Custos Logísticos Curso de Especialização em Gestão da Produção Prof. Fernando Marins – DPD – FEG - UNESP
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Custos LogísticosProf. Fernando A .S. Marins
[email protected] www.feg.unesp.br/~fmarins
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SumárioCustos Logísticos: uma visão gerencial
Técnicas Contábeis Tradicionais e Custeio ABC
Custos de Armazenagem na Logística ModernaModelo de Custeio
Busca da Eficiência no Transporte Terceirizado: Estrutura de Custos, Parcerias e Eliminação de Desperdícios
Foco no Transporte Rodoviário
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Custos Logísticos com Relação à Receita Operacional Líquida
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Introdução
Problemas básicos das empresas frente à evolução das operações logísticas:
Valor dos custos logísticos
Forma de alocação desses custos
Controle Gerencial dos Custos Logísticos
Aumento da eficiência
Melhoria da relação com clientes e prestadores de serviço - melhor avaliação de rentabilidade
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Custos Logísticos - Uma Visão Gerencial Desafio: Gerenciar trade-off entre Custo e Nível de
Serviço
Clientes querem melhor serviço sem pagar a mais
Preço é qualificador, Nível de Serviço é diferenciador
Responsabilidade da Logística: agregar valor ao produto pelo serviço
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Tipos de Exigências de Serviço:
Redução do prazo de entrega e maior disponibilidade de produto
Entrega com hora determinada e cumprimento prazos
Maior facilidade de colocação do pedido
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Importância de cada Dimensão do Serviço varia com perfil do Cliente
Necessidades diferentes para Clientes diferentes
Como manter competitividade?
Segmentação dos canais de atendimento e de distribuição
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Qual impacto da melhoria do nível de serviço nos custos da empresa?
Qual efeito em sua rentabilidade?
Importante: perceber logo problemas que afetam rentabilidade e quais são as causas
Chave: Sistemas Gerenciais de Custos
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Informação de custos
Será que todos clientes são rentáveis?
Executivo dispõe só de dados agregados - transporte, armazenagem, estoque,...
Resposta do Executivo: na média, sim
Cliente subsidiando outro, rentabilidade a longo prazo ameaçada!
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Má qualidade da informação gera distorções no Processo de Tomada da Decisão
Informação de custos
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Em geral, usa-se informações da contabilidade para fins gerenciais
Objetivos da Contabilidade: fiscal e com foco na produção
Crítica: Uso de Critérios Legais de Depreciação (não é real muitas vezes) e
Critérios de Rateio de Custos (não consideram Custos de Oportunidade)
Planos de Conta: Custos de Transporte de Suprimento estão em Custo do Produto Vendido (custo de material), Custos de Distribuição estão em Despesas de Vendas, outros custos estão em Despesas Administrativas.
E os Custos Logísticos??
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Gerenciamento de Custos Logísticos
Necessário desenvolver ferramentas gerenciais com objetivos específicos
Análise desejada? (Curto ou longo prazo?)
Objetivos: Custear produtos? Canais de distribuição? Clientes?
Há várias alternativas de sofisticação para essas ferramentas (sistemas personalizados, Excel...)
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Gerenciamento de Custos Logísticos
Importante: gerente conhecer a informação disponível, conhecer o modelo e suas limitações
Sistema pode atender uma atividade ou todas atividades logísticas (pode perder o foco!)
Sistema pode considerar atividades de outros componentes da CS
Exemplo: Ferramenta de Custeio de Fretes
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Gerenciamento de Custos Logísticos
Potencialidades nos Três Macroprocessos Logísticos: Suprimento, Produção e Distribuição
(1)Suprimento (não pensar só no menor preço) - seleção de fornecedores, tamanho dos lotes de compras, política de estoques: custo total mais baixo, menor índice de devoluções, alta disponibilidade,...
(2) Produção - Simulação de Políticas de Produção, Alocação Correta de Custos Indiretos, apoiar o PCP (custear e medir Rentabilidade - produto e cliente)
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Potencialidades nos Três Macro Processos Logísticos
(3) Distribuição - todas as atividades da saída da linha até entrega, rastreamento dos custos evitando rateio indiscriminado - mensurar custos dos canais de distribuição e das entregas
Útil para segmentar mercado, estabelecer nível de serviço em função da rentabilidade do cliente.
Case: Empresa benchmarking no Brasil tem sistema que permite observar como custos de atendimento (venda, pedido, estoque, armazenagem e entrega) variam com encomenda, região, canal - estabelece volumes mínimos de entrega/região/canal, clientes a ser atendidos diretamente e os que seriam atendidos pelos distribuidores...
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Outras Vantagens das Ferramentas de Custeio
Determinação de preços: custos influenciam a formação no longo prazo
Exemplo: frete de entrega
Permitir a Simulação de Cenários - útil para melhorar processo decisão e para desenvolvimento de planos orçamentários
Exemplo: Qual impacto no custo de distribuição se
Fechar um CD?
Variar preço de insumo?
Aumentar produtividade de uma determinada atividade?
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Outras Vantagens das Ferramentas de Custeio
Pode controlar custos - identificação da baixa utilização de ativos o que afeta a rentabilidade
Exemplo: Tempo de fila para carga e descarga altos, baixa utilização do veículo e rentabilidade afetada
Observação: sistema de custos não reduz custos, mas pode identificar oportunidades de redução
Exemplo num transporte de entrega: oportunidade de reduzir tempo na fila e assim diminuir frota
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Ferramentas de Custeio
Dificuldades no custeio das atividades logísticas
Alta proporção dos custos indiretos
Grande segmentação de produtos e serviços
Alternativa: Custeio ABC - Custeio Baseado em Atividades
Origem nos EUA - 1984 - visão de custos voltada às necessidades gerenciais
Implementação trabalhosa (mapear atividades e levantar dados)
Funcionamento simples
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CLIENTE 1CANAIS DE
DISTRIBUIÇÃO 1 E 2
ALOCAR CUSTOS
ALOCAR CUSTOS
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Vantagens do Custeio ABC
Visão de processos e orientação para as atividades da empresa
Alocação de custos indiretos mais criteriosa, evitando subsídios
Controle e monitoramento voltado para atividades - gerenciamento mais eficiente dos processos
No Brasil: Movimento ECR
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Vantagens do Custeio ABC
Flexibilidade para trabalhar com diferentes objetos de custos - permite mensurar custos dos produtos, dos serviços, dos canais de distribuição e dos clientes.
Permite extensão do sistema para toda a Cadeia de Suprimentos - benefícios para todos
Facilita a Minimização do Custo Total da Cadeia de Suprimentos
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Custos de Armazenagem Acondicionamento e Movimentação dos Bens: aluguel do
armazém, mão-de-obra, depreciação das empilhadeiras,...
Custos de estoque: custo financeiro do estoque e custo de perdas (roubos, avarias, obsolescência).
Objeto de estudo: Custeio das Atividades Relacionadas à Armazenagem
Propor maneiras eficazes de alocar custos
a produtos e clientes
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Função da Armazenagem e o Papel do Sistema de Custeio
Em geral, Custos de Armazenagem são:
Agrupados a um único centro de custos
Alocados aos produtos (clientes) baseado no volume de vendas
Gera distorções - no passado esses custos não eram relevantes
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Atividade de Armazenagem vem ganhando importância1. Nas indústrias
Ampliação da gama de itens produzidos
Aumento na freqüência de entrega
Aumento número de pedidos processados e mudança no perfil dos pedidos
Necessário investir: WMS, transelevadores, sistemas automáticos ou semi-automáticos de picking.
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Atividade de Armazenagem vem ganhando importância
2. No varejo (muitos produtos com pequenas margens):
Tendência em trabalhar com depósitos centralizadores de estoque e prática de cross-docking (valor relativo da armazenagem cresce com relação ao de estoque)
Relevância dos custos associados ao espaço em gôndolas e reposição de mercadorias (normalmente não são considerados custos de armazenagem)
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Metodologia para medir e alocar custos - desenvolver e aperfeiçoar um Sistema de Custeio
Deve ser o resultado do esforço conjunto do pessoal de armazenagem (conhecimento da operação) e da controladoria (base conceitual sobre custos) da empresa
Essa metodologia é útil para apoiar decisões de médio e longo prazos
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Custos de Armazenagem
Maioria são fixos e indiretos: aluguel, mão-de-obra, depreciação equipamentos e instalações
Difíceis de gerenciar e alocar
Muitos são proporcionais à capacidade instalada
Espaço físico, equipamentos de movimentação, pessoal e tecnologia
Existem independentemente do nível de ocupação do armazém.
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Demanda pela atividade de armazenagem não é constante no tempo. Medidas para evitar isso são bem-vindas
Exemplo: expedição no final do mês versus ressuprimento contínuo
Em geral, custos são rateados gerando distorções
Para minimizar distorções:
Itens de custos devem ser contabilizados de acordo com sua função (movimentação, acondicionamento, administração) e não por contas naturais (depreciação, mão-de-obra).
Alocação de acordo com o real consumo de recursos na operação
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Etapas para o Custeio da Armazenagem
Identificar os ítens de custos
Calcular os ítens de custos
Agrupar os ítens de custos relativos a cada função ou atividade
Alocar os custos a cada cliente ou produto
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1. Identificar itens de custos
Selecionar itens de custos que serão considerados
Exemplos:
Operadores de empilhadeiras
Supervisores
Depreciação das empilhadeiras e dos paletes
Custo de oportunidade das empilhadeiras Aluguel do armazém
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2. Cálculo dos itens de custos
Salários, manutenção, aluguel - ver na contabilidade
Cálculo da depreciação: usar tempo de operação do ativo antes da troca (é diferente do tempo contábil legal).
Valor mensal da depreciação = dividir diferença entre o valor de aquisição e o residual pelo tempo de uso
Cálculo do custo de oportunidade de ativos: não existe na óptica contábil, é a perda de receita.
Multiplicar o valor do ativo pela taxa de oportunidade da empresa (entre 10 e 20% a.a.)
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3. Agrupar Itens de Custos Relativos a Cada Função (Atividade)
Facilita alocação dos custos na etapa seguinte
Exemplo: função de movimentação = custos com pessoal + manutenção + depreciação, podem ser alocados pelo critério do número de paletes expedidos.
Funções básicas:
Movimentar Materiais - custos de recepção e expediçãoExemplo: empilhadeiras, operadores, supervisores,...
Acondicionar Produtos - custo de ocupação de espaço Armazém, palete, rack, contenedor, equipamento refrigeração, ...
Administrar o Fluxo de Bens - custos de telefone, secretária, material de escritório, secretária, gerente,...
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4. Alocar Custos a cada Produto ou Cliente (mix de consumo)
Critérios de Alocação às Funções Básicas da Armazenagem:
A) Movimentar Material - referem-se ao volume de carga expedida. Quem é o gerador do consumo de recursos?
Exemplo: mercadoria paletizada - número de paletes
Custo unitário de movimentação da empilhadeira = custo total dividido pelo número de paletes recebidos e expedidos.
Cada produto - multiplicar custo unitário de movimentação pelo número de paletes recebidos e expedidos
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4. Alocar custos a cada produto ou cliente
Critérios de alocação às funções básicas da armazenagem:
B) Acondicionar Produtos - cuidado: não são proporcionais ao volume expedido.
Exemplos: Produto ocupa lugar no armazém e não é vendido
Produto ocupa pouco espaço e tem altas vendas
Para um dado custo de ocupação de espaço, considerar giro e espaço ocupado por cada produto, sendo que:
Quanto menor espaço ocupado pelo produto menor será seu custo de ocupação;
Quanto maior o giro do produto menor será seu custo unitário de ocupação do espaço.
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4. Alocar custos a cada Produto ou Cliente
Critérios de alocação às funções básicas da armazenagem:
C) Administrar o Fluxo de Bens - associados ao número de processamentos realizados - custo alocado de acordo com número de ordens (notas) de recebimento ou expedição.
Tendências: e-commerce
Pedidos de entregas mais pulverizados
Exigência de maior competência do processo de armazenagem
Principalmente na separação de materiais
Acurácia das informações de custo é cada vez mais importante!
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Busca da Eficiência no Transporte Parcerias Logísticas: mudando a perspectiva gerencial
Fatores organizacionais para parceria empresa-transportadora (Pesquisa feita por La Londe):
Parceria ganha-ganha (Win – Win)
Visão estratégica e objetivos comuns (padrões de desempenho)
Grau de aproximação entre as organizações
Compartilhamento de informações
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Fluxo de atividades no transporte de carga: 4 etapas principais
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2
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Entendendo os Custos de Transporte
É fundamental para permitir desenvolvimento de estratégias de seleção de transportadoras focadas na melhoria contínua das operações
Número cada vez maior de empresas está percebendo que adoção de estratégias de contratação baseadas apenas no preço do frete tem resultado em problemas:
Congestionamento nas docas (expedição e recebimento)
Problemas administrativos com relação à coordenação de carregamentos
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Entendendo os Custos de Transporte
Prática gerencial hoje: frete é função da capacidade de transporte - quilometragem das rotas e número de viagens
Sistema ABC: função da capacidade total da transportadora colocada à disposição dos parceiros - medida em horas
Informações sobre custos de cada etapa
principal é importante instrumento
para monitorar desempenho e medir oportunidades de ganhos pela parceria
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Exemplo: Uma rota - conjunto das etapas de carregamento, viagem de ida e volta e descarregamento
Custos da empresa transportadora: Custos Variáveis: função da quilometragem percorrida
Custos Fixos:
Operação - Uso dos recursos da empresa - cada rota deve pagar parcela associada ao tempo de uso. Exemplo: Horas de trabalho do motorista
Administrativos (coordenação) - Exemplo: Número de conhecimento de fretes emitidos
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Custo Total de Cada Rota - CTR
CTR = Cfuop* [d/Vm + Tc + Td] + Cvu * d + Cfuad * ncf
Onde:
Cfuop = custo fixo unitário de operação [$/h]
D = quilometragem da rota [km]
Vm = velocidade média [km/h]
Tc (Td) = tempo de carregamento (descarregamento) [h]
Cvu = custo variável unitário [$/h]
Ncf = número de conhecimentos de frete para a rota
Cfuad = custo administrativo unitário [$/Ncf]
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CTR = Cfuop* [d/Vm + Tc + Td] + Cvu * D + Cfuad * Ncf
Mercedes-Benz Modelo MBL 1625
Depreciação em 48 meses, percentual residual de 50% do valor inicial
Baú tipo Antonini - depreciação em 72 meses, percentual residual de 50 % do valor inicial
Custos Variáveis: combustível, pneus, peças,...
CTR = 25*[d/Vm + Tc + Td] + 0,35* d
D = 500 km, Vm = 50 km/h, Tc + Td = 6 h: CTR = $575,00
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Mercedes-Benz MBL1625 CTR= 25*[d/Vm + Tc + Td] + 0,35* d
Efetuar simulações tipo what - if e determinar:
% Participação do Tc e Td sobre o CTR
Impacto da redução de Tc e Td sobre custo do frete
Sensibilidade do custo de frete a variações no Tc e Td
Pesquisa do CEL - Coppead - UFRJ: Tc e Td ~ 6 horas Incluem filas e operação
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Rota = 100 km: T = 2 T = 8 = 2 + 6 (300%)
Rota = 1.000 km: T = 20 T= 26 = 20 + 6 (30%)
Tempo de Espera versus Distância da Rota
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Rotas curtas - 100 km
Rotas médias - 500 km
Rotas longas - 1.000 km
% Tempo de Carga e Descarga (média de 6 horas) no Custo do Frete
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Redução do Tempo Médio de Carga e Descarga x Custo do Frete
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Tipos de Custos em Função da Distância
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Definindo a Margem de Cada Parceiro
Transportadora busca parcerias para aumentar a produtividade do capital fixo (cavalos, baú,...), com a geração de fretes estáveis a longo prazo
Medida do Grau de Uso dos Recursos:
Retorno sobre Investimento - RSI
RSI = lucro líquido/investimento = (LL/R)*(R/I)
LL/R = margem e R/I = giro de capital
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Parcerias permitem margens mais baixas com volumes de viagens maiores
Exemplo: Definição da Margem de Parceiros garantindo RSI = 12%
100 viagens: 12 % = 20 % x 60 %
500 viagens: 12 % = 4 % x 300 %
MARGEM
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Conclusões:
Base de Programa Conjunto de Qualidade e Produtividade no Transporte: identificar etapas críticas para melhorá-las, avaliando
1.Estrutura organizacional existente na Cadeia de Suprimentos
2. Procedimentos existentes na Cadeia de Suprimentos
3. Tecnologias adotadas na Cadeia de Suprimentos
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Conclusões:
1. Organização: Perspectivas interna (contratante) e externa (contratado - fornecedores, clientes e transportadores)
Interna – avaliar funções responsáveis pelo contato com transportadoras e clientes, programação de entregas, solução de falhas,...
Externa - avaliar grau de confiabilidade e formalização na comunicação
Confrontar informações: programação das entregas, disponibilidade das carretas, congestionamentos no cliente,...
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Conclusões:
2. Procedimentos – Exemplo: Estabelecer Métodos para Coordenar Transporte em quaisquer situações - direcionar a decisão
3. Tecnologia - Exemplos: Funcionamento (grau de paletização) e Fluxo de Informações (tracking) no sistema
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Exemplos: Causas de elevados tempos de carregamento e descarregamento:
Baixa capacidade de carregamento e
descarregamento (Tecnologia ou Procedimento)
Ausência de Canais de Comunicação diretos entre os elos da CS (Organização, Tecnologia ou Procedimento)
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Conclusões:
Há uma série de medidas para reduzir desperdícios (tempos altos de carregamento e descarregamento) no transporte entre os elos de uma CS.
Parceria Logística = Medidas para Redução de Desperdícios + Sistema de Custeio de Frete = Programa de Qualidade e Produtividade no Transporte
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