Despesas gerais e administrativas 18 (9.715.372) (12.758.201)

Despesas tributárias (782.249) (2.161.805)

Resultado de participações societárias 8 11.818.874 12.145.401

Outras receitas operacionais 19 2.963.219 2.464.978

Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas e impostos 7.323.913 4.362.886

Resultado financeiro

Receitas financeiras 20 2.479.588 2.446.267

Despesas financeiras 20 (9.522.969) (5.346.804)

Resultado antes dos impostos 280.532 1.462.349

Imposto de renda e contribuição social diferidos e correntes 12 (1.350.855) (1.060.728)

Lucro líquido (Prejuízo) do exercício (1.070.323) 401.621

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Idibra Participações S.A. Demonstração dos resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em reais)

2016 2015

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.070.323) 401.621

Outros resultados abrangentes - -

Resultado abrangente total (1.070.323) 401.621

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Idibra Participações S.A. Demonstração das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em reais) Reservas de Lucros

Capital social Reserva legal Reserva de

lucros

Lucros (prejuízos)

acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2014

133.520.046 337.165 39.383.687 - 173.240.898 Pagamento de dividendos - - (300.000) - (300.000) Lucro líquido do exercício - - - 401.621 401.621 Destinação do lucro: Reserva legal - 20.081 - (20.081) -

Dividendos minimo obrigatório - - - (95.385) (95.385)

Reserva de lucros - - 286.155 (286.155) -

Saldos em 31 de dezembro de 2015 133.520.046 357.246 39.369.842 - 173.247.134

Prejuízo do exercício - - - (1.070.323) (1.070.323) Compensação do prejuízo do exercício - - (1.070.323) 1.070.323 -

Saldos em 31 de dezembro de 2016 133.520.046 357.246 38.299.519 - 172.176.811

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Idibra Participações S.A.

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em reais)

2016 2015 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido (Prejuízo) do exercício (1.070.323) 401.621

Ajustes para reconciliar lucro líquido (prejuízo) do exercício: Depreciação e amortização 2.170.200 2.107.113

Resultado de Equivalência patrimonial (4.453.214) (2.821.681)

Variação monetária sobre Fundos de Investimento - 780.004

Resultado da Alienação de Imobilizado (498) -

Resultado da mudança de participação em investimentos (7.365.660) (9.323.720)

Juros sobre empréstimos 8.659.768 4.634.383

(2.059.727) (4.222.280) Variações nos ativos e passivos Contas a receber de clientes 7.173.733 14.932.306

Estoques (16.766.550) (36.292.665)

Impostos a recuperar (208.521) 1.256.856

Adiantamentos a fornecedores - (612.795)

Depósitos Judiciais 8.330 (46.956)

Lucros a receber 376.818 470.731

Despesas antecipadas 7.621 192.966

Partes relacionadas - (1.018.840)

Outros créditos 4.210 (30.431)

Fornecedores (208.055) (1.929.985)

Outras contas a pagar (229.365) 783.259

Impostos e contribuições 647.669 (484.180)

Adiantamento de clientes (1.810) 1.810

Obrigações Sociais e Trabalhistas (540.527) 45.280

Fluxo de caixa liquido aplicado nas atividades operacionais (11.796.174) (26.954.924)

Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aplicações financeiras 15.014.706 (3.326.607)

Aquisição de ativo imobilizado (468.177) (816.284)

Aquisição de Intangível (122.724) -

Fluxo de caixa liquido gerado (aplicado) nas atividades de investimento 14.423.805 (4.142.891) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Distribuição de lucros - (300.000)

Captação de empréstimos - 30.879.175

Pagamento de empréstimos (1.666.344) (132.272)

Fluxo de caixa liquido aplicado (gerado) nas atividadess de financiamento (1.666.344) 30.446.903

Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa 961.287 (650.912)

Demonstração do aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 1.130.100 1.781.012

No fim do exercício 2.091.387 1.130.100 Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa 961.287 (650.912)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Idibra Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações contábeis 31 de dezembro de 2016 (Valores expressos em reais)

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1. Contexto operacional

A Idibra Participações S/A (“Companhia”) é uma Companhia anônima de capital fechado, com sede na Rod BR 116, KM 18, s/n, no município de Eusébio, Estado do Ceará - Brasil. Iniciou suas operações em 02 de abril de 1965, tendo como objeto social: (i) a construção civil, a incorporação imobiliária, a compra e venda de bens imóveis, o loteamento de glebas de terra; (ii) a administração de bens próprios, sua locação e arrendamento; (iii) a representação por conta própria e o comércio atacadista de máquinas, equipamentos, ferramentas e insumos, empregados na indústria da construção civil, importados diretamente ou adquiridos no mercado interno; (iv) a locação de máquinas, equipamentos, ferramentas, empregados na indústria da construção civil; (v) a participação no capital de outras Companhias, podendo ou não exercer o seu controle societário.

A Companhia possui uma filial entitulada “Divisão Imóveis”, a qual encontra-se sediada no município de Fortaleza , Estado do Ceará - Brasil à Av Washington Soares, 900.

A Companhia concentra seus investimentos em Companhias limitadas.

O desenvolvimento dos empreendimentos de incorporação imobiliária e a construção dos imóveis são efetuados diretamente pela Companhia.

Como parte de sua estratégia, a Companhia possui um portfólio de projetos empreendimentos imobiliários, de natureza residencial e comercial.

Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia totalizava 5 (cinco) empreendimentos imobiliários concluídos, todos localizados na cidade de Fortaleza. Segue abaixo detalhamento dos mesmos:

Empreendimentos concluídos

Início das

obras Término

das obras Nº de

unidades

Percentual de evolução

da obra Percentual de vendas

Concluídos Jardins de Portugal - Edifício Jardim de Castelo 06/1995 10/1998 69 100% 99%

Jardins de Europa - Edifício Jardim de Espanha 10/2000 03/2003 46 100% 91%

Jardins de Europa - Edifício Jardim de França 10/2000 09/2003 46 100% 93%

Praias Belas - Edifício Águas Belas 05/2001 05/2004 92 100% 98%

Praias Belas - Edifício Marambaia 05/2001 01/2005 92 100% 98%

Praias Belas - Edifício Praia Nova 05/2001 05/2005 92 100% 91%

Green Life I - Torre Norte e Sul 10/2007 02/2011 112 100% 100% Green Life III - Torre Norte 09/2011 09/2015 46 100% 15% Green Life III - Torre Sul 09/2011 09/2015 46 100% 43%

Idibra Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações contábeis--Continuação 31 de dezembro de 2016 (Valores expressos em reais)

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2. Base de preparação

2.1. Base de apresentação

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo CPC e aprovados pelo CFC. Estas normas incluem a Orientação “OCPC 04 - Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliárias Brasileiras” no que diz respeito ao reconhecimento de receitas e respectivos custos e despesas decorrentes de operações de incorporação imobiliária durante o andamento da obra (método do percentual de execução - POC). Em novembro de 2016, o pronunciamento “CPC 47– Receitas de Contratos com Clientes” (IFRS 15) foi emitido pelo CPC, com previsão de vigência a partir de 1º de janeiro de 2018. As demonstrações contábeis para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foram autorizadas para emissão de acordo com a aprovação dos membros da diretoria em 31 de março de 2017.

2.2. Base de mensuração

As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico, exceto quando de outra forma for indicado.

2.3. Moeda funcional e moeda de apresentação

As demonstrações contábeis são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o valor mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

Idibra Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações contábeis--Continuação 31 de dezembro de 2016 (Valores expressos em reais)

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2. Base de preparação--Continuação

2.4. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativos

A preparação das demonstrações contábeis, em conformidade com os CPCs, requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração no processo de aplicação das políticas contábeis. Dessa forma, os resultados efetivos podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são continuamente revistas, e tais revisões são reconhecidas nos períodos em que são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados.

Ativos e passivos sujeitos a estimativas e premissas incluem: valor residual do ativo imobilizado, imposto de renda e contribuição social diferidos, provisão para contingências e reconhecimento de resultado sobre contratos de construção.

2.5. Reclassificação de saldos de atualização monetária e juros sobre contratos de imóveis e receita de aluguéis de bens móveis

Para uma melhor apresentação da demonstração dos resultados, a Administração da Companhia optou por reclassificar de receita financeira e outras receitas operacionais para receita operacional líquida os saldos correspondentes a atualização monetária e juros sobre contrato de imóveis e de receita de aluguéis de bens imóveis, no montante de R$5.493.008 e R$405.369, respectivamente, em 31 de dezembro de 2015.

3. Principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis adotadas pela Companhia estão descritas nas notas explicativas específicas, relacionadas aos itens apresentados. Aquelas aplicáveis, de modo geral, em diferentes aspectos das demonstrações contábeis, são descritas a seguir. Importa ressaltar que tais políticas contábeis têm sido aplicadas de maneira consistente em todos os períodos apresentados nessas demonstrações contábeis.

3.1 Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, onde tais custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros em: (i) ativos e passivos financeiros mensurado ao valor justo por meio do resultado; (ii) mantido até o vencimento; (iii) empréstimos e recebíveis; e (iv) disponível para venda.

Idibra Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações contábeis--Continuação 31 de dezembro de 2016 (Valores expressos em reais)

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3. Principais políticas contábeis--Continuação

3.1 Instrumentos financeiros --Continuação

Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras e contas a receber de clientes.

Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: fornecedores, empréstimos e financiamentos, debêntures, salários e encargos sociais, impostos a recolher, adiantamento de clientes.

3.2 Caixa e equivalentes de caixa

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa, uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa, quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação.

3.3. Contas a receber de clientes

São demonstrados ao custo, acrescido de variação monetária, as parcelas em aberto são atualizadas com base no Índice Nacional da Construção Civil (INCC) para a fase de construção do projeto e pelo índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) e juros, após a data de entrega das chaves das unidades concluídas. A classificação entre o circulante e o não circulante é realizada com base na expectativa do fluxo de vencimento dos contratos.

3.4. Estoques de imóveis

Os imóveis são demonstrados ao custo de construção, que não excede o seu valor líquido realizável. No caso de imóveis em construção, a parcela em estoque corresponde ao custo incorrido das unidades ainda não comercializadas. O custo incorrido compreende construção (materiais, mão-de-obra própria ou contratada de terceiros e outros relacionados), despesas de legalização do terreno e empreendimento, terrenos e encargos financeiros aplicados no empreendimento incorridos durante a fase de construção.

Idibra Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações contábeis--Continuação 31 de dezembro de 2016 (Valores expressos em reais)

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3. Principais políticas contábeis--Continuação 3.4. Estoques de imóveis –Continuação

Quando o custo de construção dos imóveis a comercializar exceder o fluxo de caixa esperado das suas vendas, concluídas ou em construção, uma perda de redução ao valor recuperável é reconhecida no período em que foi determinado que o valor contábil não fosse recuperável.

3.5. Propriedade para investimento Refere-se à propriedade mantida para auferir receita de aluguel ou valorização de capital ou para ambos, mas não para venda no curso normal dos negócios, utilização na produção ou fornecimento de produtos ou serviços ou para propósitos administrativos. A Companhia decidiu manter suas propriedades para investimento mensuradas pelo custo deduzidas das depreciações, que são calculadas com base na estimativa de sua utilidade econômica.

3.6. Investimentos

Os investimentos em controladas e os investimentos com participação no capital votante superior a 20% ou com influência significativa e em demais Companhias que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum, são avaliados por equivalência patrimonial. Quando a participação da Companhia nas perdas das controladas iguala ou ultrapassa o valor do investimento, a Companhia reconhece a parcela residual no passivo a descoberto, uma vez que assume obrigações, efetua pagamentos em nome dessas Companhias ou efetua adiantamentos para futuro aumento de capital.

3.7. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa.

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3. Principais políticas contábeis--Continuação

3.7. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros--Continuação O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes.

3.8. Provisões

Uma provisão é reconhecida quando a Companhia possui uma obrigação real legal ou quando é constituída como resultado de um evento passado, é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação e o valor possa ser mensurado confiavelmente. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

Provisão para garantias Conforme Resolução CFC nº 1.154/09 e Orientação OCPC 01, o custo do imóvel vendido deve compreender os gastos com as garantias existentes relativas ao período posterior à entrega das chaves das unidades imobiliárias, a ser estimadas com base em dados técnicos disponíveis de cada imóvel e no histórico de gastos incorridos pela entidade de incorporação imobiliária. A Companhia garante a seus clientes a qualidade de seus produtos, assumindo a responsabilidade por eventuais substituições e reparos decorrentes de defeitos apresentados, dentro do prazo de garantia com os seus clientes, que é de cinco anos a partir da entrega do empreendimento.

3.9. Reconhecimento de resultado

Apuração do resultado de incorporação e venda de imóveis

As receitas e os custos relativos às unidades vendidas e não concluídas de incorporação imobiliária são apropriados ao resultado ao longo do período de construção dos empreendimentos, sendo adotados os seguintes procedimentos: Nas vendas a prazo de unidades concluídas, o resultado é apropriado no momento em que a venda é efetivada com a transferência significativa dos riscos e direitos, independentemente do prazo de recebimento do valor contratual.

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3. Principais políticas contábeis--Continuação

3.9. Reconhecimento de resultado--Continuação Nas vendas de unidades não concluídas, são observados os seguintes procedimentos:

O custo incorrido (incluindo o custo do terreno e os demais gastos relacionados diretamente com a formação do estoque) correspondente às unidades vendidas é apropriado integralmente ao resultado;

É apurado o percentual do custo incorrido das unidades vendidas (incluindo o terreno), em relação ao seu custo total orçado, sendo esse percentual aplicado sobre a receita das unidades vendidas, ajustado segundo as condições dos contratos de venda, sendo assim determinado o montante das receitas a serem reconhecidas de forma diretamente proporcional ao custo;

Os montantes das receitas de vendas reconhecidos que sejam superiores aos valores efetivamente recebidos de clientes são registrados em ativo circulante ou não circulante. Os montantes recebidos em relação à venda de unidades que sejam superiores aos valores reconhecidos de receitas são contabilizados na rubrica “Obrigações por compra de imóveis e adiantamentos de clientes”;

Os juros e a variação monetária, incidentes sobre o saldo de contas a receber a partir da entrega das chaves, são apropriados ao resultado de incorporação e venda de imóveis quando incorridos, obedecendo ao regime de competência dos exercícios - “pro rata temporis”;

Os encargos financeiros de contas a pagar por aquisição de terrenos e os diretamente associados ao financiamento da construção são registrados nos estoques de imóveis a comercializar, e apropriados ao custo incorrido das unidades concluídas, observando-se os mesmos critérios de apropriação do custo de incorporação imobiliária para as unidades vendidas em construção;

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3. Principais políticas contábeis--Continuação

3.9. Reconhecimento de resultado--Continuação

Apuração do resultado de incorporação e venda de imóveis--Continuação

Os tributos incidentes sobre a diferença entre a receita incorrida de incorporação imobiliária e a receita acumulada submetida à tributação são calculados e refletidos contabilmente por ocasião do reconhecimento dessa diferença de receita.

As demais despesas de propaganda e publicidade são apropriadas ao resultado quando incorridas - representadas pela veiculação - pelo regime de competência. Considerando as características das transações e as cláusulas dos contratos de promessa de compra e venda de imóveis firmados com os seus respectivos clientes, a Administração, respaldada por seus consultores jurídicos, entende que o reconhecimento de receita e seus respectivos custos de construção, inerentes aos seus empreendimentos, devem ser reconhecidos no resultado do exercício de acordo com os critérios e as práticas contábeis acima, considerando a transferência dos controles, os riscos e os benefícios do bem para o cliente de acordo com a evolução da obra.

3.10. Receitas financeiras e despesas financeiras

As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos e variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e financiamento. Custos de empréstimos que não são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos.

3.11. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos

Conforme facultado pela legislação tributária, a Companhia é optante pelo regime de lucro presumido. Para esse regime, a base de cálculo do imposto de renda e contribuição social é baseada no lucro estimado apurado à razão de 8% e 12% sobre as receitas brutas, respectivamente, sobre o qual se aplica as alíquotas nominais do respectivo imposto e contribuição. As alíquotas de imposto de renda e contribuição social aplicáveis são de 25% e 9%, respectivamente, após aplicação das alíquotas de presunção.

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3. Principais políticas contábeis--Continuação 3.11. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos--Continuação

A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar esperado sobre o lucro tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e qualquer ajuste aos impostos a pagar em relação aos exercícios anteriores. O imposto de renda e a contribuição social são diferidos em decorrência das diferenças temporárias apuradas entre o regime de caixa adotado fiscalmente e o regime de competência contábil e são registrados no ativo ou no passivo não circulante, nos termos do CPC 26.

3.12. Regime Especial de Tributação (RET)

A Companhia em caráter opcional e irretratável, para alguns empreendimentos, afetou o seu patrimônio e passou a ser tributada pelo Regime Especial de Tributação (RET), conforme previsto na Lei nº 10.931/2004. O RET possibilita que os tributos federais (PIS, COFINS, IRPJ e CSLL) sejam pagos a uma única alíquota sobre a receita.

3.13. Custo de empréstimos

Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida. Estes custos referentes aos encargos financeiros de empréstimos, financiamentos relacionados à construção de imóveis são capitalizados e apresentados na rubrica “Estoques de imóveis”, e são apropriados ao resultado na proporção das unidades vendidas. Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período em que são incorridos.

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3. Principais políticas contábeis--Continuação 3.14. Pronunciamentos emitidos mas que não estavam em vigor em 31 de dezembro de

2016

IFRS 15 - Receitas de Contratos com Clientes A IFRS 15, emitida em maio de 2014, estabelece um novo modelo constante de cinco passos que será aplicado às receitas originadas de contratos com clientes. Segundo a IFRS 15, as receitas são reconhecidas em valor que reflete a contraprestação à qual uma entidade espera ter direito em troca da transferência de bens ou serviços a um cliente. A nova norma para receitas substituirá todas as atuais exigências para reconhecimento de receitas segundo as IFRS. Adoção retrospectiva integral ou adoção retrospectiva modificada é exigida para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2018, sendo permitida adoção antecipada. A Companhia está atualmente avaliando o impacto deste pronunciamento e planeja adotar a nova norma na data efetiva de entrada em vigor. Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio líquido divulgado pela Companhia.

4. Caixa e equivalentes de caixa

2016 2015

Caixa 9.687 23.730 Depósitos bancários a vista 157.657 554.750

Aplicações financeiras de liquidez imediata 1.924.043 551.620

Total 2.091.387 1.130.100

As aplicações financeiras estão destinadas à negociação imediata, estando sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, por essa razão foram consideradas como equivalentes de caixa na demonstração de fluxo de caixa.

5. Aplicações financeiras 2016 2015

Aplicações financeiras 9.307.105 24.321.811

Total 9.307.105 24.321.811

Circulante 8.503.365 23.597.984 Não circulante 803.740 723.827

As aplicações financeiras compreendem Certificados de Depósitos Bancários (CDB) e Título de Renda Fixa Estruturada DI, com rentabilidade média equivalente de 100,34% do CDI em 2016 (rentabilidade média de 99,97% em 2015).

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5. Aplicações financeiras--Continuação A aplicação em Renda Fixa Estruturada DI, consiste em uma estrutura composta por swaps que sintetizam a rentabilidade em aplicação de renda fixa. Os swaps combinam taxas pré-fixadas, CDI e índice IBOVESPA e resultam em uma rentabilidade média de 102,5% do CDI. As aplicações estão mensuradas pelo valor justo por meio do resultado.

6. Contas a receber de clientes

2016 2015

Clientes - Incorporação imobiliária 29.136.401 36.384.136

Clientes - Prestação de serviços – AR 111.468 5.103

Clientes – Venda de terrenos 68.077 69.438

Outros contas a receber 3.563 34.565

Total 29.319.509 36.493.242

Circulante 10.726.119 11.673.078 Não circulante 18.593.390 24.820.164

Contas a receber de venda de imóveis estão, substancialmente, atualizadas pela variação do Índice Nacional da Construção Civil - INCC até data da entrega das chaves. Os recebíveis após a data de entrega das chaves rendem juros de 12% ao ano mais correção monetária pelo IGP-M/FGV. Não foi considerada provisão perda no valor recuperável do contas a receber em 31 de dezembro de 2016 e 2015, tendo em vista que os valores a receber são garantidos pelos próprios imóveis negociados e não há histórico de perdas reais sobre as referidas contas a receber.

7. Estoques

2016 2015

Imóveis prontos 40.259.696 38.127.731

Imóveis em construção 70.684.749 48.541.105

Estoque de terrenos 5.967.263 5.967.263

Estoque de almoxarifado 3.693.031 5.209.000

Adiantamento a fornecedores 1.796.548 1.638.284

Outros - 701.375

122.401.287 100.184.758

Circulante 117.227.753 100.184758

Não circulante 5.173.534 -

A classificação dos terrenos como ativo circulante é realizada por meio de expectativa de prazo para o lançamento dos empreendimentos imobiliários, revisada periodicamente pela Administração.

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7. Estoques--Continuação Conforme descrito na nota 11, no exercício de 2016, no estoque de imóveis em construção foram capitalizados juros referente a atualização das debêntures captadas sem destinação específica e utilização dos recursos para obter um ativo qualificável. A Companhia utilizou como taxa de capitalização a média ponderada dos custos das debêntures, e o montante dos custos de empréstimos capitalizados, não excedeu o montante dos custos de empréstimos incorridos durante esse período.

8. Investimentos

Composição do saldo 2016 2015

Participações societárias em coligadas 96.253.788 84.434.914

Outros investimentos permanentes 100.851 100.851

96.354.639 84.535.765

Movimentação dos investimentos em participações Saldos iniciais 84.434.914 72.289.513

Equivalência patrimonial 4.453.214 2.821.681

Efeito da mudança de participação no investimento (a) 7.365.660 9.323.720

11.818.874 12.145.401

Saldos finais 96.253.788 84.434.914

(a) Os ganhos são decorrentes da diluição da participação da Companhia em sua investida Dias

Branco Administração e Participações Ltda., em função de aumentos de capital realizados exclusivamente pelo sócio majoritário da investida, uma vez que os demais sócios concordaram em não realizar os aportes nas mesmas proporções. Como a investida possui saldos de prejuízos acumulados, a diluição da participação acarreta ganhos para a Companhia, visto que sua partipação no prejuízos é reduzida.

As principais informações da investida estão resumidas a seguir:

Dias Branco Administração e Participações Ltda. 2016 2015

% Participação 15,44% 20% Total de ativos 782.394.531 555.986.010 Total dos passivos 158.456.146 137.896.689 Patrimonio líquido 594.136.912 418.089.320 Resultado do exercício 29.801473 15.514.757 Resultado de equivalência 4.453.214 2.821.681 Valor do Investimento 96.326.766 84.507.893

Em função da Companhia não deter o controle da Dias Branco Administração e Participações Ltda., os saldos não estão sendo consolidados.

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9. Propriedades para investimento

2016 2015

Apartamentos 16.015.422 16.897.242

16.015.422 16.897.242

Saldo referente apartamento de propriedade da Companhia destinados a exploração da atividade hoteleira administrado por terceiros. Os imóveis são depreciados à taxa 4% a.a pelo método linear.

Composição do saldo 2016 2015

Valor de custo 22.045.495 22.045.495

(-) Depreciação Acumulada (6.030.073) (5.148.253)

16.015.422 16.897.242

10. Empréstimos e financiamentos

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, as principais condições são como segue:

Modalidade Moeda Taxa de

juros (a.a) Instituição financeira Ano do

vencimento 2016 2015

BNDES-PSI - Equipamentos R$ 3% a.a Banco do Brasil S.A 2023 144.566 167.094

BNDES-PSI - Equipamentos R$ 6% a.a Banco Bradesco S.A 2019 121.792 167.464

BNDES-PSI - Equipamentos R$ 6% a.a Banco Itaú S.A 2024 84.426 94.979

BNDES-PSI - Equipamentos R$ 6% a.a Banco Itaú S.A 2025 187.671 210.889

BNDES-PSI - Equipamentos R$ 6% a.a Banco Itaú S.A 2025 49.904 56.077

BNB – FNE R$ 7,06 a.a Banco do Nordeste do Brasil 2021 532.809 532.808

Total 1.121.168 1.229.311

Circulante 216.429 110.275

Não circulante 904.739 1.119.036

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a Companhia não possuía contratos de empréstimos sujeitos a covenants financeiros.

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11. Debêntures

Modalidade Moeda Taxa de juros

(a.a) Instituição financeira 2016 2015

Debêntures R$ 110% CDI Banco Itau S.A 67.707.559 58.574.472

Debêntures R$ 110% CDI Banco Itau S.A 36.250.938 31.340.334

Total 103.958.497 89.914.806

Circulante 67.707.559 - Não circulante 36.250.938 89.914.806

As Debêntures possuem as seguintes características de oferta, sendo líquidadas integralmente em 2017 e 2018.

Emissão 1ª 2ª

Conversibilidade Não Não Série Única Única Quantidade de títulos emitidos 50.000 30.000 Remuneração 110 CDI % a.a 110 CDI % a.a Vencimento 08/10/2017 17/08/2018

No exercício de 2016 houve atualização das debêntures de R$ 14.039.727, sendo parte deste juros capitalizado (R$ 5.450.209) no custo dos imóveis em construção, conforme apresentado na nota 7. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia está em conformidade com todas as obrigações e covenants requeridos pelas debêntures

12. Ativos e passivos fiscais correntes e diferidos As composições dos saldos são apresentadas como segue:

Impostos diferidos passivos 2016 2015

PIS 10.006 7.416 COFINS 46.070 34.113 IRPJ 2.026.287 2.009.825 CSLL 723.261 721.802

RET 685.163 -

3.490.787 2.773.156

Impostos diferidos no resultado

PIS 2.591 (8.322) COFINS 11.957 (38.409) RET 915.008 407.915 IRPJ 16.462 (27.608)

CSLL 1.460 (12.844)

947.478 320.732

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12. Ativos e passivos fiscais correntes e diferidos--Continuação

2016 2015

Impostos correntes no resultado PIS 35.761 29.412 COFINS 165.052 135.749 ISS 12.615 96 IRPJ 962.579 793.482

CSLL 370.354 307.698

Total dos tributos correntes DRE 1.546.361 1.266.437

Total do PIS; COFINS e ISS na DRE 1.142.984 526.441 Total do IRPJ e CSLL na DRE 1.350.855 1.060.728

13. Patrimônio líquido

a) Capital social

O capital social integralizados por seus acionistas, em 31 de dezembro de 2016 e 2015, é de R$ 133.520.046,24 dividido em 13.352.004.624 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal.

b) Destinação do resultado líquido do exercício

De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o lucro do exercício tem a seguinte destinação, após dedução de eventuais prejuízos acumulados e provisão para imposto de renda: (i) 5% para reserva legal, até atingir 20% do capital social; (ii) 25% do saldo remanescente ajustado na forma do artigo 202 da lei nº 6.404/76 para pagamento de dividendos obrigatórios; e (iii) a parcela restante terá a destinação que lhe for atribuída pela Assembléia Geral. Durante o exercício de 2016 não houve pagamento de dividendos aos acionistas (R$ 300.000 em 2015).

14. Transações com partes relacionadas

As partes relacionadas da Companhia foram definidas como sendo suas coligadas e seus acionistas com participação relevante, Companhias a elas ligadas, seus administradores e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento técnico CPC 05(R1) - Partes Relacionadas. Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro 2016 e 2015 decorrem de transações usuais da Companhia com suas partes relacionadas entre as quais sua coligada, relacionada principalmente a empréstimos.

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14. Transações com partes relacionadas--Continuação

O quadro a seguir apresenta o valor total das transações realizadas, com as partes relacionadas nos exercícios em questão:

Parte relacionada Transação 2016 2015

Holiday Inn Lucros a receber - 376.818 Holiday Inn Contas a pagar 2.912 - Francisco Ivens de Sá Dias Branco Valores a receber (a) 1.018.840 1.018.840 Francisco Ivens de Sá Dias Branco Dividendos a pagar 1.696.227 1.696.227 Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco Dividendos a pagar 693 693 Dias Branco Administração e Participações Ltda. Empréstimos a pagar (b) - 1.492.145

(a) Créditos a receber pela cessão de quotas dos Fundos de Investimentos Aveiro Multimercado e Dibra Fundo de

Investimento em Participações.

(b) Empréstimo para aquisição de terrenos, sem incidência de encargos ou atualização e com prazo de liquidação indeterminado.

15. Receita operacional líquida

2016 2015

Receitas operacionais brutas Receita de incorporação imobiliária 3.388.215 8.916.261 Receita de venda de terrenos - 148.800 Receita de aluguéis imóveis 812.932 798.095 Receita de prestação de serviços de construção civil 318.187 3.174 Receita de aluguéis de bens móveis 319.943 405.369 Atualização monetária s/contratos de imóveis 2.023.933 2.509.791 Juros contratuais s/contratos de imóveis 2.411.446 2.983.217

9.274.656 15.764.707

(-) Deduções da receita operacional (-) Distratos (6.648.636) (7.388.100) (-) Descontos incondicionais (50.280) -

(-) Tributos sobre vendas (1.142.984) (526.441)

(7.841.900) (7.914.541)

Total 1.432.756 7.850.166

16. Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados

2016 2015

Custos dos imóveis vendidos (1.299.534) (6.062.725) Custos dos imóveis distratados 3.431.499 3.717.134 Custos dos serviços prestados (357.821) -

Reserva de garantia 24.994 (254.150)

Total 1.799.138 (2.599.741)

Em 2016 o custo dos distratos (devoluções) foi superior ao custo das unidades vendidas.

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17. Despesas com vendas

2016 2015

Comissões sobre vendas (46.294) (367.953) Marketing (78.858) (158.329) Anuncios (57.411) (39.027)

Outros (9.890) (12.603)

Total (192.453) (577.912)

18. Despesas gerais e administrativas

2016 2015

Despesas com pessoal (3.861.337) (5.957.170) Serviços profissionais (746.568) (1.099.420) Depreciação e amortização (2.087.671) (2.017.454) Manutenções (819.461) (2.249.836) Doações (2.240) (960)

Outras despesas administrativas (2.198.095) (1.433.361)

(9.715.372) (12.758.201)

19. Outras receitas operacionais

2016 2015

Recuperação de despesas 23.421 141.514 Resultado da venda de imobilizado 4.000 - Resultado de distrato (taxas reembolsáveis) 1.123.205 708.310

Outras receitas 1.812.593 1.615.154

2.963.219 2.464.978

20. Resultado financeiro

2016 2015

Receitas financeiras Rendimento de aplicações financeiras 2.277.549 2.076.847 Variações monetárias ativas 253 127.839 Juros recebidos de clientes 88.861 165.483

Outras receitas financeiras 112.925 76.098

Total das receitas financeiras 2.479.588 2.446.267

Despesas financeiras Variações monetárias passivas - (109.140) Juros passivos (8.665.814) (4.635.301) Descontos concedidos (188.112) (136.872) Atualização monetária de distratos (552.921) (370.955)

Outras despesas financeiras (116.122) (94.536)

Total das despesas financeiras (9.522.969) (5.346.804)

Receitas financeiras líquidas (7.043.381) (2.900.537)

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21. Contingências

A Administração da Companhia, consubstanciada na opinião de seus consultores jurídicos, entende que os encaminhamentos e providencias legais cabíveis já tomados em cada situação são suficientes para preservar seu patrimônio, não existindo indicações de necessidades de se reconhecer provisões e/ou divulgações para contingências nos exercícios de 2016 e 2015.

22. Instrumentos financeiros

A Companhia participa de operações envolvendo instrumentos financeiros, com o objetivo de financiar suas atividades ou aplicar seus recursos financeiros disponíveis. A administração destes riscos é realizada por meio de definição de estratégias conservadoras, visando liquidez, rentabilidade e segurança. Os instrumentos financeiros estão registrados em contas patrimoniais e são representados por caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber de clientes, outras contas a receber, fornecedores e empréstimos e financiamentos.

Gerenciamento dos riscos financeiros

Visão geral A Companhia possui exposição para os seguintes riscos resultantes de instrumentos financeiros:

Risco de crédito;

Risco de liquidez;

Risco de mercado.

Esta nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia para cada um dos riscos acima, os objetivos da Companhia, políticas e processos de mensuração e gerenciamento de riscos e gerenciamento do capital da Companhia.

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22. Instrumentos financeiros--Continuação Instrumentos financeiros por categoria

2016 2015

Empréstimos e recebíveis Caixa e depósitos bancários à vista 167.344 578.480 Aplicações financeiras de liquidez imediata 1.924.043 551.620 Contas a receber de clientes 29.319.509 36.493.242

Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado

Aplicações financeiras em renda fixa 9.307.105 24.321.811

Passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado

Fornecedores 259.718 467.773 Empréstimos e financiamentos 1.121.167 1.229.311 Debêntures 103.958.497 89.914.806

Estrutura de gerenciamento de risco A Diretoria tem a responsabilidade global para o estabelecimento e supervisão da Companhia de estrutura de gerenciamento de risco.

Riscos de crédito A Companhia leva em consideração, para o risco de crédito de contas a receber de clientes, as parcelas de alienações fiduciárias, uma vez que a carteira possui a garantia do próprio imóvel objeto da venda. Com relação ao risco de crédito associado às instituições financeiras, a Companhia atua de modo a diversificar a exposição entre instituições financeiras de primeira linha. Devido à natureza do negócio desenvolvido pela Companhia, as vendas são bastante pulverizadas o que acaba protegendo a estrutura financeira contra a inadimplência, tendo em vista a diluição dos riscos. A Administração possui políticas e procedimentos de análise de crédito de novos clientes utilizando, Com esta postura é possível manter um baixo índice de inadimplência e uma boa capacidade de previsão contra possíveis perdas.

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22. Instrumentos financeiros--Continuação Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. O controle de liquidez e do fluxo de caixa da Companhia é acompanhado diariamente, de modo a garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando necessário, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de compromissos.

Risco de mercado A Companhia está exposta a riscos normais de mercado em decorrência de mudanças nas taxas de juros e índices de correção monetária, sendo os principais instrumentos financeiros atrelados a tais índices demonstrados a seguir:

Indexadores Ativos financeiros Passivos financeiros

CDI Aplicações financeiras Empréstimos e financiamentos; Debêntures

IGPM Contas a receber de clientes - INCC Contas a receber de clientes - TR Aplicações financeiras -

* * *

Geraldo Luciano Mattos Junior Maria das Graças Dias Branco da Escóssia CPF: 144.388.523-15 CPF: 273.184.433-72

Procurador Diretora Vice Presidente

Sandra Linhares Saraiva CPF: 527.853.433-87

Contadora CRC- CE 011.968/O-9