Governador
Vice Governador
Secretária da Educação
Secretário Adjunto
Secretário Executivo
Assessora Institucional do Gabinete da Seduc
Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC
Cid Ferreira Gomes
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Maurício Holanda Maia
Antônio Idilvan de Lima Alencar
Cristiane Carvalho Holanda
Andréa Araújo Rocha
CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA
MANUAL DO (A) ALUNO (A)
Laboratório - Restabelecimento de uma Estação do Trabalho
Janeiro/ 2014
FORTALEZA/CEARÁ
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SUMÁRIO Apresentação ............................................................................................................................. 4
Fase 1 – Placas e Cabeamento. ................................................................................................ 5
1.1. Introdução ....................................................................................................... 5
1.2. Crimpando Cabos. .......................................................................................... 5
1.3. Placas de Rede com Fio. .............................................................................. 15
1.4. Placas de Rede sem Fio. .............................................................................. 16
1.5. Montagem de Antena de Grade. ................................................................... 18
Fase 2 – Comunicação em Rede ............................................................................................. 22
2.1. Introdução ..................................................................................................... 22
2.2. Usando cabo Crossover ................................................................................ 22
2.3. Trabalhando com IP Fixo .............................................................................. 25
2.4. Trabalhando com DHCP ............................................................................... 29
2.5. Criando Rede AdHoc .................................................................................... 32
2.6. Ativar Rede AdHoc no Windows 8 ................................................................ 33
2.7. Utilizando o PING .......................................................................................... 34
2.8. Entendendo o IPCONFIG .............................................................................. 35
Fase 3 – Compartilhamento ..................................................................................................... 38
3.1. Introdução ..................................................................................................... 38
3.2. Adicionar e Compartilhar impressora em rede .............................................. 38
3.3. Compartilhando arquivos e pastas ................................................................ 45
3.4. Antes de começar ......................................................................................... 46
3.5. Faça você mesmo ......................................................................................... 46
3.6. Model ADSL .................................................................................................. 49
3.7. Configurando Roteador ................................................................................. 57
Fase 4 – Comunicação com Servidores ................................................................................... 65
4.1. Introdução ..................................................................................................... 65
4.2. Instalando SO para Servidor ......................................................................... 65
4.2.1. Windows .................................................................................................. 65
4.2.2. Linux ........................................................................................................ 71
4.3. Criando Servidor de Arquivos........................................................................ 78
4.3.1. Windows Server ....................................................................................... 78
4.3.2. Linux ......................................................................................................... 101
4.3.2.1. Adicionando capacidade FTP ................................................................................. 102
4.3.2.2. Configure o acesso Shell (SSH) ............................................................................. 105
4.3.2.3. Divirta-se! ............................................................................................................... 106
4.4. Instalando o Print Server ............................................................................. 106
4.4.1. Windows Server ....................................................................................... 106
4.4.2. Ubuntu Server .......................................................................................... 115
4.5. Monitorando sua Rede ................................................................................ 116
4.6. Preparando o ambiente ............................................................................... 117
4.7. Instalando o Nagios ..................................................................................... 118
4.8. Usuário administrador do Nagios ................................................................ 118
4.9. Instalando os plugins ................................................................................... 119
4.10. Configurando o monitoramento ................................................................. 120
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5.1.1. Adicione as variáveis ao resouce.cfg ..................................................... 120
4.11. Instalando os Addons ................................................................................ 132
4.6. Acesso Remoto ........................................................................................... 155
Fase 5 – Rede Estruturada ..................................................................................................... 164
5.1. Apresentação .............................................................................................. 164
5.3. Conhecendo as ferramentas ....................................................................... 164
5.3.1. Punch Down ............................................................................................. 164
5.3.2. Keystone RJ45 ......................................................................................... 165
5.3.3. Tomadas e emendas ................................................................................ 165
5.4. Montando equipamentos em RACK ............................................................ 168
5.5. Crimpar cabo UTP em Patch Panel ............................................................ 181
5.6. Instalando Tomadas de Rede ..................................................................... 183
Fase 6 – Estudos de Caso ..................................................................................................... 186
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APRESENTAÇÃO
O manual apresenta uma serie de práticas dividido em seis fases, inicialmente
trabalhamos com a união de conhecimentos adquiridos em disciplinas anteriores,
Elaborado no intuito de qualificar o processo de formação, este Manual é um
instrumento que se constitui como um mediador para facilitar o processo de ensino-
aprendizagem em sala de aula.
É importante que o (a) aluno (a) compreenda o propósito do método do curso, e
assim, se aproprie do conteúdo e da metodologia proposta por meio das atividades,
Esperamos contribuir com a consolidação do compromisso e envolvimento de todos
(professores e alunos) na formação desses profissionais.
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FASE 1 – PLACAS E CABEAMENTO.
1.1. INTRODUÇÃO
Se você tem dois ou três computadores em casa ou em seu escritório, certamente
tem interesse em conectá-los em rede para compartilhar impressoras, arquivos e a conexão à
internet. Para isso, a ação mais comum é a criação de um cabo crossover ou de um cabo
direto. Nesta fase, trabalharemos na prática como criá-los.
Faremos uso dos seguintes itens para a montagem (ou crimpagem) de cabos
crossover e direto:
Alicate de crimpagem;
Conectores RJ-45;
Cabo UTP padrão CAT 5 (tamanho variável de acordo com a necessidade).
O alicate de crimpagem é usado para prender as pontas do cabo UTP aos
conectores RJ-45. Estes, por sua vez, são conectados à placa de rede do computador ou ao
hub/switch.
Quando queremos montar um cabo para interligar dois computadores, não
precisamos utilizar dispositivos como hubs, já que pode-se ligar uma máquina à outra
diretamente. Neste caso, o cabo do tipo "crossover" (cruzado ou invertido) deve ser utilizado.
Por outro lado, quando três ou mais computadores devem ser interligados, um equipamento
como o hub se mostra ideal. Neste caso, é necessário criar um cabo para cada computador e
conectá-los ao hub. No entanto, o cabo tipo crossover não serve a esse propósito, devendo
ser utilizado o cabo do tipo "direto", também conhecido como "patch cable".
Em resumo, para ligar computador a computador, usa-se cabo crossover. Para ligar
computador a hub, usa-se cabo direto. A diferença entre eles é que o cabo crossover tem a
disposição de seus fios de maneira diferente em uma ponta em relação à outra, enquanto que
o cabo direto tem a disposição dos fios iguais em cada extremidade.
OBS.: o cabo crossover também deve ser usado quando é necessário conectar um
hub a outro.
1.2. CRIMPANDO CABOS.
A ferramenta básica para crimpar os cabos é o alicate de crimpagem. Ele "esmaga"
os contatos do conector, fazendo com que as facas-contato perfurem a cobertura plástica e
façam contato com os fios do cabo de rede:
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É possível comprar alicates de crimpagem razoáveis por pouco mais de 50 reais,
mas existem alicates de crimpagem para uso profissional que custam bem mais. Existem
ainda "alicates" mais baratos, com o corpo feito de plástico, que são mais baratos, mas não
valem o papelão da embalagem. Alicates de crimpagem precisam ser fortes e precisos, por
isso evite produtos muito baratos. Ao crimpar os cabos de rede, o primeiro passo é descascar
os cabos, tomando cuidado para não ferir os fios internos, que são bastante finos.
Normalmente, o alicate inclui uma saliência no canto da guilhotina, que serve bem para isso.
Existem também descascadores de cabos específicos para cabos de rede, que são sempre
um item bem-vindo na caixa de ferramentas:
Os quatro pares do cabo são diferenciados por cores. Um par é laranja, outro é azul,
outro é verde e o último é marrom. Um dos cabos de cada par tem uma cor sólida e o outro é
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mais claro ou malhado, misturando a cor e pontos de branco. É pelas cores que diferenciamos
os 8 fios.
O segundo passo é destrançar os cabos, deixando-os soltos. Para facilitar o trabalho,
descasque um pedaço grande do cabo, uns 5 ou 6 centímetros, para poder organizar os
cabos com mais facilidade e depois corte o excesso, deixando apenas a meia polegada de
cabo (1.27 cm, ou menos) que entrará dentro do conector.
O próprio alicate de crimpagem inclui uma guilhotina para cortar os cabos, mas
operá-la exige um pouco de prática, pois você precisa segurar o cabo com uma das mãos,
mantendo os fios na ordem correta e manejar o alicate com a outra. A guilhotina faz um corte
reto, deixando os fios prontos para serem inseridos dentro do conector, você só precisa
mantê-los firmes enquanto encaixa e crimpa o conector.
Existem dois padrões para a ordem dos fios dentro do conector, o EIA 568B (o mais
comum) e o EIA 568A. A diferença entre os dois é que a posição dos pares de cabos laranja e
verde são invertidos dentro do conector.
Existe muita discussão em relação com qual dos dois é "melhor", mas na prática não
existe diferença de conectividade entre os dois padrões. A única observação é que você deve
cabear toda a rede utilizando o mesmo padrão. Como o EIA 568B é de longe o mais comum,
recomendo que você o utilize ao crimpar seus próprios cabos.
Uma observação é que muitos cabos são certificados para apenas um dos dois
padrões; caso encontre instruções referentes a isso nas especificações, ou decalcadas no
próprio cabo, crimpe os cabos usando o padrão indicado.
No padrão EIA 568B, a ordem dos fios dentro do conector (em ambos os lados do
cabo) é a seguinte:
1- Branco com Laranja
2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Marrom
8- Marrom
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Os cabos são encaixados nessa ordem, com a trava do conector virada para baixo,
como no diagrama:
Ou seja, se você olhar o conector "de cima", vendo a trava, o par de fios laranja
estará à direita e, se olhar o conector "de baixo", vendo os contatos, eles estarão à esquerda.
Este outro diagrama mostra melhor como fica a posição dos cabos dentro do conector:
O cabo crimpado com a mesma disposição de fios em ambos os lados do cabo é
chamado de cabo "reto", ou straight. Este é o tipo "normal" de cabo, usado para ligar os
micros ao switch ou ao roteador da rede. Existe ainda um outro tipo de cabo, chamado de
"cross-over" (também chamado de cabo cross, ou cabo cruzado), que permite ligar
diretamente dois micros, sem precisar do hub ou switch. Ele é uma opção mais barata quando
você tem apenas dois micros.
No cabo cruzado, a posição dos fios é diferente nos dois conectores, de forma que o
par usado para enviar dados (TX) seja ligado na posição de recepção (RX) do segundo micro
e vice-versa. De um dos lados a pinagem é a mesma de um cabo de rede normal, enquanto
no outro a posição dos pares verde e laranja são trocados. Daí vem o nome cross-over, que
significa, literalmente, "cruzado na ponta":
(Figura: http://www.akifozkaya.com/2008/07/04/capraz-network-kablosu-nasil-yapilir/)
Esquema dos contatos de envio e recepção em um cabo cross-over
Para fazer um cabo cross-over, você crimpa uma das pontas seguindo o padrão EIA
568B que vimos acima e a outra utilizando o padrão EIA 568A, onde são trocadas as posições
dos pares verde e laranja:
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1- Branco com Verde
2- Verde
3- Branco com Laranja
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Laranja
7- Branco com Marrom
8- Marrom
A maioria dos switches atuais são capazes de "descruzar" os cabos
automaticamente quando necessário, permitindo que você misture cabos normais e cabos
cross-over dentro do cabeamento da rede. Graças a isso, a rede vai funcionar mesmo que
você use um cabo cross-over para conectar um dos micros ao hub por engano.
Este cabo cross-over "clássico" pode ser usado para ligar placas de 10 ou 100
megabits, onde as transmissões são na realidade feitas usando apenas dois dos pares dos
cabos. Placas e switches Gigabit Ethernet utilizam os quatro pares e por isso precisam de um
cabo cross-over especial, crimpado com uma pinagem diferente. Usando um cabo cross
convencional, a rede até funciona, mas as placas são forçadas a reduzir a velocidade de
transmissão para 100 megabits, de forma a se adaptarem ao cabeamento.
Para fazer um cabo cross-over Gigabit Ethernet, você deve utilizar o padrão EIA
568B (Branco com Laranja, Laranja, Branco com Verde, Azul, Branco com Azul, Verde,
Branco com Marrom, Marrom) de um dos lados do cabo, como usaria ao crimpar um cabo
normal. A mudança vem ao crimpar o outro lado do cabo, onde é usada a seguinte pinagem:
1- Branco com Verde
2- Verde
3- Branco com Laranja
4- Branco com Marrom
5- Marrom
6- Laranja
7- Azul
8- Branco com Azul
Muitos switches e também algumas placas Gigabit podem ser ligados diretamente
usando cabos straight, pois os transmissores são capazes de ajustar a transmissão via
software, recurso chamado de Auto-MDI/MDI-X. Entretanto, nem todos os dispositivos
suportam o recurso, de forma que os cabos cross-over ainda são necessários em diversas
situações.
Revisando, os padrões para os três tipos de cabos são:
Cabo straight (10, 100 ou 1000 megabits):
1- Branco com
Laranja
2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
1- Branco com Laranja
2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Marrom
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7- Branco com Marrom
8- Marrom
8- Marrom
Cabo cross-over (10 ou 100 megabits):
1- Branco com
Laranja
2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Marrom
8- Marrom
1- Branco com Verde
2- Verde
3- Branco com Laranja
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Laranja
7- Branco com Marrom
8- Marrom
Cabo cross-over para Gigabit Ethernet
1- Branco com
Laranja
2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Marrom
8- Marrom
1- Branco com Verde
2- Verde
3- Branco com Laranja
4- Branco com Marrom
5- Marrom
6- Laranja
7- Azul
8- Branco com Azul
Ao crimpar, você deve retirar apenas a capa externa do cabo e não descascar
individualmente os fios, pois isso, ao invés de ajudar, serviria apenas para causar mau
contato, deixando frouxo o encaixe com os pinos do conector.
A função do alicate é fornecer pressão suficiente para que os pinos do conector RJ-
45, que internamente possuem a forma de lâminas, esmaguem os fios do cabo, alcançando o
fio de cobre e criando o contato:
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Como os fios dos cabos de rede são bastante duros, é preciso uma boa dose de
força para que o conector fique firme, daí a necessidade de usar um alicate resistente. Não
tenha medo de quebrar ou danificar o alicate ao crimpar, use toda a sua força:
É preciso um pouco de atenção ao cortar e encaixar os fios dentro do conector, pois
eles precisam ficar perfeitamente retos. Isso demanda um pouco de prática. No começo, você
vai sempre errar algumas vezes antes de conseguir.
Veja que o que protege os cabos contra as interferências externas são justamente as
tranças. A parte destrançada que entra no conector é o ponto fraco do cabo, onde ele é mais
vulnerável a todo tipo de interferência. Por isso, é recomendável deixar o menor espaço
possível sem as tranças. Para crimpar cabos dentro do padrão, você precisa deixar menos de
meia polegada de cabo (1.27 cm) destrançado. Você só vai conseguir isso cortando o excesso
de cabo solto antes de encaixar o conector, como na foto:
Outra observação é que, além de ser preso pelos conectores metálicos, o cabo é
preso dentro do conector através de uma trava plástica, que é também presa ao crimpar o
cabo. A trava prende o cabo através da cobertura plástica, por isso é importante cortar todo o
excesso de cabo destrançado, fazendo com que parte da cobertura plástica fique dentro do
conector e seja presa pela trava. Sem isso, os contatos podem facilmente ser rompidos com
qualquer esbarrão, tornando a rede como um todo menos confiável.
Além do cabo e do conector RJ-45, existem dois acessórios, que você pode ou não
usar em seus cabos, conforme a disponibilidade. O primeiro são as capas plásticas (boots),
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que são usadas nas pontas dos cabos para melhorar o aspecto visual. Por estarem
disponíveis em várias cores, elas podem ser também usadas para identificar os cabos, mas
com exceção disso elas são puramente decorativas, não possuem nenhuma outra função.
Para usá-las, basta colocar a capa antes do conector:
Boots
O segundo são os inserts, que são um tipo de suporte plástico que vai dentro do
conector. Depois de destrançar, organizar e cortar o excesso de cabo, você passa os 8 fios
dentro do insert e eles os mantêm na posição, facilitando o encaixe no conector.
Os conectores RJ-45 projetados para uso em conjunto com o insert possuem um
espaço interno maior para acomodá-lo. Devido a isso, os inserts são fornecidos em conjunto
com alguns modelos de conectores e raramente são vendidos separadamente:
(Figura: http://hyperline.com/catalog/jacks/rj45-c5-p.shtml)
Insert
O primeiro teste para ver se os cabos foram crimpados corretamente é conectar um
dos micros (ligado) ao switch e ver se os LEDs da placas de rede e do hub acendem. Isso
mostra que os sinais elétricos enviados estão chegando até o switch e que ele foi capaz de
abrir um canal de comunicação com a placa.
Se os LEDs nem acenderem, então não existe o que fazer. Corte os conectores e
tente de novo. Infelizmente, os conectores são descartáveis: depois de crimpar errado uma
vez, você precisa usar outro novo, aproveitando apenas o cabo. Mais um motivo para prestar
atenção ;).
Existem também aparelhos testadores de cabos, que oferecem um diagnóstico muito
mais sofisticado, dizendo, por exemplo, se os cabos são adequados para transmissões a 100
ou a 1000 megabits e avisando caso algum dos 8 fios do cabo esteja rompido. Os mais
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sofisticados avisam inclusive em que ponto o cabo está rompido, permitindo que você
aproveite a parte boa.
(Figura: http://s.glbimg.com/po/tt/f/original/2013/09/20/testadores.jpg)
Testador de cabos
Esses aparelhos serão bastante úteis se você for crimpar muitos cabos, mas são
dispensáveis para trabalhos esporádicos, pois é muito raro que os cabos venham com fios
rompidos de fábrica. Os cabos de rede apresentam também uma boa resistência mecânica e
flexibilidade, para que possam passar por dentro de tubulações. Quase sempre os problemas
de transmissão surgem por causa de conectores mal crimpados.
Existem ainda modelos mais simples de testadores de cabos, que chegam a custar
em torno de 20 reais. Eles realizam apenas um teste de continuidade do cabo, checando se o
sinal elétrico chega até a outra ponta e, verificando o nível de atenuação, para certificar-se de
que ele cumpre as especificações mínimas. Um conjunto de 8 leds se acende, mostrando o
status de cada um dos 8 fios. Se algum fica apagado durante o teste, você sabe que o fio
correspondente está partido. A limitação é que eles não são capazes de calcular em que
ponto o cabo está partido, de forma que a sua única opção acaba sendo trocar e descartar o
cabo inteiro.
Uma curiosidade com relação aos testadores é que algumas placas-mãe da Asus,
com rede Yukon Marvel (e, eventualmente, outros modelos lançados futuramente), incluem
um software testador de cabos, que pode ser acessado pelo setup, ou através de uma
interface dentro do Windows. Ele funciona de uma forma bastante engenhosa. Quando o cabo
está partido em algum ponto, o sinal elétrico percorre o cabo até o ponto onde ele está
rompido e, por não ter para onde ir, retorna na forma de interferência. O software cronometra
o tempo que o sinal demora para ir e voltar, apontando com uma certa precisão depois de
quantos metros o cabo está rompido.
Outra dica é que no padrão 100BASE-TX são usados apenas os pares laranja e
verde para transmitir dados. Você pode tirar proveito disso para fazer um cabo mini-crossover
para levar na sua caixa de ferramentas, usando apenas os pares laranja e verde do cabo. De
um lado a pinagem seria: branco com laranja, laranja, branco com verde, nada, nada, verde,
nada, nada; e do outro seria: branco com verde, verde, branco com laranja, nada, nada,
laranja, nada, nada:
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Cabo cross de emergência, feito com apenas dois dos pares do cabo
Este é um cabo fora do padrão, que não deve ser usado em instalações, mas, em
compensação, ocupa um volume muito menor e pode ser útil em emergências.
Outro componente que pode ser útil em algumas situações é o conector de loopback,
que é usado por programas de diagnóstico para testar a placa de rede. Ele é feito usando um
único par de fios, ligado nos contatos 1, 2, 3 e 6 do conector, de forma que os dois pinos
usados para enviar dados sejam ligados diretamente nos dois pinos de recepção, fazendo
com que a placa receba seus próprios dados de volta:
Conector de loopback
A pinagem do conector de loopback é:
1- Branco com laranja
2- Laranja
3- Branco com laranja (retornando)
4- nada
5- nada
6- Laranja (retornando)
7- nada
8- nada
Ao plugar o conector na placa de rede, você notará que o link da rede é ativado. Ao
usar o comando "mii-tool" no Linux, por exemplo, você teria um "eth0: no link" com o cabo de
rede desconectado e passaria a ter um "eth0: negotiated 100baseTx-FD, link ok" depois de
encaixar o conector de loopback.
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1.3. PLACAS DE REDE COM FIO.
Depois de montarmos os cabos de rede. Falta um importante componente, sem o
qual não é possível acessar a Internet, pelo menos não a cabeada. Estamos falando da placa
de rede, uma das peças mais fácil de serem instaladas e também uma das mais úteis para os
amantes em Internet, afinal, sem ela muitos usuários não teriam como se comunicar em rede.
Confira logo abaixo os passos necessários para instalar uma placa de rede e curtir
tudo o que a Internet pode oferecer.
Para começar...
Para a instalação da placa de rede, você precisa estar com o gabinete aberto e,
dependendo de como os componentes estiverem instalados e organizados dentro dele, pode
ser necessário fazer a retirada de alguma placa ou peça.
Para realizar todos os procedimentos necessários sem problema algum, não deixe
de conferir o manual de Instalação de Hardware já estudado anteriormente
A INSTALAÇÃO
Identificando o slot
Depois de abrir o gabinete e deixar o caminho livre até a placa mãe, localize um slot
identificado com o nome de PCI. Certifique-se de que ele esteja livre de poeira e outros
resíduos que possam danificar os contatos da placa de rede e da placa mãe.
Alguns computadores novos vêm com a parte de trás tampada nos locais em que
não há nenhum componente instalado. Por isso verifique se há espaço para a placa de rede e
se a parte de trás do computador está aberta para recebê-la.
Instalando
O próximo passo é pegar a placa de rede e encaixá-la no slot PCI. Talvez seja
preciso fazer um pouco força para que os contatos se encaixem, mas nada forçar muito. Isto
pode estragar não só o contato da placa de rede como a placa mãe e outros componentes
conectados a ela.
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Depois de conectar a placa no lugar certo, é preciso prendê-la para que os contatos
não sejam forçados. Para isto, prenda um parafuso no local indicado na figura abaixo. Pronto,
agora é só remontar o gabinete, ligar o computador e verificar se tudo está funcionando
normalmente.
A maioria das placas de rede são plug and play, ou seja, o Windows as reconhece
automaticamente e já possui o driver para elas. No entanto, pode ser que nem sempre isto
aconteça, por isso tenha sempre em mãos o cd de instalação da placa e também o CD de
instalação do Windows (às vezes pode ser solicitado).
Para ficar ainda melhor
Bom, a placa de rede está instalada, mas e o cabo? Não tem como acessar a
Internet ou trocar arquivos com outro computador da mesma rede sem o bom e velho cabo de
rede. Portanto, utilize um dos cabos montados anteriormente e faça um bom uso da sua rede.
1.4. PLACAS DE REDE SEM FIO.
Para montagem do equipamento para uso da rede sem fio, utiliza-se o mesmo
procedimento da placa de rede sem fio.
1º Passo – Encaixa da Placa de Rede no SLOT PCI
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2º Passo – Colocar a antena wireless na placa
3º Passo – Inserir cd de instalação dos drivers da respectiva placa
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4º Passo – Instalar Drivers
1.5. MONTAGEM DE ANTENA DE GRADE.
Visão Geral sobre Antenas. As antenas em wireless devem ser um ponto no qual
você deve tomar um certo cuidado, pois é daí que provêm a maioria dos problemas
relacionados com conexão wireless, portanto, escolha antenas consagradas no mercado
como as ZIROK (www.zirok.com.br) que por apresentarem um ótimo acabamento, são marcas
por excelência e padrão confiáveis.
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Passo 1 – Prenda o suporte “L” e o dipolo na grade observando a polarização
desejada.
(Fonte: http://www.lojatotalseg.com.br/)
Passo 2 – Utilizando os vergalhões e as garras, prenda a antena montada no mastro
apontando-a para se obter o melhor rendimento, lembrando que você pode optar pelo Tilt
Livre para apontamentos mais difíceis ou Tilt Fixo para posições de inclinação predefinidas.
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(Fonte: http://www.lojatotalseg.com.br/)
Passo 3 - Montando cabo coaxial
(Fonte: http://adrenaline.uol.com.br/forum/internet-redes/406428-entendendo-redes-
hfc-coaxial-tecnologia-equipamentos.html)
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Passo 4 – Posicione a antena no local adequado
(Fonte: http://www.lojatotalseg.com.br/)
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FASE 2 – COMUNICAÇÃO EM REDE
2.1. INTRODUÇÃO
As redes de computadores vieram para revolucionar a forma como nos comunicamos
principalmente no que diz respeito à velocidade no repasse de informações, haja 7 que é
muito mais rápido mandar notícias aos parentes por e-mail do que postar uma carta nos
Correios e esperar que ela chegue ao destino. É claro que existem muitas outras vantagens e
nós já as discutimos em disciplinas anteriores. Nesta fase do manual trabalharemos à pratica
desta comunicação.
2.2. USANDO CABO CROSSOVER
Para criar uma conexão, uma pequena rede, entre dois computadores, seja um
desktop e um notebook, ou qualquer outra combinação, e não queremos gastar muito com
isso, podemos recorrer ao cabo crossover.
Esse cabo nada mais é do que um cabo de rede quase comum, no qual uma das
pontas tem o mesmo padrão de montagem de uma rede comum e a outra é montada com
uma pequena troca na posição dos fios, para permitir que duas placas de rede sejam ligadas
diretamente, sem o uso de HUBS, SWITCHES ou outros
Comece configurando a conexão de rede em cada um dos PCs. No Windows XP ou
Windows 7, clique no botão iniciar e, em seguida, no item EXECUTAR. Digite NCPA.CPL e
tecle enter. Clique com o botão direito do mouse sobre o item que representa sua conexão de
rede e, depois, clique em PROPRIEDADES.
Na janela seguinte, na guia GERAL (ou REDE), procure o item PROTOCOLO
TCP/IP (ou PROTOCOLO TCP/IP VERSÃO 4) e clique no botão propriedades.
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Selecione o item USAR O SEGUINTE ENDEREÇO IP e digite as seguintes
informações:
Endereço IP: 192.169.0.1
Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
Os demais campos podem ficar vazios. Clique em OK para fechar a janela de propriedades do
protocolo TCP/IP e depois em Fechar.
Repita o mesmo processo no segundo PC, apenas alterando o final do ENREDEÇO
IP:
ENREDEÇO IP: 192.168.0.2
Agora, certifique-se que os dois PCs estão no mesmo grupo de trabalho, para isso,
faça o seguinte:
Clique no Meu Computador com o botão direito do mouse e vá em propriedades (se for no
Windows Vista ou no 7, clique agora em "Configurações avançadas do sistema").
Clique na aba "Nome do computador" e logo em seguida, no botão "Alterar".
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Em "Nome do computador", digite um nome simples.
Em "Grupo de trabalho", digite também um nome simples, como "grupo"
Agora, repita o processo no outro PC, mas note que o Grupo de trabalho, deve ser o
mesmo que o outro e o nome do computador deve ser diferente.
Aperte OK e OK novamente, ele irá pedir para reiniciar o computador, reinicie.
Depois que o computador reiniciar, crie uma pasta em qualquer lugar do computador.
Esta pasta nós iremos compartilhar para que possa se transferir arquivos e pastas de um
computador para o outro.
No Windows XP: Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta criada (não
importa em qual dos dois PCs foi criada). Clique em propriedades e na aba
"compartilhamento". Na seção "Compartilhamento de rede e segurança", irá aparecer um
aviso, alguma coisa como, entendo os riscos e bla bla bla, clique em cima e liberará as
seguintes opções:
Clique em "Compartilhar esta pasta na rede", agora dê um nome simples para a pasta na
caixinha "Compartilhamento", como: "pasta", e depois clique em "Permitir que usuários da
rede alterem meus arquivos", Dê um OK. Pronto, siga para o próximo passo.
No Windows Vista e 7: Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta criada
(não importa em qual dos dois PCs foi criada). Clique em propriedades e na aba
"compartilhamento". Agora clique em "Compartilhamento avançado".
Clique em "Compartilhar a pasta", e de um nome simples de compartilhamento,
como: "pasta". Aperte OK. e Fechar.
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Depois de ter compartilhado as pastas (não é necessário fazer isso nos dois PCs):
Vá no outro PC, clique em "Iniciar", "Executar" e digite o seguinte:
\\nomedocomputador\nomedecompartilhamentodapasta
Onde no lugar de nomedocomputador, você digita o nome do computador que tem a
pasta, que você escolheu para ele naqueles passos anteriores.
E em nomedecompartilhamentodapasta, coloque o nome que você usou na aba
"compartilhamento" da pasta.
Clique em OK, e se tudo ocorrer bem, a pasta que está no outro PC, abrirá!
Para passar arquivos de um para o outro, é só colocar os arquivos dentro desta pasta!
2.3. TRABALHANDO COM IP FIXO
Se você deseja configurar seu computador para que ele funcione em uma rede
cabeada já existente você deverá primeiramente se dirigir a uma computador que esteja
funcionando perfeitamente na rede e:
1- Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone Meus Locais de Rede (situado na
área de trabalho) e escolha a opção Propriedades.
2- Na próxima tela você deverá clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone Conexão
Local e escolher a opção Propriedades.
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3- Na próxima tela clique uma vez para selecionar a palavra Protocolo TCP/IP e depois clique
no botão Propriedades. (Não desmarque o quadrado ao lado)
4- Anote todas as informações dos campos desta janela. Importante você deverá copiar da
forma como está para seu computador com exceção do último número do endereço IP pois
este deverá ser um número diferente de todos os computadores existentes na rede.
5- Vá para seu computador e siga as instruções 1 a 3.
6- Agora você deverá seguir as anotações feitas com relação ao outro computador
da rede em que você fez a primeira verificação. Lembrando que deverá alterar somente o
último campo do endereço IP, colocando um número diferente de todos os outros
computadores da rede, pois cada computador da rede contém um número diferente não
podendo ter nenhum igual na mesma rede. Após inserir os valores nos respectivos campos
clique no botão OK!
7- Pronto a primeira parte já está concluída e portanto algumas funcionalidades da
rede como por exemplo a internet na rede se não houver necessidade de configurar um
servidor proxy já estará disponível.
8- fique atento para a segunda parte onde será ensinado como mudar o nome de
exibição do computador na rede bem como o grupo de trabalho.
Como foi mencionado anteriormente visamos aqui configurar um computador em
uma rede local cabeada já existente. Então continuando. Além de configurar o endereço IP,
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Máscara de sub rede, gateway e DNS 1 e 2 é necessário também integrar o computador ao
grupo de trabalho em uso na rede para que alguns serviços da rede possa funcionar
perfeitamente bem.
então vamos lá! Siga até um computador que esteja funcionando perfeitamente na rede e:
1- Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone meu computador que se encontra na
área de trabalho e escolha a opção propriedades.
2- Na janela seguinte clique na aba Nome do computador.
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3- Verifique qual é o nome grupo de trabalho e anote para colocar em seu computador.
4- Agora vá até seu computador e siga os passos de 1 a 2.
5- Clique no botão Alterar...
6- No campo nome do computador coloque um nome para identificar seu computador na
rede. E no campo grupo de trabalho coloque o nome do grupo de trabalho que você
anotou do outro computador.
7- Clique no botão OK. Irá aparecer uma mensagem informando que você devera
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reiniciar o seu computador para que as configurações entrem em vigor, você pode
confirmar.
2.4. TRABALHANDO COM DHCP
O DHCP (em português: "Protocolo de Configuração Dinâmica de Endereços de
Rede") é capaz de sincronizar automaticamente as configurações de rede em todos os
computadores por meio de um servidor central. Este serviço é utilizado em várias situações,
como uma rede em casa com vários computadores ou em uma empresa.
Isto só é possível porque o protocolo DHCP permite que seja distribuído endereços
de IP diferentes com intervalos pré-definidos aos computadores quando é solicitado uma
conexão com a rede. A seguir o passo a passo de como habilitar DHCP no Windows 7.
Passo 1. Fazer login no computador com uma conta que seja de direitos
administrativos. Em seguida clique no menu “Iniciar” e aperte o item “Painel de Controle”;
Passo 2. Dentro da categoria “Rede e Internet”, clique em “Exibir o status e as
tarefas da rede”;
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Passo 3. Se a conexão que você utiliza para acessar a internet for sem fio clique em
"Conexão de Rede sem Fio." Caso o seu computador esteja conectado a um modem a cabo,
roteador ou outro dispositivo de rede, procure uma conexão chamada "Conexão Local", aperte
nesta;
Passo 4. Quando abrir uma janela intitulada “Status de Conexão de Rede sem Fio”
clique em “Propriedades” (no canto esquerdo da página);
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Passo 5. Ao aparecer a janela “Propriedades de Conexão de Rede sem Fio” procure
por “Protocolo TCP/IP” e dê um duplo clique nele;
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Passo 6. Assim que abrir uma nova janela, selecione "Obter um endereço IP
automaticamente" e "Obter o endereço dos servidores DNS automaticamente" para habilitar
DHCP.
Agora é só confirmar todas as telas que aparecer e pronto, sua conexão está
configurada.
2.5. CRIANDO REDE ADHOC
Ad hoc é um termo usado para uma rede ponto a ponto wireless, onde não é
necessário um roteador para que notebooks ou computador que possuam uma placa wireless
se conectem. Em um notebook você configura uma rede wireless e a partir daí os outros
dispositivos se conectam através dele, podendo ter compartilhamento de arquivos,
impressoras e acesso à internet.
Vamos a configuração:
Vá em Painel de Controle > Centro de Rede e Compartilhamento > Configurar uma
conexão ou rede, vai abrir uma janela com diversos tipos de conexões, vamos as próximas
opções:
Selecione > configurar uma rede ad hoc (sem fio) e clique em avançar > na tela de
configuração ele explica o que é uma rede ad hoc, clique em avançar, na tela seguinte ele
pede as seguintes configurações: nome da rede, tipo de segurança e chave de segurança.
Podemos fazer a seguinte configuração, exemplo:
Nome da rede: teste
Tipo de segurança: WEP
Chave de Segurança: aaaaa
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A chave de segurança tem que ser em hexadecimal, sendo de A a F e 0 a 9. Após
ter feito isso clique em avançar e espere o sistema concluir a instalação, o Windows pergunta
se você quer compartilhar a internet, você pode aceitar a opção ou fazer isso depois.
Depois você conecta o notebook a rede ad hoc e ai por diante outros dispositivos
através dele, como outro notebook, celulares, iphone, pda’s e etc.
2.6. ATIVAR REDE ADHOC NO WINDOWS 8
Todos que estão usando o Windows 8 já pode observar que não temos mais a opção
de criar uma rede AdHoc , no nosso notebook, para compartilhar conexão de internet com
outros dispositivos.
A Microsoft não retirou essa funcionalidade do Windows, apenas não temos mais o
atalho dela.
Para configurar e ativar seguimos os passos abaixo:
- Iniciar o Prompt de Comando como Administrador
- Executar a seguinte linha de comando para configurar, substituindo os termos
“NomeDaRede” pelo nome da rede AdHoc que você deseja criar, e “SuaSenha” pela senha
que deseja criar para a rede:
netsh wlan set hostednetwork mode=allow ssid=NomedaRede key=SuaSenha
-Após ter digitado aperte enter e digite a linha de comando a seguir para iniciar o
serviço e sua rede AdHoc
netsh wlan start hostednetwork
- Confirme a linha de comando com Enter e sua rede AdHoc já está habilitada para
compartilhar internet com outros dispositivos. Use o comando start sempre que precisar iniciar
o seu serviço de rede AdHoc
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Sempre que quiser parar o serviço é só usar a seguinte linha de comando abaixo e
apertar enter:
netsh wlan stop hostednetwork
2.7. UTILIZANDO O PING
Ping serve para testar a latência da sua internet, e é usado em qualquer jogo Online,
até seu MSN tem ping.
Como ele funciona? Ele envia e recebe dados e depois exibe o tempo levou a
transação Envio/Recebimento.
Para saber como está sua conexão proceda da seguinte maneira.
Vá em Iniciar > Executar e digite cmd (Como mostra a imagem abaixo)
Depois digite ping www.globo.com (Como mostra a imagem abaixo) e pressione a
tecla Enter do seu teclado.
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Ao concluir o processo de Ping será exibido a estatística do teste (Como mostra a
imagem acima); Abaixo são informações para você comparar com o resultado do seu teste de
ping.
20 a 40 = ótimo
40 a 80 = bom
80 a 120 = regular
acima de 120, ruim
2.8. ENTENDENDO O IPCONFIG
O comando ipconfig é a linha de comando equivalente ao comando winipcfg, que
está disponível no Windows Millennium Edition, Windows 98 e Windows 95. Embora o
Windows XP não contenha um equivalente gráfico do comando winipcfg, você pode usar
Conexões de rede para exibir e renovar um endereço IP. Para fazer isso, abra Conexões de
rede, clique com o botão direito do mouse em uma conexão de rede, clique em Status e, em
seguida, na guia Suporte.
Esse comando é muito útil em computadores configurados para obter um endereço IP
automaticamente. Isso permite aos usuários determinar quais valores da configuração TCP/IP
foram configurados pelo DHCP, pelo endereçamento IP particular automático (APIPA) ou por
uma configuração alternativa.
Se o nome de adaptador contiver espaços, delimite-o com aspas (isto é, "nome do
adaptador"). Em nomes de adaptadores, ipconfig dá suporte ao uso do caractere curinga
asterisco para especificar adaptadores com nomes contendo uma sequência de caracteres
especificada no início ou em qualquer posição. Por exemplo, Local* encontra todos os
adaptadores que iniciam com a sequência de caracteres Local e *Con* encontra todos os
adaptadores que contenham a sequência Con.
Esse comando só estará disponível se o Protocolo Internet (TCP/IP) estiver instalado
como um componente nas propriedades de um adaptador de rede em Conexões de rede.
Exibe todos os valores de configuração de rede TCP/IP e atualiza as configurações
do protocolo de configuração dinâmica de hosts (DHCP) e do sistema de nomes de domínios
(DNS). Quando usado sem parâmetros, o ipconfig exibe o endereço IP, a máscara da sub
rede e o gateway padrão para todos os adaptadores.
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Sintaxe
config [/all] [/renew [adaptador]] [/release [adaptador]] [/flushdns] [/displaydns] [/registerdns]
[/showclassid adaptador] [/setclassid adaptador [ID_classe]]
Parâmetros
/all
Exibe a configuração TCP/IP completa para todos os adaptadores. Sem este parâmetro, o
ipconfig exibe apenas o endereço IP, a máscara da sub rede e valores de gateway padrão
para cada adaptador. Os adaptadores podem representar interfaces físicas, como
adaptadores de rede instalados, ou interfaces lógicas, como conexões dial-up.
/renew [adaptador]
Atualiza a configuração DHCP para todos os adaptadores (se nenhum adaptador
tiver sido especificado) ou para um adaptador específico caso o parâmetro adaptador tenha
sido incluído. Esse parâmetro está disponível somente em computadores com adaptadores
configurados para obter um endereço IP automaticamente. Para especificar um nome de
adaptador, digite o nome que aparece quando você utiliza ipconfig sem parâmetros.
/release [adaptador]
Envia uma mensagem DHCPRELEASE ao servidor DHCP para liberar a
configuração DHCP atual e descartar a configuração do endereço IP para todos os
adaptadores (se nenhum tiver sido especificado) ou para um adaptador específico caso o
parâmetro adaptador tenha sido incluído. Esse parâmetro desativa o TCP/IP para adaptadores
configurados para obter um endereço IP automaticamente. Para especificar um nome de
adaptador, digite o nome que aparece quando você utiliza ipconfig sem parâmetros.
/flushdns
Libera e redefine o conteúdo do cache do resolvedor do cliente DNS. Durante a solução de
problemas do DNS, você pode usar esse procedimento para descartar entradas de cache
negativas, assim como quaisquer outras entradas adicionadas dinamicamente.
/displaydns
Exibe o conteúdo do cache do resolvedor do cliente DNS, que inclui entradas pré-carregadas
do arquivo Hosts local e os registros de recursos obtidos recentemente para consultas de
nomes resolvidas pelo computador. O serviço Cliente DNS usa essas informações para
resolver rapidamente nomes consultados com freqüência antes de consultar seus servidores
DNS configurados.
/registerdns
Inicia o registro dinâmico manual para endereços IP e nomes DNS que são configurados em
um computador. Esse parâmetro pode ser usado para solucionar problemas de registro de
nomes DNS com falha ou de atualizações dinâmicas entre um cliente e o servidor DNS sem
reinicializar o computador cliente. As configurações DNS nas propriedades avançadas do
protocolo TCP/IP definem quais nomes são registrados no DNS.
/showclassid adaptador
Exibe a ID de classe DHCP de um adaptador especificado. Para exibir a ID de classe
DHCP para todos os adaptadores, use o caractere curinga asterisco;
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Exemplos
Para exibir a configuração TCP/IP básica de todos os adaptadores, digite:
ipconfig
Para exibir a configuração TCP/IP completa de todos os adaptadores, digite:
ipconfig /all
Para renovar a configuração de um endereço IP atribuído pelo DHCP somente para
o adaptador Conexão local, digite:
ipconfig /renew "Conexão local"
Para liberar o cache do DNS Resolver ao solucionar problemas de nomes DNS,
digite:
ipconfig /flushdns
Para exibir a ID de classe DHCP para todos os adaptadores com nomes iniciados
com Local, digite:
ipconfig /showclassid Local*
Para definir a ID de classe DHCP para o adaptador Conexão local como TESTE,
digite:
ipconfig /setclassid "Conexão local" TESTE
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FASE 3 – COMPARTILHAMENTO
3.1. INTRODUÇÃO
Trabalhar em rede é uma realidade na maioria das empresas, mas utilizar uma
impressora para cada estação de trabalho é simplesmente inviável. Da mesma forma, em
residências com mais de um computador, não é necessário — muito menos barato — que
você compre um equipamento desse para cada computador da casa.
Se todos os PCs estiverem ligados em rede (independente de terem internet ou não),
você pode utilizar a mesma impressora em todos eles. Veja como fazer isso em cada versão
do Windows.
3.2. ADICIONAR E COMPARTILHAR IMPRESSORA EM REDE
No computador onde a impressora está ligada
Windows XP
No Menu Iniciar, clique em "Impressoras e aparelhos de fax".
Acesse a área de dispositivos e impressoras.
Na janela que se abre, aparecerá um ícone para cada impressora instalada no
computador. Clique com o botão direito do mouse sobre aquela que deseja compartilhar e,
depois, na opção "Compartilhamento".
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Opções de compartilhamento.
Na aba "Compartilhamento", marque a opção "Compartilhar esta impressora". Dê um
nome para ela e clique em "Aplicar" ou "OK".
Ative o compartilhamento e dê um nome para a impressora.
Windows Vista
Acesse o Painel de Controle. Em "Hardware e Sons", clique em "Impressora". Na
janela que se abre, aparecerá um ícone para cada impressora instalada no computador.
Clique com o botão direito do mouse sobre a qual você deseja compartilhar, e depois na
opção "Compartilhamento".
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Acesse as opções de compartilhamento.
Marque a opção "Compartilhar esta impressora". Dê um nome para ela e clique em
"Aplicar" ou "OK".
Ative o compartilhamento e dê um nome para a impressora.
Windows 7
No Menu Iniciar, clique em “Dispositivos e Impressoras”.
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Acesse a área de dispositivos e impressoras.
Clique com o botão direito sobre a impressora que quer compartilhar e em
“Propriedades da impressora”
Acesse as opções de compartilhamento.
Na aba “Compartilhamento”, marque a opção “Compartilhar esta impressora”, e dê
um nome para identificação.
Ative o compartilhamento e dê um nome para a impressora.
Nos computadores que usarão a impressora
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Windows XP
No Menu Iniciar, clique em "Impressoras e aparelhos de fax". Clique no link
"Adicionar uma impressora", que fica na faixa da esquerda da janela, dentro do grupo "Tarefas
da impressora".
Botão para adicionar uma impressora.
O Windows inicia um assistente. Selecione a opção "Uma impressora de rede ou
conectada a outro computador".
Assistente para adição de impressora.
Marque a opção "Procurar impressora" e clique em "Avançar".
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Início do assistente para localização de impressora.
Serão listadas todas as impressoras instaladas em computadores da rede. Digite o
nome que você quiser e, na lista das disponíveis, clique naquela que você deseja instalar.
Clique em "Avançar".
O Windows lista as impressoras disponíveis.
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Caso seja exibida uma mensagem de segurança, clique em "Sim". Se você deseja
que essa seja a impressora padrão para as impressões originadas desse PC, marque a opção
"Sim" e clique em "Avançar", depois em "Concluir" (caso ela seja a única instalada, será
automaticamente configurada como a padrão).
Windows Vista / 7
Na área de dispositivos e impressoras, acessível pelo Painel de Controle, clique no
botão "Adicionar uma impressora", que fica na barra superior de botões da janela.
Adicionando uma impressora pelo Windows 7.
No assistente que se abre, você deve clicar em “Adicionar uma impressora de rede,
sem fio ou Bluetooth”.
Clique no botão de baixo para adicionar uma impressora pela rede.
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O Windows então procura e lista as impressoras da rede. Clique naquela desejada e
em “Avançar” a fim de instalá-la. O sistema checa os drivers necessários e você define um
nome para ela. Caso seja a única instalada, ela será automaticamente configurada como a
padrão.
Caso o equipamento não seja identificado automaticamente, você pode tentar usar a
opção “A impressora que desejo não está na lista”. Aqui você pode procurar pelo nome do
computador e pelo nome da impressora, ou adicioná-la usando um endereço TCP/IP ou nome
de host.
Caso a impressora não seja localizada automaticamente, tente localizá-la pela rede.
Repita o procedimento acima para todos os computadores que vão usar a
impressora em rede. Após isso já será possível imprimir a partir de qualquer PC da sua rede.
3.3. COMPARTILHANDO ARQUIVOS E PASTAS
A criação de redes de computadores domésticas tornou-se uma tarefa bem
corriqueira entre as pessoas consideradas leigas no assunto. A facilidade em adquirir
máquinas torna muito comum a presença de dois ou mais PCs nas casas. Com mais
aparelhos, a criação de uma pequena rede é quase uma obrigação.
Ter os computadores interligados pode ser muito útil não só para jogar em rede com
seus amigos, mas também para compartilhar arquivos entre uma máquina e outra. A forma de
compartilhar arquivos e diretórios é diferente de um sistema operacional para outro, e hoje é a
vez de você aprender todos os passos para dividir o conteúdo de PCs com Windows 7.
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O legal desta fase é que você não precisa instalar qualquer aplicativo para fazer as
modificações. Todas as configurações são realizadas nas opções que o próprio sistema
operacional fornece nativamente.
3.4. ANTES DE COMEÇAR
Para que as máquinas possam “enxergar” umas às outras, é preciso que elas
estejam no mesmo grupo de trabalho. Só assim é possível compartilhar os diretórios e
arquivos com os computadores conectados.
O processo para saber a qual grupo de trabalho seu computador está conectado é
bem simples. Primeiro, clique com o botão direito do mouse sobre “Computador” e selecione a
opção “Propriedades”.
Na tela que abrir, procure por “Nome do computador, domínio e configurações de
grupo de trabalho” e veja se o campo “Grupo de trabalho” está igual em todas as máquinas
que estão conectadas. Caso algum computador esteja diferente dos demais, é só clicar em
“Alterar configurações” e mudar.
3.5. FAÇA VOCÊ MESMO
Depois de escolher qual diretório será compartilhado, clique com o botão direito do
mouse sobre ele e escolha o item “Propriedades”. Na tela que aparecer, selecione a guia
“Compartilhamento” e clique sobre a opção “Compartilhamento Avançado...”.
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Na janela de compartilhamento, habilite o item “Compartilhar a pasta” e escolha o
nome com o qual a pasta será identifica na rede (não precisa ser o mesmo da original). O
próximo passo é adicionar aqueles que terão permissão para visualizar o conteúdo do diretório
que você está compartilhando. Para isso, clique no botão “Permissões” e aguarde alguns
instantes.
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Isso fará com que uma terceira tela seja apresentada, na qual você pode conferir
quem tem acesso à pasta e com quais privilégios (leitura e escrita). Apesar de parecer
confuso, o processo para adicionar novas pessoas ou grupos à lista de permissões é simples.
1. Clique na opção “Adicionar...”, presente logo abaixo de “Nome de grupo ou de usuário”.
2. Na tela que aparecer, selecione “Avançado...”.
3. Na janela que surgir (é a última), pressione o botão “Localizar agora” e aguarde alguns
instantes até que a lista de computadores e indivíduos conectados à rede seja exibida.
4. Selecione a pessoa ou os grupos que serão liberados para acessar a pasta e clique em
“Ok”. Caso queira adicionar várias pessoas à lista, é só repetir esse passo diversas
vezes.
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5. Quando finalizar, clique no botão “Ok” da tela “Selecionar Usuários ou Grupos”.
De volta à tela “Permissões”, confira se todos os nomes e grupos adicionados serão
exibidos em “Nomes de grupo ou de usuário”. Agora, você precisa determinar quais ações
(leitura e escrita) serão permitidas para cada um. Para isso, é só selecionar um item da lista e,
em “Permissões para Administradores”, marcar o que ele poderá fazer (coluna “Permitir”) ou
não (coluna “Negar”).
Para finalizar, clique em “Aplicar” e depois em “Ok” de todas as janelas de
configurações abertas durante o procedimento. Para que as modificações possam ser vistas
na rede, é preciso reiniciar o computador e desabilitar e habilitar novamente a conexão com a
rede.
3.4.
3.5.
3.6. MODEL ADSL
DSL-500B Configuração modo Router PPPoE
1- Antes de iniciar qualquer procedimento de configuração verifique se os
cabos estão conectados conforme o diagrama de instalação abaixo:
Se você possui uma tomada de telefone no padrão Americano siga este diagrama:
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Se você possui uma tomada de telefone no padrão TeleBrás siga este diagrama:
2- Para iniciar o procedimento de configuração é necessário saber qual o
endereço de IP do modem. Faça o seguinte procedimento para saber, acesse o Prompt de
comando: clique em Iniciar > Executar digite cmd e tecle OK
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Logo em seguida abrirá o Prompt de comando e digite: ipconfig e pressione o
Enter.
O endereço IP do seu modem é o IP que aparece em Gateway Padrão (Default
Gateway). Neste exemplo estamos utilizando o IP 10.1.1.1.
3- O DSL-500B pode ter até 3 gateways diferentes e para cada gateway existe um
usuário e senha diferente, como apresentado na tabela abaixo.
Obs.: Deve ser respeitada a diferença de letras maiúsculas e minúsculas do usuário
e senha. Se o gateway padrão que aparecer for diferente de um desses apresentados na
tabela, observe se a placa de rede do seu computador está com endereço IP fixo e altere-a
para obter endereço IP automaticamente.
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4- Abra o seu navegador de Internet e digite na barra de endereços o IP do
gateway padrão: http://10.1.1.1 e tecle Enter.
OBS: Para realizar estes procedimentos não é necessário estar conectado à
internet.
Logo em seguida abrirá uma janela de autenticação.
Digite o usuário e senha do equipamento:
Clique em OK.
Clique em Advanced Setup ao lado esquerdo da página de configuração e em
seguida em WAN.
5- Como padrão o modem já possui uma regra de conexão com a internet
criada, remova a conexão marcando a opção Remove na linha da regra, depois clique no
botão Remove.
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6- Com a regra já removida, adicione uma nova regra de conexão clicando
no botão Add.
7- Agora para começar a configuração do modem os primeiros parâmetros
de configuração necessários são os valores de VPI e VCI, lembrado que estes parâmetros
diferem de cada operadora de telefonia, verifique na tabela abaixo qual o VPI e VCI
correspondem a sua operadora.
8- Sabendo os valores VPI e VCI, configure:
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VPI: Correspondente a sua operadora de telefonia
VCI: Correspondente a sua operadora de telefonia
Service Category: Deixe selecionado o padrão UBR Without PCR Enabled Quality
Of Service: Deixe esta opção desabilitada
Clique em Next
9- Na próxima tela configure:
Conection Type: Selecione PPP over Ethernet (PPPoE)
Encapsulation Mode: Deixe selecionado o padrão LLC/SNAP-BRIDGING Enabled
802.1q: Deixe desabilitado
Clique em Next.
10- Nesta nova tela, preencha os campos com os seguintes dados:
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PPP Username: Usuário fornecido pelo provedor
PPP Password: Senha fornecida pelo provedor
PPPoE Service Name: (sem preenchimento)
Authentication Method: PAP
Dial on demand (with idle timeout timer): Deixe desmarcado
PPP IP extension: Deixe desmarcado
Use Static IP Address: Deixe desmarcado
Após preencher os campos, clique no botão Next.
12- Nesta tela configure da seguinte forma:
Enable NAT: Deixe Habilitado
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Enable Firewall: Deixe Habilitado
Enable IGMP Multicast: Deixe Desabilitado
Enable WAN Service: Deixe Habilitado
Service Name: Não altere
Clique no botão Next.
13- Clique no botão Save para salvar as configurações.
14- Será carregada a tela mostrando a regra de conexão criada. Clique no
botão Save/Reboot para salvar e reiniciar o modem.
15- Aparecerá a tela informando para aguardar 2 minutos para reinicio do
modem.
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16- Após o término de 2 minutos faça o teste acessando a qualquer site.
3.7. CONFIGURANDO ROTEADOR
Passo 1. Conectando os Cabos ao Roteador
1.1. Conecte seu PC (desktop e notebook) na porta n° 1 (LAN 1) do roteador usando
um cabo de rede;
1.2. Conecte o MODEM ADSL/Cable-Modem na porta WAN do roteador através de
um cabo. Cuidado para trocar as portas, WAN por LAN. Olhe a imagem ao lado.
1.3. Conecte o cabo de alimentação elétrica na tomada. Verifique qual é a tensão de
alimentação do seu roteador antes de conectá-lo a tomada. Ao ligar, o roteador será
inicializado automaticamente.
Passo 2. Configurando o Windows para acesso ao roteador
2.1. Verifique se a placa de rede do seu computador está configurada para obter um
endereço IP automaticamente. Clique em: Iniciar > Painel de Controle > Rede e Internet >
Central de Rede e Compartilhamento > Alterar configurações do adaptador.
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.
2.2. Após isso, você deve clicar com o botão direito do mouse e escolher
"Propriedades", conforme figura acima.
2.3. Na aba "Rede", dê um duplo clique em "Protocolo TCP/IP", que se encontra na
janela “Esta conexão usa estes itens”.
2.4. Finalmente clique em "Obter um Endereço IP automaticamente" e em "Obter o
endereço dos servidores DNS automaticamente", e depois em "OK".
Quando voltar para a tela de trás, clique em "OK" novamente.
Passo 3. Acessando o Roteador
3.1. Digite 192.168.1.1 no seu navegador para acessar seu roteador, conforme figura
abaixo.
3.2. Depois disso aparecerá uma janela de login. Digite admin em letras minúsculas
para o nome de usuário, e admin para o campo de senha. Clique em "OK" para finalizar.
Esse usuário e senha são os padrões que já vem configurado no roteador TP-Link.
São suas configurações de fábrica.
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3.3. Feito o login, você verá a tela de configuração do roteador conforme a figura a
seguir:
Esta é a tela de configuração do seu roteador.
Passo 4. Configurações do Roteador
As configurações a seguir devem ser realizadas apenas uma única vez, e a partir do
momento que seu computador conseguir acessar a Internet, todos os demais computadores
que posteriormente forem conectados ao roteador (independentemente se por meio de cabos
ou rede wireless) conseguirão também acessar a Internet e compartilhar arquivos entre si.
Escolha o procedimento abaixo mais adequado de acordo com as configurações do
modem conectado à porta WAN do roteador.
Passo 4.1. Internet a CABO (IP dinâmico)
Se sua conexão com de Internet for oferecida por operadoras de TV a cabo, tal como
Vírtua, Vivax ou Ajato, e que você não precise de provedor para se conectar à Internet, siga as
instruções abaixo. Caso contrário, vá para o próximo item.
4.1.1. Veja se a luz frontal do roteador chamada WAN está acesa e piscando;
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4.1.2. Desligue seu modem, mas mantenha seu roteador ligado. Este procedimento
será necessário para que seu modem apague sua tabela de endereços MAC/IP;
4.1.3. Dentro da página de configurações do roteador, clique sobre as opções:
Network > WAN.
4.1.4. Certifique-se que em "WAN Connection Type" a opção "Dynamic IP" esteja
selecionada. Caso não esteja, selecione-a e então clique sobre o botão "Save".
4.1.5. Agora ligue seu modem. Após alguns segundos, as informações de
endereçamento contidas na tela de gerenciamento "Network" > "WAN" deverão ser alteradas
de forma automática. Caso os campos "IP Address", "Subnet Mask" e "Default Gateway"
mantenham-se com a numeração 0.0.0.0, clique sobre o botão "Renew". Se os campos ainda
não se alterarem, aperte novamente "Renew" ou repita o passo a passo começando pelo
4.1.1;
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4.1.6. Se tudo estiver correto, a numeração dos campos "IP Address", "Subnet Mask"
e "Default Gateway" deverão se alterar, como mostra ilustração ao lado. Agora clique sobre o
botão "Save" para salvar suas configurações.
4.1.7. Caso as instruções acima não funcionem, conecte seu computador
diretamente ao modem e verifique a navegação. Verifique se o sinal de internet está
disponível no seu modem. Se a conexão estiver normal, então volte a conectar o computador
ao roteador e acesse novamente as suas configurações. Dentro delas, clique sobre as
opções: Network > MAC Clone.
4.1.8. Na tela seguinte, clique no botão "Clone MAC Address". Dessa maneira, os
campos "WAN MAC Address" e "Your PC’s MAC Address" ficarão com o mesmo endereço
MAC cadastrado. Clique no botão "Save" para armazenar as alterações realizadas.
4.1.9. A configuração está pronta. Mas se você não conseguir acessar a internet,
certamente o erro não está no seu roteador e sim na sua operadora contratada. Entre em
contato com eles para mais informações.
Passo 4.2 Internet ADSL (PPPoE)
Se sua conexão com de internet for oferecida por operadoras de telefonia fixa, tal
como Telefonica (Speedy), Brasil Telecom (BRTurbo), Oi/Telemar (Velox), GVT (Turbonet) ou
outra não listada, e que você não precise de provedor para se conectar a internet, siga as
instruções abaixo.
4.2.1. Veja se a luz frontal do roteador chamada WAN está acesa e piscando;
4.2.2. Tenha em mãos o nome de usuário e a senha de seu provedor de
acesso/conteúdos.
4.2.3. Dentro da página de configurações do roteador, clique sobre as opções:
Network >WAN.
4.2.4. Em "WAN Connection Type", selecione a opção "PPPoE"
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4.2.5. Ainda na mesma tela, preencha os campos "User Name" e "Password" com
informações relativas a sua conta de acesso à internet. Marque o item "Connect Automatically"
para que seu roteador sempre se mantenha conectado à internet. Para finalizar, clique sobre o
botão "Save".
4.2.6. Ligue seu modem. Após alguns segundos, as informações de endereçamento
contidas na tela de gerenciamento "Network" > "WAN" deverão ser alteradas de forma
automática. Caso os campos "IP Address", "Subnet Mask" e "Default Gateway" mantenham-se
com a numeração 0.0.0.0, clique sobre o botão "Renew". Se necessário, pressione-o mais de
uma vez caso não haja alteração destas informações;
4.2.7. Se tudo estiver correto, a numeração dos campos "IP Address", "Subnet Mask"
e "Default Gateway" deverão se alterar, como mostra ilustração abaixo. Clique sobre o botão
"Save" para manter as configurações armazenadas.
4.2.8. Caso as instruções acima não funcionem, conecte seu computador
diretamente ao modem e verifique a navegação. Verifique se o sinal de internet está
disponível no seu modem, se a conexão estiver normal, então volte a conectar o computador
ao roteador e acesse novamente as suas configurações.
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4.2.9. Dentro delas, clique sobre as opções: Network > MAC Clone.
4.2.10. Na tela seguinte, clique no botão "Clone MAC Address". Dessa maneira, os
campos "WAN MAC Address" e "Your PC’s MAC Address" ficarão com o mesmo endereço
MAC cadastrado. Clique no botão "Save" para armazenar as alterações realizadas.
4.2.11. Pronto seu roteador está configurado. Agora só falta proteger por senha sua
rede sem fio.
Passo 5. Dando nome a sua rede sem fio e mantendo-a segura
5.1. Dentro das configurações de seu roteador, clique sobre as opções: Wireless >
Basic Settings; localizadas à esquerda da tela;
5.2. Altere os campos conforme instruções abaixo:
- SSID: Altere o nome padrão especificado, digitando um nome de sua preferência.
No exemplo, foi escrito "EEEP". Esse será o nome da nossa rede;
- Region: Selecione o país aonde este dispositivo será instalado. Escolha "Brazil";
- Channel: selecione na lista um canal de sua preferência. Caso você instale um
segundo roteador no mesmo ambiente, altere seu canal de comunicação para um valor
diferente do primeiro;
- Mode: Selecione a velocidade adequada para seu dispositivo, se for o caso;
- Security type: Escolha o protocolo "WPA-PSK/WPA2-PSK", pois este é o melhor
protocolo de segurança de rede;
- Security option: Deixe em "Automatic", para manter compatibilidade na rede;
- Encryption: Deixe em "Automatic", para manter compatibilidade na rede;
- PSK Passphrase: Digite uma senha de sua preferência. É aconselhável que use
letras mescladas com números para dificultar a quebra da senha por terceiros.
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5.3. Salve as configurações, ao final da página, selecione o botão "Save". Aparecerá
uma tela perguntando se você tem certeza de que deseja reiniciar seu dispositivo. Clique
sobre o botão "OK" para confirmar.
5.4. Agora seu roteador está pronto para ser usado, mas lembre-se de que só se
conectarão àqueles que tiverem a senha, pois seu roteador foi protegido por senha. Guarde a
sua senha de rede em um local seguro.
5.5. Vamos testar se nossa conexão funciona. Procure pela sua rede sem fio no
ícone de rede sem fio, no canto inferior direito de sua tela. As conexões sem fio disponíveis
próximas ao seu computador serão listadas.
Observe que a rede "EEEP" que tem o sinal mais forte, indicado pelas “barrinhas
verdes”. Sinais de menor intensidade serão listados abaixo. Note também que ainda não
estamos conectados.
5.6. Após clicar na rede "EEEP" o Windows vai mostrar o botão de conectar. Clique
nele e vá para a tela de autenticação, aonde você deve colocar a senha da rede, configurada
no roteador. Você pode optar por mostrar os caracteres digitados.
5.7. Agora você está conectado a rede de maneira quase segura, pois ainda falta
explicar como proteger seu roteador para que ninguém o acesse, já que todos podem acessar
o roteador usando a senha padrão com grande facilidade.
Passo 6. Definindo login e senha do roteador
6.1. Clique em "System Tools", e depois em "Password". O login e senha padrão são
admin/admin, respectivamente. Agora você deve definir seu novo login e senha.
e 6.2. Pronto! sua rede está totalmente protegida. Boa navegação.
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FASE 4 – COMUNICAÇÃO COM SERVIDORES
4.
4.1. INTRODUÇÃO
As palavras servidor e rede eram usadas para invocar imagens de grandes salas de
computadores embrenhadas nas entranhas das corporações, e gerenciadas por especialistas
técnicos em escritórios fechados. Ainda bem que os tempos mudaram.
Hoje em dia, as redes baseadas em servidores podem ser encontradas em mais de
20% das pequenas empresas com mais de um PC, uma porcentagem que continua a crescer,
segundo os analistas. Além do que, servidores e redes podem ser encontrados em empresas
com menos de 5 PCs, já que os usuários conhecem a eficiência e a produtividade de uma
rede compartilhada.
E quem são estas pessoas que gerenciam estas redes de servidores? Se você
administra a sua própria empresa, pode ser que seja você mesmo. Ou talvez seja o gerente
de seu escritório, o seu especialista em marketing ou o seu administrador financeiro.
Empresários e administradores comuns com conhecimento técnico o suficiente para gerenciar
um negócio bem sucedido.
4.2. INSTALANDO SO PARA SERVIDOR
4.2.1. WINDOWS
A instalação do Windows Server 2008 é bastante simples e se assemelha à instalação
de um sistema operacional cliente, como o Windows Seven. Veja a seguir o passo a passo
para a instalação. Dependendo dos recursos disponíveis em sua escola, você poderá fazer
esta prática em laboratório com o auxílio de seu professor.
Para a instalação você irá precisar de uma mídia de instalação do Windows Server
2008 (em CD ou DVD) ou de uma imagem ISO, se for utilizar máquinas virtuais.
1º PASSO: Após inserir a mídia de instalação do Windows Server 2008 a primeira
mensagem que aparece é solicitando o Idioma a instalar, Formato de hora e moeda e o tipo
de Teclado, depois é só clicar em Avançar.
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2º PASSO: Clique em Instalar agora.
3º PASSO: Nesta etapa devemos selecionar a versão que desejamos instalar, para
esse exemplo foi selecionado a versão Windows Server 2008 Enterprise sem Hyper-V
(Instalação Completa).
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4º PASSO: Devemos observar se as condições de licenciamento são compatíveis
com as políticas da empresa, caso sejam, marcar a opção Aceito os termos de licença.
5º PASSO: Como no exemplo está sendo feita uma instalação do zero através de
boot por CD (não tem sistema operacional na máquina) deve ser escolhida o tipo de
instalação: Personalizada (avançado).
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6º PASSO: Aqui devemos é possível particionar o HD, carregar algum drive
específico entre outras opções, mas nesse exemplo iremos apenas clicar em Avançar.
7º PASSO: Agora o processo de instalação do Windows Server 2008 irá carregar
todos os arquivos necessários para sua instalação (neste momento o processo de instalação
pode reiniciar algumas vezes).
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8º PASSO: Após alguns minutos o processo de instalação está terminando e neste
momento é solicitado que: A senha do usuário deve ser alterada antes de se fazer logon pela
primeira vez clique em OK.
9º PASSO: Informe uma senha complexa neste exemplo foi informado à senha
P@ssw0rd.
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10º PASSO: É informado que a senha foi criada com sucesso, clique em OK.
11º PASSO: Pronto! Seu Windows Server 2008 já está instalado.
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O tempo médio de instalação do Windows Server 2008 Enterprise em um servidor é
de aproximadamente 20 minutos, porém esse tempo pode variar de acordo com o servidor, as
configurações de hardware e a própria versão que está sendo instalada podem influenciar
esse tempo.
4.2.2. LINUX
Em pesquisas realizadas recentemente com a participação de diversos provedores
de serviços e datacenters mundiais, constatou-se que o Linux é o sistema operacional para
servidor mais popular e mais usado no mundo. O servidor Linux, que antes era apenas uma
opção, passou a ser a primeira escolha no provimento de muitos serviços para TI.
Tal crescimento no uso do Linux possui relação direta com o crescimento da Internet,
e isto não é por acaso. As características deste sistema operacional criado por Linus Torvalds
fazem com que ele seja extremamente seguro e a escolha preferida para o fornecimento de
serviços de internet.
Nos dias atuais, quem pensa em criar um servidor Web, DNS ou E-mail nem cogita
em usar outro sistema operacional que não seja o Linux. Hoje, a gama de serviços fornecidos
cresceu muito, em quantidade e qualidade.
Neste manual utilizaremos o Linux na sua distribuição Ubuntu Server 12.04. Desde o
seu processo de instalação até configurações de diversos pacotes e serviços. Vejamos a
seguir:
4.2.2.1 Instalação
A instalação do Ubuntu pode ser realizada através da utilização da ISO, que pode
ser obtida em http://releases.ubuntu.com/12.04/ubuntu-12.04-desktop-i386.iso (versão 32 bits)
ou em http://releases.ubuntu.com/12.04/ubuntu-12.04-desktop-amd64.iso (versão 64 bits).
Para instalar o Ubuntu:
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● Ligue o computador, entre no Setup da BIOS do computador e configure o DVD-R/CD-
ROM para ser o primeiro dispositivo de boot (inicialização).
● Insira o CD do Ubuntu no driver de CD e reinicie o computador.
● Quando o Ubuntu for inicializado a partir do CD, pressione ENTER. Em seguida, será
exibido um menu semelhante ao da Figura abaixo.
Nesta janela, escolha o idioma “Português do Brasil” e clique em “Instalar o Ubuntu”
para iniciar a instalação.
O restante da instalação consiste nos seguintes passos:
● Verificação dos requisitos mínimos de instalação;
● Particionamento de Discos;
● Definição do fuso horário;
● Definição do tipo de teclado (layout);
● Definição do usuário;
● Cópia dos arquivos do sistema;
As seções seguintes darão as diretrizes para cada passo.
Durante a instalação, será feita uma verificação dos requisitos mínimos para que a
instalação prossiga corretamente. Para instalar o Ubuntu é necessário ter pelo menos 4,4 GB
de espaço livre em disco, 1GB de memória RAM e estar conectado a Internet.
Estes requisitos serão verificados e se estiverem ok, clique em “Continuar”.
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Particionamento de Discos
A Figura abaixo mostra os tipos de particionamento disponíveis. Para efetuar o
particionamento desejado, escolha Opção Avançada e clique em Continuar.
Para esta instalação é necessário criar as seguintes partições:
● /, com o sistema de arquivos Journaling EXT4 e, pelo menos, 20 GB de tamanho.
● Swap, com o sistema de arquivos Área de troca (Swap) e 2 GB de tamanho.
● /home, com o sistema de arquivos Journaling EXT4 ocupando o espaço livre que tiver
disponível.
Neste manual será mostrado um exemplo de particionamento de um HD que já
possui partições destinadas a serem usadas pelo Windows e GNU/Linux em dual boot,
conforme mostrado numa tela semelhante a da Figura abaixo.
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Selecione a partição que receberá a raiz do sistema (/) e, em seguida, clique no
botão Alterar (como foi mostrado na Figura). Em seguida, será mostrada uma tela semelhante
à Figura a seguir.
Defina o tamanho da partição e no campo Usar como escolha a opção Sistema de
Arquivos com Journaling EXT4 (o sistema de arquivos padrão usado pelo Ubuntu). No campo
Ponto de montagem escolha a opção / (o ponto de montagem / é onde ficarão os diretórios e
arquivos do sistema). Para finalizar marque a caixa Formatar a Partição e clique no botão OK.
Agora selecione a partição que servirá como área de troca (swap) e clique no botão
Alterar.
Como mostra a Figura 6, defina o tamanho da partição e no campo Usar como
escolha a opção área de troca (swap). Para finalizar clique no botão OK.
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ATENÇÃO: O tamanho da partição swap deverá ser de pelo
menos 2 GB ou tamanho da memória física dividido por 4, o que for maior.
Exemplo, se a memória física for 12GB, o tamanho da partição swap
deverá ser max{12/4 , 2} = 3 GB.
Agora selecione a partição que receberá os arquivos dos usuários e clique no botão
Alterar.
Como mostra a Figura abaixo, no campo Usar como, escolha a opção Sistema de
Arquivos com Journaling EXT4, no campo Ponto de montagem escolha a opção /home (o
ponto de montagem /home é onde ficarão os diretórios e arquivos dos usuários). Para finalizar
marque a caixa Formatar a Partição e clique no botão OK.
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ATENÇÃO: O tamanho da partição /home deverá ocupar todo o
espaço restante do HD.
Após todo esse processo, verifique se está tudo certo e clique no botão Instalar
Agora.
O passo seguinte é configurar o fuso horário do sistema. Escolha no mapa a cidade
de Fortaleza e clique no botão Continuar, como mostra a Figura.
O terceiro passo é definir o layout ou modelo do teclado. É importante que você teste
algumas teclas do seu teclado antes de continuar, para ver se está tudo funcionando
corretamente.
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Na coluna à esquerda da tela, escolha portuguese (Brazil) e na coluna à direita
escolha portuguese (Brazil). Use o espaço reservado na tela para testar o funcionamento das
teclas. Se estiverem funcionando corretamente, clique no botão Continuar, caso contrário
continue testando os modelos disponíveis.
Na tela que pede as informações do usuário, preencha os dados da máquina,
usuário e senha. Este usuário será o administrador do computador, portanto escolha uma
senha forte, composta por letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres especiais.
Neste momento, o sistema já está sendo instalado. O processo de instalação irá
demorar alguns minutos dependendo da configuração da sua maquina.
Ao fim da instalação, reinicie o computador e retire o CD de instalação do Ubuntu.
Tecle ENTER para reiniciar o computador.
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Quando o computador for reiniciado aparecerá à tela mostrada na Figura a seguir.
4.3. CRIANDO SERVIDOR DE ARQUIVOS
4.3.1. WINDOWS SERVER
É muito importante temos controle da nossa rede, quais arquivos estão sendo
gravados no compartilhamento, que tipo de arquivos e também limitando a quantidade de
espaço para gravação, sendo assim conseguimos filtrar e deixar um compartilhamento
somente para seu devido uso.
Neste momento iremos instalar o papel de servidor de arquivos, cota de disco e
também como bloquear extensões de arquivos no Windows Server 2008.
Vamos lá:
1. Abra o Server Manager
Start\Administrative Tools\Server Manager
2. Em Roles Summary clique em Add Roles e na janela que se abre clique OK.
Se desejar marque a opção “Skip this page by default” .
3. Na lista de Server Roles, selecione File Services clique Next.
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4.Em Role Services selecione também File Server Resource Manager
5.Selecione os discos que deseja monitorar e clique em OPTIONS
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6.Marque a opção File Screen Audit Report
7.Escolha o caminho para salvar os relatórios e se desejar defina um endereço de e-
mail para receber os relatórios.
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8. Clique Install e aguarde a instalação ser completada.
Conclusão: Vimos que é simples e fácil instalar o papel de servidor de arquivos no
Windows Server 2008
Servidor de Arquivos - Cota em Pasta
Neste manual iremos implementar um modelo de Cota para utilizar junto ao servidor
de arquivos.
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Cota de disco ou Pasta é um limite definido pelo administrador a fim de controlar o
uso do espaço pelos usuários. A cota pode ser Hard (não permite gravar após exceder o
limite) ou Soft (Apenas para monitorar o uso do espaço).
Com o Windows Server 2008 podemos configurar uma cota de espaço em pastas
compartilhadas, por isso é importante criar modelos personalizados para cada tipo de
situação.
Ainda podemos definir cota de disco para volumes inteiros no w2k8.
Criar um modelo de cota para a empresa onde os usuarios irão ter disponivel 2 GB
onde o modelo for aplicado.
1. Clique Start\ Programs\Administrative Tools\File Server Resource Manager
2.Clique em Quota Templates e em seguida clique em Create Quota Template…
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3.É possível fazer a cópia de uma template existente ou criar um novo.
Aqui estamos criando um novo template definindo um espaço de 2GB e não permitindo
gravação aos usuários que excederem a cota.
Em seguida clique em Add.
4.Escolha um valor de controle aqui usaremos 85%. Se desejar coloque o e-mail do
administrador e marque a opção para enviar e-mails para os usuários que excederam a quota.
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5.Em Event Log marque a opção para registrar no log.
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5. Em “Report” podemos definir não só os relatórios de Cota como também de Bloqueio de
arquivos. Marque as opções desejadas e clique OK.
7.Clique OK para fechar o assistente.
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Conclusão: Vimos que é bem flexível o modo de criação de modelos de cota, podemos criar
vários ou utilizar os existentes.
Servidor de Arquivos – Bloqueio de Arquivos
Outro recurso muito importante e fácil de implementar é a capacidade de controlar os
tipos de arquivos que podem ser gravados nas pastas compartilhadas.
Podemos bloquear a gravação de música, vídeos e diversos outros tipos de arquivos
já definidos além de poder inserir extensões de arquivos que gostaríamos de bloquear.
Criando um modelo de bloqueio de gravação de arquivos do tipo: Musica, Vídeos e
Executáveis.
1. Clique Start\ Programs\Administrative Tools\File Server Resource Manager
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2.Clique em File Screen Templates e no painel da direita clique em Create File
Screen Template…
3.Podemos copiar as propriedades de um template existente mas neste exemplo iremos criar
um novo.
Forneça um nome para o template.
Marque Active screening para não permitir a gravação e em seguida selecione os
grupos que deseja bloquear.
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4. Se desejar coloque o e-mail do Administrador para ser avisado sobre a tentativa de
gravação e marque a opção para enviar um email de alerta para os usuarios também.
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5.Selecione a opção “Send warning to event log” para adicionar os avisos no event
log.
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6. Em Report marque a opção “Generate Report” para criar um relatorio que ficará
armazenado em %systemdrive%\StorageReports\Incident\
7. Feche o File Server Resource Manager
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Conclusão: Podemos incluir diversos tipos de arquivos a serem monitorados ou
bloqueados de gravação.
Servidor de Arquivos – Compartilhamento
1. Clique Start\ Programs\Administrative Tools\Share and Storage Management
Clique em “Provision Share” no painel de ações
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2.Escolha a pasta que deseja compartilhar (Aqui neste manual C:\Public)
3.Clique em “Yes, Change NTFS Permissions” e em seguida clique em “Edit
Permissions“
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6.Clique sobre Users e então selecione Modify, para que os usuarios possam criar e
modificar seus arquivos.
Em seguida lique OK.
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7.Em share protocol deixe o padrão e clique Next.
8.Forneça uma descrição para a pasta compartilhada e clique em Next.
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9.Em SMB permissions selecione “Users and Groups have a custom share
permissions“
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10.Selecione “todos” e marque a permissão “Change“
11.Em “Quota policy” , escolha o template que criamos no manual e clique Next
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12. Em File Screen Policy selecione o template que criamos no manual e clique em
Next
13.Em DFS clique em Next
14.Revise as opções selecionadas e clique Create
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15.Clique em Close
Voce pode testar o compartilhamento utilizando o caminho UNC (universal naming
convention)
\\nomedoservidor\compartilhamento
Servidor de Arquivos – Access-Based
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Access-based enumeration é um recurso que filtra os usuários baseados em
permissão para que não possam visualizar compartilhamentos no qual não possuam
permissão.
Neste manual uma pasta “projetos” é compartilhada apenas para os engenheiros e
Gerentes de TI. Habilitando o Access-based enumeration usuários de outros grupos não
visualizarão a pasta compartilhada.
1. Clique Start\ Programs\Administrative Tools\Share and Storage Management
2.Clique sobre o compartilhamento que deseja configurar e em seguida clique em
properties.
3.Nas propriedades clique em Advanced…
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4.Marque a opção “Enable access-based enumeration” e clique OK.
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É isso pessoal, espero que vocês possam implementar o servidor de arquivos de
vocês e mantê-lo gerenciado para seu devido uso.
4.3.2. LINUX
Tudo pronto após a instalação do nosso SO Linux, hora de iniciar as configurações e
todo o trabalho pesado. Antes de tudo, instale o Samba, o programa que fará seu computador
atuar como servidor e permitir o compartilhamento de arquivos em rede. Você pode consegui-
lo através do próprio Synaptic (pesquisando novas aplicações e marcando-o para instalação)
ou pela Central de Programas do Ubuntu.
Abra o terminal (Painel de controle > Terminal ou hotkey Ctrl+Alt+T) e digite sudo su
para entrar no modo root. Será necessário reinserir a sua senha. Entre no diretório de
instalação do Samba digitando cd /etc/samba. Escreva nano smb.conf e aperte Enter para
iniciar o processo de configuração.
Apague todo o texto do documento (segura as teclas Ctrl+K até deletar tudo) e
cole/digite o texto que pode ser encontrado logo abaixo (substituindo “Name” e “Server Name”
com o nome de usuário e nome da máquina).
1. [global]
2. panic action = /usr/share/samba/panic-action %d
3. workgroup = "Name"
4. netbios name = "Server name"
5. invalid users = root
6. security = user
7. wins support = no
8. log file = /var/log/samba.log
9. log level = 3
10. max log size = 1000
11. syslog = 1
12. encrypt passwords = true
13. passdb backend = smbpasswd
14. socket options = TCP_NODELAY
15. dns proxy = no
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16. passwd program = /usr/bin/passwd %u
17. passwd chat =*Enter\snew\sUNIX\spassword:* %n\n *Retype\snew\sUNIX\spassword:*
%n\n .
18. obey pam restrictions = yes
19. pam password change = no
20. null passwords = no
21.
22. #Share Definitions
23.
24. [homes]
25. comment = Home Directories
26. browseable = yes
27. writable = yes
28. security mask = 0700
29. create mask = 0700
Salve o documento (Ctrl+O) e feche-o (Ctrl+X). É necessário especificar uma senha
para acessar o Samba; para isto, digite o comando sudo smbpasswd -a. Por fim, reinicie os
processos do programa, escrevendo sudo restart smbd e sudo restart nmbd.
4.3.2.1. ADICIONANDO CAPACIDADE FTP
Abra o terminal outra vez (novamente: Painel de controle > Terminal ou hotkey
Ctrl+Alt+T) e ganhe acesso root de novo (digitando sudo su e inserindo sua senha do SO).
Escreva o comando sudo apt-get install proftpd para instalar o software ProFTPD. Quando
você for questionado sobre o tipo de servidor que deseja configurar, escolha a opção
“Standalone”.
Mude para o diretório de instalação com a mensagem cd /etc/proftpd/. Configure-o
digitando o comando sudo nano /etc/proftpd/proftpd.conf. Substitua todo o conteúdo do
arquivo que se abre pelo código que pode ser encontrado logo abaixo:
1. #
2. # /etc/proftpd.conf -- This is a basic ProFTPD configuration file.
3. # To really apply changes reload proftpd after modifications.
4. #
5.
6. ServerName "FTP Server"
7. Serverident on "FTP"
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8. ServerType standalone
9. DeferWelcome off
10. TimesGMT off
11.
12.
13. MultilineRFC2228 on
14. #DefaultServer on
15. ShowSymlinks on
16.
17. TimeoutNoTransfer 600
18. TimeoutStalled 600
19. TimeoutIdle 1200
20.
21. DisplayLogin welcome.msg
22. DisplayFirstChdir .message
23. ListOptions "-l"
24.
25. DenyFilter \*.*/
26.
27. AllowForeignAddress on
28. AllowRetrieveRestart on
29.
30. # Uncomment this if you are using NIS or LDAP to retrieve passwords:
31. #PersistentPasswd off
32.
33. # Uncomment this if you would use TLS module:
34. #TLSEngine on
35.
36. # Uncomment this if you would use quota module:
37. #Quotas on
38.
39. # Uncomment this if you would use ratio module:
40. #Ratios on
41.
42. # Port 21 is the standard FTP port.
43. Port 21
44. SocketBindTight on
45.
46. PassivePorts 11000 20000
47.
48.
49. # To prevent DoS attacks, set the maximum number of child processes
50. # to 30. If you need to allow more than 30 concurrent connections
51. # at once, simply increase this value. Note that this ONLY works
52. # in standalone mode, in inetd mode you should use an inetd server
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53. # that allows you to limit maximum number of processes per service
54. # (such as xinetd)
55. MaxInstances 30
56.
57. # Set the user and group that the server normally runs at.
58. User nobody
59. Group nogroup
60.
61. # Umask 022 is a good standard umask to prevent new files and dirs
62. # (second parm) from being group and world writable.
63. Umask 022 022
64. # Normally, we want files to be overwriteable.
65. AllowOverwrite on
66.
67. AllowForeignAddress on
68. AllowRetrieveRestart on
69. AllowStoreRestart on
70.
71. # Speed up the server, no DNS lookups, just plain ip's. Turn off when being hax0r3d.
72. UseReverseDNS off
73. IdentLookups off
74.
75. DefaultRoot ~
76. ExtendedLog /var/log/proftpd.all ALL
77.
78.
79. # Delay engine reduces impact of the so-called Timing Attack described in
80. # http://security.lss.hr/index.php?page=details&ID=LSS-2004-10-02
81. # It is on by default.
82. DelayEngine off
83.
84. <Anonymous ~ftp>
85. User ftp
86. Group nogroup
87. UserAlias anonymous ftp
88. DirFakeUser on ftp
89. DirFakeGroup on ftp
90. RequireValidShell off
91. MaxClients 10
92. DisplayLogin welcome.msg
93. DisplayFirstChdir .message
94. AccessGrantMsg "Anonymous access granted for user %u connecting."
95.
96. MaxClientsPerHost 1
97.
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98. <Directory>
99. #DenyAll
100. TransferRate RETR 50
101. <Limit WRITE>
102. DenyAll
103. </Limit>
104. </Directory>
Salve as configurações (Ctrl+O e em seguida Ctrl+X) e reinicie o servidor, inserindo o
comando /etc/init.d/proftpd restart.
4.3.2.2. CONFIGURE O ACESSO SHELL (SSH)
Ainda no terminal e em modo root, instale o OpenSSH (apt-get install openssh-
server) e o VNC Server (sudo apt-get install vnc4server). Configure uma senha para este
último aplicativo (digite vncpasswd e insira duas vezes uma senha de 6 caracteres). Crie um
comando de login personalizado digitando sudo nano /usr/local/bin/sharex11vnc. Um novo
arquivo será aberto e você deve colar/digitar o seguinte conteúdo dentro dele:
#!/bin/sh
x11vnc -nap -bg -many -rfbauth ~/.vnc/passwd -desktop "VNC
${USER}@${HOSTNAME}" \
|grep -Eo "[0-9]{4}">~/.vnc/port
Calma, ainda não acabou! Defina os direitos do usuário através do comando sudo
chmod 755 /usr/local/bin/sharex11vnc. Feche o terminal e permita que o script do VNC Server
recém-criado seja iniciado junto ao Linux: percorra o caminho Painel de Controle > Aplicativos
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de Sessão e clique no botão “Adicionar”. Escreva sharex11vnc nos dois primeiros campos da
janela que se abre e dê um “Ok”.
Por fim, ative o login automático de sua conta no Ubuntu (percorrendo o caminho
Aplicações > Configurações > Contas de Usuário e marcando a caixa de seleção “Iniciar
sessão automaticamente”).
4.3.2.3. DIVIRTA-SE!
Finalmente, seu servidor está pronto, com todos os softwares configurados e login
automático ativado! Retire todos os componentes inúteis da máquina (mouse, teclado, monitor
e até mesmo o leitor/gravador de CD e DVD) e plugue o cabo de internet (não é recomendado
utilizar conexão WiFi).
Para se conectar ao seu servidor, você pode usar diversos programas como o PuTTy
ou o FileZilla. Na maioria das vezes, tudo o que você precisa fazer é definir o endereço IP do
servidor (você deve conferir essa informação antes a partir do PC com Linux), informar a porta
(5900) e o destino (localhost:5900).
Lembre-se também de que você pode instalar complementos à vontade de acordo
com sua necessidade, como TorrentFlux, Apache, MySQL e phpMyAdmin
4.
4.3.
4.4. INSTALANDO O PRINT SERVER
4.4.1. WINDOWS SERVER
1º PASSO: Ao abrir o Gerenciador de Servidores, clique em Funções e em seguida
clique em Adicionar Funções.
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2º PASSO: Se desejar marque a opção “Ignorar esta página por padrão”. Clique em
Próximo.
3º PASSO: Na lista de funções do servidor selecione Serviços de Impressão e clique
em Próximo.
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4º PASSO: Na tela abaixo uma breve introdução sobre o Serviço de impressão.
Clique em Próximo.
5º PASSO: Nesta tela, mantenha selecionado apenas o Servidor de Impressão e
clique em Próximo.
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6º PASSO: Na tela de resumo de instalação clique em Instalar.
7º PASSO: Aguarde o término da instalação do Serviço de Impressão.
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1º PASSO: No menu Iniciar, clique em Ferramentas Administrativas e em seguida
em Gerenciador de Impressão. Será exibida a seguinte tela:
2º PASSO: Encontre o servidor, conforme tela abaixo, clique com o botão direito e
selecione Adicionar Impressora.
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3º PASSO: Na tela abaixo iremos selecionar a opção Adicionar uma nova impressora
usando uma porta existente, como a porta LPT1, por exemplo, e clique em Avançar.
4º PASSO: Neste passo, escolha a opção instalar um novo driver e clique em
Avançar.
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5º PASSO: Nesta janela iremos escolher um fabricante. Em nosso exemplo
escolhemos a impressora HP LaserJet 5L conforme a tela abaixo. Clique em Avançar.
6º PASSO: Na tela abaixo digite um nome para a impressora assim como para o
nome de compartilhamento e clique em Avançar.
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7º PASSO: Na tela abaixo é exibido um resumo das configurações feitas nos passos
anteriores. Clique em Avançar.
8º PASSO: A instalação da impressora de rede é finalizada. Clique em concluir.
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9º PASSO: Depois de instalada a impressora, você pode alterar várias configurações
para que ela esteja adequada ao tipo de trabalho que irá executar. Você pode ver e modificar
essas configurações indo no Gerenciamento de Impressão e clicando com o botão direito no
nome da impressora que acabou de ser instalada e em seguida em Propriedades. A tela que
aparecerá é a seguinte:
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10º PASSO: Aqui você pode navegar pelas abas e verificando as configurações da
impressora. Vamos mostrar especificamente a aba de Segurança. Nesta aba temos os
usuários e grupos que poderão utilizar esta impressora.
Você pode adicionar ou excluir usuários e grupos, assim como modificar as permissões.
Existem 4 permissões para impressoras:
Imprimir: permite imprimir documentos, pausar, continuar, reiniciar e cancelar o próprio
documento, e estabelecer uma comunicação com a impressora.
Gerenciar Documentos: equivale à permissão imprimir. Permite controlar as
configurações de trabalho para todos os documentos e, pausar, reiniciar e excluir todos
os documentos.
Gerenciar Impressoras: equivale à permissão Gerenciar Documentos. Permite
compartilhar impressoras, alterar as propriedades da impressora, excluir impressoras e
alterar as permissões das impressoras.
Permissões Especiais: onde poderão ser concedidas permissões conforme a utilização
do usuário.
Por padrão, os grupos Administradores, Operadores de Impressão e Operadores do
Servidor, possuem a permissão Gerenciar Impressoras. O grupo Todos possui a permissão imprimir.
4.4.2. UBUNTU SERVER
Como configurar pela rede uma impressora instalada no Linux e sendo acessada
pelo usuário Windows? Vamos utilizar uma ferramenta chamada Servidor de impressão
CUPS. Nas distribuições atuais do Ubuntu o CUPS já vem instalado, você só tem que
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configurar a impressora para ser acessada pela rede. Na barra de menu selecione
Sistema/Administração/Impressão para abrir e configurar o Servidor de impressão CUPS.
No menu do CUPS selecione Servidor/Configurações e escolha a opção “Publicar
impressoras compartilhadas conectadas a este sistema” e clique em OK. Fazendo isso no
Ubuntu a configuração fica pronta, agora vamos configurar em uma estação Windows. Antes
de começar a configuração o computador com o Windows dever ter instalado o driver da
impressora que vai acessar pela rede – o driver deve ser do Windows – depois de instalado o
driver da impressora comece pelo menu Iniciar/Configurações/Impressoras e Fax, após abrir a
janela de impressoras clique em Adicionar uma impressora.
No assistente para adicionar impressora clique na opção URL para digitar o caminho
do servidor CUPS que foi configurado no Ubuntu. O endereço URL vai ficar assim,
http://ip_do_servidor_cups:631/printers/nome_da_impressora, observe que coloquei a porta de
comunicação 631 após o endereço ip do servidor CUPS.
Um exemplo do endereço completo da URL:
“http://192.168.0.254:631/printers/Deskjet-1000-serie”.
4.5. MONITORANDO SUA REDE
Como uma grande necessidade das pequenas e grandes corporações, o
monitoramento dos ativos e servidores vem sido cada vez mais utilizado devido aos inúmeros
benefícios que a reação rápida a um problema ou incidente pode trazer.
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Neste manual, traremos uma completa solução de monitoramento dos servidores
e ativos com base no poderoso Nagios Core.
4.6. PREPARANDO O AMBIENTE
Primeiro prepararemos o ambiente para receber a instalação do Nagios, porém é
necessário que este já esteja com o LAMP (Linux, Apache, MySql e PHP) em pleno
funcionamento.
Inicialmente troque de usuário para o usuário root:
$ sudo –s
Atualize o sistema e instale os seguintes pacotes (instale o SSH somente se for
utilizar realmente este para acesso remoto ao servidor):
1 # apt-get update 2 # apt-get upgrade 3 # apt-get install vim 4 # apt-get install ssh
Instale o compilador GCC e mais algumas bibliotecas necessárias como o OpenSSL
para a comunicação do NRPE:
1 # apt-get install build-essential 2 # apt-get install libgd2-xpm-dev libsnmp-perl libssl-dev openssl libperl-dev
Instale o RRD-Tool:
1 # apt-get install librrds-perl rrdtool librrd-dev
Crie um diretório para o download dos arquivos do Nagios (lembrando que estamos
no diretório do seu respectivo usuário, ex.: /home/eeep/):
1 # mkdir nagios
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Faça o download do Nagios e dos plugins, neste manual utilizei a ultima versão de
cada item:
1 # wget http://prdownloads.sourceforge.net/sourceforge/nagios/nagios-
3.2.3.tar.gz 2 # wget http://prdownloads.sourceforge.net/sourceforge/nagiosplug/nagios-
plugins-1.4.15.tar.gz 3 # wget http://nagios.manubulon.com/nagios-snmp-plugins.1.1.1.tgz
4.7. INSTALANDO O NAGIOS
Adicione o usuário nagios ao sistema, utilize a senha que desejar:
1 # adduser nagios
Descompacte o Nagios Core, compile e faça a instalação deste:
1 # tar xzf nagios-3.2.3.tar.gz 2 # cd nagios-3.2.3 3 # ./configure --with-command-group=nagios 4 # make all 5 # make install 6 # make install-config 7 # make install-commandmode 8 # make install-init 9 # make install-webconf
Adicione o Nagios à inicialização do sistema:
1 # ln -s /etc/init.d/nagios /etc/rcS.d/S99nagios
4.8. USUÁRIO ADMINISTRADOR DO NAGIOS
Neste exemplo utilizaremos o usuário “eeepRedes”, por padrão o Nagios já possui
um usuário administrador que é o “nagiosadmin”, porém para maior segurança e adequação
deste servidor de monitoramento a sua rede existente, é recomendado alterar este usuário.
Crie o arquivo de senhas do nagios e adicione o usuário “eeepRedes” a este:
1 # htpasswd -c /usr/local/nagios/etc/htpasswd.users eeepRedes
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Altere as linhas do arquivo cgi.cfg que contenham o usuário “nagiosadmin” para o
usuário escolhido como administrador do Nagios:
1 # vim /usr/local/nagios/etc/cgi.cfg
Para efetuar a busca dentro do arquivo, aperte ESC e depois
digite “/nagiosadmin” que irá buscar no arquivo pelo usuário.
Adicione o usuário nagios ao Apache:
1 # usermod –G nagios nagios 2 # usermod –G www-data,nagios www-data 3 # /etc/init.d/apache2 reload
4.9. INSTALANDO OS PLUGINS
Acesse novamente o diretório que você havia criado para salvar os arquivos do
Nagios:
1 # cd /home/eeep/nagios
Descompacte e instale os arquivos do Nagios-Plugins:
1 # tar xzf nagios-plugins-1.4.15.tar.gz 2 # cd nagios-plugins-1.4.15 3 # ./configure 4 # make 5 # make install
Altere o “dono” dos seguintes diretórios para o usuário nagios:
1 # chown nagios:nagios /usr/local/nagios 2 # chown –R nagios:nagios /usr/local/nagios/libexec
Verifique se não há nenhum erro nas configurações do Nagios:
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1 # /usr/local/nagios/bin/nagios –v /usr/local/nagios/etc/nagios.cfg
Guarde este comando, pois ele sempre será útil.
Acesse pelo navegador o endereço do servidor Nagios, e verifique se esta tudo ok.
http://ip_do_servidor/nagios
4.10. CONFIGURANDO O MONITORAMENTO
Primeiro configuraremos os parâmetros simples para o monitoramento do Nagios,
para posteriormente instalarmos os addos de checagens.
5.1.1. ADICIONE AS VARIÁVEIS AO RESOUCE.CFG
O arquivo resource.cfg é responsável por armazenar as configurações referentes as
variáveis que serão utilizados para a checagem do Nagios, estas variáveis devem ser
definidos para cada função específica pois elas serão utilizadas no arquivo commands.cfg.
1 # vim /usr/local/nagios/etc/resource.cfg
Para que possamos efetuar as checagens utilizando o SNMP, será necessário definir
neste arquivo a comunidade SNMP utilizada em sua rede, utilizaremos aqui por default a
comunidade “public”, adicione o seguinte conteúdo ao final deste arquivo:
1 $USER7$=-C public 2 $USER8$=public
Agora configuraremos os arquivos secundários, onde estarão as informações que
utilizaremos posteriormente nos arquivos de monitoramento dos hosts. Para tal, acesse o
diretório objects dentro do diretório Nagios:
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1 # cd /usr/local/nagios/etc/objects/
Já dentro do diretório objects, faça o backup do arquivo commands.cfg e crie um
novo arquivo com o mesmo nome. O arquivo commands.cfg é responsável por armazenar as
informações de checagem dos serviços, ligando os comandos fornecidos nos arquivos de
checagem dos servidores aos plugins existentes no servidor Nagios:
1 # mv commands.cfg commands.cfg.bkp 2 # vim commands.cfg
Exemplo de configuração do arquivo commands.cfg:
001####################################################
002 # Arquivo commands.cfg > Por Adriano Gomes em 15/01/2013
003 #
004#######################################################
005
006 #Notificacao por email
007 define command{
008 command_name notify-host-by-email
009 command_line /usr/bin/printf "%b" "***** Nagios *****\n\nNotification
Type: $NOTIFICATIONTYPE$\nHost: $HOSTNAME$\nEstado:
$HOSTSTATE$\nIP: $HOSTADDRESS$\nInfo: $HOSTOUTPUT$\n\nDate/Time:
$LONGDATETIME$\n" | /usr/bin/email -s "** $NOTIFICATIONTYPE$ Host Alert:
$HOSTNAME$ is $HOSTSTATE$ **" $CONTACTEMAIL$
010 }
011
012 define command{
013 command_name notify-service-by-email
014 command_line /usr/bin/printf "%b" "***** Nagios *****\n\nNotification
Type: $NOTIFICATIONTYPE$\n\nService: $SERVICEDESC$\nHost:
$HOSTALIAS$\nAddress: $HOSTADDRESS$\nState:
$SERVICESTATE$\n\nDate/Time: $LONGDATETIME$\n\nAdditional
Info:\n\n$SERVICEOUTPUT$" | /usr/bin/email -s "** $NOTIFICATIONTYPE$
Service Alert: $HOSTALIAS$/$SERVICEDESC$ is $SERVICESTATE$ **"
$CONTACTEMAIL$
015 }
016
017 ######################################################
018 #
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019 # Checagem simples
020 #
021 ######################################################
022
023 # 'check-host-alive' command definition
024 define command{
025 command_name check-host-alive
026 command_line $USER1$/check_ping -H $HOSTADDRESS$ -w
3000.0,80% -c 5000.0,100% -p 5
027 }
028
029 ######################################################
030 #
031 # Checando os principais servicos LOCAIS
032 #
033 #####################################################
034
035 # Local HDD
036 define command{
037 command_name check_local_disk
038 command_line $USER1$/check_disk -w $ARG1$ -c $ARG2$ -p
$ARG3$
039 }
040
041 # LOAD
042 define command{
043 command_name check_local_load
044 command_line $USER1$/check_load -w $ARG1$ -c $ARG2$
045 }
046
047 # PROCESS
048 define command{
049 command_name check_local_procs
050 command_line $USER1$/check_procs -w $ARG1$ -c $ARG2$ -s
$ARG3$
051 }
052
053 # USERS
054 define command{
055 command_name check_local_users
056 command_line $USER1$/check_users -w $ARG1$ -c $ARG2$
057 }
058
059 # SWAP
060 define command{
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 123
061 command_name check_local_swap
062 command_line $USER1$/check_swap -w $ARG1$ -c $ARG2$
063 }
064
065 # MRTGTRAF
066 define command{
067 command_name check_local_mrtgtraf
068 command_line $USER1$/check_mrtgtraf -F $ARG1$ -a $ARG2$ -w
$ARG3$ -c $ARG4$ -e $ARG5$
069 }
070
071 ######################################################
072 #
073 # Checagem dos servicos
074 #
075 ######################################################
076
077 # FTP
078 define command{
079 command_name check_ftp
080 command_line $USER1$/check_ftp -H $HOSTADDRESS$
$ARG1$
081 }
082
083 # HPJD
084 define command{
085 command_name check_hpjd
086 command_line $USER1$/check_hpjd -H $HOSTADDRESS$
$ARG1$
087 }
088
089 # SNMP
090 define command{
091 command_name check_snmp
092 command_line $USER1$/check_snmp -H $HOSTADDRESS$
$ARG1$
093 }
094
095 # HTTP
096 define command{
097 command_name check_http
098 command_line $USER1$/check_http -I $HOSTADDRESS$
$ARG1$
099 }
100
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 124
101 # SSH
102 define command{
103 command_name check_ssh
104 command_line $USER1$/check_ssh $ARG1$ $HOSTADDRESS$
105 }
106
107 # DHCP
108 define command{
109 command_name check_dhcp
110 command_line $USER1$/check_dhcp $ARG1$
111 }
112
113 # PING
114 define command{
115 command_name check_ping
116 command_line $USER1$/check_ping -H $HOSTADDRESS$ -w
$ARG1$ -c $ARG2$ -p 5
117 }
118
119 # PING GOOGLE
120 define command{
121 command_name check_google
122 command_line $USER1$/check_ping -H www.google.com.br -w
60,70% -c 80,90%
123 }
124
125 # POP
126 define command{
127 command_name check_pop
128 command_line $USER1$/check_pop -H $HOSTADDRESS$ $ARG1$
129 }
130
131 # IMAP
132 define command{
133 command_name check_imap
134 command_line $USER1$/check_imap -H $HOSTADDRESS$
$ARG1$
135 }
136
137 # SMTP
138 define command{
139 command_name check_smtp
140 command_line $USER1$/check_smtp -H $HOSTADDRESS$
$ARG1$
141 }
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 125
142
143 # TCP
144 define command{
145 command_name check_tcp
146 command_line $USER1$/check_tcp -H $HOSTADDRESS$ -p
$ARG1$ $ARG2$
147 }
148
149 # UDP
150 define command{
151 command_name check_udp
152 command_line $USER1$/check_udp -H $HOSTADDRESS$ -p
$ARG1$ $ARG2$
153 }
154
155 # NT
156 define command{
157 command_name check_nt
158 command_line $USER1$/check_nt -H $HOSTADDRESS$ -p 12489 -
v $ARG1$ $ARG2$
159 }
160
161 ######################################################
162 #
163 # PERFORMANCE DATA COMMANDS
164 #
165 ####################################################
166
167 # HOST PERF-DATA
168 #define command{
169 # command_name process-host-perfdata
170 # command_line /usr/bin/printf "%b"
"$LASTHOSTCHECK$\t$HOSTNAME$\t$HOSTSTATE$\t$HOSTATTEMPT$\t$
HOSTSTATETYPE$\t$HOSTEXECUTIONTIME$\t$HOSTOUTPUT$\t$HOSTPE
RFDATA$\n" >> /usr/local/nagios/var/host-perfdata.out
171 # }
172 #
173 #
174 # SERVICE PERF-DATA
175 #define command{
176 # command_name process-service-perfdata
177 # command_line /usr/bin/printf "%b"
"$LASTSERVICECHECK$\t$HOSTNAME$\t$SERVICEDESC$\t$SERVICESTA
TE$\t$SERVICEATTEMPT$\t$SERVICESTATETYPE$\t$SERVICEEXECUTION
TIME$\t$SERVICELATENCY$\t$SERVICEOUTPUT$\t$SERVICEPERFDATA$\
Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 126
n" >> /usr/local/nagios/var/service-perfdata.out
178 # }
179
180 # PNP4NAGIOS
181 define command {
182 command_name process-service-perfdata
183 command_line /usr/bin/perl
/usr/local/pnp4nagios/libexec/process_perfdata.pl
184 }
185
186 define command {
187 command_name process-host-perfdata
188 command_line /usr/bin/perl
/usr/local/pnp4nagios/libexec/process_perfdata.pl -d HOSTPERFDATA
189 }
190
191 ###################################################
192 #
193 # Checagens SNMP
194 #
195 #################################################
196
197 define command{
198 command_name check_snmp_load_v1
199 command_line $USER1$/check_snmp_load.pl -H $HOSTADDRESS$
$USER7$ -T $ARG1$ -w $ARG2$ -c $ARG3$ $ARG4$
200 }
201
202 define command{
203 command_name check_snmp_int_v1
204 command_line $USER1$/check_snmp_int.pl -H $HOSTADDRESS$
$USER7$ -n $ARG1$ $ARG2$
205 }
206
207 define command{
208 command_name check_snmp_mem_v1
209 command_line $USER1$/check_snmp_mem.pl -H $HOSTADDRESS$
$USER7$ $ARG1$ -w $ARG2$ -c $ARG3$ $ARG4$
210 }
211
212 define command{
213 command_name check_snmp_storage_v1
214 command_line $USER1$/check_snmp_storage.pl -H
$HOSTADDRESS$ $USER7$ -m $ARG1$ -w $ARG2$ -c $ARG3$ $ARG4$
215 }
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 127
216
217 define command{
218 command_name check_snmp_hpux_storage_v1
219 command_line $USER1$/check_snmp_hpux_storage.pl -H
$HOSTADDRESS$ $USER7$ -m $ARG1$ -w $ARG2$ -c $ARG3$ $ARG4$
220 }
221
222 define command{
223 command_name check_snmp_hpux_mem_v1
224 command_line $USER1$/check_snmp_hpux_mem.sh $USER8$
$HOSTADDRESS$ $ARG1$ $ARG2$ $ARG3$ $ARG4$
225 }
226
227 define command{
228 command_name check_snmp_v1
229 command_line $USER1$/check_snmp -H $HOSTADDRESS$
$USER7$ -o $ARG1$ -w $ARG2$ -c $ARG3$ $ARG4$
230 }
231
232 define command{
233 command_name check_snmp_process_v1
234 command_line $USER1$/check_snmp_process.pl -H
$HOSTADDRESS$ $USER7$ -n $ARG1$ -w $ARG2$ -c $ARG3$ $ARG4$
235 }
236
237 define command{
238 command_name check_win
239 command_line $USER1$/check_snmp_win.pl -H $HOSTADDRESS$
$USER7$ -n $ARG1$ $ARG2$
240 }
241
242 ############## FIM SNMP #########################
243
244 ######################################################
245 #
246 # COMANDOS ADICIONAIS
247 #
248 #############################################
249
250 # DISCO
251 define command{
252 command_name check_disk
253 command_line $USER1$/check_disk -w limit -c limit -t 5
254 }
255
Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 128
256 # IMPRESSORA HP
257 define command{
258 command_name check_hp_print
259 command_line $USER1$/check_hp_print -H $HOSTADDRESS$
$ARG1$ $ARG2$ $ARG3$ $ARG4$ $ARG5$ $ARG6$
260 }
261
262 # TERMINAL SERVICE
263 define command{
264 command_name check_ts
265 command_line $USER$/check_ts -H $HOSTADDRESS$ -p 3389
266 }
267
268 # PRINTERS
269 define command{
270 command_name check_printer
271 command_line $USER1$/check_printer $HOSTADDRESS$ $USER8$
$ARG1$ $ARG2$ $ARG3$ $ARG4$
272 }
273
274 # WIRETEMP
275 define command{
276 command_name check_1-wiretemp
277 command_line $USER1$/custom/check_1-wiretemp -c $ARG1$ -w
$ARG2$ -W$ARG3$ -C$ARG4$ -i $ARG5$ -o $ARG6$
278 }
279
280 # NRPE
281 define command{
282 command_name check_nrpe
283 command_line $USER1$/check_nrpe -H $HOSTADDRESS$ -c
$ARG1$
284 }
285
286 # OPENVPN
287 define command{
288 command_name check_openvpn
289 command_line /usr/lib/nagios/plugins/check_openvpn -t $ARG1$ -p
$ARG2$ -n $ARG3$
290 }
291
292 # SQUID
293 define command{
294 command_name check_squid
295 command_line $USER1$/check_squid.pl -u http://www.google.com.br -
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 129
p $HOSTADDRESS$ -l 8080 -o usuario -m senha -e 200
296 }
297
298 # SAMBA
299 define command{
300 command_name check_samba
301 command_line $USER1$/check_samba -L $HOSTADDRESS$
302 }
303
304 # WINTEMP
305 define command{
306 command_name check_snmp_wintemp
307 command_line $USER1$/check_snmp_wintemp -L $HOSTADDRESS$
308 }
309
310 # 3COM
311 define command{
312 command_name check_3com
313 command_line $USER1$/check_3com.pl -H $HOSTADDRESS$ -C
$ARG1$ -u $ARG2$
314 }
315
316 # SWITCH UPTIME
317 define command {
318 command_name check_switch_uptime
319 command_line $USER1$/check_switch_uptime.pl -H
$HOSTADDRESS$ -C $ARG1$ -w $ARG2$ -c $ARG3$
320 }
321
322 # MEMORIA
323 define command {
324 command_name check_mem
325 command_line $USER1$/check_mem -w $ARG1$ -c $ARG2$
326 }
327
328 # MRTG
329 define command {
330 command_name check_mrtgtraf
331 command_line $USER1$/check_mrtgtraf -F $ARG1$ -a $ARG2$ -w
$ARG3$ -c $ARG4$ -e $ARG5$
332 }
333
334 # NAGIOSGRAPHER
335 define command{
336 command_name process-service-perfdata-file
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 130
337 command_line mv /usr/local/nagios/var/service-perfdata
/usr/local/nagios/var/service-perfdata.$TIMET$
338 }
Ainda no diretório objects, faça o backup do arquivo timeperiods.cfg e crie um novo
arquivo com o mesmo nome. O arquivo timeperiods.cfg é responsável por armazenar as
informações relativas as períodos de tempos utilizados na checagem, os períodos de tempos
setados aqui, serão utilizados na configuração de cada serviço nos arquivos de checagem
dos servidores:
1 # mv timeperiods.cfg timeperiods.cfg.bkp 2 # vim timeperiods.cfg
Exemplo de configuração do arquivo timeperiods.cfg:
01 ##############################################
02 #
03 # Arquivo TIMEPERIODS.cfg > PorAdriano Gomes em 15/01/2013
04 #
05 #################################################
06
07 # TEMPO INTEGRAL 24x7
08 define timeperiod{
09 timeperiod_name 24x7
10 alias 24 Hours A Day, 7 Days A Week
11 sunday 00:00-24:00
12 monday 00:00-24:00
13 tuesday 00:00-24:00
14 wednesday 00:00-24:00
15 thursday 00:00-24:00
16 friday 00:00-24:00
17 saturday 00:00-24:00
18 }
19
20 # HORARIO DE TRABALHO TOTAL
21 define timeperiod{
22 timeperiod_name workhours
23 alias Normal Work Hour
24 monday 09:00-21:00
25 tuesday 09:00-21:00
26 wednesday 09:00-21:00
27 thursday 09:00-21:00
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 131
28 friday 09:00-21:00
29 }
30
31 # HORARIO COMERCIAL
32 define timeperiod{
33 timeperiod_name comercial
34 alias Horario Comercial
35 monday 08:00-17:40
36 tuesday 08:00-17:40
37 wednesday 08:00-17:40
38 thursday 08:00-17:40
39 friday 08:00-17:40
40 }
41
42 # NONE
43 define timeperiod{
44 timeperiod_name none
45 alias No Time Is A Good Time
46 }
Faça o backup também do arquivo contacts.cfg, e crie um arquivo em branco com o
mesmo nome. Este arquivo é responsável por armazenar as informações dos grupos e
contatos que receberão os e-mails de alertas do Nagios. Com isso é possível que somente um
determinado grupo de usuários do Nagios receba, por exemplo, notificações de que serviços
críticos ou servidores saíram do ar, assim dimensionando os alertas para cada camada do
respectivo departamento ou filial:
1 # mv contacts.cfg contacts.cfg.bkp
2 # vim contacts.cfg
Exemplo de configuração do arquivo contacts.cfg:
01 ################################################
02 #
03 # Arquivo contacts.cfg > Por Adriano Gomes em 15/01/2013
04 #
05 ###################################################
06
07 # CONTATOS
08 define contact{
09 contact_name nagios # Nome do usuario
10 use generic-contact
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 132
11 alias Nagios Admin
12 email [email protected] # Email do
usuário que recebera as notoficacoes
13 }
14
15 # GRUPOS DE CONTATOS
16 define contactgroup{
17 contactgroup_name admins
18 alias Nagios Administrators
19 members nagios
20 }
4.11. INSTALANDO OS ADDONS
Nesta etapa precisamos instalar o NRPE (Nagios Remote Plugin Execute) que será
responsável pelas checagens dos nossos sistemas Unix, para tal é necessário instalar este no
servidor a ser monitorado e no servidor Nagios.
Inicialmente instale o Xinetd pelo terminal:
1 # apt-get install xinetd
Faça o download do source do NRPE:
1 # wget
http://prdownloads.sourceforge.net/sourceforge/nagios/nrpe-2.12.tar.gz
Descompacte e instale o NRPE:
1 # tar xzf nrpe-2.12.tar.gz
2 # cd nrpe-2.12
3 # ./configure
4 # make all
5 # make install
6 # make install-daemon
7 # make install-daemon-config
8 # make install-xinetd
Edite o arquivo de configuração do NRPE, adicionando logo após o endereço local
do host (127.0.0.1), o endereço ip do servidor Nagios ou a range da rede onde esta o servidor
Nagios:
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 133
1 # vim /etc/xinetd.d/nrpe
1 ...
2 only_from = 127.0.0.1 192.168.1.0
3 ...
Adicione a porta do serviço NRPE ao sistema:
1 # vim /etc/services
1 ...
2 nrpe 5666/tcp # NRPE
3 …
Reinicie o serviço do Xinetd:
1 # /etc/init.d/xinetd restart
Teste o funcionamento do NRPE:
1 # /usr/local/nagios/libexec/check_nrpe –H localhost
Você deverá obter o seguinte retorno:
NRPE v2.12
Agora, instale o plugin do NRPE também no servidor Nagios:
Faça o download do source do NRPE:
1 # wget
http://prdownloads.sourceforge.net/sourceforge/nagios/nrpe-2.12.tar.gz
Descompacte e instale o NRPE:
1 # tar xzf nrpe-2.12.tar.gz
2 # cd xzf nrpe-2.12
3 # ./configure
4 # make all
5 # make install-plugin
Instale o SNMP no servidor Nagios
01 # cd..
02 # apt-get install snmp
03 # apt-get install snmpd
04 # wget http://downloads.sourceforge.net/net-snmp/net-snmp-
5.6.1.tar.gz
05 # tar xzf net-snmp-5.6.tar.gz
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 134
06 # cd net-snmp-5.6
07 # ./configure
08 # make
09 # make install
10 # cd ..
11 # tar xzf nagios-snmp-plugins.1.1.1.tgz –C /usr/src/
12 # cd /usr/src/nagios_plugins
13 #./install.sh
Teste o funcionamento do plugin no servidor:
1 # /usr/local/nagios/libexec/check_nrpe –H NRPE v2.12
Adicionando servidores Linux ao Nagios
Para melhor organização, crie alguns diretórios dentro do diretório
/usr/local/nagios/etc, onde serão armazenados os arquivos de configurações dos servidores e
ativos monitorados, neste caso monitoraremos nossos servidores, switchs e impressoras de
rede:
1 # cd /usr/local/nagios/etc/
2 # mkdir servidores switchs printers
Acesse o diretório “servidores” que você havia criado:
1 # cd /usr/local/nagios/etc/servidores
Agora, crie um arquivo com o nome do servidor a ser monitorado, como exemplo
utilizaremos o servidor “srv-linux”:
1 # vim srv-linux.cfg
Vou descrever algumas definições que podem ser utilizadas no arquivo de
monitoramento de um servidor Linux, tentarei explicar ao máximo possível cada linha.
A primeira configuração que deve ser adicionada ao arquivo de monitoramento do
servidor é a Definição do Host:
01 ### Definicoes do Host ###
02 define host{
03 use generic-host
04 host_name srv-linux # Nome do servidor
05 alias Servidor Linux # Nome que aparecera na
interface web do Nagios
06 address 192.168.3.40 # Endereco ip do servidor
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 135
a ser monitorado
07 parents 3Com_4200,srv-proxy # Switchs ou pontos
que este servidor estará interligado diretamente
08 check_command check-host-alive # Definido no
commands.cfg este checa o ping do servidor
09 max_check_attempts 2 # Numero de checagens
necessarias para definir o real estado do serviço
10 check_interval 1 # Checagem do serviço
média de 5 minutos em condições normais
11 notification_interval 1 # Tempo de re-notificacao
sobre os problemas de um servico em minutos
12 notification_period 24x7 # Variavel definida no
arquivo timeperiods.cfg
13 notification_options d,u,r # d = Down, u = Unreachable
e r = Recovered
14 contact_groups admins # Grupo de contatos que
receberam notificacoes para este servidor
15 }
Definição do Grupo
No arquivo de configuração do servidor, deve ser adicionada a informação de qual
grupo este servidor pertencerá, esta configuração é efetuada em apenas um dos arquivos de
configuração dos servidores pertencentes a este grupo, sendo que nesta configuração serão
adicionados todos os nomes dos servidores pertencentes a este grupo, como no exemplo a
seguir:
1 ### Grupo ###
2 define hostgroup{
3 hostgroup_name linux-servers # Nome do grupo sem
espacos
4 alias Servidores Linux # Nome visivel do grupo
que aparecera na interface web do Nagios
5 members srv-linux,srv-linux_2 # Nome dos
servidores pertencentes a este grupo
6 }
Plugins – Ping
É recomendado efetuar uma segunda secagem do ping do servidor, além da
efetuada pelo check-host-alive como vemos a seguir (esta será utilizada para a geração de
gráficos pelo pnp4nagios):
01 ### PING ###
02 define service{
03 host_name srv-linux # O nome do ativo a ser
monitorado
04 service_description PING # Nome do serviço que
aparecerá na interface web do Nagios
Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 136
05 check_command
check_ping!5000.0,80%!8000.0,100% # Comando que foi configurado no
arquivo commands.cfg
06 max_check_attempts 2 # Numero de checagens
necessárias para definir o real estado do serviço
07 normal_check_interval 1 # Tempo em minutos entre as
checagens ao serviço
08 retry_check_interval 1 # Tempo de checagem do
serviço se este estiver em WARNING ou CRITICAL
09 check_period 24x7 # Este é o período de
checagem do serviço, este período deve estar definido no arquivo
timeperiods.cfg como uma variável
10 notification_interval 30 # Este é o período de checagem
do serviço, este período deve estar definido no arquivo timeperiods.cfg
como uma variável
11 notification_period 24x7 # Este é o período de
checagem do serviço, este período deve estar definido no arquivo
timeperiods.cfg como uma variável
12 notification_options w,c,r # W = Warning, C = Critical, R
= Recovered e u=UNKDOWN
13 contact_groups admins # O grupo de contatos que
receberá as notificações deste serviço, este é definido no arquivo
contacts.cfg
14 }
Processos
Checa a quantidade de processos que estão rodando no servidor:
01 ### Servicos ###
02 define service{
03 host_name srv-linux
04 service_description Total de Processos
05 check_command check_nrpe!check_total_procs
06 max_check_attempts 2
07 normal_check_interval 1
08 retry_check_interval 10
09 check_period 24x7
10 notifications_enabled 0 # Desabilita a notificação do serviço
por email
11 }
Processador
Checa a quantidade de processador utilizada pelo servidor em %:
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 137
01 ### CPU LOAD ###
02 define service{
03 host_name srv-linux
04 service_description CPU Load
05 check_command check_nrpe!check_load
06 max_check_attempts 2
07 normal_check_interval 1
08 retry_check_interval 1
09 check_period 24x7
10 notification_interval 30
11 notification_period 24x7
12 notification_options w,c,r
13 contact_groups admins
14 }
Espaço em DISCO (HD)
Checa o espaço total do disco e o espaço disponível deste:
01 ### HD ###
02 define service{
03 host_name srv-linux
04 service_description HD
05 check_command check_nrpe!check_hda1
06 max_check_attempts 2
07 normal_check_interval 1
08 retry_check_interval 1
09 check_period 24x7
10 notification_interval 30
11 notification_period 24x7
12 notification_options w,c,r
13 contact_groups admins
14 }
Memória RAM
Checa a quantidade de memória RAM utilizada pelo sistema remoto, ele também
checa a SWAP do sistema:
01 ### Memoria ###
02 define service{
03 host_name srv-linux
04 service_description Memoria
05 check_command check_nrpe!check_mem
06 max_check_attempts 2
07 normal_check_interval 1
08 retry_check_interval 1
09 check_period 24x7
10 notification_interval 30
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 138
11 notification_period 24x7
12 notification_options w,c,r
13 contact_groups admins
14 }
Uptime
Checa o tempo que o servidor esta em funcionamento desde a sua ultima
reinicialização:
01 ### UPTime ###
02 define service{
03 host_name srv-linux
04 service_description UPTime
05 check_command check_nrpe!check_uptime
06 max_check_attempts 2
07 normal_check_interval 1
08 retry_check_interval 1
09 check_period 24x7
10 notification_interval 30
11 notification_period 24x7
12 notification_options w,c,r
13 contact_groups admins
14 }
SSH
Checa se o serviço de SSH esta rodando no servidor:
01 ### SSH ###
02 define service{
03 host_name srv-linux
04 service_description SSH
05 check_command check_ssh! -t 50
06 max_check_attempts 2
07 normal_check_interval 1
08 retry_check_interval 1
09 check_period 24x7
10 notification_interval 30
11 notification_period 24x7
12 notification_options w,c,r
13 contact_groups admins
14 }
Apache (HTTP)
Checa se o serviço http do Apache esta rodando:
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 139
01 ### HTTP ###
02 define service{
03 host_name srv-linux
04 service_description Apache
05 check_command check_http
06 max_check_attempts 2
07 normal_check_interval 1
08 retry_check_interval 1
09 check_period 24x7
10 notification_interval 30
11 notification_period 24x7
12 notification_options w,c,r
13 contact_groups admins
14 }
BIND
Checa se o serviço de DNS Bind esta rodando no servidor:
01 ### BIND ###
02 define service{
03 host_name srv-linux
04 service_description DNS Bind
05 check_command check_nrpe!check_bind
06 max_check_attempts 2
07 normal_check_interval 1
08 retry_check_interval 1
09 check_period 24x7
10 notification_interval 30
11 notification_period 24x7
12 notification_options w,c,r
13 contact_groups admins
14 }
Samba
Checa se o serviço do Samba esta rodando no servidor:
01 ### SAMBA ###
02 define service{
03 host_name srv-linux
04 service_description Samba Service
05 check_command check_samba
06 max_check_attempts 2
07 normal_check_interval 1
08 retry_check_interval 1
09 check_period 24x7
10 notification_interval 30
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 140
11 notification_period 24x7
12 notification_options w,c,r
13 contact_groups admins
14 }
Adicionando servidores Windows ao Nagios
Acesse o diretório “servidores” do Nagios:
1 # cd /usr/local/nagios/etc/servidores/
Crie um arquivo com o nome do servidor a ser monitorado, neste exemplo
utilizaremos o servidor “srv-ruindows”:
1 # vim srv-ruindows.cfg
As informações de checagem são basicamente as mesmas do arquivo de checagem
Linux, altere somente os plugins utilizados para fazer esta e também o fato deste não utilizar o
NRPE para a checagem, e sim o NSCLIENT++.
Segue um exemplo de arquivo de checagem Windows:
001 ### Definicoes do Host ###
002 define host{
003 use generic-host
004 host_name srv-ruindows
005 alias Servidor Ruindows
006 address 192.168.3.42
007 parents 3Com_4200
008 check_command check-host-alive
009 max_check_attempts 2
010 check_interval 1
011 notification_interval 1
012 notification_period 24x7
013 notification_options d,u,r
014 contact_groups admins
015 }
016
017 ### PING ###
018 define service{
019 host_name srv-ruindows
020 service_description PING
021 check_command
check_ping!5000.0,80%!8000.0,100%
022 max_check_attempts 2
023 normal_check_interval 1
Escola Estadual de Educação Profissional Ensino Médio Integrado a Educação
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 141
024 retry_check_interval 1
025 check_period 24x7
026 notification_interval 30
027 notification_period 24x7
028 notification_options w,c,r
029 contact_groups admins
030 }
031
032 ### Versao do NSCLIENT ###
033 define service{
034 use generic-service
035 host_name srv-ruindows
036 service_description Versao do NSClient
037 check_command check_nt!CLIENTVERSION
038 max_check_attempts 2
039 normal_check_interval 1
040 retry_check_interval 10
041 check_period 24x7
042 notification_interval 120
043 notification_period 24x7
044 notification_options w,c,r
045 contact_groups admins
046 }
047
048 ### UPTIME ###
049 define service {
050 use generic-service
051 host_name srv-ruindows
052 service_description Uptime
053 check_command check_nt!UPTIME
054 max_check_attempts 2
055 normal_check_interval 1
056 retry_check_interval 10
057 check_period 24x7
058 notification_interval 120
059 notification_period 24x7
060 notification_options w,c,r
061 contact_groups admins
062 }
063
064 ### MEMORIA RAM ###
065 define service {
066 use generic-service
067 host_name srv-ruindows
068 service_description Memoria RAM
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 142
069 check_command check_nt!MEMUSE! -w 80 -c 90
070 max_check_attempts 2
071 normal_check_interval 1
072 retry_check_interval 10
073 check_period 24x7
074 notification_interval 120
075 notification_period 24x7
076 notification_options w,c,r
077 contact_groups admins
078 }
079
080 ### DISCO C: ###
081 define service {
082 use generic-service
083 host_name srv-ruindows
084 service_description Disco C:
085 check_command check_nt!USEDDISKSPACE!-l c -
w 80 -c 90
086 max_check_attempts 2
087 normal_check_interval 1
088 retry_check_interval 10
089 check_period 24x7
090 notification_interval 120
091 notification_period 24x7
092 notification_options w,c,r
093 contact_groups admins
094 }
095
096 ### DISCO D: ###
097 define service {
098 use generic-service
099 host_name srv-ruindows
100 service_description Disco D:
101 check_command check_nt!USEDDISKSPACE!-l d -
w 80 -c 90
102 max_check_attempts 2
103 normal_check_interval 1
104 retry_check_interval 10
105 check_period 24x7
106 notification_interval 120
107 notification_period 24x7
108 notification_options w,c,r
109 contact_groups admins
110 }
111
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 143
112 ### PROCESSADOR ###
113 define service {
114 use generic-service
115 host_name srv-ruindows
116 service_description CPU Load
117 check_command check_nt!CPULOAD!-l 5,80,90 -w
80 -c 90
118 max_check_attempts 2
119 normal_check_interval 1
120 retry_check_interval 10
121 check_period 24x7
122 notification_interval 120
123 notification_period 24x7
124 notification_options w,c,r
125 contact_groups admins
126 }
127
128 ### PROCESSO ###
129 define service {
130 use generic-service
131 host_name pabx
132 service_description Explorer
133 check_command check_nt!PROCSTATE!-l
explorer.exe
134 normal_check_interval 10
135 retry_check_interval 10
136 max_check_attempts 2
137 notifications_enabled 0
138 }
Adicionando impressoras de rede ao Nagios
Para o monitoramento de impressoras pelo Nagios, utilizaremos o plugin
“check_printer”, assim, faça o download deste arquivo e de permissão de execução para ele:
1 # wget http://www.ciphron.de/gfx/pool/check_printer
2 # mv check_printer /usr/local/nagios/libexec/check_printer
3 # chmod +x /usr/local/nagios/libexec/check_printer
Feito isso, faça os teste com a impressora a ser monitorada para saber que opções
de monitoramento ela possibilitará. Acesse o diretório printers, e execute:
1 # ./check_printer
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 144
Este comando trará todas as possiblidades de o script possui de monitoramento,
assim teste cada um dos comandos na impressora escolhida para descobrir quais irão ou não
funcionar nesta, a sintaxe básica do comando é:
1 #./check_printer
Para checar, por exemplo, o contador de páginas de uma impressora, execute:
1 #./check_printer 192.168.3.100 public counter 1
Realizado os testes, entre no diretório “printers” criado anteriormente e crie um
arquivo com o nome da impressora a ser monitorada, neste exemplo utilizaremos a
impressora “hp_eeepRedes”:
1 # cd /usr/local/nagios/etc/printers
2 # vim hp_eeepRedes.cfg
Com base nos testes realizados anteriormente com o plugin, adicione os
monitoramentos validos a este arquivo de acordo com cada impressora, como no exemplo a
seguir:
001 ##############################################
002 #
003 # Arquivo de monitoramento de IMPRESSORA > Por Adriano
Gomes em 28/12/2010
004 #
005 ################################################
006
007 # DEFINICAO DA IMPRESSORA
008
009 define host{
010 use generic-printer
011 host_name hp_eeepRedes
012 alias Impressora HP Producao
013 address 192.168.3.100
014 parents 3Com_4200
015 check_interval 1
016 retry_check_interval 10
017 check_period workhours
018 notification_interval 120
019 notification_period workhours
020 notification_options d,u,r
021 contact_groups admins
022 hostgroups network-printers
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 145
023 }
024
025 # CHECAGEM DOS SERVICOS
026 #
027 # PING
028
029 define service{
030 use generic-service
031 host_name hp_eeepRedes
032 service_description PING
033 check_command check_ping!3000.0,80%!5000.0,100%
034 normal_check_interval 1
035 retry_check_interval 10
036 max_check_attempts 2
037 notification_interval 120
038 notification_options c,r
039 contact_groups admins
040 notification_period workhours
041 }
042
043 # FOLHAS IMPRESSAS
044
045 define service{
046 use generic-service
047 host_name hp_eeepRedes
048 service_description Folhas Impressas
049 check_command check_printer!counter 1
050 normal_check_interval 1
051 retry_check_interval 10
052 max_check_attempts 2
053 notifications_enabled 0
054 }
055
056 # Parts Status
057
058 define service{
059 use generic-service
060 host_name hp_eeepRedes
061 service_description Parts Status
062 check_command check_printer!parts 1
063 normal_check_interval 1
064 retry_check_interval 10
065 max_check_attempts 2
066 notifications_enabled 0
067 }
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 146
068
069 # Port Status
070
071 define service{
072 use generic-service
073 host_name hp_eeepRedes
074 service_description Port Status
075 check_command check_printer!parts 2
076 normal_check_interval 1
077 retry_check_interval 10
078 max_check_attempts 2
079 notifications_enabled 0
080 }
081
082 # Toners Status
083 ## Cyano
084 define service{
085 use generic-service
086 host_name hp_eeepRedes
087 service_description Toner Cyano
088 check_command check_printer!toner/ink 1!0.5,0.8
089 normal_check_interval 1
090 retry_check_interval 10
091 max_check_attempts 2
092 notifications_enabled 0
093 }
094
095 ## Magenta
096 define service{
097 use generic-service
098 host_name hp_eeepRedes
099 service_description Toner Magenta
100 check_command check_printer!toner/ink 2!0.5,0.8
101 normal_check_interval 1
102 retry_check_interval 10
103 max_check_attempts 2
104 notifications_enabled 0
105 }
106
107 ## Amarelo
108 define service{
109 use generic-service
110 host_name hp_eeepRedes
111 service_description Toner Amarelo
112 check_command check_printer!toner/ink 3!0.5,0.8
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 147
113 normal_check_interval 1
114 retry_check_interval 10
115 max_check_attempts 2
116 notifications_enabled 0
117 }
118
119 ## Preto
120 define service{
121 use generic-service
122 host_name hp_eeepRedes
123 service_description Toner Preto
124 check_command check_printer!toner/ink 4!0.5,0.8
125 normal_check_interval 1
126 retry_check_interval 10
127 max_check_attempts 2
128 notifications_enabled 0
129 }
130
131 # Reservatorio de Residuos
132 define service{
133 use generic-service
134 host_name hp_eeepRedes
135 service_description Reservatorio de Residuos
136 check_command check_printer!toner/ink 5!0.5,0.8
137 normal_check_interval 1
138 retry_check_interval 10
139 max_check_attempts 2
140 notifications_enabled 0
141 }
Adicionando ativos de rede ao Nagios
O Nagios também possui dezenas de plugins (não por padrão) para o monitoramento
de ativos de rede, como switchs, roteadores e afins. Destes podemos extrair informações de
portas, processamento, tempo ativo, ips ativos, dentre outras informações, porém isto
dependerá do gerenciamento que cada ativo possibilita.
Acesse o diretório “switchs” criado anteriormente:
1 # cd /usr/local/etc/switchs/
Crie neste diretório o arquivo correspondente ao ativo a ser monitorado, no exemplo
utilizaremos a switch “3Com_4200”:
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 148
1 # vim 3Com_4200
Adicione a este arquivo as checagens necessárias, como no exemplo a seguir:
01####################################################
02 #
03 # Arquivo de monitoramento de SWITCH > Por Adriano Gomes em
16/01/2013
04 #
05#####################################################
06
07 # DEFINICOES DA SWITCH
08 define host{
09 use generic-switch
10 host_name 3Com_4200
11 alias Switch 3Com 4200 50 portas
12 address 192.168.3.200
13 parents 3Com_4200
14 max_check_attempts 2
15 check_interval 10
16 retry_check_interval 10
17 check_period workhours
18 notification_interval 60
19 notification_period workhours
20 notification_options d,u,r
21 contact_groups admins
22 hostgroups switches
23 }
24
25#######################################################
26 # DEFINICOES DO GRUPO
27#######################################################
28 # A definição do grupo de Switchs funciona da seguinte forma, este
grupo é adicionado.
29 # a um dos arquivos de monitoramento, e nos outros arquivos é
adicionado a linha
30 # hostgroups na definição do host como esta acima, seguido do
nome do grupo definido aqui
31
32 define hostgroup{
33 hostgroup_name switches
34 alias Network Switches
35 }
36
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 149
37 # CHECAGEM DOS SERVICOS
38 #
39 # PING
40 define service{
41 use generic-service
42 host_name 3Com_4200
43 service_description PING
44 check_command check_ping!200.0,20%!600.0,60%
45 max_check_attempts 2
46 normal_check_interval 10
47 retry_check_interval 10
48 check_period workhours
49 notification_interval 120
50 notification_period workhours
51 notification_options w,c,r
52 contact_groups admins
53 }
54
55 # UPTIME
56 define service {
57 use generic-service
58 host_name 3Com_4200
59 service_description Uptime
60 check_command
check_switch_uptime!public!80!90
61 max_check_attempts 2
62 normal_check_interval 10
63 retry_check_interval 10
64 check_period workhours
65 notification_interval 120
66 notification_period workhours
67 notification_options w,c,r
68 contact_groups admins
69 }
No exemplo acima utilizamos o plugin “check_switch_uptime”, faça o download do
script e execute os mesmos passos do plugin check_printer, copie este para o diretório libexec
e dê permissão de execução para o arquivo do plugin:
1# wget https://www.monitoringexchange.org/attachment/download/Check-
Plugins/Hardware/Network/Switch-%2526-Router/Uptime-of-router-or-
switch/check_uptime.pl
2 # mv check_uptime.pl
/usr/local/nagios/libexec/check_switch_uptime.pl
3 # chmod +x /usr/local/nagios/libexec/check_switch_uptime.pl
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 150
Ativando o monitoramento
Após criar os arquivos de monitoramento dos hosts, adicione estes arquivos ao
arquivo nagios.cfg para que o Nagios consiga efetuar a leitura destes arquivos:
1 # vim /usr/local/nagios/etc/nagios.cfg
Adicione as seguintes linhas a este arquivo, logo após a linha “log_file”:
01########################################################
02 # SERVIDORES #
03####################################################
04 #
05 cfg_file=/usr/local/nagios/etc/servidores/srv-linux.cfg
06 cfg_file=/usr/local/nagios/etc/servidores/srv-ruindows.cfg
07 #
08####################################################
09 # SWITCHS #
10#####################################################
11 #
12 cfg_file=/usr/local/nagios/etc/switchs/3Com_4200.cfg
13 #
14#####################################################
15 # IMPRESSORAS #
16#####################################################
17 #
18 cfg_file=/usr/local/nagios/etc/printers/hp_eeepRedes.cfg
19 #
Agora, adicione os hosts monitorados ao arquivo hostextinfo.cfg, este arquivo será
responsável pelos ícones exibidos na interface web do Nagios, assim como as coordenadas
definidas na Status Map e 3D Map:
1 # vim /usr/local/nagios/etc/hostextinfo.cfg
Adicione os hosts a este arquivo:
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Redes de Computadores – Restabelecendo uma Estação de Trabalho Página | 151
01 define hostextinfo{
02 host_name srv-linux # Nome do host
03 notes_url http://192.168.3.40:1000 # Endereco Webmin
do host
04 icon_image ubuntu.png # Imagem utilizada nas
propriedades do ativo
05 icon_image_alt Ubuntu # Texto exibido ao passar o
mouse em cima do icone do ativo
06 vrml_image ubuntu.png # Imagem utilizada no
statusmap
07 statusmap_image ubuntu.gd2 # Imagem também utilizada
no statusmap, porém comprimida para reduzir o consumo de CPU do
servidor
08 2d_coords 500,500 # Coordenadas geográficas para a
alocação dos hosts no StatusMap
09 3d_coords 300.0,50.0,75.0 # Coordenadas 3D para a
alocação dos hosts no 3D Map
10 }
11
12 define hostextinfo{
13 host_name srv-ruindows
14 # notes_url http:// # Windows não possui interface web
15 icon_image vista.png
16 icon_image_alt Windows_Server_2008
17 vrml_image vista.png
18 statusmap_image vista.gd2
19 2d_coords 100,400
20 3d_coords 200.0,50.0,75.0
21 }
22
23 define hostextinfo{
24 host_name 3Com_4200
25 notes_url http://192.168.3.200
26 icon_image r switch.png
27 icon_image_alt 3Com_4200
28 vrml_image switch.png
29 statusmap_image switch.gd2
30 2d_coords 400,700
31 3d_coords 200.0,50.0,75.0
32 }
33
34 define hostextinfo{
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35 host_name hp_eeepRedes
36 notes_url http://192.168.3.100
37 icon_image r printer.png
38 icon_image_alt Hp_eeepRedes
39 vrml_image printer.png
40 statusmap_image printer.gd2
41 2d_coords 300,700
42 3d_coords 200.0,50.0,75.0
43 }
Os ícones utilizados pelo hostextinfo ficam armazenados em
/usr/local/nagios/share/images/logos/, para o exemplo acima você pode utilizar o excelente
pack de ícones fnagios, para tal faça o download do pack e extraia este para o diretório logos:
1 # wget http://www.intec.uni.cc/bin/fnagios/fnagios.tar.gz
2 # tar xvf fnagios.tar.gz
3 # cd fnagios
4 # mv equipaments/* /usr/local/nagios/share/images/logos
5 # mv other/* /usr/local/nagios/share/images/logos
6 # mv vendors/* /usr/local/nagios/share/images/logos
Instalando o Frontend Nuvola
O Nuvola é um tema completo para a interface web do Nagios, incluindo novos
menus, imagens e logos. Faça o download do arquivo e copie-o para o diretório do Nagios:
1 # wget http://packzaitan.googlecode.com/files/nagios_skyns.tar.gz
2 # mv /usr/local/nagios/share /usr/local/nagios/share.bkp
3 # cp –R share /usr/local/nagios/
Assim como a interface original do Nagios, o Novula é composto basicamente por
PHP e JavaScript, sendo assim, podemos configurar a sua interface ao nosso gosto, uma
configuração simples que pode ser realizada é a alteração do seu menu lateral, fazendo com
que determinado conjunto de menus fique expandido ou não logo na abertura da página do
Nagios, para isso acesse o arquivo config.js, o arquivo de configuração do JavaScript do
Nuvola:
1 # vim /usr/local/nagios/share/config.js
01 var homeMenuTitle = "Home";
02 var homeMenuOpen = false;
03
04 var monitMenuTitle = "Monitoring";
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05 var monitMenuOpen = true;
06
07 var reportMenuTitle = "Reporting";
08 var reportMenuOpen = true;
09
10 var configMenuTitle = "Configuration";
11 var configMenuOpen = false;
Instalando o PNP4Nagios (Modo Síncrono)
O PNP4Nagios nos auxiliará (e muito) na geração de gráfico de diversos serviços
checados pelo Nagios. Este criará gráficos diários, semanais, mensais, em fim, de acordo com
a necessidade do administrador e possibilitando a geração de PDF deste conteúdo para a
apresentação de um relatório, por exemplo.
Habilite o modulo mod_rewrite do Apache:
1 # a2enmod rewrite
Faça o download do pnp4nagios, compile e instale este:
1 # wget http://downloads.sourceforge.net/project/pnp4nagios/PNP-
0.6/pnp4nagios-0.6.3.tar.gz?use_mirror=ufpr
2 # tar xvf pnp4nagios-0.6.3.tar.gz
3 # cd pnp4nagios-0.6.3
4 # ./configure
5 # make all
6 # make fullinstall
Habilite a leitura de dados no Nagios, acesse a seguinte linha do nagios.cfg e altere
o valor desta para “1”:
1 # vim /usr/local/nagios/etc/nagios.cfg
1 ...
2 process_performance_data=1
3 ...
Ainda no arquivo nagios.cfg, adicione as seguintes linhas a este:
1 ...
2 service_perfdata_command=process-service-perfdata
3 host_perfdata_command=process-host-perfdata
4 ...
Por padrão, o pnp4nagios fará a geração de gráficos de todos os serviços checados
(os que geram dados de performance), porém caso necessite que um determinado serviço
não seja gerado gráfico, adicione a seguinte linha ao arquivo de monitoramento do host, no
respectivo serviço que não deve ser gerado gráficos:
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1 # vim /usr/local/nagios/etc/servidores/srv-linux.cfg
1 ...
2 define service {
3 ...
4 process_perf_data 0
5 ...
6 }
7 ...
Agora, adicione ao command.cfg as definições de leitura do pnp4nagios:
01 ...
02 define command {
03 command_name process-service-perfdata
04 command_line /usr/bin/perl
/usr/local/pnp4nagios/libexec/process_perfdata.pl
05 }
06
07 define command {
08 command_name process-host-perfdata
09 command_line /usr/bin/perl
/usr/local/pnp4nagios/libexec/process_perfdata.pl -d HOSTPERFDATA
10 }
11 ...
Teste o funcionamento do pnp4nagios acessando o endereço deste:
http://ip_do_servidor/pnp4nagios
Para integrar o pnp4nagios ao Nuvola, acesse o arquivo do ativo monitorado, e
adicione as seguintes linhas a este:
1 # vim /usr/local/nagios/etc/servidores/srv-linux.cfg
Adicione as seguintes linhas aos serviços que terão os gráficos gerados pelo
pnp4nagios:
1 define service {
2 ...
3 action_url
/pnp4nagios/graph?host=$HOSTNAME$&srv=$SERVICEDESC$
4 register 0
5 }
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Agora, reinicie o serviço do Nagios e acesse a sua interface Web, observe que após
o nome do serviço que foi adicionado a linha acima, agora possui o ícone de acesso ao
pnp4nagios.
Notificações por email
Utilizaremos o aplicativo Email para o envio de notificações, para tal, faça o
download do Email e instale este:
1 # wget http://webftp.seduc.ce.gov.br/Nagios/email-2.5.1.tar.gz
2 # tar xvf email-2.5.1.tar.gz
3 # cd email-2.5.1
4 # ./configure
5 # make
6 # make install
Após efetuar a instalação do Email, edite o arquivo email.conf alterando o servidor
SMTP deste arquivo para o servidor de email local da sua empresa:
1 # vim /usr/local/etc/email/email.conf
1 ...
2 MTP_SERVER = ‘192.168.2.34’
3 ...
Reinicie o serviço do Nagios e pronto, seguindo as definições que foram atribuídas
ao arquivo contacts.cfg, o Email enviará todas as notificações do Nagios para o grupo ou
contato definido no contacts.cfg.
1 # /etc/init.d/nagios restart
4.6. ACESSO REMOTO
Sobre essa prática, e devido à diversas opções de softwares existentes no mercado,
faremos apenas o uso de algumas demonstração utilizando-se ferramentas diferentes.
Inicialmente, iremos configurar o acesso remoto ao servidor Windows Server 2008 e
faremos a conexão com a ferramenta “Conexão de Área de Trabalho Remota” do Windows.
Para começarmos acesse a ferramenta “Gerenciador de Servidores” (Iniciar / Ferramentas
Administrativa / Gerenciador de Servidores)
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Clique ao lado direito na opção “Configurar Área de Trabalho Remota”. Vai abrir a janela
abaixo:
Marque a opção “Permitir controles de computadores que estejam executando qualquer
versão da área de trabalho remota.
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Podemos configurar ainda, quais os usuário estão permitido a acessar remotamente
o servidor. Para isso basta clicar em “Selecionar Usuários” e escolher na lista de usuários que
aparece.
Após configurado, basta clicar em Aplicar e vai nos mostrar um alerta de que foi criado uma
exceção no Firewall do Windows. Clique em OK.
Agora vamos ao teste...
No Windows execute a ferramenta de acesso remoto em: Iniciar / Programas (ou Todos os
Programas) / Acessórios / Conexão de Área de Trabalho Remoto.
Digite o IP do servidor e clique em Conectar.
Quando aparecer a janela de logon digite a senha de administrador e confirme.
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Pronto! Você está acessando remotamente seu servidor.
Assim concluímos nosso acesso remoto.
VNC viewer
1. No Ubuntu 12.04, procure por Compartilhamento da área de trabalho no DASH do
Unity. Abra o programa e em Compartilhamento, selecione os dois checkboxes para habilitar
o acesso remoto.
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2. Agora, baixe e instale o RealVNC Viewer no Windows 7.
3. Abre o VNC viewer e digite o host name ou o endereço IP de sua máquina com o
Ubuntu. Clique em Connect. No Ubuntu, para achar o IP, clique no ícone de rede e selecione
Informações da conexão.
4. No Windows, coloque a senha que você definiu antes e pronto.
Agora, com o VNC viewer você poderá acessar seu Ubuntu de qualquer lugar.
TeamViewer
Agora, iremos aprender como usar o TeamViewer. O programa é uma solução
multiplataforma que configura uma conta para centralizar, em um mesmo lugar, o acesso
remoto a diversos computadores, sem que eles possuam IPs externos válidos. Em condições
normais, não há necessidade sequer de alterar firewall, configurações de port forwarding ou
qualquer coisa do tipo.
Através do acesso remoto ao computador, é possível visualizar um arquivo, e-mail ou
realizar algum procedimento de manutenção à distância. Uma vez instalado na primeira
máquina, seja ela Mac ou PC, rodando Windows ou Linux, você poderá criar uma conta no
sistema para conectar diversas máquinas, e acessá-las também através de aparelhos com
Android ou iOS instalado.
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Nos computadores
Passo 1. Baixe TeamViewer - para Windows, Linux ou Mac – e instale na máquina
que desejar incluir na sua conta do sistema. Depois de concluído o download, escolha a opção
“Install”. Não é necessário marcar “Show advanced settings”, a não ser que você conheça
bem o software e queira fazer uso de configurações avançadas;
Passo 2. Clique em “Next”. Escolha o ambiente de utilização, lembrando que apenas
a opção de uso não comercial é gratuita;
Passo 3. Clique em “Next”. Aceite os termos da licença e clique em “Next”
novamente;
Passo 4. Aqui você deverá escolher se a máquina onde está instalando o
TeamViewer deverá ser acessada remotamente ou se será usada apenas para acessar outras
máquinas. Caso deseje ter o controle remoto da máquina onde está fazendo a instalação,
selecione “Yes” e clique em “Next”;
Adriano
Passo 5. Na primeira tela de configuração que se abrir, clique em “Next”. Na segunda
tela, você deverá dar um nome ao computador e escolher uma senha, que deve ser repetida
para confirmação antes de clicar em “Next”;
Passo 6. Agora você estará na etapa que permite criar uma “Team Viewer Account ”.
Ela não é obrigatória, mas altamente recomendável porque facilita criar uma rede que deixa
todas as máquinas que você pretende administrar, facilitando o acesso a qualquer uma delas,
a qualquer momento, mesmo que não haja diante do computador alguém para autorizar esse
controle. Crie a sua conta, ou faça login na que já possui, selecione a opção “Sign me in
automatically” e clique em “Next” para concluir a configuração.
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Seguidos esses passos, o Team Viewer estará instalado naquela máquina, fazendo
parte da rede criada com a sua conta. Caso você deseje criar uma rede de máquinas a serem
acessadas remotamente, todas elas devem ser vinculadas a essa mesma conta durante o
processo de configuração. Ao abrir o Team Viewer em qualquer dessas máquinas, ele exibirá
a lista das demais como "Meus Parceiros" e, se você tiver seguido os passos aqui descritos,
bastará um clique duplo sobre o nome de uma delas para que você assuma o controle.
Adriano
No smartphone ou tablet
O TeamViewer permite ainda usar um Android ou iOS (iPhone ou iPad) para
visualizar e interagir com a área de trabalho dos computadores, diretamente da tela desses
dispositivos. O app não está no Android Market e, caso queira instalá-lo, você deverá ir com o
navegador do smartphone ou do tablet até a nossa área de download e movê-la para o
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smartphone. Feita a instalação, siga os seguintes passos, que serão idênticos tanto no
Android quando no iPhone/ iPad.
Passo 7. Observe a barra de opções na parte inferior da tela. Para entrar na rede
criada pela sua conta do TeamViewer, possibilitando acesso mais fácil às demais máquinas,
você deverá usar a opção “Partner list”, inserir o nome de usuário e a senha da sua conta e
tocar em “Sign in”.
Um detalhe importante é que essas informações de login a serem usadas para
acessar a "partner list" são sempre as da conta, e não as de uma das máquinas
individualmente.
Passo 8. Uma vez conectado à conta, será exibida a mesma lista de desktops
disponíveis e você poderá, então, acessar e interagir com a área de trabalho de qualquer um
deles diretamente da tela do seu smartphone ou tablet. É possível usar remotamente funções
de teclado e de mouse, de maneira que o controle da máquina possa ser total.
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FASE 5 – REDE ESTRUTURADA
5.1. APRESENTAÇÃO
A prática de se instalar de maneira improvisada sistemas de cabos para a
interligação de uma rede de computadores sem que seja realizado um planejamento e a
observação de técnicas específicas comprova que cerca de 70% dos problemas que ocorrem
em uma rede de computadores devem-se a má estruturação do cabeamento e, apesar das
inúmeras vantagens que um sistema bem estruturado oferece, no Brasil, ainda é encontrado
na maioria das empresas e indústrias um sistema não-estruturado, ou seja, sem planejamento
de uma futura expansão do parque de informática.
O conceito de cabeamento estruturado teve origem nas instalações dos sistemas
telefônicos comerciais e surgiu como uma solução frente ao crescimento e procura por
serviços de telecomunicações. O objetivo deste artigo é mostrar que um Sistema de
Cabeamento Estruturado (SCE), além de ser implementado com as padronizações vigentes,
está preparado para as novas tecnologias e é flexível quanto à expansão ou alterações da
rede.
Um SCE bem planejado, instalado e administrado de forma padronizada, reduz
custos com novas instalações, facilita mudanças, manutenções mais rápidas e seguras
permitindo ainda que o sistema esteja disponível para novas aplicações envolvendo voz,
dados e imagens. Garantia de desempenho do sistema pela confiabilidade no cabeamento,
diminuição de custos de mão-de-obra e de montagem da infraestrutura, possibilidade de
ampliações e alterações para implementações futuras sem perda de flexibilidade, novos
serviços para cada usuário, integração de diversas aplicações em um único cabo,
possibilidade de uma vida útil maior para o sistema são alguns dos benefícios que uma
empresa pode usufruir com um SCE.
Um cabeamento padronizado, além de atender aos diversos serviços de dados, de
telefonia e outros, independente do fabricante ou tipo de equipamento, agrega outros
benefícios como o de solucionar problemas de crescimento do parque de informática da
empresa já que o dimensionamento dos pontos de um SCE é baseado na área em m² do local
e não pelo número de funcionários atual ou de computadores existentes.
Uma rede bem estruturada tem como objetivo fornecer uma base sólida para o bom
desempenho da estrutura de rede, visando a longevidade do sistema, eliminando a dispersão
de cabos destinados a transmissão dos sinais de dados e controle, não permitindo a mistura
com os demais que conduzem eletricidade.
Conclui-se então, que um dos maiores benefícios de um Sistema de Cabeamento
Estruturado encontra-se na flexibilização dos recursos de conexão oferecidos, como a
adequação às novas tecnologias emergentes e também a de ser a solução que oferece uma
excelente relação custo/benefício, apesar do valor do projeto e de instalação inicial ser maior,
apresenta uma economia a longo prazo se comparada ao cabeamento não estruturado.
5.3. CONHECENDO AS FERRAMENTAS
5.3.1. PUNCH DOWN
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Ferramenta usada para cabear em terminais de bloco, patch panel ou pontos de
rede. é possível realizar a conexão com acabamento fino utilizando a opção de fazer o corte
do cabo após o término da conexão. Possui ajuste de pressão de impacto e compartimento
para armazenar a ferramenta de conexão após o uso.
5.3.2. KEYSTONE RJ45
O Keystone é uma tomada modular para instalações em rede estruturada, seu
alojamento permite uma melhoria significativa na conectividade da rede.
5.3.3. TOMADAS E EMENDAS
Continuando, uma boa opção ao cabear é usar tomadas para cabos de rede, ao
invés de simplesmente deixar os cabos soltos. Elas dão um acabamento mais profissional e
tornam o cabeamento mais flexível, já que você pode ligar cabos de diferentes tamanhos às
tomadas e substituí-los conforme necessário (ao mudar os micros de lugar, por exemplo).
Existem vários tipos de tomadas de parede, tanto de instalação interna quanto externa:
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O cabo de rede é instalado diretamente dentro da tomada. Em vez de ser crimpado,
o cabo é instalado em um conector próprio que contém lâminas de contato. A instalação é
feita usando uma chave especial, chamada, em inglês, de punch down tool, como mostrado
anteriormente.
A ferramenta pressiona o cabo contra as lâminas, de forma a criar o contato, e ao
mesmo tempo corta o excesso de cabo. Alguns conectores utilizam uma tampa que, quando
fechada, empurra os cabos, tornando desnecessário o uso da ferramenta (sistema chamado
de tool-less ou auto-crimp). Eles são raros, justamente por serem mais caros.
O próprio conector inclui o esquema de cores dos cabos, junto com um decalque ou
etiqueta que indica se o padrão usado corresponde ao EIA 568A ou ao EIA 568B. Se você
estiver usando o EIA 568B no restante da rede e o esquema do conector corresponder ao EIA
568A, basta trocar a posição dos pares laranja e verde no conector.
Outro conector usado é o keystone jack, uma versão fêmea do conector RJ-45, que é
usado em patch panels (veja a seguir) e pode ser usado também em conectores de parede,
em conjunto com a moldura adequada. Os cabos são instalados da mesma forma que nos
conectores de parede com o conector 110, usando a chave punch down:
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Existem também emendas (couples) para cabos de rede, que consistem em dois
conectores RJ-45 fêmea, que permitem ligar diretamente dois cabos, criando um único cabo
mais longo:
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O problema é que quase todas as emendas baratas que vemos à venda aqui no
Brasil são destinados a cabos de voz (como a emenda amarelo-fosco da foto à esquerda) e
não a cabos de rede. Isso significa que eles não atendem às especificações dos cabos cat5
ou cat5e e causam uma grande atenuação do sinal quando usadas.
Elas geralmente funcionam sem grandes problemas quando usados em conjunto
com cabos curtos em redes de 100 megabits, mas causam graves problemas de atenuação
em redes gigabit, desconectando a estação, ou fazendo com que as placas chaveiem para um
modo de transmissão mais lento, de forma a manter a conexão.
Emendas destinadas a cabos de rede são quase sempre rotuladas com a categoria à
qual atendem com uma etiqueta ou decalque (como a emenda prateada da foto à direita), mas
são mais caras e mais difíceis de encontrar.
Na falta de uma, o correto é substituir os dois cabos por um único cabo maior ou
fazer uma extensão, usando um cabo com um conector RJ-45 crimpado de um lado e um
keystone jack (ou uma tomada de parede) do outro.
5.4. MONTANDO EQUIPAMENTOS EM RACK
Racks são gabinetes com largura padrão de 19“ que poderão ser abertos ou
fechados onde serão fixados os equipamentos ativos de rede, patch panels e demais
acessórios. São suportes constituídos de peças metálicas que compõem uma estrutura na
qual são fixados os equipamentos concentradores e respectivos acessórios de uma rede. O
rack aberto é constituído de duas barras metálicas que compõem a sua estrutura. Nestas
barras são fixados os equipamentos concentradores de uma rede e seus acessórios. O rack
aberto serve também para acomodar e proporcionar um melhor acabamento ao "chicote" de
cabos que chegam dos pontos da rede ao patch panel. A vantagem do rack aberto consiste no
seu baixo custo e facilidade de manutenção. Para uma maior firmeza, estes racks são fixados
no piso.
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(Fonte: http://www.americantechsupply.com/Enclosed.html)
Os racks são ideais para a fixação de equipamentos e acessórios que necessitam
ser acondicionados e organizados adequadamente. Além disso, a configuração física dos
racks facilita a fixação dos equipamentos e acessórios e a organização dos cabos que,
geralmente são difíceis de ser organizados. Características técnicas: Conjunto composto de
duas colunas verticais em "U", com tampo superior e base de sustentação em concordância
com a norma IEC -310-D; Largura compatível com padrão IEC de 19 polegadas (482,6 m);
Altura útil nominal a partir de 6 UA (unidade de altura) e furação para fixação de equipamentos
e acessórios através de porcas tipo "gaiola" M5; Coluna extra instalada na lateral esquerda do
rack com espaçadores simetricamente distribuídos na vertical, servindo como passa-cabos
verticais; Base de sustentação com quatro furos para instalação direta no piso acabado;
Fornecimento de quatro parafusos com buchas S8 para instalação da base. Aplicação -
Suporte de equipamentos e acessórios de rede. Materiais - Chapas de aço. Dimensões - (LxA)
= 4" (485x1336) m; 6" (485x1830) m. Montagem - Conforme instruções do fabricante, mas de
modo geral deve-se seguir os passos: 1. Unir cada componente com parafusos M8 fornecidos.
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Lista de Componentes: Colunas Laterais; Bases; Travessas Superiores; Organizador vertical
de cabos; 2. Fixar o rack montado no piso por meio de quatro parafusos S12 com buchas e
arruelas (não fornecidos) utilizando os furos existentes nas bases. Caso o piso seja co tipo
elevado, utilizar pelo menos duas placas do piso para a fixação do rack, de modo a obter uma
maior firmeza à base do rack. Antes de fixar o rack recomenda-se que a parte traseira do
mesmo fique afastada cerca de 60cm da parede para facilitar a instalação irá depender
fundamentalmente da profundidade dos equipamentos ou acessórios, podendo então ser
maior que a distância de 60 cm;
3. Uma vez montado e fixado o rack, fixar os equipamentos, acessórios no rack por
meio dos parafusos M5 fornecidos com o produto, nas duas colunas laterais do rack; 4. Os
cabos deverão ser fixados nas colunas laterais do rack ou no organizador de cabos, sendo
presos com abraçadeiras plásticas; 5. Aterrar o rack por meio de um fio terra parafusando-o
em um dos parafusos da base; 6. Não apertar excessivamente os cabos com as abraçadeiras
plásticas, evitar trançamentos entre os cabos, evitar torções/nós/estrangulamentos nos cabos
e atentar para o raio mínimo de curvatura dos cabos.
Características construtivas: Consideram dois tipos básicos de rack: o rack aberto
que consiste em uma estrutura retangular fixada no piso, indicada para ambientes protegidos,
livres de pó e com acesso restrito, ou rack fechado que possui porta com visor de vidro ou
acrílico, que em função disto apresenta uma maior segurança e integridade dos equipamentos
tendo inclusive a possibilidade de controle de circulação de ar interno, podendo ser fixado em
parede ou no piso. Este tipo de rack pode perfeitamente ser usado em áreas de livre acesso,
pois sua porta pode ser trancada com chave.
Acessórios
Foram desenvolvidos vários tipos de acessórios para racks tais como: calha de
tomadas com 4, 8 ou 12 tomadas para alimentação elétrica dos equipamentos, régua de
fixação dos equipamentos, sistema de teto ventilado com 2 ou 4 ventiladores, gavetas fixas ou
móveis, gavetas de ventilação e organizadores de cabos.
Como dimensionar a altura um rack
No rack serão instalados patch panels, hubs, organizadores de cabos, distribuidores
ópticos, etc. Estes acessórios tem uma medida padrão de altura, que é 1U (4,45mm), assim
para se especificar a altura do rack levar em consideração o seguinte: 1- O nº de
equipamentos que deverão ser instalados; 2- O nº de patch panels; 3- Instalar um organizador
de cabos para cada patch panel. Deve-se somar todos estes itens (considerando 1U cada) e
tem-se a altura mínima necessária do rack. Lembrar sempre de deixar uma folga para futuras
ampliações da rede e melhor acomodação dos equipamentos e acessórios. O ideal é planejar
a utilização de no máximo 70% da área útil de um rack, permitindo assim a dissipação térmica
do calor gerado pelos equipamentos; Largura: 19” (largura padrão para equipamento de
dados) Altura: sempre especificada em U's (1U= 4,45mm) Profundidade: é sempre dada em m
Brackets
São suportes constituídos de peças metálicas onde são fixados os equipamentos
como concentradores (Hub's) e os acessórios (patch panels). São de construção mais simples
que os racks e adequados para redes de pequeno porte que exijam soluções econômicas.
Sua vantagem consiste no baixo custo e na facilidade de manutenção. Os brackets devem ser
fixados em superfícies planas, verticais e firmes.
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O bracket é constituído de uma lateral móvel (articulada) que proporciona grandes
facilidades na fixação e manutenção de equipamentos e acessórios, além de proporcionar um
bom acabamento em ambientes disponham de pouco espaço físico. Características técnicas:
Largura compatível com padrão IEC de 19 polegadas (482,6mm); Profundidade útil de, no
mínimo, 350 m; Altura útil mínima de 6 UA e furação para fixação de equipamentos e
acessórios através de porcas "gaiola" M5; Preferencialmente dotado de dobradiça em uma
das laterais para facilitar a montagem de painéis; Furação para parafusos de fixação na parte
traseira da estrutura e fornecimento de quatro parafusos com buchas S8. Aplicação - Suporte
de equipamentos de pequeno porte. Materiais - Chapa de aço. Dimensões - (LxAxP) =
(485x240x300) m.
Montagem 1. Fixação através de parafusos e buchas S8 em superfícies verticais
planas e firmes (paredes de alvenaria e de madeira). Não sendo recomendado a fixação de
brackets em divisórias ou similares, pois geralmente não apresentam resistência suficiente
para o peso do bracket e os equipamentos e acessórios que estiverem instalados no mesmo;
2. Fixação dos equipamentos ou acessórios ao bracket através de parafusos M5
providos de porcas e arruelas. Cuidados: Carga máxima permissível: 10 Kg. Fixar os cabos
através de abraçadeiras plásticas sem, contudo, apertar excessivamente.
Prateleiras
São utilizadas como bandejas de sustentação para equipamentos. Podem ser
instaladas em racks e brackets através de parafusos de fixação. São dois os modelos de
prateleiras: normal e chantelier. A prateleira normal possui pontos de fixação na face central
sendo indicado para fixação em racks abertos ou fechados e brackets. A prateleira chantelier
possui pontos de fixação próximos ao centro de seu corpo, proporcionando assim, uma melhor
distribuição de peso, sendo indicado para fixação em racks abertos.
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Aplicação - Bandeja de suporte de equipamentos. Materiais - Chapa de aço.
Dimensões - (LxAxP) = Normal (485x90x290) m; Chantelier (485x90x480) m. Montagem -
Fixação através de parafusos M5 em racks ou brackets (com porcas e arruelas). Carga
máxima permissível: 10 Kg. Fazer o possível para que o peso do componente a ser suportado
pela prateleira seja distribuído uniformemente.
Painel de Fechamento
Acessório utilizado para o fechamento de "espaços" não preenchidos nos racks. São
fixados aos racks através de parafusos. Aplicação - Fechamento de espaçosa não ocupados
em racks.
Montagem - Fixação através de parafusos M5 em racks e brackets. Materiais -
Chapa de aço. Dimensões - (LxA) = (485x45) m.
Guia de Cabos
É um acessório que possui a função de organizar a sobra de cabos de manobra
(patch e adapter cables) no rack ou bracket. Um guia de cabos dispõe de uma tampa
encaixável que proporciona um bom acabamento além de ser bastante prático. Aplicação -
Organização dos cabos UTP Cat.5 Montagem - Fixação através de parafusos M5 em racks e
brackets. Materiais - Chapa de aço. Dimensões - (LxAxP) = (485x44,45x50) m. Cuidados: Ao
acomodar as sobras de cabos no interior do guia de cabos, evitar torcer, prensar, estrangular
e respeitar o raio mínimo de curvatura dos cabos UTP Cat.5.
Organizador horizontal para cabos
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Descrição: Organizador horizontal para cabos de 1 UA. Características técnicas:
Largura compatível com padrão IEC de 19 polegadas (482,6mm); Altura máxima de 1 UA e
furação para fixação de equipamentos e acessórios através de parafusos/porcas "gaiola" M5;
Dotado de no mínimo 5 anéis simetricamente distribuídos ao longo de seu comprimento para
passagem dos cabos, com excelente acabamento, de forma a não ocasionar danos aos cabos
de manobra;
Régua de Tomadas É um acessório que complementa os componentes descritos
anteriormente, necessitando de alimentação elétrica. Proporciona uma proteção adequada e
uma maior comodidade na alimentação dos equipamentos instalados nos acessórios.
A régua de tomadas proporciona uma grande facilidade em termos de alimentação
elétrica dos equipamentos, pois a mesma dispõe de cinco tomadas no padrão 2P + T,
adequados para a alimentação de equipamentos de rede. Além disso, a régua é instalada
fixando-se a mesma ao rack, dispensando o uso de extensões que não podem ser fixadas ao
rack.
Aplicação - Alimentação elétrica dos equipamentos.
Montagem - Fixação através de parafusos M5 nos racks. Materiais - Carcaça em
chapa de aço e cinco tomadas do tipo 2P + T, universal (15A-250V), alimentadas por um cabo
elétrico. Dimensões - (LxA) = (485x44,45) m. Cuidados: Ao ligar o plug da extensão na tomada
ver ificar sempre a polaridade da tomada. Observar sempre a tensão de alimentação que
deverá ser compatível com os equipamentos. Recomenda-se que seja instalado um disjuntor
de proteção para a alimentação da régua de tomadas para que se tenha uma segurança.
Normalmente, tem-se verificado que nas instalações de redes locais, o tamanho do disjuntor
situa-se em torno de 15A. Contudo, o dimensionamento irá depender da demanda de carga
dos equipamentos à serem ligados na régua de tomadas.
(Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-
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Montagem, Organização e identificação de cabos de rede CAT 06 no patch panel.
(Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-
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Montagem, Organização e identificação de cabos de rede CAT 06 no patch panel.
(Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-
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3).JPG)
Distribuição dos Circuitos de tomadas dentro do Rack.
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(Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-
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(4).JPG)
Distribuição dos Circuitos de tomadas dentro do Rack.
(Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-
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Pilha de servidores vista frontal.
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).JPG)
(Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-xa-
lYfa6nPg/TilCbS2Y1vI/AAAAAAAAYE0/uXK68mJE2O4/s1600/MONTAGEM+DE+RACKS+(7).
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Pilha de servidores vista frontal.
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Pilha de servidores vista trazeira.
(Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-5jAU-
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(Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-vK6gx5dYaEI/TilCtwSwuPI/AAAAAAAAYFA/9t2w-
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(Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-
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(Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-OM4XO-
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(Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-
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Interligação das switchs nos patch panel por meio de patch cord.
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Montagem, Organização e identificação de cabos de rede CAT 06 no patch panel.
(Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-
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%C3%83O+REDE+RACK+(2).JPG)
Montagem, Organização e identificação de cabos de rede CAT 06 no patch panel.
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Montagem, Organização e identificação de cabos de rede CAT 06 no patch panel.
(Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-
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Interligação dos patch panel nas switchs por meio de patch cord.
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RACK pré acabado
5.5. CRIMPAR CABO UTP EM PATCH PANEL
Para a montagem de um patch panel é necessário, antes de mais consultar as
Ferramentas e Utensílios. Depois proceda à criação de um cabo de rede RJ-45, algo que será
necessário para a montagem de Patch Panel mais à frente.
Depois para a montagem desse, inicialize o processo por descarnar uma das pontas
de um outro chicote. Não descasque pela medida indicada no alicate de crimpar. Deixe os fios
com maior tamanho, cerca de 30 milímetros. Visto que este trabalho foi realizado segundo a
norma B insira as cores segundo essa mesma norma, indicada no Patch Panel.
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Após inseridos segundo a cor aperte com o Alicate de inserção que cortará as pontas
e fixará os fios no alicate.
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Uma das pontas do Patch Panel está concluída. Agora se desejar insira o cabo pela
calha até onde desejar, para proceder à montagem da tomada no final. Na montagem da
tomada deve inserir os fios, também segundo a cor da norma à qual está trabalhando.
5.6. INSTALANDO TOMADAS DE REDE
Para a acomodação e fixação dos conectores RJ-45 fêmea descritos anteriormente,
são necessários os acessórios de terminação que, no caso, são as tomadas e espelhos para
redes locais, os quais, fazem parte da lista de acessórios obrigatórios que compõe uma
instalação estruturada.
As tomadas são caixas moldadas em plástico e salientes que acomodam e fixam os
conectores RJ-45 fêmea que, geralmente, são utilizadas em locais onde as condições
oferecidas pelo ambiente não são apropriadas para a instalação de uma infraestrutura
embutida, por exemplo, locais onde são utilizadas canaletas aparentes para a instalação de
cabos, a instalação de tomadas seria a mais apropriada, além de proporcionar um bom
acabamento.
Os espelhos possuem a mesma função das tomadas, ou seja, também são utilizados
para a acomodação e fixação dos conectores RJ-45 fêmea e, ao contrário das tomadas, estes
são utilizados em instalações que ofereçam uma infraestrutura embutida, onde estes espelhos
possam ser fixados em caixas de embutir de tamanho padronizado.
Como relação ao tamanho e formato, os espelhos possuem dimensões que atendem
aos padrões 4"x2" e 4"x4", hoje muito utilizado no mercado.
Na tomada, é possível instalar-se dois conectores RJ-45 fêmea, proporcionando a
interligação de até dois pontos de rede. Quanto aos espelhos, dispõem-se de dois tipos, duas
e seis posições, sendo possível interligar-se até seis pontos de rede. Tanto as tomadas como
os espelhos, possuem cores e formatos que proporcionam um ótimo acabamento em qualquer
ambiente.
Tomadas
Aplicação - Acomodação e fixação de até dois conectores RJ-45 fêmea. Montagem -
Fixação em parafusos ou fitas dupla face que acompanham o produto, e fixação dos
conectores através de encaixe. Materiais - Corpo principal em termoplástico classe UL V-0.
Dimensões - (AxLxP) = (38,1x82,5x57,1) m.
Instalação
1. A tomada é constituída de duas partes: a base e a tampa. Inicialmente colocar a
base na parede ou na superfície onde será instalada a tomada, considerando-se a posição de
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saída e entrada dos cabos e/ou demais condições para o encaixe em canaletas ou a
infraestrutura que irá acomodar os cabos. 2. Fixar a base da tomada na superfície usando a
fita adesiva dupla face que acompanha o produto e/ou os parafusos de fixação fornecidos. 3.
Com relação à fixação, recomenda-se que, na medida do possível, sejam utilizados parafusos,
pois estes proporcionam uma fixação mais segura e duradoura; 4. Conectorizar os conectores
RJ-45 fêmea deixando uma folga de 50 m do cabo UTP para permitir a acomodação do
conector em sua posição final. Lembrando que o raio de curvatura do cabo UTP não deverá
ser inferior a 21,2 m; 5. Para a fixação dos conectores RJ-45 fêmea na base da tomada,
primeiramente encaixe a trava fixa e depois levante a parte traseira da tomada mantendo a
trava flexível pressionada até o encaixe; 6. No caso de instalações com canaletas, abrir a
entrada dos cabos nas laterais da tampa. Fixar a tampa, assegurando-se de que os
conectores fiquem encaixados; 7. Quando apenas um conector for instalado por tomada,
utilizar a tampa cega que acompanha o produto para fechar a posição vazia. Para o encaixe
da tampa cega na tomada deve-se proceder da mesma forma que o procedimento do conector
RJ- 45 fêmea; 8. Para a instalação das etiquetas de identificação, acomodar o papel que
acompanha o produto no friso localizado na parte superior da tampa; 9. Inserir a extremidade
esquerda da capa transparente que acompanha o produto na abertura do lado esquerdo do
friso; 10. Usando as ranhuras da capa transparente, pressione e deslize-a para a direita até o
perfeito encaixe da capa; 1. Para remover as etiquetas, pressione uma das extremidades da
capa transparente e deslize a mesma para o interior da tampa até liberar a extremidade
oposta. Verificar sempre se o conector e o cabo estão bem acomodados no interior da
tomada, considerando-se o raio de curvatura do cabo, de forma que a tampa da tomada possa
ser encaixada convenientemente.
Espelhos
Aplicação - Acomodação e fixação de até seis conectores RJ-45 fêmea. Montagem -
Fixação através de parafusos em caixas de embutir. Materiais - Corpo principal em
termoplástico classe UL V-0. Dimensões - Padrões 4"x2" (2 posições), 4"x4" (6 posições).
Instalação
Devem ser obedecidos os seguintes procedimentos: 1. Com o espelho na mão,
incline o conector RJ-45 fêmea encaixando a trava fixa na parte inferior do suporte do espelho
e pressione empurrando a trava flexível até o encaixe completo do conector; 2. Quando o
número de conectores instalados for inferior ao número de orifícios do espelho, encaixar a
tampa cega que acompanha o produto da mesma forma que os conectores, para fechar as
posições vazias; 3. Instalar os conectores primeiramente nos orifícios superiores e depois nos
inferiores; 4. Encaixar os conectores RJ-45 fêmea já com a folga de 50 m no cabo UTP para
acomodar-se convenientemente o mesmo na caixa de embutir; 5. Fixar o espelho nas caixas
de embutir com os parafusos que acompanham o produto; 6. Para identificação, inserir a
etiqueta branca básica no friso superior e inferior do espelho. Inserir a extremidade esquerda
da capa transparente que acompanha o produto na abertura do lado esquerdo. Usando as
ranhuras da capa transparente, pressione o lado direito da capa deslizando-a para a direita
até um perfeito encaixe no espelho. Para remover as etiquetas, pressione a extremidade da
capa transparente e deslize a mesma par o interior do espelho até liberar a extremidade
oposta; 7. Lembrar sempre sobre o raio de curvatura do cabo UTP que não deve ser inferior à
21,2 m e tomando-se o cuidado de não prensar o cabo no momento do fechamento do
espelho.
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FASE 6 – ESTUDOS DE CASO
Nesta fase, deixamos como sugestão, a criação de um projeto de redes
cabeada/estruturada e wireless que vise aperfeiçoar a comunicação entre todos os ambientes
existente dentro da escola profissional, projetando todo a sua configuração e distribuição dos
equipamentos dentro da escola.
Realizem esse estudo, e se possível, implemente o projeto que vise a melhoria
dessa comunicação dentro da escola.
Bom trabalho.
Hino do Estado do Ceará
Poesia de Thomaz LopesMúsica de Alberto NepomucenoTerra do sol, do amor, terra da luz!Soa o clarim que tua glória conta!Terra, o teu nome a fama aos céus remontaEm clarão que seduz!Nome que brilha esplêndido luzeiroNos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!Chuvas de prata rolem das estrelas...E despertando, deslumbrada, ao vê-lasRessoa a voz dos ninhos...Há de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravos.Seja teu verbo a voz do coração,Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!Ruja teu peito em luta contra a morte,Acordando a amplidão.Peito que deu alívio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia!
Tua jangada afoita enfune o pano!Vento feliz conduza a vela ousada!Que importa que no seu barco seja um nadaNa vastidão do oceano,Se à proa vão heróis e marinheirosE vão no peito corações guerreiros?
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!Porque esse chão que embebe a água dos riosHá de florar em meses, nos estiosE bosques, pelas águas!Selvas e rios, serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festas!Abra-se ao vento o teu pendão natalSobre as revoltas águas dos teus mares!E desfraldado diga aos céus e aos maresA vitória imortal!Que foi de sangue, em guerras leais e francas,E foi na paz da cor das hóstias brancas!
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada, Brasil!
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