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CULTURA DO
MORANGUEIRO Bruno Magno Moreira
Jlio Csar Vieira Lopes
Luciano Taniguchi
INTRODUO
uma planta herbcea e estolonfera, perene e rasteira, da famlia Rosaceae;
Dias curtos e temperaturas baixas induzem a produo de botes, enquanto dias longos e temperaturas altas induzem estoles;
A produo do morango voltada para pequenos e mdios
produtores;
Sua produo em grandes reas dificulta o manejo e exigem
muita mo-de-obra.
O cultivo do morangueiro uma atividade econmica de grande
importncia devido sua boa aceitao de mercado e alta
produtividade.
INTRODUO
So consumidos in natura ou aproveitados
para fabricao de iogurtes, sucos, geleias,
bolos, etc;
A comercializao feita ao natural, congelada
(frutos inteiros ou polpa) e polpa desidratada.
INTRODUO
INTRODUO
A produo mundial de morango de 3,1 milhes de
toneladas por ano;
Brasil - 40 mil toneladas anuais, exploradas numa rea
inferior a 1.000 ha.
Destacam-se os Estados de So Paulo, Minas Gerais e
Rio Grande do Sul (Oliveira Jr. & Manica, 2003).
INTRODUO
Cerca de 70% da produo - in natura;
Restante usada na industrializao.
O custo de produo chega a R$30.000,00/ha;
40% refere-se colheita e embalagem.
INTRODUO
CULTIVARES
CONSUMO IN NATURA OU CONGELAMENTO
PARA A INDSTRIA
COM DUPLA FINALIDADE
Tangi Santa Clara Vila Nova
Osogrande Burlkey Campinas*
Tudla Guarani Chandler
Selva Konvoy-Cascata
Seascape
Dover
De acordo com a destinao, so classificadas nos seguintes grupos:
CULTIVARES
PRODUO DE MUDAS
Cuidados relevantes na escolha do local, antes do plantio das matrizes:
1. Ter baixa potencialidade de inculo de fungos e bactrias
que sejam agressivas ao morangueiro;
2. Evitar locais que tenham sido recentemente cultivados
com tomate, batata, fumo ou mesmo o prprio morango;
3. O solo deve ser corrigido e adubado.
3.1 Maior enraizamento e multiplicao dos estolhos.
PRODUO DE MUDAS
A poca ideal para o plantio - setembro a novembro. Mudas disponveis de abril a maio, dependendo da cultivar e da
altitude.
PRODUO DE MUDAS
Em campo Sem solo
PRODUO DE MUDAS
PRODUO DE MUDAS
O espaamento mais utilizado para plantio das
matrizes o de 2 m x 1m ou 2m x 2m;
2.500 a 5.000 matrizes por hectare.
Mdia de produo:
350 a 400 mil por hectare (no deve ser excedida).
PRODUO DE MUDAS
IMPLANTAO DA CULTURA
A rea deve ser de fcil acesso;
Ter solo profundo, bem drenado e de boa
fertilidade.;
Localizada prxima de uma fonte de gua de boa
qualidade e mo-de-obra disponvel;
No estar sujeito a enchentes.
LOCAL E POCA DE PLANTIO
IMPLANTAO DA CULTURA
Produz melhor em solos areno-argilosos, bem
drenados, ricos em matria orgnica e de boa
constituio fsica;
A faixa de pH preferido fica entre 5,5 e 6,0.
LOCAL E POCA DE PLANTIO
IMPLANTAO DA CULTURA
A poca de plantio do morangueiro varivel de acordo com a regio e fortemente influenciada pela altitude.
LOCAL E POCA DE PLANTIO
IMPLANTAO DA CULTURA
IMPLANTAO DA CULTURA
A densidade de plantio depende da cultivar e do
local de plantio;
Deve haver aerao e penetrao de luz.
Mximo rendimento - densidade de plantio de 70 a
80 mil utilizados;
O espaamento recomendado - 30 x 30 cm ou 30 x
40 cm.
ESPAAMENTO
IMPLANTAO DA CULTURA
IMPLANTAO DA CULTURA
Disposio em quadrado ou quincncio;
ESPAAMENTO *
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30cm 30cm
40
cm
IMPLANTAO DA CULTURA
IMPLANTAO DA CULTURA
Dimenso dos canteiros:
ESPAAMENTO
20 50cm
0,80 1,20m
A parte central do canteiro deve ser mais alta!
1. gua no empoa; 2. Facilitar a entrada da gua pelos furos
onde esto as mudas; 3. Inibe o excesso de umidade no solo; 4. Facilita o assentamento do plstico.
IMPLANTAO DA CULTURA
IMPLANTAO DA CULTURA
A operao de plantio feita manualmente colocando-se a muda no local indicado pelo marcador;
Deve ser plantada na mesma profundidade em que se encontrava no viveiro.
PLANTIO
IMPLANTAO DA CULTURA
IMPLANTAO DA CULTURA
Algumas recomendaes para o plantio de mudas:
I. Submergir as mudas em soluo fungicida antes do plantio;
II. Molhar totalmente os canteiros antes do plantio;
III. Atentar para o sistema radicular, que no pode ser enrolado ao
coloc-lo na cova de plantio;
IV. Observar se o sistema radicular e a metade inferior da coroa (caule)
esto intimamente em contato com o solo, sem bolsa de ar;
V. Irrigar imediatamente aps o plantio.
PLANTIO
IMPLANTAO DA CULTURA
PRTICAS CULTURAIS
Fig. 1. Colocao da cobertura plstica. Fig. 2. Mulching de resduo vegetal.
Fig. 3. Colocao dos tneis. Fig. 4. Manejo do tunel.
PRTICAS CULTURAIS
A cobertura do solo tem ainda ao sobre as plantas invasoras, dispensando as capinas manuais.
COBERTURA DO SOLO
PRTICAS CULTURAIS
PRTICAS CULTURAIS
VANTAGENS: No h a compactao do solo causada pelas chuvas ou pela irrigao;
Conserva o solo mais mido;
O solo no apresenta variao brusca de temperatura durante o dia e a
noite;
Preservao da matria orgnica;
Os frutos no ficam em contato com o solo, apodrecendo menos;
Obtm-se frutos de melhor qualidade;
Tem ainda ao sobre as plantas invasoras, dispensando as capinas
manuais.
COBERTURA DO SOLO
PRTICAS CULTURAIS
Leguminosas; FBN;
Associadas aos cereais, atuam no controle do nematoide Meloidogyne hapla.
ROTAO DE CULTURA
CULTURA
QUANTIDADE (Sementes)
POCA
Aveia 60-80 kg/ha Inverno
Azevm 25-30 kg/ha Inverno
Milho 30 kg/ha Primavera-vero
Milheto 15 kg/ha Primavera-vero
PRTICAS CULTURAIS
ADUBAO E NUTRIO
Usar 1,8 kg de esterco de galinha/m de canteiro
mais 350 a 400 gramas de adubo 4-14-8 por m
de terreno;
Aplicar de 10 a 12 dias antes do plantio.
ADUBAO DE PLANTIO - CANTEIROS
ADUBAO E NUTRIO
Utilizar formulao 10-10-10 ou 12-6-12, aplicando 20 g/planta;
A primeira aplicao:
25 dias aps o plantio e antes da colocao do plstico.
A segunda aplicao:
Incio da florao.
Terceira aplicao:
Incio da segunda florao.
ADUBAO DE PLANTIO - COBERTURA
ADUBAO E NUTRIO
Aplicar soluo de nutrientes contendo B, Zn, Ca, K, e N a cada 20 dias.
ADUBAO FOLIAR
ADUBAO E NUTRIO
20 40 t/ha de esterco de curral curtido;
5-10 t/ha de esterco de galinha;
Aplicar 30 dias antes do plantio e incorporar 20 cm.
ADUBAO ORGNICA
ADUBAO E NUTRIO
N (Desenvolvimento de colorao vermelha a partir das margens internas dos fololos);
P (Desenvolve-se uma colorao azulada em pequenas nervuras e, posteriormente, ela atinge toda a superfcie da folha);
DEFICINCIA NUTRICIONAL
ADUBAO E NUTRIO
k (Colorao prpuro-avermelhada a partir das margens externas dos fololos e evolui envolvendo de um tero metade da superfcie do fololo, formando um tringulo esverdeado que tem como centro a nervura central;
ADUBAO E NUTRIO DEFICINCIA NUTRICIONAL
B (Sintomas progressivos aparecem nas folhas em incio de desenvolvimento: necrose nas pontas, retorcimento e clorose nos fololos).
ADUBAO E NUTRIO DEFICINCIA NUTRICIONAL
Fe Clorose internerval, permanecendo as nervuras mais internas com colorao verde intensa.
ADUBAO E NUTRIO DEFICINCIA NUTRICIONAL
IRRIGAO
Deve ser feita por asperso ou por gotejamento;
No Brasil, at a dcada de 80 - irrigao por asperso;
Disseminao de fungos e bactrias.
Antracnose no pednculo, flores e frutos jovens (flor preta).
Asperso permite a proteo das plantas contra geadas.
ASPECTOS GERAIS
Aumento na produo de frutos de 20 a 25% quando a irrigao foi aplicada por gotejamento;
Diminuio na incidncia do mofo cinzento, causado pelo fungo Botrytis cinerea.
GOTEJAMENTO
IRRIGAO
Aumenta a produo, em relao a outros sistemas
Reduz doenas e economiza gua, energia e defensivos.
Mantm a safra estvel ano a ano.
Permite a fertirrigao, reduzindo o uso de adubo em at 50%.
Permite colher morango por mais tempo.
IRRIGAO GOTEJAMENTO
1. Obteno de mudas ou matrizes somente com Certificado
Fitossanitrio de Origem (CFO);
2. Quando possvel utilizar irrigao por gotejamento;
3. Utilizar menor nmero de plantas por lona (2 - 3 fileiras) e plantar no
sentido diagonal ao longo do canteiro;
4. Efetuar constantemente a retirada das folhas secas, velhas e
doentes;
5. Retirar imediatamente das lavouras, as plantas mortas, murchas.
DOENAS CONTROLE INTEGRADO DE DOENAS
DOENAS
Existem dois tipos de antracnose:
Corao vermelho ou chocolate - Colletotrichum fragariae Brooks;
Ataca o rizoma, pecolos, estolhos e frutos.
Flor-preta - Colletotrichum acutatum Simmonds. C. acutatum afeta as flores e frutos e dificilmente ataca o
rizoma.
Maior importncia na fase de transplante de mudas.
ANTRACNOSE
DOENAS
Colletotrichum fragariae Brooks
Colletotrichum acutatum Simmonds
Causada por Mycospharella fragariae;
Principal doena foliar;
A doena pode ocorrer durante todo o ciclo da cultura;
Temperaturas na faixa de 20 a 25C e alta umidade, favorecem a
ocorrncia.
O uso de fungicidas o mtodo mais utilizado para o
controle.
MANCHA DE Mycosphaerella
DOENAS
causada pelo fungo Dendrophoma obscurans;
Conhecida como "Crestamento das Folhas;
Ocorre no final do ciclo,principalmente em folhas
velhas e quando as temperaturas so mais
elevadas.
MANCHA DE Dendrophoma
DOENAS
causado pelo fungo Botrytis cinerea;
O uso do fungo Gliocladium roseum, agente de
controle biolgico;
Fungicidas;
Iprodiona, oxicloreto de cobre, procimidona e o
tiofanato metlico.
MOFO CINZENTO
DOENAS
Diferentes nveis de severidade de mofo cinzento em morango.
Botrytis cinerea
Mancha bacteriana, esta doena causada pela bactria Xanthomonas fragariae;
BACTERIOSE
DOENAS
Pragas do Morangueiro
Atacam as folhas do morangueiro na face inferior;
Sintomas: Mosqueado ou clorose;
Bronzeamento;
Perda de vigor;
Desfolhamento;
Murchamento permanente;
Atrofiamento e at morte das plantas.
CAROS
PRAGAS DO MORANGUEIRO
As bordaduras servem como barreira entre os canteiros de morango e as reas adjacentes, dificultando a passagem de caros entre as duas reas.
Alm dos danos fsicos e fisiolgicos na planta,
os pulges atuam como vetores de vrus;
Se localizam na face inferior das folhas mais
novas.
PULGES
PRAGAS DO MORANGUEIRO
Considerada uma praga secundria;
Atacam as plantas jovens e recm-transplantadas,
cortando-as parcial ou totalmente, na regio do
colo, logo acima ou no nvel do solo.
LAGARTA-ROSCA - Agrotis ipsilon
PRAGAS DO MORANGUEIRO
curiosidades
Obrigado
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