Aspectos botânicos 27 espécies conhecidas
5 domesticadas
C. moschata Rasteiras com entrenós curtos
Folhas não são cortadas, mas apresentam ângulos
bastante marcados
Folhas e pecíolos são recobertos de numerosos
pêlos que não se tornam espinhosos
Pedúnculo apresenta cinco costelas ou ângulos e
se alarga ou se achata no lugar da inserção no fruto
Sementes - cor branco-cinza
O sistema radicular
ramificado, vigoroso e pouco profundo.
pequena capacidade de regeneração
quando sofre danos.
Folhas simples, alternadas, de nervura
palmeada e base geralmente cordiforme.
As folhas de C. moschata são, comumente,
mais escuras e com manchas prateadas
distribuídas no seu limbo.
Aspectos botânicos
C. maxima caules muito longos
As folhas são grandes de lóbulos arredondados
Os numerosos pêlos que cobrem toda as partes
verdes da planta nunca se tornam espinhosos
Pedúnculo do fruto é sempre arredondado e sem
costelas
As sementes são sempre cobertas de uma
película pouco aderente. Elas são marginais de
cor branca . Elas são ovais e inchadas.
Aspectos botânicos
C. pepo
As folhas e os caules têm espinhos
As folhas profundamente cortadas com lóbulos angulosos
O pedúnculo dos frutos se caracteriza por divisões (de 5 a 8)
muito marcadas e não se alarga no lugar da inserção
Essas divisões se prolongam, sobre os frutos como costelas ou
colorações diferentes
As sementes são esbranquiçadas e achatadas. Elas estão
sempre na margem e são de cor branco cinza uniforme
Flores Grandes, solitárias, axilares,
opostas às gavinhas, cálice
estrelado, corola
campanulada, gamopétala
Cor variando de amarelo
claro a salmão, ovário ínfero,
estigma com três lóbulos.
As plantas são, geralmente,
monóicas.
Alógamas
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Frutos Baga indeiscente, possuindo,
em média, de 100 a 300sementes.
http://www.kokopelli-seed-foundation.com/actu/upload/22-68-2.jpg
Origem Registros arqueológicos - homem nas
Américas - pelo menos 10.000 anos.
O valor nutritivo e a palatabilidade das
sementes foram, provavelmente, a
principal atração para os primeiros
coletores e mais tarde para a
domesticação
Origem C. moschata – sudeste do México, América Central,
Colômbia e Peru
Japão considerado o centro secundário de origem
da C. moschata devido à grande variabilidade
Há evidências de sítios arqueológicos que mostram
que, há 2.000 anos a.C., cultivava-se C. moschata
nas Américas - Nordeste do México, tendo sua
domesticação sido feita pelos índios americanos.
Importância econômica Alto valor alimentício e versatilidade
culinária dos frutos
Principais países produtores: China,Ucrânia, Argentina, Turquia, Itália eMéxico
Brasil: as abóboras apresentam umpapel social e econômico importante,constituindo-se em alimento básico depopulações das regiões Norte,Nordeste e Centro Sul
Importância econômica
Os principais centros de
comercialização de abóbora são os
Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e
Mato Grosso
Destacam-se as Centrais de
Abastecimento (CEASAs)
Aspectos relevantes
Produção - pequenos e médios produtores que cultivam a abóbora de
forma tradicional
As diferentes formas de cultivo - proporciona a seleção diferenciada da
variabilidade genética
Necessidade:
Plantas com características adequadas ao cultivo irrigado, resistentes
a doenças foliares, com tamanho e formato de frutos mais adequados
ao comércio e com boas características de textura da polpa e sabor
Aspectos nutricionais Fonte de beta-caroteno, precursor da vitamina A
de 0,4 a 9,0 mg/100 g de peso fresco sendo uma
das principais fontes dessa vitamina.
100 g de polpa de abóbora contém cerca de:
94% de água, 0,5 g de proteína, 3,5 g de hidratos
de carbono, 0,8 mg de ferro, 44 mg de fósforo,
2800 u.i. de vitamina "A", 55 g de tiamina, 0,7
mg de niacina e 9 mg de ácido ascórbico
Usos Frutos consumidos: maduros, imaturos, cozidos ou
fritos, podendo, juntamente com as sementes, serarmazenados por longos períodos.
Brotos e flores cozidos constituem o alimento chamado
cambuquira.
Polpa é utilizada na alimentação humana e animal, bemcomo na industrialização de doces e sopa tanto noBrasil quanto em outros países.
As sementes contém de 30 a 40% de proteína epercentagem similar de óleo, sendo amplamenteusadas na dieta humana e na alimentação animal, naÁfrica Central e América Andina podendo ainda serutilizada como vermífugo na medicina caseira.
Clima
Temperatura é um dos fatores climáticos mais importantes para a cultura das
cucurbitáceas, que se adaptam bem a zonas quentes e semi-
áridas, com temperaturas de 18 a 30 C, não suportando
temperaturas abaixo de 10 C, quando as plantas paralisam o
crescimento.
Clima Germinação ocorre na faixa de temperatura de
10 a 35 C, sendo considerada ideal a faixa de
25 a 30 C . Dentro desta faixa, a medida que a
temperatura se eleva a germinação ocorre de
maneira mais rápida e uniforme.
A produtividade das cucurbitáceas depende da
eficiência da polinização que, em condições
naturais, é entomófila. As abelhas, principais
agentes polinizadores, necessitam de
temperaturas relativamente elevadas para
permanecerem em atividade, sendo a faixa ideal
de 28 a 30 C.
A expressão do sexo, embora controlada
geneticamente, é uma característica
afetada pelo comprimento do dia
(fotoperíodo).
Em condições de menor comprimento
do dia é maior o número de flores
femininas, em relação aos dias mais
longos, resultando em maior número
de frutos formados.
Interação entre a intensidade luminosa e atemperatura sobre o comportamento dascucurbitáceas:
Quando a planta é cultivada emtemperatura abaixo do valor ótimo, paracada espécie ou cultivar, a sua taxa decrescimento foliar é determinada pelaintensidade luminosa.
A área foliar é afetada quando ocorreredução da intensidade luminosa ouperíodo de iluminação. Portanto, qualqueralteração na luminosidade que venhaafetar a área foliar terá,consequentemente, efeito na produção ena qualidade dos frutos.
Umidade do solo e do ar Plantio - o solo deverá estar úmido e, no dia anterior, as sementes
deverão ser colocadas em água, o que acelera a germinação.
As plantas, nos estádios iniciais do crescimento, são menos exigentesem umidade no solo.
Quando se inicia a emissão de hastes secundárias há um aumentodo consumo de água.
O cultivo em condições de umidade relativa elevada favorece oaparecimento de doenças nas folhas e nos frutos, prejudicandosensivelmente a sua produção e qualidade.
O teor de umidade do solo também exerce influência na relação floresmasculinas/femininas. Quando a umidade do solo está abaixo doótimo para a cultura, ocorre maior produção de flores masculinas doque em condições ideais.
Na fase de polinização e desenvolvimento do fruto, deve-se evitar quea umidade em excesso crie um ambiente favorável às doenças.
Cultivares A escolha da espécie e da
cultivar é uma das decisões
mais importantes para o sucesso
da cultura.
O agricultor precisa considerar
principalmente:
os aspectos de
comercialização do produto,
suas características
agronômicas, suscetibilidade
a doenças e pragas e ainda a
idoneidade da semente.
Abóbora ou jerimum de leite ‘Menina Brasileira’
Frutos são colhidos tanto para o consumo de frutos verdes (abobrinha) quanto de frutos maduros.
As plantas são rústicas, vigorosas, cuja haste principal atinge, em média, 5m .
Os frutos pesam, em média, de 2 a 5 kg, são alongados e apresentam na extremidade uma região globular, onde se alojam as sementes.
Nos frutos maduros, a polpa é de coloração alaranjada intensa, sendo de qualidade razoável quanto ao teor de fibras, sabor e qualidades culinárias.
O fruto é colhido como "abobrinha verde" quando atinge cerca de 25 cm de comprimento e pesa em torno de 350 g.
‘Goianinha’ É uma cultivar do grupo "Baianinha", o qual
apresenta plantas com hastes longas, compredominância da haste principal, que pode atingira média de 6,0 m.
Os frutos são alongados, com a região terminaldilatada, peso médio entre 300 a 800 gramas,medindo entre 13 a 23 cm de comprimento, 4 a 6cm de diâmetro do pescoço e de 8 a 10 cm dediâmetro do bojo.
A coloração externa do fruto é rajada de verdeescuro e creme, em faixas longitudinais. A polpatem a coloração alaranjada intensa, apresentapoucas fibras e boas qualidades culinárias.
‘Caravela’ Também chamada de "Caravelle",
é uma cultivar de grande aceitação
para o consumo de frutos maduros
no mercado do Rio de Janeiro.
São plantas muito vigorosas, com
hastes longas.
Os frutos, de formato oblongo,
medem de 40 a 50 cm de
comprimento e 20 a 30 cm de
diâmetro com peso entre 6 a 12 kg.
A coloração externa dos frutos é
branco-creme uniforme e a polpa
avermelhada.
‘Jacarezinho’ É um dos cultivares de polinização aberta mais
plantados na região Nordeste do Brasil.
Apresenta plantas vigorosas e produtivas.
Os frutos são de formato achatado, com peso
médio de 2,0 a 3,0 kg, coloração externa verde
escuro, mesclado com pontuações e estrias
cremes.
A polpa é de coloração avermelhada e de boa
qualidade para consumo.
Moranga ou Jerimum-cabloco ‘Coroa IAC’
Planta vigorosa, haste principal
com forte dominância apical,
podendo atingir até 10 m.
Os frutos são achatados, com
gomos pouco salientes,
coloração externa verde-cinza-
clara, polpa espessa, enxuta e
de coloração amarelo escuro.
O peso dos frutos varia em
torno de 2 a 3 kg.
‘Exposição’
Planta vigorosa, com dominância da haste
principal, atingindo até 10m.
Os frutos são achatados, de gomos salientes e
coloração externa avermelhada, peso médio entre
3 a 4 kg.
A polpa é menos enxuta que o cultivar Coroa IAC,
menos espessa e de coloração avermelhada.
Tem menor aceitação na região Nordeste.
Híbridos interespecíficos (C. maxima x C. moschata)
‘Tetsukabuto’
É o híbrido mais importante cultivado nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Apresenta plantas vigorosas, porém menores que das cultivares "Canhão" e "Menina Brasileira".
As plantas são macho-estéreis, exigindo o cultivo paralelo de plantas polinizadoras.
Os frutos são levemente achatados, pesam em média 1,5 a 2,0 kg e apresentam a epiderme verde-escura, grossa e dura, algumas vezes com pequenas pontuações e manchas amarelas.
A polpa é de coloração amarelo-alaranjada, espessa e enxuta, com 12 a 18% de sólidos totais.
O ciclo é de 90 a 120 dias.
www.isla.com.br/cgi-bin/artigo.cgi?id_artigo=111
www.isla.com.br/cgi-bin/artigo.cgi?id_artigo=302
‘Lavras 1’ e ‘Lavras 2’
Origem: Ambas são híbridos F1
interespecíficos, cujo progenitor feminino é a
cultivar Delicious de C. maxima e o
progenitor masculino, em ambos os casos, é
pertencente a espécie C. moschata.
‘Lavras 1’
As plantas são de porte pequeno, cuja haste principal atinge em média de 2,5 a 3,0 m, com 3 a 7 hastes laterais, de menor comprimento.
Apresentam boa tolerância a oídio (Oidium sp).
O inicio da floração ocorre de 42 a 50 dias após o plantio.
Possui plantas macho-estéreis, necessitando de cultivares polinizadoras.
Os frutos são levemente achatados, pesam em média de 1,6 a 2,5 kg, tem coloração externa verde-escura, podendo apresentar pontuações ou pequenas manchas amarelas.
A polpa do fruto é espessa, de coloração amarelo-alaranjada e enxuta, com 13 a 19% de sólidos totais.
A produtividade varia em média entre 8 e 10 t/ha.
‘Lavras 2’ Apresenta plantas de pequeno porte, com a haste principal
atingindo de 3,0 a 3,5 m e 4 a 6 hastes laterais de menor
tamanho.
As plantas são macho-estéreis e tem boa tolerância a oídio.
Os frutos são achatados, de coloração verde-escura e pesam em
média de 1,5 a 2,0 kg.
A polpa é espessa, de coloração amarelo-alaranjada e bastante
enxuta, com 12 a 16% de sólidos totais.
Época de plantio
Em locais altos (acima de 800m de altitude): a época de plantio vai de agosto a março.
Nos demais meses, as baixas temperaturas são fatores limitantes ao cultivo.
Em locais baixos (abaixo de 400 m de altitude) com invernos suaves, pode-se semear durante todo o ano .
Preparo do solo Plantas se adaptam ao cultivo na maioria dos tipos de solos.
São preferíveis os solos profundos, com textura média, contendo de 30 a 35% de argila, facilmente drenáveis e que proporcionem suficiente retenção de água e nutrientes para o desenvolvimento das plantas
O pH do solo ideal para a cultura é na faixa de 5,5 a 6,5 . A sua correção, quando necessária, deverá ser feita com antecedência de 90 dias do plantio, usando-se calcário dolomítico de acordo com a recomendação da análise de solo.
O solo deve ser arado a uma profundidade média de 25 cm e, quando necessário, gradeado.
É recomendável não pulverizar o solo, deixando alguns torrões que servirão de suporte para fixação de gavinhas.
A adubação orgânica é de grande
importância, sendo recomendável cerca de 20
toneladas de esterco bovino por hectare.
A adubação química deve ser feita de acordo
com os resultados da análise de solo.
Adubação
Espaçamento Varia em função da espécie, da cultivar e do sistema de produção adotado.
Abóboras muito vigorosas e de hastes longas - 5 x 4 m ou 4 x 4 m, (2 pl./cova).
Abóboras de porte médio e os jerimuns- caboclo - 4 x 3 m, (2 pl./cova).
O híbrido Tetsukabuto - 3 x 3 m ou 3 x 2 m.
Os híbridos Lavras 1 e 2 - 3 x 2 m ou 3 x 1,5 m. (todos com 2 pl./cova).
Excelentes produções - uma planta por cova, com aumento do número de covas porlinha de plantio. Assim espaçamentos como 4 x 1 m ou 3 x 1m, com uma planta porcova, tem proporcionado a alguns produtores o aumento do número de frutos semafetar significativamente o seu peso médio.
Coveamento e sulcamento Coveamento/sulcamento
Covas nas dimensões médias de 30 x 30 x 25 cm.
Os sulcos em nível, distanciados no espaçamento
adotado e com uma profundidade de 20 cm.
Dentro de cada sulco, distribuem-se as covas na
densidade de plantio adotada, com o auxílio de enxada.
Geralmente, os pequenos produtores usam o plantio em
cova, enquanto os médios e grande produtores, que fazem
o preparo do solo totalmente mecanizado, adotam o plantio
em sulcos.
Propagação Semeadura direta
É o método mais utilizado, sendo colocadas de 2 a 4 sementes
por cova, dependendo do poder germinativo das sementes, do
seu preço e do número de plantas que permanecerá em cada
cova.
Semeadura em bandejas
‘Tetsukabuto’ (sementes com preço elevado por serem
importadas). Também tem sido usado em outros cultivares, para
se realizar o replantio nas falhas.
O transplante - plantas apresentarem de duas a três folhas
definitivas.
Tratos culturais
Desbaste
consiste na retirada das plantas em excesso na cova,
deixando uma ou duas plantas, de acordo com o
sistema de plantio.
A prática é executada quando as plântulas
apresentarem duas a três folhas definitivas,
procurando retirá-las de forma a não abalar as que
permanecerem.
Esta prática deve ser realizada com o solo úmido.
Condução de ramos
Consiste em direcionar o crescimento das ramas para fora dos sulcos de irrigação e das faixas destinadas ao trânsito.
Esta operação facilita as capinas, pulverizações, adubações e colheitas, e ainda evitam o apodrecimento dos frutos que se desenvolveriam nos sulcos de irrigação.
A movimentação das hastes só é aconselhável quando estas ainda estiverem pequenas, sem estarem firmemente enraizadas.
Também é aconselhável não fazer o penteamento após o pegamento do fruto, para evitar o seu desprendimento, que ocasionará redução na produção.
Polinização Os híbridos ‘Tetsukabuto’, ‘Lavras 1’ e ‘Lavras 2’, por
apresentarem o caráter de macho-esterilidade, necessitam ocultivo paralelo de uma cultivar polinizadora.
A escolha dessa cultivar deve ser em função da sincronização doflorescimento com o híbrido, devendo-se entretanto, observar oseu valor comercial.
Com essa finalidade pode-se plantar cultivares pertencentes àsespécies C. moschata, C. maxima ou C. pepo, desde que seobserve concordância para o período de florescimento.
A polinização pode ser feita de forma natural ou artificial, havendodiferença na proporção entre o híbrido e a cultivar polinizadora, deacordo com o sistema adotado.
Polinização natural :
Quando for realizada somente por insetos,deve-se plantar uma cova da cultivarpolinizadora para cinco covas do híbrido.
Polinização artificial:
Deve-se plantar uma cova da cultivar polinizadora para oito a dez covas do híbrido.
Deve-se coletar, nas primeiras horas da manhã, as flores masculinas, retirar as pétalas, deixando apenas o filamento e as anteras.
Em seguida, leva-se a flor masculina sobre o estigma da flor feminina do híbrido de modo a cobri-los totalmente com pólen. Quanto mais pólen for utilizado melhor será a possibilidade de pegamento do fruto.
www.kokopelli-seed-foundation.com/actu/new_ne...
Controle de plantas invasoras Métodos manuais, mecânicos e químicos.
Em pequenas áreas cultivadas as plantas invasoras sãocontroladas com o uso de métodos manuais e mecânicos,enquanto em áreas extensas emprega-se o controle integrado dosmétodos manuais, mecânicos e químicos.
Controle manual/mecânico
capina manual por enxada ou utilizando-se cultivadores de traçãoanimal ou motorizada.
O arranquio manual é utilizado nas covas e nas proximidades dashastes, para evitar que sejam causados danos à cultura pelasferramentas e implementos. A freqüência de capinas diminui como crescimento da cultura.
Uso de produtos químicos
recomendados em áreas extensas e em regiões onde a mão deobra é escassa.
Doenças
Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) afeta toda a parte aérea da planta
causando manchas nas folhas, caule e frutos
Controle - prevenção visando evitar a entrada da doença na área de cultivo
sementes sadias, eliminação de restos culturais, rotação de cultura e cultivares resistentes
Doenças
Crestamento gomoso do caule (Didymella bryoniae)
Mudas - necrose na região do colo e seu tombamento
Cotilédones - manchas necróticas circulares - atingem o caule da plântula
Ramos - encharcados, com exsudação de goma, coloração parda, passando a cinza e apresentando numerosos corpos de frutificação negros
Folhas - manchas pardas, circulares. Em estádio mais avançado, verificam-se numerosos pontos negros que são os corpos de frutificação do fungo
Fruto - são pouco frequentes. Quando ocorrem, são necróticas, circulares, pardas e profundas. O tecido afetado exsuda goma
Controle: Cultivares resistentes, eliminação de restos culturais e controle químico
Doenças
Mancha angular (Pseudomonas syringae pv.
lachrymans)
Folha - manchas encharcadas, de formato angular, ficando
restritas ás nervuras
manchas adquirem coloração marrom, apresentando um
halo amarelado
Fruto - manchas encharcadas, tornando-se posteriormente
necróticas. Ao se cortar o fruto, observa-se extensas áreas
internas necrosadas, incluindo as sementes.
Controle: rotação de cultura, sementes sadias, evitar
irrigação por aspersão, eliminação de restos culturais;
evitar plantios em épocas quentes e úmidas.
Colheita É feita manualmente, usando-se uma
tesoura ou serra, deixando-se de 1,0 a 1,5 cm do pedúnculo, condição esta que possibilita um maior tempo de armazenamento do fruto.
O ponto de colheita varia de acordo com a preferência do consumidor.
Em algumas regiões colhe-se os frutos completamente maduros.
Em outras, preferem-se frutos pouco maduros, que são conhecidos pela terminologia "de vez".
Normalmente tem início de 110 a 150 dias após a semeadura, para a maioria dos cultivares
Comercialização Os frutos são
comercializados geralmente sem passar por nenhuma classificação, sendo feita a granel.
Em Minas Gerais, no caso dos híbridos, para melhor apresentação do produto, utiliza-se a classificação em duas categorias: frutos com peso superior a 1,5 kg, considerados de primeira e os frutos com peso até 1,5 kg, classificados de segunda
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