UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - CAMPUS JOINVILLECENTRO DE ENGENHARIA DA MOBILIDADE
ENGENHARIA NAVALEMB 5701 – TRANSPORTE MARÍTIMO
CRUZEIROS MARÍTIMOS
Eduarda Rosecler Busnardo
12 / 2012
CRUZEIROS MARÍTIMOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 1
2. ASPECTO HISTÓRICO 1
3. A ERA DOS JATOS COMERCIAIS 2
4. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO 2
5. CRUZEIROS MARÍTIMOS DO CARIBE 3
6. AMBIENTE DE NEGOCIOS ATUAL 4
7. INOVAÇÕES NOS NAVIOS 5
8. NOVO MODELO DO NEGOCIO DE CRUZEIROS MARÍTIMOS 7
9. IMPACTO AMBIENTAL 8
10.FROTAS DE NAVIOS DE CRUZEIROS 8
11.NAVIOS DE CRUZEIROS NO BRASIL 9
12.PORTOS E TERMINAIS DE NAVIOS DE CRUZEIROS 11
13.TERMINAIS DE NAVIOS DE CRUZEIROS NO BRASIL 13
14.CONCLUSÃO 14
15.BIBLIOGRAFIA 15
Disciplina de Transporte Marítimo
CRUZEIROS MARÍTIMOS
1. INTRODUÇÃO
Os cruzeiros se tornaram, a medida que surgiram inovações, um dos mais promissores segmentos
da indústria turística, que vem apresentando significativas taxas de cresciemnto no mercado mundial. O forte
investimento neste tipo de negócio pode ser constatado no numero de lançamento de novos navios
especificos para a área – entre 9 e 10 – o que prova o rápido crescimento deste nicho de mercado.
Apesar de a principal clientela deste serviço estar na América do Norte e Europa, regioes como
Pacífico Asiático tem aproveitadoos serviços de embarcaçoes mais antigas, que acabaram sendo deslocados
pelo surgimento de novos navios maiores e com maior tecnologia embarcada.
O navio de cruzeiros é um navio que transporta passageiros com o objetivo de proporcionar lazer e
diversão ao clientes, em que a propria viagem faz parte do programa, incluindo todas as amenidades.
Diferentemente dos navios transoceanicos, que fazem viagens de um ponto a outro e demoram até muitos
meses para retornar ao mesmo porto, os navios de cruzeiros seguem um roteiro com itinerario, em que se
tem um Home Port, onde é feita a saida e chegada dos navios e os Call Ports, em que são feitas as paradas
programas no itinerario.
2. ASPECTOS HISTÓRICOS
Em 1900 foi construída a primeira embarcaçao exclusiva para viagens de cruzeiro, uma vez que
antes desta os navios eram improvisados, usando os transatlanticos para longas viagens (de cruzeiro) até o
sul durante o pior momento do inverno do Atlantico Norte. Assim, os navios da época eram transatlanticos no
verão e de cruzeiro no inverno. A embarcação, chamada Prinzessin Victoria Luise, foi encomentdada por
Albert Ballin, da antiga Hamburg-America Line. Visto que diversos empreendedores observaram a
oportunidade de lucros com o negocio, forma projetados, na época, navios com a capacidade de
transformaçao de acordo com a estaçao do ano.
Até a década de 20, com o transporte de imigrantes no trajeto Europa – América do Norte, houve o
impulso de diversos transatlanticos para esta rota e foi somente limitado pois houve uma crescente muito alta
de fluxo migratório ao ponto de não se tornar desejavel ao governo da época.
Com a atividade de cruizeiros ganhando destaque no lazer, foi iniciada uma corrida para consquista
de clientes em potencial, e assim, os navios começaram a incrementar o luxo dentro de seu cenário.
Exemplo clássico desta onstentação com jantares elegantes e camarotes que ofereciam conforto esta o
Titanic, que em sua viagem inaugural acabou batendo em um iceberg e afundou em 1912.
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3. A ERA DOS JATOS COMERCIAIS
Numa atmosfera em que o tempo é dinheiro e a preocupação com a segurança era mais
considerada, os anos 60 foram um grande baque para as viagens dedicadas a travessia de oceanos, pois os
grandes avioes dispunham do mesmo serviço, com a vantagem do tempo reduzido. O surgimento dos jatos
acessíveis foi um momento decisivo para a atuação das empresas do setor, pois sem a re-invenção da
atuação da companhia, o fim do setor era quase certo. Em 1986, com a excessão das empresas Cunard
Lines e Azuka Cruises, que oferecem um isolamento luzuoso e forçado em sua viagens oceanicas, o declínio
da procura de viagens do tipo cessou, e muitas companhias deixaram de operar neste nicho de mercado.
Como efeito oposto, os cruzeiros passaram a crescer nos anos 80, com a finalidade diferenciada de
trazer recreação e momentos agradaveis as férias dos passageiros. Ao início, pequenos liners foram
construídos especialmente para dedicação a circuítos fechados. Com o SS Noruega, a procura dos clientes
por um “super navio” mostrou a tendencia da época, e desde então crescimento das embarcações de
turismo tem crescido paulatinamente.
Apesar da influencia inicial dos cruzeiros com rotas em torno do Caribe, hoje em dia cerca de 100
navios circulando nas mais diversas áreas do globo, como Sudeste Asiático, Alaska, Oceano Índico, África
Oriental entre outros. Em alguns casos, o unico modo de se conhecer um determinado local pode ser
realizado apenas em cruzeiros, como viajar até o Ártico ou a Antártida.
4. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO
Muito semelhantes a hotéis flutuantes. Os navios de cruzeiros possuem uma equipe completa de
funcionarios para atender a todas as necessidades decorrentes da viagem, não sendo incomum casos em
que a quantidade de funcionários é superior a de passageiros em navios de luxo.
Navios como o Mariner of the seas da Royal Caribbean, por exemplo, serve cerca de 9 mil quilos de
carne, 28 mil ovos, 30 mil litros de sorvete e 18 mil fatias de pizza por semana, portanto, o aprovisionamento
é crucial para que estes alguns milhares de pratos sejam servidos em todas as refeições. Pode-se observar
na Tabela 1 o numero de passageiros que frequentam cruzeiros com destinos variados e, ainda, que a maior
parte destes clientes sao oriundos da América do Norte entre os anos de 1980 e 2005.
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Tabela 1. Crecimento anual de passageiros
Cada operadora possui o seu distintivo e tema de denominação, a fim de caracterizar os navios de
forma mais seletiva; por exemplo, navios Royal Caribbean possuem sempre a terminação of the seas em
seus nomes e, por ocorrer a prática de compra de navios mais antigos, é muito comum descobrir que
algumas embarcações ja tiveram diversos nomes.
Existem momentos em que os navios de cruzeiros são requisitados para serviços especiais por
alguma necessidade repentina e específica, como, por exemplo em 2004, em que navios foram enviados
para Atenas nas Olimpiadas de Verão para cobrir as procuras hoteleiras e em 2005, em que o governo dos
Estado Unidos contratou três navios da Carnival Cruises para abrigar os refugiados do Furacao Catrina.
5. CRUZEIROS MARÍTIMOS DO CARIBE
Industria muito forte e crescente, o numero de passageiros deste destino tem obtido um crescimento
muito grande e, apesar de dados desatualizados pela dificuldade de mensurar tal requisito,de 1983 e 1993 o
numero de passageiros passou de 900.850 para 2,3 milhões. Segue abaixo uma tabela que ilustra a procura
de áreas especificas por onde os cruzeiros possuem itinerário em contexto mundial:
Tabela 2. Áreas de atuação dos cruzeiros marítimos.
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É possivel observar, a partir da Tabela 2, como o Caribe a regiao mais procurada para viagens de
cruzeiro por sua privilegiada posição geográfica que oferece o que os passageiros mais procuram
(geralmente) em cruzeiros, que é um clima agradável para se passar as férias e paisagens deslumbrantes.
Dentre as linhas que operam na região, entre elas Royal Caribbean, Princes Cruise, Carnival Cruise
Lines, Celebrity Cruises e Disney Cruise Lines, a maior parte saem dos Estado Unidos e, cerca de um terço
partem de Miami.
Muitas paradas são realizadas em Bahamas, em decorrencia da sua distancia da Flórida ser
conveniente tanto para cruzeiros extensos quanto para curtos e, a maior parte das linhas principais possuem
o que chamam de “ilha privada”, mas que na verdade geralmente são praias privadas em uma ilha do Caribe.
Como atrativo, estas ïlhas” podem apresentar cenários estonteantes, passeios de caicaque, mergulhos em
refices de corais, comida, equipamentos para diversos esportes entre varias outras atividades que podem
fazer a diferença no momento da escolha do cliente.
6. AMBIENTE DE NEGOCIOS ATUAL
O século 21 trouxe mudanças para o modelo conhecido de cruzeiros marítmis, que visa
principalmente a mudança do metodo utilizado para a gestao, os portos e operadoras deste negocio. Houve
a percepçao de que este mercado pode ser dedicado não apenas para o maior nível de renda, e sim para
todos aqueles que desejem, portanto a necessidade de abrir o campo e construir navios mais acessiveis e
com boas experiencias para estes novos clientes. Abaixo segue a Figura 1, que ilustra a Receita Anual
gerada por este ramo da industria turística, em que pode ser observado o forte crescimento até o ano de
2006.
Figura 1. Receita anual gerada pelos cruzeiros.
Deve-se conhecer as tendencias dos novos consumidores pois deste modo que será possivel atrair
novos consumidores e estas tendencias podem ser observadas em um conjunto de fatores listado abaixo:
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CRUZEIROS MARÍTIMOS
Clientes querem preços mais atrativos;
Eventos mais acessiveis as massas e
Programaçoes e experiencias em vez de compras.
Estas tendencias levaram as operadoras a oferta de pacotes turisticos com atratividade do preço,
oferecendo menores custos por dia de permanencia. Ainda, outra forma de agradar os passageiros
incrementado foi a disponibilidade de opçoes de lazer sem custo adicional, como uma pista de patinação,
que foi equipada a classe Voyager da Royal Caribbean.
A estratégia agora é mostrar o que se pode fazer ou apreciar num navio de cruzeiro, e não mais o
destino de viagem em sí; é claro que o destino ainda é importante, mas os cruzeiros deixarm de ser apenas
um meio de transporte para se transformarem em um centro de lazer e recreaçoes durante a viagem.
7. INOVAÇÕES NOS NAVIOS
A velocidade nao era um fator relevante para os navios de cruzeiro, pois seus antigos navios levavam
cerca de 6 horas para chegar nos portos de escala. As velocidades, de 18 nós aproximadamente, e assim o
combustivel poderia ser economizado durante a viagem. O que aconteceu foi que, a partir da recusa das
companhias áeres em disponibilizar vantagens para os passageiros que comprassem as passagens no
pacote do cruzeiro, o valor das passagens aéreas ficavam mais baratas se compradas diretamente pelo
cliente. Um absurdo pois as linhas de cruzeiros são os maiores compradores privados de passagens aéreas
dos Estados Unidos.
Para contornar este fator problema que poderia reduzir o numero de clientes, os navios começaram a
operar em velocidades mais altas, e, os portos de escala passaram a ficar mais distantens dos Home Ports,
que mudaram suas posiçoes estratégicas; agora, estes portos passaram a se localizar em menos de 4 horas
(em uma viagem terrestre) dos centro de concentração de clientes em potencial (Nova Iorque, Houston, ...),
descartando a necessidade antes tão requisitada das companhias aéreas.
O 11 de setembro de 2001 acresceu muito esta categoria turistica, pois grande parte da população
americana temia muito o uso de aviões e, passando as férias em cruzeiros, a preocupação com a segurança
era menor.
Ainda, a fim de se obter mais lucros, foi introduzida uma nova classe de navios, maior que as
anteriores: as chamadas Postpanamax, que apesar de não poderem mais ser levadas do Oceano Atlantico
para o Pacífico pelo Canal do Panamá, atraiu muito clientes, tornando o mercado muito mais lucrativo. Estes
navios maiores podem abrigar mais lojas, ofertas de recreação e spas, o que gera maior renda para os
navios e, foi tamanho crescimento de lucros que após alguns anos as companhias que ofereceram maiores
navios criaram navios maiores ainda, chamados de Ultraclasse. A fim de ilustrar o crecimento dos navio ao
longo dos anos, segue a Figura 2, com algumas imagens de navios da frota do Royal Caribbean:
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Figura 2. Frota de Cruzeiros da Royal Caribbean.- Evolução e Capacidade da Oferta
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Abaixo segue a Tabela 3, que ilustra as diferenças básicas entre as classes Panamax e Ultraclasse:
Características Classe Panamax Ultraclasse
Comprimento 294 350 a 380
Tonelagem Bruta 88000 165000
Boca 32,3 56,3
Calado Aéreo 55 55
Calado 8,2 8,5
Capacidade passageiros 2600 5000
Capacidade tripulantes 950 1500
Fonte: IAHPH Cruise Terminal Plannig - 2007
Tabela 3. Comparativo de Navios de Cruzeiro
8. NOVO MODELO DO NEGÓCIO DE CRUZEIROS MARÍTIMOS
Muitas mudanças foram realizadas em torno do modo como era realizada a gestão dos cruzeiros, o
objetivo do marketing e o estilo dos navios; para poder ficar mais simplificada a compreensão deste novo
modelo, segue abaixo uma tabela comparativa, que ilustra o velho modelo abtual e o modelo utilizado
atualmente:
Fonte: IAHPH Cruise Terminal Plannig - 2007Tabela 4. Comparativo entre Velho e Novo Modelo
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Criterio Antigo Modelo Novo Modelo
Gerenciamento Controle Colaboracao
Capital Principal Financeiro Conhecimento
Elementos PrincipaisTerminais
NaviosInformacao
Relacionamentos
Projeto do NavioMenor Custo
PanamaxAmenidades/ custo por dia
Mega PostPanamax
Desempenho do Navio Velocidade mais economica Mais rapido e melhor
Berco de atracacao Basico Seguro e High Tech
Marca distintiva Divertido para todos Opcoes Individuais
Publico alvo massa Interativo
ProdutoDestinos Conhecidos
Poucas opcoes de excursaoDestinos exoticos
Mais opcoes / ecoturismo
Precos inflacionados Deflacionados
Homeport Proximo itinerario Proximo aos clientes
Porto de Escala Estabelecido Adaptavel
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9. IMPACTO AMBIENTAL
Os navios de cruzeiros, por abrigarem uma enorme quantidade de passageiros e tripulantes a bordo,
possuem muitos dejetos, resíduos sólidos e despejos sanitários que devem passar por tratamento pois, por
geralmente seguirem o mesmo roteiro, podem acabar causando um impacto cumulativo significatibo,
poluindo as regioes que frequentam. Se não for cuidado, estas embarcações acabam se tornando fonte de
elementos patogenicos e susbtancias toxicas que irao prejudicar a saude humana e danificar a vida aquatica.
10.FROTAS DE NAVIOS DE CRUZEIROS
O tamanho do navio de cruzeiro é dado, em geral, pela quantidade de passageiros que pode
transportar. Abaixo segue um gráfico que ilustra a participação do mercado mundial das empresas de
cruzeiro mais requisitadas entre 2006 e 2008 – com relação a venda de passagens:
Tabela 5. Participação de Mercado Mundial entre 2006 e 2008 – venda de passagens
A seguir pode ser visualizada uma relação das princiais linhas de cruzeiro atuais do mercado
turistico:
CARNIVAL CRUISESFrota: 29 naviosMaior navio : Carnival Dream e Carnival Soon – Postpanamax
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ROYAL CARIBBEAN INTERNATIONALFrota: 22 navios / 6 classesMaior navio : Oasis of the sea
CELEBRITY CRUISESFrota: 10 naviosMaiores navios: Celebrity Constalation, Celebrity Solstice e Celebrity Equinox
HOLLAND AMÉRICA LINEFrota: 14 naviosMaiores navios: MS Eurodam, MS Westerdam, MS Noordam, MS Zuiderdam, MS Oortedam
NORWEGIAN CRUISE LINEFrota: 15 naviosMaior navio: SS Norway
COSTA CRUISESFrota: 12 naviosMaior navio: Costa Serena
MSC CRUISESFrota: 10 naviosMaior navio: MSC Fantasia
PRINCESS CRUISEFrota: 17 naviosMaior navio: Caribbean Princess
CUNARD CRUISESFrota: 3 naviosMaior navio: Queen Mary 2
OUTRASDisney Cruise LineCrista Cruise – ganhadora do premio de “Melhores Grandes Navios de Cruzeiros do Mundo” da revista Travel & Leisure.
11.NAVIOS DE CRUZEIROS NO BRASIL
Segundo o Guia de Cruzeiros Marítimos de 2007 existem quatro operadoras que atuam no Brasil a
serviço de 10 companhias de cruzeiros que utilizam 17 navios no total.
MSC Cruises – Uso do MSC Armonia, MSC Sinfonia e MSC Ópera
Costa Cruises – Uso do Costa Clássica, Costa Mágica e Costa Victória
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Sun & Sea – Uso do Royal Caribbean (Splendor of the seas), Azamara Cruises (Azamara Journey),
Island Cruises (Island Escape e Island Star) e Celebrity Cruises (Celebrity Infinity)
CVC Cruzeiros – Uso do Viages Iberojet (Grand Voyager), Festival Cruises (Mistral), Pullmantur
Cruises (Sky Wonder, Zenith e Pacific) e Iberostar (Grand Amazon)
Segue abaixo a Tabela 6, que apresenta o numero de passageiros por dia que utilizaram este serviço
em cruzeiros no Brasil entre 2008 e 2009:
Tabela 6. Participação de Mercado – Brasil entre 2008 e 2009
Usando a compaaração acima, fica mais claro o desempenho de cada companhia, possibilitando a
comparação, independende do tamanho, das empresas de cruzeiro que prestam serviço no Brasil.
Os portos de embarque (Home Ports)que o Brasil possui atualmente são:
o Santos
o Rio de Janeiro
o Salvador e
o Itajai
As viagens realizadas no Brasil possuem portos de escalas em locais variados, dentro e fora do país.
Aqueles cruzeiros que escalam somente em portos de um mesmo país são chamado de Domésticos,
enquando os com escala em outros países são denominados Internacionais.
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Abaixo seguem duas tabelas para a visualização da quantidade de navios e de passageiros de
cruzeiros que circularam no país entre 2004 e 2011.
Tabela 7. e 8. Quantidade de Navios e Passageiros no Brasim entre 2004 e 2011.
Em cruzeiros os caminhos a se percorrer não são chamados de rotas, e sim de roteiros, pois não
fazem sempre a mesma trajetoria regular; já os cruzeiros atuam em diversos itinerários, sendo assim, não
possuem uma rota habitual e regular.
12.PORTOS E TERMINAIS DE NAVIOS DE CRUZEIROS
Existem basicamente dois tipos básico de portos que servem para o tráfego de navios de cruzeiro: os
portos de origem e retorno da viagem Home Ports e os vários pontos de escala dos navios, chamado de Call
Ports.
O termo “terminal de cruzeiro” refere-se as instalaçoes dedicadas aos passageiros e tambem aos
elementos de infraestrutura que dão superte ao atendimento dos navios e dos passageiros. O terminal
basicamente é composto de:
Instalações destinadas a recepção e despacho dos passageiros,
Cais ou píer para atracação dos navios e
Interface terminal-navio.
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Se for possivel escolher, os terminais sempre devem estar distantes dos locais de operação do porto,
para não propiciar um cenário pouco atrativo. Outro ponto importante é considerar o custo para implantar ou
desenvolver o terminal e seu impacto na comunidade.
De acordo com a Camissão de Planejamento e Desenvolvimento de Portos da Associação
Internacional de Portos, os terminais de cruzeiros podem ser classificados em terminais temporários ou
provisórios, armazens remodelados, armazens de utilização compartilhada e os terminais dedicados.
Terminais Temporários: de estruturas montaveis, este tipo de terminal pode ser rapidamente
instalado para receber um cruzeiro. Comum quando uma operadora de cruzeiros esta
testando o interesse dos clientes em novos locais de parada, assim como a aprovação do
porto e analise a logistica de atracação.
Armazém Remodelado: casos em que um antigo armazém sem uso é adaptado para ser um
terminal de cruzeiros. Deve ter todas as sinalizações e necessidades da estrutura, porem o
uso deste local como terminal ocorre somente nos dias em que os navios estão atracados.
Caso não seja mais viavel o uso deste terminal, a estrutura pode voltar a ser um armazem
com poucos investimentos.
Instalações de uso compartilhado: utilizados apenas nos períodos em que os cruzeiros
marítimos ocorrem, porem ao contrario dos armazens remodelados, os investimentos são
maiores na estruturação, tornando este quase mais permanente. Pode ocorrer de em
períodos sem cruzeiros a estrutura seja utilizada como estoque de mercadorias como carga
geral solta.
Terminais Dedicados: objetivo específico de atender em tempo integral ao tráfego de
cruzeiros marítimos. São comuns em locais que atendam linhas mais permanentes.
Construidos somente se o volume de passageiros e cruzeiros compensar.
Existe ainda uma categoria nao classificada, que seriam os Terminais de Fundeio, em que os turistas
embarcam e desembarcam utilizando tênderes do próprio navio. Estes Tênderes são muito utilizados
para realizar serviços de transporte de pessoas e suprimentos e são tambem utilizados em situações
de emergencia. Abaixo segue uma imagem do uso de Tênderes utilizados para desembarque de um
navio de cruzeiro em São Francisco do Sul da companhia Pullmantur:
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Figura 3. Uso de Tênderes para embarque e desembarque de passageiros.
13.TERMINAIS DE NAVIOS DE CRUZEIRO NO BRASIL
No Brasil existem diversos portos com “estações de passageiros” que são compartilhados com
instalações de administração do porto e construidas na época em que os transatlanticos ainda operavam no
país, potanto desiquipadas e despreparadas. Como exemplos, tem-se ps portos de Fortaleza, Recife e
Vitória; em Itaqui existe uma estrutura destinada para este serviço, porem não há passagem de navios de
cruzeiro com frequencia no local.
Manaus possui um porto dedicado ao trafego fluvial e a cruzeiros marítimos enquanto o Rio de
Janeiro possui um terminal dedicado.
O porto de Santos possui uma instalação dedicada localizada no antigo Armazem 25. A estrutura
deste terminal é superior, com escritorios de autoridades aduaneiras, saloes de embarque e desembarque,
sala de despacho, entre outros.
Recife e Vitória investem em palnos para construção de seus terminais de passageiros nos locais
mais antigos do porto.
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14.CONCLUSÃO
Apesar do enorme crescimento deste nicho de mercado a nivel mundial, o Brasil se encontra em
atraso de investimentos em uma fonte de lucros tão forte. Com uma enorme faixa litoranea que abranje mais
de oito mil quilômetros de fronteira marítima, com 2045 praias, entre magníficos costões de pedra, falésias,
mangues, ilhas, barreiras de coral e uma infinidade de belezas naturais, o usofruto destes recursos naturais
encantadores não é aproveitado, sendo que com tantos atrativos uma enorme quantidade de clientes em
potencial de fora do país iriam se interessar por cruzeiros litoraneos. Há ainda de se considerar os cruzeiros
fluviais, que seriam de grande possibilidade de funcionamento e sucesso devido a nova onda mundial de
ecoturismo e dedicação a natureza, pricipalmente em nosso país que possui a Amazonia.
No ambito mundial, este mercado apresenta forte crescimento, e com o novo modelo de gestão, em
que a satisfação do cliente se tornou um dos grandes objetivos (se não o maior de todos), os preços
reduziram e acabaram dando um impulso ainda maior para este tipo de serviço.
Como tendencia, pode-se observar que o crescimento dos navios não irão parar e que, com tantas
mudanças de mercado e barreiras, esta industria conseguiu superar grandes obstaculos – como o problema
com as companhias aéreas – tornando seus destinos e itinerarios ainda mais interessantes para os
passageiros e o mais importante – LUCRATIVOS.
15.BIBLIOGRAFIA
Transporte Marítimo14
CRUZEIROS MARÍTIMOS
AMARAL, R. C. N.. Cruzeiros Marítimos. 2 ª ed., Barueri: Editora Manole, 2006.
AMARAL, R. C. N.. Uma Análise do Mercado de Cruzeiros Marítimos – Evolução, expansão e previsão
no Brasil e no mundo. São Paulo, 2009.
Cruzeiros Marítimos // Estudo de perfil e impactos econômicos no Brasil, Fundação Getulio Vargas.
FGV Projetos, Rio Janeiro.
PALLADINO, I. L. P.. Crescimento dos Cruzeiros Marítimos no Brasil na última década. Rio de Janeiro,
2010.
Disponível em: <<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cruzeiros/documentos/2011/Outubro/Guia_Sanitario/
GUIA_SANIT%C3%81RIO_NAVIOS_DE_CRUZEIRO_V2011_2012_V.portugues_.pdf>> Acessado em:
5/12/2012
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