O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Versão Online ISBN 978-85-8015-054-4Cadernos PDE
VOLU
ME I
O Cinema nas Aulas de Inglês através do Estudo de Gêneros para uma Aprendizagem Autônoma e Significativa
Ana Maria Bonfim¹
Loreni Teresinha Machado² RESUMO
O presente artigo relata resultados de um estudo teórico-empírico, realizado através da implementação do Projeto de Intervenção apresentado no Colégio Estadual Carlos de Almeida, como requisito obrigatório no Programa de Desenvolvimento Educacional. O projeto visa motivar e mobilizar os alunos do ensino médio para a necessidade de uma aprendizagem autônoma e continuada, através do estudo e atividades relacionadas aos gêneros textuais que permeiam o cinema. Para tanto, o trabalho utilizou como subsídio os estudos da Análise Crítica do Discurso (ACD), propostas por Fairclough. Os dados coletados apontam a importância de um ensino-aprendizagem com temas de interesse do aluno associado ao trabalho em equipe, de forma que tais temas contribuam para formar sujeitos autônomos e comprometidos com a sua educação. Palavras chaves: “Autonomia”; “Gêneros discursivos”; “Cinema”; “Coletivo”. ABSTRACT This article reports results of a theoretical-empirical study, took place through the implementation of the Intervention Project presented in the State College Carlos de Almeida as a mandatory requirement in the Educational Development Program. The project aims to motivate and mobilize high school students to the need for an autonomous and continued learning, through the study and activities related to genres that permeate the cinema. This work is based on ACD studies. The data collected indicate the importance of teaching and learning with issues student interest and teamwork, which contribute to form autonomous individuals and committed to their education.
Keywords: "Autonomy", " Genres of Discursive ", "Cinema", "Collective".
1. INTRODUÇÂO
Desde a sua origem, o homem busca freneticamente por
descobertas, a fim de obter facilidades e comodidades para a sua vida. Assim,
a civilização humana conseguiu grandes conquistas que foram aprimoradas ao
longo dos séculos. A capacidade de criação do homem e a velocidade com que
evolui são fascinantes.
Percebemos que há uma luta contínua para mantermo-nos
atualizados. Todas as invenções realizadas pelo homem nas últimas décadas
são relevantes, como por exemplo, o computador e a internet. A partir da
internet, a informação e a comunicação entre as pessoas tornaram-se mais
próximas e rápidas, basta um clique para estarmos conectados com o mundo e
interagirmos com várias pessoas ao mesmo tempo.
Com a democratização da tecnologia, podemos dizer que os
elementos que a engloba são de suma importância para a educação,
principalmente, devido à utilização feita pelos alunos, que vai realizar um
simples de bate-papo, baixar filme ou música e até fazer pesquisa escolar.
Mesmo aqueles que não têm computador em casa, fazem uso dele.
Em um contexto, no qual as pessoas têm acesso à
informação a qualquer lugar e tempo, em uma velocidade assustadora, a
importância da linguagem é imprescindível, pois devemos compreender e
interpretar o discurso daqueles que detém o poder, para podermos agir
conscientemente, evitando assim de termos nossas ações por eles
manipuladas. De acordo com Meurer (2002), ao desenvolvermos habilidades
comunicativas estaríamos mais capacitados para uma interação participativa e
crítica, com isso poderíamos interferir positivamente na dinâmica social.
Nessa perspectiva, os educadores devem estar mais atentos e
preparados para trabalhar com indivíduos contemporâneos, informatizados e
globalizados. Assim, os professores da Língua inglesa, com o intuito de
contribuir para o desenvolvimento e formação desse indivíduo, devem
constantemente usar métodos e abordagens diferenciados para atrair a
atenção dos alunos. E foi a partir de avaliações periódicas, críticas e reflexões
do processo de ensino aprendizagem, que se verificou a necessidade e a
urgência de uma prática educativa pautada pelas atuais teorias relacionadas ao
ensino dos Gêneros, conteúdo, este, inclusive proposto pelas Diretrizes
Básicas do Estado do Paraná, para a Disciplina de Língua Inglesa.
Com o estudo dos gêneros, os alunos terão oportunidade de
analisar criticamente o que acontece com a linguagem no processo de
comunicação, como explicita Meurer (2002, p. 12)
Estudamos gêneros para poder compreender com mais clareza o que acontece quando usamos linguagem para interagir em grupos sociais, uma vez que realizamos ações na sociedade, por meio de processos estáveis de enunciados.
De acordo com as diretrizes, a aula de LEM deve ser um espaço
em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes
recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o
cerca. Portanto é pertinente o estudo de gêneros textuais/discursivos com o
propósito de focar um tema instigante como o cinema em sala de aula. Pois
com a evolução tecnológica, o uso da imagem tornou-se parte integrante do
cotidiano das pessoas e esta relação é tão significativa, que qualquer evento,
independente de sua relevância, tem seu registro feito através de uma câmera
e muitas vezes divulgado no mais contemporâneo meio de comunicação: a
internet. Neste sentido, a produção fílmica, seja amadora ou profissional,
consolidou-se não somente como entretenimento, mas também pela sua
função histórica, política e social.
Outro ponto importante é que, atrelados à linguagem verbal e
não- verbal do filme, alguns gêneros discursivos ficaram em evidência, devido
a seu aspecto motivador, mobilizador, informativo e persuasivo. Com isso,
cresceu a preocupação e os estudos referentes ao discurso da mídia, pois esta
esfera utiliza-se de uma linguagem elaborada e articulada tencionando
convencer o público a aceitar a ideologia por ela representada.
Assim, além de entreter, o cinema proporciona momentos de
reflexão e discussão a respeito dos vários aspectos relevantes, que fazem
parte dos contextos sociais, políticos, culturais e econômicos de determinada
sociedade. Conforme as DCE (2010, p.57)
A partir do contato com a cultura do outro, o aluno torna-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade, Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social.
Sendo o cinema uma manifestação cultural que representa uma
sociedade, é um recurso didático valioso; pois permite a análise, o debate e a
reflexão sobre problemas de diferentes naturezas. Foi exatamente isso que
verificamos na aplicação das atividades propostas no Projeto de Intervenção,
cujos resultados são relatados neste artigo.
2. FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA
O cinema fascina, comove, encanta e transforma. O glamour e o
brilho dos seus astros, as trilhas sonoras que marcaram épocas, as imagens
espetaculares e as histórias que transformaram uma sociedade, por isso o
cinema e todos os elementos que o engloba fazem parte do imaginário coletivo.
Essa invenção, que começou como uma experiência cientifica e sem futuro,
tornou-se o primeiro entretenimento de massa, Machado (2005).
Enquanto buscava por afirmação social, cultural e comercial,
informa Matta (2008), o cinema atraiu atenção de estudiosos para a sua
forma de expressão e especialmente, para o seu caráter estético, o que
contribuiu para ser intitulado de Sétima Arte. O cinema, explica Machado
(2005), é a forma de arte mais intertextual que existe, pois incorpora
elementos das outras seis: a imagem vem da pintura; os cenários da
escultura; a trilha sonora da música; a encenação do teatro e o roteiro da
literatura.
Além desses aspectos, fatores históricos contribuíram para
ascensão da sétima arte, como a Primeira Guerra Mundial, momento
conturbado na Europa, quando os Estados Unidos iniciam sua hegemonia
econômica e a sua influência na cultura Global, para a qual o cinema teve e
mantém papel importante, com o seu efeito multiplicador – social,
econômico e cultural. Esclarece Matta (2008, p. 5)
Pode-se constatar que, nas duas primeiras décadas do século XX, o
cinema se afirmou como indústria de entretenimento e como sétima arte. Esta evolução conjunta configura-se numa dialética fundamental para a indústria cinematográfica, impactando na relação entre os agentes de produção, e destes com os demais elos da cadeia produtiva.
De acordo com Rosenfeld (apud Matta, 2008) deve-se observar
que o cinema é uma indústria de entretenimento, portanto sua preocupação
é satisfazer o público e para tanto, faz uso de meios estéticos, sem visar, na
maioria dos casos, à criação de obras de arte. Por outro lado, temos no
cinema o símbolo da força e da ideologia de uma nação. Sendo uma mídia
de massa, o cinema pode manipular e interferir nas escolhas das pessoas.
No caso dos filmes americanos, percebemos o apelo patriota e
que serviram de propaganda de guerra como, por exemplo, o popular
“CasaBlanca” de 1943 com o ator Humphrey Bogart e com a atriz Ingrid
Bergman e o recente ganhador do Oscar “Guerra ao Terror” direção de
Kathryn Bigelow, a primeira mulher a levar o prêmio. O poder de
manipulação muitas vezes surpreende até os críticos e especialistas, que
ficam atônitos com os resultados das premiações.
Essa característica da indústria cinematográfica de entreter e
manipular determinou transformações significativas nas manifestações
humanas, em todos os aspectos: sociais, políticos, econômicos, culturais e
como não poderia ficar de fora os lingüísticos.
Segundo Bakhtin (1997, p. 279) “todas as esferas da atividade
humana por mais variadas que sejam, estão relacionadas com a utilização
da língua.” A linguagem permeia todas as atividades humanas e, os sujeitos
reproduzem, em seus enunciados, formas naturalizadas do discurso
hegemônico.
As Diretrizes Curriculares do Paraná para a Disciplina de Língua
Estrangeira Moderna (2009, p. 51) recomenda que o ensino de Língua
Inglesa deva “pautar-se num contexto histórico em que questões acerca da
hegemonia de uma língua, do plurilinguismo e do imperialismo linguístico
que as permeiam sejam problematizadas, pois a consciência só é adquirida
por meio da linguagem e é através dela que os sujeitos começam a intervir
na realidade”.
Assim, trabalhar o cinema, que é uma mídia de massa, na sala de
aula é significativo, pois nele permeiam as esferas existentes na sociedade,
e uma variedade de gêneros que fazem parte dessas esferas, sejam eles
“gêneros primários” (ligados ao cotidiano – bate-papo, entrevista, linguagem
familiar e cotidiana etc;) ou “secundários” (mais complexas – romances,
teatro, discurso cientifico etc.) Lins (2007).
A DCE orienta também que, além do tema significativo, a ênfase
do trabalho pedagógico deve ser na abordagem crítica de leitura e na
interação ativa dos sujeitos com o discurso, que dará ao aluno condições de
construir sentidos para os textos.
Seguindo esta orientação, para subsidiar o trabalho com os
gêneros discursivos/textuais, recorremos à linha de pesquisa da Análise
Crítica do Discurso, pela sua preocupação com o social, que vem ao
encontro da proposta das Diretrizes Curriculares da Educação do Paraná e
do seu trabalho com gênero.
A Análise Crítica do Discurso é ao mesmo tempo uma teoria e
um método que, utilizando de abordagens multi-disciplinares, tem se
dedicado à análise de textos, eventos discursivos e práticas sociais no
contexto sociohistórico, principalmente no contexto das transformações
sociais. Para os pesquisadores da ACD, como Meurer (2007), questões da
linguística e do discurso podem revelar aspectos importantes da vida social,
como formas de representar a realidade, as expressões de identidade e
relações de poder no mundo contemporâneo.
De acordo com Meurer (2002), os estudos da linguagem
desenvolvidos pela ACD concentraram-se nos aspectos conflitantes e
controversos de uma sociedade. Seus pesquisadores investigam de que forma
os valores sociais determinam as representações lingüísticas, procuram
demonstrar que determinadas visões da realidade preponderam em detrimento
de outras e tentam desmistificar crenças e desconstruir ideologias, mostrando
como o discurso reforça e ao mesmo tempo é reforçado pela estrutura social.
Para Fairclough (1989, p.85)
A ideologia é mais efetiva quando sua ação é menos visível. Se alguém se torna consciente de que um determinado aspecto do senso comum sustenta desigualdades de poder em detrimento de si próprio, aquele
aspecto deixa de ser senso comum e pode perder a potencialidade de sustentar desigualdades de poder, isto é, de funcionar ideologicamente.
A desconstrução ideológica de textos que integram práticas sociais
pode desvelar as relações de dominação- existentes na sociedade. Fairclough
(1989) chama a atenção para a importância de desenvolvermos habilidades
críticas em relação ao uso da linguagem de modo a não efetuarmos uma leitura
acrítica dos textos que circulam na sociedade. Para tanto a ACD propõe que
cada evento discursivo seja analisado sob três dimensões que se completam:
texto, prática discursiva e prática social, buscando respectivamente, a sua
descrição, interpretação e explicação. Meurer (2005).
Em relação à análise de estruturas linguísticas é adotada a
concepção funcional da linguagem proposta pela lingüística sistêmica
funcional/LSF, segundo a qual há três tipos de processos simultâneos que se
desenvolvem na linguagem: a construção da realidade, a representação e
negociação das relações sociais e identidades e a construção do texto, o que
corresponde às funções ideacional, interpessoal e textual da linguagem,
apresentadas por Modesto (2006):
a) Função ideacional – refere-se à linguagem como manifestação de
conteúdos que estejam relacionados à experiência que o falante possui do
mundo ou de sua própria consciência. Diz respeito ao conteúdo do que é
dito, à interpretação e expressão de nossa experiência acerca dos
processos do mundo exterior e dos processos mentais e abstratos de todos os
tipos.
b) Função interpessoal – abrange todos os usos da língua para
expressar relações sociais e pessoais, incluindo todas as formas de
intervenção do falante em situação de comunicação, seu posicionamento em
relação ao outro e em relação ao próprio tema da comunicação. Portanto as
escolhas de um falante no ato comunicacional estão ligadas ao papel que
assume na interação verbal, deste modo o falante participa da situação
comunicativa para aprovar, desaprovar, expressar crença, opinião, dúvida, etc.
c) Função textual – Nesta função, o indivíduo – falante ou escritor –
é capaz de criar textos e o ouvinte ou leitor consegue distinguir um texto
de um conjunto aleatório de frases. A função textual é, pois, um instrumento
das outras duas, já que sempre o ato comunicativo necessita da elaboração de
discursos. Esta função é que habilita o falante a criar um texto.
Segundo Meurer (2005), na ACD o léxico, as opções gramaticais, a
coesão e a estrutura do texto são examinadas em termos de como cooperam
para construir cada um desses significados ou metafunções. Explicita Caldas-
Coulthard (2008, p.33):
a metafunção ideacional ou experimental é a manifestação no sistema linguístico de um propósito geral que nos permite entender ou experimentar o ambiente em que vivemos; a metafunção interpessoal ou relacional nos permite constituir e mudar as relações sociais e as identidades sociais, marcando a interação entre as pessoas. Estas duas metafunções (a ideacional e a interpessoal) são realizadas linguisticamente através do “textual”. As metafunções ocorrem simultaneamente. Desta forma, o conhecimento, as relações sociais e as identitárias acontecem ao mesmo tempo.
A linguagem é um veiculo de expressão de experiência e ideias,
daquilo que nossa mente tem como sendo “realidade” do mundo (Fontanini,
2002). Ao analisarmos criticamente um texto, estaremos visualizando não só a
realidade particular de um indivíduo, mas, também estaremos explicitando
padrões ideológicos que regem condutas, opiniões e comportamentos, seja de
grupo social, de uma comunidade ou da sociedade como um todo, significa a
emancipação e autonomia em nossas escolhas culturais, econômicas e sociais.
3. IMPLEMENTAÇÂO DO PROJETO E ANÀLISE DOS RESULTADOS
O projeto de intervenção foi implementado no 3º Período do
Programa de Desenvolvimento Educacional, no Conjunto Lindóia, na região
leste do município de Londrina, com uma turma de alunos do 3º ano do Ensino
Médio, através de atividades com gêneros discursivos referentes ao cinema
(propaganda, entrevistas, letras de música, resenhas e outros) e a utilização de
recursos tecnológicos disponíveis (internet, TV multimídia, câmera digital etc.)
elaborados, inicialmente pela professora e na sequência pelos alunos. Nas
atividades que serviram de subsídios para os alunos, foram abordadas
questões sobre a representação da mulher através do cinema e quais as
ideologias que estão implícitas no discurso desta esfera, fazendo um paralelo
entre os filmes do século passado e os da atualidade como o Clássico “Gone
with the Wind” (E o Vento Levou) de 1939 e “The Devil wears Prada” (O Diabo
Veste Prada) de 2006, ambos adaptações literárias.
Este trabalho coletivo teve a finalidade de envolver os alunos em
uma participação motivadora e efetiva, e também conscientizá-los para um
ensino-aprendizado mais autônomo. Além disso, tivemos como objetivos
específicos:
Possibilitar o desenvolvimento crítico do aluno, com a análise critica dos
gêneros textuais relacionados ao tema proposto.
Orientar os alunos na elaboração de atividades com gêneros discursivos
diversos (propaganda, entrevistas, letras de música, resenhas e outros)
referentes ao cinema.
Desenvolver a leitura verbal e não-verbal e a produção escrita.
Proporcionar a interação dos alunos com o contexto ao qual estão
inseridos.
Para atingir tais objetivos utilizamos os encaminhamentos
metodológicos: atividades em grupo, em pares e individuais, aulas expositivas,
questionários, pesquisa, seminário e entrevista. A duração da implementação
foi de 26 horas/aulas, com atividades extraclasses, como por exemplo, a
produção de um vídeo e teve os seguintes procedimentos:
1º momento –
Atividades Introdutórias – Gêneros textuais referentes ao cinema
Iniciamos esta pesquisa-ação com uma atividade destacando o
vocabulário referente ao cinema. Esta atividade prévia foi importante, pois
percebemos um grande interesse dos alunos pelo tema cinema, devido à
facilidade demonstrada ao executar a tarefa.
Na sequência aplicamos um questionário com a finalidade de
verificar as preferências e as expectativas que a turma poderia ter em trabalhar
com o tema cinema. Assim, obtivemos uma resposta positiva, da maioria dos
alunos, ao perguntar se eles gostavam de cinema. Na opinião dos alunos, o
cinema tem como característica entreter e ao mesmo tempo levar o individuo à
reflexão. Os filmes mais citados foram:
Filmes Justificativas
“A Walk to Remember” “É um filme emocionante, porque nos
da uma lição de vida.”
“Tem uma história comovente”
“Eclipse” e “Twilight” “fala sobre romance e aventura”
“I am a Legend” “Tem cenas interessantes”
“O filme me faz pensar”
“Yes, Sir”
“Avatar” “É um filme muito interessante”
“Shrek” “Muito divertido”
“Ice Age” “A história é muito boa”
Os demais filmes citados foram de gêneros diversos como os do
quadro acima: romance, comédia, terror, animação e aventura. Os atores
preferidos foram Angelina Jolie, Brad Pitt, Jim Carrey, Robert Pattinson,
Jennifer Aniston, Will Smith, Adam Sandler, Nicole Kidman, entre outros. Essas
preferências refletem uma das razões pelas quais os alunos assistem
determinados filmes, mas o principal motivo é o enredo do filme. Quanto à
última pergunta (Do you usually read about movies? What?) eles responderam
que buscam informações sobre cinema em jornais e revistas.
A partir das respostas dos alunos foram selecionados os gêneros
discursivos/textuais em português (para revisão do conteúdo) e os trailers dos
filmes para análise.
Na mesma aula foi proposta uma pesquisa extraclasse, em sites
em inglês, sobre cinema. Os alunos coletariam os seguintes dados: surgimento
do cinema, campeões de bilheteria, as trilhas sonoras de maior sucesso, as
pessoas que se destacaram no cinema e os filmes mais premiados pela
Academia de Cinema Americano, que deveriam ser entregues na aula
seguinte. Foi esclarecido aos alunos que a pesquisa lhes possibilitaria a leitura
na língua Inglesa e também, ampliaria os seus conhecimentos a respeito do
assunto que seria abordado.
Assim, na aula seguinte, alguns alunos, voluntariamente, relataram
o que pesquisaram. Algumas informações foram importantes para as atividades
seguintes, como as relacionadas à Marilyn Monroe, uma das pessoas que se
destacaram no cinema e ao filme “E o vento Levou ...”, um dos filmes mais
premiados no Oscar em todos os tempos com 8 prêmios e 13 indicações,
também foram citados o ator Clark Gable e Vivian Leigh.
O próximo passo foi a verificação, através de perguntas (apêndice
1), do conhecimento dos alunos a respeito dos gêneros discursivos/textuais
que permeiam o cinema. Os alunos não souberam conceituar Gênero Textual
(o que foi explicado de acordo com Meurer (2007)), porém não tiveram
dificuldade em responder as outras questões, mostrando interesse pelo
assunto e pela análise dos gêneros textuais relacionados ao cinema, retirados
de jornais e revistas nacionais. Essas atividades introdutórias foram
importantes à medida que preparava o aluno para a leitura dos gêneros
textuais, na Língua Inglesa.
A leitura dos gêneros textuais referentes ao cinema, em Língua
Inglesa começou com a análise dos trailers dos filmes de 2010 em destaque:
“The A-Team”, “Eclipse”, “Kick-Ass”, “Shrek Forever After” e “The Karate Kid”.
Foi pedido aos alunos uma leitura dos trailers dos filmes observando os
seguintes aspectos: uso da linguagem verbal e não verbal, prováveis intenções
para a produção do filme, diretor (homem ou mulher), público alvo, recursos
utilizados para atrair a atenção do público, gênero de cada filme. Essa
atividade, como as demais planejadas para serem utilizadas como modelo no
segundo momento do projeto de Intervenção, foi muito produtiva e a
participação da turma excelente.
A mulher através do cinema
As atividades com os gêneros textuais referentes ao cinema,
elaboradas no primeiro momento, tiveram como foco principal a representação
da mulher no âmbito dessa esfera. Assim, a questão inicial foi sobre as
condições femininas através dos séculos e as suas representações no cinema.
O assunto abordado atraiu a atenção dos alunos e as argumentações foram
coerentes, mostrando um senso crítico aguçado para os fatos
contemporâneos.
Logo após, no laboratório de informática, os alunos assistiram a
cenas do filme “Gone with the Wind” e analisaram a cena respondendo as
questões propostas (apêndice 2):
Depois desse primeiro contado com o filme, explicamos aos alunos
que o filme foi baseado no best seller de Margaret Mitchell, que recebeu o
Prêmio Pulitzer de 1937, tem como pano de fundo a Guerra Civil Americana e
retrata a história de Scarlett O’Hara, uma mulher que conseguiu se reerguer
após perder tudo. Foi acrescentado que o enredo remete ao momento histórico
e econômico americano que acabava de sair de uma depressão.
A maioria dos alunos demonstrou conhecimento histórico e uma boa
compreensão ao responder as questões. Entretanto, os demais tiveram
dificuldades na segunda questão, provavelmente, porque não relacionaram o
fato histórico do livro com os da produção do filme, o que foi explicado durante
a aula. Deste modo, foi feita a retomada do conteúdo para reforçar o que havia
sido explicado quanto às intenções em uma produção textual/discursiva.
. Outra cena do filme foi trabalhada para explorar a relação de poder
entre os personagens e como as mulheres estão representadas nesta cena. A
cena romântica agradou aos alunos e os motivou para a realização da tarefa
proposta.
Na sequência, foram exibidas algumas cenas do filme “The Devil wear
Prada” (O Diabo Veste Prada), com a finalidade de traçar um paralelo com o
filme ”Gone with the Wind” (E o vento levou...) a respeito da representação da
mulher através do cinema. Além de abordar essa temática, foram exploradas
outras questões do mundo contemporâneo presentes no filme como as
relacionadas à beleza, a preocupação excessiva com a profissão e a
conseqüência da crença de que o trabalho é e a garantia para o sucesso
pessoal. Para tanto, os alunos realizaram, após assistirem cenas do filme, as
atividades expostas no apêndice 3. No segundo exercício foi pedido aos alunos
as respostas em português, para que os mesmos pudessem expressar suas
idéias de forma mais efetiva.
Continuando com o foco nas mulheres através do cinema, os
alunos fizeram a leitura de um texto sobre a vida de Marilyn Monroe, buscando
informações específicas e respondendo questões referentes ao processo de
produção do gênero textual biografia (apêndice 4).
Os alunos não tiveram dificuldade em realizar as atividades e
alguns demonstraram uma enorme criticidade ao analisar o gênero textual
trabalhado, argumentando a respeito da veracidade ou omissão de alguns fatos
polêmicos da vida de Marilyn Monroe.
Na sequência,, os alunos assistiram a uma cena do filme
“Gentlemen Prefer Blondes” (1953), que mostra a personagem de Marilyn
Monroe sendo carregada por vários homens e cantando a música “Diamonds
Are A Girl's Best Friend”. Após a primeira atividade proposta, que era a
exibição da cena, foi comentado que muitos artistas sofreram influência de
Marilyn Monroe e entre eles temos Madonna que se inspirou nessa cena para
fazer o videoclip da música “Material Girl”, sucesso nos anos 80. Foi
acrescentado que Madonna tem sido uma figura marcante na cultura mundial
contemporânea, devido a sua irreverência e por desafiar regras pré-
estabelecidas.
Os alunos realizaram duas atividades referentes à música de
Marilyn: uma atividade de listening e outra de compreensão e interpretação
(apêndice 5), nas quais os alunos puderam expressar suas opiniões a respeito
de temas como dinheiro, beleza, poder e felicidade. Durante as atividades, os
alunos demonstraram maturidade e uma visão dos valores que fazem parte da
natureza humana.
2º momento –
Atividade em grupo – Gêneros textuais
Desde o início da implementação do projeto foi exposto à classe
a proposta de trabalho com os gêneros textuais enfocando o tema cinema
(trilha sonora, sinopse, cenas de filmes, biografia de atores, noticias). Naquele
momento houve a divisão da turma em seis grupos e a explicação que cada
grupo deveria escolher um gênero e trazê-lo para a aula, fazer a leitura do
mesmo e elaborar atividades para aplicar posteriormente. A atividade proposta
motivou tanto os alunos, que mesmo antes da data agendada para iniciar os
trabalhos em equipe, alguns grupos já estavam com o trabalho quase pronto.
Atividades com Gêneros Textuais elaboradas pelos alunos:
Grupo 1 – Música – “Love Story” (By Taylor Swiff).
Grupo 2 – Sinopse do filme “Dear John”.
Grupo 3 – Sinopse do filme “Percy Jackson & the Olympians: The
Lightning Thief”.
Grupo 4 – Música – “Cry (a Walk to Remember)” do filme “Um
Amor para Recordar”
Grupo 5 – Trailer do filme “Plan B”
Grupo 6 – Música “Never Say Never” (Jaden Smith)
Essa etapa do trabalho foi muito significativa, devido ao interesse
dos alunos pelo tema instigante, pela possibilidade de trabalhar com um
conteúdo da sua preferência e transmiti-lo aos demais alunos da turma. Neste
sentido, tivemos uma participação efetiva de todos os alunos da sala, durante a
aplicação das atividades propostas pelos grupos. Os alunos realizaram as
atividades mostrando interesse, comprometimento com a aprendizagem e
respeito pelo trabalho do colega. Assim executaram todas as tarefas e quando
surgia alguma dúvida, solicitavam a explicação de um componente do grupo,
que prontamente os ajudava.
Atividade em grupo – Produção de Video
Nesta etapa foi solicitada aos alunos a produção de um vídeo
mostrando o cotidiano de sua comunidade e também o relato de pessoas sobre
as influências do cinema em suas vidas, devido a importância do registro
escrito ou fílmico para a preservação histórica de um povo. Os próprios grupos
deveriam organizar o trabalho, dividindo a tarefa e explorando a habilidade de
cada componente do grupo.
Os vídeos apresentados pelos alunos mostravam pessoas do
ambiente escolar e familiar, relatando sua ligação com o cinema: seus artistas
e filmes preferidos (transcrição de uma entrevista no apêndice 6). Algumas
pessoas mostraram descontração ao responder as questões, porém outras se
mostraram tímidas. Os vídeos foram editados com créditos, música e imagens
dos filmes.
De todas as atividades propostas, está foi a mais problemática
e a mais difícil de ser executada pelos alunos, isto devido à rejeição das
pessoas em participarem das filmagens, o que alegaram alguns alunos, ou
mesmo a falta de iniciativa de outros grupos em solucionar as dificuldades que
apareceram, como por exemplo, a falta de conhecimento tecnológico.
Entretanto com o incentivo e orientação da professora-pesquisadora, esses
alunos empenharam-se para realizar o trabalho proposto e recorreram aos
profissionais e colegas do Colégio que poderiam ajudá-los. Os problemas
encontrados contribuíram para que alunos desenvolvessem a autonomia e
capacidade de interagir em benefício do coletivo.
Produção Escrita
Nesta atividade os gêneros produzidos pelos alunos foram biografia
e entrevista com artistas como: Will Smith, Justin Briber, Katy Perry, Angeline
Jolie, Tom Cruise, Mandy Moore, George Clooney, Taylor Daniel Lautner e
outros. Além desses gêneros, tivemos sinopse de filmes como “Avatar e Karate
Kid”. A possibilidade de pesquisar e escrever sobre um artista de sua
preferência atraiu o interesse dos alunos, mesmo encontrando dificuldades ao
realizar a atividade.
Comentários dos alunos referentes ao projeto
Após a implementação do projeto de Intervenção foi aplicado um
questionário aos alunos, para confirmar as impressões obtidas pela professora-
pesquisadora, quanto à aceitação e opinião dos alunos a respeito da
importância do tema abordado e da contribuição do mesmo para um ensino-
aprendizagem mais significativo.
Na primeira questão, os alunos deveriam responder se o tema
cinema era motivador. Todos afirmaram e de acordo com alguns alunos o
tema abordado: “...faz parte da juventude.”, “trata-se de algo diferente, que não
está focado só na aula, motivador sim, porque os alunos aprendem a matéria
de modo diferente.”, “O tema atraiu-nos pois estamos relacionando a vida lá
fora com o ambiente escolar, isso faz com que as aulas sejam mais
dinâmicas.”, “Sempre é motivador estudar aquilo que você conhece e gosta.”
Na segunda questão, foi perguntado aos alunos se eles acharam
o trabalho com os gêneros textuais relacionados ao cinema uma aprendizagem
significativa. A maioria dos alunos concordou que foi significativo, apenas
quatro alunos dos 25 escreveram que o tema foi interessante, porém o trabalho
com gêneros textuais foi difícil.
A terceira questão foi referente às atividades iniciais, se elas
realmente ajudaram na realização do trabalho em grupo, que era a elaboração
de atividades com gêneros textuais que permeia o cinema. Na opinião dos
alunos foi muito importante aquele momento, pois tiveram uma base de como
deveriam fazer as atividades propostas pela professora, dando, assim, uma
noção do que seria o trabalho em grupo.
Na quarta questão, todos os alunos da turma responderam
positivamente em relação à autonomia recebida para escolher os gêneros
textuais e atividades. Na opinião dos alunos, essa autonomia aumenta o
interesse da turma pela aula, tornando-a mais produtiva.
Na última questão, os alunos responderam sobre as dificuldades
encontradas para realizar as tarefas propostas como: a elaboração das
atividades para serem aplicadas para a turma, produção do vídeo e a produção
escrita. Conforme relatado anteriormente, alguns alunos responderam que
sentiram dificuldades na produção escrita e na produção do vídeo, o que foi
perceptível, também, durante as aulas.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A implementação da proposta ocorreu satisfatoriamente, com a
participação e interesse dos alunos durante todo o processo. Porém,
verificamos um maior interesse e motivação dos alunos, na elaboração e
aplicação de atividades realizadas pelos próprios grupos de alunos, nas quais
obtiveram autonomia para escolher o gênero textual a ser trabalhado. A
possibilidade de socializar suas idéias e preferências tornou-os mais
confiantes, responsáveis e comprometidos com o ensino-aprendizagem..
Assim, apresentaram o desempenho esperado.
Outro aspecto, que devemos considerar nesta proposta, foi a
colaboração de toda a comunidade escolar: direção, equipe pedagógica,
funcionários, pais e professores, que apoiaram e contribuíram para execução
do projeto. O incentivo recebido consolida a relevância de um trabalho coletivo,
em que todas as partes envolvidas estejam comprometidas e tenham
autonomia para desempenhar seu papel.
5. REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Os Gêneros do Discurso. In: Estética da Criação Verbal. Edição 2ª. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BIOGRAPHY.http://www.marilynmonroe.com/about/bio.html . Acesso em 25/04/2010
CALDAS-COULTHARD, C.R. Da Análise do Discurso À Análise Crítica do Discurso: Introduzindo Conceitos. In: Coulthard C. R. C.; Cabral, L. S. Desvendando Discurso: Conceitos Básicos. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008. p. 19-42
ESL partlyland - Film Survey. http://www.eslpartyland.com/teachers/film/film-survey.htm. Acesso em 30/06/2010. FAIRCLOUGH, N. Language and Power. London: Longman, 1989.
FIGUEREDO, D.C. A Análise Crítica do Discurso na Sala de Aula: uma proposta de aplicação pedagógica. In: Coulthard C. R. C.; Cabral, L. S. Desvendando Discurso: Conceitos Básicos. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008. p. 164-182.
FONTANINI, I. Cartas ao Editor: a linguagem como forma de identificação social e ideológica. In: MEURER, J.L; MOTTA-ROTH, D. M. Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para o ensino da linguagem. Edição 2ª. Bauru - SP: EDUSC , 2002. p. 225-238.
HARDKE. A. The Devil Wears Prada: An Unattractive Beauty.Disponível em http://dialogueaustralasia.org/wpcontent/uploads/2008/08/thedevilwearspradaissue18.pdf acessado em 30/06/2010
HISTÓRIA do Cinema. Disponível em: <http://www. webcine.com.br >. Acesso em: 25/03/2010 LINS, N. F. Gêneros do Discurso e o Ensino de Linguagem. Disponível em: < HTTP://www.letramagna.com/ensinodelinguagem.pdf>. Acesso em: 03 Dez. 2009.
MACHADO, R. Uma Breve História da Sétima Arte. Disponível em: <
HTTP://WWW.MARIARAFART.COM/DET_NOTICIA.ASP?STRIDNOTICIA=273&STRIDIO
MA=1>. Acesso em: 20 Mar. 2010. MATTA, J. P. R. Marcos Históricos-Estruturais da Indústria Cinematográfica. Disponível em: <http://www.cenacine.com.br/wp-content/uploads/joao-marcos-historicos-estruturais-da-industria.pdf>. Acesso em: 20 Mar. 2010.
MATTOS. A. C. G. E O Vento Levou – O filme mais famoso de todos os tempos. Disponível em: http://www.historiasdecinema.com/2010/06/e-o-vento-levou-o-filme-mais-famoso-de-todos-os-tempos-2/ MEURER, J.L. Gêneros Textuais na Análise Crítica de Fairclough. In: MEURER, J.L ; BONINI. A ; MOTTA-ROTH, D. M. Gêneros: teorias, métodos, debates. Edição 2ª. São Paulo: Parábola Editorial , 2007. p.81-106.
____________. Uma Dimensão Crítica do Estudo de Gêneros Textuais. In: MEURER, J.L ; MOTTA-ROTH, D. M. Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para o ensino da linguagem. Edição 2ª. Bauru - SP: EDUSC , 2002. p.17-30.
MODESTO, A. T. T. Abordagens Funcionalistas. Disponível em: <http://www.letramagna.com/abordagens.pdf>. Acesso em: 03 Dez. 2009.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais - Língua Estrangeira Moderna, 2009
APÊNDICES
APÊNDICE 1 –
1. O que são gêneros textuais?
2. Quais são os gêneros relacionados ao cinema?
3. Quais são os elementos que compõem esses gêneros?
4. Quais são as perguntas que um leitor crítico deve fazer ao
analisar um texto?
5. O que faz de uma pessoa um bom leitor?
APÊNDICE 2 –
1. Who were the participants in the scenes?
2. Where did the scenes happen?
3. What was the piece of news that changed the girl’s behaviour?
4. Why was her father angry?
As outras questões referentes à cena assistida foram:
1. How are women represented in the characters in that scene?
2. In your opinion, why was the book “Gone with the Wind” (E o
Vento Levou) adapted to a movie?
APÊNDICE 3 –
1.dresses the grandmother’s skirt and lumpy blue
2. is considered a boss-from-hell.
3. rules the Runway fashion empire with an iron
(albeit meticulously manicured) fist
4. tries to impress her employer
5. becomes beautiful in order to guarantee
her success.
6.represents dominance, success and superiority
7. lacks style
Answer the questions in Portuguese.
1. What does the title mean? What is behind the word Devil?
2. What did you understand about film?
3. Who could be interested in watching this film? Why?
4. What issues does the film tackle?
5. How are the women represented in this contemporary movie?
How did you perceive that?
APÊNDICE 4 –
Read the text about Marilyn Monroe and give the information:
1. Real name –
2. Birth date –
3. Hometown –
4. Her husbands’ names –
5. Number of Films –
6. Awards –
7. Date and place of her death –
Answer the question.
1. Who wrote Marilyn Monroe’s authorized biography? What was
his/her purpose?
2. Who could be interested in Marilyn’s biography?
3. What elements were used to attract the reader’s attention?
4. What is your impression about Marilyn?
5. Do you think that the writer of the biography told every facet of
her life? Is there any phrase/sentence that brings this
information? Which one?
APÊNDICE 5 –
Watch closely the scene in the movie “Gentlemen Prefer Blondes”
(1953) where Marilyn Monroe sings the song “Diamonds Are A Girl's
Best Friend” and write the words you understand.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=nZtGybjFjOU&feature=related.
Acesso em 25/04/2010.
Answer the questions below.
1. What is the song about?
2. Why was the word “but” used? What is the idea expressed
when the word is used?
3. And the verb “may”? When is this verb used in this song?
4. What is the power relationship between women and men in the
song? Can you find this information in the song? How do you
know?
5. In your opinion, can money bring happiness? Why?
APÊNDICE 6 –
Entrevistadora - Oi.
Entrevistada - Oi.
Entrevistadora – Fala prá mim, quais são os gêneros de filmes que você mais
gosta?
Entrevistada – Romance.
Entrevistadora – Só Romance?
Entrevistada – Romance e Comédia.
Entrevistadora – Romance e Comédia. Quais são esses filmes?
Entrevistada – Pode ser... Dirty Dance, O Guarda Costa, A Última música.
Entrevistadora – E comédia?
Entrevistada – Comédia? Cuidado Papai com Eddie Murphy.
Entrevistadora – Que mais?
Entrevistada – Acho que só.
Entrevistadora – Por que você gosta de assistir filmes?
Entrevistada – Porque é uma realidade que não vivemos.
Entrevistadora – Tem mais alguma razão para você assistir um filme?
Entrevistada – O tema, desde que seja muito, muito romântico. È uma
realidade que a gente não vive.
Entrevistadora – Fala prá mim, quais são os atores e atrizes que você mais
admira no cinema?
Entrevistada – Patrick Swayze e Richard Gere
Top Related