São conhecidas notícias, datando do
início dos Setecentos, uma das mais
antigas por volta de 1711, sobre a
localidade denominada Curral del-
Rey. Sua origem é atribuída ao
português Francisco Homem del-Rey
que estabeleceu um curral em terras
da Sesmaria de Borba Gato. O
desenvolvimento do arraial foi rápido
e reconhecido pelas autoridades,
pois nele foi autorizada a instalação
de uma freguesia, denominada
Nossa Senhora de Boa Viagem do
Curral del-Rei, antes do final dos
anos 20 do período em questão. A
localidade está assinalada nos
mapas da Capitania com variações
ortográficas e fonéticas no seu nome,
entre elas, Corral de El Rey e Curral
del Rey. Em 1893, foi escolhida
como sítio para a nova capital
mineira e, por essa época, já se
chamava Belo Horizonte. Inaugurada
a capital, em 1897, foi chamada de
Cidade de Minas, denominação
mudada em 1901 novamente para
Belo Horizonte. n
Curral d El Rey *`
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
Patrimônio Toponímico na Cartogra�a Histórica
de Minas Gerais
Curral d´ElRey – Sociotopônimo = = português Comarca de Sabará, Capitania de Minas Gerais / Belo Horizonte – Animotopônimo por-�=
tuguês Microrregião Belo Horizon-=
te; Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.
n
n
Márcia Maria Duarte dos SantosMaria Cândida Trindade Costa de Seabra
Antônio Gilberto da Costa
Design: Najla Mouchrek
Imagem: Álbum Chorographico Municipal do Estado de Minas Geraes 1927: Estudos Críticos. Disponível em:<http://www.albumchorographico1927.com.br/>
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Vila Rica de Albuquerque foi o
nome recebido pela vila ao ser
criada em 1711. Homenageava
seu criador o Capitão General
Antônio de Albuquerque Coelho
Carvalho, então governador da
capitania de Minas e São Paulo,
prenunciando a opulência da
povoação no decorrer do século
XVIII. Passou a ser chamada Vila
Rica de Nossa Senhora do Pilar,
em homenagem à padroeira da
cidade, quando o poder régio
confirmou a sua criação. Em 1823,
ao se tornar cidade, chama-se
Ouro Preto, numa alusão à cor
escura do metal abundante na
região. A par disso, Ouro Preto era
uma das povoações que junto
como o arraial Antônio Dias, deu
origem à Vila Rica.
n
*Villa
Rica
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
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Villa Rica – Poliotopônimo portu- =
guês Comarca de Vila Rica, Capi- =
tania de Minas Gerais / Ouro Preto– Litotopônimo português � = =
Microrregião Ouro Preto, Mesorre-gião Metropolitana de Belo Horizon-te, Minas Gerais.
n
n
Márcia Maria Duarte dos SantosMaria Cândida Trindade Costa de Seabra
Antônio Gilberto da Costa
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Paisagem: Vila Rica - vista referente ao período Joanino. Foi realizada a partir de esboço do naturalista J. E Pohl, completada por Thomas Ender, pintor, e trabalhada por outros artistas com vistas à publicação, em 1832, na Áustria, da obra sobre as viagens ao Brasil, de Pohl (Excerto de: COSTA, Antônio Gilberto et al. Cartografia da Conquista do Território das Minas Gerais. Lisboa: Kapa; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003).
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n
n
Sabara
`
*O topônimo adotado em 1701, cor-
responde ao termo tupi sabaraboçu,
cujo significado é pedra grande que
resplandece. A povoação que se
tornou vila em 1711, já foi chamada
de Vila Real de Nossa Senhora da
Conceição de Sabará. Nos mapas
da Capitania é assinalada frequen-temente como Villa do Sabara.
Sabará – Litotopônimo = indígena (tupi) = Comarca de Sabará, Capita-nia de Minas Gerais / Sabará –
Litotopônimo; Microrregião Belo Horizonte; Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
Imagem: Álbum Chorographico Municipal do Estado de Minas Geraes 1927: Estudos Críticos. Disponível em: <http://www.albumchorographico1927.com.br/>
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de Minas Gerais
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S. Joze *Em mapas da Capitania de Minas
Gerais, a localidade encontra-se
registrada ainda como S. José D'el-
Rei e Villa de São Joze. A vila, que foi
criada em 1718, teve denominações,
tais como Ponta do Morro; Santo
Antônio; Arraial Velho. Seu nome foi
escolhido pelo Conde de Assumar,
responsável por sua criação, para
homenagear o filho de D. João V, D.
José. O nome atual Tiradentes foi
adotado em 1889, logo após a
proclamação da república, em
homenagem ao mártir da Inconfidên-
cia Mineira.
S. Joze – Hagiotopônimo = portu-guês = Comarca do Rio das Mortes, Capi tania de Minas Gerais / Tiradentes–Historiotopônimo�= por-tuguês = Microrregião São João Del-Rei, Mesorregião Campo das Ver-tentes, Minas Gerais.
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
n
n
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Tejuco é um termo de origem tupi que
significa água podre, lama, brejo.
Topônimo motivado pelas atividades
de mineração no local. Famoso
arraial, sede da Intendência dos
Diamantes, responsável pela admi-
nistração da extensa área em seu
entorno, conhecida como Demarca-
ção Diamantina. Essa área foi criada
em 1732, com o intuito de garantir a
exploração dos diamantes, segundo
os interesses da Coroa portuguesa.
Topônimo mudado em 1831 para
Diamantina, quando houve a criação
do município.
n
n
Imagem: Álbum Chorographico Municipal do Estado de Minas Geraes 1927: Estudos Críticos. Disponível em:<http://www.albumchorographico1927.com.br/>
Tejuco *
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
Tejuco – Litotopônimo indígena (tu- =
pi) Comarca do Serro, Capitania de =
Minas Gerais / – Litoto-Diamantina pônimo português Microrregião = =
Capelinha, Mesorregião Jequitinho-nha, Minas Gerais.
A vila de Barbacena, registrada em
mapas também como Va nova de Bar-
bacena e Va de Barbacena, foi criada
em 1791 por D. Luís Antônio Furtado
de Mendonça, Visconde de Barbace-
na, então governador da Capitania de
Minas Gerais. Ele deu à povoação o
seu próprio título, alusivo de uma
região do Alentejo, em Portugal, Barba-
cena. O povoado que lhe deu origem já
foi chamando de Campolide, Igreja
Nova de Campolide e Freguesia de
Nossa Senhora da Piedade da Borda
do Campo. Em mapas da Capitania de
Minas, realizados antes da criação da
Vila, encontra-se o nome Igreja Nova.
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
Barbacena *
Barbacena – Corotopônimo por- =
tuguês Comarca do Rio das Mor- =
tes, Capitania de Minas Gerais / Barbacena – Corotopônimo por-�=
tuguês Microrregião Barbacena, =
Mesorregião Campos das Verten-tes, Minas Gerais.
n
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O arraial de N. Sra. do Ribeirão do Carmo foi a primeira povoação mineira a se tornar vila, em 1711, chamando-se Vila de N. Sra. do Carmo de Albuquer-que, uma homenagem ao seu criador. Por carta régia deste mesmo ano, esse nome foi mudado para Real Vila de N. S. do Carmo. No governo do conde de Assumar, em 1720, recebeu a denomi-nação de Leal Vila de Nossa Senhora do Carmo. Obteve os foros de cidade por carta régia de 1745, com o nome de Mariana, em respeito à então rainha D. Mariana de Áustria. Nela foi instalado o bispado em 1748.
O mapa mais antigo em que se encon-tram representadas terras da que seria a Capitania de Minas Gerais, realizado cerca de 1714/1717, apresenta uma vista parcial da vila, designada por Vila de Nossa Senhora do Monte do Carmo /V.a D. N. S. D. M.te DO CARMO, desta-cando um monte ao invés do ribeirão, sítio da povoação.
n
Paisagem: Vista de Mariana, segundo esboço de J. E. Pohl, completada e corrigida por Thomas Ender, ambos participantes da Missão Austríaca que esteve no Brasil no período Joanino (Excerto de:COSTA, Antônio Gilberto et al. Cartografia da Conquista do Território das Minas Gerais. Lisboa: Kapa; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003).
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
Marianna – Antropotopônimo portu- =
guês Comarca de Vila Rica, Capita- =
nia de Minas Gerais / – Antro-Mariana potopônimo português Microrre- = =
gião Ouro Preto, Mesorregião Metropo-litana de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Marianna *
A vila foi criada em 1798, com o nome
de Campanha da Princesa da Beira.
Nos mapas da Capitania aparece
ainda com os nomes V.a da Campa-
nha da Princesa e Vila Campanha da
Princesa. A povoação anteriormente
foi chamada: Santo Antônio do Vale
da Piedade do Rio Verde, ao ser cria-
da a freguesia em 1739; Campanha
do Rio Verde ou apenas Campanha,
em substituição ao nome de São
Cipriano, recebido por ocasião da fun-
dação do arraial. O topônimo Campa-
nha foi motivado pela topografia da
região.
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
Campanha – Geomorfotopônimo = = português Comarca do Rio das Mortes, Capitania de Minas Gerais / Campanha – Microrregião Vargi-
nha, Mesorregião Sul/Sudoeste de Minas, Minas Gerais.
n
*Campanha
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A vila de S. João d´ElRey, que está
entre as oito criadas no território das
Minas, pertencente, na época, à
chamada Capitania de São Paulo e
Minas de Ouro, foi instituída em 1713.
Villa de S. João e São João são
registros da localidade encontrados
também em mapas da Capitania de
Minas Gerais. Sua denominação foi
escolhida para perpetuar a memória
do nome do Rei, D. João V, que
autorizou a criação pelo governador
da capitania Dom Brás Baltasar da
Silveira. A povoação que deu origem
à vila já foi chamada Arraial Novo de
Nossa Senhora do Pilar, Arraial Novo
e Rio das Mortes.
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
n
São João d´ElRey – Hagiotopônimo = = português Comarca do Rio das Mortes, Capitania de Minas Gerais / S. João D'el-Rey – Hagiotopônimo�=
português Microrregião São João =
Del-Rei, Mesorregião Campo das Vertentes, Minas Gerais.
n
S. Joao d El Rey*`
Imagem: Álbum Chorographico Municipal do Estado de Minas Geraes 1927: Estudos Críticos. Disponível em:<http://www.albumchorographico1927.com.br/>
O nome Pitangui ,que designava uma
área onde se encontrou ouro em
abundância no inicio do século XVIII
e um arraial aí formado, foi mantido
com a criação da vila, creditada ao
ano de 1715. A povoação já foi
chamada Vila Nova do Infante das
Minas de Pitangui e Vila de Nossa
Senhora da Piedade de Pitangui. Em
mapas da Capitania registra-se Villa
de Pitangui. É de origem tupi e
possui dois significados, a saber, o rio
das pitangas e/ou o rio das crianças.
n
n
Pitangui *
Pitangui – Hidrotopnimo = indíge-na (tupi) = Comarca de Sabará, Capi-tania de Minas Gerais / Pitangui – Hidrotopônimo, Microrregião Pará de Minas, Mesorregião Metropolita-na de Belo Horizonte, Minas Gerais.
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
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O topônimo remete ao palácio de
Queluz, residência dos Reis de
Portugal, localizado na cidade de
Queluz, distrito de Lisboa. A vila foi
criada em 1790 e o povoado que lhe
deu origem teve como denominações
anteriores: Carijós, presente também
em muitos mapas da Capitania de
Minas Gerais, e Nossa Senhora da
Conceição do Campo Alegre dos
Carijós. O termo carijós era usado
para designar os índios da região. O
nome Conselheiro Lafaiete foi
adotado em 1934, para homenagear
o jurista mineiro Lafayette Rodrigues
Pereira, nascido nesse município
Queluz *
Queluz – Corotopônimo português =
= Comarca do Rio das Mortes, Capi-tania de Minas Gerais / Conselheiro Lafaiete – Axiotopônimo portu-� =
guês Microrregião Conselheiro Lafa-=
iete, Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.
n
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
n
Imagem: Álbum Chorographico Municipal do Estado de Minas Geraes 1927: Estudos Críticos. Disponível em:<http://www.albumchorographico1927.com.br/>
Durante o período de sua criação até o recebimento do nome atual, vários topônimos nomearam esse local, dentre os quais alguns estão presentes em mapas da Capitania de Minas Gerais: Vila das Minas do Fanado, Va do Vanado, Minas Novas do Fanado, Fanado das Minas Novas, Nossa Senhora do Bom Sucesso das Minas Novas do Araçuaí, Nossa Senhora do Bom Sucesso, Sra de Bom Sucesso de Minas Novas, Bom Sucesso de Minas Novas, Bom Sucesso. Inicialmente, o nome Fanado foi emprega-do para mostrar que o rio explorado não era tão abundante em ouro como se imaginava; era escasso, pobre em ouro. Posteriormente, esse nome se estendeu à região e as novas minas descobertas. No século XIX, a região volta a surpreender os mineradores e Vila do Bom Sucesso passa a substituir o topônimo Vila do Fanado. Bom Sucesso remete a Nossa Senhora do Bom Sucesso, topônimo bastante comum em regiões de mineração.
n
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
Bom Sucesso de Minas Novas – Ani-motopônimo português Comarca do = =
Serro, Capitania de Minas Gerais / Minas Novas – Litotopônimo portu- =
guês Microrregião Capelinha, Mesor- =
região Jequitinhonha, Minas Gerais.
Bom Sucesso de
*Minas Novas
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n
n
Vila criada em 1798, a partir do
arraial que se formou por volta de
1736, com os descobertos de ouro
na região. Manteve o nome de
Paracatu ao ser elevada à cidade
em 1815, com a cr iação do
munícipio homônimo. Recebeu
outras denominações, algumas
anotadas em mapas da Capitania
de Minas Gerais : Arra ia l de
Santana; Arraial de Paracatu; Santo
Antônio de Manga de Paracatu;
Piracatu; São Luís e Santana das
Minas de Paracatu; Paracatu do
Pr ínc ipe, Va do Pi racatu . O
significado do termo, de origem tupi,
é o rio bom, praticável.
Paracatú du Principe – Hidrotopô-nimo = indígena (tupi) = Comarca do Paracatu, Capitania de Minas Ge-rais / Paracatu – Hidrotopônimo, Microrregião Paracatu, Mesorregião Noroeste de Minas, Minas Gerais.
*�Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
Imagem: Álbum Chorographico Municipal do Estado de Minas Geraes 1927: Estudos Críticos. Disponível em:<http://www.albumchorographico1927.com.br/>
*Paracatu
du Principe
,
Baependy, vila criada nos Oitocentos
Joanino, em 1814, é representada
como tal nos mapas da Capitania de
Minas Gerais do período. O arraial é
assinalado nos mapas dos Setecen-
tos, da Capitania e nos que mostram a
Comarca do Rio das Mortes. Na mais
antiga dessas representações conhe-
cidas na atualidade, datada de 1763,
encontra-se registrada com a variante
Mapendi. Esta e outras, como Maipen-
di, Mbaipendi, Baenpedi, são encon-
tradas em outros tipos de documentos,
dos primórdios da ocupação da
Comarca, designando uma região.
Sobre a significação do termo tupi, anti-
gamente maependi, mbaépindi, se tra-
duz como o limpo, a clareira, a aberta.
Baependy – Geomorfotopônimo =indígena (tupi) = Comarca do Rio das Mortes, Capitania de Minas Gerais / Baependi – Geomorfoto-pônimo, Microrregião Mesorregião Sul/Sudoeste de Minas, Minas Gerais.
*�Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
n
*Baependy
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Jacuhy é uma das duas vilas criadas
no território de Minas Gerais, nos
Oitocentos, Joanino – em 1814,
embora esteja assinalada como
arraial, nos mapas da época. É
representada também, nos Setecen-
tos, em mapas da Capitania, e nos
que mostram a Comarca do Rio das
Mortes. O nome São Carlos do
Jacuhy, atribuído à vila, foi reduzido
para Jacuhy, e sua variante Jacuí
permanece atualmente nomeando o
município. Esse termo de origem tupi
pode ter dois significados: Yacú-y, o
rio dos jacus; e y-acui, o rio enxuto, o
rio temporário.
Jacuhy – Hidrotopônimo indígena =
(tupi) Comarca do Rio das Mortes, =
Capitania de Minas Gerais / – JacuíMicrorregião São Sebastião do Paraí-so, Mesorregião Sul/Sudoeste de Minas, Minas Gerais.
n
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
n
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*Jacuhy
Criada em 1714, a vila foi chamada
Vila Nova da Rainha, mas frequente-
mente encontra-se registrada em
mapas como Caite, Villa do Caeté, Va
de Caite, Va do Caeté. O nome Caeté
significa, em língua tupi, a mata real,
constituída de árvores grandes, a
mata virgem, bem como a folha larga.
nn
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Corone l do Rea l Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
aV. nova da Rainha – Poliotopôni-mo português Comarca de = =
Sabará, Capitania de Minas Gerais / – Fitotopônimo indígena Caeté =
(tupi) Microrregião Belo Horizon- =
te, Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.
*aV. n ova
da Rainha
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Tamanduá – Zootopônimo indíge- =
na (tupi) Comarca do Rio das Mor-=
tes, Capitania de Minas Gerais / Ita-pecerica – Litotopônimo indígena =
(tupi) Formiga, Mesorregião Oeste =
de Minas, Minas Gerais.
n
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
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O povoado que se tornou vila em
1789 era chamado de São Bento do
Tamanduá. Com esse nome é tam-
bém encontrado em mapas da Capi-
tania de Minas Gerias, além de Vila
do Tamandua. Em 1882, seu nome
foi substituído por Itapecerica, de ori-
gem tupi, que tem como significado a
laje escorregadia, ou a pedra lisa.
Esse nome era dado pelo gentio ao
monte rochoso, nu de qualquer vege-
tação pelas encostas.
*Tamandua,
A vila criada em 1714 recebeu o nome
de Vila do Príncipe, mas teve as
seguintes denominações anteriores
Serro Frio, Serro do Frio, Lavras
Velhas do Serro, Ribeirão das Lavras
Velhas. Nos mapas da Capitania
também é registrada como Va do
Princepe. Em 1838, adota o nome
Serro que significa serra, monte alto.
Sabe-se que o nome da região, dado
pelos índios, era “Ivituruí”, que signifi-
ca serro frio, topônimo motivado pelo
frio intenso que faz pelo cume daquela
serra, com frigidíssimos ventos.
n
* Nome destacado de: ESCHWEGE, Barão. Novo Mappa da Capitania de Minas Gerais levantado por Guilherme Barão D´Eschwege. Tenente Corone l do Rea l Corpo de Engenheiros. 1821. (Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar - GEAEM. Lisboa, Portugal).
Villa do Principe – Poliotopônimo = = português Comarca do Serro, Capitania de Minas Gerais / Serro – Geomorfotopônimo português =
= Microrregião Belo Horizonte, Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.
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*Villa do
Principe
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