O ABACAXIZEIRO
Segundo maior produtor mundial da fruta, com 1,717 milhão de
toneladas/ano, o Brasil ainda perde espaço no mercado mundial
pela má aparência dos frutos.
Transporte inadequado, com os frutos amontoados em
carrocerias de caminhões ao invés de embalados em
caixas/paletizados e sob condições de refrigeração. Também há
falta de mudas de boa qualidade, livres de pragas e doenças,
grande variação na densidade de plantio e pequenas capacidade
instalada para beneficiamento.
A soma de todos esses fatores tem feito o Brasil perder espaço
no mercado internacional, que exige, antes de mais nada,
produtos de qualidade. Para agravar situação, a produção
nacional está concentrada na variedade Pérola, enquanto o
mercado Externo ainda clama pelas variedades Smooth Cayenne
e Queen – a variedade Pérola, predominante no Brasil, produz
fruto cônico, com polpa branca e sabor pouco ácido em
comparação com a variedade Smooth Cayenne.
Apesar dessas condições, nos últimos 20 anos, o
abacaxi no Brasil ganhou maior rendimento produtivo,
passando de 8.000 frutos/ha para 23.000 frutos/ha,
devido a introdução de técnicas em algumas regiões do
País, que passaram a utilizar ferramentas como a
irrigação, adubação, a indução floral, o controle de
plantas invasoras e a densidade de plantio.
Mesmo assim, a liderança na produção mundial está
com a Tailândia, que colhe 2,3 milhões de
toneladas/ano do fruto.
O Brasil vem em segundo com 1,717 milhões de
toneladas/ano, seguido das Filipinas, com 1,5 milhões
de toneladas/ano. informa o pesquisador da Embrapa
Mandioca e Fruticultura, da Cruz das Almas (BA), José
da Silva Souza.
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
• SUBCLASSE: Monocotiledoneae
• FAMÍLIA : Bromeliaceae{46 gêneros e 1.600 espécies}
• GÊNERO ANANAS:{A. Monstrosus, A. Anassoides, A.nanus, A. Parguazensis, A. Lucidus, A. Bracteatus var. bracteatus e tricolor}
• GÊNERO AFINS : A.. Fritzmuelleri, A.. Cosmosus, Pseudoananas e Bromelia.
Grupos Horticulturais de
Ananas Cosmosus
• Grupo 1 : Cayenne
• Grupo 2 : Spanish
• Grupo 3 : Queen
• Grupo 4: Pernambuco
• Grupo 5 : Maipure
CULTIVARES DE ABACAXI
Cultivares de folhas sem espinhos:
• Smooth Cayenne ou Havaí
• Imperial
Cultivares de folhas com espinhos:
• Pérola, Jupi
• IAC Gomo de Mel
Área plantada, produção e receita da cultura do abacaxi, no Brasil, em Rondônia
e nos principais municípios do Estado no ano de 2001.
Localidade
Área
(ha)
Produção
(1.000 frutos)
Produtividade
(frutos/ha)
Receita
(R$)
Brasil 62.597 1.430.018 22.845 690.356.000,00
Rondônia 245 4.578 18.686 2.288.000,00
Pimenta Bueno 78 1.950 25.000 975.000,00
Porto Velho 45 1.109 24.644 555.000,00
Rio Crespo 25 300 12.000 149.000,00
Alto Paraíso 20 300 15.000 149.000,00
DISTRIBUIÇÃO DA CULTURA DO ABACAXI
DISTRIBUIÇÃO POR MUNICÍPIOS
• Clima
A temperatura ideal para se produzir frutos de boa
qualidade está entre 21° e 23°C, sendo que
temperaturas acima de 40°C e abaixo de 5°C causam
sérios problemas na planta. A planta é exigente em luz,
necessitando de 2.500 a 3.000 horas de luz por ano, ou
seja 6,8 a 8,2 horas de luz diária e precisa de 1.200 a
1500mm de chuva bem distribuída durante o ano. Em
locais com períodos secos prolongados, recomenda-se
o uso de irrigação. A umidade do ar de 70% ou superior
é o ideal para a cultura.
•ADUBAÇÃO DO ABACAXI
Solos
Os solos para plantio do abacaxi devem ser de textura média ou arenosa, bem
drenados, de preferência planos ou com pouca declividade, profundidade do
lençol freático superior a 90 cm e pH na faixa de 4,5 as 5,5. Os solos não
podem estar sujeitos ao encharcamento. Solos argilosos também podem ser
utilizados desde que apresentem boa aeração e drenagem.
Preparo do Solo
O preparo do solo deve ser no sistema convencional uma aração e duas
gradagens. Deve-se evitar solos que tenham sido plantados com abacaxi na
última safra. Não sendo possível, deve se fazer a incorporação do material ao
solo, ou em áreas com histórico de alta incidência de pragas e doenças, faz-se
a queima dos restos vegetais.
Correção da AcidezApesar do abacaxizeiro ser conhecido como planta resistente à acidez do solo,
recomenda-se a calagem com o intuito de fornecer principalmente o magnésio,
nutriente importante para o desenvolvimento da planta. A quantidade de
calcário deve ser recomendada de acordo com a análise do solo, tomando-se o
cuidado de não se elevar o pH do solo a valores superiores à faixa ideal da
cultura (4,5 a 5,5), pois, isso acarretaria a redução da disponibilidade de certos
nutrientes à cultura e favoreceria o desenvolvimento de fungos prejudiciais ao
abacaxizeiro como os fungos do gênero Phytophthora. Recomenda-se realizar
a calagem com cerca de 30 a 90 dias de antecedência ao plantio.
Época do PlantioEm culturas de sequeiro, recomenda-se realizar o plantio no final da estação
seca e início da estação chuvosa. Em culturas irrigadas, o plantio pode ser
realizado durante o ano todo.
Cultivares (variedades)
Na escolha da variedade deve-se levar em conta o destino da produção
(consumo "in natura" ou indústria). As cultivares mais conhecidas no Brasil são:
Pérola ou Branco de Pernambuco, Smooth Cayenne, Perolera e Primavera.
Entretanto, a cultivar mais plantada em Rondônia é a Quinari.
1 - Smooth Cayenne: É a cultivar mais plantada no mundo, correspondendo a
70% da produção mundial, conhecida também por abacaxi havaiano. É uma
planta robusta, de porte semi-ereto e folhas praticamente sem espinhos. É
adequada para industrialização e consumo in natura. Mostra-se susceptível à
murcha, associada à cochonilha e à fusariose.
2 - Pérola: Também conhecida, como Pernambuco ou Branca de Pernambuco.
Caracteriza-se por apresentar plantas eretas, folhas longas providas de
espinhos, pedúnculos longos, numerosos filhotes e poucos rebentões. O fruto
é cônico com casca amarelada, polpa branca, pouco ácida, suculenta,
saborosa, peso médio entre 1 e 1,5 kg e apresenta coroa grande. Suscetível à
fusariose e à cochonilha, porem menos que a Smooth Cayenne.
3 - Perolera: A planta caracteriza-se por apresentar altura em torno de 51 cm,
folhas verdes claras, sem espinhos, com uma faixa prateada bem visível
pedúnculo longo, grande produção de filhotes e pouca produção de rebentões.
É resistente à fusariose.
4 – Primavera: A planta apresenta porte semi-ereto, folhas de cor verde-clara,
sem espinhos nos bordos, produz em média oito filhotes e um rebentão. O
fruto apresenta tamanho médio, forma cilíndrica, casca amarela quando
maduro, polpa branca e peso em torno de 1,5 kg, com sabor agradável. É
resistente a fusariose.
5 – Quinari: Cultivar muito parecida com a variedade "Pérola", apresenta porte
ereto, produz em média 12 filhotes e nenhum rebentão precoce. Apresenta
fruto cilíndrico, com frutilhos pequenos, peso médio sem coroa de 1,7 kg,
casca e polpa amarelas quando maduro, apresenta sabor agradável para
consumo "in natura", com alto teor de sólidos solúveis totais (13,4°Brix) e
média acidez total titulável (10,1 ml NaOH 0,1 N/10 ml suco). Possui coroa
pequena (17,7 cm de comprimento). Apresenta tolerância à cochonilha do
abacaxi (Dysmicoccus brevipes) e suscetibilidade a fungos causadores de
podridões no fruto e ao ataque do percevejo do abacaxi (Thiastocotis laetus).
Produção de Mudas
Para aumentar as chances de êxito na exploração comercial de abacaxi é
fundamental o uso de material propagativo de alta qualidade. Para se obter
mudas de boa qualidade, estas devem ser retiradas de plantas sadias, livres
de ataques de pragas e doenças, vigorosas, devendo-se descartar
rigorosamente, aquelas que apresentarem sinais de goma ou resina. Para
implantação da cultura pode-se utilizar vários tipos de mudas (figura 1).
A – Coroa. Muda pouco utilizada, pois, permanece no fruto, quando vendido
nos mercados de frutas frescas. É menos vigorosa, apresenta ciclo mais
longo (em comparação às mudas do tipo rebentão e filhote). Plantios com
este tipo de muda, originam plantas de porte e desenvolvimento mais
uniformes.
B – Filhote. Muda de vigor e ciclo intermediários, menos uniformes que as
coroas e mais que os rebentões, de fácil colheita e abundante na variedade
Pérola.
C – Rebentão. Muda de maior vigor, ciclo mais curto, de colheita mais difícil,
origina lavouras com menor uniformidade em tamanho e peso. Tem baixa
disponibilidade na variedade Pérola e grande na variedade Smooth
Cayenne.
D – Filhote-rebentão. Muda muito pouco utilizada, pois, é de difícil produção.
Apresenta características intermediárias entre filhote e rebentão.
Além destes tipos citados existem outras formas de se produzir mudas de
abacaxi, como as mudas produzidas por seccionamento do caule e as
produzidas in vitro. Porém estes tipos são geralmente mais caros e
dependem da existência de produtores de mudas especializados na região,
sendo portanto recomendados em plantios com alto nível tecnológico. No
Brasil os tipos mais utilizados são filhotes e rebentões. Em Rondônia o tipo
de muda mais utilizado é o filhote.
•MANEJO CONVENCIONAL DAS MUDASCompreende as etapas de ceva, colheita, cura, seleção e
tratamento fitossanitário.
•A – Ceva. Após a colheita dos frutos deve-se manter as mudas
ligadas à planta mãe até que estas alcancem o tamanho
adequado para o plantio, ou seja de 30 a 45 cm. Este período
varia de 1 a 6 meses, sendo menor nos filhotes e maior nos
rebentões. Neste período, visando melhorar o vigor e o estado
fitossanitário das mudas, pode-se continuar usando a irrigação,
pulverização para controle de ácaros e cochonilhas e adubação
suplementar, via pulverização foliar, com uréia a 3% e cloreto de
potássio a 2%.
•B – Colheita. É feita quando a maioria das mudas atingirem o
porte satisfatório. Nesta operação é recomendado se descartar as
mudas com sintomas de ataque de pragas e doenças e eliminar o
fruto pequeno, frequente na base dos filhotes.
C-- Cura . Consiste na exposição das mudas ao sol, com a base
virada para cima, sobre as próprias plantas-mãe ou espalhando-
as sobre o solo em local próximo ao do plantio, entretanto as
mudas nunca devem ser amontoadas. Esta prática é
recomendada visando acelerar a cicatrização da lesão oriunda da
colheita, reduzir a população de cochonilhas e eliminar o excesso
de umidade da muda.
D – Seleção. Nesta fase deve-se eliminar todas as mudas com
sintomas de doenças, danos mecânicos e ataque de pragas.
Deve-se ainda padronizar as mudas em função do tipo (filhotes e
rebentões) e tamanho (30 a 40cm, 40 a 50 cm e maiores que
50cm).
E – Tratamento fitossanitário. Caso as mudas tenham alta
infestação de cochonilhas estas devem ser mergulhadas em uma
solução acaricida-inseticida (Paration metílico ou Etion) por 3 a 6
minutos. Após este período as mudas são esplalhadas e
mantidas à sombra por 10 dias, quando é feita outra seleção às
vésperas do plantio.
Mudas distribuídas para o plantio, ao
lado de mudas recém-plantadas.
Plantio de abacaxi consorciado com milho, nas
entrelinhas de pomar cítrico em pequena propriedade.
Os espaçamentos recomendados para o abacaxi são os seguintes:
Tipo de Plantio Distâncias entre filas e plantas (m)
Plantas ha-1
Fila simples 0,80 x 0,30 41.600
0,90 x 0,30 37.000
0,90 x 0,35 31.700
Fila dupla 0,90 x 0,40 x 0,35 44.000
0,90 x 0,40 x 0,40 38.400
1,00 x 0,40 x 0,40 35.700
1,20 x 0,40 x 0,40 31.250
O abacaxizeiro necessita de adubações?
Sim, trata-se de planta bastante exigente em nutrientes,
sobretudo em nitrogênio (N), potássio (K) e magnésio (Mg), o que
requer a realização de três adubações ao longo do ciclo, em geral
feitas no segundo mês (NPK), quinto ou sexto mês (NK) e oitavo
ou nono mês (NK) após o plantio.
Quais os adubos mais usados?
A uréia e o sulfato de amônio (N), o superfosfato simples ou triplo
(P) e o cloreto de potássio.
Quais as doses usadas na adubação do abacaxizeiro?
Estas são variáveis em função do suprimento de nutrientes pelo
solo (determinado pela análise do solo antes da implantação da
cultura) e as exigências em relação à qualidade dos frutos,
inclusive a sua resistência ao transporte que deve ser maior no
caso dos frutos se destinarem a mercados distantes. Em geral, as
doses totais (ciclo) variam de 6 a 10 g por planta para o
nitrogênio, 1 a 4 g por planta para o fósforo e de 4 a 15 g por
planta para o potássio.
CULTIVAR VITÓRIA,
UMA NOVA VARIEDADE
Abacaxi em gomos
O abacaxi é muitas vezes intitulado como uma 'fruta feia' e até mesmo 'azeda', devido à alta acidez da sua polpa, mas, para os agricultores preocupados em desenvolver a 'fruta perfeita', isto já não é problema. O Abacaxi IAC Gomo-de-mel, também conhecido como 'abacaxi em gomos' é mais atraente que o convencional: sabor mais doce, maior suculência e textura mais macia são algumas das suas vantagens. O nome da fruta (Gomo-de-mel) foi criado, pois é possível consumi-la em gomos e a sua doçura é incomparável.
Classe Peso do Fruto (g)
1 900 a 1.200
2 1.201 a 1.500
3 1.501 a 1.800
4 acima de 1.800
Classe Peso do Fruto (g)
1 900 a 1.200
2 1.201 a 1.500
3 1.501 a 1.800
4 1.800 a .2.100
5 2.101 a 2.400
6 acima de 2.400
Peso dos frutos da cultivar Pérola
Peso dos frutos cultivar Smooth Cayenne
Tratamento de indução (TIF)
A época do florescimento e da colheita do
abacaxizeiro pode ser antecipada e
homogeneizada por meio da aplicação de certas
substâncias químicas (fitorreguladores) na roseta
foliar (olho da planta) ou da sua pulverização
sobre a planta.
Esta técnica chamada de tratamento de indução
floral (TIF) é uma prática cultural essencial para o
bom manejo e o sucesso econômico no cultivo
do abacaxi. Quando bem planejada e executada,
permite melhor distribuição das operações e uso
de mão-de-obra na propriedade e a colheita de
frutos em épocas mais favoráveis à sua venda.
Aplicação do carbureto de cálcio sob a forma sólida,
na roseta central do abacaxizeiro.
O etefon (Ethrel, Arvest ou similar) pode ser
aplicado no olho da planta, da mesma forma que é
feito com o carbureto de cálcio, ou em pulverização
total sobre as plantas, na proporção de 50ml da sua
solução aquosa por planta.
Prepara-se a solução na concentração de 0,5ml a
1ml do produto comercial para cada litro de água,
mais uréia a 2% do produto comercial e 0,30g a
0,35g de hidróxido de cálcio (cal de pedreiro) por
litro de água.
No caso desse produto, a operação deve ser
repetida se chover até seis horas após a sua
aplicação. Um inconveniente, às vezes observado,
em resposta à indução floral com etefon, é a
redução do número de muda tipo filhote produzido
pelas plantas.
•PRAGAS
•DO
•ABACAXI
Tecla basalides (Lepidoptera: Lycaenidae)
•PRINCIPAIS DOENÇAS
DO ABACAXI
• Das doenças do ABACAXI, a de maior
importância é a FUSARIOSE.
• Abordaremos as doenças em ordem de
importância para a cultura.
PLANTAS
DANINHAS
CONTROLE DO MATO
O abacaxizeiro se ressente da concorrência do mato?Sim, muito, o mato lhe tira água, nutrientes e luz, o que exige que o
abacaxizal deve ser mantido no "limpo" , sobretudo durante os primeiros
meses após o plantio.
Quais são os principais métodos de controle do mato na
cultura do abacaxi?Capinas manuais, sempre com o cuidado de se chegar terra para os
abacaxizeiros;
Capinas mecânicas, usando-se cultivadores à tração animal, sobretudo
durante os primeiros meses após o plantio;
Cobertura morta nas entrelinhas da plantação, usando-se materiais
disponíveis na propriedade (palhas diversas, folhas de abacaxizais
velhos etc.);
Aplicação de herbicidas seletivos para a cultura do abacaxi. Estes podem
controlar o mato eficientemente por dois a quatro meses. Recorrer à
orientação técnica para a aplicação correta dos herbicidas, pois doses
baixas não têm eficiência e doses altas podem causar danos às plantas.
Plantações de abacaxi de Itaberaba são favorecidas
pela acidez do solo e baixo índice de chuvas. Note-
se a ausência de plantas daninhas nas entrelinhas
•
COLHEITA DO ABACAXI
A mudança de coloração do verde para o amarelo do fruto inicia-
se na base do fruto e avança
progressivamente com o amadurecimento
até atingir o ápice.
Py & Tisseau (1965) denominaram de maturação de coloração da
casca e propuseram as seguintes classes de maturação,
atribuindo notas de zero a três, conforme o esquema a seguir:
•O — região basal do fruto começando a passar da cor
verde-escura para verde-cara;
• 1 — região basal do fruto amarela sem atingir, porém
maisque duas fileiras de olhos;
• 2 — cor amarela envolvendo mais que duas fileiras de
olhos, sem ultrapassar a metade da superfície total da
casca;
• 3 — cor amarela envolvendo mais da metade da
suprefície total da casca.
Fruto para indústria é colhido maduro; para consumo in natura é
colhido "de vez". A colheita é feita com facão, e os frutos são
acondicionados em cestas, balaios.
Frutos de plantas que sofreram indução são colhidos entre 12 e
14 meses pós plantio; frutos de plantas sem indução são colhidos
aos 18 meses.
Rendimento - O rendimento médio - 1 colheita - está em 80%; No
espaçamento 0,8 m x 0,3 m, 41.600 plantas/hectare, com
rendimento de 80% obtêm-se 33.200 frutos comercializáveis
(75% frutos de 1ª qualidade e 25% frutos inferiores).
Embalagem/Transporte - Colhidos os frutos são levados a
galpões, selecionados quanto qualidade e sanidade, classificados
por tamanho/peso (segundo destino); após tratamento contra
podridões são embalados em caixa de papelão ou de madeira
(520 mm x 290 mm x 290 mm) para exportação ou à granel para
mercados ou indústrias.
No transporte para exterior os porões de navio devem estar com
85 - 90% de umidade e 8 - 12°C de temperatura em seu ambiente
FIMAutor: Nelson Antonio Bruscato
Email:
Disciplina: Produção Vegetal III
Estab. de Ensino: CEETEPS
Data:04/2007
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