Coro e OrquestraGulbenkian
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26 — 28 MARÇO 2018
Andreas Spering
mecenas principalgulbenkian música
mecenascoro gulbenkian
mecenasciclo piano
mecenasconcertos de domingo
mecenasestágios gulbenkian para orquestra
mecenasmúsica de câmara
mecenasmúsica e natureza
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Duração total prevista: c. 3hIntervalo de 20 min.
O concerto de 26 de março é transmitido em direto pela RTP —Antena 2.
* Por motivos de saúde, o maestro Michel Corboz é substituído pelo maestro Andreas Spering.
Orquestra Gulbenkian 26 MARÇO SEGUNDA20:00 — Grande Auditório
27 MARÇO TERÇA20:00 — Grande Auditório
28 MARÇO QUARTA20:00 — Grande Auditório
Johann Sebastian BachPaixão segundo São Mateus, BWV 244
Coro e Orquestra Gulbenkian
Andreas Spering Maestro *
Rachel Harnisch Soprano
Carlos Mena Contratenor
Hans Jörg Mammel Tenor (Evangelista)
Christophe Einhorn Tenor
André Baleiro Barítono (Cristo)
Christian Immler Barítono
Coro Infantil da Academia de Música de Santa CecíliaAntónio Gonçalves Maestro
Jorge Matta Maestro do Coro Gulbenkian
Matthias Spaeter Alaúde
Phillipe Pierlot Viola da Gamba
Marcelo Giannini Órgão
Cristina Ánchel, Ana Filipa Lima Flautas
Pedro Ribeiro, Nelson Alves Oboé, Oboé de Amor, Corne Inglês
Vera Dias Fagote
Priscille Reynaud, Francisco Lima Santos Violinos
Marco Fernandes, Varoujan Bartikian Violoncelos
Domingos Ribeiro, Manuel Rego Contrabaixos
Johann Sebastian BachPaixão segundo São Mateus, BWV 244
Primeira Parte1. Coros I e II: Kommt, ihr Töchter2. Recitativo: Da Jesus diese Rede vollendet hatte3. Coral: Herzliebster Jesu4. Recitativo: Da versammelten sich die Hohenpriester5. Recitativo: Du Lieber Heiland6. Ária (Alto): Buss und Reu’7. Recitativo: Da ging hin der Zwölfen einer8. Ária (Soprano): Blute nur, du liebes Herz!9. Recitativo: Aber am ersten Tage der süssen Brot10. Coral: Ich bin’s, ich sollte büssen11. Recitativo: Er antwortete und sprach12. Recitativo: Wiewohl mein Herz in Tränen schwimmt13. Ária (Soprano): Ich will dir mein Herze schenken14. Recitativo: Und da sie den Lobgesang gesprochen15. Coral: Erkenne mich, mein Hüter16. Recitativo: Petrus aber antwortete17. Coral: Ich will hier bei dir stehen18. Recitativo: Da Kam Jesus mit ihnen19. Recitativo: O Schmerz! hier zittert das gequälte Herz!20. Ária (Tenor): Ich will bei meinem Jesu wachen.21. Recitativo: Und ging hin ein wenig22. Recitativo: Der Heiland fällt vor seinen Vater nieder23. Ária (Baixo): Gerne will ich mich bequemen24. Recitativo: Und er kam zu seinen Jüngern25. Coral: Was mein Gott will, das g’scheh allzeit26. Recitativo: Und er kam und fand sie aber schlafend27. Dueto (Soprano e Alto): So ist mein Jesus nun gefangen.28. Recitativo: Und siehe, einer aus denen, die mit Jesu29. Coral: O Mensch, bewein dein Sünde gross
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Segunda Parte30. Ária (Alto): Ach! nun ist mein Jesus hin!31. Recitativo: Die aber Jesum gegriffen hatten32. Coral: Mir hat die Welt trüglich gericht‘33. Recitativo: Und wiewohl viel falsche Zeugen34. Recitativo: Mein Jesus schweigt zu falschen lügen stille.35. Ária (Tenor): Geduld, Geduld!36. Recitativo: Und der Hohepriester antwortete37. Coral: Wer hat dich so geschlagen38. Recitativo: Petrus aber sass draussen im Palast39. Ária (Alto): Erbarme dich, Mein Gott40. Coral: Bin ich gleich von dir gewichen41. Recitativo: Des Morgens aber hielten42. Ária (Baixo): Gebt wir meinen Jesum wieder!43. Recitativo: Sie hielten aber einen Rat44. Coral: Befiehl du deine Wege45. Recitativo: Auf das Fest aber hatte46. Coral: Wie wunderbarlicht ist doch diese Strafe!47. Recitativo: Der Landpfleger sagte48. Recitativo: Er hat uns allen wohlgetan.49. Ária (Soprano): Aus Liebe will mein Heiland sterben50. Recitativo: Sie schrieen aber noch mehr und sprachen51. Recitativo: Erbarm es Gott!52. Ária (Alto): Können Tränen meiner Wangen53. Recitativo: Da nahmen die Kriegsknechte54. Coral: O Haupt voll Blut und Wunden55. Recitativo: Und da sie ihn verspottet hatten56. Recitativo: Ja! freilich will in uns das Fleisch und Blut57. Ária (Baixo): Komm, süsses Kreuz, so will ich sagen58. Recitativo: Und da sie an die Stätte kamen59. Recitativo: Ach, Golgatha, unsel‘ges Golgatha!60. Ária (Alto): Sehet, Jesus hat die Hand61. Recitativo: Und von der sechsten Stunde62. Coral: Wenn ich einmal soll scheiden63. Recitativo: Und siehe da, der Vorhang im Tempel64. Recitativo: Am Abend, da es kühle war65. Ária (Baixo): Mache dich, mein Herze, rein66. Recitativo: Und Joseph nahm den Leib67. Recitativo (Quarteto): Nun ist der Herr68. Coro: Wir setzen uns mit Tränen nieder
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Durante séculos vigorou no seio da Igreja Luterana a norma do tempus clausum, a proibição de música instrumental durante o Advento e a Quaresma. Esta prescrição era seguida pela cidade de Leipzig, abrindo-se, contudo, uma exceção: a narrativa da Paixão de Cristo, durante o Serviço de Vésperas de Sexta-Feira Santa. Foi para este momento específico do ano litúrgico que Johann Sebastian Bach, na qualidade de Kantor da igreja de São Tomé de Leipzig, escreveu a Passio Domini nostri J.C. secundum Evangelistam Matthaeum [Paixão de Nosso Senhor J(esus) C(risto) segundo o Evangelista Mateus]. Bach devotou particular cuidado na sua composição e maior cuidado, ainda, na elaboração de um manuscrito definitivo, correspondente às sucessivas alterações que foi introduzindo, desde a sua primeira audição, a 11 de abril de 1727, até à versão final, hoje em concerto, estreada a 30 de março de 1736.Na senda do que fizera na Paixão segundo São João (1724), Bach seguiu o cânone para este tipo de narrativas; o texto do evangelista é intercalado por comentários e reflexões poéticas, que assumem a forma de recitativos, árias e corais, traço particular da tradição musical luterana, com raízes na oratória italiana e na
sua congénere germânica, as historiae. Mas esta narrativa enquadrada vai muito para além da prática corrente, os sermões em música, como são genericamente conhecidos. Valendo-se de um extraordinário libreto escrito por Picander, pseudónimo de Christian Friedrich Henrici (1700-1764), que por sua vez se baseou nos sermões do teólogo Heinrich Müller (1631-1675), Bach construiu uma obra musical impressionante, quer pela sua duração, quer pela estrutura complexa e heterogénea, rica em detalhes musicais e expressivos.Desde logo, a Paixão segundo São Mateus tem uma tripla dimensão litúrgico-dramática. A narrativa das últimas horas de Cristo, seguindo os capítulos 26 e 27 do Evangelho de São Mateus, corre, paralela, à resposta do crente perante este drama, os comentários de Picander, sempre na primeira pessoa (culpa “Buss und Reu”, revolta “Sind Blitze”, compaixão por Jesus “Können Tränen”, o desejo de o salvar “Komm, süsses Kreuz”). Verdadeiro ato de contrição, “Erbarme dich”, com o seu pungente solo de violino, a inquietante “Aus Libe will” ou a esperançosa “Mache dich” são um convite direto a cada um dos ouvintes para se envolverem no drama, para lidarem, a um nível introspetivo,
Johann Sebastian BachEisenach, 21 de março de 1685Leipzig, 28 de julho de 1750 Paixão segundo São Mateus, BWV 244 composição: 1727, rev. 1736estreia: Leipzig, 11 de abril de 1727duração: c. 2h 40 min.
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com as palavras cantadas. A terceira dimensão é a comunitária. Os corais surgem ao longo da Paixão como resposta da assembleia aos eventos narrados e, musicalmente, como pontos unificadores de toda a obra. Os corais “Herzliebster Jesu” e “O Haupt voll Blut” desempenham um papel fundamental neste contexto. O primeiro é ouvido três vezes e está associado à inocência de Jesus e à sua morte como condição essencial para a salvação das almas. O segundo é ouvido cinco vezes, numa gradação harmónica dramática que termina com a invocação de Cristo na hora da morte de cada um de nós. Ainda neste contexto, os coros “Kommt, ihr Töchter” e “O Mensch, bewein”, na abertura e conclusão da Parte I, e o derradeiro “Wir setzen uns”, no final da Parte II, assumem-se como três lamentos universais que englobam as três dimensões desta Paixão, a bíblica, a pessoal e a comunitária.O discurso musical do Evangelista é declamado, salvo momentos de maior tensão dramática, como o arrependimento de Pedro, “Und ging heraus”, em que ganha uma dimensão rítmica e harmónica de grande expressividade emocional. O mesmo se aplica aos soliloquentes, os apóstolos Judas e Pedro, o Sumo-Sacerdote Caifás, as duas testemunhas chamadas ao Sinédrio para prestar falsas declarações, os Sumo-Sacerdotes do Templo, duas criadas de Caifás que acusam Pedro, o governador Pilatos e sua mulher.O extremo cuidado de Bach com as palavras de Cristo é apenas percetível numa leitura atenta da partitura. Ainda que musicalmente próximas das do Evangelista, são acompanhadas pela secção de cordas da orquestra I, um halo musical que diferencia as intervenções de Cristo dos restantes personagens. O sentido apurado de dramaticidade de Bach revela-se no momento em que profere as suas últimas palavras “Eli, Eli”. O momento derradeiro de Jesus, abandonado por Deus, surge também abandonado pelo halo
musical. É extraordinário constatar que esta passagem tem 22 notas, alusão ao salmo 22 “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste”, assim como o momento simbólico da instituição da Eucaristia na Última Ceia, os ariosos “Nehmet, esset” e “Trinket alle daraus” têm, respetivamente, 34 e 116 notas na linha do contínuo, referência direta aos salmos 34 “Provai e vede” e 116 “Receberei o Cálice”.O coro assume diversas formas e papéis. Na narrativa de São Mateus, incorpora os discípulos, no inquisitivo “Herr, bin ichs”, da multidão irada “Lass ihn kreuzigen”, repetido um tom acima para ilustrar as palavras do Evangelista “Mas eles gritaram mais”, ou os presentes no Calvário reconhecendo a verdadeira dimensão de Cristo, no indiscritível “Wahrlich”. A orquestra desempenha um papel pictórico notável, muito para além do enquadramento harmónico do que é cantado. Seguindo a tradição barroca das metáforas musicais, Bach recorre à orquestra para ilustrar a dor de um coração angustiado “O Schmerz!”, o fogo do Inferno “Eröffne den feurigen”, a flagelação de Cristo “Erbarm es Gott”, ou o tremor de terra que se seguiu à morte de Cristo “Und siehe da”.Despida da sua função litúrgica, é hoje difícil compreender a real dimensão desta Paixão. Já não surge inserida num longuíssimo serviço religioso, dividida em duas partes, de entremeio com o Sermão, antecedida e precedida por prelúdios de órgão e corais, entoados pelos fiéis presentes, até ao facto de os músicos envolvidos não estarem no campo visual da comunidade em oração, separados em duas galerias opostas, acentuando, ainda mais, a textura antifonal. Contudo, a Paixão segundo São Mateus mantém o seu incomparável alcance poético-musical intacto, e a sua estranha habilidade para, ainda no presente, agitar a alma.
josé bruto da costa
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AndreasSperingMaestro
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O maestro alemão Andreas Spering é um dos atuais especialistas em interpretação de música antiga. As suas opções e a sua visão artística foram influenciadas decisivamente por Gerd Zacher, com quem estudou em Essen. Posteriormente, recebeu também grande influência de Reinhard Goebel e do famoso agrupamento Musica Antiqua Köln, no qual Spering colaborou como cravista entre 1990 e 1994. Em 1996, Andreas Spering foi nomeado Diretor Artístico dos Brühl Palace Concerts, perto de Bona. No âmbito deste ciclo de concertos, desde 2002, tem focado as atuações da orquestra Capella Augustina, a qual fundou, nas obras de Joseph Haydn, tendo assim estabelecido o primeiro e único festival dedicado a Haydn na Alemanha.Andreas Spering é regularmente convidado a dirigir produções de ópera, incluindo as principais obras de Mozart e Händel, bem como Fidelio de Beethoven, ou Der Freischütz de Weber, em Gotemburgo, Copenhaga, Antuérpia, Luxemburgo, Nantes, Rouen, Estrasburgo, Hanôver, Essen, Nuremberga ou Sevilha. Dirigiu também nos Festivais Händel de Halle e Karlsruhe e no Festival d’Aix-en-Provence.
Em concerto dirigiu, entre outras orquestras, a Sinfónica de Bamberg, a Staatskapelle Weimar, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, a Orquestra Beethoven de Bona, a Nova Filarmónica do Japão, a Sinfónica de Gotemburgo, a Orquestra e o Coro Nacionais de Espanha e as Orquestras das Rádios de Hanôver, Leipzig, Saarbrücken e Munique. Mais recentemente, foi de novo convidado a dirigir a WDR Funkhausorchester Köln, bem como a Dresdner Philharmonie. No presente concerto, em substituição do maestro Michel Corboz, dirige pela primeira vez o Coro e a Orquestra Gulbenkian.No domínio discográfico, Andreas Spering gravou as óperas Siroe (Harmonia Mundi) e Imeneo (cpo) de Händel, Erwin und Elmire de J. F. Reichardt (cpo), a oratória A Criação (Naxos) e a cantata Applausus de Haydn (Capriccio). A gravação de cantatas de Haydn (Harmonia Mundi) recebeu vários prémios, incluindo Choc da revista Le Monde de la Musique. Igualmente, a gravação da oratória de Haydn, Il ritorno di Tobia (Naxos), recebeu o Prémio Anual da Crítica Discográfica Alemã.
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A soprano suíça Rachel Harnisch estudou com Beata Geuer-Christen em Freiburg. O seu repertório de ópera é vasto e variado, incluindo Pamina (A flauta mágica), Fiordiligi (Così fan tutte), Konstanze (O rapto do serralho), Michaëla (Carmen), Marzelline (Fidelio), Sophie (O Cavaleiro da Rosa), Antonia (Les contes d’Hoffmann), Blanche (Dialogues des Carmélites), Anne Truelove (The Rake’s Progress) ou Clémence, em L’amour de loin de K. Saariaho. Estreou-se no Scala de Milão como Nermin, na estreia de Teneke, de F. Vacchi. Na Ópera de Zurique interpretou os papéis de Condessa (As bodas de Figaro), Michaëla, Sophie e Antonia, entre outros. Depois de cantar na estreia mundial da ópera L’Invisible, de A. Reinmann, a Deutsche Oper Berlin convidou-a a regressar para interpretar o papel principal de Jenufa, de Janácek. Em 2016 adicionou dois importantes personagens ao seu vasto repertório: Rachel, em La Juive de F. Halévy, e Emilia Marty, em O caso Makropulos de Janácek.Em colaboração com as grandes orquestras e sob a direção de maestros de renome, aborda com igual desenvoltura o repertório de concerto. Com Michel Corboz, apresentou-se na Fundação Gulbenkian em várias ocasiões, a última em 2014. Cantou recentemente a Missa Solemnis de Beethoven, sob a direção de Z. Mehta, em Florença, o Requiem de Verdi, em Berna, e a Sinfonia n.º 2 de Mahler, com G. Ferro, em Palermo. Gravou recentemente Das Marienleben de Hindemith e a 4.ª Sinfonia de Mahler. É professora na Hochschule der Künste, em Berna.
Carlos Mena nasceu em 1971 em Vitoria-Gasteiz, em Espanha. Estudou na Schola Cantorum Basiliensis, na Suíça, com os maestros Richard Levitt e René Jacobs. Apresentou-se em importantes palcos, incluindo o Konzerthaus de Viena, a Philharmonie de Berlim, o Teatro Colón de Buenos Aires, o Alice Tully Hall de Nova Iorque, o Kennedy Center de Washington, o Suntory Hall e a Ópera de Tóquio, a Ópera de Sydney, ou o Concert Hall de Melbourne, sob a direção de maestros de renome internacional.No domínio da ópera, interpretou o papel principal em Radamisto, de Händel, na Felsenreitschule de Salzburgo, no Konzerthaus de Dortmund, no Musikverein de Viena e no Concertgebouw de Amesterdão. Outras atuações incluem: Orfeo, de Monteverdi, no Festival de Innsbruck e na Ópera Estadual de Berlim; Rappresentazione di anima e di corpo, de Cavalieri, no Théâtre de la Monnaie, em Bruxelas; Il trionfo del tempo e del disinganno, de Händel, no Festival de Salzburgo; e Europera 5, de John Cage, no Festival da Flandres. Cantou também o papel de Oberon, em Sonho de uma Noite de Verão de Britten, no Teatro Real de Madrid, o papel principal em Ascanio in Alba, de Mozart, no Barbican Center de Londres, e Bajazet, de Vivaldi, no Teatro Arriaga de Bilbau. Em 2007 participou na estreia de El viaje a Simorgh, de Sánchez-Verdú, no Teatro Real de Madrid. Estreou várias obras de compositores contemporâneos, como Libro del Frío e Libro de las Estancias, de Sánchez-Verdú, para os Festivais de Leão e Granada, e Tres Sonetos de Michelangelo, de G. Erkoreka.
Pedro NevesMaestrina
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Hans Jörg Mammel nasceu em Estugarda, tendo recebido as suas primeiras aulas de canto no coro de rapazes Stuttgart Hymnus. Posteriormente estudou canto no Conservatório de Música de Freiburg, com Werner Holloweg e Ingeborg Most. Participou nos cursos de aperfeiçoamento de Barbara Schlick, Elizabeth Schwarzkopf e James Wagner, bem como num curso de Reinhard Goebel dedicado à interpretação de música antiga.A atividade de Hans Jörg Mammel na Alemanha e no estrangeiro incluiu os festivais de Utrecht, Schwetzingen, Potsdam, Schleswig-Holstein, Jerusalém, Breslau, Bruges e Viena, tendo colaborado com maestros de renome como Thomas Hengelbrock, Sigiswald Kuijken, Ivan Fischer, Michel Corboz, Hans Zender, Phillipe Herreweghe, Pierre Cao, Ivor Bolton e Masaaki Suzuki. No domínio da ópera, atuou como artista convidado na Ópera Estadual de Berlim, no Teatro de Freiburg e no Festival de Viena e obteve grande sucesso na Islândia, onde representou o papel principal em L’Orfeo de Monteverdi. Como intérprete de canção de câmara, Hans Jörg Mammel canta regularmente os conhecidos ciclos de Lieder do período romântico. Dá particular atenção aos compositores da Segunda Escola de Berlim, tendo dado a conhecer ao público peças pouco conhecidas de Carl Friedrich Zelter, Johann Friedrich Reichardt, Johann Peter Abraham Schultz e Robert Franz. Gravou muitas destas obras em CD, bem como o ciclo A Bela Moleira, de Schubert, numa versão para tenor e guitarra.
Christophe Einhorn estudou no Conservatório de Estrasburgo, onde recebeu uma medalha de ouro na classe de Elisabeth Dillenschneider. Posteriormente ingressou no Estúdio de Ópera de Versalhes, liderado por René Jacobs e Rachel Yakar. Aperfeiçoou a sua técnica com Ernst Haefliger, Nicolai Gedda e Robert Dumé. Estreou-se em Giasone, de Cavalli, no Théâtre des Champs-Élysées. Desde então, interpretou numerosos papéis de ópera como Acis (Acis and Galatea de Händel), Castor (Castor et Pollux de Rameau), Clotarco (Armida de Händel), Nencio (L’infedeltà delusa de J. Haydn), Don Henrique (Les diamants de la couronne de Auber), Gonzalve (L’Heure espagnole de Ravel), Mestre de bailado (Ariadne auf Naxos de R. Strauss), bem como obras de compositores contemporâneos.
Christophe Einhorn é um convidado regular de importantes orquestras e festivais, tendo colaborado com a Orquestra Gulbenkian, a Orchestre de la Suisse Romande, a Camerata Bern, a Orquestra de Câmara de Lausanne, o Ensemble Vocal e Instrumental de Lausanne ou a Orquestra Sinfónica SWR de Estugarda, entre outros agrupamentos, sob a direção de maestros como Roy Goodmann, Hervé Niquet, René Jacobs, Christophe Coin, Leopold Hager, Helmut Rilling, Michel Corboz, Marc Minkovski, Sigiswald Kuijken, Christian Zacharias ou Andrew Parrot. Interpreta regularmente o repertório coral-sinfónico, incluindo o Messias de Händel, A Criação de J. Haydn, Elias e Lobgesang de Mendelssohn e as grandes obras de J. S. Bach.
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André Baleiro estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa. Posteriormente viajou para Berlim para se aperfeiçoar em Canto na Universidade das Artes, com Siegfried Lorenz, Axel Bauni e Eric Schneider. Foi bolseiro da Fundação Walter & Charlotte Hamel (Hanôver) e da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2016 venceu o Concurso Internacional Robert Schumann, em Zwickau, na Alemanha, bem como o Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa. Colabora regularmente com a Ópera de Câmara de Munique, onde se estreou em 2016 no papel de Figaro (O barbeiro de Sevilha). Destacam-se também as interpretações de Don Parmenione (L’occasione fa il ladro de Rossini) no Teatro Pérez Galdós, em Las Palmas; Belfiore (Fra i due litiganti il terzo gode de G. Sarti); o papel principal em Ainda não vi-te as mãos, de Ayres d’Abreu, no Teatro Municipal de Santarém; Cabo da Guarda (Il cappello di paglia di Firenze de Nino Rota) e Pantalone (Turandot) no Teatro Nacional de São Carlos.Em concerto, interpretou a Paixão segundo São Mateus, de J. S. Bach, na Fundação Gulbenkian, Um Requiem Alemão de Brahms, na Salle Métropole de Lausanne, e o Requiem de Fauré, no festival La Folle Journée, em Nantes e Tóquio. Apresenta-se também com regularidade em recital, na Alemanha e em Portugal. Em 2015, no Piano Salon Christophori, em Berlim, interpretou o Italienisches Liederbuch de Hugo Wolf, acompanhado pelo pianista Eric Schneider.
Christian Immler estudou no Tölzer Knabenchor, em Munique, e na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, com Rudolf Piernay. Em 2001 venceu, em Paris, o Concurso Internacional Nadia e Lili Boulanger. Reconhecido pelas suas interpretações da música de Händel, Haydn, Mozart ou mesmo Mahler, foi no entanto nas grandes obras de J. S. Bach que mais se destacou, tendo cantado a Missa em Si menor, a Paixão segundo São João e a Paixão segundo São Mateus com os maestros M. Minkowski, P. Herreweghe, D. Harding, A. Parrott, M. Suzuki, Michel Corboz e L. García Alarcón. Concertos recentes incluíram ainda o Dixit Dominus de Händel, com Ivor Bolton, o Orfeu de Krenek, com L. Zagrosek, na Konzerthaus de Berlim, a Missa em Dó menor de Mozart, com G. Antonini, no Festival de Salzburgo, e Lieder de Mahler, com o Ensemble Symphonique de Neuchâtel.A carreira operática de Christian Immler atingiu também um patamar elevado, em obras como L’Incoronazione di Poppea (Seneca) de Monteverdi, no Festival de Música Antiga de Boston; ou Der König Kandaules (Pharnaces) de Zemlinsky, no Concertgebouw de Amesterdão.Christian Immler é também um destacado intérprete de Lieder, dedicando particular atenção à música dos compositores contemporâneos. O CD Modern Times, com o pianista Helmut Deutsch, foi recentemente distinguido com os prémios Diamant d’Opéra e Diapason Découverte. Christian Immler é professor no Conservatório de Lausanne/Fribourg.
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A Academia de Música de Santa Cecília (AMSC), instituição particular sem fins lucrativos fundada em 1964, é uma escola de ensino integrado da música onde, para além da sólida formação instrumental, se promove a prática vocal nos diversos coros. Para além das inúmeras apresentações dos agrupamentos vocais da AMSC em âmbito escolar, alguns têm participado em projetos de âmbito profissional, nomeadamente com o Coro e a Orquestra Gulbenkian, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e com o Coro da Fundação Príncipe das Astúrias, em espaços como a Fundação Calouste Gulbenkian, o Centro Cultural de Belém, ou a Casa da Música. Alguns destes coros têm também marcado presença em festivais de música nacionais e colaborado em gravações discográficas, como é o caso do CD Canções para Crianças, com obras de Fernando Lopes-Graça, ou a recente gravação de Otello, de Verdi, com o Coro e a Orquestra Gulbenkian, sob a direção de Lawrence Foster. Os coros da AMSC apresentaram em estreia absoluta obras de
diversos compositores portugueses, como Bruno Rodrigues, Carlos Garcia, Eurico Carrapatoso, Filipe Raposo, João Madureira, Paulo Maria Rodrigues, Pedro Faria e Sérgio Azevedo. Nos Natais de 2016 e 2017, os coros da AMSC realizaram concertos de Natal na Basílica do Palácio Nacional de Mafra, acompanhados pelos seis órgãos do monumento, concertos que foram transmitidos pela RTP e pela UER.
Alice AlfarrobaAnna Sofia PaisBeatriz MotaCarolina MaximinoConstança BeloConstança MouraDiogo RodriguesFrancisca DuarteInês MeloIsabel ResendeJoaquim DuarteJorge FreitasLara MendesLuana Fernandes
Luísa SilvestreMadalena FigueirinhasManuel RodriguesMaria Eduarda MatosMaria GuerreiroMaria Inês RibeiroMaria João SilvaMaria Rita CavacoMaria Rita SimõesMaria SilvaRita NevesRita NoronhaTeresa CaldasTeresa Caleiro
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Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores, podendo atuar também em grupos vocais mais reduzidos. Assim, apresenta-se tanto como grupo a cappella, interpretando a polifonia dos séculos XVI e XVII, como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a interpretação das grandes obras do repertório clássico, romântico ou contemporâneo. Na música do século XX tem apresentado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras contemporâneas de compositores portugueses e estrangeiros. Tem sido igualmente convidado pelas mais prestigiadas orquestras mundiais, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden-Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon, a Orquestra de Paris, ou a Orquestra Juvenil Gustav Mahler. Foi dirigido por grandes figuras como Claudio Abbado, Colin Davis, Frans Brüggen, Franz Welser-Möst, Gerd Albrecht, Gustavo Dudamel, Jonathan Nott, Michael Gielen, Michael Tilson Thomas,
Rafael Frübeck de Burgos, René Jacobs, Theodor Guschlbauer, ou Esa-Pekka Salonen, entre muitos outros.O Coro Gulbenkian tem participado em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival, Festival Internacional de Música de Macau, ou Festival d’Aix-en-Provence. Em 2015 participou, em Paris, no concerto comemorativo do Centenário do Genocídio Arménio, com a World Armenian Orchestra dirigida por Alain Altinoglu. A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC-Music e Aria-Music, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prestigiados prémios internacionais. Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro Gulbenkian. As funções de Maestro Adjunto e de Maestro Assistente são atualmente desempenhadas por Jorge Matta e Paulo Lourenço, respetivamente.
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Coro Gulbenkian
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sopranos iAna Bela CovãoCecília RodriguesInês LopesJoana SiqueiraMaria José ConceiçãoMariana MoldãoMariana RodriguesMónica AntunesMónica SantosRute Dutra
sopranos iiAriana RussoCarla FriasClaire SantosCristina FerreiraFilomena OliveiraMarisa FigueiraNatasa SibalicRosa CaldeiraRosário AzevedoSara Afonso
Coro Gulbenkian
Michel Corboz Maestro TitularJorge Matta Maestro Adjunto
contraltos iFátima NunesJoana EstevesJoana NascimentoMafalda Borges CoelhoManon MarquesMargarida SimasMaria Forjaz SerraVerónica Santos
contraltos iiBeatriz CebolaCarmo CoutinhoInês MartinsLiliana SilvaMarta RibeiroMichelle RollinPatrícia MendesRita TavaresTânia Valente
tenores iAníbal CoutinhoDiogo PomboFrederico ProjectoGerson CoelhoJoão CustódioJorge LeiriaPedro MiguelRodrigo Carreto
coordenaçãoAntónio Lopes Gonçalves
produçãoFátima PinhoJoaquina SantosFábio Cachão
tenores iiJaime BacharelJoão BrancoJoão Pedro AfonsoManuel GamitoMiguel SilvaPedro RodriguesRui AleixoRui MirandaSérgio Fontão
baixos iJoão CostaJosé Bruto da CostaMiguel Maduro-DiasNuno RodriguesPedro CasanovaRui BorrasTiago Batista
baixos iiAfonso MoreiraFernando GomesFilipe LealJoão Luís FerreiraMário AlmeidaNuno Gonçalo FonsecaPedro MorgadoSérgio SilvaTiago Navarro
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Orquestra Gulbenkian
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Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de mais de cinquenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série
regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. A partir da temporada 2018-2019, o maestro Lorenzo Viotti assumirá as funções de Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian e o maestro Giancarlo Guerrero as funções de Maestro Convidado Principal.
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Orquestra Gulbenkian
coordenaçãoAntónio Lopes Gonçalves
produçãoAmérico MartinsMarta AndradeInês RosárioLeonor AzedoRaquel SerraGuilherme Baptista
primeiros violinosPriscille Reynaud Concertino Principal *
Francisco Lima Santos 1.º Concertino AuxiliarJosefine Dalsgaard 1.º Concertino AuxiliarBin Chao 2º Concertino AuxiliarAntónio José MirandaPedro PachecoAlla JavoronkovaDavid WahnonAna Beatriz ManzanillaElena RyabovaMaria BalbiOtto PereiraTomás Costa *
segundos violinosAlexandra Mendes 1º SolistaJordi Rodriguez 1º SolistaCecília Branco 2º SolistaStephanie AbsonJorge TeixeiraTera ShimizuStefan SchreiberMaria José LaginhaFélix Duarte *
Miguel Simões *
violasSamuel Barsegian 1º SolistaLu Zheng 1º SolistaIsabel Pimentel 2º SolistaPatrick EisingerLeonor Braga SantosChristopher HooleyMaia KouznetsovaNuno Soares *
violoncelosVaroujan Bartikian 1º SolistaMarco Pereira 1º SolistaMartin Henneken 2º SolistaLevon MouradianJeremy LakeRaquel ReisFernando Costa *
contrabaixosPedro Vares de Azevedo 1º SolistaDomingos Ribeiro 1º SolistaManuel Rego 2º SolistaMarine TrioletMaja Plüddemann
flautasCristina Ánchel 1º Solista AuxiliarAmália Tortajada 2º SolistaSílvia Cancela 2º Solista *
Ana Filipa Lima 2º Solista *
Inês Pinto 2º Solista *
oboésPedro Ribeiro 1º SolistaNelson Alves 1º Solista AuxiliarAlice Caplow-Sparks 2º Solista Corne inglêsBethany Akers 2º Solista *
clarinetesEsther Georgie 1º SolistaIva Barbosa 1º Solista AuxiliarJosé María Mosqueda 2º Solista Clarinete baixo
fagotesRicardo Ramos 1º SolistaVera Dias 1º Solista AuxiliarRaquel Saraiva 2º Solista
trompasGabriele Amarù 1º SolistaKenneth Best 1º SolistaEric Murphy 2º SolistaDarcy Edmundson-Andrade 2º Solista
trompetesDavid Burt 2º Solista
trombonesRui Fernandes 2º SolistaPedro Canhoto 2º Solista
tubaAmilcar Gameiro 1º Solista
timbalesRui Sul Gomes 1º Solista
percussãoAbel Cardoso 2º Solista
alaúdeMatthias Spaeter 1º Solista *
viola da gambaPhillipe Pierlot
órgãoMarcelo Giannini 1º Solista *
* Instrumentista convidado
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19 + 20 Abril
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O BPI obteveo índicede Satisfaçãodo Clientemais elevado,de acordocom o ECSI Portugal 2017.
Este estudo utiliza uma escala de satisfação de 1 a 10 e é realizado com recurso a 250 entrevistas telefónicas a Clientes de cada Banco/Marca estudado, com base numa amostra seleccionada de modo aleatório e extraída da população portuguesa.
Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidade que o atribuiu.
Este índice, baseado numa metodologia internacional comum, permite avaliar a qualidade dos bens e serviços disponíveis no mercado nacional, em vários sectores de actividade, com base em 8 dimensões: imagem, expectativas dos Clientes, qualidade apercebida, valor apercebido (relação preço/qualidade), satisfação, reclamações, confiança e lealdade. O ECSI Portugal é um estudo independente, desenvolvido anualmente pelo Instituto Português da Qualidade, pela Associação Portuguesa para a Qualidade e pela NOVA Information Management School da Universidade Nova de Lisboa.
O BPI é líder pelo 2º ano consecutivo na Satisfação dos Clientes, de acordo com o Índice Nacional de Satisfação do Cliente - ECSI Portugal 2017.
na Satisfação dos Clientes.No1
7,71BPI
7,00 7,10 7,20 7,30 7,40 7,50 7,60 7,70 7,80<< <<
BANCO 5
BANCO 6
BANCO 7
BANCO 2
BANCO 3
BANCO 4
direção criativaIan Anderson
design e direção de arteThe Designers Republic
design gráficoAH–HA
Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentraçãodos artistas e do público. Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens duranteos espetáculos. Programas e elencos sujeitos a alteraçãosem aviso prévio.
tiragem1200 exemplares
preço2€
Lisboa, Março 2018
GULBENKIAN.PT
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
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