Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental – CISAM-SUL
Concurso Público - Edital 001/2014
http://cisam-sul.sc.gov.br/
CADERNO
DE PROVA
27 de julho de 2014
14h às 17h 30 min
3h 30 min de duração*
40 questões
Emprego
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Conhecimentos Gerais (20 questões)
Leia o texto abaixo para responder às questões
de número 1 a 10.
S.O.S. em campo
Ao contrário do que pretendiam a mídia e a
oposição, a Copa provou que os maiores
problemas do Brasil ficam no gramado.
Por Mino Carta – Publicado em 11/07/2014 às
3h45, última modificação em 11/07/2014 às
18h01
Uma criança que chora por culpa do pai
dá pena. Com o pai, como haveria de ser, não
aprendeu que o futebol é apenas um jogo e que
a pátria não calça chuteiras, além de ser o
derradeiro refúgio dos covardes, conforme o
doutor Johnson. Pela lição paterna, deveria
entender a justa dimensão do ludopédio, e
hierarquizar a sua importância na relação com
outras questões propostas pela vida, embora
esteja longe de ser pecado perceber graça e arte
no trato da bola.
Há situações que não se dão por ocaso.
As crianças choram na arquibancada, mas a
nação em peso habilita-se à puerilidade. Sou de
um tempo em que Pedro Luís Paoliello e Mario
Moraes formavam, desde o imediato Pós-Guerra
até meados dos anos 60, a mais ouvida e
celebrada dupla radiofônica das transmissões
futebolísticas. Pedro Luís, locutor insuperável,
conheci, já sessentão, cavalheiro impecável.
Moraes, comentarista de voz pastosa, pensador
do esporte bretão, não conheci. Lembro ambos,
com saudade.
Ao cabo da partida, Moraes analisava os
jogadores por duas lentes: tecnicamente e
taticamente. Hoje a ele perguntaria, meu
comentarista preferido, sucinto e certeiro nas
apreciações, que diria a respeito do desempenho
da Seleção Canarinho na fatídica semifinal de 8
de julho de 2014, contra o time teutônico. Muito
teutônico, ao som de Wagner, a bem da verdade
factual. Ouço-o sentenciar: tecnicamente abaixo
de medíocre, taticamente um desastre. Deste
específico ponto de vista, me seduz enxergar nos
jogadores a criança mal ensinada pelo pai. E
penso em Felipe Scolari, a encarar a tragédia
entre atônito e perplexo.
Haverá quem evoque, a favor dele,
Scolari campeão em 2002. Pois naquela seleção
os craques autênticos sobravam, e o time jogou
como sabia, a dispensar técnicos. O mesmo
aconteceu em 1958, quando os jogadores
impuseram a Vicente Feola a escalação e
inventaram por conta própria um esquema, o 4-
3-3 que poderia tornar-se 4-2-4, destinado a
revolucionar o futebol mundial. O qual, nos
últimos 56 anos, mudou muito. Mudou demais.
Dinheiro em proporções exorbitantes
adentrou o gramado e uma quadrilha passou a
comandar a Fifa, instruída a contento por um
brasileiro, João Havelange. Jules Rimet, aquele
frágil senhor que entregou a taça em 1950, tadim,
não tinha a mais remota possibilidade de
imaginar seu atual sucessor, Joseph Blatter. Totò
Riina não se sairia melhor do que Blatter. Só que
Riina está na cadeia.
Sobe à memória, do longínquo passado,
uma foto de Djalma Santos, campeão em 58 e
62, a carregar as chuteiras embrulhadas em
papel jornal, e logo sobrevém de chofre a
imagem de David Luiz em lágrimas ao sair de
campo. No microfone que prorrompe debaixo de
sua boca trêmula, soluça: “Eu queria apenas a
felicidade do meu povo, a alegria de todos”.
Mario Moraes afirmaria dele: tecnicamente
razoável, taticamente nota zero. E no mais, que
dizer do zagueiro recém-adquirido pelo PSG por
50 milhões de libras: hipócrita ou parvo? Ou
reuniria em um único ser humano as duas
características?
Moraes e Pedro Luís não se permitiam
concessões e aí está outra comparação:
raríssimos, ao longo desta Copa, os comentários
sensatos. Em contrapartida, a enchente
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impetuosa das informações dispensáveis a
tomar inexoravelmente todos os espaços
disponíveis, como se nada mais houvesse a ser
noticiado além do festival da bola, e os
comentários amiúde equivocados, como se o
objetivo fosse levar a plateia a acreditar no
impossível e a estimular-lhe a imbecilização. A
campanha da Seleção foi pífia e a semifinal
imerecida. Em dois jogos, contra Croácia e
Colômbia, os canarinhos gozaram da
colaboração decisiva dos juízes. No jogo contra
o Chile, os fados haviam acordado de excelente
humor. O outro encontro foi o empate com o
México. Neymar mostrou seus limites de criança
mimada. Esporádicas as avaliações isentas,
responsáveis, de sorte a preparar a plateia para
o desenlace melancólico.
Enredado pelas recordações, enveredei
por reflexões pretensamente técnicas. Cabem
outras mais significativas, e são políticas, e
também sociológicas, se quiserem, sem a mais
pálida intenção de escrever um tratado. A Copa
teve o condão de deixar claro que o problema do
Brasil não estava fora dos estádios, e sim no
próprio gramado. Este Campeonato Mundial
exibiu um país bem diferente daquele anunciado.
A assistência global viu uma boa organização em
um recanto civilizado, deste ângulo digno da
melhor contemporaneidade, na contramão das
circunstâncias previstas alhures e, mais ainda,
por aqui.
A quem aproveita? Ao País. A todos nós.
Não falta, entretanto, quem queira tirar vantagem
no bem e no mal. Ouvimos nos últimos meses
contraditórias versões a respeito de quem se
valeria da situação para favorecer seus
interesses, proclamadas em ambientes diversos
e sustentadas pela mídia nativa. A Copa sela o
enterro de Dilma. Nada disso, Dilma pretende
usar a Copa em seu benefício. Perdão, perdão,
boi na linha: o desfecho da Copa trabalha contra
Dilma. Há mesmo alguns, desvairados, a afirmar
que a derrota, acachapante, diria Mario Moraes,
sofrida contra a Alemanha, é culpa da Dilma.
CartaCapital esforçou-se para sustentar,
amparada nas aulas que a história costuma
ministrar aos menos desavisados, que
resultados futebolísticos e eleitorais seguem por
caminhos próprios e não se cruzam. Mesmo
assim, preparemos nossos corações para
assistir a mais uma quermesse de sandices a
respeito. Registre-se que, de fato, o Brasil
oferece uma prova de sua contingente
decadência futebolística e outra, muito mais
importante, de um inesperado grau de
maturidade, embora misturado com a puerilidade
nacional quando trila o apito.
CARTA, Mino. S.O.S. em campo. Disponível
em: < http://www.cartacapital.com.br/
revista/808/s-o-s-em-campo-4990.html>. Acesso
em: 13 jul. 2014.
1- Levando em consideração as características
predominantes, a que gênero textual
pertence o texto “S.O.S. em campo”?
A. Narração.
B. Descrição.
C. Artigo de opinião.
D. Reportagem.
E. Conto.
2- De que modo o autor enxerga a relação
entre futebol e sociedade?
A. Para o autor, o esporte não deve
influenciar as avaliações que se faz
quanto à política e à sociedade.
B. Para o autor, o fracasso da seleção é
reflexo de precária situação política de
nosso país.
C. Para o autor, um país não pode ser bem-
sucedido politicamente se não o for no
esporte.
D. O autor afirma que a imprensa é bastante
sensata ao relacionar o fracasso do Brasil
na Copa com os inúmeros problemas
sociais existentes no país.
E. O autor acredita que o resultado no
esporte exerce influência sobre o
resultado nas urnas.
3- Por meio de que termo, expressão ou
pessoa o autor faz uma referência direta e
exclusivamente à seleção alemã no terceiro
parágrafo do texto?
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A. “jogadores”
B. “criança mal ensinada”
C. “fatídica semifinal”
D. “atônito”
E. “Wagner”
4- Em “Ouço-o sentenciar”, ocorre
A. próclise.
B. ênclise.
C. mesóclise.
D. voz passiva analítica.
E. voz passiva sintética.
5- Por que em “Ouço-o sentenciar” o pronome
é colocado após o verbo?
A. Porque a gramática normativa prescreve
o uso do pronome em posição enclítica
em início de orações.
B. Porque a gramática normativa prescreve
o uso do pronome em posição proclítica
em início de orações.
C. Porque os pronomes devem ser utilizados
após verbos conjugados no presente do
modo indicativo.
D. Porque os pronomes devem ser utilizados
antes de verbos conjugados no pretérito
imperfeito do modo indicativo.
E. Porque os pronomes pessoais do caso
reto não devem ser utilizados em início de
oração.
6- Qual é a função sintática do pronome “o” em
“Ouço-o sentenciar”?
A. Objeto direto.
B. Objeto indireto.
C. Agente da passiva.
D. Sujeito.
E. Complemento nominal.
7- Que regra de acentuação justifica o acento
no adjetivo “autênticos”?
A. São acentuadas as oxítonas terminadas
em “a”, “as”, “o”, “os”, “e”, “es", “em” ou
“ens”.
B. São acentuadas as paroxítonas
terminadas em “a”, “as”, “o”, “os”, “e”, “es",
“em” ou “ens”.
C. São acentuadas as paroxítonas
terminadas em ditongo.
D. São acentuadas as paroxítonas
terminadas em “o”, seguido ou não de “s”.
E. Todas as proparoxítonas são
acentuadas.
8- Em “como se o objetivo fosse levar a plateia
a acreditar no impossível e a estimular-lhe a
imbecilização” há
A. uma palavra que perdeu o acento
circunflexo em função do Novo Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa.
B. duas palavras cuja grafia foi modificada
em função do Novo Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa.
C. uma palavra que perdeu o acento agudo
e uma palavra que recebeu hífen em
função do Novo Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa.
D. uma palavra que perdeu o acento em
função do Novo Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa e um neologismo.
E. uma palavra que perdeu o acento agudo
em função do Novo Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa e uma palavra que foi
grafada incorretamente em relação ao
que prescreve este mesmo acordo.
9- Assinale a única alternativa incoerente com
o conteúdo do texto?
A. Anunciou-se uma imagem negativa do
Brasil, a qual foi contrariada com o
sucesso da Copa do Mundo no país.
B. O Brasil apresentou-se para o mundo
como um país civilizado, contrariando a
expectativa de alguns seguimentos da
sociedade.
C. O fracasso da seleção brasileira de
futebol na Copa do Mundo repercutirá
negativamente na campanha para a
reeleição de Dilma Rousseff.
D. É possível que Dilma use o sucesso do
Brasil na promoção da Copa do Mundo a
seu favor.
E. Felipe Scolari não é avaliado
positivamente.
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10- Por que o trecho “Eu queria apenas a
felicidade do meu povo, a alegria de todos”
aparece entre aspas?
A. Para indicar a ironia com a qual o autor
reproduz as palavras de David Luiz,
jogador da seleção brasileira.
B. Por se tratar de uma citação direta.
C. Por se tratar de uma citação indireta.
D. Para demarcar que o conteúdo do trecho
entre aspas é de autoria de David Luiz,
mas foi reproduzido no texto através das
palavras do autor deste.
E. Para demarcar que as palavras de David
Luiz foram proferidas em um momento
anterior à redação do texto.
Leia o texto abaixo para responder às questões
de número 11 a 15.
Legislação do futuro. Ou do passado?
A comemoração durou pouco. Depois de
tramitar durante 19 anos no Legislativo brasileiro,
a PEC do Trabalho Escravo (Proposta de
Emenda à Constituição), que prevê o confisco de
imóveis flagrados com trabalho escravo,
finalmente aprovada em maio de 2014, corre o
risco de ser enfraquecida e de se tornar, na
verdade, um marco de retrocesso.
Está marcada para esta terça-feira, 15 de
julho, a votação do parecer do texto que
regulamentará a PEC e que detalhará como ela
será colocada, de fato, em prática. A manobra de
alguns congressistas, liderados pelo senador e
relator da proposta de regulamentação da PEC,
Romero Jucá (PMDB-RR), é a de tentar
enfraquecer o conceito de trabalho escravo.
A proposta de Jucá também quer alterar
o funcionamento da ‘Lista Suja’, cadastro de
empregadores flagrados com mão de obra
análoga à escrava mantida pelo Ministério do
Trabalho que constitui importante instrumento de
transparência e combate a esse crime. Pelo
relatório proposto pelo senador será proibido
incluir nomes nos cadastros antes de
condenação judicial final sem mais direito a
recurso, o que pode levar até 20 anos de
tramitação. Ou seja, na prática, o cadastro que
dá transparência aos 609 nomes de
empregadores ‘sujos’ deverá ser esvaziado se a
proposta de Jucá vingar.
Embora digam que defendem o combate
ao trabalho escravo, não é de hoje que a
bancada ruralista luta para enfraquecer
iniciativas como a PEC. Em abril de 2014 a CNA
- Confederação Nacional da Agricultura e
Pecuária - presidida até junho pela Senadora
Kátia Abreu (PMDB-TO), fez sua tentativa de
anular a lista suja do trabalho escravo, entrando
com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade
(ADIN) no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Katia é uma das principais defensoras
desse projeto de Jucá usando como desculpa
que o conceito é muito vago. Defende o fim do
trabalho escravo desde que a bancada ruralista
decida o que é trabalho escravo. Contudo, os
trabalhadores escravizados não concordam com
isso”, afirmou Adriana Charoux, da Campanha
da Amazônia do Greenpeace Brasil.
Coincidentemente dois irmãos da
senadora Kátia Abreu tiveram seus nomes
envolvidos com flagrantes de escravidão em
2012 e 2013. A senadora preside a CNA e
atualmente está afastada por causa de sua
campanha eleitoral.
"É mais uma tentativa da bancada
ruralista de desmontar a legislação que protege
os direitos humanos e o governo federal tem a
obrigação de atuar para pressionar e impedir que
essa aberração seja aprovada”, continuou
Charoux. O Brasil é reconhecido como uma
referência na luta contra a escravidão
contemporânea pelas Nações Unidas.
Mais de 46 mil trabalhadores foram
resgatados da escravidão no Brasil desde 1995,
principalmente na pecuária e na extração de
madeira, atividades que se consolidaram como
principais vetores de desmatamento e
degradação florestal na Amazônia. Aliás, o Pará
é ao mesmo tempo o Estado campeão de
desmatamento e em número de empregadores
na lista suja do trabalho escravo.
“Se queremos continuar defendendo os
trabalhadores brasileiros, precisamos impedir
qualquer tipo de flexibilização do conceito de
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trabalho escravo e da ‘Lista Suja’. É inaceitável
que uma emenda progressista se transforme em
legislação do passado”, completou Charoux.
YAMAOKA, Marina. Legislação do futuro. Ou
do passado? Disponível em:
<http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/legisl
ao-do-futuro-ou-do-passado/blog/49907/>.
Acesso em: 14 jul. 2014.
11- O título do texto se explica pelo fato de ele
A. tratar de uma PEC que incide sobre um
tema ultrapassado.
B. tratar de uma PEC que, já em sua origem,
incentiva o uso de trabalho escravo.
C. discorrer acerca de uma Proposta de
Emenda Constitucional criada com o
propósito promover o encerramento da
“Lista Suja”, a qual divulga o nome de
pessoas que enriqueceram através do
trabalho escravo.
D. dissertar sobre uma Proposta de Emenda
Constitucional que terá eficiência
somente na prática, posto que seu texto
será alterado de modo a beneficiar os
fazendeiros que fizeram uso de trabalho
escravo.
E. dissertar acerca de uma PEC que prevê
penalização para aqueles que se
beneficiaram do trabalho escravo, mas
que, diante de uma proposta de texto
regulamentador, pode ter sua eficiência
enfraquecida.
12- É correto afirmar que Charoux
A. não faz juízo acerca do texto
regulamentador da PEC do Trabalho
Escravo.
B. defende a necessidade de uma maior
definição acerca do conceito de “trabalho
escravo”.
C. vê com bons olhos a ideia original da PEC
do Trabalho Escravo, mas condena a
proposta de texto regulamentador
proveniente de alguns congressistas.
D. defende que a “Lista Suja” seja
reformulada com base em texto
regulamentador para a PEC do Trabalho
Escravo.
E. não concorda com o confisco de imóveis
flagrados com o trabalho escravo.
13- A sigla RR refere-se a que estado brasileiro?
A. Rondônia.
B. Roraima.
C. Rio Grande do Norte.
D. Rio Grande do Sul.
E. Recife.
14- “Coincidentemente dois irmãos da senadora
Kátia Abreu tiveram seus nomes envolvidos
com flagrantes de escravidão em 2012 e
2013”. Considerando exclusivamente as
informações presentes no texto, é possível
afirmar que este trecho sugere que a
senadora Kátia Abreu
A. pretende livrar seus irmãos, que se
encontram presos, através da aprovação
do texto regulamentador da PEC do
Trabalho Escravo.
B. pretende fazer uso de trabalho escravo.
C. quer atenuar a PEC do Trabalho Escravo
por ter interesses particulares em jogo.
D. tem motivos particulares para pedir a
completa revogação da PEC do Trabalho
Escravo.
E. quer beneficiar seus irmãos ao votar
contra a implantação da PEC do Trabalho
Escravo.
15- Assinale a única frase incoerente com as
informações do texto.
A. As Nações Unidas reconhecem os
esforços nacionais na luta contra a
escravidão.
B. O Pará é o estado com o maior número
de pessoas submetidas à escravidão.
C. O Pará é o estado que mais promove
desmatamento no Brasil.
D. Desde 1995, 46.000 mil trabalhadores
deixaram de ser escravizados no Brasil.
E. A pecuária e a extração de madeira foram
as atividades das quais mais se
resgataram escravos desde 1995.
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16- Assinale a única alternativa cuja oração
apresenta um termo que corresponde à
combinação entre uma preposição e um
artigo.
A. Fomos ao Maracanã no domingo
passado.
B. O casal viajou numa tarde ensolarada.
C. Você vai à Bahia no próximo carnaval?
D. Eu desconheço donte ele veio.
E. Você gosta daquela música gosta?
17- Assinale a alternativa que contém o
pronome de tratamento utilizado para se
referir a reitores de universidade.
A. Vossa Excelência
B. Vossa Eminência
C. Vossa Sapiência
D. Vossa Magnificência
E. Meritíssimo.
18- Assinale a alternativa em que o “porquê” ou
alguma de suas variações foi empregado em
desacordo com a prescrição gramatical.
A. O reitor não está em seu gabinete, por
quê?
B. Eu não sei por que ele não compareceu à
reunião.
C. São muitos porquês para serem
elencados em um único documento.
D. Joana não me disse porque pediu
demissão.
E. João me perguntou: “Por que você está
tão impaciente hoje?”
19- Assinale a única alternativa em cuja oração
há um adjetivo fazendo referência a dois
substantivos que o antecedem, com a
respectiva concordância atendendo à
prescrição gramatical.
A. A angustiada menina e menino ficaram
para trás.
B. Eu falo a língua coreana e a russa.
C. Eu falo as línguas coreana e russa.
D. Meu avô comprou um sofá e uma poltrona
estofados.
E. Escolheste má hora e local para o nosso
encontro.
20- Assinale a única alternativa em cuja oração
a concordância verbal respeita a prescrição
gramatical e o Novo Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa.
A. Aqueles recipientes contém ácido.
B. Eles não vêm a hora de se reencontrar.
C. Vocês vêm aqui para casa no sábado?
D. As crianças de hoje não lêem mais livros.
E. Haviam muitas pessoas na passeata.
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Conhecimentos Específicos (20 questões)
21- Conforme resolução CFC 750/93 e CFC
1282/10, são princípios da contabilidade
com exceção de:
A. Princípio da entidade
B. Princípio da continuidade
C. Princípio da oportunidade
D. Princípio pelo registro do valor residual
E. Nenhuma das alternativas anteriores
22- Conforme a Estrutura Conceitual para
elaboração e divulgação das demonstrações
contábeis, são características qualitativas de
melhoria da informação contábil:
A. Comparabilidade, verificabilidade,
tempestividade e compreensibilidade
B. Comparabilidade, verificabilidade,
tempestividade, compreensibilidade e
clareza.
C. Competência, verificabilidade,
tempestividade e clareza.
D. Objetividade, comparabilidade,
verificabilidade, tempestividade e
compreensibilidade.
E. Nenhuma das alternativas anteriores.
23- As demonstrações contábeis normalmente
são elaboradas tendo como premissa que a
entidade está em atividade (going concern
assumption) e irá manter-se em operação
por um futuro previsível. Desse modo, parte-
se do pressuposto de que a entidade não
tem a intenção, nem tampouco a
necessidade, de entrar em processo de
liquidação ou de reduzir materialmente a
escala de suas operações. Por outro lado, se
essa intenção ou necessidade existir, as
demonstrações contábeis podem ter que ser
elaboradas em bases diferentes e, nesse
caso, a base de elaboração utilizada deve
ser divulgada. O texto anterior refere-se
especificamente à premissa subjacente da:
A. Competência.
B. Continuidade
C. Entidade
D. Da essência sob a forma
E. Nenhuma das alternativas anteriores
24- Os elementos diretamente relacionados com
a mensuração da posição patrimonial e
financeira são:
A. Os ativos, os passivos e o patrimônio
líquido.
B. Os ativos, os passivos, as despesas, as
receitas e o patrimônio líquido.
C. Os ativos e os passivos
D. Os ativos, os passivos e as receitas.
E. Nenhuma das alternativas anteriores
25- O resultado é frequentemente utilizado como
medida de performance ou como base para
outras medidas, tais como o retorno do
investimento ou o resultado por ação. Os
elementos diretamente relacionados com a
mensuração do resultado são:
A. Receitas, despesas e patrimônio líquido.
B. Receitas, despesas, ativos e passivos.
C. Receitas e despesas.
D. Receitas, despesas, ativos, passivos e
patrimônio líquido.
E. Nenhuma das alternativas anteriores
26- Assinale a alternativa correta:
A. Um ativo deve ser reconhecido no
balanço patrimonial quando for provável
que benefícios econômicos futuros dele
provenientes fluirão para a entidade e seu
custo ou valor puder ser mensurado com
confiabilidade.
B. Um ativo sempre deve ser reconhecido
no balanço patrimonial quando os gastos
incorridos não proporcionarem a
expectativa provável de geração de
benefícios econômicos para a entidade
além do período contábil corrente. Ao
invés disso, tal transação deve ser
reconhecida como despesa na
demonstração do resultado.
C. Um passivo não deve ser reconhecido no
balanço patrimonial quando for provável
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que uma saída de recursos detentores de
benefícios econômicos seja exigida em
liquidação de obrigação presente e o
valor pelo qual essa liquidação se dará,
podendo ser mensurado com
confiabilidade.
D. A receita não deve ser reconhecida na
demonstração do resultado quando
resultar em aumento nos benefícios
econômicos futuros, relacionado com
aumento de ativo ou com diminuição de
passivo, podendo ser mensurado com
confiabilidade.
E. Nenhuma das alternativas anteriores.
27- Assinale a afirmativa incorreta:
A. Custo histórico: Os ativos são registrados
pelos montantes pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo
dos recursos entregues para adquiri-los
na data da aquisição. Os passivos são
registrados pelos montantes dos recursos
recebidos em troca da obrigação ou, em
algumas circunstâncias (como, por
exemplo, imposto de renda), pelos
montantes em caixa ou equivalentes de
caixa se espera serão necessários para
liquidar o passivo no curso normal das
operações.
B. Custo corrente: Os ativos são mantidos
pelos montantes em caixa ou
equivalentes de caixa que teriam de ser
pagos se esses mesmos ativos ou ativos
equivalentes fossem adquiridos na data
do balanço. Os passivos são
reconhecidos pelos montantes em caixa
ou equivalentes de caixa, não
descontados, ao qual se espera que
sejam necessários para liquidar a
obrigação na data do balanço.
C. Valor realizável (valor de realização ou de
liquidação). Os ativos são mantidos pelos
montantes em caixa ou equivalentes de
caixa que poderiam ser obtidos pela sua
venda em forma ordenada. Os passivos
são mantidos pelos seus montantes de
liquidação, isto é, pelos montantes em
caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que se espera serão pagos
para liquidar as correspondentes
obrigações no curso normal das
operações.
D. Valor presente: Os ativos não são
mantidos pelo valor presente,
descontado, dos fluxos futuros de
entradas líquidas de caixa que se espera
seja gerado pelo item no curso normal
das operações. Os passivos são
mantidos pelo valor presente,
descontado, dos fluxos futuros de saídas
líquidas de caixa que se espera serão
necessários para liquidar o passivo no
curso normal das operações.
E. Nenhuma das alternativas anteriores.
28- São contas de resultado:
A. Juros ativos, receita de venda de
mercadorias e capital social
B. Capital social, ações em tesouraria e
clientes
C. Juros ativos, bancos e receita de venda
D. Ações em tesouraria, reservas, capital
social
E. Receita de vendas, juros pagos e juros
recebidos
29- São grupos do ativo não circulante:
A. Investimentos, Imobilizado e Intangível
B. Investimentos, estoques e Imobilizado
C. Investimentos, Imobilizado e Ações em
tesouraria
D. Investimentos, Intangível e Diferido
E. Nenhuma das alternativas anteriores
30- São contas do grupo Patrimônio Líquido:
A. Caixa, capital social e ações em
tesouraria.
B. Caixa, capital social e reservas.
C. Capital social, reservas e intangível.
D. Capital social, reservas e ações em
tesouraria.
E. Nenhuma das alternativas anteriores
31- Analise as afirmações abaixo e assinale a
alternativa que contém a resposta correta.
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I - As receitas orçamentárias classificam-
se em duas categorias econômicas:
Operacional e Tributária.
II - As categorias econômicas das
despesas orçamentárias são assim
definidas: Despesas Correntes e
Despesas de Capital.
III - A Receita Orçamentária é a que está
prevista no Orçamento Público, ou seja, é
aquela que pertence de fato à entidade.
A. Todas as afirmações estão corretas
B. Todas as afirmações estão incorretas
C. Apenas as afirmações I e II estão corretas
D. Apenas as afirmações II e III estão
corretas
E. Apenas as afirmações I e III estão
corretas
32- Analise as frases abaixo e assinale a
alternativa que contém a resposta correta.
I - O empenho deve ser emitido após o
pagamento das despesas orçamentárias,
com a devida constatação da entrega do
material ou prestação de serviços.
II - Os empenhos só podem ser emitidos
até o limite previsto no Orçamento das
Receitas Extra Orçamentárias.
III - Cada empenho emitido representa o
aumento da arrecadação da receita
orçamentária inicialmente estimada.
A. Todas as afirmações estão corretas
B. Todas as afirmações estão incorretas
C. Apenas a afirmação I está correta
D. Apenas a afirmação II está correta
E. Apenas a afirmação III está correta
33- Analise as afirmações abaixo e assinale a
alternativa que contém a resposta correta.
I - A licitação é o procedimento que visa
desdobrar a Receita pública em
elementos de despesa passíveis de
classificação nas modalidades de
transferências fiscais e financeiras.
II - O procedimento administrativo
mediante o qual a Administração Pública
irá selecionar a proposta mais vantajosa
para o contrato de seu interesse é a
licitação.
III - classifica-se em Despesas Correntes
as que não contribuírem para a formação
de um bem de capital.
A. Todas as afirmações estão corretas
B. Todas as afirmações estão incorretas
C. Apenas as afirmações I e II estão corretas
D. Apenas as afirmações II e III estão
corretas
E. Apenas as afirmações I e III estão
corretas
34- Analise as afirmações abaixo e assinale a
alternativa que contém a resposta correta.
I - A contabilidade Pública é um dos
ramos da Contabilidade Geral, aplicada
às entidades de Direito Público Interno.
II - A Contabilidade Pública trata e fornece
informações acerca dos fatos
permutativos das entidades Privadas e é
regulamentada pela Lei 6.404/76.
III - A Contabilidade Pública é
regulamentada pela Lei 4.320/64.
A. Todas as afirmações estão corretas
B. Todas as afirmações estão incorretas
C. Apenas as afirmações I e II estão corretas
D. Apenas as afirmações II e III estão
corretas
E. Apenas as afirmações I e III estão
corretas
35- Analise as afirmações abaixo e assinale a
alternativa que contém a resposta correta.
I - O campo de atuação da contabilidade
pública é o das pessoas jurídicas de
Direito Público Interno: União, Estados,
Municípios, os Fundos, as autarquias e a
suas Fundações.
II - Assim como qualquer entidade, as
entidades públicas têm duplo controle: o
interno e o externo.
III - O regime de escrituração contábil
público usado no Brasil é o misto.
A. Todas as afirmações estão corretas
B. Todas as afirmações estão incorretas
C. Apenas as afirmações I e II estão corretas
D. Apenas as afirmações II e III estão
corretas
E. Apenas as afirmações I e III estão
corretas
Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental – CISAM-SUL
Fundação Educacional Barriga Verde – FEBAVE Página 12 de 14
36- Analise as afirmações abaixo e assinale a
alternativa que contém a resposta correta.
I - A escrituração em restos a pagar
deverá ser feita pelo valor devido, caso
este valor seja desconhecido será pelo
valor estimado.
II - Despesas de Exercícios anteriores
são os valores constantes de outras
unidades orçamentárias contabilizados
em transferências intra-orçamentárias
relativo ao exercício imediatamente
anterior.
III - Despesas de exercícios anteriores
são as dívidas resultantes de
compromissos gerados em exercícios
financeiros anteriores àqueles em que
devam ocorrer os pagamentos e que não
estejam inscritos em Restos a Pagar, no
caso de se referirem ao exercício
imediatamente anterior.
A. Todas as afirmações estão corretas
B. Todas as afirmações estão incorretas
C. Apenas as afirmações I e II estão corretas
D. Apenas as afirmações II e III estão
corretas
E. Apenas as afirmações I e III estão
corretas
37- Analise as afirmações abaixo e assinale a
alternativa que contém a resposta correta.
I - A Despesa pública Classifica-se em
Processadas e Não Processadas.
II - A Despesa Pública é classificada em
Orçamentária e Extraorçamentária.
III - A Receita Pública classifica-se em
Estadual, Federal e Municipal.
A. Todas as afirmações estão corretas
B. Todas as afirmações estão incorretas
C. Apenas a afirmação II está correta
D. Apenas a afirmação III está correta
E. Apenas a afirmação I está correta
38- Analise as afirmações abaixo e assinale a
alternativa que contém a resposta correta.
I - O Balanço Orçamentário tem por
finalidade demonstrar somente os saldos
das Receitas Correntes e Despesas
correntes efetivamente executados no
exercício.
II - O Balanço Orçamentário tem por
função demonstrar as receitas previstas e
as despesas autorizadas em confronto
com as receitas e as despesas
arrecadadas.
III - O termo “dotação orçamentária”,
representa a quantia estabelecida em
orçamento ou em crédito adicional para
fazer face a despesa.
A. Todas as afirmações estão corretas
B. Todas as afirmações estão incorretas
C. Apenas as afirmações I e II estão corretas
D. Apenas as afirmações II e III estão
corretas
E. Apenas as afirmações I e III estão
corretas
39- Analise as afirmações abaixo e assinale a
alternativa que contém a resposta correta.
I - A Lei Orçamentária deve discriminar a
receita e a despesa para o exercício
seguinte, evidenciando a política
econômico-financeira e o programa de
trabalho do governo, obedecendo os
princípios da unidade, universalidade e
anualidade.
II - São classificados como material de
consumo os itens cuja duração é limitada
a curto lapso de tempo, como por
exemplo: material de escritório, limpeza e
higiene, combustíveis, etc.
III - Serão classificados como material
permanente os bens cuja duração seja
superior a dois anos, tais como: mesas,
ferramentas, veículos, etc.
A. Todas as afirmações estão corretas
B. Todas as afirmações estão incorretas
C. Apenas as afirmações I e II estão corretas
D. Apenas as afirmações II e III estão
corretas
E. Apenas as afirmações I e III estão
corretas
40- No município Gestão Legal, a Demonstração
das Variações Patrimoniais do Exercício de
20X3 apresentou o seguinte: Total das
Variações Ativas $100.000,00, Total das
Variações Passivas $90.000,00. Analise as
Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental – CISAM-SUL
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afirmações abaixo e assinale a alternativa
que contém a resposta correta.
I - O Resultado Patrimonial do Exercício
do município Gestão Legal apresenta
situação patrimonial nula de $10.000,00
II - O Resultado Patrimonial do Exercício
do município Gestão Legal apresenta
superávit patrimonial de $10.000,00
III - O Resultado Patrimonial do Exercício
do município Gestão Legal apresenta
déficit patrimonial de $10.000,00.
A. Todas as afirmações estão corretas
B. Todas as afirmações estão incorretas
C. Apenas a afirmação I está correta
D. Apenas a afirmação II está correta
E. Apenas a afirmação III está correta
CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE Entidade Mantenedora: Fundação Educacional Barriga Verde – FEBAVE Utilidade Pública: Municipal Lei no 543/77 – Estadual Lei no 5.534 de 31-05-79 – Federal Proc. M.J. no 74.99/77 Dec. no. 89.685/84 – Reg. CNAS no 23002-352/86-00 – CNPJ: 82.975.236/0001-08 Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social – CCEAS 045/2003
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