Contexto
Foucault
Deleuze & Guattari
Espinosa
Niestzche
Negri
Rose
…
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Contexto
Brazil
Clinica Peripatetica;
Clinica como desvio
Micropolitica del cuidado
Clinica de la reduccion de danos (Sousa, Teixeira, …)
SUS Ministerio Salud
Universidades
Rede Unida…
Paises anglo-sajones◦ Reino Unido
◦ Australia/Nueva Zelandia
◦ …
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O sujeito em Foucaultsujeito, em Foucault, não é o sujeito da tradição humanista que afirma a
natureza essencial do ser, da liberdade e da autonomia. Não é igualmente um
ser governado totalmente por discursos que lhe são externos e nem um ser
alheio a estes discursos e práticas.
A partir da recusa de uma teoria a priori Foucalt procura mostrar como o sujeito
se constitui através de um certo número de práticas de poder / produção de
subjetividade / produção de verdades
◦ Relações de poder com as coisas e os homens
◦ Relações de poder consigo mesmo (práticas de liberdade/cuidado de si/ascese...);
cuidando do outroSERGIO R. CARVALHO - DSC/FCM/UNICAMP 5
- Mas o senhor sempre nos "impediu” de falar sobre o sujeito em geral,
- ... O que eu recusei foi precisamente que se fizesse previamente uma teoria do sujeito – como seria possível
fazer, por exemplo, na fenomenologia ou no existencialismo –, e que, a partir desta, se colocasse a questão de
saber como, exemplo, tal forma de conheci mento era possível. Procurei mostrar como o próprio sujeito se
constituía, nessa o u naquela forma determinada, como sujeito louco ou são, como sujeito delinqüente ou
não... através de um certo número de práticas, que eram os jogos de verdade, práticas de poder etc. ...
- Isso significa que o sujeito não è uma substância...
- Não é uma substância. É uma forma, e essa forma nem sempre é, sobretudo, idêntica a si mesma. Você não
tem consigo próprio o mesmo tipo de relações quando você se constitui como sujeito político que vai votar ou
toma a palavra em uma assembléia, ou quando você busca realizar o seu desejo em uma relação sexual. ... Em
cada caso, se exercem, se estabelecem consigo mesmo formas de relação diferentes. E o que me
interessa é, precisamente, a constituição histórica dessas diferentes formas do sujeito, em relação aos Jogos
de verdade (Foucault, 2010/1984: 275)
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A potência da multidão
“cada ator social, cada local, é um ponto de
intersecção entre forças e, portanto um ponto de
resistência em potencial a qualquer modo de
pensar e agir” e lugar de afirmação e de
organização de um programa diferente e (ou) de
oposição. (Lupton, 1994: 134).
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Encontros intercessores
Diferir na diferença◦ Diferença como motor do diferir
◦ A heterogênese
Co-produção de dados
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Repensar o objeto da Clínica/Cuidado
Colocar a doença entre parênteses
(reafirmando a sua existência)
Desvelar condições de invenção da doença, do agravo e ou do risco
“Objeto”
“Sujeito em contexto”
(Risco/agravo/doença em sujeitos concretos)
e/ou
Processos intercessores “entre/sujeitos”
(Encontros intercessores)
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Desafios
Repensar o Cuidado/Clínica◦ Cuidado que vigia, disciplina e controla
◦ Poder Disciplinar da biomedicina (anatomo-patológica
◦ Governo de las condutas de la clinica em lacomunidade (Medicina de la Vigilancia)
Tensoes:
Cuidado “as a gift” vs Cuidado como controle (Fox)
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Desafios
Repensar a Clínica buscando produzir uma
Clínica que:
Produz autonomia y potencia
Que possibilita encontros aumentativos de potencia
Produz saúde, produzindo uma outra subjetividade
Clínica que desvia e celebra a diferença
◦ Afirmar a vida no limite do possível
◦ Emancipacao social
◦ Aumentar a capacidade de viver a vida e produzir normas
◦ Cuidar do outro, cuidando de si
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Desafios da Gestão em saúde (e do cuidado)
◦ Objetivo del Cuidado/Clinica em Salud
1. Prevenir, promover, curar, reabilitar
2. Otimizar la vida
3. Contribuir para
1. la produccion de encontros aumentativos da potência (Espinosa)
2. El desvio de aquello que nos captura
3. El cuidado de si, cuidando del outro
1. La produccion del comun
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Usos? La caja de herramienta…Conceptos operativos
Tecnologias
Dispositivos
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Sobre caixa de ferramentasUma teoria é como uma caixa de ferramentas. Nada tem a ver com o significante... É preciso quesirva, é preciso que funcione. E não para si mesma. Se não há pessoas para utilizá−la, a começarpelo próprio teórico que deixa então de ser teórico, é que ela não vale nada ou que o momentoainda não chegou. Não se refaz uma teoria, fazem−se outras; há outras a serem feitas.
Proust:“tratem meus livros como óculos dirigidos para fora e se eles não lhes servem, consigam outros, encontrem vocês mesmos seu instrumento, que éforçosamente um instrumento combate. A teoria não totaliza; a teoria se multiplica e multiplica. E o poder que por natureza opera totalizações evocê diz exatamente que a teoria por natureza é contra o poder...
“
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Usos `teoricos`1. Investigacion
◦ Estudos arqueo-genealogicos
◦ Cartografia
2. Modelos médicos – Clinicos◦ Medicina Comunitaria Vigilancia / Biomedicina hospitalar (Armstrong, )
◦ Medicalizacion
3. Psy
4. Estudos biotecnologias (Politics of life itself)
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Potencializar encontros...
Potencializar tecnologias relacionais
Tecnologia Dura
Tecnologia leve/dura
Tecnologia Leve (tecnologia das relações)
Núcleo da conservação e da mudança!
(Merhy...)
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O papel das tecnologias relacionais
Os principais parâmetros para a análise do sentido de um projeto
tecno-assistencial são aqueles que expressam a maneira como a
tecnologia leve opera no interior do Sistema de Saúde, e inclusive
a maneira como ela é comandante ou comandada, das/pelas
outras tecnologias na mediação entre leve-dura e as duras (Merhy,
2002
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Desvelar ruidos do cotidiano
Mapear onde e como ocorre “o
sequestro social da vitalidade” de
nossas instituições, dos grupos e de
nós mesmos cartografando
estratégias de reativação vital
enquanto condição essencial para a
criação de novas possibilidades
teóricas e práticas.
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“Anamnese”◦ Encontro intercessor
◦ que desvele os muitos atravessamentos que constituem o sujeito
◦ Análise da vulnerabilidade (individual, social, política/programática) (Ayres)
◦ ...
◦ que seja sensível às as múltiplas necessidades que se desvelam em distintos planos da existencia (Cecílio/Merhy)
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Trabalho transdisciplinara) Transdisciplinaridade encontros
intercessores
a) Micropolítica do W. vivo em ato
b) A “gestão entre”
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Trabalho interdisciplinar
Enfermeiro
Agente
Comunitário
Médico
Campos e núcleosde saberes e competências
Projetos
Terapêuticos
Obs: Cuidado “as a gift” vs Cuidado como controle (Fox)
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Los pliegues de la Clínica y de la Gestion
SUJEITO/USUÁRIO
AGENTE DE
SAÚDE
(GC)
MÉDICO
(GC)
ENFERMEIRO
(GC)
AGENTE DE
SAÚDE
(OC)
MÉDICO
(OC)
ENFERMEIRO
(OC)
A Operação do
cuidado
A gestão do cuidado
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Clínica, Gestão e Trabalho em EquipeA equipe “além do
disciplinar”
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A rede de
cuidados
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Gestão do cuidado em redeO Projeto de atenção se completa na
atuação em rede;
A integralidade da atenção só pode ser
alcançada com a articulação entre os
diversos níveis do sistema;
O hospital/ ambulatório/ centro de saúde
tem que se responsabilizar pela
continuidade do cuidado, promovendo a
vinculação do paciente aos demais serviços.
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Linha de cuidado: rede/trama
Equipes das unidades como responsáveis pela gestão do “Projeto Terapêutico Global”
Fluxos assistenciais que viabilizem transito na malha/trama de cuidados
As redesServiços “tradicionais” (ubs sec. terc agenda de retorno)
“Redes substitutivas” Programa de redução de danos Projetos cuidadores de idososOficinas de criação/criatividade SAID (???)Acompanhamento terapêutico (Saúde Mental...)
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Eu bebo sim, estou vivendoReflexões...
◦ Estruturas de atenção
◦ Alcoolismo: elemento agregador de afetos e encontros
◦ A não separação sintoma-sujeito
◦ Repensa o discurso do risco
◦ Um “outro” Acolhimento
◦ Acolhimento-diálogo?
◦ Potência dos encontros
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Como fazer...
Explorar a micro-política do
trabalho vivo em ato
Explorar tensões do cotidiano
visando
Valorizar tecnologia leve
Recuperar subjetividade e
criatividade
“Ler” os ruídos do cotidiano
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Criar interrogações ou realizar análises a priori?
... desenvolver a capacidade de criar interrogações sobre o que está ocorrendo, abrindo possibilidades do trabalhador coletivo inventar modos novos e singulares de realizar o trabalho em saúde em situações concretas” e refletir sobre
◦ O uso privado do autogoverno do trabalhador
◦ O sentido dos modelos tecno assistenciais em relação a:◦ Trabalho vivo, processos intercessores (capturas ou ...)
◦ Procedimentos eficazes
◦ Pressupostos éticos
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Acolhimento como analisador/dispositivo de gestáo
Ferramentas analisadoras devem:
abrir a caixa preta sobre “o como” se trabalha, e neste sentido revelar qualitativamente o modo de
operar cotidianamente a construção de um certo modelo de atenção em serviços concretos
revelar “o quê” este modo de trabalhar está produzindo, e assim mostrar em que tipo de produtos e
resultados se desemboca
capacidade e sensibilidade de permitir a interrogação sobre o “para quê” se está trabalhando, tentando
revelar os interesses efetivos que se impõem sobre a organização e realização cotidiana dos modelos de
atenção
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O acolhimento
Na rede básica de saúde Princípio de atuação
Dispositivo e analisador da gestão
Porta de entrada
No hospital Acolhimento de risco
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