Objetivos
• Refletir sobre os aspectos dinâmicos que
conformam as identidades culturais
contemporaneidade;
• Compreender o processo de deslocamentos da
identidade nacional na sociedade globalizada;
• Entender como as identidades passam a ser mais
contextuais e posicionais;
• Refletir sobre a importância dos novos atores
políticos na globalização.
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Introdução
• Vivemos a compressão acelerada do
espaço-tempo (característica da modernidade,
e da globalização).
• A globalização apresenta-se como um processo
contraditório.
• Como se apresentam as identidades nacionais na
contemporaneidade?
– Por um lado temos o fortalecimento de
identidades comunitárias e regionais.
– Por outro emergem identidades globais.
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Identidades culturais na
contemporaneidade
• Apoiando-se em Giddens,
Stuart Hall aponta novas
combinações espaço-tempo
da contemporaneidade,
por alterar os sistemas
de representação
(formam-se novos
sistemas culturais).
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Identidades culturais na
contemporaneidade
• Ocorrem mudanças “acima e
abaixo” do nível do Estado-
nação (tensão entre global
e local nas transformações
da sociedade).
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• O centro de sua discussão
envolve os conflitos culturais
que surgem na globalização
(embora se baseie em
Giddens, discorda de
sua análise).
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Identidades culturais na
contemporaneidade
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• Segundo Giddens a integração
mundial teria duas fases:
a primeira de domínio e
expansão do ocidente, e
a segunda, mais atual,
representaria uma
relação dialógica e
menos assimétrica.
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Identidades culturais na
contemporaneidade
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• Neste sentido, Giddens, inclusive, estabelece uma
comparação entre a evolução da antropologia com
a integração mundial.
• Neste ponto inicia-se a discordância de Hall, para
ele “as contratendências da globalização atual são
distintas de uma interação dialógica”.
• Os motivos principais seriam:
– Ocorre uma desigual distribuição do processo
de globalização no mundo, exemplificadas nos
desiguais fluxos sociais, materiais e culturais.
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Identidades culturais na
contemporaneidade
– Na realidade estamos vivenciando um processo
predominante de ocidentalização.
– Ocorre uma mercantilização de etnias e de
elementos culturas. Ex. latinos e orientais são
vistos como exóticos, consumo de restaurantes
e músicas típicas.
– Vem conduzindo aos “movimentos de volta”,
que se referem à migração pós-colonial, ou seja,
de população oriunda de antigas colônias em
direção às antigas metrópoles (países centrais).
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Identidades culturais na
contemporaneidade
– Estes imigrantes alteram o cenário cultural local
(identidades nacionais) e apresentam uma
identidade cultural híbrida (denominada
identidade traducional).
– Há um processo de reação à ocidentalização com
a emergência de identidades que se pretendem
purificadas. Ex. nacionalismo xenófobo europeu,
o fundamentalismo islâmico em oposição a
ocidentalização ou o revival do nacionalismo
étnico após o colapso dos regimes comunistas.
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Identidades culturais na
contemporaneidade
• Desta forma Hall afirma que vivenciamos
na atualidade o “alargamento do campo das
identidades”, com a proliferação novas posições
de identidade e crescente polarização entre elas.
• Neste cenário, este “alargamento do campo das
identidades” ora fortalece as identidades locais,
ora atua na produção de novas identidades.
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Identidades culturais na
contemporaneidade
Novos atores políticos em uma
arena transnacional
• Nas últimas três décadas os movimentos políticos
e lutas políticas mais importantes foram o dos
grupos sociais congregados por identidades
não classistas (ex. estudantes, mulheres, grupos
étnicos e religiosos).
• Isso significa/representa uma nova forma de
compreender a política e a cultura (não só ligadas
às desigualdades sociais/de classe).
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• Ocorre assim uma erosão da “identidade mestra de
classes”, emergindo diferentes posições de sujeito
(identidade).
• Alguns exemplos emblemáticos merecem ser
analisados:
– O movimento negro na Inglaterra e no mundo foi
fortemente influenciado pelos Black Power , nos
EUA. Este movimento inverteu o sentido de ser
negro, valorizando-o (orgulho).
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Novos atores políticos em uma
arena transnacional
• Dizemos que os “significados culturais, no mundo
contemporâneo, e as identidades se caracterizam
por uma dinâmica distinta em relação ao período
histórico prévio”.
• As identidades na globalização tornam-se mais
fluídas.
– Outro caso envolve a crescente escolarização
feminina e paulatina participação das mulheres
no mercado de trabalho que nos anos 60 e 70
culminou com o movimento feminista. 14
Novos atores políticos em uma
arena transnacional
– Outro destaque envolve a luta encabeçada pelos
movimentos GLSBT (homossexuais).
• A partir dos anos 60 a ordem normativa vigente
passa a ser vista como doente e repressora.
• O movimento hippie e de forma mais ampla a
contracultura marcam uma ruptura cultural sem
precedentes. Surge efetivamente uma cultura
juvenil global.
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Novos atores políticos em uma
arena transnacional
• Vale ainda ressaltar o movimento ambiental e o
movimento pacifista.
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Esse contexto simboliza a emergência de
contextos transnacionais em ação, não se
exclui, contudo, a política nacional. O que
ocorre é uma dinamização da política
internacional com traduções em âmbito
nacional (COSTA, 2006).
Novos atores políticos em uma
arena transnacional
Os estudos sobre a globalização
Anthony Giddens
Stuart Hall
Zygmunt
Bauman
• As consequências para a modernidade
• A identidade cultural na Pós-modernidade
• A globalização e as consequências Humanas
Diferenças entre os autores
• Foco de análise
• Giddens: O foco de análise é a revisão do
ponto de vista de como a sociologia clássica
enxerga a modernidade (para ele deve ser
revista).
Diferenças entre os autores
• Bauman: se preocupou com as mudanças
econômicas, no que tange a tempo e as
classes. Em especial na análise das
transferências da empresa no espaço
e em especial no que ele designou como
proprietários –ausentes.
• Hall: questões culturais, mas
especificamente foco nas identidades.
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